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POEÇOS: MO RIO. «5CO MOS ESTADOS. s60O ANNO XXXVRIO DE JANEIRO, 6 DE ABRIL DE 1938 \AN. 1696 Bolinha e Bolonha estavam dando umas vol- tas pelo centro da cidade, quando viram um rapaz que, em altos gritos, á porta de uma loja.... . ..bem os nossos ternos se acabaram, e uma boa alma nos roupa dc graça. Entraram loja a den- tro, e escolheram tudo do melhor. Ternos. . . . djono da loja chamou-os Fara ° pagamento, c ele admirado. —Mas não é tudo dc grasa?^- ¦-j. i ...apregoava. "Podem entrar, meus senhores, é tudo de graça!" Bolonha e Bolinha pensaram ao mesmo tempo, não somos tão infelizes. Nem... •^"*.,,, v-lI 1 ___P5õ »-/_' qm²// -n\ i . I mTQS^CSJmV"hE\ JL ... .sobretudos, chapéos. gravatas e muitas cousas mais ! Com o dinheiro que tinham no bolso, cha- maram um automóvel e puzeram tudo dentro. ______ 0 ^___r I—iEM __B___________j______1r—**-"^V^^_____l' ¦*• y^^ ^*==*-*² -Tr> no— . E tocaram o automóvel. A brincadeira custou aos nossos amigos, somente 30 dias de cadeia.

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POEÇOS:MO RIO . «5COMOS ESTADOS. s60O

ANNO XXXV RIO DE JANEIRO, 6 DE ABRIL DE 1938 \A N. 1696

Bolinha e Bolonha estavam dando umas vol-tas pelo centro da cidade, quando viram um rapazque, em altos gritos, á porta de uma loja....

. ..bem os nossos ternos se acabaram, e uma boaalma nos dá roupa dc graça. Entraram loja a den-tro, e escolheram tudo do melhor. Ternos. . . .

djono da loja chamou-os Fara ° pagamento,c ele admirado. —Mas não é tudo dc grasa?^-

¦-j. i

...apregoava. "Podem entrar, meus senhores, étudo de graça!" Bolonha e Bolinha pensaram aomesmo tempo, não somos tão infelizes. Nem...

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___P5õ »-/_' qm // -n\ i . ImTQS^CSJm V"hE\ JL

... .sobretudos, chapéos. gravatas e muitas cousasmais ! Com o dinheiro que tinham no bolso, cha-maram um automóvel e puzeram tudo dentro.

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. E tocaram o automóvel. A brincadeira custouaos nossos amigos, somente 30 dias de cadeia.

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O TICO-TICO G — Abril 1938

O melhor presente pava ascreanças é um livro. Nos livros,cujas jTiniiaturas estão dese-nhadas nesta pagina, ha mo-tivos de recreio e de culturapara a infância. Bons livrosdados ás creanças sãotescolnsque lhes illuminam ajnlelll-»fiencia.

£ <* «X RECO.

| R É C O . R É c o Y\ \J i g\ / 11 ÊaH BOLÃO E AZEITONA J ySy^-^fy^^—j 1 -J—|?j «¦ Aventuras inte- A, V h ^ />!^i?i'i 1

HKIOfflEÃ HEãHULIdO TICO-TICOEDUCA-ENSINA-DISTRAHÈ

" Aventuras inte-ressa n t is si mas

dos tres bonecosredondos lâo co-nhecidos da infan-cia. Livro que LuizSâ escreveu e il-lustrou, realizan-do bellissima dadi-va para as cre-ancas brasileiras.

MINHA BABA—Os móisenternecedores contos paraa infância, escriptos e rllus-trados pela sensibilidade de,i;m artista como J Carlos-Cnda conto desse livro éunia lição de moral e debondade para a infância.

CONTOS DA MAR PRETA— Historias da infância queOswaldo Orico colügiu eadaptou á tritura das cre-ancas Volume que deve fi-qurar entre os de mais va-(or na bibliotheca dos p-r-queninos. Contos rias gera-ções passadas, das (jera-ções que hão de vir.

I Iníltttia.11 Saiba;,

QUANDO O CEO SEENCHE DE BALÕES.

— Livro de lendas ede historias dos san-tos do mez de Junho.Encantadora col-lecção de contas deLeonor Posada, con-tos que enlevam aalma da creança nu-ma sensibilidade c/eso n h o. IMustraçõescoloridas de CiceroValladares.

Quando l^^o• o CE'o^se^çNcne o

LÕES...' 0

Comprae para vossos filhos cs livrosda Bibliotheca infantil d' O Tico-Tico,á venda nas livrarias de lodo o Brasil.

PEDIDOS EM VALE POSTAL OU CARTAREGISTRADA COM VALOR A

Biblioíliccn Infantil«10 Tico-Tico

Trav. Ouvidor, 34—rio de janeirofmO primo jacques B PIM | 0 UÉ

( FIM )

(Lúcia tem um acesso de tosse, Julietamorde o lenço, Ivette dilata os olhos Lin-da baixa a cabeça e Nasinha contem :imsorriso) .

Jacques (de olhos fechados) ¦— Senhori-ta, aqui no Brasil não se crê em amor àprimeira vista, mas, quero-a, sinceramentec peço-lhe que aceite o meu coração e aminha vida.

(Todas se entreolham espantadas. Ape-nas Nasinha sorri) .

Nasinha (esforçando-se para ficar sé-ria) . Você achou, Jacques, que os brasi-leiros eram vagarosos em questão sentimen-tal, mas acaba de declarar amor diante dequatro moças, isto é, cinco, porqu; tam-bém sou gente, e todas nós ficamos "na

mesma".Jacques (tomando a mão de Linda) —

Apresento-lhes a minha noiva.Todas (menos Nafinlia) — Bravos! Pa-

rabens ILúcia — Desculpa-me, Linda. Nasci fi-

lósofa c egoísta de mais.Linda — Sou tão filia ! Mas, que tens,

Nasinha? Será que... gostas do Jacques?Nasinha (sorrindo) — Não será nem

meio será nada, querida. Estou pensandoem alguém...

Jacques (malicioso) — Em Rotschild,Pickard ou Ramon Novarro ?

Nasinha — Não. Rotschilds só casattx

(MONÓLOGO)

Causa pena, causa dó,Vêr o pobre analfabeto,Que em sua vida vê sóTudo escuro . . . tudo .. . preto ! ,

Pela sombra tateandoComo cego de nascença,Vive sempre vegetando,Sem curar sua doenra.

Que coisa horrivcl, medonha ! . .— Não queiram vocês saber ! . .P., dc fato, uma vergonhaA gente não saber lèr !

Deus me livre que, um dia,Nos meus olhos, sempre pura,Não veja a luz quc irradiaDos compêndios de leitura !

Sou pequeno. É bem verdade,Que, por isso, nada sei ;

com feminista, {olha Ivette, que sorri).Pickard ama as sábias como Lúcia. Ra-mon Novarro prefere as sentimentais co-mo Julieta. Par3 mim, basta apenas oJucá da farmácia...

Mas, quando tiver idade,Mui ia coisa saberei.

Para isso sou aplicado.Aos, meus livros tenho amor,Sempre ouvindo, interessado,O que explica o professor.

Quer na escola, quer cm Casa,Eu vivo sempre a estudar.Assim não perco uma vasa,Para o Saber conquistar.

E aqui mesmo eu sou levadaA formular votos mil,Para que alfabetizadoSeja tod0 o meu Brasil.

J. BdXà&MiKO Babbom

i«mrj

(PANO)Alba Saltiel

COUCÁO ÍETHENSINO PRIMÁRIO POR MEIOOO DESENHO-INTERESSA XCRIANÇA E FACILITA O MESTREVEJA NAS ÜVRABIAS 00 BRASILAS OBRAS DESTA COLEÇÃO OO PE-ÇA PROSPECTOS /I0"ATELIER SETH"R. RAMALHO QRTIGAP O-2?-RIO

OC POSITO EM S.PNJlO

J. COUTO -R. RIACHUELO 28-A.

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f.ecíator-Chsfe: Carlos Manhães — D iretor-Cerente: A. de Sou~a e Silva

1%S^0S(^© ®B y@<z©

A ortografia oficialMeus netinhos :

Na lição passada Vovô mostrou a vocês o alfabeto, segundo a ortografia

oficial, em uso, e prometeu oferecer esclarecimentos sobre a silabaçüo e o

modo de escrever as palavras.De TTCSrdo com a nova manei-a de grafar as palavras, nenhum vocábulo

se escreverá empregando consoante que nele não se pronuncie. Assim vocês

escreverão sinal, em vês de signal, pronto, em vês de prompto, como até

agora se escreviam. Também não é mais permitido, meus netinhos, duplicar

ns consoantes como se fazia cm certas palavras. Agora escrevemos pano, cm

vês de panno, sábado, em vês de sabbado. lista ultima regra sofre, porém,algumas modificações. Assim, excetuam as letras r e s, que se duplicam por

força de pronunciarão — barro, carro, jarro, ferro, ou quando a pronuncia

assim o exija : — prorrogar, prorroniper, prosseguir.

O grupo cc continua a ser empregado quando essas consoantes soarem

distintamente, como acontece nos vocábulos secção, infecção e outras. Tra-

temos, agora, da consoante li, no inicio, no meio e no fim das palavras. O h_ mantido em alguns casos e é prescrito cm outros,

O li é mantido : —

1) quando é inicial de palavras que ainda o conservam de acordo coma etimologia, como acontece com as palavras homem, hora, hoje; 2) nos vo-cábulòs compostos com prefixos e quando o ultimo elemento do vocábulo

tiver o h como inicial, isto é em palavras como deshabitar, deslinmano; 3)

nas combinações cli, Ui. nh, das quais são exemplos as palavras chuva, milho,

linha; 4) nas interjeições ah ! óh ! ih !

O h desaparece _

1) quando, no meio cias palavras, não estiver essa letra incluída nos casos

que Yovf. acaba de enumerar. Assim, vocês escreverão sair, proibir em vêsde sahir e prohibir; 2) nas fôrmas pronominais do futuro e do condicional

dos verbos: — Icr-sc-iu, dtvtr-se-á, em vês de ter-sc-hia, dever-sofia; 3) no

final das palavras: — Jeová, em vês de Jeovalí.

Na próxima semana Vovô prosseguirá em outros esclarecimentos sobre

d grafia das palavra..

' VOVÓ

Decaio sobre a mancaI — Preocupem-se com os fi-

lhos dos outros como se fossemseus próprios filhos.

IT — Toda creança tem 0 direi-to de ser protegida.

III — Cada cidade, cada bairro

deve possuir uma associação pro-tetora da criança.

IV — Não se deve permitir que

haja uma criança desamparada na

rua.

A esmola á criança é cri-

ridade mal feita.

VI — Ha crianças mártires;

denunciem seus verdugos às au-

toridades; ha crianças exploradas

no trabalho, evitem essa escravi-

dão. socorrendo-as como se fos-sem seus filhos ou seus irmãos.

VII — O Estado faz bastante

em beneficio da criança; mas isso

não é bastante. Cada cidadão,

cada habitante tem a obrigação

moral de fazer alguma cou--a pelacriança, que sempre carece de pro-teção.

\TII -— Se estimam a Pátria.

lembrem-se de que ela depende elo

que sejam seus cidadãos; a mise-

ria, a orfandade são os terríveis

inimigos da criança; atrás delas

vêm o vicio, a degeneração e oscrimes.

IX — Toda criança tem direitoá vida sadia e alegre.

— Não se habituem a ver cri-

ancas desamparadas.

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O TICO-TICO G — Abril 1938

tf-^^\/v^s^f<,•tsvw^^^*'^•''^¦•x••^¦•'NAa•'•4s^*^^¦••l¦'Na••¦^'•^> ~r^i^-^*^*^-^*-*~~.

mr ^L m.

Rafael, o principe dospintores italianos, fezuma de suas obras-pri-mas sobre um barril devinho.

Este belo trabalho,exposto na galeria Pitti,

personagens:

Lúcia *- filósofaNasinha — práticaIvcttc — feministaJulieta — românticaLinda — timidaJacques — milíonánr.

C""írio: uma sala elegante.

1° ATO

Lúcia (con ênfase) — Pois é como lhesdigo... O progresso da Ciência, neste sé-culo XX, tem dado aos eruditos e estúdio-sos base para amplas pesquisas, quer his-tóricss, quer filosóficas, quer...

Julieta (interrompe, suspirando) — Quenos adianta isto, se só a Poesia é a fonteda Vida e da Beleza ?...

Ivette — És uma boba. Julieta. Nãovês que. com o feminismo, se extingue adoença das coisas líricas ?

Nasinha «— Deus que nos perdoe ! Istoaqui já parece um hospício ! Suspira umade um lado com, a cabeça cheia de Del-lys, discute a outra sobre EdisOQS e Ga-lileus, e ainda por cima, me vein a senhora,(para Ivette) com o seu feminismo de

2* categoria... Tomara que papai volte deLondres, para dominar estas literatas c in-teligentes...

Todas — Pobre ignorante !.. .¦Linda (entrando) — Meninas, acaba dc

chegar uma carta do seu pai.Todas (enquanto Julieta toma a carta)

— Que bom!Julieta (depois de ler em silencio)

Oh!...Todas — Que foi ?Julieta — Escutem se não tenho razão

de ser romanesca, de amar o Belo...Nasinha — Fala de vez, e deixa os "Be-

los" para depois. Quanto a mim, só estimoo Juca da farmácia. ..

Julieta (lendo) — "... e logo após rece-berem esta, o meu sobrinho Jacques irá vi-fita-las para escolher, entre as minhas lin-das filhinhas, a noiva que for mais dignadc seu amor e seus milhões.

de Florença e conhecido sob o nome de Madon-na do Coro, foi feito sobre um tonei.

Um dia, Rafael encontrouuma camponeza que levavaum filho ao colo. Era o tipoque ele andava procurando haanos. Tomou logo de um la-pis e só com ele fez o croqnissobre a superfície redonda dobarril.

10 prin Jaoquas jCOMÉDIA EM 2 ATOS

Ivette (suspirando) — Se eu fosse aescolhida fundaria logo o "Grêmio Nacio-nai das Feministas Masculinizadas..."

Lúcia ~ Ah!... Eu iria logo ao Cairo,em expedição arqueológica...

Julieta — "Éle" será bonito ?Nasinha — Por mim. não me vendo pe-

los seus milhões. Prefiro o Juca, com asua botica.

Linda — (interrogando) — O senhorAntônio não disse quando voltará ao Rio ?

Lúcia (com uma "pose" ridícula) —Que correlação pode existir entre o chefevirtual da nossa casa e tu, simples colabo-radora dos /serviços domésticos, parentapobre e sem cultura intelectual ?

Nasinha — Tens o costume, Lúcia, deaproveitar a pobre Linda, para fazeres teusdiscursos, pedantes e cruéis.

jLúcía (dá de ombros altivamente) .Julieta (sempre sonhando) — Terá cabe-

los loiros ou a pele doirada da raça latina?...Ivette — Acho melhor nos prepararmos.

Se éle' vier agora ?

fioJj y

jLiícía c Julieta ~ Tens razão, Ivette,Vamos.- (saem).

2° ATO

{Nasinha e Linda)

Linda — Obrigada, Nasinha, por me te-res defendido contra a mordacidade da Lú-cia.

Nasinha — Ora!... Bem sabes que ésa sobrinha querida do papai, e mesmo Lú-cia, apesar das suas idéias ridículas, gos-ta de ti. \

Linda — Isso quizera eu ! (mudando detom). Vou providenciar para que prepa-rem o "lunch".

(sai).Nansinha (senta-se pensativa. Depois

sorri e bate na testa. Ouve-se tocar acampainha da porta e ela vai abrir).

Jacques (entrando) — Boa tarde queridaprima. Com qual delas tenho a honra defalar ?

Nasinha (acanhada) •— Com ninguém,isto é, com a Nasinha.

Jacques — Mas, você é encantadora!E as outras ?

Nasinha (rindo) — Foram preparar-separa recebê-lo. mas vou apresentar-lhe umanossa prima, quero dizer, sua tambem, queé órfã e mora conosco. Um anjo!...(sai e volta com Linda «— apresentações)

Jacques — A priminha é mesmo linda !Linda (tímida) — O senhor é que é

gentil.Nasinha — Não cores nem desmaies,

Linda. Canta um pouco que te acompa-nharei. Jacques ha de gostar.

(toca e Linda canta)

Jacques — Bravos ! Muito bem !(Lúcia, Julieta e Ivette' entram)Nasinha (apresentando) — Aí tem, Ja-

cques, minhas belas irmãs: a inteligentís-.sima Lúcia, a romântica Julieta e, afinal,a nossa Ivette, a feminista mais denodadado Brasil.

Jacques — Honrado por conhecê-las, si-whoritas. São lindíssimas. Comunico-lhes,portanto, a minha escolha.

Todas — Já ?

;Conç'ue no Jim da revistai

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O MISTÉRIO DOS DIAMANTES AMARELOS i., ,m.ovSIo (.4)

Ao terminar de beber o conteúdo do copo, os negros vi-ram espantados que Bartley não se alterava muito. Graçasaos cuidados de Zumbi que lhe . . .

, falou pausadamenre procurando alterai sua própriat— Que o meu castigo e maldição caiam sobre . . .

. . . dera um preventivo quando ainda na cela. Bar.tley sentiu apenas uma leva sensação d* tontaira.mas percebendo ....

. . . que a sua situação era única, começou a simular que oespirito de Mola se reincarnara em seu corpo. Tomandouma atitude preocupada . . ,

... quem ousar maltratar ou enganar meu protegidode pele branca I

— Que lhe seiam feitas todaí as vontades nos ...

... . meus domínios ! — E quando nao mais quizer aqui perma*necer que seja bem guiado ao meio de seu povo 1

(Continua no próximo númerol.

I>

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O TICO-TICO — G — Abril 1938

Haiimhown m PâodeéolandiaNovela de MAX YANTOK

yContinuação do numero anterior)Estrondosa salva dc palmas acolheu essa

saudação, cuja ortografia moderna muitoprejudicou os estudos de gramáticas de Pi-poça, quc, como dissemos, já foi acade-mico.

Competia, agora a Kaximbown responderpor um discurso digno, gela sua elevação,da circunstancia.

Êle ate foi "speacfcer" de uma estação

dc radio e falava muito bem, com voz desapo rcsfriado.

Foi executado, a pedido, o hino, ao aves-so. para variar e Kaximbown limpou ocachimbo com o lenço e com este os óculose depois o suor e então reeolhen.do nalaioleira toda a sua sabedoria, começou;

— Opulcntissimas Magestades do reinoImperial da Republica Sofismatica da Pa:i-degolandia. Neste momento solene faltariaao mais sagrado dever (apoiado) sc dei-xasse de esquecer o cataporico acolhimcn-to que vós me dispensaram a ambos nóstrês.

Não acho sinônimo displicente para cx-premer a sinalefa que sinto na cedilha doin. a coração, comovidro, cmulcionado pe-rante o cataclisma com quc digneis nos dis-tinguir pela nossa visita á tão alastradanação pandegolandeza, com o fim precon-cebado de tomar parte nas reaes caçadas

dc pulgas e outros insectos mamíferosnreonauticos que infestejam seu alucinadoreino (apoiado .').

Trago as saudações infetuosas dos legi-timos representante da mascarada, os abra-ços do Chiquinho, Benjamin, do Jagunço,do Zé Macaco, da Faustina, do Rcco-Rcco,Bolão, Azeitona Pandareco, Parachoque,viralata, do Gato Felix, do Ratinho c sou

portador dc um lindo bouquet que mada-me Faustina envia especialmente, com cqui-vocas provas de desconsideração e carri-nho, a S. M. Bobage. (/mira/)

Kaximbown tirou do bolso da farda umartístico ramalhete dc cenouras e rabanetes,fresqúinfios de dois mezes e com requintadagalanteria ofereceu-o á rainha Bobage, sobdelirantes aclamações dos presentes.

A rainha ergueu-se a custo, pois estavaenterrada no trono e aceitou o presente daFaustina com intenso gosto e agradeceucom o mais catastrófico dos seus sorrisos.O 'perfume do ramalhete provocou um es-firro, no momento em que êla ia agra-decer.

í Muito obri... etchum - - gada.Pipoca, ao lado de Kaximbo-.vn, preven-

Ob que ia ser convidado a discursar, já iaremoendo as frases cabalisticas no bestun-to.-ouando. do grupo que cercava S. M.Bàbaleo III avançou o prefeito de Patus-

copolis, o senhor Pantopacovislau Bara-fust com artístico estojo .na mão. E, fun-ganco o pigarro que lhe embargava o gor-gomilo, disse:

— Lustres strangeiros ! Tenho a cnsa-hoada honra e o praticular prazer dc ofe-recer ao Marechal Sargento Kaximbown acidadania da cidade de Patuscopolis.

Eis aqui o escrinio que contém a chaveda metrópole.

Abriu o estojo.c ofereceu ao nosso herõca chave do banheiro.

Como as cerimonias se prolongassem dc-masiado, o 2° ministro Biskatc, quc funcio-nava de mestre de cerimonias fez as apre-scntaçõe.s, mandou tocar o hino com acom-

panhamento dc fundos de panela c as cm-barcações rumaram pára o cáes, apinhadode gente.

CAPITULO VII

.Patuscopolis, cidade modelo

Fazia um lindo dia de Sói. O céu. en-coberto de nuvens apenas mostrava, porum rasgão a lúa em todo seu esplendor,que, rápida, passava através das monta-nhas, apresentando o rutilante luar do meiodia. (esta frase c de Pipoca).

Desembarcaram todos sob aclamações dopovo que sc acotovelava e logo dirigiram-se aos automóveis dc luxo da marca "Ka-

xots Kcrozen Company", movidos a "Ka*

chassmotor" com rodas de cimento armadoc chauflcur montado a cavalo de pau.

Uma rápida vista permitiu a Kaxim-bown ter idéa das belezas de Patuscopolis,a capital da Pandegolandia. Ruas e aveni-das tão largas que permitiam que os mo-radores de um lado acendessem o cigarrocom outro fronteiro. As calçadas estavambem no meio da rua e os sinaleiros de veí-culos no telhado. Os automóveis entra-vam dentro das casas, subiam até o ulti-mo andar e desciam pelos fios telegraficossem perigo algum para os transeuntes. Acada dez passos havia na rua um subter-ranço para a passagem de uma rua paraoutra sem perturbações do transito.

Todo o comercio de Patuscopolis é ani*bulante e todos vendem e compram a pres-tações com prazo de 10 a 15 anos. Limacidade modelo como se vê.

Em Patuscopolis, como em toda a Pan-degolandia só se trabalha no caso em que,entre os 30 feriados do mez haja um diadc trabalho.

Todas as diversões, cinemas, teatros, con-certos, etc. são gratuitos, sendo expressa-mente proibido dormir de noite, e trabalharde dia, comer batatas cruas, jogar bolas degude, soltar papagaios e viajam de pati-netes sobre os telhados em dia de chuva.

A' vista de tantas novidades Pipoca ficouboquiaberto, pois nada esperava de seme-lhante. ;

Kaximbown tambem ficou admirado, masdava-se ares de quem já viu isto e maisoutras coisas.

O estupor foi todo do Tufão, que nãoviu um só osso, nem lata de lixo ou coisaparecia, tendo por isso tanta fome, quecom muito gosto ter-se-ia atirado á canelada rainha Bobage.

A etiqueta, porém, não permitiu que êlemetesse o dente em coisa alguma e teveque ficar a lamber o couro das botas dcKaximbown.

{Continua no próximo numero)'•%^M<^£k SSvíÍ? ^

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A pedra encantadaAventuras arrebatadoras

cieBARREAUX

(CONTINUAÇÃO — X.0 22)

MARIO B MARIA ENCONTRA-liAM UM RAPAZ DA IDADE

DA PEDRA

— 1. meu irmão mais velho, o Bully !i ,/ k\ /^— Venham comigo. Tapai mancou'—s—%€rk^^,\

.'."«S* ' ___m_ f^% CTa'•**«í1 .«âw i£5£à kk <!L .—- > q |

J__T___U_.— São k'iis novos Bjiijgos, Sun. i;U.<, cslâocum ar ilo (Mmjue !

Ah ! Ali : f.lrs são uni cosa] delicado !

j^^^LJ^^^ /^^-^fl x4>)k.Lflk .t^ííFikik

_ Ah ;•

— Peixe imcilialamenle minii.<irmã !

Uniu!A DISCIPLINA

Ê A BASE DA

VIDA EM SOCI&

DADE, QUEM É

1) ISCI P L J-

X A D O S A I) E

0 li E D i; c E i.

E. POR CON.SE-

(.' ü I N T E, SA-

BC M AN DA li.

S i: D I S C (-

P L I N A D O !

(CONTISTA NO PRÓXIMO NUMERO)

Toda arvore é um ^presente maravilhoso que Deus fez ao homem. Protegei as arvores*N*N^N^^WW^^^^*%^*,>^^%^

•WW*K*1VN^^/W,S^^^^\^V-«*V«»' '

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O TICO-TICO S — fi _ Abril — 193S

©>^^.^-©i^^^^^^^^^^^^^^^^^__^^_j_ÍI °ue' Pouco antes, cra seu irriconciliavcl inimigo.

'A viajem proscgii ivid<_e O avião le\ ivaa velocidade de oitocentos quilômetros por hora e voavaem direção a Lua.'

O fim principal da viagem em esperimentar os apa-relhos di invenção do sábio louco e que permitiriam a vidahumana na região estratosfénca.

(Continua no próximo numero) .wrmmr* i.' ..." - &

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o munaoj^^fi.m-i ¦*fl-.,,..j.. -exto e ilustração de ALQYSIO

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I Oi pov-M tifrir.íinoi que usam co- I ¦¦!' 'm **-f' jVi[/||kWr If ^fc^iii_y--' '__K_. ^^^ i______F_-F9_-^_-_.Í m V_^-S_B __

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^S^^E^H I com. »_ at*. ¦19| mmWr __________ r__'i.______-__'.1|i:.'< ¦,-_» ^fmWr^^l l \ ' Y_tI_!hM^fl I rnen _m je Apenas de papai muito ^k^^^^r*/ àW^^^ \ \V^^^M _____ .r // //'/'/ í i ¦ I \ \

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^H^B na. bolai no fundo de grotesca I ¦_Yi;v^^'^ (\_. /// \ , \ • ' ^^_B__Lr^ __/ / J rv SQ^S**--^? ^If^. __ IrC-*-""*-- f \\ *^__

__________ i,- - ,v \ -¦ X / -* -. i • mBf ( 7 . -í -,' J **"¦ » ¦** •> . ¦—* '"-i/ \ ^ *í»«¦ ¦!<¦_; I no c,,-n * l'-**** -n-po-iive- ____¦_*¦• VNJ^ ^\Z~7 >¦> 1 \/Zs~\s, J-Kw^r***- -V*'*' £-—' ¦•"- ^^ , _'

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MÉJ^2 Acima vcmrj* m.ij um aspC-0 do trair* milit.i _7*7 , ^^S-JJi .jÍMãgsl!-- ¦ ^¦^^^-JJIIlÍoÉÍ. A/W*^. • v*"\'v:

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_____»»_. . - ¦:'•"¦ ."T^^^^B d* Grccia que faria sucesso em qualquc» car _______ Í'~~ :^_sè ^**V^11Av_/'^

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gmmtÊaM ___"Í^__-r-7 ''^^^PB H—Ufe-f^ -'w-^ ;g-^-.^ •____MtB^^B_M_^_______! I ¦ r-ÍVd' cari.ca !Cadã terra com seu uso |Kis_5^ ^-^is-r *^^c-^"-^-^___________B

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Kl _____mÃ_. \. ^í____H 7';HI Íw—M—^G1 WB ________[ ___^ ^=^.

N» p«qutn. cidid» ds 5CHIRSISWALDI (Alem.

fitie) «i placas dei rua» reproduzem cunets*. cancaf.

rat «scufptdss tm madeira qua retratam pe.sèa. dei-

facada, qut ia co-niideram bastante honrada» com

• eitrenhe homanaçem, A rua que condui ao TRi

BUNAL mortra a caricatura do jur_ com teu câozlnho

pnüti»

O elsl-yi _ d« figura acime. criado com tod. o cuidado ne

ÍNDIA, como animal sagrado que ê. ficou com _> presa» de

/narfim tão desenvolvidas que foi necessário cortà-la* pa>a

.que o lanTo p'aqu!derme pudesst anda*

£mbora d* qr«n(.e ralõr como guarrairoí OS toldados g _go*

u»am esta estranha indumentária d« aspato feminino qua oi

tornam semelfiantes a um grupo de coristai. quando em

exercicío !

esc_00'

O

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O TICO-TICO 10 -_ 6 — Abril — 103S

Às aventuras do Camondongo Mickey(Pesennof àr Walter Drama » M _ 'wtrks exclusividade para O TICO-TICO •"• rodo o Brasi!)

üT"<^i FT I ~

w

'- Mor» a. espora, no anima' e ponh:, umverdadeiro território entri- eu e o Shertft- — -Ah seu canalha-- rumar* qur ¦_.-*

.^.quebrem o? osmis'" - I* ca-salgamos muiiu aimgo.-. >er_meinu' que agora descansemos..

...os cavalos.. — DOM JU-LIO Mi _ Sim. Dom Júlio par*«¦oce f p3ra outros imbecis..

m \\\\ - jumAm ¥ 7^'q - —\

_ .-Compreendeu, seu idiota..^, precisam de mimo? íronieiia._«, — Ora.-, vou seiv„.- — Imaginem» surpresa d. Mickey reconhecendo em.,..»

..Dom Júlio o handido Muitaquele dialeiu espanhol era umdo ladrão para encot.ru sua ide

ego * ijur - Bem este unira:;) «a»do> nuc. ficai aqui poi muito tem-,ntidade po c vou romai conta..

WPfà 'AATF^'——^wmm

_^^3'-ttíK

¦ "^^A?-^^ *Yy 5Yn

;_ .dele direitinho,.!. — Qual osni. náo ira longe com isso... de-poi. do que o sheriff sabe a seu res-peno-... — Ah, ah, que idioia!..,

__<_ ¦

»»"" !_H Atmu- *ÃÊ___,*\ Yí.

; •*».(.¦* ^__-*_1

Você nada dirá alem do que ia disst- poi.está rão comprometido quanto eu nesseroubo... Nessi- seu paiz primeiro Ihre11forcam c depuls e que lhe ouvem

i

Onde o sm. vai' Eu? vou mon-tai esse cavalo . ii enconrrar-mc comn _.henfi que está no seu encalço...Adio, snr !!! - Creio que isio nSo...

.^.deixara nenhum sinal. — E aqueleidiota do Sheriff pensa que pode apa-nhar-me_ Ah, ah. ah, — Olá. Dom.quei ajudar-nos a ir ncv_»

... - -,

..encalço do bandido morcego0 — Sim.senlioi. já prometi 3 mim mesmo que haviadc estar presente na hora em que o apaaliassem — Credo ai vem ele, e o.„.

morcego vem também. Creio que émelhor não esperar por explicaçõesVamos depressa. Furacão.

(Continua no próximo numen

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li ^^iS^^íSSSSí MNDv" S nW TO^NOSSO - HA SEMPRE UMA RAZÃO PARA TUDO NESTE MUNDO.*T 150 NOS RESnrUh AS ARMAS E AINDA l*b KA.M- nu L i\ U b s n-TPMP* ra« ra PVPJ.R v vik<;a \ivíi in uííkj vai cPRR/Ií|lfl 1 SMíSKí sr^mNHO MArXC°S ?lSrNADA TEM0SA ÍSRPAOR?'i™^^^^^ml 8l_J!

MORDAM, SI, ADIVINHO. ^ P.LCEIAR. xiL,n KM TRQCA ,)E X0SSA UJÍ,.:m)AI)li

W á^àWv'l l\Ví^^J^ — ÈPA ! MAIS C0MI- — NÃ0 ESTOU GOSTANDO DIS-ü.nn.inn Wl0W W íMJSw 1)A ! OS SELVAGENS SO DEVE SKI! PARA NOS EN- () CHEFE RAM-BO NÃO -CANIBAL? ESTAKFfHlílí Wff vyffl ^L0 G0STAND0 Í™„AR' PAR* niiPOlS NOS ])!;V1, SER CANIBAL. COMO PALAVRA líSTA MEUJUNUUII (>

/// r 'JÍ)P DL NÓS. COMER. ^_ SU PROPALA. DANDO CALAFRIOS.

^^arSat+.f^SSJSS***^******^*^***^,*^****^^**

TENDO DEITADO FERIU), NUM RIO, DENTRO DE UMA ILHA, QUE LHES PARECEU DESERTA, MINf, - FOO E SEUS COMPANHEIROS FORAM APRISIONA-DOS POR SBLYAQF.NS, QUÊ OS CUMULARAM DE PRESENTES E LHES PROPUSERAM LIBERDADE SE OS AUXILIASSEM A VENCER UMA TRIBU

VIZINHA. 'VEJAM O PRÓXIMO NOMERQ.

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g — Abril — Iü;jiS0 TICO-TICO

AVENTURAS DE TINOCO ? caçador de feras (MmU MIMllIUlilil

Depois que Tinoco apresentou o pia-no de caçar leões com auxílio de umcordeirinho de pano e um balão,

Mister Brown projetou caçar tais fé-ras com o mesmo cordeirinho; maspor meio de um subterrâneo . . .

m.

. . . Logo que o leão sedo cordeiro, élc mecanieapareceria no buraco . .

aproximasseíiraente, des-

. . . que, conforme o desenho do pro- . . . permitiria a volta do bicho, dejéto iria terminarem uma jaula. Por sorte que o leão seria capturado comser estreito o subterrâneo não . . . extrema facilidade

. . Tinoco, porém, rejeitou a idé;;.O subterrâneo sairia muito car0 em,sua construção.

JLirentura Cairmavalesesi Texto e desenho de Jocal

O Carnaval, ali, na rua onde moramSalpico c Tcteca, estava animado.Ora, eram ranchos que passavam, to-cando e cantando músicas mais cmvoga, sambando, pulando. — Salpi-co c Peteca não puderam brincar,embora quizessem, por castigo. — Es-favam os dois conversando, perto decasa, quando viram, adiante, conver-sando, animadamente, D. Prateleirac o "seu" Fcrruina". D. Prateleira co "seu" Ferruma não gostam de Car-

naval c têm medo de cachorros, poisque, todos dois, aliás, já foram mordi-dos por um cão, certa vez.

— Vou pregar um susto no "seu"

Ferruma c na D. Prateleira, — disseSalpico. E saiu correndo. Poucodepois, Peteca vê de onde estava osdois apavorados — D. Prateleira, ca-ida no chão, gritando, de joelhos c o"seu" Ferruma, querendo correr csem poder, fazê-lo, tendo diante dê-

les, em pé, um cachorro, cm fantasia,ameaçador. Eles, tanto medo têm decachorro, que csqucccram-sc de queera dia de Carnaval. Foi um sustodaqueles o que êlcs levaram. Feliz-mente, D. Prateleira e o "seu" Ferru-ma desconhecem, até hoje, os auto-res de tal brincadeira. Salpico vin-gou-sc bem, pois que, o "seu" Feriu-ma, certa ocasião, fez uma queixa aseu pai, sem motivo, levando Salpicouma sova daquelas — estava quites.

+r*»*m***\rmf***»m*mlsmlsm+m^fssis*^^

É U M HAB1T O AVILTANTE;A MENTIRA

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— Ai ESTA ELA. VAMOS LEVA-LA | — OH, ISSO ECONOSCO. "SOPA".

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| — CORRAM PARA A CERCA

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(CONCLUE NO PRÓXIMO NUMERO)

Humberto de Canino!Podeij^is dizer : o maior dos cscií-

lòres brasileiros. Êle não foi bem o c«-ik-o — foi, entanto, o que o nmis bai-xo degráo pisou. Sua obra "Meinó-rias", é valiosa, pelos seus exemplos.E ela serve de lenilivo aos descoro-

''^^"»»*v<^v^^vvyvv^^^^A>^<vMV^vv^AAJ^.

coados, «ie alento aos fracos, de liçãoaos orgulhosos e assoberbados.,,."Memórias" devia até mesmo ser lei-tura obrigatória em nossas escolas —porque essa magestosa obra constituerealmente um exemplo fecundo, de

«liuinlo vale o trabalho, a perseveran-ça e a fé.

II. Campos chegou a ser um dosnossos maiores escritores. Eintun-to, doiule veiu êle ? Veiu do sofri-mento, do nada.

li, se não subiu mais alto, foi justa-mente por isso ; veiu do nada — co-mo êle próprio o dissera ; veiu de

m" * *" ^ ** **AW.**A*íA*¥^^^J*m^m^mj*m^ljm^^^^^^^^^mi

muito baixo, caminhou a pé — em-«juanto os outros caminhavam ein au-tos, sobre luxuosas ahnofadas . . .

Que a tranqüilidade dos espíritosque na terra, trabalhavam pela cole-tividade, seja teu céu, Humberto,

Que durmas em paz 1

LEONIDAS BASTOS

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r.c

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"f*oi Q6 BAÍ.CXOO fiA l _lf (\j rC^í^ ___B__iiÇ:M

QUE TOMARAM ^çJ IX -._ 1 • UOk W&Á \

(CONTINUA NO PRÓXIMO NUMERO)a^*^***^***^^»**^^^*^}**^^^»^^**!***^^*^****^

O BANHISTA(MONÓLOGO)

Quando o verão se aproxima,Com o seu calor dc rachar,N;.o quero mais outra vidaSenão meter-me no mar.

Drpois que estudo as liçõesEu peço que a mamai deixeQue eu depressa me transforme:Em vez de gente... ser peixe.

Como nado muito bemEu, nagua, estou como quero»;Mergulho como piaba.

Pulo fora como um mero,

Para não sahir dc casaTive ideas .-pérfidas:Fazer lá no meu quintalAlgumas boas piscinas.

Uma de água bem salgadaE areias pra se espraiarPara os que fazem questãoDc ter seu banho dc mar.

Outra de água... de ColôniaPara certas "melindrosas..-."-

Que, não gostando de banho,Gostam de andar bem cheirosas.

Outra dc água... de melissa,Ou flores de laranjeiraPara mocinhas nervosas,De ataques e chinhineka.....

Finalmente uma bem funda;Mas sem água a inundar,E feita especialmentePra quem... não souber nadar.

5. WANDERLEY.

I ilu.âo do bandeiranteA tristeza invadiu o coração do

bandeirante 1Andava já ha muitos dias, fa-

minto, doente, esfarrapado, embusca de ouro, de esmeraldas, dafortuna.

Cortou florestas virgens, subiumorros, atravessou rios, viu mor-rer, matou, viu matar, praguejou,ouviu praguejar.

Emfim, á beira de um rio, achoua riqueza, a recompensa da sua fa-diga e da sua insistência : esme-raldas 1

Encheu com elas um saco, osbolsos, o chapéu, na ilusão dc queachara as verdes pedras precio-sas. Não leve tempo, porém, deser desiludido.

Veiu a morte ; veiu o fim. E,pela primeira vez, Fernão DiasPais Leme descansou.

E morreu feliz — feliz e crentena esperança de ser encontrado,tendo comsigo o prêmio da ambi-ção, o prêmio que o levara a so-frer e .1 maltratar.

Fernão expirou. Com êle, foi-se a maior ilusão de sua vida I

Agenôra de CAnvoi.ivX

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_i ' '7T-rf»-^^^_f ^__p_^â /" — Arranje-me cin- ^~^>»-.__ t> ' v, ^«V__? »r* -Jl_ jfj-• | i '"""^ I \7mm\(. '— ^ *ss0' meu veino- V ' co «~w réis d*5 yrL--__^

"<i?^S_-J /*-">"" -— ____**^S|<^_I\

V J( 7 *^'es i°8am bo*a no y1*-^" bolas. MC^Ls^TTTTp-^.^ ^s-Ü__^ — ""^ " /*f/^ írl

• I / ulvo e si me apanha l^R*-*-**----^2^ ~<*->:' / _^-*-^~ ^# II | í alguma, caio na-/ (\ V^/„ , «V Dei- \7n#5 T^ C^-^-^^^^^T^ _/ f

rií 5_5l -TT tfua' nias com iss0 V \ X V A bolas j ri , *l -~ """^---T v—->^ f I

loãoMalempeo

- Homem certo napontaria ! L o go na

primeira d c ti • meum balazo. j\ -_-__-_-__^

^^ ~~~ *""__._-. "'^ __. i,1"* '"^U—

'/:€ N. — Raios ! Estou achando graça.

EPISÓDIO N,« 1

I^^V-r>»**-VV*«*V-VW^»VV>-V-VtfS>VVVVVV'^*V^

i ^B_sn—w-í

(CON 11 NÚ A NO PRÓXIMO NUMERO) *-w~*~~»>~~~

Hf MJ _K IV _eMuitas vezes vemos no eéo tunas manchas brancas caminhando vagoroN.-

mente — são as nuvens. Elas se formam do vapor dágua que se desprende dos

mares, dos oceanos, dos rios. Quando o vapor dágua cae cm íurma de gotas

rv t o t§temos a chuva; quando cae em forma de flocos, a neve e quando em forma de

pedra?, o granizo. O vento é o ar em movimento. Um vento suave, quando,

tem o nome de briza; se é violento denomina-se furacão.,W~»*.*-»VI_rf>-»>-»*-^-«»-'»->^»X»>>»>^^

>3.

MS00

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MA-

J^

•L §£>"*'*tà v_H

Quando o sheick disse que SPOT e sua comitivaeram espiões dos franceses, estes, para não serempresos, saíram correndo pelas ruas da cidade com umamultidão de bandidos atraz deles. . ._ _ _ ^

_^ra-'-

Emquanto SPOT e um caçador inglez tinham ido parla-mentar com o Sheick. o resto da comitiva tinha ficado senta-do em um velho poço, um pouco retirado. Foi quando viramSPOT e o companheiro correndo em sua direção.

>TEntrincheirando-se atraz do poço, para resistir á prisão,

emquanto o heróico negro Miquimba lutava a lançadas, semmedo, pois sabiam que se fossem presos por aquela gente eramorte certa para todos.

(Continua no próximo número).

SEM DEUS, SEM CRENÇA NÃO SE VIVE.

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O TICO-TICO — 15 6 — Abril — 10.8

QT&PÊ-O

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S. Jj^^^^^j^l^w^ jrfg? _g| 61 BOA eV^C-So'

BÕQ CASti-HA-lACU. VO-T) I / //// / 7" VA^rfí-kÍ>UXA-N"UN ///á^^y!^r~-^^^/%/

\( W y^^ f '/1 V/?^ Oi Í-.HHOS-EPÜ SO BEBER-/

O CINEMAO cinema é um divertimento interes-

sante e instrutivo. Mas nem todas asfitas convém a certas pessoas.

Ha fitas que impressionam, essas nãodevem ser vistas pelos nervosos.

Existem crianças que se apaixonampelos filmes de "cow-boys", e chegandoem casa só pensam em imita-los. pro-judicando o espirito, embuindo-se de

idéias pouco recomendáveis, tomandogosto pelas aventuras perigosas.

Não se lembram esses meninos, ãeque filmes cinematográficos não sãoreais.

Os próprios artistas que os represen-tam são bem diferentes na vida real.

Os pais não deviam permitir que osfilhos adquirissem vícios, vendo fitasimpróprias, aprendendo desde cedo averem somente o lado nuu das coisas,estragando a mentalidade.

AGENõRA DE CARVOIJVA.

HA

Os símbolos escoteiros

WW-¦r-^^A¦^*-^¦'>»r'^->'-N^^--^--^^-v^¦rN/^*^^r^^^

A FLOR DE LIS

São de Velho Lobo, o ilustre colabora-dor do O Tico-Tico, as palavras que se

seguem sobre a flor de lis, que é, comovocês sabem; um simboio escoteiro. Tais

palavras estão contidas no primoroso li-vro de Velho Loto "Guia do escoteiro".

A flor de lis é o distintivo, usado pelosescoteiros de todo o mundo.

Diz a lenda que no século XIV, um es-

cudo foi trazido á Clovis, o primeiro rei

cristão, por um anjo. Esse escudo tinha

tres flôr.s de lis, que simbolisavam a Saa^

tissima Trindade.

As flores de lis ornaram os cetros,

as coroas, as vestimentas, não só dos reis

merovingios, mas os imperadores romanos,

gregos, alemães, reis lombardos, da Espa-

nha e da Inglaterra. Era um simboio uni-

versai.A "fiôr dc lis" é ura desenho aitistico.

creado arbitrariamente, nada tem de se-melhante com a fíôr do lírio.

Ela simbolisa a união, a fraternidade quedeve existir entre todos os escoteiros domundo e compreende-se como foi inteli-

gente a escolha de um simboio ügado a'.antas nacionalidades.

Ha ainda uma explicação muito belada sua adoção no escotismo: nas busso-Ia, o norte é geralmente indicado, poruma fiôr de lis. O escoteiro segue um ca-

minho: o caminho da perfeição.E' o seu norte, quer dizer, a sua meta.

E da mesma maneira que o norte da agu-

lha é indicado por uma "fiôr de lis", tam-

bem o é o do escoteiro.

O escoteiro leva os rapazes á perfeição,desenvolvendo-os física, moral e intele-

tuaímente. A "flor dc lis" tem ttes pon-

tas; cada uma delas simbolisa uma daque-

Ias preocupações.Essas tres pontas tom ainda outra ex*

pressão — os tres artigos do compromisso.

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Abril — V.ry O T 1 C O - T I C O

Tendo castigado o mal educado imediato de bordo,"Pernambuco" foi levado á presença do comandante que,por castigo, mandou chamar um gigantesco negro que fazialembrar o antigo campeão Jack Johnson.

E dou como adversário para "Pernambuco". O crue

mandante ia vê-!o levar mais uma surra daquelemem mais forte de bordo, o ex-pugilista que tinhEstados Unidos, por causa de um crime.

negro, oa fugido

co-ho-dos

Toda a tripulação do navio veio para o convés assistirá luta e mais uma exibição do ex-campeão negro peso pesa-do. O próprio comandante era o juiz e a luta começou . . .

. . . sem luvas por nao as haver a bordo. O negro investiu fu-riosamente enquanto "Pernambuco" esquivava-se elegante-

mente, aplicando dois socos seguidos na face do negro, que,a cada golpe estava mais furioso.

O pessoal estava assombrado com a valentia c os

conhecimentos de "Pernambuco" na nobre arte, apezar da

diferença de peso. A luta se desenvolvia no centro . . .

... do tablado e os dois lutadores, iam lutando valsntement»enquanto a assistência delirava.

(Continua no próximo número).

Útil.Menino ! A ordem é a primeira lei do Céo. Sem ordem, sem método, nada conseguirás de

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As aventuras do capitão CloudNovela dc ROBERT WEINSTEIN

(C0NT1 N ü A ÇÃO — N.° 2 1 )

S8K— O Capitão Cloud c seus companheiros estão presos no canal. Dc umlado, um mar de íôgo e, de outro, uma forte barricada.

•— Que ha-verá atraz1da bar r i- //;cada ?

«9 ;j

I *!

aBBBBBBBBBBBBBBBBtaaW^*] SJ ^359^ ^^*B| tW^/a^aiaaaa^aVz^^^W^^^^aa} ^«^"***^ ^*W '^^^^*sa^^TM^'^^^^^PTWBaa7rBÍ

TO^^*wÍ^ 11^'"j l^ft^Ç^j*?Í!"*^'^^ra*saaay»»*»»*»a ^^*»______L f

,*a***»»»»«*W^»*»»**re?- «Wll t 11 rf^T^B ^ „ ± ,1 g^SWatl I slMrSg*'*''**-' ¦ ¦ i ¦_:^^^^^«^*»»l-l!»^^])>^'*1*'¦ ¦***- J >

Era uma barricada "" ^---jSSa ftagBCs^g&^NJ^^. >~*"'para nos deter nu .^«-^ - 0L1)e l'aia a urôa té&PS&ÊZ^ÊÈÊt^-<^^L!X^=» I

¦—Ml ,1 .1 .¦ , „ II. I ¦ . I I .. I

(Continua no rnoxiMO número) v^*VO*VW%»*WV**^«t>**^,iV»as»*.<»i1^

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o t i c: O - T I c o 20 — G _ Abri] — íím

Às proezas de Gafo Feüx\Desenha de P*> Sallwan - Exclusividade <TO TICO-TICO par* o Brasil)

S °i yrw&Yll. __

— Estes cachorros me perseguirãoeternamente ¦> nâo ser que --u ,

..os impeça!!! - MUSEUH! - Rapa- .petisco se me deixarem -*m

ies>. i-.ii lhes darei um hom. o-'-''" que ral??? - ..

:È^y'\_\W ./ia" Y-*-**-^i^% -S^rVO

ÍY:YM4é>_é&

.Mostre-nos o que é. - - Ahi reem. apanhem-sra minha coxa!!! ¦ Oh. vamos avançar!!! -Oh, que petisco!'.'

- Sem duvida ai*

rYú.cachorros, dando-lhes aquele osso que

_ .. r\* _ _ I I •*"> i _ ,.

í

rYy____\\t*—-. cT-^b \_\ _w__\

t>uma. que fiz a? oa- ••ncontrei no Museu1.!.! - Cruz. aquele ossozesxom aqueles prehistonco desapareceu!!!

-/•^j^fcíBS'^

JU 4- Ms.¦yY^fJBL

~_\ \g^ys$-yyyé^yi

°y?

y\

nL__

— Temos aue descobrir onde estásenáo seremos despedidos!!! — Olha só,um bando de cachorros roendo o us.so!!!

— Foi com cerreza aquele gato queP02 esse homem em nosso encalço, •*levai nos pagar!!! - \h, uma...

...porra aberta!!! um velhooorro numa tempestade!!!- Deus do côo... ,

YnYyy

r. - . »»»»»mL/ —áJ^rS-:^}1-**^^

~.,.o negocio eslá Indo bem!" — Laçador de -..ou os donos desses cachorros pagarão um bom preço paracachorros!!! — Cato de sorte!!! ele me deu unia rehave-los ou eu tenho de ganhar uma — bolada— para po-losexcelente ODortunidade!!!. na rua outra vez!". (Continua no próximo numero)

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AM) IV

Órgão dos leitoresd'0 TICO-TICO MEU JORNAL o ...• n

1A creança diz nojornal o que quer

DIRETOR : — Chiquinho — Colaboradores — ledes que quizei-_i_- «• «i '

em

A PRIMAVERAÉ a Primavera a mais linda cs-

tação do ano.Após o malvado Inverno, qúe

parece querer arrastar no frio desua. geadas, tudo o que ha devivo e alegre, surge, bemfazoja, aPrimavera. ..

O clima torna-se suave, as ro-seiras, alegres, cobrem-se de per-fumadas rosas, dando novo aspe-cio aos jardins c aromalizando osares.

. Na Primavera parece que tudoé feliz ; os pássaros estão mais ale-gres ; as árvores cobrem-se de flò-res ; o ar fica mais cheiroso emais suave. Suas manhãs, çober-tas de flores, são mais lindas.

A Primavera começa em Selem-bro e termina em Dezembro.' Os jardins e campos cobrem-sede flores de toda a espécie.

"A Primavera, pódé-se dizer, re-presenta o sorriso da Natureza."

Dalton G. Trf.visan

A LOUCURAGustavo chegou c não procurou,

como de costume, a, refeição da tar-de. Sentou-se, pensativo. Estavapálido, diferente. Sua mamãe, Do-na Isabel, perguntou-lhe, notando osmodos exquisitòs do menino :

O que tens, meu querido ? Es-fãs triste e o teu rosto pálido, denun-cia que sentes alguma cousa, que porcapricho não queres confessar-me :

Sim. realmente, minha bôa mãe-linha, estou penalisado.

—. Mas, com o que ?A senhora conhece o Jiica .Conheço-o, é aquele Iòurinho

que, ha dias, trouxeste aqui ?1. esse mesmo. Pois o pai dês-

se meu colega ficou louco, de um mo-mento para outro e, devido ao seu"estado, foram obrigados os seus pa-rentes, a interná-lo niini observató-rio hospitalar.

Fiquei" triste, pela rapidez dessehorrível acontecimento . . . c fiqueireceioso também ...

Receioso ? Francamente, Gusta-vo, é justo que houvesses sentido quetal se desse com um de teus conheci-dos. mais íntimos, mas, no emtanto,é espantoso"o teu receio. Medo, afi-nal, dc que ?

. — Medo de ficar louco ! É tãofeio. Criticam-nos,.desfazem a dis-tinção de nossa família, e tantas ou-trás còusás.

Meu filho, não penses jamaisque a loucura é um mal espontâneo.Ela 6 apenas, o índice dc uma edu-cação falha, e de um espirito mal for-mado. Geralmente, os que ficamloucos são homens viciados e que nãopensam bem.' Um cidadão organizaido, de s.iiUmenfos puro;., e'racioci-'

nio perr.eito, jamais perde a razão.Tu, uma criança que cumpre os seusdevores, estudando e arquitetando fu-furos soberbos, como podes reeeiartal ? Esquece essa idéa desastrosa esê sempre, agora c no futuro, um ho-mem honesto e trabalhador, tudo fa-zendo de notável para os teus palri-cios e para a tua ferra natal.

-— Agora, mãezinha. estou mais sa-tisfeltó: Pensei que a loucura íòsseúÈtia doença.

— Realmente, a loucura é umadoença, é o mal do espírito, cujo mi-cróbio terrível é o vicio . . .

Diva Paulo

SONHO DE NATAL. . . E Paulo sentòu-se numa grau-

de calçada, afim de descansar, naque-Ia bela e festiva noite de Natal, emque os sinos repicavam alegremente,anunciando 0 nascimento dc Je-sus ! . . . Pòs-se a recordar, com oseu pequenino coração cheio de saü-dades, a sua vida, já vivida, antes doCreador chamar a si os seus paizi-nhos queridos, quando Papai Noel,em'noites dc Natal, noites inesqueci-veis, que já iam distantes, deixava noseu sapatinho, belos presentes, pen-sava eiu outras crianças como êle,mas íiM-Ho mais felizes, pois tinhampais e, emquanto' duas grossas lágri-mas lhe corriam pelas faces, Paulo fa-zia uma súplica a Papai Noel e ador-mecia ... ;

Os sinos continuavam a repicarfestivamente e o orfãozinho sonhavaque era feliz, de novo, ao lado dosseus pais, que o cobriam de carinhose que tinha brinquedos, doces, etc. .. .

E, Paulo continuava a sonhar ... Osol despontou no horizonte e seusraios brilhantes vieram despertar ebeijar o pequeno Paulo e este, ao vêrque, o que havia vivido naquela noiteera apenas sonho, disse : — O maisbelo presente que Papai Noel podiame dar! Passei esta linda noite deNatal ao lado dos meus paízinhos, que'partiram para nunca mais voltar !...

Márcia Roriz Macedo '

HISTORIA DE PAPAGAIO"Seu" Manoel resolveu mudar-se

de Cascadura para Nova Iguassú.Fretou um caminhão e pós dentro

dele todos os seus trastes. Eram mõ-veis, malas, caixões, que formavamuni monte enorme ; e cm cima dessemonte "seu" Manoel colocou seu pa-pagaio de estimação, muito falador.

A.estrada era ruim, esburacada ; eo caminhão ia por ela aos tombos.

- Numa volta da estrada, o caminhãodeu um tombo maior e, de repente,despencou-se parte da bagagem. Opapagaio também foi ao chão."Seu" Manoel pegou o louro, agra-dou-T), <r~o p'ôs de" novo i no seu lugar,em cima da bagagem.

.

BACH

. Johann Sebastião Bach, um dos[ maiores gênios da música, do mun-

do. Viveu uma vida de estudos,, enclausurado no êlo amigo dc suasmeditações idealistas. Seus con-temporanèos, como soe acontecer,deram-lhe pouca importância.

Nasceu em Eisenach, na Alemã-nha. Sua prole foi numerosa, poisteve vinte filhos, alguns dos quaisse fizeram músicos.

Suas melodias? ricas de poesia,de arte, dé candura, aí estão, com-provando seu grande talento e jus-tifieando o 'orgulho da Alemanhavalorosa, que nos deu Schubert,Heellloven, Wagner e tantos ou-tros.

Leonidas Bastos•~^^S*j'*~>-^>*r>^*~w***S**>**>*^-\r**Ê*^^

Mais adiante, outro tombo danado,outra queda do papagaio ; outro agra-do do "seu" Manoel.

E já perto de Nova Iguassú, o ca-minhão quási virou, despejando ocarregamento todo.

O papagaio caiu, aos trambolhões,na estrada !

Quando "seu" Manoel foi pegá-lopara o pôr no lugar, o papagaio, todosujo de lama, voltou-se, então, e disse :

¦—¦ "Deixe estar, "seu" Manoel ; jáestá perto. Eu vou mesmo a pé . . .

A. P.

O OLHAR DE UVI CEGOVia-se naquele olhar . . ,Tristonho . . .Uma melancoliaIncontida . . .Naqueles olhosTão belos ...Uma expressãoInfinitaDe uma dôr pungente . . .-.

E, quantas vezes, ao fitá-los- " Uma sensação exquisita

Eu sentiaSob aqueles olhares,Extranhos e maravilhosos.

Aquele olhar ...Um olhar celeste !E divinalUm olhar inocente-Que.nunca vi, '

A não ser . . . .Naquele cego ! . ."-'„--

5. Olga Jan.szewska

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SUPLEMENTO DO "MEU JORNAL

¦ ^-_ti^l^^é! ^__r~_ mm I X,E _> TÍÍÍ >^^_^V vHr\\ l\'V_^;-r--^'s*,l-^8^(- encia > UÇ^SÊTFZ^L-—rzp

Mil**c._»-)HIfr_^-_^>-yLXVilV^-7%=^fc—í-j ^i_i_igaT£Aat^^^avC^-_y

S^GAVETlRRASABE

Foi o General Gur-jão, do nosso glorio-so Exército, quem, aoser ferido, na guerracom o Paraguai, aoatravessar a pontede Itororó, exclamou,ao morrer, para osseus soldados : "Ve-jam como morre _____general brasileiro".

•O nome "gaspari-

nho", ciado aos peda-cos de bilhetes deloteria, provém deler sido o Dr. Gas-par da SilveiraMartins, político doImpério, quem, co-1110 Ministro da Fa-zenda, autorisou avenda dos mesmos,pois até cnlão só erapermitido vender obilhete inteiro.

•A luz da estrela que

fica mais próximada Terra, leva qua-tro anos para chegaraté nós.

•A ilha de Madagas-

car é possessão fran-cêsa. Fica situadana África do Sul emede 592.100 quilo-metros quadrados,tendo uma popula-ção de 4.100.000 habi-tantes.

•A população total

da África, incluídastodas as colônias,possessões e a I-ibé-ria, único pais inde-pendente que aliexiste, é de . . . .180.485.000 habitan-ics.

•A Torre dc Sevilha

tem lambem 0 nomede "Giralda". Fo iterminada no ano de119(3 c mede 94 me-tros. Ao alto damesma está situadaunia estátua da "Fé".

•"Argus" é o nomeque tinha o cão de

^sa_

MEU LIVRO DEHISTÓRIAS

presente dc valorpara as crianças

A venda«•^^-^/V^SA^^^^^^t-*^^-*--

Ulisses, imortalisadopor Homero.

•As crianças devem

ser leais para comseus pais e professo-res, jamais enganan-do-os.

•O racíocinio é o

melhor remédio pa-ra a cólera. O en-colerisado está sem-pre privado de ra-zão.

As pérolas são pro-duzidas pelas ostrase delas são colhidas,no fundo do oceano,pelos mergulhadores.

•A História Natural

abrange vários ra-mos de conhecimen-tos, entre os quais so-bresái a Botânica,que nos ensina a vi-da das plantas.

Um homem dc co-ragem não teme asmurmurações dos ou-tros quando tem eer-teza de que está pro-cedendo corretamen-te. Só os fracos sedeixam levar peloscomentários ou insi-nuações.

uJesus Cristo era

judeu, natural da Ga-liléa.

•Escrever cartas á

lápis é falta de ateu-ção e indelicadeza.Só mesmo para pes-soa muito íntima cem casos de todo es-peciais,

•O microfone é in-

vento de Huglics, edata de 1878.

•Costa Rica tem

5G5.427 habitantes.•

A libra, medida de'pes0 dos metais pre-ciosos, vale 0,373 doquilogramo.

•A Groenlândia é á

maior ilha do mun-do : mede 2.169.750quilômetros quadra-dos.

O eixo da Terra,de um uólo a outro,

MODA E BORDA-DO é o melhor fi-jurino que se ven-de no Brasil.

*N/VS/WS^*VN^i_»Nrt_'S^*\/_'V*-'

mede 12.712 quilo-metros.

i Atravesse as ruascom cuidado, paranão ser atropelado.

•Beba água em pe-

quenos goles.O

Pirandelo era dra-maturgo italiano.Morreu em 1937.

•A primeira Con-

stituição da Repúbli-ca_Argentina, data de1853, e foi revistaim 1859.

•O rei Bóris, da

Bulgária, é o tercei-

____»,

Ás quintas - feirascircula

O MALHO

ro desse nome. Nas-ceu a 30 de Janeirotle 1894.

Benito Mussolini,o chefe do governofascista da Itália, écolecionador de ca-ricaturas.

A República Tur-ca foi proclamada a29 de Outubro de1923.

Beba leite sempre.Contém elementos degrande valor nutri-tivo.

•A queda dc Robes-

pierre ocorreu a 27de Julho de 1794.Essa data correspon-de, no calendário daRevolução Francesa,a 9 Thermidor,

O "Tratado de Ver-sailles" foi firmadoem 28 dc Junho de1919.

•Gocthc — Johann

Wolfgang — poetaalemão, autor de o"F a u s t o" e de"W e r t h e r", nas-ceu cm 1749 e mor-reu cm 1832.

•Os músculos das

asas dos pássaros sãoproporcional-mente vinte vêsesmais fortes que os

músculos dos bra-ços de um homem.

•A distancia média

õ*a Terra á Lua é de384.446 quilômetros.

Entre a Terra e aestrela que lhe ficamais próxima ha umadistancia de 41 tri-lhões de quilóme-tros.

•Ao dormir, os pei-

xes fecham os olhos?Não. Não, porquenão têm palpebras.A cobra também nãopossue palpebras.

•As primeiraj vesti-

mentas que os ho-mens usaram eramfeitas de peles de

A mistura para fa-zer os fósforos, taiscomo hoje existem,foi descoberta noano de 1827, por umfarmacêutico inglês,chamado John Wal-ker.

•Não deixes chegar

o som das gotas deouro e prata, que cor-rem da fonte da tuamão direita, aos ouvi-dos da tua mão es-querda.

•Pôde-se despresar

o valor do ouro, be-• leza das pérolas, oesplendor das jóias,mas é impossivel des-presar a clemência ea beneficência.

•Foi D. João V

quem conseguiu per-missão do Sumo Puu- '

tífice para cada pa-dre rezar três missasno dia de Finados.

•Pai — Que queres

tu ser, quando crês-ceres ?

Paulino — Pintor,poeta ou músico.

Pai — Nenhumadessas profissões éfácil conseguir, meufilho. Mas, semprequero que digas aopapai por que dese-jas seguir uma dessasprofissões ?

Paulino —• Porque,depois não precisomais cortar o cabelo.

•Chamava-se centu-

rião ao oficial Roma-no que comandavacem soldados.

•O Áreopago era um

tribunal de Atenas,célebre pela sabedo-ria e pela imparciali-dade de seus mem-bros.

•Os gatos têm trinta

dentes e os cães qua-renta e dois.

•Nas regiões antár-

ticas não ha conhe-cimento de se havercreado flor alguma ;nos países árticos,porém, andam porperto de oitocentasas espécies cie floresconhecidas.

•A primeira nação

que teve uma escolade música foi a Es-panha.

' •O vapor foi aplica-

do á indústria pelaprimeira vez,em 1750.

•É calculado

cm 3.000 o númerode pessoas que, emtoda a superfície doglobo, morrem c nas-cem por hora.

ILLUSTRAÇÃQ

BRASILEIRA

Mensario dc luxo

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AS PROEZASDO

CAZUZINHAA RECOMPENSA DO

NATURALISTAHISTORIA MUDA

Desenho de Swinnerton

X* W' ' " ^Mm^

**'^'^^'^''''^'N'*''<s'*^'y^*>/'>J*u'^*'N*^^

Toda arvore é um presente maravilhoso que Deus fez ao homem. Protegei as arvores !

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Abril — 1938 O TICO-TICO

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@®_»__ü@^l_>)@QUEM SABE SE ESTE DETÊTlVt-HÃO PERDEU A RAZÃO/ VOU SEGUI-LO1

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EU JA PREVIA ISTO^i (CONFESSA ^ I INÃO SE MEXA BArsOIOO / -desd/|u|vij£i wrfô«^E° í LARGuE^ms/N^T,R°^

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O TICO-TICO — 20 — 6 — Abril — 193.3

m? ''ò'.,' -•_¦___ n_s s <__} _9l s

wmwW.A formiga "marceneira", denoini-

nada assim por sua predileção pelamadeira, habita com preferencia notronco das arvores caídas, nas pa-redes de casas de madeira e em ou-tros objetos deste material.

Esta espécie de formiga é muitocuidadosa em esconder o seu ninho;oara este fim afasta com grande ha-

Certa tarde, eu estava em um ma-gnifico jardim de uma ilha que meparecia deshabitada, em companhiade algumas colegas. Conversávamosanimadamente. No emtanto, eu meafastei um pouco para melhor con-templar a Natureza. Caminhava apassos lentos, enlevada pel0 gorgearalegre dos pássaros, bem como pelosseus movimentos ágeis, quando a te-cer um ninho delicado e agasalha-dor.

i Porém, por entre a folhagem doarvoredo, vi, ao longe, uma esquisitaconstrução de cimento.

Curiosa, para lá me dirigi, apres-»ada, sem dar atenção alguma ao queme cercava., Atravessei uma frágil ponte de ma-deira, nem sei como, e me aproxi-mei da construção. As paredes, dis-postas em quadriláteros concentri-cos,

'possuíam pesadas portas de fer-

ro ; o muro exterior tinha dois por-toes fronteiriços, que estavam com-pletamente abertos. Depois de exa-minar essa espalhafatosa construçãode cimento, entrei, em busca de aven-turas. Vendo as portas de ferro, ten-lei abri-las, mas, em vão : estavammuito bem fechadas.

Qual será o habitante destas ga-lerias tão escuras? — indaguei, emvoz alta.

Também não compreendo nadadésse mistério — responderam-me.

Num sobresalto, voltei-me brusca-mente c vi que uma das minhas co-legas, também atraída por aquelesingular edifício, me acompanhava.

Vendo que o silencio voltava áreinar naquela gruta artificial, eu eminha colega nos dispuzemos a per-correr os caminhos escuros que nosfaziam penetrar cada vez mais nointerior da gruta, quando, por umafenda aberta num dos muros laterais,vimos, com terror, onde estávamos :a gruta era isolada das outras terras,e cercada pelas águas. Eu c minhaamiga procurámos, em vão, sair dali :a ponte que nos conduzira á<piêle Iu-gar se havia quebrado, e as águas

bilidade todo o pó deproduzido por seu trabatruitivo.

madeiralho des-

íEntre as águasum fosso

cresciam cada vez mais, inundandoludo.

Ficamos como que petrificadas,pois, além desse imprevisto, os por-toes da gruta se haviam cerrado semque ninguém os tocasse, e a água, comcerteza, cobriria aquela tenebrosaconstrução, penetrando Por entre asgrades.

Aflitiva situação í1 Instintivamente, eu e minha cole-ga nos lançamos nos braços uma daoutra, desesperadas,, prevendo uniamorte terrivel, quando um forte rui-do nos veiu trazer um raio. de esperança. Era o entrechocar e o mar-telar incessante de diversos objetosmetálicos.

Eu e minha companheira, anteven-do a nossa salvação, puzemo-nos a pe-dir socorro, em altas vozes.

! Nisto, uma porta,, á nossa frente,abre-se bruscamente e um homem for-te e de possante musculatura, apare-ceu. Arrastou-nos, quási, a mim ea minha colega, para o interior deunia sala que ficava no centro da gru-ta, e fechou solidamente a porta.! A água já molhava o chão de pe-dra, e pouco depois inundava todo oedifício, exceto a sala onde já esta-vamos.' O homem que nos viera abrir aporta falava incessantemente, nos re-preendendo pela nossa imprudência,de irmos ler áquêle lugar. Quandoterminou, emfim, um senhor moreno,que estava sentado á frente de umagrande mesa cheia dc papeis c li-vros, tomou a palavra e, sorridente,nos explicou o motivo por que osportões de ferro, que davam acessoá gruta, se haviam fechado sem queninguém os tocasse. Era que umgrande aparelho subterrâneo se co-municava ás duas entradas e, quandoaquele extranh0 fenômeno da subidaexcessiva da água se produzia, a

Os Thermitas são denominadospopularmente

"formiga branca',porém eles não são formigas e ra-ras vezes apresentam a cor branca.

Este inseto se alimenta de ma-deira e causa anualmente um pre-juizo de muitos milhões de dólares,destruindo edifícios e objetos va-liosos de madeira.

pressão exercida sobre o aparelhofazia cerrarem-se os grandes portões.

Minha companheira e eu, embora,já mais confortadas, ainda estávamosreceiosas. Indagamos, porém, aobondoso senhor o motivo por que elesviviam encerrados ali, expostos a tãohorríveis perigos.

O bom homem, cheio de paciência,nos respondeu, então, que não haviaum transporte para os aparelhos quepossuíam ali, pois que eram muitograndes.

Mesmo porque tinham familia dooutro lado do fosso e precisavamtrabalhar muito para sustentá-la. Osrecursos Recebidos, êle os levavapaia sua casa, transpondo a pontede madeira

— "Mas . . ." — terminou êle tris-temente, emquanto procurava ocultaruma lágrima — "a ponte pela qualeu levava o pão para minha familia,vocês a quebraram e ela caiu no fos-so. Não poderei mais vêr meus fi-lhos ! . . ."

Eu e minha companheira o ouvia-mos de cabeça baixa, com os olhosem lágrimas, envergonhadas e muitosentidas por ter sido, a nossa curió-sidade, a causa da infelicidade dopobre homem.

Nessa ocasião, as águas já haviamvoltado ao nivel normal. Assim osoubemos, pois ouvimos 0 ranger for-te do portão exterior, que se abria.Saímos da sala. A gruta ainda esta-va molhada e o chão escorregadio,coberto de limo e terra, bem de-monstrava a inundação que houvera.Fora, tudo molhado. Procurámos,em vão, uma embarcaçãozinha qual-quer que nos levasse, e aos nossosdois amigos : não havia ninguém alipor perto. Nisto, falseei um pé efui lançada no fosso.

Vi e senti que me aproximava, ver-tiginosamente, do fundo do fosso,onde as pedras mui ponteagudas, jáme infundiam grande terror, quan-do . . . acordei com um choque for-midavel : havia caído da cama.

Eliabf. de X'acla Mont'A_.veh.íè

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6 — Abril 1938 — Zi — O TICO-TICO

MU BUNTING HISTORIA DE AVENTU-RAS EMPOL€TANTES

CONTINUAÇAO-N.' 45)

— Fiquei can-sada ile estardoente t

- Na ma-n h ã se- ig u i n-te, d e-pois dcmuita li- «vda, 0 bar-co - casadc F e t-t e r s éposto áflutuar nocanal.

— Caluda, que va-mos atravessar o'rio ! Sc Fetters aouve, talvez desis-ta de nos auxi-tiar . . .

¦ in —^———^i ii i —^-^—^———— ... -j . -^p«— - - ¦- ¦

— Estou me sentindo me-lhor. Agora não haverámais nada . . . — Vai tudo bem

aqui na frente 1

— Lá vem um barco-motor su-bindo o rio I Ouve-se perfei-tamente o barulho !

mas vem sem Jones ... JSiigsíSPulem para

a lancha, voulevá-los á "Bai-nha do Rio" !

— Estamos viajandocom Fetters . . .

— Jake vematraz dos200 dólares.

(Continua no próximo numero)

LéguasVamos dar aos nossos ami<|uinbos

o valor expresso em meíros de léguaterrestre e marítima e da milba.

e m iiih d S

A légua terrestre temA Ieyua marítima "

A milba "

4.444 metros5.555 "

1.8Õ2 "

PÉCÍÈS !A catedral dc

S. Pedro, em Ro-ma, tem capaci-dade para 54 milpessoas.

?Antônio Stra-

divarius, célebrefabricante dc vio-Iinos, construiu1.170 instrumen-tos.

•>No Peru as lha-

mas são os ani-mais preferidospara o transpor-tc de cargas.

?A salsa, o co-

nhecido temperoque todos vocêsconhecem, t e mformidável açãodepurativa sobreo organismo.

?As ra e 1 li o-

res sedas estam-padas são de ori-gem japonesa.

?O melhor café

é o do Brasil.0

O mais antigoinstrumento paradeterminaro tempo é o relo-gio de sol.

?O princi-

pai produto deexportaçãodo Chile é o sa-li tre.

?O maior rio do

mundo em volu-me de águas é oAmazonas.

?Na limpêsa dos

vidros o açúcarsubstilue o sabão.

?A água de flò-

res de laranjei-ras é um cal-mante poderoso.

?A cerveja se

obtém peia fer-mentação da ce-vada e do lúpu-lo.

?A persistência

é virtude..?

O fumo é umadas riquêsas deexportaçãoil , Brasil.

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O TICO-TICO 28 G — Abril — 193$

/VVVWVWMiVVWW^^r\>VV\r\VVW«>VS>VV>ÃrW *AV»#«WliAAA«AA**

QUE E ' CARDAMON?

O Cardnmon é um fruto seco, quelia em várias plantas. O Cardnmontem o gôslo das especiarias e serveú fabricação de vários remédios. Êmuilo empregado nus eólicas inlesti-nais e serve tambem para a fabr.

A guitarraesquecida

ó guitarra esquecida,No frio c escuro porão ;Será que você tem vida,Será que tem coração ?

Não sei, não posso saber,Mas sei, ó bela guitarra,Isso não posso esquecer :Que canta como cigarra.

ó guitarra esquecida,Por que já não toca agora 1Se vive, ainda tem viria,Canta, toca, mas não chora !

Que adianta chorar,Que vale ficar calada ?Vamos, guitarra, cantar ;Não fique assim despresada 1

Mas a guitarra esquecidaQue pena. Não m'escutou !E como a pensar na vida,No seu cantinho ficou I

Orlando Rodrigues Maio

ção de vários medicamentos moder-nos.

Estes frutos são conhecidos no Co-mércio como —- Cardamons Calabar—¦ e são originários da província deMadras, na índia. Os maiores Carda-mons são os de Ceilão,

Moderno Diogenes(Tipo de velho, com grandes barbas

brancas ; entra com uma lanterna

acesa nas mãos) — Aqui, onde me

vêem estou de cabelos brancos por

andar, como o meu homônimo grego,Diogenes, á procura de um homem ...

(Procura)

Quando eu digo homem, pronuncioa palavra com agA maisculo, para in-dicar que deve ser uma pessoa exce-pcional, de predicados únicos, per-feita, inimitável.

; Como um turista de nova espécie,tenho andado de norte a sul e deleste a oeste do pais á cata dessa"avis-rara" que todos nós desejamosconhecer.

O físico pouco importa, desde quenão seja um tipo desses dc nteler mê-do ás crianças, e, mesmo á gente gran-de, pela carranca feita para afugen-tar maus espíritos . . .

Procuro um homem de moral, co-mo esses diamantes puros, sem jacae com a rigidez do aço eromado, in-amo! ga vel.

Procuro uma cabeça, perfeitamenteequilibrada que possa pensar por 45milhões dc cabeças, na sua maioria,sem a luz da instrução e vasias dejuizo. .

¦> Procuro um homem que saiba sor

Justiceiro, sem dureza d'alma, pnér-

gico, sem ferocidade, bondoso, semfraqueza e simples, sem perder a li-nha de correção e dignidade.

Minha lanterna não se tem apaga-do, mesmo durante o dia, esquadri-nhando todos os pontos onde poderáser achado esse homem único, e tam-bem nos lugares onde não poderá serencontrado e onde, talvez, esteja poracaso . . .

' Não foi possivel encontrá-lo. Aum velho, como cu, de quem inda-guei onde poderia achar a preciosi-dade que procuro, me respondeu,convicto, meneando a cabeça negati-'vãmente :

— Ateu caro, fique ciente de quea creatura com essas qualidades eisenta dos defeitos que acompanhamo pobre sêr humano, esse homemideal, original, fenomenal . . .

—¦ Onde está ? . . . perguntei, an-sioso,

«— . . . Ainda não nasceu ; deela-rou o experiente velho.

Deante disso, vou apagar minhalanterna c mc recolher á vida pri-vada . . . (Apaga a vela que vem den-iro da lanterna) ¦ Emfim, si os se-nbores conhecerem algum homemnessas condições, o ponham dentrode uma redoma dc vidro no Museue me avisem para que vá vê-lo tam-bem . . . (Sói)

Municio M\i\'

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6 _ Abril — 1938 — 29 O TICO-TICO

CAPITÃO BLUFF- Continuação n 4iPCR _STA N£0 ESPERAVA* UHA HULHeR I ,©| UE ?A MENINA .^j OH'.0 COMANDANTE \*^~~ ^~^! Bí^ca nesta, tiragens. ?f esta,' r--/ que estava _ tv**> ^ blufeInáo o reco- ' —<gr| OtGCiHDO OESES PESADAMENTE ' VAMOS B0Rt>O DO"TAtSSeJ/ ->¦•,<<: NHECtA.EST-OlSFAI}- /^ W% ,.*L-. v_a que e;«&o-~—W sueíCA Pu__:^ ©^ çado Eh selvagem: /" & W

/^^S^__^____J /, „MO E QUE. ^ ©í©á\J SAVVE-KE..POR AHCO. v /UJ^J^

/* _ n C©?íÇi- : ^Wr^&_£>/

COKMAKDANTET ©© BER CCNCIÓNA- -. PERDI OHABI-

^•©i^^AiNTCOPO- *fi__i>' tf// {íá^%\<^^Lr

TOMA.-PARA _UE APRENDA5 a5EB,\ I DESHAIOU-VOU UE- I VOU FA2EL-A DEUSA BRANCA..HA1S E.DUCA0O COH AS OAHAS ^-^2© VA}--_ — CíiBAHA -7rr\Ffc-5&ABA* A CHAMAG-SG

Z^J© )/ TT7* .Í^VffS ^NTE5 QUE «E ^_>^,VOTA .FILMA DO DEUS

_.MUITO BEM.VOTA • MUITO EU_a-/SNTELJ ^V7| POVO DE HAQ2.H-KAXY5 '. _• „_— aA77T^nE.-A U'VTIMA MODA ^- -^r, Í5AUOE HIHKA KVINA («HAJ I yflTAH b&LMM2C.,,iW§«_S> gjsss:^ |a#»S^?22^, i-^r©

(Continua no proximp numero)

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O T 1 C O - T I t ü ~- 30 Abril 1938

Hoj*ro*fJ_jfflaffl_jCONCUR/OSC O N Ç K 1! S O X." 2 7

¦Para os leitora- desla Capital e dos Estados

As soluções de-vem ser enviadasá esta redação,separadas das deoutros quaisquerconcursose acompanhadasnão só do valeque vai publica-do ; seguir, etem ò número 27,c o ir, o, lambem,das declaraçõesde nome, idadee residência doconcurrente.

Para êsle con-curso, que seráencerrado no dia13 de Maio vin-

d o u r o, oferecemos, coivir, prê-mios, por sorte,entre as,soluçõescertas, t r e s lu-xüosos livres dehistórias i n f a n-tis.

Mais um concurso dc palavras cru-zadas, fácil e interessante, oferece-mos aqui aos nossos prosados ami-guinhOs. As "chaves" são as seguiu-tes :

Horizontais :

— Aqui4 — Onde se conduzem feridos,

sem a últimaG — Teresa Simões7 — Carlos Torres!) — Macaco pequeno

li — Reino da Ásia12 -- Estimo - a13 — Nome de homem14 — Pára atrair „ peixe15 — Ivo Silva16 — Costure17 — Filtra18 — Reza.

Verticais :

1 — Nome de homem— Tempo do verbo atuar— Sobrenome

!> — Peça de vestuárioCa— Macaco

— Dependência de terra, ondese cultiva, sem a última.

— Teresa Oliveira— Mário Silva Marinho

10 — Quc nos pertence1G — Aqui.

VALEPAPA OCONCURSO

N°S 27

C O N C U 11 S O N.° 2 8Para os leitores desla Capital e dos

Estados

Pcrijitnlas :1-* — Qual n côr que lem o nome

de flor ?<1 silabas) Rosa Mattos

2.* — Qual o advérbio de lugarque é nota musical ?

d sílaba) Corina Leite

8" — Qual o Estado do Brasil quelem u nomt. de. acidentegeográfico 7

(3 silabas) Afaria Bastos

4.' — Qual o verbo que lido ásavessas í- o mesmo verbo ?

(1 sílaba) Luiz Costa

5." — Qual a preposição que lidaás avessas é alimento ?

(2 sílabas) Ileatriz Cruz

Eis organizado o oovo concursocom cinco perguntas, todas fáceis.

As soluções devem ser enviadas úesta redação, separadas das de ou-tros quaisquer concursos, e aòompa-uhadas das declarações de idade, re-sidencia e nome do concurrente eainda do vale que vai publicado, aseguir, e tem o número 28.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 7 de Maio, daremos co-mo prêmios, por sorte, entre as so-luções certas, tres lindos livros ilus-Irados de histórias infantis.

VALEPARA OCONCURSON: Í8

RESULTADO DO CONCURSO X." 15

Enviaram soluções certas 295 solu-cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de histórias infantis os seguintesconcurrentes :VICENTE PAULO SOUZA MOREIRA

Residente á rua São Clemente, nu-mero 124 — casa Xllf — Botafogo,nesta Capital.

TOliQUATO AUGUSTO LEITÃOT11E1CHLER

Residente á rua Bôa Morte, n.° 59Piracicaba, Estado de São Paulo.

PAULO GUEDESResidente á rua Frei Caneca, nú-

mero 312 — casa III — Cidade Nova,nesta Capital.

RESULTADO DO CONCURSO N." 1G

Respostas certas :1.' — Romã, Roma

2.' — Cravo3.* — Café4." — Ante, El na5.* -— Cora.

Enviaram soluções certas 24G solu-cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de histórias infantis os seguintesconcurrentes :

EDY SILVA ARAUJOResidente em São Vicente dc Pau

Io, Estado do Rio.

JURANDYR M. G. FERNANDESResidente á avenida Gomes Freire,

n. 155, Lapa, nesta Capital.

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Abril 193S 31 — O T I (. O - T 1 C O

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1hn& dedwtáuMt, (tidicud d& úfafuütfo

Chiquinho e Benjamim, empolga dos pelas leituras de aventuras poli-ciais, resolveram um dia pôr em prática, por brincadeira, um atentado no

gênero dos que se lêm nas revistas e se vêem nos cinemas.

Assim pois, postando-se escondi-dos atrai de uma pedra, esperaram.uns garotos que saíam ca escola.

E, quando eles se aproximaram, os dois, armados de pistolasde brinquedo intimaram os colegiais. Estes levaram um tre-mendo susto e intreqaram os "pontos" ! . . .

Depois foram escoltados durante algum tempo,sendo postos em liberdade sob muita_s a.meaças,.Ora os dois meninos . . .-j TTTp

assim que chegaram em casa s_

queixaram .chorando do "t.errivçl"

gfçnfà._lo q.i^e sofreram.

Provocando uma satisfação do paedeles junto ao pae do Chiquinho.Resultado, o . . ,

pai do Chiquinho continuando nabrincadeira, botou os dois "bandi.

dos", na "cadeira elétrica'' a pã. _laranja !