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NA Nº1- 2009 - Recursos

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NA Nº1- 2009 - Recursos

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  • ESTADO DE GOISSECRETARIA DA SEGURANA PBLICA

    CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    COMANDO DE OPERAES DE DEFESA CIVILDECIP

    NOTA APLICATIVA n. 01/2009_____________________________________________________________________

    RECURSOS PARA INSPEES TCNICAS E ANLISE DE PROJETOS

    SUMRIO

    1 Objetivo

    2 Aplicao

    3 Referncias normativas e bibliogrficas

    4 Definio

    5 Procedimentos

    ANEXO

    Modelo de Parecer Tcnico

  • Nota Aplicativa n. 01/2009 Recursos para Inspees Tcnicas e Anlise de Projetos

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    1 OBJETIVO

    Esta Nota Aplicativa tem o objetivo de padronizar os procedimentos para recursos motivados porsolicitao de Comisso Tcnica ou Conselho Tcnico Deliberativo, referentes a inspees tcnicas e anlise de projetos, conforme previsto no Cdigo Estadual de Proteo Contra Incndio, Exploso, Pnico e Desastres (Lei Estadual n. 15.802, de 11 de setembro de 2006).

    2 APLICAO

    Esta Nota Aplicativa se aplica a todos os recursos atinentes a inspees tcnicas e anlise de projetos realizadas pelo CBMGO.

    3 REFERNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRFICAS

    As seguintes fontes bibliogrficas foram consultadas:

    Lei n. 15.802, de 11/09/2006 - Cdigo Estadual de Proteo contra Incndio, Exploso, Pnico e Desastres

    Norma Tcnica n. 01/2007 Procedimentos Administrativos

    4 DEFINIES

    Para os efeitos desta Nota Aplicativa aplicam-se as definies constantes da NT 03 Terminologia de Segurana Contra Incndio e Pnico.

    5 PROCEDIMENTOS

    5.1 Do recurso

    Com relao a recursos para inspees tcnicas e anlise de projetos devem-se cumprir:

    5.1.1 O primeiro recurso do solicitante dever serfeito a OBM que realizar a anlise e/ou inspeo e respondido por meio de Parecer Tcnico, elaborado por Comisso Tcnica composta por 3 (trs) Oficiais. No poder fazer parte da Comisso o Bombeiro Militar que realizou a inspeo ou a anlise do projeto.

    5.1.2 Caso a OBM no tenha efetivo suficiente de Oficiais poder incluir, para fazer parte dessa Comisso, Oficiais de OBM prximas, dentro do mesmo Comando Regional.

    5.1.3 O segundo recurso, aps Parecer da Comisso Tcnica, ser por intermdio do Conselho Tcnico Deliberativo. Neste caso, os trmites do recurso sero feitos somente pelo DECIP/CODEC, ou seja, as inspees e projetos avaliados por Comisso Tcnica, no tendo o solicitante concordado com o parecer, o recurso dever ser encaminhado ao Conselho Tcnico Deliberativo.

    5.2 Composio do Parecer Tcnico

    O Parecer Tcnico para anlise e soluo de recursos dever ser composto pelos itens abaixo, conforme modelo do anexo nico desta nota, eseguir a seguinte sequncia:

    - Referncias;- Identificao do solicitante;- Descrio da Edificao/Projeto;- Solicitao;- Avaliao;- Parecer.

    5.2.1 Orientaes sobre a composio

    5.2.1.1 RefernciasDeve conter as referncias da legislao e documentos que serviram de embasamento para emisso do parecer.

    5.2.1.2 Identificao do solicitanteDeve conter o nome do proprietrio/responsvel pelo uso ou razo social, o endereo completo, telefone de contato, tipo de ocupao/uso e diviso conforme Lei Estadual n. 15.802/06 e area construda.

    5.2.1.3 Descrio da edificao/projetoDeve conter dados referentes s caractersticas da edificao como nmero de pavimentos, sadas, finalidade, dentre outros.

    5.2.1.4 SolicitaoDeve conter o que foi solicitado pelo impetrante do recurso de forma clara, precisa e concisa. Devem ser descritas todas as solicitaes.

    5.2.1.5 AvaliaoDeve conter: quadro de enquadramento legal e conformidade da solicitao realizada. O preenchimento deve ser realizado em caixa alta com um X (ver item 5.1 do anexo nico); e por comentrios tcnicos (ilustrados com fotos ou no) referentes s solicitaes, caso os componentes da Comisso ou Conselho julgarem necessrios (no obrigatrio).

    5.2.1.6 ParecerDeve conter a deciso final da Comisso ou Conselho devendo ocorrer descrio do

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    acatamento ou no, com justificativa legal/tcnica, do que foi pedido pelo solicitante, podendo conter recomendaes com solues tcnicas caso a soluo no esteja descrita na Lei n. 15.802/06,Normas Tcnicas e Notas Aplicativas.

    5.3 Homologao

    5.3.1 Todos os pareceres, independente da OBM, devem ser homologados pelo Comando de Operaes de Defesa Civil, para posterior publicao em Boletim Geral da Corporao.

    5.3.2 Para homologao do parecer da Comisso Tcnica a OBM deve enviar a CODEC os

    documentos em capa de processo padro da Corporao constando:

    a) Requerimento de Comisso Tcnica ou Conselho Tcnico Deliberativo, conforme anexo H da NT 01/2007 do CBMGO, acompanhado de documentos que comprovem sua fundamentao, se necessrio;

    b) Portaria de designao da Comisso Tcnica;

    c) Parecer Tcnico da Comisso;d) Ofcio de encaminhamento.

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    ANEXO NICO MODELO DE PARECER TCNICO

    ESTADO DE GOIS

    SECRETARIA DA SEGURANA PBLICACORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    COMANDO DE OPERAES DE DEFESA CIVILDEPARTAMENTO DE PROTEO CONTRA INCNDIO, EXPLOSO E PNICO

    PARECER TCNICO n 001/2009-DECIP

    1. Referncias

    1.1 Lei Estadual n. 15.802, de 11/09/06;1.2 Norma Tcnica n. 01/2007, do CBMGO;1.3 Norma Tcnica n. 11/2007, do CBMGO;1.4 Projeto Tcnico Simplificado n. 000/09; e1.5 Portaria n. 000/2009 - CODEC.

    2. Identificao do Solicitante:

    2.1 Razo Social: ABCDE Ltda;2.2 Endereo: Rua 01 Qd. 02 Lt.03, Setor Bueno, Goinia-GO;2.3 Contato: 062 3333-2222;2.4 Ocupao/Uso: Servio profissional / D-2;2.5 rea Total Construda: 386,99 m.

    3. Descrio da Edificao/Projeto

    Edificao residencial constituda de dois pavimentos que ter sua ocupao mudada para servio profissional, apresentando modificaes internas com acrscimo de rea no pavimento trreo, passando de 220,93 m2 para 230,71 m2, permanecendo no piso superior a rea de 156,28 m2. O acesso entre os andares realizado atravs de uma escada com largura de 1,10 m, degraus com piso de 30 cm e espelho de 15,16 cm e possuindo guarda-corpo (h=1,05 m) e corrimos (h=0,85 m).

    4. Solicitaes

    solicitado o no atendimento do item 5.7.3 da Norma Tcnica n. 11 do CBMGO, com relao ao piso x espelho dos degraus, e a largura da escada em desacordo com a referida norma, pelos motivos abaixo exposto:

    a) a edificao existente a mais de 30 anos;

    b) a construo uma residncia que vai ser transformada em comercial;

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    c) a escada construda j obedece ao p direito de 2,88 m e a relao piso x espelho x largura no tem como ser corrigido in loco;

    d) a rea existente de 337,21 m2 e o acrscimo de 9,78 m2. Totalizando 386,99 m2.

    5. Avaliao

    5.1 Quadro de Conformidade

    ConformidadeSolicitaes/Motivos

    Lei 15.802/06

    Norma Tcnica n Conforme

    No Conforme

    relao piso x espelho dos

    degraus-------

    11/2007, item 5.7.3

    --------- X

    largura da escada --------11/2007, item 5.7.2

    --------- X

    5.2 Comentrios

    5.2.1 A escritura apresentada no confirma a alegao afirmada pela requerente sobre a idade da edificao, pois a mesma no menciona a data de sua construo ou alguma data inferior ao ano de 2008, no servindo de prova para demonstrar o tempo de existncia da mesma. Independente da idade a edificao dever atender os requisitos da legislao em vigor, haja vista que houve recentemente mudana de sua ocupao.

    5.2.2 A declarao de que se trata de uma edificao residencial a ser transformada em comercial no embasa sua fundamentao, indo contra a solicitao almejada pela requerente, pois pela rea construda do pavimento superior e sua nova ocupao a escada dever possuir as caractersticas de acordo com a Norma Tcnica (NT) n 11/2008, do CBMGO, dentre elas:

    5.4.2 Larguras mnimas a serem adotadasAs larguras mnimas das sadas de emergncia, em qualquer caso, devem ser as seguintes:1,2 m para as ocupaes em geral, [...].

    5.7.3.1 Os degraus devem:a) Ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre 16 cm e 18 cm, com

    tolerncia de 0,5 cm;b) Ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela frmula de Blondel:

    63 cm (2h + b) 64 cm

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    5.2.3 O p direito da edificao no obstculo para colocao da escada, conforme exigido pela Norma Tcnica especfica, NT n. 11/2008 do CBMGO, j que a relao piso x espelho x largura no esto vinculados diretamente a sua altura.

    5.2.4 O acrscimo da rea apresentada tambm no serve de fundamento para instalao da escada em desacordo com a legislao, pois havendo ou no esta alterao as exigncias de segurana contra incndio e pnico para ela sero as mesmas.

    6. Parecer

    6.1 Parecer 1: Pelo exposto, somos de parecer que a edificao dever ter seu projeto substitudo conforme prev a alnea d), item 5.1.1.8, da NT 01, atendendo todos os requisitos da Norma Tcnica n. 11/2007, do CBMGO, incluindo a largura e a relao piso x espelho dos degraus, tendo em vista sua mudana de ocupao de residencial para servio profissional; ou

    6.2 Parecer 2: que o pavimento superior seja destinado a uso restrito, dimensionado para comportar uma populao igual ou inferior a 20 pessoas, conforme alnea a), item 5.7.5 da mencionada Norma Tcnica.

    A presente deciso condiciona-se a atual situao da edificao, tendo em vista existir a mais de 30 anos, o que se viabiliza tambm como soluo a segunda alternativa.

    Cumpram-se rigorosamente as demais exigncias do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois referentes segurana contra incndio e pnico aplicveis edificao.

    Goinia, 10 de janeiro de 2009.

    Durval Barbosa de ARAJO TC QOCPresidente

    HELTER Borges de Oliveira 1 Ten QOCMembro

    Leonardo BRUNO de Sousa 1 Ten QOCMembro