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INOVAÇÃO E MELHORIA CONTÍNUA UMA ESTRATéGIA AMBICIOSA http://mygalp 11 JUL • AGO 2011 mygalp magazine NAVIO FPSO NOS LIMITES DA TECNOLOGIA DE OIL & GAS INOVAÇÃO SOCIAL UMA BOLSA DE BOAS AÇÕES EM ALTA UNIDOS PELO PLANETA A MISSÃO UP DA GALP ENERGIA

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INOVAÇÃO e melhOrIA CONTÍNUAuma estratégia ambiciosa

Poupe até 100% no VerãoPoupe até 25% no Inverno

Faça o tempo que fizer lá fora, em sua casa é sempre tempo de poupar.Temos para si a melhor solução de energia solar térmica, que lhe permite poupar todo o ano! No Inverno poderá poupar até 25% na factura energética de aquecimento de água e no Verão essa poupança poderá chegar aos 100%. Contacte-nos hoje mesmo e solicite um orçamento.

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http://mygalp 11 JUL • AGO 2011mygalp magazine

Navio FPSoNos limites da tecNologia de oil & gas

iNovação SocialUma Bolsa de Boas ações em alta

UNidoS Pelo PlaNetaa missão UP da galP eNergia

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Diretora Rita Macedo gestão de conteúdos José Conde Barroso editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Pedro Patrício e Manuel Aguiar colaboram nesta revista Ana Antunes, Ana Paula Saraiva, Ana Resende, Ana Sofia Silva, António José Forte Machado, António Maria Pereira Alves Silva, Bruno Lopes, Celso Grecco, Cristina Campos, Daniel Elias, Elsa Bebiano, Filipe Sequeira, Filomena Assis, Gonçalo Nuno Lopes, Inês Rebocho, Isabel Barreiros, Isabel Caetano, Joana Rodrigues, João Albuquerque, João Nuno Mendes, Jorge Ribeiro, José Cabrita, José Castro, José Pinho, José Rato, Márcia Santos, Margarida B. Ferreira, Margarida de Sousa, Maria José Moreira, Mercedes Martinez, Paula Barbeitos, Paulo Baptista, Paulo Rua, Rita de Sousa, Rita Martins, Sandra Paes, Sofia Carvalho, Tomé Martins, Vera Lourenço também colaboram nesta edição Patrícia Reis (edição), António Massano (revisão), Henrique Cayatte Design com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Pedro Gonçalves (produção), Anyforms (infografia) tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito Legal 286693/08galp energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: [email protected]

capa Tanque de armazenagem intermédia Refinaria de Sines Fotografia Manuel Aguiar

11JULHO • AGOSTO

2011

inovação e meLhoria contínuaDesignamos por “melhoria contínua” a competência que devemos de-senvolver para fazermos todos os dias um pouco melhor do que fizemos no dia anterior. Esta atitude perante o trabalho não acontece sem esforço; pelo contrário, só é possível se desenvolvermos a competência necessária para que tal ocorra.

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e 01 visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

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02 o que é Para mim comunicação interna? editorial RITA MACEDO

03 opinião ISABEL CAETANO inovação e crise04 destaques

concLusão Do master PLan Da reFinaria De De matosinhos Promoção gaLP hora a hora MOÇAMBIQUE gaLP energia Patrocina Pós-graDuação BRASIL mais 12.000 ha De PaLma DenDê em PreParação06 responsabilidade social ProJeto missão uP

08 história ANTÓNIO MARIA PEREIRA ALVES SILVA memória De uma viDa FORTE MACHADO história De viDa na Primeira Pessoa muDança na emPresa uma chama viva onDe quer que viva uma inovação chamaDa PLuma12 inside FPso – uniDaDe FLutuante14 entrevista CELSO GRECCO boas ações estão semPre em aLta16 capa inovação e meLhoria contínua19 negócios JORGE RIBEIRO reFinaria De matosinhos SUAzILândIA global trademark

IBÉRIA otimização Do serviço De atenDimento gLP Para barcos ESPAnHA global marketing competition24 responsabilidade corporativa meLhoria contínua26 fundação atLetas ParaLímPicos ProJeto engraxaDores exPosição “oLhares Da natureza”27 clube cuLtura, gastronomia e conhecimento28 viagem SANDRA PAES amazónia30 sugestão sabores cuLtura32 raio-x TOMÉ MARTINS Do baÚ Das histórias

esta fotografia representa o que na década de 60 era um símbolo de futuro. na época, uma visão inspiradora começou a tomar forma. como na altura, em março de 2007, começou a ser desenhado em Lisboa um novo projeto com uma equipa de matosinhos e de sines, competente, motivada e decidida. transformámos as duas refinarias da galp energia na maior refinaria da ibéria: 330 mil bbl/dia. Deci-didamente, temos agora um desafio diferente, o de explorar algo de novo e estratégico, cujo futuro em muito vai depender de nós…

MARTINHO CORREIADiretor da refinaria de Matosinhos

ReFiNaRia de MatoSiNHoS

1960

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Inovação e MelhorIa Contínuamanuel ferreira de oliveiraPresidente Executivo da Galp Energia

mygalp visão

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visão

Designamos “melhoria contínua” a competência que devemos desenvolver para fazer-mos, todos os dias, um pouco melhor do que fizemos no dia anterior. Esta atitude perante o trabalho não acontece sem esforço; muito pelo contrário, só é possível se desenvolver-mos a competência necessária para que tal ocorra.Entre os valores que adotámos na Galp Energia, incluímos a promoção da melhoria contínua no conjunto das nossas atividades. Fizemo-la para enfatizar a relevância e a dimensão estratégica desta competência.Para que uma competência se desenvolva em toda a nossa organização, é necessário um compromisso e uma actuação consistente de todas as chefias. Atrevo-me, neste contexto, a dizer que uma das principais responsabilidades de uma chefia é assegurar a melhoria contí-nua dos processos e das atividades de que tem a responsabilidade de gerir. Sabemos também que uma cultura e uma prática consolidada de melhoria contínua não é possível sem formação adequada de todos os colaboradores. Como seria de esperar, esta é mais uma responsabilidade das nossas chefias, seja através de formação on the Job, seja com sessões de formação convencional. É um dever das chefias assegurar, por todos os meios ao seu alcance, que os respetivos colaboradores desenvolvem e aplicam no seu dia --a -dia uma atitude de melhoria contínua em relação a tudo o que é da sua competência.Um grupo empresarial como o nosso não pode apenas evoluir através de esforços de melhoria contínua. Temos que, em muitas circunstâncias, ser mais ambiciosos e capazes de introduzir descontinuidades no nosso processo de crescimento e de criação de valor. A estas descontinuidades, chamamos “Inovação”. Neste conceito incluem-se a inovação estratégica, de processos, de produtos, comercial, tecnológica, organizacional, de mode-los de negócio, entre muitas outras formas.A inovação é fruto da investigação, do estudo, da observação, da experiência, do debate, do trabalho em equipa, da “inspiração” e de muitos outros atos, atributos e competências. Raramente a inovação é resultado do trabalho isolado de uma pessoa. A nossa empresa considera a promoção e a criação de condições para uma cultura e prática de inovação como um dos seus valores. É, assim, da responsabilidade de todos nós estarmos disponí-veis para aceitar e promover as mudanças sempre associadas à inovação. Algumas destas transformações são pequenas, sem deixarem por isso de ser importantes; outras são mais profundas e, muitas vezes, exigem de nós um esforço de adaptação relevante.Com uma cultura e uma prática de Inovação e de Melhoria Contínua, se verdadeiramente vivida por todos, garanto-vos que o futuro de qualquer corporação está assegurado. Todo o setor energético vive uma fase de grandes desafios estratégicos, tecnológicos, ambien-tais e de mercado. Na Galp Energia, temos que aprofundar e consolidar a nossa cultura de Inovação e de Melhoria Contínua para assegurarmos a nossa competitividade, a curto e médio prazo, e o sucesso, a longo prazo.Na certeza de que estamos unidos por uma visão de sucesso da Galp Energia, conto com todos os colegas e colaboradores e, em particular, com todas as chefias para a promoção e o empenho incansável de uma cultura e de uma prática de inovação e melhoria contí-nua no nosso grupo empresarial.

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mygalp editorial2

nova MyGalp MaGazIneAPoSTAMoS NA CoMUNICAção INTERNA

Como prometido, apresentamos-vos a nova mygalp magazine. Esta edição vai ao en-contro das solicitações de uma amostra representativa dos colaboradores da empresa, depois de uma exaustiva auscultação. o objetivo era ter uma revista mais simples, visual e apelativa, passível de ser utilizada como instrumento de trabalho e como fonte de lazer. A mygalp magazine terá uma periodicidade bimestral, mantendo um contacto mais regular convosco. optámos por diminuir o número de páginas (de 48 para 32), sendo que a nova revista terá uma maior ligação à Intranet. Aí, sempre que se justifique, poderão ser encontrados artigos da revista mais desenvolvidos. Vamos comunicar mais e melhor. os conteúdos serão mais simples, objetivos, visuais, apelativos, atuais e, sobretudo, mais Galp Energia. Contamos cada vez mais com testemunhos de colaboradores. Na nova rubrica “História”, reproduzimos dois testemunhos de um antigo e de um atual colega, bem como aquilo que foi uma inovação em 1939 – a criação da Cidla – e o que voltou a marcar a história do GPL em Portugal, em 2006, a Pluma.Nesta edição, dedicada à Inovação e Melhoria Contínua, entrevistámos Celso Grecco, responsável pela primeira Bolsa de Valores Sociais Europeia, um verda-deiro exemplo de inovação na área social, e publicamos a opinião da Diretora da área de Inovação Empresarial da CoTEC.Não percam o artigo de capa sobre os projetos de inovação desenvolvidos na Galp Energia, a busca da melhoria da qualidade dos nossos produtos na refinaria de Matosinhos, o projeto de GPL para barcos, entre tantos outros em que pode-rão testemunhar o que de melhor se vai fazendo no Grupo. Reproduzimos, ainda, uma infografia onde percecionará o que é uma FPSo (Floating Production Storage and Offloading), ou seja, uma unidade flutuante projetada para receber o crude produzido, processá-lo e armazená-lo até que o óleo possa ser transferido. Desejamos-vos umas boas férias e convidamos-vos a ler o suplemento que lançamos juntamente com esta nossa mygalp magazine. Nele descobrirá mais uma inovação: se, por um lado, poderá ter acesso a uma série de passatempos para estes dias, por outro lado ficará a conhecer mais sobre o que a Responsabilidade Social da Galp Energia tem vindo a desenvolver em prol da sociedade neste ano dedicado ao Voluntariado.Até setembro e, se nos quiser deixar a sua opinião, envie-nos uma mensagem para o endereço electrónico [email protected].

riTa maCedoDiretoramygalp magazine

o que é para mim comunicaçãointerna?

de cima para baixoCarmen Patrício, José Pinho, Nuno Campos e Suzana Barreto.

Conforme comunicado anteriormente, a mygalp magazine, a partir deste número, passa a adotar o novo acordo ortográfico.

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mygalp opinião

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nova MyGalp MaGazIneAPoSTAMoS NA CoMUNICAção INTERNA

Os tempos de turbulência e de crise em que a competição se agudiza são certamente aque-

les em que o engenho, a criatividade e a capacidade de concretização se tornam mais necessários. A inovação constitui, por isso, uma aposta inevitável para que sejam atingidos diversos objetivos: diferenciação, sustentabilidade e valor. O desenvolvimento sistemático de ati-vidades de inovação, nos seus diversos tipos, potencia a geração de resultados cujo impacto, quer em termos das orga-nizações quer em termos de País, exige atenção e empenho por parte de todos os agentes. Aos cidadãos e às empresas, impõe-se uma atitude de abertura à mudança, uma aceleração do ritmo de ação, uma mobilização para objetivos partilhados. Precisamos de inovar, de melhorar o desempenho, de construir organizações mais ágeis e mais capa-zes de enfrentar as crises e as descon-tinuidades próprias do nosso tempo.

Os desafios são grandes, tão grandes quanto a nossa imaginação os conse-guir dimensionar. É deles que poderá surgir uma renovada Nação construída por aqueles que não soçobrarem às di-ficuldades; por aqueles que consegui-rem refundar organizações e projetos numa estratégia mobilizadora de to-dos, porque todos contam para gerar mais inovação. Portugal, neste século XXI, encontra-se numa encruzilhada de possíveis “destinos”. Acreditar que é possível fazer, a partir da inovação, um caminho diferente, é o que tem constituído a missão da COTEC. As empresas que, como a Galp Energia, procuram aproveitar o conhecimento e gerar mais valor económico e social são aquelas sobre as quais temos de ancorar estratégias ágeis de desenvolvi-mento de mais resultados de inovação, alargando pelo exemplo, pela demons-tração, pela partilha a outros atores do sistema de inovação.

proCessos de Inovação: GerIr, Melhorar, proGredIrSustentar uma dinâmica inovadora su-põe a existência de processos que con-tribuam para a mobilização da organiza-ção – equipas, parceiros, gestores e acio-nistas. Uma abordagem recente para o diagnóstico e a avaliação das atividades de inovação como a que é proposta pela COTEC, através do innovation scoring, su-põe também que se pense a organização como uma entidade que “aprende”, isto é, que encontra formas, plataformas, “interfaces” que lhe permitem assimi-lar, aplicar, combinar e partilhar práti-cas, conhecimentos, experiências para melhorar e progredir. A inovação é por isso indissociável da perspetiva de “me-lhoria”, sendo ambas determinantes no reforço da capacidade e agilidade de a organização aprender mais rápido que a sua concorrência.

licenciada e mestre em relações internacionais, centrou a sua atividade profissional na área de desenvolvimento e Coordenação de relações estratégicas e internacionais associadas às atividades de i&di, Transferência de Tecnologia e empresas de base tecnológica, especialização que a conduziu a diretora de relações internacionais na agência de inovação (adi). É, desde 2003, diretora de Projetos na CoTeC Portugal, associação empresarial para a inovação, onde coordenou o projeto de “desenvolvimento de um Sistema de innovation Scoring” integrado na iniciativa da CoTeC “desenvolvimento Sustentado da inovação empresarial”. em 2009, assumiu a direção das áreas de atividade “inovação empresarial” e “Pme inovação” na CoTeC, sendo coordenadora dos Projetos “Sistema de innovation Scoring” e “Barómetro da inovação”.

Inovação e CrIseCRIATIVIDADE E ENGENHo PRECISAM-SE

iSaBel CaeTanoDiretora de Inovação Empresarialda COTEC Portugal

iSaBel CaeTano

www.barometro.cotec.ptwww.innovationscoring.pt

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mygalp destaques4

PROMOÇÃO GALP HORA A HORAA campanha promocional de verão da Galp Energia foi lança-da no passado dia 1 de junho, com a designação “Hora a Hora”, através de uma forte campanha publicitária multimeios que utiliza televisão, rádio, internet, outdoors e mupis.Até ao dia 31 de julho, todos os clientes que efetuem com-pras iguais ou superiores a 30 euros em combustível, produ-tos de loja e lavagens ou 30 litros de GPL Auto nos postos de abastecimento Galp em Portugal, que aderiram à campanha, recebem um cupão com um código promocional. Ao partici-parem na promoção, os clientes habilitam-se a ganhar com-bustível grátis até ao final do ano de 2011.No total, existem 976 prémios que sairão todos os dias alea-toriamente de hora a hora, das 8 às 24 horas, num total de 16 prémios por dia, o que equivale a 488.000 euros em prémios atribuídos. Para saberem como participar, os clientes devem consultar o site www.galpenergia.com.

NOvAs uNidAdes de cONveRsÃOcONcLusÃO dO MASTER PLAN dA ReFiNARiA de MATOsiNHOso projeto Master Plan da refinaria de Matosinhos (RM) foi concluído no passado dia 28 de junho, com a entrada em produção da última unidade modificada: a dessulfuração de petróleo HDS I (U1400). No início do mesmo mês, a RM entrou numa “nova Era”: o começo do tratamento de crude pesado “Roncador” na unidade de destilação atmosférica.Iniciado em 2007, este ambicioso projeto teve como objetivo dotar o complexo refinador da Galp Energia de novas unida-des de conversão de crudes ácidos pesados.Em dezembro do ano passado, a unidade de destilação at-mosférica foi alvo de um profundo revamping, sendo modi-ficada e demonstrando um nível superior de desempenho energético.

MOÇAMBIQUE GALP eNeRGiA PATROciNA Pós-GRAduAÇÃO“Regulação do Setor Energético e Direito da Energia”A Galp Energia patrocina um curso de pós-graduação sobre “Regulação do Setor Energético e Direito da Energia”, promovido pelo Instituto de Cooperação Jurídica da Faculdade de Direito de Lisboa, em colabora-ção com a Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo – Moçambique. o curso, iniciado em maio, prolongar-se-á até Novembro do corrente ano. Leccionado em horário pós-laboral, envolve especialistas da Faculdade de Direito de Lisboa e da Faculdade de Direi-to da Universidade Eduardo Mondlane. os temas jurídico-económicos de política energética a focar são diversos. A título de exemplo, podemos salientar: a política energética e economias em transição; o investimen-to estrangeiro e bases de contratação quanto à prospeção de recursos energéticos e a redes de transporte de energia, entre outros temas de relevância para o sector.

BRASIL TOTAL de 12 MiL HecTARes de PALMA deNdÊ eM PRePARAÇÃOBelém Bioenergia Brasil continua em crescimentoA Belém Bioenergia Brasil, empresa detida a 50% pela Petrobrás e pela Galp Energia, coordenada através da Unidade de Desenvolvimento de Biocombustíveis, terminou a instalação de mais de 3300 ha de palma no primeiro polo agroindustrial situado no Município de Tailândia. Concluiu-se o processo de colocação em pré-viveiro de mais dois mi-lhões de plântulas (no Brasil, “mudas”) de palma dendê. A instalação destas ocorrerá a partir do final de 2012, ocupando uma área total de 12.000 ha. A Belém Bioenergia Brasil dá assim mais um importante pas-so rumo ao objetivo final: plantar 48.000 ha.so rumo ao objetivo final: plantar 48.000 ha.

Leia mais sobre estas notícias no portal mygalp

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eNcONTRO iNTeRNAciONAL

OiL 2011em maio decorreu o 5.º encontro da unidade de negócio internacional oil que reuniu 65 participantes provenientes de todos os países onde a Galp energia realiza operações de oil downstream. Sob o tema – na diverSidade somos um SÓ –, o encontro teve como objetivo promover a união dos colaboradores, o trabalho em equipa e a divulgação dos objetivos da unidade de negócio.

Galp energia galardoada com dois “Prémios excelência no Trabalho 2010/11”, iniciativa da Heidrick & Struggles Petrogal Brasil ob-tém primeira produção de óleo do campo andorinha Galp energia apoia aPPaCdm numa ação de responsabilidade social em Castelo Branco ação de solidariedade em moçambique, com apoio de Petrogal moçambique e St. dominic’s international School ferreira de oliveira participa em conferência no SirP – “Política energética no contexto das dinâmicas globais – vi-sões diferenciadas” Galp energia entre as melhores “escolas de líderes”, na edição de 2011 do Hay Group início das aulas do terceiro trimestre do engiQ, composto por duas unidades curriculares atribuição do Grau de doutor Honoris Causa, pela uni-versidade Técnica de lisboa, a ferreira de oliveira Galp energia integra “movimento eCo” – Prevenção e combate de incêndios florestais lançamento do “Q2C – Programa de garantia da qualidade de combustíveis brancos” Banco de imagem Galp energia recebe visita de fernando Gomes aber-tura da área de serviço na avenida Gago Coutinho, em lisboa Projeto “reparar”, da SCml, promovido por Galp voluntária e fundação Galp energia Galp energia par-ticipa no encontro mundial World National Oil Companies Congress Grande prémio aPCe excelência na comunicação 2011 para a academia Galp energia

FactoS maiS reLeVanteS

NOvO LubRiFicANTe dA GAMA AuTO GALP

FóRMULA P L3 5W40a investigação e os especialistas da Galp energia têm concentrado conhecimentos na área técnica para criarem produtos lubrificantes inovadores, apoiando assim a empresa na sua missão de líder nacional. o novo Galp fórmula P l3 5W40 foi desenvolvido utilizando o laboratório especializado na investigação de lubrificantes da Galp energia; é um lubrificante 100% sintético. destinado a motores diesel e a gasolina de veículos ligeiros, foi especialmente criado para novos motores do grupo PSa (Peugeot, Citroën) que solicitem um produto que cumpra a norma PSa B71 2296, a qual se enquadra no Level 3 das normas disponíveis na PSa.

da unidade de negócio.ticipa no encontro mundial Oil Companies Congress aPCe excelência na comunicação 2011 para a academia Galp

1.aniversário

ACADEMIAGalp enerGIa

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PROJETO MISSÃOUPUNIDoS PELo PLANETA

A primeira edição do projeto de responsabilidade social Missão UP | Unidos pelo Planeta, promovido pela Galp Energia, no âmbito da sua estratégia de

promoção da eficiência energética teve uma adesão de 1720 escolas, sendo que 175 escolas se inscreveram no Concurso Brigadas Positivas.Este projeto escolar de abrangência nacional, dirigido aos alunos dos 1.º e 2.º ciclos de escolaridade, fechou o seu primeiro ano com uma festa de entrega de prémios aos três primeiros classificados no concurso.A ação decorreu no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, e contou com a presença de cerca de 250 pessoas, entre alunos e professores das escolas vencedoras, parceiros e convidados. O dia foi preenchido com várias atividades relacionadas com o tema central da Missão UP: • Descobre com Energia!, em que os alunos tiveram oportu-

nidade de testar os conhecimentos aprendidos ao longo do ano letivo;

• Cola as tuas dicas!, em que foram utilizadas folhas de papel autocolante para escrever e desenhar as suas

próprias dicas de eficiência no consumo de energia e colá-las ao peito;

• Mobilidade mais Sustentável!, onde os alunos tiveram oportunidade de conduzir um kart a pedais num circuito montado com vários obstáculos;

• A nossa Pegada Energética!, foi disponibilizada uma tela gigante onde todos os alunos desenharam a sua pegada e colocaram uma dica sobre o consumo mais eficiente de energia.

Decorridas as atividades, deu-se início à cerimónia de entrega de prémios, com a participação de Isabel Calado e de Manuel Ferreira De Oliveira, respectivamente diretora de Marketing e Presidente Executivo da Galp Energia. As escolas vencedoras foram chamadas ao palco do Auditório do Pavilhão do Conhecimento para receberem os cheques-prémio e proferirem algumas palavras de agradecimento.No final, a diretora de Marketing informou que o projeto Missão UP | Unidos pelo Planeta vai ter uma nova edição no próximo ano letivo, sendo que o seu lançamento, nas escolas, será feito ainda durante o mês de julho, com a marcação de Sessões de Apresentação em várias escolas de todo o país.

mygalp responsabilidade social6

smygalp social

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SITE www.missaoup.pt

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Saiba mais sobre a Missão UP em: www.missaoup.com

o júri decidiu ainda atribuir uma Menção Honrosa ao trabalho desenvolvido pelo Colégio de Manuel Bernardes, de Lisboa.

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uMA vidA NA GALP

Memória de uma vida

entrei para a sacor em outubro de 1967, como terceiro escriturário e com um ordenado de aproximada-mente 13,80 euros mensais. Fui um pouco influenciado pela minha mãe, que dizia: “É um emprego estável. É a Sacor!” Para ser franco, foi sempre um grande sacrifício estar sentado a uma se-cretária, preferia ter ficado como ven-dedor. Foi difícil para mim, nessa altu-ra, porque estava a sair-me bem na venda. Gostava imenso do contacto com o público.Quando entrei para o Gabinete de Es-tudos (GE) da Sacor, tinha saído há pouco o Eng.º Veloso, que não cheguei a conhecer. Vim a conhecê-lo mais tar-de, quando fui para a Direcção-Geral de Exportação, era ele diretor-geral.O GE trabalhava os projetos das refi-narias. Na altura existiam duas refina-

rias – a do Porto e a de Cabo Ruivo –, embora já se pensasse na de Sines. Nessa altura, a refinaria de Sines era já um projeto-embrião. O GE, entretan-to extinto, localizava-se no Pátio do Pimenta. Era um local muito bonito, com vista para o rio Tejo. Não sei ao certo quantos anos estive no GE, mas foram os melhores momentos da mi-nha vida na empresa. Havia uma cama-radagem que era salutar. Convivíamos como se fôssemos uma família, ao pon-to de até termos uma equipa de fute-bol de 11. Aos fins de semana juntáva-mo-nos e, periodicamente, com as es-posas e os filhos dos funcionários do gabinete, almoçávamos e jogávamos. Tenho boas recordações! Havia tam-bém muito bom ambiente no relacio-namento entre as chefias e os chefia-dos, pois não havia separações.

antÓnio maria pereira aLVeS SiLVa

1967Havia uma camaradagem que era salutar. Convivíamos como se fôssemos uma família, ao ponto de até termos uma equipa de futebol de 11.

Leia outros testemunhos de antigos colaboradores no site do Museu Virtual “Vidas Galp”: http://vidas.galpenergia.com

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mudança na empresa

NOVOS DESAFIOS

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uMA vidA NA GALP

Memória de uma vida

Havia uma camaradagem que era salutar. Convivíamos como se fôssemos uma família, ao ponto de até termos uma equipa de futebol de 11.

Relações humanas passam a ser diferentes, adaptam-se às novas circunstâncias.

… Quando se entra numa em-presa como a nossa, ela dá-nos um legado que devemos conhe-

cer mais ou menos detalhadamente, de-pende do que queremos fazer por ela para que ela faça algo por nós.Quem pensa que tudo começa quando entra e faz campa rasa do que encontra pode ter sucesso na empresa, mas dificil-mente deixará a empresa recompensada. Os anos vão passando, a cave vai enri-quecendo e, apesar da nossa permanen-te atenção, nada se vê mudar. Pois é.Mas que maior atenção pode haver do que a de uma mãe com o seu filho? E também ela não o vê crescer, até ao dia em que tem que olhar para cima para lhe ver a cara.Assim se passa com as nossas refinarias. Da tecnologia rude, barulhenta e mal--cheirosa, de repente abre-se aos nossos olhos um admirável mundo novo, de tecnologia, de segurança, de conforto!Imaginai só a nova Fábrica 3 de Sines. Tem mais de 11.000 sistemas de contro-lo e regulação, apenas um dos seus bra-

ços (racks) tem 380 metros de compri-mento e tantas outras coisas excepcio-nais e, contudo, tem menos postos de trabalho que uma equipa de futebol.Não fostes ainda ver? Imperdoável!Muito do que ali está veio da cave do co-nhecimento de todos aqueles que acei-taram o legado de quem os antecedeu.Agora as relações humanas passam a ser diferentes, adaptam-se às novas circuns-tâncias, são mais sofisticadas, é verdade, mas perderam proximidade.É urgente recuperá-la.

Leia o texto integral deste testemunho no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

HisTóRiA de vidA

Na primeira pessoaantÓnio JoSé Forte macHaDo

ter uma visão mais abrangente Durante os últimos anos, trabalhei nas áreas comer-ciais de linhas de negócio específicas. Ter assumido funções no Planeamento e Controlo da Distribuição oil permite-me ter uma visão mais abrangente do universo Galp Energia, nomeadamente no que diz respeito aos objetivos e resultados alcançados. É um desafio muito interessante, com a possibilidade de aprofundar conhecimentos da dinâmica das várias áreas de negócio da empresa.

ana Paula SaraivaTécnica de Análise de Informação e Gestãoun – distribuição oil

evolução Contínua A mudança de uma área de Suporte e Controlo para uma de Estudos e Análise e, ainda, a mudança de uma UN – Retalho para outra UN – Gás&Power têm sido um desafio a dobrar. Ao mesmo tempo, são fon-tes de motivação para dar o meu melhor de forma a alcançar os objetivos pessoais e os da empresa. A mobilidade interna só apresenta benefícios, quer para a empresa, quer para o colaborador. É um processo de aprendizagem mútuo. Ganhamos todos.

GonÇalo nuno loPeSGestor de Estudos e Análiseun – Gás & power

Mobilidade interna é vantajosa Encarei a mudança de funções com bastante otimis-mo e considero-a uma mais-valia pessoal e profissio-nal. Na Sacor Marítima, já trabalhava na área de com-pras, mas a sua progressiva integração nos serviços corporativos levou a que me fosse proposto um novo desafio. Considero que a mobilidade interna pode ser vantajosa desde que corresponda às expetativas da empresa e também dos colaboradores.

maria JoSÉ moreiraTécnica de Comprasdirecção de Compras

desafio motivador o início de 2011 permitiu-me evoluir profissionalmente, assumindo a responsabilidade operacional e logística da Galp Açores. É um desafio extremamente motivador. A constante evolução profissional proporcionada pela empresa acrescenta-me entusiasmo e confiança na obtenção dos melhores resultados para a organização Galp Energia.

Bruno loPeSResponsável operacional e Logístico da Galp Açoresun – distribuição oil

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UMA CHAMA VIVAOndE qUER qUE VIVA

1939

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Fundada em 1939, a empresa Combustíveis Industriais e domésticos, lda., conhecida pela sua sigla – Cidla –, tinha como finalidade a venda e distribuição de produtos derivados do petróleo, nomeadamente de gás butano e propano, asfaltos e lubrificantes.a Cidla fazia parte do grupo de empresas sacor, constituído em 1938.vendia um produto inovador e pioneiro à época: a garrafa de gás Gazcidla que, rapidamente, se transformou numa referência ímpar em portugal.o logótipo Cidla representava uma chama, e a sua assinatura dizia: uma chama viva onde quer que viva. além de ter mudado a forma de consumo da maioria dos portugueses, é indissociável da história dos combustíveis portugueses.

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mygalp história

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2006pluma é a primeira garrafa de gás da nova geração totalmente reciclável. símbolo da inovação Galp energia, a empresa promoveu um cluster 100% português que agregou a universidade do porto, a universidade do Minho e prestigiadas empresas do país.Com diversos prémios nacionais e internacionais — tanto ao nível do conceito tecnológico, como do design e ainda da melhor campanha de comunicação —e prémios de originalidade e inovação, a pluma reúne num só produto a segurança, a resistência e a leveza, aliados ao design exclusivo e à ergonomia superior ao de qualquer produto concorrente à escala internacional.a Galp energia é líder neste mercado com vendas acima dos 12 milhões de garrafas/ano.

UMA InOVAçãO CHAMAdA PlUMA

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O fluido proveniente dos vários poços produtores é essencialmente uma mistura de óleo, gás e água.A primeira etapa do processamento primário dos fluidos consiste em três estágios de separação, resultandocorrentes de óleo, gás e água . O óleo é direcionado para um separador eletrostático e posteriormentepara um dessalinizador com o objetivo de reduzir o teor de água e sal, de forma a cumpriras especificações de comercialidade. O gás proveniente dos separadores é direcionado para uma colunade desidratação TEG (trietilenoglicol) na qual se controla o ponto de orvalho de forma a evitara formação de água livre nas linhas de injeção de gás, evitando assim a formação de hidratos e reduzindoriscos de corrosão. O controlo do ponto de orvalho destina-se igualmente a cumprir as especificaçõespara a exportação do gás. A água proveniente dos separadores é direcionada para uma bateriade hidrociclones onde parte do óleo é removido e reciclado para o sistema de tratamento de óleo .De seguida, a água é direcionada para um flotador , responsável pelo seu polimento final e direcionadapara tanques de armazenamento, antes de ser descartada para o mar ou reinjetada no reservatório.

FPSO — Floating Production Storage and OffloadingÉ uma unidade flutuante projetada para receber o crude produzido,processá-lo e armazená-lo até que o óleo possa ser transferido

Em zonas do mundo sujeitas a fenómenos naturais (ciclones, icebergs...),o sistema de ancoragem das FPSOs permite uma rápida desconexão paraque a embarcação navegue em segurança numa situação de emergência.

Spread mooring:Ancoragem numa posição fixa com linhas na popa e na proa do navio.É adequado para correntes, ondas e vento moderados.

Turret mooring:Permite a rotação do navio em função da direção do vento, de formaa reduzir as forças ambientais sobre as linhas de ancoragem.

Existem dois tipos de FPSOs,as que são construídas atravésda conversão de um petroleiroe as que são construídas de raiz.

FPSO

1

810

10 1010

5

Injeção de gás

2Sistemas Flare e VRU

4Compressãode gás

8Processamento de óleo

10 Processamento de petróleoe tratamento de água

8 Processamento de petróleo 10 Processamento de petróleo e tratamento de águaHidrociclones

16Gerador de energia

14Armazenamento de produtos químicos e área Lay-Down

Acomodações

Torre de queima(Flare)

318 m

30 m

58 mFPSO

6 Principais compres-sores de gás

Barco de apoioTem basicamente duas funções no decorrer da operação de offloading:1 - manter a posição do petroleiro (caso não possua um sistema de posicionamento dinâmico) de forma a evitar a colisão;2 - rápida intervenção numa situação de derrame.

Operam sob o controlo de algumasvariáveis como pressão e tem-peratura e níveis de interfaceóleo/água e gás/óleo.Controlando essas variáveise proporcionando o tempode residência preestabelecidoem projeto, ocorre a separaçãodas três fases: óleo, gás e água.

A alimentação de fluido sob pressão no hidrociclone promovea separação do óleo ainda presente na água. Devido à diferençade diâmetro entre as extremidades deste equipamento, o fluxode fluido é acelerado, e a força centrífuga criada induz à saída deágua numa extremidade e à saída de óleo na extremidade oposta.

As unidades flutuantes são particularmenteeficazes em locações de lâminas de águas

profundas. Podem ainda ser utilizadascomo hubs para produção de vários campos

com reservas de óleo mais reduzidas.

Poços Produtores e Injetoresconetados à unidade

flutuante através de risers.

3 Remoção de CO2 e HCDP

5 Desidratação de gás e fuel gás

9 Recetores, lançadorese produção Manifolds

11 Injeção de águae remoção de sulfato

13 Eletricidade e automatismos

15 Gerador de energia

7 Injeção de químicos

12 Utilitários

A última etapa consiste na exportação do óleo para terra.Pode ser diretamente para um petroleiro ou por um oleoduto de altapressão conetado a um sistema de oleodutos de maiores dimensões.

No sentido de reduzir o impacto ambiental resultanteda produção de óleo, são efetuadas, periodicamente, análisesao teor de óleo na água que irá ser descartada para o mar.

Exportação direta dos tanquesde armazenamento da FPSOpara um petroleiro.

Mangueira de transferência

Separadores trifásicos de óleo, água e gás

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O fluido proveniente dos vários poços produtores é essencialmente uma mistura de óleo, gás e água.A primeira etapa do processamento primário dos fluidos consiste em três estágios de separação, resultandocorrentes de óleo, gás e água . O óleo é direcionado para um separador eletrostático e posteriormentepara um dessalinizador com o objetivo de reduzir o teor de água e sal, de forma a cumpriras especificações de comercialidade. O gás proveniente dos separadores é direcionado para uma colunade desidratação TEG (trietilenoglicol) na qual se controla o ponto de orvalho de forma a evitara formação de água livre nas linhas de injeção de gás, evitando assim a formação de hidratos e reduzindoriscos de corrosão. O controlo do ponto de orvalho destina-se igualmente a cumprir as especificaçõespara a exportação do gás. A água proveniente dos separadores é direcionada para uma bateriade hidrociclones onde parte do óleo é removido e reciclado para o sistema de tratamento de óleo .De seguida, a água é direcionada para um flotador , responsável pelo seu polimento final e direcionadapara tanques de armazenamento, antes de ser descartada para o mar ou reinjetada no reservatório.

FPSO — Floating Production Storage and OffloadingÉ uma unidade flutuante projetada para receber o crude produzido,processá-lo e armazená-lo até que o óleo possa ser transferido

Em zonas do mundo sujeitas a fenómenos naturais (ciclones, icebergs...),o sistema de ancoragem das FPSOs permite uma rápida desconexão paraque a embarcação navegue em segurança numa situação de emergência.

Spread mooring:Ancoragem numa posição fixa com linhas na popa e na proa do navio.É adequado para correntes, ondas e vento moderados.

Turret mooring:Permite a rotação do navio em função da direção do vento, de formaa reduzir as forças ambientais sobre as linhas de ancoragem.

Existem dois tipos de FPSOs,as que são construídas atravésda conversão de um petroleiroe as que são construídas de raiz.

FPSO

1

810

10 1010

5

Injeção de gás

2Sistemas Flare e VRU

4Compressãode gás

8Processamento de óleo

10 Processamento de petróleoe tratamento de água

8 Processamento de petróleo 10 Processamento de petróleo e tratamento de águaHidrociclones

16Gerador de energia

14Armazenamento de produtos químicos e área Lay-Down

Acomodações

Torre de queima(Flare)

318 m

30 m

58 mFPSO

6 Principais compres-sores de gás

Barco de apoioTem basicamente duas funções no decorrer da operação de offloading:1 - manter a posição do petroleiro (caso não possua um sistema de posicionamento dinâmico) de forma a evitar a colisão;2 - rápida intervenção numa situação de derrame.

Operam sob o controlo de algumasvariáveis como pressão e tem-peratura e níveis de interfaceóleo/água e gás/óleo.Controlando essas variáveise proporcionando o tempode residência preestabelecidoem projeto, ocorre a separaçãodas três fases: óleo, gás e água.

A alimentação de fluido sob pressão no hidrociclone promovea separação do óleo ainda presente na água. Devido à diferençade diâmetro entre as extremidades deste equipamento, o fluxode fluido é acelerado, e a força centrífuga criada induz à saída deágua numa extremidade e à saída de óleo na extremidade oposta.

As unidades flutuantes são particularmenteeficazes em locações de lâminas de águas

profundas. Podem ainda ser utilizadascomo hubs para produção de vários campos

com reservas de óleo mais reduzidas.

Poços Produtores e Injetoresconetados à unidade

flutuante através de risers.

3 Remoção de CO2 e HCDP

5 Desidratação de gás e fuel gás

9 Recetores, lançadorese produção Manifolds

11 Injeção de águae remoção de sulfato

13 Eletricidade e automatismos

15 Gerador de energia

7 Injeção de químicos

12 Utilitários

A última etapa consiste na exportação do óleo para terra.Pode ser diretamente para um petroleiro ou por um oleoduto de altapressão conetado a um sistema de oleodutos de maiores dimensões.

No sentido de reduzir o impacto ambiental resultanteda produção de óleo, são efetuadas, periodicamente, análisesao teor de óleo na água que irá ser descartada para o mar.

Exportação direta dos tanquesde armazenamento da FPSOpara um petroleiro.

Mangueira de transferência

Separadores trifásicos de óleo, água e gás

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Saiba mais sobre as atividades e projectos de E&P da Galp Energia no seguinte endereço: http://www.galpenergia.com/PT/agalpenergia/os-nossos-negocios/Exploracao-Producao/Paginas/Home.aspx

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BOAS AçÕES ESTãOSEMPRE EM AlTABolSa de valoreS SoCiaiStexto patrícia reis

CELSo GRECCo

mygalp entrevista14

emygalp entrevista

Prestes a fazer 49 anos de idade, o responsável pela primeira Bolsa de Valores Sociais europeia, a lisboeta, é brasileiro e chama-se Celso Grecco: um homem entusiasmado com o projeto e que pensa “fora da caixa”.A ideia nasceu no Brasil, no início da década do ano 2000. Um ano depois de lançada, a Bolsa tornou-se um caso de estudo na oNU, um modelo adotado pela UNESCo e recomendado para todas as bolsas.Em Portugal, o lançamento deu-se em Novembro de 2009, tendo Celso Grecco constituído uma equipa local, aqui em Lisboa, que durante dez meses estudou como é que uma Bolsa de Valores Sociais faria sentido no contexto português.

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BOAS AçÕES ESTãOSEMPRE EM AlTABolSa de valoreS SoCiaiStexto patrícia reis

mygalp entrevista

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.

Como definiria uma Bolsa de valores sociais?É um instrumento financeiro inovador para as organizações sociais. É um outro estádio da relação da sociedade com as or-ganizações da sociedade civil (ONG, etc.), traz uma nova qualidade de organizações e de pessoas que pretendem ser investido-res sociais e não apenas doadores.

o que resultou desse estudo?Numa primeira fase, recorrendo a estu-dos feitos, a conclusão a que se chegava era a de que Portugal é um país pouco empreendedor. Quando chegámos ao terreno, quando começámos a visitar organizações, concluímos o contrário. Portugal é extremamente criativo e em-preendedor a nível social.

Quer destacar um exemplo?Há vários. A Casa de Santo António: o projeto que cotaram na Bolsa de Valo-res Sociais era de 165 mil euros, com o objetivo de construir uma cozinha in-dustrial. Esta instituição recebe mães adolescentes e aprendeu que são pre-cisos três anos para que estas jovens possam sair da Casa de Santo António, já com condições emocionais, psico-lógicas, para enfrentar a vida cá fora. As jovens terminam a gravidez e pre-cisam desse tempo para se estruturar.

Uma das tarefas que têm é a cozinha. Começaram a perceber que tinham a possibilidade de rentabilizar os talen-tos culinários vendendo comida para festas, eventos, etc. Entre Outubro e Dezembro do ano passado, esta cozi-nha (agora ultramoderna, com equipa-mentos de última geração) teve uma fa-turação de 96 mil euros. Desde Janeiro deste ano, a faturação média é de 20 a 25 mil euros. Com 165 mil euros de do-ação, temos uma faturação de 300 mil anualmente. Vamos enumerar as coisas boas: geramos autossustentabilidade fi nan ceira para a organização, dimi-nuiu o peditório, é uma escola pro-fissionalizante de gastronomia local, aumenta a autoestima e torna-se ainda uma escola para outras instituições. Ora, não se afastaram da sua missão e estão mais fortes, menos dependentes de doações.

Quais são os critérios de seleção da Bolsa para aceitar um projeto?Há 15 critérios mas, em resumo, o que importa é que os projetos atuem nas causas e não nas consequências. Têm de trazer uma metodologia e tecnolo-gia inovadora que reverte uma situa-ção de exclusão social ou um ciclo de pobreza. Quando perguntam por que é que vale a pena investidor neste pro-jeto, é fácil explicar e provar. Tudo é metido e relatado.

a relação com a Galp energia começou agora?A Galp Energia estabeleceu uma par-ceria connosco, tornando-se uma em-presa investidora, mobilizando os fun-cionários e potenciando uma série de novas ideias.

porque é que é importante que uma empresa como a Galp energia se envolva na Bolsa de valores sociais?É uma grande marca e isso, por si só, tem um impacto relevante. A Bolsa de Valores Sociais ainda está num processo de afir-mação, embora tenha parceiros desde o início, além da Euronext, como a Fun-dação Calouste Gulbenkian, a Fundação EDP, e o banco oficial é a Caixa Geral de Depósitos. São grandes marcas que dão visibilidade e credibilidade a esta Bolsa.

o que são, para si, inovação social e valor social? há diferença? são sinónimos?São dois conceitos que coexistem, não há valor social sem inovação, nem que, em última instância, a inovação esteja apenas na sua cabeça. A mudança de mentalidade já é inovação. Quando en-contramos novas respostas para velhos problemas, é já inovação.

no caso da Galp energia, há um trabalho constante de criação de novos projetos, de estar na sociedade...Tudo isso é fundamental, porque é im-portante que grandes líderes possam inspirar outros. Quando uma grande em-presa como a Galp Energia se volta para temas que não estão no core business da empresa, é um exemplo. A isso se chama cidadania corporativa, porque a empresa dá um exemplo e está inserida na socie-dade. Não é possível existirem empresas de sucesso em sociedades falidas. O nos-so slogan é: “As boas acções estão sempre em alta.” O nosso posicionamento é do combate à pobreza, mas sobretudo a ge-ração de riqueza e emprego.

Não é possível existirem empresas de sucesso em sociedades falidas.

Leia o texto integral desta entrevista no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvi-mento de Artigos.

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mygalp capa16

cmygalp capa

InOVAçãOE MElHORIA COnTÍnUAProJeToS inovadoreS

CAPA

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mygalp capa

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A Galp Energia definiu uma estratégia de Investi-gação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) focada nas áreas que correspondem a tendências e desen-

volvimentos que antecipamos no setor energético. Assim, apostámos na criação de uma rede entre a Galp Energia e o Sistema Científico e Tecnológico, numa perspectiva do desenvolvimento de projetos de Investigação & Desenvol-vimento (I&D), de formação avançada e de atração de talen-tos; no desenvolvimento tecnológico na área da mobilidade e a progressiva incorporação de energia renovável no sector dos transportes e na integração de soluções energéticas e a eficiência energética. A nova unidade criada, a Galp Solu-ções de Energia, especializada na implementação de solu-ções integradas de eficiência energética, responde ao desa-fio do conceito de Inovação e Melhoria Contínua.

os proJetos desenvolvIdos CoM o sIsteMa CIentíFICo e teCnolóGICoO relacionamento com o sistema científico e tecnológico (SCT) é crucial para o desenvolvimento de competências críticas. Criou-se a Rede Galp Inovação, a plataforma digi-tal de relacionamento com o Sistema Científico e Tecnoló-gico que, em 2010, quadruplicou o número de cientistas, investigadores, empreendedores tecnológicos, parceiros e fornecedores. Realizamos periodicamente iniciativas pre-senciais que reúnem os principais atores do SCT no desig-nado Fórum Científico e Tecnológico. Na área de refinação, o “Programa EngIQ – Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química” des-taca-se pela sua dupla finalidade: formação avançada de qua-dros da Galp Energia e realização de projetos de I&D. Este programa de Doutoramento, inovador em Portugal, associa as melhores escolas de engenharia química do País.Estão a ser desenvolvidos nove projetos de I&D na área de refinação e no quadro do Programa EngIQ. Destaca-se o projeto “PetroDesmetalização”, cujas valências podem ler na intranet, assim como outros projetos na área da refinação com objetivos definidos de forma concreta.

o Futuro da MoBIlIdade e o Futuro da Galp enerGIaA Galp Energia atribui grande importância à realização de parcerias com a indústria automóvel para o teste de viaturas com tecnologias inovadoras O futuro da Galp Energia estará inequivocamente ligado ao futuro tecnológico do setor dos transportes. Também na intranet, o leitor encontrará mais informação sobre o que temos desenvolvido nesta área.

InOVAçãOE MElHORIA COnTÍnUAProJeToS inovadoreS

As soluções integradas de energia e a eficiência energética são uma exigência.

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mygalp negócios18

a parCerIa da Galp enerGIa CoM o prIMeIro Construtor autoMóvel MundIalEm finais de 2009, a Galp Energia assinou um protocolo com a Toyota Motor Europe e com a Toyota Caetano Portu-gal. A empresa tornou-se parceira em Portugal para a reali-zação dos testes de estrada da viatura protótipo Toyota Prius Plug-in. É uma inovação tecnológica que associa o conceito full-hybrid à possibilidade de carregamento elétrico a partir da rede (PHEV – Plug-in Hybrid Electric Vehicle).

a IMportânCIa CresCente dos BIoCoMBustíveIs no sIsteMa de transportes europeuNo âmbito do Setor dos Transportes no Espaço Europeu, o consumo de biocombustíveis deverá triplicar no período de 2008-2030, permitindo que o setor dos transportes incor-pore uma significativa componente de energia renovável. Os biocombustíveis deverão representar, na globalidade do seu ciclo de vida, uma redução de emissões de pelo menos 50% por comparação com os combustíveis convencionais, o que é muito importante. A Galp Energia tem em curso um projeto de desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração, que inclui matérias-primas que não competem com a cadeia alimentar, nem com a disputa dos solos agrícolas.Segundo os dados da Direcção-Geral de Energia e Geolo-gia (DGEG), o setor dos transportes representa 36% dos consumos de Energia Final em Portugal. Com o objetivo de aprofundar o relacionamento com os seus clientes, a Galp Energia, em parceria com a empresa Brisa e o parceiro tec-nológico Logica, lançou o Projeto Piloto – Sistema de Moni-torização de Frotas, com base no software Logica EMO. Esta ferramenta visa uma série de vertentes cuja importância é essencial para a empresa.

a Galp soluções de enerGIa e a eFICIênCIa enerGétICaDe acordo com a Agência Internacional de Energia, as medidas e os investimentos a realizar na área da eficiência energética representarão o maior contributo para comba-ter as alterações climáticas. A já referida Galp Soluções de Energia (GSE) procura servir este propósito através do de-senvolvimento e implementação de soluções tecnológicas e de serviços integrados de eficiência energética, incluindo energias renováveis, para os segmentos de indústria, edifí-cios e transportes.No domínio das soluções globais de energia e de eficiência energética, a União Europeia está atualmente a preparar le-gislação que tem por objetivo promover o desenvolvimento de atividades empresariais que visem a racionalização do consumo energético.O ano de 2010 foi marcado pela estreia da Galp Energia, através da GSE, na energia solar com a construção de uma central fotovoltaica para produção e venda de energia elé-trica à rede.

A Galp Energia realiza uma parceria com os seus clientes e com um Parceiro Tecnológico para a melhoria da gestão energética das frotas de transportes.

Leia mais sobre este assunto no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

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mygalp negócios

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A criação de valor suportada na inovação, no desen-volvimento e na melhoria con tínua é uma aposta da Refinaria de Matosinhos (RM) para se tornar mais

competitiva e responder às exigências dos mercados atuais. Como exemplo de iniciativas, podemos referir o projeto de via-bilização da incorporação de aromáticos pesados em gasóleo, a melhoria e otimização das suas caraterísticas de frio, o desen-volvimento de aparelho para determinação do ponto de fusão de parafinas (em elaboração proposta para patente), estudo da atividade microbiológica em produtos petrolíferos. Atualmente, merece particular destaque o projeto de melhoria da qualidade dos betumes produzidos neste complexo indus-trial. Correspondendo a um desafio da Área Comercial cujo objetivo é desenvolver o negócio dos betumes numa perspeti-va ibérica, foi necessário pesquisar soluções para enquadrar as propriedades dos betumes fabricados na RM e nas novas espe-cificações portuguesas, espanholas e europeias.Na Fábrica de Óleos Base (FOB), o betume é produzido por mistura de resíduo de vácuo, resíduo asfáltico e extratos aro-máticos da Un 2200. O petróleo bruto que alimenta a Fábrica é sempre o mesmo e determinado pelo processo de produção de óleos base. Este facto limita os graus de liberdade existentes para alterar, fundamentalmente, as propriedades e a composi-ção química dos betumes, dificultando o cumprimento de al-guns requisitos de especificação.Resultado de um trabalho de equipa envolvendo Labora-tório, Tecnologia, Fábrica de Óleos Base (FOB) e Área Co-

mercial, foi proposta uma solução que consistiu em alterar as caraterísticas do produto através da adição de ácido poli-fosfórico (PPA). O planeamento que se seguiu determinou a realização de estudos-piloto em Laboratório, ensaio à escala industrial, criação de estruturas e início de produção, a qual foi concretizada recentemente. Esta solução permitiu uma implementação relativamente rápida, sem custo excessivo e capaz de responder aos requisitos de qualidade exigidos. Este upgrade do produto permite melhorar de forma determi-nante a qualidade dos betumes produzidos na RM, tornando--os mais adequados para incorporar substâncias poliméricas e enquadrando-os melhor nas especificações nacionais e interna-cionais. Entretanto, o arranque das novas unidades de Vácuo/Visbreaker irá dar origem a novos componentes que poderão ser utilizados no fabrico de betumes. Os estudos que se seguirão permitirão evidenciar até onde poderemos ir no leque de op-ções de produção e na melhoria de qualidade do produto. Neste âmbito, ao abrigo do programa EngIQ, irá decorrer no Laboratório da Refinaria uma tese de doutoramento sobre este tema, que pretende aprofundar conhecimento e proporcionar novos desenvolvimentos nesta área. Considero este um excelente exemplo de uma cultura que tem sido promovida nas nossas equipas e que consiste em privile-giar a inovação e o desenvolvimento num meio cada vez mais competitivo e concorrencial.

reFInarIade MatosInhosDESAFIoS CoNSTANTES

JorGe riBeiroResponsável do Laboratório da Refinaria de Matosinhos n

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Leia o texto integral deste testemunho no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

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GALP eNeRGiA NA suAziLâNdiA

Principais movimentos no processo de substituição de uma global trademark

Em maio de 2008, a Galp Energia venceu um con-curso internacional, chegando a acordo com a Shell, que permitiu a aquisição da totalidade das

participações da companhia nos negócios na Gâmbia, em Moçambique e na Suazilândia, país onde a marca não existia até então. Esta aquisição representa uma dimensão conside-rável e reflete a importância estratégica da marca na geografia sul-africana.A aquisição potenciou a exploração de sinergias entre opera-ções, reforçou e diversificou a presença da Galp Energia no continente africano, tendo adicionado à unidade de Interna-cional Oil, no imediato, um crescimento nos volumes anuais de 160 milhões de litros.A Direção da Internacional Oil constituiu uma task force com o objetivo de preparar a gestão da mudança, tendo em vista a realização de um change-in-control, elaborando um plano de marketing para a nova Galp Swaziland.A prioridade dada ao plano de comunicação de todo o proces-so – interna e externamente – implicou o envolvimento ao mais alto nível dos dois Estados e da Administração da Galp Energia.

É de salientar, em especial num novo mercado, a importância da afirmação e da consolidação da estratégia que exprime a cultura organizacional da Galp Energia (em contraponto às realidades de outras multinacionais). Uma das primeiras prio-ridades foi planear, formar o pessoal e implementar um siste-ma de informação – ERP (Enterprise Resource Planning), na sede da companhia, localizada em Manzini. Esta operação permitiu preservar o valor das operações de for-ma a salvaguardar o racional económico e estratégico da aqui-sição, garantindo a continuidade do negócio, ou seja, manten-do as vendas, a quota de mercado, e potenciar um caminho do crescimento.O programa de rebranding arrancou no início de 2009 e en-volveu as 18 estações de serviço, o edifício da sede e o parque logístico de Matsapa. Todas as acções de rebranding foram realizadas de acordo com o calendário estabelecido, o que per-mitiu à marca Galp Energia manter e reforçar a liderança de mercado.

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PROduTividAde e MeLHOR seRviÇO

Projeto de otimização do Serviço de Atendimento Ibérico do cartão Galp Frota e Flota

Com o objetivo de melhorar a qualidade e eficiência no Aten-dimento Ibérico aos Clientes

Galp Frota e Flota, foi rea lizado um Projeto de Auditoria e Otimização dos Processos Frota e Flota de back office (BO) no Centro de Relacionamento com o Cliente (CRC), que decorreu nos meses de Abril e Maio.No âmbito deste projeto, foram anali-sados e redesenhados os principais pro-cessos de trabalho, visando o aumento da eficiência dos processos e a redução dos custos de atendimento no Serviço de Atendimento Frota e Flota (BO e Front office).Foi também efetuada uma análise de todos os processos com riscos operacional e financeiro relevantes e foram definidas

novas medidas e procedimentos para controlo e mitigação de riscos, de acordo com as “melhores práticas” de mercado.Em resultado do projeto, estão agora identificados todos os processos de BO com potencial de melhoria/eficiência relevante e sua prioritização, bem como o impacto esperado na redução dos cus-tos totais de atendimento para a Galp Energia, estando também identificados todos os processos com risco operacio-nal significativo.Todas as medidas e ações preconizadas pela equipa de projeto estão reunidas num plano de implementação detalha-do, que será agora implementado pelas diversas equipas envolvidas, que juntam diferentes unidades de gestão da Galp Energia.

Com a implementação das medidas e ações resultantes deste projeto, a Galp Energia será mais produtiva e mais efi-caz, disponibilizando um serviço de maior Qualidade de Atendimento aos seus Clientes, com menos custos, por forma a melhorar o desempenho das áreas de negócio envolvidas.

portuGal espanha

núMero de ClIentes 9.000 45.000

n.º Cartões 294.000 150.000

n.º transações 11.000.000 2.500.000

voluMe M3 530.000 250.000

IndICadores IBérICos de neGóCIo de Cartões Galp Frota e Galp Flota

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PARceRiAs

Projeto GPL para BarcosO projeto GPL para Barcos é mais um projeto de grande sucesso da área de Desenvolvimento de Novos Equipamentos, Produtos e Serviços. Em

2010, a Galp Energia celebrou uma parceria com duas em-presas cruciais: Autogerv – Instalador GPL Auto e Náutico e Azores Sub, Lda. – Representante Suzuki. Este projeto con-ta com o apoio indispensável de organismos como o Insti-

tuto Portuário e de Transportes Marítimos, a colaboração da Direção-Geral das Pescas e Aquicultura (DGPA) que aprovou a inclusão dos motores a GPL no plano de subsí-dios para a pesca no âmbito do PROMAR (subsídios entre 40% e 50% a fundo perdido), tal como o envolvimento da Direção-Geral da Autoridade Marítima, organismo que re-gula as Capitanias dos Portos Locais.

vantagens do GPL�•�Poupança�no�preço� do combustível entre 25% e 50%, comparativamente com a gasolina;•�Aumento�da longevidade do motor da embarcação; •��Melhor�ambiente;�•�O�GPL,�em�comparação� com a gasolina, permite reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

vantagens dos motores novos suzuKi MARiNe a GPL• Garantia de 36 meses;• Maior eficiência – nova

tecnologia de controlo de câmara de combustão; •LEANBURN, que permite uma importante redução do consumo de combustível; • Os motores mais leves,

compactos e silenciosos do mercado; • Podem ser já adquiridos

num concessionário Suzuki Autorizado;

• Desconto promocional de 10%.

Novo mercado para o GPLO sector náutico representa para o GPL um novo mercado que está distribuído em 4500 embarcações de pesca e mais de 60.000 embarcações de recreio, marítimo-turísticas, escolas de wakeboard e de ski, convertíveis para GPL. O sistema de GPL aplica-se a todos os motores a gasolina fora e dentro de bordo, em embarcações até 12 metros (na pesca) e até 24 metros (no recreio), que se traduzem em consumos por embarcação/ /dia entre 100 a 300 litros, o que torna este novo mercado bastante atrativo para o GPL .

Próximos passosA segunda fase desta iniciativa é a construção do primeiro Posto de Abastecimento a GPL Náutico, projeto aprovado pela DGPA, significando um subsídio para a Galp Energia de 45% do total do investimento do posto. Numa terceira fase, será desenvolvida a solução técnica para os motores já existentes (usados) no sector de pesca e para os motores inboard, alargando desta forma o potencial de mercado junto de profissionais de outras áreas. Este projeto é apenas um dos vários projetos a desenvolver no âmbito da recente área criada no GPL de “Desenvolvimento de Novos Equipamentos e Produtos”, e, se esta iniciativa tem cheiro a mar, as próximas, quem sabe, terão cheirinho a campo…

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GALP eNeRGiA eM esPANHA

Global Marketing CompetitionCompetição internacional para melhorar planos de negócio

A Global Marketing Competition é uma competição empresarial a nível internacional, organizada pela Esic Business & Marketing School, que pretende estrei-

tar os laços entre o mundo académico e o mundo empresa-rial, ao mesmo tempo que fomenta investigações científicas e técnicas nas áreas de marketing e gestão/administração. Esta iniciativa é dirigida tanto para equipas júnior (estu-dantes universitários) como seniores, com a participação de colaboradores das empresas participantes.Pela primeira vez, a Galp Energia Espanha está a colaborar nesta iniciativa. Assim, selecionou uma equipa formada por três colegas: Barbara Peña – Marketing; Marta Huerga – Planificação e Controle de Gestão; e José Luís Vidal – Rede Gestão Abandeirada, que representarão a companhia nesta prestigiosa competição.Com a ajuda de um simulador empresarial concebido para experimentar as distintas decisões empresariais a tomar, a nível estratégico, e analisar as consequências das mesmas, pode-se afirmar que se trabalha num mercado real como sendo um laboratório de ensaios. Em cada fase, podem chegar a tomar-se até 500 decisões (produção, aprovisio-namento, formação, I&D, recursos humanos, etc.) onde os resultados finais dependem da forma de gerir a companhia e, por certo, das decisões que sejam tomadas tanto pela equipa Galp Energia Espanha, como também pelas da concorrência.É uma oportunidade única para aplicação de conhecimen-tos num mercado similar ao real, para concretizar um treino na análise e investigação de mercados, valorar a importân-cia que tem a tomada de decisões quantitativas e qualitati-vas, exercer responsabilidades em situações de risco e, por último, fomentar o trabalho em equipa.

Na primeira fase, desenvolvem-se três planos operacionais para duas semanas (pretende ser o equivalente a quatro anos na vida real). A classificação é realizada por ganhos ou perdas obtidos através da gestão de cada equipa.

Durante cerca de um mês e uma semana, será decidido o futuro da organização, através de seis planos de negócios.

As 36 melhores equipas do mundo estarão na semifinal. os seis planos de negócios obrigam à definição de metas de curto prazo, modificando os planos que impliquem com os procedimentos da empresa e da concorrência.

A final será realizada em Madrid, entre os dias 9 e 14 de julho. Duas equipas defenderão um plano de negócios diante de um júri profissional, constituído por académicos e outros profissionais. o júri fará uma série de perguntas para compreender o potencial de cada projeto de negócio.

Pela primeira vez,a Galp Energia Espanha está a colaborar nesta iniciativa.

etapaSpor competição

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mygalp responsabilidade corporativa24

emygalp empresa

O último triénio foi marcado por um progresso notável ao nível do desempenho de Se-

gurança, Saúde e Ambiente (SSA) das refinarias de Sines e Matosinhos. O ano de 2010 merece especial destaque, na medida em que se sustentaram ten-dências positivas num contexto parti-cularmente difícil, marcado pelo de-senvolvimento intensivo das unidades do Projeto de Conversão.O ciclo de investimentos dos últimos anos em matéria de Ambiente de-monstra os esforços desenvolvidos na renovação das instalações, na moder-nização tecnológica e na adoção de equipamentos de ponta para reduzir a

poluição produzida, estimulando ine-quivocamente a evolução positiva no desempenho das refinarias, designa-damente no que respeita às emissões atmosféricas.Em matéria de Segurança, os resul-tados alcançados são igualmente po-sitivos, tendo-se reforçado a visão de integração dos prestadores de serviço no universo de responsabilidade da Galp Energia, resultando isso na con-tinuação da monitorização de índices de sinistralidade conjuntos. Apesar de se ter verificado um incidente grave, os níveis globais de sinistralidade progre-diram. Verificou-se ainda uma melho-ria significativa nos níveis de reporte,

em especial nas classes menos graves, o que denota uma maior conscienciali-zação de todos. Esta perceção cada vez maior permite às refinarias atuar com sucesso na área da prevenção.Tal como sucede desde 2007, as refina-rias vão publicar brevemente o seu Data Book de SSA, relativo ao ano de 2010. Aí, serão contextualizadas estas e muitas ou-tras informações sobre o desempenho das principais instalações industriais da empresa. Estes Data Books foram objeto de auditoria externa e apresentam uma Declaração de Conformidade, o que vem reiterar a transparência e o rigor das refinarias na comunicação do seu desempenho em SSA.

MElHORIA COnTÍnUADESEMPENHo SSA DAS REFINARIASrelação entre Custos e InvestIMentoseM aMBIente (M€)

refinaria de matosinhosrefinaria de Sines

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Acidentes com baixa

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GALP eNeRGiA

Aposta na Prevenção de Danos por Terceiros

A Segurança é – e sempre foi – uma das preocupa-ções principais da Unidade de Negócio responsável pela distribuição e comercialização de gás natural

(UN GN). Umas das principais preocupações são os danos provocados por terceiros (representaram 65% do número to-tal de ocorrências da UN GN no ano de 2010). Trata -se de da-nos provocados, na sua maioria, por obras na via pública que, acidentalmente, atingem a tubagem de gás, danificando-a.Em 2007, no âmbito da Organização Integrada de SSA (Se-gurança, Saúde e Ambiente), foi criado o Grupo de Excelên-cia de Danos por Terceiros com o objetivo de monitorizar estes eventos e definir medidas de prevenção. A atuação deste grupo apostou na comunicação com os executantes das obras, com as respetivas empresas e, ainda, com as Câ-maras Municipais e outras entidades que têm, ou gerem, infraestruturas no subsolo. Este é um Grupo ativo, perseve-rante, dinâmico e imaginativo, um conjunto de caraterísti-cas consideradas fundamentais para os resultados obtidos.Trata-se, assim, de um caso de sucesso! O que, há quatro anos, parecia impossível de realizar – nomeadamente obter a redução do número de acidentes provocados por terceiros para cerca de metade, com todas as vantagens daí decorrentes (segurança, ambiente, minimização do risco, custos, fiabilidade do fornecimento ao cliente, imagem junto dos stakeholders…) – provou ser uma possibilidade real e uma conquista positiva.

Há uma iDeia preconcebiDa De que eSteS DanoS São proVocaDoS por outroS – VerDaDe; que não São Da reSponSabiLiDaDe Da GaLp – VerDaDe; que São um riSco – VerDaDe. no entanto, é FaLSo penSar que a empreSa naDa poDe Fazer para oS minimizar.

Saiba mais em:http://www.galpenergia.com/PT/ProdutosServicos/GasNatural/Distribuicao/Seguranca/Paginas/obrasnaViaPublica.aspx

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fmygalp fundação

PROjeTO

“eNGRAxAdORes de RuA” promovido pela FundaçãoDurante todas as quartas-feiras do mês de maio deste ano, a Funda-ção Galp Energia promoveu, em parceria com a Associação CAIS, o projecto “Engraxadores de Rua”. Assim, durante este mês, o senhor Sérgio Pimentel disponibilizou os seus serviços de engraxador a to-dos os colaboradores das Torres de Lisboa que, desta forma, contri-buíram não só para a melhoria de vida do profissional em causa, como também para a preservação de uma memória profissional histórica da cidade de Lisboa. Devido à grande adesão dos colabo-radores, estão já a ser planeadas novas datas para a continuação do projeto. Fique atento à página da Fundação no mygalp.

FuNdAÇÃO GALP eNeRGiAAPOIA AtLEtAS PARALíMPICOS PORtUgUESES o Comité Paralímpico de Portugal (CPP) promoveu, no passado dia 11 de maio, uma cerimónia de entrega dos apoios dos patrocinadores aos atletas paralímpicos e surdolímpicos. Em nome da Fundação Galp Energia, Fernando Gomes expressou o apoio aos atletas do projeto “Londres 2012”, entregando -lhes o donativo atribuído ao CPP. o administrador da Fundação sublinhou que este apoio resulta de um dos principais objetivos da Fundação Galp Energia, a inclusão social, tendo ainda deixado votos de sucesso para a missão paralímpica de Portugal – Londres 2012.

A exposição de fotografia do colaborador Francisco Calado, “olhares na Natureza”, esteve em exibição na sala polivalente da Torre A, em Lisboa, entre os dias 16 e 27 de maio. Reunindo trinta fotografias de rara beleza, esta exposição contou com o apoio da Fundação Galp Energia e foi visitada por várias dezenas de pessoas.

OLHARES DA NAtUREZA EXPOSIÇÃO APRESENtADA PELA FUNDAÇÃO

Saiba mais sobre as atividades e projetos da Fundação Galp Energia no portal mygalp: (http://mygalp/fundacaogalpenergia/default.aspx) e/ou portal corporativo: (http://www.galpenergia.com/PT/agalpenergia/Fundacao-Galp-Energia/Paginas/Home.aspx)

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mygalp clube

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cmygalp

clube

cLube GALP eNeRGiA

Cultura, gastronomia e conhecimento são o nosso mote

Com o intuito de manter um elevado grau de inovação nas ini-ciativas que o Clube Galp Energia – Núcleo Centro promove junto dos associados, a Direção desenvolveu, pela primeira

vez, alguns programas de cariz cultural, familiar e gastronómico.Como o sucesso em termos de recetividade destas iniciativas tem sido elevado, encontram-se já agendadas, para o ano em curso, mais ativi-dades. Por um lado, os programas irão ao encontro das necessidades dos que têm mais tempo disponível por se encontrarem em situação de reforma e, por outro lado, são uma atração consistente e crescente para os associados ainda no ativo, associados que pretendam aliar alguns momentos de descontração à procura contínua de conhecimento.

Workshop Pais e FilhosDesenvolveimento de programas que pos-sam aliar a boa disposição à convivência familiar. Muitas vezes, este conceito de convívio fica relegado para segundo plano face às ocupa-ções constantes do dia-a-dia.

Workshop de culináriaEsta iniciativa que teve nos dois workshops já efetuados (cozinha grega e japonesa), um sucesso elevado. A globalização faz parte das nossas rotinas diárias, sendo extremamente fácil adquirir produtos característicos de um qualquer país, possibilitando a fruição de no-vos sabores e formas de cozinha.

visitas a MuseusExiste um número de locais de interesse sig-nificativo mais perto do que imaginamos e, por um motivo ou outro, ainda não os visitá-mos. Pretendemos contrariar esta realidade levando os nossos associados a embarcar em viagens culturais que sejam gratificantes.

Visitar as capitais de distrito do país com programas de 1 a 4 dias, consoante as distâncias a percorrer.

cOiMbRA

Saiba mais sobre as atividades do Clube Galp Energia no seguinte endereço: http://www.clubegalpenergia.com

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mygalp viagem28

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vIaGeM à aMazónIa

eSpeciaL braSiL

texto | fotografia Sandra paes

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A Amazónia é um labirinto aquá-tico gigante que nos faz ‘transpi-rar’ adrenalina. O maior lago do

mundo nunca dorme, esconde inúmeros mistérios da natureza, mas também hu-manos – ainda hoje nos dizem que não se sabe ao certo quantas tribos vivem naquela floresta… Nunca esquecerei a cidade de Manaus, onde embarcámos, ao final do dia, para iniciar, a viagem por um labirinto de vegetação ao longo do rio Negro, um espaço onde o pôr-do-sol é surpreendente e, quando anoitece, nos deslumbra com o céu estrelado e os sons misteriosos que vêm da floresta. Uma sen-sação única! Ao amanhecer embarcámos em lanchas, em direção à floresta, para um passeio ter-restre onde a humidade ronda os 90 por cento. Respirar é estranho e o corpo fica imediatamente pegajoso, também pelo facto de termos de nos proteger, com re-pelente, dos inúmeros insetos que vêm ao nosso encontro.

Temíamos ser surpreendidos por uma co-bra, ou pior…, mas acabámos por ver teias e aranhas enormes, grandes formigas e zo-nas da floresta em que a vegetação escon-de completamente o Sol. Continuámos pelas margens do rio para descobrirmos as diferentes espécies de árvores e plantas. Visitámos uma tribo indígena, mergulhá-mos no rio Negro, pescámos piranhas, ca-çámos jacarés (de noite…) e descobrimos ainda os botos, os golfinhos cor-de-rosa de água-doce da Amazónia – protagonis-tas de mitos e lendas locais.Vimos diversas aves coloridas por entre a vegetação, procurámos as famosas pre-guiças, que se confundem com os troncos das árvores pelas suas tonalidades cinza, e divertimo-nos com um ‘bando’ de ma-cacos que nos invadiu a lancha.A Amazónia é uma experiência ímpar para quem tem curiosidade pelo misté-rio, gosto pela aventura e contacto com a natureza selvagem – destino que reco-mendo sem hesitação!

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vIaGeM à aMazónIa

Um relato, na primeira pessoa, de uma experiência única e altamente recomendável.

ÁREA ToTAL 8.514.877 kM2

PoPULAção 198.739.269PIB €1.096.300.000.000 (2008, ESTIMATIVA)LÍNGUA oFICIAL PoRTUGUêSzoNA HoRÁRIA GMT -02:00PRINCIPAIS ExPoRTAçõES equipamento para transportesferro, soja, sapatos, caféSISTEMA PoLÍTICo REPúBLICA FEDERAL

aMazónIaÁREA ToTAL 1.570.745,680 kM²PoPULAção 2010ESTIMATIVA 3.480.937 HAB. DENSIDADE 2,22 HAB./kM²

bRAsiL

Sandra PaeSTécnica de Formação Avançada

a não perderVISITA A TRIBo AMAzóNICAMERGULHo No RIo NEGRoVER BoToS, MACACoS E PREGUIçASCAçA Ao JACARÉ, à NoITENASCER Do SoL oBSERVAção DAS AVESPESCA DA PIRANHAENCoNTRo DAS ÁGUAS (RIo NEGRo E SoLIMõES)PoRTo, MERCADo E TEATRo AMAzoNAS(MANAUS)

Leia o texto completo no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

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vinhos

sugestão mygalp

Ao pensar em vinhos lembro-me, de imediato, dos amigos e das ami-zades que se reforçaram em cada garrafa aberta com carinho e dedi-cação: todos os amigos que nos mereceram e que se encontravam presentes para celebrar “aquela” ocasião, normalmente ímpar e sem repetição. Por este processo mental de recordar, associo os vinhos à amizade: porque, por norma, não bebo sozinho e, ainda, porque cada vez que abro e saboreio uma garrafa escolhida para uma ocasião, por mim ou por um amigo, estou a celebrar um momento de amizade com quem partilho “aquele” vinho.Aprecio bastante vinho, particularmente o tinto e, não sendo ne-nhum especialista, admito que sou um bocado “esquisito” nas mi-nhas escolhas, utilizando um único critério: o meu gosto pessoal.Durante alguns anos, mantive um grupo de amigos (variável de cin-co a oito pessoas) que se reunia para um jantar semanal de “prova” de vinhos. o único critério era que cada um levava uma garrafa de vi-nho, de preferência desconhecido. Estes “encontros” aconteciam num restaurante que nos permitia esta nuance de levarmos as nossas “armas”. Fácil será perceber que, ao fim de um ano de jantares sema-nais, e com uma média de seis a sete vinhos por noite, passou-nos a ser difícil cumprir a tarefa de descobrir vinhos desconhecidos.Presentemente, mantemos a amizade, desta vez com “encontros” menos assíduos, reunindo-nos ocasionalmente em casa de uns e outros, incluindo as famílias, e com “escolhas” de vinhos mais crite-riosas.Destes jantares guardei em memória, e na garrafeira, alguns vinhos, de onde destaco o Francisco Nunes Garcia 2001, o Cortes de Cima 2001 e o Quinta da Mimosa 2002. São vinhos que recomendo viva-mente, mas que é difícil de encontrar no mercado.

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Paulo diaS BaPTiSTaGestor de PricingEmpresas

smygalp sugestão

Lembro-me, de imediato, dos amigos e das amizades que se reforçaram em cada garrafa aberta com carinho e dedicação.

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selecção

lIvrOS

mygalpsugestão mygalp

o encontro do fadista, com mais de quarenta anos de carreira, e do pianista mais aclamado da nova geração resulta num disco imperdível. É um tributo à música em várias línguas, numa viagem única. Reúne dez canções que são, claramente, uma reconhecimento afetivo do universo musical, homenageando José Afonso, Fausto, Sérgio Godinho, Rui Veloso e Carlos Té. Manuela de Freitas e Car-los Manuel Proença, assim como Mário Cláudio, em parceria com Sassetti, assinam os inéditos do CD. Mas há ainda espaço para canções tradicionais, anónimas, como “Sol”. Como o coração também toca em outros idiomas, Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti não resistiram ao poder de “Avec le temps” de Léo Ferré ou “Quand on n’a que l’amour” de Brel. Há ainda outras surpresas, mas uma coisa é certa para quem não ouviu: este disco tece uma magia que nos agarra e fica connosco.

Recomendo a leitura do livro Os Milhões da Pobreza, no original The Bottom Billion, do economista e pro-fessor, em oxford, Paul Collier. o autor procura uma ex-plicação para o facto de alguns países, na sua maioria africanos, serem cronicamente afetados pela pobreza, incapazes de alcançar níveis de desenvolvimento que outros atingem. Este livro não se limita a analisar este fenómeno, preconiza soluções que não passam pela tradicional abordagem FMI/Banco Mundial.

mygalp sugestão cultura

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CARlOS dO CARMO E BERnARdO SASSETTI

MÚSICA

Um tributo à música em várias línguas, numa viagem única.

Anjo BrancoJOSé RODRIguES DOS SANtOS

CriSTina CamPoSResponsável Desenvolvimento de Produtos de Refinação

Os Milhões da PobrezaPAuL COLLIER

JoSÉ CaBriTaResponsável Galp Suazilândia

Recomendo a leitura do livro Anjo Branco da autoria de José Rodrigues dos Santos. É um livro extenso, mas de fácil leitura, bem escrito, tornando-se uma ótima com-panhia para grandes viagens. Este excelente romance, passado em Moçambique, é baseado em factos histó-ricos e ainda na vida familiar do autor. Um livro realista e chocante em algumas partes – nomeadamente as que estão relacionadas com a guerra colonial –, belo e saudosista na descrição dos vários locais deste país afri-cano. Leia o livro e vá visitar Moçambique nas próximas férias. Decerto que gostará da experiência.

FIlMES

Em Num Mundo Melhor somos confrontados com duas realidades distintas, mas onde os sentimentos e os princípios que movem as personagens são os mesmos: moralidade, ética, justiça e injustiça, revolta e vingança. No final, um outro sentimento se eleva: o perdão. o dualismo na forma de abordar as diversas questões é o que caracteriza este estupendo filme de Susanne Bier, premiado com o justo Globo de ouro e óscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Num Mundo MelhorSuSANNE bIER

iSaBel BarreiroSResponsável Desenvolvimento GPL

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Este episódio decorre na Lisnave. Corria o final dos anos setenta. A Petrogal implementava a marca Galp Energia no mercado. Nos anos setenta ainda não existia a marca Galp Energia.o operador de uma máquina carregadora de grande porte reportou um problema relacio-nado com o lubrificante Galp utilizado. Confidenciou que o argumento da equipa para jus-tificar o problema consistia na elevada temperatura no sistema hidráulico, originando que a mola sensível do sistema perdesse as suas caraterísticas, isto é, em linguagem oficinal, pasmasse, o que só acontecia com o óleo Galp Energia. Sorri e pedi ao colega da Lisnave para trazer um termómetro de contacto. Conjuntamente com o operador da máquina, em-preendemos a caminhada pelo estaleiro ao encontro da equipa que se encontrava junto da referida máquina.Chegados ao local, apresentei-me ao chefe da equipa e de imediato disparei: “o senhor é o técnico que diz que o óleo hidráulico da Galp Energia pasma as molas? Então vamos ver a que temperaturas estimamos estar o óleo para avaliarmos se quem pasma é a mola ou se somos nós que ficamos pasmados com o vosso argumento técnico.”Claro que a temperatura lida em conjunto não excedia os 50º C, o que tornava ridículo o argumento. Embaraçado, o técnico informou ter essa orientação do engenheiro da empre-sa representante do equipamento. E lá se defendeu assim a continuidade do lubrificante Galp Energia no equipamento.Recordamos este episódio com humor a esta distância temporal. Já na época a qualidade dos produtos e serviços era distintiva. Hoje, a Galp Energia continua a assegurar e a melhorar continuamente elevados níveis de qualidade de produtos e serviços aos seus clientes empresariais.

TomÉ marTinSResponsável Gestão da Margem e Desenvolvimento do Negócio da Distribuição Oil

do Baú das hIstórIasERRoS QUE, AFINAL, Não ERAM ERRoS

Leia a versão integral deste testemunho no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

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Diretora Rita Macedo gestão de conteúdos José Conde Barroso editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Pedro Patrício e Manuel Aguiar colaboram nesta revista Ana Antunes, Ana Paula Saraiva, Ana Resende, Ana Sofia Silva, António José Forte Machado, António Maria Pereira Alves Silva, Bruno Lopes, Celso Grecco, Cristina Campos, Daniel Elias, Elsa Bebiano, Filipe Sequeira, Filomena Assis, Gonçalo Nuno Lopes, Inês Rebocho, Isabel Barreiros, Isabel Caetano, Joana Rodrigues, João Albuquerque, João Nuno Mendes, Jorge Ribeiro, José Cabrita, José Castro, José Pinho, José Rato, Márcia Santos, Margarida B. Ferreira, Margarida de Sousa, Maria José Moreira, Mercedes Martinez, Paula Barbeitos, Paulo Baptista, Paulo Rua, Rita de Sousa, Rita Martins, Sandra Paes, Sofia Carvalho, Tomé Martins, Vera Lourenço também colaboram nesta edição Patrícia Reis (edição), António Massano (revisão), Henrique Cayatte Design com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Pedro Gonçalves (produção), Anyforms (infografia) tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito Legal 286693/08galp energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: [email protected]

capa Tanque de armazenagem intermédia Refinaria de Sines Fotografia Manuel Aguiar

11JULHO • AGOSTO

2011

inovação e meLhoria contínuaDesignamos por “melhoria contínua” a competência que devemos de-senvolver para fazermos todos os dias um pouco melhor do que fizemos no dia anterior. Esta atitude perante o trabalho não acontece sem esforço; pelo contrário, só é possível se desenvolvermos a competência necessária para que tal ocorra.

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e 01 visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

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02 o que é Para mim comunicação interna? editorial RITA MACEDO

03 opinião ISABEL CAETANO inovação e crise04 destaques

concLusão Do master PLan Da reFinaria De De matosinhos Promoção gaLP hora a hora MOÇAMBIQUE gaLP energia Patrocina Pós-graDuação BRASIL mais 12.000 ha De PaLma DenDê em PreParação06 responsabilidade social ProJeto missão uP

08 história ANTÓNIO MARIA PEREIRA ALVES SILVA memória De uma viDa FORTE MACHADO história De viDa na Primeira Pessoa muDança na emPresa uma chama viva onDe quer que viva uma inovação chamaDa PLuma12 inside FPso – uniDaDe FLutuante14 entrevista CELSO GRECCO boas ações estão semPre em aLta16 capa inovação e meLhoria contínua19 negócios JORGE RIBEIRO reFinaria De matosinhos SUAzILândIA global trademark

IBÉRIA otimização Do serviço De atenDimento gLP Para barcos ESPAnHA global marketing competition24 responsabilidade corporativa meLhoria contínua26 fundação atLetas ParaLímPicos ProJeto engraxaDores exPosição “oLhares Da natureza”27 clube cuLtura, gastronomia e conhecimento28 viagem SANDRA PAES amazónia30 sugestão sabores cuLtura32 raio-x TOMÉ MARTINS Do baÚ Das histórias

esta fotografia representa o que na década de 60 era um símbolo de futuro. na época, uma visão inspiradora começou a tomar forma. como na altura, em março de 2007, começou a ser desenhado em Lisboa um novo projeto com uma equipa de matosinhos e de sines, competente, motivada e decidida. transformámos as duas refinarias da galp energia na maior refinaria da ibéria: 330 mil bbl/dia. Deci-didamente, temos agora um desafio diferente, o de explorar algo de novo e estratégico, cujo futuro em muito vai depender de nós…

MARTINHO CORREIADiretor da refinaria de Matosinhos

ReFiNaRia de MatoSiNHoS

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INOVAÇÃO e melhOrIA CONTÍNUAuma estratégia ambiciosa

Poupe até 100% no VerãoPoupe até 25% no Inverno

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Navio FPSoNos limites da tecNologia de oil & gas

iNovação SocialUma Bolsa de Boas ações em alta

UNidoS Pelo PlaNetaa missão UP da galP eNergia