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Junho 2014 Cancro da pele: dez mil novos casos por ano Estética: Um mercado à margem da crise Médicos e educadores com mais queimaduras solares graves do que população geral

My cooprofarl junho 2014

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Revista para profissionais de saúde

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Junho 2014

Cancro da pele: dez mil novos casos por ano

Estética: Um mercado à margem da crise

Médicos e educadores com mais queimaduras solares graves do que população geral

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Orgulhosamente portugueses!

Nascemos no Porto há 39 anos, onde criámos raízes e ganhámos reconhecimento.

Movidos pela ambição de ir sempre mais longe, fomos conquistando o território

nacional, semeando o nosso know-how, alastrando a nossa marca, expandindo o

nosso serviço de Norte para Sul. Desbravámos terreno, sempre fiéis aos princípios

da excelência, inovação e proximidade, as nossas maiores insígnias.

Em 2009, chegámos a Lisboa e consumou-se a cobertura nacional. A estratégia

era ser a maior empresa do nosso setor de atividade com capital próprio nacional.

Conseguimos. Orgulhamo-nos, por isso, de ser um Grupo 100% Português.

Preservamos a nacionalidade da estrutura financeira como um gene unificador e

impulsionador de mais uma impressão digital nacional na economia portuguesa.

É, por esta alma lusa, que a nossa equipa veste a camisola do Grupo com esse

orgulho partilhado e conscientes de que essa é a nossa bandeira!

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Junho a 30 de Junho, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARJunho 2014

Análise de mercado

Especial Saúde

Artigo de opinião

Report

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

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Celso SilvaDiretor Geral

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Utentes poupam 250 milhões em medicamentosUm documento interno do Governo revela que, entre 2012 e 2013, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) consumiram mais 6 milhões e meio de embalagens de medicamentos e, mesmo assim, pouparam 250 milhões de euros em medicamentos.

Despesa com medicamentos nos hospitais do SNS diminui 6,7%A despesa com medicamentos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) diminuiu 6,7% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. O relatório de Março da Autoridade do Medicamento (Infarmed) relativo ao consumo de medicamentos em meio hospitalar mostra que a despesa nos três primeiros meses de 2014 foi de 240,4 milhões de euros, que corresponde a uma variação homóloga de -6,7%. O Centro Hospitalar de Lisboa Norte (que integra o Santa Maria) e o Centro Hospitalar do Porto foram os que mais contribuíram para o decréscimo da despesa neste primeiro trimestre, com reduções de 11,8% e 19%, respectivamente. Apesar da redução global, das 46 entidades hospitalares analisadas no relatório, há 18 que regis-taram acréscimo de despesa com medicamentos no primeiro tri-mestre do ano. O relatório do Infarmed salienta que o decréscimo da despesa hospitalar se observa desde maio de 2013, decorrendo “provavelmente das medidas implementadas relativas à definição e revisão dos preços dos medicamentos hospitalares assim como do acordo estabelecido entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica”. Do total da despesa com fármacos nos hospitais do SNS, a despesa em ambulatório representou 75% do total, com 181 milhões de euros. No ambulatório engloba-se a consulta externa, o hospital de dia e a cirurgia de ambulatório. O peso do ambulatório hospitalar fica a dever-se, essencialmente, aos gas-tos com medicamentos para a infeção VIH/sida, para a oncologia e artrite reumatóide. Contudo, a nível isolado, os medicamentos para o VIH/sida tiveram um decréscimo na despesa de 11,4%, sobretudo devido à redução dos preços médios destes fármacos. Já os medicamentos para a artrite reumatóide e outras doenças específicas, como espondilite anquilosante ou a psoríase em pla-cas, viram aumentar a sua despesa.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Abril 2014 vs. mês homólogo

Infarmed: venda de medicamentos fora das farmácias está a aumentarA venda de medicamentos sem receita médica fora das farmácias aumentou no primeiro trimestre deste ano em quantidade e em valor, tendo representado 19% do total de vendas destes fárma-cos, revela um relatório da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed). Os dados do Infarmed indicam que, entre janeiro e março deste ano, o número de embalagens de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) vendidas fora das farmácias aumentou 5,2%, comparando com o mesmo período de 2013. No total, os 987 locais de venda de MNSRM regis-tados venderam quase dois milhões de embalagens, ou seja, mais 96 mil do que no ano anterior. Estes números demonstram que a venda de medicamentos sem receita médica fora das farmácias continua a aumentar (depois de já ter subido em 2013, face ao ano anterior). Quanto a valores, o aumento de vendas permitiu encaixar cerca de 10 milhões de euros, mais 1,29 milhões de euros, do que no mesmo período do ano anterior, o que representa uma subida de 14,8%. Este aumento traduz também uma subida 0,4% no índice de preços dos medicamentos. Os distritos com maior volume de vendas são Lisboa, Porto e Setúbal, e o grupo farmacoterapêu-tico mais vendido é o dos analgésicos e antipiréticos, com mais de 548 embalagens vendidas (28,3% do total), no valor de mais de 1,5 milhões de euros (15% do total). A substância ativa com maior nível de vendas em volume foi o paracetamol, com mais de 292 embalagens vendidas (15,1% do total), e em valor foi o diclofenac, tendo rendido 634,5 mil euros (6,3% do total).

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Unidades de Saúde Familiar poupam 108 euros por utente em fármacos As USF têm tido melhores resultados que os tradicionais Centros de Saúde, conclui um estudo a ser apresentado pela Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar. As USF mostraram ter melhor acesso, desempenho, vigilância de saúde materno-infantil, doença crónica e na área da prevenção oncológica, acompanhada de menores custos em medicamentos e Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica. De acordo com dados fornecidos pela ACSS -Administração Central do Sistema de Saúde, as USF apresentaram um custo menor com medicamentos faturados por utilizador em menos 29,67%, ou seja, menos 108 euros por utente que nos centros de saúde convencionais.

Há 3400 candidatos para ficar com 14 novas farmácias São mais de 3400 os candidatos ao sorteio de 14 novas farmá-cias, havendo uma média de 240 candidatos por cada farmácia, segundo dados do Infarmed. Os sorteios que começaram no dia 8 - os primeiros desde que estão previstos como forma de desem-pate na lei - permitiram ao Infarmed encaixar 850 mil euros só nas candidaturas às farmácias, já que cada candidatura implicava um pagamento de 250 euros. Os primeiros sorteios fecharam a 28 de maio, faltando apenas agendar o 14.º. O Infarmed espera abrir mais um concurso ainda este ano.

Farmácias vão receber incentivos do Estado pela venda de genéricos e poderão expandir serviços As farmácias vão receber incentivos do Estado para venderem mais medicamentos genéricos à população. O acordo, ainda apenas de princípio, com uma associação do setor visa aumentar a quota de fármacos não patenteados no mercado nacional. Na prática, aviar a receita ao utente escolhendo a versão mais barata do princípio ativo prescrito pelo médico. O procedimento já estava previsto na lei, mas Paulo Macedo quer que seja cumprido com mais vigor. Além daquela contrapartida, as farmácias vão ainda poder expan-dir a prestação de serviços. Em cima da mesa estão o “reinício do programa de troca de seringas (suspenso pelo Ministério da Saúde no final de 2012), a vigilância da diabetes e ainda a comercializa-ção e administração de vacinas contra a gripe”, adiantou fonte do gabinete ministerial.mais um concurso ainda este ano.

Genéricos: as farmácias que mais e menos os vendem Um jornal semanário decidiu ir saber quais as farmácias do país que vendem maior número de genéricos, medicamentos mais baratos do que os outros. A quota de mercado nacional em volume de negócio foi de 39%, em 2013, mas há grandes oscilações entre as várias farmácias: na que existe no Hospital de Coimbra a venda destes produtos atinge uma quota de 78%, enquanto na Farmácia Pulido no distrito de Beja, concelho de Vidigueira, se ficou pelos 28%, segundo dados da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - Infarmed relativos a todo o ano de 2013.

Taxa sobre as farmacêuticas vai render 200 milhõesA taxa sobre as vendas da indústria farmacêutica que o Governo quer aplicar em 2015 deverá render 200 milhões de euros. O valor está contabilizado no Documento de Estratégia Orçamental (DEO) que ressalva, contudo, que o Governo dá “primazia a um acordo com a indústria farmacêutica”, para cumprir os limites de despesa pública com medicamentos de 1% do PIB. Para os anos de 2014 e 2015, e à semelhança do sucedido taxa sobre as vendas da indústria farmacêutica que o Governo quer aplicar em 2015 deverá render 200 milhões de euros. O valor está contabilizado no Documento de Estratégia Orçamental (DEO) que ressalva, contudo, que o Governo dá “primazia a um acordo com a indústria farmacêutica”, para cumprir os limites de despesa pública com medicamentos de 1% do PIB. “Para os anos de 2014 e 2015, e à semelhança do sucedido nos anos anteriores, o Ministério da Saúde encontra-se a negociar com a Indústria Farmacêutica a fixação de limites à despesa pública com medicamentos, com o intuito de alcançar os objetivos definidos no Memorando de Entendimento (1% do PIB). Dando primazia à obtenção do acordo com a Indústria Farmacêutica, o Ministério da Saúde encontra-se a avaliar a implementação de medidas com efeito equivalente, nomeada-mente, através da aplicação de uma “Clawback Fiscal” sobre a Indústria Farmacêutica, no caso de não ser possível alcançar o referido acordo”, pode ler-se no documento.

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Por ocasião do Dia do Euromelanoma, assinalado em maio, a APCC realizou rastreios gratuitos em cerca de 30 serviços de dermatologia de norte a sul do país. Segundo as estimativas da associação, há cada vez mais histórias de cancros de pele, ultra-passando os dez mil casos/ano. Apesar de existirem mais casos, a mortalidade associada a esta doença não tem aumentado. Os comportamentos de risco - como a exposição excessiva ao sol ou o uso de solários - têm provocado também um aumento de casos de melanoma, um tipo de cancro que regista anualmente cerca de mil novas situações Os novos casos de cancro de pele surgem em pessoas cada vez mais novas, entre as faixas etárias dos 30 e 40 anos, existindo também cada vez mais problemas entre os jovens de 20 anos. A APCC lembra que os melanomas costumavam aparecer em pessoas entre os 50 e os 60 anos. Os especialistas recordam alguns dos principais cuidados preventi-vos que as pessoas devem ter, como, por exemplo, evitar a expo-sição solar nas horas de maior calor, reforçar o protetor de duas em duas horas, usar chapéu, óculos de sol e roupa de algodão. A associação chama, também, a atenção dos utilizadores de solá-rio para a necessidade de terem particular atenção à alteração ou aparecimento de sinais na pele, sublinhando que quando se trata de alguém de pele clara, olho claro ou cabelo claro o cui-dado deve ser redobrado.

Europa atingirá pico em 2040

Os laboratórios que integram o programa europeu de controlo em relação aos raios ultravioleta prevêem que o pico da incidên-cia do cancro da pele na Europa seja em 2040, revelou a APCC. “É o tempo que retarda entre a ação nefasta e a eclosão do can-cro. É um tempo prolongado, que normalmente nunca é inferior a 20 anos. É isso que faz com que os jovens lhes custe a entender que o estarem a ter queimaduras solares agora vai fazer com que aos 50 ou 60 anos possam ter cancro da pele”, esclareceu a APCC.

Cancro da pele: dez mil novos casos

por ano O número de cancros de pele tem vindo a aumentar

surgindo cerca de dez mil novos casos, revela a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC).

Os laboratórios que integram o programa europeu de controlo em relação aos raios ultravioleta prevêem

que o pico da incidência do cancro da pele na Europa seja em 2040. A preocupação com o corpo é um fator

que alimenta de forma expansional o mercado da Estética. Em junho, a My Cooprofar vai falar sobre os

cuidados Dermatologia e Estética.

DERMATOLOGIA e ESTÉTICA

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Os profissionais de saúde e de educação apanharam mais que-maduras solares graves do que a população geral, embora se-jam mais conhecedores e estejam mais esclarecidos quanto aos cancros de pele, indicam estudos revelados, também, por oca-sião do Dia do Euromelanoma. assinalado em maio. Os estudos baseiam-se em 836 inquéritos feitos pela Associação Portugue-sa de Cancro Cutâneo (APCC), sobre “comportamento da expo-sição solar”, a profissionais de educação, saúde e população em geral. Quando questionados sobre as queimaduras solares, 57% responderam ter tido queimaduras graves, mas a percentagem é maior na população diferenciada (63% médicos, 60% farmacêu-ticos, 59% enfermeiros, 56% educadores), do que na população geral (46%). A queimadura solar foi grave e ocorreu antes dos 15 anos em 33% dos casos, mas ocorreu em maior percentagem na população diferenciada (43% médicos, 38% farmacêuticos, 31% enfermeiros, 29% educadores) do que na população geral (24%). Questionados sobre férias tropicais, 46% afirmam terem--nas tido nos últimos 10 anos, mas foi mais frequente na popula-ção diferenciada (63% médicos, 47% farmacêuticos, enfermeiros e educadores), do que na população geral (27%).

Um quarto dos rastreados em 2013 com risco de melanoma

Das mais de 1.200 pessoas rastreadas ao cancro da pele em 2013, metade assumiu já ter apanhado queimaduras solares, um terço admitiu não pôr sempre protetor solar na praia e quase um quarto possuía sinais com risco de melanoma. Em 73 pesso-as foram identificadas “queratoses actínicas”, que são manchas potencialmente percursoras de um tipo de cancro que é o carci-noma espinocelular. A APCC identificou ainda 20 pacientes com suspeita clínica de melanoma e 36 com suspeita clínica de carci-nomas (basocelular ou espinocelular).

Associação entre exposição solar e melanoma foi confirmada

O melanoma, a forma mais mortal e agressiva do cancro da pele, tem vindo a ser associado à exposição solar, indica um estudo feito através da sequenciação do genoma completo de 25 tumores de melanoma metastático. Através da análise completa do genoma, os investigado-res do Broad Institute e da Harvard Medical School, nos EUA, consta-taram que a taxa de mutação genética aumentava com a exposição crónica dos pacientes ao sol, o que confirma o papel dos danos sola-res no desenvolvimento da doença. O estudo detetou também que, tal como esperado, a presença de mutações nos genes BRAF e NRAS, que estão envolvidos no envio de sinais para o crescimento celular, em 24 dos 25 tumores analisados. Foi identificado, pela primeira vez, que 44% dos pacientes apresentavam mutações no gene PREX2, previamente envolvido no cancro da mama.

Médicos e educadores com mais queimaduras solares graves do que população geral

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Novos fármacos para melanoma e carcinoma são esperança

O presidente da APCC manifestou-se preocupado com o elevado preço que os novos medicamentos para o tratamento do melanoma e do carcinoma basocelular podem atingir em Portugal, após a fase de ensaio. António Picoto mostrou-se satisfeito pelo avanço no tratamento daquelas duas doenças, para as quais não havia solução até agora, com o “aparecimento de novos fármacos biológicos de grande precisão tera-pêutica”. “Em relação ao melanoma, os ensaios já estão a decorrer em Portugal no Instituto Português de Oncologia de Lisboa e no IPO do Porto, mas quando o ensaio terminar o medicamento terá de ser pago e isso preocupa-nos porque sabemos que o preço é muito elevado”, salientou. “Isto é um problema político, não é uma coisa que dependa dos médicos. Acho que o problema tem de se pôr ao nível da União Europeia”, continuou António Picoto. “A União Europeia tem-se sempre posto de lado em relação aos problemas de saúde, entrega aos Estados a resolução dos seus problemas de saú-de”, disse. “A investigação e chegada ao produto final invoca investimentos de grande volume, tendo de haver uma negociação a nível da UE com os próprios laboratórios, como aconteceu com a Sida, para tornar os medicamentos acessíveis, de modo a que todas as pessoas sejam iguais perante a doença”, defendeu o presidente da APCC.

Xerose CutâneaA pele é o maior órgão do corpo humano e também é o afetado pelo maior número de doenças. A xerose cutânea é um dos pro-blemas que afeta grande parte da população. “A xerose cutâ-nea sobrepõe-se à pele dita seca mas num grau mais acentuado, provocando irritação e descamação fina”, esclarece a dermato-logista. Os principais sintomas deste problema são pele muito seca, irritada e tendência para descamar. Nestes casos, os espe-cialistas aconselham a procura de ajuda especializada para a avaliação do grau de xerose e a prescrição de terapêutica capaz de restabelecer a função barreira e a integridade cutâneas.

O presidente da APCC manifestou-se preocupado com o elevado preço que os novos me-dicamentos para o tratamento do melanoma e do carcinoma basocelular podem atingir em Portugal, após a fase de ensaio. António Picoto mostrou-se satisfeito pelo avanço no tratamento daquelas duas doenças, para as quais não havia solução até agora, com o “aparecimento de novos fármacos biológicos de grande precisão terapêutica”. “Em rela-ção ao melanoma, os ensaios já estão a decorrer em Portugal no Instituto Português de Oncologia de Lisboa e no IPO do Porto, mas quando o ensaio terminar o medicamento terá de ser pago e isso preocupa-nos porque sabemos que o preço é muito elevado”, salien-tou. “Isto é um problema político, não é uma coisa que dependa dos médicos. Acho que o problema tem de se pôr ao nível da União Europeia”, continuou António Picoto. “A União Europeia tem-se sempre posto de lado em relação aos problemas de saúde, entrega aos Estados a resolução dos seus problemas de saúde”, disse. “A investigação e chegada ao produto final invoca investimentos de grande volume, tendo de haver uma negociação a nível da UE com os próprios laboratórios, como aconteceu com a Sida, para tornar os me-dicamentos acessíveis, de modo a que todas as pessoas sejam iguais perante a doença”, defendeu o presidente da APCC.

DERMATITES E ATOPIAS DA PELE: Cerca de 10% das crianças sofre de eczema atópico

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Envelhecimento: doenças podem ser travadasA eliminação de células que se vão acumulando ao longo da idade pode evitar ou retardar o aparecimento de distúr-bios relacionados com o envelhecimento, sugere um estudo publicado na “Nature”. Há cinco décadas atrás, os cientistas descobriram que as células passam por um número limita-do de divisões antes de pararem de se dividir. Nesse ponto, as células atingem um estado de limbo - chamado de senes-cência celular - onde nem morrem nem se continuam a mul-tiplicar. Estas produzem fatores que danificam as células adjacentes e causam a inflamação dos tecidos. Acredita-se que este destino alternativo das células seja o mecanismo que impede o crescimento celular e a disseminação do can-cro. O sistema imunológico elimina, regularmente, estas cé-lulas disfuncionais, mas com o tempo torna-se menos eficaz a levar a cabo esta tarefa. Como resultado, as células se-nescentes acumulam-se com a idade. Assim, uma das ques-tões associadas ao envelhecimento que ainda se mantém em aberto é saber se, e como, estas células causam doenças e distúrbios associados à idade. Uma das razões pela qual tem sido tão difícil responder a esta pergunta é que o núme-ro de células senescentes é limitado e apenas representa 10 a 15 % das células de um indivíduo idoso. Ainda mais rele-vante, foi o facto de se ter demonstrado que a remoção des-tas células abrandava a progressão de doenças associadas à idade que já haviam sido estabelecidas.

Cirurgia estética mais procurada por homens

Num estudo, realizado pelo canal Odisseia em conjunto com a Eurosondagem, acerca do que os portugueses pensam sobre o envelhecimento, os homens admitem, mais do que as mulheres, recorrer à cirurgia estética para melhorar a sua imagem corpo-ral. Neste estudo de opinião, 725 participantes foram questiona-dos sobre o papel da medicina estética na busca da juventude, a discriminação associada à idade, a gravidez tardia, o sexo na terceira idade e os limites da reforma. De acordo com os resul-tados do estudo, a cirurgia estética ainda não é uma prática co-mum dos portugueses. No entanto, “tudo indica que esta prática poderá aumentar no futuro e, surpreendentemente, com enfo-que no género masculino, já que 29,3% dos inquiridos admitem vir a recorrer a intervenções cirúrgicas, contra 16,1% das mulhe-res”, revela o estudo. Em relação ao envelhecimento, as mulhe-res preocupam-se claramente mais do que os homens: 52,6%, contra 31,6% dos homens.

Envelhecimento: doenças podem ser travadas

A eliminação de células que se vão acumulando ao longo da idade pode evitar ou retardar o aparecimento de distúrbios rela-cionados com o envelhecimento, sugere um estudo publicado na “Nature”. Há cinco décadas atrás, os cientistas descobriram que as células passam por um número limitado de divisões antes de pararem de se dividir. Nesse ponto, as células atingem um esta-do de limbo - chamado de senescência celular - onde nem mor-rem nem se continuam a multiplicar. Estas produzem fatores que danificam as células adjacentes e causam a inflamação dos te-cidos. Acredita-se que este destino alternativo das células seja o mecanismo que impede o crescimento celular e a disseminação do cancro. O sistema imunológico elimina, regularmente, estas células disfuncionais, mas com o tempo torna-se menos eficaz a levar a cabo esta tarefa. Como resultado, as células senescentes acumulam-se com a idade. Assim, uma das questões associadas ao envelhecimento que ainda se mantém em aberto é saber se, e como, estas células causam doenças e distúrbios associados à idade. Uma das razões pela qual tem sido tão difícil responder a esta pergunta é que o número de células senescentes é limitado e apenas representa 10 a 15 % das células de um indivíduo ido-so. Ainda mais relevante, foi o facto de se ter demonstrado que a remoção destas células abrandava a progressão de doenças associadas à idade que já haviam sido estabelecidas.

De acordo com um estudo recente efetuado junto de várias clí-nicas de estética, cerca de 90% avançaram ter planos de ex-pansão. A maturidade do mercado, a maior quantidade de in-formação disponibilizada e o aumento do setor privado são as principais razões apontadas para um crescimento generalizado da procura. “O segmento mais baixo do mercado ressentiu-se [com a crise] e as pessoas com menor poder económico obvia-mente cortaram naquilo que era supérfluo, portanto nos servi-ços de estética”, admitiu o proprietário de uma clínica de beleza. No entanto, sublinha, a classe média-alta continua a procurar serviços estéticos e, como é “mais atenta à credibilidade da clí-nica e sobretudo dos médicos”, “as empresas que têm melhores referências acabam por beneficiar” dessa concentração do mer-cado. “É uma espécie de seleção natural: os mais fracos fecham e os que ficam beneficiam desses clientes”, rematou.

A preocupação com o corpo é algo comum a homens e mulheres. A vaidade não tem sexo, nem idade e atra-vessa gerações. Em Portugal, o mercado da estética está em expansão, passando um pouco à margem do impacto da crise. Numa análise geral, os indicadores revelam que o número de clientes e a procura de trata-mentos tem vindo a aumentar.

ESTÉTICA: Um mercado à margem da crise

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A sua capacidade para reter água é quase mágica mas a firmeza e a suavidade que confere à pele são reais. De onde vem o seu poder? O ácido hialurónico é uma substância natural fabricada pelo corpo humano que atua como fator estruturante e hidratante da pele, mantendo-a flexível.Qual o seu segredo? Por um lado, a capacidade de reter a água numa percentagem equivalente a milhares de vezes o seu peso. Por outro, a capacidade de estimular a produção de fibras de colagénio, elemento fundamental para a manutenção da tonicidade cutânea.Infelizmente, à medida que os anos passam, a presença desta substância no nosso organismo diminui, diminuindo também a hidratação e a elasticidade da pele, o que leva ao aparecimento de rugas e perda de firmeza. É por isso que tanto a indústria cosmética como a medicina estética têm vindo a apostar no desenvolvimento de fórmulas capazes de repor os níveis de ácido hialurónico na pele e, assim, prevenir e/ou contrariar o envelhecimento da pele.

Em creme ou injetável?Atualmente, existem duas formas de fornecer ácido hialurónico à pele, através da aplicação tópica (em cremes) ou através da sua administração subcutânea (injeções de preenchimento). As fórmulas cosméticas podem ser usadas diariamente a partir dos 20 anos, pois ajudam a pele a manter um nível ótimo de hidratação, favorecendo a sua elasticidade e prevenindo o aparecimento de rugas.As injeções recomendam-se a partir dos 30 anos, para um efeito regenerador mais intenso e visível, de forma não só a prevenir o envelhecimento mas também a rejuvenescer a pele no seu todo, melhorando a sua elasticidade e firmeza e suavizando as rugas já existentes (das mais profundas às superficiais). Para além disso, o ácido hialurónico injetável pode ainda ser utilizado para dar mais volume aos lábios e às maçãs do rosto.

Como usar?Os cosméticos à base de ácido hialurónico podem ser usados:Diariamente: ajudam a manter um nível ótimo de hidratação da pele, favorecendo a sua elasticidade e prevenindo o aparecimento de rugas.

Em SOS: aplicados diretamente sobre os sulcos das rugas têm um efeito de preenchimento imediato. Normalmente, as fórmulas desenvolvidas com este objetivo incluem, também, ingredientes com uma ação ótica alisadora para um efeito mais visível.

Fonte: RCMPharma; Sapo Saúde, Agência Lusa; Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC)

Cremes com ácido hialurónico: como atuam os cosméticos que contêm esta substância?

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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Apenas 14% da população geral afirma reconhecer o que são queratoses actinicas, uma lesão precursora do carcinoma espinocelular, um dos cancros da pele mais frequentes induzidos pela exposição solar exagerada, de acordo com dados da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC). A grande maioria da população - 86% - não conhece as características das lesões que, muitas vezes, precedem o aparecimento de alguns tipos de cancros de pele, revelam os resultados de um inquérito levado a cabo pela Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) junto do grande público e dos profissionais de saúde. Estes últimos mostram-se naturalmente mais informados sobre as chamadas queratoses actínicas, com um total de 95% nos médicos, 74% nos farmacêuticos e 72% nos enfermeiros. Para além disso, o mesmo trabalho indica que 50% nunca coloca protecção solar quando se expõe ao sol no seu quotidiano. E mesmo quando tomam banhos de sol, apenas cerca de 60% usam produtos adequados de protecção contra os raios nocivos. O inquérito dedicou-se também às práticas de auto-exame e os números revelam que 67% da população em geral adopta esta prática, contra 79% dos profissionais de saúde. No entanto, apenas 42% da população geral e 41% dos educadores o fazem de dois em dois meses, o intervalo tido por ideal para manter a pele bem vigiada.

Necessidade de aumentar informação e prevenção

Estes dados reforçam a necessidade de uma maior informação sobretudo pela população geral, mas também pelos profissionais de educação e de alguns profissionais de saúde, pois estes conhecimentos são essenciais para um adequado e eficaz auto-exame que se revela essencial para o diagnóstico e tratamento dos vários tipos de cancros da pele e assim poder diminuir a morbilidade e mortalidade por cancros da pele. Até porque a incidência dos vários tipos de cancros de pele tem vindo a aumentar em todo o mundo, não sendo Portugal uma excepção.

Estima-se que só este ano, serão diagnosticadas mais de 11 mil novos casos e destes cerca de mil Serão melanomas, a forma mais agressiva da doença. Hábitos como a exposição às horas mais perigosas, o não-uso de protectores e sobretudo de roupa e chapéu adequados – com destaque para as pessoas que se expõe ao sol pela sua ocupação profissional ou prática desportiva ao ar livre em horários de risco, ou seja das 11 às 17 horas – a utilização de solários ou as férias em que o abuso do sol é súbito e intenso, por exemplo nos destinos tropicais ou em dias ou locais em que os índices ultravioleta são elevados, são potenciadores de problemas. Há também pessoas especialmente em risco de desenvolver este tipo de doenças, em especial as de pele clara ou propensa a queimaduras, adultos que sofreram queimaduras solares na infância, adolescência ou adultos jovens, as que estão ou costumavam passar demasiados tempo expostas ao sol, as que têm mais de 50 sinais (ou nevos) na pele, as com antecedentes familiares de cancro da pele e os transplantados de órgãos.

Portugueses desconhecem as lesões que precedem o cancro da pele

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Artigo da autoria de Osvaldo Correia Médico Dermatologista, Professor Universitário e Secretário-Geral da APCC

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Medlog e Edol promoveram rastreio ocular

No âmbito das parcerias que estabelece com a Indústria Farmacêutica e no seguimento da política de Responsabilidade Social corporativa que tem vindo a desenvolver, o Grupo Cooprofar-Medlog promoveu, em maio, uma ação de rastreio a nível ocular em parceria com os laboratórios Edol. A iniciativa foi dirigida para todos os colaboradores que manifestaram interesse em fazer o rastreio e teve como objetivo, nos casos de secura ocular identificados, alertar para as causas mais comuns e orientar para o tratamento.

Marca Medlog Grupo lança campanha «Grupo 100% Português»

«Somos um Grupo 100% Português». Este é o mote para a campa-nha interna que começou a ser implementada, em maio, no Grupo Cooprofar-Medlog. Por ocasião da comemoração do 39º aniversário, o Grupo decidiu reforçar a exclusividade que o diferencia das outras empresas do seu setor de atividade – ser o maior Grupo com capital próprio nacional.

A campanha ganhou a forma da bandeira portuguesa que foi aplicada nos uniformes da equipa operacional e expande-se à frota, onde também é integrada a bandeira nas viaturas. No plano digital, nos portais do Grupo, a mensagem da campanha está expressa numa animação feita no logótipo das empresas, onde a estrela de quatro vértices alterna entre a sua cor oficial e a bandeira portuguesa.Este sentimento de patriotismo e orgulho nacional é um apelo lan-çado a toda à equipa Medlog no sentido evidenciar o Grupo como um forte player nacional de dimensão internacional.

Grupo Medlog aposta na nova era da 3ª plataforma computacional

O Grupo Medlog foi ao Supply Chain Meeting 2014 mostrar como fazem os vencedores. O maior evento de logística do país contou com a assinatura do Grupo como operador de referência no setor da saúde. «Supply Chain como arma competitiva: how the winners do it?» foi o grande tema que marcou a edição 2014 do SCM, e onde o Grupo Medlog anunciou estar na nova era da 3ª plataforma computacional, transformando dados em informação útil para o negócio. “Estamos a entrar numa nova era – a 3ª plataforma computacional - deixando para trás soluções simples de LAN/Internet e Client/Server. Nesta nova era encontramos tecnologias como Cloud Computing, mobilidade, Big Data / Business Analytics e Social Business, muitas delas já completamente integradas na nossa vida e na nossa sociedade. É uma combinação de tecnolo-gias que potenciará o conhecimento, elevando para outro nível a eficiência, visibilidade, escalabilidade, agilidade e colaboração. É por aqui que estão a ser efetuados os grandes investimentos tec-nológicos e repensadas a forma de fazer as coisas. A importância de dispor de informação online e atualizada sobre vários aspectos da nossa vida e das nossas empresas conduz-nos à necessidade absoluta de medir como factor indispensável à obtenção de infor-mação e criação de riqueza. O crescimento da “internet of things” e de ferramentas de análise e exploração de dados estão a permitir converter dados em informação útil para o negócio. É possível desta forma transformar dados em ação,” anunciou António Sá, Inovation Manager do Grupo Medlog. Na intervenção dedicada ao tema «Supply Chain Management, Big Brother is watching you», o Diretor de Sistemas de Inovação e Informação do Grupo rema-tou frisando que “o crescimento do volume de dados cria desafios, mas também oportunidades de diferenciação.“ Ao reconhecer o networking como veículo privilegiado no debate direto de ideias e confronto de tendências entre os parceiros do setor, o Grupo Cooprofar-Medlog interveio nos dois dias do evento através de três painéis distintos e de uma Meeting Table que teve como anfitrião Bruno Candeias, Diretor Serviço de Compras e Logística da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) que abordou a parceria de outsourcing de distribuição com o Grupo Medlog.

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corais clonagem para medicamentos Os cientistas da Universidade de Aveiro descobriram uma forma nova de clonar corais para medi-camentos. O novo método poderá levar a uma descida do custo de produção para menos de metade.

siliconenovo cancro da mama Um novo tipo de cancro, chama-do linfoma anaplásico de grandes células da mama, pode estar a ser desencadeado por um implante de silicone comum no Reino Unido. Pelo menos 150 casos da doença foram reportados e nove entre 10 vítimas da condição tinham rece-bido um tipo de prótese que tem o exterior texturizado, de acordo com os especialistas.

doença de Pompefraqueza muscular pode ser sinto-maA Associação Portuguesa de Do-entes Neuromusculares alertou a população e a classe médica sobre os sintomas, diagnóstico e o trata-mento existente para esta patolo-gia que afeta aproximadamente 80 portugueses. “A doença de Pompe é uma doença genética e progressi-va que provoca falta de força mus-cular, necessitando os doentes a quem foi diagnosticada, de apoios e/ou ajudas técnicas.

autismoambiente influencia mais do que se pensavaOs genes são tão importantes como os fatores ambientais na avaliação das causas do autismo, indica um vasto estudo realizado na Suécia. A descoberta de que a hereditariedade do autismo con-tava 50%, e não entre 80% e 90% como apontam estudos anteriores, e que está ao mesmo nível dos fa-tores ambientais surpreendeu in-vestigadores.

desportos ao ar livreaumenta cancro de peleAs maratonas e outros desportos ao ar livre estão a contribuir para o aumento de casos de cancros de pele, apesar de os portugueses estarem a ter mais cuidados de proteção à exposição solar. “O sol não é só na praia, é no desporto e no trabalho”, sublinhou o respon-sável, apontando os resultados de inquéritos realizados em 2013, que revelaram haver muito baixa pro-tecção ao sol entre quem pratica actividades físicas ao ar livre.

filtros solares ingredientes aumentam riscoInvestigadores da Missouri Uni-versity of Science and Technology, nos Estados Unidos, descobriram que um ingrediente comum do filtro solar pode aumentar o risco de cancro de pele. Os resultados sugerem que, quando exposto à luz solar, o óxido de zinco, presente nos filtros solares, sofre uma rea-ção química que pode libertar mo-léculas instáveis conhecidas como radicais livres.

20 mil crianças falta de comidaSegundo dados do INE, existem mais de 1,9 milhões em risco de pobreza. A crise arrastou mais 35 mil crian-ças para uma situação de carência alimentar. Só no ano passado cerca de 120 mil crianças teriam passado fome se não tivessem o apoio do Banco Alimentar, um aumento de mais de 35 mil crianças face ao re-gistado antes da crise, em 2008.

APOGEN genéricos + biossimilaresA APOGEN alterou a sua designa-ção para Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Bios-similares, passando desta forma, estatutariamente, a promover e defender, com carácter nacional, o setor das empresas fabricantes, importadoras e que comerciali-zam medicamentos genéricos e biossimilares, salvaguardando os interesses económicos comuns dos seus associados. seringas

farmácias voltam à troca As farmácias vão voltar a fazer trocas de seringas. O Ministério da Saúde estabeleceu um acordo de princípio com uma associação do setor que, além da retoma deste programa suspenso há mais de um ano, prevê o acompanhamento de doentes diabéticos nestes estabe-lecimentos. O acordo visa ainda estimular a venda de genéricos, de forma a aumentar a quota destes medicamentos. No ano passado, só 3% das seringas foram distribu-ídas em centros de saúde.

dietéticossem controleO Serviço Nacional de Saúde está a comparticipar a 100 por cento dietéticos de venda livre sem qual-quer controlo sobre o preço, revela um relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS). De acordo com o documento, a “completa falta de regulação do mercado” permite grandes dife-renças de preços para os mesmos produtos.

farmácias95 fecham ao sábado Em pouco mais de um ano, cer-ca de uma centena de farmácias aproveitaram a alteração à lei para fechar ao sábado de manhã. Lisboa com 24, Porto e Braga com 11 cada, foram as cidades onde maior número de farmácias passa-ram a encerrar neste dia.

telemóvel risco de cancro cerebralO uso intensivo do telemóvel leva a um aumento do risco de sofrer um tipo cancro cerebral agressivo, segundo o estudo publicado por investigadores da universidade de Bordeaux na revista especializada. A investigação demonstra que há dois tipos de tumores associados a uma prolongada exposição à radiofrequência desses aparelhos: os gliomas, agressivos, e os menin-giomas, mais fáceis de operar.

opiódes boas práticas de prescrição A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor refere que a pres-crição de medicamentos opióides em Portugal ainda é reduzida comparativamente ao panorama europeu. A APED defende a neces-sidade de existirem normas e reco-mendações de boas práticas para a uma correta prescrição destes fármacos.

antibióticosmenos eficazes e mais infeções Fala-se da resistência aos antibió-ticos praticamente desde que eles apareceram, mas essa realidade parecia distante até há poucos anos. Porém, algo está a mudar.Em alguns dos 114 países abran-gidos pela investigação, o agente infeccioso Klebsiella pneumoniae, uma das principais causas de in-feções hospitalares — e que pode provocar toxemia ou pneumonia —, resiste até mesmo às drogas de última instância, como as usadas quando os medicamentos comuns deixam de surtir efeito.

óculos espe-ciais “ver” células cancerígenas Um novo par de óculos, desenvol-vido nos EUA, permite que cirurgi-ões identifiquem células cancerí-genas e consigam distingui-las de um tecido saudável - o que ajuda a garantir a remoção de todas as células cancerígenas em cirurgias de retirada de tumores.

prevenir bactérias

/BrevesMY COOPROFAR

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higiene das mãos essencial A OMS apelou a todos os traba-lhadores do sector da saúde, no-meadamente médicos, enfermeiros e assistentes, que mantenham as mãos limpas ao cuidar dos pa-cientes, uma maneira de evitar in-feções hospitalares. A agência da ONU destaca que as infeções em hospitais ou centros de saúde ocor-rem quando os germes são transfe-ridos das mãos do profissional ao tocar o paciente.

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