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Copyright © 1997,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados
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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas
NBR 13928AGO 1997
Segurança de máquinas -Requisitos gerais para o projeto econstrução de proteções (fixas emóveis)
Palavras-chave:Segurança de máquina. Prevenção deacidente. Proteção
17 páginas
SumárioPrefácioIntrodução1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Avaliação do risco5 Seleção de proteções6 Projeto de proteções7 Seleção de materiais8 Verificação dos requisitos de segurança para proteções9 InformaçãoANEXOSA Guia para ajuda na escolha de proteções contra peri-
gos gerados por partes móveisB Guia para a escolha de proteções de acordo com a
localização do risco
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é oFórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros(universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.
Origem: Projeto 04:016.01-016:1996CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos MecânicosCE-04:016.01 - Comissão de Estudo de Máquinas Injetoras de PlásticoNBR 13928 - Safety of machinery - General requirements for the design andconstruction of guards (fixed and movable)Descriptors: Safety of machinery. Accident prevention. GuardsEsta Norma foi baseada no projeto EN 953:1992Válida a partir de 29.09.1997
Usou-se como texto de referência para esta Norma oprojeto de norma EN 953:1992 - “Safety of machinery -General requirements for the design and construction ofguards (fixed, movable)”.
Introdução
De acordo com os requisitos da EN 292-1:1991 eEN 292-2:1991, o projetista de máquinas deve identificaros riscos presentes na máquina em projeto, proceder àanálise do risco e reduzi-lo, pelo projeto, antes de con-siderar técnicas de proteção.
Esta Norma tem a finalidade de definir parâmetros, naausência de uma norma apropriada de tipo “C”, de com-plementar informações disponíveis em normas de tipo“C” e assessorar os envolvidos na elaboração de normasde tipo “C”.
1 Objetivo
Esta Norma fixa requisitos para o projeto e a construçãode proteções, desenvolvidas primariamente para aproteção de pessoas de riscos mecânicos, incluindoaqueles de partes perigosas de máquinas.
Também é dado enfoque na minimização de exposição ariscos não mecânicos, tais como, ruído, radiação, etc.,pela aplicação de proteções.
São fixados requisitos para proteções móveis e fixas. EstaNorma não abrange as partes das proteções responsá-veis pela atuação de dispositivos de intertravamento.
2 NBR 13928:1997
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,ao serem citadas neste texto, constituem prescrições paraesta Norma. As edições indicadas estavam em vigor nomomento desta publicação. Como toda norma está sujeitaà revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordoscom base nesta, que verifiquem a conveniência de seusarem as edições mais recentes das normas citadas aseguir. A ABNT possui a informação das normas em vigorem um dado momento.
NBR 13760:1996 - Segurança de máquinas - Folgasmínimas para evitar esmagamento de partes do corpohumano
NBR 13761:1996 - Segurança de máquinas - Dis-tâncias de segurança para impedir o acesso a zonasde perigo pelos membros superiores
NBR 13929:1997 - Segurança de máquinas - Dispo-sitivos de intertravamento associados a proteções -Princípios para projeto e seleção
EN 292-1:1991 - Safety of machinery - Basic concepts,general principles for design - Part 1: Basicterminology, methodology
EN 292-2:1991 - Safety of machinery - Basic concepts,general principles for design - Part 2: Technicalprinciples and specifications
EN 1050:1996 Safety of machinery - Principles forrisk assessment
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definiçõesdas EN 292-1 e NBR 13761 e as seguintes.
3.1 proteção: Parte da máquina especificamente utili-zada para prover proteção por meio de uma barreira física.Dependendo de sua construção, uma proteção pode serchamada carenagem, cobertura, janela, porta, etc. (deacordo com 3.22 da EN 292-1:1991).
NOTAS
1 Uma proteção pode atuar:
- por si só; ela apenas é então efetiva quando fechada,
- em conjunto com um dispositivo de intertravamento comou sem bloqueio da proteção; nesse caso a proteção éassegurada independentemente da posição da proteção.
2 “Fechada” significa “montada”, para uma proteção fixa.
3.2 proteção fixa: Proteção mantida em sua posição (istoé, fechada) (de acordo com 3.22.1 da EN 292-1:1991)
- permanentemente (por solda, etc.),
- por meio de fixadores (parafusos, porcas, etc.) tor-nando a remoção ou abertura impossível, sem o usode ferramentas.
3.2.1 proteção fixa de enclausuramento: Proteção fixa que,quando fechada, impede o acesso à zona de perigo porenclausuramento (ver figura 1).
3.2.2 proteção fixa distante: Proteção fixa que não cobrecompletamente a zona de perigo, mas que impede oureduz o acesso, em razão de suas dimensões físicas esua distância da zona de perigo, por exemplo, grade deperímetro ou proteção em calha (ver figuras 2 e 3).
3.3 proteção móvel: Proteção geralmente vinculada àestrutura da máquina ou elemento de fixação adjacente,por meios mecânicos, por exemplo, basculantes ou desli-zantes, que podem ser abertas sem o auxílio de ferramen-tas (de acordo com 3.22.2 da EN 292-1:1991).
3.3.1 proteção com auto-acionamento: Proteção móvel queé operada com a assistência de potência, fornecida poroutros meios, diferentes da humana ou da gravidade.
3.3.2 proteção ajustável: Proteção fixa ou móvel, que é to-talmente ajustada ou que incorpora partes ajustáveis. Oajuste permanece fixo durante uma operação particular(ver figura 4) (de acordo com 3.22.3 EN 292-1:1991).
3.3.3 proteção com autofechamento: Proteção móvel, des-locada por um componente da máquina (por exemplo:mesa móvel de uma máquina-ferramenta), pela peça emtrabalho ou uma parte do dispositivo de guia, de forma apermitir que a peça em operação (e a guia) passe e então,automaticamente, a proteção retorne à sua posição fecha-da, tão logo a peça em trabalho tenha desobstruído aabertura, através da qual sua passagem foi permitida (verfigura 5).
3.3.4 proteção com intertravamento: Proteção associadaa um dispositivo de intertravamento (ver 3.23.1 daEN 292-1:1991 e NBR 13929), de tal forma que (de acor-do com 3.22.4 da EN 292-1:1991):
- as funções de risco da máquina cobertas por essaproteção não possam operar, até que a proteção sejafechada;
- se a proteção for aberta enquanto as funções derisco da máquina estão operando, uma instrução deparada seja acionada;
- quando a proteção for fechada, as funções de riscoda máquina cobertas por essa proteção possam ope-rar, mas o fechamento da proteção, por si só, não rei-nicie sua operação (ver figuras 6 e 7).
3.3.5 proteções intertravadas com dispositivo de bloqueio:Proteção associada com um dispositivo de intertrava-mento (ver 2.13.1 da EN 292-1:1991e figura 8) e umdispositivo de bloqueio (de acordo com 3.22.5 daEN 292-1:1991), tal que:
- as funções de risco da máquina cobertas por essaproteção não possam operar, até que a proteção sejafechada e bloqueada;
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- a proteção permaneça fechada e bloqueada, atéque o risco de acidente, conseqüente das funçõesperigosas da máquina, tenha passado;
- quando a proteção for fechada e bloqueada, asfunções de risco da máquina cobertas por essa prote-ção possam operar, mas o fechamento da proteçãoe sua trava, por si só, não reiniciem sua operação.
3.3.6 proteção de controle: Proteção associada a um dispo-sitivo de intertravamento, com ou sem dispositivo de blo-queio (ver 3.23.1 da EN 292-1:1991) (de acordo com3.22.6 da EN 292-1:1991), de tal forma que:
- as funções de risco da máquina, cobertas por essaproteção, não possam operar, até que a proteçãoseja fechada;
- fechando a proteção, as funções de risco da má-quina sejam automaticamente reiniciadas.
NOTA - A utilização de proteções de controle está sujeita a cer-tas condições (ver 4.2.2.5 da EN 292-1:1991 e figura 9).
3.4 proteção em posição fechada: Uma proteção estáfechada quando ela cumpre a função para a qual foi pro-jetada, isto é, proteger pessoas de acidentes.
3.5 proteção em posição aberta: Uma proteção estáaberta quando ela não cumpre a função para a qual foiprojetada, isto é, proteger pessoas de acidentes.
3.6 ferramenta: Instrumento mecânico, tal qual uma cha-ve ou uma chave inglesa projetada para cumprir umafunção específica. Para a finalidade desta Norma, um ins-trumento improvisado, tal qual uma moeda ou lixa deunha, não pode ser considerado uma ferramenta.
3.7 freqüência de acesso: Número de vezes, em que oacesso é necessário dentro da área protegida, por uni-dade de tempo.
4 Avaliação do risco
A fim de selecionar e projetar tipos de proteções ade-quadas, para uma máquina em particular, é importanteavaliar o risco proveniente de vários perigos presentesàquela máquina e os tipos de pessoas em risco (verseção 6 da EN 292-1:1991 e EN 1050).
Figura 1 -Proteção fixa de enclausuramento construída com tela de arame, com complemento lateral, que impedetotalmente o acesso ao sistema de transmissão da máquina
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NOTA - A proteção resguarda as pessoas próximas a zonas de perigo. Os controles da máquina situam-se fora da área protegida.
Figura 2 - Proteção fixa distante
Figura 3 - Proteção fixa distante; proteção em calha,proteção resguardando a área dealimentação ou descarga da máquina
NOTA - A proteção é telescópica para proporcionar rápido ajusteà superfície da peça em usinagem e vinculada a um suportevertical, que permite acesso ao fuso, para troca da ferramenta.
Figura 4 - Proteção ajustável para uma furadeira radialou de bancada
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Figura 5 - Proteção com autofechamento
Legenda:
a) proteções intertravadas;
b) proteção intertravada da área de trabalho.
Figura 6 - Proteções basculantes com intertravamento; as proteções basculantes são intertravadas ao ciclo damáquina e protegem a zona de perigo, quando fechada
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Figura 7 - Proteções deslizantes com intertravamento
5 Seleção de proteções
5.1 Generalidades
Na seleção de proteções apropriadas para máquinas, énecessário considerar as funções de risco, como definidasem 3.9 da EN 292-1:1991.
Os critérios de seleção mais importantes são:
- os riscos presentes à máquina (ver seção 4 daEN 292-1:1991);
- a probabilidade e gravidade previsível de algumferimento, como indicado pela avaliação do risco;
- a natureza e freqüência de acesso;
- o uso planejado para a máquina, como definido em3.12 da EN 292-1:1991.
5.2 Combinação de proteções e proteções comdispositivos de segurança
Pode ser conveniente a utilização da combinação de dife-rentes tipos de proteções. Por exemplo, se uma máquinatem várias zonas de perigo e o acesso é necessário auma delas durante a fase de operação, as proteções po-dem se compor de proteções fixas, combinadas com umaproteção móvel intertravada.
Da mesma forma, uma combinação de dispositivosauxiliares que interrompem o movimento de risco e pro-teções pode, às vezes, ser necessária, quando ultra-passados os limites seguros. Por exemplo, onde em con-junto a uma proteção fixa, a alimentação de peças é feitapor um dispositivo mecânico, eliminando assim a neces-sidade de acesso à zona de perigo primária, um dispo-sitivo auxiliar (ver 3.23.5 da EN 292-1:1991) pode ser ne-cessário, para proteção contra riscos secundários de se
Legenda:
a) porta de acesso intertravada;
b) trava acionada por solenóide.
Figura 8 - Proteção de segurança de uma furadeiramultifuso, usando proteções fixas eintertravadas, com dispositivo de bloqueio
Legenda:
a) mola da porta estirada na posição aberta;
b) pino que aciona a válvula para início do funcionamentoda máquina.
Figura 9 - Proteção de controle em máquina rotativa
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5.4 Seleção de acordo com a localização do risco (veranexo B)
5.4.1 Onde os riscos precisam ser contidos em uma áreadefinida
Por exemplo, emissão de partículas, de gases ou vaporestóxicos e ruído.
Devem ser usadas proteções, que enclausuram, total-mente, a zona de perigo. Se necessário, partes móveispodem ser aplicadas, devendo ser intertravadas, a menosque, a avaliação do risco não o exija.
5.4.2 Onde o risco está localizado na área interna demovimento da máquina
Por exemplo: riscos de impacto, enrosco, esmagamentoe cisalhamento.
Proteções podem ser selecionadas na seguinte ordemde prioridade:
a) proteções locais, enclausurando as zonas de pe-rigo individuais, se o número de zonas a proteger forpequeno. Isso faz com que haja um nível de segu-rança aceitável e permite acesso às zonas não peri-gosas da máquina para a manutenção, ajustes, etc.;
b) uma proteção, enclausurando todas as zonas deperigo, se o número ou tamanho dessas zonas forelevado. Neste caso, os pontos de ajuste e manuten-ção devem, na medida do possível, ser localizadosna área externa à proteção;
c) proteção distante, parcialmente fixa ou móvel, seo uso de proteção de enclausuramento for impossívele o número de áreas a proteger for baixo;
d) proteção fixa distante, em toda volta, se o uso deuma proteção de enclausuramento for impossível eo número ou tamanho das zonas de perigo for alto.
6 Projeto de proteções
Os aspectos de 6.1 a 6.4 devem ser considerados noprojeto de proteções para máquinas.
6.1 Aspectos da máquina
Consideração apropriada de todos os aspectos previ-síveis do desenvolvimento e operação da máquina, aolongo de sua vida, é necessária no projeto de proteções.Consideração inadequada desses aspectos pode levara uma máquina insegura e inoperante. Isso motiva aspessoas a anularem as proteções, ficando dessa formaexpostas a perigos.
6.1.1 Minimização de riscos nas áreas de acesso
Para minimizar acesso a zonas de perigo, quando pos-sível, tanto proteções como máquinas devem ser pro-jetadas, de forma a permitir ajustes rotineiros, lubrificaçãoe manutenção, sem necessidade de remoção de prote-ções. Onde o acesso às áreas protegidas for necessário,deve ser tão livre e desobstruído quanto possível. A seguir,exemplos de razões da necessidade de acesso:
- alimentação e descarga;
- troca e ajuste de ferramentas;
prender ou se cortar entre o dispositivo mecânico de ali-mentação e a proteção fixa (ver figuras 10 e 11).
5.3 Seleção de acordo com a natureza e freqüência deacesso necessário (ver anexo A)
5.3.1 Partes móveis de transmissões
A proteção contra riscos gerados por partes móveis detransmissões (tais como polias, correias, engrenagens,pinhão e cremalheira, eixos, etc.) deve ser asseguradaou por proteções fixas ou proteções móveis intertravadas(ver figura 1).
5.3.2 Onde o acesso à zona de perigo não for necessáriodurante a operação normal
Usar uma proteção fixa, considerando-se sua sim-plicidade e confiabilidade (por exemplo, para ajustes outreinamento do processo de produção, correção deprocesso, preparação e limpeza).
5.3.3 Onde o acesso à zona de perigo é necessário apenaspara ajuste da máquina, correção de processo oumanutenção
Usar proteção fixa, se sua reposição for simples e a fre-qüência de acesso prevista for baixa.
Usar proteção móvel, se a sua remoção ou reposição fordifícil e a freqüência de acesso for alta (mais que uma porturno de trabalho). Proteções móveis devem ser as-sociadas a um dispositivo de intertravamento ou um dis-positivo de intertravamento com bloqueio da proteção, amenos que a probabilidade de risco determine que nãohá necessidade de intertravamento (ver EN 1050).
5.3.4 Onde o acesso à zona de perigo pode ser limitado auma parte não perigosa do ciclo de trabalho
Os seguintes tipos de proteções podem ser usados:
- proteção móvel com dispositivo de intertravamento.Se a freqüência de acesso for muito alta (por exemplo:acesso a cada ciclo de uma máquina automática,como uma prensa com um tempo de ciclo de trabalhomuito curto), pode ser preferível a utilização deproteção com auto-acionamento;
- proteção de controle onde existem condiçõesespeciais para o uso de uma proteção de controle(ver 4.2.2.5 da EN 292-2:1991).
5.3.5 Onde, em razão da natureza de operação, o acesso àzona de perigo não pode ser totalmente impedido
Por exemplo, quando lâminas de serra necessitam serparcialmente expostas e o material manualmente alimen-tado. Os seguintes tipos de proteção podem ser apro-priados:
- proteção com autofechamento (ver 6.4.6 para requi-sitos especiais);
- proteção ajustável (ver 6.4.7 para requisitos es-peciais para o uso de proteções ajustáveis e também4.2.2.4 da EN 292-2:1991).
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atinja a área de perigo. Distâncias de segurança e aber-turas em proteções devem obedecer à NBR 13761.
6.2.2 Controle de acesso a uma zona de perigo
Tanto quanto possível, proteções móveis devem ser proje-tadas e posicionadas de acordo com dados antropo-métricos, de forma que, durante a operação normal, nãoseja possível o seu fechamento, havendo pessoas nazona de perigo. Este requisito não se aplicará se outrosmeios forem usados para atingir o mesmo objetivo (porexemplo, a existência dispositivos sensores de presençaou chave de bloqueio com dispositivo de intertravamento).
6.2.3 Visibilidade
Onde necessário à operação da máquina, as proteçõesdevem oferecer adequada visibilidade do processo, paraminimizar a necessidade, ao operador, da remoção dasproteções.
6.2.4 Dimensão e peso
Partes removíveis de proteções devem ser projetadaspara ter dimensões e peso adequados para permitir fácilmanuseio. Proteções, que não podem ser facilmente des-locadas ou transportadas manualmente devem dispor,ou deve ser possível a aplicação, de dispositivos de enga-te adequados para transporte por meio de mecanismosde levantamento.
Os dispositivos de engate podem ser, por exemplo:
- dispositivos estandardizados para elevação comcintas, ganchos, olhais ou, simplesmente, furostapados, para fixação de mecanismos;
- dispositivos para fixação automática de ganchosde elevação, quando a remoção da proteção não forpossível, a partir do piso;
- mecanismos de levantamento e dispositivos in-tegrados à proteção.
Deve haver uma indicação, na própria proteção e em al-gumas de suas partes removíveis ou no manual de ins-truções, do valor de sua massa, expresso em quilogramas(kg).
6.2.5 Forças de operação
Proteções móveis, ou partes móveis de proteções, devemser projetadas de forma a permitir facilidade de operação.
A observância de princípios ergonômicos no projeto deproteções de máquinas, contribui para o aumento da se-gurança, pela redução do cansaço e esforço físico dooperador. Isso melhora o desempenho e confiabilidadede operação e, em conseqüência, reduz a probabilidadede erros em todos os estágios de utilização da máquina(ver 4.9 da EN 292-1:1991). Os esforços de operaçãopodem ser reduzidos pela aplicação de dispositivos comomolas, contrapesos ou acionamentos pneumáticos.
Onde proteções têm auto-acionamento, não devem sercapazes de causar ferimentos, como resultado de ex-cessiva pressão de contato, força, velocidade ou cantosafiados, etc.
- medição, aferição e amostragem;
- inspeção visual;
- manutenção;
- lubrificação;
- remoção de resíduos de material (por exemplo, ca-vacos, vazamentos, etc.);
- remoção de obstruções;
- limpeza e higiene.
6.1.2 Contenção de partes expelidas
Onde há a previsão de riscos de expelir partes da má-quina, tais como ferramentas quebradas, peças em usi-nagem, etc., a proteção deve ser, na medida do possível,projetada e construída com materiais adequados para asua contenção.
6.1.3 Contenção de substâncias perigosas
Onde houver um risco previsível de emissão de substân-cias perigosas pela máquina, tais como fluidos de refri-geração, vapores, gases, faíscas, material quente ou fun-dido, poeira, etc., a proteção deve ser projetada de formaa contê-las.
6.1.4 Exaustão
Onde a máquina ou o processo criam fumos, fumaças,poeiras perigosas, etc., equipamento adequado deexaustão pode ser necessário.
6.1.5 Ruído
Onde um requisito foi estabelecido para a redução doruído da máquina, freqüentemente é possível o projetode uma proteção e a seleção de materiais que propiciarãoa atenuação de ruído necessária, bem como oferecerãoproteção contra os outros riscos presentes na máquina.
6.1.6 Radiação
Onde houver o risco previsível de exposição a radiaçõesperigosas, proteções devem ser projetadas e materiaisadequados escolhidos, para a proteção das pessoas des-ses riscos. Exemplos incluem a utilização de vidros escu-recidos para a proteção contra a luz emitida em soldasou a eliminação de folgas em uma proteção ao redor delaser.
6.1.7 Explosão
Onde houver risco previsível de explosão, proteções de-vem ser projetadas para dissipar a energia acumuladaem direção e formas seguras (por exemplo, pela utilizaçãode painéis de alívio de explosões).
6.2 Aspectos humanos
Todos aspectos previsíveis de integração humana com amáquina devem ser considerados de forma apropriada,no projeto de proteções.
6.2.1 Distâncias de segurança
Proteções devem ser projetadas, construídas e posicio-nadas de forma a impedir que qualquer parte do corpo
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nentes horizontais de malhas tecidas, no lado interno daproteção.
6.2.7 Previsão da utilização incorreta
Proteções devem ser projetadas considerando, tantoquanto possível, todas as suas utilizações, incluindoas previsíveis utilizações incorretas (ver 3.12 daEN 292-1:1991).
6.2.8 Estética
Tanto quanto possível, as proteções devem ser projetadasde forma a minimizar efeitos psicológicos adversos.
Deve-se limitar, por exemplo, a pressão de contato máxi-ma a 500 kPa e uma força residual máxima a 150 N.
Isto pode requerer a aplicação de um dispositivo de im-pacto ou outros meios, para proteger as pessoas de feri-mentos.
6.2.6 Acesso
Subir sobre proteções deve ser, na medida do possível,inibido pelo projeto. Essa possibilidade deve ser consi-derada em sua construção e na seleção de materiais eformas. Por exemplo, torna-se o acesso mais difícil pelalocalização de partes estruturais horizontais ou de compo-
Legenda:
a) cortina fotoelétrica operada em conjunto com dispositivos de proximidade;
b) robô de distribuição de vedante;
c) robô para solda a ponto;
d) pista;
e) porta de acesso intertravada;
f) armário elétrico com controles de desbloqueio;
g) divisória interna, que permite apenas acesso parcial à área protegida;
h) cortina fotoelétrica;
i) dispositivo de controle a duas mãos.
Figura 10 - Combinação de proteções e proteções com dispositivos de segurança (exemplo 1)
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6.3.2 Durabilidade
As proteções devem ser projetadas para cumprir suasfunções, apropriadamente, durante a vida útil da máquinaou possibilitar a reposição de partes degradáveis.
6.3.3 Higiene
As proteções devem ser projetadas de forma a não criarriscos à higiene pelo acúmulo de itens, tais como par-tículas de alimentos, fluidos estagnados, etc.
6.3 Aspectos da proteção
A todos os aspectos previsíveis de operação de umaproteção deve ser dada consideração apropriada na fasede projeto, para assegurar que o mesmo e a sua cons-trução não criem, por si só, futuros riscos de acidente.
6.3.1 Pontos de esmagamento ou agarramento
Proteções, especialmente aquelas que têm auto-aciona-mento, devem ser projetadas de tal forma que não criempontos de esmagamento ou agarramento com partes damáquina ou de outras proteções (ver NBR 13760).
Legenda:
a) chave geral;
b) sistema de chave para bloqueio;
c) dispositivo de controle a duas mãos;
d) separação entre estações;
e) mesa de solda;
f) proteção ascendente e descendente;
g) pino de acionamento.
Figura 11 - Combinação de proteções e proteções com dispositivos de segurança (exemplo 2)
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6.3.4 Limpeza
Proteções usadas em certas indústrias, notadamentepara processamento de alimentos e itens farmacêuticos,devem ser projetadas de tal forma que não sejam ape-nas seguras na sua utilização, mas possam ser pron-tamente limpas.
6.3.5 Exclusão de contaminantes
Onde for um requisito do processo, proteções devem serprojetadas de forma a excluir os contaminantes do pro-cesso (por exemplo: nas indústrias alimentícias, farma-cêuticas, eletrônicas e correlacionadas).
6.4 Construção de proteções
Os seguintes aspectos devem ser considerados nadeterminação dos métodos a aplicar na construção deproteções.
6.4.1 Cantos vivos e saliências
Proteções devem ser construídas, de tal forma que, nãotenham extremidades e cantos vivos ou outras saliênciasperigosas.
6.4.2 Integridade de juntas
Juntas soldadas, vinculadas ou fixadas mecanicamentedevem ser suficientemente rígidas para suportar o car-regamento previsto. Onde agentes de vinculação são usa-dos, estes devem ser compatíveis ao processo e materiaisempregados. Onde a fixação mecânica for usada, sua re-sistência, número e espaçamento devem ser suficientespara assegurar a estabilidade e rigidez da proteção.
6.4.3 Remoção de proteções fixas
Proteções fixas e partes desmontáveis de proteções de-vem ser removíveis apenas com o uso de ferramentas(ver 3.3.9).
6.4.4 Posição positiva
Onde for praticável, uma proteção deve ser projetada detal forma que não seja possível sua permanência em suaposição, sem suas fixações.
6.4.5 Fechamento positivo de proteções móveis
A posição fechada de proteções móveis deve ser deter-minada com precisão. A proteção deve ser retida na posi-ção contra um batente, por meios de gravidade, mola,lingüeta, trava, etc.
6.4.6 Proteções com autofechamento - Requisitos especiais
A abertura da proteção deve ser limitada, abrindo nãomais que o necessário à passagem do produto. Não deveser possível travar a proteção em sua posição aberta.Essas proteções podem ser utilizadas em conjunto comproteções fixas à distância.
6.4.7 Proteções ajustáveis - Requisitos especiais
Partes fixas devem ser usadas tanto quanto possível.
Partes ajustáveis devem ser conservadas em umaabertura mínima, consistente com a passagem de ma-terial e ser facilmente ajustáveis, sem a utilização deferramentas.
6.4.8 Remoção de proteções móveis
Tanto quanto possível, as proteções móveis devem serfixadas à máquina, de tal forma que sejam retidas pordobradiças, trilhos, etc., sempre que abertas. Tais dispo-sitivos apenas podem ser removíveis com o auxílio deferramentas.
6.4.9 Resistência à vibração
Onde aplicável, pode ser necessária a fixação de presilhascom porcas traváveis, arruelas de pressão, etc., paraassegurar que se mantenham fixos.
6.4.10 Integridade acústica
Proteções atuando como enclausuramento acústicodevem ter juntas adequadamente seladas, para reduzir apassagem do ruído.
6.4.11 Fixações permanentes
Onde praticável, as fixações da proteção devem ser dotipo permanente, pois, dessa forma, se reduz a proba-bilidade de se perderem e não serem repostas (ver figu-ra 12).
Figura 12 - Fixação permanente
6.4.12 Sinais de advertência
Onde o acesso à área interna de proteções pode exporpessoas a riscos residuais, como, por exemplo, fontes ra-dioativas, devem ser colocados sinais de advertência nospontos de acesso.
7 Seleção de materiais
Os seguintes aspectos devem ser considerados na sele-ção de materiais, adequados para a construção de prote-ções. Essas propriedades devem ser mantidas durante avida útil da proteção.
7.1 Resistência a impacto
Proteções devem ser projetadas para resistir a impactosprevisíveis de partes da máquina, produtos, ferramentalquebrado, material sólido ou fluido expelido, impacto pro-duzido pelo operador, etc. Onde as proteções possuem
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painéis translúcidos, consideração especial deve serdada à seleção do material e ao método de sua fixação.Os materiais devem ser selecionados com propriedadesadequadas para resistir à massa e velocidade dos objetosarremessados.
7.2 Rigidez
Suportes de apoio, estrutura da proteção e reforços in-ternos devem ser selecionados para prover uma estruturaestável e rígida e para resistir a deformações. Isto é espe-cialmente importante onde a deformação do material podeser prejudicial à manutenção das distâncias de segu-rança.
7.3 Fixação estável
Proteções ou partes delas devem ser presas por pontosde fixação de resistência, espaçamento e número ade-quados, para permanecer estáveis sob qualquer car-regamento previsível. Sua fixação pode ser por meio defixadores ou grampos mecânicos, juntas soldadas ou vin-culadas ou outros meios adequados à fixação.
7.4 Confiabilidade de partes móveis
As partes móveis, tais como dobradiças, trilhos, puxa-dores, pegadores, etc., devem ser selecionadas paraassegurar operação confiável, considerando a utilizaçãoprevista e o ambiente de trabalho.
7.5 Retenção
Fluidos nocivos, poeiras, fumos, etc. devem ser retidosdentro das proteções pela aplicação de material ade-quado à impermeabilidade.
7.6 Resistência à oxidação e corrosão
Devem ser selecionados materiais resistentes à oxidaçãoprevisível. Isto pode ser conseguido pela aplicação detratamentos superficiais adequados.
7.7 Resistência a agentes químicos
Os materiais devem ser resistentes aos ataques químicosprevisíveis dos produtos, processo ou fatores do meioambiente, por exemplo, dos fluidos de corte em operaçõesde usinagem ou agentes de limpeza e esterilização emmáquinas de processamento de alimentos. Isto pode serconseguido pela aplicação de tratamentos superficiaisadequados.
7.8 Resistência ao desenvolvimento de fungos ebactérias
Onde houver um risco previsível à saúde, conseqüentedo desenvolvimento de fungos e bactérias, como nasindústrias alimentícias, farmacêutica e correlacionadas,os materiais devem ser selecionados para inibir seudesenvolvimento e devem ser de fácil limpeza e este-rilização.
7.9 Atoxicidade
Materiais e acabamentos aplicados devem ser atóxicosem todas as condições previsíveis de utilização e com-patíveis com o processo envolvido, especialmente nasindústrias alimentícias, farmacêuticas e correlatos.
7.10 Visibilidade
Onde a visibilidade da operação da máquina é necessáriaatravés da proteção, materiais, com propriedades ade-quadas, devem ser selecionados. Por exemplo, se ma-terial perfurado for empregado, deve ter áreas de aberturae cor adequadas para permitir a visualização. A visi-bilidade será melhorada se o material perfurado for maisescuro que a área a ser visualizada.
7.11 Transparência
Materiais utilizados para a visualização da operação damáquina devem manter sua transparência com o uso eidade e medidas devem ser tomadas para a reposiçãode materiais degradados.
Certas aplicações podem requerer a seleção de materiaisou sua combinação, para que sejam resistentes à abra-são, ataques químicos, degradação por radiação ultra-violeta, atração de poeiras por carga eletrostática, ouretenção de líquidos em sua superfície, que prejudicam atransparência.
7.12 Efeitos estroboscópicos
Onde houver riscos previsíveis de efeitos estroboscópicos,os materiais devem ser selecionados para minimizar essaocorrência.
7.13 Propriedades eletrostáticas
Certas aplicações podem requerer a seleção de materiaisque não retenham cargas eletrostáticas, que podemresultar na retenção de poeiras ou partículas e descargaselétricas inesperadas, com riscos de fogo ou explosão.
7.14 Estabilidade térmica
Devem ser selecionados materiais que não sofram de-gradação, por exemplo, não sujeitos a fraturas, deforma-ção excessiva ou emissão de fumos tóxicos ou infla-máveis, quando expostos à faixa de variação de tempe-ratura previsível, ou a variações bruscas de temperatura.
Os materiais selecionados devem manter suas pro-priedades nas condições climáticas e de ambienteprevisíveis.
7.15 Inflamabilidade
Onde houver um risco previsível de incêndio, os materiaisselecionados devem ser resistentes e retardadores defogo e faíscas, e não devem absorver ou emitir fluidosinflamáveis, fumos, etc.
7.16 Atenuação de ruído e vibrações
Onde necessário, materiais devem ser selecionados paraprover a atenuação de ruído e vibração. Isto pode serconseguido por meio de isolação (aplicação de uma bar-reira acústica na trajetória do ruído) e/ou absorção(proteções revestidas com materiais de absorção acústicaapropriada) ou uma combinação de ambos. Os painéisdas proteções devem ser convenientemente amorte-cidos para minimizar os efeitos da ressonância, que podetransmitir ou amplificar o ruído.
NBR 13928:1997 13
7.17 Proteção contra radiação
Em certas aplicações, tais como soldagem ou uso delaser, devem ser selecionados materiais que protejam aspessoas de radiações nocivas.
Para aplicações de soldagem, isto pode ser conseguidopor meio de visores transparentes, convenientementeescurecidos, que permitem a visão, mas eliminam aradiação nociva.
7.18 Cor
A escolha das cores para proteções deve ser usada parachamar a atenção aos riscos.
8 Verificação dos requisitos de segurança paraproteções
Certos aspectos do projeto e construção de proteçõespodem ser sujeitos à verificação por exame, inspeção,ensaio ou cálculo. A verificação deve ser efetuada com aproteção em sua situação de trabalho.
8.1 Resistência ao impacto
A verificação da resistência de proteções ao impacto depessoas, partes de ferramentas, líquidos em alta pressão,etc., pode ser exigida. Se normas do tipo “C” forem dispo-níveis, estas devem especificar o método de verificaçãoa ser empregado.
8.2 Distâncias de segurança
A verificação de que as proteções atendem às neces-sárias distâncias de segurança, conforme especificadona NBR 13761, deve ser feita por verificação dimensio-nal.
8.3 Retenção
Onde as proteções são projetadas para a contenção desubstâncias perigosas (ver 6.1.3), o desempenho dessafunção deve ser verificado. Onde um vazamento é pron-tamente visível, a inspeção visual pode ser adequada.Onde um vazamento não é visível, por exemplo, vaza-mento de gás ou vapor, um método alternativo de ve-rificação, como amostragem do ar, pode ser exigido.
8.4 Rigidez
Onde a rigidez da proteção é fundamental para a ma-nutenção de sua função de segurança, isto deve ser veri-ficado. Na maioria dos casos, a verificação pode ser feitapela aplicação de uma força manual.
8.5 Atenuação de ruído
Onde uma proteção é projetada para a atenuação deruído, seu desempenho acústico deve ser verificado pormedição dos níveis de ruído.
8.6 Forças de operação das proteções
Onde a utilização normal da proteção envolve a aplicaçãode força física (por exemplo, para abrir proteções móveis,remover painéis destacáveis), pode ser necessária averificação se essas forças não são excessivas.
8.7 Visibilidade
Onde a manutenção da visibilidade através da proteçãoé essencial para a sua adequada função, isto deve serverificado, sob condições normais de operação, por meiode inspeção visual.
9 Informação
Informações fornecidas com a máquina devem conterdetalhes das proteções, bem como a descrição dosmétodos adotados para eliminar os riscos presentes namáquina (ver seção 4 da EN 292-1:1991)
9.1 Projeto e construção de uma proteção
9.1.1 Avaliação do risco
A avaliação do risco (ver EN 1050) deve ser consideradana definição da proteção.
9.1.2 Desenhos
Desenhos das proteções, com a localização dos avisosde advertência, devem ser fornecidos em conjunto comesquemas do intertravamento, onde aplicável.
9.1.3 Materiais
A especificação dos materiais aplicados deve ser in-formada.
9.1.4 Riscos da proteção
Informação deve ser fornecida sobre qualquer risco as-sociado à própria proteção, por exemplo, a inflamabilidadede materiais.
9.1.5 Dados de desempenho
Uma declaração de conformidade com as distâncias desegurança, resistência a impacto, limites de ruído, etc.,deve ser fornecida, onde apropriado, com dados de en-saio, onde disponível, para confirmar a conformidade.
9.1.6 Instalação
Instruções devem ser fornecidas para a correta instalaçãode proteções e os dispositivos associados de inter-travamento.
9.2 Utilização de proteções
9.2.1 Operação
Instruções devem ser fornecidas ao usuário, quanto àoperação correta das proteções, intertravamentos, etc.,incluindo detalhes de falhas previsíveis.
9.2.2 Remoção de proteções
Informações devem ser fornecidas indicando quaisquerações anteriores a serem tomadas, para a remoção segu-ra da proteção (por exemplo, desligamento da chave geralou dissipação de energia acumulada).
14 NBR 13928:1997
9.2.3 Inspeção e manutenção
Detalhes devem ser fornecidos sobre as inspeções arealizar e a manutenção requerida para:
- perda ou deterioração de qualquer parte da pro-teção, especialmente onde isto pode prejudicar odesempenho de segurança (por exemplo, reduçãoda resistência ao impacto de materiais vítreos por ar-ranhões);
- correta operação de intertravamentos;
- deterioração dos pontos de fixação e juntas;
- deterioração por corrosão, mudança de temperaturaou ataque químico;
- operação e lubrificação satisfatória, se necessário,de partes móveis;
- manutenção das distâncias de segurança e di-mensões de aberturas;
- degradação do desempenho acústico, se aplicável.
/ANEXO A
NBR 13928:1997 15
Anexo A1) (normativo)Guia para ajuda na escolha de proteções contra perigos gerados por partes móveis
Estes fluxogramas devem ser usados em conjunto com asseções 4 (avaliação do risco) e 5 (seleção de proteções)
A.1 Perigos gerados por partes móveis detransmissões
1) O anexo A não leva em consideração a aplicação de outros dispositivos de segurança, por exemplo, dispositivo de controle a duasmãos, etc.
É necessário o acesso(maior que uma vez por
turno de trabalho)?
A abertura da proteçãoprovoca a eliminação do perigo,
antes que o acesso sejapossível?
NÃO
Proteção fixa
NÃO
Proteção móvelintertravada com
dispositivo de bloquei
SIM
SIM
Perigos gerados porpartes móveis de
transmissões
Proteção móvelintertravada
16N
BR
13928:1997
A.2 Perigos gerados por partes móveis que contribuem com o trabalho (diretamente envolvidos no processo)
/ANEXO B
2) A utilização de proteções de controle está sujeita a certas condições (ver EN 292-2).
Perigos gerados por partes móveis,que contribuem com o trabalho
(diretamente envolvidos noprocesso, por exemplo,
ferramentas)
Existe perigo?
O acesso énecessário durante
a produção?
Não sãonecessáriasproteções
O acesso énecessário quando não está
em produção?P
É necessárioacesso (maior queuma vez por turno
de trabalho)?
A aberturada proteção provoca a
eliminação do perigo antesque o acesso seja
possível?
Protec
inteacord
d
Proteção móvel intertravada
Proteção comautofechamento
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
O acesso podeser limitado a umaparte não perigosa
do ciclo?
Proteção ajustável
A aberturada proteção provoca
a eliminação do perigo, antesque o acesso seja
possível?
Proteção móvelintertravada, com
dispositivo de bloqueio
Proteção intertravadacom auto-acionamento edispositivo de bloqueio,
se a freqüência deacesso for alta
Proteção intertravada comauto-acionamento, se afreqüência de acesso for
alta
Proteção imóvelintertravada
Proteção de controle2) combloqueio
Proteção de controle2)
Sim
Sim
Não
Não
NBR 13928:1997 17
Anexo B (normativo)Guia para a escolha de proteções de acordo com a localização do risco
A ser utilizada em conjunto com as seções 4 e 5.4.
O riscoestá localizado
em zonasdefinidas?
Impedir acesso à zonade perigo
Enclausuramento paimpedir acesso e
impedir a propagaçãdo risco
É possível impedirtodo o acesso?
O número de áreasde perigo é baixo?
Proteção local ouproteção fixa distante
Proteção fixa deenclausuramento geral
ou proteção fixadistante
Proteção distante local,proteção parcial fixadistante ou proteção
móvel
O número de áreasde perigo e baixo?
Proteção fixa distantem volta de toda a
máquina
N
S
N
N
NS
S
S