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TERMO DE SECURJTIZAc!o DE DIREITOS CREDIT@OS DO AGRONEG6CIO DAS 38a e 39a SERIES Pelo presente instrumento, e na melhor forma de direito, I. Como EMISSORA: ECO SECURITIZADORA DE DIREITOS CREDIT6RIOS DO AGRONEG6CIO S.A., sociedade por at;Oes, oom sede na cidade de Silo Paulo, estado de S!o Paulo, na Rua Pedroso de Morais, 1553, andar, cj 53/54, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Juridica do Ministerio da Fazenda ("CNPJfMF") n. 0 10.753.164(0001·43 neste ato devidamente representada na forma de seu Estatuto Social, doravante simplesmente denominada ou "Emissora"; n. Como AGENTE FIDUCIARIO: SLW CORRETORA DE VALORES E c.AMBIO LTDA., instituit;ii.o devidamente autorizada para esse fim pelo Banco Central do Brasil, com sede na Cidade de sao Paulo, Estado de sao Paulo, na Rua Dr. Renata Paes de Barros, n. 0 717,6° e 10° andares, bairro Itaim Bibi, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 0 50.657-675/0001·86, neste ato devidamente representada na forma do seu Contrato Social, doravante denominada simplesmente Fiduciario"; e III. Como INTERVENIENT£ ANUENTE, na qualidade de escriturador, liquidante e custodiante dos Certificados de Recebiveis do Agroneg6cio: BANCO CffiBANK S.A., financeira com sede na cidade de Sao Paulo, estado de sao Paulo, na Avenida Paulista, n. 0 1.111, 2° andar--parte, bairro de Cerqueira cesar, inscrita no CNPJ/MF sob n. 0 33-479.023/oo01-8o, neste ato devidamente representada na forma de seu Estatuto Social, doravante denominada simp1esmente "Citibank". Sendo a Securitizadora, o Agente Fiduci:irio e o CitibanZ doravante denominadcrs em conjunto ''Partes" ou individualmente, CONSIDERANDOS (1) CONSIDERANDO QUE em 30 de junho de 2011, com o objetivo de financiar suas atividades, os Srs. Paulo Diniz Tohomazi e Roseane Sandri Cabrero Sarli Zanatta e Eni Savene Schneider Zanatta, Marciano FHgueira da Vila e Rosana Maria Lopes da Vila, Antonio Angelelli, Paulo Marcos Borges, Amauri Stracci e Neusa Aparecida Bolognini Stracci, devidamente qualificados nos titulos emitidos, emitiram, em conjunto, nos termos da Lei n° 8.929, de 22 de agosto de 1994 ("Lei 8.929/94") 35 (trinta e cinco) Cedulas de Produto Rural Financeiras (as "CPRFs"), em favor da Securitizadora; JUR_SP- 14025722v5- 6397.312937

n. - Ecoagro · 2014-08-15 · BANCO CffiBANK S.A., institui~ao financeira com sede na cidade de Sao Paulo, estado de sao Paulo, na Avenida Paulista, n.0 1.111, 2° andar--parte,

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TERMO DE SECURJTIZAc!o DE DIREITOS CREDIT@OS DO AGRONEG6CIO DAS

38a e 39a SERIES

Pelo presente instrumento, e na melhor forma de direito,

I. Como EMISSORA:

ECO SECURITIZADORA DE DIREITOS CREDIT6RIOS DO AGRONEG6CIO S.A.,

sociedade por at;Oes, oom sede na cidade de Silo Paulo, estado de S!o Paulo, na Rua Pedroso de

Morais, 1553, 5° andar, cj 53/54, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Juridica do Ministerio da

Fazenda ("CNPJfMF") n.0 10.753.164(0001·43 neste ato devidamente representada na forma de seu

Estatuto Social, doravante simplesmente denominada ~securitizadora" ou "Emissora";

n. Como AGENTE FIDUCIARIO:

SLW CORRETORA DE VALORES E c.AMBIO LTDA., instituit;ii.o devidamente autorizada para

esse fim pelo Banco Central do Brasil, com sede na Cidade de sao Paulo, Estado de sao Paulo, na Rua

Dr. Renata Paes de Barros, n.0 717,6° e 10° andares, bairro Itaim Bibi, inscrita no CNPJ/MF sob o

n. 0 50.657-675/0001·86, neste ato devidamente representada na forma do seu Contrato Social,

doravante denominada simplesmente ~Agente Fiduciario"; e

III. Como INTERVENIENT£ ANUENTE, na qualidade de escriturador, liquidante e

custodiante dos Certificados de Recebiveis do Agroneg6cio:

BANCO CffiBANK S.A., institui~ao financeira com sede na cidade de Sao Paulo, estado de sao

Paulo, na Avenida Paulista, n.0 1.111, 2° andar--parte, bairro de Cerqueira cesar, inscrita no CNPJ/MF

sob n. 0 33-479.023/oo01-8o, neste ato devidamente representada na forma de seu Estatuto Social,

doravante denominada simp1esmente "Citibank".

Sendo a Securitizadora, o Agente Fiduci:irio e o CitibanZ doravante denominadcrs em conjunto

''Partes" ou individualmente, ~Parte".

CONSIDERANDOS

(1) CONSIDERANDO QUE em 30 de junho de 2011, com o objetivo de financiar suas

atividades, os Srs. Paulo Diniz Tohomazi e Roseane Sandri Cabrero Tohomaz~ Sarli Zanatta e

Eni Savene Schneider Zanatta, Marciano FHgueira da Vila e Rosana Maria Lopes da Vila,

Antonio Angelelli, Paulo Marcos Borges, Amauri Stracci e Neusa Aparecida Bolognini Stracci,

devidamente qualificados nos titulos emitidos, emitiram, em conjunto, nos termos da Lei n°

8.929, de 22 de agosto de 1994 ("Lei n° 8.929/94") 35 (trinta e cinco) Cedulas de Produto

Rural Financeiras (as "CPRFs"), em favor da Securitizadora;

JUR_SP- 14025722v5- 6397.312937

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(2) CONSIDERANDO QUE em 30 de junho de 2011, com o objetivo de financiar suas

atividades, os Srs. Talis Anziliero Basso e TUlio AnziHero Basso, emitiram, em conjunto, nos

termos da Lei n° 8.929, de 22 de agosto de 1994 ("Lei n° 8.929/94") 5 (cinco) Ckdulas de

Produto Rural (as "CPRs"), em favor deAgroindustrial Sol Nascente Ltda;

(3) CONSIDERANDO QUE em 30 de junho de 2011, Agroindustrial Sol Nascente Ltda emitiu o

Certificado de Direitos Credit6rios do Agroneg6cio N° 001/2016 • ASN ("CDCA"), nos termos

da Lei n.0 11.076, de 30 de dezembro de 2004 (a ~Lei n.0 u.o'Z(j/04"), em favor da

Securitizadora, que, por sua w.z, possui como lastro as CPRs ernitidas confonne o item (2)

acima (os emitentes das CPRFs e do CDCA em conjunto doravante denominados

"Devedores");

(4) CONSIDERANDO QUE em garantia das obriga~;iles assumidas nos CDCA e nas CPRFs,

foram constituidas, em favor do titular do CDCA e das CPRFs, co"Qfonne descritas e definidas

em detalhe no item 1 do Anexo 1 ao presente Tenno de Securitizac;iio, as seguintes garantias:

(A) Garantias das CPRFs: (i) Penhor Cedular Agricola e Mercantil nas CPRFs; (ii)

Contratos de Alienac;ao Fiduci<iria em garantia das CPRFs; (iii) Contratos de Cessiio Fiduciaria

em garantia das CPRFs, representando a cessiio fiduciaria de Contrato de Fotnecimento de

Soja firmado com a NPK TRANS Operadora Logl.stica Ltda. ("Offtaker"); (B) Garantias do CDCA: (iv) Contrato de Cessiio Fiduci<iria de CPRs em garantia do CDCA; (v) Contrato de

Aliena'lao Fiduciiria em garantia do CDCA; (vi) Contrato de Cessao Fiduciatia em garantia do

CDCA; e (vii) Aval do CDCA(conjuntamente, as "Garantias");

(5} CONSIDERANDO QUE a Securitizadora transferiu os creditos decorrentes das CPRFs e do

CDCA a investidores e utiHzou os recursos oriundos desta ressao para conceder crCdito aos

emitentes das CPRFs e do CDCA, e que adquiriri novamente as CPRFs e o CDCA para que

sirvam de lastro a emissao dos certi:ficados de recebiveis do agroneg6cio objeto do presente

Termo na data de sua integralizru;iio .

• t>.s Partes firmam o presente Termo de Securitizac;ffo de Direitos Credit6rios do Agroneg6cio Series 38°

senior e 39° Subordinada, ambas da 1a (primeira) Emissao de Certificados de_ Recebiveis do

Agroneg6cio da Securitizadora, doravante designado simplesmente ''Termo", de acordo com a Lei n. 0

11.076, de 30 de dezembro de 2004 (a ''Lei n.0 11..076/04"), para fortnalizar a securitiz.ac;io dos

direitos credit6rios do agroneg6cio identificados no Anexo I deste Tenno (os "CRAs") pela

Securitizadora, mediante as seguintes cliusulas e condii;Oes.

Cl.AUSULA PRlMEIRA- DOS DIREITOS CREDIT0RIOS DO AGRONEGOCIO

1..1.. Dos Direitos Credit6rios do Agroneg6clo Vincu1ados

1.1.1. Os direitos credit6rios do agroneg6cio vinculados a 1a Emissiio de CRA, Series 38a e 39a,

descrita no prescnte Terrno. conforme Cliusula 1.1.2. abaixo, sUo todos os creditos oriundos

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das CPRFs e do CDCA ("CrCditos"), e indicados no Anexo I ao presente Termo, totalizando o

valor nominal em conjunto de R$ 23.595.836,10 (vinte e tres mihOes, quinhentos e

novcnta e cinco mil, oitocentos e trinta e seis reais e dez centavos) e com

vencimento conforme anexo.

1.1.1..1. As caracteristicas detalhadas dos Creditos vinculados a este Termo, incluindo, mas nllo

se limitando, ao valor nominal, data de vencimento, bern como informat;Oes acerca das

Garantias vinculadas aos respectivos CrCditos, estiio descritas no Anexo I ao presente

Tenno.

1.1.1.2. Toda a documenta~1io original relacionada aos Creditos e aos CRAs, inclusive, mas niio

se limitando, aos documentos originais das Garantias, ficanl custodiada com o

Citibank nos termos do (i) Contrato de Presta~iio de Servic;os de Banco Custodiante e

Liquidante e outras Aven~as celebrado, em 30 de junho de 2011, entre o Citibank, a

Emissora e cada um dos Devedores ("Contrato de Presta~io de Servit;os de

Custodiante e Liquidante") e do (ii) Contrato de Prest~iio de Servi~s de

Escriturat;ao e Liquida~iio de Certificado de Recebiveis do AgronegOcio, CustOdia de

Termo de Securitizac;3:o e Outras Aven~as celebrado, em 20 de dezembro de 2011,

entre o Citibank e a Emissora entre outros (o "Contrato de Presta.;io de Servit;os

de Escriturac;iio e Liquidat;io").

1.1L.1.3. 0 Citibank neste ato declara ter recebido todos os documentos relacionados a oferta

dos CRAs objeto do presente Termo em custOdia

1.1.2. 0:,; CrCditos ser1io adquiridos de seus titulares pela Emissora na mesma data em que ocorrer a

integralizat;iio dos CRAs, em Conta Vinculada (conforme defini<;;iio na cl:lusula 1.2.1) aberta

junto ao Citibank, nos tennos do Contrato de Presta~;iio de Servi~;os de Registrador e

Custodiante e do Contrato de Prestac;iio de Servi~s de Escritura~o e Liquidac;iio, sendo que os

recursos oriundos da emiss1io dos CRAs seriio utilizados, parcial ou totalmente, confonne

indicado pela Emissora, para aquisivao de todos OS creditos vinculados ao presente Tenno.

1.2, Do Pagamento dos Direitos Credit6rios do Agroneg6cio V"mculados

1.2.1. 0 pagamento dos valores devidos pelos Devedores de acordo com e em decorrencia das CPRFs

t~ do CDCA ser:i efetuado da segninte forma:

(i) Os valores de resgate devidos nos termos das CPRFs e do CDCA serao pagos pelos

Devedores mediante crCdito na conta corrente designada para tanto no Contrato de

Cessiio Fiduci<iria de CPRs em garantia do CDCA e nos Contratos de Cessiio Fiduciaria

em garantia das CPRFs, ate a data de vencimento de cada CPRF e do CDCA ("Conta Vinculada~);

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(ii) Nos terrnos do Contrato de Prestac;iio de ServU;os de Escriturar;3.o e Liquidar;ao, o

Citibank, na qualidade de agente liquidante dos Creditos, fica instruido e devidamente

autorizado pela Emissora e pelo Agente Fiduci<lrio a liquidar os Creditos conforme

previsto no presente Termo, ficando desde j6. autorizado, de forma irrevogivel e

irretrat6.vel, a realizar debitos na Conta Vinculada para liquida~ilo dos CRAs. A

autorizac;.io permanececi vaJ.ida ate a integralliquida~3.o d.as obrigar;6es estabelecidas

nos creditos e respectivos eRAs.

1.2.2. Caso OS valores devidos para pagamento dos Creditos nao sejam identificados na Conta

Vinculada ate as n:oo horas do dia dos seus respectivos vencimentos, por falta de saldo

suficiente ao eficaz adimplemento da

Securitizadora esta autorizada a proceder

dos Creditos de acordo com os respectivos

de pagamentq de que ora se trata, a

Xcllss;iio das Garantias concedidas no funbito

m<mi•JS que as forrnalizam.

1.2.3. A obriga~ao do Citibank descrita na presente Cliusula esta condicionada a efetiva existencia

dos recursos na Conta Vinculada nas datas de liquidac;ao, ficando isento de qualquer

responsabilidade em caso de indisponibilidade de recursos nas referidas datas.

CrAUSULA SEGUNDA- DAS CARACTERISTICAS DA EMISSAO

A emissao dos CRAs observara as seguintes condir;6es e caracteristicas:

2..1. N{unero de Ordem e SCrie

Os CRAs descritos neste Terrno sao divididos em 02 (duas) series que apresentam mim.ero de ordem

"CRAs d.a 38a Serie senior", denominados "CRAs Seniores" e "CRAs da 39a serie Subordinado",

denominados "CRAs Subordinados", todos integrantes da 1a (primeira) Em.issao de Certificados de

Recebiveis do Agroneg6cio da Securitizadora (a "Em:iS'~iio").

2.2. nata e Local da Emissiio

Para todos os efeitos legais, a data de emiss3.o da Serle dos CRAs ser6. 30 de Junho de 2011 (a "Data

de Emissiio ") em sao Paulo - SP.

2.3. Quantidade e Valor Nominal

Seriio emitidos 38 CRAs, sendo 32 (trinta e dois) CRAs Seniores com valor nominal unitfuio de R$

516.158,94 (quinhentos e dezesseis mil, cento e cinqiienta e oito reais e noventa e quatro

centavos), na Data de Emissao, e 6 (seis) CR.As Subordiuados com valor nominal unitario de R$

.1.:179·79:1,67 (um milhio, cento e setenta e nove mil, setecentos e noventa e um reais e

trinta e sete centavos), na Data de Emiss3.o.

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2-4. Valo:rTotal da Emissio

0 valor total desta Emissao e de R$ 23.595.836,10 (vinte e tres milh6es, quinhentos e

noventa e cinco mil, oitocentos e trinta e seis reais e dez centavos), sendo R$

16.517.086,08 (dezesseis milhOes, quinhentos e dezessete mil, oitenta e seis reais e oito

centavos) referentes a emissao de CRAs Seniores e R$ 7·078·750,02 (sete milhOes, setenta e

oito mil, setecentos e cinqiienta reais e dois centavos) referentes a emisslio de CRAs

Subordinados.

2.5. Prruw e Data de Vencimento

0 vencimento dos CRAs Seniores e Subordinados ocorreriio nas seguintes datas:

VENCIMENTOS CRAs- SERlE 38" SENIORES DATA DA LIQUIDA<;AO

02/07/2012 3111012012 31105/2013 30105/2014 29/05/2015 30/05/2016 TOTAL

AMORTIZA<;AO NOMINAL R$ 2.707.587,00 R$ 924.000,00 R$ 3.138.688,00 R$ 2.643.174,00 R$ 2.312.813,00 R$ 4.790.824,08 R$ 16.517.086,08

VENCJMENTOS CRAs- SERlE 39" SUBOROINADOS DATA DA LIQUIDA<;AO

02/07/2012 31110/2012 31/05/2013 3010512014 29/0512015 30105/2016

TOTAL

2.6. Subordinru;iio entre os CRAs.

AMORTIZA<;AO NOMINAL R$ 1.160.394,00 R$ 396.000,00 R$ 1.345.152,00 R$ 1.132.789,00 R$ 991.205,00 R$ 2.053.210,02 R$ 7.078.750,02

Os CRAs Seniores terao prioridade na amortiza~iio em rela~ao aos CRAs Subordinados. E vedada a

amortiza~iio parcial ou total dos CRAs Subordinados antes da amortiza~o integral dos CRAs Seniores

devidos ern cada data de liquida<;;1io.

2. 7· Amortiza<;iio Extraordinitria

2.7.1. Caso receba de forma antecipada os recursos referentes ao PatrimOnio Separado (conforme

definido na ClUusu]a Quarta a baixo), a Securitizadora deverR promover a amortiza<;iio

e:ctraordin3ria dos CRAs ("Amorti.za«;iio Extraordiruiria"), pelo saldo devedor acrescido da

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RemuneraGiio devida e niio paga {confonne definido no item 2.12 abaixn) {'Valor da

Amortizac;io KYI:raordinitria").

2.7.1L.1..Na Arnortiza~o Extraordinaria sera feita, primeiramente., a amortizaGiio parcial ou

total dos CRAs Seniores devidos em cada data de liquida.;iio, e posteriormente a

amort'tza.;iio parcial on total dos CRAs Subordinados. A amortizaGiio sera feita pelo

Valor Atualizado dos CRAs da serie amortizada, conforme definido no item 2.12.

abaixo.

2.7.1.2. Quando da amortizat;iio de uma das classes de CRAs de forma parcial, esta deveri ser

realizada de forma proporcional a todos os CRAs integrantes da sCrie Hquidada,

assegurado tratamento equitativo para todos os titulares des CRAs liquidados,

respeitando a subordinat;iio disposta na clausula 2.6. acima.

2.7.1.3. Em caso de cobrant;a judicial e/ou extrajudicial de bens outorgados em garantia no

Patrim8nio Separado, com a sua respectiva venda e obtenGiiO de recursos em favor des

detcntores des CRAs, deverii.o ser observados os seguintes procedimentos para

amortizaGiio dos CRAs:

(i) Valor de venda dos bens superior ao valor devido aos detentores

dos CRAs em circulac;io: Amortizac;iio integral dos CRAs em atraso e

extraordiruiria dos CR.As vincendos, respeitando a subordina¢o disposta na cl<lusula

2.6. acima.

(ii) Valor de venda dos bens inferior ao valor devido aos detentores dos

CRAs em circulac;io: Amortizru;iio total ou parcial des CRAs em atraso, sendo

suportados todos os prejuizos e morosidade da venda pelos CRAs Subordinados

vencidos e posterionnente os vincendos.

2.7.1.4 Nos cases de AmortizaGilo Extraordinaria des CR.As, deverao ser respeitados os valores

de remuner<tGio dispostos para os CRAs Seniores em circula~o, e para os CRAs

Subordinados, devcra ser aplicada uma remunera~o annal de 20% (vinte per cento)

acrescidos da atualizat;;a.o monetilria do IPCA, calculados nas mesmas bases dispostas

nas clri.usulas 2.12.1.1 e 2.12.1.2 abaixo.

2. 7.1.5. A Emissora comunicani os titulares des CRAs sabre a Amortiza<:<iio Extraordinclria per

meio de publicac;ao de anUncio, com anteced€ncia minima de 5 (cinco) dias Uteis da

cfetiva realiza~.;ao do pagamento antecipado, informando: (a) se ·a Amortizac;ao

Extraordinaria sera total ou parcial, oeste Ultimo case indicando o percentual do valor

nominal unitario des CRAs que sera amortizado; (b) a data em que se efetivara a

Amortizac;iio Extraordiuaria, que deven\ corresponder a data do efetivo pagamento

6

(

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antecipado pela respectiva devedora; e (c) demais infonna<;6es consideradas

relevantes pela Emissora para conhecimento dos titulares dos CRAs.

2.7.1.1D. No caso de Amortiza<;1io Extraordin:iria parcial, a Securitizadora informani a CETIP

S.A. - Bakiio Organizado de Ativos e Derivativos ("CETIP-~), via sistema, o valor da

Arnortiza<;1io Extraordin:iria dos CRA.s, que contemple a amortiza~o antecipada

ocorrida, em ate 03 (tres) dias Uteis antes da data do evento de amortizat;lio, sendo que

o valor da Amortiza<;ao Extraordin:iria dever:i ser anuido pelo .Agente Fiduci:irio, a

CETIP. Caso a CETIP niio ofere<;a em sistema base necessaria para a realiza~lio da

Amortiza~o Extraordin:iria parcial objeto da presente Cl3.usnla, dever3. ser convocada

uma Assembleia Geral dos titulares dos CRAs para delibcrar a forma pela qual se dara

rcfcrida Amortiza~iio Extraordimiria.

2.7.2. Caso a Amortiza"iio Extraordimiria seja total, os CR.As seriio regatados antecipadamente por

meio de procedimentos da CETIP.

2.8.. l<'m·nta

Os CRAs ser1io da forma escritural, sendo certo que a institui~o financeira responsavel pela

escritura<;~LO dos CRAs seni o Citiba.nk. Para todos os fins de direito, sera conhecido como comprovante

de titularidade dos CRAs o extrato da conta de depOsito emitido pelo Citibank, como escriturador.

Adicionalmente, para os ativos depositados eletronicamente na CETIP, esta expedir3. relat6rio de

posi<;iio de ativos acompanhado de extrato cmitido pela institui<;iio financeira respons:ivel pela

eust6dia dos CRA.s.

2.9. F'rocedimento de Coloca~iio

2:.9.1. Os CRAs scriio objeto de oferta pUblica de valores mobiliarios distribuida com esfor<;os

testritos, nos termos da lnstruc;i'io da Comissao de Valores Mobili:irios (''CVM") n° 476, de 16

de janeiro de 2009 ("Instn.u;iio n° 476/og"), tendo como coordenador lider a SOMMAR

"DISTRIBUIDORA DE TiTULOS E VALORES MOBILIARlOS LTDA, oom sede na

Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Av. das Americas, no soo, bloeo n° 22, sala 231, Barra

da Tijuca, Rio de Janeiro- RJ, inscrita no CNPJ/MF sob n.0 12.063.256(0001-27.

2.9.2. A Ofert.a Restrha e destinada apenas a Investidores Qualificados, nos termos do artigo 109 da

lnstru<;ilo CVM n° 409, observado que: (i} todos os fundos de investimento seri'io considerados

Investidores Qualificados, mesmo que se destinem a investidores nio-qualificados; e (ii) as

pcssoas naturais e juridicas mencionadas no inciso IV do art. 109 da Instru~o CVM n° 409

deveriio subscrevcr ou adquirir, no ambito da Oferta RestJ.ita, valores mobili:irios no montante

minima de R$ 1.ooo.ooo,oo (urn milbao de reais) ("Investidores-Qualificados").

JVR._.SP ·1402.5722'"5- 6397-31:1.937

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2-9·3· Em atendimento ao que disp6e a Instru,;;ao CVM n° 476, os eRAs da presente Oferta Restrita

serfio ofertados a, no maximo, so (cinqUenta) -potenciais lnvestidores Qualificados e subscritos

ou adquiridos par, no m<iximo, 20 (vinte) Investidores Qualificados.

2-9·4· Os GRAs serlio subscritos e integralizados a vista, em moeda corrente, efou por da~fio em

pagamento dos ativos que integrarao o patrim6nio separado, pelos Investidores Qua1ificados,

devendo os Investidores Qnalificados por ocasilio da subscri"fio fornecer, por escrito,

declara"ilo nos moldes da minuta do Boletim de Subscri,;;fio dos eRAs, atestando que estiio

cientes de que:

I. a Oferta Restrita olio foi registrada na eVM; e

II. os eRAs ofertados estao sujeitos as restri~6es de negociayllo previstas na Instru"ao

eVM n.0 476.

2·9·5· Em confonnidade com o artigo sa da Instru~o CVM n° 476, o encerramento da Oferta

Res trita devcri ser informado pelo coordenador lider da oferta de eRAs a CVM, no prazo de 5

(eiuco) dias, contados do sen encerramento, devendo referida comunicru;iio ser encaminhada

por intermedio da ptlgina da CVM na rede mundial de computadores e canter as infonnru;6es

indicadas no Anexo l da Instru~5o CVM n.0 476.

2.()1.6. Os eRAs da prcsente Emissiio, ofertados nos termos da Oferta Restrita, somente poderiio ser

ne:,;::ociados nos mercados regulamentados de valores mobilitlrios depois de decorridos 90

(noventa) dias da data de subscri~;3.o ou aquisi<;:iio dos CRA.s pelos Investidores Qualificados.

2.•LJ·7· Observadas as restri,;;Oes de negocia~iio acima, os eRAs da presente Emissiio somente poderiio

ser negociados entre lnvestidores Qualificados, a menos que a Emissora obtenha o registro de

oferta pUblica perante a CVM nos termos do caput do artigo 21 da Lei n° 6.385, de 07 de

dezembro de 1976, e da Instru~o CVM: n.0 400 e apresente prospecto da oferta a CVM, nos

tennos da regulamenta~5o aplicavel.

2.9.8. Observado o disposto na Instru~o CVM n° 476, os eRAs poder:io ser negociados nos

mercados de balcao organizado e nao organizado.

~!.10. Pre'<o de subscri'<ao e Forma de Integraliza~;iio

2.10.:1. 0 pre~ de subscri!ifao dos eRAs seri pelo seu Valor Atualizado, definido no item 2.12. abaixo

acrcscido da Remunera~ao definida no item 2.12 abaixo desde a Data de Emissao ate a data de

subscri~fio e integraliza~ao dos eRAs. A integraliza~o dos CRAs seri a vista, em moeda

corrente nacional, no ato da subscri~fio, ou conforme definido no item 2.10.2 abaixo. A

snbscri.;;iio sera efetuada por intermedio de institui~Oes integrantes do sistema de distribui~iio

e de acordo com os procedimcntos operacionais da CETIP.

JUR_SP - l4025722V5 - 6397 ·312937

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2.10.2 Podeni, ainda, a Securitizadora, integralizar os CRAs com a aquisi~o dos Creditos, de forma

que, para a compra destes tltu1os, a Securitizadora outorgue como pagamento aos seus

detentores CRAs das series descritas neste terrno, em valor correspondente ao montante de

CrMitos adquiridos.

2.11. Regime Fiduci3.rio Os CRAs conLariio com a institui~iio de regime fiduci3.rio sobre os Creditos que lastreiam a presente

Emissiio, nos termos da CHmsula Terceira abaixo.

2.12. Amtl•rtizat;io do Principal, Remunerat;io e Valor Atualizado dos CRAs

2.12.1 Remnnerat;lio do" CRAs

0~,; CR:\s Lerlio amortizatfies prograrnadas anuais, do sen Valor Nominal Unitfuio e remunera~o,

senC,o, a remunera~ de cada CRA, calculada conforme descrito abaixo.

2.12.1.1 Atnalizm;io Monet3ria dos CRA.s Seniores

(i) Atu.aliza'<lio Monet3ria: 0 Valor Nominal Unititrio de cada CRA Senior sera atualizado, a

partir da Data de Emissao, pela varia~iio do fndice Nacional de Pre9os ao Consumidor Amplo

(o "IPCA"), apurado e divulgado pelo Institute Brasileiro de Geografia e Estatistica (o "IBGE" e

a '· Atualiza<;<1.o do CRA Senior", respectivamente), sen do o produto da Atualiza~o CRA senior

auwmaticamente incorporado ao Valor Nominal Unit8.rio de cada CRA. senior (o "Valor

Nominal Unitirio Atualizado").

(ii) 0 valor nominal do CRA Senior sed atualizado pela seguinte f6rmula:

VNa"'VNexC

on de:

VNa = Valor Nominal Unit<irio Atualizad.o do CRA senior, calculado com 6 (seis) casas decimais, sem

arredomlamento;

VNe"" Valor Nominal Uuit<irio do CRA ~nior informadojcalculado com 6 (seis) casas decirnais, sem

arrcdondamento;

C = fator acumulado das varia96es mensais do IPCA, calculado com 8 (oito) casas decimais, sem

arredondamento, apurado da seguinte forma:

,lUR_SP -1402-5722v5- 6397·31~937

l

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ondc:

n= niimero total de lndices consider ados na Atualiza~iio do CRA, sendo "n" urn nlimero inteiro;

Nlk = valor do nllmero-indice do IPCA do mes anterior ao mes de atualiza~iio, caso a atualiza~iio seja

em data anterior ou na prOpria data de anivcrs3.rio mensal do CRA; ap6s a data de aniversirio

respectiva, 0 "Nlk" corresponded. ao valor do nllmero-indice do IPCA do roes de atualiza~iio;

Nlk-1= valor do nUmero-lndice do IPCAdo mes anterior ao mes "k";

dup = mimero de Dias Utcis entre a Ultima data de aniversirio mensal do CRA senior e a data de

c<ilculo, limitad.o ao nllmero total de Dias Uteis de vigencia do niimero-indice do IPCA, sendo "dup"

um mLnero inteiro; e

dut = nllmeto de Dias Uteis contidos entre a Ultima c prOxima data de aniversirio do CRA senior,

sen do "dut ~urn n6mero inteiro.

sendo que:

(a) o mirnero-indice do IPCA devcra ser utilizado considerando-se identico ntlmero de casas

decimais daquele divulgado pelo IBGE;

(b) a aplica~iio do IPCA incidir3. no menor periodo permitido pela legisla¢o em vigor;

(c) considera-se como "data de anivers8.rio~ todo dia 30 de cada m&, e caso referida data nao

seja Dia Util, o primciro Dia Util subsequente. Considera-se como mes de atualizat;ffo, o periodo

memal compreendido entre duas datas de anivers3.rlos consecutivas;

(d) o fator resultante da expressao (Nlk I Nlk-l)(dupjdut) e considerado com 8 (oito) casas

decirnais, sem arredondamento; e

(c) o produt6rio e execntado a partir do fator mais recente, acresccntando-se, em segnida, os mais

rcmotos. 0:; resultados intermedi!l.rios siio r.alcnlados eom 16 {d.ezesseis) casas dedmais, sem

arredondamento.

2..12.1.1.1 Na hip6tese de extin¢o do IPCA/IBGE em razl'io de proibi~iio on restri~ii.o legal de

sen uso para fins do calculo da remunera~iio dos CRAs Scniores, sera escolhido o sncessor que

seja oficialmente adotado on reconhecido por institui~Oes financeiras, entidades, funda~Oes

r./ ou associa~Oes competentcs para a divulgat;-5o ou ado<;:lio de indices, como substilnto do

lPCA/IBGE, desde que niio haja nenhum impedimenta legal, regUlamentar ou operacional que

recai.a sobrc tal su bstitui~ao on que afete a continuidade dos CR.As Seniores nos termos

origbalmente contratados. Na hip6tese de indisponibilidade efou discrepilncia do indice

sucessor, a Securitizadora, em boa fe e em bases comutatiVas, deveni, no prazo mfudmo de 2

(doi~.') Dias Uteis a con tar do evento, utilizar o fndice Geral de Pm;os do Mercado- IGPM/FGV,

como novo parfl.metro a ser utilizado para fins de cilcnlo dos CRAs Seniores. Ainda, caso o

lGPM/FGV tambem seja objeto de extin<;:lio para fins de cilculo dos CRAs Seniores, a

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Sccuritiza.dora escolhcra outro indicc para substitui-lo, sendo certo que este indice deven'l, nos

termos da J,ei n°. 8.929, de 22 de agosto de 1-994, alterada pela Lei n.10.200, de 14 de fevereiro

de 2.001: (i) ser apurado por institui~iio id6nea. e de alta credibilidade; (ii) ter divulga~:io

peri6die<>,, preferencialmente diaria; e (iii) ter ampla divulga~iio ou fucilidade de acesso; (iv) ser

aplicado na menor periodicidade pennitida por lei.

2.12.1 .. 2. Juras Remuncrat6rios dos CRAs Seniores

(i) Os Juros Remunerat6rios dos CRAs Seniores seriio calculados da seguinte forma:

Juras R.emun<!rat6rios clos CRAs Seniorcs: sabre o Valor Nominal Unitirio Atualizado dos CR. . .'\.s

Seniores, incidiriio juros remunerat6rios de 9% (now por cento) ao ano, (os "Juros Remunerat6rios

dos CRAs Seniores"). Os Juros Remunerat6rios dos CRAs Seniores seriio calculados pro rata temporis

por Dias Uteis decorridos, com base em urn anode 252 (duzentos e cinqU.enta e dois) Dias Uteis, desde

a Data de Emiss5.o on da Data de Pagamento dos Juros Remunerat6rios dos CRAs Seniores

imediatamente anteriorc"l, conforme o caso, ate a respectiva Data de Pagamento dos Juras

Remunerat6rios dos CRAs Seniores (ou na data da liquida~iio antecipada resultante do vencimento

antecipado dos CRAs Scniores em raziio da ocorrencia de urn dos Eventos de lnadimplemento).

2..12.1.3 Cilculo dos Juras Remunerat6rios dos CRAs Seniores

Os Juros Renmnerat6rios dos CRAs Seniores seriio calculados pela seguinte fOrmula:

J = {VNa x [FatorJuros-1]}

J = valor dos Juros Remunerat6rios devidos no final de cada Periodo de Capitaliza~o, calculado

eom 6 (seis) r-asas dccimais scm arredondamento;

VNa = Valor Nominal Unitirio Atnalizado dos CRAs Seniores, calculado com 6 (seis) casas decimais,

sem t>rredondamento;

Fator.Juros = fator de juros fixos, calculado com 9 (nove) casas dccimais, com arredondamento, de

acordo com a seguinte fOrmula:

onde:

ta.>:a = 9% (nove por ccnto) para os CRAs Seniores;

n = nllmero de dias Uteis entre a data do prOximo evento e a data do evcnto anterior, sendo "n" urn nllmero inteiro;

/

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DP == nUmero de dias Uteis entre o Ultimo evento c a data atual, sendo "DP" urn nllmero)nteiro; e

DT = nUmero de dias Uteis entre o Ultimo e o prOximo evento, scndo "DT" urn nllmero inteiro

A atualiza~iio monet<iria e os juros remunerat6rios dos CRAs Seniores seriio pagos juntamente como

valor principal dos respeetivos CR.As Seniores.

2.12.1.4. Valores anuais devidos aos CRAs Subordinados

Os Valores anuais totais devi.dos aos CRAs Subordinados seriio formados par recursos originados da

diferenya dos recebinwntos dos CrCditos lntegrantes do Patrimonio Separado e os valores totais

devidos no a no em referencia aos CRAs Seniores, acrescidos, estes llltimos, da Atualiza~iio Monet:iria e

dos Jura~ Remuncrat6rios dos CRAs Seniorcs.

Os Valores anuais devidos nos CRAs Subordinados ser.iio calculados pela seguinte f6rmula:

CRA Sub.Anual ==Pat. Sep.Anual- (CRA Sen.Anual+i)

Onde.

CRA Sub.Anual: Valor lotal annal devido no final de cada Perfodo de Apurayao, calculado com 6 (seis)

ca..<;as decimais sem arredondamento;

Pat. Sep.Anual: Valor total annal apurado pela Emissora no recebimento dos va]ores devidos pelos

Devedores nos titulos integrantes do Patrim&nio Separado, no final de cada periodo de apura<;fio,

calculado com 6 (seis) casas deeimais sem arredondamento; e

CRA Sen.Anual+i: Valor total devido pela Emissora ao final de cada perfodo de apurm;3.o aos CR.As

Seniores.

2.13. Vencimento Antecipado

2.1;3.1. A ocorrCnda de qualquer dos eventos de vencimento antecipado listados abaixo (as

"Hip6teses de Vencimento Antecipado"} ensejani a assum;iio imediata, pelo Agcnte

Fiducifi.rio, da cust6dia e administra<;;iio dos creditos integrantes do PatrimOnio Separado

(conforme definido no item 4.5. da Climsula Quarta abaixo):

(i) de8cumpdmento peln Sccmitizadom de toda c qualquer obriga,ao oeste Ternto, niio "anada

em 30 (trinta) dias, contados de aviso escrito qne lhe for enviado pelo Agente Fiduci.irio;

(ii) pedido de auto-falencia ou de falencia mlo elidido no prazo legal, decreta<;5.o de falencia,

recuperat;ao judicial ou extrajudicial, dissolu~o ou liquida<;;ao, ou qualquer procedimento

an&logo que venha a ser criado por lei, da Securitizadora;

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(iii) o somatOrio do valor total de quaisquer (a) a¢es judiciais ejou administrativas de natureza

fiscal, previdenciiria ou trabalhista, eventualmente mo..,'idas em face da Securitizadora; e (b)

passivos. efou potenciais passivos de natureza fiscal, previdenciiria ou trabalhista, reportadas

ao Agente Fiducifnio atravCs da revis1io trimestral realizada pelo auditor da Emissora,

representar conting€!ncia igual ou superior a R$ 7.ooo.ooo,oo (sete milhOes de rcais), e a

Sccuritizadora niio tcnha efetuado o integral provisionamento dos valores envolvidos em

referidas a<jies uu, conformc o casu, pagamcnto dos valorcs devidos, sem qualquer redulfio do

Patrim6nio Separado (conforme deflnido abaixo); e

(iv) qualquer evento relacionado a Securitizadora que venha prejudicar de qualquer forma, o

adimplemento de qualquer obrigat;iio prevista oeste Tetmo perante os titulares dos GRAs, e

que nao seja sanado, a contento do Agentc Fiduciil.rio, no prazo de 15 (quinze) dias Uteis,

contadns do recebimento do aviso encaminhado pelo Agente Fiduciirio.

2.13.2. Vedficada a ocorrencia de qualquer uma das Hip6teses de Vencimento Antccipado, o

Agente Fiduciiirio devenl convocar uma .Assembleia Geral dos titulares dos CRAs, nos termos

da e confonne procedimentos dispostos na Chi.usula Oitava deste Tcrmo, em ate 05 dias Uteis

contados da data em que tomar conhecimento do evento, para deliberar se o Agente Fiduci8.rio

deved. ou niio declarar antecipadamente vencidas todas as obriga!;Oe.s constantes do presente

Termo. N"a mesma Assembleia Geral, os titulares dos CRAs deveriio deliberar sobre as novas

normas de administrw;iio do PatrimOnio Separado.

2.13.3· A Assemblt~ia Geral dos titulares dos CRAs mencionada no item 2.13.2. acima poderi

deliberar, mediante o voto favoriivel de, pclo menos, 6o% (sessenta por cento) dos CRAs em

Circula<;iio (conforme definido no item 8.2.1. da Cliusula Oitava abaixo), pela niio declara~iio

do vcncimento antccipado das obriga<;iies rm1..~tantes do presente Tcrmo. Caso a referida

rcnUncia nao seja aprovada, as obrigm;Oes da Securitizadora constantes do presente Termo

seriio dedaradas antecipadamente vencidas pelo Agente Fiducillrio na data da referida

M;sembh~ia Gcral. Na mesma Assembleia Geral, os titulares dos CR.As devedo deliberar sobre

as novas nonnas de administra<;iio do seu respectivo PatrimOnio Separado.

2.14. Aquisic;iio Facultativa

A Securitizadora poden\., a qualquer lempo e desde que decorrido o prazo de que trata a cl<l.usula 2.9.6,

adquirir no mercado CRAs em circula<;fio, pelo seu Valor Atualizado desde a Data de Emissfi.o ate a

data da efetiva aquisi<;lio. Os CRA.s objeto deste procedimento poderiio ser cancelados, permanecer em

tcsouraria da Sccuritizadora, ou ser novamente colocados no mercado.

2.1s. Prorrogac;ii.o dos Prazos

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Considcrar-se-iio prorrogados os prazos referentes ao pagamcnto de quaisquer obriga~Oes referentes

aos CR.'\s, at<; o primeiro dia Util subseqiiente, se o vencimento coincidir com dia em que nao haja

expedientc bandrio na Cidade de Siio Paulo, sem qualquer acrescimo morat6rio aos valores a serem

pagos, ressalvados os casas onde os pagamentos sejrun realizados atraves da CETIP, hip6tese em que

os prazos somente seriio prorrogados quando a data de pagamento coincidir com silbado, domingo on

feriado nacional.

2.16. Juros MoratOrios

A impontnalidadc de mais do que 3 (tres) dias 6teis no pagamento de qualquer quantia devida aos

titulares dos CRAs, sujeitar.i os debitos ern atraso, vencidos e niio pagos pel a Securitizadora, a juros de

mora de 1% (um por cento) ao mf-s, ealculados sabre os valores em atraso, pro rata temporis, desde a

data do inadimplemento ate a data do efetivo pagamento, sem prejuizo do pagamento da

Remunerac;iio prevista no presente Termo, calculada ate a respectiva data de vencimento, conforme

disposto na cl:lusula 2.5 deste Tcrmo.

2.17. Local de Pagamento

Os pagamentos refercntes ao valor nominal, Remunerac;iio, ou quaisquer outros valores a que fazem

jus os titulares dos CRAs, ser1io efetuados pela Seeuritizadora utilizando-se os procedimentos adotados

pela CETIP, haja vista os CAA~ :,eJ·em custodiados eletronicamente oeste ambiente.

2.18. Registro para Negocia.;iio

Os CRA.s seriio registrados para ncgocia~iio na CETIP, observadas as regras da Instruo:;iio CVM 476/09.

2.19 Repactua.;iio

Os CRAs nao sertlo objeto de repactuac;.io.

2.20 Classificac;iio de Risco

Os CRAs desta Emissao nao sedio objeto de classifica~iio de risco.

2.21. Destina&;iio dos Rccnrsos

Os reeursos obtidos com a subscric;1io dos CRAs seriio, pareial ou total, ub1izados para aquisic;.ao dos

respertivos Creditos vinculados ii prescnte Emissiio, respeitada, quando necessaria, a prerrogativa de

pagamento dos CrCditos com CRAs.

2.22. Da Conta Vinculada

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Em conformidade com o Contrato de Presta«io de Servi~fos de Escritura~f3.0 e Liquida¢o de

Certificado de Rccebiveis do Agroneg6cio, CustOdia de Termo de Securitiza'f50 e Outras Aven<;as,

firmado, entre as Partes, a Conta Vinculada nao poder3. ser movimentada pela Securitizadora atC a

integral amortiza~ao dos CR.As.

2.23. Da aplicru:;ao dos recursos da Conta Vinculada

2.2J.:l. Caso os Creditos sejam depositados na Conla Vinculada em ate 10 (dez) dias antes da data de

vencimento dos CRAs, o Agente l'iduci3.rio, ap6s solicita~o da Securitizadora, podera instruir

o Citibank a aplkar os recursos recebidos em titulos p6blieos federais ejou em fundos de

invcstimcnto de renda fixa administrados pelo Citibank c que tenham perfil conservador,

sendo a remunera~Uo percebida nesta aplica~o revertida em beneficia do Patrim6nio

Separado.

2.23.2. Ainda nos termos do Contrato, o Citibank nao ted qualquer responsabilidade com rela({3:o a

quaisquer prejuizos resultantes do invcstimento dos recursos conforme acima descrito, e n3.o

sera obrigado a investir quaisquer recursos detidos na Conta Vinculada, salvo confonne

inslruldo nos tcrmos acima mencionados.

2.23.3. 0 Citibank nao agid. na qualidade de assessor efou consultor financeiro de investimentos,

seja da Securitizadora on do Agente Fiduci3.rio, sendo de responsabi\idade exclush>a dos

mesmos a decis3.o a respeito da escolha dos investimentos para aplica~fao dos recursos.

2.24. Das Garantias Vinculadas aos CRAs

As Garantias constituidas em garantia ao fiel e integral cumprimento das obrlga'f6es assumidas nas

CPRFs c no CDCA pennanecerao vigentes em favor da Emissora para fins da presente securitiza.-;ao

dos CRAs.

CLAUSULA TERCEIRA- DO REGIME FIDUClARIO

3.1. Os Creditos sao ora CJ..-pressamente vinculados a Emissao dos CRAs descrita neste Termo.

3.2. Nos tennos dos artigos 9° e 10° da Lei n. 0 9.514, de 20 de novembro de 1997 (a HLei n.o

9.514/97"), a Securitizadora declara e institui, em caniter irrevog6vel e irretrativel, regime

fiduci<irio sobre os Creditos, o qual esta submetido as seguintes condi.-;Qes:

(i) os Creditos destacam-se do patrim6nio da Securitizadora e constituem patrim6nio

scparadu (o "PatrimOnio Separado"), destinando-se especificamente a liquidat;ao dos

CRAs;

(ii) os CrMitos sUo afctados, neste ato, como lastro da Emissiio dos CRAs;

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(iii) os beneficilirios do Patrim6nio Scparado ser1io os titulares dos CRAs; e

(iv) os deveres, responsabilidades, forma de aturu;iio, remunera(fiio, condir;Oes e forma de

destitui<;ao ou substitui~iio do Agente :Fiduci<irio estiio descritos na CIB.usula Sexta abaixo.

3·3· Os CrCditos objeto do rt>gime fiduci3.rio, ressalvadas as hip6teses previstas em lei:

(i) constituem Patrim6nio Separado em rela(fiio aos CRAs que n1io se confunde com o

patrim6nio da Sccuritizadora;

(ii) manter-se-<io apartados do patrim6nio da Securitizadora ate. que complete o resgate da

totalidade dos CRAs objeto da presente Emissiio;

(iii) destinam-sc exclusivamente a liquida~iio dos CRAs, bern como ao pagamento das despesas;

(iv) estiio isentos de qualquer a~iio ou exccu~iio promovida por credores da Securitizadora;

(v) nao siio passiveis de constituic,:ilo de garantias ou de excussao por quaisquer credores da

Securitizadora, por mais privilegiados que sejam, observado o disposto no artigo 76 da

Medida Provis6ria 2.158, de 24 de agosto de 2001; e

(vi) s6 responderiio pclas obrigac,:Ocs inerentes aos CRAs a que estiio afetados.

CLAUSULA QUARTA- DO PATRIM6NIO SEPARADO

4.1. 0 Patrim6nio Separado senl administrado pela Securitizadora e ser.i o~eto de registro

cont3.bi1 prOprio e indcpendcnte.

4.2. A immfidCneia dos bens do PatrimOnio Separado niio dad causa a declara<;ao de sua quebra.

4·3· A insolvCncia da Securitizadora niio afetar<i o Patrim6nio Separado aqui constituido.

4·4· Na hipOtese de ocorrencia de qualquer Hip6tese de Vencimento Antecipado, o Agente

Fiduci<lrio assumirii. imediatamente a custOdia e administra<;iio dos Creditos e convocanl

AssemblCia Gera1 dos titulares dos CRAs para deliberar sabre a forma de administra~o dos

mcsmos.

4·5· 0 Patrim6nio Separado sera liquidado na forma que segue:

(i) automaticamente, quando do resgate integral dos CRAs na Data de Vencimento ou na data

do vencimPnto antecipado; ou

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(ii) ap6s o vencimento dos CRAs, na hip6tese do niio resgate integral dos referidos CRAs pela

Securitizadora, mediante transferencia dos Crhlitos vinculados ao Agente Fiduci<irio, na

qualidade de representante dos benefici<irios do PatrimOnio Separado, Neste caso, os

Creditos serllo transferidos imediatamenlc, em da<;iio em pagamento, para fins de extin~o

de toda c qualquer obriga<;iio da Securitizadora sob os CRAs, cabendo ao Agente Fiduci<irio,

ap6s delibera<;iio dos titulares dos CRAs, (a) administrar OS Creditos que integravam 0

Patrim6nio Separado, (b) esgotar todos us recursos judiciais e extrajudiciais para a

realiza<;iio dos Creditos que lhe foram transferidos.

4.6. Quando o Patrim6nio Separado for liquidado, ficara extinto o regime fiduci<irio instituido

so bre os respectivos Creditos vinculados, tendo a Securitizadora amplo acesso aos recursos

remanescentes na Conta Vinculada.

4·7· A realiza~ao dos direitos dos beneficiilrios dos CRAs estaril limitada aos Creditos integrantes

do Patrim6nio Separado, nos termos do§ 3° do art. 11 da Lei n. 0 9-514/97, niio havendo

qualquer outra garantia prcstada par terceiros ou pela prOpria Emissora.

4.8. Fica a Securitizadora autorizada a efetuar os seguintes atos em rela~o ao Patrim6nio

Separado:

(i) Autorizar a altera<;iio das areas alienadas fiduciariamente em garantia das CPRFs e do

CDCA, dcsde que as novas ilreas outorgadas tenham valor de avalia~o superior a

120% (cento e vinte por cento) do saldo devedor da divida vincenda do respectivo

cmitentc das CPRFs ou CDCA;

(ii) Autorizar a alterayiio das areas de lavoura de soja empenhadas em garantia das CPRFs

e do COCA, desdc que as novas ilreas de lavoura outorgadas tenham valor de avalia<;iio

superior a 120% (cento e vinte por cento) do saldo devedor da divida vincenda do

respectivo emitente das CPRFs ou CDCA;

(iii) Autorizar a alterayao da(s) empresa(s) que presta(m) servir;os de monitoramento de

lavoura empenhada;

liv) Autorizar o Agente Fiducillrio a instruir o Citibank a dcbitar da Conta Vinculada

qualquer valor financeiro que for depositado nesta conta que nao seja oriundo do

Patrim6nio Separado; e

(v) Autorizar a substitui~o do Offtaker, com o qual o Contrato de Fornecimento de Soja

objeto dos Contratos de Cessao Fiduci<iria em garantia das CPRFs e Contrato de

Cessiio Fiduciilria em garantia do COCA foram celebrados, desde que o substituto seja

de primeira linha e escolhido dentre os Hderes deste mercado.

l (, .<DR_, '"'""'""- ""·3"33" 17 I"~ J

---./

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cLAUSUlA QUINTA- DAS 0BRIGAc;0ES ADICIONAIS DA SECURITIZADORA

5.1. Sem prejuizo das obriga~Oes decorrentes da lei ou das normas da CVM, assim como das

dcmais obrigavOes assumidas neste Termo, a Securitizadora, em car<iter irrevog<ivel e

irretrata,,eJ, obriga-se, adicionalmcnte, a:

(i) administrar o PatrimOnio Separado, mantendo registro conHibil prOprio, independente de

suas demonstra~Oes financeiras;

(ii) forneccr ao Agente Fiduci<irio os seguintes documentos e infonnavOes:

a. c6pias de todos os seus demonstrativos financeiros e/ou cont;lbeis, auditados on

nao, inclusive dos demonstrativo..~ do PatrimOnio Separado, assim como de todas

as infonnavOes peri6dicas e evcntuais, relat6rios, comunicados ou demais

documentos que devam ser entregues a CVM, na data em que tiverem sido

encaminhados, por qualquer meio, Aquela autarquia;

b. dentro de <JO (noventa) dias ap6s o termino de cada exercicio social, relat6rio

annal de gestao e posivfio financeira dos Creditos, acrescido de declarav1io de que

est<i em dia no cumprimento de todas as suas obriga~Oes previstas neste Termo;

c. dentro de 5 (cinco) dias 6teis, qualqucr informm;iio ou c6pia de quaisquer

documentos que, razoavelmente, lhe sejam solicitados, permitindo que o Agente

Fiduci<lrio (ou o auditor independente por este contratado), atraves de seus

representantes legalmente constituidos e previamente indicados, tenham acesso

aos seus livros e registros contabeis, bern como aos respectivos registros e

relat6rios de gestiio e posi~iio financeira referentes ao Patrim6nio Separado;

d. dentro de 5 (cinco) dias 6teis contados do recebimento de notificaylo enviada

pelo Agente Fiduci<irio, c6pia de todos os demais documentos e informa~Oes que

a Securilizadora, nos termos e condit;:Des pre\istos neste Terrno, comprometeu­

se a enviar ao Agcnte Fiduci~'i.rio;

e. na mesma data em que forem publicados, c6pias dos avisos de fatos relevantes e

atas de assembleias gerais, reuniOes do Conselho de Administra~ao e da

Diretoria que, de alguma forma, envolvam o interesse dos titulares dos CRAs;

f. no mesmo prazo previsto para apresenta~iio das Informa«Oes Trimestrais - ffR,

relat6rio claborado pela Securitizadora contendo informav6es sobre o

cumprimento de suas obriga~Ocs fiscais, trabalhistas e previdenchirias;

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g. c6pia de qualqucr notifica~ao judicial, extrajudicial ou administrativa reccbida

pda Securitizadora, no m<lximo, em 3 (tres) dias Uteis contados da data de seu

rccebimcnto;

h. rdat6rio mensal ate o decimo quinlo dia do mes subseqiiente, contendo:

(A) Valor Atualir.ado dos CRAs; (B) Valor Atualizado de todos os Creditos; (C)

Valor Atualizado de todos os lastros e garantias vinculadas aos Creditos; e

i. dentro de 1.5 (quinze) dias corridos da assinatura do presente Termo c6pia de

todos oe documentos rclacionados Cn'iditos, devidamente

rcgistradosfaverbados nos cart6riosfregistros compctentes.

(iii) submetcr, na forma da lei, suas contas e balan~os, inclusive aqueles relacionados ao

Patrim6nios Separado, a exame por empresa de auditoria independente, registrada na

m1, cujo rclat6rio dever:'t (a) identificar e discriminar quaisquer a~Oes judiciais e/ou

administrativas movidas em face da Securitizadora, os valores envolvidos nas respectivas

a,oes, bern como quaisquer passivos efou potenciais passivos de natureza fiscal,

trahalhista efou previdenci:'tria; e (b) confirmar que todos os tributos devidos pela

Securitizadora foram corretamente calculados e pagos;

(iv) efetuar, em ate 5 (cinco) dias Uteis contados da apresentay\o de cobran<;a pelo Agente

Fiduei3rio, o pagamento de todas as despesas razoavehnente incorridas e comprovadas

pelo Agente Fiduci:'trio que sejam necess<i.rias para proteger os direitos e interesses dos

titularcs dos CRAs ou para realiza~ao de seus creditos, sendo que as despesas em questi'io

niio poderiio sex pagas com ativos que intcgrem o Patrim6nio Separado;

(v) manter scmpre atualir,ado o rcgistro de companhia aberta na CVM;

(vi_) n1io praticar qualquer ato em dcsacordo como scu estatuto social e este Termo, em especial

os que possam, direta ou indiretamente, comprometer o pontual e integral cumprimento

das ohriga~tOes assumidas oeste Termo;

(vii} comunicar imediatamente ao Agente Fiduci<irio, por meio de notifica¢o, e, ato continuo, os

titulares dos CRAs, mediante publicac;iio de aviso, a ocorrencia de quaisqucr eventos efou

situa,Oes que possam, no juizo razo8vel do hmnem ativo e probo, colucar em risco o

exercicio, pela Securitizadora, de seus direitos, prerrogativas, privilegios e garantias que

possam, dircta ou indiretamente, afetar negativamente os interesses da comunhao dos

titularcs dos CRAs conforme disposto no presente Termo;

(viii)mantcr em estrita ordem a sua contabilidade, atraves da contrata<;iio de prestador de

serviyo cspecializado, a fim de atender as exigencias cont8beis impostas pela CVM as

eompanhias abertas, bern como ektuar os respectivos regi.stros de acordo com os princlpios

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furrdamcntais da contnbilidade do Brasil, permitindo ao Agente l<lduci3.rio o acesso

in-estrito aos livros e demais registros conHtbeis da Securitizadora;

(ix) manter:

(a) vftlidos c rcgulares todos os alvar3.s, licen<;as, autorizat;Oes ou aprova«'tes necess3.rias

ao regular funeionamcnto da Securitizadora, cfetuando todo e qualqucr pagamento

neccss<irio para tanto;

(b) na fmma exigida pela Lei n. 0 6-404/76 e alterat;6es posteriores, da legislat;iio

trihutiria e ckmais normas regu]amentarcs, em local adequado e em perfeita ordem,

seus livros cont<fbeis e societ3.rios regularmente abertos e registrados na Junta

Comcrcial do Estado de &io Paulo; e

·~c) em dia o pagamento de todos os tributos devidos as Fazendas Federal, Estadual on

Municipal;

(x) contratar institui<;iio financeira habilitada para prestaylo dos servi~s de agentepagador da

Securitizadora e liquidante dos CRAs, na hip6tese de rescisiio do Contrato com o Citibank;

(xi) manter ou fazer com que seja mantido em adequado funcionamento urn servi<;o de

atendimento aos titulares dm CRAs ou contratar com terceiros a presta<;1io desse servi<;o;

(xii) na mesma data em que forem publicados, enviar a CETIP c6pias dos avisos de fatos

rclevantcs c atas de assembleias gerais, reuni6es do Conselho de Administra<;lio e da

Diretoria que, de alguma forma, envolvam o interesse dos titulares dos CRAs ou

informaG6e~ de interesse do mercado;

(xiii) convocnr, sempre que necesslirio, a sua empresa de auditoria ou quaisquer tercciros para

prestar csclarecimenlos aos titulares dos CRAs; c

(xiv) auxiliar o Agente Fiduci<irio na cobrant;a administrativa e judicial de qualquer dos

CrCditos, observado o disposto na Cl3.usula SCtima abaixo.

CLAUSULA SEXTA- DO AGENTE FIDUClARIO

6.1. l'or meio do presente Tenno, a Securitizadora nomeia e constitui o Agente Fiduci3.rio

qualificado no pre3.mbulo, que expressamente aceita a nomeat;iio e assina o presente na

qualidade de reprcsentante da eomunhao dos titulares dos CRAs descritas oeste Termo,

incumbindo-lhe:

zelar pela proter;ao dos direitos e interesscs dos titulares dos CRA.s, empregando no

exerdcio da funt;iio o cuidado e a diligencia que todo homem ativo e probo emprega na

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administrac;ao dos pr6prios hens, acompanhando a atuac;ao da Securitizadora na

administrar,;ao do Patrim6nio Separado;

(ii) elaborar relat6rio annal dentro de, no maximo, 4 (quatro) meses, contados do

encerramento do exerckio social da Securitizadora, em que declarari sobre sua aptidao

para permanceer no cxercido da func;ao, informando sobre os fatos relevantes ocorridos

durante o excrcicio e que interessam a comunhiio dos titulares dos CRAs nos termos do

artigo 68, § 1°, "b", da Lei n,0 6-404/76, o qual devera canter, ao menos, as seguintes

informac;Oes:

(a) CrCditos que constituam lastro dos CRAs, eonforme identificados neste Termo;

(b) eventual omissao ou incompatibilidade, de que tenha conhecimento, contida nas

informac;Ocs divulgadas pela Securitizadora ou, ainda, o inadimplemento ou atraso na

obrigat6ria prestac;iio de informac;6es pela Securitizadora;

(c) alterac;Oes estah1t:lrias da Securitizadora ocorridas no periodo;

(d) posic;<lo da distribuir;<lo ou coloca~o dos CRAs no mercado; e

(e) cumprimento de outras obrigac;Oes assumidas pela Securitizadora no Termo.

(iii) colocar o rdat!lrio a que se rcferc o item anterior a disposic;ao dos titulares dos CRAs, no

prazo m&ximo de 4 (quatro) meses a cont.1.r do encerramenlo do Exerd.cio social da

Securiti.z.adora, (i) na sede da Securitizadora, (ii) em sua prOpria sede social, e (iii) na CVM;

(iv) adotar as medidas judiciais ou extrajudiciais neccss<irias a dcfesa dos intcresses dos

titularcs dos CRAs, bern como a realizac;iio dos Creditos afetados e integrantes do

Patrim6nio Separado, caso a Securitizadora niio o fa~;

(v) exercer, na hip6tese de ocorrencia de quaisquer das Hip6teses de Vencimento Antecipado,

a custOdiae administra~iio dos Crt-ditos integrantes do PatrimOnio Separado;

(vi) promover a liquida~o do Patrim6nio Separado, na fonna prevista oeste Termo e nas

deliberac;6es da AssembMia Geral dos titulares dos CR.As;

(Yii) renunciar a funt;<lo, na hip6tese de superveniCncia de conflito de interesses ou de qualquer

outra modali.dade de inaptidiio;

(viii)conservar em boa guarda toda a escritura~o, correspondCncia, inclusive aquelas enviadas

por meio magn0tico, e documentos em geral relacionados ao exercicio de suas fum;Oes

recehidos da Sccuritizadora;

{i~.) notificar os titulares dos CRAs, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da ocorrencia,

de eventual inadimplemento de quaisquer obriga~6es relacionadas ao presente Termo;

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(x) aeompanhar a observancia da periodieidade na presta~ao das informat;Ocs obrigat6rias por

parte da Securitizadora, inclusive aquelas relativas a manuten~ao do seu registro de

c·c.mpanhia aberta perante a CVM;

(xi) comparccer a Assemblela Geral dos titulares dos CRAs, a fim de prestar as informa<;Qes que

lhe forem solicitadas;

(xii) ap6s ter recebido da Sccmitizadora o comprovante de pagamento de suas obrigat;Oes,

fomecer, no prazo de :~ (tres) dias Uteis, a partir da extint;.io do regime fiduciario a que

esHio submctidos o.s Cn~dilos, termo de quita~ao a Securitizadora;

(xlii] convocar AssemblCia Geral dos titnlares dos CRAs, na hip6tese de insufi.ciencia dos

bens do respectivo Patrimf.lnio Separado, para deliberar sobre a forma de administrat;fto ou

liquida~ao do Patrim6nio Separado, bern como a nomea~ao do liquidante;

(xiv)verificar com o Citibank, nas datas em que devam ser hquidados, o integral e pontual

pagamento dos valores devidos aos titulares dos CRAs conforme cstipulado no presente

Tenno;e

(xvl verificar a regularidade da constitui~ao das garantias reais, flutuantes e fidejuss6rias, bern

como o valor dos hens dados em garantia, o bservando a manuten~ao de sua suficiencia e

cxeqiiibilidade.

6.1.1. 0 Agente Fidueillrio respondera pelos prejuizos que causar por descumprimento de

disposil;:fto legal ou regulamentar, por negligencia ou administra~iio temer3.ria.

6.2. 0 Agente Fiduci5.rio, nomeado no presente Termo, declara:

(i) sob as penas de lei, nao ter qualquer impedimenta legal, conforme disp6e o artigo 66,

parllgrafo 3°, da Lei n. 0 6-404/76, para cxercer a fum;iio que lhe e conferida;

(i:i) aceitar a fum;ao qur: lhe e conferida, assumindo integralmente os deveres e atribui~Oes

preYistos na legislaviio e.specifica e no prcsente Termo;

{iii) aceilar integralmente o presente Termo, todas as suas clllusulas e condi~Oes;

{ iv) niio se cncontrar em nenhuma das situa<;6es de conflito de interesses pre vistas no artigo 10

da lnstru~iio CVM n.0 28, de 23 de novembro de 1983 (~Instnu;iio n.0 28/83");

(v) com base nas informa~Oe.s fomecidas pela Securitizadora, ter verificado a regularidade da

constitui'<iio das garantias do presente Termo, bern como o valor dos bens dados em

garantia, obsen...ando a manuten..ao de sua suficKncia e cxeqiiibilidade; e

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(vi) ter verifieado a legalidade e ausCncia de vicios da Emissiio, alem da veracidade,

consistencia, eorre<;iio e suficiencia das informa<;6es prestadas pela Securitizadora no

prospecto e no presente Termo.

6.3. 0 Agente Fiduchlrio inicianl o exercicio de suas fun~es a partir da data da assinatura do

presente Termo, devendo permaneccr no cxercieio de suas fum;6es ate a posse do seu sucessor

cfou liquida<;iio dos CRAs objeto da prcsente Emissiio.

6.4. Nas li.p6tese.s de [email protected], impr.dimento tcmpor:irio, ren6ncia, interven<;iio, liquida<;iio judicial

ou extrajudicial, faJencia ou qualquer outro easo de vaci!.ncia do Agente Fiduci:irio, senl

realizada, dcntro do prazo maximo de 30 (trinta) dias, contados do evento que a determinar,

Asscmbh~ia Geral dos titulares dos CRAs para a escolha do novo agente fiduci:irio.

6.4.1. A Asscmbleia Geral dos titulares dos CRAs de que trata o item 6-4. acima poderi ser convoeada

pelo Agente Fidudirio a ser substituido, pela Securitizadora, por titulares de CRAs que

representem no minima s% (cinco por cento} dos CRAs em circula<;iio.

6.5. Ka hip6tcse de o Agcnte Fiduei8.rio ni'io poder continuar a exercer as fun~6es por circun.stancias

supervenientes, devcra comunkar imcdiatamente o fato aos titulares dos CRAs, pedindo sua

.substituic;iio, que deverii. ocorrer no prazo m:iximo de 30 (trinta} elias, dentro do qual dever3. ser

rcalizada AsscmblCia Geral dos titulares dos CRAs para a escolha do novo agente fiduci3.rio.

6.6. Aos titulares dos CRAs e facultado proceder a substituic;iio do Agente Fiduci3.rio e a indica.;Ro de

seu eventual subslituto, em Assemblfia Geral dos titulares dos CRAs, especialmente convoeada

para esse fim.

6.7. A substitui<;ii.o do Agente Fiduciftrio fica sujeita ao atendimento aos requisitos previstos no

artigo 8° da Instrw;ao n.0 28/83, da CVM, e cventuais outras normas aplidweis.

6.8. A substitui~llo, em car3.ter permanente, do Agente Fiduciftrio devera ser objeto de aditamento ao

presente Termo.

6.9. Em easo de rcnU.ncia, o Agente Fiduci6rio dcvera pennanecer no exerdcio de suas fum;:Oes ate

que (i) uma institui<;iio substituta seja indicada. pela Securitizadora e aprovada pelos titulares

dos CRAs, e (ii) a institui~ao substituta assuma efetivamente as fun<;Oes do Agente Fiduci.3.rio,

contormc definido no prcsenle Termo.

6.10. Em caso de ren6ncia, o Agente Fidueiftrio se obriga a restituir, no prazo de 24 (vinte e quatro)

horns da efetivm;iio da ren6ncia, a parcela da remunera<;iio correspondcnte ao periodo entre a

data da cfctiva<;i'io da renllnda e a data do prOximo pagamento, cujo valor sera calculado pro

rata temporis com base em urn anode 360 (trezentos e sessenta) dias.

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CLAUSULA SETIMA- DA COBRAN <;A DOS CR.EDITOS

7.1. A Emissora efetuara a cobran<;a dos Cn§ditos vencldos e niio pagos em sua respectiva data de

vencimento, atmvfs do monitoramento pr8vio e continuo dos Devedores.

7.2. Em caso de inadimplemcnto, uma vcz que qualquer Cr8dito seja transferido para o Agente

Fiduci!J.rio, na qualidade de reprcsentante dos titulares dos CRAs, em dat;3.o em pagamento de

todas as obriga<;Oes assumidas pela Securitizadora nos CRAs, caber:i ao Agente Fiduci<irio, com

auxilio da Seeuritizadora, reaJizar a cobram;a administrativa e judicial dos Creditos. Todos os

custos necessiirios para a cobrant;a judicial e administrativa dos Creditos inadimplentes seriio

arcados pclos titulares dos CRAs.

7·3· ~esse sentido, a Securitizadora dever:i, inicialmente, contatar os Devedores a fim de determinar

nova data de pagamento para os respectivos CrMitos inadimplidos, ou eelebrar acordos com os

pr6prlos Devcdores ejou com os respectivos garantidores, conformc o caso, para a liquidat;iio

parcc-tada dos dCbitos, sempre observadas as normas e os perccntuais de acr8scimos on

descontos que scjam determinados pelos titulares dos CRAs reunidos em Assembleia Geral.

7-4· Caso niio seja possivel dctenninar nova data de pagamento para os Creditos inadimplidos por

mais do que 30 (trinta) dias, o Agente Fiducllirio, mediante aprova~o dos titulares dos CRAs

reunidos em Asscmb1Cia Geral, deveni, aeion.1.r um escrit6rio de advocacia para ad01;:iio das

medidas cabivcis para a cobrant;a dos respedivos CrCditos, sempre tomando em considera<;iio o

valor de recupera<;iio dos creditos e os custos associados com as respectivas mcdidas. Nesta fase

de cobran\a por intermedio de escrit6rio de advocacia seriio adotados procedimentos

preliminares de notificat;iio extrajudicial ou judicial dos devedores inadimplentes e,

posteriormenle, em caso de nlio pagamcnto, na adot;lio das medidas judiciais cablveis.

7·5· Todas as despesas com pror.edimentos legais, inclusive as administrativas, em que o Agente

Fiducilirio venha a incorrer para resguardar os interesses dos detentores dos CRAs deverao ser

prevlamente aprovadas e adiantadas por estes. Tais despesas a serem adiantadas pelos

dete·11tores dos CRAs inelucm tambem os gastos com hononlrios advocaticios de terceiros,

depc'ositos, custas e taxas judieiais nas a<;Oes propostas pelo Agente Fiduci<irio, enquanto

repr·~sentante dos detentores dos CRAs. As eventuais despesas, depOsitos e custas judiciais

decorrentcs da sucumbencia em a<;Oes judiciais seriio iguahncnte suportadas pelos detentores

dos CRAs, bern eomo a remunerat;iio do Agente Fiduci:irio na hip6tese da Emissora permanecer

em inadimpl@ncia com rela\ao ao pagamento desta por urn periodo superior a 30 (trinta) dias

eorridos, podendo o Agente Fiduci3.rio solicitar garantia dos detentnres dos CRAs para

eobertura do t;sco de sucumb@ncia.

7.6. Da Cobran~a dos Creditos Agricolas ern Curso Anorroal:

' '

7

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No caso de descumprimento, por qualquer Dcvedor, das obriga<;Ocs do rcspectivo contrato de

fornecimento de soja firmado como "Offtakcr mencionado no Anexo I, espedalmente no que se refere

as obrigat;Oes de entrega do produto objeto do refcrido contrato ate as datas especificadas no rcferido

Anexo I, a E·nissora devcra observar o seguinte procedimento:

(i) Ate o 1o (primciro) dia contado do inadimpkmcnto do Devedor: Verificada a falta de entrega do

produto, a Emissora emitir<i. relat6rio ao Agente Fiduci3.rio comunicando a falta de

cumprimento por parte do Devedor da obriga<;ffo de cntrega do produto em favor do Offtaker e

iniciua o processo de c.obranGa.

(ii) Ate c-• 40° (quadrag8simo) dia contado do inadimplemento do Devedor: Emitir~se~a o 1° aviso de

eobram;a, atraves de carta registrada, endere<;ada ao Devedor e seu c6njuge ou coobrigado, caso

existam, informando (i) que as CPRFs cfou CDCA foram dcclarados vencidos antecipadamente,

(ii) o valor do debito, com todos os sens aer6scimos, e (iii) solicitando providencias para

pagamento as CPRFs efou CDCA.

(iii) Ate o 6o0 (scxagfsimo) dia contado do inadimplemento do Devcdor: Emitir~se~a o 2° aviso de

coh:anGa, atraves de carta registrada, ende~da ao Devedor e seu c6njuge ou coobrigado,

informando o valor do dfbito, com todos seus aerCscimos, e estabeleccndo o prazo de 20 (vinte)

dias para que o debito seja quitado.

(iv) Ate o 80° (octagesimo) dia contado do inadimplemento do Devedor; Emite correspondeneia ao

Re!~istro de Im6veis competentc, anexando demonstrativo do descumprimento da obriga<;iio de

en\rega do produto, para que, como esta obriga<;iio enseja a dedara~o de vencimento

antecipado das CPRFs e/ou do CDCA, seja providenciada a intimru;ao do respectivo Devedor,

pata pagamcnto do valor de resgate das CPRFs e/ou CDCA, os juros convencionados, as

pe-Mlidades e os demais encm-gos prcvistos nas CPRFs e/ou CDCA, os encargos legais, inclusive

tributos, as contribui<;6es condominiais imputaveis ao im6vel, aMm das despesas de cobran<;a e

inli_ma~iio. Nesta conespondencia seni concedido prazo de 15 (quinze) dias para o Devedor

comparecer ao Registro de Im6veis e purgar a mora.

(v) Ate o 83° (octagfsimo terceiro) dia contado do inadimplemento do Devedor: Caso o Oficial do

Registro nfto localize o Dcvedor, proccder~sc~a a intima<;fto por edital, devendo publicar por 03

dias em jomal de grande circula~ao local ou notttro de mmarca de f3.cil acesso, se no local niio

houvcr imprensa diliria.

(vi) AtC o g8° (nonagesimo oitavo) dia contado do inadimplemento do Devedor: Se purgada a mora

pelo Devedor, prmidenciar~se-i o recebimento dos valores conespondentes e respectivo credito

a Securitizadora, convalescendo o(s) Contrato(s) de Alienat;fio Fiduci3.ria em garantia da(s)

CPRF(s) ou Contrato de Aliena<;fto Fidttciitria em garantia do CDCA, conforme aplic3.vel. Nfio

purgada a mora, providenciar~se~a a Guia de Recolhimento do ITBI, utilizando recursos a serem

adiantados de forma pro rata pelos detentores dos CRAs. 0 Oficial de Registro, a vista do

pagamento deste impostu de transmissiio inter vivos, averba a consolidat;1io da propriedade em

nome da Securitizadora.

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(vii) Ate o 110° (ccnlf.simo deelmo) dia contado do inadimplemento do Devedor: Providenela

contrala<;fio de lcilociro pUblico c publica<;iio de cditais de convoca<;iio para o 1° Lciliio e 2°

Leil5o. easo seja neeessirio.

(vii-i) Ate o 128° (ccntCsimo vig6~imo oitavo) dia contado do inadimplemento do Dcvedor: 1° Leiliio

PUblico, com valor de arremata<;5o minima igual ao valor de avalia<;ao do im6vel.

(lx) Ate o 1~i3° (centesimo trigesimo tcrceiro) dia contado do inadimplemento do Devedor: No caso

de veo.da do im6vel no 1° Lei\ilo PUblico: Devolu<;ao ao tomador da diferen<;a entre o valor

apurado no leililo e a divida acrescida de todas as despesas e encargos previstos na Lei 9-514/97·

(x) Ate o 143° (centCsimo quadragesimo terceiro) dia contado do inadimplemcnto do Devedor: 2°

Leiliiq p·(Iblico, com valor de arremata<;iio pclo maior lance des de que seja igual on superior ao

Yalor da divida, das despesas, dos premios de scguro, dos encargos legais, inclusive tributos e

das contnbui<iles condominiais, conforme paroigrafo 2° do artigo 27 da Lei 9-514/97·

(x') Ate o 148° (centCsimo quadragesimo oitavo) dia contado do inadimplemento do Devedor: No

caso de vcnda do im6vel no 2° Leiliio Publico: dcvolw;:iio ao tomador da diferen<;a deduzidas as

desp~sas e encargos previstos na Lei 9-514/97-

(xii) AH'- o 149° (centC.simo quadragesimo nono) dia contado do inadimplemento do Devedor: Niio

sendo vendido o im6\·el no 2° Leilii.o, a Securitizadora ingressarli na posse do im6vel, e

trabalhanl na sua comercializa<;ao, atraves de lcil6es efou contrata~ao de corretor de im6veis.

7.6.1 A Emissora dcvera reportar periodir.amente ao Agente Fiduciirio sabre a ocorrencia e o

andnmento de eventual cobran<;a extraordinflria de que trata a prescnle Cl3.usula.

7.6,2. A emissora poderil antecipar qualquer etapa do procedimento de cobran<;a descrito acima, caso

jnlgue necess<irio, visando uma maior celeridade e seguran<;a na cobranr;a dos Creditos.

7·7 ~o caso da Cobranya Anormal dos CrOOitos Agricolas, bern como de qualquer outra forma de

execu<;iio, todo o capital obtido por referidos meios de cobran<;a, deveriio, em ate 03 (tres) dias

6teis do sen recebimento, ser transferidos aos titulares dos CRAs, eomo forma de liquidayiio dos

titulos, calculados pro rata temporis, respeitando a ordem de prcferencia no recebimento

con stante na cHmsula 2.7.1.2 acima.

CI.AUSULA OITAVA- DAASSEMBLEIAGERAL DOS TITULARES DOS CRAs

8.1. Os titulares dos CRAs desta Emissiio poderiio, a qualqucr tempo, reunir-se em assemblt~ia, a

fim de deliberarcm sobre a materia de interesse da comunhao ("Assembleia Geral").

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8.t.LA Assembleia Geral dos titulares dos CRAs sed convocada para fins das C13.usulas 2.13.2, 4-4,

6.1 (}:iii), 6-4, 6.5, 6.6 e 7-4 do prescnte Tenno, sem prcjuir.o de quaisquer outras hip6teses que

a Emissora, o Agende Fiducilirio ou os titulares dos CRAs julguem necess3.rias.

8.2. A k;sembleia Geral dos titulares dos CRAs podera ser convocada (i) pelo Agente Fiduci3.rio,

(ii) pela Securitizadora, ou (iii) por titulares dos CRAs que represcntem, no minima, 5% (cinco

por ecnto) dos CRA.s em circulao:;iio.

8.~!.1. Para fins de dtlculo de quorum de comuca~5o, instalru;ao e dchbera~ao, consideram-se como

CRA;, em circula~iio todos os CRAs subscritos, excluidos aqueles mantidos em tesouraria pela

Sccnritizadora c os de titularidade de (i) controladas da Securitizadora; (ii) coligadas da

Securitizadora: (iii) controladoras da Securitizadora (ou grupo de controle da Securitizadora

ou '3ontroladas); (iv) administradores da Securitizadora, ou das respectivas controladas ou

controladoras; (v) fnncion<l.rios da Securitizadora ou das respectivas conh·oladas ou

controladoras; e (vi) parentes de segundo grau das pessoas mencionadas nos itens (iv) e (v)

acima.

8.3. Aconvoca<";iio da Assembl8ia Geral de titulares de CRAs far-se-a mediante edital publicado em

jomal de grande circula<";.1iO utilizado pela Emissora para a divulga<;iio de suas informac;Oes

societ<irias por 1 (uma) vez, com antecedencia de 15 dias (quinze) dias e se instalani, em

primeira convocac;ao, com a presem;a dos titulares dos CRAs que representem, no minima,

6o% (sessenta por cento) dos CRAs em Circula~iio e, em segunda convoca~ao, com qualquer

nUmero de prescm;.a.

8.4. A presidencia da Assembleia Geral cabed, de acordo com quem a tenha convocado,

respectivamente, (i) ao Prcsidente do Conselho de Administraydo da Securitizadora; ou (ii) ao

titular de CRAs eleito pelos titulares dos CRAs presentes.

8.5. A Securitizadora e/ou os titulares dos CRAs poderiio convocar representantes do Citibank,

bern como quaisqncr terceiros para participar das Assembleias Gerais, sempre que a presenc;a

de qualquer dessas pcssoas for relevantc para a deliberac;iio da ordem do dia.

8.6. 0 Agente Fiduci:lrio devera comparccer a todas as Assembleias Gerais e prestar aos titulares

dos CRAs as informar;Oes que lhe forem solicitadas.

8.7. Cada CRA em Circulw;iio corresponded a urn voto, sendo admitida a constituic;1io de

mandatilrios, observadas as disposi~Oes dos panlgrafos primeiro e segundo do artigo 126 da

Lei ll. 0 6-404/76.

8.8. Toda e qualqucr materia submetida a dclibera~o dos titulares dos CRAs devera ser aprovada

pclos votos favor:lveis de 60% (sessenta por cento) dos titulares dos CRAsem Circula<;iio, salvo

se outro quorum for exigido neste Termo.

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8.9. Para efeito da r.onstitui<;iio de quaisquer dos qu6runs de instala<;iio ejou de\ibera<;iio da

Assembl<'!ia Gcral dos titu\arcs dos CRAs em Cirrula<;iio, os votos em branco tam bern deveriio

ser L'XC}Uidos do cB.lculo do quOrum de delibera<;i\o da AssembJI~ia Geral.

8.10. Estanlo sujeitas a aprova<;iio de 6o% (sessenta por cento) dos CRAs em Circula<;iio a niio

dcclara<;iio de vendmento antecipado das obriga.;Qes constantes do presente Termo, conforme

cslabelccido no item 2.13.:3- deste Termo.

8.11. .IV> deliberm;Oes tomadas pe]os Litu]ares dos CRAs, observados os qu6runs estabelecidos neste

Termo, seriio cxistentes, vilidas e cficazes perante a Securitizadora e obrigariio a todos os

titulares dos CRAs em cin:ula(,'i'io, independentemente de terem comparecido a Assembleia

Geral ou do voto profcrido na rcspecLivaAssembleia Geral dos titulares dos CRAs.

8.12. Independcnlemcnte das formalidades previstas na lei e neste Termo, serA considerada regular

a Asscmbleia Geral dos titulares dos CRAs a que comparecerem os titulares de todos os CRAs.

CIAUSULANONA- >"A TOKES DE RISCO

9.1. As Partes concordam que os fatores de risco relacionados a presente opera<;iio estilo descritos no

An~ ao prescntc Termo.

cLAUSULA DECIMA- DISPOSI<;()ES GERAIS

10.1. Da Autonomia das Disposi~;Oes

Caso qualquer das disposi<;Oes ora aprovadas venha a ser julgada ilegal, invilida ou ineficaz,

prevalecerilo Ladas as demais disposi<;Oes niio afetadas por tal julgamento, comprometendo-se as

partes, em boa-fe, a substituirem as disposi<;Oes afetad.as por outras que, na med.id.a do possivel,

produzam o mesmo efeito.

10.2. IDas Modifica~Oes

Qualqucr tnodi:fica<;iio ao presentc Termo somente sera vilida se realizada por escrito e com a

eoncordiinci<> de toda1; as Partes que assinam n presente.

10.3. Das Notifica~Ocs

10.3.1. Todos os documentos e as comunica~Oes, sempre feitos por escrito, assim como os

mcios fisicos que contcnham documentos ou eomunica.;Qes, a serem enviado!;i para qualquer

das Partes sob o prcsente Termo dcveriio ser encaminhadas para os seguintes enderet;as:

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(a) para a Sccmitizadora:

ECO SECURlTTZADORA DE DIREITOS CREDIT6RIOS DO AGRONEG6CIO S.A.

At.: CRISTIAN DE ALMEIDA FUMAGALLI

Rua Pedroso de r.Iorais, n. 0 1.553, 5° andar, conjunto 53 e 54- Siio Paulo, SP

Fone: (11) 3811-4959

Fax: (n) 3811-4959 E-mail: [email protected]

(b) para o Agente Fiduci.ftrio:

SLW CORRETORA. DE VALORES E CAMBTO LTDA.

At.: GREGOLT TASSO

R. Dr. Renata Paes de Barros, 717- 6° andar 04530-000- Siio Paulo, SP

Fane; (11) 3048-9915

Fax: (11) 3048-9910 E-mail: [email protected]

(c) para u Citibank: At.: RENATA "MARIANO I ISABELLA SANTOYO

Avenida Paulista, n.0 1.111- 2° andar-parte- Siio Paulo, SP Fane: (11) 4009-3824 I 4009-33079 E-mail: [email protected] 1 [email protected]

10.3.2.0s documentos e as comunica."Oes, assim como os meios fisicos que contenham

documentos ou eomunica"6es, seriio considerados entregues quando recebidos sob protocolo

ou com "Aviso de Recebimento" expedido pela Empresa Brasileira de Correios e Telegrafos ou

por telegrama nos enderec;os adma.

10-4. Nao sc presume rcnllncia a qualquer dos direitos decorrentes do presente Termo. Desta forma,

nenhum atraso em cxercer ou omissiio no cxercicio de qualquer direito, faculdade ou remedio

que caiba aos titulares dos CRAs em raziio de qualquer inadimplemento das obrigar,:Oes da

Seeuritizadora prejudiear<i tais direitos, faculdades ou remOO.ios ou sed interpretado como

rem'mcia aos mesmos ou concordfincia com tal inadimplemento, nem constituini nova"iio ou

precedentc no tocantc a qualquer outro inadimplemento ou atraso.

10.5. As Partes dedaram, mUtua e expressamentc, que este Termo foi celebrado respeitando-se os

prindpios de propricdade e de boa fe, por livre, consciente e firme manifesta"1io de vonlade

das partes e em perfeita relar,:2.o de eqU.idade.

10.6. A Emissora se responsabiliza pela exatidfio das informa"Oes e declarar;Oes prestadas, a

qualquer tempo, ao Agente Fiduci<lrio e aos titulares dos CRAs, ressaltando que analisou

di!igcntemente os documentos relacionados com os CRAs, para verifica"ao de sua legalidade,

vera.cidade, ausencia de vkios, consistencia, correvao e suficiencia das inform.a"Oes disponibiliz;adfl.<: am; titularcs dos CRA.s.

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10.7. 0 Citibank assina o presente instrumento tiio somente na qualidade de interveniente anuente,

dedarando-sc ciente das disposic;Oes ora aven<;adas, sendo certo que as Partes concordam que

as obrigac;;Oes do Citibank. na qualidade de prestador de servic;os, estiio previstas nos

respectivos contratos firmados e ou a serem firmados entre as Partes e o Citibank,

relativamentc ao objeto do presenle instrumento, niio assumindo o Citibank qualquer

responsabilidade em relac;;iio a cxistencia, autenticidade, validade on regularidade dos CRAs on

Creditos a eles vinculados, ou ainda com relac;iio as infonna~,;Ocs eontidas no presente

instrumcnto ou q_ualquer garantia de pagamento das obriga<;6es da Securitizadora em rela<;iio

aos CRAs, respeitados os tennos da regulamentac;;iio em vigor e os termos dos manuais de

normas c operay6es da CETIP.

10.8 Da Tributac;;ii.o Referente aos Detentores dos CRAs

10 .. 8.1 Nos termos da legislac;;iio concernente a materia, como regra geral, os rendimentos e ganhos

de capital auferidos por pessoas juridicas domiciliadas no Brasil em deeorrencia de sen

investimento nos CRAs devem compor o lucro presumido ou real e a base de clilculo da

Contnbuit;:a:o Social sobre o Luera Liquido ("CSLL~). Aiem disso, de acordo com o

pos:tcionamento da Sccretaria da Rcceita Federal do Brasil, tai5 rcndimentos e ganhos de

capital devem ser tributados pelo Impasto de Renda Retido na Fonte eiRRP") a aliquotas

regre>lsivas de 22,5% (vinte c dais e meio par cento) a 15% (quinze par cento), dependendo do

praw da aplica.~ao. Nilo obstante a l"eferida regra geral do IRRF, regras especificas de

tributa.;ao sao aplic&veis a cada pessoa juridica titular dos CRAs, confonne sua qualific.a,ao.

Depcndendo da pessoa juridica titular dos CRAs, seus rendimcntos podenlo niio ser tributados

pela contribui,iio ao Programa de lntegrac;;iio Social ("PIS") e da Contribuil;:fio para o

Financiamento da Seguridade Social ("COFINS") (pessoas juridicas em geral sujeitas ao

regime cumul<~tivo), ou scr tributados por essas contribui,Oes a aliquota zero (pessoas

juridicus em geral sujeitas ao regime rllio-cumulativo).

10.8.2 Os titulares dos CRAs pessoas fisicas residcntes no Brasil teriio a "remunera<;iio" produ7ida

pelos CRAs isenlos de Impasto de Renda (IRRF c na declarat;iiu de ajuste anual). De acordo

com a posi~iio da Secretaria da Reeeita Federal do Brasil, tal isent;.io abrange rendimentos,

mas nio se aplic.a ao ganho de capital auferido na alienay5o ou cess1io dos CRAs, que dever<l

se1· tributado pelo IRRF de acordo com as aliquotas regressivas constantes do item 10.8.1

acima, conformc o prazo da aplicac;;ao.

10.8.3 A aquisiyiio, cessiio, resgate, repactuac;iio ou pagamento para liquiday5o de titulos e valores

mobili3.rios estii. sujeita a incidencia do Impasto sabre Operac;Oes Rclativas a Titulos e Valores

Mobili3.rios («IOF /TVM"). Atualmente, aplica-se aliquota zero para opera.;Oes com CRAs. A

rcferida aliquota, por6m, pode ser aumentada para ate 1,5% ao dia, por meio de decreta

presidcncial.

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/

iQ~'8.4 A liquida~o de opera~iio de c3mbio rclativa ao ingresso de recursos no Brasil para

-.J/ investimento em CRAs se sujeita ao Imposto sobre Operao:;Oes de cambia ('10F/Cilmbio") a aliquota de 6%. A liquidao:;lio da opera~fio de dmbio para saida de recursos relativa ao mesmo

investimento se sujeita ao IOFjCiimbio a aliquota zero. A aliquota do IOF/Cfunbio pode ser

aumentada a qualquer tempo para atC 25%, por meio de decreta presidencial.

10.8.5 ,v, informa<;Oes aeima tern o objetivo de resumir as regras gerais relativas aos principais

trihutos aplicliveis aos invcstimentos em CRAs. Cada titular dos CRAs deve avaliar os impactos

tribt:.toirios relativos ao seu investimento particular, nlio devendo considerar unicamente as

informa<;6es acima. Recomendamos que cada investidor consulte seus pr6prios assessores

quanta 3. tributa<;lio a que deve estar sujeito na qua\idade de titular dos CRAs, levando em

com;idera<;Uo as circunst8.neias especificas de seu investimento. AICm disso, ressaltamos que as

regras de tributao:;iio de investimentos em CRAs estUo sujeitas a modifieao:;iio.

11, Foro

11.1. Fka eleito o foro da romarea da Cidade de Silo Paulo, Estado de Slio Paulo, para dirimir

quaisquer quest6es miundas do presente Termo, com exclusao de qualquer outro, por mais

prhilegiado que seja.

E, por estarem assimjustas e eontratadas, as Parte8 firmam o presente Termo, em 4 (quatro) vias de

igual teor e forma, na presen.;a. de 2 (duas) testemunhas.

Por:

Por:

Cargo:

Gregoli Pedroso Tasso Deplo. Age me fi<;uci<lrio

SLW~y~_l.JDA. Cargo:

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~.::ontinuaciio da p4gina de assinatura do Tcrmo de Securitizacio de Direitos Credit6rios do

~groneg6cio das 38a E 39a SERIES tendo como Emissora ECO SECURITIZADORA DE DJREITOS

CltEDIT(}RIOS 1}0 AG:R.ONEOOCIO S.A.. Agcnte Fiducitirio: SLW CORRETORA DE V ALORES E

CAMBJO LTDA. data do de 30 de junho de 2.011

COMO INTERVENIENTE ANUENTE

BANCO CITIBANK S.A.

-----Por:

Cargo: Renata Ap. Mariano Salvador RG.: 29.725.002-4

TcstemunhJ~:PF: 335.107.798*00

RG:-;­

CPF:J.1~::,

Por: -.~ .· -' ,~

Cargo:

Nome:

RG:

CPF:

JllR....SP- J4025722V5- 6397.312~37 32

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ANEXOI CARACTERiSTICAS DOS CR.EDITOS

(sem prejui:m de outras mencionadas nos respeclivos instrumentos)

1. F'rincipais Disposit;Oes das CPRJ:<'s e do CDCA vinculados ao presente Termo:

(i) PRODUTO DAS CPRFs: soja em griios das safras: zon/2012; 2012/2013;

2013/2014;2014/2015;2015/2016;

(ii) VENClMENTO DAS CPRFs: 30/06/2012; oz/07/2012; 31/os/2013; 30/05/2014;

zgjosjzots; 30/0S/20t6;

(iii) VENCIMENTOS DAS PARCELAS DO CDCA; 30/06/2012; 31/os/zo13;

30/05/2014; 29/05/2015; 30/05/2016;

(iv) VENCIMENTO ANTECIPADO DAS CPRFs E DO CDCA: as CPRFs poderiio ser

considcradas antecipadamente vencidas, independente de quaisquer avisos ou previa

notificat;1io judicial ou extrajudicial, lornando-se exigivel a obrigat;iio de pagamento, nas

hip6tcses elem:adas na ch'tusula 8 das CPRFs. 0 CDCA podenl ser considerado

antccipadamcnte vencido, independente de quaisquer avisos ou prCvia notifica<;io

judicial ou extrajudicial, tornando-se exigivel a obriga~iio de pagamento, nas hip6teses

dencadas na di'msula 8 do titulo;

(v) INADIMPLEMENTO E JUROS MORAT6RIOS: caso os Devcdores n1io efetuem o

pagamento das CPRFs c do CDCA na data de seu veneimento, ficar1io obrigados ao

pagamento de multa de 10% sabre o valor inadimp\ido, acrescida de juros morat6rios de

1% ao mCs;

(vi) REGISTRO E CUST6DIA DAS CPRFs E DO CDCA: os direitos credit6rios ser3o

registrados no ~istcma de registro da CETIP, ate a data do desembol~o do valor nominal

para os Devedores e ser1io depositados e ficar1io sob a guarda e conservar;ao da

institui~1io custodiante, ate a data do pagamento integral do titulo;

{vii) GARANTIAS DAS CPRJo's E LASTROS/GARANTIAS DO CDCA:

(A) Garantias das CPRFs: {i) penhor agricola e mercantil em primeiro grau de

preferCncia e sem concorr@ncia de terceiros e livre de quaisquer 6nus e encargos,

nos termos do artigo 5°, inciso ll da Lei n°. 8.929/94, dos artigos 1.438 e seguintes

do C6digo Civil de 2002 e da Lei no 2666/55, das safras 2011/2012, 2012j2013,

2013/2014, constituido cedulannente em cada uma das CPRFs ("Penhor Cedular

Agricola e Mcrcantil nruo CPRJ:<'s'1; (ii) aliena~ao fiduci;iria de im6veis, nos

termos da Lei n. 0 9.514, de 20 de novembro de 1997, garantindo cada uma das

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CPRFs, conforme descrita no quadro 1.1. abaixo ("Contratos de Aliena~lio

Fiduci;iria em garantia das CPRFs~); (iii) cessao fiduciaria de Contrato de

Fornecimento de Soja firmado eom a NPK TRANS Operadora Logistica Ltda.

(Offtaker), nos termos do artigo 66-B da Lei n° 4,728, de 14 de julho de 1965,

garantindo eada uma das CPRFs, conforme descrita no quadro 1.1. abaixo

("Contratos de Cessio Fiduciitria em garantia das CPRFs");

(B) Lastros/Garantias do CDCA: 1) 1.-astro: CPRs descritas no quadro 4. abaixo,

garantidas por penhor agricola e mercantil em primeiro grau de prefen3ncia e sem

concoiTCncia de tcrceiros e livre de quaisquer Onus e eneargos, nos te1mos do artigo

5°, inciso II da Lei n°. 8.929/94, dos artigos 1438 e seguintes do C6digo Civil de

2002 c da Lei n" 2666/55, das safras 2011/2012,2012/2013, 2013/2014 constituido

ccdularmente em cada uma das CPRs ("Penhor Cedular Agricola e Mercantil

nas CPRs"). 2) Garantias: (i) cessio fiduciiria das CPRs, nos termos do artigo

66-B da Lei n°. 4.728, de 17 de julho de 1965, artigo 41 da Lei n° 11.076/04 e C6digo

Civil de 2002, formalizada nos termos do Instrumento Particular de Cessio

Fiduciiria de cedulas de Produto Rural, celebrado entre Agroindustrial Sol

::-;'ascente Ltda. e ECO Securitizadora de Direitos Credit6rios do Agroneg6cio S.A. em

30 de junho de 2011; ("Contrato de Cessio Fiduciitrla de CPRs em garantia

do CDCA"); (ii) aliena~iio fidud&ria de im6veis, nos termos da Lei n.0 9.514, de 20

de novembro de 1997, fonnalizada nos tennos do Instrumento de Constitui~ao de

Aliena~ao FiduciUria em Garantia de Im6veis, celebrado entre Agroindustrial Sol

Nascente Ltda. e ECO Sccuritizadora de Direitos Credit6rios do Agroneg6cio S.A. em

30 de junho de 2011, por meio da qual os Srs. Talis Anziliero Basso, Jaime Basso,

Maria InCs Anziliero Basso alienaram fiduciariamente em favor da ECO

Securitizadora de Direitos Credit6rios do Agroneg6cio SA. os im6veis registrados no

Cart6rio de Registro de Im6vcis de Sidrolfindia - MS, sob o nllmeros de matriculas

11.855 e 12.305. ("Contrato de Aliena~li? Fiduciitria em garantia do

CDCA"); (iii) cessiio fiduci:'tria de Contrato de Fornecimento de Soja firmado com a

NPK TRANS Operadora Loglstica Ltda. (Offtaker), nos termos do artigo 66-B da Lei

TI0 4,728, de 14 dejulho de 1965, fonnalizado nos tennos do lnstrumento Particular

de Cessiio Fiducifuia de Direitos Credit6rios decorrentes do Contrato de Compra e

Venda de Soja, celebrado em 30 de junho de 2011, entre NPK TRANS Operadora

Logistica Ltda. c a emissora ("Contrato de Cessio Fiduciitria em garantia do

CDCA"); e (iv) aval eonstiluido no CDCA ("Aval do CDCA").

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1.1. Descri~iio da Alien~iio Fiducit'tria e da Cessilo FiduclUria constituidas em garantia

dasCPRJis

N°DASCPRFs ALIENA(':AO FIDUCIARIA CESSAO FIDUClARIA

oo1/2o12- PDT; Instrumento de Constitui<;iio de Aliena<;iio Instrumento Particular de Cessao Fiduciiiria de

001/2013- PDT; Fiduciiria em Garantia de Im6veis celebrado Direitos Credit6rios Decorrentes do Contrato

001/2014- PDT; em 30/o6/20ll, entre Paulo Diniz Tohomazi, de Compra e Venda de Soja celebrado em

oo1,/2ot5- PDT; Roscane Sandri Cabrera Tohomazi e a 30/06/2011, entre entre Paulo Diniz

001/2016 - PDT Emissora para cada uma das CPRFs. Tohomazi, Roseane Sandri Cabrera Tohomazi

e a Emissora para cada uma das CPRFs.

001/2o12- SZ; Instrumento de Constitui<;iio de Aliena<;1io

lnstrumento Particular de Cess1io Fiduciiiria de

o01/ 2013 - SZ; Fiduciiria em Garantia de Jm6veis celebrado

Direitos Credit6rios Decorrentes do Contrato

oo1j2014- SZ; em 30/06/2011, entre Sadi Zanatta, Eni

de Compra e Venda de Soja celebrado em

o01j2015- SZ; Savcne Schneider Zanatta e a Emissora para

30/06/2011, entre Sadi Zanatta, Eni Savene

OCH/2016- SZ cada uma das CPRFs.

Schneider Zanatta e a Emissora para cada uma das CPRI<'s.

ool/2012 -MFV; Instrumento de Constitui~i'io de Aliena~i'io Instrumento Particular de Cessao Fiduciiria de

o01j2013- MFV; Fiducitlria em Garantia de Jm6veis celebrado Direitos Credit6rios Decorrentes do Contrato

o01j2014- MfV; em 30/o6/2o11, entre Marciano Filgueira da de Compra e Venda de Soja celebrado em

o01j2015- Ml'V; Vila, Rosana Maria Lopes da Vila e a 30/06/20110 entre Marciano Filgueira da Vila,

o(n/2016- MFV Emissora para l~1da uma das CPRJ<'s. Rosana Mana Lopes da Vila e a Emissora para cada uma das CPRFs.

001/2012 -AA; !nstJ_<_J~ento de Constituir;ao de Alienar;ao

Instrumento Particular de Cessao Fiduciiiria de 001j2013- AA; oo1/2014-AA; F1duc1ana em Garantia de Im6veis celebrado Direitos Credit6rios Decorrentes do Contrato

001/2015- A.>\; em 30/o6/2011, entre Antonio Angclelli e a de Compra e Venda de Soja celebrado em

001/2016- AA Emissora para cada uma das CPRFs. 30/06/2011, entre Antonio Angelelli e a Emissora para cada uma das CPRFs.

001/2012 -PB; ~ns~;u~lento de Constituir;il.o de Aliena<;iio lnstrumento Particular de Cessi'io Fiduci<lria de 001/2013- PB; F1duc1ana em Garantia de Im6veis celebrado

001/2014- PB; em 30/06/2011, entre Paulo Marcos Borges e Direitos Credit6rios Decorrentes do Contrato

001/2015- PB; a ECO Securitizadora de Direitos Credit6rios de Compra e Venda de Soja celebrado em

001/2016- PB do Agroneg6cio S.A para cada uma das 30/06/2011, entre Paulo Marcos Borges e a

CPRFs. Emissora para cada uma das CPIU's.

oo1/2ot2 -AS· !nst~~ento de Constituir;ao de Alienar;iio Instrumento Particular de Cessi'io Fiduci3.ria de . ' oot;2013-AS; F1due1ana em Garantia de Im6veis celebrado Direitos Credit6rios Decorrentes do Contrato

oo1j2o14- AS; em 30/0?/2011, entre Amauri Stracci, Neusa de Compra e Venda de Soja celebrado em

001/2015- AS; Aparee1da Bolognini Straed e a Emissora 30/o6jzi::m, entre Amauri Stracci Neusa

om/2016- AS para cada uma das CPRFs. Aparecida Bolognini Stracci e a Emi~sora para cada uma das CPRFs.

JUR_SP ·14025722V5 • 6397·312937 35 Jv

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(viii) REMUNERAC.AO llE CADA CPRF E DO CDCA:

CPRF: 0 valor de resgate reprcsenta o resultado da multiplicaG50 do preGO R$ 36,00

(trinta e seis reais), corrigido pelo IPCA/IBGE desde a data de sua emissao ate a data de

liquida<;ao de eada CPR-F, pela quantidade de sacas de 6o Kg {sPssenta quilogramas)

estabclecida em cada CPR-F.

CDCA: 14% ao ano, acrescida do IPCA/IBGE.

(ix) LIOUIDA<;AO: A liquidaGi'io de qualquer parcela de cada CPRF e CDCA serU realizada

em conformidade com o disposto no respectivo Contrato de PrestaG50 de Servi<;os de

Custodiante e Liquidante celebrado com o agentc de custOdia.

(x) R.AZi\._0 DE GARANTIA APURADA TRIMESTRAIMENT:t:: os Devedores

manteri'io vinculados as CPRFs e ao CDCA ate a data de vencimento do respectivo titulo

c de fonna ininterrupta e cumulativa: (1) os respectiyos dircitos credit6rios descritos no

titulo em valor correspondente a, no minima, 100% (cern por cento) do saldo devedor de

cada CPRF e do COCA.

(xi) cALCULO DA R.AZAo DE GARANJIA: Para fins de apuraG5o da Razao de Garantia

CPRs e da Raziio de Garantia Contrato, conforme definidos nos respectivos

instrumentos de Garantia, sera considerado o valor do produto agricola soja utilizando­

se o indicador de prc<;o futuro de contratos de soja negociados na Chicago Mercantile

Exchange - CME Group, apurado>. para o primeiro vencimento em aberto na Data de

ApuraG5o, cotado em D6lares por bushel (US$jbushel) e convertido para Reais

ulilizando-se a taxa de ciimbio divulgada pelo Banco Central do Brasil ("BACEN''),

transay5o PTAX 8oo venda (cota!Y§o de fechamento) e que sera utilizada com quatro

casas decimais, valida no dia Util imediatamente anterior a Data de Apura~o.

JUR_SP- 1402..5722v5- 6397.3>''-937 36 t

·q'r. .:.

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N°DA CPRF

001/2012 -PDT

001/2013 -PDT

001/2014 -PDT

001/2015 -PDT

001/2016 -PDT

001/2012 -sz

001/2013 -sz

001/2014 -sz

001/2015 -sz

2. Descri.;Cio das CPRFs: Identificar;Cio dos Devedores, Data de Emissfio,

Vencimento, Valor de Resgate.

·----PRAZOPARA

COdigo EMITENTB DATA DE VENCIMENTO

VALOR DE CONSTITUI<;AO CETIP EMISSAo REGATE DOPENHOR

CEDULAR

Paulo Diniz 6-970 sacas de 6o Kg Tohomazi e

11Fooo46909 Roseane Sandri 30/06/2011 02/07/2012 multiplicado por R$ No ato da emissao

Cabrera Tohomazi 36,00 corrigido pelo IPCA

Paulo Diniz 6.778 sacas de 6o Kg Tohoma:r.i e

11Fooo46910 Roseane Sandri 30/06/2011 31/05/2013 multiplicado por R$ No ato da emissao

Cabrcro Tohomazi 36,00 corrigido pe\o IPCA

Paulo Diniz 6.506 sacas de 6o Kg Tohomazi e

uFooo46911 Roseane Sandri 3Djo6j2on 30/05/2014 multiplicado por R$ No ato da emissiio

Cabrera Tohomazi 36,00 corrigido pelo IPCA

Paulo Diniz 6-491 sacas de 6o Kg Tohoma:r.i e De 30 de junho de

11Fo0046912 Roseanc Sandri 30/06/2011 29/05/2015 multiplicado por R$ 2012 ate 30 de

Cabrero Tohomazi 36,00 corrigido pelo agosto de 2012 IPCA

Paulo Diniz 15.310 sacas de 60 Kg Tohoma:r.i e De 30 de junho de

11Fom)4691a Roscane Sandri aojo6j2on 30/05/2016 multiplicado por R$ 2013 ate 30 de

Cabrera Tohoma:r.i 36,oo corrigido pelo agosto de 2013 IPCA

Sadi Zanatta e Eni 27.881 sacas de 6o Kg

ltFO<l048049 Savcne Schneider

30/06/2011 02/07/2012 multiplicado por R$ No a to da emissao Zanatta 36,oo corrigido pelo

IPCA

Sadi Zanatta c Eni 27.110 sacas de 60 Kg

1tFooo48050 Savene Schneider 30/06/2011 31/05/2013

multiplicado por R$ No ato da emissao Zanatta 36,00 corrigido pelo IPCA

Sadi Zanatta e Eni 26.025 sacas de 6o

uF0004R051 Savenc Schneider 30/06/2011 30/05/2014

Kg multiplicado por No ato da emissao Zanatta R$ 36,oo corrigido pelo IPCA

Sadi Zanatta e Eni 25.960 sacas de 6o De 30 de junho de Savenc S<:hneider Kg multiplicado por u.Fo0048052 Zana\la 30/06/2011 2gjo5/2015 R$ 36, oo corrigido 2012 ate 30 de

pelo IPCA agosto de 2012

i/ ~

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Sadi Zanatta e Eni

omj:w16 11F00048053 Savene Schneider

Zanatta :{0/06/2011 30/0S/2016 -sz

1\.farciano

001/2012 Filgucira da Vila e

nFooo45121 Rosana r-..Jaria 30/06/2011 30/06/2012 -MFV Lopes da Vila

Marciano

001/2013 Filgucira da Vila c

uFoo045122 Rosana Maria 30/06/2011 31/0S/2013 -MFV Lopes da Vila

Marciano Filgueira da Vila e

001/2014 uFooo45123 Rosana Maria 30/06/2011 3ojos/2014 -MI:i'V Lopes da Vila

Marciano

001/2015 Filgueira da Vila e

-MF\' nF0004!l124 Rosana t.Jaria 30/06/2011 29/05/2015 Lopes da Vila

Marciano

001/2016 Filgueira da Vila e

-MFV 11Foo045125 Rosana Maria 30/06/2011 30/05/2016 Lopes da Vila

11 Fooo48295 001/2012 Antonio Angelelli -AA 30/06/20ll 02/07/2012

001/2013 11Fooo48296 Anlonio Angelelli :w/o6jzon 31/05/2013 -AA

001/2014 nFooo48297

Antonio Angelelli 30/06/201] 30/0S/2014 -AA

001/2015 11Fooo48298 Antonio Angelelli 30/06/2011 29/05/2015 -AA

001/2016 Antonio Angclelli -AA l1Fooo48299 30/06/2011 30/05/2016

001/2012 Paulo Marcos

-PB 11Fooo48316 Borges 30/06/2011 31/10/2012

61.241 sacas de 60 Kg De 30 de junho de multiplicado por R$ 2013 ate 30 de 36,oo corrigido pelo

IPCA agosto de 2013

11.026 sacas de 60 Kg multiplicado por R$ No ato da emisslio 36,00 corrigido pelo

!PCA

10.838 sacas de 6o Kg multiplicado por No ato da emisslio R$ 36,oo corrigido

pelo IPCA

10-410 sacas de 6o Kg multiplicado por R$ No ato da emisslio 36,00 corrigido pelo

IPCA

10.384 sacas de 6o Kg multiplicado por

De 30 de junho de

R$ 36,oo corrigido 2012 ate 30 de

pelo IPCA agosto de 2012

24-496 sacas de 60 Kg multiplicado por

De 30 de junho de

R$ 36,oo corrigido 2013 ate 30 de

pelo IPCA agosto de 2013

13.941 sacas de 60 Kg No ato da emissiio multiplicado por R$ 36,00 corrigido pelo

IPCA 13.555 sacas de 6o Kg No ato da cmissao multiplicado por R$ 36,oo corrigido pelo

IPCA 13.013 sacas de 6o Kg No ato da emissao multiplicado por R$ 36,00 corrigido pelo

IPCA

12.980 sacas de 60 De 30 de junho de Kg multiplicado por 2012 ate 30 de R$ 36,oo corrigido agosto de 2012

pelo IPCA

30.620 sacas de 6o De 30 de junho de Kg multiplicado por R$ 36,00 corrigido 2013 ate 30 de

pelo IPCA agosto de 2013

43-712 sacas de 6o Kg No ato da emissao multiplicado por R$ 36,00 corrigido pelo

IPCA

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Paulo ~1arcos 40.665 sacas de 60 No ato da emissiio

001/2013 11Fooo48317 Borges 30/06(2011 31/05/2013 Kg multiphcado por

- PB R$ 36,00 corrigido pelo IPCA

39.038 sacas de 6o No ato da emissiio

001/2014 Paulo Marcos Kg multip\icado por

11 Fooo48318 Borges 30/06/2011 30/0S/2014 R$ 36,00 corrigido -PB pelo IPCA

38.941 sacas de 6o Kg

001/2015 Paulo Marcos multiplicado por R$ De 30 de junho de

lfFooo4S:p9 Borges 30/06/2011 29/os/2015 36,00 corrigido pelo 2012 ate 30 de - PB JPCA agosto de 2012

Paulo Marcos 91.860 sacas de 6o De 30 dejunbo de

001/2016 11Fooo48315 Borges 3o/o6j2o11 30/05/2016 Kg multiplicado por 2013 ate 30 de

- PB R$ 36,00 corrigido pelo IPCA

agosto de 2013

Amauri Stracci e 20.911 sacas de 6o Kg No ato da emissffo multiplicado por R$

001/2012 uFooo48275

Neusa Aparecida 3o/o6j2011 02/07/2012 36,00 corrigido pe1o -A..'; Bolognini Stracci IPCA

Amauri Stracd e 20.332 sacas de 60 No ato da emissao 001/2013 11 Fooo48276

Neusa Aparecida 30/06/2011 31/05/2013

Kg multiplicado por -AS Bolognini Stracci R$ 36,00 corrigido

pelo IPCA

19.519 sacas de 6o Kg No ato da emissao Amauri Stracci e multiplicado por R$

001/2014 nFooo48277 Neusa Aparecida 30/06/2011 30/05/2014

36,oo corrigido pelo -AS Bolognlni. Stracci IPCA

Amauri Stracd e 19-4 70 sa cas de 6o Kg De 30 de junho de 001/2015 11F00048278 Neusa Aparecida

30/06/2011 29/05/2015 multiplicado por R$ 2012 ate 30 de -AS Bolognini Stracci 36,oo corrigido ttelo

IPCA agosto de 2012

Amauri Stracci c 45-930 sacas de 6o De 30 dejunho de 001/2016 11F00048279

Neusa Aparecida 30/06/2011 30/05/2016

Kg multiplicado por 2013 ate 30 de -AS Bolognini Stracci R$ 36,oo corrigido pelo IPCA agosto de 2013

JIJR_SP 140"5722V5- 6397.312937 39

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3· Deseri~iio dos CDCAs: Identifica~iio dos Devedo-res, Data de Emissiio, Vencimento,

Valor de Resgate.

DATA DE VENCIMENTO NODQCDCA EMITENTE EMISS.AO CODIGO CETIP DAS VALOR(*)

PARCELAS

30/06/2012 R$

1.320.000,00

31/05/2013 R$

1.140.000,00

001/2016- AGROINDUSTRIAL 30 dejunho nFooo45433 30/05/2014

R$ ASN SOL NASCENTE LTDA de 2011 960.000,00

29/05/2015 R$

840.000,00

30/05/2016 R$

1.740.000,00

JUR_SP-J.4025722VS- 6397.312937 40

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4· Caracteristicas das CPRs vinculadas ao CDCA emitido: Identificar,;iio dos

b'mitentes, quantidade de produto vinculado, garantia, necessidade de aditamento

para inclusiio de penhor,

PRAZOPARA

C6DIGO CONSTITUI<;Ao

No DACPR EMITENTE QUANTIDADE DE SOJA GARANTIA DO CETIP PENHOR

CEDULAR

Penhor Cedular de 10.080.000 Kg (dez

milh5cs e oitcnta

TALIS 10.o8o.ooo Kg (dez milhOes e mil quilogramas)

ANZILIERO oilenta mil quilogramas) equivalentes a

001/2012-BASSO, e TUllO

equivalentes a 168.ooo (cento nFooo45399

168.000 (cento e No ato da emi.ssiio ASN ANZJLIERO

•1 e sessenta e oito mil) sacas de sessenta e oito mil)

BASSO 60 Kg (sessenta quilogramas) sacas de 6o Kg

cada (sessenta quilogramas) cada,

referente a safra 2011/2012

Penhor Cedula.t de 10.o8o.ooo Kg (dez

milh5es e oitenta

TALIS 10.o8o.ooo Kg (dez milhOes e mil quilogramas)

ANZILIERO oitenta mil quilogramas) equivalentes a

001/2013-BASSO, e TULlO

equivalenles a t68.ooo (cento nFooo45400

168.ooo (cento e No ato da emissao ASN ANZILIERO

e sessenta e oito mil) sacas de sessenta e oito mil)

BASSO 60 Kg (scssenta quilo;;ramas) sacas de 6o Kg

cada (sessenta quilogramas) cada,

referente a safra 2012/2013

- -Penhor Cedular de

1o.o8o.ooo Kg (dez milhOe.s e oitenta

TALIS to.o8o.ooo Kg (dcz milhOes e mil quilogramas)

001/2014-ANZILIERO oitenta mil quilogramas) equivalentes a

BASSO, e TULlO equivalentcs a 168.oou (cento

11F00045401 168.ooo (cento e

No ato da emissilo ASN ANZILIERO

e sessenta c oito mil} sacas de sessenta e oito mil)

HAS SO 6o Kg (sessenta quilogramas) sacas de 60 Kg

cada (sessenta quilogramas) cada,

referente a safra 2013/2014

Sem constitui~iio de

10.o8o.ooo Kg (dez milhOes e garantia real, tendo

TALIS os emitentes se

001/2015-ANZILIERO oitenta mil quilogramas) obrigado a aditar 30 de junho de

BASSO, e TULlO equivalentes a 168.ooo (cento cssa CPR ate o dia ASN

ANZILIERO c sessenta e oito mil) sacas de 11Fooo45402

3ojo8j2o12 a fim 2012 ate 30 de

BASSO 6o Kg (sessenta quilogramas) de incluir penhor agosto de 2012

cada cedular de soja em

I quanti dade eauivalente a no

'

JUR_5P-14025722V5- 6397-312937 41

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minima 100% do valor dessa cedula

Sem constitui~o de garantia real, tendo

os emitentes se

TALIS 10.o8o.ooo Kg (dez milh6cs e obrigado a aditar

ANZILIERO oitenta mil quilogramas) essa CPR ate o dia de 30 de junho de 001/2016- BASSO, e TULlO . equivalentes a 168.000 (cento

nFoo045403 30/o8j2013 a fim 2013 ate 30 de

ASN ANZTI.TERO

e sessenta c oito mil) sacas de de incluir penhor agosto de 2013 HAS SO

6o Kg (sesscnta quilogramas) cedular de soja em eada quantidade

equivalente a no minima 100% do

valor dessa Cedula .

JUR_SP 1402572"-'"5- 11397-312<!37 42

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,1). Resumo das Obrigm;Oes de Entrega de Soja Prevista Contratos de Fornecimento de

Soj.a, cujos recebiveisforam Cedidos Fiduciariamente em Garantia do CDCA e CPRFs.

QUANTIDAD

TiTULO ECEDIDA VENCIMENTO PRODUTO OFFTAKER

GARANT! DO (em sacas de

60 u. ·"··' c---·-----NPKTmn'

CPRF N° oo1j2012-PDT I 02/07/2012 Soja

' 'Ltdo 30.000

. CPRF N° 001/2013-

! 31/05/2013 Soja ;::rK"Ihn'

30.000 PDT ;~:;it, --- -- --- ---

I CPRF N° 001/2014 '

NPKTmm

PDT I 30/0.'i/2014 Soja u 'Ltda

30.000

- ..

I CPKF N° 001/201i)-NPK Trans

PDT 29./0:)/2015 Soja opcradozt~a 30.00()

I . 'Ll

CPRF :\0 oot/2<H6-:W/05/2016 Soja

~KTran' 30.000

PDT ~I:tda CPRF N° 001/2012 ' 02/07/2012 Soja

;;: Tmn'

sz I o i:;da 112.000

CPRF~" oo1j201::1-31/05/2013 Soja

NYK l :"" 112.000 sz

~~\t"Tron' f-CPRF N° 001/2014-

:w/os/2014 Soja sz ~~~·

112.000

\---

CPRF N" oo1j2015- I 29/05/2015 Soja .sz ~~Ltda 112.000

Cl'RF N° 001/2016-30/05/2016 Soja

;;YK Jmn'

sz 'Ltda 112.000

1--L'PRF N° 001/2012-

30/06/2012 Soja ;::""'''n'

48.00() l\IFV

~f~" CPRF ~o 001/201:~-

I l'dFV 31/05/2013 Soja 0 ., T.tda

48.000

Cl-'RF N" ootj2014- NPKTmn'

l\!FV 30/05/2014 Soja 0 Ltda

48.000

CPRF N" oot/201::J-24/05/2015 Soja

~I'KTmm 48.uoo

MFV .. , 1 ,-;,,

Cl'RF N° 001/2016-30/05/2016 Soja

~PKnan' 48.00()

l\JFV ,i:ida

CPRF I\0 oOI/2012-02/07/2012 Soja

~PK J0an' AA 30.000

' .

\! .IUR_SP 1402G7'"~''5·6397-31293~ 41 ..--X..._"

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CPRF N° 001/2013-31/05/2013 Soja

AA

CPRF N° 001/2014-30/05/2014 Soja

AA

CPRF N° 001/2015-AA

29/os/2015 Soja

r-CPRl' N° 001/2016

30/05/2016 Soja AA

CPRF N° 001/2012 31/10/2012 Soja

PB

CPRFN° 001/2013-PB 31/os/2013 Soja

CPRF N° um/2014 -30/05/2014 Soja PB

CPRF N° 001/2015-29/05/2015 Soja PB

-

CPRF N° 001/2016-:w/o5/2o16 Soja PB

CPRFN° 001/2012 AS 02/07/2012 Soja

CPRF N° 001/2013-31/05/2013 Soja AS

CPRF N° 001/2014-30/05/2014 Soja AS

CPRF N° OOt/2015-29/05/2015 Soja AS

CPRF N° 001/2016 30/05/2016 Soja AS

30/06/2012 Soja

31/05/2013 Soja

CDCAN° 001/2016-30/0.'i/2014 Soja ASN

29/05/2015 Soja

30/05/2016 Soja

J>JPlCf0an' 30.000

~;::~· 30.000

· 'Ltda }!PK To'""

~Ltda 30.000

n . 'oan' 60.000

' Ltda

. ~p~ ""'" go.ooo ' , Ltda NP~uan'

90.000

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mR """' 180.000

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6. Caracteristicas do(s) Bem(ns) Im6vel(is) alienado(s)jiduciariamente:

TiTULO MATR.iCULA CO MARC A

VALOR DO GARANTIDO Vencimento IM0VEL

CPRF N° 001/2012-02/07/2012 PDT

CPRF N° 001/2013-31/05/2013 PDT

CPRF N° 001/2014-30/05/2014 5-964 Coribe (Bahia) R$ 4-5so.ooo,oo PDT

f------CPRF N° 001/2015-

29/0S/2015 PDT f------ -----

CPRF l:\0 001/2016-:w!os/2016 PDT

CPRF N° 0()1/2012-02/07/2012 sz

CPRii N° 001/2013- . 31/US/2013 sz

CPRF N° 001/2014- 30-455 Sorriso (Mato sz 30/05/2014 30486 Grosso) R$ s.85s.ooo,oo

:l3·380 CPR£" N° 001/2015-

29/os/2015 sz CPRF N" 001/2016- '

sz .30/os/2016

CPRF N° 001/2012-30/06/2012 MFV

f-==-c CPRF N° 001/2013-

31/0S/2013 MFV ' f--

CPRF N° 001/2014-30/05/2014 5-941 Conbe (Bahia) R$ 8.26o.ooo,oo MFV

C'PRF N° 001/2015-29/05/2015 1fFV

CPRF N" 001j2016-30/05/2016 MFV

CPRF N° 001/2012-02/07/2012 AA

CPRF N° 001/2013-AA I 31/05/2013

CPRF N° 001/2014-30/05/2014 .'j.237 Coribe (Bahia)

R$ AA 10.654.000,00

CPRF N° 001/2015- I AA 29/05/2015

--CPRF N° 001/2016-

30/05/2016 AA

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CPRF N° 001/2012- I PB 31/10/2012

CPRF N° 001/2013-31/05/2013 PB

CPRF N° 001/2014-30/05/2.014 1.271 CocOs (Bahia) R$ g.66o.ono,oo

PH

CPRF N° 001/2015-29/05/2015 PB

CPRF N° 001/2016-30/05/2016 PH

~-

CPRF N° oo1j2o12-02/07/2012

1----A~ CPRF N° 001/2013- 31/05/201::!

AS

CPRF N° OOt/2014- 30/US/2014 987

Barreiras do Piaui R$ 6.916.ooo,oo AS (Piaui)

CPRF N° 001/2.015- 29/05/2015 AS

CPRF N° 001/2016- 30/05/2016

AS

----::-:1oLo6L2013_

CDCA N° 001j2016- 31 os 2013 11.815 SidroHindia (Mato ~u o,_-;zol4 R$ 8.225.000,00 ASN

29/05/2015 12305 Grosso do Sul)

30/os 'zm6

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ANEXOII

FATORES BE RISCO

0 investlmento em CRA envolve uma serie de riscos que dever5.o ser observados pelos potenciais

Investidores Qualificados. Esses riscos envolvem fatores de liquidez, cn~dito, mercado, rentab1lidade,

regulamentm;:ao especifica. entre outros, que se relacionam a Emissora, aos emitentes das CPRFs e do

CDCA, lastros dos CRAs, c aos pr6prios CRAs objeto da Emissao. Os potenciais lnvestidores

Qualificados devem ler cuidadosamente todas as informat;Oes que est5.o descritas oeste Termo, bern

como consultar seu eonsultor de investimentos e outros prof!ssionais que julgarem necess<irios antes

de tomarem uma dedsiio de investimento. Exemplificamos a baixo, de forma niio exaustiva, alguns dos

riscos envolvidos na aquisit;5.o dos CRAs:

Fat ores de Rihco Reiativo ao AmbJente MacroeconOmico

(a) Politica Econ6mica do Gouerno Federal

A economia brasileira tern sido marcada por freqiientes e, por vezes, significativas intervent;Oes do

Governo Federal, que modificam as politicas monctri.rias, de credito, fiscal e outras para influenciar a

cconomia do Brasil.

As at;6e.s do Governo Federal para controlar a infla~o e efetuar outras politicas envolveram, no

passado, controle de salii.rios e pret;o, desvalorizat,:-5.o da moeda, controles no fluxo de capital e

dctcrminados limitcs sohre as mercadorias e servit;os importados, dentre outras. Niio temos controle

sobrc quais mcdidas ou politicas que o Governo Federal poderri. ado tar no futuro e n5.o podemos preve­

las. Os ncg6dos, resultados operacionais e financeiros e nosso fluxo de caixa podem ser adversamente

afetados em raziio de mudan<;as na politica pUblica federal, estadual e/ou municipal, e por fatores tais

como, mais n5.o limitados a variat;5o nas taxas de dl.mbio, controle de ciimbio, indices de infla~o,

flutuay5cs nas taxas de juros, falta de liquidcz nos mercados domestico, financeiro e de capitais,

instabilidade de pre~;os, politica fiscal c regime tribut<irio, e medidas de cunho politico, social e

eeon6mieo que ocorram ou possam afetar o Pais.

Efeitos da Politica Anti-lnflaeion<iria: Historicamente, o Brasil teve altos indices de inflat;iio. A infla~ao

e as medidas do Governo Federal para eombat.§-la, combinadas com a especulat;5.o de futuras politicas

de controle intlacion{I.Tio, contribuiram para a incerteza econOmica e aumentaram a volatilidade do

mercado de capitais brasileiro. As medidas do Governo Federal para controle da infla~o

frequentemente tern incluido a manuten~iio de politica monet<iria restritiva com altas taxas de juros,

restring;indo, assim, a disponibilidade de credito e reduzindo o crescimento econOmico. Futuras

rnedidas tomadas pelo G<Jvcrno Federal, incluindo ajustcs na taxa de juros, intervent;ao no mercado de

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dmhio c at;Oes para ajustar ou fixar o valor do Real, podem ter urn cfeito material desfavonlvel sobre a

eeonomia brasileira e sobrc os ativos que ]astrciam esta Emissilo.

Caso o Brasil venha a vivenciar uma significativa infla<;:lio no futuro, e possivel que os Contratos nao

sejam capazcs de acompanhar estes efeitos da inflm;:5o. Como o rcpagamento dos Investidores est<'i.

baseado na realiza~ao destes ativos, isto pode alterar o retorno previsto pelos Investidores.

Riscos Relacionados a emissiio

(a) A capacidade da Emissora em honrar suas obrigar;Oes decoTTentes dos GRAs estci

direlamente relacionado a stificii!ncia do Patrim6nio Separado.

Os CKAs sao lastreados nos CrCditos emitidos por produtores rurais pessoais fisicas e juridicas. A

vinculac;Ko dos ereditos aos CRAs se da por meio da institui~o de regime fiduciirio, sendo que, os

crr_ditos constitucm Patrim6nio Separado do patrim6nio da Emissora. Os Creditos, por sua vez,

rcpresentam direitos credit6rios oriundos das CPRFs e do CDCA detidos pela Emissora os Devcdores.

0 Patrim6nio Separado constituido em favor dos titu]arcs dos CRAs da presente Emissilo nilo conta

com qualqucr garantia adicional ou coobtiga~iio da Emissora.

Assim sendo, caso sc de o inadimp1emento dos CRAs, os Investidores Qualificados ter3.o ao scu dispor

somentc os CrCditos oriundos das CPRFs e do CDCA, bern como os direitos credit6rios lastrcados no

CDCA c as garantias relacionadas as CPRFs e ao CDCA para a recuperat;i'io dos montantes que lhes

forem devidos consoantc a Emisslio, ressaltando-sc aqui que, nessas hip6teses, nao h:i garantia de que

os Devedores tedo rccursos suficientes para honrar os pagamentos devidos nos termos dos Creditos,

nem de que as demais garantias dos Creditos sejam suficientes para honrar integralmente as CPRFs e

oCDCA.

{b) Vencimento antecipado dos CRA.s em funqiio do inadimplemento ejou vencimento

antec1"pado dos CrCditos.

Os CR.As tem sen lastro nos CrCditos, eujos valores, por lei, devem ser suficientes para cobrir os

rnontante..~ devidos nos termos dos CRAs durante todo o prazo da Emissi'io. A.ssim, ainda que haja,

nesta data, em atendimento aos termos da Lei 11.076/94, o totallastreamento dos CRAs, nao existe

garantia de que estes nfio possam sofrer interrup<;Oes ou inadimplementos em seus respectivos fluxos

de puv;umento: caso sc verifiquem quaisqncr de tais hip6teses na pnltica, poderia haver vencimento

antccipado de algum dos ativos i.ntegrante dos creditos, frustrando o seu fluxo de pagamento, e,

consequentemente, o vcncimento anteeipado dos CRA'>, gerando assirn potenciais consequfuJ.cias

advcrsas aos titulares destes Ultimos. Logo, se por qualquer razao se der o inadimplemento ejou

vencimento antecipado de alguns dos ativos integrantes dos CrOOitos, os valores e direitos constantes

dos CRAs igualmente terao vencirncnto antccipado, dada a impossibilid.ade legal de snbsistencia ejou

drcub,.ao dos CRAs sem o devido lastro, gerando, corn isto, potenciais irnpaetos adversos para os seus titularcs.

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0 venelmento antedpado de algum dos ativos integrantes dos Creditos podeni fazer eom que os

titulares dos CRAs recebam seus correspondentes recursos antes da data origlnalmente prevista para

vencimento. Nesta hip6tese, os htulares dos CRAs poderiio sofrer perdas caso, por exemplo, niio

consigam rcinvestir os reeursos pagos nos mesmos termos c eondi~Ocs econOmicos dos CRAs.

(c) Alterw;Oes na legislw;iio tribut6.ria aplic6.vel aos CRAs ou na interpretac;ao das nonnas

tributarias podem afetar o rendimento dos CRAs.

Os rcndimentos gerados por aplicay3o em CRA para as pessoas flsicas est5o atua1rnente isentos de

imposto de renda, por for~a do artigo 3°, inciso II, da I.ei 0.0 11.033, isen<;iio essa que pode sofrer

a1teraC<5es ao longo do tempo. Apesar de ser possivcl defender a aplica~1io da i.sen<;1io de impasto de

renda sobre ganhos obtidos na alicna~iio do CRA por pessoas fisicas, o artigo 44, par:igrafo Unico da IN

1.022/10 estabelece expressamente que a i.sent;iio niio e aplic:ivel ao ganho de capital auferido na

aliena~ao ou cess1io do CR.~. Alem disso, niio h:i uniformidade na interpreta<;iio quanto a tributa<;iio

aplkii.vcl sabre os ganbos dccorrcntes da aliena~o dos CRAs no mercado secunditrio. Exlstem pelo

menos 2 (duas) interpreta~Ocs correntes a respeito do impasto de renda incidente sobre a diferen<;a

positiva entre o valor de aliena~iio eo valor da apliea<;Uo dos CRAs, quais sejam (i) a de que os ganhos

decorrentcs da aliena,.ao dos CRAs estiio sujeitos ao impasto de renda na fonte, tais como os

rendimentos de renda fixa, em conformidade com as aliquotas regressivas previstas no artigo 1° da Lei

n. 0 J Lo:B; e (ii) a de que os ganhos decorrentes da aliena'<ao dos CRAs sao tributados como ganhos

liqnidos nos tennos do artigo 52, §2°, da Lei n. 0 8.383, de 30 de dezembro de 1991, com a reday<io

dada pelo artigo 2° da Lei D.0 8.850, de 28 de janeiro de 1994, sujeitos, portanto, ao imposto de renda

a ser recolhido pelo vcndcdor ate o Ultimo di.a Util domes subseqiiente ao da apurru;1io do ganho, a aliquota de 15% lquinze por cento) estabelccida pelo inciso ll do caput do artigo 2° da Lei n.o 11.033.

Tampouco ba jurisprudencia consolidada sabre o assunto. Divergencias no recolhimento do impasto

de renda devido podcm ser passiveis de san!Siio pela Secretaria da Receita Federal. Eventuais

alteraqiies na legisla~ao tribuhi.ria eliminando a isen~,;iio adma mencionada, criando ou elevando

aliquotas do impasto de rcnda incidentes sobre os CRAs, a criar;iio de novos tnbutos ou, ainda,

rnudanyas na interpreta<;iio on aplica«ao da legisla<;iio tribut<lria por parte dos tribunais e autoridades

governamentais podedo afetar nep;ativamente o rendimento Hquido dos CRAs para seus titulares.

(d) Credores Privilegiados.

0 artigo 76 daMP n.0 2.158-35 estabe1ece as normas para a afetm;ao ou a separru;iio, a qualquer titulo,

de patrim6nio de pessoa fisica ou jnridica, e determina que n1io produzem efeitos em rela~,;iio aos

dCbitos de natureza fiscal, previdenci<lria ou trabalhista, em especial quanta as garantias e aos

privilCgios que lbcs sao atribuidos. Dessa forma os credores fiscais, previdenci3.rios ou trabalbistas que

a Emissora eventualmentc venba a ter, podcriio eoncorrer de forma privilegiada com os Titulares de

CRA sobre o produto de realiza<;iio dos Creditos em caso de fal@ncia da Emissora, ainda que

integ;rantc~ do Patrim6nio Separado.

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(e) InexistCncia de jurisprudCncia consolidada ace rca de opcrac.Ves de securitizac;iio.

As operac;Oes de securitizac;fio de crCditos do agroneg6do sao disciplinadas no Brasil pelas Leis n°

9-514/97 e 11.076/04. Entretanto, em raz1io da pouca maturidade e da falta de tradic;1io e

jurisprudencia no mercado de capitals brasileiro, no que tange a este tipo de opera~o financeira,

especialmente operac;Oes relacionadas ao mercado do agroneg6cio, em situac;6es de discussiio de

controv0rsias, ou de tentativa judicial de implementac;ao dos direitos previstos nos documentos da

Emissiio podera haver pcrdas por parte dos titularcs dos CRAs em raziio do dispendio de tempo e

recursos, enquanto penderem pronunciamentosjudidais ou niio para implementac;iio pratica dos mais

variados aspectos da Emissiio, incluindo, sem limita~o, a efidcia de seu arcabom;o contratua\,

reconhccimcnto efetivo dos direitos e obrigac;6es das partes cnvolvidas na Emissiio ou julgamento dos

recursos no curso de processo judicial eventualmente distribuido para tais fins.

(j) Baix.a /iquidez dos CRAs no mercado secund6.rio.

0 modclo de financiamcnto no mercado de capitais por meio de CRA ainda e incipiente no Brasil.

Dcsta forma, o mercado secunda rio cxistentc no Brasil para ncgociac;iio de certificados de recebiveis do

agroncg6cio aprescnla balxa liqnidez c n5..o hft nenhuma garaJ:ltia de que existirit no futuro urn

mcrcado para negocia0es dos CR.As que possibilitc aos titularcs dos CRAs sua alienru;io nas condi~es

que cntendam convenicntes;

(g) Quorum de deliberQ(;Qo em AssembMia Geral de Titulares dos GRAs.

A:,· delibera~6es a screm tomadas em Assembleias Gerais de titulares dos CRAs sao aprovadas, na

maioria de seus assuntos, por quorum qualificado. 0 titular de pequena quantidade de CRA pode ser

obrigado a acatar decisOes da maioria, ainda que manifeste voto desfavoravel. Niio h:i mecanismos de

venda eompuls6ria no caso de dissidencia do titular do CRA vencido nas deliber3.\6es das Assembleias

Gerais.

(h) As garanlia5 pre8ladas nos Cri!ditos poderiio ser insuficientes

As garantias de penhor da operac;ao podem perder scu valor e niio serem suficientes para honrar os

compromissos dos emitentes dos Creditos. Dentre outras razOes, a queda no pret;o da soja pode afeta.r

a raz1io minima de garantia dcsta opera~1io j3. que as suas garantias s.fi.o referenciadas a pre<;os de

mercado.

Em caso de deteriorac;1io da raziio minima de garantia, os emitentes dos Creditos tern o compromisso

de refort;ar o nivel de garantia sob pena de vencimento antecipado dos Creditos, tendo, ainda, o

PatrimOnio Separado, garantia de aliena<;1io fiduciUria de im6veis avaliados em valores superiores a

todos os montantes devidos. Caso os produtores de soja nffo consigam reforc;a.r a raz<lo minima de

garantia, os Creditos podem veneer antccipadamente.

JUR_SP ·14025722\5- 63'17-312937 50

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Adici.onalmcnte, as outras garantias da opera~iio tambem podem perder sen valor e nilo serem

sufkicntes para honrar os compromissos dos produtores em relat;ilo aos Creditos. Ainda, em caso de

exccu~ao dos CrCditos, o montante excutido pode niio ser suficiente para honrar penalidades

imputadas nos titulos em caso de inadimplemento. Assim, os rendimentos dos titulares dos CRAs,

tendo em vista as insuficif>ncias ou questionarnentos rclacionados as garantias, poderiio ser afetados.

Riscos Relacionados 3. Emissora

(a) Separm;Uo de pat1·im6nios

A Emissora e uma companhia securitizadora de direitos credit6rios do agroneg6cio, tendo como objeto

social a aquisi((iio e sccuritiza((i'iO de tais direitos credit6rios por meio da emissi'io de CRAs. 0

patrimOnio da Emissora e o patrim6nio representado pelos CrCditos que lastreiam os CRAs sao

administrados separadamente, de sorte que o Patrim6nio Separado desta Emissilo tern como Unica

foote de recursos us Creditos, as garantias a ele atrcladas, c os reeursos cedidos fiduciariamentc nele

rcpresentados. Desta forma, qllalqucr atraso Oil falta de recebimento dos fluxos devidos nos termos

dos CrCditos pode afetar negativamente a capacidade de a Emissora honrar suas obrigaGOes nos

lermos dos CRAs.

(b) Insu.ficWncia de patrim6nio da Emissora

A Emissora. sendo uma companhia securitizadora, tem por pritica usual a administra~iio separada de

seu patrim6nio prOprio c dos patrim6nios a ela afetados para fins de constitui~iio do regime fiduciirio

dos lastros em suas atividadcs de secmitiza<;!lo de direitos credit6rios do agroneg6cio. Mesmo sendo a

obrigada prineipal perante os titlllarcs dos CRAs, a Emissora utiliza os fluxos provenientes dos

patrim&nios a ela afetados para fazer frente aos valores devidos nos termos das securitiza<;Oes por ela

empreendidas. Nesta EmissUo, portanto, os valores deeorrentes dos Creditos seriio ublizados para

pagamento dos CRAs. Portanlo, C possivel que seu patrimOnio prOprio se revele insuficiente para

remediar Oil ressarcir eventuais atrasos Oil faltas de pagamento dos CRAs.

Riscos Relacionados ao Setor

(a) Os produtos agrico/as produzidos e comercializados pelos emitentes dos Creditos sao

vulner6.11eis ao c/ima e a outros fatores fora de seu controle.

0 principal prodlltO comercializado pelos emitentes dos Criditos e a soja. Como a maioria das demais

culturas, esses produtos siio afetados pelas condit;Oes clim:iticas, qualidadc do solo, aparecimento de

doen((as e ataques de pragas. Eles tambCm sao suscctfveis a perdas decorrentes de condit;6es hidricas

extremas, como secas ou inundat;Oes. Se as condiGOes de cultivo forem menos favorii.veis do que o

pre'..--islo, a quantidade e qualidade produzida podem ser insuficientes para o integral cumprimento dos

contratos de compra e venda do produto, o que geraria uma insufici@ncia de recursos para o

cumprimento das obJi~PG6es contraidas, inclusive as obriga~Oes contraidas na emissiio dos Creditos.

JUR_51' -1402572"''5- 6397-312937 51

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(b) A soja produzidape/os emitenles dos Credilos sao vulner{weis afatoresfora de seu controle.

Programas e politicas governamentais, especiahnente relativa as questOes tributcirias, custos de

plantio, eustos de insumos, instabilidadcfoscila¢io cambial e oferta global, entre outros falores,

podcm causar volatilidade na oferta e nos pre~os dos produtos comercializados pelos emitcntes dos

creditos. Como resultado, mudan<;as em qualquer desses fatorcs poder;i elevar seus custos ou reduzir a

prodm,~o c comcrcializa<;ao de soja e seus derivados.

(c) Movimentos soriais podem afelar as atividades dos emitentes dos Creditos

Movimentos sociais, como o Mo'vimento dos Trabalhadorcs Rurais Scm Terrae a Comissao Pastoral da

Terra, siio alivos no BrasiL InvasOes e ocupac;Oes de terrenos agricolas por grande n6mero de

participantes desscs movimentos sao comuns e, em algumas ;ireas, os propriet:irios nao contam com a

prot~Uo efctiva da polkia nem com procedimentos eficientes de rcintegrat;iio de posse. Nao C possivel

assegurar que as propriedadcs envohidas nos contratos de parceria, arrendamento de terras, alienadas

fidueiariamente, de posse ou de propriedade dos emitcntes dos CrCditos, nao estejam sujeitas a

invasao ou ocupat;iio por grupos desse tipo. Qualquer invasiio, ocupa~o ou desapropria~iio dessas

propriedades pode afctar advcrsamente tais lavouras c, conseqi.ientemente, ter alguro efeito adverso

sobre os neg6cios c resultados operacionais dos emitenles dos Creditos, podendo afetar as suas

capacidades de liquidar suas dividas ..

(d) Risco dos pre~;os de sr~a

A soja eomerdalizatl'l. pdos emitentes dos CrediLos pode ser afetada pcla ocorrencia de prejuizos

decorrentes de mov:imentos adversos de precos. Produtores de soja objetivam vender as suas

prodw;Oes por urn pre<;o que remunerc seus custos de produ<;iio e ainda lhe proporcionem algum

lucro. Porem, se os prei,'OS da soja recuarem, sua reccita podera niio ser suficiente para cohrir seus

custos. Na ocorrencia deste evento os produtores de soja poderiio encontrar dificuldades em adquirir

novas fontes de finandamento, e terao dificuldades no cumprimenlo das suas obrigm;Oes, inclusive as

originadas pcla emissiio dos creditos.

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