6
HH , """" \ _j"at ~ ~n -^—-——— Ur~ rnmn Uwww———MM ¦¦¦m n—¦nin-l—w—¦ WIIW—w—n.auiui^—rr~——"—•-—•'T—n**-Wirju,i-Jl! ,_____wi- - ANO XINUM. 472 - Redação: Rua Sinirabú, n. 1866 Gerencia e Oficinas: Rua Sinimbú, n. 1907 il PUBLICA» SE .AS SEGUNDAS-FEIRA Diretor-Principal: ALEXANDRE RAMOS Redator-Secretario: PARANHOS ANTUNES Gerente-Proprietario: EMILIO FONINI JORNAL INDEPENDENTE DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO NORDESTE DO ESTADO NUMERO AVULSO: CAXIAS, (RIO GRANDE DO SUL - BRASIL), 30 DE MARÇO DE 1942 _ 300 rs. NDENA a PREVIDÊNCIA SOCIAL o Colono e___ íace do Deere- _a-lei ©27 A legislação social brasi- leira é sobremaneira cora- plexa, para que se> possa aprecia-la em linhas ligeiras. Podemos, porém, admira Ia, aplaudindo a obra meri- toria do nosso governo, in- cluindo nela, em primeiro plano, as instituições de pre- videncia social, que têm por fim amparar as classes tra- balhadoras do paiz. E, os efeitos benéficos des- sas leis se fazem sentir, amparando milhares de bra- sileiros, dando-lhes desde o pão até o teto. Poucas são as leis, porém, que logo após creadas, não sejam mal interpretadas, ou difíceis de serem executadas, suscitando muitas vêses de: sentendimentos' entre contri- bnlntès e executores dessas mesmas leis. Ha mesmo aquelas que não se adaptam à determinadas classes. E é isso, precisamente, o que vem acontecendo agora, neste municipio, e cremos que também noutros, entre os colonos sujeitos' ao regi- me do I. A. P. E. T. C, em face do Decreto lei 627, e a Fiscalisação do referido Ins- tituto. Nesse sentido, vamos teu- tar esclarecer o assunto, em- bóra não o resolvamos, fa- zeudo um pequeno comenta- rio á margem do referido De- creto. O caso é, em síntese, o se- guinte: O Decreto Lei 627, que re- guiou o Instituio de Aposen- tadoria e Pensões dos Empre- gados em Transportes eCar- gas, atinge o colono possui- dor de veículo de tração ani- mada. O colono, na sua maioria, possúe uma pequena carroça ou carretinha, com a qual trabalha na lavoura, e, em certas ocasiões, usa a para o comercio ilo seu produto na cidade, para o que paga o respectivo impisto de chapa ou licença ao munici- pio. Com a creação do Instituto de Transportes e Cargas, o colono ficou sujeito jao paga mento das contribuições ao mesmo, como seu ^associado obrigatório, um* vês pussu- indo qualquer veiculo que trafegue em via publica. Não padece duvida quanto á essa obrigatoriedade do colono ante o I. A. P. E. T. C. Acontece, porém, que o colono não faz profissão da sua carretinha e, como tal, acha-se cora o direito de ne- gar-se a satisfazer o disposi- tivo da lei em apreço e daí o impasse surgido, que vem afligindo os que trabalham nas nossas lavouras, na imi- nencia de, ou regularisarem a sua situação perante a lei, o que não os satisfaz, ou privarem-se da sua carreti- nha. Não cremos que os nossos legisladores, ao promulgarem essa lei, tivessem por mira ou fim afligir os colonos, e sim, ao contrario, ampara-los como as outras classes, para o futuro. Acresce, entretanto, que o colono, quasi sempre, luta com dificuldade, sustentando sua familia cora o que colhe lavoura e .qualquer quan- tia (sejam 12$000 mensais), lhe é penoso dispender, acrescendo ainda, no caso em apreço que, para regu- larisar sua situação ante o I. A. P. E. T. C, ele terá de pagar a contribuição em atra zo, que relativamente não é pequeoa, erabòra o Instituto lhe faculte o pagamento par- celado. Surge daí uma segunda questão. O colono, sabendo-se obri- gado a contribuir ao Institu" to, forçosamente deixará de trafegar com sua carroça, vindo assim em prejuízo da população das cidades, que espera o seu produto, pr eju- dicando além disso a renda municipal, pois logicamente cancelará o seu imposto. A lei que rege o Instituto de Transportes e Cargas è clara e è lei. «Dura lex, sed lex». E tem que ser cumpri- da. Manda a razão, entretanto, pelo lado de humanidade, que a lei nem sempre é justa. O colono,—.esse trabalha- dor das nossas lavouras, esse infatigavel lidador da terra iagrícola, de onde tira o pão de cada dia, -- como todos nós sabemus não crê nou- tro pecúlio sinão naquele de i legar ao-* filhos o trabalho onde nasceram, como legado hereditário, e qlièr e precisa assim da liberdade nesse tra- balbo, para produzir o neces- sario para o sustento da fa milia. Perdendo a sua carretinha, . Os nossos brilhantes colegas da Revista de Critica Judiciaria, do Rio de Jaueiro, pu- blicaram no mês de Abril ultimo, a senten- ça que condenou Jesus à morte, e a análise que desse aresto fês o grande Rui Barbosa, Data venia, transladamos para as colunas da Justiça, a curiosa transcrição do esplen- dido mensario carioca: No ano XIX de Tibério César, imperador romano de todo o mundo, monarca invenci- vel, na Olimpíada CXXI e na Eliana XXIV, na creação do mundo segundo o numero e computo dos hebreus quatro vezes mil cen- to oitenta e sete, da progénie do romano império no ano LXXIII e da liberdade do cativeiro da Babilônia no ano MCCVII, sen- do governador da Judéa Quinto Servio, sob o regimento, e governo da cidade de Jeru- Siüen, presidente gratíssimo, Poncio Pilatos; regente da Baixa Galilèa. Herodes Antipa; Pontífice do Sumo Sacerdócio, Caifás; Alis Almael, magno do Templo; Roban Achabel, Franchiuo Oentaurio, cônsules romanos da cidade de Jerusalen; Quinto Cornélie Subli- ma e Sexto Pompilio Rusto; no mez de mar- ço e dia 25 do mesmo: Eu, Poncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do palácio da arqui-residencia, julgo, con- deno, e sentencio á morte a Jesus, chamado pela plebe Qristo Nazareno, e galileu de nação, homem sedicioso contra a lei mosai- ca, contrario ao grande imperador Tibério üesar. Determino e ordeno por estaque se em fa- colono faz ai- quantia por força do que atráz afir- mamos, perderá metade da sua produção, porque do pouco que ganha, vendendo o seu produto na cidade, ele adquire o vestuário e outros artigos que a lavoura não produz. Ha um argumento vôr da lei. Se o com a sua carretinha gum dinheiro, dessa poderia pagar a sua contri- buição ao Instituto ! Esse ar- guraento, entretanto, perde o seu efeito porque poderá conduzir veículos aquele que possuir sua carteira de con- dutor e o colono nem sem- pre pode dirigir a sua car- retinha. Muitas vêses manda um empregado, um filho ou a própria esposa. Todos esses casos é que fazem do Decreto que obri- ga o colono a contribuir ao I. A. P. E. T. O, uma lei ina- daptavel aos agricultores. Entretanto, a lei uão pôde ser modificada, nem adapta- da, sem que para issio os nossos legisladores tenham razões para altera Ia. E ninguém melhor apontar razões do que lono. O caminho a tomar interessado.» no assunto, por- tanto, è interpor um recurso a quem de direito, conforme lhes faculta a própria lei. Era o que tínhamos a co- mentar á margem do Deere- to-Lei em referencia*. CRIST lhe a morte na cruz, sendo pregado com cravos como os réus, porque congregando e ajuntando aqui muitos homens ricos e po- bres não tem cessado de promover tumul- tos por toda a Judéa, dizendo-se filho de Deus, rei de Israel, ameaçando com áruina de Jerusalen e do sacro templo, negando o tributo a Cesár, tendo ainda tido o atrevi- mento de entrar cora parte da plebe dentro da cidade de Jerusalen e no sacro templo. E mando que seja conduzido Jesus Cristo pela cidade de Jerusalen ligado e açoitado e que seja vestido de purpura e coroado de alguns espinhos com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores; e quero que juntamente com ele. sejam conduzidos dois ladrões homici- das; e sairão pela porta Jagarda, hoje An- toniana e que se conduza Jesus Cristo ao monte publico da Justiça, chamado Calvário, aonde crucificado e morto ficará seu corpo na cruz como espetáculo para todos os mal- vados e que sobre a cruz seja posto este titulo em tres línguas (hebraica, grega e la- tina); Jesus Nazarenus. Rex Judeorum. Man- do também que nenhuma pessoa de qual- quer estado ou condição se atreva temera- riaraonte a impedir a justiça por mim man- dada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os decretos e leis romanas e hebraicas, sob as penas de rebelião con- tra o império romano. Testemunhas da nossa senteuça. Pelas do- ze tribue de Israel: Rabbaim Daniel, Rab- baim Joannim, Bonicar, Barbasu, Labé, Pe- fariseus : Bulia, Simeão, Rouol, Rabbani, Pelo im- para o co- pelos tuculani. Pelo Mondaani, Boncurfoss. Pelos hebreus: Nitamberto péiio e presidente de Roma: Lúcio Sextilio, Amassio Chilio». A copia desta sentença, diz o «Jornal do Foro», de Lisboa, existe no Arquivo da Real Academia de Historia da Espanha. Em 1850; outra copia apareceu, escrita em per- gaminho, na cidade de Aquila, em Nápoles. UMA PAGINA DE RUY BARBOSA Para os que vivemos a pregar á Republica o culto da justiça como o supremo elemento preservativo do regimen, a historia da paixão, que hoje se consuma, é como que a interferência do testemunho de DEUS no nosso curso de educação constitucional. O quadro da ruína moral daquele mundo parece condeusar-se no espetáculo da sua justiça, degenerada, invadida pela politica, joguete da multidão, es- crava de CÉSAR. Por seis julgamentos passou CRISTO, tres à^ mãos dos judeus, tres ás dos romanos, e em nenhum teve um juiz. Aos olhos dos seus julgadores refulgiu sucessiva» mente a inocência divina, e nenhum ousou estender-lhe a proteção da toga. Não ha tribunais, que bastem, para abri gar o direito, quando o dever se ausenta da conciencia dos magistrados. Grande era, entretanto, nas tradições hebraicas, ano- ção da divindade do papel da magistratura. Ensinavam elas que uma sentença contraria á verdade afastava do seio Israel a presença do SENHOR, mas que, sentenciando com inteireza,]quando fosse apenas por nma hora, obrava o juiz| como se creasse o universo, porquanto era na função de julgar que tinha a sua habitação entre os israelitas a ma- jestade divina. Tão pouco valera, porém, leis e livros sagra- dos, quando o homem lhes perde o sentimento, que exatamen- te no processo do justo por exceleuCia, daquele em cuja me- moria todas as gerações atè hoje adoram por excelência o justo, não houve no código de Israel norma, que escapasse á prevaricação dos seus magistrados. No julgamento instituído contra JESUS, desde a prisão, uma bora talvez antes de meia noite de quinta feira, tudo quanto se fez até ao primeiro alvorecer da sexta-feira subr sequente, foi tumultuario, extrajudicial, e atentatório dos preceitos hebraicos. (Continua no próximo numero)

NDENA CRIST - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1942_00472.pdf · computo dos hebreus quatro ... cativeiro da Babilônia no ano MCCVII, sen-do governador da ... na cruz

Embed Size (px)

Citation preview

HH

, """" \ _j" t ~ ~n -^—-———

r~ rnmn www———MM ¦¦¦m n—¦nin-l—w—¦ WIIW—w—n.auiui ^—rr~——"—•-—•'T—n** -Wirju,i-Jl ! ,_____wi -

- ANO XI NUM. 472 -

Redação: Rua Sinirabú, n. 1866Gerencia e Oficinas: Rua Sinimbú, n. 1907

il

PUBLICA» SE.AS

SEGUNDAS-FEIRA

Diretor-Principal: ALEXANDRE RAMOSRedator-Secretario: PARANHOS ANTUNESGerente-Proprietario: EMILIO FONINI

JORNAL

INDEPENDENTE

DE GRANDE

CIRCULAÇÃO

NO NORDESTE

DO ESTADO

NUMEROAVULSO:

CAXIAS, (RIO GRANDE DO SUL - BRASIL), 30 DE MARÇO DE 1942 _ — 300 rs.

NDENAa

PREVIDÊNCIA SOCIALo Colono e___ íace do Deere-

_a-lei ©27A legislação social brasi-

leira é sobremaneira cora-plexa, para que se> possaaprecia-la em linhas ligeiras.

Podemos, porém, admiraIa, aplaudindo a obra meri-toria do nosso governo, in-cluindo nela, em primeiroplano, as instituições de pre-videncia social, que têm porfim amparar as classes tra-balhadoras do paiz.

E, os efeitos benéficos des-sas leis já se fazem sentir,amparando milhares de bra-sileiros, dando-lhes desde opão até o teto.

Poucas são as leis, porém,que logo após creadas, nãosejam mal interpretadas, oudifíceis de serem executadas,suscitando muitas vêses de:sentendimentos' entre contri-bnlntès e executores dessasmesmas leis.

Ha mesmo aquelas que nãose adaptam à determinadasclasses.

E é isso, precisamente, oque vem acontecendo agora,neste municipio, e cremosque também noutros, entreos colonos sujeitos' ao regi-me do I. A. P. E. T. C, emface do Decreto lei 627, e aFiscalisação do referido Ins-tituto.

Nesse sentido, vamos teu-tar esclarecer o assunto, em-bóra não o resolvamos, fa-zeudo um pequeno comenta-rio á margem do referido De-creto.

O caso é, em síntese, o se-guinte:

O Decreto Lei 627, que re-guiou o Instituio de Aposen-tadoria e Pensões dos Empre-gados em Transportes eCar-gas, atinge o colono possui-dor de veículo de tração ani-mada.

O colono, na sua maioria,possúe uma pequena carroçaou carretinha, com a qualtrabalha na lavoura, e, emcertas ocasiões, usa a parao comercio ilo seu produtona cidade, para o quepaga o respectivo impisto dechapa ou licença ao munici-pio.

Com a creação do Institutode Transportes e Cargas, ocolono ficou sujeito jao pagamento das contribuições aomesmo, como seu ^associadoobrigatório, um* vês pussu-indo qualquer veiculo quetrafegue em via publica.

Não padece duvida quantoá essa obrigatoriedade docolono ante o I. A. P. E. T. C.

Acontece, porém, que ocolono não faz profissão dasua carretinha e, como tal,acha-se cora o direito de ne-gar-se a satisfazer o disposi-tivo da lei em apreço e daío impasse surgido, que vemafligindo os que trabalhamnas nossas lavouras, na imi-nencia de, ou regularisarema sua situação perante a lei,o que não os satisfaz, ouprivarem-se da sua carreti-nha.

Não cremos que os nossoslegisladores, ao promulgaremessa lei, tivessem por miraou fim afligir os colonos, esim, ao contrario, ampara-loscomo as outras classes, parao futuro.

Acresce, entretanto, que ocolono, quasi sempre, lutacom dificuldade, sustentandosua familia cora o que colhedá lavoura e .qualquer quan-tia (sejam 12$000 mensais),lhe é penoso dispender,acrescendo ainda, no casoem apreço que, para regu-larisar sua situação ante oI. A. P. E. T. C, ele terá depagar a contribuição em atrazo, que relativamente não épequeoa, erabòra o Institutolhe faculte o pagamento par-celado.

Surge daí uma segundaquestão.

O colono, sabendo-se obri-gado a contribuir ao Institu"to, forçosamente deixará detrafegar com sua carroça,vindo assim em prejuízo dapopulação das cidades, queespera o seu produto, pr eju-dicando além disso a rendamunicipal, pois logicamentecancelará o seu imposto.

A lei que rege o Institutode Transportes e Cargas èclara e è lei. «Dura lex, sedlex». E tem que ser cumpri-da.

Manda a razão, entretanto,pelo lado de humanidade, quea lei nem sempre é justa.

O colono,—.esse trabalha-dor das nossas lavouras, esseinfatigavel lidador da terra

iagrícola, de onde tira o pãode cada dia, -- como todosnós sabemus — não crê nou-tro pecúlio sinão naquele dei legar ao-* filhos o trabalhoonde nasceram, como legadohereditário, e qlièr e precisaassim da liberdade nesse tra-balbo, para produzir o neces-sario para o sustento da familia.

Perdendo a sua carretinha,

. Os nossos brilhantes colegas da Revistade Critica Judiciaria, do Rio de Jaueiro, pu-blicaram no mês de Abril ultimo, a senten-ça que condenou Jesus à morte, e a análiseque desse aresto fês o grande Rui Barbosa,

Data venia, transladamos para as colunasda Justiça, a curiosa transcrição do esplen-dido mensario carioca:

No ano XIX de Tibério César, imperadorromano de todo o mundo, monarca invenci-vel, na Olimpíada CXXI e na Eliana XXIV,na creação do mundo segundo o numero ecomputo dos hebreus quatro vezes mil cen-to oitenta e sete, da progénie • do romanoimpério no ano LXXIII e da liberdade docativeiro da Babilônia no ano MCCVII, sen-do governador da Judéa Quinto Servio, sobo regimento, e governo da cidade de Jeru-Siüen, presidente gratíssimo, Poncio Pilatos;regente da Baixa Galilèa. Herodes Antipa;Pontífice do Sumo Sacerdócio, Caifás; AlisAlmael, magno do Templo; Roban Achabel,Franchiuo Oentaurio, cônsules romanos dacidade de Jerusalen; Quinto Cornélie Subli-ma e Sexto Pompilio Rusto; no mez de mar-ço e dia 25 do mesmo: Eu, Poncio Pilatos,aqui Presidente do Império Romano, dentrodo palácio da arqui-residencia, julgo, con-deno, e sentencio á morte a Jesus, chamadopela plebe Qristo Nazareno, e galileu denação, homem sedicioso contra a lei mosai-ca, contrario ao grande imperador Tibérioüesar. Determino e ordeno por estaque se

em fa-colonofaz ai-

quantia

por força do que atráz afir-mamos, perderá metade dasua produção, porque dopouco que ganha, vendendoo seu produto na cidade, eleadquire o vestuário e outrosartigos que a lavoura nãoproduz.

Ha um argumentovôr da lei. — Se ocom a sua carretinhagum dinheiro, dessapoderia pagar a sua contri-buição ao Instituto ! Esse ar-guraento, entretanto, perde oseu efeito porque sò poderáconduzir veículos aquele quepossuir sua carteira de con-dutor e o colono nem sem-pre pode dirigir a sua car-retinha. Muitas vêses mandaum empregado, um filho ou aprópria esposa.

Todos esses casos é quefazem do Decreto que obri-ga o colono a contribuir aoI. A. P. E. T. O, uma lei ina-daptavel aos agricultores.

Entretanto, a lei uão pôdeser modificada, nem adapta-da, sem que para issio osnossos legisladores tenhamrazões para altera Ia.

E ninguém melhorapontar razões do quelono.

O caminho a tomarinteressado.» no assunto, por-tanto, è interpor um recursoa quem de direito, conformelhes faculta a própria lei.

Era o que tínhamos a co-mentar á margem do Deere-to-Lei em referencia*.

CRISTlhe dê a morte na cruz, sendo pregado comcravos como os réus, porque congregandoe ajuntando aqui muitos homens ricos e po-bres não tem cessado de promover tumul-tos por toda a Judéa, dizendo-se filho deDeus, rei de Israel, ameaçando com áruinade Jerusalen e do sacro templo, negando otributo a Cesár, tendo ainda tido o atrevi-mento de entrar cora parte da plebe dentroda cidade de Jerusalen e no sacro templo.E mando que seja conduzido Jesus Cristopela cidade de Jerusalen ligado e açoitadoe que seja vestido de purpura e coroadode alguns espinhos com a própria cruz aosombros para que sirva de exemplo a todosos malfeitores; e quero que juntamente comele. sejam conduzidos dois ladrões homici-das; e sairão pela porta Jagarda, hoje An-toniana e que se conduza Jesus Cristo aomonte publico da Justiça, chamado Calvário,aonde crucificado e morto ficará seu corpona cruz como espetáculo para todos os mal-vados e que sobre a cruz seja posto estetitulo em tres línguas (hebraica, grega e la-tina); Jesus Nazarenus. Rex Judeorum. Man-do também que nenhuma pessoa de qual-quer estado ou condição se atreva temera-riaraonte a impedir a justiça por mim man-dada, administrada e executada com todo origor, segundo os decretos e leis romanase hebraicas, sob as penas de rebelião con-tra o império romano.

Testemunhas da nossa senteuça. Pelas do-ze tribue de Israel: Rabbaim Daniel, Rab-baim Joannim, Bonicar, Barbasu, Labé, Pe-fariseus : Bulia, Simeão, Rouol, Rabbani,

Pelo im-

parao co-

pelos

tuculani. PeloMondaani, Boncurfoss. Pelos hebreus: Nitambertopéiio e presidente de Roma: Lúcio Sextilio, Amassio Chilio».

A copia desta sentença, diz o «Jornal do Foro», deLisboa, existe no Arquivo da Real Academia de Historia daEspanha. Em 1850; outra copia apareceu, escrita em per-gaminho, na cidade de Aquila, em Nápoles.

UMA PAGINA DE RUY BARBOSAPara os que vivemos a pregar á Republica o culto da

justiça como o supremo elemento preservativo do regimen,a historia da paixão, que hoje se consuma, é como que ainterferência do testemunho de DEUS no nosso curso deeducação constitucional. O quadro da ruína moral daquelemundo parece condeusar-se no espetáculo da sua justiça,degenerada, invadida pela politica, joguete da multidão, es-crava de CÉSAR. Por seis julgamentos passou CRISTO, tresà^ mãos dos judeus, tres ás dos romanos, e em nenhum teveum juiz. Aos olhos dos seus julgadores refulgiu sucessiva»mente a inocência divina, e nenhum ousou estender-lhe aproteção da toga. Não ha tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da concienciados magistrados.

Grande era, entretanto, nas tradições hebraicas, ano-ção da divindade do papel da magistratura. Ensinavam elasque uma sentença contraria á verdade afastava do seio déIsrael a presença do SENHOR, mas que, sentenciando cominteireza,]quando fosse apenas por nma hora, obrava o juiz|como se creasse o universo, porquanto era na função dejulgar que tinha a sua habitação entre os israelitas a ma-jestade divina. Tão pouco valera, porém, leis e livros sagra-dos, quando o homem lhes perde o sentimento, que exatamen-te no processo do justo por exceleuCia, daquele em cuja me-moria todas as gerações atè hoje adoram por excelência ojusto, não houve no código de Israel norma, que escapasseá prevaricação dos seus magistrados.

No julgamento instituído contra JESUS, desde a prisão,uma bora talvez antes de meia noite de quinta feira, tudoquanto se fez até ao primeiro alvorecer da sexta-feira subrsequente, foi tumultuario, extrajudicial, e atentatório dospreceitos hebraicos.

(Continua no próximo numero)

Caxias, 30-3—1942 O MOMENTO M&. •Í-H

' '- IIII

j_. ., *

DP -A.GH3XTA. SOCI-A.L1 ife. "

Assim Tu 3\a:© FàiiEtiSte...

.Niense PARANHOS

^ jEVí sentia, tuas mãos frias entre as minhas,e o meu olhar em teu olhar,quando assim tu me falaste:—«Esquece-me ! O nosso amor não deve existir.Tenho medo de amar...-»

Dentro do meu grande sonho de felicidade,eu fiquei a cismar,sem compreender o sentido das tuas frases.E abismado em meu sonho efêmero,hão via que estava tão perto o fim,

; no que dizias.

Chamaste-me á razão. Foste rude!

Alma tristonha, coração sangrando,recebi teu ultimo adeus... Parti!O caminho parecia um calvário ...

Volvi ao abismo dos meus dias.

f

Vendo-te agora,como a sombra da minha ilusão perdida,sorrindo alegre, — talvês feliz,eu interrogo o espaço,e o espaço me responde: —"Não perguntes ! Sofre em silencio!"

Foste cruel, mas foste sincera!Eu te compreendo...—«O nosso amor não deve existir!»

Eu tinha entre as minhas mãos tremulas,as tuas mãos frias,quando assim tu me falaste.

Não esquecerei jamais aquele instante.

A mocidade se nos vae fugindo,E o bailado de cãs vae começando,Cada esperança que nos vae surgindo,E' um desengano que nos vem chegando.

Quando ela parte pelo céo infindo,E os nossos sonhos todos vae levando.Tudo que é nosso vae se consumindo,A' proporção que os anos vão passando.

E assim ficamos nós envelhecidos,Vendo, os nossos prazeres resumidos,Numas poucas banaes recordações.

E, da carcassa fatigada e tristeE' que nossa alma, então, assiste,O funeral das nossas ilusões.

J. BASTOSI

SRES. COMERCIANTES E INDUSTRIALISTASPara quaisquer serviços junto ás repartições

publicas tanto em Caxias como em Porto Alegre,inclusive organisação de firmas e Iegalisação delivros, procurem o

ESCRITÓRIO CORSETTIFundado em 1932 DinpSc' de

proilssioniiig c eMpeciuINitdo» <Ic bons corrcsponui-iiteM.KRKVIÇO KAPIitO í: I»KEÇ03 MÓDICOS

EdlfXo Bnncti du Comercio — Fone, :ílií — rruia.s

Ave de SuavePlumagem

Escreveu—-Luiz Alberto Nery

A neve coroa as alturas deShir Kan. Nunca poderei es-quecer o cintilar da nevei-ra inverniça!

Amiga, enquanto não che-gue a época do degelo, te-rãs em minha casa um tépidoninho, no meu peito terás docealmofada onde descançar atua cabecinha delicada.

Ave de suave plumagem!Interrompe o teu vôo enquan-to a neve eorôe as alturasde Shir Kan.

Encerrado como uma, ferano meu forno rubro, rugesempre o fogo, e á minhabeira é estio ainda que láfora, nas montanhas, tenhamcaido, aos montes, as penassoltas das alvissimas pombas.

Ave de suave plumagem!...Porque olhas, de olhos ta-

citurnos, para o Sul longin-quo?...

Depois do inverno virá,como arauto da Primavera, aflor da amendoeira que pra-teia a campina!...

Entretanto, terás á minhabeira, louros ninhos perfuma-dos de Kirman e doce de meldas abelhas dos meus hortosde Iedzde.

Não abras as tuas azas gê-meas para fugir, avesinha desuave plumagem!

Onde queres fazer ouvir osteus gorgeios ? Sim, Sim...já sei que não cantas porquepensas, continuadamente, nastuas terras de Karawai, re-gadas pelo Rachü.

Mas vê, tambem eu sofro,porque nos prados ainda nãonasceram os jacintos silves-tres e por constantemente eutenho na minha boca, não adoçura dos teus beijos, maso acre das pérolas das tuaslagrimas.

Ave de suave plumagem,vê, como a neve coroa as ai-turas de Shir Kan!

Grande Baile de Coroa-

ção dá Rainha dos Ope-

rarios de CaxiasDeverá realisar se, a lide

Abril próximo, nos salões doRecreio Guarani, promovidopelo nosso jornal, o GrandeBaile de Coroação da Rainhados Operários de Caxias, pa-ra o qual teina desde já desusado entusiasmo.

Nessa festa social será co-rôada a Rainha dos Opera-rios de Caxias, srta. NoemiaPorto, eleita ha pouco noConcurso que o «O Momen'to» promoveu em beneficiodo Orfanato Santa Teresinha.

A cumissão organisadoradessp baile vem trabalhandoativamente para que o mesmo se revista de grande bri-lhantismo, tornando-se umafesta diferente de todas asque temos assistido ultimamente.

Esperemos, pois, até li deabril, dia era os dirigentesdo «O Momento», secundadospela esforçada direto tia doRecreio Guarani, terão a sa

jtisfação de proporcionar à| irmcidade caxiense uma granIde noitada de alegria.

A;.'Obras de pavimentação

Proseguem com intensida-de os trabalhos de calçaraen-to. Nestes três primeiros mê-ses do ano, a Prefeitura jápavimentou cerca de 5.000metros quadrados.

Estão sendo calçadas ago-ra as ruassinimbá e CoronelFlores, esperando-se que, atéjunho, a Estação da Estradade Ferro ficará ligada a todoo perímetro central da cida-de, por uma área pavimenta-da com paralelepipedos.

A Prefeitura Municipal jápossue material pronto para50-000 metros quadrados decalçamento, dependendo ape-nas da sistematização doleito das ruas, obra que vemsendo retardada por ter sidoencontrado rocha em váriospontos.

Campo de Desportospara a Escola

ComplementarUma das mais antigas as-

pirações da Esoola Comple'mentar, desta cidade, era aadaptação do terreno exis-tente aos fundos do edifieio,em campo de Desportos.Agora, graças ao interessetomado pelo prefeito munici-pai, dr. Dante Marcucci e ácooperação da Secretaria daEducação, o referido terrenofoi adaptado como desejavaa direção daquele estabele-cimento de ensino. Possue,assim, a nossa Escola Comple-mentar, uma área magnífica,na qual, a Educação Física po-dera ser ministrada dentrodo programa vigorante.

E' um melhoramento degrande importância que exi-giu a inversão de algumasdezenas de contos de réis eque vem colocar a Escolade Caxias em condições deigualdade com as melhoresaparelhadas dos Estado. E'mais um serviço qüe o en-sino público obteve, graçasao interesse do prefeito mu-nicipal.

..*.. :ií?.

472.sins

EscolaRemington

1'nndiidii em 1927

Diretora = í. YalieraCurso de Dactilo-

grafiaMáquinas com tecladoDASP — exigidas nos

concursos oficiais.

Rua Sinimbü, 1491

CAXIAS

TERMO HE FLORESDA CUKHA

Edital de CitaçãoDE HERDEIROS

O dr. Julio Rosa Cruz,Juiz Municipal do Ter-ao de Flores da Cunha,Estado do Rio Grandedo Sul.

Faz saber aes que o pre-sente edital, com o praso detrinta dias virem, que nesteJuizo, no cartório de Órfãose Auzentes, corre o inventa-rio dos bens deixados porfalecimento de ANTÔNIO RO-VEDA. falecido em 27 agos-to do ano passado. E residin-do fora da Comarca, nesteEstado, os herdeiros LUIZROVEDA, residente no mu-nicipio de Vacaria, CLEONI-CE ROVEDA, residente nomunicipio de Guaporè, GildaRoveda Zagali, casada comJosé Zagali, residentes nomunicípio de Vacaria, AMA-LIA ROVEDA, residente nomesmo municipio acima,LAURINDO ROVEDA, tam-bem residente no municipiode Vacaria, aPARICIO RO-VEDA. tambem residente emVacaria, DEMETRIO ROVE-DA, tambem residente em Va-caria, ÉGIDE ROVEDA MAR-TINELLI, casada com JoséMartinelli, residente em SãoFrancisco de Paula, NATALROVEDA, residente PortoAlegre, ÁUREA ROVEDA,FRANCISCO DE ASSIS RO-VEDA, MILTON ROVEDA,EVENILDA ROVEDA, resi-dentes nesta cidade, JOÃOROVEDa, residente em lugarincerto e não sabido, EL-VIRA ROVEDA, tambem re-sidente em lugar incerto enão sabido, DANTE ROVE-DA, residente no municipiode Vacaria e ANTÔNIO RO-VEDA, residente em lugarincerto e não sabido, confor-me consta das declaraçõesdo inveutariante, no termorespetivo, cita-os e chama-ospara, no praso assinado, con-tado da publicação deste,dizer sobre as declaraçõesprestadas pelo inventatiantee assistirem aos demais ter-mos, atè final sentença, sobas penas da lei. E para quechegue ao couhecimente detodos a quem possa interes-sar, ordenou se passasse opresente edital, que será afi-xaúo na porta do Fórumdesta cidade e publicado uma

.vez no jornal «O Momento»jda cidade de Caxias, séde¦ desta Comarca. Dado e pas-sado nesta cidade de Floresda Cunha, aos vinte o umdias do mez de março de milnovecentos e quarenta edois. Eu,. Fia vio Castellano,escrivão, datilografei.

Julio Rosa CruzJuiz Municipal

Plafa! â ¥€isáMlPróximo ao Rio das Antas, distante ape-

nas 6 quilômetros do passo que conduz a es-trada geral Oanela-Bom Jesus, vende-se nesteultimo municipio, de 11 a 13 milhões de puropinhal.

Mais informaçõe?, com o advogado Ale-xandre Ramos, á rua Dr. Mõhtaury 933, oucom o sr. José Acauan, nesta cidade.

Caxias, 30-3—1942'O MOMENTO 472

Impõe-se uma medida: —JUSTIÇAE' impossível continuarmos

de braços cruzados. Dianteda atitude desassombrada donipo - brasileiro • paulista, emtrazer ao conhecimento dasautoridades naciouais, o «dos-siei» preparado para subju-gar-nos e conservar nosiner-tes, necessário se torna tomarprovidencias, as mais energi*cas.contrajesses amarelos semescrúpulos, doentes mentaispor natureza, guiados por cre-dos incompatíveis com o modo de vêr e agir da civiliza-ção moderna.

O que esse moço expôz,a nòs. outros, è a expressãocristalina da verdade, escritasingelamente, sem preocupa-ção outra a não ser de in-teirar aos filhos desta querida terra o que de fato ocor-re com eles, os malditos ni-pões, em querei* «conquistar»estas plagas abençoadas, cu-jos filhos lhes receberambem, talvês até de braçosabertos, permitindo que aquiiniciassem um:, nova vida,constituíssem familia, e coo-perassem pelo desenvolvi-mento econômico de sua ra-ça, numa nova fase.Não desejávamos nem de levereferir nos aos cônsules ama-reios, entretanto.a circunstan-cia obriga-nos a refletir te-rem eles agido leviauamente,tecendo dramas intensos, rêdes poderosas de espionageme de prestarem ajuda material aos seus súditos. A ati-

tude desses homens, princi-pais culpados pelo atual es-tado de coisas, salta à vista.Verifica-se, agora, que elesestavam eivados de maldades,cheios de prevenção inespli-cavei, assumindo poses scin-tosas, procurando, emfim,subrepticiamente diminuir onosso Pais que soube sempre cumprir com seus deve-res.

Deslipdadas, ponto por pon-to, as tramas friamente cal-culadas contra nós, num re-finamento de pasmar, é che-gado o momento de assumir-mos uma atitude que nos ele-ve, ainda mais, acima dessesinescrupuiosos agentes deumu mentalidade já fora deuso e prestes a ser banidado mundo.

** *As autoridades policiais de

;São Paulo já tomaram as'primeiras providencias que o'caso sugeriu, dizem os jor-

nais. Acreditamos, porém,que não vamos ficar por aí.A situação comporta e re-

!quer um expurgo. Os inimi-gos do Brasil precisam edevem deixar de popularnesta terra. Não élógico quecontinuemos a fornecer pãoáqufclesque nos querem trair.E' bom que fiquemos saben-do, de uma vês por todas.que esses homens, os nipões,esperaram (não. esperarão,ainda?) «tomar conta» doBrasil. Vendo frustados seus

Iplanos, deverão voltará carjga mais astuciosamente, comjo peculiar sorriso amarelo,'afim de obterem qualquer1coisa de real.Prevenidos como estamos, sa-beremos revidar á altura. Maso revide deve ser enérgico,categórico, preciso. A vasso-rada, esse o verdadeiro ter-mo, deve ser em regra, comuma «piaçaya» bem dura...

*

Atalaia, portanto, deve soto termo novo que devemoster sempre em mente. Preci-samos nos unir, brasileiros,porque somente assim sere-mos capazes de reagir efeti-vãmente.

ao concluir, devemos acres-centar, que confiamos serena-mente na sabia decisão do Pre-sidente da Rep., Dr.GETULIOVARGAS, porque temos aconvicção inabalável de que,S. Excia., — chefe dos maisexperimentados, conhecedordos Homens e das Coisas —saberá facilmente desagra-var-nos dessas atitudes inex-plicaveis, atè há poaco, es-

Ipantosas, fabricadas de adre-:de para produzir o efeito,|tal qual ficou, de manifesto,'provado na despretenciosa'exposição feita pelo brasilei-| ro nipon.j Assim esperamos receber

JUSTIÇA.

Falecimentos

JUIZO BE CASAHEHTOS

EDITAL N. 2225Carlos Dutra Vianna, of-

- ficial do Registro Civilde casamentos da cidadede Caxias.

Faz publico que pelo carto-rio de Casamentos habilitam-se para casar: Josè OlivioGomes da Silva e MariaVieira; , solteiros, naturaesdeste Estado, aqui residentes.

Quem conhecer impedimento, acuse-o no cartório no E-dificio do Fórum, sala n. 7.Em 19|3|1942. O Official:

Carlos Dutra Vianna.

EDITAL N. 2226Carlos Dutra Vianna.Oficial do Registro Civilde Casamentos da cida-de de Caxias.Carlos Dutra Vianna.

Faz publico que pelo carto-rio de casamentos habilitam-se para casar: HenricoPrezzi e Izabella Gallina;solteiros, naturaes deste Estado, domiciliados e residentesnesta cidade.

Quem conhecer impedimen-to, acuse-o no cartório no Edi-ficio do Fórum, na sala n. 7.

Era 1913[1942 O Official

Carlos Dutra Vianna

CONVITE D' ENTERRO

Prontificam-se eom a ma-xima brevidade na ti-pografia do *0 Momento>

/¦¦>!* '>¦>* .-•>-' , 'i'5-'1^- ''. -• -- -?Tt_#fl_H<tt__5

S SE Hi UllHSaÈS DE PESSOÜS,

que usam c recomendamcontra a calvicie prematura,caspa rebelde, queda doscabelos e cabelos brancos aJavsati.de Alexandre,use também-, por ser eficazcontra a caspa, eficifintecontra a queda dos cabelos,preventivo da calvicie e otônico mais discreto paraevitar c fazer desapareceros cabsios brancos.Não 6 tintura, nfto manchaa pelo nem a roupa e nftocontem nitrato dc prata.luventude Alexandrelimpa, fortifica c rejuve-nesce os cabelos.Ç.ásl meio século ds existência.

Premiada com Medalhas de Ouro.

Um tônico maravilhoso daCidade Maravilhosa.

Vidro polo correio 9S000Ul. JUVENTUDE ALEXANDRE LIDA.Ru. ia riiichuíU. 101 -:• RIO DE JMEIRO

MILHÕE <j

de pessoas têm usadocom bom resultado o

popular depurativo

Elixir 914A SIFILIS ATACA TODO

O ORGANISMOO Fígado, o Baço, o Co-ração, o Estômago, osPulmões, e a Pele ProduzDores nos Ossos, Retimatismo, Cegueira, Quedado Cabelo, Anemia, Abor-tos. e faz os indivíduosidiotas. Consulte o medi-co e tome o populardepurativolElI-X-lr 914b

Inoffnsivo ao organismo.Agradável como um licor.Aprovado como auxiliarno tratamento da SIFILISe REUMATISMO da mes-ma origem, pelo D. N.S.P.

sob N. 26 de 1916.

hhébéíííí

11119 EI...JIMÊ um poderoso fortificante quese recomenda a todos aquêle3que atravessam um periodo de

FRAQUEZA ORGÂNICA

VINHO CREOSOTADOtradiconal e pode-

roso tônico re-constituinte

Nãó confundii...

,' Peçam só:

II IE! fSÉll

Jt ( SILVEIRA t i

Conheciüí) ¦• farnsso !tá S3 anos!

Angèlo Segalla

Deixou de existir, terça-feira, 24, o sr. Ângelo SegaiIa, pessoa vastamente relacionada nesta cidade, ondeera conceituado arquiteto-construtor.

Deixa ele viuva a exma.sra. d. Ema Zapolli Segalla evários filhos, maiores, quedesfrutam, em nosso meio, dereal conceito.

Contava, presumivelmente61 anos de idade, tendo suamorte causado geral conster-nação no meio das pessoassuas amigas.

Seu sepultamento, realizadono dia seguinte, ás 15 horasfoi muito concorrido, sendono seu esquife colocadasmuitas flores e coroas arti-ficiais.

A' esposa, filhos e demaisparentes do saudoso ÂngeloSegalla, deixamos aqui ex-pressadas as nossas condo-lencias.

— No mesmo dia, foi dadoà sepultura o corpo do pe-queno José Carlos, filho dosr. Aniceto Fachinelli e desua exma. esposa, cujo fale-cimento deixou profundamen-te maguados seifs extremecl-dos e amorosos paes

53;*.. Josefina Bpunetia

Sucumbiu a 20 do corrente,nesta cidude, a venerandasra. d. Josefina Brunetta, es-posa do conhecido industria-lista desta praça, sr. JacobBrunetta.

A extinta que gosava de ge-ral estima pelos seus dotesde virtude, e cuja morte foimuito sentida, desaparecen-do com a avançada idade de87 anos, deixa .a prantear-lhe sua morte, além de seuesposo, diversos filhos egrande numero de parentes.

Nossos sinceros pezames àdesolada familia.

AGRADECIMENTO_i| Jacob Brunetta e

filhos, ainda sob adôr imensa causa-

da pelo passamento desua pranteada esposa emãe

¦ > í

Josefina Brunetta

-o-

A influencia do no-me Pedro no Brasil

Das "MEMORLaS DE UMCAVACANTI", —trechos dolivro de assentos de FelixCavalcanti de Albuquerquede Mello, escolhidos o anotados pelo seu bisneto Diogode Mello Menezes, destacamos esta curiosa pagina so-bre a influencia do nomePedro, na historia do Brasil:

Pedro Alves Cabral — des-cobre o Bra6il em 1500.

Pedro Vaz Caminha— dáas primeiras noticias do Brasil.

Pedro Lopes de Souza —primeiro navegante portuguêsque por parte de Portugualpõe padrão no Rio Preto.

Pedi*'. Lopo — primeirochefe de bandeira que entrapelos sertões do Brasil.

Pedro de Campos Tourinho,—primeiro donatário de PortoS*?jJU«K

Pedro Corroa— primeiromissionário jesuíta que morre mártir no Brasil, em 1552.

Pedro Viana — primeiro

vem cumprir com o de-ver de agradecer por es-te meio, ás pessoas ami- \gas que os auxiliaramdurante a enfermidadedaquele ente querido, queos confortaram nos tris-tes momentos de suamorte, que enviaramcumprimentos de pezarpor cartas, telegramas efonogramas e que pés-soalmente os apresenta-ram; que enviaram flô-res e coroas, que com-pareceram ao velório efinalmente aos que assis-tiram as cerimonias deseu sepultamento.

Agradecem especial-mente ao ilustre clinicoDr. Renato Del Mese pe-Ia dedicação com queatendeu a sua choradamorta, durante o perio-do de sua enfermidade.

A todos, sem excepção,os meus mais sincerosagradecimentos.

Caxias, 26 de Marçode 1942.

A Calma do-i

SábioO sábio Budé trabalhava

em seu gabinete, quando,aterrado, entrou ali um cria-do, gritando que havia fogona casa. Budé, muito calmo,sem largar u cuneta que ti-nha entre os dedos, ordenou:

-- Previna a senhora: bemsabe que eu não me ocupode questões domésticas.

comissário e fundador daOrdem do Carmo, no Brasil,em 1588.

Pedro Teixeira — primeiroexplorador português no A-mozanas, em 1607.

Pedro da Costa Tavilla —primeiro explorador no RioNegro, 1639*

Pedro Aya — primeiro ai-mirante holandês que invadeo porto da Baía, iniciandonessa costa a conquista doBrasil pela sua nação —1642.

Pedro Jacques Magalhães— primeiro aloiirante portu-guês que opõe seus recur-sos estratégicos contra 03holandeses estabelecidos "noRecife, obrigando-os a capi-tular — 1654.

Pedro Carlos — primeiroprincipe imperial, que morreem terra brasileira ,.— 1812.

Pedro Primeiro — PrimeiroImoerador do Brasil — 1822.

Pedro Segundo — ultimomonarca do Brasil — 1831.

Caxias. 30-3-1942 O MOMENTO 472

(^Grande Churrasco do Grêmio AtléticoÊbêrle, Servicío Dia 22 do Oorreiíte^ Doinin-"í

go, Na Chácara do Sr-Mberto BelliniA' sombra de «velhas ar-

vores «amigas», teve lugar,domingo transato, 22 do corrente, uma agradável festado simpático Grêmio AtléticoEberle, que constou,.de.unigrande, churrasco, servido nachácara do sr. Alberto Béllini, oferecido aos defensorese simpàtisantes daquele gre-mio, pelos srs. ReinaldinoKo-cheraborch, Riquelmo Triches,Ostiar Ludwig, Raimundo Guilárdi e Guerino Martinato.cumprindo assim esses entu-siastas desportistas,o pronie-tido no ano passado.

Foi ura domingo cheio. Pou-cas vêses se assiste festasigual aquela, ein que ao parda'fartura e das gentilêsasdispensadas aos preJsentespela turma do Grêmio, cou-fraternisavamua alegria che-fes e empregados, amigos econvidados, contaminados pe-,lo entusiasmo sadio dos gran-des instantes.

¦*' meia hora da tarde, pre-sentes diversas representa-ções sociais da cidade e pes-soas de destaque, entre asquais destacamos o distintocidadão sr. Abramo Eberle,dr: José Eberle, Julio Eberle,Oscar Martini, dr. BalduinoD'Arrigo, presidente da Liga

¦Caxiense de Futebol, sr. João

Mastrotti Filho, sub-delegadodé Policia, representantes daimprensa local e da capitaldo-Estado, foi servido sucj-

lento churraáco', regado achope. _,,•'• í3| jChurrasco e ' chope,'po-rém, apezar do grande nu-mero pe .pessoas, presentes',.para mais de 200, Ificáram"ainda

corando nos espetos,{Iorque,,a turma, se deu, .porvencida, tal . a quantidade''decarne e liquido espumante,que existia.

Durante a festa,,, q.^e, repe-timos, foi das , melhores, qüetemos assistido uo ,ár. lívrè,se fês ouvir, o afinado, jazz!Recreio Gtiarany.

Num intervalo, os . dirigen*.'tes do Grêmio Atlético Ebe.r-le, premiando os seus «craks»da temporada passada,,, peloseu Departamento-.do'

'(Fooí-Bali, ofereceram aos mesmoslindos prêmios, que consta-ram de um fino pulovv, comas cores do Clrije'.'

Nessa ocasião, falou emnome do Departamento defoot bali, o sr. Luiz Misieri,que pronunciou belíssimo dis-curso, estimulando os seus,companheiros de luta, coarpalavras entusiásticas, a de-:

, tenderem com galhardia, co-,ímo sempre, os cores do Grejmio na presente temporada,sendo calorosamente aplau-dido ao terminar.

A cervejaria Leonardelli,ao que sabemos, gentilmenteofereceu o chope para aquelafesta, cujo liquido verteu em

| abundância durante toda a

tarde", pois somente quandojá a luz do dia não mais existia é que*os convivas se re-tiraram, da, aprasivel 'chácarado sr. Bellini.

Durante.todaa tarde,foramservidas finas uvas aos pre*

Isentes, e cafésinho á vontaIde, pois tambem lá estava,com a sua tenda ambulante,odCafé Economia Domestica,e o Rojas cornos seus auxi-liares, foram incansáveis coma sua preciosa beberagem.

, Emfim, não sabemos mesmocomo descrever, ludo quantode agradável gosamos uaque-Ia tarde, ].-.

Musica, churrasco, chope,uva, café, alegria, «ordíalida-de, sasaram-se naquele .do-mingo, para.que ainda hojea gente se lembre com sau-

Idade daquela festa.[ Todo aquele entusiasmo,i que apreciamos e que vimosjbem é expontâneo na turma;do Grêmio Atlético Eberle, é'o

prenuncio de que. este ano,.a rapaziada do poderoso«onze» gremista lutará compaíor ardor e... se perder,venderá caro a sua derrota.

Ij| O cronista do «O Momento»,ique teve a satisfação de as-jsislir aquela festa, e que jáí está habituad" ás mesmas,! agradecendo o atencioso con-j.vite, felicita os dirigentes cioGrêmio pela sua expiendidatarde de 22.

0."E31i3d.r- d.e. Ifc-To-gxieiro" na <3-lo-' riosa, 2^ari*ril*ia..,',; d.e <3-*u.e*rra':*, asTacional!!!

— 5 Valiosos attestadosMédicos--

i ¦

Attesto ter empregado comêxito o preparado "Elixir deNogueira", em todos,:os ca-sos de syphilis e congene-VQQ

Dr/ANNIBAL BITTENCOURT(Medico da Armada)

Attesto empregar comexi-to ó. excellente preparado"Elixir dê Nogueira", nasvarias manifestações da si-philis.Dr. ARMANDO BARROSO

STUDART(Medico da Armada)

¦ Attesto a efficacia do pre-parado "Elixir de No-gueira", nas varias manifes-tações da syphilis.

Dr. SYDNEY ÁLVARO .DE•-<..' *' CARVALHO(Medico da Armada).

«Attesto que tenho enipre-gado, cora qptimos resultadoscm minha clinica oexcellen-te preparado

"Elixir de No-gueira", nas varias..mapifes^tações lueticas.Dr. OSWALDO ASSUMPÇÃO

v* (Medico da .Armada)Attesto ter experimentado

com optimos resultados opreparado

"Elixir de No-

fueira". em Jtodos os casos

e màrluètico. OutroBim, de-claro julgai o superior aosseus Congêneres,,* pela ino,-cuidade de sua baát e prómpta

CÍTÃLDEliüp

Sabemos .que o nosso co-lega Heitor Marães, desejosode auxiliar os alunos pobresque freqüentam o ColégioDe La Salle, tenciona con-seguir com a direção domesmo, o salão que possueo referido educandario afimde nele realizar, sine-dia, umrecital de declaraação.

Constará o mesmo do di-zer versos de poetas nossos,tais como: Bilac..; Pistarini,Antonio Tom az, José Bastos,Barbosa Netto e BismaidaSoares de Mendonça, versosesses que são ornados, uns,de lirismo, outros de passio-nalismo.

O produto, como acimadissemos, será destinado ácompra de utencilios esco-lares para, os pequenos, a|ü-nos.

jPela Imprensa

; "Ò Popular"«O Popular», órgão dos in-

teresseK coletivos da cidadede Santiago, que tem comodiretor o sr. G.Pozo, receben-do a visita do «O Momento»,assim se referiu sobre nossojornal:«E' com prazer que regis-tramos o recebimento do nosso colega «O Momento», órgãoindependente, de graude cir-culação no nordeste do Esta-do, que se publica em Caxias,a «Pérola das Colônias», soba orientação do inteligenteJornalista Alexandre Ramos,secundado por Paranhos An-tunes e Emilio Fonini.

«O Momento» é um hebdo-madario de bôa apresentação,bem impresso e traz fartamatéria.

Agradecemos a deferencia.Permutaremos».

Oxigenei IDos IsTora.es»,IDos.JEJstacios JDo Brasil

PARàHYBA::.'< ft

Pará-ayba — rio pequeno,; márzmlío, oú! mar'pequeno, segando- Theodoro Sampaio. Capital: JoãoPessoa. Superfície: 55.920 k2. População: 1.6*12.912.Produção: Oafò, côcò, mandioca, algodão, gado etc

Da. Biloca Outra Balta^

A desgraça dura desastre,movido pela Fatalidade, en-lutou, ha pouco, a sociedadejagua.-ense, roubando do seuconvívio a alma boa e ma-gnanima que era em vida d.Biloca Dutra Baltar, modelaresposa do dr.-Mirabeau Bültar.

Conhecemo--la na flor dosanos. Dolicada e cortez, d.Biloca tinha o dom de cati-var pelo trato e pela educa-ção aprimorada que recebera,agradando a todos na sendada afectuosidade.

D. Biloca que era natural domunicipio do Arroio-Grande,onde seu pae foi forte fa-zéndêiro, residia, agora-, emJaguarão e-deixa a prantear-lhe a falta irreparável uma

galante filhinha. íDepositando no seu' túmulo

as flores que sintetizam ámagua que a todos causouseu trágico desaparecimento;evocamos á Deus pelo seudescanso no Alem, já queneste mundo teve o supremo1pendor de ser supinamenteboa e crente. H.

.REZADAAÍ'i;r--_it:NTAN/l I S 53 /a.

POPULAR • 10 EXtMPtABES Afnnn;o;CAO crista PtiocoasEio 450UUrÇDIDOS AO SISTEMA StlTEHAVENIDA JULIO dc CASTILHOS. 2207' CAXIAS - RIO Gíi.do SUL- BRASIL

sem estima o amor nãopode ter duração. \

iver sò, não \ '\ viver,

é. uma pausa ¦ navida quando ha ürríá: es-perança.

v*efficacia na syphilis terciaria.

.-'¦'! W. RODOLPHÒ RAMOSDE BRITO

(Medico da Armada}'* , *

(Firmas reconhecidas) >

*% A vida sem amor é umtaciturno silencio ao qual ocoração não se resigna.

. A CASA BQDE

Reno Mancuso & Cia.¦ Revelam-se filmes com amáxima presteza e perfeição*

Ampliações em qualquertamanho, todo e qualquer tra-balho concernente a arte.

Rua Julio de Castilho (aolado do Clube Juvenil.)

Banco do BrasilTAXAS PARA AS CONTAS DE DEPÓSITOS

Depósitos com juros (Sem Limite) 2% a. aDeposito inicial minimo, Rs. i:000$000.Retiradas livres. Não rendem juros ossaldos inferiores àquela quantia, nem ascontas liquidadas antes de decorridos*60dias a contar da data da abertura.

Depósitos populares (Limite de 10:0008000) 4% a. a.Depósito inicial minimo.Rs.50$000. De- .'¦;pòsitos subsequentes mínimos Rs.50$000Retiradas minimas, Rs. 20$000. Não Ren-dem juros os saldos:a) inferiores a Rs. 50$000;b) excedentes ao limite;c) das contas encerradas antes de de-

corridos GO dias da data da abertura. Oscheques desta conta estão isentos de sê-lo, desde que o saldo não ultrapasse o li-mite estabelecido.

DepósitosLimitados(Limite de Rs!5O.0OO$O00) 3% a. a.' IDepósito inicial minimo, Rs. lOO.$0O0.De-pósitossubsequentesrainimos.rs.lOOSOOORetiradas minimas, Rs. 50$000. Demaiscondições idênticas às de Depósitos Po- ¦¦-pulares. Cheques selados. •-.' •¦'-' '- ¦ '.'-J-^ÍíyI

Depósitos a prazo fixo : — • ..,;.,," «-..-¦ ¦«i.i\ ¦:,-¦)<.:,Por 6 meses..,. ».»... 4 % a, a.Por 12 meses ->. •• i •..., 5% a. a.

Depósitos com retirada mensal da renda, >è 'J ¦- - ;por meio de cheque '. J ¦ •-,- . ' :* >,Por 6 meses 1'. »•' 3-1/2% a.a.Por 12 meses 4-1/2% »•&•

Depósito minimo - Rs. l:000$000.Depósitos de aviso préyioj .J , ,,,"PTra

retiradas mediante prévic aviso .;,'De 30 dias ,', "f..3-l/2%a. á..De 60 dias ,.-,,•»•• 4 o/o a.a1,,De90dias ,..., 4-1/2o/oa.áv

Depósito inicial minimo -Rs. ,i:O00S00O.Letras a prêmio J1'!'

Selo proporcional. Condições idênticas '¦•'às de Depósitos a Prazo Fixo.

O BANCO DO BRASIL FAZ TODAS aS OPERAÇÕES.BANCARIAS - DESCONTOS, EMPRÉSTIMOS EM CON-TA CORRENTE GARhNTIDA.COBRANÇaS, TRANSFE-'RENCIAS DEFUNDOS.ETC. . •'ORDENS DE PAGAMENTO : Emite sobre todos os Es-tados, á taxa de 1/8 o/o nas praças em que mantémagências, acrescidasdas despesas com os oorrespon-dentes, nas demaispraças do Pais.

¦ ¦ -¦•

¦

f.\-í

Caxias, 30-3—1942 O MOMENTO

Sindieato Das Emprezas deOiíibus, Veículos de Carga è

De GarageAi, A

Esteve nesta cidade, emdata de 20 do corrente, umarepresentação do Sindicato,das Emprezas de Ônibus, deVeículos de Carga e de Ga-rage, de Porto Alegre, queaqui veiu tratar de creaçaode uma Delegacia daquelaentidade de classe, levandoaefèito na Associação Co-mércial, uma concorrida reu-nião, na qual ficou assentadaa instalação da referida De-legàcia, em Caxias, dentroem breve.

A representação era com-posta dos srs. Ary Feijò deOliveira, da Diretoria do Sin-dicato; Victor Massulo, dire-tòr administrativo daqueleSindicato e os consultoresjurídicos do mesmo drs. Ga-briel Obino e Breno Sanvi-cènte.

Como representantes dasemprezas de transporte lo-cais, estiveram presentes áreunião os srs. Ângelo Cec-cbini, Alberto Pavlick, daTransportadora Ltda.; Jacin-to 'Vial. Lourenço Torresini,Mario e Herminio Zanella, doExpresso Caxiense de Trans-portes Ltda.; Antônio JoãoOrtolan e Paríde Pezzi, doExpresso Tupi de Transpor-tes Ltda.; Alcides Stangher-lini, do Expresso Brasil Ltda.,e como convidados especiais

os srs. Ivo • Parolini Pezzi,represntante da Empreza Pa-rolini & Cia., e Luiz AlbertoNery, fiscal do I. A. P. E. T.O, nesta cidade.-Entre outros assuntos im-

portantes discutidos na reu-nião em referencia, tratou-seda organisação de uma ta-bela de preços para. fretes

idas mercadorias em* geral,ificando assentada que a ins-,' talação da Delegacia serápriviamente anunciada, o que.se fará tão prontos estejamconcluídos os trabalhos paraa sua instalação, a exemplodo que se fez na cidade dePelotas.

Congratulando-se com ospresentes, falou nessa oca-sião o dr. Gabriel Obino;Agradecendo, em nome dasEmprezasde Transportes lo-cais, usou da palavra o 3r.Lourenço Torresini.

Estiveram presente aindaa essa reunião, à convite

! daquela representação, re-presentantes da imprensa lo-cal e da capital do Estado.Após a reunião, foi batidauma chapa fotográfica dospresentes. E, logo depois, foiservido no restaurante doClube Juvenil, um jantar, par-ticipando do mesmo todas asrepresentações presentes àreunião.

AVÒ! MAE! FILHA!TODAS DEVEM USAR A

?fllÉtliill(OU REGULADOR VIEIRA)A Mulher evitará dores

ALLIVIA AS COLICAS UTERINASEmprega-se com vantagem para combater as

irregularidades das funções periódicas da_ senhoras.E' calmante e regulador dessas funções.

FLUXO SEDATINA, pela sua comprovada eficáciaè muito receitada. Deve ser usada com confiança.

FLUXO SEDATINA, encontra-se em toda aparte.LEdital de l.a Praça

O Snr. Dr. Eduardo RuizCaravantes, Juiz de Di-reito da Comarca de.Caxias, Estado do RioGrande do Sul, Brasil.

FAZ SABER que em virtu-de de executivo fiscal movidopela Fazenda Estadual, contra os Herdeiros de LUIZADALLE MOLLE de Flores daCunha serão levados á hastapublica de venda e arrema-tação, na sala das audiências,no edificio do Fórum, nestacidade, no dia vinte (20) deAbril próximo vindouro, á914 horas, os bens abaixosdescritos, penhorados ao (s]devedor(es) e que terão opreço inicial da avaliação,de Rs. dois contos e trezen-tos mil réis (2:300$000)

IMÓVEIS

LOTE rural numero doze(12) do travessão Leonel, 2.

distrito deste município deFlores da Cunha, com a áreade vinte e quatro [24] hacta-res de terras, mais ou me-nos, contendo uma casa ve-lha de madeira em máu es-tado, dentro das seguintesconfrontações*. — ao NORTE,com o lote numero quatorze(14]; ao SUL, com o lote nu-mero (10); a LESTE, com otravessão Mütz.l e a OESTE,com o Ióte numero onze (li)do mesmo travessão Leonel.

E para que chegue ao co-nhecimento de quem interes-sar possa, mandou-se passaro presente Edital no lugar decostume, nesta sede. no èdi-ficio do Fórum e publicadona imprensa local por trêsvêses, na fôrma da lei. Dadoè passado, nesta cidade deCaxias, aos dezenove dias domês de março de mil nove-centos e quarenta e dois. Eu,Heitor Curra, escrivão, o da-tilografei e assino,

Eduardo Caravantes

Juiz de Direito

£0m y___ « ^m,"

SAÚDE, ~--'__j_*'

/"'¦¦*•'¦¦-"'¦

>M**smmaaSSg

NA D O D E PEITO

^^MêzPetição dd equilíbrio.

Brotos e pernas it exlendem.

NADO DE COSTAS

Posição de equilíbrioinicial.

Braços • pernai dão impulsosimulfaneo. . .

Oi braços imp.llomo corpo.

Rematam, exlendondo-ie aolongo do corpo.

Ot braços impedem o corpo.

A natação é um dos sports mais indicados para a juventu-de. Como meio de cultura physica, é completo: systema-

tira o rythmo respiratório, amplia a capacidade pulmonar e pro-dur músculos vigorosos. Exige, porém, grande dedicação nostreinos, para se adquirir a technica indispensável & formaçãode um perfeito nadador. Não fosse essa technica, baseada emobservações scientificas, e jamais teria sido possível a melhoraconstante dos "recordo" conseguidos nas competições dessesalutar sport.

Os methodos scientificos offerecem sempre vantagens sobre os

processos rotineiros. Até no fazer a barba isso se verifica,adoptando-se a Gillette. Em sua simplicidade, Gillette repre-senta o resultado.de annos dc observação scientifica. Não hamethodo que supere a Gillette no barbear. Em sua casa, emalguns minutos, pôde V. S. barbear-se todos os dias, sem o pe-rigo de contrahir infecções da pelle. Seja um homem de suaépoca: adopte methodos progressistas. Barbeie-se em casacom Gillette!

NADO LIVRE

Posição d» equilíbrio.

t/m dos braços avança para a remada.

A mão apoia-se na apua e dá a rema-da, com auxilio do bolor das pomas.

Caixa Postal 1797 - Rio de Janeiro

ia-.i:

E__Ml_l___i__E___3_ UMA DOENÇA GRAVlS-

IMA MUITO PERIGOSA'AlíA A FAMÍLIA E PARA

A RAÇAUSANDO OnsMMJL

TEREISUM BOM AUXILI-AR NO COMBATE A ESSEMAIOR FLAGELO DAHUMANIDADE.A SÍF1LIS SE APRESENTASOB INÚMERAS FOR-MAS. TAIS COMO:

REUMATISMO

ESCROFULAS

xf!>P 'igSk ESP IN HAS

BfxuxMvK FÍSTULASri****-^* vfo íSyyc-.y ÚLCERASPrf5f__ I

|f_**íh^r*È FERIDASIfl "••""-"*' _fIhyíiJr^Tí DARTROSE$>__« Í

(_£a____Sqa MANCHAS

"EyffilKEl"O DEPURATIVO QUE

NOSSOS AVÔS JÂUSAVAM. 65 ANOS

DE EXISTÊNCIAVENDE-SE EM TODA PARTE.

Edital de Citação0 Doutor Constantino R.de Freitas, Juiz Munici-pai de Caxias, Estadodo Rio Grande do Sul,Brasil.

Faz saber que o sr. CLO-DOMIRO FERNANDES DIAS,está intimado a comparecerno dia 1. (primeiro) de Abrilpróximo vindouro, ás quinze(15) horas, na sala das au-diencias, no Edificio do Fo-rum, afim de ser inquirido edizer o que sobre a queixaque a Promotoria Públicaapresentou contra ANTÔNIOFEDRIZZI NETTO, RÜLYARNO MINCHELLI, FREDO-LINO HELLER, GUILHERMEOSCAR RUSCHEL, LYNCEUFALAVICNA e HUGO ZAN-DOMENEGHI, incorrendo naspenas da lei si não compa-recer, ficando pelo presente edital citado. Este editalserá afixado no lugar decostume e publicado pelaimprensa. Dado e passadonesta cidade de Caxias, aos

dezeseis de Março de 1942.Eu, Heitor Curra, escrivão,datilografei.

Constantino R. de Freitas.Juiz Municipal.

SANGUENOLCONTÊM

oito elementos tônicos:Arseninto, Vamulalo _'os-

foros, Cálcio etc.

TONH O DO CÉREBRO

TÔNICO DOS MU8CITXOS

Os Pálidos Depaupera-dos, Esgotados, Anêmi-cos. Mães que criamMagros, Crianças raqui-ticas, receberão a toni-ficação geral do orga-

nismo com o

SanguenolLie. D.N.S.P.n.199 de 1921

,% A esperança é o so'nho dum homemacor dado

f-'w"?*"*Tj!3r:

ExéquiasEm Memória dos Brasileiros Mortos no

Torpedeamentp dos Nossos NaviosCelebrou-se, quinta - feira

ultima, na Catedral desta ei-dade, a ceremonia religiosapelo descanço eterno dasvitimas do torpedeamento dosnavios brasileiros, éra altooceano.

As exéquias tiveram a pre-sença do mundo oficial domunicipio, entre ele, o dr.Dante Marcucci, prefeito mu-nicipal; dr. Olmiro de Aze-vedo, presidente da Liga deDefeza Nacional, por quemfoi mandado celebrar o re-ferido oficio; autoridades,representantes da imprensae grande numero de amigosda nossa Pátria, bem assimcrescido numero de exmas.familias, colégios, etc, queevocaram na prece ardenteo descanço para aqueles quetombaram dentro do. dever eforam sacrificados brutalmen-te pela sanha feroz dos ini-migos da humanidade.

a Santa Missa, com a presen-ça de Sua Excia. Revma. D.José Baréa, Bispo Diocesano.

ao centro da nave foi er-guido alteroso cadafalco,sendo resado o responso pe-los mortos.

Era mesmo coberto de pa-no preto, tendo ao alto umesquife que tinha sobre ele opavilhão brasileiro, como atestemunhar a nossa saudadepor aqueles entes que tomba-ram ante o assassinio repro-vavel do inimigo.

O coro foi ocupado por umconjunto de vozes dos doissexos, que cantaram diversasmarchas fúnebres, acompa-nhado pelo orgãm e porum amestrado violino.

E, enquanto naquele recinto de religião e de respeitose orava pelos nossos mor-tos, lá fora, na fachada dosedifícios, dando provas deimensa tristeza, a bandeira

^lo Brasil, tremulava à meiaSeriam nove horas, quando haste, como a querer dizer o

teve começo a cerimonia re- 'quanto de fundo ia nanossaligiosa, oom o canto do «Li- reprovação pelo atentado ásbera-rae Dominis», a seis vo- nossas vitimas, verdadeiroszes e era seguida realizou-se mártires do dever sagrado.

O MOMENTO—, ___.

ANO XI RIO GRANDE DO SUL- -CAXIAS, 30 de Março de 1942 N.472

À BMÇlO DO

-"0-M0HEIT0'

Prefeitura Mu-nicipal

DESPACHOSO dr. Dante Marcucci, pre-feito municipal, proferiu os

seguintes despachos:

MEMORIAL — João CanelaFilho, Vitorio Bonetto, EttoreRoso e outros: Carece defundamento o alegado. Omagno problema da instruçãopública não pôde e não deveficar ao sabor dos caprichosindividuais.

Moor Oliveira, Clube Juvenil,Fiorindo Frizzo. João Cavion,Pedro Dambroz, Ferrucio Du-zo, Carlos Ugo Rossi.

DEFERIDO - GermanoTompson, Biajo Manuel Ruz-zarin, Giocoudo Faccioni, Al-bino F. da Silva, Giusepe Pa-palardo. Antônio Rodrigues,Oscar Rotli, José Rizzon,Arquimimo Borges, PedroLeal, Dionisio de Carli, Ba-tista Morotti, Demetrio Da-masceno, Rubem Bergmann,Oscar Roth, Henrique Mat-tioda, Pedro Perondi, CláudioPeteffi, Oiindo Knaak, Eduar-do Peteffi, Aurélio Dai Zotto,dr. Luiz Faccioli

INDEFERIDO - em face dainformação: Irmãos Calcagnot-to, Augusto Piccoli, RaiheriJosé Scoíti, João Dalagnol,Anibal José dos Reis.

DIVERSOS—Joaquim Francisco Mascarello — indeferi-do, nos termos da informação. José David e TaufikAbujarara — arquive-se, ' emface da informação. AmadeuRossi de acordo com a in-formação. Constantino Manfrodeferido, nos. termos da in-

DEFERIDO — pagando os I formação e pag. os respdevidos emolumentos: Catari jemolumentos. Dorvalino Pena Cechini, Virgilio Biasiori, rozzo e outros, protocolem aVva. Herminia Bedin, Ema i petição e voltem, querendo.Luiza Nora, Maximiliano IJoão Albé Netto, arquive se.Gauss Neto, Henrique Salda-'Germano Manfro, satisfaça,nha Filho, José Vanazi, Agos-|preliminarmente, as exigêntinho Menegotto, Ana Vanoni, cias legais e volte, querendo,Paulino Ricardo dos Reis, IJoão Leonardelli, ErnestoFrederico Dunker, Luiz An- jRech e outros, indeferido,tunes & Cia., Krmindo Vero- j em termos. Perufío & Cia.,nesi, Suci!'dude Vinícola Rio-j concedo, emgrandense, Abramo Eberle &;José ScottiCia., Eloy Moreira Pitta, Ma-|informaçãoximiliano Gauss Neto, e ou-tros, Felicio Oliveira, Francisco José Dorigliatii. J<>ão Castagnntto, Lourival S >ares Rocha, Rafael Rossi. Cooperativa Madeirélfa Caxiense, Fio-ravante Webber, Gazola Tra-

Reassumiu o cargoo Sr. Alexandre

Ramos

Após estar afasta-do quasi um mês dadireção do «O Mo-mento», em férias jor-nalisticas, acaba dereassumir o seu car-go o sr. AlexandreRamos.

E' com satisfaçãoque vemos retornaro distinto amigo ecompanheiro de lutade muitos anos, mor-mente nos instantesem que precisamos,mais do que nunca,estar alertas, como re-presentantes de umacoletividade e da pró-pria Pátria ameaça-da.

Oom o legitimo pa-trióta, conciente doseu dever de brasi-leiro, o nosso diretornão trepidou em re-tornar ao seu cargo,embora tivesse ne-cessidade cie aindaficar afastaclo de suasfunções.

Assim sendo, regis-tra mos, como disse-mos, com satisfação,o retorno .ao cargode diretor do «O Mo-mento* do prezadocolega.

O Grande Comicio de Sabá-do, em Desagravo á

Nossa BandeiraA Liga de Defesa Nacional,

núcleo local, em concordan-cia com a orientação do Di-retorio Central de Porto Alegre, levou, a efeito sábado ultimo, nesta cidade, um gran-de comicio, em desagravo ános6a Bandeira, covardemen-te agredida pelos totalitários,quando no mastro dos naviosda nossa marinha mercante,traiçoeiramente torpedeadospelos submarinos do "Eixo".

O comicio em referencia,que foi a expressão dos ver-dadeiros sentimentos de bra-silidade do nosso povo, nestahora em que vibramos de co-moção e civismo, decorreuem um ambiente de franco ecaloroso entusiasmo, falando

prefeito municipal; Olmiro deAzevedo, presideute do núcleolocal da Liga; Perci de AbreuLima e Balduino D'Arrigo,que verberaram, em palavrassadias e cheias de patriotis-mo, nossa atitude desassom-brada de povo livre, conde-nando a agressão covardedaqueles que fazem hoje ainfelicidade de todos os po-vos.

Caxias em peso, com assuas ruas engalanadas.assis-tiu aquele comicio, vivandoa Democracia, o Brasil e aAmerica, numa demonstraçãocabal de que sente neste mo-mento o que era todos osre-cantos do Brasil sentem oslegítimos brasileiros: —a re-volta pelo assassinio dos ma-

diversos oradores, entre osrinheiros brasileiros, no tor-quais os drs. Dante Marcucci, pedeamento dos nossos navios

Caxias Recebe, Comoviaa,as Clxizas de Hugo Canter-giani, Pioneiro e Mártir c3LaAviação Civil BrasileiraCaxias recebeu quinta-fei-!relacionasse com a aviação

QUEM ANUNCIA Vende

EditalO Senhor Doutor Cons-tantino R. de Freitas, JuizMunicipal, de Caxias. Es,-tado do Rio Grande doSul, Brasil.

ra ultima, inesperadamente,trazidas por um avião mili-tar, as cinzas de Hugo Cantergiani, filho desta terra, quesucumbiu vitima do seu amorá aeronáutica civil brasileira,sendo depositadas no jazigoda fámilja, na Necropole.dacidade.

O Aero Clube prestará aoilustre filho de Caxias solenehomenagem, que terá lugarpor oca»ião da brevetagemdOB primeiros pilotos forma-dos por essa entidade local.

Hugo Cantergiani, mortonum desastre de aviação, hatempos, foi fundador no Rioda Escola de Aviação "HugoCantergiani'*, tendo prestadosempre a sua decidida coo-peração em tudo quanto se

Edital de CitaçãoO Dr. José Cachapuz deMedeiros, Juiz Municipalde Caxias, Estado do RioGrande do Sul, Brasil.

' FazJOÃO

saber que o sr.PEDRO CAMARGO,

• ¦tri & Cia,. Abi amo Eberle &Cia.. Ti.-o dj Guerra 248. Jo-sé Ant'>nio N.met,1 HenriqueMichelin, Pedro Antônio Be-din, Cap. Adalbert» Pinheiroda Motta, Siverio de Filipis,Padre Eugênio Giordani.

CERTIFIQUE SE-dr Yedoú K8 flWMBHVM1* ¦ ivpwím

Faz saber que, o Doutor P.Público, apresentou denunciacontra JOSÉ ÁVILA ALVES,como iucurso ua sanção doart. 168 do Cód. Penal da Re-publica, e, como conste dosautos achar-se o mesmo rèu está intimado a comparecerem lugar incerto e não sabi- no dia 14 de Abri próximo

, do, foi designado o dia sete vindouro, as dez (10) horas, nam termos. Raineri (7) de Abril próximo vindou- sala das audiências, no Edifi-.de acordo coma ro, às quatorze e meia li,para ci() do Fórum, afim de serin-

o réu comparecer, na sala quir'do ou dizer o que souberdas audiências, no Edifieio «"bre a queixa crime que ado Fórum, afim de se ver ^T.oíTn^^v^nrpQ^interrogado e processado, sob OLÍMPIO DE AZEVEDO BAN-pena de revelia. E para cons- DEIRA, incorrendo nas penaslar, mandou passa- este edi- W lei se não comparecer, fi-tal, que se.à afixa.io.no lugar cando pelo presente edital ei-de costume e publicado pela tado- Este e,lltal será alixadoimprensa. Dado e passado no lugar de costume e publi-nesta cidade de CaXiási aos cado pela imprensa. Dado e17 de Março de 19 42. Eu, -'passado nesta cidade de^Ça.Heitor Curra, escrivão dati- ,xiaf". aos vinte e seis^de Mar-loerafei '?° de quarenta e 2. Eu,Heitor

Curra, escrivão, datilografei.Constantino R, de Freitas. José Cachapuz de Medeiros

Juiz Municipal. Juiz Municipal.

s a

á¥'MÊmvM

em nosso paiz.E' uma glória para Caxias

guardar em seu seio as cin-zas daquele que, nascido nes-ta terra, hoje volta á ela di-luido em cinzas, porém, comum nome para a posteridade.

Br. fysebapuz de MedeirosAssumiu há dias o cargo de

Juiz Municipal do termo des-ta comarca, o ilustre magis-trado dr. José Cachapuz deMedeiros, ex titular do termode Farroupilha, que vera, as-sim, de ser promovido pormerecimento em face da suaatuação altamente elogiosacomo juiz daquele termo.

Integro e culto, o novo ma-gistrado que é ainda moço,tem trabalhado diariamenteno íôro local onde atende aspartes que o procurara, aomesmo tempo que atende to-do o expediente judiciário dotermo, procurando deixar emdia os .«erviços que lhe estãoafetos.

O dr. Cachapuz de Medei-ros, substitue assim, ao dr.Rodrigues de Freitas que vemde ser transferido para a co-marca de Cachoeira, para on-de já viajou acompanhado desua exma. familia.

Segundo fomos informados,o foro local, por intermédiode seus funcionários, advoga-dos, homenagearão em breveo novo juiz municipal, home-nagem que será extensivaao dr. Rodrigues de Freitas.

Mudança da séde daAgencia Local do Insti-tuto dos Comerciarios

A partir de 1. de Abril p..a Agencia Local do Institutodos Comerciados, t.ue tem suaséde no Edifício Magnabosco,passará a funcionar á rua V.de Pelotas, ao iado da LivrariaSaldanha.

't