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Mundo Universitário - edição 207

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Edição de 5 de Novembro de 2012

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TERESA COSTA, 20,TURISMO E GESTÃO HOTELEIRA, ISLASe pudesse estudar noutro país gostaria que fosse no Brasil pois além de ser um país de língua portuguesa em crescimento econó-mico, tem muitas oportunidades de trabalho relacionadas com a hotelaria.

ANDRé CAMACHO, 22,MESTRADO INFORMáTICAFCULA minha escolha seria a Suíça, pois já lá estive e gostei bastante, acho um país bastante evoluído e com uma grande qualidade de vida e boas oportunidades.

INêS SOUZA MENEZES, 21,DIREITO UNIVERSIDADE CATÓLICAA Austrália, porque dá-nos a possibili-dade de estudar e trabalhar simulta-neamente, sendo muito fácil arranjar algo em part-time onde se ganha o suficiente para cobrir as despesas de alojamento. Já para não falar de que é um dos melhores sítios para praticar bodyboard, desporto que me agrada bastante!

Quando eu era miúda, era mais ou menos assim: Não dava pelo Halloween. Também é verdade que o facto de morar longe de um centro urbano, por terras do Ribatejo, pode ter influenciado em parte esta situação. Mas a verdade é que, poucos dos que chegaram agora os 30 anos se recordam de ter alguma vez recortado uma abóbora, com a forma de uma cara, ou feito um fantasma com lençóis para apresen-tar na escola... só porque sim. Aliás, aqueles que, como eu, já chegaram aos 30, se o fizeram, foi porque já são pais. E a “nova educação” assim o obriga.

Será o “Dia das Bruxas” mais um “São Valentim” ou um “Natal” disfarçado de zombie e gente pálida? Disfarçado de “comprem chocolates e rebuçados”? Disfarçado de “esta manhã ninguém dorme”? O apelo ao consumismo, às fes-tas de máscaras, aos pedidos porta a porta parece ter pe-gado.

Eu cá sou do tempo em que não ia para a rua pedir doces, ou bolinhos. Ou muito menos “Pão por Deus”. Sou do tempo em que ficava a jogar à bola, a brincar com bonecas ou ver desenhos animados (que na altura não me prejudicavam a vista, quando olhava para a televisão horas demais).

Uns anos mais tarde, fui do tempo em que ficava a dormir a manhã toda do dia 1 de novembro, porque já era ado-lescente, e não tinha alguém a tocar, constantemente, na campainha lá de casa e a gritar nas ruas qualquer coisa que queria apenas dizer “Deem-me doces para eu comer assim de repente logo pela manhã, não almoçar e ainda prejudicar os meus dentes... Mas tudo ‘por Deus’, está bem?”.

Eu cá sou do tempo em que os meus pais iam, sem falta, nesse dia até ao cemitério, recordar quem já partiu. Sou

do tempo em que aprendi que este dia é o dia de repartir por quem precisa, por quem dorme nas ruas, por quem aguenta este frio, por quem, na verda-de, precisa de “pão, por Deus”. Então vá lá, para o ano, em vez de gomas e chocolates, vamos juntar leite e pão e vamos para as ruas, ajudar quem lá está. “Por Deus” e “por quem precisa”, boa?

editorial

“pÃO, pOR QUEM?”

pop

Título registado no I.C.S. sob o n.º 123881 | Propriedade/Editor: Metro News, Publicações, SA| Empresa Jornalística n.º 223575 | Matrícula n.º 505434229 da C.R.C. de Cascais | NIPC 505434229 |

Capital Social €156.480,00 | Principais acionistas Cofina, SGPS, SA, António Stilwell Zilhão, Francisco Pinto Barbosa, Gonçalo Sousa Uva | Diretora Editorial: Patrícia Tadeia | Redação: Bruno Martins | Revisão: Catarina

Poderoso | projeto Gráfico e paginação: António Garcia, Rui Gonçalves | Marketing: Diretor de Marketing – Luís Rebola | publicidade: Diretor Comercial – Ricardo Branco | Coordenadoras Agências – Ana Sil-

veira, Joana Santana; Agências – Adriana Macedo, Margarida Rêgo, Paula Tavares, Raquel Pinto, Daniel Barata; Directos – Luís Filipe (Coordenador), Eva Oliveira, Filomena Mestre, João Rodrigues, Luís Farinha, Ricardo Afonso, Só-

nia Andrade | PORTO Coordenador Comercial: Tiago Medeiros; Diretos: Vítor Machado; Agências: Ivone Pinheiro Tel. 22 532 23 10 Fax 22 532 23 99 Sede Redação: Arruamento D à Rua José Maria Nicolau, nº 3, 1549-

-023 Lisboa | Tel: 21 049 4000 | Distribuição: José Magalhães | Distribuição: Gratuita

Patrícia tadeia • diretora editorial

[email protected]

se pudesses estudAr num pAísdIFerente do nosso quAl serIA?

e porquê?

Queres queimar calorias? Simples, assiste a um filme de terror. Segundo os investigadores da Universidade de

Westminster, no Reino Unido, os vilões dos filmes mais assustadores podem

ajudar-te a eliminar cerca de 113 calorias em apenas 90 minutos em frente à televisão ou tela do cinema. É quase como se tivesses feito uma

caminhada de meia hora. Segundo o estudo, a adrenalina é responsável

por esta queima de calorias. São aqueles momentos em que estamos

totalmente tensos e que o nosso coração dispara, sabes? Para o

comprovar, os cientistas mediram o gasto energético total de 10 pessoas enquanto assistiam a alguns filmes assustadores. Registaram a frequên-cia cardíaca, o consumo de oxigénio e a produção de dióxido de carbono,

e concluíram que a queima de calorias aumenta cerca de um terço

enquanto veem os filmes. Entre os mais “energéticos” estão o “Tubarão” ou o “Exorcista”. Já escolheste qual

vais ver hoje à noite?

Acabadinho de sair do forno é o mais recente vídeo dos Fun.. “Carry On” é mais um dos sucessos do álbum “Some nights”, que a banda norte-americana apresentou em outu-bro no TMN ao Vivo, em Lisboa. Gravado em Nova Iorque, o videoclip mostra a banda em cenas de espetáculos ao vivo e em bares pela cidade. Os locais escolhidos vão desde a Grand Central Station, a um bar de karaoke, por isso o turismo da cidade só tem a agradecer. Depois de “We are Young” e “Some Nights”, este é o terceiro single da banda.

vIdeo pop

Encontra o vídeo em facebook.com/jornalMU

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4 newsE SE AS GOMAS PUDESSEM SERVIR DE MEDICAMENTO? DE CERTEZA QUE SERIA MAIS FÁCIL CONVENCER OS MAIS PEQUENOS A CURAR AS DOENÇAS. UM GRUPO DE ALUNOS DA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA E NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS DESENVOLVEU UM PROBIÓTICO ORAL NO FORMATO DE GOMA (URSINHOS) PARA CRIANÇAS, E UMA BOLSA NO VALOR DE 6.000 EUROS. E MAIS, FOI COM ESTE PROJETO QUE VENCERAM O ANGELINI UNIVERSITY AWARD, UM PRÉMIO DE INVESTIGAÇÃO ESTE ANO DEDICADO AO TEMA “MELHOR NUTRIÇÃO PARA MELHOR SAÚDE”. O MU FALOU COM OS ALUNOS SOBRE ESTAS GOMAS PROBIÓTICAS, UM MERCADO QUE JÁ ESTÁ EM EXPANSÃO NOUTROS PAÍSES, COMO NOS EUA.

Quais as mais valias do vosso projeto?Acreditamos que a fórmula que levou o nosso projeto a ser o premiado foi a multidisciplinaridade e a sua exequibilidade. O nosso projeto tem fundamentalmente duas perspetivas, uma técnico-científica e outra administrativa. Na primeira procurámos descrever detalhada e tecnicamente os diferentes aspetos da ideia do projeto, neste caso gomas probióticas, e o seu valor acrescentado na nutrição infantil, em termos de formulação e tecnologia. Já na perspetiva administrativa, presente ao longo de todo o trabalho, desenvolvemos um plano estratégico, de negócio e de implementação, que garantem a exequibilidade do projeto.

Em que consiste o vosso trabalho?O Probiótico Oral no formato de Goma (Ursinhos) destina-se a crianças com mais de 3 anos. Estas gomas além de possuírem uma ação protetora do organismo promovem o equilíbrio da flora intestinal. Através da cor, textura e sabor altamente atrativos e característicos das gomas pretende-se que as crianças adiram à terapêutica, ultrapassando assim o problema de recetividade que tantas vezes dificulta a vida aos pais.

Como surgiu a ideia? A ideia nasceu, curiosamente, à porta da Faculdade ainda o grupo não estava totalmente completo. O tempo estava a esgotar-se e tínhamos mesmo que enviar uma proposta/ideia para nos candidatarmos ao Angelini University Award! Páginas da Internet, páginas de Facebook e estudos de mercado sobre alimentos funcionais foram algumas das muitas ideias que nos passaram pela cabeça, mas que não nos pareciam suficientemente fortes e inovadoras para passarmos à fase final do concurso. Posto isto, resolvemos investigar mais a fundo a Angelini Farmacêutica e foi ao estudar a sua pipeline e o seu mercado de atuação que surgiu a ideia de criarmos um produto para crianças em formato de Goma com um ou mais compostos com valor terapêutico incorporado(s). A utilização de um probiótico dentro das gomas foi uma ideia que surgiu mais tarde.

GOMAS, PELA TUA SAÚDE!

ALUNOS VENCEDORES

- Cláudia Vilhena,- Inês da Rocha e Castro,

- Graça Beja da Costa,- Leonor Beja da Costa e Tomás Albuquerque. põe nA tuA AgendA!

SEMINáRIO DE pREVENÇÃO SEXUAL

O IPCB/Escola Superior de Educação recebe o

seminário “Prevenção da Violência Sexual no Ensino

Superior”, entre as 14h30 e as 16h00. Este é um

evento organizado pela delegação de Coimbra da

Associação de Apoio à Vítima (APAV), onde será apre-

sentado o Projeto Unisexo – Prevenção da Violência

Sexual no Ensino Superior, que visa atuar na área da

prevenção da violência sexual no ensino superior.

5 DE NOVEMBRO

SEMANA ABERTA DA CIêNCIA E TECNOLOGIA

Departamentos e laboratórios de portas abertas e muitas

experiências para pôr as mãos na massa. Estas são as

sugestões da “Semana Aberta da Ciência e Tecnologia” da

Universidade de Aveiro. Esta é a 13ª edição de um evento

com centenas de atividades experimentais, exposições,

palestras e espetáculos científicos para explorar. Para quem

quer vestir a bata de cientista e garantir um lugar, basta fazer

a inscrição na página oficial da iniciativa:

http://semanaberta.ua.pt/

19 A 23 DE NOVEMBRO

O FUTURO DA ANIMAÇÃO TURÍSTICA A Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, do Instituto Politécnico de Leiria, organiza a II Conferên-cia Internacional em Animação Turística. O projeto pretende fornecer uma perspetiva atualizada sobre a evolução da animação turística, e promover a partilha de boas práticas e de experiências de sucesso entre os diversos agentes do setor. O encontro reúne cerca de 50 especialistas, portugueses e estrangeiros.

7, 8 E 9 NOVEMBRO

A VOLTA AO MUNDO EM FOTOGRAFIAS

A Católica Porto promove a exposição/concurso “A Volta

ao Mundo em 80 fotografias”. A mostra integra fotos de

estudantes internacionais que frequentam a instituição

portuense. Polónia, Colômbia, França, Brasil, Itália, Bélgica,

Hungria, República Checa, Turquia, Japão, Índia e Egito

são apenas alguns dos pontos do mundo retratados na

exposição. A iniciativa é promovida pela área de Mobilidade

e Relações Internacionais.

Todas as fotografias em exposição serão submetidas a um

concurso, que terá como júri alguns docentes da Escola das

Artes da Católica Porto.

ATé 22 NOVEMBRO

pUBLICIDADE EM DEBATEO IADE – Creative University promove este mês três seminários dedicados

à publicidade, numa iniciativa integrada nos mestrados em Publicidade,

Marketing e Comunicação e Imagem. A 7 de novembro, Alexandre Duarte

– docente da casa e especialista em Comunicação e Imagem – dedica

duas horas ao tema “Comunicação 3.0”. Uma semana mais tarde, a 14

de novembro discute-se a “Publicidade ou comunicação criativa? Comuni-

cando a 360º”. O último seminário lança a discussão sobre “A Poupança

e a Publicidade” e “O Álcool e a Publicidade”. Os seminários acontecem

todas as quartas-feiras, entre as 19h00 e as 21h00, na sala 18.

7, 14 E 21 NOVEMBRO

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O que é o “burnout” dos estudantes?É uma resposta prolongada a stressores crónicos interpessoais na escola, manifestando-se em elevada exaustão emocional, elevada descrença nos estudos e baixa eficácia/rendimento escolar.

porque é importante estudar o “burnout” nos estudantes do ensino superior?O “burnout” é um precursor de problemas de saúde mental, física e desajustamento escolar; é um determinante de baixo rendimento académico, reprovação de ano e desistência dos estudos com o abandono do projeto de formação pessoal e académico do estudante. Em casos mais severos, o “burnout” pode levar a dependências de substâncias psicotrópicas, a episódios de depressão major, a problemas físicos (cefaleias, úlceras…) e até mesmo ao suicídio. O que tem mudado ao longo dos anos a nível da exaustão dos alunos universi-tários? A implementação do acordo de Bolonha trouxe um novo paradigma ao ensino superior: O professor passou de principal fonte da informação e transmissão direta do conhecimento para um mediador do processo de aprendizagem. Agora o aluno deve procurar informação de forma autónoma, trabalhar essa informação e ser o principal ator do processo de aquisição de conhecimento. Este regime obriga a um trabalho reforçado por parte do aluno, que se vê obrigado à realização de um maior número de trabalhos fora da sala de aula. Naturalmente, o acréscimo de trabalho leva a maiores níveis de exaustão emocional e física.

Quais as principais razões para este “esgotamento”? Os alunos referem o nível de exigência dos professores, que solicitam vários trabalhos fora da sala de aula como potenciadores de elevada exaustão emocional e física e baixo rendimento académi-

co. O “burnout” que se observa em muitos professores é também um determinante do “burnout” dos alunos. Por outro lado, a atual situação socioeconómica do País, a dificuldade das famílias, e dos trabalhadores-estudantes, em financiar os estudos superiores aumentam os níveis de exigência e expetativa sobre os estudantes. Este cenário de exigência, quando em excesso, conduz a situações de exaustão física e emocional. Finalmente, a reduzida empregabilidade contribui para aumentar a descrença e o cinismo na utilidade dos estudos superiores.

Existem áreas de estudo mais propensas a este “burnout”? Sim, no estudo aparecem como mais propensas as áreas das ciências da saúde (com maiores níveis de exaustão) e das ciências sociais e humanas (com maiores níveis de descrença). Como se deve combater? De uma forma geral, combatendo os stressores interpessoais na universidade e na própria socie-dade. Ao nível da sociedade, por exemplo, é preciso reforçar a reinterpretação positiva da importân-cia do ensino superior. Por exemplo, os dados do INE referentes ao desemprego na população jovem em 2010, revelam que a taxa de desemprego de jovens sem formação universitária é cinco vezes superior à taxa de desemprego de jovens com formação universitária. Por isso, se a situação é grave para um jovem com um curso superior, é ainda mais grave para um jovem sem formação universitária. Ao nível da universidade, por exemplo, os professores podem articular melhor o trabalho que solicitam aos estudantes.

CONCLUSÕES

15% é a prevalência de “burnout” nos estudantes do ensino superior, um valor que é duas a três vezes superior aos níveis esperados neste tipo de população.

21% dos alunos apresentaram exaustão emocional frequente

18% apresentaram descrença frequente na utilidade dos seus estudos no curso superior

46% dos estudantes já reprovaram a uma ou mais disciplinas

39% já pensaram algumas vezes em desistir do curso

7% referiram pensar frequentemente em desistir do curso

32% já recorreram a medicação por causa dos estudos

3,5% recorrem frequentemente a medicação por causa dos estudos Fonte: Estudo “‘Burnout’ em Estudantes Universitários:

Determinantes e Consequências”

ALUNOSEM “BURNOUT”SABIAS QUE 15% DOS ALUNOS APRESENTAM NÍVEIS ELEVADOS DE “BURNOUT”, UM VALOR QUE ESTÁ TRÊS VEZES ACIMA DO QUE SERIA CONSIDERADO NORMAL EM PROFISSÕES DESGASTANTES? E QUE UM EM CADA CINCO DEMONSTROU UMA EXAUSTÃO EMOCIONAL ELEVADA? E MAIS: QUE O “BURNOUT” PODE LEVAR, EM CASOS EXTREMOS, AO SUICÍDIO? AS CONCLUSÕES SÃO DE UM ESTUDO SOBRE EXAUSTÃO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS REALIZADO PELO INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA (ISPA). O MESMO ESTUDO REVELA QUE 32% DOS ESTUDANTES RECORREM À MEDICAÇÃO. PARA SABER MAIS SOBRE O QUE É O “BURNOUT”, E SOBRE ESTES RESULTADOS, O MU FALOU COM UM DOS RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO, O PROFESSOR JOÃO P. MARÔCO.por patrícia Tadeia

mInI neWs

AMOSTRAO inquérito, de participação voluntária e anónima, foi feito a 486 estudantes do ensino superior público (96%) e privado (4%) com idade média de 23 anos, da região de Lisboa nos anos letivos de 2009/2010 e 2010/2011.

DOCENTES LANÇAM pETIÇÃO O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) lançou uma petição intitulada “Pelo cumprimento das obrigações legais do Estado para com o Ensino Superior e a Ciência” e dirigida “aos Grupos Parlamentares, ao Ministério da Educação e Ciência, ao CRUP e ao CCISP”. A petição pública, conta com mais de 4.000 assinaturas e está disponível para subscrição até 7 de novembro, dia em que será entregue no Ministério da Educação e Ciência. Sabe mais emhttp://www.peticaopublica.com/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2012N30461

“FAZ-TE FORWARD” AJUDA-TE A ENTRAR NO MERCADO DE TRABALHO As inscrições para a 2ª Edição do Programa Faz-Te Forward já abriram. O pro-grama tem como objetivo aumentar e melhorar a empregabilidade e inclusão socioprofissional de jovens. Promovido pela TESE – Associação para o Desen-volvimento e pelo Barclays, em parceria com a Fundação EDP (co-fundador), a Jason Associates, a BÁ e a 5P’s, o programa pretende ajudar 30 jovens com áreas de interesse diversas, desde a liderança, às artes, empreendedorismo, ciências e tecnologias e ciências sociais. O objetivo é dotá-los de ferramentas práticas e diferenciadoras que facilitem a sua entrada no mercado de trabalho: autoconhecimento, softskills e networking. Atualmente, a taxa de desemprego jovem em Portugal é de 35,8% (dados do Eurostat de agosto 2012). As candidaturas estão abertas até 10 de novembro para jovens com idade entre os 18 e os 25 anos, residentes na Área Metropolitana de Lisboa.

Sabe mais em www.fazteforward.org

ESTUDANTES pREMIADOS EM FESTIVAL DE CINEMAO filme “A Escolha”, criado por alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, venceu três prémios no Festival Internacional Ver e Fazer Filmes, em Guimarães, e será exibido em breve no Brasil. O festival estreou em Portugal no âmbito da Capital Europeia da Cultura e teve ainda a concurso os filmes “Até amanhã”, da Escola de Artes da Universidade Católica do Porto, e “Mi(n)to”, do Instituto Fábrica do Futuro/Cia. Ormeo Dança e Teatro, Brasil.

FOTO: 123RF

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A palavra orçamento está na ordem do dia e deve fazer parte do teu vocabulário. Nos tempos que correm, o dinheiro que os teus pais te dão parece não dar para nada. Faz um orçamento! O mesmo é dizer um levantamento das receitas e das despesas previsíveis. pensa nos rendimentos que vais auferir ao longo de um determinado período (é aconselhável um mês!) e também naquilo que precisas de gastar. é fundamental que controles as entradas e saídas de dinheiro e fazer o seu planeamento. Sugerimos-te que identifiques e faças o registo das tuas despesas e receitas de forma contínua. podes recorrer a uma folha de cálculo normal. Se achares que a folha de cálculo complica, utiliza um bloco e faz os teus apontamentos à mão. Neste caso, terás de fazer as contas com a calculadora, enquan-to o computador as faz automaticamente. Controlar as entradas e saídas de dinheiro requer paciência e alguma disciplina. Mas é um processo que deverás adotar como hábito. Ao fazer o orçamento, entenderás onde gastas o teu dinheiro (e onde podes cortar), mas também te permite saberes antecipadamente o que te vai sobrar, no fim do mês, depois de pagares as contas todas.

“SABES FAZER UM ORÇAMENTO?”Numa primeira fase, deverás diagnosticar as receitas (dinhei-ro dos pais, prendas, salário de um part-time e/ou bolsa de estudo, entre outras) e as despesas (renda, água, eletricidade, alimentação, vestuário, saídas à noite e outras) do mês. Aponta-as num papel ou numa folha de cálculo. De seguida, faz uma autoanálise: faz as contas; analisa criticamente as tuas receitas e as despesas; distingue aquilo que é essencial daquilo que é supérfluo; tenta entender onde podes cortar para que o dinheiro chegue até ao fim do mês e, se possível, ainda consigas fazer alguma poupança. A partir daí estarás preparado para corrigir gastos excessi-vos, para alterar hábitos e, quem sabe, procurar obter mais receitas. Por último, faz um acompanhamento contínuo do teu orçamento. Existem ferramentas online que te ajudam a construir um orçamento. Por exemplo, em: http://microsites.juventude.gov.pt/Portal/e-gerir/gerador_orçamento/default.htm.

A exposição interativa Educação+ Financeira, da Universidade de Aveiro e da Caixa Geral

de Depósitos vai estar, esta semana (nos dias 6, 7 e 8), em Vila Verde (Braga), na Biblioteca Municipal, e em Valença (Viana do Castelo),

também na Biblioteca Municipal, na próxima semana (nos dias 13, 14 e 15).

Em Vila Verde está também prevista uma conferência “Educação financeira. É comigo?”, por Sérgio Cruz (PmatE/Universidade de Aveiro),

que terá lugar na quinta-feira (dia 8), na Biblioteca Municipal, pelas 15h00.

dICAsperguntAs

AtIv

IdA

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FInAnçAs pessoAIs

IRREVERÊNCIA E ARTEATÉ AO DIA 14 DE NOVEMBRO O LARGO MARTIM MONIZ, EM LISBOA, TRANSFORMA-SE PARA RECEBER O PROJETO “TAKE A WALK” DO IRREVERENTE ARTISTA BRITÂNICO ANTHONY HEYWOOD. EM COLABORAÇÃO COM A CAT, ESTA É UMA INICIATIVA QUE CONSISTE NUMA INSTALAÇÃO DE ARTE URBANA. O RESULTADO NASCEU DE UMA RESIDÊNCIA ARTÍSTICA DO ESCULTOR QUE CONTOU COM QUATRO ALUNAS DA FACULDADE DE BELAS ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA COMO ASSISTENTES. HEYWOOD É CONHECIDO PRINCIPALMENTE POR TRABALHAR MATERIAIS “POBRES”, PRODUTOS DA CULTURA DE MASSAS, E TRANSFORMAR O SEU SENTIDO. INSPIRADO NA HISTÓRIA DA ARTE E NA CULTURA CONTEMPORÂNEA, BEM COMO NA ATUALIDADE POLÍTICA, DÁ ASSIM VIDA AO INESPERADO. O MU FALOU COM O ARTISTA, QUE ESTÁ PELA PRIMEIRA VEZ A MOSTRAR O SEU TRABALHO EM PORTUGAL. por patrícia Tadeia

Como descreve o seu trabalho?De várias formas. Uma delas é uma forma de me ligar à sociedade. Acredito que o trabalho só está terminado quando o colocamos num contexto em que o público se possa envolver com ele. Mesmo que seja só para olhar. Nem é preciso tocar, basta interagir. Alguns dos meus trabalhos são em grande escala. E acho que isso é incrivelmente excitante. Penso que colocar algo num ambiente urbano ou natural é muito excitante. Mas tem de haver uma razão, uma boa

razão. Para nascer um trabalho tem de haver um motivo. Pode ser pela paz, ou um certo envolvimento com a comunidade... Não faria uma obra sem uma razão. E é por isso que o meu trabalho é tão variado, e é por isso que não existe algo que me defina.

Como recebeu este convite?Foi por e-mail... E quando o li pela primeira vez, tenho de ser honesto, não o levei muito a sério, em parte por causa do duplo sentido do nome

do projeto “Take a walk” (Dê um passeio). Mas depois, reli-o e percebi a ideia. O objetivo era sensibilizar para a sustentabilidade e reciclagem e como devem estar envolvidas com a comuni-dade. E isso para mim significa muito.

Qual a mensagem deste projeto? “Take a Walk” é o mote para este trabalho. Dar um passeio não é algo só físico, é psicológico. O simbolismo de usar a imagem icónica da bota tem uma narrativa incrível que passa pela

revolução industrial, de volta aos romanos e por aí em diante. To-dos usamos sapatos e isso tem um valor. Tudo tem um valor. As botas têm um valor funcional, estético, intrínseco, e às vezes um valor emocional. Às vezes usas um par de botas porque as adoras. As pessoas vão olhar para esta escultura e pensar “O que isso significa para mim?” Quando a escultura estiver pronta, vai nascer a discussão, sobre como o meio ambiente é importante e como o público se envolve com esse ambiente.

Como foi trabalhar com alunas portuguesas?Absolutamente fantástico. Não estou apenas a dizer por dizer. Foi maravilhoso. Sabias que trabalhámos, alguns dias, das 9h às 22h? Foram fantásticas. Também demonstraram uma espécie de intuição e um entendimento formal dos mate-riais e de como articulá-los. Senti logo que esta-vam ligadas ao que íamos fazer. Quero que elas sintam este trabalho como seu, algo que podem dizer que fizeram aos familiares e amigos.

Na Suécia fez um Monumento da paz com materiais de guerra antigos. Qual foi a mensagem desse trabalho?Bem, ali sempre se lidou com armamento e mu-nições. O objetivo era poder dar um novo uso aos materiais de guerra. E isso foi muito desafiante, porque trabalhar com um tanque é trabalhar com algo que traz um simbolismo tão poderoso. E espero tê-lo transcendido para um novo contexto. Mas acredita em mim, este trabalho foi um dos mais desafiantes, porque assim que te deparas com um ícone como é um tanque, como é que fazes para que não seja visto como um tanque?

QUEM é ANTHONY HEYWOOD?Nasceu em 1952 em Hartlepool, Inglaterra.Frequentou a Hartlepool College of Art, o Newcastle Polytechnic e a University Christ Church Canterbury.Colabora desde 1989 com a Universi-ty for the Creativy Arts em Canterbury.

mInI neWsROAD SHOW DAS OpORTUNIDADESA Laureate Hospitality está a promover um Road Show em Portugal, entre Lisboa, Porto, Madeira, Cascais, Coimbra e Vilamoura. Representando universidades prestigi-adas e mundialmente conhecidas, o Road Show tem como objetivo apresentar as escolas de Hospitality Management aos alunos portugueses principalmente na sua vertente de forte empregabilidade. “Esta é uma óptima oportunidade para quem deseja optar por uma carreira internacional numa área aliciante e em forte expan-são”, informa a organização. Durante o Road Show haverá apresentações, personal meetings e entrevistas com alunos, professores e pais portugueses.

pRÓXIMAS pARAGENSPorto, 6 , 7 e 9 de novembro, Colégios Internacionais Porto, 8 de novembro das 10 às 18h, Tiara Park Hotel Cascais, 15 de novembro das 10 às 18 h, Hotel Cascais MiragemCoimbra, 22 de novembro das 10 às 18 h, Hotel Vila Galé CoimbraPorto, 27 de novembro das 19 às 21h, Hotel Sheraton Porto Lisboa, 28 de novembro das 10 às 18h, Hotel D. Pedro PalaceLisboa, 29 de novembro das 19 às 21h, Hotel Sheraton Lisboa Vilamoura, 5 de dezembro das 14 às 18 h, Hotel Tivoli Marina Vilamoura

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ZooM +CORTESE MAISCORTES!

NUMA SEMANA EM QUE FORAM ANUNCIADOS CORTES FINANCEIROS NO ENSINO SUPERIOR - TENDO COMO

BASE AS ALTERAÇÕES PREVISTAS NO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2013 - MUITAS PERGUNTAS

FICAM NO AR. SERÁ QUE AS UNIVERSIDADES TERÃO CONDIÇÕES DE SE MANTER NO PRÓXIMO ANO?

SERÁ QUE A TUA EDUCAÇÃO ESTÁ EM RISCO? E OS PROGRAMAS QUE AJUDAVAM OS ALUNOS

COM MAIORES DIFICULDADES? SERÁ QUE HAVERÁ DINHEIRO PARA TAL? O MU FEZ

UM BALANÇO DAS VANTAGENS QUE OS PROGRAMAS TÊM TRAZIDO E PERGUNTA:

“AINDA HAVERÁ ESPAÇO, EM 2013, PARA AJUDAR AQUELES QUE JÁ ESTÃO NO SEU LIMITE?”

por patrícia Tadeia

- No total, são cerca de 57 milhões de euros a menos;- Redução da dotação financeira das universi-dades, prevista no OE2013;- Corte de 9,4% para a totalidade das institu-ições, ascendendo a mais de 12% em algumas;- Não transferência da totalidade das verbas relativas à reposição do subsídio de Natal; - Aumento de 15 para 20% nos encargos com os descontos para a Caixa Geral de Aposen-tações. São mais quatro milhões de euros.

QUE CORTES FORAM ANUNCIADOS?

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SUBIR pROpINAS NÃO é SOLUÇÃOSegundo a Fenprof, o corte no setor do ensino superior vai atingir 57ME em 2013, “sendo que, globalmente, desde 2005, há um acumulado de perda que ronda os 200 milhões de euros”, disse. A solução é complicada e subir as propinas não pode ser a resposta. “Não podem subir mais as propinas para obter receitas porque já são eleva-das e os alunos têm vindo a desistir do ensino superior”, avança a Fenprof.

REAÇÕES DAS UNIVERSIDADESAOS CORTES

PUBLICADAS DURANTE A SEMANA QUE PASSOU

UNIVERSIDADE DE éVORADiz o reitor Carlos Braumann:> Teremos “consequências catastróficas”;> “O ensino superior foi, mais uma vez, duramente castigado a níveis que ultrapassam sobremaneira outros setores do Estado”;> “Com o pessoal permanente, os cursos já abertos e o número de estudantes que os frequentam, os orçamentos, sem alterações, serão incumpríveis”;> “Mesmo cortando em custos como o aquecimento, como algumas universidades já falaram, não chegará para resolver o problema”.

UNIVERSIDADE DE LISBOADiz o reitor António Sampaio da Nóvoa:> “O Orçamento do Estado para 2013 cria enormes constrangimentos [às universidades], como criou o de 2012, o de 2011, o de 2009, de 2008 e de 2007. Isto é, desde 2006/2007, as universidades públicas têm sido submetidas a uma redução [orçamental] drástica, muito complicada, muito difícil de entender, sobretudo quando sabemos que está no espaço público universitário talvez uma das poucas possibilidades para uma verdadeira saída da crise em Portugal”;> “Sem universidades fortes, sem uma sociedade que se constrói a partir do conhecimento, a partir da qualificação, o País não tem futuro”.

UNIVERSIDADE DO pORTODiz o reitor Marques dos Santos:> “Vamos lutar para que não se concretize este corte”; > “Isto começa a ser demais. Já passa dos limites. Não fazemos milagres. Não pode haver um corte com esta grandeza”;> “Com os cortes de 2012 e de 2013, a UP vai perder em apenas dois anos 18 milhões de euros”.

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIORO reitor João Queiroz admitiu encerrar alguns serviços, já que os cortes afetam o funcionamento e a quali-dade das universidades. O responsável critica que várias rubricas dos orçamentos sejam constantemente alteradas de forma unilateral pela Direção-Geral do Orçamento.

UNIVERSIDADE DO MINHO A universidade já avançou que poderá ver-se obrigada a desligar o aquecimento durante o inverno.

UNIVERSIDADE DO ALGARVEDiz o reitor João Guerreiro:> “As universidades não são caixas de elástico ou caixas de borracha que podem ser comprimidas a bel-prazer”;> “O limite na proposta de orçamento foi francamente superado”;> “Não é possível às universidades funcionarem com esses cortes”.

FACULDADE DE CIêNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA A administração avançou que já suspendeu o paga-mento das bolsas aos investigadores contratados ao abrigo de projetos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

CONSELHO DE REITORES DAS UNIVERSIDADES pORTUGUESASDiz o presidente António Rendas:> “Compromete gravemente” a sustentabilidade do ensino superior;> “Se tivermos este tipo de corte, vamos ter de reverter isto para as pessoas, para os materiais, para os serviços de suporte”.

pROGRAMAS QUE TE AJUDAM

UNIVERSIDADE DO pORTO“Educar na U.porto”

A Universidade do Porto, em parceria com a Fundação Cupertino de Miranda, lançou o programa “Educar na U.Porto”, uma iniciativa que pretende aumentar o nível de conhecimentos financeiros da comunidade e promover práticas financeiras adequadas no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira. A iniciativa conta com workshops e conferências. Sabe mais em www.up.pt

UNIVERSIDADE DE COIMBRAUm fundo de apoio

O Fundo de Apoio Social aos Estudantes é uma das formas de a Universidade de Coimbra (UC) ajudar os alunos com maiores dificuldades financeiras, diz ao mu a administradora dos Serviços de Ação Social, Regina Dias Bento. No ano letivo 2011/12 o apoio foi atribuído a 445 dos 680 estudantes concorrentes, “num esforço financeiro de 163.572,14 euros”, refere. Chega a estudantes “não bolseiros com manifestas e comprovadas dificuldades económicas na comparticipação de despesas com propinas” e a “estudantes em situações de comprovada

emergência, independentemente de serem ou não bolseiros”, diz. Além

disso, a UC recorre à colaboração de

cerca de 25 estudantes

universi-tários

por

mês nas cantinas ou nas residências universi-tárias. “Os estudantes inscrevem-se e é dada prioridade aos que revelem maiores carências económicas, sendo recompensados pela concessão de senhas de refeição no valor de 4,80 euros por cada hora de apoio”, conclui. Sabe mais em www.uc.pt

UNIVERSIDADE DE TRáS-OS-MONTES E ALTO DOURO Trabalhar e estudar

Os alunos da Universidade de Vila Real podem trabalhar nas cantinas ou nas salas de in-formática para ganhar dinheiro extra e refeições gratuitas. O projeto arrancou neste ano letivo e cada aluno pode trabalhar 4h por dia, duas ao almoço e duas ao jantar, sendo que recebe 2 euros à hora. Ao mesmo tempo têm direito a 44 refeições gratuitas por mês. Em 2010, por exemplo, foram servidas 265.862 refeições, ano seguinte 279.506. Sabe mais em www.utad.pt

UNIVERSIDADE DE AVEIRO“Mão Académica”

Alunos a ajudar outros alunos é o mote para o projeto “Mão Académica”, que dá apoio em várias vertentes desde a recolha de material escolar à alimentação, deslo-cação ou alojamento. A ideia partiu de um grupo de voluntários que já arrancou com campanha de recolha de livros, a decorrer no campus da universidade. A próxima ação do grupo passa por criar um site de partilha de boleias, permitindo aos alunos poupar nas viagens para a universidade. No futuro, o grupo espera articular-se com os Serviços de Ação Social e disponibilizar senhas de refeição.Sabe mais em www.ua.pt

UNIVERSIDADE DE LISBOAApoio e Consciência Social

No ano passado, foram 160 os alunos que beneficiaram do apoio pelo programa “Consciência Social”, ao serem ajudados no pagamento de propinas, refeições e transportes. “O Programa UL – Consciência Social é um projeto que visa apoiar alunos carenciados, que por várias circunstâncias não podem beneficiar de apoio social na vertente Bolsa de Estudo”, explica ao mu Valentina Matoso, Administradora para a Ação Social. Com os cortes anuncia-dos para este ano, surgiram também notícias que punham em questão a manutenção do programa. Contudo, o porta-voz da Universidade de Lisboa, António Sobral, garantiu ao mu que o programa vai continuar e a instituição pede aos alunos que enviem as candidaturas, e contactem o programa, que é financiado por receitas da Universidade e pela Fundação Ama-deu Dias. Ainda assim, a universidade apela a apoios externos para conseguir reforçar a ajuda. Sabe mais em www.ul.pt

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Música

Qual o balanço que fazes deste concerto de apresentação?Não consigo explicar. Estava em pânico. Muito mais do que uma gala do “Ídolos”. Porque estou a apresentar o meu trabalho, se as pessoas não gostarem de me ouvir a fazer isto... Não é a música da Sarah McLachlan ou da Alicia Keys. É a música da Carolina Deslandes. Estava em pânico, mas depois veio aquela adrenalina. Quando vi a sala cheia achei que me ia dar um “treco”. Foi uma felicidade enorme, foi dos melhores momentos da minha vida.

Não teve nada a ver com os concertos dos Innastereo, banda da qual fazias parte?Tem a ver. Mas é diferente, porque, por alguma razão, em todas as bandas o vocalista acaba por ter a necessidade de fazer um projeto a solo. Reggae é uma coisa que ouço e gosto, mas não é o que me identifica. É mais um “pop soulish”. Não é o pop quadrado, tipo Britney Spears, que atenção dou todo o valor, mas mais com uns teclados de hip hop, muito à base de ritmos urbanos.

Como defines este álbum?É um álbum de verdade. É irónico porque o single se chama “Não é verdade”, mas é. É como se estivesse a conversar diretamente com as pessoas e a contar-lhes coisas que eu passei e a reação das pessoas é a resposta ao que lhes estou a contar. O que se pode esperar deste álbum é a consistência. É acima de tudo essa honestidade e sinceridade que eu queria passar, para quem ouvisse as letras e as músicas.

Tinhas 18, quase 19 anos, quando participaste nos “Ídolos”. Que é que mudou?Muita coisa. Eu às vezes dou por mim a pensar “E se eu não tivesse lá ido naquele dia?” Eu nem estava assim tão convencida e de repente estava numa fila com 40 graus e agora tenho um álbum. Mudou a minha vida. Saí do chuveiro para o mundo.

Depois do “Ídolos” foste estudar para Londres...Fui para uma escola de artistas, foi uma experiência ótima. Quando fui para o “Ídolos” congelei a minha matrícula na faculdade, estava a tirar Literatura. Voltei agora. Conheci pessoas de todo o mundo. E acabámos por criar ali um ambiente muito familiar.

E agora, ainda tens tempo para estudar?Tenho. Estas semanas não tive muito por causa do lançamento do álbum, mas tenho tempo. É uma questão de organização e vontade.

Neste álbum trabalhaste com o João Só, que produziu o teu disco. Como foi essa experiência?Foi muito boa, já conhecia o João, mas mal. Ele mostrou desde logo uma dedicação enorme. Mostrei-lhe aquilo que gostava e ele foi ouvir os álbuns incansavelmente, desde Adele, Erykah Badu, Jill Scott, Nerd, Snoop Dog, ou Jurassic 5. E chegou a uma fase em que me dizia “Carolina, já não posso ouvir mais hip hop” (risos).

Quando ele te apareceu com o single “Não é verdade”, o que pensaste?A minha primeira impressão foi “Ui, vou cantar uma coisa que não fui eu que escrevi”. E pensei: como será cantar algo que esteve no coração e na cabeça de outra pessoa? E toda a gente que começa a ouvir esta música lembra-se de um momento da sua vida. Foi uma nostalgia que senti logo, porque eu também já estive naquela situação. E pensei que queria muito cantá-la. Quando o fiz a primeira vez, saí do estúdio e perguntei se eles tinham gostado. Disseram logo que era o meu single.

Mas tens uma música preferida que não é essa...Sim, é o “Mente-me com os olhos”. Porque foi a primeira música que compus do princípio ao fim sem parar um segundo. Acho que é uma música com uma carga sentimental dramática muito própria.

“UM ÁLBUM DE VERDADE”

SAIU NO DIA 22 DE OUTUBRO E RAPIDAMENTE CHEGOU AO PRIMEIRO LUGAR DO TOP DE ÁLBUNS DO ITUNES. O DISCO DE ESTREIA DE CAROLINA DESLANDES TRADUZ-SE NUM GÉNERO MUSICAL QUE A CANTORA DEFINE COMO “POP SOULISH”. DEPOIS DE TER PASSADO PELO “ÍDOLOS”, QUANDO TINHA 18 ANOS, HOJE REVELA AO MU O QUE MUDOU NA SUA VIDA. O ÁLBUM CONTA COM A PRODUÇÃO DE JOÃO SÓ E O CONCERTO DE APRESENTAÇÃO NO HARD ROCK CAFE, EM LISBOA, ACONTECEU NO PASSADO DIA 24. SEGUNDO CAROLINA, NÃO PODIA TER CORRIDO MELHOR. E FOI NO FINAL DESTA FESTA QUE FALOU CONNOSCO SOBRE AQUELE QUE DIZ SER...

agendaJASON MRAZ19 de novembro, Pavilhão Atlântico, LisboaPreço: desde 29 euros

O músico está de volta a Portugal para apresentar o seu mais recente trabalho, “Love is a Four Letter Word”. O single “I Won’t Give Up” entrou diretamente para o primeiro lugar do top “Digital Songs” da Billboard. Contudo, é o conhecido “I’m Yours” que mantém o recorde de música que mais semanas consecutivas esteve no “Hot 100” da Billboard.

B FACHADA10 de novembro, Centro Cultural Olga Cadaval, SintraPreço: desde 10 euros

O concerto surge no âmbito da 3ª Edição do Misty Fest, que decorre até 19 de novembro. A edição deste ano tem como base principal o Centro Cultural de Belém e alarga o seu âmbito também ao Lux, ao Cinema São Jorge, ao Centro Cultural Olga Cadaval e à Casa da Música, no Porto. Entre os convidados estão ainda Lloyd Cole, John Grant, Mark Kozelek ou Joan as Police. Sabe mais em http://www.misty-fest.com

SKUNK ANANSIE6 de novembro, Coliseu dos Recreios, Lisboa7 de novembro, Coliseu, PortoPreço: desde 29 euros

A banda britânica regressa a Portugal para dois concertos. E para todos ficarem contentes, um deles é em Lisboa e outro no Porto. A banda de Skin está assim de volta desde 2009, após uma paragem de oito anos, para apresentar as músicas do seu novo álbum. Este é o quinto disco de originais da banda, e foi produzido por Chris Sheldon.

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CAROLINA DESLANDESNO HARD ROCK CAFE

por patrícia Tadeia

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CAROLINA DESLANDESNO HARD ROCK CAFE

por patrícia Tadeia

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DINO D’SANTIAGO

REGRESSO ÀS RAÍZES

Episódio 1 One Take I feat Sara Tavares Música - “nos tradiçon”http://vimeo.com/45092059

Episódio 2 One Take feat. Pedro Mourato & Gileno Santana Música - “Eva”http://vimeo.com/45413342

Episódio 4One Take feat. Pancho (percussão) & Renato (guitarra) Música - “Kabu Tchora”http://vimeo.com/46255249

one tAKe - o que É?

Online encontras alguns dos temas do disco “da forma

mais despida”, ou seja, como eles nasceram. “Mesmo

se houver falhas, está tudo aqui, sem planos de corte.

Criamos o arranjo no momento e assim fica”, conta

Dino. Eis alguns dos episódios.

POR VEZES ESCONDIDO ENTRE OS “BACK VOCALS” DOS EXPENSIVE SOUL, A CANTAR O REFRÃO DE “O AMOR É MÁGICO”, OUTRAS NA LINHA DA FRENTE COM VIRGUL E OS NU SOUL FAMILY. JÁ HOUVE ALTURAS EM QUE SUBIU AO PALCO COM OS SOULMOTION. E JÁ AGORA, HOUVE OUTRAS EM QUE FEZ UMA “OPERAÇÃO TRIUNFO”. NÃO SABE DIZER “NÃO” E FOI COM A GENEROSIDADE HABITUAL QUE RESPONDEU AO MU, PARA NOS FALAR DO SEU NOVO PROJETO. DINO D’SANTIAGO JÁ ESTÁ AÍ NOS PALCOS, MAS O DISCO SÓ SAI EM 2013. por patrícia Tadeia

QUEM SÃO OS TEUS CONVIDADOSNO áLBUM?Paulo Flores, Sara Tavares. Aliás, descobri com este trabalho esse lado da Sara, que desconhecia, o da produção, de música. No fado, Jorge Fernando e Diogo Clemente. Temos ainda a minha irmã, Lígia Pereira, num tema que me foi oferecido pelo Tó Alves, um músico cabo-verdiano. Depois tenho imensos músicos e produtores, desde Cabo Verde a Portugal.

24 NOV – S. Jorge (Abertura de Orelha Negra)6 DEZ – B.leza

prÓxImos ConCertos

Em que é que este projeto difere dos anteriores?Este é o primeiro com uma assinatura própria. Só minha. Em toda a produção do disco, desde a escolha dos músicos a quem convidei para produzir em áreas como fado, por exemplo. O primeiro disco que lancei a solo era “Dino and the Soulmotion” mas não era bem a solo porque a banda eram os Soulmotion, que tocou no disco todo. Aqui convidei músicos de Cabo Verde e outros mais ligados ao fado.

porquê o nome “Dino d’Santiago”?Porque Santiago é a ilha onde nasceram os temas e a ilha de onde os meus pais são oriundos. É um verdadeiro tributo aos meus avós. É voltar às raízes.

Que estilos musicais poderemos encontrar?Desde a morna, ao batuque, coladera, funaná. E ainda um pouco de semba, num tema com o Paulo Flores, fado, porque convidei dois produtores de fado. E depois um pouco do Brasil, porque os arranjos de metais foram feitos por um músico brasileiro. É muito lusófono.

Quando nasceu a ideia deste projeto?Foi em Santiago em 2009. Só que entretanto já aconteceu tanta coisa. Nessa altura nasceram também os Nu Soul Family, que tiveram uma ascensão rápida, venceram logo um prémio da MTV. Depois passado mais um ano, foi o “boom” dos Expensive Soul com “O amor é mágico”. Esses dois anos foram muito cheios.

porquê apostar nos concertos antes de sair o álbum?Um dos desafios foi iniciar o projeto como eu gosto, que é ao vivo. Pois depois ainda posso mudar a roupagem dos temas. É ao vivo que sentimos as reações.

E não é difícil estar diante de um palco que nem sempre sabe as músicas?Não notei isso, porque graças ao “One take”, no Onda Jazz, onde dei já um concerto, as pessoas já trauteavam os temas. Fui metendo temas em vídeo na Net, e as pessoas foram sentindo. Também é a forma de ver como as pessoas reagem à música. É a forma mais espontânea. Não é a de quem já vem de casa com os temas

decorados. É um risco, mas ao mesmo tempo aproveitamos esse momento para rodar a banda, sentir os músicos.

Voltemos atrás no tempo... Lá para 2003... que achas?Epá isso é a “Operação Triunfo”... (risos)

Isso mesmo. O que mudou desde então?Sou outra pessoa... (risos)

Como reages quando vês os vídeos dessa altura?Não vejo! Porque nessa altura estava mais concentrado na pintura do que no canto. Só fazia refrões, rimas, estava muito ligado ao hip hop. Foi à toa que fui lá parar. Eram 3 meses e só ao segundo é que comecei a sentir. Os temas eram escolhidos por eles, e eu não ligava muito. Fui casmurro. Pessoal do hip hop, estás a ver? Só que um dia tive uma conversa com a Maria João e ela disse-me para me entregar, e que o que iria aprender ali, nem em 10 anos cá fora aprendia. Hoje posso dizer que valeu a pena.

Já colaboraste com tanta gente... É verdade, mas foi onde cresci! Nunca consigo dizer que não às colaborações. Aparecem putos novos e eu aceito.

Mas ainda há alguém com quem gostasses mesmo de trabalhar?Um dos meus sonhos era a Sara e já o realizei. Outro, era o Rui Veloso e também já foi. Pediu-me para dirigir cinco temas neste disco novo. E convidou-me porque a filha lhe mostrou o meu álbum com os Soulmotion. Um dia foi ter comigo no Rock in Rio e fez-me o convite. Depois há o Tito Paris, que é o número 1 de Cabo Verde, para mim. Agora assim mais utopia, o D’Angelo, John Legend, nem que fosse um pianinho (risos) e o Bilal. E depois uma diva, a Lauryn Hill.

és um apaixonado pela pintura. Ainda ponderas seguir?É a minha paixão número um. Ia entrar para a faculdade, quando fui para a “Operação Triunfo” e depois tudo mudou. Achei sempre que ia conseguir conciliar. Mas até hoje ainda não consegui. É um desafio. Talvez um dia deixe a música um pouco pela pintura.

Sentes que há uma ligação entre a pintura e a música?Sim! Quando escrevo é sempre com imagens. Consigo idealizar. O meu desafio neste disco até era pintar cada tema. Fica para um próximo. Sinto que há uma ligação em tudo.

E com tanta coisa ainda tens tempo para visitar a família no Algarve?É o meu eterno pecado e dilema. Já não os vejo há dois meses e isso é, de tudo, o que me custa mais. Quando fui ao Algarve mostrar--lhes os cinco temas, foi tão bom senti-los felizes. E eles a dizerem “Afinal tu sabes cantar” (risos). Sabes como é, a família nunca liga. Os cabo-verdianos têm aquela cena do “não tens de dizer que o teu filho é bom nisto ou naquilo”. E depois ver o meu pai a dizer que está mesmo contente, deixou-me feliz. E a minha irmã está hiper realizada. E ninguém melhor do que eles para conhecer esta história. Só fico triste de não partilhar mais momentos com eles.

Quem são os teus convidados no álbum?“Paulo Flores, Sara Tavares. Aliás, descobri com este trabalho esse lado da Sara, que desconhecia, o da produção, de música. No Fado, Jorge Fernando e Diogo Clemente. Temos ainda a minha irmã, Lígia Pereira, num tema que me foi oferecido pelo Tó Alves, um músico caboverdiano. Depois tenho imensos músicos e produtores, desde Cabo Verde a Portugal.

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Como surgiu a ideia desta paragem no Dubai? A ideia veio de uma aventura que tinha como destino final a Indoné-sia. Mas quando soubemos que tínhamos uma paragem de escala no Dubai decidimos ficar mais uns dias por lá e “desbravar” esta nova piscina, uma vez que é considerada a melhor piscina de ondas do mundo.

Qual a sensação de surfar no meio do deserto?A sensação em primeiro lugar é abrasadora. O calor era muito perto do 50ºC, o cenário era deslumbrante com umas montanhas em redor, onde até passeavam cabras selvagens. Foi sem dúvida uma sensação única e uma experiência inesquecível.

Quais têm sido as reações ao vídeo?As reações têm sido muitas, muita gente vem perguntar sobre as ondas, o pessoal adorou o vídeo e ficaram cheios de vontade para ir lá surfar.

Nesta piscina as ondas são de que tamanho?A ondas da piscina variam entre o meio metro e o 1,5m. O staff da piscina diz que a onda mais alta é de 3 metros,

mas sinceramente os 3 metros da piscina equivalem a 1 metro pela medida real dos surfistas...

E em que é que difere surfar numa piscina destas ou no mar? Há algo que seja melhor? Ou pior?Difere em muuuuuita coisa. Quando estamos na piscina é ótimo, pois controlamos tudo. Sabemos precisamente que a onda vai entrar de 2 em 2 minutos conseguimos saber se a onda vai ser esquerda ou direita se vai dar tubo ou não, basicamente é uma máquina em que escolhemos a ondas que queremos. O mar é a melhor opção para quem tem um nível avançado e procura outros desafios, mas esta piscina tem altas ondas. Foi uma grande experiência cheia de boas ondas!

Que diriam a quem ler esta entrevista de forma a convencê-los a viver esta mesma experiência?

Se tiverem a oportunidade não deixem de o fazer, pois a piscina tem altas ondas para todos os níveis de surf. E afinal de contas, o Dubai não fica assim tão longe do nosso país, temos um voo direto todos os dias o que facilita muito a ida a esta piscina de ondas.

TRÊS AMIGOS DE PRANCHA DE BODYBOARD E BARBATANAS NAS MÃOS. ATÉ AQUI É NORMAL. NÃO FOSSE O CENÁRIO UM AUTÊNTICO DESERTO. HUGO PINHEIRO, FRANCISCO BESSONE E EDMUNDO VEIGA SÃO OS PROTAGONISTAS DESTA HISTÓRIA. EM JULHO, DURANTE UMA ESCALA DE TRÊS DIAS NO DUBAI, ANTES DE SEGUIREM PARA A INDONÉSIA, RESOLVERAM VISITAR UMA DAS MELHORES PISCINAS DE ONDAS DO MUNDO. O RESULTADO ESTÁ NUM VÍDEO, REALIZADO E EDITADO POR MIGUEL NUNES, E QUE DISPONIBILIZAM ONLINE. O MU QUIS SABER MAIS E FOI FALAR COM O ANTIGO CAMPEÃO NACIONAL DE BODYBOARD, HUGO PINHEIRO, SOBRE ESTA AVENTURA. por patrícia Tadeia

SURFAR NO DESERTO

vIdeo popVê algumas imagens deste vídeo em que, com perto de 50 graus,

os bodyboarders portugueses surfaram em pleno deserto.

https://vimeo.com/channels/407944

Encontra o vídeo também no Facebook do MU

em facebook.com/jornalMUA viagem aconteceu em julho. Depois da paragem no Dubai, seguiram para 15 dias em Sumatra, onde se juntaram dois dos melhores sub-18 Nacionais, Francisco Bessone e Bernardo Machado, e dois dos melhores bodyboards nacionais, Hugo Pinheiro e Manuel Centeno.Vê o resultado em https://vimeo.com/50092500

FOTOS: MTN-PHOTO

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tecHA MARCA JAPONESA AUMENTOU O ECRÃ 90%. A BATERIA TAMBÉM ESTÁ MELHOR. MAIS PONTOS POSITIVOS PARA A CONSOLA JÁ ESTÁ NAS LOJAS A NOVA NINTENDO 3DS XL. por Bruno Martins

A empresa japonesa decidiu fazer crescer a consola portátil de videojogos e é uma decisão que se elogia: o ecrã cresceu cerca de 90 por cento em comparação com a primeira consola, mas o aumento das dimensões da consola não são escandalosos ao ponto de lhe tirarem a portabilidade. Nada disso: continua a caber facilmente no bolso tra-seiro das calças ou do casaco, por isso é uma companhia excelente para, por exemplo, uma viagem de autocarro ou de metropolitano entre casa e a faculdade em dias que não haja frequências. Nós vamos andando deliciados a jogar “Super Mario Bros. 2”: confessamos que já tínhamos saudades!De resto, as alterações são pouco estruturais: continua a ser possível jogar com imagens a três dimensões sem usar óculos (mantém o regulador da imagem) e, outro aspeto importante, a usar os jogos que já usávamos na primeira 3DS. A “XL” mantém os dois ecrãs: o de cima, tridimensional, onde vemos o jogo a decorrer; e o de baixo, táctil, que funciona como controlador de funções. Tudo de uma forma muito organizada e prática.Para lá disso, a consola vem equipada com duas câmaras que permitem tirar fotografias num interessante formato tridimensional, mas com muito pouca resolução; wi-fi e browser para aceder à Internet; bem como a sua própria rede social para trocar experiências com outros utilizadores da consola. E está disponível em prateado, azul e vermelho.

A Microsoft já disponibilizou o novo Windows 8. O sistema operativo foi criado numa lógica de integração às novas tendências. Ou seja, o Windows 8 está disponível para computadores, notebooks e também tablets. A imagem foi bastante alterada, funcionando agora em vários mosaicos e cores, ambicionando vir a concorrer com o sistema opera-tivo Android, da Google, e iOS, da Apple. Além disso, o novo Windows é pensado para os utilizadores trabalharem em “cloud computing”, através da aplicação “Skydrive”, que permite também a sincronização de vários dispositivos.

NINTENDO 3DS XL:O MESMO DIVERTIMENTO NUM ECRÃ MUITO MAIOR

jogos A nÃo perder

- Super Mario Bros. 2

- Metal Gear Solid

Snake Eater 30

AÍ ESTÁ O

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ponto quê?

Vânia Beliz, psicóloga clínica e sexóloga, vai falar-te todas as semanas de um assunto

que te interessa, e muito. Não percas nem uma edição!Se tiveres dúvidas, ou quiseres ver um assunto

tratado nestas crónicas, envia um email para [email protected]

Às vezes parece que tens tudo controlado, o coração bate rápido, uma mão aqui, outra ali, um beijo mais intenso e quando começas... parece que já terminou. Porque é que às vezes é tão difícil prolongar o tempo para conseguirmos, ter e dar, mais prazer? Se os homens querem demorar mais tempo, já as mulheres parecem querer encurtar o caminho, para não ficarem a meio. Uma coisa é certa, a nossa resposta sexual é diferente e chegar à meta ao mesmo tempo pode ser tarefa difícil, ao início, mas isso não é motivo para desistirmos de procurar o nosso prazer. A ansiedade e, claro, a pouca experiência são normalmente grandes inimigas assim como as expetativas muito elevadas que colocamos no momento. Estrelinhas e sininhos? Onde?

São muitos os conselhos para o orgasmo a dois, mas quando a excitação é muita, porquê focarmos o nosso objetivo nesta meta que nos parece frustrar? Há alguma obrigação para chegamos lá ao mesmo tempo? Parece-me que não. Se as mulheres demoram muitas vezes mais do dobro do tempo para chegar ao orgasmo que os homens porque não con-vidá-los a partirem, simplesmente, mais tarde? Muitas vezes o segredo está no aquecimento e os preliminares são uma forma de conseguir-mos aproximarmo-nos. Se eles acham que são demasiado rápidos pode fazer toda a diferença se começarem a estimulação por nós, assim quando estivermos quase lá só temos de os convidar para o sprint final, sem culpa ou medo, o melhor é ir treinando com a certeza que o sexo, como tudo, não se faz sempre com finais felizes...

E QUANDO TUDO ACONTECE RápIDODE MAIS?

CONTA A TUA AVENTURA À TIMBERLAND

A Timberland lançou uma campanha que desafia os clientes a entregar calçado Timberland usado acompanhado da história

da sua melhor aventura. A campanha “Troque as suas velhas aventuras por novas” tem como objetivo recolher o máximo de calçado possível que, posteriormente, será enviado para África através da colaboração com a organização Africa Shoes. Ao entregares o teu par Tim-berland estás a ganhar, pois todos os participantes têm

direito a um vale de 20 euros (em troca de calçado adulto) ou

de 10 euros (em troca de calçado de criança). E mais, se a tua história for das mais aventureiras, podes ganhar vales de desconto até 700 euros. A campanha decorre até 18 de novembro. Sabe mais em www.mytimberland.pt

GARRAFAS ÚNICAS COM ABSOLUT

A Absolut Vodka apresenta a Absolut Unique, uma edição limitada de quase 4 milhões de garrafas de design único e numeradas indi-vidualmente. As vibrantes e coloridas garrafas serão distribuídas a nível mundial. Agora só tens de encontrar a garrafa cujo design mais te agrada e torná-la num presente verda-deiramente personalizado, ou o complemento perfeito para uma festa ou coleção. A Absolut Unique está já disponível nas freeshops a nível mundial. Em Portugal, o lançamento oficial aconteceu na 39ª edição da ModaLisboa, que decorreu de 11 a 14 de outubro.

CURTAS-METRAGENS EM COMpETIÇÃO

A Canon Portugal desafiou os estudantes portugueses a criar uma curta-metragem e participar na competição Frame 1. A iniciativa teve como objetivo apoiar e impulsionar os jovens talentos do audiovisual nacional. Numa primeira fase são selecionadas 10 curtas-metragens, com a duração máxima de 10 minutos, de diferentes realizadores. O júri será constituído por especialistas da Canon e por um realizador nacional, o prémio para o realizador da curta-metragem vencedora será uma câmara Canon EOS 5D Mark III e uma objetiva EF 24-105mm f/4 L IS USM.

A competição Frame 1 decorreu até 31 de outubro e os filmes foram enviados em DVD para a Canon Portugal. O anúncio dos primeiros 10 classificados será feito a 15 de novembro de 2012. Sabe mais em www.canon.pt/frame1

TRESEMMé CONTRA AS pONTAS ESpIGADAS

Sabias que 93% das mulheres sofrem de pontas espigadas? Foi por isso que a TRESemmé criou a gama Regeneradora de Pontas Espigadas, formulada com nutrientes regeneradores e hidratantes de alta qualidade. Esta permite que até 80% das pontas espigadas pareçam visivelmente regeneradas, com apenas três utilizações. As pontas espigadas são um dos principais e mais comuns problemas do cabelo em todo o mundo, que surge por diversos motivos. O descuido nos cuidados diários ou até

mesmo as rotinas mais básicas com o cabelo, como o pentear, podem levar a que as fibras capilares se dividam. Composta por Champô, Condicionador, Máscara e Tratamento Leave-In, a gama TRESemmé Regeneradora de Pontas Espigadas é formulada à base de nutrientes regeneradores, hidratantes e muito leves, para permitir a sua utilização diária.

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