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NATUROPATIA Resumo da caracterização da terapêutica e do perfil do profissional 2 de Abril de 2008

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  • NATUROPATIA

    Resumo da caracterizao da teraputica e do perfil do profissional

    2 de Abril de 2008

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    Regulamentao das Teraputicas No- Convencionais, com base no Dec. - Lei N 45/2003 de 22 de Agosto, Aprovada, por unanimidade, pela Assembleia da Repblica, em 15/07/03.

    NATUROPATIA

    I . CARACTERIZAO DA NATUROPATIA Proposta de Caracterizao, para a Regulamentao da Naturopatia O Representante da Naturopatia, na C.T.C.P.R.T.N.C. Manuel Dias Branco, ND. Naturopata-Naturlogo, C.E.C., OMS-CIRC-INSERM

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    Caracterizao da Naturopatia I . Caracterizao Geral A OMS-Organisao Mundial de Sade, define a Naturopatia como sendo uma Medicina Tradicional (MT). I . I - Naturopatia: (Lat. Natur a Natureza + Gr. path, r. de psch, sofro, s.f. Tratamento em que se utilizam, no drogas, mas simplesmente os meios naturais ar, luz, gua, etc.); esta a definio dada pelo Dicionrio da Lngua Portuguesa, do Prof. Dr. F. J. da Silva, Licenciado em Direito, 4. Ed., 1955, Edit. Domingos Barreira, Porto. Oficialmente, fala-se de Naturopatia desde 1895, o termo foi criado pelo Dr. Scheel, Mdico Homeopata e Naturopata, Alemo, que inspirado nos trabalhos do Abade, Sebastio KNEIPP, exercia clnica naturoptica, em Nova Yorque, U.S.A., mas em 1902 o Dr. Scheel confiou o seu conceito ao Dr. Lust, seu compatriota e tambm discpulo de KNEIPP, que considerado o Pai da Naturopatia na Amrica e maior impulsionador da Naturopatia Cientfica no mundo. O Dr. Benedict Lust, Naturopata, Mdico Alopata, Homeopata, Osteopata e Quiroprtico, fundou em 1902, a primeira Universidade de Naturopatia (American School of Naturopathy), em Nova Iorque, onde ele criou, tambm, a sua Escola de Quiroprtica; O Dr. Lust definiu a Naturopatia como sendo A Cincia, a Arte e a Filosofia do recurso aos meios naturais; Esta definio foi aceite e transformada em Lei pelo Congresso Americano, em 7 de Fevereiro de 1931. A Naturopatia a Cincia, a Arte e a Filosofia do Tratamento da doena por mtodos naturais, esta a definio dada naturopatia pelo Congresso dos Estados Unidos da Amrica do Norte, quando da promulgao da Lei sobre o Reconhecimento da Cincia, da Arte e da Filosofia da naturopatia, em 7 de Fevereiro de 1931, Definio da OMS A OMS considera a naturopatia como sendo uma Medicina Tradicional. Na publicao: POLTICAS NACIONAIS SOBRE A MEDICINA TRADICIONAL E REGULAMENTAO DOS MEDICAMENTOS BASE DE PLANTAS Relatrio de Estudo global da WHO(OMS), Genebra, Maio 2005 no que se refere a Acrnimos, Abreviaturas e Definies, podemos ler: CAM=MCA MEDICINA COMPLEMENTAR/ALTERNATIVA (MCA): refere-se frequentemente a um abrangente conjunto de prticas de cuidados de sade, que no fazem parte da tradio prpria de um pas e no est integrada nem em grande parte inserida no Sistema de Cuidados de Sade. Outros termos por vezes utilizados para descrever estas prticas de cuidados de sade incluem a Medicina Natural, a Medicina - Convencional e a Medicina Holstica. CAM =MCA Medicina complementar e alternativa TM=MT Medicina Tradicional

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    Caracterizao da Naturopatia Definio do Naturopata O naturopata um generalista dos mtodos naturais de sade. Ele indica ao seu paciente as vias naturais para a obteno da cura ou melhora e preveno da doena. Ele trabalha com esprito de abertura em relao aos outros profissionais de sade, mantendo sempre a sua independncia. Ele pretende uma colaborao estreita com os Quiroprticos, os Especialistas Mdicos e outros profissionais das diferentes disciplinas na rea da sade. O Naturopata tem conscincia de que: Sade e Ecologia so inseparveis! Ele indica ao seu paciente os meios naturais e ecolgicos para a auto-cura e a preveno da doena, bem como os meios a pr em prtica para a preservao da sade a travs de uma aco sobre os factores ambientais, de cujo equilbrio ou degradao dependem a sade e a prpria vida do ser humano, das restantes espcies e do nosso prprio Planeta! O naturopata trabalha com esprito de abertura e bom relacionamento com os restantes profissionais de sade, convencionais ou no convencionais, mantendo a sua total autonomia tcnica e deontolgica; conforme ao previsto pelo artigo 5 da Lei 45/2003, de 22 de Agosto; Tudo isto, sempre no interesse do paciente que -conforme ao estipulado pelo ponto 1 do artigo 13, desta mesma Lei- tem o direito de escolher livremente as teraputicas que entender; Ns, profissionais de sade, temos o dever tico e deontolgico de tudo fazer para facilitar o mximo possvel, para que o paciente consiga o seu objectivo com o mnimo de dificuldades e o mais rpido possvel e para atingir esse objectivo, como todos ns sabemos, a boa colaborao entre todos os profissionais envolvidos no processo, no geral desejvel e em muitos casos indispensvel! O Naturopata, em todas as situaes, recorre aos agentes fsicos e mtodos naturopticos, homeopticos e energticos; Com base nas filosofias ocidental e oriental, atravs dos quais diagnostica, trata e cuida dos pacientes, utilizando sistemas de prticas que se baseiam em tratamentos e cuidados de aco bio-psico-fisiolgica e higinicos, que tenham como objectivo reequilibrar as funes orgnicas e outras situaes anormais existentes no organismo, proporcionando ao mesmo as condies indispensveis manuteno e recuperao do seu equilbrio, no total respeito pelas Leis Naturais, que regulam as funes do corpo humano: Para isso o naturopata utiliza todos os meios naturais e ecolgicos de preferncia e sempre que possvel, Dietas individualizadas, segundo as bases da diettica, nutrio e bioqumica alimentar, naturopticas, usando produtos alimentares e plantas medicinais e seus derivados (fitoterapia, gemoterapia e aromaterapia), de agricultura biolgica; sempre que possvel; psicologia, jejum, ar, oxigenoterapia (banhos de ar e ginstica respiratria), ginstica dos rgos, gua (hidroterapia) aplicada segundo os temperamentos, em uso externo e interno, luz solar (helioterapia), psicoterapia, electroterapia, mecanoterapia, correces e manipulaes naturopticas e ainda todos os restantes meios naturais; Isentos de efeitos colaterais.

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    Caracterizao da Naturopatia A Naturopatia um sistema distinto de cuidados de sade preliminares uma arte, cincia, filosofia e prtica de diagnstico, tratamento e preveno da doena. A naturopatia distingue-se pelos princpios que guiam e determinam a sua prtica. Esses princpios esto baseados na observao objectiva da natureza da sade e da doena, e so continuamente reexaminados luz dos progressos cientficos. Os mtodos utilizados esto de acordo com esses princpios e so escolhidos com base na individualidade do paciente. Os naturopatas so intervenientes de cuidados de sade primrios, cujas diversas tcnicas incluem mtodos cientficos e empricos, modernos e tradicionais. Filosofia Os naturopatas so profissionais de cuidados primrios de sade e especialistas que identificam as causas da doena e do orientao no sentido de favorecer o reequilbrio da sade atravs de terapias naturais, individuais e efectivas que integram o poder de cura do corpo, da mente e do esprito. Os naturopatas so os nicos profissionais de sade que -pelo facto de reconhecerem que existem limites em todas as medicinas, mas que todas elas so necessrias -e reconhecendo os seus limites- so favorveis aos diagnsticos e tratamentos que abrangem ambas as perspectivas das medicinas convencional e naturoptica; estes integram investigao cientfica com o poder de cura da natureza. O objectivo do naturopata utilizar terapias que apoiam e estimulam os processos de cura naturais do corpo humano, levando a um elevado estado de bem-estar, originado pelo normal e natural equilbrio das funes do organismo. Como profissionais responsveis e pioneiros em cincia baseada na medicina natural, os naturopatas defendem o desenvolvimento dos padres profissionais, a responsabilidade, e a regulamentao e incluso no Sistema Nacional de Sade, bem como nos dos Estados Membros, de todas as Medicinas No-Convencionais, conforme o sugeriu o Parlamento Europeu em 1997 e o Senhor Director Geral da OMS, DR. RALFDAN MALHER, na Conferncia Internacional de ALMA-ATA, em 1978, para garantir e manter a segurana e a liberdade pblica, de escolha nos cuidados de sade. Alm do mais, no interesse do paciente, ns apoiamos incluso abrangente, colaborao e acesso equitativo no sistema de cuidados de sade a todos os nveis. 2 . - Posies e prticas de Terapias e Mtodos Naturopticos A Naturopatia definida primeiramente pelos seus princpios fundamentais. Os mtodos e as modalidades so seleccionados e aplicados com base nesses princpios conjuntamente com as necessidades individuais de cada paciente. Os mtodos de diagnstico e teraputicos so seleccionados com o avano do conhecimento. 2 . I - Prticas naturopticas

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    Caracterizao da Naturopatia As prticas naturopticas incluem as seguintes modalidades de diagnsticos e tratamento: Diagnstico: Utilizao de todos os mtodos naturopticos de diagnstico: Funcionais, Temperamentais, iridolgicos, exames fsico, clnico, reflexolgico, psicolgico, laboratoriais, incluindo o hematolgico, urina, ecogrfico e excepcionalmente, outras tcnicas pela imagem. Tratamento: Supresso das causas, relaxao, alimentao (diettica, nutrio e bioqumica alimentar, naturopticas), com dietas e monodietas individualizadas, a cada caso e sempre que possvel, Vegetariana e de Cultura Biolgica, jejum higinico e teraputico; terapias de origem mineral e animal (homeopticas), fitoterapia e aromaterapia, medidas de higiene de vida e de sade pblica, homeopatia, acupunctura, medicina chinesa, psicoterapia e aconselhamento, muito excepcionalmente, cirurgia menor (cuidar de pequenos golpes, extraco de pequenos corpos estranhos que no exijam o uso de anestesia), obstetrcia naturoptica (partos naturais), terapias manipulativas naturopticas, o uso de hidroterapia, calor, frio, ultra-sons, e exerccios teraputicos e todos os outros meios naturopticos, inofensivos para o organismo. Princpios O poder de cura da natureza (Vis Medicatrix Naturae) O poder de cura da natureza a auto-organizao inerente e o processo de cura dos organismos vivos que estabelecem, mantm e restauram a sade. A medicina naturoptica reconhece estes processos de cura como sendo ordenados e inteligentes. o papel dos naturopatas de apoiar, facilitar e aumentar esses processos pela identificao e eliminao dos obstculos para a cura e a recuperao, e apoiando a criao de um ambiente interno e externo saudvel. Identificao e tratamento das causas (Tolle Causam) A doena no ocorre sem qualquer razo. As causas podem ter origem em vrias reas. As causas identificadas como podendo ter tido ou e tenham influncia no estado do paciente, devem ser identificadas e eliminadas, para poder haver recuperao, parcial ou -quando tal possvel- completa. Os sintomas so, sempre, expresses das tentativas do corpo para se auto-defender, se adaptar e recuperar, se curar a si prprio. O naturopata procura tratar, comeando por agir no sentido de eliminar as causas do desequilbrio orgnico, que conduziram ao estado denominado doena, em vez de eliminar ou suprimir meramente os sintomas. Primeiro no causar nenhum prejuzo (Primun Nom Nocere) Os naturopatas seguem trs princpios para evitar de causar prejuzos ao Paciente.

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    Caracterizao da Naturopatia

    O naturopata utiliza todos os mtodos e substncias medicinais naturais, que minimizem, ao mximo possvel, o risco de efeitos secundrios, usa, desde o primeiro ao ltimo recurso, todos os agentes e meios -no agressivos- disponveis, colocando em prtica todas as intervenes possveis e necessrias, para diagnosticar a doena e favorecer a recuperao da sade.

    Sempre que possvel a supresso dos sintomas evitada, porque

    a supresso dos sintomas, interfere no processo de cura. O naturopata respeita e trabalha com o poder de cura da natureza

    ou vis medicatrix naturae em diagnsticos, tratamentos e aconselhamento.

    Se o processo de auto-cura no for respeitado o organismo do

    paciente sofre prejuzo.

    Um dos objectivos principais da naturopatia de educar os pacientes e dar nfase auto-responsabilizao para a sade. O naturopata reconhece e utiliza igualmente o potencial teraputico do relacionamento terapeuta-paciente. Tratar o paciente como um todo A sade e a doena resultam da influncia e inter-aco, entre si, de um conjunto de factores, que podem ser fsicos, mentais, emocionais, ambientais, genticos, sociais e outros. Como a sade em plenitude inclui igualmente sade espiritual, o naturopata incentiva os indivduos a prosseguirem o seu desenvolvimento espiritual. A naturopatia reconhece o funcionamento harmonioso de todos os sistemas que constituem o indivduo como sendo essencial sade. A natureza multifactorial da sade e da doena requer uma aproximao personalizada e inteligente para o diagnstico e tratamento. O naturopata trata os pacientes como um todo, tendo em conta todos esses factores. Preveno As Escolas e Universidades de Medicina naturoptica do nfase ao estudo da sade bem como doena. A preveno da doena e o alcance da sade em plenitude nos pacientes so os objectivos principais da medicina naturoptica. Na prtica, esses objectivos so atingidos atravs da educao e da promoo de modos de vida saudveis. Os naturopatas avaliam os factores de risco, hereditariedade e susceptibilidade doena e fazem intervenes apropriadas, conjuntamente com os seus pacientes para prevenir as doenas. A medicina naturoptica afirma que ningum pode ser saudvel num ambiente no saudvel.

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    Caracterizao da Naturopatia Modalidades da prtica Os naturopatas combinam e adequam esses tratamentos s necessidades individuais do paciente, de modo a admitir o paciente como um interveniente. Cuidados primrios de sade naturopticos Nos USA os naturopatas (NDs ou NMDs) so geralmente especialistas em medicina natural. Na prtica, os naturopatas praticam exames fsicos, anlises laboratoriais, exames de avaliaes nutricionais e dietticas, anlises metablicas, e testes de alergia. Podem receitar raios x, ultra sons, outros exames de diagnstico pela imagem, e outros testes de diagnstico. So os nicos mdicos de cuidados primrios, clinicamente formados no uso das seguintes variedades amplas de terapias naturais. Alimentao Biolgica Equilibrada e individualizada ou Diettica e Nutrio clnica, naturopticas; So bem conhecidas, entre outras, as 2 seguintes frases do Pai da Medicina: Deixe o seu alimento ser o seu medicamento e o medicamento ser o seu alimento e Aplicarei medidas dietticas para o benefcio dos doentes, de acordo com as minhas aptides e o meu julgamento (HIPCRATES) A Alimentao de qualidade biolgica sempre que possvel e no geral a alimentao individualizada a cada caso, tem um efeito no organismo que , sempre determinante em todos os casos; Considerada como uma medicina nutricional pelos americanos, ela consiste na aplicao teraputica de modificaes dietticas e nutricionais, para permitir ao organismo restabelecer o seu equilbrio. Durante o sculo XX as pesquisas epidemiolgicas, bioqumicas e de investigao em animais produziram uma avalanche de achados cientficos sobre as influncias da nutrio na doena. O papel e a importncia das gorduras alimentares, das protenas, dos hidratos de carbono, de alguns minerais e de numerosas vitaminas foi estabelecido, no incio do sculo. Recentemente descobriu-se que muitas outras vitaminas, oligoelementos e factores acessrios tinham um papel importante na sade do ser humano. Algumas dessas substncias no nutritivas, como as fibras e as substncias fito-qumicas, foram identificadas como agentes bio-activos ou modificadores de resposta biolgica (MRB), de origem vegetal. Essas substncias modulam mecanismos chave, relacionados com a funo imune, o stress oxidativo, a homeostase, a actividade inflamatria e o equilbrio das hormonas. Ao aplicar, na cincia da diettica e da nutrio, uma perspectiva baseada em mecanismos, os pesquisadores apresentam mtodos, cada vez mais numerosos, para a explorao nutricional dos mecanismos hospedeiros que modulam os processos mrbidos. O reconhecimento dessa modulao por mtodos bioqumicos no invasivos tem ajudado no desenvolvimento de uma disciplina complementar, conhecida como terapia bio-nutricional.

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    Caracterizao da Naturopatia Essa terapia consiste no uso clnico da dieta e da nutrio para influenciar as relaes hospedeiro-doena, assim como as relaes entre a bioqumica nutricional e o tratamento padronizado. A terapia bio-nutricional aproveitou a exploso de conhecimentos sobre a capacidade dos nutrientes em modular processos bioqumicos chave. Na cincia nutricional clssica, por exemplo, as gorduras alimentares so vistas principalmente, como uma rica fonte de calorias e como modificadores da fluidez da membrana. Enquanto agentes bio-teraputicos, elas modulam os mecanismos de sinalizao celular e a sntese de hormonas especficos, que regulam as funes imunes, cardiovasculares e as vias bioqumicas, repressoras do crescimento tumoral. A terapia bio-nutricional faz a ponte entre as terapias complementares e a medicina convencional. As preocupaes com a alimentao, no que se refere sade remontam a mais de 2.500 anos atrs, aos sistemas mdicos da ndia, da China antiga e da Grcia. O texto mais antigo o Cnone do Imperador Amarelo, de Chi Po, j reconhecia que a seleco dos alimentos e uma cozinha adequada constituem as bases da preveno das doenas. Na Grcia antiga HIPOCRATES insistia sobre a primazia dos gros de cereais e das verduras no Livro da Nutrio, escreveu vrios aforismos em defesa dos alimentos como nico meio teraputico; Nesta matria, o que era verdade nessa poca, sempre o foi, e continuar a ser ! Os naturopatas sabem que a forma como comemos e aquilo que comemos a base da nossa sade. Adoptar uma dieta saudvel muitas vezes o primeiro passo no sentido da correco de problemas de sade. Todas as situaes, sem excepo, podem ser tratadas com mais eficincia, com o uso de alimentos e suplementos nutricionais adequados e sempre que possvel de cultura biolgica; Os naturopatas devem utilizar sempre e em todas as situaes, dietas individualizadas a cada caso especfico; Dando sempre preferncia aos alimentos e suplementos nutricionais, de Agricultura Biolgica ou, na falta destes, usar dos que contenham o mnimo possvel de resduos qumicos, agressivos para o organismo. Fitoterapia e Aromaterapia A Fitoterapia ou medicina pelas plantas uma das tcnicas mais importantes da naturopatia. As plantas possuem propriedades medicinais ou e nutritivas mais ou menos poderosas. Os naturopatas utilizam de preferncia, a planta totail (totum vegetal) ou e as substncias das plantas pelos seus efeitos sobre a sade e o seu valor nutricional. Em virtude de muitas plantas medicinais serem tratadas por irradiao; aconselhvel tentar evitar, na medida do possvel, todas as que no oferecem garantia de primeira qualidade e no estejam isentas destes tratamentos. A Aromaterapia pode e deve ser usada externa e internamente, deve ser no sinttica; O seu uso interno exige um cuidado mais rigoroso, no que se refere s concentraes; pode e deve ser usada externamente, sob diferentes formas.

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    Caracterizao da Naturopatia Homeopatia Este ainda suave sistema efectivo de medicina, tem mais de 200 anos -deve-se ao mdico alemo Dr. Samuel Hahnemann- e baseia-se no princpio que Semelhante cura Semelhante. A medicina homeoptica utiliza doses infinitesimais de substncias que podem estimular a resposta de auto-cura do corpo, sem efeitos secundrios. Teraputicas de aco fsica A Naturopatia ou medicina naturoptica inclui mtodos de manipulao teraputicos para: os msculos, os rgos, as articulaes e os ossos. Os naturopatas recorrem igualmente a todo o tipo de exerccios teraputicos, massagens, hidroterapia, terapias elctricas suaves, ultra-sons, calor e frio. Aconselhamento de estilo de vida e gesto de stress Atitudes mentais e estados emocionais podem ser elementos importantes na sade e na doena. Os naturopatas so formados no aconselhamento, equilbrio nutricional, gesto de stress e mtodos de tratamento de fobias e de depresso, curas de desintoxicao, etc; Estes tem ainda em ateno todos os factores ambientais e de estilo de vida, que afectam a sade dos seus pacientes. Parto ao domiclio e naturopticamente assistido: A opo pelo parto ao domiclio ou fora do meio hospitalar hoje frequente nas sociedades desenvolvidas; O naturopata no pretende substituir-se ao mdico ou parteira mas de acordo com o Artigo 13. da Lei 45/2003, no poder ser negada essa possibilidade aos cidados; Re-lembrando que um parto em si no uma doena mas sim um acto normal e natural, de uma das diferentes fases da vida do ser humano e, no esqueamos que alguns bbs nascem nas ambulncias a caminho da maternidade! No seria prefervel nascerem em casa ? Pensamos que sim! Tanto por razes de comodidade como de economia para o Estado e para as famlias, nos casos em que elas o desejam; Mas, este no o argumento que nos leva a defender a possibilidade de, futuramente, no programa curricular do naturopata, ser criada uma especializao para o profissional de naturopatia, no sentido de poder responder pretenso das famlias que optem por este mtodo; O argumento principal e justo o direito livre escolha teraputica, que num pas democrtico e com uma Lei avanada, no que se refere s liberdades de escolha dos cidados, como o caso da Lei 45/2003, essa possibilidade no deve nem pode ser negada aos cidados; Nos Estados Unidos da Amrica do Norte, por exemplo, os naturopatas com formao especializada adicional, fornecem cuidados nos partos naturais, fora do ambiente hospitalar. Oferecem cuidados pr e ps parto utilizando tcnicas de diagnstico naturopticas apropriadas; nos casos em que o casal ou a me optou pelo mtodo de parto natural e ao domiclio. A Lei 45/2003, no seu Artigo

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    Caracterizao da Naturopatia 13. d aos cidados o direitode escolher livremente as teraputicas que entenderem e como temos conhecimento que em vrios pases desenvolvidos h uma percentagem considervel de famlias que tem optado e optam, cada vez mais pelo parto natural e ao domiclio e em Portugal, tambm, j frequentemente nos foi manifestada essa pretenso por vrias mes; No respeito pela livre escolha (conforme previsto na Lei), deve prever-se, no futuro, a possibilidade de especializao do naturopata no sentido de assistir as mes, que por livre opo escolham este mtodo. Ambiente e Sade Nesta matria, porque sobejamente conhecida a influncia dos factores ambientais na sade e porque temos a plena convico que a posio da Associao Americana de Mdicos Naturopatas, est correcta, adoptamos a sua posio que transcrevemos na ntegra: Visto que a crise ambiental afecta a sade e habitabilidade de todas as pessoas e de todos os seres vivos em geral, e especificamente, Visto que a produo e o processamento dos alimentos com produtos qumicos agrcolas provou causar riscos de sade a curto e longo prazo para todas as formas de vida, e igualmente aos humanos expostos atravs do consumo de alimentos, exposio acidental e contaminao ambiental, e; Visto que a poluio do ar e da gua a partir de todos os tipos de causas aumenta a mortalidade e expe as pessoas a riscos de sade superiores, e; Visto que a energia produzida pelo poder dos combustveis fosseis, nucleares e hidroelctrico causa poluio, aumenta riscos de sade e/ou a degradao ambiental, e; Visto que a poluio electromagntica ionizada e no ionizada na forma de radioactividade nuclear, raios X, microondas, ondas rdio, e radiaes de frequncia extremamente baixa e aumento das radiaes ultravioletas devido depresso da camada do ozono, todos eles contribuem para o conhecimento e provavelmente aumente do risco de sade, e; Visto que a perda nacional e internacional do habitat e espcies ameaadas a serem extintas para eliminar conhecidas e ainda desconhecidas fontes de substncias medicinais derivadas das plantas, animais, natureza e outros organismos vivos, e; Visto que os qumicos industriais, comerciais e caseiros expem as pessoas ao aumento do risco de doena a partir de exposio de ocupaes e poluio do ar interno; Visto que a perda de espaos abertos, ambiente natural, ecossistemas primitivos e sade planetria causam nveis no definveis de stress, ansiedade, depresso e corrupo dos valores humanos bsicos, e;

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    Caracterizao da Naturopatia Visto que a habilidade natural para a auto-cura um recurso natural que est a ser ameaado, requerendo medidas de medicina hericas cada vez mais caras para lidar com a sobrecarga txica imposta pelo supracitado; Visto que os naturopatas sempre enfatizaram a interdependncia das pessoas e do ambiente, o valor da preveno da doena e tm avisado permanentemente contra os perigos da degradao ambiental na sade humana. CONSEQUENTEMENTE RESOLVEU-SE que a posio da Associao de Mdicos Naturopatas Americana que como profisso mdica naturoptica, ns devemos adoptar um papel pr activo na educao dos consumidores, para as consequncias acima citadas na sade individual, para que possam dar os passos apropriados para se protegerem a si prprios, as suas famlias e comunidades; Como profisso, ns devemos desenvolver alianas com os organismos representativos da defesa dos consumidores e grupos de vigilncia ambiental, que reconhecem as consequncias a nvel da sade, da poluio e destruio ambiental. As entidades Estatais devem adoptar um papel pr activo na monitorizao e reduo da degradao ambiental, de preferncia o que reagir, no interesse da preservao da sade pblica. Deve ser feita mais investigao sobre as consequncias ambientais num sistema de cuidados de sade dependente de qumicos, bem como sobre as consequncias ambientais de terapias no txicas. Apelamos implementao imediata do Acto de Ar Limpo (Clean Air Act), bem como de qualquer outra legislao tendo como objectivo a paragem da degradao continua do solo e da gua, e/ou prevenindo mais abusos dos recursos naturais comuns. ALM DISSO, apelemos que urge o nosso governo tomar uma posio de liderana na comunidade mundial como defensor da proteco e preservao ambiental, na palavra e na aco.(Principais autores: S. Weiss, R. Kirschner, adoptado na Conveno anual dos Mdicos Naturopatas Americanos, de 1992). O aumento incontrolvel das patologias mais graves, a infertilidade e o aumento da poluio atmosfrica e alimentar, permite-nos poder afirmar, sem dvidas que: A Medicina do futuro, se o homem quiser por termo sua caminhada para o seu prprio extermnio, ter de ser uma medicina do ambiente (medicina ecolgica). Lisboa, 26 de Maro de 2008 O Representante da Naturopatia na C.T.C.R.T.N.C Manuel Dias Branco, N.D., Naturopata-Naturlogo, C.E.C. de CIRC-OMS-INSERM

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    Regulamentao das Teraputicas No-Convencionais, com base na Lei 45/2003, de 22 de Agosto, Aprovada, por unanimidade, pela Assembleia da Repblica, em 15/07/2003

    NATUROPATIA

    VI. - CERTIFICAO/CREDENCIAO PROFISSIONAL, DO NATUROPATA

    Proposta de Certificao/Credenciao do Profissional de Naturopatia

    O Representante da Naturopatia, na C.T.C. R.T.N.C. Manuel Dias Branco. N.D., Naturopata-Naturlogo, C.E.C., OMS-CIRC-INSERM

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    Certificao/Credenciao do Profissional de Naturopatia Prembulo A Certificao dos profissionais de Naturopatia fundamental para que os utentes, cada vez mais numerosos a recorrer naturopatia, possam beneficiar de uma maior garantia de segurana, ao recorrerem ao profissional naturopata. A Comisso Tcnica Consultiva, para a regulamentao das teraputicas no-convencionais, abrangidas pela Lei 45/2003, entre elas a naturopatia, cessar as suas funes logo que se encontre implementado o processo de credenciao, formao e certificao dos profissionais das teraputicas no-convencionais ; Que s fica concluda com a implementao ou concluso do processo de credenciao, formao e certificao dos profissionais (Ponto 16 de Despacho Conjunto n 327/2004, de 15 de Abril). A OMS define a Naturopatia como sendo uma Medicina Tradicional. O Dr. Lust, que considerado o Pai da Naturopatia e a qual foi aceite pelo Congresso Americano em 7/02/1931 e actualmente reconhecida pelo Governo Federal, d-lhe a seguinte definio: A Naturopatia a cincia, arte e a filosofia do tratamento da doena que tem por objectivo trazer a sade ao homem, atravs do recurso aos meios naturais e cuja integrao nos Sistemas Nacionais de Sade, dos pases membros, Recomendada pela OMS, desde ALMA-ATA, em 1978 (Conferncia Internacional organizada conjuntamente pela OMS e UNICEF), que adoptou uma Declarao sobre os Cuidados de Sade Primrios considerada a chave da instaurao da Sade para todos at ao ano 2000 e, tal poderia ter sido conseguido, se todos os pases membros tivessem seguido a recomendao de ALMA-ATA! Conforme o confirma um melhor nvel de sade das populaes dos pases que regulamentaram e especialmente os que tambm integraram esta medicina no Sistema Nacional de Sade; como o caso da Alemanha e dos USA, com a inteligente deciso do Presidente Clinton, no que se refere Medicina Naturoptica, alternativa ou complementar e para o provar, temos entre outros- o exemplo de Estudos Comparativos, sobre o custo-benefcio, como por exemplo o da American Western Life Insurance, de San Francisco, Califrnia, 1994, que avaliou um programa inovador, no qual foram utilizados Mdicos Naturalistas, como orientadores e como prestadores de atendimento primrio de sade. Este Estudo confirmou aquilo que uma realidade, desde sempre bem conhecida dos utentes e profissionais da naturopatia; O Resultado do Estudo, APS UN ANO, concluiu que: O MONTANTE GLOBAL DOS CUSTOS DA SADE TINHA DIMINUDO 30% (Pg. 324-325 do Capitulo da Medicina Naturoptica ou Medicina Naturalista; Este capitulo da Autoria dos Drs. Joseph Pizzorno, ND, President e fundador da Bastyr University foi convidado pelo Presidente Clinton, em Dezembro de 2000 para dirigir Comisso da Medicina Complementar e Alternativa, criada na Casa Branca e pelo Presidente Bush, em Fevereiro de 2003 para a administrao da Medicare Coverage Advisory Commitee- Do livro : Essentials of Complementary and Alternative

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    Certificao/Credenciao do Profissional de Naturopatia Medicine, Editado em 1999, por Waine B. Jonas, Director, entre 1995 e 1998. do Office of Alternative Medicine do NIH, Prof. da Universidade de Cincias da Sade, de Bethesda, Maryland e Jeffrey S. Levin, Pesquisador Snior Associado, do National Institute for Healthcare Research, Rockeville, Maryland e Presidente (1997-1998) da Int. Society for Study of Subtle Energies and Energy Medicine (ISSSEEM), Golden, Colorado, USA; Com a participao de numerosos outros Especialistas das diferentes reas da Sade, Americanos; das mais conceituadas Universidades e de vrios outros pases como Inglaterra, Alemanha, Holanda, Mxico, Japo; o que no total ultrapassa as 4 dezenas de Grandes Cientistas.) A Naturopatia (Medicina Naturoptica ou Medicina Naturista), tem crescido em popularidade e aceitao, em Portugal e no mundo; a Medicina No-Convencional -designada como teraputica, pela Lei 45/2003- mais procurada em Portugal, segundo vrias sondagens de opinio, levadas a cabo, por Instituies como a Universidade Lusada (Correio do Minho de 06-09-99) o Observatrio Nacional de Sade (DN-31-08-2000) e o Instituto de Cincias Biomdicas Abel Salazar, do Porto (O Primeiro de Janeiro de 27-07-1999) o Programa de TV PRS E CONTRAS de 7 de Abril de 2003; com 82% de PRS. A presente Proposta, bem como todo o Processo da Regulamentao da Naturopatia, com base na Lei 45/2003, de 22 de Agosto, tem o Apoio Jurdico da Dra. Isabelle Robard, Doutorada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Paris-Sorbonne, DESS-Direito da Sade, DEA-Direito Pblico interno, Advogada a exercer em Paris, Professora de Direito na Faculdade de Direito de Nancy e de Direito da Sade, nas Faculdades de Medicina de Paris XIII e de Point Pitre, Frana, Autora de vrios livros sobre as Medicinas No-Convencionais, como: Mdecines Non-Concentionnelles et Droit (Medicinas No-Convencionais e Direito) e Les Hors la Loi de La Sant (Os Fora da Lei das Medicinas No-Convencionais) entre outros; a maior Especialista Europeia, em Direito da Sade, no que se refere s Medicinas No-Convencionais; A Dra. Isabelle Robard, colaborou e ainda colabora com o PE, Governos Europeus e Associaes Representativas dos Profissionais das Teraputicas No-Convencionais: Com o Parlamento Europeu, na Resoluo apresentada pelo Sr. Deputado Belga, Dr. Paul LANNOYE, favorvel s Medicinas No-Convencionais, aprovada pelo PE, em 29 de Maio 1997, Com o Governo Belga (Lei de 22/04/99) a pedido da Cmara dos Representantes Belgas, na Lei de Enquadramento das Medicinas No-Convencionais, apresentada por iniciativa do Senhor Ministro da Sade, Marcel Colla, aprovada pela Cmara dos Representantes, em 11 de Maro e pelo Senado, em 22 de Abril de 1999, Em Frana, no processo de regulamentao da Osteopatia.

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    Certificao/Credenciao do Profissional de Naturopatia Em Espanha: Foi convidada pelo Senhor Ministro da Sade, para falar do seu ltimo livro; Luxemburgo, Pedido Oficial de Trabalho Jurdico, sobre as Medicinas No-Convencionais. CERTIFICAO/CREDENCIAO DO PRIFISSIONAL DE NATUROPATIA No que se refere Lei 45/2003, antes de mais, importante lembrar que um princpio jurdico, importante, se aplica: A Lei no tem efeito retroactivo; ela s se aplica no que se refere ao futuro . Por conseguinte, as condies de formao a ser estabelecidas em conformidade com a Regulamentao da Lei 45/2003, s dizem respeito aos futuros profissionais e nunca se podero aplicar aos profissionais j em exerccio. No interesse dos pacientes, a fim de lhes garantir uma maior segurana, conveniente legalizar os profissionais em exerccio, alguns deles desde h mais de vinte anos, tomando por base a categoria profissional, reconhecida pela Associao ou Associaes representativas da classe; nicos organismos que ao longo de dezenas de anos, organizaram, representaram e defenderam a criao de uma Lei de Regulamentao, Os profissionais portadores de uma cdula ou carteira profissional, atribuda pela sua associao profissional, j foram objecto de uma avaliao de competncias profissionais e obtiveram a sua qualificao profissional com base na sua formao, ou por equivalncia, tendo em considerao a ou as formaes j adquiridas e tambm a experincia, para a apreciao das quais, tendo em conta o carcter novo destas profisses, o Ministrio da Sade, como normal, no tem competncia. Assim sendo, o Ministrio da Sade, por deciso de Sua Exa. o Senhor Ministro, deveria homologar a Associao representativa da profisso, a APNA- Associao Portuguesa de Naturopatia ou outra, que possa vir a ser reconhecida como representativa da profisso; a fim de fazer a filtragem dos profissionais j em exerccio, em Portugal e encaminhar para o Ministrio da Sade, a listagem dos Profissionais a certificar; De contrrio, como natural, o Ministrio, mesmo com a melhor vontade de Sua Excelncia o Senhor Ministro da Sade, Professor Doutor Antnio Correia de Campos e de todas e todos os Funcionrios dos Servios do Ministrio, nesta fase, no se

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    Certificao/Credenciao do Profissional de Naturopatia encontram em condies de avaliar estes profissionais e correria o risco de no conseguir responder pretenso dos mais de 3.000.000 de utentes que confiam sua sade aos naturopatas e outros profissionais de sade, das Teraputicas No-Convencionais, abrangidos pela Lei 45/2003, de 22 de Agosto, que de obter com a brevidade possvel a garantia de poder recorrer a profissionais devidamente credenciados pelo Ministrio da Sade; Ns acreditamos que esta nossa proposta ser entendida como sendo a mais conveniente e que Sua Exa. o Senhor Ministro da Sade e o Governo seguiro o exemplo dos Estados Europeus e outros no mundo, onde -como normal- foram os organismos representativos das profisses, que avaliaram a competncia dos profissionais a certificar. Esta a razo porque todos os Estados membros da Unio Europeia que j regulamentaram e os que ainda esto a regulamentar, algumas destas novas profisses, (Frana, Blgica, Inglaterra, Holanda.), confiaram, como normal, essa tarefa s Associaes Profissionais, para fazerem a filtragem e elaborar os critrios de seleco. Na Blgica, por exemplo, os organismos profissionais representativos das medicinas no-convencionais a regulamentar pela Lei de 1999, foram reconhecidos pelo Conselho de Estado Belga, para desempenhar essa tarefa. Por conseguinte, tendo em conta os princpios jurdicos e o direito comparado, para a concluso deste processo de regulamentao, ns propomos o seguinte: Que Sua Exa. o Senhor Ministro da Sade, actue no sentido de o Seu Ministrio homologar a Associao representativa dos naturopatas (APNA- Associao Portuguesa de Naturopatia ou outra que, legalmente, possa vir a ser considerada competente para o efeito) a qual depois de homologada pelo Ministrio da Sade, far um apelo a todos os profissionais de naturopatia, para organizarem um processo jurdico-administrativo, que ser composto dos seguintes elementos:

    Cpias de: todos os documentos de identificao pessoal e profissional acompanhadas dos originais, para conferncia;

    B.I. ou passaporte, NIF, diplomas, certificados e outros ttulos ou documentos comprovativos de formao e exerccio da profisso.

    Declarao de inicio de actividade, ou outro (s) comprovativo (s) do exerccio da actividade; uma vez que, se no todas, quase todas as Reparties de Finanas, recusavam a inscrio do profissional de naturopatia, pelo facto de a profisso no constar na lista das profisses abrangidas pelo Sistema Fiscal.

    Registo Criminal

    Curriculum vitae. Certificao/Credenciao do Profissional de Naturopatia

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    Depois de recebidas as candidaturas e seleccionados os candidatos ser transmitida ao Ministrio da Sade, uma lista dos profissionais, a fim de serem emitidos os Certificados, que sero enviados pelo Ministrio, associao ou entregues aos candidatos, se estes preferirem deslocar-se aos Servios Competentes, para os receber.. Certificao A AVALIAO DOS PROCESSOS DOS CANDIDATOS CERTIFICAO; em qualquer dos casos ou por qualquer das vias a utilizar, deve ser feita pelos organismos representativos dos profissionais a certificar. Os candidatos que eventualmente no sejam admitidos primeira tentativa, ser-lhes-h dado um prazo de 5 anos para tentarem conseguir obter a certificao. A nossa Proposta de que deve ser a Associao representativa dos profissionais de naturopatia (APNA- Associao Portuguesa de Naturopatia ou outra que, legalmente, possa ser considerada como representativa da profisso), que deve fazer a avaliao dos processos dos profissionais. Concluso: Portugal ao regulamentar esta nova profisso (naturopatia), deve dar o exemplo da melhor organizao e respeito pelo Direito Comunitrio e Direito Comparado e no arriscar de criar entraves livre circulao e instalao destas novas profisses de sade na Europa, mas no que se refere Naturopatia, s podero exercer naturopatia, em Portugal, os profissionais que aps um teste de avaliao, passado na associao profissional ou outro organismo representativo da profisso, em Portugal, tenham respondido aos requisitos previstos na regulamentao. Proteco do Ttulo: O Ttulo de Naturopata s poder ser usado pelos profissionais certificados de acordo com o previsto na Regulamentao, com base na Lei 45/2003. PROFISSIONAIS J EM EXERCCIO O Ministrio da Sade no pode por si s envolver-se na gesto dos profissionais j em exerccio, pelas razes j expostas, mas tambm porque no lhe seria possvel gerir os milhares de profissionais que ali se vo dirigir; Esse grande nmero de candidaturas efectuadas directamente no Ministrio da Sade, tornaria a Lei no efectiva uma vez que lhe seriam necessrios vrios anos para despachar todos os processos. Pelos motivos expostos, temos a convico de que: A nica via competente, rigorosa e eficaz a da organizao profissional representativa dos candidatos Certificao. Lisboa, 26 de Maro de 2008 O Representante da Naturopatia, na C.T.C.P.R.T.N.C. Manuel Dias Branco, N.D., Naturopata-Natorlogo, C.E.C., OMS-CIRC INSERM