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MOMENT© n -ANOXinNUWE. 590 - Redação; Rua Dr. Moataurí n. 933 Gerencia e Oficinas: Rua Sinimbú, n. 1907 n SEMANÁRIO VESPERTINO PÜBLICA-SE ";! '.AOS ;,SÁBADOS n Diretor e Redator: Alexandre A, Ramos- (xérénte-proprietario: Emilio Fonini Seleto Corpo ãe Ck)ÍaboráUorés «_» EE OA X I A S, (RIO GRÁNOÉ DO ÔtTL - BRASIÚ150E JÜLITO DE _94f JORNAL INpPENDBlSI^E p| GRANDE CIRCULAÇÃO NORDESTB DO ESTADO " Reg. nd DIP sob iW"'^.N.;i542 - NÚMERO AVULSO: ,,,—. Òr $ 0,30 r , Estrangeiros Ociosos Ulti Editorial do "O Diário", matutino católico •-•¦V. ....- v, . .-•.'¦.. .. . ... _;..-.,ji de BèlO Horizonte A forca expedicionária brasileira, prestes a partir para defender a honra e a «oberarria do Brasil, vilipen- diadaa por ura inimigo vil e traiçoeiro, desfilou pelas ruas e avenidas da capital do país. A multidão, que as- Eistíu* ao desfile, ovacionou, 'cm entusiasmo cheio de or- gulho é patriotismo, os denodados filhos do Brasil que ptirtem para o estrangeiro, atim de cumprir o seu dever de soldados e de brasileiros. Toda a Nação acompanhou em: pessoa e em espirito o admirável o empolgante espe- táculo, orgulhando se e comovendo 8e diante desBes gar- bosos moços que se vão a alheias terras, erguer bem alto o nome de sua pátria.' ' A-'"'A- {''í^%\ :'AiV:<'-'->- Os que presenciaram o emocionante destile de nos- sas tropas expedicionárias, na capital da República, hão de ter, por certo, presenciado am outro espetáculo, que forma com aquele ura contraste- doloroso. E não uma, mas muitas vezes, cotidianaraente mesmo...- . A invasão das hordas nazistas em vários países eu- ropèus obrigou bauita gente a fugir e a1 refugiar se em países neutros ou aliados. Muitos foram os que transpu- zeram os oceanos e procuraram refugio e paz na- Am_- rica. Mas, em geral, somente os mais favorecidos da for- tuna, os ricaços e milionários, conseguiram certa facilidade no transportar-se a países mais distantes, do teatro <guerra e neles vlvertj sem jiandes preocupações com a própria mauuténç_ò. ' Quem visita o Rio, ou mesmo S. Paulo, encontrará Doe hotéis de luxo dos bairros elegantes verdadeiras chusmãs desses estrangeiros ricos é ociosos e que aguar- dam, num DOLCE FAR NIENTE, o fim da guerra para voltarem aos 8eus paíacetes, s_ é que ainda os encontra- rão de pé. Muitos são velhos. Outros, porém, e em grande número, são homens ainda validos, são moços fortes e aproveitáveis, que passam oa dias nas avenidas, nas prais, e as noites nos casinós e cabarés, jogando, embebedando- se, gastando dinheiro em vícios e orgias. V Enquanto seus patrícios sofrem, na Europa, os hor- rores dos bombardeios, saques, da ocupação, elês,; por aqui, nesse remanso iicolhcdor que é o Brasil, vivem na ociosidade á tripa forra, comendo do bom e bebendo do melhor, «chateados» apenas porque a guerra está demo-' rando muito e eles estão doidos para voltar â pátria, deixando este país de bugres e de mulatos. Um colega do Rio, diante do espetáculo irritante dessa ociosidade afrontosa, aventurou a idéia de se for- marem «legiões estrangeiras» desses homens validos, para que fossem também compartilhar dos perigos e das lutas que seus compratricios estão sofrendo e afrontando, na defesa da pátria contra o inimigo invasor. < A idéia è bastante justa e. por certo o contraste que oferecem esses estrangeiros ociosos com os nossos patri- cios que partem para a guerra, afim de escudarem com seus corpos a ociosidade inútil dessa gente, de ferir a atenção de todos quantos estão imbuídos ria' mentali- dade de guerra necessária nessa luta contra o totalitária- mo avassElador..'.-.. Não é justo que os nossos irmãos e os conterrâneos desses ricos ociosos se sacrifiquem, enquanto eles vivem em segurança, na cráoula e no jogo. Porque os governos aliados não convocam para formar legiões estrangeiras esses ociosos validos e utilizá-los nos serviços de guerra e na invasão do continente europeu? São es6es contrastes chocante, entre os que se sa- * criticam e os que vivem do sacrlficio alheio, que ferem fundo a alma do povo. Estamos prontos a sacrificar nos mas contanto que esse sacrifício náo sirva para sustentar. ' vadios e ociosos, por mais grã finos e endinheirados que sejam. (Transcrito da («A Nação» de P. Alegre, de 26/4/944 » Dr. Alberto ;__•;. t.-.-__ .'¦--. Pasquahn. Com os aplausos do povo riográndèn- se, o dr. Alberto Pas- ¦qualinX otüpõii â Sè- cretdria do Interior, como -valioso auxi- iiar do novo Gàver- lio Estado. Vóm verdadeiro pe- zdr, eèôõü, dótòroSa- mente, seu pedido de exoneração em carác- ter irrevogável. Inteligente,'culto e trabalhador, o jovem patridp vinha pres- tando aos seus coes- íaãanos,:os mais as- stnalados éerviços, i- naugürdndo uma era de moralização pú- blica administrativa e defendendo o povo gaúcho ' das garras dos abutresr do* lucro. Valòrtísó auxiliar do ilustre interventor federal, o conhecido homem público, dei- xa o governo, cada vez mais prestigiado pela opinião pública da sua terra. ft/CMitftt !Boi Em |^ílâa— Npss^ P^ pu_4çgo alimentada ij^m Qse sos A Cr$ %M _r Rpçeíóres? A SCAN Distribuiu Cobertores E Café Verdadeira multidão de ne- scessitados foi atraida, do- mingo último, pela noticia de que a SCAN faria distribui- ção de cobertores aos po- bres da cidade. Considerável numero de «marginais», na ància de a- brigar-se do intenso frio que vem castigando a pobr.eza da cidade, acorreu á frente da sede «Sociedade Caxiense de Auxilio aos Nescessitados». Precisamente ás 10 horas de domingo ultimo, o nosso ami- go Ferreti, a quem está cou- fiada a administração da útil Sociedade,, via-se à braços, com os que disputavam uai abrigo. Feita rigorosa seleção, Jo- ram distribuídos, naquela ma- nhã de chuva e frio, 189 co- bertores, doados pelos senti mentos altrulsticos-das firmas constantes da nota que pu- blica mos em separado.. Apenas uma pequena parte Continua no cartaz a falta absoluta de carne verde. Nos- sa população ha¦:«meses que vem vivendo horas amargas. O invernarior mantém «m im. patriótico gesto de vender o boi em «leilão». E' de quem maior lance oferecer... \\ Os marchantes, por sua vez, não se satisfazendo com lu cros < diminutos, deixam de concorrer ao «leilão».... Os dirigentes do frigorífico «Rizzo» que forneciam carne verde, de gado. atê quarta feira ultima, marcava nove dias de «abstinência»!. Para satisfazer o estômago dos caxienses. o mesmo Fri - gorifico tem mandado distri- buir aos açougues da cidade, ossos porco, exigindo des- íes, o preço de Cr.$70,por quilo! Os açougueiros, por sua vez; vendem tais ossos, a Cr.$2,40! Onde estamos e para onde vamos? .... Sem exagero, devemos a- firmar— oh ossos de porco vendidos nos açougues da j cidade, a Cr. $ 2,40 o quilo, são verdadeiramente, pura- mente ossos, na extensão Ia- ta da palavra. O Infeliz que os adquire, apenas engana o estômago, pois,.não conseguirá extrair de tais ossos, nem 100, gra- mas de carne! Ossos como os que estão sendo expostos à venda nos açougues da cidade, algum tempo atraz, tinha uraa da pobreza que ali acorreu, os mais nescessitados, foram beneficiados. Os demais, limitaram se participar do café, também distribuído em grande escala. O problema da proteção aos nescessitados de Caxias, continua üneoluvel, pois a SCAN, com os parsori recur- sos que dispõe, jamais pode- atender a multidão de ne- scessitados, que, em estado de miséria, vejeta por todos os quadrantes da cidade^ Quem quer que tome co« nhecimento do levantamento estatístico leito pelo dr. de- legado de policia desta cida- de, verificará como é_ verda- deiratueh-6 apavorante, o nu- mero de patrícios nossos, a- bandonados e privados do mais rudimentar recurso. única finalidade: alimentar cães^ •..'..,...,. •-• æ.... ; Não concebemos que paiv dure' semelhante absurdo, sem uma providencia radicai. Merece aplauso, o procedi, mento dos dirigentes do Ma- tadouro Caxiense, os quais, embora com sacrifícios va» rios e quiçá com prejuízo», conseguem, na medida do possivel, embora escassamen- te, fornecer, diariamente, um pouco de carne de gado. " ¦ Os dirigentes do Frigorifl- co jà' pensam de modo dite» rente. Dizem que não estão para perder dinheiro. Pude- ra r- não é ótimo negócio vender ossos puro de porco a Cr. $ 1,40?!,'-,-' . Mais-uma vez chamamos, pedimos e i imploramos, em nome do explorado povo de Caxias; uma providencia por parte de quem de direito. Se- melhante situação não pôde e não deve continuar. Urge medidas enérgicas que ponha ponto final na ga- nancia dos que transforma- .ram nosso povo e nossa gen- te em roedores de ossos! _, KTo TrlTou-nal de Seffuran- ça Nacional o Procurador da Associa- çêio IProrjrle- tarios de Iraoveis Segundo apurou nossa re- portagem, o-dc. Adão Masae- na Vieira, honrado Delegado de Policia, após várias deli» gencias, concluiu us invesd- gações policiais que presi- diu em torno das. «ativida- des» pouco escrupulosas do procurador da Associação dos Proprietários de Imóveis desta cidade, cicadão Reine- ri ou Reinelll Scotti. .. As investigações em aprê- ço foram procedidas em.cpn- seqüências das diversas re- clámaçõea surgidas e trazi- das ao conhecimento donos- so jornal, que as divulgou.

JORNAL MOMENT© INpPENDBlSI^E n CIRCULAÇÃOmemoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1944_00590.pdf · açougues da cidade, algum tempo atraz, só tinha uraa da pobreza que ali acorreu,

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MOMENT©n

-ANOXin NUWE. 590 -

Redação; Rua Dr. Moataurí n. 933Gerencia e Oficinas: Rua Sinimbú, n. 1907

n

SEMANÁRIOVESPERTINOPÜBLICA-SE";! '.AOS

;,SÁBADOS

nDiretor e Redator: Alexandre A, Ramos-(xérénte-proprietario: Emilio FoniniSeleto Corpo ãe Ck)ÍaboráUorés «_»

EEOA X I A S, (RIO GRÁNOÉ DO ÔtTL - BRASIÚ150E JÜLITO DE _94f

JORNALINpPENDBlSI^E

p| GRANDECIRCULAÇÃO

NÒ NORDESTBDO ESTADO

"

Reg. nd DIP sobiW"'^.N.;i542

-

NÚMERO AVULSO:,,,—. Òr $ 0,30 r ,

Estrangeiros OciososUlti Editorial do "O Diário", matutino católico•-•¦V. ....- v, . .- •.'¦.. .. • . ... _;..-.,ji

de BèlO HorizonteA forca expedicionária brasileira, prestes a partir

para defender a honra e a «oberarria do Brasil, vilipen-diadaa por ura inimigo vil e traiçoeiro, desfilou pelasruas e avenidas da capital do país. A multidão, que as-Eistíu* ao desfile, ovacionou, 'cm entusiasmo cheio de or-gulho é patriotismo, os denodados filhos do Brasil queptirtem para o estrangeiro, atim de cumprir o seu deverde soldados e de brasileiros. Toda a Nação acompanhouem: pessoa e em espirito o admirável o empolgante espe-táculo, orgulhando se e comovendo 8e diante desBes gar-bosos moços que se vão a alheias terras, erguer bem altoo nome de sua pátria. '

' A-'"'A- {''í^%\ :'AiV:<'-'->-

Os que presenciaram o emocionante destile de nos-sas tropas expedicionárias, na capital da República, hãode ter, por certo, presenciado am outro espetáculo, queforma com aquele ura contraste- doloroso. E não uma,mas muitas vezes, cotidianaraente mesmo. ..- .

A invasão das hordas nazistas em vários países eu-ropèus obrigou bauita gente a fugir e a1 refugiar se empaíses neutros ou aliados. Muitos foram os que transpu-zeram os oceanos e procuraram refugio e paz na- Am_-rica. Mas, em geral, somente os mais favorecidos da for-tuna, os ricaços e milionários, conseguiram certa facilidadeno transportar-se a países mais distantes, do teatro dá<guerra e neles vlvertj sem jiandes preocupações com aprópria mauuténç_ò. '

Quem visita o Rio, ou mesmo S. Paulo, encontraráDoe hotéis de luxo dos bairros elegantes verdadeiraschusmãs desses estrangeiros ricos é ociosos e que aguar-dam, num DOLCE FAR NIENTE, o fim da guerra paravoltarem aos 8eus paíacetes, s_ é que ainda os encontra-rão de pé. Muitos são velhos. Outros, porém, e em grandenúmero, são homens ainda validos, são moços fortes eaproveitáveis, que passam oa dias nas avenidas, nas prais,e as noites nos casinós e cabarés, jogando, embebedando-se, gastando dinheiro em vícios e orgias. V

Enquanto seus patrícios sofrem, na Europa, os hor-rores dos bombardeios, dè saques, da ocupação, elês,; poraqui, nesse remanso iicolhcdor que é o Brasil, vivem naociosidade á tripa forra, comendo do bom e bebendo domelhor, «chateados» apenas porque a guerra está demo-'rando muito e eles estão doidos para voltar â pátria,deixando este país de bugres e de mulatos.

Um colega do Rio, diante do espetáculo irritantedessa ociosidade afrontosa, aventurou a idéia de se for-marem «legiões estrangeiras» desses homens validos,para que fossem também compartilhar dos perigos e daslutas que seus compratricios estão sofrendo e afrontando,na defesa da pátria contra o inimigo invasor. <

A idéia è bastante justa e. por certo o contraste queoferecem esses estrangeiros ociosos com os nossos patri-cios que partem para a guerra, afim de escudarem comseus corpos a ociosidade inútil dessa gente, há de ferira atenção de todos quantos estão imbuídos ria' mentali-dade de guerra necessária nessa luta contra o totalitária-mo avassElador. .'.-..

Não é justo que os nossos irmãos e os conterrâneosdesses ricos ociosos se sacrifiquem, enquanto eles vivemem segurança, na cráoula e no jogo. Porque os governosaliados não convocam para formar legiões estrangeirasesses ociosos validos e utilizá-los nos serviços de guerrae na invasão do continente europeu?

São es6es contrastes chocante, entre os que se sa-* criticam e os que vivem do sacrlficio alheio, que feremfundo a alma do povo. Estamos prontos a sacrificar nosmas contanto que esse sacrifício náo sirva para sustentar.' vadios e ociosos, por mais grã finos e endinheirados quesejam.

(Transcrito da («A Nação» de P. Alegre, de 26/4/944

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Dr. Alberto;__ •;. t.-.-__ .'¦--.

Pasquahn.Com os aplausos

do povo riográndèn-se, o dr. Alberto Pas-¦qualinX otüpõii â Sè-cretdria do Interior,como -valioso auxi-iiar do novo Gàver-lio dó Estado.

Vóm verdadeiro pe-zdr, eèôõü, dótòroSa-mente, seu pedido deexoneração em carác-ter irrevogável.

Inteligente,'culto etrabalhador, o jovempatridp vinha pres-tando aos seus coes-íaãanos,:os mais as-stnalados éerviços, i-naugürdndo uma erade moralização pú-blica administrativae defendendo o povogaúcho ' das garrasdos abutresr do* lucro.

Valòrtísó auxiliardo ilustre interventorfederal, o conhecidohomem público, dei-xa o governo, cadavez mais prestigiadopela opinião públicada sua terra.

ft/CMitftt!Boi Em |^ílâa— Npss^ P^pu_4çgo alimentada ij^m Qsesos A Cr$ %M _r Rpçeíóres?

A SCAN DistribuiuCobertores E Café

Verdadeira multidão de ne-scessitados foi atraida, do-mingo último, pela noticia deque a SCAN faria distribui-ção de cobertores aos po-bres da cidade.

Considerável numero de«marginais», na ància de a-brigar-se do intenso frio quevem castigando a pobr.eza dacidade, acorreu á frente dasede «Sociedade Caxiense deAuxilio aos Nescessitados».Precisamente ás 10 horas dedomingo ultimo, o nosso ami-go Ferreti, a quem está cou-fiada a administração da útilSociedade,, via-se à braços,com os que disputavam uaiabrigo.

Feita rigorosa seleção, Jo-ram distribuídos, naquela ma-nhã de chuva e frio, 189 co-bertores, doados pelos sentimentos altrulsticos-das firmasconstantes da nota que pu-blica mos em separado..

Apenas uma pequena parte

Continua no cartaz a faltaabsoluta de carne verde. Nos-sa população ha¦:«meses quevem vivendo horas amargas.O invernarior mantém «m im.patriótico gesto de vender oboi em «leilão». E' de quemmaior lance oferecer... \\

Os marchantes, por sua vez,não se satisfazendo com lucros < diminutos, deixam deconcorrer ao «leilão»....

Os dirigentes do frigorífico«Rizzo» que forneciam carneverde, de gado. atê quartafeira ultima, marcava novedias de «abstinência»!.

Para satisfazer o estômagodos caxienses. o mesmo Fri -gorifico tem mandado distri-buir aos açougues da cidade,ossos dé porco, exigindo des-íes, o preço de Cr.$70,porquilo!

Os açougueiros, por suavez; vendem tais ossos, aCr.$2,40!

Onde estamos e para ondevamos? ....

Sem exagero, devemos a-firmar— oh ossos de porcovendidos nos açougues da

j cidade, a Cr. $ 2,40 o quilo,são verdadeiramente, pura-mente ossos, na extensão Ia-ta da palavra.

O Infeliz que os adquire,apenas engana o estômago,pois,.não conseguirá extrairde tais ossos, nem 100, gra-mas de carne!

Ossos como os que estãosendo expostos à venda nosaçougues da cidade, algumtempo atraz, só tinha uraa

da pobreza que ali acorreu,os mais nescessitados, forambeneficiados.

Os demais, limitaram separticipar do café, tambémdistribuído em grande escala.

O problema da proteçãoaos nescessitados de Caxias,continua üneoluvel, pois aSCAN, com os parsori recur-sos que dispõe, jamais pode-rá atender a multidão de ne-scessitados, que, em estadode miséria, vejeta por todosos quadrantes da cidade^

Quem quer que tome co«nhecimento do levantamentoestatístico leito pelo dr. de-legado de policia desta cida-de, verificará como é_ verda-deiratueh-6 apavorante, o nu-mero de patrícios nossos, a-bandonados e privados domais rudimentar recurso.

única finalidade: — alimentarcães^ •..'..,...,. •-• • ....

; Não concebemos que paivdure' semelhante absurdo,sem uma providencia radicai.

Merece aplauso, o procedi,mento dos dirigentes do Ma-tadouro Caxiense, os quais,embora com sacrifícios va»rios e quiçá com prejuízo»,conseguem, na medida dopossivel, embora escassamen-te, fornecer, diariamente, umpouco de carne de gado.

"¦ Os dirigentes do Frigorifl-co jà' pensam de modo dite»rente. Dizem que não estãopara perder dinheiro. Pude-ra r- não é ótimo negóciovender ossos puro de porcoa Cr. $ 1,40?! ,'-,-'

. Mais-uma vez chamamos,pedimos e i imploramos, emnome do explorado povo deCaxias; uma providencia porparte de quem de direito. Se-melhante situação não pôdee não deve continuar.

Urge medidas enérgicasque ponha ponto final na ga-nancia dos que transforma-.ram nosso povo e nossa gen-te em roedores de ossos! _,

KTo TrlTou-nalde Seffuran-ça Nacionalo Procuradorda Associa-

çêio IProrjrle-tarios deIraoveis

Segundo apurou nossa re-portagem, o-dc. Adão Masae-na Vieira, honrado Delegadode Policia, após várias deli»gencias, concluiu us invesd-gações policiais que presi-diu em torno das. «ativida-des» pouco escrupulosas doprocurador da Associaçãodos Proprietários de Imóveisdesta cidade, cicadão Reine-ri ou Reinelll Scotti. ..

As investigações em aprê-ço foram procedidas em.cpn-seqüências das diversas re-clámaçõea surgidas e trazi-das ao conhecimento donos-so jornal, que as divulgou.

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Caxias, 15-7-1944

EI m wmm 1 mt t-r w'm àác_f •—'¦'•¦¦ ¦ . ' ¦ ' '' />^ _»Í5_. >*¦

O MOMENTO

....' ',7'r^7

. triste é;o tâèüfvíyeí^^^?^ "*go tangorteRi a^rjialodia^ " ^' 'i.gheio. dé- tffâéüéfcdos» e melancoliaSe.á • minha síuâ sofrer?Nessa hora indecisa e fugidia....Era, qüe,7agonÍ3a anais ura

'$$$, <•

Sentimentos em confusão* 7;:!' il•Avassalam mèTí coração/'. ':'"¦•*-•••

Engrandecendo.ç^meü á|)f nmentoSurgedeinopínp^tneupensamento,A pergunta ^anÇasjivezes proferidaNo trajeto'jíenpsojde minha vida;

Dr. Alexandre Grus-

W^meuí.èüliTPãrtquêviW /íSi viver é _fínôQir_fo7:ae sofrer??'^A noite eh. se.ti amplexo me envolveuE à minha pergunta nada respondeu,

'^fiquei sócòmmínljá,intérrògaçãt.,Silencioso, na espera de conforto.De mãos postas, em muda oração,¦¦ Por longo tempo fiqiiei-absorto. *

Caxias, Julho :A ISÚ."

^rm ^Adão-StuiÃpf

RECREION. 590

ti

zynskiO culto e integro funcio-nano do fisco, .federal,;nosso

particular amigo dr. Alexan-dre Gruszynski, que por vá-rias ocasiões7exerceu nestacidade o cargo de agente-fiscal federa,!, servia ultima-mente os interesses do fiscoem.nosso.,município,... quandoloi premiado por justa promoção, sendo classificadopara o exercício de suas

Dilermando Oliveira foram enviados desta cidade.Procedente dé PôrtdAfA^ t«A: ílU8tre ,fan,il*a Abreu

Tè, em transito nara V_™. í.ima' e «¦* ««pecial ao colegre, em transito para Vacaria, está entre nòs, o preza-do colega de imprensa sr.Dilermando de Oliveira, ins-petór da «A Noite» ilustradaem nosso Estado. , '

Percí, nossa folha apresentacondolências. '

-o-

-fi-

PADRE MARIO

A transferência da -iilustreservidor da nação, causouintenso pezar nesta cidadeonde gosava da estima ecónsideração de todos, dada suaatuação verdadeiramente in-tegra, maneira serena e ins-trutiva com que sempresoube conciliar os interessesdo contribuinte com os do fiscoSeus colegas, um grupo deamigos e a própria Assoc.

¦ ! __ ___ -_*•-_-.- 1 __}_."___._. ¦* _

Clube União de A. PradoA' 30 do corrente, trans-

correrá mais pm aniversáriode Fundação do Clube União,da visinha localidade de Antonio Prado, sociedade re-creativa que reúne a maisfina escòl pradense... •,

Por este motivoi no próxi

Procedente do Rio. de Ja-funções em Canôâs, para onde a!1PO'onde exerce as fun-seguiu hà dias çoes de caPe'ão da policia 1 „ - ,Quitar, estánesta cidade em J°l^S?'¦ W0» D0 próxi"

visita a velhos amiíos ÒJ 29, ° Uniâ° v™li™à>Revmo. Padre IMario Silva ?° . .tt .t0S salões da sua bemque aqui jà exerceu seu S^ifiíi -,8èíe A8<?cial- umgrado ministério e onde con- g™nd? ?aile de Aniversário.ta com um grupo de amigos

Da democrática é pò-¦polar sô'ó_ètfaaè, cujo no':mè nos,'ser^e de1 (.pigra-fe, recebemos, uma.co-municaoãò - de que, emSessão de Assembléia Ge-ral, rèaHzàtr ehrdiâS' do•p. passado mês, foi rés-pèctlvàmente jáleita e em-possada a nova-Direto-ria,- que deverá reger osdestinçs rdíqaela'Sdêiedá-de,, ng- ^pfrioW -social1944/45, a qual, ficou as-sim constituída:"'

Presidente, Primo Leo-nardelli; Vice-Presidente,João de Deus Piores; 1.Secretario, Rolindo Casa-grande,' ,2. Secretario, Ahbérico Guelfir 1. Tesou-reirò, Nilo J. Thomasi;2. ..Tesoureiro, ArmindoR. May; Orador,, Hugo J.Seidl.

GUARANYMMer, Alberto Belini,João Meneghíni, iOscar!Seibert e JBenicio Ferrei-ra.7^t ..í .. ¦¦¦:¦•¦¦ .t.vf,.,.....

DEPARTÁMENTOvDECULTURA E PROPA-',.'"., GANDA

...Nó B. Rossi,Jíono-no Marotto e Romeu Sei-ber.:- ;¦<¦* ¦• ^-a. .

DEPARTAMENTO DÉSí^COOPERAÇÃO E

;, FESTEJOS

Comercial desta cidade, pre- dpSn ^°amefnt,f visitando-o,tenderam homenagea lò com ____?ja',h® fe,lz estadi» emtenderam homenagea lo comum banquete dp despedidas,tendo s. s. declinado da aliásjusta homenagem.

Por-notícias particulares,recentemente chegadas aténós, 0 df. Alexandre' Grus-zyflski,,^oaba db fser cohvi-dado pÁ|p.._^.^dUlb Martinsde^ Arai_ÍQ,,rlLuatxê..70eiegadó.Fiscal, para servir juntoàquela Delegacia 7 * 'T> J

. ENFERMOS.Poi paciente,de uma ípter-

yenção cirúrgica, ó sr. Ange10 de Carli, capitalista, resi-dente nesta cidade, que se

e admiradores..0 ilustre sacerdote pa.tri-cioque se hospeda ha resi-dencia do sr. Jorge Queiroz,tem sido muito visitado ecumprimentado.«O Momento» visitando-o,

nosso meio e os católicosdesta terra, qne muito admi-ra seus dotes oratórios, conta e espera ouvi-lo em nossaCatedral:

T^Bà 4 ÚkjL Abreu * Lima

•_ A -tradicional familia AbreuLima, d,& capital do Estado,acaba de enlutar-se com odesápãréoíméhto de seu bhefeTte, Cçl, Olímpio de . AbreuLima, que na manhã de terça feira última, deixou deexistir em Porto Alegre, onderesidia e era vastamente' es-timadó e acatado:

Vitima de pertinaz enfer-

Conforme apuramos, abrilhantará esta noitada o Jazzde R. Storchi, e Ti pi ca«Rauber», cop_ os seus cantoros JBrnani Falcão, Oswal-do de Assis e Ilza Fontana,coniuntos qúe'atuam nos1 Recreios de Caxias.

A noitada ide 29, sem dú-vida alguma, ficará pormuito tempo gravada na me-mória dos pradenses, pois,conforme prometem os pre-parativos já iniciados, serábrilhan-i68itno; o, , .Baile.. deAniversário, dio r Clube União

CONSELHO FISCAL

^ Raymundo Ghillardi(Presidente), Erico Raa-be, Carlos Leonardelli,Attilio Veronese, ErnestoBattastini, FranciscoRech, Olivo Zugno, Pe-dro Dalla Santa, Miche-langelo Zambelli, OscarMartini, Mario Milani,Guerino Zugno, Alberto

B£&?_fff1Ks___SBrügeí. ' -• j08è!Ç.ada. fixando a prantear-Brüger

r- Igualmente, foi operadatoo Hospital Del Mose, a se-phora d. Clotilde Cordova,^sposa do er. Odilon Cordo-pra, residente em Lajes, StaICatarina, que está passando¦bem.

Sinfônica de Caxias'-. A Orquestra Sinfônica deCaxias que-tantõ-^grâdou aa^na apresentação no Juvenil,regida* por João Còsner, nopróximo dja 21 fará a suá 2a.apresentação, no cíne teatroCentral dessa cidade.

Estão, pois, de parabéns osamantes da boa, musica, queterão oportunidade de ouvirpartituras de autores ceie-bres. nas interpretações daSinfônica de Caxias.

S C -A. 3XTMOVIMENTO DA SEMANA

Do dia 5 ao dia 11 do»corrente a SCAN distri-buiu 99 vales no ' valorde Cr. §767,00. •

Cláudio Favaro, ' Ro-

mualdo Capelatti, RndySchmaedeke, Dante* DeMarchi, Jacob Kappes,Orlando Frigeri, WalterCorso, Gastão R. Rossa,Agostinho Corso, ÂngeloScola, José Kieling e Al-fredo Weber.

DEPARTAMENTO DEBOLÃO

Hugo J. Seidl, OscarSeibert, David Milani, Ma-no Milani, João Carlosde Almeida e Mario Fri-geri.

Foram recebidos ossoguintes dona.tivós:Cav.*: Abramo*. Eberle120 cobertores; Vva. Má-teo Gianella 30 coberto-

res; João Corsetti & Fi

lhe a morte, vários filhos,todos maiores, Inclusive, onosso colega de imprensa dr.Percí de Abreu Lima, conhe-foro n

rÍÜTHí,ta em D0880|vu™ F"ra agraaoae seus hm-vo .p.X. * P°P 688e mot|- mer°8 asilado., a partir decia A rtei-eS 8Ua^e8ideQ-'amanha, domingo fará" eali-

Foi seu médico operador¦ 'inímerói tífc™_Sl!Í-IIo%B77' 5ar' em 8e"8 8alões- mati"é"

Matinées DansantesO Recreio Guarani, sempre

erá busca de novas realiza-ções para agrado de seus inu

DE CASAMEHTOSEDITAL

Carlos Dutra Vianna,oficial do Registro Civildé casamentos dá cida-de de Caxiás-sul.

Faz publico qué pelo car-tório de casamentos habili-tam-se para casar: José Ben-rjamin Corso e Itália Bo«chet-io; ambos viúvos, naturaisdeste Estado, domiciliados èresidentes nesta cidade.

Quem conhecer impedi-ntos, acuse-o no cartóriono Edilicio dó Fórum, sala n. f.

Em 8 de Julho de I944.O Oficial:

Carlos Dutra Vianna

AGUARDEM!Guarani

Central. o Apoio

— ~_.._,v___ w XM. yuvui uuunecer impedi-mos 10 cobertores; Josò ¦ nJentos. acuse-o no cartórioCesa & Sobrinho 10 co- no K,liri,,J»',«-i,«"—» ¦' -bertores; Francisco To-màsi 10 cobertores; Oto-ne Minghelli 6 coberto-res; Guerino Sartori 3oobertores.

Lanificio São Pedro(um fardo com retalhosde fazendas e mantas).

No dia.9, foi feita lar-|Apoiar ° g°verno, sin-ga distribuição de cober- ¦ cero e decididamente,tores e oafé aos pobres na luta contra os fascis-desta cidade. . , .tas ê lutar pela liberdade

AUXILIAE A SCAN -do Brasil!

Dorothy Lamour, Bing; Crosby e Bob HopeSedução

I AGUARDEM! " 3 h .,7, J^Jd^ÉÊk

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arrocos (. Ti

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Page 3: JORNAL MOMENT© INpPENDBlSI^E n CIRCULAÇÃOmemoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1944_00590.pdf · açougues da cidade, algum tempo atraz, só tinha uraa da pobreza que ali acorreu,

Caxias," 15-7-1944 O MOMENTO

ESPELHO....1 O snr. Cel. Elídio Roaiulo

Colônia, comandante da guarniçâo militar sediada ém SãoLeopoldo, neste Estado, bai-xouuma- ordem do dia determinando que todos os solda-dos, recentemente convocados, qae não falem o idiomapátrio, passem a usar um fu-mo negro no braço. Aplaudoa medida ressaltando-lhe oprofundo sentido patrióticoque dela decorre. Aplaudo amas não sem restrições. Edesejo fazê-làs porque, í>* adespeito de considerar necessaria e salutar a provi-dencia em bôa liora decretada, sinto què encerra contu-do uma dolorosa injustiça.Não injusta pela precisão eoportunidade do acontecido,mas injusta apenas porquevai atingir exclusivamente auns quantos jovens recrutas,vitimas, por certo, do meioacauhido em que viveram ouvitimas ainda das circunstan-cias pertinentes á condiçãode humildes trabalhadores dacolônia, muito cedo, na in-fância talvez, atirados emdefinitivo à luta árdua doamanho e aproveitamento daterra. Injusta apenas e unicaraente por isso, mas muitoacertada no seu alevantadoe patriótico sentido .naciona-lista.

Mais, entretanto, não pode-ria ter feito o senhor coronelElídio Colônia. Agiu acertada-mente, dentro das suas pos-

sibilidades, no.setor ddstritoás, suas atividades militares.

COISAS...Pór IAÇANAN

8**¦-,

Que outros, com mais ampia autoridade, se inspiremagora no belo ensinamento,no exemplo sadio do senhorjcümandante da guamição mi-litar de São Leopoldo. Quese inspirem e ajam como êleagiu: desassbmbradamente.

Que se generalize a medida. tornandose ampla o absorvente; que se estenda e

.que; se espraia; que saia dos'quartéis e alcance a alta soiciedade civil; que vá aos pa-'lacios dos potentados e áculminância representativados mais ilustres e ilustra-'dos.

Por todo o Brasil. Paraque seja cumprido e obede-cido o decreto federal, que"por aí-anda desrespeitado emenopprezado. Que atinja depreferência e sem piedadeaqueles que falara outros idiô-mas que não são o nosso,não por ignorância, não porfalta de meios ou por miséria,não porque não houvessemfreqüentado boas esiolas ua-cionais — mas unicamenteporque se alegram e se comprazem em fazê los acinto-samente. E para esses já nãobastaria um simples fumo nobraço... Que sè vestissem inteiramente de luto, exterio-zando, desfarte, o negrbr daingratidão da própria alma...

Decio Vianna.

Termo de Flores da Cunha

Desportos

D EST1L-XNDO f ENENOSLPor STRATEGICUS

No jogo de cunca è muito frequeute o jogadoroeear uma carta e depois vomita Ia, isto í, por fora no-vãmente, por não prestar. E foi isso que o campeão localfez e está fazendo com diversos de seus «craques» queacabam de receber o «cartão azul...»

Logo que circulou a noticia da dispensa do Ma-chado e do Bola Sete, o Ornar Martins correu para o«Café Central», uma das sedes dos tricolores, e tratou deoreanizar uma reunião, que durou mais de quatro horas.Será aue o «Fia» vai agarrar a dupla de «coloreds» e virnara o «picadeiro»? Que assim seja, são os nossos votos.

Fala-se que os «papos» tambem estão interessa-dos na aquisição da «dupla de morenos». Os .dirigentesdo campeão caxiense, entretanto, dizem que os co irmãoslocais não devem se-apressar, porque vai sobrar maisêente talvez um quadro completo, inclusive alugns re-servas Tudo é questão de dar tempo ao tempo. _

Os alvi azues, segundo o que colhemos, não taraonenhuma nova «importação», para encher os claros exis-tentes em virtude da «vassoura» disciplinar». Pelo con-trário a vassoura continuará em sua tarefa higiênica,devendo o quadro eberlista ser formado com o que sobrarria luta e com os juvenis.

1 O Machado, Bola Sete, Pulin, & Cia., segundoconsta váo fundar um novo clube de futebol, o^ qual re-ceberà a denominação de Vassourada Futebol Clube...

_ o Mocelin (vulgo cabeleira) depois que regressoudo Paraná andou fazendo «beiciuho», procurando ganhartemoo para reassumir a direção do campeão local. Comoo Miller vice-presidente, implantou o regime da «vassoura»,o'Mocelin achou melhor voltar imediatamente ao seunosto antes que a «dita» tambem lhe alcançasseP 1 Afinal, quem dá noticias da Liga Caxiense deFutebóP Dizem que o Agostinho Fochesato do quadrosocial doa. alvi azues, è o presidente, secretário, tesoureiro,diretor de inscrições, porta-estandarte. rpupe'ro e.etcComo se vê, trata se de um verdadeiro «dono da bola »

_ Decididamente, o «seu» João Canelada não acertauma, ultimamente. Ele citou três nomes comoc suspensosnelo campeão local ás vésperas do ogo com S Sebastiáodo Caí, quando, na verdade, o numero de jogadoresBÍspensos era de vinte. Estará o nobre colega coar se -

fundas lutensões, ou aerà mesmo mais uma callnada de. sua parte... , S/H ,

Os judeus, apezar da perseguição que sofrem pelo*arianos «puro-sangue», f-âomais felizes do que. nós: «sua religião proibe comercarne de; suínos (oa porco,como quizerem), mas permi-te que comam carne dé outros animais. Nós, entretanto,os caxienses.1 cujas religõesainda não estabeleceram nor-mas á seguir em nossa alimentação, não pudemos tero prazer de saborear carnede espécie alguma. Os «gan-chbs» dos açougues já estãoesferrujando por falta de «trabalho...»

Não há carne em Caxias.Julgamos que-o gado bovinoe a9 galinhas, um vista dascondições atuais de vida,resolveram recuperar o perdido em épocas . de abastamça, fazendo greve. Nem carne, nem ovos. nem leite.

Os homens não obterão dê-les nada mais. Agora é as-sim... Quem mais pôde, maisganha. Os outros que vivaracomo puderem.

Todavia, o gado de ma-neira alguma pôde defendero seu «ponto de vista», poisfalta-lhe o dom da palavra ea carteira «bem forrada» pa-ra amparar e dar força àqueIa, raas os responsáveis: oscriadores, proprietários dematadouros e retalhistas, emparte, estes sim «sabem falar»,sabem e podem defender asua «opinião», egoistica qua-si sempre, e geralmente des-favorável à coletividade ne-cessitada.

E Caxias, .por isso e outrasmais. vai ficando sem o alimenio base: a carne.

Se este estado de «coisas»continuar, daqui a próximosdias os gatos começarãoa sair da «circulação», paragáudio dos ratos ...

Edital Be PraçaO Snr, Dr. Moacir Ro-drigues de Oliveira, JuizMunicipal do Ter mo deFlores da Curiha, Estadodo Rio Grande do Sul.

Faz saber a quem interessar possa que ficou designa:do o dia primeiro de agostopróximo vindouro, às déz,horas, na sala dns audiênciasdeste Jüizo, edificio do'Fo-rtim, para realizar-Se; a pri-meira praça de venda e arrfematáção; a quem mais dere maior lance oferecer so-bre o preço abaixo; do se-guinte imóvel, pertencente aoespolio ficado por morte deÂngelo Garibaldi e postos emem praça a requerimento dainventariante, para pagaraen-to de taxas, custas, dividase honorários:

IMÓVEL

Caxias, 10/7/44

Médico Legista da Po-licia de Buenos-Aires

Médico do Hospital Na-cional de Clinicas

Aconsejo diariamentedesde hace muchotiemposu afamado «Elixir deNogueira», dei Farm. eQuim. João da Silva Sil-veira.

Es um gran depurati-vo; de efetos seguros yque los enfermos tolerammuy bien.

Saluda a V. - at.

Dr. Armando M. Daneri

BUENOS AIRES (Argentina), Junio 30 de 1928

(Firma reconhecida)

Parte do lote rural numerovinte e cinco (25) do tmves-são Diogo dos Santos, da 16a.légua, primeiro distrito destemunicipio, com a área de se-tenta e sete mil e quatrocentos metros quadrados(77.400 m. q.) de terras, incíusive parte de uma casavelha de madeira e outrasbemtaitorias, dentro das se*guintes confrontações quesão de todo o lote: ao Norte,com o lote numero vinte eseis (26); ao Sul, com o denumero vinte e quatro (24);a Leste, com terras da de*cima quarta légua e a Oeste,com terras do travessãoSalgado, devidamente regis-trado sob numero 2.609, noRegistro Geral deste muniei*pio, avaliados por cinco milcruzeiros (Cr $ 5.000,00).

E para que chegue ao co-nhecimento de todos os in-teressados, mandou o Juizpassar o presente edital, queserá afixado no lugar do costurae e publicado pela im-prensa. Dado e passado nes-ta cidade de Flores da Cu-nhã, aos oito dias do.mês dejulho de mil novecentos equarenta e quatro. Eu, Fiavio Castellano, escrivão, da-tilografei.

Moacir Rodrigues deOliveira

Edital de 1\ PraçaO Dr. Moacir Rodri-

gues de Oliveira, JuizMunicipal do Termo deFloreB da Cunha, Estadodo Rio Grande do Sul.

Convites de Enterros

Prontificam-se com a

máxima brevidade nesta

tipografia.

Faz saber que ficou desi-gaado o dia primeiro deagosto próximo vindouro, àsdé?. horas, para ter lugar, nasala das audiências, edificiodo Fórum, a audiência desegunda praça, pelo maiorlance oferecido sobre o valorda avaliação ou, caso nãoencontre lançador, deverãosqr arrematados em leilãoqüe. era seguida se Iara, porpreço n&o inferior a oitentaoor cento sobre o preço

abaixo,r os Imóveis que adian-te vão descritos, pertenceu-tes á herança ficada pormorte de Antônio Rosa equesão postos em praça, a re-queriraento da inventarianteAssunta Giachelia Rosa, parapagamento de taxas, custas,"honorários, etc- . - •¦ •

IMÓVEIS '?

Parte do lote rural nume-ro vinte e dois (22) do tra-vessâo Rondeli, primeiro dis-:-trito deste municipio, comcasa de madeira e outrasbemfeitorias. com a área deoito mil metros (8.000 mq) déterras, confrontando: ao Nor-te, como lote ri. 24; á sul,com o de n. 20; a Leste, comode n. 22 e a Oeste, com ode n. 21. terreno este com50 metros de fundos, por 160de largura, registrado sob a.t.935, oeste municipio; ava-liado por um mil e oitocen-tos cruzeiros (Cr $ 1.800,00)e levados a esta segundapraça com o abatimento devinte por cento, ou seja por-um mil quatrocentos e qua-renta cruzeiros (Cr $1.440,00).

Parte da metade do loterural numero desenove (19)do travessão Rondeli, pri-meiro distrito deste muniei-pio, sem bemfeitorias e coma área de oitenta e seis mile quatrocentos (86.400) metros quadrados de terras,confrontantado: ao Norte, corao lote n. 21? ao Sul, comode n. 27; a Leste, com* o den. 20 e a Oeste, com o den. 17, devidamente registradosob n. 1.595, neste municipio,avaliado por treis mil e du-zentos cruzeiros (Cr$3.200.00)e levado a esta segunda pra-ça com o abatimento de vin-:te por cento, ou seja, pordois mil quinhentos e sessen-ta cruzeiros (Cr 2.560,00).

Pane dé terras do loterural numero 21 (vinte e um)do travessão Rondeli, l.o dis-*trito . deste municipio, sembemfeitorias e com a áreade setenta e seis mil oito-centos e seis metros quadra-dos (76.806 mq.) de terras,confrontando: ao Norte, como lote n. 23; ao Sul, com ode n. 19; a Leste, com a ou-tra metade do mesmo loten. 21 e a Oeste, com terrasdo travessão Lagoa Bela, re-gistrado 6ob numero 1.595 noRegistro Geral deste muniei-pio, avaliado por dois mil etrezentos cruzeiros (Gr $•'¦2.300.00), e levados a essasegunda praça com abati-mento de 20 o/o, ou seja porCr $ 1.840,00. E para quechegue ao conhecimento detodos os interessados, man-dou o Juiz pássaro presente1edital com o praso de vintedias, 'que será afixado nolugar de costume e publica-do peta imprensa. Dado epassado nesta cidade de Fio-res da Cunha, Bete de Julhode mil novecentos e quaren-ta e quatro. Eü, Flavio Cas-tellano, escrivão, datilografei.

Moacir Rodrigues deOliveira

Juiz Municipal

AUXILIAE A SCAN

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15-7-1944

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O MOMENTON.590

DR BRÜN^GONÇÃLVESlEdita! de 1^ Praça/ íí CIRURGIA

O

edital de UsôcaplaoO Dr. José Cachapuzde Medeiros, Juiz Mu-nicipal da séde de Ca-xias, Estado do Rio Gran-de do Sul, Brasil.

Especialista em moléstias de senhorasCllnicEL Geral

Vlaa XTrlnarlasCONSULTORIO-PRAÇA RUI BARBOSA-Fone 544

(Altos da Farmácia Santa Maria)Residência: Rua Garibaldi, 793 — Fone 731

como requer, intimando-se odr. Promotor Publico. Emcinco de julho de quarenta equatro. José Cachapuz deMedeiros, Juiz Municipal.»Pelo que cita e chama a to-dos quantos interessar possae direito tenham sobre odito imóvel, a virem, no pra-zo de trinta dias, alegar oque julgarem a bem de seusdireitos. E para que chegueao conhecimento de todos,mandei expedir o presente,que será afixado no lugar decostume e reproduzido peloJornal do Estado. Dado epassado nesta cidade de Ca-xias, aos seis dias do mês deJulho de mil novecentos equarenta e quatro. Eu, HeitorCurra, escrivão, datilografei.

Faz saber a todos quantoso presente edital virem, que,com o prazo de trinta (30)dias. que á este Juizo foidirigida a petição seguinte: —limo. Snr. Dr. Juiz Municipal.João Bós, tambem conheci-do por João Bós Primeiro,solteiro, brasileiro, agricultormaior, residente em Galopo-lis, 3. distrito deste municipio,por seu procurador abaixofirmado, vem dizer e requerera V. S: o seguinte: — que,ratifica todos os termos daspetições de folhas 2 e 21 dos,autos anexos, nos quais foijustificada a posse do supli-cante com requisitos para ousocapião, sobre uma áreade terras medindo dez hec-tares, sita no arrabalde daVila Galópolis; — que, a jus-«ficação da posse em aprêço, foi devidamente julgadapor sentença por V. S. comose constata a fls. 39 v; — que,de conformidade com o dis-gosto no art. 455 do Cód. deProc. Civil, quer promover acitação dos interossados in-certos e era lugar não sabi-do, bem como dos atuais con-finantes do imóvel objeto daação, contestarem o pedido, querendo, no pra-zo de déz dias, con-tados da citação edital dosinteressados incertos e emlugar não sabido. Isto posto,requer a V. S. se digne mandar: i) - Publicar edital de'Citação de todo e qualquerinteressado certo ou incerto,os primeiros em lugar igno-rados, com o prazo de trintadias; 2) — Expedir carta

precatória para o MM. DrJuiz dos Feitos da Fazenda(7.a Vara) em Porto Alegre,citando a Diretoria do Dorai-nio da União neste Estado,de acordo com o disposto noart. 12 do decreto-lei n.o 7lnde 17 de setembro de 1938;8) — Citar os confinantes doimóvel acima referido e con6-tantes da petição de fls. 21dos autos anexos e que sãoos seguintes: Luiz BazarettiAntônio Rigon e StragliottoGiuseppe e suas mulheres,todos residentes na séde do 3.distrito deste município. 4)—Citar o dr. Promotor Públicoda Comarca. A, Pede e espe-ra deferimento. Caxias, treisde julho de mil novecentose quarenta e quatro. P. p.Alexandre Ramos. - DESPA-CHO: -Recebi hoje. Autuada,

O Snr. Dr. Eduardo Caravantes, Juiz de Direi-to da Comarca de" Ca-xias, Estado do RioGrande do Sul, Brasil.

FaZ SABER que em vir-tude de executivo fiscal mo-vido pela Fazenda. Estadual,contra MIGUEL MICHIELON,d/cidade, serão levados á has-ta publica dé venda e arre-matação, na sala das audien-cias, no edifieio do Fórum,desta cidade, no dia nove (9)de Agosto próximo, às 14,30horas, os bens abaixos des-critos, Ipenhorados ao deve?dor e que terão o preço ini«ciai da avaliação de Cr $2.000,00 (dois mil cruzeiros).

IMÓVEL

José Cachapuz de MedeirosJuiz Municipal.

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Lote rural número setentaA, da Linha Riachuelo, nestemunicipio, distrito de SãoMarcos, com a área de151.250 metros quadrados,contendo uma pequena casavelha, construída de madeira,e com as seguintes confron-tações: ao Norte, com o lotenúmero setenta e dois, dalinha Riachuelo; ao Sul, como lote número setenta e oito(78), na mesma Linha Edith;e a Oeste, com o lote nume-ro setenta e nove (79) daLinha Rosita.

E para que chegue ao co-nhecimento de quem interes-sar possa, mandou-se passaro presente Edital que seráafixado no lugar de costu-me, nesta, sede, no edifieiodo Fórum e publicado naimprensa local por três vezes,na fôrma da lei. Dado e pas-sado, nesta cidade de Caxias,aos três dias do mês dejulho de mil novecentos equarenta e quatro. Eu. HeitorCurra, escrivão, o datilogra-fei e assino.

Eduardo CaravantesJuiz de Direito

Edital de 2a. PraçaO Snr. Dr. Bduardo Ca-ravantes,. Juiz de Direitoda Comarca de Caxias,Estado do Rio Grandedo Sul, Brasil.

FAZ SABER que em virtudede executivo fiscal, movidopela Fazenda Estadual, con-tra OTaVIO GUERRA e suamulher MILENA GUERRA,,desta cidade, serão levadosáhasta publica de venda e ar-rematação, na sala das au-diencias, no edifieio do Fo-rum, nesta cidade, no diavinte (20) da Julho próximo,ás 16 horas, os bens abaixodescritos, penhorados aos de-vedores e qüe terão o preçoinicial da avaliação deCr. $ 2.400,00 (dois mil

quatrocentos cruzeiros), Por-quanto vai a essa segundapraça.publica com a reduçãode 20 %. Não havendo liei-tantes os bens serão vendi-dos pelo maior lanço de conformidade com o art. 36 doDec. 960 de 17|12(1938.

espelho e gaveta, avaliadoem Cr. ,$ 500,00. Duas vitri-1nés com um lado de madeira \

(é treis lados envidraçados,avaliado em Cr. 800,00. Umsofá e duas cadeiras estofa-das, avaliadas em Cr.$300,00.E para que chegue ao conhecimento de quem interes-sar possa, mandou se passaro presente Edital que seráafixado no lugar de costume,nesta séde, no edifício doFórum e publicado na fimprensa local por tres vezes,na fôrma da lei. Dado e pas-sado, nesta cidade de Caxias,aos vinte e tres dias do mezde Junho de mil novecentose quarenta e quatro. Eu, Hei-tor Curra, escrivão, o datilo-grafei e assino.

Eduardo CaravantesJuiz de Direito.

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N. 590

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EditaI üe Citacau

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Àúi. T pajerar a quantia de Cr $209,20 que os mesmos estãode vendo tudo dè acordo cójfo;

O Exmo. Sr. Dr. Eduar- «âfg JEtt

Í^S eS' Caxias; À Fazenda Estadual,ÍS,S -ní ü,ít Ía p#'èe» representante legal.„ RiuGraiide do Sul,vejc. g|^ Comarpáé. abaixo lif-

Faz sabei- qúe, pelo pre- !i*,%!!^rS^^f^íS*fí

sente edital com o praso de flUC^ADgelo/PMUCh residente;vinte dias ficarão citados «° Município de AntonioPrawpara todos òs; termo* digo Í° Lbe •»5ve:a importância decitados para os èféiWa dà' cf; * ^ffl^illllWY^iS'^lei e para .todos os ' terinòs') PP8to8>*--tàiÉ*Bs\ e:-malta8.'--:--tad-òdo processo até final OS conforme se evidencia dasHERDEIROS da herança'ido certidões juntas Nesta con-1finado Tiburcio Borges da formidade, requer a V. Exa*Silvá; para pagar a Quantia a citação; do mencionado dè-de Cr $ 158,20 que os mes- vtedior* para apagar. Inconti-mos estão devendo tudo de nente ° 8eu «raMto, sob penaacordo com a petição e des- de pelo mandado, proceder-sepacho que seguem: a Penhora de ' tantos bens

Exmo.'Sr. Dr. Juiz de Di- WWtoa bastem para esseréit-Vda Comarca de Caiiás. pagamento e custas. RequerA Fazenda Estadual, por seu outrosim, nao se encontran-representante legal nesta Co- do ou se ocultando o deve-marca e abaixo firmado, vém dõr* 8e proceda'ào seqüestrodizer a V Ex. que Tiburcio na lorma do Artigo sexto &Borges da Silva residente no parágrafo l.o do Decreto LeiMunicipio de Antônio Prado n*° 96° de l7 de dezembrolhe deve á importância de de l93® mil novecentos eCr$158,20 relativa a impostos, tmta e oito* E- Deferimento.

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na forma da Lei. '*-Passado, nesta cidade de

Antônio Prado; ab» vinte cin-co dias dê maio de mil novecentos e quarenta e quatro.Eti, Octacilio Bocchese, es-crlyãp, o datilografei.

Eduardo Ruiz Caravantes':.: jüiZMdé Direito-* - ¦"-'-'"''

co dias de maio de?-mil .no-vecentos e quaféut-aj. e quartroT'EÜ?; Octáéiitd "-fioCçhése,escrivão, o^ datilografei.- - '-'"'

EduardoRuiz Õáràvantes, ,- _ Juiz de Direito

r.-fl í;

taxas e multas, tudo conforme se evidencia das certi-does juntas. Nesta conformi-dade, requer a V. Exa. acitação do mencionado de-vedor, para pagar, inconti-nente o seu debito, sob penado mesmo mandado, proce-der-se a penhora de tantosbens quantos bastem paraesse pagamento e custas.Requer outrosim, não se encentrando ou se ocultando odevedor, se proceda ao sequestro na forma do -Artigosexto & parágrafo l.o dò De-creto-Lei n. 960 de 17 (Jedezembro de 1938 mil novecentos e trinta e oito. E. Deferimento. Caxias, seis demarço de mil novecentos equarenta e quatro, (as) Bai-duino D'Arrigo — PromotorPúblico. DESPACHO A. Co-mo requer. Caxias seis demarço de mil novecentos équarenta e quatro, (as) Eduar-do Caravantes — Juiz de Direito. Constando dós autoshaver falecido o devedor, eob herdeiros do mesmoacharem-se ausentes em lu-gar incerto e nõo sabido,pelo presente edital com opraso de vinte dias ficam osmesmos citados. Passado,nesta cidade do Antônio Pra-do, aos dois dias de maio demil novecentos e quarenta equatro. Eu, Octacilio Bocche-se, escrivão, o datilografei esubscrevi.Eduardo Ruiz Caravantes

Juiz de Direito;

Edital, de CitaçãoO Exmo. Sr. Dr Eduar-

do Ruiz Caravantes, Juiz¦ f - de Direito da Comarca

i de Caxias, Estado do' Rio Grande do Sul, etc.

Faz saber que, pelo presente edital com o praso devlqte dias ficarão citadospara todos os termos digocitados para os efeitos dalei? e para todos os termos doprocessja até final O DEVE-DOR Ângelo Paèuéh para

Caxias, seis de março de milnovecentos e quarenta equatro, (as) Balduino D'Afrigo _ Promotor Público.DESPACHO. A. Como requer.Caxias seis de março de milnovecentos e quarenta eqüàtro. (as) Eduardo Cara-vantes — Juiz de Direito.Constando dos autos que oreferido devedor achar-seausente em lugar incerto enão sabido pelo presente ficacitado, com o praso de vintedias a contar da publicaçãodeste.

Passado, nesta cidade deAntônio Prado, aos dois diasde maio de mil novecentose quarenta e quatro. Eu,Octacilio Bocchese, escrivão,o' datilografei.

Eduardo Ruiz CaravantesJuiz de Direito

EDI^L^EU^ .PRAÇAEXTRATO ci\

O Exmo. Sr. Dr. Eduar-.dq.Ruiz Caj-avanteB, Juizde pjreitp5 dâ Çóàárcadé Caxias," Estado doRio Grande do Süí, etc.'

¦¦: '¦¦¦¦ ¦¦: m' ->-, *,.*.(

>..:¦¦ ;.•:*'

,iFaz saber, aos *<q(ie,-o pre:sente edital,vicem, que no diaOITO. do mês de Agosto, ,p.v; será vendido em hasta pú-blica, no Fórum desta cida-de, ás DEZ horas, o imóvelabaixo descrito, penhorado àJoão Batista; Muterle, oòExecutivo Fiscal que lhe mo-ve a Fazenda do Estado:

IMÓVELA área dè duzentos mil

quatrocentos e sessenta e seismetros quadrados de terras,de cultura, do lote rural nu-mera setenta, da Linha Guerra deste Municipio, avaliadopor mil e quatrocentos cru-'zeiros.

Para que chegue ao Conliecimento de quetn interessarpossa, mandou passar o pre-sente que será, afixado e pu-blicado na forma du léi.

Passado,1 nesta cidade déAntônio Prado, áos vinte cin-co di»s dé maio de mil no-vecentos é quarenta e qua-tro. Eu. Octacilio Bocchese,escrivão, o datilografei esubscrevo.

Eduardo Ruiz CaravantesJuiz de Direito

Edital de |.a PraçaEXTRATO

O Exmo. Sr. Dr. Eduar-do Ruiz Caravantes, Juizde Direito da Comarca

; de Caxias, Estado doRio Grande do Sul, etc.

Faz saber aos que o pre-sente edital virem que nodia OITO do mês de AGOS-TO p. vindouro, às 10 horas,na saia das audiências, noFórum, será vendido emhas-ta pública e arrematação 0imóvel abaixo, descrito, penhorado a Ângelo Rizzardi& Irmãos no Executivo Fis-cal que move a Fazenda doEstado. , ,- ..'».,• imóvel • :.:'

' ¦ • ' ' í-íh«U'V« i > -ií ... (

A área de cento e dozemil setecentos e trinta | metros quadrados de terras, do'lote rural número um A., da.Linha Dois dê Julho desteMunicipio, sem bemfeitoriase avaliado por mil e duzen-jtou cruzeiros.

E para que chegue ao co-nhecimento dos interessados,mandou - passar o presente!qüe será' publicado e afixado

EDITAL ÜÈl-*\.PRAÇAEXTRATO

-•'¦". ,'*¦

. '

O Exmo, Sr. Dr. Eduar-do Ruiz Caravantes, Juizde Direito da Comarcade Caxias Sul, etc.;.

Faz saber aos que o pre-sente edital virem, que nodia OITO do mês de Agostop. v. às DEZ horas, na 6aladaB audiências", Po Fórumdesta cidade, será vendidoem hasta publica e arrema-tação o imóvel abaixo des-crito, penhorado a José Bor-ghesan no Executivo fiscaljque lhe move a Fazenda do;Estado. »i>|-«i*i*i|

imovel:¦,J-,"l''[ í

A área de cento' e cíncò-'enta metros quadrados, deterras, do lote rural- numero'quarenta e cinco da Linhapagundé^Vai-e.lk

"de*ste", Mu-j

nicipio, sem bemfeitorias eavaliado em mil e duzentos1cruzeiros." ^ * '

Para que chegue.aoconlie-cimento de. todos/ mandoupassar o presente edital, queserá afixado e publicado naforma da lei.

Passado, nesta cidade deAntônio Prado, aos vinte cia-

PDiyAp DE, 1.?, PRAÇAEXTRATO '

: O Extao, Sr. Dr. Eduár;•; - Ao -Ruiz Caravantes^ Juiz\' ;'qè Direito da Comarca

de Caxias, Estado doRio Grande dó Sul, etc.

Faz saber aos que p pré .sente edital virem, que nodiá oito de agosto'py.: ás dé?horas, serão vendidos emhasta pública e arréraataç^p;na sala das audiências, noFórum , OS; j imóveis .abaixodescritos, pentioràdos a JoãoM^échio no. Executivo Fiscalque, lhe move a Fazenda doEstado.

J ,; IMÓVEIS A..A àreà de trese éúmquar-

tó hectares de terras, dòprimeiro distrito deste Muni-cipio, com as seguintes con-frontações*. ao Norte, com oRio Viera; ao Sul, còm aLinha Silva Tavares; á Leste,cota terras de FóntunatoMaschio ! e ao Oeste, comterras de José Grison, sembemfeitorias. avaliada porCr $ 1.300,00.

Pára que chegue ao co-nhecimento dos interessadosmandou passar o presente,que será afixado na formada lei.

Passado, nesta cidade dèAntônio Prado, aos vinte cinco dias de maio de mil no-vecentos e quarenta e quatro.Eu, Octacilio Bochese, escri-vão; ó datilografei. '*

i -vi,-**. ¦***.

I - ^^BCB m^Ê 3H m^Ê ÈaaK^ IS I F l i I S,*yrf3 ~ *

ytiA OOKNÇA 0**1AVI*.«ma muito ramaoiAPARA AJFAMJUIABPARA'

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eüi ií mmTKREISUM BOM AUXILItAR NOCOMBATK A ftrWEMAIOR, F1.AGCLO , DAHUMANIDADE. • .A SlFILI» M APRESENTASOÉ 1WÚMERA» FOR-MAS. TAIS COMO:.

«REUMATISMOESCRÓFULAS I

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r'(^SMFlrruLA-fB~£SEfl ÚL.CERASRfr*a ¦ ECZEMASM4JpOferidasIfeSgM DARTROSuSSUi manchas"ftllll K l«IS"O DEPURATIVO QUE

NOSSOS' AVÔS JA, USAVAM. •¦ ANOS

DE EXISTÊNCIAVENDE-SE EM TODA PARTE

Eduardo Ruiz CaravantesJuiz de Direito

O PRECEITO DO DIA

A obesidade provocainsuficiência cardíaca, hi-pertensão arterial e di-minuicão da resistênciado organismo ás doen-ças. O regime alimentarbem orientado, produz oemagrecimento, e afastatodos esses perigos.

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jXó pregam a' revolução& e desunião òé quintas-co-lunas traidores.

A CAIXA ECONÔMICA FEDERALFUNDADA EH 188*1

Aceita DEPÓSITOS de«de Cp. $5,00,aos juros de 5 o/o && Gàfontia do ÇoTemo FederalEsta OAIXA beneficia todo aquele qüe visa oconforto ea garantia do seu lar è, emborasem recursos acumulados, lhe faculta 08meios de Construir o seu totó, o' castelo de'seus

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t. ¦.'*•< ,*" ¦

Page 6: JORNAL MOMENT© INpPENDBlSI^E n CIRCULAÇÃOmemoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1944_00590.pdf · açougues da cidade, algum tempo atraz, só tinha uraa da pobreza que ali acorreu,

o MO'¦ir ¦¦ r,.

MENTOANO XIII- RIO GRANDE DO SUL—CAXIAS, 15 de Julho de 1944- N. 590

participam ás pessoas de suas rela-ções e amizade o nascimento de sua filhinha

., -^ "Vânia IdLaxy *y§)ocorrido a 9 deste.

; Caxias,'14 de Julho de 1944. \

Os Gafes Estão Abusando?.Cora exeção do Café Eco-

nomia Domestica que aliásnunca abusou no preço enemna maneiía de servir o püblicò,.os demais, estão abu-sando." .

Rápido confronto entre os.cafés «m referência, dissoconvenceim O: cafésinho doEconomia Domestica, no augedo racionamento do açu-car; era e é servidocom açúcar á parte, a 20centayos, critério que atéhoje mantém. *

Os demais, valendo se dorccionaraento do açúcar re-isolveram servir cafésinhos jáadocicados e tambem elevaro preço para 30 centavos!

Nosso público é assíduofreqüentado» de cafés, tantoassim que a cidade contacom cinco magníficos esta-

Ibelecimentos

e todos frequentadissimos. Levando em con-sideração a escassos deaçúcar porquê passou a cidade durante vários meses,

j conformou se, sujeitou se,|contudo concordando. Acon-tece, porém, que já encon-iramos açuçar com relativafacilidade, o comércio temsido abastecido com muitomaior quota, que atende, perfeitamente, nossas nescessi-dades. .-

Como, então, os proprietà-rios continuam abusando dapaciência e bondade dosseus freqüentadores, servindocafésinho já doce e a 30centavos? . . .

Não se justifica! E' absurdoque reclama providenciasenérgicas.

Noticias de Antônio PradoIRMÃOS -GOX-IJXr

Causou surpresa nestacidade, a divulgada no-ticia da condenação dossrs. Josò e Angelin Go-lin, componentes da fir-ma Golin Irmãos, peloTribunal de SegurançaNacional.

Tomou vulto tal sur-presa, principalmentecom alusão do sócioAngelin Golin, vastamen-te estimado nesta cida-de, sendo tido e reconhe-cido como homem tradi-cionalmente honrado, trà-balhador, que sempreprimou pela honestidadede seus atos.

Exemplar chefe de fa-milia, a condenação deAngelin, causou, aqui,no meio social, verda-deiro pezar e maior sur-presa.

E' crença generalisadaque o recurso interposto,devolverá os irmãos Go-lin aos seio de sua fa-milia e da sociedade lo-cal, que, atônita, acom-panha com interesse odesenrolar dos aconteci-mentos,

A. Prado, 11—7-944.

Do Correspondente.

¦Alexandre A.RamosADVOGADO

INSCRITO NA ORDEM DOS ADVOGADOSDO BRASIL

Trata de causae no civel, comercio, crime,orfaoologia e assuntos trabalhistas.

Acusa e defende perante o Tribunal do JúriEscritório e residência: rua Dr. Montaurí, n. 933

Atende das 9 ás 17 horas . .CAXIAS

Caxiense! Ajuda, com a tua esmola,a Sociadade de Amparo aos Necessitado*-»de Caxias ! Assim procedendo, praticas umáto de caridade evitas de ser exploradopelos falsos mendigos que andam pela?ruas!

DESPORTOS' A convite do núcleo local,da Liga Defesa Nacional,compareceram na sede damesma, no dia. 13. do corren-te, os represeotantes de to-dos clubes locais, bem como,os representantes da duasLigas, Desportiva e de Fute-bòl. Com a aprovação unani-mede Iodos, os presentes,foram- tomadas diversas deliberações, entre as quaisdestacamos as seguintes:

l.o) — FicoU constituído oDepartamento Desportivo daLiga de Defesa Nacional, queterá como membros, alémdos dirigentes do. Diretóriolocal, 2 representantes daLiga Desportiva Csxiênso edois representantes da LigaCaxiense de Futebol. Oobje-tivo principal, do departa-mento hora fundado é in-creraentar a pratica da edu-cação física, pela mocidadecaxiense, bem como da ela-boração dos programas des-portivos, que farão parte dosfestejos que serão realizadosnas grandes datas Nacionais,

2ò) — Pelo Diretório daLiga de Defesa Nacional ' epor todos os clubes locais,será lançada uma grandecampanha para efetivação deuma yélha aspiração dos caxiênses, ou seja, á eonstrução de um Estádio. Pa,ra talfim serão enviados memo-riaes aos poderes públicos.

G. A. EBERLEA Diretoria do Grêmio

Atlético Eberle, diante deatitudes indiciplinais tomadaspor alguns dos seus defenso-res. acaba de tomar medidasdrásticas, dispensando, nadamenos, de três jogadores doquadro principal, bem comoo massagista do clube. Foramdispensados os jogadores Ma-chado, Bola Sele e Pulin, porindiciplina e o massagista sr.Idilio Vieites, por sensuraratos da Diretoria publica-mente.

Por ser a primeira vez eranossa cidade, que um clubedispensa jogadores, por indi-cipiina, está decissão dos di-rigentes do Eberle, nãodeixou de ser recebida comgeral satisfação, pois que, oesporte deve ser prattaadocom diciplina e harmoniapara cumprir cora as suasfinalidades.

Estão pois de parabéns osdirigentes do Grêmio Atléti-co Eberle.

AtençãoA Livraria Saldanha

Acaba de receberVariado sortimentoa deObjetos para presenteQuadros e Imagensde Santos — Instru-mento Musicais — Briir-quedos — Artigos Esco-.Urp e para Escritórios

©HOMEM LIVRErj. E. DE MACEDO SOARES-

JOÃO Mangabeira faz anos hoje. Nasceu em 23 de junhode 1880, na cidade, da Baia, no fundo, de uma farmácia

de que seu Pai era sòçio. Foi o sexto de um rosário deirmãos;: e sua Mãe, morrendo aos 32 anos, deixou oito fi-lhos para o marido cuidar. Q Pai tambem era redator dedebates da Assembléia Legislativa Estadual. Homem de ta-lento e coração, desprendido de vantagens materiais nestavida, criou a fijharada como Deus foi servido. A familia eradessa imensa classe no Brasil que sofre necessidades depobres com aspirações e compromissos de ricos. O talento,alôrçft de vontade, a altura dos sentimentos é que traçarao destino de uma juventude que força alegremente asportas de uma -sociedade no fundo igual é acolhedora.

Da aula primária, João Mangahèira passou aos cursossecundários do Estado e, depois, trabalhando, ensinandolutando, fez o curso de Direito na Escola da Baia. EmIlhéus iniciou se na carreira profissional e na politica. De-putado estadual, deputado federal e prefeito de seu muni-cipio. Os caminhos da da vida pública abriam se-lhe larga-mente no magno cenário brasileiro.

O mundo, desde que é mundo, divide se entre opres-sores e anti-opressores São duas categorias irredutíveis daindole humana. Por certo não são muitos os que logramsubir a uma posição social ou politica que lhes permitamanejar o látego da opressão. Mas opressor não é sòmen-te o que oprime diretamente e por suas próprias mãos.São opressores a enorme massa dos compatíveis com aopressão. Dos que se despem voluntariamente da dignida-de de pensar por si-mesmo para se'submeterem ao pensa-mento e á direção da tribu. Dos que se formam num eis-tema de intolerância e nele se encarceram. Dos que aceitamos mitos, as fórmulas ortodoxas, os entes de razão. Dosque se enquadram voluntariamente nos preconceitos davida social e recusam examinar as alegações da justiçavingadora. Finalmente, dos egoístas, dos preguiçosos, dosinteresseiros — que são òs claraorosos pregoeiros. da or-dem estabelecida, na qual o direito de pensar livrementepaga se com suor, lágrimas e sangue. , ,

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Ora, João Mangabeira nasceu na categoria dos anti-,opressores. O exemplo paterno o modelou em casa noamor à liberdade. O privilégio da inteligência transformousua vocação de homem livre numa convicção tranqüila eirredutível. A cultura juridica e filosófica criou-lhe os ins-trumentos decisivos de uma poderosa mentalidade politica.A tolerância natural do anti opressor ii. pôs na primeiralinha dos maiores servidores do pais. Orador e publicistade grande envergadura, entusiástico reformador no mundodas idéias, apto a servir nos graves momentos de transi-ção quando as gerações necessitam do gênio devinatóriode seus expoentes, para atravessarem os misteriosos des-filadeiros da história — nada faltava a João Mangabeirapara atingir as cumiadas da nossa vida pública. Nada lhefaltava — alguma coisa porém subrou no instante decisivono meio politico em que vivemos. Sobrou o opressor, so-brou a inveja do mediocres, a incompreensão propositaldos egoístas oa nulidade fatal das revoluções.

Contudo o destino não se dá por vencido. As impro-visações, as contradições, as reivindicações da sorte pre-param nos estranhas surpresas. Mais dia, menos dia, sur-gira numa curva do caminho — o lugar que espera a in-teligencia nobre e desinteressada. Então veremos, aindauma vez, que todos os fatos da vida politica e social deuma nação são fatos puramente da vida do espirito. Ecli-pses podem varrer-nos cora seu cone de treva. Mas atrásda sombra vem o dia irradiando de luz. A escuridão per-pétua é simplesmente a morte.

*

Nenhum de dós pode saber o que se vai passar nomundo e no Brasil, quando os povos puderem aferir osseus direitos á existência digna e honrada de homens li-vres, pelos sofrimentos e sacrifícios que lhe custou a guer-ra. Contudo o dia da paz não será dos opressores e so-bre tudo não será dós egoistae, dos preguiçosos e dos in-teresseiros. A nova era virá feita da guerra, virá de huma-oidade redimida oa luta, não baixará suas armas enquantonão tiver assegurado no mundo a paz. das almas. A pazdas almas é a liberdade.

NSo sabemos o que jta pode supor deste país A ver-dade é que o pensamento ferve; a idéia sobrepuja velhosmoldes, a predestinação verifica-se, corre no ar vibranteuma disposição alerta. Por tudo isso as gerações mais ve-lhas devem fazer um sinal ás mais novas. Não tardará otempo de tratar do Brasil, isto é, do de hoje e sobre tudodo de amanhã. Cuidaremos do Brasil com o próprio Brauil,quer dizer cote suas tradições, seus costumes, sua Índole,'a terra em que se formou, cresceu e prospera. Na firme épacieote interpretação brasileira estejamos prevenidos como opreBSor. A obra durável è a que traz de longe suasraizes profundas. Não se improvisa nem se inventa. JParafazermos o Brasil, continuemo lo. E o homem do Brasil èsem duvida, o homem livre.

jgÊ0y'(Transcrito do «Diário Carioca» de 23{6[4|^

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