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http://mygalp 20 JAN • FEV 2013 PARA UMA CULTURA DE COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA EM NOME DA EMPRESA, RUMO à EXCELêNCIA

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Revista corporativa da Galp Energia

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http://mygalp 20 JAN • FEV 2013

PARA UMA CULTURA DE COMUNICAÇÃO E LIDERANÇAEm nomE da EmprEsa, rumo à ExcElência

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0 2 nos BasTidorEs dEsTa EdiÇÃo editorial RITA MACEDO

03 opinião JOSÉ VIEGAS SOARES mEio canTil por um lídEr 04 destaques lojas TangErina dEsponTos do carTÃofasT a soluÇÃo móvEl a 100% na lisBoagás! saBia quE... galp facTos mais rElEvanTEs dEsEmpEnho aqs gás naTural manTém cErTificaÇõEs luBrificanTEs galp rEcord dE vEndas Em 2012 7 responsabilidade social sTEnT for lifE assina proTocolo com gEraÇÃo saudávEl 8 história ALCIDES SERRA GARCIA dádiva dE vida E TraBalho ao sErviÇo dE um nEgócio Em quE sE acrEdiTa

NuNO MOREIRA CRuz da naTurEza do lídEr novos dEsafios 1992-2013 linha dE luBrificanTEs galp para auTomóvEis 12 inside miTos E rEalidadEs na comunicaÇÃo 14 entrevista LuÍS REIS comunicaÇÃo E lidEranÇa dEsafio parTilhado 16 capa para uma culTura dE comunicaÇÃo

E lidEranÇa Em nomE da EmprEsa, rumo à ExcElência

19 negócios parcEria EnTrE lídErEs TEm novo formaTo gas & powEr Espanha grandEs novidadEs galp on conquisTa 100 mil cliEnTEs E lidEra crEscimEnTo Em mErcado livrE comErciais do rETalho formaÇÃo da nova Equipa 23 responsabilidade corporativa Risk Assessment

WoRkshop dE gEsTÃo dE risco com a sonangol gás naTural audiTorias corporaTivas dE amBiEnTE, qualidadE E sEguranÇa comunicaÇÃo E lidEranÇa no dEsEmpEnho dE sEguranÇa, saúdE E amBiEnTE 26 fundação fundaÇÃo galp EnErgia um BalanÇo fEliz paTrimónio 27 clube cluBE galp EnErgia norTE a uniÃo faz a forÇa! 28 viagem BRuNO SILVA irÃo… pErdÃo, pérsia! uma agradávEl surprEsa 30 sugestão RESTAuRANTE cErvEjaria da Esquina ENTRETENIMENTO sElEÇÃo livro, sériE, música, filmE 32 raio-x CARLOS MARquES MARTINS um «aBasTEcEdor» dE EnormE sucEsso E grandEs mEmórias!

diretora Rita Macedo gestão de conteúdos Rita Sousa Editor de fotografia Manuel Aguiar fotografias Manuel Aguiar colaboram nesta edição Alcides Serra Garcia, Alexandra Pinote, Ana Balecho, Ana Pantoja Martins, Ana Paula Ramos, Bruno Silva, Carlos H. Vieira, Carlos Marques Martins, Catarina Ferro, Célia Pereira, Daniel Elias, David Moreira, Francisco Ferreira, Isabel Garcia, João Carlos Ferreira de Lima, José Castro, José Costa dos Reis, José Viegas Soares, João Carvalho Fernandes, João Fiadeiro, Laura Azevedo, Luís Reis, Marisol Hernandez, Marta Figueiredo, Nuno Moreira da Cruz, Paulo Rua, Pedro Marques Pereira, Pedro Patricio, Rita Barrocas, Rui Costa, Rute Afonso, Sofia de Mello, Sofia Ribeiro, Sofia Carvalho Também colaboram nesta edição Gisela Miravent (edição), Henrique Cayatte Design, com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares periodicidade Bimestral depósito legal 286693/08 galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: [email protected]

JAN • FEV2013

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e crEscimEnTo E lidEranÇa

1 visão MANuEL FERREIRA DE OLIVEIRA

«A transformação da nossa Empresa, em que todos nos temos empenhado, de uma forma ou de outra, faz com que ela possa ser encarada como uma organização integrada e global, tal como nos permite afirmar, sem margem para contestação, que a Galp Energia é, hoje por hoje, um operador de classe mundial no seu sector.»

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A evolução da tecnologia de offshore da indústria de óleo e gás tem permitido, ao longo dos anos, simplificar e executar as etapas críticas de forma mais rápida, fiável e eficiente em ambientes cada vez mais adversos.Nos últimos 30 anos, a contribuição das tecnologias de informação serviu de catalisador de inovação em todas as áreas, desde a aqui-sição de dados, modelação e gestão de reservatórios assim como o desenho de ferramentas de fundo de poço, equipamento submarino

e plataformas de perfuração e produção – bem como a gestão dos processos associados.Como consequência, equipamentos que há 30 anos representavam o estado da arte em tecnologia mundial (como o da figura que acom-panha este texto), são hoje verdadeiros «dinossauros» da indústria. Estes «dinossauros tecnológicos» são, no entanto, admirados com o respeito que merecem e como referência do salto tecnológico que a indústria viveu nas últimas três décadas.

Evolução da Tecnologia de offshoreCOSTA DOS REISExploração & Produção

© Capa Henrique Cayatte Design sobre imagem de SXC

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visão

manuel ferreira de oliveiraPresidente Executivo da Galp Energia

Em 2012 a Galp Energia alcançou, uma vez mais, resultados muito posi-tivos, o que é de saudar. Tais resultados são o reflexo de uma tendência que se começou a dese-nhar há cerca de cinco anos atrás e, também, uma consequência óbvia do processo de transformação da Empresa posto que a sua maior fatia (65%) provém das atividades desenvolvidas fora da Península Ibérica, mormente da operação de E&P no Brasil e em Angola. A transformação da nossa Empresa, em que todos nos temos empenha-do, de uma forma ou de outra, faz com que ela possa ser encarada como uma organização integrada e global, tal como nos permite afirmar, sem margem para contestação, que a Galp Energia é, hoje por hoje, um ope-rador de classe mundial no seu sector.Este aspeto tem sido objeto de amplo reconhecimento internacional, tanto por parte dos especialistas e investidores estrangeiros, que va-lorizam as ações da nossa Empresa, como por parte de um conjunto de entidades que escrutinam as empresas nos domínios do ambiente e da sustentabilidade e que têm vindo a distinguir a Galp Energia com classificações muito relevantes (Dow Jones Sustainability Index, Carbon Disclosure Index Ibérico e Global 100I). O reconhecimento pela comunidade internacional é algo que se saúda, pois são muitas as empresas que o ambicionam e são poucas as que o conseguem. Mas, em boa verdade, tão difícil como alcançar reconhe-cimento, é conseguir que a Empresa permaneça na posição a que se alcandorou.Para isso, é indispensável que a Equipa tome consciência dos enormes desafios que a nossa organização tem pela frente e que esteja sempre disposta, apesar da conjuntura que atravessamos, a dar o seu melhor e a focar-se, dia após dia, na execução das suas tarefas com rigor e elevado grau de exigência.E também é indispensável que os líderes saibam conduzir as suas equi-pas criando as condições para que estas atinjam os objetivos progra-mados.Isso só será plenamente conseguido se a Liderança for efetiva e se tiver por base uma comunicação clara, permanente, motivadora e fundada no exemplo, posto que a comunicação é intrínseca ao ato de liderar.

crescimento e liderança

O reconhecimento por especialistas e investidores estrangeiros dos resultados da Galp Energia convocam a Equipa a dar o melhor de si.

Das chefias da Empresa, a vários níveis, espera-se que usem as suas competências técnicas, os conhecimentos e a experiência acumulada mas espera-se, acima de tudo, que consigam estimular e mobilizar os seus colaboradores próximos para que, atuando como equipa, unida, coesa e solidária, atinjam objetivos comuns.Muitas pequenas equipas a funcionarem nestes moldes, com uma lide-rança capaz e mobilizadora, conduzirão, necessariamente, a que a Galp Energia, em Portugal e no estrangeiro, possa funcionar como a grande equipa que todos ambicionamos que ela seja. Olhando para os desafios da Empresa e para a necessidade imperiosa de identificar e desenvolver os seus futuros líderes, criámos o Curso de Formação Avançada em Gestão, na Academia e, no âmbito do assess-ment a fazer aos formandos que concluem o nível 1, passámos a utilizar o novo perfil do líder Galp Energia, recentemente desenvolvido com a colaboração especializada de uma reputada consultora internacional. Este documento passa a constituir, assim, o padrão e referencial para todos os líderes atuais e potenciais da nossa Empresa e já foi formal-mente entregue a todos os Quadros Dirigentes com vista à sua ampla divulgação.Os objetivos da Empresa, apontando já para as metas a atingir no início da próxima década, estão definidos. O caminho para lá chegar, espi-nhoso e desafiante, também não é segredo para ninguém. Cabe aos atuais e futuros líderes da Empresa ajudarem as suas equipas e a gran-de Equipa que somos todos nós a atingirem os resultados que todos ambicionamos!

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aPrendiZaGem contÍnUaComunicação e Liderança são conceitos indissociáveis para o sucesso ou insucesso de uma equipa. Um líder que não sabe comunicar, dificilmente conseguirá mobilizar os seus colaboradores na prossecução de objetivos comuns. É sobre estas temáticas que versa a presente edição da nossa mygalp magazine, pro-porcionando-lhe um artigo de capa inovador. Sob a forma de testemunho pessoal, o responsável pela Comunicação e Assuntos Institucionais, João Carlos Ferreira de Lima, partilha connosco a sua experiência de vida e oferece-nos um olhar empírico e sabedor sobre um tema crucial das organizações modernas. Agradecemos o seu valioso contri-buto, que decerto concorre para o nosso entendimento pleno das temáticas propostas.Para partilhar a sua opinião sobre a importância da comunicação e do seu papel na liderança de um grupo, convidámos José Viegas Soares, professor reconhecido na área das Ciências da Comunicação. O resultado é a história inesperada que reproduzimos na página ao lado e que vos convidamos a ler desde já.Nesta edição contamos ainda, uma vez mais, com a participação de Luís Reis, desta feita com uma entrevista em que defende a liderança pelo exemplo e assente numa comunicação ágil. Saiba por que os gestores se devem preocupar, logo na fase de re-crutamento dos seus colaboradores, em escolher aqueles que «demonstrem a vontade, garra e ambição para evoluir e acrescentar valor à empresa».E agora, uma questão: será que o leitor tem a noção de que não basta partilhar a mes-ma linguagem para que a comunicação entre duas pessoas seja eficaz? Leia sobre este e outros mitos da comunicação na nossa rubrica inside.Retratamos também, como de costume, vários casos de sucesso nos negócios da nossa Empresa, sublinhando o processo de transformação ocorrido no Gas & Power em Espa-nha, assente agora numa melhor comunicação e no reforço da liderança da equipa, com a redução drástica do número de reclamações existentes e o reconhecimento, por parte das entidades competentes, das melhorias efetuadas.Esperamos que desfrute de mais este número. Recorde-se: a mygalp magazine é sua, pelo que aguardamos pelo envio dos seus contributos. Teremos todo o gosto em desta-car aquilo que de mais relevante se passa na sua área.

riTa maCedoDiretoramygalp magazine

Nos bastidores desta edição

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Comunicação e Liderança são hoje duas palavras muito em voga. No entanto, a sua vulga-

rização e, tantas vezes, a sua aplicação incorreta acabam por esvaziá-las do seu real significado e importância. Todos afirmam comunicar e alguns di-zem-se líderes; mas quantos não sabem do que estão a falar quando falam de co-municação e não fazem a mínima ideia do que é ser um líder? Contemos uma história…Dominique Villiers era um jovem oficial francês saído da Academia Militar de Saint-Cyr e colocado na Argélia, na Le-gião Estrangeira. Elegante, sofisticado, um pouco petulante e muito preocupa-do com o seu aspeto físico, Dominique chegou a Sidi Bel Abbes numa tarde quente de junho. O comandante, Coronel Levoix, rece-beu-o com um sorriso algo paternalista mas carinhoso e, durante algum tempo, conversou com o jovem oficial tendo-lhe dito, à despedida: «Deixe-me dar-lhe um conselho. Aqui são os homens que nos escolhem». O segundo-tenente Villiers perfilou-se, fez continência e, enquanto caminhava pelo corredor da unidade em direção ao seu alojamento,

mygalp opinião

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meio cantil Por Um lÍder

JoSÉ vieGaS SoareSProfessor Coordenador da Escola Superior de Comunicação Social

JoSÉ vieGaS SoareS

José viegas Soares é diplomado em relações Públicas, licenciado em Sociologia e mestre em Semiótica Peirciana. Professor, desde 1974, nas áreas das Ciências da Comunicação. Presidiu o Conselho científico da escola Superior de Comunicação Social, para a qual criou o primeiro curso de relações Públicas de ensino superior do estado português. foi presidente do grupo que, por determinação do ministério do ensino superior, trabalhou as alterações que o processo de Bolonha veio a introduzir, na área das Ciências da Comunicação. fundador da associação Portuguesa das Ciências da Comunicação (SoPCom) e líder do grupo de trabalho Comunicação organizacional e institucional (GTCoi) da mesma associação. Participante ativo em congressos com a apresentação de trabalhos e coordenação de sessões temáticas.

De como uma história passada no deserto árido e longínquo ilustra o poder da comunicação e revela um líder.

ia pensando «São os homens que nos es-colhem?! Mas que oficiais haverá aqui?»Passado algum tempo, o segundo-tenente foi encarregado de comandar uma patrulha de quatro homens, um deles suíço, cuja missão era proteger um poço, algures no deserto. Quando se juntou aos homens, soldados já batidos em outras andanças, o segundo-tenente Villiers olhou com desagrado o ar um tanto desmazelado e sujo dos seus su-bordinados que, por sua vez, o olharam com ar displicente. «Um menino de coro», murmurou um deles. Durante o percurso para o alvo poucas foram as palavras trocadas, ainda que por vezes um dos homens soltasse um comentário às botas cuidadosamente engraxadas do segundo-tenente Villiers. Quando atingiram o poço, verificaram que o mesmo estava seco, tão seco como os cantis que tinham e cuja água haviam bebido durante o caminho.Um certo desespero invadiu-os, mas foi então que o suíço viu que mais ou me-nos a meia altura do poço, de uma das paredes, por entre duas pedras, escorria uma gota de água. Amarrando as suas faixas, os homens fizeram uma corda cujas pontas eram seguras por dois de-

les, enquanto um outro se sentava de modo a apanhar cada gota para dentro de um cantil. E assim passaram o segun-do dia, no fim do qual tinham consegui-do recolher meio cantil de água. A determinada altura, três árabes apro-ximaram-se do poço. Queriam água, coisa que o segundo-tenente Villiers disse não ser possível. Toda a água era para o batalhão de que eles eram uma patrulha avançada. Depois de um diálo-go de surdos, um dos árabes disse: — Mas será que o poço tem água? Se calhar nem vale a pena perdermos mais tempo.— Se tem água? — sorriu o jovem ofi-cial. — Tem tanta que até lavamos as botas com ela. E, sob o olhar arrepia-do mas de admiração dos seus solda-dos, o segundo- -tenente Villiers des-pejou aquele meio cantil que a tanto esforço obrigara sobre a biqueira da sua bota direita. A partir desse mo-mento, o 2.º Tenente deixou de ser o chefe da patrulha para passar a ser o líder que os homens respeitavam.É apenas uma história, mas talvez aju-de a perceber a importância da comu-nicação e do seu papel na liderança do grupo.

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simples e fácil de utilizar, esta ferramenta permite atualizar, no final de cada intervenção, a informação sobre os clientes, promovendo a melhoria e qualidade do atendimento. No dia 4 de fevereiro de 2013 concretizou-se o alargamento do projeto Solução Móvel a toda a área de concessão da Lisboagás. A fase piloto, abrangendo 50% da área de concessão desta distribuidora, tivera ar-ranque satisfatório no mês de janeiro. Esta ferramenta tecnológica, que tem vindo a ser desenvolvida ao longo do último ano por uma equipa multidisciplinar, permite aumentar a fiabilidade e rapidez de acesso à informação relativa aos clientes de gás natural.Ao substituir a ordem de serviço em papel pela ordem de serviço digital, a atuação dos distribuidores passa a ser ainda mais importante. A Galp Energia conta, assim, com uma melhoria da sua imagem junto de 500 mil clientes e uma atualização da informação «na hora» relativamente às atividades que decorrem no terreno. Brevemente, as vantagens da Solução Móvel serão uma realidade em toda a Distribuição do Gás Natural da Galp Energia.

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Faz em março um ano que o cartãofast e as lojas Tange-rina lançaram em conjunto a campanha de Despontos, que possibilita aos clientes adquirirem diversos artigos de loja por troca de pontos do seu cartãofast, com des-contos que variam entre 50% e 70% dos pontos. Esta campanha está disponível para os clientes de forma permanente nas lojas Tangerina, sendo composta por vagas sucessivas de artigos selecionados e que podem ser adquiridos com pontos fast durante períodos que variam entre um e dois meses. A adesão tem sido muito positiva, envolvendo já cerca de 35 mil clientes que adquiriram mais de 80 mil artigos de loja, o que corresponde a mais de 50 milhões de pon-tos fast rebatidos! Entre as categorias de produtos mais rebatidas encon-tram-se a cafetaria (com especial destaque para as ca-dernetas de café), as bebidas, os CD de música, os DVD e os telemóveis. Os artigos de natureza mais sazonal apresentam igualmente um número de rebates muito significativo, como por exemplo o ovo de chocolate e o pão-de-ló na Páscoa, os óculos de sol no verão, os guarda-chuvas no inverno e o bolo-rei no Natal.Dados os excelentes resultados verificados e o potencial comprovado que a ação de Despontos tem para a fideli-zação de clientes aos produtos fuel e non-fuel, em 2013 continuará a ser reforçada a aposta nesta campanha com vista à dinamização promocional dos postos e à fideliza-ção de clientes à Galp Energia.

lojas Tangerina

Despontos do cartãofast

a Solução móvel a 100% na lisboagás!nova ferramenta da distribuição do Gás natural abrange mais de 500 mil clientes

O quE vai muDar?

OS em papel

>OS em dispositivo móvel

em casa do cliente

>

no escritório

Actualização de OS no backoffice

Actualização de OS onlineem casa do cliente

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Parceria Galp-Continente tem novo for-mato: desde janeiro, os clientes Conti-nente beneficiam de um desconto de 10 cêntimos por litro em cartão Continente Galp energia e Sonae assinam contrato de parceria para nova etapa estratégica entre as duas empresas Galp on lidera crescimento em quota de mercado livre: junte-se aos 100 mil clientes que já ade-riram à Galp on venda recorde de lubri-ficantes Galp em angola: foram alcan-çadas as 3292 toneladas no acumulado de 2012 estratégia de sustentabilidade: Galp energia reconhecida com mais dois galardões internacionais encontro anual Galp energia espanha: o tema do evento foi «Partilhando energia Po-sitiva» Programa Tiger: transformação das infraestruturas da Galp energia re-des Síntese das principais informações prestadas pelo presidente executivo na reunião de quadros dirigentes realizada no dia 18 de fevereiro Pedro Corrales e antonio Castillo participaram no evento de apresentação da «Política Comercial de distribuidores de lubrificantes 2013»

Janeiro > Fevereiro

aDeriram à

Galp on

sabia qUe…

A celebração bem-disposta aconteceu no Parque Municipal do Cabeço de Montachique e contou com a reflorestação de 195 m2 de área verde por um grupo de 26 colaboradores voluntários e suas famílias. Cerca de 300 árvores das espécies Pinheiro Bravo e Cipreste foram plantadas, sob a supervisão de engenheiros florestais e membros de uma equipa da AMI – Assistência Médica Internacional.A Galp Energia assegura a manutenção deste es-paço, devidamente identificado, por um período de 20 anos – prevendo a eventual replantação, caso necessário.O Programa Ecoética é uma parceria com a AMI, que visa a conservação da natureza e a diminuição dos impactos negativos causados pelos fogos flo-restais, através da requalificação de áreas ardidas ou degradadas.A todos os voluntários, ao seu espírito de equipa e boa disposição, um forte agradecimento!

JuntOs

levamos a nossa Energia mais longe

fazemos a diferença

somos mais responsáveis

damos o exemplo

a Galp Voluntária, através do Programa ecoética, celebrou dois anos em plena natureza, numa iniciativa que visou a replantação de árvores e a reposição da mancha verde?

Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp,

em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.

100 MILcLIentes

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Desempenho aQs Gás Natural maNtém certificaçõesDurante o mês de dezembro de 2012 foi confirmada pela APCER a manutenção das certi-ficações das empresas Setgás, Lisboagás, Duriensegás, Medigás, Paxgás e Dianagás. No decorrer do primeiro semestre já tinham visto confirmadas a sua certificação a Beiragás, a Tagusgás, a Lusitaniagás e a comercialização regulada da Lusitaniagás, Setgás e Lisboagás.A certificação tem contribuído, ao longo dos anos, para a uniformização de processos entre as várias empresas, possibilitando a criação de indicadores de desempenho comuns. Estes garantem uma gestão integrada do negócio de Distribuição de Gás Natural (GN) e uma melhoria contínua dos seus processos. A certificação integrada AQS das empresas de Gás Natural foi definida há cerca de 10 anos, tendo desde o início como objetivos a definição e implementação de processos de negócio iguais para todas as Operadoras de Rede de Distribuição do universo Galp Energia. Este pro-cesso de certificação tem sofrido melhorias assinaláveis, com a subsequente optimização de metodologias de trabalho, uniformização de procedimentos e definição de KPI comuns a todas as empresas.

Num ambiente económico adverso, 2012 representou o melhor ano de vendas consolidadas de lubrificantes. O resultado histórico de 35 mil toneladas de lubrificantes ven-didos, representando um EBIT consolidado de 19,2 M€ (Espanha não incluída), foi alcançado pela Unidade de lubrificantes, fruto de um forte crescimento na área da exportação – via participa-das em África e Distribuidores. Num EBIT total de 7,9 M€, as Exportações contribuíram com 5,5 M€, representando cerca de 70% do EBIT gerado pela Unidade, ga-rantindo, deste modo, a sustentabilidade, coesão e motivação

das equipas envolvidas no negócio de lubrificantes, conjunta-mente com os focal points locais em cada participada. Presentes em 25 países, os distribuidores de lubrificantes asse-guraram 37% das vendas da Unidade, projetando internacional-mente a Galp Energia. Atualmente, existem sólidos contactos no sentido de alargar a sua presença à Europa de Leste, América Latina e alguns países de África.Num contexto de estagnação do mercado nacional, o foco e motivação da equipa de lubrificantes assenta neste crescimento sem fronteiras.

lubriFicantes Galp recorD De venDas em 2012

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LEGENDA:

UruguaiDISTRIBUIDOR

AFILIADA

SEDEMoçambique

Suazilândia

Malawi*

São Tomée Príncipe

Portugal

Dinamarca

AlemanhaPolónia

GréciaArménia

Espanha

Angola

Cabo VerdeGâmbia

Marrocos

Guiné-Bissau

República Dominicana

Suíça

Suécia

Malta

Guiné Equatorial

*Afiliada de Moçambique

Albânia

EM NEGOCIAÇÃO

Guiné Conacri

Tunísia

Taiwan

BulgáriaFrança

Inglaterra

Irlanda

Botswana

Ucrânia

Bielorrússia

Paraguai

Chile

Peru

Salvador

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mygalp responsabilidade social

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smygalp

social

A iniciativa Stent for Life é um plano europeu de intervenção na área da Saúde Cardiovascular trazi-do para Portugal pela APIC, Associação Portuguesa

de Intervenção Cardiovascular.Nos últimos dois anos, o Stent for Life tem estabelecido parcerias com empresas ou instituições no sentido de con-gregarem esforços na divulgação da mensagem sobre como reconhecer e agir perante um enfarte. Em setembro de 2011 teve início uma parceria com a Galp Energia, com diversas ações, nomeadamente numa Terça Temática e um grupo de voluntários nas estações de serviço com folhetos educativos sobre o enfarte do miocárdio.Mais recentemente, a APIC lançou uma parceria com a Ordem dos Farmacêuticos e o projeto Geração Saudável. Este último, promovido pela secção regional de Lisboa da Ordem dos Farmacêuticos, incluirá, este ano, informação sobre a sintomatologia do enfarte do miocárdio e como agir em caso de emergência médica.Esta parceria permitirá levar até às 24 escolas envolvidas no projeto, informações sobre como agir em caso de emergên-

cia médica e dar a conhecer a cerca de 10 mil jovens portu-gueses qual a sintomatologia mais comum do enfarte agudo do miocárdio. Conseguir que os mais novos associem sinto-mas como dor no peito, suores e náuseas, com um possível enfarte do miocárdio ou saber ligar o 112 é o grande desafio dos formadores da Geração Saudável. A campanha «Não perca tempo. Salve uma vida» passa a ser parte integrante do programa Geração Saudável, que conta este ano com a presença de um leque de ilustres embaixa-dores. Algumas caras conhecidas da televisão e do desporto farão parte da Geração Saudável como embaixadores do projeto. O ator Alexandre da Silva, o chefe Bertílio Gomes e o piloto Armindo Araújo estiveram presentes no lançamen-to desta parceria e prometem apoiar a iniciativa e ajudar na divulgação dos seus conteúdos.Mais um contributo foi dado para a educação da população no reconhecimento dos sinais de enfarte e de ligar rapida-mente o 112.Para mais informações, consulte www.facebook.com/sten-tforlifeportugal.

Stent for Life assina Protocolo com Geração saUdáVel

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hmygalp história

aLCides serra GarCia

UMA VIDA NA GALP ENErGIA

dádiva de vida e TraBalho ao ServiÇo de um neGóCio em que Se aCrediTa

Era uma pessoa de fino trato com o dom de gerar empatia com todos os clientes – que visitava regularmente, sem exceção – e de quem se tornava facilmente um amigo pessoal.

«Quando o Sr. Almeida Franco assumiu a responsabilidade do ne-gócio da aviação, penso que em 1974, começou verdadeiramen-te aquilo que, em termos de negócio, se pode chamar mercado de

aviação. Ele era um homem que se identificava com a empresa para a qual esteve sempre disponível, e tinha como lema que a companhia nacional – a sua – tinha de ser a líder do mercado neste negócio, ainda que não houvesse qualquer espécie de proteção. Reforçou os laços profissionais e pessoais com a Air Total, pôs as multinacionais «no seu lugar» e passado algum tempo, dois a três anos, a Petrogal tinha mais de 50% de quota do mercado nacional, chegando a atingir, em Lisboa, se a memória não me falha, os 73%. Foi uma época fantás-tica que tive o privilégio de viver, liderado por um homem que sabia identificar os problemas, traçar os objetivos e gerar alternativas. Usava a eficácia como estí-mulo e motivação do desenvolvimento da sua equipa, sem paternalismo nem ab-dicação das suas responsabilidades, se alguma coisa corria menos bem. Era uma pessoa de fino trato e tinha o dom de gerar empatia com todos os clientes – que visitava regularmente, sem exceção – e de quem se tornava facilmente um amigo pessoal. Era respeitado pela concorrência e era conselheiro dos clientes. Quero felicitar as pessoas que tiveram esta ideia, que é uma homenagem mais do que merecida, porque ele serviu a empresa como poucos, nunca reclamou méritos para si e, diga-se, que poucos lhe deram.»

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A liderança tem tantas defini-ções quantas o número de pes-soas a quem se peça que a defi-

nam. Eu não saberia fazê-lo, mas consigo identificar um grande líder com base em certas características.

um grande líder: > escuta genuinamente os interlocutores;> É capaz de olhar para além do amanhã, como um visionário; > distingue o importante do urgente com suma facilidade;> detém uma capacidade de feedback infinita;> lidera pelo exemplo, walk the talk;> demonstra valores de vida à prova de bala;> É streetwise, tendo a imensa capacidade de saber estar e saber o que dizer, seja no palácio real ou na favela;> É determinado e dono de uma imensa capacidade para fazer acontecer.

E, como se tudo isto fosse pouco, tem uma capacidade de comunicação fantástica. Deve ser capaz de fazer passar aquilo em que acredita e arrastar todas as suas equi-pas atrás. Mas atenção: não se confunda grande comunicador com um imenso poder oratório. Isso ajuda, mas conheci grandes líderes com uma oratória mo-desta. Essa falta de capacidade oratória pode ser compensada por vários atribu-tos, como a intensidade de um olhar, a as-sertividade com que se dizem as coisas, a resiliência posta nos assuntos, a coerência das ideias e atitudes ao longo de uma vida, a honestidade intelectual contra ventos e marés. Oratória sem estes atributos é pura manipulação. Estes atributos sem oratória tardam a revelar o líder. Verdade seja dita, líder consumado só andou pela Terra um e já morreu há mais de dois mil anos… Resta-nos a ousadia de tentar ser, a cada dia que passa, um pouco melhores «líderes» que na véspera.

mudança na empresa

NOVOS DESAFIOS

mygalp história

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PROVA CONTINUADASempre assumi a mobilidade como uma das melhores formas de me construir, de forma continuada, enquanto profissional e mesmo como pessoa. Na minha opinião, ninguém melhor que Fernando Teixeira de Andrade de-finiu a mobilidade em todas as suas perspetivas: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os cami-nhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”

rui CoSTa Desenvolvimento de Recursos Humanos

VAMOS FAzER ACONTECERQuando cheguei à Petrogal, há 22 anos, percebi que a nossa empresa podia proporcionar aos seus colaborado-res excelentes oportunidades de valorização profissional e pessoal. Com o tempo constatei que, por vezes, é ne-cessário sair da nossa área de conforto e arriscar. Des-de sempre ligado à área do retalho de combustíveis, é para mim claro que o futuro da Galp Energia passa pela internacionalização e pelo crescimento fora da Ibéria. Pretendo ser parte desse futuro! É, pois, com enorme entusiasmo e ambição que estou a iniciar novas funções na Galp Internacional: África é um continente inspirador, com um potencial tremendo que estamos a redescobrir.

franCiSCo ferreira Responsável Galp Malawi

DUPLA OPORTUNIDADE: CRESCIMENTO EMPRESARIAL E VALORIzAçãO PESSOALA Galp Internacional opera em sete países do conti-nente africano, onde proliferam mercados emergentes com crescimentos muito significativos, capazes de se revelarem, no curto prazo, importantes oportunidades de negócio. Assim, as minhas novas funções consti-tuem uma prova face aos ambiciosos objetivos do plano da unidade de negócios, mas são também uma fonte de motivação e de forte perspetiva de realização profissional. Espero contribuir, com o know-how adqui-rido ao longo dos anos, para o crescimento sustentado dos negócios nos diferentes países onde a Galp Inter-nacional se encontra ou venha a operar.

CarloS. h. vieiraResponsável pelo Marketing, Meios de pagamento e Lojas

HISTÓrIA DE VIDA

da naTureza do líderNuNo Moreira Cruz

Boa comunicação é diferente de boa oratória!

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a linha de lubrificantes Galp para automóveis, camiões e tratores surge em janeiro de 1979. Garantia de robustez e fiabilidade, o lubrificante Galp Galaxia ld tinha, em 1992, «lata de enfrentar 45 mil km na estrada».

1992

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mygalp história

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dez anos mais tarde, a imagem do Galp Galáxia ld é renovada e, hoje em dia, continua presente na vida dos nossos clientes, com a qualidade habitual dos produtos Galp e mantendo-se como um dos lubrificantes mais vendidos.

2013

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MitoComunicamos quando decidimos comunicar, de forma consciente e deliberada.

reALiDADeComunicamos o que os outrosinterpretam em nós (com os nossos gestos, entoações) – mesmo que nada tenhamos dito ou feito ou que não tenha sido essa a nossa intenção.

Mitoa mensagem que enviamos é idêntica à mensagem recebida pelo recetor.Para sermos eficazes basta que sejamos claros.

reALiDADeraramente conseguimos transmitir exatamente o que pensamos e desejamos. Podemos ser eficazes sem sermos claros. e podemos ser claros não sendo eficazes.

Mitoas palavras têm o mesmo significado para nós e para os nossos interlocutores.

reALiDADedevido às diferentes experiências pessoais, estados emocionais, backgrounds académicos e culturais, as pessoas podem interpretar as mesmas palavras de maneira diversa.

Mitoos homens e as mulheres comunicam do mesmo modo.

reALiDADeTendem a comunicar distintamente, com base nas competências de género para interpretar a linguagem corporal, que assentam em diferenças biológicas, cerebrais, hormonais e evolutivas.

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mitos e realidades na comunicação

Fonte: REGO, Arménio. Comunicação Pessoal e Organizacional, 2.ª edição, Lisboa, Edições Sílabo, 2010.

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MitoComunicamos principalmente através das palavras.

reALiDADeuma grande parte do nosso impacto comunicacional baseia-se emmensagens não-verbais. está também comprovado que os indivíduos têm mais facilidade em mentir através das palavras do que da linguagem corporal – que é um garante de fiabilidade.

Mitoos meios de comunicação «pobres» são menos eficazes.

reALiDADenão necessariamente! depende do tipo de mensagens, dos objetivos da comunicação e das peculiaridades dos comunicadores.

Mitoas incompreensões na comunicação geram resultados perversos.

reALiDADeinterpretações diferentes podem proporcionar novas abordagens e mais criativas de encarar um problema e encontrar soluções para o resolver.

MitoSe partilhamos a mesma língua que o nosso interlocutor estrangeiro estamos aptos a comunicar com clareza.

reALiDADeas mesmas palavras não têm o mesmo significado em diferentes culturas. o significado das palavras pode ainda ser influenciado pelo contexto cultural e pelas diferenças nos significados das mensagens não-verbais em cada cultura.

Mitoo que importa é a mensagem, não o canal ou o meio.

reALiDADeo meio influencia o significado atribuído à mensagem.

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comUnicação e liderança DESAFIO PARTILHADO

LUÍS REIS

Um líder tem de acreditar.Um líder tem de procurar a excelência.Um líder tem de desenvolver-se com os líderes.

luiS reiSnasceu em 1962. licenciado em medicina pela faculdade de medicina da universidade de Coimbra, fez o mBa e o mestrado em Gestão pela PBS-uPBS da universidade do Porto. É doutorado em Ciências económicas e empresariais pela universidade Complutense de madrid e frequentou o Stanford executive Program da Stanford university.Passou pela indústria farmacêutica e, desde 1989, tem ocupado diversos cargos no grupo Sonae, desempenhando presentemente funções de Chief Corporate Centre officer. Presidente da aPed – associação Portuguesa de empresas de distribuição e da CSP – Confederação dos Serviços de Portugal é ainda vice-presidente da BCSd Portugal (Business Council for Sustainable development), membro do conselho do WBCSd e membro do conselho-geral da aeP (associação empresarial de Portugal) e da universidade de Coimbra. É também docente convidado da Porto Business School e da faculdade de economia da universidade do Porto.

Desenvolver o que cada um tem de único reforçando os valores e a identidade da empresa.

texto Gisela Miravent

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comUnicação e liderança DESAFIO PARTILHADO

Falar de comunicação e liderança, no âmbito de grandes grupos e corporações, parece especialmente pertinente, uma vez que nos referimos a universos empresariais que integram vastas equipas de pessoas, que é preciso saber gerir e motivar continuamente. a todo o momento impõe-se, também, aferir resultados que questionam o papel dos líderes. como se forma um líder e que características o revelam e distinguem dos demais?luíS reiS [lr] Numa grande empresa, com milhares de trabalhadores e múlti-plos interesses e ambições, há também uma multiplicidade de lideranças. To-das são necessárias para que a empresa concretize objetivos e continue a cres-cer. Diria que o grande desafio passa por estimular o potencial individual de cada pessoa/líder e garantir que possam desenvolver o que têm de único refor-çando os valores e a identidade da em-presa.

de candidato a líder?lr A gestão de talento e identificação de potenciais líderes deve iniciar-se logo na

fase de recrutamento. Nesse sentido, as organizações devem procurar can-didatos que, para além de formação sólida, demonstrem a vontade, garra e ambição para evoluir e acrescentar valor à empresa.

como atua a sonae para esse efeito?lr No caso da Sonae, para além das competências técnicas e profissionais, existe um conjunto de aptidões pesso-ais que fazem toda a diferença. Cada vez mais, valorizamos as designadas soft skills e procuramos um perfil am-bicioso, criativo, empreendedor, inte-lectualmente curioso, flexível e com foco na excelência. A Sonae valoriza jovens com capacidade de liderança, espírito de equipa e garra.

o perfil académico é essencial?lr Esperamos mentes abertas e espí-ritos visionários que saibam pensar «fora da caixa». Procuramos sempre perfis adequados às necessidades das funções em causa, sendo a mé-dia apenas uma das variáveis tidas em conta.

a sonae é uma escola de líderes, tendo sido distinguida pelo Hay Group, por dois anos consecutivos, como «a melhor escola de líderes» em Portugal. quais são as características de um líder?lr Um líder tem de acreditar. Acredi-tar que é possível deixar uma marca e criar riqueza, gerar valor, nunca desis-tindo de procurar novas abordagens, novos ângulos, novas oportunidades e novas perguntas. Um líder tem de procurar a excelência. A excelência é, em primeiro lugar, um desafio de aperfeiçoamento individual e uma sede de conhecimento. Um líder tem de desenvolver-se com os líderes. A excelência tem de ser pro-curada num ambiente de princípios e culturas empresariais que tenham uma lógica, também ela, de aperfeiçoamen-to constante, de inovação e de intransi-gência com o conformismo.

Leia o texto integral desta entrevista no portal mygalp,

em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.

Our wayUm Projeto inoVador com assinatUra sonaePara desenvolver bons líderes, é necessário que a empresa dê as condições necessárias para que tal aconteça. e como esta preocupação está intrínseca na Sonae, foi lançado um projeto transversal a todas as áreas de negócio e marcas da Sonae – o «our way». um documento que resume a cultura e valores da Sonae, em quatro pilares: valores, como trabalhamos, as nossas equipas e as nossas chefias. existe um ativo precioso de princípios e valores, intrínsecos na Sonae desde a sua génese, que é fundamental preservar. o «our way» promove a tradução dos valores da Sonae em comportamentos do dia a dia das equipas, que são a chave do nosso sucesso, e das chefias que são líderes pelo exemplo.

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Para Uma cUltUra de comUnicação e liderançanão há um bom líder que não seja, antes, um bom comunicador.

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Aquilo que sei acerca do tema sobre o qual fui con-vidado a escrever baseia-se um pouco no que fui ou-vindo aos especialistas, outro tanto naquilo que fui

tendo ocasião de ler em livros ou artigos da especialidade e, em dose maior, naquilo que fui experimentando e nos ensi-namentos que, por essa via autodidata, fui colhendo ao longo de 60 anos de vida e de 38 anos de uma atividade profissional indelevelmente marcada pelo intenso e permanente contac-to com pessoas.Descansem, pois, os leitores já que, não dispondo eu de um co-nhecimento de base técnico-científica, não correm o risco de me ver escrever ex cátedra!...Aconselho, aliás, a que leiam este texto mais como um teste-munho do que como uma tentativa de transmissão de conheci-mentos teóricos sobre comunicação e liderança, já que não foi essa a abordagem que me propus fazer.O meu saber, se algum, é essencialmente empírico, fruto de muitos anos de aprendizagem de um fenómeno que sempre me interessou e do manuseamento de ferramentas que sempre procurei utilizar – mas muitas vezes não consegui – em proveito das equipas que integrei, nas empresas e fora delas. Sinto que o que sou hoje, como líder, pode muito bem não ter nascido comigo mas começou, certamente, a ser forjado ainda eu era uma criança, nos bancos da escola primária e foi sendo moldado e aprimorado com o passar dos anos.E o que aprendi, desde cedo, foi que a comunicação era um ele-mento fundamental no relacionamento com as outras pessoas. Elementar!Depois, aprendi que a comunicação, se bem utilizada, era um fa-tor determinante para obter das outras pessoas o apoio de que necessitava para atingir os meus objetivos, por mais simples que estes fossem. Puro senso comum!Mais tarde, fui-me dando conta de que a comunicação produzia um efeito singular nos grupos de pessoas com quem interagia –

os meus irmãos, que eram muitos, os meus colegas de escola ou de liceu, os meus companheiros de futebol – pois fazia com que todos, independentemente das nossas diferenças, conseguísse-mos trabalhar para determinado objetivo comum. Começava, por esta altura, a descobrir a liderança e a dar-me conta de que a comunicação não podia ser dela dissociada. Quando comunicava bem, obtinha resultados. No caso contrário, debatia-me com o sabor amargo da frustração. Não podia ser mera coincidência e dei por mim a reincidir no cuidado com que comunicava…Fui-me apercebendo, também, de que a comunicação era mui-to mais do que falar com os outros, explicar-lhes o que se pre-tendia, incentivá-los para nos unirmos em prol de um projeto comum. Era, também, manifestar-me através de gestos, ou da ausência deles, de atitudes, do exemplo, levando os outros, sem quaisquer imposições ou ditames, a seguir o caminho pretendi-do. Parecia-me tudo tão simples e tão estranhamente ao alcance da minha vontade e da compreensão dos meus interlocutores…Definitivamente, tomara o gosto pelo exercício da liderança e descobrira, por mim próprio, que o bom exemplo tinha o mes-mo ou mais efeito que a mais legítima das ordens. A certa altura, não sem algum espanto, dei-me conta de que, mesmo perante a evidência de aspetos comportamentais ele-mentares para se obter sucesso na comunicação interpessoal, as pessoas teimavam em ignorá-los, cometendo os mesmos erros uma e outra vez, prejudicando-se a si próprias e prejudicando o trabalho das suas equipas. Depois, ao longo da minha vida intensa e multiforme, nas várias situações em que todos nos encontramos tipicamente envolvi-dos, fui constatando que escutar é tão importante como falar, que comunicar é muito mais do que «debitar» um discurso bo-nito, gongórico, polvilhado de palavras sofisticadas e de alguns anglicismos capazes de «caírem no goto» de uma vasta plateia.Aprendi que a inconsistência entre aquilo que se diz e aquilo que se faz pode ser, muitas vezes, a «morte do artista» e que um

«Definitivamente, tomara o gosto pelo exercício da liderança e descobrira, por mim próprio, que o bom exemplo tinha o mesmo ou mais efeito que a mais legítima das ordens.»

ferreira de limaDiretor de Comunicação e Assuntos Institucionais

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líder que se preze jamais pode consentir que se lhe aplique o velho ditado: «Faz o que eu digo, não faças o que eu faço…»Constatei, também, que o retorno ou feedback, nas suas múltiplas facetas, é um elemento verdadeiramente essencial para se obter o melhor rendimento das pessoas e das equipas. Mais do que isso, habituei-me a nunca o regatear já que tinha, e tenho, a noção de que aqueles que interagem connosco, na maior parte das situações – na vida profissional ou fora dela – precisam do nosso feedback para melhorar as suas performances. Bastante mais tarde, em resultado da minha observação quoti-diana do fenómeno da comunicação, na empresa, fui-me dando conta de que a forma como comunicamos com os elementos das equipas que lideramos não tem, forçosamente, de ser sem-pre igual mas, antes, matizada em função de cada pessoa e de cada circunstância concreta. Chamam-lhe, hoje, estilos de lideran-ça adaptada e é frequente ver os chefes alternarem entre o estilo de mentor, mais paternalista e orientado para a transmissão de conselhos e indicações sobre como agir, e o estilo de coach, hoje muito em voga e que se baseia essencialmente na identificação pelo próprio coachee, com a ajuda do seu chefe, das forças e va-

lências que possui e que lhe permitem, por si mesmo, alcançar os objetivos por via de um melhor desempenho.Tenho, para mim, muito claro que a comunicação assume um peso muito substancial na liderança e que não há verdadeiros líderes que não sejam, antes, bons comunicadores, pelo menos no seio das respetivas equipas.Aliás, quando vejo uma equipa vencedora não resisto a apurar quem é o chefe pois, sem menosprezo para com a equipa e cada um dos elementos que a integram, essa é, invariavelmente, a pe-dra angular do sucesso…No polo oposto, quando vejo uma equipa perdedora, não raro dou por mim a identificar o seu «líder formal» e a procurar compre-ender as razões do seu reiterado insucesso. A história da humanidade está cheia de exemplos que ilustram esta premissa.Não era por ter exércitos mais numerosos que D. Nuno Álvares Pereira vencia todas as batalhas que o opunham aos castelhanos. Antes pelo contrário, o elemento comum a to-dos os combates que este extraordinário guerreiro e estra-tega militar travou era precisamente a enorme disparidade de forças, sempre a favor dos castelhanos. Os quais, como se isso fosse pouco, ainda se apresentavam no campo de batalha substancialmente melhor apetrechados em armas e cavalos.E também não é por ter sempre os melhores jogadores, os adep-tos mais numerosos ou, tão pouco, por ter mais conhecimentos de futebol que o José Mourinho ganha mais que todos os outros treinadores a nível mundial, de há dez anos a esta parte.Onde está a diferença? Para mim, na comunicação, sem dúvida. E, por via dela, na liderança!Nas sessões de formação interna em que tenho tido o privilégio de abordar a problemática da comunicação, e justamente a pro-pósito desta indissociabilidade entre comunicação e liderança, cos-tumo aludir àquilo que me parece um silogismo perfeito e que aqui expresso nos seguintes moldes: se aceitarmos que (i) sem liderança não se atingem resultados e que (ii) sem comunicação não há liderança chegaremos à conclusão de que (iii) sem comu-nicação não há resultados…Daí, meus caros e pacientes leitores, que eu ouse fazer um con-vite a que todos e cada um de nós atribua à comunicação, a to-dos os níveis, a importância que ela realmente tem, usando-a no dia a dia, de forma consistente e criteriosa, como um instru-mento absolutamente vital tanto para as nossas relações sociais, como para as nossas relações profissionais.Não custa nada e vão ver que é muito compensador!

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Parceria entre líderes tem novo formato n

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a Galp Energia e o Continente reforçaram a sua parceria e lançaram em janeiro uma promoção de desconto, em que os clientes passaram a poder acumular saldo no seu Cartão Continente.

Complementarmente, a Galp Energia passará a ter uma presen-ça regular nos mailings Continente, com propostas adaptáveis ao perfil de cada cliente, numa lógica de CRM.Com este novo passo na sua parceria estratégica com a Sonae, a Galp Energia está a entrar naquele que é, destacadamente, o maior programa de fidelização do país, contando atualmente com mais de três milhões de aderentes (cerca de 85% de pene-tração nas famílias portuguesas) que, só nos primeiros nove me-ses de 2012, já tinham beneficiado de 300 milhões de euros de descontos em cartão.Com uma posição competitiva que já era imbatível nas dimen-sões localização/conveniência de rede, confiança e qualidade de combustível, a marca Galp vê agora fortemente reforçada a sua proposta de valor na dimensão preço.Saliente-se que a Modelo-Continente Hipermercados é líder de mercado nacional no sector do retalho alimentar, com cerca de 180 lojas e um volume de vendas superior a dois mil milhões de euros, suportadas nos formatos Continente (hipermerca-dos) e Continente Bom-Dia (supermercados).Saiba tudo sobre a nova parceria em www.galp.continente.pt e habilite-se a um dos cinco prémios de 1000 Euros.

Galp Energia e Continente celebram reformulação de parceria vencedora

A nova proposta de valor vem suceder à fórmula Vice-Versa que deu forma à parceria ao longo dos últimos oito anos, oferecendo um benefício revitalizado, mais

adaptado à dinâmica competitiva do mercado e, sobretudo, mais alinhado com as expectativas dos automobilistas reve-ladas em vários estudos de mercado conduzidos ao longo do último ano.O contrato que irá reger a nova etapa da parceria estratégica entre a Galp Energia e a Modelo-Continente Hipermercados foi assinado em janeiro, numa cerimónia que contou com a presença dos presidentes executivos de ambos os grupos em-presariais – Manuel Ferreira De Oliveira e Paulo Azevedo.Numa primeira fase, o novo acordo consubstancia-se na acei-tação do Cartão Continente na rede de postos Galp, e na ofer-ta cruzada de 10 cêntimos/litro de desconto em cartão. O novo formato da parceria teve uma forte campanha de co-municação assinada por ambas as marcas contemplando TV, rádio, outdoors, mupis, traseiras de autocarros e internet.

a nova mecânica da promoção é assim mais simples:• Emcomprasdevalorigualousuperiora30€naslojasContinente

continua a receber o cupão de desconto para usar na Galp energia. mas agora, o desconto é de 10 cêntimos/litro;

• AopagaroseuabastecimentonumdospostosGalp,apresenta o cupão de desconto e o respetivo cartão Continente;• Porcadalitroabastecido,serãoadicionados10cêntimosaoseusaldo

em cartão Continente, que poderá rebater a partir do dia seguinte em compras no universo Sonae: lojas Continente, Well’s, modalfa, Book.it, Bom Bocado ou Pets&Plants;

• OsaderentesaoProgramaFastcontinuarãoareceber1ponto/litro, em acumulação com o referido desconto.

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A unidade de negócio Gas & Power Espanha en-frentava, até há pouco tempo, uma série de dificul-dades que lhe renderam notícias com forte impacto

negativo e ameaçavam o rumo do negócio. No sentido de al-terar este estado de coisas, pôs-se em prática um projeto de estabilização sustentado em todas as vertentes do negócio.Em termos organizacionais reformularam-se equipas, be-neficiando da experiência e atitude de colegas oriundos de outras áreas. Clarificaram-se as responsabilidades das áreas orgânicas e cuidou-se da sua integração funcional e operacional junto de outros departamentos de Espanha e Portugal. Uma das prioridades foi a definição dos principais processos de negócio e a sua implementação, objecto de um subprojeto específico que garantirá a implantação de todos os processos.As muitas reclamações de clientes, fruto da falta de ética com que alguns dos nossos fornecedores agiam no merca-do, obrigaram à elaboração de um novo plano de desenvol-vimento comercial. Também foram propostas ações que vi-sam potenciar a atual oferta Galp Espanha (Oil, Gás e Eletri-cidade) e que constituirão a base da diferenciação da Galp Energia no mercado.A nível de back-office e processos de contratação, faturação, cobrança no retalho e SI, agilizaram-se os processos inter-nos e sistemas e redirecionou-se a atividade do fornecedor externo que nos presta o serviço de forma a proporcionar níveis mínimos de qualidade e de eficácia, a custos controla-dos. Em breve será possível regressar à captação de clientes, temporariamente interrompida. Em termos de front-office (FO), impõe-se reduzir o número de reclamações em aberto. Em apenas três meses foi já possível re-solver mais de 90% delas, com base num trabalho de segmen-tação, priorização, controlo e definição de procedimentos. Por exemplo, foram redefinidas as tipologias de reclamações ou pedidos de informação no sentido de as resolver no fornecedor do FO (TELEPERFORMANCE) logo no primeiro contacto e

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Gas & Power espanhaGRANDES NOVIDADES

Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp,

em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.

O processo de transformação da unidade de negócio Gas & Power Espanha assentou numa melhor comunicação interna e externa e na liderança da equipa.

Evolução das rEclamaçõEs aprEsEntadas pElos cliEntEs EntrE sEtEmbro E novEmbro dE 2012

71.450

46.87737.722

11.1133.758

melhorada a capacidade de resposta aos telefonemas dos clien-tes através da central 902. A Galp Energia foi alvo de vários procedimentos de sanção – pelas Dirección General de Industria y Energía, Dirección General de Consumo da CAM (Comunidad Autónoma de Ma-drid) e Agencia Estatal de Protección de Datos (AEPD). Depois de um árduo trabalho de comunicação, estas direções-gerais reconheceram a mudança e as grandes melhorias efetuadas, pelo que foi obtida uma boa perceção do nosso trabalho e ge-rada uma ligação funcional contínua. Contamos, assim, que to-das estas mudanças contribuam para assegurar que o negócio de G&P será, no portefólio de negócios da Galp Energia em Espanha, um valor acrescentado para a empresa e um motivo de orgulho para todos.

11/09 24/10 7/11 19/11 29/11

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GalP on CONQUISTA 100 MIL CLIENTES E LIDERA CRESCIMENTO EM MERCADO LIVRE

A Galp On, marca da Galp Energia para o mercado residencial de eletricidade e gás natural, já ultra-passou a barreira dos 100 mil clientes, concretizan-

do assim o objetivo definido aquando do seu lançamento em maio passado. Estes resultados tornam a Galp On na marca com maior crescimento da quota de mercado em 2012, segundo os dados da Entidade Reguladora do sector – ERSE1). A Galp Energia foi o primeiro operador a disponibilizar uma oferta combinada com tarifa eléctrica bi-horária em mercado livre, continuando, através da oferta Galp On, fortemente empenhada em promover esta opção tarifária.Ao aderir à Galp On, os clientes têm que mudar de comer-cializador, sendo a gestão desta mudança para o mercado livre completamente assegurada pela Galp Energia sem qualquer interrupção no fornecimento da energia ou ne-

cessidade de rescisão do contrato com o fornecedor atual. A Galp On tem a solução para quem quer contratar o for-necimento de uma energia (eletricidade ou gás natural) ou para quem quer juntar as duas energias numa única fatura e ganhar descontos. A adesão pode ser feita através da linha Galp On, 808 507 500, nas lojas do cidadão ou numa das lojas de gás da Galp Energia, bastando ter consigo uma fa-tura de gás e de eletricidade. Pode ainda conhecer melhor os novos planos Galp On 2013 em www.galpon.pt.A Galp Energia é hoje o único operador do mercado ibérico a oferecer todas as formas de energia: gás natural, eletrici-dade e combustíveis líquidos, reforçando assim a sua posi-ção de operador integrado de energia, presente em todas as fases da cadeia de valor.

1 Relatório Mercado Liberalizado de Eletricidade, novembro 2012

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Para responder aos novos desafios e fazer face à evo-lução competitiva do mercado, a Galp Energia está a passar por uma das mais complexas reestruturações

de que há memória no nosso grupo, que visa reunir as siner-gias das equipas comerciais dos vários negócios com o objeti-vo de criar um único interlocutor capaz de estreitar e otimizar a relação com os clientes.Surgiu, então, a necessidade de alinhar os novos gestores de cliente, dotando-os com conhecimentos e competências necessárias para gerir, com eficácia, cada um dos diferentes negócios, que só será possível com um plano de transição ri-goroso. O plano de formação desenvolvido para integrar as equipas do Retalho, nomeadamente do GPL Garrafas, dos Combustíveis Líquidos e Conveniência, inclui a formação técnica necessária para o desenvolvimento das tarefas essen-ciais a cada um dos negócios. O plano de formação em causa, que envolve toda a equipa do Retalho, bem como as equipas de apoio diretamente ligadas ao negócio, Marketing, Técnica e o CORe, foi coordenado e implementado pelo Posto Escola.

A componente prática será uma mais-valia para todo este processo, pois permite aos formandos consolidar os conhe-cimentos transmitidos nas ações de sala, assim como expe-rienciarem um conjunto de situações operacionais, que segu-ramente vão enriquecer o seu portefólio de conhecimentos. Os conteúdos programáticos como GPL Garrafas, GPL Auto, Gestão Direta, Revenda, entre outros, foram desenvolvidos e implementados por aqueles que melhor dominam os temas, os responsáveis pelas diferentes áreas abordadas nesta forma-ção e de acordo com as suas especificidades.O sucesso deste plano está desde já assegurado pelo envolvimen-to e entusiasmo demonstrado por todos os participantes, forma-dores e formandos, nos primeiros dias de formação já efetuada.

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a Galp Energia valoriza e aposta de forma crescente numa relação empresa/cliente mais próxima e personalizada.

comerciais do retalhoFormação da nova equipa

PlanO DE fOrmaçãO tEóriCO-PrátiCO• 10dejaneiroa15defevereirode2013• 36colaboradores,repartidosporLisboaePorto• 72horasporparticipante,aolongode6semanasconsecutivas• 2diasdeformaçãopráticaemáreasdeserviçodaGalpgeste

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No âmbito da excelente relação e espíri-to de partilha que existe com a Sonangol, realizou-se, em Lisboa, um workshop

dedicado ao tema Gestão de Risco. O tema para este workshop foi escolhido pela crescente rele-vância que a Gestão de Risco assume nas ativida-des de Oil & Gás. Tendo-se abordado e exemplificado as principais razões que têm feito deste um tema de discussão, detalhou-se a importância da implementação de um Enterprise Risk Management nas suas várias vertentes, das quais aqui se destacam: o apoio no processo integrado de gestão de risco; a se-leção do modelo de gestão de risco que melhor se adapta à empresa em questão e a importância dos processos de risk assessment na antecipação de eventos e gestão de risco.

De destacar que a equipa que representou a Sonangol reuniu várias especialidades, desde as áreas financeiras às operacionais. Este facto trouxe muita interatividade nos processos de risk assessment que foram simulados em sala, tendo-se abordado os principais riscos chave que lhes estão associados: a atividade de exploração de gás natural em Angola e a faturação e cobrança de gás natural no mercado angolano.Em 2008 a Galp Energia iniciou os trabalhos de exploração do primeiro projeto integrado de gás em Angola, o Angola LNG II, no qual detém uma participação de 10%. Angola assume, assim, par-ticular importância para a Galp Energia, dado o seu historial e as perspetivas de médio e de longo prazo. De salientar que a Sonangol Gás Natural é o operador desta joint venture.

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Risk AssessmentWorkshop de Gestão de Risco com a Sonangol Gás Natural lisboa acolhe especialistas angolanos para debater riscos associados à exploração de gás natural. e

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auditorias corporativas de ambiente, qualidade e segurança

A utilização da auditoria AQS como instrumento de gestão na iden-tificação de problemas, riscos e não conformidades, bem como na monitorização da eficácia de ações corretivas, é realçada por diver-sos autores e referenciais normativos, constituindo requisito obri-

gatório de todos os sistemas de gestão. Tal não sucede por acaso e, para que o potencial das auditorias internas se concretize, é necessário trabalhar sobre um conjunto de fatores que carecem ser desenvolvidos se quisermos obter o máximo proveito na sua realização. Na Galp Energia temos vindo a desenvolver uma estratégia de melhoria do processo de auditoria AQS alicerçada nas seguintes vertentes funda-mentais:

EnvOlvimEntO Da GEstãO

GEstãO DE auDitOrEs

fOCO nOs rEsultaDOs

mOnitOriZaçãO

GEstãO DE auDitOrEsUm dos pilares fundamentais na gestão de auditorias assenta na existência de auditores competentes, devidamente qualificados, treinados e disponí-veis para uma efetiva participação. A Galp Energia dispõe de uma Bolsa de Auditores AQS constituída por colaboradores internos, qualificados de acordo com critérios rigorosos definidos em norma corporativa.Os Auditores AQS orientam a sua atuação de acordo com os princípios de ética e atitude pessoal que seguem os mais exigentes referenciais, parti-cipando, de forma planeada, em sessões de formação e treino, com vista à contínua melhoria do seu desempenho e reforço de competências.A evolução do número de auditores disponíveis tem permitido a realização das auditorias internas AQS que têm, como objetivos principais, o cumpri-mento de obrigações legais e regulamentares, bem como a avaliação dos riscos inerentes às atividades; o cumprimento e adequação de processos e procedimentos e a conformidade dos produtos Galp. No presente, dispomos no Grupo de 124 Auditores Internos AQS qualifi-cados em diversas vertentes e com níveis de competência diferenciados.

a atividade dos nossos auditores internos aqS é desenvolvida complementarmente às suas funções e encerra um espírito de equipa e um sentido de pertença assina-láveis da parte de todos os auditores. Com periodicidade regular, a qualidade Corporativa tem vindo a desenvolver fó-runs de trabalho com todos os auditores e elementos da gestão envolvidos no processo de auditoria aqS, com vista à partilha de conhecimento entre todos e com especialistas convidados, sendo um dos momentos fundamentais o reconhe-cimento pela gestão de topo do trabalho desenvolvido pelas equipas auditoras.em outubro de 2012 realizámos o 5.º fó-rum subordinado ao lema ambicionar, aGir, alcançar que contou com cerca de 100 participantes, tendo-se registado um nível de satisfação de 99%.

O quE é uma auDitOria?PrOCEssO sistEmátiCO, inDEPEnDEntE E DOCumEntaDO Para OBtEr EviDênCias DE auDitOria E rEsPEtiva avaliaçãO OBJEtiva, COm vista a DEtErminar Em quE mEDiDa Os CritériOs Da auDitOria sãO satisfEitOs.

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comUnicação e liderança NO DESEMPENHO DE SEGURANçA, SAúDE E AMBIENTE

A liderança é um exercício: pratica-se e legitima-se ten-do por base um conjunto de competências pessoais e virtudes. Dos líderes, espera-se o exemplo e uma visão

que mobilizem e inspirem os demais para o desenvolvimento das capacidades da Organização e da sua performance de longo prazo. A liderança pode desenvolver-se segundo variados perfis, de-pendendo a eficácia da gestão dos níveis de comunicação e da dedicação à gestão de Recursos Humanos, uma incontornável componente do capital tripartido de uma Organização (capital humano + capital financeiro + capital natural). Assim, em con-creto, a liderança e a comunicação são pares na performance das Organizações.

Adaptado de Robins, Judge e Campbell, Organizational Behaviour (itálico), 1.ª edição, 2011

No sistema Gestão de Segurança, Saúde e Ambiente da Galp Energia, o sistema G+, a liderança é um atributo primordial. O referencial do sistema estabelece, dos 22 que o compõem, 12 elementos culturais, dos quais quatro permitem gerir as ativida-des da Galp Energia rumo à excelência e assentam na liderança. Reconhece-se, no Sistema G+, que a perceção do compromis-so por parte da liderança cria a confiança necessária à melhoria contínua em SSA, na medida em que o exemplo, as atitudes, o comportamento e o acompanhamento demonstram o com-

promisso dos líderes e proporcionam um quadro de atuação coerente e alinhado com a visão de SSA da Organização.A direção estabelece metas e objetivos desafiadores para todos os níveis da Organização com o propósito de incentivar a me-lhoria contínua na gestão de SSA, alinhada com a visão e missão corporativas. A liderança reflete-se no desenvolvimento e im-plementação dos planos de ação necessários ao cumprimento das metas e objetivos estabelecidos. O sistema G+ admite, também, a importância da Comunica-ção Eficaz, assim designando o Elemento 09. Promove-se uma comunicação clara e objetiva da informação relacionada com Segurança, Saúde e Ambiente, utilizando uma metodologia bi-direcional interna e externamente à Empresa.Os processos de comunicação visam garantir um fluxo de infor-mação bidirecional, através dos vários níveis da Organização, garantindo simultaneamente o entendimento dos colaborado-res e a participação ativa da gestão. Indiscutivelmente, os papéis da liderança e da comunicação na implementação de um Sistema de Gestão cujo objetivo é atingir a excelência no desempenho em SSA são absolutamen-te fundamentais. Assim, a Galp Energia não poderia deixar de promover, criar, implementar e continuamente renovar as prá-ticas que transformam a liderança e a comunicação em ferra-mentas instaladas na cultura de SSA da Organização, na certeza de que consolida, assim, o seu caminho rumo à excelência.

liDErança comPromisso da Gestão

PolíTiCa de SSa

meTaS, oBJeTivoS e PlanoS

ProCedimenToS e níveiS de deSemPenho

oPeraCional

comunicação

networkinggestão de recursos humanos

gestão tradicional

Gestores médios Gestores bem sucedidos Gestores eficazes

COmO GErir rumO à ExCElênCia?

PErfis DOs GEstOrEs

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fmygalp fundação

mygalp fundação26

PATrIMÓNIo fUNDAção

GALP ENErGIACeleSTino alveS (1913-1974)

CasaÓleo sobre tela

44 x 37 cm

O ano de 2012 significou a continuidade de diversos projetos plurianuais da Fundação, bem como o desafio de novas iniciativas. Recorde-se a conclusão das obras de restauro da Sala D. João VI no Palácio Nacional da Ajuda; o apoio ao Comité Paralímpico de Portugal, em espe-cial no ano dos Jogos Paralímpicos em Londres; o primeiro aniversário da «Entidade do Mês», que divulga o meritório trabalho de IPSS de todo o país; e, ainda, o lançamento da Galeria Virtual, reafirmando o compromisso de divulgação do espólio cultural e artístico do Grupo. A Energia Solidária apoiou ainda mais instituições, contando-se já perto de meia centena de IPSS contempladas através desta campanha. O mecenato ao Serviço Educativo da Casa da Mú-sica envolveu manifestações artísticas originais, tal como o concerto do Dia da Criança, cujos instrumentos foram feitos com materiais da refinaria de Matosinhos. A Fundação empenhou-se igualmente em retribuir o entusiasmo dos colaboradores do Grupo face a estas iniciativas, or-ganizando passatempos, eventos de debate sobre temas atuais e, ainda, apoiando atividades da empresa. O novo ano irá trazer novidades, portanto, mantenha-se atento! É bom ajudar a ajudar. Saiba mais em http://mygalp/fundacaogalpenergia e www.fundacaogalpenergia.com

fUNDAção GALP ENErGIA

um balanço feliz

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mygalp clube

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cmygalp

clube

O Clube Galp Energia – Núcleo Norte fez uma aposta clara na comunicação e imagem, com a intenção de chegar a um maior número de asso-

ciados e seus familiares, convidando-os a uma vida em co-munidade e bem-estar partilhado. Para isso socorreu-se da caraterística força com que estes compatriotas sempre se apresentam no desempenho das mais diversas atividades. Assim, a direção do Clube Galp Energia – Núcleo Norte tra-balha afincadamente no sentido de aliar esforços, pois só com a participação de todos é possível enfrentar os novos tempos. O empenho conjunto já permitiu listar uma série de benfeitorias, de que se destacam: • A melhoria do serviço no bar do clube; • A criação, em parceria com a direção da refinaria de Mato-

sinhos, de uma nova zona lúdica, o Clube Galp Energia – Núcleo Norte Health Club, a pensar na saúde e bem-estar dos associados do clube e seus familiares.

• O aumento do número de participantes nas competições do INATEL nas modalidades de futsal, basquetebol, ande-bol e atletismo;

• A participação nas provas nacionais de veteranos na ver-tente Downhill;

• O incremento da atividade de BTT; • A descoberta mensal de Novos Rumos pelos caminheiros; • O transporte gratuito para viagens no tempo com Os Clás-

sicos; • O redimensionamento da atividade de karting. Tudo isto graças ao empenho dos membros do clube! O sonho persiste, pelo que, com toda esta dinâmica, a ideia de um pavilhão multiusos faz cada vez mais sentido. À con-quista de mais e melhores desafios, ficam todos desde já convidados a juntarem-se à Energia Positiva do Norte.

Mais informações em www.clubegalpenergianorte.com e no Facebook.

CLUbE GALP ENErGIA NorTE

A união faz a força!

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mygalp viagem28

texto | fotoGrafia bruNo siLVa

vmygalp viagem

UMA AGRADÁVEL SURPRESA

esPeCiaL

PERDãO, PÉRSIA!irão…

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Quando, no início de 2011, decidi que as minhas férias desse ano seriam no Irão, as reações não foram as melho-

res! A imagem que nos passam deste país não é nada positiva e os receios eram muitos. A so-lução foi encontrada por uma amiga viajante: «Não digas que vais para o Irão, diz que vais para a Pérsia!»A viagem para Teerão foi calma, mas mal o avião tocou solo iraniano, todas as mulheres coloca-ram o obrigatório véu na cabeça. Tínhamos chegado à República Islâmica do Irão e um ner-voso miudinho apoderou-se do grupo.O primeiro contacto com a cidade quebrou o gelo: uma metrópole com doze milhões de ha-bitantes que parece ser caótica e confusa mas que rapidamente descobrimos ser calma e or-ganizada. Mergulhámos no Grande Bazar de Teerão, visitámos a Mesquita Imam Khomeini, almoçámos num restaurante típico, demos um passeio por um dos muitos jardins da cidade e a ambientação foi total.Uns dias depois partimos rumo a sul e, entre paisagens esmagadoras, visitámos a típica al-deia de Abyaneh, o oásis de Garmeth e Yazd,

uma importante paragem de caravanas da Rota da Seda. Pelo meio, uma paragem em Esfahan, uma das cidades mais belas que já visitei, onde pontifica a majestosa Praça Imam e as suas im-ponentes mesquitas. Antes do regresso a Tee-rão, uma paragem em Shiraz, terra de poetas, literatura, vinho e flores, e uma visita às ruínas de Persepolis, antiga capital do Império Persa.Das duas semanas que por lá estivemos guar-dámos a imagem de um país organizado e se-guro, onde, apesar da barreira da língua, é fácil viajar. Dos conflitos políticos apenas nos aper-cebemos quando tivemos que trocar dinheiro (o país tem uma boa rede de multibanco, mas não está ligada às americanas Visa e Master-card), quando tentámos aceder à Internet (Fa-cebook, Youtube e CNN bloqueados, mas os jornais A Bola e o Público livres) ou quando um dos «pides» nos vem fazer umas inocentes per-guntas sobre o que achamos do regime político iraniano! E guardamos a imagem de um povo incrivelmente simpático e hospitaleiro, sempre pronto a ajudar de forma desinteressada, de-monstrando que os preconceitos que nos ven-dem no Ocidente são tudo menos verdadeiros!

Irão república Islâmica do Irão

Bruno SilvaGás & Power – Comercialização Portugal

De como a simpatia e hospitalidade transformam a imagem de um país.

área total 1 648 195 km²

PoPUlação 75 149 669 hab.

Pib US$ 830 058 mil milhões   (estimativa de 2009)

Pc US$ 11 202 

lÍnGUa oFicial Persa (parse ou pársi)

Zona Horária (UTC+03:30)

PrinciPais exPortações

Petróleo, tapetes, frutos secos, gado e especiarias

sistema PolÍtico República Islâmicamoeda Rial iraniano

caPital Teerão

Fronteiras Turcomenistão, Afeganistão, Paquistão, Iraque,

Turquia, Azerbaijão e Arménia

a não Perder Alguns dos sítios classificados pela UNESCO como património mundial:

MEIDAN EMAM, Praça de Abbas I em Isfahan; PERSÉPOLIS, antiga capital persa, fundada por Dário I em 518 a.C.;

TCHOGHA zANBIL, capital religiosa do reino elamita, fundada em 1250 a.C. e

que é hoje um sítio arqueológico;BAM e a sua paisagem cultural.

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Com matéria-prima crustácea de alta qualidade, vítor sobral inaugurou, em Campo de Ourique, uma marisqueira que é um hino à simplicidade e ao bom gosto.

No tradicional bairro lisboeta de Campo de Ourique, a concorrência na restauração é devoradora. Em todos os segmentos existem várias escolhas, nenhuma má. Dos alentejanos aos lisboetas, indianos ou chineses, caros ou baratos, grelhados ou cozidos, raramente alguém terá saído mal servido de algum. A queixa mais frequente que os comensais levam à saída é geralmente a da sua própria gula. Um pecado mortal noutras paragens, perdoa-se nestas paragens com penitência ligeira.Já aqui tinha fama a Tasca da Esquina, do Chef Vítor Sobral. Foi por isso com expectativa que o bairro, onde faltava uma marisqueira digna desse nome, daquelas com direito a aquário, recebeu há meses a Cervejaria da Esquina, às ordens do mesmo mestre.Ao contrário da Tasca, onde reinterpreta os petiscos gastronómicos tradicionais de forma sofisticada – o petisco de autor – na Cervejaria as opções primam pela simplicidade. A mão do Chef apenas se nota na altíssima qualidade dos produtos, na originalidade e rigor de um ou outro tempero, mas a regra de ouro é a regra KISS – Keep it Simple, Stupid. Com matéria-prima crustácea de alta qualidade, mais importante do que inventar é não estragar.Igualmente simples e moderno é o espaço, forrado a madeiras claras, com uma zona de cozinha central, onde podemos observar o “mimo” com que os animais são tratados entre o tanque e o prato. E assim, irrepreensíveis, são as açordas, os arrozes, as cataplanas, as saladas ou as massas, de carabineiro, lavagante, camarão, ameijoas. Como especialidades, um casco de sapateira que parece preparado no outro mundo, uns camarões com malagueta (peça-os bem puxados!) e o clássico da casa, o prego de atum – divino! –, igualmente disponível em versão do lombo – bovino!Para terminar, as sobremesas são as normais em qualquer carta, mas preparadas com mão de mestre. Especialmente recomendável é a tarte de caramelo. A carta de vinhos é apropriada, a de cervejas poderia ser mais variada – para uma cervejaria. Mas ninguém passará sede, mesmo que opte pela «esquininha» – uma mini-imperial tão viva e fresca quanto o marisco. Basta pedi-las em modo de enchimento automático.

Pedro marqueS PereiraPorta-voz da Galp energia

smygalp sugestão

terça a sexta 12h30-15h30 | 19h30-23h30 sábado 13h00-15h30 | 20h00-23h30domingo 13h00-15h30 morada Rua Correia Teles, 56, 1350-102 Lisboacontactos 21 387 46 44 [email protected] Preço médio 30/35 € Encerra à segunda

cervejAriA DA eSquinA

sugestão mygalp rEstaurantE

KissKeep it simple, sobral

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comboio noctUrno Para lisboaUm romance único, com algo filosófico, a fazer lembrar o «nosso» Pessoa. Deverá ser saboreado calmamente. O autor é um suíço-germanófilo e em breve podere-mos ver nos grandes écrans a adaptação ao cinema, com Jeremy Irons no papel principal.O romance começa em Berna, onde vive Raimund Gregorius, professor de línguas mortas com uma vida solitária e rotineira. No mesmo dia em que evita que uma mulher se suicide e lhe consegue apenas arrancar que é portuguesa, encontra numa livraria certa obra de um autor português, Amadeu de Prado, médico, poeta e resistente durante o salazarismo. Nessa mesma noite, Raimund abandona a sua vida certinha e apanha o comboio noturno para Lisboa. Aqui irá investigar a vida de Amadeu de Prado.Aos poucos, vamos lendo por cima do ombro de Gregorius a obra de Prado e a certa altura, damos por nós a duvidar se Amadeu de Prado só existe no livro ou se viveu mesmo em Portugal.Uma prosa fluída, uma interessante reflexão filosófica e uma atmosfera envolven-te (seja em Berna ou em Lisboa), fazem deste livro um dos melhores que já li e que recomendo vivamente!

( seleção mygalpsugestão mygalp livrOs SÉRIE

Ted Mosby é um arquiteto famoso que, em 2030, decide contar aos seus filhos a história de como conheceu a mãe deles. Para isso, recua vinte e cinco anos e começa a descrever as aventuras e desventuras que partilhou com os seus quatro amigos inseparáveis (Barney, Lily, Marshall e Robin) até conseguir realizar-se profissional-mente e conhecer a sua tão desejada cara-metade. Já com vários prémios e na oitava temporada, esta é uma série que só pode ser Legen…Wait for it… Dary!

HOW I MET YOUR MOTHER CArtEr BAyS E CrAIg thOmAS

ana PanToJa marTinSServiços CorporativosRH | Desenvolvimento

MúSICA

ana BaleChoDCAI | Banco Digital

Os XX são o que podemos chamar de um clássico imediato. Três anos é o tempo que nos separa do seu primeiro álbum, quando três jovens adultos tímidos fizeram o que muitos achavam impensável. Confor-to, drama, isolamento, pureza, calma – Coexist é um (re)encontro marcado com o universo exclusivo dos XX, em que a chave é o claro refinamento em vez da esperada reinvenção. Os XX apresentam-nos um trabalho marcado por um estilo único e inconfundível, que vale a pena ouvir com tempo!

COEXISTthE XX

FILME

david moreiraPlaneamento e Controlo da Refinação e Distribuição

Baseado no romance homónimo de Yann Martel, vence-dor do Booker Prize em 2002, é uma obra que demons-tra claramente que os filmes podem ter alma própria. Considerado um clássico nos livros, e nomeado para os Óscares da Academia, conta a aventura intrigante do jo-vem Pi, um garoto indiano vítima de um naufrágio. Este filme não se limita a prender o espectador. Fá-lo refle-tir sobre o valor da vida, a importância da fé e o papel da imaginação no modo como se percebe a realidade. Com uma audaciosa garra, somos arrastados e trans-portados para um mundo visual que dispensa palavras. A. O. Scott, do The New York Times, é claro na sua crítica: «[Há imagens] que são tão bonitas, tão surpreendentes e tão perfeitas que hesito em descrevê-las.» Um fabuloso banquete de emoções e surpresas, de que o humor não está ausente. Recomendo vivamente a toda a família.

A VIDA DE PIDE ANg LEE

JoÃo Carvalho fernandeSDireção de Sistemas de Informação

PaSCal merCier

romance de pendor filosófico, envolvente e imperdível.

mygalp sugestão cultura

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mygalp raio-x32

xmygalp raio-x

«Enquanto responsável do Retalho na Rede Norte, tive o privilégio de conhecer, trocar experiências e concretizar negócios com o senhor António Torres, nosso revendedor de combustíveis. António Torres iniciou a sua carreira aos 16 anos, como funcionário do posto Sacor de Darque/Viana do Castelo, onde era acordado a meio da noite – dormia no posto –, «a tiro de revólver», pelos con-trabandistas que necessitavam de combustível para as suas deslocações. Rumou aos 28 anos para Miramar, a pedido do então responsável de vendas daquela empresa, que, fruto das suas qualidades de trabalho, dedicação e honestidade, o convidou para assumir a gestão daquele importante posto de abastecimento Sacor.Não mais parou, fazendo sempre questão de estar presente, quotidianamente, nas aberturas dos atuais 15 postos de abastecimento Galp que as suas firmas (Torres & Vaz, Lda., Torres & Dias, Lda. e Petrovaz, Lda.) exploram.Fundador do Grupo Torres & Vaz, Lda., a preocupação com a satisfação dos seus clientes era uma cons-tante da sua atividade, característica que os filhos Gaspar e António herdaram com orgulho. Com 70 anos de vida, dedicou a sua longa carreira profissional à revenda de combustíveis sob as mar-cas Sacor e Galp. Recentemente, fruto de doença inesperada, deixou de estar entre nós, mas ficará eternamente para a história da Galp Energia. Queremos, por isso, aproveitar para aqui agradecer todo o seu esforço e dedicação ao Grupo.Bem haja!»

Um «abastecedor» de enorme sUcesso e Grandes memórias!

CarloS marqueS marTinS R&D, Comercial, Retalho, Combustíveis

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0 2 nos BasTidorEs dEsTa EdiÇÃo editorial RITA MACEDO

03 opinião JOSÉ VIEGAS SOARES mEio canTil por um lídEr 04 destaques lojas TangErina dEsponTos do carTÃofasT a soluÇÃo móvEl a 100% na lisBoagás! saBia quE... galp facTos mais rElEvanTEs dEsEmpEnho aqs gás naTural manTém cErTificaÇõEs luBrificanTEs galp rEcord dE vEndas Em 2012 7 responsabilidade social sTEnT for lifE assina proTocolo com gEraÇÃo saudávEl 8 história ALCIDES SERRA GARCIA dádiva dE vida E TraBalho ao sErviÇo dE um nEgócio Em quE sE acrEdiTa

NuNO MOREIRA CRuz da naTurEza do lídEr novos dEsafios 1992-2013 linha dE luBrificanTEs galp para auTomóvEis 12 inside miTos E rEalidadEs na comunicaÇÃo 14 entrevista LuÍS REIS comunicaÇÃo E lidEranÇa dEsafio parTilhado 16 capa para uma culTura dE comunicaÇÃo

E lidEranÇa Em nomE da EmprEsa, rumo à ExcElência

19 negócios parcEria EnTrE lídErEs TEm novo formaTo gas & powEr Espanha grandEs novidadEs galp on conquisTa 100 mil cliEnTEs E lidEra crEscimEnTo Em mErcado livrE comErciais do rETalho formaÇÃo da nova Equipa 23 responsabilidade corporativa Risk Assessment

WoRkshop dE gEsTÃo dE risco com a sonangol gás naTural audiTorias corporaTivas dE amBiEnTE, qualidadE E sEguranÇa comunicaÇÃo E lidEranÇa no dEsEmpEnho dE sEguranÇa, saúdE E amBiEnTE 26 fundação fundaÇÃo galp EnErgia um BalanÇo fEliz paTrimónio 27 clube cluBE galp EnErgia norTE a uniÃo faz a forÇa! 28 viagem BRuNO SILVA irÃo… pErdÃo, pérsia! uma agradávEl surprEsa 30 sugestão RESTAuRANTE cErvEjaria da Esquina ENTRETENIMENTO sElEÇÃo livro, sériE, música, filmE 32 raio-x CARLOS MARquES MARTINS um «aBasTEcEdor» dE EnormE sucEsso E grandEs mEmórias!

diretora Rita Macedo gestão de conteúdos Rita Sousa Editor de fotografia Manuel Aguiar fotografias Manuel Aguiar colaboram nesta edição Alcides Serra Garcia, Alexandra Pinote, Ana Balecho, Ana Pantoja Martins, Ana Paula Ramos, Bruno Silva, Carlos H. Vieira, Carlos Marques Martins, Catarina Ferro, Célia Pereira, Daniel Elias, David Moreira, Francisco Ferreira, Isabel Garcia, João Carlos Ferreira de Lima, José Castro, José Costa dos Reis, José Viegas Soares, João Carvalho Fernandes, João Fiadeiro, Laura Azevedo, Luís Reis, Marisol Hernandez, Marta Figueiredo, Nuno Moreira da Cruz, Paulo Rua, Pedro Marques Pereira, Pedro Patricio, Rita Barrocas, Rui Costa, Rute Afonso, Sofia de Mello, Sofia Ribeiro, Sofia Carvalho Também colaboram nesta edição Gisela Miravent (edição), Henrique Cayatte Design, com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares periodicidade Bimestral depósito legal 286693/08 galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: [email protected]

JAN • FEV2013

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e crEscimEnTo E lidEranÇa

1 visão MANuEL FERREIRA DE OLIVEIRA

«A transformação da nossa Empresa, em que todos nos temos empenhado, de uma forma ou de outra, faz com que ela possa ser encarada como uma organização integrada e global, tal como nos permite afirmar, sem margem para contestação, que a Galp Energia é, hoje por hoje, um operador de classe mundial no seu sector.»

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A evolução da tecnologia de offshore da indústria de óleo e gás tem permitido, ao longo dos anos, simplificar e executar as etapas críticas de forma mais rápida, fiável e eficiente em ambientes cada vez mais adversos.Nos últimos 30 anos, a contribuição das tecnologias de informação serviu de catalisador de inovação em todas as áreas, desde a aqui-sição de dados, modelação e gestão de reservatórios assim como o desenho de ferramentas de fundo de poço, equipamento submarino

e plataformas de perfuração e produção – bem como a gestão dos processos associados.Como consequência, equipamentos que há 30 anos representavam o estado da arte em tecnologia mundial (como o da figura que acom-panha este texto), são hoje verdadeiros «dinossauros» da indústria. Estes «dinossauros tecnológicos» são, no entanto, admirados com o respeito que merecem e como referência do salto tecnológico que a indústria viveu nas últimas três décadas.

Evolução da Tecnologia de offshoreCOSTA DOS REISExploração & Produção

© Capa Henrique Cayatte Design sobre imagem de SXC

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http://mygalp 20 JAN • FEV 2013

PARA UMA CULTURA DE COMUNICAÇÃO E LIDERANÇAEm nomE da EmprEsa, rumo à ExcElência