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0 MOMEMe Redatores diversos ANO XVIII iamal INDEPENDENTE - a serviço do Progresso e da Democracia Ri" G do Iúi - Caxias do Sul, 16 de Desembro de 1950. - N.° m Propr. E. Fonini Red.eOf. B.»lnlinl»rt.l»«' OS CANDIDATOS E 0 POVO Caetano Rossi Berlese (Especial para cO MOMENTO») A nolitlca também tem a.dios. Quando nâo/permane. A poimca lamuçuj »_u.inHofinidamente eneave vantagem de revelar as nos sas tendências e os nossos desejos. Agora que os partidos ja escolheram os seus cândida* tos à presidência da Repu. blica, nós vimos como quase todos os brasileiros, gosta- riam de ser candidatos a cem indefinidamente engave tados os projetos de leis no Congresso Nacional, à espera que a ação do tempo, os faça esquecer e cair em «exerci- cios findos». E' que a dolo. rosa experiência noa de monstrou que não vale a pe na, ficar fazendo parte do ______B--,_ r_ ?* / _ __._/_{_ I Olympio J. RODRIGUES r am de ser canaioaio» a »-. -•-»* :„"._. nnHP «mém «jçgfes.*!. ssS m$M isto não è de estranhar nu ma época de crise financeira e econômica; quando, a vida se torna cada vez mais difi_ cil e cara. Nestas circuns tâncias se pode enfrenta la com proventos polpudns para haver sobra de tudo. sobra esta que representaria o relativo bem estar do povo. Todos querem ser represen. tantes deste mesmo povo; que vive a clamar por mais páo, leite, feijão, café. carne, açúcar, água; luz, higiene, saúde e dinheiro. Enquanto o se desligar do seu meio o se colocar numa posição social mais elevada e na qual a vida nos truta melhor. E' o caso que agora assistimos: todos querem representar o povo nas Assembléis Legis* lativas, na Câmara doa De pulados e no Senado Federal. E'que o tempo dos tolos se acabou. E vem a propósito citar aquele aforismo, do im pagavel Barão do Itararé: «Os vivos são sempre e cada vez mais governados pelos vivos». E não é igualmente o ___.__.__._i /-!__..»__. f-iitrn «___. « dinheiro. BOQuanu* o viv-jo». u ""*- *- *o.-- novo não tem o direito ajAporeli, o autor deste ou?ro povo uau idui.„_?„_ „nnoAÍtn* «Futuramente, não pedir nada aos s:s. deputa dos e senadores. Sim. porque se pede, não é ouvido; como tem sucedido a* agora. Ele pede mais pão, conceito: «Futuramente, não teremos mais eleitores, candidatos»? Quando chegarmos a essa éra de ouro político, o sen aSWStSStl i -JpK « d._oo-â..co terá atingi a famUia e quando clama,do o seu ideal popular máx. por isso. aumentam, lhe os preços de tudo! E os snrs deputados e senadores dei _.__...,.¦_____. ¦ _ í_ mo. No a do autor : Este artigo foi escrito antes das eleições _ _ 1- __.__..__ ri Bfl S03Si&!3--*M aà„i_. . deõaíubro ; porém I* xam ttuuioui.ni, 4 Xoariiinp.ido numa eaveta cooperam para agravar essa situação de penúria; legis- lando em causa própria: au- mentando com a rapidez dos» aviões a jato os seus subsi- cou esquecido numa gaveta, f como ficam muitos proje- tos de leis de substancial in- teresse do povo ), e ago ra reapareceu. FÓRMULAS ANTIGAS Porto Alegre, 16.12.1950. - Dia Reservista. O Rio Grande do Sul está sendo punido por um crime que não cometera Se vivos fossem : Antônio C.Lopes e OlavoBilac.por cer- to, voluntária e altivamente, ambos se constituiriam patró- nos dessa causa que até os cegas sentem ansiedade pa* ra defende la. São decorridos alguns anos que o governo brasileiro, nu- ma demonstração de insenai- bilidade cívica, mandou fe- cbar os Tiros de Guerra, que 32 anos se achavam iute- grados no Reio da população desta lendária Terra Farrou pilha. E' curioso assinalarmos que neste Estado onde foi fundado o primeiro Tiro de Guerra Brasileiro, (Tiro n. 1 -cidade do Rio Grande) ppsteriormen te, quarenta dessas entidades com recursos locaia foram dotadas de linhas de tiro, des próp. e apreciável quan tidade de mateKal. tudo isso adquirido com bastante «acri- ficio, para aperfeiçoar a ins- trução dos sócios que eram destinados à escola de solda-, dos; é curioso assinalarmos.! dizíamos, neste Estado, foi o único da Federação que o go- vêrno achou de melhor alví tre fechar as sociedades de ti- ro e as escolas de instrução militar, estas últimas funcio- nando anexas aos estabeleci* mentos de ensino técnico pro* fissiooal. Infelismente. o nosso país, por vezes, apresenta ae como sendo o grande campeão dcs Quando relanoeamos o olharOmas Ig^g|j2; sôbre os vagalbões que assi tado, que em 1900, constituía nalam os acontecimentos de algo que não pesava dema Soss? século, diante dos vai alado na vida_dos povos, tres constrastea. Se não, vejamos: No ano em que foram fecha* dos os centros preparadores de reservistas de segunda ca- tegoria aqui no Rio Grande do Sul, sem atinarmos porque, eram nesta mesma época, cre- ados outros tantos centros congêneres oo interior de Pernambuco, Paraíba, Rio G. do Norte, Ceará, etc, «ondo a maioria dos jovens com idade de matrícula nos Tiros de Guerra, assim não podiam fazê lo, porque naqueles Estados nordestinos, essa mesma maioria, para vexame nosso, náo tinha registro de nascimento, nunca calçara sapatos ecomo complemento desse quadro doloroso, todos aqueles patrícios, eram sim- plesmonte analfabetos». (Nota de um Relatório da Inspeto. ria dos T. G. da 7a. R. M., na época em que se cogitava do fechamento dos Tiros ao Rio Grande do Sul). Ao passo \\i<t, aqui no noB- so Estado, onde a totalidade dos jovens, principalmente os filhos de colonos alienígenas. poseüe certidão de idade. desde creança nos sapatos, porém, pouco ou quasi nada iabem do manejo da língua- pátria; aqui estão, resolve. se, impatrioticamente, fechar as mais ativas escolas prati cas de civismo espalhadas por nosso vasto e desconhe* cido hinterland. Muito poderíamos falar so. bre a insensata resolução de fecharem os Tiros de Guerra no Ri<> Grande do Sul. Porém aqui vamos cingirmo nos em focalizar ^penas três pontos distintos: I Primeiro Os Tiros de Guerra, no Brasil, e particu ;larmente no Rio Grande do Sul, sempre funcionaram sem prejudicar o efetivo orça- mentário, anualmente fixado para as Forças Armadas. . Segundo— Alguns obseva- dores alegam que a instrução nos Tiros è insuficiente. Não negamos esta verdade. Entre tanto, nrl vezes preferiremos 'um reservista com instru. ção medíocre do que aquê. le que não possua instrução i militar de espécie alguma, 'como é o caso do reservista de terceira categoria. E, fá_ ce ao problema militar, quem terá coragem de contestar que o principal papel dos Tiros de Guerra é justaraen. te reduzir ao mínimo o nú_ mero dos chamados reservís- tas de 3. categoria? Terceiro Os Tiros de Guerra que existiam por tô. do este Rio Grande em fora, sempre representaram, sem qualquer interesse subalterno, uma centelha propagadora da 'nossa instrução cívica, tão necessária, principalmen- te na zona do interior. Façamos votos que a efe. méride de 16 de Dezembro de 1950, aniversário do nas. cimento de Olavo Bilac, -- Patrono do Reservis a Brasi. leiro, - seja um dia de me. ditação para os responsáveis ípela Injusta Sentença atira. da ao rosto da gente aqui 'desta terra «onde o homem nasce cantando e morre re- zando a Cartilha Cívica da Liberdade!» e vem das nações, açodem nos numerosas perguntas. Vimos o alvorecer do XX, sob a luz do liberalismo, que situava o estado cora poucas funções e dèveres. Aparece depois a hecatombe de 18, e, em lapso seguinte, a dúvida, de muitos sôbre o governo liberal. Na Itália, eleva-se um partido que domina e procla* ma o estado a razão de ser do homem: 0* a divinização. Antes, igual coisa sucedera na terra dos ozares. Em no. me duma classe, lançaram ao jugo uma centena e meia de milhões de pessoas. Veio, mais tarde, a Ale- manha. O PNS. opera o mes- mo fato em nome duma ra. ça. Diante destes e outros acontecimentos, percebe.se que o século vinte interrogou a história e duvidou do que c<viu nos séculos transados. A dúvida não se cl'cunscr»jveu a uma região ou continente, ttezenas e um lustro após, se arvorava com direitos a entrar no terreno que até então respeitara e onde dei. xará tudo a cargo do cida. dão. Eda Dantzig esplodem os ódios concentrados. Treme a terra 8ob o tacâo das botas prussianas. O mundo o sangue coalhar numerosos palsea. Raia uma paz fraca e absurda. Procuram os homens iludir-se um pouco, no inter- valo dum vendaval e duma tempestade. No fim, porem, acordam, e ouvem o estron- do dos carros de assalto e dos exércitos, que se apree. tam para nova batalha. Sob todo este imenso pano* rama, a humanidade duvida. Como a maré, ondula para o que se convencionou cha- mar de esquerda e de direi- ta. Quando as lanfarras de Hitler e Mussolini soavam na Europa, que não olhou com assombro esses dois ditado* res? Veio- a guerra. Quem, depois, não olhou admirado o poderio ianque, e se perfi- lou, ante a estátua da demo* cracia? E quantos, não sau_ daram na Rússia uma tórmu- la salvadora? Mae, o mundo duvida, ainda. Teorias e teo rias continuam a balançar o coração e a mente da huma- nidade. Uns agarram.se á democracia, e mantém a ini ciativa privada, última liber. dade do cidadão-soberano. outros enfileiram se «m dou trinas, oude o estado cerceia tudo. Parece que em tudo paira uma duvida tenaz. A humanidade cambaleia e não conhece rumos certos. Falharam, porém, as formu Ias antigas? O ideal do ho mem livre, tombou por ter- ra? Ou faltou, em todos os casos, a verdadeira aplicação dos princípios? Os engenhos de guerra preparam se. Rasgam us ea- paços os aviões. Nos labora torio. constróem se as fór efi O Professor Brasileiro hu-, nos Estados Unidos mulas que tenham mais ciência em ceifar vidas mÊTímmamdade eambaleh. > Ç°°^° por que não quer ouvir gyjggg Ss vozes sensatas que vem Para aW* pelo governo Unidos, seguiu Republica, este do fundo dos séculos, e pre mez. o dr. Oldemar Maboni, fere a sabedoria dos e dos ineptos. Mário Gardelin p _*•_• *-»--** " *-*." , i7.ni.nn nomeado professor de portu- l0UC08 guez do Exercito, dos EB. UU. na Califórnia. O dr. Oldemar Maboni, quo exercia sua atividade no Rio de Janeiro, como tradutor na Embaixada Americana, é cu- nhado do nosso colaborador escritor Paranhns dia 13 do corrente os novos Antune8# oficiais do Exercito, entre os quais, os caxienseB cadetes Novos Oficiais do Exer- cito Receberam a espada na Escola de Rezende, no Rio, e fâ\gò, dia 13 do corrente os novos AntnnoH Arlindo Ceatari. filho do sr. Gabriel Sestari; Milton Lis- bôa. filho do sr. Joaquim V.- Lisboa, sub-diretor da Rádio Caxias; José Agostinelt Ve. ronese. filho do Industrialista sr Luiz Veronese e Antônio Carlos Pinho, filho do sr. An tonio Pinho, sub prefeito do 1. dstrito de Caxias do Sul. Aos distintos oficiais ca Farmácia de Plantão Amanhã estará de plan- tão a Farmácia RAMOS xienses, «O Momento» apre- senta seus cumprimentos com votos de um feliz êxito no fu- turo. ¦___ WS» 5-prçfjS

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0 MOMEMeRedatores diversos

ANO XVIIIiamal INDEPENDENTE - a serviço do Progresso e da Democracia

Ri" G do Iúi - Caxias do Sul, 16 de Desembro de 1950. - N.° mPropr. E. Fonini

Red.eOf. B.»lnlinl»rt.l»«'

OS CANDIDATOS E 0 POVOCaetano Rossi Berlese

(Especial para cO MOMENTO»)

A nolitlca também tem a.dios. Quando nâo/permane.A poimca lamuçuj »_u. inHofinidamente eneavevantagem de revelar as nossas tendências e os nossosdesejos.

Agora que os partidos jaescolheram os seus cândida*tos à presidência da Repu.blica, nós vimos como quasetodos os brasileiros, gosta-riam de ser candidatos a

cem indefinidamente engavetados os projetos de leis noCongresso Nacional, à esperaque a ação do tempo, os façaesquecer e cair em «exerci-cios findos». E' que a dolo.rosa experiência já noa demonstrou que não vale a pena, ficar fazendo parte do

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I

Olympio J. RODRIGUES

r am de ser canaioaio» a »-. -•-»* :„"._. nnHP«mém «jçgfes.*!. ssS m$Misto não è de estranhar numa época de crise financeirae econômica; quando, a vidase torna cada vez mais difi_cil e cara. Nestas circunstâncias só se pode enfrentala com proventos polpudnspara haver sobra de tudo.sobra esta que representariao relativo bem estar do povo.Todos querem ser represen.tantes deste mesmo povo;que vive a clamar por maispáo, leite, feijão, café. carne,açúcar, água; luz, higiene,saúde e dinheiro. Enquanto o

se desligar do seu meio o secolocar numa posição socialmais elevada e na qual avida nos truta melhor. E' ocaso que agora assistimos:todos querem representar opovo nas Assembléis Legis*lativas, na Câmara doa Depulados e no Senado Federal.E'que o tempo dos tolos já se

acabou. E vem a propósitocitar aquele aforismo, do impagavel Barão do Itararé:«Os vivos são sempre e cadavez mais governados pelosvivos». E não é igualmente o

ií ___.__.__._i /-!__..»__. f-iitrn«___. « dinheiro. BOQuanu* o viv-jo». u ""*- *- *o .--

novo não tem o direito ajAporeli, o autor deste ou?ropovo uau idui .„_?„_ „nnoAÍtn* «Futuramente, nãopedir nada aos s:s. deputados e senadores.

Sim. porque se pede, não éouvido; como tem sucedido a*té agora. Ele pede mais pão,

conceito: «Futuramente, nãoteremos mais eleitores, sòcandidatos»?

Quando chegarmos a essaéra de ouro político, o sen

aSWStSStl i -JpK « d._oo-â..co terá atingia famUia e quando clama,do o seu ideal popular máx.

por isso. aumentam, lhe ospreços de tudo! E os snrsdeputados e senadores dei

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mo.No a do autor : Este artigo

foi escrito antes das eleições_ _ 1- __.__..__ ri fl

S03Si&!3--*M aà„i_. . deõaíubro ; porém I*xam ttuuioui.ni, 4 oariiinp.ido numa eavetacooperam para agravar essasituação de penúria; legis-lando em causa própria: au-mentando com a rapidez dos»aviões a jato os seus subsi-

cou esquecido numa gaveta,f como ficam muitos proje-tos de leis de substancial in-teresse do povo ), e sò agora reapareceu.

FÓRMULAS ANTIGAS

Porto Alegre, 16.12.1950. -Dia d» Reservista.

O Rio Grande do Sul estásendo punido por um crimeque não cometera

Se vivos fossem : AntônioC.Lopes e OlavoBilac.por cer-to, voluntária e altivamente,ambos se constituiriam patró-nos dessa causa que até oscegas sentem ansiedade pa*ra defende la.

São decorridos alguns anosque o governo brasileiro, nu-ma demonstração de insenai-bilidade cívica, mandou fe-cbar os Tiros de Guerra, quehá 32 anos se achavam iute-grados no Reio da populaçãodesta lendária Terra Farroupilha.

E' curioso assinalarmos queneste Estado onde foi fundadoo primeiro Tiro de GuerraBrasileiro, (Tiro n. 1 -cidadedo Rio Grande) ppsteriormente, quarenta dessas entidadescom recursos locaia foramdotadas de linhas de tiro, _édes próp. e apreciável quantidade de mateKal. tudo issoadquirido com bastante «acri-ficio, para aperfeiçoar a ins-trução dos sócios que eramdestinados à escola de solda-,dos; é curioso assinalarmos.!dizíamos, neste Estado, foi oúnico da Federação que o go-vêrno achou de melhor alvítre fechar as sociedades de ti-ro e as escolas de instruçãomilitar, estas últimas funcio-nando anexas aos estabeleci*mentos de ensino técnico pro*fissiooal.

Infelismente. o nosso país,por vezes, apresenta ae comosendo o grande campeão dcs

Quando relanoeamos o olharOmas Ig^g|j2;sôbre os vagalbões que assi tado, que em 1900, constituíanalam os acontecimentos de algo que não pesava demaSoss? século, diante dos vai alado na vida_dos povos, tres

constrastea. Se não, vejamos:No ano em que foram fecha*dos os centros preparadoresde reservistas de segunda ca-tegoria aqui no Rio Grande doSul, sem atinarmos porque,eram nesta mesma época, cre-ados outros tantos centroscongêneres oo interior dePernambuco, Paraíba, Rio G.do Norte, Ceará, etc, «ondoa maioria dos jovens comidade de matrícula nos Tirosde Guerra, assim não podiamfazê lo, porque lá naquelesEstados nordestinos, essamesma maioria, para vexamenosso, náo tinha registro denascimento, nunca calçarasapatos ecomo complementodesse quadro doloroso, todosaqueles patrícios, eram sim-plesmonte analfabetos». (Notade um Relatório da Inspeto.ria dos T. G. da 7a. R. M., naépoca em que já se cogitavado fechamento dos Tiros aoRio Grande do Sul).

Ao passo \\i<t, aqui no noB-so Estado, onde a totalidadedos jovens, principalmente osfilhos de colonos alienígenas.poseüe certidão de idade.desde creança nos sapatos,porém, pouco ou quasi nadaiabem do manejo da língua-pátria; aqui estão, resolve.se, impatrioticamente, fecharas mais ativas escolas praticas de civismo espalhadaspor nosso vasto e desconhe*cido hinterland.

Muito poderíamos falar so.bre a insensata resolução defecharem os Tiros de Guerrano Ri<> Grande do Sul. Porémaqui vamos cingirmo nos emfocalizar ^penas três pontos

distintos:I Primeiro — Os Tiros deGuerra, no Brasil, e particu;larmente no Rio Grande doSul, sempre funcionaram semprejudicar o efetivo orça-mentário, anualmente fixadopara as Forças Armadas.

. Segundo— Alguns obseva-dores alegam que a instruçãonos Tiros è insuficiente. Nãonegamos esta verdade. Entretanto, nrl vezes preferiremos'um reservista com instru.ção medíocre do que aquê.le que não possua instrução

i militar de espécie alguma,'como é o caso do reservistade terceira categoria. E, fá_ce ao problema militar, quemterá coragem de contestarque o principal papel dosTiros de Guerra é justaraen.te reduzir ao mínimo o nú_mero dos chamados reservís-tas de 3. categoria?

Terceiro — Os Tiros deGuerra que existiam por tô.do este Rio Grande em fora,sempre representaram, semqualquer interesse subalterno,uma centelha propagadorada 'nossa instrução cívica,tão necessária, principalmen-te na zona do interior.

Façamos votos que a efe.méride de 16 de Dezembrode 1950, aniversário do nas.cimento de Olavo Bilac, --Patrono do Reservis a Brasi.leiro, - seja um dia de me.ditação para os responsáveis

ípela Injusta Sentença atira.da ao rosto da gente aqui

'desta terra «onde o homemnasce cantando e morre re-zando a Cartilha Cívica daLiberdade!»

e vem das nações, açodemnos numerosas perguntas.Vimos o alvorecer do XX,sob a luz do liberalismo, quesituava o estado cora poucasfunções e dèveres. Aparecedepois a hecatombe de 18, e,em lapso seguinte, a dúvida,de muitos sôbre o governoliberal. Na Itália, eleva-se umpartido que domina e procla*ma o estado a razão de serdo homem: 0* a divinização.Antes, igual coisa sucederana terra dos ozares. Em no.me duma classe, lançaram aojugo uma centena e meia demilhões de pessoas.

Veio, mais tarde, a Ale-manha. O PNS. opera o mes-mo fato em nome duma ra.ça. Diante destes e outrosacontecimentos, percebe.seque o século vinte interrogoua história e duvidou do que

c<viu nos séculos transados. Adúvida não se cl'cunscr»jveua uma região ou continente,

ttezenas e um lustro após,se arvorava com direitos aentrar no terreno que atéentão respeitara e onde dei.xará tudo a cargo do cida.dão.

Eda Dantzig esplodem osódios concentrados. Treme aterra 8ob o tacâo das botasprussianas. O mundo vê osangue coalhar numerosospalsea. Raia uma paz fraca eabsurda. Procuram os homensiludir-se um pouco, no inter-valo dum vendaval e dumatempestade. No fim, porem,acordam, e ouvem o estron-do dos carros de assalto edos exércitos, que se apree.tam para nova batalha.

Sob todo este imenso pano*rama, a humanidade duvida.Como a maré, ondula parao que se convencionou cha-mar de esquerda e de direi-ta. Quando as lanfarras deHitler e Mussolini soavam naEuropa, que não olhou com

assombro esses dois ditado*res? Veio- a guerra. Quem,depois, não olhou admiradoo poderio ianque, e se perfi-lou, ante a estátua da demo*cracia? E quantos, não sau_daram na Rússia uma tórmu-la salvadora? Mae, o mundoduvida, ainda. Teorias e teorias continuam a balançar ocoração e a mente da huma-nidade. Uns agarram.se ádemocracia, e mantém a iniciativa privada, última liber.dade do cidadão-soberano.outros enfileiram se «m doutrinas, oude o estado cerceiatudo. Parece que em tudopaira uma duvida tenaz. Ahumanidade cambaleia e nãoconhece rumos certos.

Falharam, porém, as formuIas antigas? O ideal do homem livre, tombou por ter-ra? Ou faltou, em todos oscasos, a verdadeira aplicaçãodos princípios?

Os engenhos de guerrapreparam se. Rasgam us ea-paços os aviões. Nos laboratorio. constróem se as fór

efi O Professor Brasileirohu-, nos Estados Unidosmulas que tenham mais

ciência em ceifar vidasmÊTímmamdade eambaleh. >

Ç°°^°por que já não quer ouvir gyjgggSs vozes sensatas que vem Para aW*

pelo governoUnidos, seguiuRepublica, este

do fundo dos séculos, e pre mez. o dr. Oldemar Maboni,

fere a sabedoria dose dos ineptos.

Mário Gardelin

p _*•_• *-»--** " *-*." ,i7.ni.nn nomeado professor de portu-l0UC08

guez do Exercito, dos EB. UU.na Califórnia.

O dr. Oldemar Maboni, quoexercia sua atividade no Riode Janeiro, como tradutor naEmbaixada Americana, é cu-nhado do nosso colaborador

escritor Paranhnsdia 13 do corrente os novos Antune8#oficiais do Exercito, entre osquais, os caxienseB cadetes

Novos Oficiais do Exer-cito

Receberam a espada naEscola de Rezende, no Rio, e fâ\gò,dia 13 do corrente os novos AntnnoH

Arlindo Ceatari. filho do sr.Gabriel Sestari; Milton Lis-bôa. filho do sr. Joaquim V.-Lisboa, sub-diretor da RádioCaxias; José Agostinelt Ve.ronese. filho do Industrialistasr Luiz Veronese e AntônioCarlos Pinho, filho do sr. Antonio Pinho, sub prefeito do1. dstrito de Caxias do Sul.

Aos distintos oficiais ca

Farmácia de Plantão

Amanhã estará de plan-

tão a Farmácia RAMOS

xienses, «O Momento» apre-

senta seus cumprimentos comvotos de um feliz êxito no fu-turo.

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daxiás do Sul 16/12/Í950 cO MOMENTO». N. 922

1.-.¦-r Nestor Wanderley Curió

mÊÊÊÊÊê

Um soldado dos Estados Unidos rece-i ôe wma transfusão de sangue ao ser con-

duzido para a ambulância que o trans- ¦portará ao Hospital. O n°. de feridos naatual luta na Coréia tem sido grande,mas. nem por isso diminue o espirito de¦luta pela causa da liberdade dos povos,contra a agressão comunista. Grandesquantidades de sangue, doados por cida-dãos de todas as partes dos EE. UU., têmsido embarcadas para os hospitais noteatro da luta, para uso das Forcas dasNações Unidos, (foto USIS) " y

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Ex.Libris — são pequenasetiquetas de papel, repiotíu.zidas por qualquer processomecânico, que se colam naface interna da pasta frontaldô livro, espécie de Btazãoenobrecedor da peça biblio.grafica, identificador de seuproprietário, o qual facilitaem caso de sucessão, se re.constituir o «pedigree».

A expressão latina — «Ex-libris» — significa em *noss«.idioma: «dos livros», «dentreos livros de», e ás vezes dálugar a termos equivalentes:fcex.dono». «da biblioteca de»,e «pertence a».

Com idêntica finalidade queos Ex-libris usam.se' tambemcarimbos e marcas douradasa quente na encadernação,ou «super.livros», geralmen.te apresentados em peças armoriadas mi simples iniciaissem citarmos os nomes ra-biscados á pena ou lápis,costume bárbaro de origeminfantil e praticado por mui_tos adultos possuidores de ricas bibliotecas.

Os Ex.libri.s conforme nnatureza podem ser: etiquetas reproduzidas por qualquerprocesso mecânico: sirabóli.cos. paisagísticos e mixios.Os primeiros são os mais antigos. pois, o primitivo exem-piar conhecido, é alemão,datando dev1450. gravado, epertenceu 'ao barão HansRnabensperger.

No Brasil seu uso foi ado-tado no.« f:ns*rio século XVllI,pelo sr. Manoel Abreu G"i_marães. do municipio de Sa_bará. dq. qual existe um ori-pinai na Biblioteca Nacional;mas somente tomou certaexpansão, nos fins do séculop«s«ario. Tornaram -st» co_nhfcidi.s as marcas do Condede Iguassú; Pedro Caldeira,

| (simples etiqueta tipográfica)2 Barão dr- Ourem, Oonselhei-a ro Almeida Areisr, (armoria-*\ do) Jc.>;é Maria do Amaral$• (Pará 18(50) e o do Conse

Olheiro A. Menezes Vasconco-los Drumond. começo do séCulo XIX. Em visi a dos serviços prestados por seus pos-suidores, portemos incluir,entre as nacionais as rio pa_dre «Joaquim Dnniazo. pri-meiro conservador da Biblioteca Real, as de BarbosaMachado, verdadeiras obrasde buril', da autoria e lavrado célebre gravador flamengo F. Hanewyn, um dos mestres estrangeiros chamados aPortugal por D. João V afimde ministrar a seus vassalosconhecimentos de tal arte,

datando de 1730.O Conde da Cunha, vice

rei do Brasil, possuiu um «Ex-libris» gravado, armoriado,sem legenda, de estilo barro-co. Iuteressantes' etiquetaspertenceram a Salvador deMendonça,: Eduardo Prado,Conseiheiió Cândido de Oli.veira e Rio Branco.

Curiosos «Ex libris» podemser vistos na coleção oficialda Biblioteca Nacional existindo ainda importattes coletâneas eü\, mãos de particu-lares que guardam tais etiqueta~, algumas com elevadacotação de valor estimativo.

" jS IMPUREZAS DO SANGUE?

ÉlÉOtiOÈI

EDITALCitação de Denunciado

O dr. Manoel BrustoloniMartins. Juiz de Direitoda Ia. Vara da Comarcade Caxias do Sul, Estadodo Rio Grande do Sul.Brasil

AUX, TRAT. SlFILIS ]

tiverem conhecimento que,tendo o dr. Mário Mondino, I.Promotor Público apresenta-do denuncia . contra JoãoQuintino Pedrcso e LeonelPinheiro, como incursos • nasanção do artigo 312 do Cod.de Proc. Penal.*, como cons-te dos autos acharem-se di-tes denunciados em lugar in-certo e não sabido, pelo pre-sente edital os cita e chamapara comparecer á sala dasaudiências deste Juizo, noTribunal do Júri, no dia 22do corrente ás 10 horas, afimde serem interrogados emfase inicial do processo, ficando outrossim citados paratodos os demais tormos doprocesso, até final, sob. penade revelia. E, para que ehe_gue ao conhecimento de queminteressar possa, .mandou oJuiz passar este edital queserá afixado no lugar dò cos-tutne e publicado pela im-prensa.

Caxias do Sul. 5 de dezem-bro de 1950. Eu, AntônioMengatto, ajte. do escrivão,subscrevi.

FAZ SABER aos que o pre-'sente-ediial virem, ou dele Juiz de Direito da Ia,

Manoel Brustoloni Mar-tins

Vara.

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0 BANCO DO BRASIL FAZ TOI)AS .\S OPERAÇÕESBANCARIAS -DESCONTOS, EMPRÉSTIMOS EM CON-TAC0RRENTEGAR_vNTIDA,C0BRANÇaS,TRANSFE-RENCIAS DEFUNDOS.ETC. !.Y

ORDENS DE PAGAMENTO : Emite sobre todos os Es-tados á taxa de . 1(8% nas praças era que mantémagências, acrescidas das despesas com os correspon-dentes, nas demais praças do País.

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A NOVA SEDE DAS NAÇÕES UNI-DAS — Mais de 800 funcionários já sèencontram alojados nos escritórios, donovo edifício de 39 andares, onde fse en-contra instalado o Secretariado da ONU.Este edifício qun se vê na fotografia ê-oprimeiro do conjunto que abrigará a sé-de das Nações Unidas, em Nova York.

(foto USIS).

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na CVf ií*mpreATENDIDA FOR. TÉCNICO ESPECIALIZADO

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Caxias do Sul 16/12/1950 '«O MOMENTO» N._922

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aTSJS&TPJEtJS!'- NOVIDADES

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. Cf)II?€rêll€l**il TrtnB-flIio.a.;. . .,-vv ¦ %

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Robert Ohuman, Ministro do Relações Exteriores, da França;Dean Acheson, Secretario de Estado, dos Estados Unidos, e Er-nest Bevin, Ministro do Exterior, da Grã-Bretanha, são vistosnesta fotografia, (da esquerda para a direita), discutindo proble-mas relacionados com o plano de defesa da Europa, durante aprimeira sessão, de uma conferência de três dias, realizada noHotel Waldorf-Astoria, em Nova York. A conferência tripartitoprecedeu a reunião dos Ministros de Relações Exteriores, dos 12

países do Pacto do Atlântico Norte. — (Foto USISSD-64620: MDh-1920-

TOSSES! BR0HQUITESI

V1HH0 CREOSOTADO(SILVIIIA)

GRANDE TÔNICO

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quando iniciou sua ca»-reiraOcomo reparador de telefones..Durante a Segunda GrandeGuerra Mundial serviu no |Corpo dc Sinaleiros do Exercito dos Estados Unidos como chefe do Serviço de Compras e Distribuição, uo posto de general, (foto USIS) I

FUSTHESI IFL O

VIU J. I.ON«.i2l

Pinheiro lá no alto,árvore exilada na paisa*

[gem.Taça verdeque se. ergue ao céu,para alcançaraquela nuvem...

Queps subir;Estás cansadodo horizonte largo,subir— subir sempre...

Agitas as folhas'que parecem de prata,

William Henry Harris»n.'ao minuano do Sul,que foi designado Chefe da e %3 brisas suaves.Administração da ProduçãoNacional, pelo Secretário do pinheiro!Comércio Charles Sawyer. Simboi0 do passadoA Administração da Produ. rifliaHffém-ção Nacional é um novo or exilaao na paisagem,gão do Governo dos Estados laça verde,Unidos, criado pelo Presiden folhas de pratate Truman para controlar e (Que saudade!)regularizar a prioridade e Ninho dag curucacagiclassificação de matérias es-,senciaU ao programa de de- ¦fesa dos Estados Unidos. I farmácia de Plantão

Harrlson é presidente daCompanha Telefônica eTele- Amanhã estará de plan-grafica e trabalhou no setor: . „.,,«,,de comunicações desde 1909, tao a Farmácia RAMOS

CuriosidadeAcredita-se que a pa-

lavra mais longa de to-das as linguas tenha si-do escrita por Aristofa-nes em uma de suas co-médias. Trata-se de um

vocábulo grego que em

português significa «pi-

cadinho» mas em

requer 117 letras.grego

1

Auto de Alu-guel

Tel. 600(Trabalhava na praça 111

mudou se para 600.Defronte a Estação Rodo-

viária: Atende dia e noite

MOTORISTA: LAURIANO

Gr-FS-A-PB ESPARSOS

Colaboração de ITALINO PERUFFO

VOCÊ SABIA ?I

-— qne, o dinamite consiste em uma mistura de ter-ra comum ou serragem, com uitroglieerina. Foi (les_coberta em 1867. pelo químico sueco, Alfredo Nobel?

IIque, SpactfiCus foi o chefe'da rebelião dos gla_

diadores romanos, movida contra Roma no ano 71A. C. Chegou a formar nm exército de setenta milhomens. Conseguiu vencer oa pretores Cláudio oVarinio e'i posteriormente, dois genérffiS de Crasso.Devido á indisciplina que reinava no- seio de auatio *a, foi, por fim, derrotado por Pompeu?

IIIque, se atribuem os terremotos a csrtos reajusta*

mentos que de vez em quando se verifica nas nbei_tu ras e íendas da crosta subterrânea. Quando issose dá, grandes massas se tornam a pôr_se em ordemcom violenta força e, em conseqüèucia, sobrevemconvulsões em diferentes pontos?

IVque. a velocidade da luz é de 350.000 quilômetros

por seguudo?V

que, há no interior da Bahia dois lugares onde seenc-ntram grandes rochedos, parecidos com du»scidades em ruina. Houve época em que se aventoua hipótese de, antigamente, ter estado aqui os finí-cios, ou os gregos e tenham «iguido colônias nacos-ta bahiana? Hoje em dia, essa hipótese foi afastada.

VIque, quem destruiu o fumoso templo de Diana,

em E'feso' considerado a quinta maravilha do mundo,foi Erostato, que assim agiu pensando em tornar-secélebre.

VHque, o mi da França que se intitulava «Rei Sol»

foi, Luiz XIV, cujo reinado durou de 1661 a 17lõ?VIIIque, o grande ator brasileiro. Correia Vásques,

morreu de um câncer na língua?IX

—- que, quem sitiou a cidade muçulmana de Ajre,durante a terceira cruzada, levada a efeito em 1191,foi Ricardo I, rei da Inglaterra, cognominado RicardoCoração de Leão, que, ao entrar, afinal, na cidade,mandou passar toda a população no fio da espada.Em represália, o Sultão Saladino mandou decepur acabeça de todos oe prisioneiros cii-Uãos? (Algo sò_bra essa cruzada e sobre êssi rei, se encontra ualendária história de Rubin Hood, tanto no filme, co.mo no livro) A

Aque, a guerra entre o Brasil e o Paraguay come_

cou1 Inicialmente os paraguaios aprisionaram o na_vio'brasileiro. Marques de Olinda, que levava a bor-do o presidente da provincia de Mato Grosso. Emseguida, Solano Lopez mandou invadir essa provincia cujos defensores viram se obrigados a ofereceruma resistência heróica no Forte Coimbra?

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prontificam-se com a

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nesta tipografia

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TiraniaA mais dura de todas

as tiranias é a que seexerce em nome dos maissagrados direitos.

F. Diogo.

A superstição transfor-ma o homem em besta; ofanatismo em besta-fera,e a tirania em besta decarga.— La Harpè

A opressão, esta afiadaarma com dois gumes,fere os outros, mas tam-bém quem a manuseia.

S. Daniel

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© WdWiNftl D AniversáriosAno XVIII-Caxias do Sul, 16 de Dezembro de 1950- N. 922

(Somerritttio %. (Eamargo tl)ilmà f. (Eatttarpparticipam aos parentes e pessoas de suas relações

o nascimento de seu filho•Stf ISmJTZt EQ-XXDX© W:

oeorrido a 11 deste.

Caxias do Sul, ,16 de Dezembro de 1950.

Fizeram e fazem anos:

A 13, o sr. Luciano Corsetti,M. D. Prefeito Municipal. A'smuitas felicitações recebidas,juntamos as nossas.

15. Agostinho dos SantosLibino, (Marreco) componenteda equipe de a6pirantes doFlamengo.

A 16, o nosso colega sr.Isidoro D. Moreno, diretordo «O Pioneiro do Sul».

JUIZO DEÇASAHEHTOSEDITAL N. 5027

Aleny Cavalcanti de Almei-da, ajudante substituta da es-criva, em plenc exercicio, dacidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo cartorio de casamentos habilitam-separa casar:

Cláudio Piccoli e JosefinaLucia Cecconi, solteiros, uatarais deste Estado aqui residentas.Quem conhecer impedimento,acuse o no cartório, no Ed. doForo. Em 5.12.195Ü.

A Ajte. substituta:Eleny Cavaleauti de Almeida

. .EDITAL 5028Aleny Cavaleauti de Almei-

da, ajudante substituta da es-criva, em pleno exercicio, dacidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo car-torio de casamentos habili-tam-se para casar:

Artigas Rodrigues Silvai- lica Negretto, solteiros,naturais deste Estado, aquiresidentes.Quem conhecer impedimen-to, acuse o no cartório, noEd. do Foro.

Em 512.1950.A Ajte. substituta:

Aleny Cavalcanti de Almeida

EDITAL N. 5029Aleuy Cavalcanti de AL

meida, ajudante substituta daescrivã, em pleuo exercicio,üa cidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo cario-rio de casamentos habitiram-: í> para casar:

Dinarte Amado de Oliveirae Irmã Dambros Perassolo,solteiros, naturais deste Estado. aqui residentes.Quem conhecer impedimento,acuse o no cartório, uo Ed. doForo. Em 5.12.1950.

A Ajte. substituta:Aleny Cavalcanti de Almeida

rio decasamentoshabilitam «epara casar:

Azelíno Antônio Boff eDeanir Taufer, solteiros, na.turais deste Estado, aquiresidentes.Quem couhecer impedimento,acuBe o no cartório, no Eddo Foro. Em 6.12.1950.

A Ajte. substituta:Aleny Cavalcanti de Almeida

EDITAL N. 5032Aleny Cavalcanti de Almei

da, ajudante substituta daescrivã, em pleno exercicio,da cidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo cartorio de casamentos habilitam se para casar:

Eleonardo Caffi e NivesMaçariol. solteiros, naturais:êle da Itália, éla do Estadode São Paulo, aqui residentes.Quem conhecer impedimento,acuse o no cartório. Ed. doForo. Em 6 12 1950.

A Ajte. substituta:Aleuy Cavalcanti de Almeida

EDITAL N. 5033Aleny Cavalcanti de Almei-

da, ajudante substituta da escriva, em pleno exercicio, dacidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelu carto-rio de casamentos habilitam,se para casar:

Sétimo Poloni e Yeda Ros_setto, solteiros, naturais deste Eatado, aqui residentes.Quem conhecer impedimentoacuse o no cartório, no Ed.do Foro. Em 9.12.1950.

A Ajte. substituta:Aleny Cavalcanti de nlmeida

— A' 17, a exma. sra. dIlze Fetter Guimarães, esposado sr. Eduardo Guimarães; Oindustrialista sr. José Guilherme Rizzo; O dr. José VenzonEberle. da alta industria descidade; O dr. José BarcelosFerreira; A srta. Regina Bar-celos Ferreira, filha do dr.Barcelos Ferreira e exma esposa d. Nena Nora BarcelosFerreira.

Aos aniversariantes or cureprimentos do «O Momento».

LAR EM FESTA

Está com o lar em festa, osr. Gomercindo A. Camargo,funcionário da Prefeitura Municipal, e sua exma. esposad. Wilma P. Camargo, como nascimento de um robustogaroto, ocorrido a 11 deste eque recebeu o nome de LuizEgidio.

Parabéns.

CONSÓRCIOContraíram casamento ho

je, nesta cidade, a srta* LaisBeatriz Pezzi, filha dn snr.Abramo Pezzi, do alto co-mercio, e de sua exma. es-posa d. Zilma Alquati Pezzi,com o joyem Rogério Arman-do, filho do sr. João Issler ede sua exma. esposa d. LilaIssler.

Ao jovem par nossos cum-primentos.

VIAJANTE

Esteve nesta cidade, tendonos visitado, 3a. feiraúltima, o sr. Luiz Bassani,que é proprietário do confor-tavel Hotel Bassani, de Ca-pão da Canoa.

Paranhos Antunes

Reassumiu sua função deGerente do Instituto dos, Co-merciários, neBta cidade, es-ta semana, o sr. Paranhos

Antunes, que desde o mezde Setembro ultimo, se acha-va em serviço de inspeçãona jurisdição da Agência doIAPC, composta de 15 muni-cipios.

Formatura no ColégioN. S. do Carmo

Colarão grau hoje os alunosque concluíram o curso gi-MQIíjfll

Aos formandos UbirajáraMattana, Murilo Carvalho eRaul Mandelli, agradecemoso convite que nos foi enviadopara assistirmos aquelas so-lenidades.

Escola de Belas Artes

Realizar-se á hoje á noite,na Escola de Belas Artes acerimonia de encerramento:do ano letivo. Para essa so,«lenidade recebemos do snr;.Diretor üelcio Vieira, aten-cioso convite que agradece,mos.

Categórico triunfo do Flamengo so-bre o Lageadense:4 a 3

EDITAL N. 5030Aleny Cavalcanti de Almei-

da, ajudante substituta da es-criva, era pleno exercicio, dacidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo caririo de casamentos habilitam |

¦ ti para casar:Guilherme Abel e Maria

Joanna Baldisserotto. êle na-tural do Estado de Santa Ca-tarina, éla destesolteiros, aqui residentes.Quem conhecer impedimento,acuse o no cartório, no Ed.do Foro. Em 6.12.1950.

A Ajte. substituta:Aleny Cavalcanti de Almeida

EDITAL N. 5031Aleny Cavalcanti de Al.

meida, ajudante substituta daesonvã, em pleno exercicio,da cidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo carto

EDITAL N. 5034Aleny Cavaleauti de Almei

da, ajudante sul)3tituta da eB-criva, em pleuo exercicio, dacidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo carto-rio de Casamentos habilitam-se para casar:

José Marques e CelinaCorrea Lopes, solteiros, natu-rais deste Estado, aqui rfesi.dentes.Quem conhecer impedimento,acuse o no cartório, no Ed. doForo. Em U 12 1950.

A Ajte. üubstituta:Aleny Cavalcanti de Almeida

EDITAL N. 5035Aleny Cavalcanti de Almei

|da, ajudante substituta daEstado, i escrivã, era pleno exercicio.

EDITAL N. 5036

AbMiy Cavalcanti de almeida, ajudante Bubstituta daescrivã. em pleno exercicio,da cidade de Caxias do Sul

Faz publico que pelo car_torio de casamentos, habili»tam-se para casur:

Armando Domingues Manoe Wilma Meletti, solteiros,naturais deste Estado,, aquiresidentes.Quem conhecer impedimento,acuse o no cartório. Ed. doForo. Em li 12-1950.

A Ajte. substituta:Aleny Cavalcanti de Almeida

EDITAL N. 5037Aleny Cavalcanti de Ai.

meida, ajudante substituta daescrivã. em pleno exercicio,da cidade de Caxias do Sul.

Faz público que pelo car-torio de casamentos, habili.tam.se para cassr:

João Pedro Rodrigues eSantina Padilha da Silva,solteiros, naturais deste Estado, aqui residentes.

Quem conhecer impedimen-to, acuse o no cartório, Ed.do Foro.

Em 11 12 1950.A Ajte. substituta:

Aleny Cavalcanti de Almeida

EDITAL N. 5038

da cidade deCavias do Sul.Faz publico que pelo carto

rio de casamentos, habilitamse para casar:

Lauro Grazziotira e Dorvl.ria Gonçalves, solteiros, na.turais deste Estado, aqui re.sidentes.Quem conhecer impedimento,acuse-o no cartório, Ed. doForo. Em 11.12.1950.

A Ajte. substituta:Aleny Cavalcanti de Almeida

Aleny Cavalcanti de Al.meida, ajudante substituto daescrivã. em pleno exercicio,da cidade de Caxiaa do Sul,

Faz publico que pelo car-torio de casamentos habili-tara-se para casar:

Imerio Kuhn e Loiva Ca.rolina Prates Menegat, solteiros, naturais deste Estado,aqui residentes.

Quem conhecer impedimento, acuse o no cartório, Ed.do Foro. Em 12 12 1950.

A Ajte. substituta:Aleny Cavalcanti de Almeida

Realizou se domingo últi-mo no Estádio da Colina Fantasma, um interessante cote-jo inter-municipal, onde me-diram forças o Lageadenseda oidade de Lageado, versuso Flamengo, local, pelo tor-neio amistoso em homenagema Hermes Crestani.

O calor intenso em nossaCidade domingo último, fêzcom que um publico redu.zido presenciasse o cotejo,o qual foi disputado com aitos e baixos, onde os degla-dlantes sentiram o efeito datemperatura um tanto eleva-da. Embora esses fatores des-favoráveis a prática de umbom futebol, o cotejo tevefases interessantes e movi-mentadas que foram exigidaspelo fato de haver duranteos 90 minutos de jogo, equLlíbrio absoluto nas ações Vi_mos portanto um match. commomentos de monotonia edesinteresse, interrompidaspor fases de movimentaçãoe combatividade. que ofere-ciara lances de sensação aopúblico. .

Em nenhum momento dojogo. pudemos tirar oonclu-soes possiveis sobre o resul-tado final, tal o equilíbriocom que foi disputado o jo-go com dominio ora d& umbando, ora de outro. Umaprova mais concreta, pode.se observar pela marcha doplacard, notando se que o jogo foi empatado 3 vezez. pa-ra surgir e goal que daria avitoria ao Flamengo, nos ulti-mos minutos de jogo.

O placarde foi inauguradoaos 3 minutos pelo Lagea-dense: Enio recebendo umpasse na entrada da área,invadea a atirando forte aoarco para assinalar o 1. ten-to para os seus. Aos 25 minutos após insistente pressãoo Flamengo empatou por in-termédio de Ladl. Aos 44 mi-nutos o Lageadense poz-seem vantagem com um goalconquistado por Moacir aproveitando $e de um entre-vero frente á meta. chutouviolentamente do risco dagrande área. Um minuto após,ou seja oos últimos Instan

tes do 1 período, Torres em-pata pela 2. vez, com umchute potente, finalizando ala. etapa com 2 a 2 no mar-cador.

Na segunda ,fase, aos 10minutos, Alemâosinho rechasando uma bola de uma de-fesa parcial de Assiz, aumentou para o Flamengo. Aos38 minutos Ivo empatou pe-la 3a. vez, marcando um tén-to ilegal, pois estava em po-sição de visível impedimento.Aos 40 minutos o Flamengoconquistou o tento que lhedeu a vitoria no final, porintermédio de Torres.

Instantes após, finalizavao jogo, com o merecido triunfo da equipe local, que semdúvida, foi a melhor dentrodo gramado.

As equipes formaram daseguinte maneira: FLAMEN-GO — Nino; Chimango e Por-tuário; Dutra, Ghizzoni e Ma-uo; Ladí, Zizinho. Necê (Ale-

imãoRinho) Sadi e Torres. —LAGEADENSE - Assiz; Pin-tado e Crespo; Darcy, Moacir e Breno (Oli); Migues(Costinha). Ivo Brerier, Enio,Agapito e Wanderley.

O Flamengo jogará como Glória de Carasinho,na tarde de amanhã,pelo torneio Hermes

Crestani (

IndiretaI Fotógrafo: — O senhor le-vante um pouco a cabeça.

I Freguês: — Assim?Fotógrafo: — Perfeitamente.

j Agora, vire a cabeça para a! esquerda, olhando para aque-le letreiro. E o letreiro dizia:

I «Pagamento adiantado».

No CartórioVenho aqui pra vosme-

cê registra uma criança queacaba de nasce.

Pois bem. E' do sexo Ie-minino ou masculino?

Não é nem Felisminonem Marcolino; é Bastião, onome do pai.

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ioSn L-c-écí