1
NAD PODEMDS TDLERAR QUE DS. CRI MESPERPETRA DOS PELD REGIME RACISTA DE P ET ORIA C ONTINUEM IMPUNES - o l\finistro dos Negoeios Estrangeiros do 1l0!SO Pais, Major·General Joaquim pronunciou urn vibrante discurso nas Nat;oes Unidas, na sessao especial sohre a Namibia, na ultima quarta·feira, ' em Nova Iorque. · Atraves de urna solida argumcllta!;aO legal, bascada nos J)rindpios normativos da propria ONU enos illaliellaveis direitos da HUlllanidade, 0 Ministro Chissano evidenciou a gravidacle da criada pela. atitude irraciollal do Goverllo da Africa do SuI. . . Essa poe em risco a Paz e a na Africa Austral e constitlli, tambem «urna seria ameac;a a Paz 110 Mundo», COUlO s ublinbou .. Ao longo da sua argumentac;ao logica, e bUmallistica, JoaquiI11 Cbissano ver- herou os crimes do «apartheid» e seus men to res e apoianles. A cOllcluir 0 Millislro da RPM precollizo 11, em cinco POlllos, quais medidas a adopt ar pela Assembleia das Unidas para se po r cobro aos hediondos crimes do «apartheid» nesta sua il1tima agressao a Angola. Dada a importancia dessa a s eguir publicamos 0 discurso do no so 111inistro: .Senhor Presidente Distintos delegados Esta assembleis reune-S8 num momento pa rticularmente grave. em que um dos palses memb ros da nossa organlzac,;ao esta sendo vitima de uma barbara e hedionda invasao ao seu lerrilorio nacionll!. Angola e neste momento alvo de uma agressiio flagrante e nAo provocada. 0 Povo angolano esla sendo chacinado de uma for- ma indiscrimlnada pelas torcas do regime raclsla e ilegal de Pretoria. . Esta sltuncao que se reveste de uma gravldade s e m precedentes na hlsl6rla conlemporanea e que ultrapassa a noSSa ima- gin ac ao exlge que es ta Assembleia tome consciencia das intencoes elaras e Inequfvo- ca s que nortei am 0 regime de Botha e tome as medldas apropriadas para por cobt o a es· tes aclos ir responsaveis. SenhOr Presidente A invasao sul-afri can a a Angola nao se traduz apenas numa ameaca a Paz e Seguran· ca na Afr ica Austral. . A in vasiio ao terrilor io de um estado soba- rano e Independente e uma vlolaf(30 dlreeta todos os prlncipl os que basearam a crlacao ds nossa organlzaeao. constilui uma seria ameaca a Paz no mundo. Nos nilo podemos. nem devemos pe r ma- necer inertes peranee uma situaeao desta na- tuteza. sltuaf(ao que fere loda a nossa sensl- hilidade e violenta a consclencia colecti va . Nao podemos tolerar que os cr imes perpe- Lrados pelo regi me racista de Pretoria con ti· nuem impunes . Nao 58 trata efecUvamente de um fsolado. mascarado pelD pretexlo do exercfcio de lim dlrelto de aqueles qUe a A/rica do Sui spelida de terroristas. Vejamos pC;lfque 6 que as accoes criml- l!FeliI - - I} , AnHo la. como membro de pleno direlfo das Nayoes Unidas soube sempre cumprir as obr lgac;oes que a nOSSB organizaciio Ihe 1m- poe para a eliminac;ao do colonialismo. apartheid e do racismo - causas que cons- II l Liem ul11a ameaca 11 paz e seguranca in- t ernacionl1is. A Afr i ca do Sui. i:)astl ao principal dest as idei as retrOg rades e bas. tiAo da manutencaO do «statu . quo» na Africa ,Austral. ao invadjr Angola vi sa preCisal11en te i mpedlr que esla pais exprima de uma forma con creta "a sua solidariedade com 0 Povo namibio na sua l uta pela. au todeterminaeao e independM- cia. A Afri ca do Sui ao invedir Angola. visa impedir que eSle pais cumpra as resolucoes pertlnentes da OUA. das Na<;i'ies Unidas e dQS Paises Nao-Alinhados que reefirmam a justeza da l ut a do Povo da Namibia. que sob a direc Ciio da SWAPO. luta de armas na mao para a con quista do seu direito a viver como um povo livre. . Este acto macabro do regime de Pr et6ria Insere-se numa maf s global do Impel'ialismo de desestabilizacao dos paises da Africa Austral que preconi2am 0 desenvol- vimento independente da regilio. Insere·s8 .no quadro da criacao no sui de Angola de uma zOna tampao para evi!ar a progressiio e o desenvolvlm en to das actividades dos cOm- balenles da SWAPO_ Por ou tro lado, tamb6m nao e de se ex- cl uir que eSl a sltuacao crie as condicoes prO- e a revolta que 8 sua odiosa e repugnlnte politlca de dlscrlmlnac; ao engendra. I: um dever mo ral de todos os paislS ajudarem Angola a defender a sua sobera- nia seriamente ameacada. A retlrada Imedia· te das ·forcas racistas e uma exigencill que se impoe. "II ;m"dlata dilS 0' as rac/sfas e Willi ellC; III )) - Mmistm otl</Ilim Chi$HIIlO no Palado da ONU, em NOl'a l orqlle. (Folo de Q/'quivo) p1'las para a secessao de pllrte do territorlo angolano, cuJa direcciio seria conferlda a a uma dil a UNITA. movlmento fantoche cr iB- do pelo coloniaHascismo portugues e que continua a ser fo mentad'o e a li mentade pela Africa do Su I. . Devemos es tar de alerta perante esla pos- sibill dade. envl da ndo todos Os esforc;os para evitar 0 desmembramenlo de An go la pelo Impe rialismo. Nao podemos perm i tir que parte do terri- t6rlo de um Estado membro da nossa orgs- seja entregue a band os de assassi- 110S. Senhor Presidente. Atraves ·de agressoes e da pro,;,or;lio de grupos fantoches para a desestabilizec:lio dos paises vizinhos. a Africa do Sui pretend e transfer ir para alem-fronteiras as coritradi- c;oe s que no selo do re'glme do apartheid_ Pretende transferir a instabilidade Senhor Presldente, Face it amplitude e repercussio de todas esta s interrogamo-nos: Quem f omenta a ousadia da Africa do Sui para enveredar em semelhante aventura? Como e possivel a Africa do Sui revelar-' ·sa cada vez mals Intr an slgente na aplicaClio das decisi'ies da comunldade intBrnacional no que respeita ii descolonlzaeao ' do territo- rio da Namibia? Sao as pot6nclas ocldentais que inspi ram e revitalizama atltude cr iinlnosa de Pret6ria. E a passividade. e 0 sllil nclo . e a aquies- e ate a concord an Cia daqueles que possuem Os melos capazes de persuadir 0 regime do apartheid a. niio pratlcar tao odic- sos crimes que eOnsliluem 0 estimulo da agressivldade deste regi me. Desde a reuniao de Genebra. todas as tentatlvas de soluC;io do problema namlbio resultaram num malogro devldo it ar roganeia da Africa do Sui. com 0 apolo das potencias ocidentals. particularmente Os Estados Uni- dos da America. A arrogancia e a irraspons ab llidade do regime minoritario e racista da Afr ica do Sui estao na bas e do fr acasso da Con/erencla de Ge nebra e de l odas as acc,; oes subse- quentes que visavam sotuclonar 0 problema da Namibia. Os Estados Unidos da America sistemati- camente bloquelam todas as inicl at lvls qua conduzem a soluQiio do problema. Os Eslados Unidos da America ao a revisio do plano das Na90es Unidas contido na ,eaolu- c;:lio 435 do Conselho de seguranQa vio- lam uma decisAo do Orglio mals alLo das Nag6es Un l das . Rompem 0 COM ensus uni- versalmente aceUe. em defesa do racltlmo e do apartheid, em defesa doagres- sores e dos ocupacionistas. em defesa dos que massacram Inaefes8s. Quando na ultima aessao do Conselho de Seguranca Os Estados Unldos da America consideravam que a intranslgencla sul-afrlca- na e uma fonte de tensao, pretendiam gren- jear a simpatia dos .palses afrlcanos e da comunidade Internacional em geral. E so be· jamente. conhecldo 0 apolo multltorme con- cedido pelos Estados Un!dos da America 80 regime do apartheid tanto nq campo acon6- mico e flnanceiro como no campo mllilar. Aos Estados Unidos da Amerlcil se deve o desenvolvlmento das r el aQoes economlcas do mundo ocldental com 0 regime do apar- theid. Aos amerlcallos se deve 0 Incremento co nlf nuo da induslria belica de Preloria que co nta hOje jli COm um co nsideravel arsenal nuclear. Ao eq ulpa r arell1. como lonte de Lenslio, a presenf(a de tropas cubanas em AngOla cOm a invasiio deste pais pela At rica do Sui, os Estados Un idos da AmeriCA pretendem con. fundlr a oplnliio publica sobre quem e c agressor e quem e 0 agredido. Trala·se de uma diversao. Uma abe rrante Ingerencla nos assuntos Internos do Estado Angofano. Oue 8utorldade assiste 80S ESlado s Unl- dos da Am 6rica para Impor semelhante con- dic;: ao quando as Slias tr opas se encontrs", aspal hade s em todo 0 mundo. e incluslva llente ocupam uma parre de Cuba? Uma das cell/enas de vilimas do bdrhara jnvasiio racisla a Angola. (Folo do ell viado especiaL do (Wolicias Jl . Carlos Ca/ado) Se as tropas cubanas Se enconlram em Angola e porque 0 Povo an golano asslm 0 solicitou.. Elas estAo ali 8 pedido dO povo angolano pera f azer face a agress50 reclst. condenada por todo 0 mundo como crime hedionclo. E de reSlo loi a IngerAncia sui- -atrlcana e smerieMa que fon,aram a pl' senCR cubona . as povos amsntes da P az estiio gratos pelo sacnlicio SlIportado pelo Povo cubano em detesa do respeito e da hu· mana. A Namibia nao pode ser \.Itilizada como moeda da IrOca para 8 presence dos interes- ses imperlalistss na nossa regiao e sobretudo quando tsls Interesses sao em detrlcnento da 'nossa Ilberdade. da nossa independencia e de nossl soberanla. Senhor Presldente. Ap6s 0 malogro da Confereneia de Gene· bra a queslio namf bia foi em dlversos toruns. quer no Cons el ho de Segu· quar 110 nivel da Organ i zac;:ao de Uni- dade Africana e do dos Paises NAo-Alinhedos. Em Feverelro, a Org an izat;ao de Unldade Africana adoptou em Arusha um plano de accao no qual se preconizam acc;oes concre- tas, de entre as quais 0 aumanta do apoio mliller. financelro. material e dlptomatlco a SWAPO, a convocac50 de ums sessao para a impoeiciio de sanf(oes a Afr ica do SuI. Este plano preconlza 81nda I assls t6ncla aos pai- sea da Llnha da Frente para enfrentarem as agressoes de que slio vitirnas. Os paises Nao-Alinhados reunldos em Conferenci. Ministerial, endossiiram as Ii- nhas fundamentais do plano de Arus ha. Fo! em respos1a ao mandato do Conselho de Ministro$ da OUA qUe 0 Grupo Afrlcano nas Nac,;6es Unidas COnvocou em Abril ultimo o Conselho de Seguranca para se debruc ar sobr. esta questiio dada 8 deterioracao. da slluaCao, exigindo a adopcao de metiidas que D gravldade do momento exlgia. No Conselho de Segura n9a. as pot!ncias oCidentals, numa ati tude obstruclonista, utili- zilI1Im 0 veto pl ra Impe<lir que se impuses- sem sanc;oes i Ahl ca do Su i. alegando que esla medida nao iri a comribulr para a solu- yia do problema. Alnda r8centemente e uma ve;t mals. os Estados Unldos utllizando 0 veto nao permiti- ram que a Af ri cI do Su i fosse condenada pelas agressoes perperradas contra a Repu- blica Popular de Angola. 0 veto dos Estados Unldos reforca e revitaliza 0 agressor. A Republica Popular de M04;8mbique con- sidera que a pe>litica e os sclos dil nova ad- mlnlslrac;ao americana na sua colaboraeao estr&lta com 0 reQime de Pretoria sao con- tririott as asplraeoes dos po vos e as deci- soes da Organiz8CBo das Nacoes Unldas. I: por IS80 dever da comunidade Inlerna- clonal condenar leveramente estas ali tudes dos Estados Unldos da para assegu- rar a defesa de Paz no mundo. a 'iberdade Ii tambel1l do lameAtar a stltude abslen- - cldnlsta da Grll-Sralanha que niio souba ma:1- Isr-Se consequente com a atJIude condena- toria que manlfestou na devldB altura. - Joaqu im Chissano na ONU Exonamos a que lodes os pal ses respon darn posiliva e prontamcnte a chamada do Povo e Governo 1I111101a1l05. A legi li mldade uo apelo de Angola ia nao carece de argul11entos aU AqUI me re ce uma menc;ao _ho nr osa a 1011- vii vel alilude qUe a Franca. um membro do gtupo de cinc o oCidentals,l1os 1110strou duran- te a ultima Sessiio du Consalho de Serjllral1C3. A, Franca volou co m 0 completo sentido de aplica c,:ilo de sanc;oes tolais e obngat6nas contra a Afr i ca do SuI. A Republica Popular de Moc;emb ique nal) consltlel'a relevant!:! 0 argumenlci segundo 0 quo I a aplicaCBo das sanc;oes nao condu zl ri a a nenhuill resuUado positlvo " hnponante que todos Os pa ises que dt} uma tOI'ma dlreeta ou indh'ec ta cOlaboram com a Africa do Sui, adoplem med idas unila- Abster-se de condenar 0 apartheid e. em 'MUme "",""lila-to a lever '11 1:3Nt---rrmrrn 'i:/r71arrtorrr cmgcrlmll%-,mr C£IITl1l) i cr,mfc1ii dr tllUnztil a sua polltica e prjllcas t1e<1londas. ' a ugl"e "boer" II Sill do Pais . ( F% dt' Carlos Cil/ado, ell\'iac!o (,lpcci(lL Ouando membros do Conselho de Segu- ram,;a nos dlzem que nao podem condenar do uma agresslIo armada Pllrpetrada palo regime racista que provOca centenas de mones e a destruic;:iio de Infra·estruturas que se clfram em centenas de mil hOes .de dolarel . po rque a resoluC;8o contsm ellprossoe5 duras comra o agreslor perguntamo·nos se valera apena procurar as solueoel paclflcas atraves do Cons&lho de Seguranea. o Conselho de Seguranca encontra-se blo- que ado hi largQs anos & va-se imposslbifi- tlldo de aplicar resolur;:oes unanlmemenle nomeadamente a resolucao 435. V6 rr as vezes 0 Conselho de Seguranca fol chamado a tomar medidas que de uma vez por todaa pusessem t ermo as constantes 'vio- .aQOes de soberanla 'e aos aetas de agressiio cometldos pela soldadesca de Pret6rla. Todav la, os membros oCidentsls perma- nentesdo Conselho de Seguranca. em parLi - cular os Estados LTn idos da America, recusa- ram·se a velar pela api/cacao da Carta, de l- xando . as mlios livres para que os racjstas e os slonistas matassem indlscrlminadamente. Isto porque as viti mas sao africanos e ' rabes, 1510 porque sao as armas e a tecno. logla do Ocidente que semei am a destruif(ao. Os nOI SOs pavos e os nossos paises sao campos pre fe ridos das potencias oclden. tals para os seus testes belicos. Aos povos bombardeados e massacrados outro recursO na o resta se nao fazer apelo its forc;as de paises amigos em conformidade com 0 artigo 51 da Carta rasponsabilidade. Saudamos esla posic,:ao em relaeao a Africa. Esperamos que a Fr anc;a va mais longe dando mals passos em apolo a luts de Iiberta Q80 da Africa Au stral. Senhor Presldente. A gravidade do moment o que vlvemos exige que esta As sem bl eia adop te medldas adequadas capazes de garantir a manuten- Ciio de Paz e segurenc;a Inler naclonals. Devemos erradicar Os f acto res que con- tribuem para este clima de guerra de qua somos teslemunhas. Em termos pratlcos pre- conlzamos que: 1. a problema da Nam ibia deve ser solu- ci on ado a luz das resoluc;5e s pe rtinentes das Nac;:6es Unldas; 2. A resolu(fao 435 do Conselho de Segu- r anea e 0 plan o nela contemplado e 0 qua- dro politico e juridico em que deve uma res ol ucao para a transicao jurfdica do territ6rio da Namibia it 8utodetermll1 acao. e independenCia; 3. Toda a comunidade intern acional deve assumir as suas responsabllidades perante 0 Povo namiblo. porque a Namibia e um terri- t6rlo Internaclonal; 4. A Africa do Sui deve se r Isol ada po- li tiea, eco nomi ca e dipl oma licamente. A Re - publica Po pular de Moc amb ique apoi a a tera hs com vista ao Isolamento do regime racists. como 0 fizeram jll alguns paises. Para que as sanc6es .sejam efectivas , condicao fundamental que Os parses oci den- l ais. parceir os econ6micos e' aJia dos da Afr i- ca do Sui. apllquem e·tecl lvamente 8S sanc5es. 5. A comunidade internacional deve pres- tar 0 seu apoio mat erial e diplomatico II SWAPO na luta armad a pela libert aca o naclo- n81 . unlca via capa z de garantlr a v ltOria h' nsl do Povo na mlblo. Senhor Pr esidente. Distintos Delegados A Republica Popular de Moeambique pros- segue uma politica de Paz. S6 a preservacao de um clima de Paz pode facu ltar 0 livre desenvolvlmen:\:O e progresso dos povos "a Af rica Austral. ) A liberdade para 0 Povo namfbio e uma sine qua non gara 0 estabaleclmento da Paz na A'frlca Austr al. A Republica Popular de Mogambique, guia- da pelo espirl t.o de soli dari j! dad e. reltera 0 ;"eu spoio ao Pov o da Namibia di ri gido pel. SWAPO. seu unl co e autentico representant' f. o Povo da Namibia venceral A LUTA CONTINUA Mu lto Obrill ado. A sonJra sul-africano$ patenteia-se lIa de.l /rLli( iio do pafrtm()//!O dos 1l 1l1:0 lanos. fA obJec Tt va ae "or105 C d/ado , 110 so en l'/iJdo a All gala, ca p/ Ott el lu illl o gell1 ) NOTfCIAS, sexla·feira, t 1 de selembro de 1981 -------- -;;.;-------------------------- ..... pag ina nove

NAD PODEMDS TDLERAR QUEDS. CRI … · pronunciou urn vibrante discurso nas Nat;oes Unidas, ... cas que norteiam 0 regime de Botha e tome as medldas apropriadas para por cobto a es·

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: NAD PODEMDS TDLERAR QUEDS. CRI … · pronunciou urn vibrante discurso nas Nat;oes Unidas, ... cas que norteiam 0 regime de Botha e tome as medldas apropriadas para por cobto a es·

NAD PODEMDS TDLERAR QUEDS. CRI MESPERPETRADOS PELD REGIME RACISTA DE P ETORIA CONTINUEM IMPUNES

-o l\finistro dos Negoeios Estrangeiros do 1l0!SO Pais, Major·General Joaquim Cbissano~ pronunciou urn vibrante discurso nas Nat;oes Unidas, na sessao especial sohre a Namibia, na ultima quarta·feira, 'em Nova Iorque. · Atraves de urna solida argumcllta!;aO legal, bascada nos J)rindpios normativos da propria ONU enos illaliellaveis direitos da HUlllanidade, 0 Ministro Chissano evidenciou a gravidacle da situa~iio criada pela. atitude irraciollal do Goverllo da Africa do SuI. . .

Essa situa~ao poe em risco a Paz e a Segllran~a na Africa Austral e constitlli, tambem «urna seria ameac;a a Paz 110 Mundo», COUlO s ublinbou ..

Ao longo da sua argumentac;ao logica, ve~dadeil:a e bUmallistica, JoaquiI11 Cbissano ver­herou os crimes do «apartheid» e seus men to res e apoianles.

A cOllcluir 0 Millislro da RPM precollizo 11, em cinco POlllos, quais ~s medidas a adoptar pela Assembleia das Na~oes Unidas para se po r cobro aos hediondos crimes do «apartheid» nesta sua il1tima agressao a Angola.

Dada a importancia dessa jnterven~o a s eguir publicamos 0 discurso do no so 111inistro:

.Senhor Presidente Distintos delegados

Esta assembleis reune-S8 num momento particularmente grave. em que um dos palses membros da nossa organlzac,;ao esta sendo vi t ima de uma barbara e hedionda invasao ao seu l errilorio nacionll!.

Angola e neste momento alvo de uma agressiio flagrante e nAo provocada. 0 Povo angolano esla sendo chacinado de uma for­ma indiscrimlnada pelas torcas do reg ime raclsla e ilegal de Pretoria. .

Esta sltuncao que se reveste de uma gravldade s e m precedentes na hlsl6rla conlemporanea e que ultrapassa a noSSa ima­ginacao exlge que es ta Assembleia tome consciencia das intencoes elaras e Inequfvo­cas que norteiam 0 regime de Botha e tome as medldas apropriadas para por cobt o a es· tes aclos irresponsaveis.

SenhOr Presidente

A invasao sul-africana a Angola nao se traduz apenas numa ameaca a Paz e Seguran· ca na Africa Austral. .

A invasiio ao terr ilorio de um estado soba­rano e Independente e uma vlolaf(30 dlreeta

todos os prlncip los que basearam a crlacao ds nossa organlzaeao. constilui uma seria ameaca a Paz no mundo.

Nos nilo podemos. nem devemos perma­necer inertes peranee uma situaeao desta na­tuteza. sltuaf(ao que fere loda a nossa sensl­hilidade e violenta a consclencia colectiva. Nao podemos tolerar que os crimes perpe­Lrados pelo regime racista de Pretoria conti· nuem impunes.

Nao 58 trata efecUvamente de um .ect~ fsolado. mascarado pelD pretexlo do exercfcio de lim dlrelto de perseguic~o aqueles qUe a A/rica do Sui spelida de terroristas.

Vejamos pC;lfque 6 que as accoes criml-~II- l!FeliI - - I} ~ ,

AnHola. como membro de pleno direlfo das Nayoes Unidas soube sempre cumprir as obrlgac;oes que a nOSSB organizaciio Ihe 1m­poe para a eliminac;ao do colonialismo. apartheid e do racismo - causas que cons­II l Liem ul11a ameaca 11 paz e seguranca in­t ernacionl1is.

A Africa do Sui. i:)astlao principal destas ideias retrOgrades e bas.tiAo da manutencaO do «statu . quo» na Africa ,Austral. ao invadjr Angola visa preCisal11ente impedlr que esla pais exprima de uma forma con creta "a sua solidariedade com 0 Povo namibio na sua luta pela. autodeterminaeao e independM­cia.

A Africa do Sui ao invedir Angola. visa impedi r que eSle pais cumpra as resolucoes pertlnentes da OUA. das Na<;i'ies Unidas e dQS Paises Nao-Alinhados que reefirmam a justeza da luta do Povo da Namibia. que sob a di recCiio da SWAPO. luta de armas na mao para a conquista do seu direito a viver como um povo livre. .

Este acto macabro do regime de Pret6ria Insere-se numa estrah~gla mafs global do Impel'ialismo de desestabilizacao dos paises da Africa Austral que preconi2am 0 desenvol-

vimento independente da regilio. Insere·s8 . no quadro da criacao no sui de Angola de uma zOna tampao para evi!ar a progressiio e o desenvolvlmento das actividades dos cOm­balenles da SWAPO_

Por outro lado, tamb6m nao e de se ex­cluir que eSla sltuacao crie as condicoes prO-

e a revolta que 8 sua odiosa e repugnlnte politlca de dlscrlmlnac;ao engendra.

I: um dever moral de todos os paislS ajudarem Angola a defender a sua sobera­nia seriamente ameacada. A retlrada Imedia· t e das ·forcas racistas e uma exigencill que se impoe.

"II r~liradCl ;m"dlata dilS 0' as rac/sfas e Willi ~x ellC; III )) -Mmistm otl</Ilim Chi$HIIlO no Palado da ONU, Q"t~on'em em NOl'a l orqlle.

(Folo de Q/'quivo) •

p1'las para a secessao de pllrte do territorlo angolano, cuJa direcciio seria conferlda a a uma dila UNITA. movlmento fantoche criB­do pelo coloniaHascismo portugues e que continua a ser fomentad'o e alimentade pela Africa do SuI. .

Devemos estar de alerta perante esla pos­sibilldade. envldando todos Os esforc;os para evitar 0 desmembramenlo de Angola pelo Imperialismo.

Nao podemos permitir que parte do terri­t6rlo de um Estado membro da nossa orgs­niza~iio seja entregue a band os de assassi-110S.

Senhor Presidente.

Atraves ·de agressoes e da pro,;,or;lio de grupos fantoches para a desestabilizec:lio dos paises vizinhos. a Africa do Sui pretende transfer ir para alem-fronteiras as coritradi­c;oes que prev~lecem no selo do re'glme do apartheid_ Pretende transferir a instabilidade

Senhor Presldente,

Face it amplitude e repercussio de todas estas ac~i'ies, interrogamo-nos:

Quem fomenta a ousadia da Africa do Sui para enveredar em semelhante aventura?

Como e possivel a Africa do Sui revelar-' ·sa cada vez mals Intranslgente na aplicaClio das decisi'ies da comunldade intBrnacional no que respeita ii descolonlzaeao ' do territo­rio da Namibia?

Sao as pot6nclas ocldentais que inspiram e revitalizama atltude criinlnosa de Pret6ria.

E a passividade. e 0 sllilnclo. e a aquies­c~ncia, e ate a concordanCia daqueles que possuem Os melos capazes de persuadir 0 regime do apartheid a. niio pratlcar tao odic­sos crimes que eOnsliluem 0 estimulo da agressivldade deste regime.

Desde a reuniao de Genebra. todas as tentat lvas de soluC;io do problema namlbio resultaram num malogro devldo it arroganeia da Africa do Sui . com 0 apolo das potencias ocidentals. particularmente Os Estados Uni­dos da America.

A arrogancia e a irrasponsabllidade do regime minoritario e racista da Africa do Sui estao na base do fracasso da Con/erencla de Genebra e de lodas as acc,;oes subse­quentes que visavam sotuclonar 0 problema da Namibia.

Os Estados Unidos da America sistemati­camente bloquelam todas as inicl at lvls qua conduzem a soluQiio do problema. Os Eslados Unidos da America ao prop~r a revisio do plano das Na90es Unidas contido na ,eaolu­c;:lio 435 do Conselho de seguranQa vio­lam uma decisAo do Orglio mals alLo das Nag6es Unldas . Rompem 0 COM ensus uni­versalmente aceUe. em defesa do racltlmo e do apartheid, em defesa dos· agres­sores e dos ocupacionistas. em defesa dos que massacram popu ~aCOes Inaefes8s.

Quando na ultima aessao do Conselho de Seguranca Os Estados Unldos da America consideravam que a intranslgencla sul-afrlca­na e uma fonte de tensao, pretendiam gren­jear a simpatia dos .palses afrlcanos e da comunidade Internacional em geral. E so be· jamente. conhecldo 0 apolo multltorme con­cedido pelos Estados Un!dos da America 80 regime do apartheid tanto nq campo acon6-mico e flnancei ro como no campo mllilar.

Aos Estados Unidos da Amerlcil se deve o desenvolv lmento das relaQoes economlcas do mundo ocldental com 0 regime do apar­theid.

Aos amerlcallos se deve 0 Incremento conlfnuo da induslria belica de Preloria que conta hOje jli COm um consideravel arsenal nuclear.

Ao equlpararell1. como lonte de Lenslio, a presenf(a de tropas cubanas em AngOla cOm a invasiio deste pais pela Atrica do Sui, os Estados Unidos da AmeriCA pretendem con. fundlr a oplnliio publica sobre quem e c agressor e quem e 0 agredido. Trala·se de uma diversao. Uma aberrante Ingerencla nos assuntos Internos do Estado Angofano.

Oue 8utorldade assiste 80S ESlados Unl­dos da Am 6rica para Impor semelhante con­dic;:ao quando as Slias tropas se encontrs", aspalhades em todo 0 mundo. e incluslva llente ocupam uma parre de Cuba?

Uma das cell/enas de vilimas do bdr hara jnvasiio racisla a Angola. (Folo do ell viado especiaL do (WoliciasJl. Carlos Ca/ado)

Se as tropas cubanas Se enconlram em Angola e porque 0 Povo angolano asslm 0 solicitou.. Elas estAo ali 8 pedido dO povo angolano pera f azer face a agress50 reclst. condenada por todo 0 mundo como crime

hedionclo. E de reSlo loi a IngerAncia sui­-atrlcana e smerieMa que fon,aram a pl'e· senCR cubona.

as povos amsntes da Paz estiio gratos pelo sacnlicio SlIportado pelo Povo cubano em detesa do respeito e da d lgnlda~e hu· mana.

A Namibia nao pode ser \.Itilizada como moeda da IrOca para 8 presence dos interes­ses imperlalistss na nossa regiao e sobretudo quando tsls Interesses sao em detrlcnento da 'nossa Ilberdade. da nossa independencia e de nossl soberanla.

Senhor Presldente.

Ap6s 0 malogro da Confereneia de Gene· bra a queslio namfbia foi . consid~rada em dlversos toruns. quer no Conselho de Segu· ~anca quar 110 nivel da Organizac;:ao de Uni­dade Africana e do Movimen~o dos Paises NAo-Alinhedos.

Em Feverelro, a Organ izat;ao de Unldade Africana adoptou em Arusha um plano de accao no qual se preconizam acc;oes concre­tas, de entre as quais 0 aumanta do apoio mliller. financelro. material e dlptomatlco a SWAPO, a convocac50 de ums sessao para a impoeiciio de sanf(oes a Africa do SuI. Este plano preconlza 81nda I asslst6ncla aos pai­sea da Llnha da Frente para enfrentarem as agressoes de que slio vit irnas.

Os paises Nao-Alinhados reun ldos em Conferenci. Ministeria l, endossiiram as Ii­nhas fundamentais do plano de Arusha.

Fo! em respos1a ao mandato do Conselho de Ministro$ da OUA qUe 0 Grupo Afrlcano nas Nac,;6es Unidas COnvocou em Abril ultimo o Conselho de Seguranca para se debrucar sobr. esta questiio dada 8 deterioracao. da slluaCao, exigindo a adopcao de metiidas que D gravldade do momento exlgia.

No Conselho de Seguran9a. as pot!ncias oCidentals, numa ati tude obstruclonista, utili­zilI1Im 0 veto pl ra Impe<lir que se impuses­sem sanc;oes i Ahlca do Sui. alegando que esla medida nao iria comribulr para a solu­yia do problema.

Alnda r8centemente e uma ve;t mals. os Estados Unldos utllizando 0 veto nao permiti­ram que a AfricI do Sui fosse condenada pelas agressoes perperradas contra a Repu­blica Popular de Angola. 0 veto dos Estados Unldos reforca e revitaliza 0 agressor.

A Republica Popular de M04;8mbique con­sidera que a pe>litica e os sclos dil nova ad­mlnlslrac;ao americana na sua colaboraeao estr&lta com 0 reQime de Pretoria sao con­tririott as asplraeoes dos povos e as deci­soes da Organiz8CBo das Nacoes Unldas.

I: por IS80 dever da comunidade Inlerna­clonal condenar leveramente estas ali tudes dos Estados Unldos da Am~rlca para assegu­rar a defesa de Paz no mundo. a 'iberdade

Ii tambel1l do lameAtar a stltude abslen- ­cldnlsta da Grll-Sralanha que niio souba ma:1-Isr-Se consequente com a atJIude condena­toria que manlfestou na devldB altura.

- Joaquim Chissano na ONU Exonamos a que lodes os palses respon

darn posiliva e prontamcnte a chamada do Povo e Governo 1I111101a1l05.

A legilimldade uo apelo de Angola ia nao carece de argul11entos aU juslifjcaco~s.

AqUI merece uma menc;ao _honrosa a 1011-vii vel alilude qUe a Franca. um membro do gtupo de cinco oCidentals,l1os 1110strou duran­te a ultima Sessiio du Consalho de Serjllral1C3. A, Franca volou com 0 completo sentido de

aplicac,:ilo de sanc;oes tolais e obngat6nas contra a Africa do SuI.

A Republica Popular de Moc;embique nal) consltlel'a relevant!:! 0 argumenlci segundo 0 quo I a aplicaCBo das sanc;oes nao conduzl ria a nenhuill resuUado positlvo

" hnponante que todos Os pa ises que dt} uma tOI'ma dlreeta ou indh'ecta cOlaboram com a Af rica do Sui, adoplem medidas unila-

Abster-se de condenar 0 apartheid e. em 'MUme la'l&A~aI.j "",""lila-to a lever '11 1:3Nt---rrmrrn 'i:/r71arrtorrr cmgcrlmll%-,mr C£IITl1l) i cr,mfc1ii dr tllUnztil af1m'ir--~-.J a sua polltica e prjllcas t1e<1londas. '

a ugl"e ~i(io " boer" II Sill do Pais. ( F% dt' Carlos Cil/ado, ell\'iac!o (,lpcci(l L Ouando membros do Conselho de Segu-

ram,;a nos dlzem que nao podem condenar do '(Nol;cia·~»)) uma agresslIo armada Pllrpetrada palo regime racista que provOca centenas de mones e a destruic;:iio de Infra·estruturas que se clfram em centenas de mil hOes . de dolarel . porque a resoluC;8o contsm ellprossoe5 duras comra o agreslor perguntamo·nos se valera apena procurar as solueoel paclflcas atraves do Cons&lho de Seguranea.

o Conselho de Seguranca encontra-se blo­que ado hi largQs anos & va-se imposslbifi­tlldo de aplicar resolur;:oes unanlmemenle adoPta~.s, nomeadamente a resolucao 435.

V6rras vezes 0 Conselho de Seguranca fol chamado a tomar medidas que de uma vez por todaa pusessem termo as constantes 'vio­.aQOes de soberanla 'e aos aetas de agressiio cometldos pela soldadesca de Pret6rla.

Todavla, os membros oCidentsls perma­nentesdo Conselho de Seguranca. em parLi­cular os Estados LTnidos da America, recusa­ram·se a velar pela api/cacao da Carta, de l­xando . as mlios livres para que os racjstas e os slonistas matassem indlscrlminadamente.

Isto porque as vi ti mas sao africanos e ' rabes, 1510 porque sao as armas e a tecno. logla do Ocidente que semeiam a destruif(ao.

Os nOI SOs pavos e os nossos paises sao o~ campos preferidos das potencias oclden. tals para os seus testes bel icos.

Aos povos bombardeados e massacrados outro recursO nao resta se nao fazer apelo its forc;as de paises amigos em conformidade com 0 artigo 51 da Carta

rasponsabilidade. Saudamos esla posic,:ao em relaeao a Africa. Esperamos que a Franc;a va mais longe dando mals passos em apolo a luts de IibertaQ80 da Africa Austral.

Senhor Presldente.

A gravidade do moment o que vlvemos exige que esta Assembleia adopte medldas adequadas capazes de garantir a manuten­Ciio de Paz e segurenc;a Inlernaclonals.

Devemos erradicar Os f acto res que con­tribuem para este clima de guerra de qua somos teslemunhas. Em termos prat lcos pre­conlzamos que:

1. a problema da Nam ibia deve ser solu­cion ado a luz das resoluc;5es pertinentes das Nac;:6es Unldas;

2. A resolu(fao 435 do Conselho de Segu­ranea e 0 plano nela contemplado e 0 qua­dro poli t ico e juridico em que deve assenta~ uma resolucao para a transicao jurfdica do ~ territ6rio da Namibia it 8utodetermll1acao. e independenCia;

3. Toda a comunidade internacional deve assumir as suas responsabllidades perante 0

Povo namiblo. porque a Namibia e um terri­t6rlo Internaclonal;

4. A Africa do Sui deve ser Isolada po­li tiea, economica e diplomalicamente. A Re­publica Popular de Mocambique apoia a

terahs com vista ao Isolamento do regime racists. como 0 fizeram jll alguns paises.

Para que as sanc6es . sejam efectivas , condicao fundamental que Os parses oci den­lais. parceiros econ6micos e' aJiados da Afri­ca do Sui . apllquem e·tecl lvamente 8S sanc5es.

5. A comunidade internacional deve pres­tar 0 seu apoio material e diplomatico II SWAPO na luta armada pela libertacao naclo­n81 . unlca via capaz de garantlr a vltOria h' nsl do Povo namlblo.

Senhor Presidente. Distintos Delegados

A Republica Popular de Moeambique pros­segue uma politica de Paz. S6 a preservacao de um clima de Paz pode facultar 0 livre desenvolvlmen:\:O e progresso dos povos "a Afric a Austral. )

A liberdade para 0 Povo namfbio e uma condl~iio sine qua non gara 0 estabaleclmento da Paz na A'frlca Austral.

A Republica Popular de Mogambique, guia­da pelo esp irl t.o de solidarij!dade. reltera 0 ;"eu spoio ao Povo da Namibia dirigido pel. SWAPO. seu unlco e autentico representant'f.

o Povo da Namibia venceral

A LUTA CONTINUA Mu lto Obrillado.

A sonJra as.ra~5;na do~ sul-africano$ patenteia-se lIa de.l /rLli( iio do pafrtm()//!O dos 1l1l1:0 lanos. fA obJecTtva ae "or105 Cd/ado , 110 so en l'/iJdo a All gala, cap/Ott ell u illlogell1 )

NOTfCIAS, sexla·feira, t 1 de selembro de 1981 ---------;;.;--------------------------..... -----------~-------------- pagina nove