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FtUDlloeii-se én>s Feiras Diretor: DEMETRIO NIEDERAUER Proprietario-Gerenfei EMJUD iFSícJINI ANO IV N.a 157 Rio Grande do Sul—Caxias, 17 de Fevereiro de 1936 Redação: Rua Sinimbú, N. 1907 ti' '"¦'¦¦ *'¦ ' ¦ A Cidade Recebeu Com Imenso Júbilo o Seu Primeiro Bispo, D. José Barea religião, deu- cidade, terça- José Barea. As D3mQnstrag53s Poplares de Catolioa 8 Ãprego a S. Eia. BoTBia. A religião continua a ser o grande remanso onde a alma do povo vai procurar a serenidade de que precisa, para reparar os ânimos cumbaüJos na luta de todos os dias, pela existência e pelo progresso. A proteção divina continua a ser o grande palio onde os espíritos aflitos encontram .a paz e o conforto que a imperfeição humana não permite que, nas sociedades dos homens, sejam iguais para Iodos. Dessa confiança na fé, desse apego á nos prova emocionante a chegada, a esta feira ultima, do primeiro Bispo de Caxias, D Nenhum acontecimento, nestes últimos tempos, desper- tou tanto interesse, nem movimentou e reuniu tanta gente. como a recepção do príncipe caloüco que veiu governar a diocese de Caxias. De vários municípios visinhos, como de todos os re- cantos do município de Caxias, numerosos grupos afluiram a esta cidade, que, pela primeira vez, deu-nos a impressão de estarmos numa grande cidade, tal era a aglomeração de povo, ao mesmo tempo, nos diferentes pontos por onde de- veria passar o cortejo episcopal. No recinto e nas imediações da estação da via férrea, a aglomeração era tal que se tornou impossível a aproxi- mação daquele recinto, depois que se avisinhava a hora da chegada do camboio em que vinham os altos represen- tantes da Igreja. Ao mesmo tempo, consideráveis massas se acatovela- vard na praça Dante e rins esquinas, na extensão de oito quadras, atè a estação. Numerosas congregações civis e religiosas, bem como colégios, compareceram, incorporados, ostentando lindos e variados estandartes. Intercalados entre estes, viam-se diversos exemplares do pavilhão nacional, que principalmente as sociedades ita- lianas empunhavam, juntamente com suas bandeiras sociais. Grupos de cavaleirianos, num total superior a 600, con- tribuiam para o maior realce do desfile. . D. José Barea desembarcou do carro especial, posto á sua disposição pelo governo do Estado, ladeado por D. João Becker, arcebispo de Porto Alegre, D. Antônio Reis, bispo de Santa Maria, e por vários sacerdotes do clero portoalegrense. O povo, abrindo alas, saudou com palmas o primeiro bispo de Caxias e sua digníssima comitiva. Ao aparecer S. Exa: Revma. no portal da estação, o prefeito municipal, sr. Dante Marcucci, dirigiu-lhe entusias- tica saudação, em nome da cidade. Em seguida, os três chefes da Igreja tomaram o auto- movei prefeitural, ladeados paio sr. Dante Marcucci, e fo- ra"m até a residência deste, acompanhados, no traj ;b, por incalculável massa popular, numerosos automóveis, cava- leirianos, etc. Entre os presentes viam-se as autoridades locais, en- tre as quais destacamos o Juiz de D;reito, Exrao. Sr. Dr. Euiico de Sousa Leão Lustoza, e o Tiu. Cel. Januário Coe- lho da Costa, comandante do 9.o B. C. Apôs ter envergado os paramentos, D.Josè Barea, ten- do à sua esquerda o arcebispo D. João Becker e a sua direita o bispo de Santa Maria, dirigiu-se, em solene e to- cante procissão, para a Catedral, cujos recintos e imedia- ções se achavam completamente tomados pelo povo. Após empossado em seu elevado cargo de chefe da diocese, D. José Barea presidiu a solene Te Deum. Em seguida, o sr. Conego D. João Meneguzzi, digno vi- gario da paroquia, dirigiu ao novo chefe as saudações do clero caxiense. Após, assomou ao púlpito S. Exa. Revma. D. João Bec- ker, que pronunciou eloqüente discurso, declarando empos- sado o primeiro bispo de Caxias. , Falou, a seguir, D. José Barea, que agradeceu, do pulpi- to, as manifestações e homenagens que recebeu, de todo o Rio Grande do Sul e nesta cidade. Terminada a cerimonia religiosa, no espaço fronteiro ao palácio episcopal, recebeu D. José Barea grandiosa ma- nifestação, falando nessa ocasião o dr. Paulo Rache, depu- tudo estadual, o dr. Celeste Gobbato, o dr. Jacob K>oeff Neto e o acadêmico de direito sr. Balluiuo D'Arrigo, todos FORO O Processo Contra Ale- xandre Hlaggi Pelo dr. Juiz de Direito foi decretada a pronuncia do réu Alexandre Maggi, como incurso no art. 270 § l.o do Código Penal. Alexandre é acusado de ha- ver raptado uma moça da casa de sua familia, nesta cidade. Requisitada a sua prisão, por intermédio do dr. Sub- Chefe de Policia desta Re- gião, foi afinal o réu preso e recolhido á Casa de Correção em Porto Alegre, de onde foi removido para a cadeia publica daqui. Chegando a esta cidade, preso, o réu requereu a pres- tação da fiança, que fora ar- bitrada em um conto de réis, o que se lhe concedeu. Feito iste, oxpediu-se ai- vara de soltura em seu favor. Alexandre, agora em liber- dade. aguardará a decisão do processo. Pelo seu advogado, inter- poz recurso, do despacho de pronuncia, para a Corte de Apelação. » :/ Processo Contra o Sol- dado José Paim Lopes Foi procedido exame de sanidade na mulher, vitima de ferimento por arma de fo- go que lhe produziu o solda- do José Paim Lopes, nesta cidade. Em vista do resultado des- se oxame, o dr. Juiz de Di- reito determinou que se ou visse o perito dr: José Brüg- ger, que funcionou no auto de corpo de delito na vitima. 0 Que Nos Revela a Esía- tistica Educacional do Estado Graças à gentileza do sr. Inspetor Regional da Estatis- tica, nesta cidade, temos so- bre a nossa mesa o «Boletim da Estatística Escolar do Es- tado do Rio Grande do Sul», recentemente publicado pela Secretaria de Estado dos Ne- gocios da Agricultura, Indus- iria e Comercio, a que está subordinada a Diretoria do S. G. Estatística, da qual é diretor o sr. Augusto k. uar- valho. Publicação bastante ihte- ressante, dela extraímos os dados que dão margem a es- ta nota, que por certo muito interesse ha de despertar a todos quantos se dedicam ao estudo o conhecimento do nosso desenvolvimento cul- tural. Familiarisados com os tra- balhos estatísticos, bem po- demos aquilatar do esforço e dedicação que os incansáveis serventuários desse departa- mento, que è sem duvida um dos mais importantes da ad- ministração publica, empre- gampara conseguir o objetivo e finalidade do serviço q ue lhe está confiodo. Tendo em mira apreciar e dar a conhecer o que ora nos é revelado no «Boletim da Estatística Escolar», não cabe analisarmos nem comentar- mos a falta de publicidade dos Auuarios da Estatística, os quais vão para oito anos que não são editados, pois a ultima publicação que nos foi dada data de 1928 cies recebendo prolongados aplausos por suas primorosas peças oratórias. Por ultimo, D. José Barea dirigiu a palavra ao povo, para novamente agradecer as homenagens de que era alvo e exorta-lo a manter sempre acesa, uo intimo do coração, a centelha da fè. NO CLUBE JUVENIL A' noite, no palácio do Clube Juvenil, D. José Barea foi recebido pela sociedade caxiense, que ali se achava seletamente representada, com a presença de exmas. farai- lias e muito povo. D. José Barea deu entrada no salão, ás 21 horas, la- deado pelas autoridades locais e acompanhado do clero presente na cidade, ouvindo-se nesse momento prolongada salva de palmas. Após terem S. Exa. Revma. e seus acompanhantes se acomodado em lugar de honra, fizeram uso da palavra o dr. Dario G.Santana.que falou em nome das diferentes paroquias que constituem a diocese de Caxias; o acadêmico Bruno Sar- tori, que falou em nome da sociedade caxiense, e o acade- mico Edmundo Pezzi, que discursou em nome dos católicos de Caxias. Serenados os aplausos que a assistência tributou ao ul- timo orador, como o fizera aos precedentes, D. José Ba- rea, em ponderada oração, mais uma vez agradeceu as ho- menagens de que era alvo, ao mesmo tempo que invocava a proteção divina em beneficio do progresso espiritual e mate- rial de seus diocesanos. Assim, vejamos o que essa publicação nos demons- tra no RERIODO REPUBLICANO Em 1889 possuía o Estado uma população de 850.000 habitantes e sua população em idade escolar, isto é, de 7 á 14 anos 182.330, estando matriculados em G18 escolas então existentes 16.475 crean- ças o que representa apenas 9 oio d& população escolar; em 1904, existiam 1.355-717 habi- tantes com uma população escolar de 291.880 creanças, estando matriculados 42.159 em 930 escolas, representan- do assim 14.4 ojo da popula- ção escolar; em 19Í9 tinha- mos 2.005.870 habitantes, sen- do 431.860 em idade escolar, cuja matricula elevou-se a 99.000 creauças em 2.245 es- colas, havendo destarte, 22,9 oio da população em idade de freqüentar as escolas; fi- nalmante temos em 1934 a população geral do Estado calculada em 3.110.390 ai- mas, atingindo a população escolar a 665.590 creatu- ras, tendo sido matriculadas, em 4.713 escolas 238.598 cre- ancas sendo de notar que neste ultimo ano está cora- putado o numero de alunos compreendidos no ensino pri- (Cont. na ultima pag.) Tiro de Guer- ra 2<£B Nos dias 10, li e 12 do corrente, foi submetida a exa- mes a ultima turma de alu- nos do Tiro 248, desta cida- de, composta de 59 alunos, sendo todos aprovados. No dia 12, às 19,30 horas, realizou-se o juramento á Bandeira, na Praça Dante, achando-se presentes á sole- nidade o prefeito municipal, sr. Dante Marcucci, tenente coronel Januário Coelho da Costa, comandante do 9.o B. C. e demais autoridades civis e militares. Foi madrinha da turma a gentil senhorita Ivone Paga- nelli. Após o juramento, o T. G. desfilou pela rua principal e em continência às autorida- des, sendo nessa ocasião a- plaudiJo pela assistência pe- Io gaibj e disciplina apre- sentados no desfile. O Tiro 248 tem como ins- trutor o l.o sargento Luiz Vaz de Assis, pertencente ao qua- dro de instrutores desta Re- gião Militar.

A Cidade Recebeu Imenso FORO 0 Que Nos Revela a …memoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1936_00157.pdf · casa de sua familia, nesta cidade. Requisitada a sua prisão, por intermédio

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FtUDlloeii-se én>s FeirasDiretor: DEMETRIO NIEDERAUER Proprietario-Gerenfei EMJUD iFSícJINI

ANO IV N.a 157 Rio Grande do Sul—Caxias, 17 de Fevereiro de 1936 Redação: Rua Sinimbú, N. 1907

ti' '"¦'¦¦ *' ¦ -¦ ' ¦

A Cidade Recebeu Com Imenso Júbiloo Seu Primeiro Bispo, D. José Barea

religião, deu-cidade, terça-José Barea.

As D3mQnstrag53s Poplares de Fé Catolioa 8 Ãprego

a S. Eia. BoTBia.

A religião continua a ser o grande remanso onde aalma do povo vai procurar a serenidade de que precisa,para reparar os ânimos cumbaüJos na luta de todos osdias, pela existência e pelo progresso.

A proteção divina continua a ser o grande palio ondeos espíritos aflitos encontram .a paz e o conforto que aimperfeição humana não permite que, nas sociedades doshomens, sejam iguais para Iodos.

Dessa confiança na fé, desse apego ános prova emocionante a chegada, a estafeira ultima, do primeiro Bispo de Caxias, D

Nenhum acontecimento, nestes últimos tempos, desper-tou tanto interesse, nem movimentou e reuniu tanta gente.como a recepção do príncipe caloüco que veiu governara diocese de Caxias.

De vários municípios visinhos, como de todos os re-cantos do município de Caxias, numerosos grupos afluirama esta cidade, que, pela primeira vez, deu-nos a impressãode estarmos numa grande cidade, tal era a aglomeração depovo, ao mesmo tempo, nos diferentes pontos por onde de-veria passar o cortejo episcopal.

No recinto e nas imediações da estação da via férrea,a aglomeração era tal que se tornou impossível a aproxi-mação daquele recinto, depois que se avisinhava a horada chegada do camboio em que vinham os altos represen-tantes da Igreja.

Ao mesmo tempo, consideráveis massas se acatovela-vard na praça Dante e rins esquinas, na extensão de oitoquadras, atè a estação.

Numerosas congregações civis e religiosas, bem comocolégios, compareceram, incorporados, ostentando lindos evariados estandartes.

Intercalados entre estes, viam-se diversos exemplaresdo pavilhão nacional, que principalmente as sociedades ita-lianas empunhavam, juntamente com suas bandeiras sociais.

Grupos de cavaleirianos, num total superior a 600, con-tribuiam para o maior realce do desfile. .

D. José Barea desembarcou do carro especial, posto ásua disposição pelo governo do Estado, ladeado por D.João Becker, arcebispo de Porto Alegre, D. Antônio Reis,bispo de Santa Maria, e por vários sacerdotes do cleroportoalegrense.

O povo, abrindo alas, saudou com palmas o primeirobispo de Caxias e sua digníssima comitiva.

Ao aparecer S. Exa: Revma. no portal da estação, oprefeito municipal, sr. Dante Marcucci, dirigiu-lhe entusias-tica saudação, em nome da cidade.

Em seguida, os três chefes da Igreja tomaram o auto-movei prefeitural, ladeados paio sr. Dante Marcucci, e fo-ra"m até a residência deste, acompanhados, no traj ;b, porincalculável massa popular, numerosos automóveis, cava-leirianos, etc.

Entre os presentes viam-se as autoridades locais, en-tre as quais destacamos o Juiz de D;reito, Exrao. Sr. Dr.Euiico de Sousa Leão Lustoza, e o Tiu. Cel. Januário Coe-lho da Costa, comandante do 9.o B. C.

Apôs ter envergado os paramentos, D.Josè Barea, ten-do à sua esquerda o arcebispo D. João Becker e a suadireita o bispo de Santa Maria, dirigiu-se, em solene e to-cante procissão, para a Catedral, cujos recintos e imedia-ções se achavam completamente tomados pelo povo.

Após empossado em seu elevado cargo de chefe dadiocese, D. José Barea presidiu a solene Te Deum.

Em seguida, o sr. Conego D. João Meneguzzi, digno vi-gario da paroquia, dirigiu ao novo chefe as saudações doclero caxiense.

Após, assomou ao púlpito S. Exa. Revma. D. João Bec-ker, que pronunciou eloqüente discurso, declarando empos-sado o primeiro bispo de Caxias. ,

Falou, a seguir, D. José Barea, que agradeceu, do pulpi-to, as manifestações e homenagens que recebeu, de todo oRio Grande do Sul e nesta cidade.

Terminada a cerimonia religiosa, no espaço fronteiroao palácio episcopal, recebeu D. José Barea grandiosa ma-nifestação, falando nessa ocasião o dr. Paulo Rache, depu-tudo estadual, o dr. Celeste Gobbato, o dr. Jacob K>oeffNeto e o acadêmico de direito sr. Balluiuo D'Arrigo, todos

FOROO Processo Contra Ale-

xandre HlaggiPelo dr. Juiz de Direito foi

decretada a pronuncia doréu Alexandre Maggi, comoincurso no art. 270 § l.o doCódigo Penal.

Alexandre é acusado de ha-ver raptado uma moça dacasa de sua familia, nestacidade.

Requisitada a sua prisão,por intermédio do dr. Sub-Chefe de Policia desta Re-gião, foi afinal o réu preso erecolhido á Casa de Correçãoem Porto Alegre, de ondefoi removido para a cadeiapublica daqui.

Chegando a esta cidade,preso, o réu requereu a pres-tação da fiança, que fora ar-bitrada em um conto de réis,o que se lhe concedeu.

Feito iste, oxpediu-se ai-vara de soltura em seu favor.

Alexandre, agora em liber-dade. aguardará a decisão doprocesso.

Pelo seu advogado, inter-poz recurso, do despacho depronuncia, para a Corte deApelação. » :/Processo Contra o Sol-dado José Paim Lopes

Foi procedido exame desanidade na mulher, vitimade ferimento por arma de fo-go que lhe produziu o solda-do José Paim Lopes, nestacidade.

Em vista do resultado des-se oxame, o dr. Juiz de Di-reito determinou que se ouvisse o perito dr: José Brüg-ger, que funcionou no autode corpo de delito na vitima.

0 Que Nos Revela a Esía-tistica Educacional do

EstadoGraças à gentileza do sr.

Inspetor Regional da Estatis-tica, nesta cidade, temos so-bre a nossa mesa o «Boletimda Estatística Escolar do Es-tado do Rio Grande do Sul»,recentemente publicado pelaSecretaria de Estado dos Ne-gocios da Agricultura, Indus-iria e Comercio, a que estásubordinada a Diretoria doS. G. Estatística, da qual édiretor o sr. Augusto k. uar-valho.

Publicação bastante ihte-ressante, dela extraímos osdados que dão margem a es-ta nota, que por certo muitointeresse ha de despertar atodos quantos se dedicam aoestudo o conhecimento donosso desenvolvimento cul-tural.

Familiarisados com os tra-balhos estatísticos, bem po-demos aquilatar do esforço ededicação que os incansáveisserventuários desse departa-mento, que è sem duvidaum dos mais importantes da ad-ministração publica, empre-gampara conseguir o objetivoe finalidade do serviço q uelhe está confiodo.

Tendo em mira apreciar edar a conhecer o que ora nosé revelado no «Boletim daEstatística Escolar», não cabeanalisarmos nem comentar-mos a falta de publicidade dosAuuarios da Estatística, osquais vão já para oito anosque não são editados, pois aultima publicação que nos foidada data de 1928

cies recebendo prolongados aplausos por suas primorosaspeças oratórias.

Por ultimo, D. José Barea dirigiu a palavra ao povo,para novamente agradecer as homenagens de que era alvoe exorta-lo a manter sempre acesa, uo intimo do coração, acentelha da fè.

NO CLUBE JUVENIL

A' noite, no palácio do Clube Juvenil, D. José Bareafoi recebido pela sociedade caxiense, que ali se achavaseletamente representada, com a presença de exmas. farai-lias e muito povo.

D. José Barea deu entrada no salão, ás 21 horas, la-deado pelas autoridades locais e acompanhado do cleropresente na cidade, ouvindo-se nesse momento prolongadasalva de palmas.

Após terem S. Exa. Revma. e seus acompanhantes seacomodado em lugar de honra, fizeram uso da palavra o dr.Dario G.Santana.que falou em nome das diferentes paroquiasque constituem a diocese de Caxias; o acadêmico Bruno Sar-tori, que falou em nome da sociedade caxiense, e o acade-mico Edmundo Pezzi, que discursou em nome dos católicosde Caxias.

Serenados os aplausos que a assistência tributou ao ul-timo orador, como já o fizera aos precedentes, D. José Ba-rea, em ponderada oração, mais uma vez agradeceu as ho-menagens de que era alvo, ao mesmo tempo que invocava aproteção divina em beneficio do progresso espiritual e mate-rial de seus diocesanos.

Assim, vejamos o queessa publicação nos demons-tra no

RERIODO REPUBLICANOEm 1889 possuía o Estado

uma população de 850.000habitantes e sua populaçãoem idade escolar, isto é, de7 á 14 anos 182.330, estandomatriculados em G18 escolasentão existentes 16.475 crean-ças o que representa apenas 9oio d& população escolar; em1904, existiam 1.355-717 habi-tantes com uma populaçãoescolar de 291.880 creanças,estando matriculados 42.159em 930 escolas, representan-do assim 14.4 ojo da popula-ção escolar; em 19Í9 tinha-mos 2.005.870 habitantes, sen-do 431.860 em idade escolar,cuja matricula elevou-se a99.000 creauças em 2.245 es-colas, havendo destarte, 22,9oio da população em idadede freqüentar as escolas; fi-nalmante temos em 1934 apopulação geral do Estadocalculada em 3.110.390 ai-mas, atingindo a populaçãoescolar a 665.590 creatu-ras, tendo sido matriculadas,em 4.713 escolas 238.598 cre-ancas sendo de notar queneste ultimo ano só está cora-putado o numero de alunoscompreendidos no ensino pri-

(Cont. na ultima pag.)

Tiro de Guer-ra 2<£B

Nos dias 10, li e 12 docorrente, foi submetida a exa-mes a ultima turma de alu-nos do Tiro 248, desta cida-de, composta de 59 alunos,sendo todos aprovados.

No dia 12, às 19,30 horas,realizou-se o juramento áBandeira, na Praça Dante,achando-se presentes á sole-nidade o prefeito municipal,sr. Dante Marcucci, tenentecoronel Januário Coelho daCosta, comandante do 9.o B.C. e demais autoridades civise militares.

Foi madrinha da turma agentil senhorita Ivone Paga-nelli.

Após o juramento, o T. G.desfilou pela rua principal eem continência às autorida-des, sendo nessa ocasião a-plaudiJo pela assistência pe-Io gaibj e disciplina apre-sentados no desfile.

O Tiro 248 tem como ins-trutor o l.o sargento Luiz Vazde Assis, pertencente ao qua-dro de instrutores desta Re-gião Militar.

O MOMENTO K; 157

INSTITUTO COMERCIAL Sto. ANTÔNIO-^=GARI BALDIA

Com ensino comercial dficialisado por portaria> ji. 7.606, de 26 de Agosto de 1933, reabre as aulas

a 3 de Março. -^

As reformas por que está passando o edifíciovelho, farão do Instituto Comercial S. Antônio umdos melhores estabelecimentos congêneres do Es-tado.

Dotado de amplos pateos e campos para sport,oferece todos os meios de que carece a juventudepara, ao par da instrução, adquirir o desenvolvi-mento necessário ao corpo.

Anexo ao Instituto funciona o E. I. M., n.° 88,podendo os alunos obter a caderneta de reservista.

Os exames de 2.a época se farão na l.a quin-zena de Março.

Goyânia a Ci-dade Modelo

De uma corresponden-cia para o nosso colegaJornal de Uberlândia, ex-traímos o seguinte, sobrea nova capital do Esta-do de Goyaz, a cidade deGoyânia:

Quem se der ao traba-lho de percorrer hoje oterritório goyano, verifi-oarà em todos os seusquadrantes e no seio desuas classes, uma forte eincessante disposição pa-ra o trabalho por partede suas populações que,animadas de um pátrio-tismo sadio, se empenhamdecididamente pelo pro-gresso e pelo desenvolvi-mento material de suaterra.

Dahi esse surto de prós-peridade, seguro e ex-traoidinario que na'horapresente se observa emGoyaz, atravez de todasas manifestações de suasforças vivas . e produto-ras.

Temos a impressão deque o povo goyano, queteve o seu progresso es-tacionado por muitos anos,hoje se unifica em tornode um ideal comum e de-senvolvo o máximo deesforço para que a suaterra, agitada por üiiíre-gimem renovador se suer-ga no concerto da iíácio-nàlidado com o exemplopalpitante de trabalho ede confiança no futuroque se lhe apresenta aus-picioso.

Atribuímos todo esteestado de cousas que ca-,ráterizam um índice evo-lutivo, ao lato do Gover-nãdor Pedro Lu do viçovir fazendo uma admi-Distração que pode ser

considerada, em verdade,como uma das mais es-clarecidas e das mais rea-lizádoras de todo o paiz.

O dr. Pedro Lu do viçoTeixeira tem com elevadoarrojo ei viço a sem des-falecimento, ativado to-dos os elementos de ri-queza do seu Estado, pro-curando deste modo, an-tes de tudo e sobretudo,o enriquecimento, o con-forto e o bem estar dopovo que governa.

A Nova Capital do Es-tado, hoje denominadaGoiânia, é," como se de-preende, pelo vulto dosseus serviços, o aspectomais culminante no mun-do das iniciativas e noplenário pratico das rea-lisações, do programa ad-ministrativo do atualmandatário goyano.

Goyânia reflete pelosseus traços de elegânciaarquitetônica ò que exisr-te de mais moderno emmatéria de urbanismo.

A cidade nascente, co-mo. se sabe, foi- gizadapela mão de um dos *çécni-cos de maior reputaçãonacional.

Pois bem, é nessa me-tropole, surgida dentredensas matas, tonificadapelo húmus e sob um solcausticante e luminoso,que se cogita, no momen-to, de se instalar um «for-no crematorio, isto por-que o cemitério de açor-do com os preconceitosde urbanismo, não dizbem com as condições dehigiene do uma cidademoderna.

Agora que se procuraexecutar tal iniciativa, oassunto tem sido viva-mente focalizado, obser-vando-se em torno dele,correntes que se formame também os mais desen-contrados comentai ios.

No propósito de infor-mar ao publico o que ha

de verdadeiro em tornodo Forno Crematoricc deGoyânia, fomos procuraros Engenheiros Coimbrae Bueno, Chefes dos Ser-viços de construções daUrbs em apreço.

Não encontramos po-rem, os aludidos profis-sionàis^ ficando de voltar-mos mais tarde ao Es-critorio Central, afim deobtermos melhores escla-recimen|os em „ torno doassunto que já vem inte-ressando a opinião pnbli-ca pelo cunho do sou ine-ditjsmo.

Naquele departamentocontudo, fomos segura-mente informados porumalto funcionário de queos engenheiros CoimbraBueno já estão. organirzando o projeto para aconstrução do edifício on-de será instalado o For-no Crematorio de Goyâ-nia, a caçula das capitaisbrasileiras.

"Correio TTnl-•versai"

Distribuímos com a edi-ção de hoje o numero150 deste bem cuidadorepositório de assuntosem geral, o qual vem re-pleto de amena leitura ede variada secção dono-ticiario, para o qual cha-mamos a atenção dos nos-sos leitores.'

Colaborações

Esta redação no aceita co-laborações para serem publi-cadas sob pseudônimo.

Causa sl* •vei3.c3.Oi

Vende-se uma excelentecasa de material, possuindoum terreno de 11 X 22 metros,esquina da rua P. Machadocom a ria Alfredo Chaves, tendo boas acomodações paiamoradia de' íamilia.

Quem pretender dirija-se aredação desta follia, ã ruaSinimbü, u. 1907, onde lheserá dado maiores informes.

(aiTÍsb lifelilii ífl '**?¥ (Sr*|ijjjlllgji8|(^j,^para acquisição de es-tampiihas obre impostos,de consignações e yendas mercantis.

QUEREISUM ANUNCIO:

' BOM" E BEM FEITOconsultai, em seguida com

a gerenciaDESTA FOLHA

Conselho •i*.soore a mm:(DAS PUBLICAÇÕES OFFICIAES)

*' ¦*• ¦ypWlta é uma doença gravíssima, muito perigosapara a própria pessoa, para.» família e para a raça.I) — A syphilis têm preferencia pelos vasos (aneunsmas •systema^ nervoso), paralysia3 e loucura,8) — A syphilis é muito contagiosa; tenha os objectos doseu próprio uso separados; evite beijar as pessoas

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A firma Alexandre Aguzzoü, tendo adquirido aexistência da casa funerária di propriedade dossrs. Luiz Battastini & Irmãos - instalou-se no pre-dio numero 779 á rua Visconde de Pejotas destacidade, onde atenderá com a máxima presteza, ten-do para isto adoptado grandes melhoramentos.-

Encarrega-se também de prontificar todosos papeis necessários para enterros: convites,óbitos, lisenças, etc.

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Si deseia uma boa

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gSil;(le preço bastante mo-dico, não tenha maisduvidas: peça os damarca PU RIS AN O.

O MOMENTO N. 157

^

¦¦¦

Friisvohns Bispo Elâocesano de Caxãas

íbJ?n eM %$ BareüSaudando a sua. IDiocese

(Continuação)E como o trigo e a uva,

alem do constituírem duasgrandes fontes de riqueza eprosperidade material da mes-ma zona, são também o sim-bolo da Sagrada Eucharistia,pelo fácto de nos fornecerema matéria do Santo Sacrifício,assim também esperamos eardentemente desejamos quenossos ililetissimos filhos sai-bam distinguir-se pela suaprofunda devoção ao SS. Sa-crámento, fazendo, dela a no-ta cafátéríéticá de suas igre-j'a,s e procurando, com assi-düidáde e ardor, nas d;:asgrandes fontes da misericor-dia divina, que sao o santoSacrifício do Altar e a Sa-grada Eucaristia, o principalalimento de suas almas e omaior sustento do sua vidaespiritual.

Finalmente, o lema: «Vito-ria noslra, lides nostra», querdizer que em todos os nos-sos atos e empreendimentos,nos deveremos inspirar emmotivos sobrenaturais e queDeus Nosso Senhor nuncadeixará de abençoar e co-roar de feliz êxito os nossosesforços, si nele depositarmostoda a nossa confiança e sinos conservarmos nas regiõespuríssimas da fé c da reli-

. gião.* * *

Expostos, assim, os nossossentimentos e os nossos pro-positos, queremos, irmãos efilhos muito amados, chamarparticularmente a vossa aten-ção sobre um assunto queproclama a nossa imediatainiciativa e a vossa indispen-savel cooperação: «a Obradas Vocações Sacerdotais».Sobre esse assunto de capi-tal imunrtancia para os inte-résses*dá nossa Diocese, que-remos agora expender algu-mas considerações, afim deestimular-vos, ainda mais, acoadjuvar-nos com vossos es-forços.

Não ignorámos, irmãos efilhos muito amados, que anossa Diocese muito se re-sente da falta de sacerdotes.Grande é a soara, mas pou-cos os operários.

Não nos devemos iludir, es-perando que o auxilio nosvenha de fora, onde as ne-cessid.uies são, igualmente,extremas. O remédio não po-dera vir senão de nós mes-mos, o auxilio só o encontra-reinos em nosso prop"io es-forço. Ou nós mesmos trata-mos do aparelhar os íimonei-ros que guiem os bateis denossas parochias, ou estas fi-cara o â mercê das vagas,que não tardarão a destroçai-as.

De todos os pontos da Dio-cese levanta se o mesmo cia-mor: «Queremos sacerdotes!»Mas, onde iremos nòs buscai-os? Não são dádivas diretasdo céu, mas Deus. escolheseus futuros ministros no seiodàSííàníiUàé cristãs e os faz

preparar nos Seminários.Deus Nosso Senhor quer a

salvação de todos, e por isso,concede a graça da vocaçãode tal meneira que, si todosos que são chamados, a se-guissera, estariam suficiente-mente providas as necessida-des espirituais dos fieis. Su-cede, porem, infelizmente,que talvez a maior parto dasvocações sãc frustradas.

Não se poderá assaz la-mentar que essas vocações,como a boa semente de quefala o Evangelho, ou nãogerminem por serem lança-das à beira da estrada, ondeas seduções do muuclo as de-voram; ou [se estiolem logoao nascer, porque as contra-riedades da vida não as dei-xam 'medrar, ou finalmentesejam asphyxiadas pelos es-pinhos, que são os cuidadosdesta terra e-o engano dasriquezas.

Famílias cristãos, em cujoseio se faz sentir a graça dochamamento divino, existemfelizmente em nossa amadaDiocese, em numero muitomaior do que talvez imagine-mos.

O que falia, irmãos e filhosmuito amados, é dedicar ásvocações todo cuidado quemerecem, primeiramente pa-ra que elas possam germinarou manifestar-se, em segundologar para que não sujarasufocadas ou désirúidaa, eem terceiro logar para quesejam transplantadas em ter-reno apropriado, isto é, noSeminário, afirn (do atingir oseu completo desenvolvimen-to.

As vocações necessitam deum ambiente favorável. Fa-milias onde não se pratica aReligião, onde não se prezaa virtude da pareza, onde nãoreina a piedade, onde se o-lha com indiferença para osacerdote, onde se amara osprazeres e as vaidades domundo, são terras "sàfarasnas quais só por um milagreda misericórdia divina pode-rá vicejar uma vocação.

ço, a vocação despertará ir-resislivelmente, como a plan-ta que irrompe da terra, aoreceber os benefícios influxosda luz, do calor e da humi-dade.

Aos pais de família e aossacerdotes cabe o dever dealimentar, encorajar e defen-der a vocação que acaba dedesabrochar: alimental-a comseus conselhos e exhortações,encorajai a quando surgir adificuldade e o desanimo.de-fendel-a quando fôr ameaça-da pelas tentações e sedu-ções.

Não devei ão também es-quecer que nenhum cândida-to ao sacerdócio poderá con-servar o tesouro da vocaçãosem que seja profundamentepiedoso, sem que receba.comfreqüência os santos Sacra-mentos e sem que se distin-ga por uma ternissima devo-ção ao S. Coração de Jesuse á SS. Virgem Maria.

E ninguém diga que as vo-cações só se encontram noseio das famílias mais humil-des e modestas. E'" verdadeque nestas o ambiente è maispropicio, por se acharemmais afastadas dos perigosdo mundo e por serem maio-res as predisposições parauma vida dê abnegação, qualé a do sacerdote. Porém, n:

Os pais cristãos devera seros primeiros jardineiros nocultivo da vocação de seusfilhos. A eles incumbe a obri-gação de cuidar para que es-se dom de Deus, oculto nocoração dos filhos, se possamanifestar. E como? Falando-lhes, com freqüência, da su-bliraidade do sacerdócio, acos-tumando-os a auxiliar 03 sa-cerdotes ou missionários de1dicados á salva'çâo das ai-mas. dando-lhes oportunidadepara sentirem os estímulosdivinos, levando-os, por exém-pio, a assistirem a uma or-denação sacerdotal ou a umaprimeira missa, perguntando-lhes si não desejariam ter amesma felicidade.

Com lais diligencias, po-deis estar certos quo, si DeusNosso S Mihor os tiver escolhido para p seu santo servi-

deixa de ser também verdadeque o sacerdócio de JesusCristo não è previlegio denenhuma classe ou condiçãosocial o que o chamamentodivino se faz ouvir tanto notugurio do pobre como no pa-lacio do rico, tanto na mora-dia do agricultor como na dohabitante da cidade, tanto nolar do operário como na casado industrialista.

O que è necessário, única-mente, è que as famílias se-jara verdadeiramente cristãse que dispensem aos filhosos cuidados que acaba-mos de apontar.

Mas, irmãos e filhos muitoamados, de que serve a gra-ça da vocação, de que uer-vem os cuidados que se lhededicam, si não existem osrecursos e o local necessa-rios para robustece Ia e le-va-la, grada ti vãmente, á suaultima perfeição: o sacerdo-cio?

Só a organização da Obradas Vocações Sacerdotais ea fundação de um Semináriopróprio virão preencher ca-balmente as grandes lacunasde nossa amada Diocese. Eis,irmãos o filhos diletissimos,a razão por que a Bulla decreação do Bispado tanto in-slsle na. fundação do Semina-rio diocesano, sem o qualpodemos até dizer que poucaou mesmo nenhuma vnnta-gem teria a creação da Dio-cese. Eis ainda porque aSanta Sé não se cança derecomendar a Obra das.Vo-cações Sacerdotais.

Não se diga, igualmente,que o Seminário Provincial deS. Leopoldo corresponde per-feitamente ás necessidades doBispado de Caxias, tornandodesnecessária a creação doSeminário Diocesano.

Como já dissemos, as Dio-ceses da Província Eclesiasti-cadê Porte Alegre, até 1938,deverão possuir SeminárioMenor ou Diocesano próprio,pois que os edifícios do atualSeminário Provincial ficarãoreservados exclusivamente aofuncionamento do Seminário

Central ou Maior das Provin-1cias Eclesiásticas de PortoAlegre, Florianópolis . e Cu.ri-tyba.

além disso, é obvio que umSeminário Menor na região donossa Diocese e no mesmoambiente climaterico, é de in-calculaveis vantagens para asaúde e o desenvolvimento fi-sico dos jovens seminaristas,que mais tarde, no exercíciodo sagrado ministério, tantoprecisarão da plenitude desuas forças.

Outra vantagem consiste emficarem os seminaristas maisperto de suas famílias, quesentem profundamente a sé-paração dos filhos, mormentequando estes são enviadospara lugares de clima dife-rente e mais afastados e seacham numa idade em queelas mais se preocupam coma saúde dos mesmos.

Não è também de esquecerque na zona colonial os meiosde subsistência se tomammuito mais fáceis e menosdispendiosos e que não falta-rão famílias que auxiliem oSeminário com a oferta degêneros de primeira necessi-dade, ficando assim as des-pezas grandemente reduzidase poupando ás famílias maispobres sacrifícios sumamentepesados.

Vamas, pois, irmãos e fi-

AS ÍIÓEP 00 íiLilOlTJSABS

EOSOT¥11 CRDo JOÃO DA 6H1VA SliVEinA

Combate as: Tosses,Bronchites,Catharros,Anemia,

Depau.peram23.toe Fraquezas,

confundir — Peçam sóNão

VINHO CRE0S0TAD0

to da Ordem e ordenou osprimeiros sacerdotes da suaEgreja.-Depois de haver con-vertido o pão e o vinho emseu Corpo e Sangue,ordenouaos Apóstolos que fizessem omesmo que Ele acabava defazer: «Fazsi isto em memo-ria de mim». Com estas pala-vras, deu aos sacerdotes opoder |de oferecer o santoSacrifício da Missa e aos bis-pos de conferir o sacramentoda Ordem.

Era virtude de sua ordena-ção, o sacerdote recebe umduplo poder: poder sobre ocorpo real de Jesus Cristo,na santa Eucarestia, e podersobre o corpo místico do Se-nhor. a santa Egieja.

O Primeiro exerce-o prin-cipalmente pelo santo Sacri-ficio da Missa e o segundopela administração dos san-tos Sacramentos e pela pre-gação da palavra divina.

O mais admirável, o maisestupendo dos poderes do sa-cerdote e o que ele exercesoore o corpo real ue JesusCristo, isto é, o poder de o-ferecel-o como vitima de ex-pia ção e de dal-o ás almascomo alimento espiritual.

«Fazei isto em memória demira» — disse Jesus Cristo. Eo sacerdoto obedece, sobe aoaltar, celebra a Missa. Eil-oque, em meio da cerimonia,se inclina profundamente so-bre o altar. Pronuncia as pa-lavras da consagração. Cha-ma Jesus Christo á sua pre-sença, ordena-lhe que desçasobre a hóstia e sobre o calix.

E o Deus onipotente, a quemtodos obedecem e diante doqual todos tremem,atendendoá voz do sacerdote que ochama, baixa prontamente docéó e transforma em suasubstancia a substancia dopão o fio vinho. Quão grandeé ò p-iiíér do sacerdote ! OPòiitifice da eternidade obe-dece ao pacèrdüte do tempo,o Creado.r á creatura, o Ho-mem Deus a ura pobre mor-

ihos muito amados, trabalhar,todos unidos, para a obra ur-gente e santa das vocaçõessacerdotais! Vamos cons;.airo nosso Seminário, que saraa garantia do futuro de nas-sá Diocese! Deus o quer,avante !

Para que voe sintais ai idàmais impelidos a cooperar-de-í com o vosso bispo n 1realização desse magno em-preendimento, faremos, a st'-,-guir, algumas breves oonsiderações sobre o sacerdóciocatólico, demonstrando vos oseu poder admirável, a suaexcelsa dignidade e os bene-ficios que dele aufere a so-ciedade humana.

-.'.- * *

O sacerdote é o continua-dor da obra de Jesus Cristo,que baixou a este mundo ese fez homem, para glorificarao Altíssimo e salvar a pobrehumanidade.

Ele possue o mesmo poderque Jesus Cristo, pois tendoeste recebido do Pai celestetodo poder no céo e na terra,conferiu-o também aos seussucessores, os bispos e os sa-cerdotes, dizendo-lhes: «Assimcomo meu Pai me enviou, as-sim eu vos envio».

Jesus Cristo conferiu essepoder na Quinta Feira Santa,quando instituiu o sacramen-

E' assim que, sob os vèosdas espécies sacramentais, seesconda a pessoa adoráveldo N. S. Jesus Christo e queeste se torna prisioneiro nasmãos do sacerdote como vi-Uma de expiação e alimento

¦ ias almas.Pelo santo Sacrifício da

Mis ai, ele pratica um ato devalor infinito. Renova,demo-do incruento, o mesmo sacri-ficio qu) Jesus Christo ofe-réceu sobre a cruz. Infinito èo ma ri to da Missa, pois infi-nito é o mérito da vitima queimola eque é p próprio Chris-

. Infinitas são as homena-gens de .-.duração que, dessaiô.-ma, p;''.cstá á SS. Trindade.Infinitos são os agradecimen-tos que tributa á mesma Trin-dade santa par todos os be-noíicios concedidos aos ho-meus. infinitamente eficaz éo seu ato para obter-nos to-das as graças e misericórdiasdivinas e para satisfazer to-das as dividas por nós con-traídas com Deus.

(Continua)

Convites de enterroprontificam-se com a ma-

xíma brevidade, nesta tipo-

grafia.

O MOMENTO N. 157

13erdeu-se um molho-*- contendo duas cha-ves, sendo uma grandee outra pequena.

Gratifica-se a quem asentregar á rua Júlio deCastilhos, 1838.

Edifício Banco do Co-meicio.

JUIZO PI CASAHEHTOSEDITAL N. 994

Carlos Dutra Vianna, ofi-ciai do Registro Civil deCasamentos da cidadede Caxias.

Faz publico que pelo carló-rio de Casamentos habilitam-se para casar: Joáè MundosPortal Filho èOlivia IL ¦1'Imann;solteiros, naturais: deste Es-tado, aqui residentes.

Quem conhecer impedi-mentos, acuse-o nó cartórioá rua Moreira Cezar, 784;

Em 71211936. O Oficial:

Carlos Dutra Vianna

EDITAL N. 995

Carlos Dutra Viann.i.oficial do Registro Civilde Casamentos da cida-de de Caxias.

Faz publico que pelo car-torio de Casamentos habili;tam-se para casar: José Cor-d ova e Itamyra Baptista Vé-lho; solteiros, naturais: eledo Estado de Santa Cathari-na, ela deste Estado, domici-liados no Estado de SantaCatharina, aqui residentes.

Quem conhecer impedi-mentos, acuse-o no cartórioá rua Moreira Cezar, 784.

Em 1412U936 O Oficial:Carlos Dutra Vianna

ZESegistro Civil

No respectivo cartório fo-ram registrados os seguintes:

NASCIMENTOSVenuto Norberto, filho de

Pedro Vanzin, Claudete Sally,filha dé João Luiz Ribeiro,Marlene Maria, filha de Ven-dolino G. de Araújo; Ivone,filha de Orestes Parisi; Sabi-no, filho de Agostin Perez;Euclydes, filho de AngeliuoAlves de Oliveira; RosaliaEtnilia, filha de Emilio Suraio-nalto; Luiz Carlos, filho deAldo Francisco Moro; DidyMartina, filha de João Pon-tel; Antônio Frederico, filhode Cândido Calcagnoto; Sir-ley Laurinda, filha de ManoelPereira de Souza.

ÓBITOSMariana Dalla Costa, com

62 anos, natural da Itália, ca-sada, domestica; José PauloDal Pozzolo, com 17 horas,filho de Atnpelio Dal Pozzolo;Ângelo Basso, com 47 anos,natural deste Estado, casado,agricultor; Romeu João, com17 anos, natural deste Estado,solteiro, sem profissão; JoséMilton de Azevedo, com 27dias, filho de Octavio Joséde Azevedo; Valmyr Jardim,

1 com 2 1|2 meses, filho de. João Jardim; Balduino Senea-• ga, com 42 anos, natural des-'

te Estado, casado, agricultor.

Cultura Físicano Exército

Entre os qus trabalham—oscura, mais eficientemente—pela preparação militar dopaís encontram-se o diretor eprofessores da Escola de Edu-cação Física do Exército.

Trata-se de um institutodeslinado a formar instruto-res, mestres de armas e mas-sagistas.

O soldado, è evidente, ne-cessiía da educação física,não só por sua condição desoldado, mais ainda por suacondição de homem, quando,apôs o serviço militar, è rein-tegradona v-da civil. A emula-ção esportiva, entrotida pelosprélios em honra dâ flâmula,contribuiu de modo comple-í.i para criar no Brasil a mo-cidade forte de que ele jácomeça a orgulhar-se. Hou-vé, porém, nessa emulação—e ainda há—um erro de prinçipjoj qual o da educaçãodesprovida de sistema, quese faz sem na realidade sefazer, isto é, que tem o ob-jetivu muito mais do triunfonas provas publicas do quedo aproveitamento do ihdivi-duo na justa medida de suasapüdões. Foi o que, ha dozeou quatorze anos, procuroucorrigir o hoje general New-ton Cavalcanti com sua cam-panha pela educação físicano Exercito. Essa campanhanão se limitou ao terreno dapura teoria ou da propagan-da pelos meios usuais de pu-blicidade e de comunicaçãodas idéias. Onde quer que ascircunstancias lhe fossem pro-pícias, o general Newton Ca-valcanti fundava um ginásio.Lentamente, seu trabalho am-pliou-se na organização mo-delar que já tem a Escola deEducação Física do Exército,comandada agora pelo majorRaul Mendes de Vasconcelose instalada em terrenos dovelho forte de São João. Ohomem é tomado nessa Es-cola primeiramente como umelemento a veiificar e, emseguida, digamos assim, a re-tificar. A ciência médica dizsobre ele sua palavra. Essapalavra è que lhe traça osrumos na educação a rece-ber. Sò com as indicaçõesmédicas, podem os diretoresou chefes das seções própria-mente esportivas ministrar osprogramas da instruções. Háuma dupla conveniência nes-te método: a primeira para oindivíduo, que se não empe-nha era esforços que lhes se-jam nocivos; a segunda, paraa harmonia dos conjuntos uosjogos, que não é alterada pe-Ia incursão de elemeutos con-tra-indicados. capazes de criaros pontos fracos nas turma-sde jogadores, neste ou naque-le gênero de esporte. A Es-cola de Educação Física doExército não exclue, assim,a emulação d s torneios oucampeonatos. Disciplina-os,apenas. Parte do especial pa-ra o geral Os elementos delasaídos serão, por conseguin-te, necessariamente superiores. Quando a superioridadedos mesmos ficar estabeleci-da pela repetição de seustriunfos, é certo, é fatal queas organizações meramentede pugnas esportivas acom-panharão o programa da Es-

Colégio ElementargESs&o Pelegríno

Dirigido selas Irmãs jHisgiongiràs de

São Carlos Boprantena

Este estabelecimento, que vem de serfundado nesta cidade, funcionará a par-tir de 1.° de Março de 1936.

A matricula acha-se aberta, de 15 a29 de Fevereiro, na sede do Colégio, áAvenida Rio Branco, ao lado da praçaJoão Pessoa, n.° 778.

Alem das matérias do curso elemen-tar, ensinam-se: piano, pintura, borda-do, etc.

í^üEaiíss-ij;

cola. Os instrutores, mestresde armas e massagistas quedela saem, constituem, aliás,a primeira garantia nestesentido, pois seguem para asdiversas regiões militares adifundir por toda a tropa oque aprenderam. E' lícito di-zer, por exemplo, que a es-plendida vila militar que ogeneral Manuel Rabelo acabade inaugurar no Recife nadamais é, na parte preponde-rante de seu aspecto espor-tivo, que uma das varias ir-radiações da Escola de Edu-cação Física do Exército, eu-jos benefícios e cujos exem-pios rapidamente se esten-dem, ganhando, além dasguarnições federais, os cor-

Dr. D. NiederauerInventários — Contratos —

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J Consultas: A's9 horas, ás 14edas 16 às 18

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Rua Júlio de Castilhos, 2546

pos estaduais de policia e deguardas, bem como até os ei-vis, congregados em centrosde cultura física, á maneirados clubs, mas superiores aestes pela mesma disciplinacientífica aplicada aos raiíita-res. E não é tudo. Abando-nando a vida militar, o indi-viduo, pela ficha biotipológi-ca que os serviços de edu-cação física do Exército lhefornecem, pode saber à queespécie de atividade deve en-tregar-se com melhor segu-rança de êxito. O instituto deque nos ocupamos é, enfim,uma obra meritória do espí-rito novo do Exército, ondehá uma inteligente mocidadepronta a servir e a honrar apátria com dedicação e des-prendimento.

Costa Rego

(Trans. da Revista de Ins-trução Física)

$8%êèI^rttommtnrfétf o dti« e Wannoipor míhârti de medicai -

Aniversáriode Mag-Isfcerlo

No dia 15 do corrente, aprofessora publica d. MariaPrezzi Postali completou 26anos de exercício no magis-terio.

D.a Maria Postali foi sem-pre uma professora dedicadaâ sua missão, tendo prepara-do grande numero de meni-nos nas matérias que consti-tuem o programa de sua es-cola.

Por motivo da data quetranscorreu a 15 do corrente,foi essa professora muito fe-licitada.

Damos abaixo a relaçãodos alunos que fizeram ocurso preliminar na escolade d. Maria Postali:

Irmã Roglio Bosquetti, ItáliaTrentin, Ida Guerra, Guilher-mina Guerra, Amélia Mezzo-mo, Adelia Postali, BerthaPostali, Sara Dalsochio, Ma-ria Andreoni, Zelinda Colom-bo, Inês Slomp, Joanna DalaRosa, Elide Mezzomo, Her-minia Longoni, Irene Onzi,Odila Rech, Guilhermina Po-loni, Rosalina Barazzeti.Leo-dovina Sirtoli, Hulda Postali.Albina Dala Giustina, Ema D.Giustina, Helena Grocoli, A-nuncia Grocoli, Virgínia D'a-lalba, Paolina Frizzo, AnnaPrezzi, Norma Reolon, Rosa-lia D'agustini, Flora Postali,Maria Radaeli, Elvira Prezzi,Maria Dal Picol, Ester Boff,Pasqualina Merlotti e Josefi-na Mezzomo.

O-

AssociaçãoComercial deUberland iaDa Associação Comercial,

Iudustrial, Agro-Pecuaria deUberlândia, Minas Gerais, re-cebemos camunicação de ha-ver sido empossada, em 23de janeiro, a seguinte direto-ria, que deverá reger os des-Unos dessa Associação, du-rante o corrente ano:

Presidente, Aristides Ber-nardes de Assis; í.o vice.Hen-rique de Castro; 2.0 vice, Ma-noel da Silva Oliveira; secre-tario geral, Lauro Teixeira;l.o secretario, José Fraucis'co Salles; 2.o secretario, Gu-mercindo Silva; 1.0 tesourei-ro, José dos Santos Júnior;2.o tesoureiro. Cyro AvelinoFranco; bibliotecário, EmilioNaccache. Conselho cônsul-tivo: Primo Crosara, Raulin

Cotta Pacheco, Vicente Ma-rauei, Rodolph.» Pereira Al-ves, Âffòáso G. S:ivr.stano,Alcides Borges de Oliveira,Lindolpho Piulo, Lóurival Bor-ges e, Gentil de Freitas Ma-cedo.

r.i-ií.i.i,-.-i'.r.i'.jTj

OMIOM, OSTV3SV3Í4, KAK52 K

M. SAUL FOMTCüiMChefe da clinica do serviçode otò.rrhihò-laryngoiogía da

Faculdade de Medicina

Cursos particulares do espe-cialização no Rio de Janeiro.

CONSULTAS: U-12; 4-6Consultório: Andrádas 1250

Residência: Gel. Vicente, 614PORTO ALEGRE

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Conforme noticiamos, as ir-mãs Missionaiias da Ordemde São Carlos Borromeu abri-ram nesta cidade um colégio,para o curso elementar, quefuncionará em confortávelprédio, à avenida Rio Bràn-co, ao lado da praça JoãoPessoa.

A matricula estará abertade 15 a 29 do corrente.

— Também a matricula pa-ra os exames de admissão ede segunda época, na EscolaComplementar de Caxias seacha aberta.

Os requerimentos devemser selados com 1$200 do se-Io estadual e 200 rs de selode saúde.

-O-

EDITAL

ESCOLá CQMPLEHEHTAHDE CMÍ&S

De ordem superior, façopublico que se acha aberta,até 29 do corrente mês, amatricula regulamentar nestaEscola, bem como a inscriçãopara exames de admissão.

Para atender aos interessa-dos, a sede da Escola estaráaberta, diariamente, das 9 ás11 horas.

Caxias, 14 de Fev. de 1936.

Irmã ValiemSecretaria

CINEMASCEITML E 1P0L0

- HOJE -

Código MusicalGMR1KY

0 Grito na Selva¦ . v\«raias

para acquisição de es-tampilhas sobre impostos,de consignações e ven/Ias mercantis.

O MOMENTO

GINÁSIO lONiCIPÂLN.S. do CARMOCAXIAS-R. O. DO SUL

Dirigido {seios Irmãos das Escolas;¦¦ (Lassalistas)'

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Oficializado e fiscalizado pelo Governo Federal^2E^^SZSE erfci; 2DE, 3vE-A-^ÇÍO

ACEITA PENSIONISTAS DE 8-14 ANOSPara mais iuformações dirigir-se á

Diretoria do &asio Mwtieipal 1. S. èí Carmo -CUIAS

é*3tuiça

(Continuação)4) Por motivo de convições

filosóficas, políticas oii reli-giosas, ninguém será privadode qualquer dos i eus direitos,salvo o caso do art. 111. letrab), da Constituição Federal.

5) E' inviolável a liberdadede conciencia e de crença., egarantido o livre exercíciodos cultos religiosos, desdeque não contravenham a or-dom publica e aos bons costu-mes. As associações religiosasadquirem personalidade" júri-dica nos termos da lei civil.

6] Sempre que solicitada,será permitida a assistênciareligiosa nas expedições mi-litares, nos hospitais, nas pe-nitenciarias e em outros es-tabelecimentos oficiais, semomn para os cofres públicosnem constrangimento ou coa-ção dos assistidos. Nas expe-dições militares a assistênciareligiosa sò poderá ser exer-cida por sacerdotes brasilei-ros natos.

7) Os cemitérios terão ca-rater secular, e serão admi-nistrados pela autoridade mu-nicipal, sendo livre a todosos cultos religiosos a praticados respetivos ritos em rela-ção aos seus crentes. As as-sociações religiosas poderãomanter cenrterios partícula-res, sujeilos, porém, á fisca-lizaçâo das autoridades com-petentes. E'-lhes proibida re-cusa de sepultura onde nãohouver cemitério secular.

8) E' inviolável o sigilo dacorrespondência.

9) Em qualquer assunto élivre a manifestação do pen-samento, sem dependeuciadecensura, salvo quanto a es-petaculos e diversões publi-cas, respondendo cada umpelos abusos que cometer,nos casos e pela forma quea lei determinar. Não è per-raitido o anonimato. E' asse-gurado o direito de resposta.h publicação de livros e pe-riodiços independe de li-cença do poder publico. Nãoserá, porém, tolerada propa-ganda de guerra ou de pro-cessos violentos para subve-ter a ordem política ousccial.

10) E' permitido a quemquer que seja representar,mediante petição, aos pode-res públicos, denunciar abu-sos das-autoridades e promo-ver-lhes a responsabilidade.

11) A todos é licito se reu-^

DR.

Renato Del MeseCirurgião nos Hospitaes:Nova Vicenza em Far-roupilha e Santo An-

tonio em Caxias.

©|ieraçí>P3 «1c Ksfonmgo,Kííih, Fígado, Intestino,Bexiga; Apêndice, lirniu*

lUero etc.

Consultório: Rua Júlio deCastilhos-CAXIAS

E'KEÇOS JHOOICISSIMOS

nirem sem armas, não poden-do intervir a antoridade. se-não para assegurar ou resta-belecer a ordem publica. Comesse fim, poderá designar olocal onde a reunião se devarealizar, comtanto que issonão a impossibilite ou frus-tre.

12) E' garantida a liberdadede associação para fins liei-tos. Nenhuma associação se-rá compulsoriamente dissol-vida senão por sentença ju-diciaria.

13) E' livre o exercício dequalquer profissão, observan-do as condições de capacida- jde técnica e outras que a leiestabelecer, ditados pelo in-toresse publico.

14) A casa é o asilo invio-lavei do indivíduo. Nela nin-guem poderá penetrar, denoite, sem consentimento do

morador, senão para acudir.a vitimas de crimes ou de-sastres, nem de dia, senãonos casos e pela forma pres-critos-na lei..

15J E' garantido o direitode propriedade, que não po-dera. ser exercido contra ointeresse social ou coletivo,na fôrma que a lei determi-nar. A desapropriação pernecessidade ou utilidade pu-blica far-se-á nos termos dalei, mediante prévia e justaindenização. Em caso de pe-rigo iminente, como guerraou comoção intestina, poderãoas autoridades competentesusar da propriedade particu-lar atè onde o bem publico oexija, resalvado o direito àindenização ulterior.

16) Ninguém será preso se-não em flagrante delito, oupor ordem escrita da autori-dade competente, nos casosexpressos era lei. A prisãoou detenção de. qualquer pes-soa será imediatamente co-raunicada ao juiz competen-te, que a relaxará, se nãofôr legal, e promoverá, sem-pre qüé de direito, a respon-sabilidade da autoridade coa-tora.

17) Ninguém ficará pieso,se prestar fiança idônea, noscasos por lei estatuídos.

18) Dar-se-à habeas corpussempre que alguém sofrer,ou se achar ameaçado de so-frer violência ou coação emsua liberdade, por ilegalidadeou abuso de poder. Nas trans-gressões disciplinares nãocabe o habeas corpus.

19) A lei assegurará aosacusados ampla defesa, comos meios e recursos essen-ciais a esta.

(Continua)

Substancias Bepuratiifas!Attesto que tenho empre-

gado o «Elixir de Nogueira»,do Pharmaceutico e ChimicoJoão da Silva Silveira, mag-nifica associação de substan-cias depurativas, em diversoscasos de minha clinica, con-seguindo ótimos resultados.

FORTALEZA (Ceara).Di: Odorico de Moraes

(Medico pela Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro,Diretor do Hospital de Alie-nados de Porangaba).

(Firma reconhecida)

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O MOMENTO 3 l>:

mario, e, mesmo assim, é bas-tante significativa a porcen-(agem da matricula sobre apopulação escolar: 35,8 ojo.

A matricula geral, no en-tanto, nesses períodos, nãonos é dada conhecer sinãode 1930 em deante, pelo quemencionaremos apenas osdados relativos ao ultimo pe-riodo a que fizemos referen-cia, isto è, 1934, em que elaestá representada por 2ÍJ4.471

.matriculados.A freqüência nesse mesmo

ano foi de 193.225 alunos ouseja 81 ojo sobre a matriculareal.

O numero de professoresque ministraram o ensino em1934 foi de 6.860, nas 4.713escolas de ensino primárioexistentes.

Relativamente à despezaefetuada com a instrução pu-blica, por parte do Estado,por nos parecerem suficien-tes a ilustrar o leitor, trans-crevemos apenas os seguin-tes: Em 1889, para manuten-ção de 618 escolas565:300$000; em 1904, para2.245 escolas, 4.002:672^000 e,em 1934 para 4.713 escolas,1*.247:697$0U0.vAo finalizar estas notas,não podemos nos furtar aoprazer de felicitar o ilustrediretor do S. G. Estatística,sr. Augusto M. Carvalho, pelapublicação ora feita, pois afalta de publicidade dos traba-lhos do departamento quelhe está confiado, bem sabe-mos ser proveniente da ca-rencia de meios nas dotaçõe?orçamentarias; porém, esta-mos certos deq.com sua per-tinacia e dedicação, breve te-remos a D. G. Estatística a-parelhada para eficientemen-te cumprir a sua grande eimprescindível finalidade.

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CARNAVALPIRATAGENS

O Bloco dos Piratas, filiadoao Recreio da Juventude,realizou quinta-feira, nos sa-lões deste, um concorridonaniu dansante.

Essa festa foi dedicada áfirma Irmãos Leonardelli &Gia., que correspondeu àgen-tlleza, mandando fornecer aosconvivas excelente chope.

BAILE DE CARAPUÇASRealizou-se com grande e-

xíto, sibado ultimo, o tradi-cional baile de carapuças doRecreio da Juventude, queeste ano era comum para ossócios do Juventude e do Ju-venil.

Compareceu uma extraor-diharia assistência, tendo osalão ficado repleto de pares.

Os grupos dos Piratas edos Palhaços, com suas fanta-sias, contribuíram para darmais alegria á festa.

NO GUARANYTambém o Recreio Guará-

ny realizou, sábado, anima-dissimo baile carnavalesco,tendo aparecido vários fan-tasiados.

Quem Matou a Preta?Otilia de tal era uma preta

muito conhecida nesta cida-de, onde aparecia por todaparte, quasi sempre já acom-panhada de sua bôa dose de«cana».

Entretanto, ninguém tinhaqueixas dela, pois não faziamal a ninguém, segundo sediz.

Hoje, pela manhã, transeuntes que passavam pelo trian-guio de reversão da via-fer-rea, nas proximidades do La-boratorio dé Analyses, en-contraram Otilia caída, debruços.

Chamado o tenente Herme-to Silveira, delegado de po-licia, esta autoridade se trans-portou imediatamente para olocal, verificando que Otiliase achava morta, apresentan-

do um ferimento na cabeça.Foi chamado tambam o dr.

Luiz Faccioli, que procedeuo corpo de delito e exame docadáver.

O ferimento foi produzidode traz para diante.

A autoridade policial estáagindo, no sentido de desço-brir o autor ou autores damorte da preta Otilia, tendoprocedido a diversas diligen-cias.

Até hoje á tarde nada foiaveriguado, senão que foramouvidos tiros, às 10 horas danoile, nas proximidades dolocal.

A vitima residia em um gal-pão que fica ao3 fundos dacasa de residência do sr. Tau-rino Feijò.

Uma Facada Na Idade daPor questões sobre paga-

mento de tempo no jogo debilhar, Ernesto Madalosso e^Calixto Letti entraram a dis-cutlr, no bilhar da Mensagei-ria Costa.

Em dado momento, Madalos-so vibrou em Calixto uma for-mldavel facada, que atingiueste na região escapular.

A faca. tendo encontrado ahomoplata, quebrou-se emtrês pedaços.

a vitima foi recolhida aoHospUal Santo Antônio e o au-tor do ferimento foi preso.

A Cândido Galoigaotto • Esposapartecipatn aos parentes e pessoas

de suas relações o nascimento de seu pri-mogenito

Antônio Frederico Galcagnotto

Oaxias, 12 de Fevereiro de 1936.

-o-

Outra FacadaNovegildo Torquato, de 18

anos, foi tirar uma satisfaçãode seu desafeito Vítor AlvesBecher.

Este, porém, respondeu comuma facada, que atingiu Nove-gildo na coxa.

-O-

Convites de enterro'.prontificam-se com a ma-

xlma brevidade, nr-sta tipografia.

Garrafadas e MaisAlguma Cousa...No restaurante Mancuso,

travaram conflito, a principioa garrafadas e depois a socoe faca, os indivíduos ManoelPereira dos Santos, Pedro Severo e José Vilalba.

Manoel saiu ferido, com umpontaço na região dorsal, eJoão Leite, que nada tinhaoora a briga, teve ó nariz quebrado por uma garrafada.

Os feridos foram hospitalizados e Severo e Vilalba ficaram«hospedados» no xadrez municipal.

-O-

DesordeirosPresos

A policia recolheu ao xa-drez, na noite do sábado, oitoindivíduos que, em diferenteslocais, praticavam desordens.

Pedra...O empedramento das

ruas da cidade éumane-cessidade que se impõe.

Entretanto, em muitostrechos, e principalmentena3 ruas secundarias, osoterramonto das pedrasé muitas vezes incomple-to, de modo que, sem ne-nhuma vantagem para aconservação do leito dasruas, e com grandes in-convenientes para o transi-to, principalmente de au-tomoveis, encontram-senumerosas pedras soltas,disseminadas ás vezes emgrandes extensões.

Isso è um costume quenão data de pouco tempo,mas antigo.

Entretanto, seria bempreferível que a adminis-tração local mandasse re-colher essas pedras, quetanto incomodam aostranseuntes, e as apro-veitasse em lugar apro-priado.

Ha poucos dias, um ser-viço plausivel foi execu-tado na rua Borges deMedeiros, da qual umaquadra se achava, haviamuito, intransitável, porcausa das tais pedras sol-tas. Soterradas estas, osveículos começaram acircular por aquele trecho,havia muito tempo des-prezado.

Mas o serviço não fi-cou completo, pois aindanão foi passado o rolocompressor, como com-plemento indispensável.

FUTEBOLNo cimpo de Juventude,

para onde afluiu extraordina-ria assistência, realizou-se,ontem, o encontro sensacio-nal do S. C. São José, dePorto Alegre, com o S. C. Ju-ventude, desta cidade.

Dada a fama alcançada porambos os quadros, em pugnasmemoráveis, aespectativaeraanciosa, nos meios despor-tivos.

Em match preliminar, dis-traíram a assistência o se-gundo quadro do Juventudee o S. C. Concórdia, do visi-nho municipio de Flores daCunha. i

O resultado desse encontro \foi de S. C. Concórdia 3, S.C. Juventude 2.

Na sensacional pugna SãoJosé contra Juventude, o re-sultado foi de 2 por 1, sendovencedor o primeiro.

Caxias Social

Estado o sr. Oscar Pedi-oso daSilveira, ex-secretario da Pre-feitura Municipal.

Está nesta cidade o sr.Timotheo Martins, do alto co-mercio de Porto Alegre.

Encontra-se nesta cidadeo sr. Arcille Pierre, super-in-tendente da Companhia SulAmerica.

Regressou hoje para San-ta Maria, onde reside, o sr. Jo-sè Larab, do alto comercio da-quela cidade.

FaÍ93Íni3atosOcorreu nesta cidade o

prematuro falecimento do ei-dadão João Marchioro, quetrabalhava como representan-te comercial.

Era o finado um homemtrabalhador, honesto e exem-plar chefe de familia, motivopor que seu falecimento cau-sou grande pezar no vastocirculo de suas relações.

Deixou ele esposa e váriosfilhos menores.

Br. B. CarbonoAcompanhado de sua exma.

familia, regressou de Torreso dr. Romulo Carbone, con-ceituado medico e cirurgiãoaqui residente.

Revista «Pau»Recebemos da acreditada

Livraria Saldanha um nume£ro da bem feita revista Pan,semanário de leitura mundial,que se publica em São Pauloe que se encontra á venda nualudida casa.

Encontra-se nesta cida-de o dr, Adolfo Pena, depu-tado á Assembléia Legislati-va e fiscal federal do ensinj,neste municipio.

HÍS9 QbinoAcompanhada de sua di-

gnissima progenitora, estánesta cidade a talentosa vir-tuose riograndense de piauo,senhorita Nise Poggi Obino.

YÍa}8Bt.3SAcompanhado de seu filho

Cláudio, segue amanhã paraS. Paulo o sr. LuizVeronese,chefe da firma Veionese &Cia.

Encontra-se nesta cidn-de o jovem caxiense ÂngeloFerretti, filho do sr. Vitaíia-no Ferretti e que trabalha noRio de Janeiro, como empre-gado da CoHdor, detrauspor-tes aéreos.

Vindo de São Paulo, es-tá nesta cidade o sr. JoãoRonca, filho do sr. Benvenu-to Ronca.

Encontra-se nista cida-de, acompanhado de suaexma. familia, o sr. HenriqueLubisco, do alto comercio dePorto Alegre.

Veiu de Porto Alegre osr. José Moraes Vellinho, di-retor da Sociedade VinícolaRiograndense.

Encontra-se nesta cidadeo sr Oswaldo Dias, inspetord" companhia de seguros Suli me 'ca.

Regressou da capital do

Foi operada, no dia 8 docorrente, pelo dr. Romulo Car-boné, no Hospital S. Antônio,a senhorita Iria Pedron, filhado sr. Luaiinato Pedron, in-dustrialista aqui residente.

A paciente vai passandobem.

MasaimaatosO sr. Cândido Calcagnoto e suaexma. esposa estão de para-bens com o nascimenio de seuprimogênito Antônio Frederi-co.

CcrasoraioRealizou-se sábado, nesta

cidade, o enlace matrimonialda senhorita Nena Lamb, íi-lha do sr. José Lamb, com osr. Osvaldo Raabe. do comer-cio local.

Foram paraninfos, da noiva,no civil, o sr. Oscar Pedrosoda Silveira e exma. sra. Ge-noveva Pieruccini, e do noi-vo, o sr. Erico Raabe e exma.esposa, d. Celestina Raabe.

O alo religioso foi paranin-fado, por parte da noiva, pe-Io sr. Dionisio De Carli eexma. esposa, d. Norma LambDe Carli, e por parte do noi-vo, pelo sr. Oscar Raabe eexma esposs, d. Zelia ZugnoRaabe.

Os noivos seguiram para acapital, em viagem de nupcias.

AniversáriosCompletou a 15 do fluente

mès o seu primeiro aniversa-rio natalicio o inocente me-nino Dario, filho do sr. A;-mindo Turra, do alto comer-cio desta praça.

Abramo EberleAcompanhado de seu filho

sr. Júlio Eberle. seguiu.via-gem para a Alemanha o sr.Abramo Eberle, chefe da ím->portante fabrica metalúrgicaAbramo Eberle & Cia.'