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Página 2 Sexta-feira, 27 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORT/VO

O TORNEIO RELÂMPAGO

ESPETACULAR Vn^RIADO^RJ||JA^

Este núo velou. Limão, impedido, venceu Bino, mas o Juiz não Talidou o tento |

|| Lu ""'

l

üi

S. PAULO, janeiro (De;,,-;, GLOBO 8PORTIVO)ou. a participação eletivailude das

p. Frank, especialSem contar ainda

do Fluminense, emíoitcs chuvas que caíram sobre esta

capital na .semana passada quando deveriam sedefrontar os tricolores cariocas e o campeão paulista de 1048 prossegue o Torneio Relâmpago com

as disputas programadas para os clubes l'^'l'-st;^ftslm Corintians c Portuguesa de Desportos queSmpoígaram seu.s aflclonadoa no cotejo realizado

JVq decorrer do segundo turno do campeonato ban-

ielrante recem-flndo, voltaram a pelejar, o pri«feiro procurando ratificar 0 triunfo obtido contra« palmeiras e o segundo em busca "a mMUtaãLo•m lace dn derrota que lhe infligiu O San PaUlO.lern favoritismo, pois ambas as equipes encon-íravam se em òtlma forma e credenciadas para

.. ,¦ dtado corlntianos e lusos adentraamado

'dispostos a se empenharem a

vitoria. Desde O inicio a pe-pela movimentação e 61an

tini bomram o gifundo em busca daleia caracterizou-s<dos vinte C dois jogadores. An mesmo tempo, aos

„lhos das espectadores que se locomoveram ate oPacaembú, Saltava niUda, a cada minute de

jogo mie se escoava, a melhor disposição do Co'rintians.

com maior entendimento entre suas 11-

uh:ls praticando um Jogo que esteve perto de

ncilello Apoiada numa Intermediária firme,sua vez. Unha na retaguarda triângulo

a linha de avanles alvineu.ru mano-segurança, pondo constantemente o

! co de [VO em polvorosa. Arremates precisos,oriundos de bem eoncatenadas Jogadas, raspavamàs traves lusas OU eram encaixadas com funu.a

lvo Com maior volume de Jogo, maior Vi-teria a vitoria de surgir ia-

E o foi o que realmente

serque poríinul coeso,brava com

dendo-se num excesso de tintas, tornava--** pre-sa fácil da severa marcação dos defensores co-rinüans, raras vey.es, especialmente no primei-ro Deríodo da peleja, chegando a ameaçar seria-mente o arco de Bino. Sem compreensão entresuas varias linhas, assoberbado o triângulo »"nal com o envolvimento da linha de avantes co-rintiana isolada a Unha intermediária e com oataque estéril, onde se sobressaia apenas algumasjogadas isoladas de Ninlnho e Pinga 1, nada

pode a equipe lusa contra seu adversário em lar-de favorável, pois alem de apresentar melhor,nitidamente superior padrão de Jogo, contou com0 auxilio, discreto embora, da chance e do va-lor pessoal de alguns de seus integrantes, comoRubens, Hélio, Cláudio e Baltazar, construtoresdá soberba vitoria.

Corintians 5 x Portuguesa de Desportos iEstádio do PacaembúFinal Corintians Sxl, tentos de Baltazar.

Nilton e Nlninho.Quadros CORINTIANS Bino (Narciso-).

Rubens e Belacosa; Belíare (Pelicciarl), Hélio(Falco) e Nilton: Cláudio, Edelcio, Baltazar, Ruye Noronha

PORTUGUESA lvo. Lorico e Pedro; San-tos (Sapollnho), Bonifácio e Hélio (Santos); He-nato, (Zezinho), Pinga 11, Nininho, Pinga 1 eSlmaO

Juiz Querubim da Silva Torres.Renda Cr$ 125.514,00.Preliminar Amadores do Corintians 2 x

Amadores do Palmeiras 2.tConclne nu pag. 12»

V

X \ v*>^^^_^5^%?^!

\ ¦"',X,W^*^&. ^SÍj^v

porsao nos arremates,voravel ao Corintianssucedeu Uma contagem exagerada, nao ha duv iV POIS OS lusos lutaram decididamente, o que

deu á peleja um caráter sensacion.ou (pise nnada obtiveram e isto em virtude do pessi-mo sistema de jugo empregado, que nao Jogrou

TROFÉU "PREFEITO ÂNGELO MENDESDE MORAIS"

l>e acordo com o programa organizado peloConselho Técnico de Natação da C. B D . cons-tante do Regulamento, já enviado às entidades li-liadas, realiza-se nos dias 29 e 30 do corrente, napiscina do O. R Guanabara, a primeira disputa doTroféu "Prefeito Ângelo Mendes de Moraes", aber-to aos clubes filiados às Federações Metropolitanasde Natação e Aquática Mineira e bem assim a ou-

! trás clubes de entidades filiadas brasileiras que de-i sejarem participar Essa disputa, servirá de base

O? II Irei ZOHEL'resultados

"positivos antes os

^emores^do Co-

rintians que atuaram de maneira saliente, li•essem os lusos abusado menos da troca de pas-

sls visassem com mais persistência o arco con-

tntrio Vr^^iulna S S S«e X âlderíoia ítoserla tão

'contundente Com modi

íicaçôes na »nha medm ^^^ J^^ui-1 os nadadores paulistas. Willy Otto Jordan. Planto

muito embora esfJ£ÇQ ^t^cantes o quadro luso| de Barres Guimarães. Rolf Egon Kestener, FJea-

uma partida falha, bem^diferenteI ra da Silva, Antônio Musa, Rachld Cury e Otávio

disputou

representação brasileira ao Campeonato Su!-Ame-ricano de Natação. r>n mesma deverão participar

nora. Margarida, Josefina Srhmidt. I.eda Carvalho,contra o Sao Paulo. Ante os In-j Maria da Salete de Souza Flaquer. Antenor Ferrei-

dan

1H%nurdKlVAl\TVlrimiHdo ^nfVhvsseí Mobiguia. Nas mesmas datas serão realizadas com-nal em apuros P^J?"^.^^ :ls tontas ca- ! petições de water-polo entre combinados formadosdos avantes corlnUa^. «eoa^as sem- de jogadores paulistas e cariocas, para escolha riaraC^7voHas

ní™ ttís mar^bras dos ata- representação brasileira junto .no SuKAmertcane

^ntS contSricS POr sua vez, a vanguarda, per- des.se desporto

« FttODUlv CAJiAWTUK) TODOUf T*AJ O SÍMBOLO Ot COI«rLAJ«OA>

6 f* A N A 0 O

Faça desde já um seguro desaúde para seus filhos, f azeit-do-os tomar HemoglobinaGranado — Vinho e Xarope

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^W»~ç'~wv^r*WT3r~r ~r •«-"' spp^ • m'.: -•':¦•¦¦'

O GLOBO SPORTIVO

AR 10 FILHO

Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949

|a ESPANHOLA (1).

DA PRIMEIRA FILA

Afonso de Castro deixou quatrocentos réisna mão do jornaleiro da Central, apanhouum número da "Vida Sportiva", encaminhou-

para a gare. O noturno devia chegar às setehoras Devia, com certeza já estava com vinte mi-putos ou mais de atraso. "Qual é o atraso do no-

[iürno?" •=— Afonso de Castro perguntou. O por-tt-iro nem levantou os olhos. "Quinze minutos".Afonso de Castro escolheu um banco. Havia poucagente Também era cedo. Eu sei que o trem vemsempre atrasado, podia facilitar um pouco, não fa-ctlito. Já o Mario Polo e o Ferreira Viana — Afon-so de Castro olhou em volta, não viu Mario Polonem Ferreira Viana — já o Mario Polo e o Fer-reira Viana pensavam de outro modo. Eu não menrrependo de ser assim. Afonso de Castro meteua mão no bolso, tirou lá de dentro um ofício daC B.D. Samuel de Carvalho assinara o oficio. Riode Janeiro, 19 de setembro de 1918. limo. Sr.Afonso de Castro . Comunico-vos que o Sr. Anto-mo Pedroso de Carvalho chegará a esta capital no

próximo domingo, às sete horas da manhã, peloque vos convido etc. etc. Eu viria de qualquerjeito * • •

2

Sim, eu não podia deixar de vir. Sou re-

presentatne da Associação Paulista, soumembro da Comissão Organizadora do

scratch brasileiro, o Pedroso vem justamente tra-

lar do scratch brasileiro. Afonso de Castro suspi-rou, cruzou as pernas, virou a capa da "Vida Spor-Iva". Os heróis da Copa Roca. Boa lembrança.

*Vai fazer quatro anos. Aqui está Marcos, OswaldoGomes, Pernambuco — Afonso de Castro procurouprimeiro os jogadores do Fluminense. Depois aitenção dele podia deter-se em Pindaro, Nery, Ru-bem Sales, Lagreca, Formiga... Eu comprei a "VI-

da Sportiva" porque o Valente perguntou se eu nãovira as fotografias da visita do ministro Alexarvdrino de Alencar e do ministro Tavares Lyra ao es-tadlo do Fluminense. Afonso de Castro virou as

paginas, não foi preciso procurar muito. As obrasdo grande estádio do Fluminense. Via-se poucacoisa do estádio. Para o fotógrafo o mais impor-tante parecera o ministro Alexandrino de Alencar,o ministro Tavares Lyra. Esses fotógrafos são.isslm . Resultado: o leitor fica na mesma. Eu vejoüctavlo da Rocha Miranda apontando, sei que eleeütá apontando para as arquibancadas, onde estão,porem, as arquibancadas ?

• « *

3

"Depressa, para a Central" — Mario Polodeu a ordem ao "chauffeur" . Sete horas,avalie se o noturno cismasse de chegar na

hora. De Laranjeiras à Central a distancia não eramuito grande. Mario Polo recostou-se no banco detrás. Vamos ver o que o "Correio" diz. A "Influen-

za espanhola" irrompeu nos navios brasileiros emoperações de guerra. Mau, mau. Foi a menos deuma semana que o "Demerara" apareceu com abandeira amarela bem à mostra. Cinco mortos, trêsdoentes morrem, não morrem, a terceira 'classn

transformada em hospital. O "Demerara" não atra-cou. Se atracasse, seria pior. Mario Polo percor-reu a noticia em duas colunas. Quase todos os va-pores que chegam da Europa trazem, agora, no-ticias alarmantes de uma moléstia de caráter epi-démico, que teve a sua origem em terras de Espa -nha e que, nesse pais, está grassando intensi vamen -te Trata-se da "influenza espanhola", que temceifado, quase fulminantemente, numerosas vidasInfluenza Espanhola, as letras maiúsculas impres-sion.ir.im Mario Polo mais 'do que tudo.

» • •

4

Eram um sinal da importância da doença.Tratando-se de uma moléstia qualquer, o

jornalista nâo usaria o grifo, não trataria afebre amarela com a cerimonia dos nomes próprios.Os telegramas que vêm da Espanha e Portugal sereferem veladamente ao mal. Mario Polo dobrou o"Correio"

sobre os joelhos, o taxi fazia a volta dolargo do Machado, hoje devia ser o primeiro diada primavera. Só achando graça. Nada de sol.manha feia. com cara de chuva. Onde eu fiquei 1Mario Polo procurou com o dedo onde tinha fica-do. Irrompendo a "Influenza" em Dacar e se ten-do propagado por diversos navios de guerra dasesquadras aliadas, houve também casos do mal en-tre as guarnições dos navios da divisão brasileira.Então a culpa não foi do "Demerara". Dacar estálonge, graças a Deus. E no Brasil não aconteceme&sas coisas. O Brasil é uma terra feliz E bastade "influenza espanhola". Mario Polo pensou emUma "influenza espanhola" com letras minúsculas.

* # *

S

Ferreira Viana quase recuou. Diante deleestava o Kaiser, um cartaz do Kaiser quedois empregados do Cine Palais colocavam

n* porta de entrada. Se qui-ierdes conhecer de per*o a figura abjeta que o mundo inteiro aponta odede como um leproso de quem se foge. o ponto

de exclamação Inclinava-se, como horrorizado tam-bem. Se quiserdes sentir pulsar a cólera, jorrar osangue de todos os que ele propositadamente des-graçou, outro ponto de exclamação. Se quiserdesacompanhar-lhe o vulto soturno através as etapasda marcha de sangue e fogo em que ele lançou osseus próprios filhos contra o mundo! Se quiserdesver como a ambição lhe encastoou — o encastoouarrancou um sorriso de Ferreira Viana — lhe en-castoou no peito um coração de chacal, uma almade carrasco, vinde ver o Kaiser! Pontos de excla-mação enf ileirados. Ferreira Viana deu as costaspara o cartaz. Eu não perderei o Kaiser. E vouver se trago o Pedroso para ver a fita.

• • »

6

Afonso de Castro consultou o relógio: setee vinte. Nada de noturno, de Mario Polo, deFerreira Viana. Agora chegou a hora de

trabalhar. Com mais um mês c pouco — Afonsode Castro sorriu — campeonato sul-americano. Pe-na que o Arnaldo não esteja aqui para ver comoficou o estádio. Se o Arnaldo estivesse aqui as col-sas se passariam de outra maneira. Pelo menos ummés de concentração, de treinos. O Arlovisto temmedo de gastar. Também o Arnaldo 6 rico, o Arlo^visto não é. Nem o Arlovisto nem a Confederação.Para a Confederação poder se mexer o Octavio daRocha Miranda emprestou clncoenta contos. Cln-coenta contos não chegam para nada. Só para Im-primlr uns cartazes o Arlovisto gastou oito contos.Afonso de Castro lembrou-se da exposição de car-tazes. O cartaz vitorioso mostrava um forwardcom a bola, investindo sobre o goal. Bonito car-\az, Eu gostei mais do cartaz do Mora. CoelhoNetto achou que o cartaz do Mora era uma florde laranja. Com um pouco mais de vlrilldadc. . .E finalmente chegou Ferreira Viana.

7

Ferreira Viana apertou a mão de Afonso deCastro, Afonso de Castro, por cima do om-bro de Ferreira Viana, viu Mario Polo,

apressado, olhando para todos os lados. "Vocês

quase não vinham" — queixou-se Afonso de Cas-tro. Ferreira Viana, ouvindo o vocês, virou-se, deucom Mario Polo. "Eu gritei por você e você nãome escutou" — disse Mario Polo. Um trem apl-tou, carregadores espalharam-se pela plataforma."Com o Pedroso aqui, a gente pode convenser oArlovisto" — Ferreira Viana enterrara o queixo nopeito. "Convencer o Arlovisto de que?" — MarioPolo não entendeu. "De que a Confederação pre-cisa desapertar a bolsa, facilitar certas coisas",Afonso de Castro náo tirava os olhos da locomo-tiva que se aproximava, num arquejar de máquinacansada. "Vamos andando". Era um cheiro agra-dável o de carvão queimado, o de estação de es-trada de ferro Mario Polo segurou a manga dopaletó de Ferreira Viana. "Como você Ia dl-zendo..."

a

Como ele. ia dizendo, era preciso facilitarcertas coisas. "Eu aposto como o Pedrosovai dixer que Friedenreich 6 professor de

alemão". E todos, principalmente o Arlovisto, de-viam acreditar. Que o Friedenreich era professorde alemão, que o Amilcar era... Afonso de Castroabrira os braços. Antônio Pedroso de Carvalhotambém abrira os braços, deixando cair no chãoa maleta de viagem. "Ora viva, Castro, venhamde lá esses ossos". Tudo bem? Antes assim. E da"espanhola", que é que se dizia? "Eu acho — Ma-rio Polo deu uma palrnadinha no ombro de Anto-nio Pedroso de Carvalho — que a "espanhola" jáfoi embora Ela anda em Dacar". Pois em SãoPaulo havia gente com medo. "Até me pediramque eu não viesse enquanto houvesse navio com"espanhola" atracado no porto do Rio de Janeiro".Um carregador segurava a maleta de viagem deAntônio Pedroso de Carvalho, saíra andando certode que o dono da maleta iria atrás dele. "Eu sou-De Antônio Pedroso de Carvalho acompanhou ocarregador — que vocês já escalaram o scratch".

a

Ferreira Viana balançou a cabeça. Realmen-te um scratch fora escalado. Havia jogado-re*. porem, que não queriam voltar mais de

São Paulo. Vidal, Lais. Welfare — Ferreira Vianatratou de nào olhar para Mario Polo e Afonso deCastro — Sisson, Galo . "Eles não se esqueceramdo que sucedeu durante o banquete" — FerreiraViana diminuiu o tom de voz. Antônio Pedrosode Carvalho ficou subitamente serio. A Associa-cão Paulista nâo tivera culpa, pelo contrario Ofe -

recera o banquete com a melhor das intensões.(C-onHue na página 14)

Página 3

O MAIS QUERIDO E ODIADO DOS BOXEURS

II HISTORIA DE JACK DEMPSEYXVII

A luta com Gene Tunney o a "longu contagem". — O

despreza de Denipsey pela maneira cautelosa do souoponente lutar. — Uma observação de Roosevelt

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Tanto so tem escolteacerca daquele roumde da "longa contagem"que seria quase ridf-cuia repetir aqui o queaconteceu. Afirma-seque Dempsey não talcomo devia, para o seu"comer". Ele explicaa sua atitude, c comtoda honestidade, quenão d fez porque cmmuitas lutas que antestravara sc mantlverasobre o oponente ts»-tendido, à espera quese eniues.se para es-murrá-lo de novo. As-

Dempscy só conheceu um homem a sim agira sempre, comquem podia, considerar sou rival nu a aprovação do juiz,popularidade: Uniu- lluth, funujulor c-(» sfl vjSS(, (Mn sitlla.«Io buseball. falecido ...» ano passado

^ lcJôntlca 0. Tunney,Dempsey teria se or-

guldo num Impulso. Em esse o seu jeito de atuar, Coneconduziu-se com Inteligência e mestrla; de maneira quesempre lutara. Mas havia algo doloroso na maneira queele se punha fora do alcance do "idoso" Dempsey, Eraa última oportunidade do "trlturador", o Gene tinha isaoem mente.

Nos olhos de Dempscy, ao perseguir Tunney, haviamais (pie o brilho de um "matador", mais que odlo. Ho-via suplica, de ml.st.ura com desprezo por um homem quonão se atrevia a se arriscar sob OS seus punhos, Assimfoi que em dado momento, de súbito, ele parou em melodo rlng, e fez o dramático «esto com as luvas, convidan-do Tunney ao ataque: "Venha! Avance e lute!" Com Ls-to, dizia-lhe que lutasse como OS verdadeiros pugilistas,da' sua maneira, da maneira como lutou com GunnerSmith, com Flrpo — sangrando, tonto, debilitado, massempre atacando, sempre desejoso de destruir até o fim

Mas Tunney manteve-se cauteloso, Poucos roundsdepois, ele atingia Dempsey e derrubava-o, Dempsey logo80 levantou: estava pronto pura mais, num esforço em-bora de manter em equilíbrio o esgotado físico, obrigandoa.% pernas trêmulas a mantê-lo de pé. Dempsey era ado-indo pela assistência nesses momentos. Todos — o ricono seu camarote, o pobre esbravejante nas longínquas ga-IitIu.s, o homem comum suando em mangas de camisanas arquibancadas, a.s mulheres emocionadas, os meninosassombrados. Ninguém esqueceu o modo como lutouDempsey naquela noite. E por 14 segundos, foi ele omaior campeão de todos os tempos Fizera ((iia.se o quenenhum outro pugilista tinha feito; quase recuperou otitulo de todos os pesos.

Em 1940, quando Frantffen D. Roasevelt foi eleito denovo, uma das primeiras pessoas a procura-lo para ascumprimentos por sua vitoria foi Juck Dempsey. Roo.se-vell sempre rol aficclonado de box. Conhecia todos ospugilistas de nome, e Dempsey era um dos seus favoritosConversaram sobre a luta em Chicago.

• Bem. Demipsey, aquela luta já pertence ao passa-do. E também a que acabo de vencer. Calculo que vocAsabe IiPiii (tomo me sinto.

E sorrindo, o presidente pediu a Dempsey que exa-minasse-lhe os músculos do braço. —- "Eram musculososcome o de um jovem atleta -— relembra o pugilista. —E .-abem o que me disse Roasevelt? "Jack, sc a.s suaspernas estivessem em tão boas condições como os meusbraços, você seria ainda o campeão. O no.s,so mal, Jack,é que não podemos mais contar com as pernas". (Comose sabe, Roosevelt. vitima de parali/ia infantil, tinha de-

feltUOSa uma da.s pernas). (Continua)

Lei a

¦m'i I:

BIRIBA

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Página 4Sexfa-feira, 27 de janeiro de 7949 O GtOBO SPORTIVO

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REGRAS DE VOL-1,1 ;V HALL

ANALISE DAS

RTS EM TODO 0 MUNDONO CAIRO o Campeonato Mundial de Esgrim. será realizado, realmente, no

Cairo, no' período compreendido entre os dias 10 e 24 de abril prox,mo.

EM NOVA YORK, o peso leve Arthur King. campeão canadense e do Império

Britânico, venceu, por pontos, no MadLsson Square Garden, o americano Willie

Beltram, num encontro que durou oito "rounds".

EM LIMA o «Allianza», desta capital, conquistou o campeonato nacional pe-/'I..K íSrlisti de Lima", penúltimo colocado

ruano de foolball "não-amador", pois o Club Ciclista ae Lima ^„ .< -uW-tu-n Chalaco" O "AlHan/a" terminou

na tabela, derrotou por 3 goals a um o Atlético cnaiaco u.. ,. "í-hil-ií-o" antes do jogo estava em se-

o campeonato com 32 pontos ao passo que o Chalato , ames uo j b

gundo lugar, com 31 pontos.

pessoas c ferindo duas outras gravemente.

fm FRANGFORT Heinz Tenhoff. campeão dos peso-pesados alemães, partiuEM ,KVNt't)KI;."',n/n

nil<rilist„ alemão foi contratado para realizar divcr-de avião para Nova Aork. O pugilista aa mo Estados

Unidossas lutas com boxeadores americanos. Espera fitar nos

„ j 11 MO-7K iihn<;i nós K O o pugilista panamenhosã SSSHsSsridade durante toda a luta. atirando Fln negan várias vezes a lona. A luta (* rea

lizou perante cerca de 9.000 espectadores.i'»

REGRAS

1 — Uma ligeira vis-

ta de olhos nas regras

permite, imediutanien-le. verificar-se a falta

tle lógica na ordem em

que estão elas coloca-ilas.

*, _- A regia IV de-veria, desde logo. con-

ler n definição dos termos empregados no volieyball, a fim de permitirii compreensão fácil do le\l<> das demais.

[i ,\ ordem desses termos deveria ser, portanto, para maior clareza;campo, partida, jogo (set), saque, ordem tle saque, rotação, ponto, mu-

dança de saque, bola morta, bola jogada, bola fora bola presa, boln

coitada, bola inalada, dois toques, bloqueio, retardar o jogo, ele.

,j — o próprio enunciado das regras nfio sa-lisía/., pois cada unia delas deveria ser identi-ficada, apenas, por um titulo e nao como estaConsignado, pois ha títulos, para certos para-grafos. tpie nao se justificam, como, por e\em-

pio, para o 2." — Linha —¦ que nada represen-ta, podendo, se se quisesse, ser — Linhas limi-t,.s — o que, porem, e desnecessária Outrosem expressão alguma »'• o da regra IX — Du-ran te o jogo.

Melhor seria ter-se somente;Regra 1 — Do campoRegra II — Da redeRegra 111 — Da bola

e assim por diante, contendo cada uma os in-dispensáveis parágrafos.

5 Na regra V que teria por titulo — Dasequipes — era preciso consignar a posição dos

jogadores, conformo está especificado no dia-

gramn existente fora do texto das regias.o enunciado do S 7.° (posição do jogador)

está defeituoso, pois não c "no inicio de todoo jogo" que os jogadores devem encontrar-seem seu respectivo rctângulo e sim "ao ser dadocada saquic".

Dessa reuni deverá ser excluído o § 9.° queDo campo,

EM MONTREAL.cm seu terceirocombate na Amé-rica, o pugilistafrancas âa catego-ria âos médios,Láureni DauthulUle, derrotou o cirrtc-ricano Palp), Za-nelli. por pontos.Essa vitória foiconcedida por una-nimidnde dor: jui-zcs. mas, emboraa supcrioridaâe âofrancês tivesse si-âo patente, seuadversário foi âos

mai'. pc r i g oso. t%,utilizou sua maiorexperiência paranrntrabzar os cita-axtes âe Dauthutt-le.

S A B K ?i — Quem venceu o campeonato de atle-

tlsmo sul-americano "extra de1046?

2 _ Que pais se colocou em ultimolunar?'1 —- Quantos pontos fez o Brasi! í

— Que popular artista do clnetno ha-vários records de natação?

_ Qual é a idade atual do MaxSchmeling?

i Respostas na pagina 151...

iíTEST" SPORTIVO

yj^kWLmmmVakmm B*l JmWmWÊmS^é^ÊSmW^f^fv irBnff wBinl ilm IBi?¥offinr^'rnf^^5^rii____MjJm\___\BBQ__V__W___a__nKtmmmm

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NUM MOMENTO DIFÍCIL, o jogador ca ido firma as mãos

no gramado e alivia a tensão a porta do goal. 0 leitor reconbe-

cc-o neste ótimo flagrante/a) HELVIOIn HAROLDC

passara para a Regra I

fj sB àf m ^pr vfâr fiSCT 'mir ^D—r

Em IS'1'- 0 Dr. James Naysmitli, da Escola

de Educação Física dn Y M. C A., de Sprlng-

fieid Massachussets, ideou um jogo a que deu

o nome de Basketball. Ds instrutores norte-ame-

rieuios da Y, M, C. A , por ocasião da confia-

tração mundial de 1914, Introduziram esse jogonos exércitos aliados da frente francesa e. na

Itália cm 1919, entre as diversas organizações mi-

litares Foi precisamente o quadro esportivo doEstado-Maior Americano que formou e adestrou

a-, esquadras das outras organizações.Nas olimpíadas militares inter aliadas que se

realizaram cm Joinville. França, no ano de 1919,

o 'quadro

norte-americano alcançou o primeiroiu-Ar cabendo «» segundo, por peqw«na dit crença

de contagem, ao quadro italiano, e o terceiro lu-

«ar ao quadro francês E* hoje um jogo popularno mundo inteiro e o mais praticado nos Ksta-

dos Cnidos.

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cl BIGODEd) PÉ DE VALSA

(Solução na página 15).

OS ARRAIAIS OA MATJUCKO

MARCHA DO TEMPONâo ha nenhuma representante do sexo frágil neste grupo.

avisamos desde ja par adesfazer qualquer duvida Pelo contrario,

trata-se do melhor do que ha no sexo forte, ja que sao atletas.ou melhor, jogadores do Botafogo em viagem ao México, entre-

gues a tradicional festa da passagem do Equador. Tanto quan-to nos permite disfarce. : o eles. da esquerda para a direita:Laxixa. Carvalho Leite. Burges; agachados. Zc/é Moreira. Geni-nho. Tadique, Graam Bell. Heleno e Geraldino.

Até que ok cadetes arrebatassem ao "team"

xe nadadores de Yale o galhardete da vitória,

que se içara por 68 vezes comecutivas, ninguém-abia quanto montava o valer dos rapazes de

West Point, O íato de Yale ter subvertido o

urso da maré. num "match revanche", dn quetriunfou por 38/37, nâo desvirtuou o mérito dosadetes.

O "team" de nadadores de West Point é ca-

petaneado por Ray Tlinyer, de 19 anos, naturalde Helena, Mont. Thayer é cit-entor de dois re-•ordes acadêmicos, em estilo livre. 100 jardius, em52 segundos e 50 jardas, em 23.2 segundos. A pa-r;:e mais notável do desenvolvimento de Thayer eque ele, antes de entrar para a Academia Militarnão "desconfiava" que era nadador, nem houve-ra-antes assistido a qualquer competição aquática

Para o pronto alevantamento do esporte noExército. especialmente no tocante à natação,muito se deve ao Major Bob Starr. atual trema-dor dos Cadetes. Starr era instrutor de esgrlm»à bayoneta. em West Point. modestamente, quan-do c \ cearam a aparecer os boatos 'aliás yerd&-deiros <• de que ele já fora astro de primeira gran-deza. no Oeste, tendo dirigido os nadadores <**Universidade da Califórnia, em Los Angeles ít>.daí que passou a dirigir o "team" de nataçãodos Cadetes.

E que belo serviço te™ executado!

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949 Página 5

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Últimos TiposAqui está a última pala-

vra de perfeição física ço-lhitla na nova geração nor-te-americana, O rapaz, mús-culo centímetro por centí-metro, e dono do titulo tle"Mr. universo" e a moça,graça milímetro por mili-metro, venceu o concurso

de "Miss América".

—— \ZE' DE SAO JANUÁRIO — O bode estasolto na Federação Metropolitana de Remol ma tempestade dentro tle aquário tle salade visitas Tudo isso por causa de uni rapazque lema no Itio de Janeiro e vive cm São1'aulu.

JOSE" BRIOIDO — Acha o Potafogo queestá certo; afirma a F. M R. que está coma razão. Não é possível: um dos dois estaráerrado ou ambos estão até certo ponto errados• • •

I)AO — Mas dai a chegar ao ponto que oBotafogo chegou, devolvendo o expediente re-ferentt ao ciso Nuno Valente, cont») indignade figurar nos seus arquivos, vai muito lon-ge... .Muitas formas existem para resolver oraso. sem ser necessário a desmoralização d.ientidade da rua Álvaro Alvim.

VARGAS NETTO -- Não seria possível aoBotafogo manter a serenidade ante essa ve-Ilida acusação, pois nesse ambiente de puroívinadorismo da F. M, R . dirigida por ho-mens pertencentes a clubes Incapazes de ma-cular o niveo espirito olímpico das suas tra-dlçõC-t, qualquer insinuação e uni agravo. . . tone i a par cento tu.¦suei» uu i....iu|.i ti<- uiiai • ,í\

VÍQ3 raOVâ JffJno football profissional argentino

O conselho Diretor da Associação de Football Argentino deu a conheoor o texto oficial danova Regulamentação para u reestruturação do football profissional, (pie deve ser estritamenteobservado por jogadores e pel us ontldádes. A nova Re<^ lamentação dispõe sobre tudo que serelaciona com ambas essas portes, não deixando margem, assim, paru qualquer dúvida.

Estabelece o novo regime que. desde i de fevereiro próximo, a inscrição do um Jogador co-mo profissional de um Clube determinado, terá a duraçfto de três anos e rinolizorá em 15 dedezembro do terceiro ano de vigência, silvo no. casos em que, antes de terminar esse prazo, de-dure o clube livre contratação >tx, de conformidade com o Jogador, conceda lhe uma tranafe-renda gratuito.

Ao terminar os tres anos referidos, o jogador tem ampla liberdade para se Inscrnvor em

qualquer outro clube da afã. sem necessidade de transferencia.A.-vslnula ainda tt nov i Regulamentação <iue. no me mo ano. um clube nào poderá incorpo-

rar em seu selo mais de tré.s jogadores qu,- houvessem estado Inscritos om outros clubes direta

ou Indiretamente filiados ã mm associação estrangeira.Por outro Ludo.*%*do clube dn primeira divisão tem, agora, o direito de contratar 22 jogado-

res profissionais por temporada.Quanto ao soldo por rateio, dispõe o novo Regulamento que nula jogador ativo da pilmeirn

dlvlsdo receberá, como retribuição tle seus serviços, numa parte proporcional, por rateio, en trln-

cento da arrecadação líquida, correspondente mi seu clube, em cada partida, oficial oureceberá, como prêmio, uma parte proporcional, por rateio,

cento da arrecadação limilda de seu clube, nas partidas ganhos e 10 por cento

M A It I AM A It B I, E ,que passaráa bis t;i) riaesportivo co-mo uma tiasmal t» res jo-ga tio ras ti otennis, este-

ve ameaçada tle abandonara sua carreiira, antes que tlefato a iniciasse. Foi quandoperdeu os sentidos n u m"court", no França, sendoobrigada a abandonar araquete por um ano, O ex-c<>sO de esforço físico foraa causa do colapso. Mas em1 !).'{<; voltava a atividade,proporcionando ao tennisnorte-americano um dos seuspontos culminantes.

ta ix>ramistosa. Além disso, cada Jogadorde vinte pornas partidas empatadas.

Re-

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i /- '"^'ia! .... SK^ESfi^^-•dsiíj* ,. ... -, *.y^2^^

Etlenne Mattler f-ol umada.s grandes figuras do foot-bali europeu, tendo Intervi-do, mais do que qualqueroutro patrício seu, cm JogosInternacionais. Jogou emMontevidéu por ocasião doCampeonato Mundial dotrinta e tloi.s e loi um dosmelhores elementos do seuteam no match contra aArgentina.

Sindelar, um jogador atis-tríaco que causou espantoaos ingleses com as suas jo-gadas vistosas e eficientesquando contava trinta ocinco anos, Suicidou se pordesgostos íntimos em líMO.

lo-se a outros prêmios, dispõe o novo Regulo-mento q ficada jogador receba de sua entidade, como pre-mio e.spv. tS, quando ela for classificada campeã da pri-meiro divisão, uma parte proporcional, do rateio de 30 milpesos, distribuídos de acordo com o número de partidas quecada Jogador tomou parte. Ua mesma maneira, serão divi-didos 20 mil jx-sos para o.s elementos da equipe vice-campeãc 10 mil pesos para a classificação em terceiro lugar.

Finalmente, estabelece o novo regulamento que cadalogodor está Obrigado a só jogor como elemento Integrantepartidas poro que for designado, não Importando o dia e ahora das mesmas, ou seu local. Estabelece ainda, como son-ções para os profissionais que não cumprirem essas dispo-slções, varias multas, que, entretanto, não poderão exceder500 pesas, assim como períodos de suspensão, sem venci-mentos, que não poderão, também, exceder 9 dias, em umamesma temporada.

Janeiro 13: O Corintians c o Santos oferecem oitenta contos aosargentinos, ora nesta capital, para duas partidas em São Paulo —¦14: Todos os jornais tecem prognósticos favoráveis aos brasileirospara a primeira partida com o "scratch" argentino. — 15: Perdemos brasileiros por 5 a 1. Apenas Domingos e Leònidas atuam bem.São superados todos os "records" de bilheteria: 325:2G0S000. Leo-

nidas fez o goal brasileiro. A derrota é atribuída ao fracasso dalinha media e a Batatais. Flavio Costa afasta-se do "scratch", ingressando em substi-tuiçao, como auxiliar de Carlos Nascimento. Carlito Rocha. Há um movimento de estí-mulo aos jogadores nacionais, em resposta à de derrotismo. —¦ 19: Para o match re-vanche. já se acham vendidas todas as ca deiras- — O São Paulo derrota em seucampo o Palestra do Paraná, por 3 a 0., — Se vencerem, a C. B. D. pagará 2 oon-tos a cada jogador brasileiro. — Raul, ré cem-chegado da Europa, é preso e mSantoa,por causa de uma certidão de nascimento falsa.

nesma temporada,

1939

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Página 6 Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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DAK( V DE MAGALHÃES GO-MIS — ESPERA FELIZ — MINAS

D Carlos Nascimento, dirc-(oi do Fluminense, não é o antigokeeper Carlos foi grande jogadortambém, scratehnian carioca C bra-.sileiro, mas como balf direito, lor-num com Floriano e Fortes, umacias mais famosas linhas mcdlÕSnacionais de todos os tempos. Okeeper ehama-se Oscar Nascimen-to. ;>) O keeper Alfredo Jogou noMadureira, no Fluminense. n<>Vasco, no Olaria, no Corintians eagora' anda pelo interior dç SaoPaulo.

,T M. S, M. —¦ SETE LAGOAS —MINAS l) Sim senhor. O TI-tOmbft que «'«tá em Santos é u ines-mo que atuou no E, C. Recife, noFlamengo e no Flundnen.se. 2)parece quê a linha media do scrat-<•)> .será Ely - Danilo Noronha.Mas vamos aguardar um poucomais para ver como fica. 3) -—Ipojucan tem 22 anos; Osnl 25,Paraguaio 20, e Braguinha 21, 4)

Juvenal, Gerson, Geninho eBraguinha são os Jogadores minei-ros mais em evidencia no momen-to, no football carioca. 5) Rejei-lados os seus desenhos de Ary, Dl-mas, Djalma e Paraguaio.

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BILHETES DO LEITORCarlos Arêas

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AFONSO Dl' PMVA PINHEIRO_ ARARAQUARA — SAO PAULO_ 1) _ O team do América de 1945contou i i>m estes valores; Vicente(Osny Amparo) — (Knv Bailes-teros <¦ (iritta — Oscar — Daniloe Amaro — China — MahecÒ —César — I.ima c Jorginho Tam-bem juraram Álvaro, Maxwell,Ubuldo, Wllton <• Esqucrdlnhn. 2)

Álvaro, n eenter-half aina/onen-se que atuou no America, já fale-eeu no norte, sim senhor, 3) —Itastarrica esta no Chile.

LUIZ CARLOS SOARES PE-LOTAS KG. DO SUL Kejel-tudos os seus desenhos de Jalr eMundinho,

OI.NI.V DUARTE — INHAÚMA— RIO DE JANEIRO — O seu desenho de Paraguaio ficou na filapara publicação

BOYK' - o pont< *o River <•da seleção argentina 'um de-senho do leitor Uriel . vo, deS. Luiz tio Maranhão.

OBERDAN — 0 orando arquevopaulista, este ano afastado da se-leçâo nacional, num desenho doleitor Hélio Santos Pereira, de RioNovo, Minas.

MAURO COSTA — OACHOEIRODO ITAPEMERIM -- ESPIRITOsanto - 1) - Os nomes pedi-dos são estes: Cilso Tirblno (Tar-/mii, Álvaro Scudicri (Rato». Ma-noel Florencio Nunes (Màneco),Aníbal Pais de Assunção (Noro-nha), e Orlando de Azevedo Vian-na. todos do Fluminense. 2) — Ocampeonato carioca de basket de1048 terminou com a vitoria doFlamengo, tendo o Fluminense co-mo vice-campeáo. 3> Antes deRodrigues, o ponta esquerda doFluminense era Pinhegas. 4» —De 1922 a 1048, em jogos oficiais,0 Fluminense venceu 21 vezes, oFlamengo 20 e empataram 24. 5)

Rejeitado o seu desenho de Tar-zan O de Jalr, porem, ficará nafila á espera de uma oportunidade.

TJBIRATAN FRANCISCO DEAMOR1M — PIEDADE — RIO —Rejeitados os seus desenhos de Jair,Canhotinho e Ademir, bem comoa>» caricaturas de Oberdan e AryBarroso

LUDOVICO LUZ - BLUMENAUSANTA CATARINA — Os en-

dereços ara clubes argentinos (pieo senhor pediu são os seguintes:Rucing. Mitre 034: Independiente.Mitre 450; San I.orenzo de Alma-k-ro. Avenida La Plata. 16.VT: Rix-aJunlors. Almirante Brown. 967:Ohacarita Junlors, Teodoro Garcia,2873; e River Plate, Sulpacha, 574.

HRBER Slfl'1'IHA SILVA —ENG. DENTRO — RIO — Na filapara publicação o seu desenho docenter-half Bria O de I.cro. po-rem. foi rejeitado

ÜBIRAJARA TORRES - D PE-DR1TO - R. G. DO SUL - - D —Os resultados dos jogos do super-campeonato de 1946 foram estes:Turno: Flamengo 1 x Fluminense1; Botafogo 1 x América 0: Bota-tafogo 1 x Flamengo 0: Fluminen-se 8 x América 4: Flamengo 3 xAmérica 2; e Fluminense 3 x Bo-tafogo 1. Rcturno: Fluminense 4x Flamengo 1: Botafogo 2 x Amé-rica 0; Botafogo 2 x Flamengo 1;Fluminense 6 x América 2: Fia-mengo 3 x América 2; e Fluminen-se 1 x Botafogo 0. 2) — O sele-clonado argentino, campeão sul-

quil, em dezembro de 1947, foi este:Dlano (Cozzi) -— Marànte e Sobre-ro — Yacono — Peruca (Rossl) ePescia — Boyé — Mendez — DiStefano (Pontoni) — Moreno eLostau. 3) — O team chileno nomesmo certame foi este: Llvings-tone Urroz e Alvarez «Negrii— Machuca — Wood (Bousquet) eSepulveda — Riera — PenalòzaíSaez) — Infante — Varela e Lo-pez, 4) __ Rejeitados os seus de-senhos de Bigua, Lima e Bigode.

HEITOR <.') — BRICIO — VI-TORIA — ESP. SANTO — Na filapara publicação o seu desenho doponteiro Chico, do Vasco.

DEMOSTENES CARDOSO DEMORAIS — MACEIÓ' - ALAGOAS— li — O zagueiro Miguel, doBonsucesso, jogou realmente noFlamengo, mas não como zaguel-ro e sim como extrema esquerdano juvenil Depois foi para o Flu-minense, onde se firmou como backaté transferir-se para o Bonsuces-

im.

& MA I

i ' ^^w 'H:ll:KUIMRAFASELLi o ex-zagueiro

vascaino, hoje bahgucnse, num de-senho do leitor Geraldo de Souza,de CurvelÓ, Minas Gerais.

so. O zagueiro Miguel, do Flumen-go, é outro, que veio também dojuvenil rubro-negro. O do Bonsu-cesso chama-se Miguel Ferraz doAmaral Pimenta e o do FlamengoMiguel Ciccarlno. 2> - O basket-baller Alfredo não disputou o cam-peonato carioca de 48, mas nãodeixou ainda o Vasco.

WILSON RODRIGUES BOI ZONS FRANCISCO XAVIER — RIOD — O Fluminense pratica to-

dos os esportes, com exceção doremo O Vasco também pratica to-dos, com exceção do tiro ao alvoe csgrlma Z) — O Fluminense éo recordista dos títulos de cam-peão de football da cidade, de teu-nis, natação, voley e basket OVasco é o recordista dos títulos deremo, mas tem também títulos defootball. atletismo C basket.

OAUTHIER DASTRI - - ITAJU-BA' MINAS - - Desculpe e nãodesanime por causa disso: mas oseu desenho de Blbe e Walter foireieitado. Continue treinando para

GERALDO DOS SANTOS BOR-GES — VILA RIOGRANDINA —ESTADO DO RIO — 1) — O Fia-mengo foi campeão invicto nosanos de 1915 e 1920, quando o Vas-co ainda não disputava na primei-ra divisão. Mis o Botafogo e oFluminense já disputavam os cer-tames da cidade. 2) — Jurandir (onovo, do Comercial), não ficou noAmérica do Rio 3) — O caso dotitulo de campeão mineiro de 1948ainda não foi decidido. O Tribunalda F. M. F. mandou disputar os 22minutos restantes do jogo América3 x Atlético 1. Mas o América re-

Superior Tribunal,— O endereço dosFlamengo é Praça

s-n. — Estádio daGávea O endereço do jornal éAvenida Venezuela, 43.

correu para oda C. B. D. 4)jogadores doMario Ribeiro

IVAN DE SOUZA — RAMOS —RIO DE JANEIRO - Rejeitados osseus desenhos de Moreno, Otávioe César.

Kl.EBER CAETANO DE SOUZA_ CATAGUAZES — MINAS — 1)

O team do Fluminense, cam-peão de 1941 foi este: Batatais —Norival e Uenganeschi — Btoró —Spinelli e Mallazo — Pedro Amo-ri,n — Romeu — Milani — Rongo— Tini e Hercules. Também jo-garam Capuano. Moysés, Machado,Affonsinho, Og. Juan Carlos, Adll-son. Russo, Pedro Nunes e Carrei-ro. 2) — Castilho já foi convocadopara o scratch brasileiro que irádisputar o campeonato sul-amcri-cano. 3) — O Fluminense tem doistri-campeonatos: o de 1917-1918-1919. no amadorismo, e o de 193fi-1937-1938 no profissionalismo. 4)— Na fila o seu desenho da zagaPé de Valsa - Helvio. O de Casti-lho, porem, foi rejeitado.

OTAVIANO DE ARAÚJO NUNES— D1V1NÓPOLIS — MINAS — Oárbitro é a suprema autoridade emcampo. Ele é quem manda é de-cide no jogo. Assim, o "bandelrl-nha" é apenas auxiliar e qualquermarcação sua só terá valor se oárbitro quiser respeitá-la. Se o ár-'bitro não estiver de acordo, a opi-nlão que prevalece é a do árbitro.

JAIME M. REZENDE — ESTRE-LA DO SUL — MINAS — Os seusdesenhos de Heleno e Rogério fo-ram rejeitados, mas o de Paraguaioficará na fila aguardando umaoportunidade de publicação.

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MUNDINHO — o veterano za-gueiro do S. Cristóvão — num de-senho do leitor Lauro Nery, do RioGrande do Sul.

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O GLOBO SPORT/VO Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949 Página 7

O ROMANCE DA VELOCIDADE (2)

CAMPBELL MORREU SEM REALIZAR 0 SEU SONHOOS ANOS DE TRABALHO PARA CONSEGUIR O RECORD DE LAN CHA - A GUERRA ATRAPALHOU O PLANO DO FAMOSO "ÁS"

Na primeira oportunidade submeti a lancha "Blue Bird" a umaexperiência, c de tão esplêndida m aneira se conduziu o motor queresolvi anunciar que faria a minha tentativa de "reeord" no dia se-guinte. A partida foi excelente c ganhava a poderosa embarcaçãogrande velocidade, quando, fie súbito, a meio caminho do curso, sentio cheiro de alguma coisa que se queimava. Imaginava onde pode-ria ter-se produzido o togo, quando houve repentinamente uma ex-plosão: a lancha subiu ao ar um pé ou dois e desceu para posar nnágua, batendo em cheio, eum o motor parado.

Vi então colunas de fumaça, elevando-se do motor e não tivedúvida que se inutilizara. Acontecera Isto; na tentativa de "reeord"a lancha eslava correndo a uma velocidade muito superior a do diada prova (mais de 130 milhas por hora), e isto a erguera ligeiramenteda água c, cm conseqüência, o dispositivo, que proporcionava a eir-culação da água do motor, passou a colher apenas um bocadinho deágua c muita bolha de ar Tendo se alterado esse sistema, inutili-zou-se o motor

Dispúnhamos, felizmente, de dois blocos de cilindro sobressalcn-tcys e uni jogo completo de pistões, válvulas, etc e dois dias maistarde tínhamos o molor de novo funcionando Encomendamos a umfundidor local um colhedor de água mais comprido, quatro dias de-pois do acidente estavamoi preparados para repetir a façanha. i\lasnão terminaram ai as nossas dificuldades, porque nesta ocasião aresistência do colhedor mais comprido foi tão grande que despedaçoua barri em que eslava seguro, obrigando-nos a parar no meio docurso Longe de desanimarmos, recomeçamos de novo, e desta vezconseguimos superar o "reeord" de Gar Wood, com a velocidade de128 7 m. p. h„ que nós mesmo aumentamos no dia seguinte para129 2 i". p. U.

Findarain-sc assim os meus primeiros esforços na água. Depoisdesse êxito resolvi construir unia lancha inteiramente nova, mas des-ta vez resolvemos introduzir varias modificações no casco, usandoainda o mesmo motor Rolis lioyce.

Esta lancha foi terminada em julho de 1939, e acreditando quea guerra era iminente, resolvi realizar as experiências no Lago Co-niston, em Lancuhire. \ sorte estava decididamente a nosso lado, por-que o tempo era uma festa de luz, e, cm menos de uma semana, me-Lhoramos a velocidade para 141.7 m. p. h., isto a despeito do fatode termos usado um tipo mais velho de Itolls Royce, ouc apenasproduziu aproximadamente 1.750 II. P., cm vez de 2.100 H. P..anteriormente empregados.

Irrompeu então i: segunda Grande Guerra e fui chamado a ser-vir imediatamente, ficando mobilizado durante todos os anos de nus-tilldadc. Quando, em outubro de 1945, dei baixa, uma vez mais co-mecei a fazer planos para outra tentativa de "reeord" mundial develocidade na água, já que minha lancha tinha escapado de ava-rias durante a guerra, não obstante as bombas c "doodle bugs" quede vez em quando caiam muito perto do local em que a "Blue Bird"se achava guardada, na minha residência.

A principio, pensei em ajustar o meu Bolls Royce n. 2, na lancha, mas em vez de assim fazer, aceitei a oferta de empréstimo deum motor a jato do último tipo. No inicio do ano de 1910 a "BlueBird" foi modificada para receber essa nova força, e muitos mesesforam dispendiilos em provas no "tank" c no túnel de vento. Tinha-mos agora muito mais potência e confiança que cm qualquer outratentativa.

Em julho de 1947 a "Blue Bird" estava por fim pronta para a*experiências preliminares. Eu alugara, previamente um terreno namargem do Lago Coniston, onde construí uma garage e um dcsli-zador; nada nos faltava agora. A lancha foi enviada ao seu destinopor estrada de ferro c meus auxiliares chegaram na mesma noite. Otempo mostrava-se cruel quando lá chegamos, ventou e choveu du-rante a maior parte dos dias cm que permanecemos ã margem doLago Distrito.

Quando já decorriam cinco dias da nossa estada, consegui le-var a lancha à água para a nossa primeira experiência. No momentoem que a pus funcionar percebi que não estava boa. Ao correr a90 m. p. h., c sem nada que me servisse de advertência, a "Blue Bird"desviou-se rio rumo, fazendo um assustado ângulo, c por um mo-niento julguei que fosse ndernar. Diminui a marcha, recoloquei-a norumo e finquei de novo o pé no acelerador — e exatamente a mesmacoisa aconteceu.

Depois de uma conferência, decidimos experimenta-la outra veana manhã seguinte, c para tanto removemos o "spoiler", muito cm-bora, francamente. CU não acreditasse que isso fizesse diferença, aque eventualmente provou ser o caso. Resolvemos então enviar o"Blue Bird" de volta a 1'ortsmouth c ajustar-lhe uma bolina. Estetrabalho foi completado ao fim de junho, e decidimos efetuar as nos-sas próximas provas no Poole Harbour, com o objetivo de poupartempo e dinhtiio.

Mais uma vez nos vimos retardados por ventanias e ressacas,mas certa manhã, num domingo, embora o mar continuasse braviorèsorvt levar a "Blue Bird" para nova experiência Achei-a muitomais tirme no que dizia respeito à direção, mas não se grudava àágua de maneira desejada Atribu i isto à agitação do mar e resolviassim, levar a efeito outra prova cm Coniston, tão cedo quantopossível.

Ao findar a semana estávamos em Coniston mais uma vez, maso tempo era tão ruim tomo por ocasião da nossa primeira estadaMuito tempo foi perdido a espera que as condições melhorassem, cdurante esse período realizei meia dezena de provas de velocidade,mas quando mais rápido íamos, mais pulos dava a "Blue Bird" Foi-me preciso alguns Jias par:- descobrir se era devido a uma falhada lancha ou á agitação das águas a impertinente anormalidade.Quando percebi eventualmente que era devido a uma falha, arru-mamos as malas c enviamos o "Blue Bird" de volta para Porlsmouth,onde tem estado a partir de então

E agora, para atualizar esta historia.(Conrlne na pasma 11)

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*»"'. ¦^^á^^Àf^M^^^^^A^^ ¦:.-... :*¦¦¦:¦:¦:¦?..: ". ., „ |||U|g

...—^MalcoJm Campbell, no seu super-carro, quando bateu o

"recorri" mundial de velocidadeOS "FANS" 00

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Em Daytona Beach, Campbell passa cm grande velocidadepelo posto de controle.

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N. B. — Dos artigos citados paraconfecções somente aceito encomeu-das em número acima de 100.ATENÇÃO: — Remeta sou pedidocom a Importância anexa ou valo

postal paraJAYME DE CARVALHO

Rua Buenos Alros. 77 — 2.° andar- sala n. 2 — Caixa Postal 1.261 —

Rio.N. B. — Não remetemos pelo reem-bolso postal. Cirandes descontos pa-

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VENCEU O BOTAFOGO COMOQUIS Â PRIMEIRA BATALHA

MAS JA' VIRA' A REVANCHE, E EM VILA BELMIRO SANTOS PODERÁ' REABILITAR-SE - FIGURAS

DE DESTAQUE NO QUADRO CAMPEÃO - SANTOS, O HERÓI DA PELEJA DE ESTRÉIA

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A maioria do« fans paulistas acostumados ao Pacaem-hii OU aqueles que mais assiduamenle O freqüentam, não

puderam ver o campeão carioca em seu match de estréiana capita] bandeirante. Escasso, como foi, o noticiário, cassim*mesmo divulgado ã noite, por um triz n*o fica o

grande espetáculo (porque apesar da contagem foi um ex-celente espetáculo) à mingua de torcedores. Basta dizerqiue até nove horas o estádio andava vazio, não vazio detodo, porque se podiam contar os que lá s« encontravam.

Finalmente, após demorada c providencial espera, en-trcmcíada por uma preliminar de pouca transcedencia,anunciaram os alto-falantes que dentro em pouco as duasequipes estariam em campo; o tyOtafogo com Oswaldo —Gerson e Sarno — llubmho — Ávila e Juvenal Para-guaio Gcninho — Pirillo — Octavio e Braguinha. E oSantos com Leonldio — Árticas e Dinho — Ncné — Te-lesea e Alfredo — 7/cfcrino — AnWminho — Paschoal —Paulo e iHnhégas.

MUDOU 0 SANTOS NOS PRIMEIROS MIN' TOS

Os primeiros quinze minutos de jogo pertenceram aoSantos, mais senhor do ambiente, da cancha e de suaslinhas, que se clcsincumliiram elogiavelmentc em boa har-inonia. A partir dessa fase, no entanto, o Botafogo come-*ou n se recompor e, readquirindo sua velha e clássica«sidcncia, manobrou com hierarquia, fazendo perigar nãotanto com mais constância, porem, com mais firmeza o

arco de I/ecnidio. O curioso é que, já a essa altura o teammetropolitano figurava na dianteira do marcador com umgoal utómito, convertido peh> "full-back" Santos.

CERTO O "TIUANGl IA> \ TUDO SE TORNOU MAISFÁCIL

Estava explicado porque o Botafogo ia e recuava, ar-mava e se desarmava. E' que faltava entendimento, sobre-tudo no já famoso triângulo de reversão, constituído porGeninho, Ávila e Juvenal Pois. quando os três se encon-traram, quando adquiriram confiança c tomaram pé noterreno, aí a "máquina" entrou a funcionar como em seusdias normais. Então, veio o goal de Octavio. aos 31 mi- -mitos, recebendo uma pelota de Ávila, e veio ainda o goal

-de Braguinha, o terceiro da serie, tento de admirável fei-türa e também originário de oportuno trabalho de colabo-ração. Paraguaio para Octavio, Octavio abriu as pernasdeixando que o balão corresse a Braguinha e este, sosinho.nada mais fez que escolher o canto. O tiro saiu certo, secoe bem colocado. .Mas o Santos não desanimava. Só querealizava as coisas atabalhoadamente, senão, querendo re-petir o que o oatro fazia em superioridade no "placard",que era abusar de passes, demorar-se em organizar avan-ços, eeonomizantlo-.se visivelmente para a segunda etapa.

Ora, se Gcninho trocava passes com Juvenal e Ávila,de cima para baixo e de baixo ainda mais para baixo, era

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.. .a'*Vc ''.jr1 ¦*>_¦ *v ." .'_j'^.--'.' 'i-jf-"*--'''.>-¦*?¦ v

Oswaldo sai do arco para defender, entrando numa perigosa investida de Pasi.oal

porque o panoiarte" de ecunon|síirio o terrenoconseguidos dlifootball? Foi piSantos se liquidí

Vale acreMiconseguiu efettffle Leonidio pratí|O Botafogo f"itos só cometeucontra nenhum!contra cinco d<que não se deidemorando-senismo.

SANTOS, |No "onze'

derados para *>«!A exceção, é j«41um médio im-jiramente nacontavam marlfootball e dcpoilnegar condições}}lambem nadaeavador, Tele-cJJpersivo, Zeferüameiro, PascluniJimente ao que wfesa, todos boniimais realce, ^iandou iguamie-*1que dia a di.i "^j"scratchman1

primeiros 45 mse constituir nolmuito bom ma*venal, outro gr*notas máxim—sf"I>ela ordem: S*muito próximoconquistados,realizando a

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(pie, nesse período o Santos aindakvc ataques contra dez do Botafogo,Reis defesas contra sete de Oswaldo

com oito "fouls", enquanto o San-[alta; dois toques de mão do Botafogo,tantos e quatro corneers do Santos.fogo. Como se observa, o Santos até

¦u Apenas procurava jogar à antiga,;ranas e atirando sem muito oportu-

MWI DO TRIO FINAL CARIOCA

|a Belmiro nem mesmo aqueles consf-deram mostra de suas possibilidades.Ir se mencione, de Alfredo, que, se foi

no período inicial, recuperou-se intei-mplcrnentar. linhegas, de quem se

S°gou 25 minutos de apreciável• E Antoninho, ao qual não se podeant,'s para o posto de meia esquerda,úu Artigas, apenas esforçado, Dinhoto mesmo, Nenê trabalhador, mas dis-lartmi fracos, este menos que o pri-apoio e Paulo sem dizer absoluta-3 team carioca, a principiar pela de-btos, no trio final, foi o elemento dede Gerson, que como zagueiro central

?,ra tle se nivelar ao companheiro,povence c mais se impõe como futuro

na intermediária, esteve falho nosQy*& já na segunda etapa voltou a

io joçador sóbrio de sempre. Rubinho• rápido ç de deeisões claras, e Ju-

da, partida — o terceiro, porque trêsrão ser conferidas nesse prélio, assimJovenal e Geninho. Outro que esteve{oi Octavio, não somente pelos goals*o magnífico senso de oportunidade,"ponta

de lança" com excepcional

capacidade. Pirillo, Oswaldo e Braguinha, foram <>«, que seseguiram pela eficiência.

PARAGUAIO DESORIENTOU-SE COM A PERUA DEGOAES

Mas, a muita gente parecerá estranho que omitamos onome de Paraguaio entre os muito bons c on quase muitobons do conjunto vencedor. Na realidade, Paraguaio nãoesteve em um jogo no qual se o possa considerar compro-metido. Trabalhou sempre decididamente, a despeito dorigor da marcação que se lhe impuseram e teria chegadoao máximo, ao que é, náo houvesse entrado cm desânimocom a perda rie "goals feitos" e goals muito de sua marca.Faltando um quarto de hora p:>ra o match terminar, ma-chucOu-se e foi dispensado do restante da luta.

MAIS Ní'MEROSNa fase complementar o Botafogo aumentou a con-

tagem para cinco e o Santos desfez a diferença por inter-medio de Antoninho. <j ponto número quatro foi consig-nado por Santos, aos 8 minutos, tal como na inicial Comefeito, o zagueiro não deu ao shoot a direção do arco.Avançou e, vendo Octavio na "brecha" atirou em sua di-reção, ao rêz do chão. Octavio partiu sobre a pelota, masnão alcançou-a, e o arqueiro pressentindo o desespero rioatacante ariversario em perder a grande oportunidade,riei.\ou-.sc ficar parado no meio da meta. Ai, deu-se oinesperado e o quase cômico. A bota, que a todos parecia,quando muito raspar o poste, mudou de rumo e entrou noarco. Veio, posteriormente, o quinto tento, e Antoninhoem boa penetração, consignou o único para a sua equipe-Nessa etapa o Iíotafopo realizou 17 avanços c o Santos 11;OsCaldo praticou (i defesas e Leonidio 8; o Botafogo eo-meteu 3 fous e o Santos 6; nenhum toque, dois impedi-mentos pelo Botafogo contra íj dos santistas.

BI RI BA E VILA BEEMIRO

Biriba apresentou-se em grande forma aos torcedorespaulistas. E foi recebido festivamente pelos assistentes,que muito o aplaudiram. De uma Ynica feita entrou emcampo como o .jogo em andamento, coisa de somenos im-portancia, tanto que nem deu para apupos. I_á está eleco-m todo o seu "quartel general" rie "port-bonheurs".Mas, agora, o Botafogo terá de se arranjar em Vila Bel-miro, no perigoso "alçapão" rio Santos, onde o vice-ram-peão bandeirante, alem de atuar sempre melhor, poucasvezes perde.

PREPARATIVOS PARA 0 SULAMERICANO DE ATLETISMO

Em março vindouro, em local » ser determinado, serádisputado o campeonato brasileiro de atletismo. Para este cer-tame, na Impossibilidade de preparar os seus representantescoletivamente, o conselho supremo da Federação Metropoli-tana de Atletismo, deliberou que os atletas fossem treinadosnos seus próprios clubes, mareando então duas competiçõespara a apresentação das forças metropolitanas. Estes certa-me foram indicados para os dias 5 e (> de fevereiro e 19 o20 do mesmo mês, tendo como local, a pista da Escola de Edil-cação Física do Exéreito, no Forte de São João.

COM VISTA PARA O SUL-AMERICANO

Assim como as competições preparatórias servirão paraindicar o.s representantes cariocas ao certame brasileiro, ocampeonato nacional será o meio prático rie serem escolhi-rios os nossos atletas para o sul-americano rie esporte baseque se realizará em Lima, em abril deste ano. Desde quesejam cumpridos os índices técnicos na competição tle mar-ço, estará formada a turma brasileira ao campeonato con-tincntal.

OS ntOííRAMAS

Para ns competições preparatórias, a F M. A., organizou osseguintes programas:

Dia 5 — Masculinas — 200 — 300 — 3.000 metros —•1x100 -100 metros com barreiras — Pc«o — Dardo — Altu-ra — Triplo — Primeira parte tio rieclaton

Femininas: 200 metros — 4x100 — 1.500 — 5.000 me-tros — 4x400 — 110 metros com barreiras — Disco Mar-telo — Distancia Vara.

Femininas: 100 metros — 80 metros com barreiras —Dartlo Distancia,

Dias 11) e 20 — Serão realizadas as mesmas provas dosdias 5 e (», incluindo no primeiro dia a prova «le 10.000 me-tros rasos, e a segunda parte tio riceaMon, sendo excluiria rioprograma a primeira parle tio riecatlon.

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Veto na música i

Escreva na linha acima o nome do músicapredileta de 1949 — Recorto este "coupon"— Envie a Radio Tupi — Av Venezuela43-5.» - Rio — "Eleição da melhor música4m 1949 - Coca-Cola".

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Página 10 Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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f País OlímpicoEm 1912 a Finlândia enviou

153 atletas aos jogos olímpicosLutadores, ginastas, nadadores.atiradores, jogadores de foot-bali, ciclistas, remadores faziamparte da equipe flnesa. A e.trcla da equipe f<-i Harinea Ko-feliniainen qm- estabeleceu umnovo recorâ üc 11 36.6 no curso de 5.000 metros, e conquis-tou a medalha de ouro nos10 000 metros, Na primeiraparle dos 3.000 metros, Koleh-maincn conquistou novos lou-rog ao completar o «urso cmb.:k; o.

A Finlândia também se diatinguiu no concurso dos lança-dores, o jovem estudante Ar-mas Taipalc conquistou o primeiro lugar entre os lançadores do disco No dardo Saaris-to foi o :»" colocado c ilalmc,'1"; dentro da classificação ge-rai do concurso de dardos, Sa-arlsto, Silkaniemi e 1'eltoincniconquistaram todos os prêmios,Saaristo com ui.stou um novorecord, atirando o dardo a 'il'metros,

Dentro do concurso dos es-portes gerais, a Pinlanda atin-giu o segundo lugar, acima dosEstados Unidos, tendo eonser-Vado tal colocação em todos osjogos ullcrlores.

Os lulad' res finlandesestambém so distinguiram. Me-damas de ouro íoiam entre-gues a Saa rela (peso galo),Vare (peso leve) e Koskclo(peso pluma).

No COllüUrso de equipe de gi-

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Instituto de Sport de Vierumaki, Finlândia, que fi cará a disposição dos visitantes nas Olimpíadas de 52.

27, conquistaram o r>" lugar notiro livre aos 300 metros Notiro aos pombos o filamlcs Toi-vonen classificou-se em 3a lu-gar

Em foolball, o pais closslfi-cou-se em quarto lugar E nociclismo a Finlândia conquis-tou o 5" lugar.

camarada de Nurmi, conquistou•Os atiradores, em número de Os esíorços desenvolvidos pe- ram brilhante vitoria no Palalos filandeses deram bons re- cio de Glaee, no concurso de a medalha de ouro nos 1.500m

patinação artística. lhuanenclassificou-se em 5* lugar na

soltados. K na classificação fi-na| {ias olimpíadas de 1912, «país chegou ao fim no quartolugar

ho-

A lista de vitorias fllandesasmística livre, o grupo Finlandês nessas olimpíadas foi extensa.classificou-se em T lugar. Nas regatas à vela, conquistou

Na natação, pela primeira o 3" lugar. Os remadores, pe-vez apareceram as mulheres rem, não chegaram às provasAssim, Toivo Aro conquistou finais porque foram eliminadosf>n lugar no concurso de saltos, p<;. Dinamarca

CONFIRMANDO rM.\ REPU-TAÇA O

Foj como representantes deum est.i(|(, Independente queos filandeses entraram emcampo em '920.

Ne sas i '..npiadas. nos jogosde inverno, a Finlândia come-cou a colecionar suas medalhasde ouro. O senhor e senhoraVálter Jakobsson conmiista-

patinação artística paramens.

Nos jogos de verão, surgiuunia estrela que durou de/anos. Paavo Nurmi Ganhoua corrida dos 10.000 metrosmas sua inexperiência fez comque pedesse para o francêsGulllemot nos 5.000 metros.

Nurmi obteve outra vitoria nos10.000 metros. No curso de3.000 metros com obstáculos, aFinlândia conquistou um triplotriunfo; Lukola completou o

percurso ern tempo record; Nur-mj, e Anderson conquistaram o2 ' e 3.° lugares.

Uma das mais impressionan-les vitorias foj a do decantou

Mas, a Finlândia obteve uni onde Paavo Vrjoia classificou-nítido triunfo com as suas se em primeiro lugar. Entre osequipes. Quanto a Kolehmai- lutadores, NyStrom, Kokkinonnen. ele ganhou a maratona, ganharam medalhas de ouro-coroando assim a sua magni-fica carreira EM LOS ANGELES, TRÊS

No concurso de ski, as pa- MEDALHAStralhas militares chegaram em _. ...A Finlândia enviou 41 atle-2" lugar. Nos jog-os olímpicos «., . ,,».,..J 6 ta.s para Los Angeles, em 1932.de Paris, onde os filandeses 0b- i.P., •. j_ „¦;, v„ .l-.ra uma equi]>e de elite cons-tiveram o terceiro lugar, o pais U(ui(hi (Je clcmentos da novademonstrou claramente a for- Scraçáo de atletas. Nessasça e variedade do esporte fin-landes.

OS JOGOS I>E INVERNO DE1928

Os segundos jojros olímpicosde inverno tiveram lugar em1928. em St. Mortiz. Aindadessa vn os patinadores filan-deses demonstraram sua elas-se. Thunberg conservou seutitulo de campeão mundial econquistou a medalha de ouronos 500 e nos 1.500 metros.Nos 5.000 metros, Skutiabb

olimpíadas. Jarvinen ganhou oconcurso de dardos, Isohollotriunfou no concurso de bosta-culos. Outros nomes mais sedestacaram nessas olimpíadas.A equipe relativamente dequenada Finlândia obteve o 4." lugarnas Olimpíadas de Iats Angeles.

PATINADORES EM GAR-MISH-PARTENKINCHEN

Os jogos olímpicos de Ga-Pon ainda estão na memóriade todos. Nesses, "os

patinado-res e esquiadores filandesesconquistaram a maioria dospontos.

Depois dos jogos olímpicos deLos Angeles, a situação da fin-

A Finlândia tem dado grandes atletas, entre eles famosos lançadores de dardo. Na fotoaparece Jus si Saaristo.

conquistou a medalha de prata. landis dentro do campo espor-.. , »^^^„ Oto europeu era das mais só-O.s JOGOS Dh AMSTERDAM lidas Nos campeonatos de Tu-

rim. em 1934. a Finlândia co-Aos jogos olímpicos de Ams- locou-se em segundo lugar. Sterdam. em 1928 a Finlândia mr'o Ponto de distancia daenviou 72 representantes. Nes-

A,e™anhau vitoriosa. Em 1935,a Alemanha caia para dar lu-ses jogos, o jovem Harri Larva, gar à Finlândia.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949 Página 11

VITORIOSO 0 VASCO NO MÉXICOEstá o Vasco no caminho de mais uma jornada

de glorias, idêntica à do Torneio dos Campeões Ofato é que, a despeito dos contratempos perfeitamen-te eomprecnsiveis, decorrentes dos primeiros dias deestada cm clima e altitude diversos dos nossos, o cs-quadrão eru7.maltino logrou impor-se ao primeiro adversario — o América da Cidade do México. Agorajá passada uma semana, acostumados os jogadores aos2.400 metros de altitude local, a equipe eruziualtinaconfirmou plenamente a partida inaugural, vencen-do com autoridade um adversário dos de mais ca-tegoria, como o é o Atlas. Dessa exibição, em que osjogadores brasileiros puderam desenvolver, quase emsua plenitude, os seus recursos técnicos, ainda noschegam o aplauso e o entusiasmo da crítica mexi-cana. O primeiro colocado da Liga Mayor do Méxicojogou muito, lutou de principio a fim: os três empa-tes conseguidos no decurso da peleja são atestadoconvincente do seu poderio. Apesar disso o Vasco foimais team: defendeu-se seguramente contra as amea-ças dos atacantes mexicanos e atacou sempre comextrema mobilidade e ímpeto. Segundo a maioriados observadores, o jogo caracterizou-se por um equi-librio de emoções, o que não impediu que o Vasco,mais técnico, vencesse, não só no marcador, como nocômputo geral das ações.

O jogo iniciou-se com ataque do Atlas, respon-dendo o Vasco. Os primeiros minutos tiveram lancesde perigo para as duas metas, situação que perdurou8 té os 15 minutos. A essa altura, as indecisões ini-ciais das defesas foram sanadas e o jogo entrou numperíodo de perfeito equilíbrio. E foi somente os 27 mi-nutos que o Vasco conseguiu o seu primeiro sucesso,inaugurando a contagem. Ipojucan foi o autor tiotento, finalizando uma jogada iniciada por Chico,intervindo ainda Pacheco. A cunha aberta pelo goalfoi mantida pelos atacantes vascainos que martela-ram, seguidamente, durante cinco minutos, a meta deMelcndez. O Atlas recuou alguns de seus atacantes econseguiu refazer-se e equilibrando novamente a lu-ta, foi à reação e conseguiu o empate Aos S3 mi-nutos Marco Aurélio incursionou pela direita, livran-do-se de Danilo e centrando. Dumbo Lopcz recebeu

Os campeões dos campeões fazem a sua apre-scutação "o estádio olímpico da capital me-

xlcana.

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¦ l: \ **-*£Wa*Wa**v t;"-'-,.i''¦,...;.,

Pacheco investe sobre o arco do América. O arqueiro mexicano, porém, antecipa-se efaz a d efesa.

: pelota e, em ângulo dificil conseguiu bater Har-bosa. A reação cruzmaltina foi pronta e um minutoapós, estava novamente o Vasco em vantagem: dadasaida, Ely avançou e colocou Friaça, que ele adian-

tou a Pacheco, que alvejou a meta com segurança.Para o segundo tempo o Vasco apresentou Dimas nocomando, substituindo a Pacheco, ao mesmo tempoque entrava Heredia no arco, e Nino Flohes na pon-ta direita do Atlas. Ainda uma vez os mexicanos lan-çaram-se com fúria ao ataque para o destorço, queveio afinal aos 8 minutos. Uma jogada pessoal doNino Flores alçou o Atlas ao empate. O jogo a.ssu-mlu então características de grande vibração, comos dois firmes, empenhados com todas as forças paraa vitoria. Coube ainda ao Vasco movimentar o mar-e.ador, com o terceiro goal. Aos 15 minutos Ipojucancentrou a Dimas, que preferiu deixar a Ademir. Aocasião foi excelente e o meia aproveitou-a com gran-de classe Como das vezes anteriores, os mexicanosabsolutamente não se conformaram com o sucessovascaino, c acometegam desésperadameute, pressãoque foi redobrada com os esforços constituídos porRosa:; no lugar de Dumbo Lopez e Novo substituindo

(Conclue na página seguinte)

iCÍMPBELL MORREU SEMREALIZAR 0 SEU SONHO

(Conclusão da página 7)Recebi um convite do Junta Comercial na primovero

passada para executar as minhas próximas experiência»no verão, no Lake Kellowane, Vancouver, e presentementotenho passagens compradas para viajar na "Empress ofCanadá". Levo comigo auxiliares o a "Bluo Bird".

Entrementes, devido às graves enchentes que assola-

ram aquela região, deixando milhares de pessoas sem

lar e causando enormes perdas de vida, sugeriram-me quoadiasse a minha viagem para o próximo ano. Aguardo,assim, o ano de 1949. No presente, não é plano meurealizar nenhuma nova experiência com a minha lancha.

E Campbell faleceu nos primeiros dias do correntoano, sem poder realizar o seu sonho.

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Página lU Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949

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O GLOBO SPORTIVQ

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VITORIOSO O VASCO NO MÉXICC

ATLAS £ 0Marco Aurélio, registando-se em seguida a volta de

Velasquez, saindo Nino Flores. A situação perdurou•»te tine aos 3í) minutos um tiro enviesado de Cubero

fenceU Jlarbosa. Coube ao Vasco, então, tentar o mcs-

mo recurso das modificações. Nestor e Rffaneca su-

bstituiram, respectivamente, Chico c Ipojucan. Apres-rtaram-se então os adversários para o choque dos mi-

-SUtos decisivos.V )u(:i foi brutal, dramática e no ultimo minuto,

,t esforço de 1 riaça, completando uma jogada de Ade-¦nlr. deu ao Vasco um grande triunfo.

Par.i o mande jogo os quadros entraram em

r.ampo com os seguintes jogadores:VASCO — Barbosa — Augusto e Wilson; F.ly —

Danilo e Jorge; Friaça — Ademir — Pacheco — Ioo-

jucan < ChicoVi |.\S — Melendez — Chapetez Come/, e Or-

belas:i felon Silva; Cabczon è Aldrete — VelasquezMarco Aurélio — Dumbo Lopes — Solàno e Cubero.

A PRIMEIRA VITORIA

Será Interessante fazer-se um ligeiro retrospectoda primeira partida Os goals do Vasco foram de au-torla de Ademir (2), Ipojuean e Dimas O team vas-cai 110 foi conservado para o segundo jogo e o Amé-rica contou com os seguintes elementos: Landeros —La Bruhja e Ayala — Ortz — Ochòa e Uernande» —Qucsada — Casarin — Iturralde e Armande.

DesportistaVocê podem acaUieUur n fil-

turo. assegurar -.% educação dofilho. Incutir-lhe hábitos doeconomia r prevla&o, rsrolhon-do um ll.iiiin ¦.,-.; m o r seriopaiH depósitos juvenis c pojiu-Inrrs

¦gjllffiMiKÉK^BW^Bffl ~ r^:jffiffivmSflMsw i ¦BR' '^^^^^'^"^i^i^iJir» JB-3 QBryTw^mwsfE^^^sM ' r''''ÍmmÊs$u$'&fiírv^r^jrm

Chico em ação, no match de estréia.O ponteiro esquerdo cruzmaltinó temsido uma «Ias sensações rio Vasco na

atual excursão.

i i iii-iwnsri mi m ¦¦ — —-»««-——mm ¦¦¦,. ,««—^—«^^—„—— rraisus»—ssw siw_llj ¦¦¦¦ „„„ ,M,

O TORNEIO RELÂMPAGO(Conclusão da nag. 2)

Classificação— Io — Corintians, São Pauloe Fluminense, 4 ixmtos perdidos.

2o — Palmeiras, 2 pontos perdidos.30 __ Portuguesa de Desportos, 4 pontos Per"

dldcvs.Artilheiros — Io — Baltazar (Cor.), 3 tentos.2o — Cláudio (Cor.), 2 tentos.3o — Remo, China e eLopoldo (S. Paulo);

Slmão e Nininho (Port. Desp.); Osvaldinho eWashington (Palm.) e Noronha e Nilton (Cor.),1 tento.

Marcador contra — Lorieo (Port. Desport.l,1 tento.

Arqueiros vasados — Io — Ivo (Port. Desp.),8 tentas.

2o — Oberdan (Palm.) e Bino (Cor.), 3tentos.

3o — Bertolúccl (S. Paulo>, 1 tento.Rendas — S. Paulo x Portuguesa de Des-

portos. Cr$ 88.561.50.Corintians x Palmeiras, Cr$ 129.369,00.

Corintians x Portuguesa de Desportos, Cr$125.514,00. Total, Cr$ 343.444,50.

Classificação Torneio Amadores (Prelimina-res) — Empatados, com um ponto perdido cadaum, São Paulo. Corintians, Palmeiras e Portu-guesa de Desportos.

0 G10B0 SP0RTIV0

tfnero

Diretores : Roberto Marinho^ario Rodrigues Filho. Ge-mte : Henrique Tavares. Se-retário: Ricardo Serran.

Redação, administração eoficinas : Rua Bethencourt daSilva, 21, 1.° andar, Rio de

Janeiro. Preço da número avulso para todo oBrasil : Cr$ 0,80. Assinaturas : anual, Cr$ 40,00;

semestral, Cr$ 25,00.

pftíQ8ò

Bola fora, apesar do esforço rio forward mexicano Barbosa, cairio, acompanha a mar-cha da pelota.

BANCO INDUSTRIAL MINAS GERAIS,S. A.filial: RIO DE JANEIRO Matrii: BELO HORIZONTEOUVIDOR, 75 RUA RIO DE JANEIRO. 668Taxas especiais para depósitos juvenis e de previsão

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O GLOBO SPORTIVO Sexfa-feira, 21 de janeiro de Z949 Página 13

0 VASCO DEVE APROVEITAR LIÇÃO BOExige "O Mal das Alturas" , Um Repouso Reparador

Quando o América chegou a Bogotá para iniciar a sua vi-toriosa excursão, os poucos brasileiros residentes na capital co-lombiana mostravam-se muito preocupados. Não era própria-mente com a capacidade do conjunto rubro. Sabiam que o-América havia trazido um quadro que só podtria honrar onosso fottball. O temos justificava-se na cicunstancia da ina-daptação, a altitude do clima daquela cidade. Ora, Bogotá,como se sabe, está situado a dois mil e oitocentos metros aci-ma do nivel do mar. O clima é diferente. Exige maiores cs-forços. Na Colômbia é muito comam um médico recomendarao cliente, que sofre do coração, deixar a capital e buscar ascidades como Medellin, Calli e outras no .nivel do mar. OAmérica chegou numa noite de sexta-feira, após unia via-pem dificil c prolongada E a primeira advertência partiudo secretario da embaixada brasileira:

— Olhem. Se por um acaso alguém sangrar pelo narizou pela boca, não se assustem. IV devido a altitude. Tambémnão deve impressionar a ninguém o cansaço rápido, porqueaqui é muito comum.

E no dia seguinte, a imprensa colombiana antecipava osucesso das cores locais, salientando que o maior adversáriodos brasileiros seria a altitude. .\ falta de aelibataÇão. F. aprópria crítica lembrava o que havia sucedido ao Velez Sar-ficld, da Argentina, que apesar de dispor de um grande con-junto não fora bem sucedido. Os jogadores do América, po-remi não se impressionaram. Foram a campo no sábado paraum rápido reconhecimento, e no dia seguinte derrotavam o.Medellin, vice-campeão colombiano, pela contagem espetacularde cinco a um. E na segunda-feira, a imprensa colombianarendeu homenagens aos brasileiros, afirmando que os cario-cas não estranharam a altitude e, como prova disso, haviamjogado melhor no período final do que no primeiro tempo.Os jogadores do América não tiveram o conforto necessário.Não havia aparelho de oxigênio. Era Um cafezinho duranteo descanso e nada mais.

UMA CAMPANHA HERÓICAAssim foram os oito jogos que o America disputou no Pa-

cífico, contra adversários de amplas possibilidades. Quadrosformados na base de argentinos. Para que se tenha idéia dosrivais dos rubros, basta embrar o Aliaiua, esse mesmo Alianzaque levantou agora o campeonato peruano. O desgaste físicofoi considerável. Poderia ser na realidade menor se houvesseconforto. Mas os players rubros foram hospedados en. boteissecundários. Não havia água. A comida era racionada. Eapesar disso, suportaram bem todas as adversidades. E só pen-savam em honrar o renome desportivo do Brasil e isso conse-guifam magnificamente. Na Colômbia existiam hotéis magni-

ticos. Mas o Milionários, a titulo de economia, alojou os rubrosem hotéis que mais se assemelham aos que existem aqui narua Senador Pompeu. E só em (mito, os jogadores brasileirosdormiram em boas camas e alimentaram-se melhor. O Amé-rica voltou do exterior. Recepção grandiosa. Muita vibração.E todos não se cansaram de afirmar que 48 seria o ano doAmérica. Sabia-se, porem, que faltava ainda algo. Um des-paste excessivo de energia, exigia, sem dúvida, um periodo derepouso. Era necessário mandar os jogadores a uma estânciade repouso. A recuperação física no caso se aconselhava. Nin-guem pensou no assunto. Delia Torre naquela ocasião so fa-lava em novas aquisições. Clamava pelos reforços, alertandoque o América não poderia ser candidato real ao tKulo comos jogadores que possuía. O Departamento Médico esqueceu-se de sugerir o repouso para os jogadores. E aquele pvnhadode bravos foi deixado á vontade. Ninguém foi examinado.Ninguém sabia o que necessitavam E as conseqüências fi/.e-ram-sc sentir imediatamente.

O MAL DAS ALTURASO insucesso do América deve-se, fora de qualquer dúvida,

ao mal das alturas. Afinal de contas, o quadro era o mesmo(pie em 47 havia chegado ao terceiro lugar a uni ponto doBotafogo. Houve sem dúvida uni desgaste enorme. ()s joga-dores deixaram no exterior as energias que deveriam dispen-der no campeonato. A produção caiu. Os jogadores locomo-viam-se no gramado com dificuldade Não era, enfim, o qua-dro que havia assombrado a Colômbia e o Equador. Esse foio mal do América. Tanto assim que com a chegada dos baia-nos houve melhora, uma melhora pequena. Mas quando che-garam os baianos, faltou orientação técnica, porque naquelaaltura Delia Torre havia pago pelo mal que não havia come-tido Agora cabe ao Vasco representar o football brasileiro noexterior. Os cruzémaltinos estão realizando unia campanhamagnífica no México, cuja capital está acima do nivel domar a dois mil e quatrocentos metros. O Vasco, porem, tomouas providencias. Levou um médico E segundo as fotos quenos chegam, contratou no México um médico local, consegu.n-do também um aparelho para inhalaçao de oxigenk». Os JO-gadòres estão bem alojados. Boas gratificações e conforto emgeral. Acreditamos que o mal das alturas nao deve atingirseveramente os vascainos. Depois da temporada, os jogadoreschamados ao selecionado brasileiro, voarão diretamente comdestino a Poços de Caldas. Ali terão um repouso necessário.Os que não foram chamados ao selecionado, acreditamos tam-bem merecerão repouso cuidadoso. Fiavio é inteligente Na-turalmente há de tomar as providencias para que os joga-dores estejam em condições de lutar pelo título máximo dofootball carioca. O Vasco não deve. porem, descuidar-se Quea lição do América lhe sirva de advertência Os seus jogado-res estão se esgotando no México. Ainda que tenham maisconforto, estão gastando energias reservadas para o campeo-nato. Portanto, toda cautela é pouca. O descanso depois daexcursão deve ser um fato. Porque só assim o Vasco poderárepresentar o seu papel no campeonato. Do contrario estarásujeito aos me-.mos imprevistos do Am;rica.

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Dia da estréa. Estádio lotado. Muita expecta tiva em torno do América, E antes da luta,os capitains das duas equipes confraterniza m-se. Domicio, uma das grandes figuras <loonze rubro na temporada em Bogotá, eum prinicnta o seu adversário do Medellin, cujo

qiia/ro acabou tombári do pela contagem de 5x1

0 G. P. CIDADE DE BUENOS AIRESA temporada internacional disputa do Grande Prêmio In-

de automobilismo, a realizar-na Argentina, teve seu Inicioadiado de domingo próximo pa-ra o dia 30 do corrente mês,quando será Iniciada com a

tcrnaclònal "Cidade de BuenosAires", na distancia de 4.8Gí>mertos, na pista do Parque dePa'ermo.

O Automóvel Club Argentino

0 CAMPEONATO ITALIANO DE FOOTBALLApós os encontros de football disâutados domingo, os líderes docampeonato italiano conservaram Inteiramente seus lugares. O To

rmo, de seu lado, manteve-se no primeiro lugar, graças à .sua fã-cíi vitória conseguida contra o Atlanta, de Bèrgamo. Ma.s, agora,o Genoya P. C, que venceu ontem igualmente ò Livórnio, por 3x2,se apresenta como um adversário ossás perigoso para a equipeturinesa.

Posto em maus lençóis cm Novarc, o Internacional, de Milão,perdeu um ponto precioso, mas guarda ainda estreito contacto corrios dois primeiros colocados. Seu atraso de três pontos para com oTorino poderá ser facilmente vencido..

De seu lado. o Modena teve um belo dia ontem, Inflingindo asevera derrota de 4x0 ao Lacques, que não parecia estar ontem emsua velho íórma. Após ter estado, durante longo tempo, no pri-meiro lugar do campeonato, tem a?ora o Lucques que se contentarcom o quarto lugar, que partilha com o Triestc, vencedor de Roma.Aliás, o Trleste, que melhora dia a dia, será, até o fim do cam-peonato. uma das melhores equipes Italianas de football.

Quanto aos demais ogos, ontem disputados, não apresentaramnenhuma surpresa, confirmando quase sempre os prognósticos doscronistas especializados. Não (.«.tando muito longe de «eu término,o presente campeonato devená apresentar como vej-cedeu- fúxal umdos atuais líderes.

anunciou quo esse adiamento»íoi determinado porque os car-ros argentinos que regressa-ram de sua temporada na Eu»ropa ainda não foram libera-dos pela Alfândega.

Foi recebida de São Paulo,a informação de o volante bra-sllelro Francisco Landi nãopretende participar da corridade Palermo, a não ser que hajanm novo entendimento com aaautoridades automobilísticas lo-cais quanlo às suas despesas, 9desde que possa obter permis-são para usar o carro "Ferrari'*,

que se acha nesta capital, e queé de propriedade do brasileiroRodrlguez Miranda, residentenessa cidade Segundo o mes-mo despacho de São Pau-lo, Landi pretende assistir hprova como espectador, deven-do emharcar a 20 do corrente,si até então tiver todas os do-cumento.s necessárias para aviagem.

41

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ràgina 14 Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949

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O GLOSO SPORTIVO

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ATIVIDADES DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO

35Chico

VAS REALIZADAS EM 1948Landi, o numero um do pais e terceiro do mundo

ndalsTpõuYpenasuma vez contou com um prêmio de I hjgj$j^ 7_ - ^; k ,. ,_ ^7.7-^p^^^ 7 TíinfK flÇÇPflRTÇj cruzeiros, da Prefeitura do Distrito Federal, o Auto- ji*mms*«-~.....~**

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c. c.

O automobilismo brasileiro teve um ano cie atividade in-»tensa ne.se 1948 que passou. Assim é que embora sem subsen-

ÇÕCB O100.000 cs-movei Clube do Brasil cosegfUiu nada menos de trinta e cln-co provas, assim discriminadas: — três Internacionais; setenacionais; unia para carros adaptados; seis para carros deturismo de 1.100; seis para carros de turismo de 2.000; setepara carros de turismo de força livre; quatro para carrosde turismo esporte; e uma para carros de turismo, puradamas,

Foi a seguinte a resenha geral das trinta e cinco provaspromovidas pelo ACB, compreendendo, na ordem rcspccti-va, as Indicações sobre datas, categoria dos carros, locais,denominação das provas, prêmios <• vencedores:

28-2-1048 — Corrida — Interlagos — Pr. Lavoura —Cr$ 42,000,00 — Francisco Landi.

28-2-1948 — Adaptado ¦ Interlagos — Pr. Lavoura —

CrS !» 000,00 Luciano Bonini.28-2-1948 - urismo F. Livro — Interlagos — Pr. La-

v,,uri Cr$ 6.000,00 - Marco Fablo Crespi.21-3-1948 Corrida - tnterlagos (Internacional) —

•)" (i P C.S.P Cr$ 100.000,00 ¦ Francisco Landi,21-3-1048 ¦ Turismo F'. Livre Interlagos 3o O. P.

CSP Cr$ 8.500,00 - Marco Fablo Cre-spi.iii 1948 — Corrida — Internagos (Internacional) —

2o Cor liiU-r. _ Cr$ 80.000,00 Achlllê Varzl.25-4-1048 —- Corrida — Gávea (Internacional) - 9o

O P C H.J. — Cr$ 100.000,00 Francisco Landi.4-7-1948 • Corlda Petrópolls -¦ Io G, C. Petrop,

Med Troféus - - Benedicto Lopes,4-7-1948 — Tur. 1.100 c.c. — Petrópolls — 1° C. C.

Petrop. - Med. Traféus Quirlno Landi.4-7-1D4K Tur. 2.000 cc. — Petrópolls — ltJ

Petrop. Med. Traféus Luiz Mario Pollo.4-7-1948 Tur. F, Livre Petrópolls — Io C.

«nn Med. Troféus — Aurélio Ferreira.4-7-1048 Tur. Esporte — Petrópolls — 1° C

«¦-<)<- Med. Traféus Plèrrè Robln.15-8-1948 — Corrida c Adapt. Campinas -

c Camp Cr$ lio.ooo.oo Francisco Landi.15-8-1948 —¦ Tur. 2.000 cc. — Campinas — ll

Camp Medalhas _ Amaral Júnior,15-8-1048 Tur. F. Livre - Campinas — L° O. C.

Camp, Medalhas — Jaime Neves.10-9-1948 corrida inrerlágós — 1° P. O. Esp. —

Cr$ 80.000,00 Francisco Landi,10-0-1948 Tur. 1.100 cc. Interlagos - 1"

Esp, Medalhas Ress/.o Tomazoll.10-9-1948 _ Tsir. 2.ooo cc. — Interlagos — Io

Esp. Medalhas Jorge Pouclnhas.L9-0-1948 Tur. F. Livre — Interlagos — Io

Esp. Medalhas - Jaime Neves.lii-íi 1948 Tur. Esporte — Interlagos — Io

Esp; Medalhas — J, Amaral Júnior.10-0-1948 Tur. Damas - Interlagos — Io

Esp, Medalhas Kltty G. Fabbrl.:i-l() 1948 - Corrida —¦ Quinta 13. Vista — 1° P.

C. - - Cr$ 35.000,00 Landi e Coslnt.3-10-1048 • Tur. 1.100 cc. Quinta B. Vista

P.C.E.C, Medalhas — Raimundo V. Silva.3*10-1948 — Turni. 2.000 cc. Quinta 13. Vista

1" P, C.E.C. — Medalhas - - João da Silva Campos.:i-l() L048 — Tur. F. Livre — Quinta B. Vista —

p C.E.C. Medalhas - Roberto Rezende.3-10-1948 — Tur. Esporte — Quinta 13. Vista —

P C.E.C, Medalhas — Pierre Robln.7-11-1048 -Tur. 1.100 cc. - Ladeira Ascurra

Asv. Medalhas José Ambrosio,14-11 1048 Corrida Subida da Tijuca — 4*

Cr$ 3.500,00 — Antônio Fernandes,14-11-1048 — Tur. 1,100 CC, Subida da Tijuca

•v» s, t. Medalhas - Gilberto Machado.14-n una Tur. 2.000 cc. Subida da Tijuca —

fi. T. Medalhas — Carlos Outnle Filho.14-11-1048 - Tur. F. Livre Subida da Tijuca — 4"

S. T. Medalhas José Peixoto Barbosa.14-11 1048 Tur. Esporte Subida da Tijuca — 4A

S. T. Medalhas Pierre Robln.21-11-1948 Tur. 1.100 cc. — Gávea ln Sub. JoàMedalha;; Jorge Pouctsihas.12-12-1048 - Tur. 2.000 cc, Praça Paris — Io C

P. Paris Medalhas Franclco Landi.26-12-1948 Corrida Santos Io C. C. Santos —

d-$ 65.000,00 Henrique Coslnl.Total 609,000,00,

CHICO LANDI A GRANDE FIGURA DO ANOFrancisco Landi íoi sem duvida a grande figura do

ano para o automobilismo brasileiro. Alem de ter vencidoa maioria das provas principais, competiu no estrangeiroe brilhou, vencendo Inclusive o circuito de Baré na Itália.Chico Landi; que foi classificado como o 3° volante na con-tagem mundial, correu quatro vesses sia Argentina, conse-guindo dois segundos* lugares e usn sétimo; correu duasvezes sia Itália, vencendo uma prova e desistindo na outra:e uma vez na Espanha, desistindo por avaria no motor.

A COMISSÃO ESPORTIVAA Comissão Esportiva do A.C.B. teve em 48 a presl-

dencia do ponsul Manoel de Teffé e cosno companheiro deexercido as Srs. Carlos Gssinie Filho, celso Rocha Miranda,Mario Dias e Lul?. Mario Pò?lo.

P. C.

P. C.

P. C.

P. C.

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C. E.

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— 1°

Sssb.

S. T.

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A VITORIA DE PAIJNA — No 5." parco da corrida de domingo, Pa-liisa vencetl Carnavalesca por foclnho, No aparelho antigo, seria dificil jdeterminar o vencedor, mas com o "photochart", o espelho permite que )seja vista a diferença entre os dois concorrentes.

A ESPANHOLA(Conclusão da página 3)

Nunca passara pela cabeça dele, Pedroso, que a

multidão Invadisse o Hotel Oeste, escancarando as

portas da sala para exibir cartazes de "cariocas so-

pas". A cena coloriu-se, Antônio Pedroso de Car-

valho julgou ver um cartaz: cariocas sopas, oito a

um. Durante um momento todos tinham ficado

sem saber o que fazer. E a multidão dando vala,

dansando no meio do salão, zombando dos cario-

cas. "A 12 de outubro, vocês podem estar certos,

nfto acontecera nada" — Antônio Pedroso de Car-

valho estendeu o braço, como se fosse fazer um ju-ramento.

IO O melhor era mudar de assunto, deixar defalar em cariocas e paulistas, falar delesde um modo geral, como brasileiros. "Vo-

cèa não acham — perguntou Antônio Pedroso deCarvalho, sentado no banco de trás, entre Afonsode Castro e Mario Polo, Ferreira Viana estava jun-to do chauffeur, de lado, com o corpo torcido paratomar parte na conversa também — vocês nãoacham que vale a pena aproveitar a ida dos ca-riocas a SAo Pulo para promover um treino dosbrasileiros?". Mario Polo achava, Mario Polo,Afonso de Castro, Ferreira Vianna. "Aliás — dis-se Ferreira Viana — a gente Já tinha pensado nis-so". Assim se ganharia tempo. "E os paulistas vi-rão para o Rio em seguida, nào?" — Mario Poloesperou a resposta de Antônio Pedrosa de Carva-lho. "Eu vim mais para assentar a maneira davinda dos paulistas. Como vocês sabem, os joga-dores paulistas Sém empregos, alguns ganhambem". O Friedeireich, por exemplo, era profes-sor.. , Ferreira Viana olhou para Afonso de Cas-tro, Afonso de Castro não sustentou o olhar deFerreira Viana,

11 E vissem Afonso de Castro, Mario Polo eFerreira Viana: ele, Antônio Pcdroüo de

Carvalho, quer dizer, a Associação Paulista,não podia exigir que os jogadores abandonassemos enspregos, deixassem de ganhar por causa dofootball. "A C.B.D. quer que os jogadores ve-nham para aqui, que aqui fiquem um mês, estátudo muito bem. E quem indenizará os prejuízosdos jogadores?". Mario Polo lembrou-se: "Podia-se fazer uns apelo aos patrões. Que diabo: trata-sedo Brasil". "Os patròes nào quiseram saber disso,Mario Polo. São capazes de dizer que o Brasil náoé football". Lá isso era verdade. Os patrões diriamque o Brasil não era football e pronto. "Com vocêaqui — disse Ferreira Viana — talvez a gente con-vença o Ariovisto". "O Ariovisto é do remo — ex-plicou Mario Polo, — Tem umas idéias de remosobre o football". Mario Polo riu, foi o único a rir.Antônio Pedroso de Carvalho deixou a pausa pro-longar-sc. Depois sacudiu os ombros: "Com a in-denização tudo estará resolvido, sem a indenização,náo sei**.

CICLISMO — O ciclista CeíerinoPerone conquistou o troféu daclássica prova denominada "DobleBratíado", elevada em BuenosAires, cuja primeira etapa teveum desenvolvimento emocionan-te, quando o vencedor logrou, me-diante grande esforço, distanciar-se do pelotão e chegar em pri-sneiro lugar cosn quase 3 minutosde diferença sobre o segundo co-locado. Dos 128 corredores quedeviam participar da prova so-mente se apresentaram 83.

BOX — Em luta de box assina-lou-se um empate entre os pesos-leves Mario Salinas, do Chile, eJosé Rios, da Argentina, tendoambos atuado com grande entu-siasmo, fazendo jus à decisão, quefoi bem recebida. Salinas acusouo peso de 63 ouüos e 600 gramas,contra os 63 qulios e 700 gramasdo argentino.

• • •TENNIS — O presidente da Co-

missfto de Administração da CopaDavis, Walter MerrelL, anunciouque onze nações já demostraramo desejo de desafiar os EstadosUnidos, o atual campeão. Estasnações são: México, Chile, Dina-marca. Bélçlca, Inglaterra. Grécia,Naruega, União Sul-Africana, 8ul-ca. Turqisla e Ius?as1avia.

• ? *

HIPISMO — Devido às maiscondições do tempo, o tenentePistarini viu-se obrigado a desLs-tir de sua tentativa de "record"mundial de saltos consecutivos,em poder do capitão Roca. com40 saltos em 6 horas e 30 minu-tos. O tenente Pistarini viu-seohriçado a suspender a provaquando, já havia executado 16saltos, tendo logrado totalizar 12saltos em 59 minutos, o que seconsidera um "record"

AUTOMOBILISMO — O volantefrancês Jean Pierre Wimille, cam-peão autosnobilistlco da Europa,permanecera alguns dias no Riode Janeiro; antes de se dirigir aBuenos Aires. Wimille vem par-ticipar das corridas internado-nai.s. mas os seus mecânicas, queaqui acabam de chegar para tra-tar da SIMCA" que ele pilotará,Informaram que o campeão eu-ropeu resolveu permanecer algunsdias sso Rio, uma vez que foiadiada para o dia 30 o Inicio datemporada internacional promo-vida pelo Automóvel Clube Ar-gentino.

FOOTBALL — O scratch de ju-venis do Rio venceu o do listadodo Rio, por lxl. Km Minas, ospaulistas derrotaram os represen-tantes montanheses por 4x3Os vencedores estão clarificadospara :i final

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GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 21 de janeiro de 1949 Página 15

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COMPREENSÃO E A CHA \ m I

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DA BOA DEFE

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Já provou Grapette,o novo refresco douva? Beba Grapettehoje mesmo, porqueGrapette é gosto-*o... é refrescante..é saudável...

I UMA UVA !

EM BEBE ÚÂapette...REPETE!

PPOnijTO r>A CIA KFfRlGERANTES GUANABARA

TORNEIO RELÂMPAGO "FRANCISCO AGAREZ"

Agarez foi um autêntico benemérito do tabuleiro na-cional, constituindo a sua morte uma lacuna impreenchi-vel, mormente no que tange à literatura enxadrisüca, a que'Xadrez Brasileiro" prestou relevantes serviços, projetando,Inclusive, o nome do Brasil no exterior.

Não esqueceu, entretanto, o Clube de Xadrez, do Riode Janeiro a memória do seu antigo e incansável associado,aproveitando a primeira oportunidade para lhe tributar umjusto preito de admiração e saudade.

Assim é que, iniciando a serie de notáveis competiçõesconstantes do seu vasto calendário, aprovado para ter exç-cução em 1949 a mais popular entidade enxadrisUca dopais instituiu ò torneio "Francisco Vieira Agarez" a serdisputado mensalmente, sagrando-se detentor da taça domesmo nome o concorrente que obtiver o maior numero deVitorias mensais, durante o ano. .

As inscrições para o momentoso certame ja se achamabertas na sede do clube e a primeira competiçao«-tera Iu-Par no próximo sábado, dia 22 do corrente, com inicio as20 horas e meia, cabendo ao jogador vitorioso a prerrogati-*a de inscrever o seu nome no referido troféu.

A completa compreensão comos outros elementos da defesa éabsolutamente essencial paru oêxito de um "goalkèepér", Jstolhe permite ter a certeza de quenão haverá enganos, por maisconfusa que seja a situação. Um"goalkeeper" nunca deve ter me-do de abandonar o seu "qoal".

Procedendo assim, no momentoexato o ângulo do chute è estrei-tado, e uale lembrar o velho di-tudo de que se um "fonvarü"

avança tendo apenas o "keeper"

pura bater: — "è melhor ser ba-tido fora do que na Unha - seé que tenho de ser batido'"

Quando os "uingers "avançam,

o "goalkeeper" deve "fazer o ár.-pulo". Em outras palavras, d:ri-

gir-se para a trave mais próximae reduzir a arca através da qualo chute possa passar.

Nunca tenha medo de tocar abola sobre a barra ou cm tornoda trave, mas, sé for possível, sc-gurc-u com as mãos.

Nunca procure fazer defesasbonitas apenas paru se mostrar,c procure sempre colocar o cor-po atrás da bola.

Se você observar um "goulkee-

per" de primeira classe em ação,você compreenderá o que querodizer. A sua posição c perfeita ctodos os seus movimentos visamtornar mais fácil u defesa, pois

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De Tomiio »..»>* i-.iiÓCClttlpura O GLOBO Sl'OU 11VO —(Direitos reservados AP1.A.Rcproduç&o total oti imrri.il

rigorosamente Interdita)

eíe "sai" em ângulo, e se colocaem posição no lugar exato e nomomento oportuno.

Ao receber um tiro a goal, nãoprocure atirar a bola á maior

distancia possível — procure pn.v-sá-la a um de seus colegas, a fitmie que, se possível, você ponhaem movimento uni ataque quepoderá conduzir a um goal. De-pois de receber a üola dê utn\chute ou de um passe, um "goal-keeper" muitas vezes passa a üO-Ia pura um de. seus "ba,cks" o»"half-backs", e. põe todo o tcaiwem movimento.

Não tenha medo de chamar o<:seus "bucks", se quiser passar-lhes a bola ou caso se afaste de-goal para enfrentar um centro,,porem nâo esqueça, chame o jo»gador pelo seu nome. E assim.não haverá nenhum màlenten-dido.

Para OS chutes de "cornei", fi-(pie na trave mais distante, dsmodo que possa correr em dire-ção á bola. Alem disso, se /w-der pegar umn bola de "cornar",segure-a. Em caso contrario,afaste-a com o punho.

Mas decida o i/ue. vai fazer nn-tes de deixar sua linha de goal.O importante é nunca ficar In-deciso.

Uma palestra com. os seus"buks" antes do jogo é uma coi-sa que sempre dá resultados.

OS DEZESSEIS FINALISTASDÁ "COPA D0 MUNDO* t

VIRÃO AO BRASIL OITO PAÍSES EUROPEUS, QUATRO SUL-AMERICA-NOS, DOIS NORTE OU CENTRO-AMERICANOS E UM ASIÁTICO

b)

"TEST SPORTIVO'(Solução)

IIAROLDO

SE NAO SABE...— Chile— Equador e Colômbia— 61 pontos— Esther Williams— 43 anos

Através do noticiário telegráíico, distribuídopela France Press, são conhecidos afinal os de-talhes preliminares para a disputa da "Copa doMundo". Assim é que pelas resoluções tom:.dasnus reuniões de Babado e de .sexta-feira ém Genebra,sob a presidência do Sr. Lotfy, da Holanda, estãodelineados quais serão os dezesseis íinahsias queatuarão no Brasil Da Europa e Extremo Orien-te virão oito países, inclusive a Itália que estafora das eliminatórias, da América do Sul, virãoquatro concorrentes e mais o Brasil que tambémesta fora da,s eliminatórias; da América do Nor-te ou Central, virão dois países; e por fim, daÁsia, virá um concorrente.

FIXADOS OS JOGOS NA EUROPA

A tabela de jogos na zona da Europa estáassim delineada:

1<> GRUPO: 1.° jogo -- Turquia x Síria; 2.°jogo - vencedor do 1.° x Áustria. O vencedordeste jogo virá ao Brasil.

2.° GRUPO: 1.° jogo - - Iugoslávia x Pales-tina; 2.° jogo — Vencedor do 1.° x França. Ovencedor deste jogo virá ao Brasil.

3.° GRUPO: 1.° jogo - - Suiça x Luxemburgo:2.o j0y0 _ Vencedor do 1.° x Bélgica. O vence-dor deste jogo virá ao Brasil.

4.° GRUPO: L° jogo -- Finlândia x Eire; 2."jogo _ Vencedor do 1.° x Suécia. O vencedordeste jogo virá ao Brasil.

5.° GRUPO: Espanha x Portugal. O vencedordeste jogo virá ao Brasil.

6.* GRUPO: Tnglatcrrt Escócia. País de Galles e Ir-

landa. Deste Grupo virão dois concorrentes acBrasil.

7- GRUPO: Itália (isenta de eliminatória porser a vencedora tio último campeonato) .

AS CHAVES DAS AMfcRICAS E DA ASlA

Os concorrentes das Américas o da Ásia sai-rão destas chaves, cujos jogos não foram aindaespecificados:

AMÉRICA DO SUL: 1.° GRUPO — Argentina.Chile e Bolívia. Virão dois destes países aoBrasil.

2.° GRUPO: Uruguai, Peru e Equador. Virãodois destes paises ao Brasil.

3,» GRUPO: Brasil (isento cie eliminatória)por ser o promotor do certame) .

AMERICA DO NORTE E CENTRAL UmGrupo: Estados Unidos, Cuba e México. Virão doisdestes paises ao Brasil.

A.sia: Um Grupo Birmânia. índia e Filipi-nas. Virá um de.sles paises ao Brasil.

INICIO DO CAMPEONATO A 29 DE JUNHO

Ainda de acordo com as resoluções da reu-nião de Genebra, o campeonato mundial deveráter inicio a 29 de junho de 1950, terminando a16 de julho. Os jogos eliminatórios deverão es-tar terminados o mais tardar até o dia 28 acabril cie 1950. Alem do Rio de Janeiro e de SãoPaulo, os jogos da "Copa" no Brasil deverão rea-lizar-sè também, possivelmente, em Porto Ah>-gre e Belo Horizonte.

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