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—-¦' •' ' ¦""''-' ~~~-rr-p-——— ,1 -ANO XIII j-r. . •¦¦-:-•. q - n.. 606 _ Redação: Rua pri.^àtauwTn. .933 ,*T' Gerência e Oficinas: Rua Sinimbú, n.. 1907 II SEMANÁRIO VESPERTINO RÜBLICA-SE . AOS; 'l SÁBADOS Diretor e Redator: Alexandre A. Rarnos Gerente-proprieiârio: Emilio Fg)iini 0íi''1 Seleto Corpo de Colaboradores II ___^__l_v"S/{_jlIQ' GRANpE DO SPL - - BRASIL;-- 4^DE NOVEMBRO~DE' 1944 ' jjpRNAL, INDEPENDENr. iDEfGRÁNDlf CIRCULAÇÃO N^-NÒRDESTE DO, ESTADO % Reg.no DIP sob :iJy'sr,y ¦--:/¦?'¦; NÜMÊRÒ AVULSO* ' - Or $ ,0,30 , D binneiro E A Liberdade FINADOS! IJflS ÍSV ¦/V /ESTRONDOSA vitória1 -^—das democracias, nos çábípos de batalha da Etiro- pá, encerra, na. história do Ocidente, mais um ciclo de ditaduras. Não sabemos se os povos do-Velho Mundo vão cometer de novo a estupidez de abdicar um dia dos seus destinos. A amarga oxperi- encia.de 20 auos de fascismo <* nazismo, que desaguou ha gi ande- carnificina*; 'de' fi S car,.porém, como.lição inde levei.:.' '¦',./,. .- '" I. muitos ¦ ensinamentos, sem..dúvida, no bojo .dessa' enorme' experiência. Um dos mais expressivos, entretanto, é o que nos fala , cla.insensa- tez. dus ricosque se põem com, facilidade a serviçq^d e..„.um.i uvéntar.eíro^ qualquer, desde' que este se disponha a ma •'nejar"; nas'horas de'"'crise, o cacete da ordem. Trocam as' sim. a ordem juridicaj que è garantia legitima de sua tran quilídade e 'segurança, pela . Ordem da.espada e do gar %fftgy.LrÜ . .".___.::/..._ Essa, espécie de órdêm nâo è ordem. E1, na realidade, o regime da inquietação e do medo, do '.error organizado para conter permanentemen te. nos corpos, '„ revolta f.urda que fervilha nos espi ritos. E foi por'isso que o presidente Rposeveíti procla mou. entre as Quatro Liber dades do moderno, .o direito de libertar-se do medo. daram sempre* os que se dispunham a destruir as ga- rantias cidadão .para. en ironizar os «Euehrers», os «duces» e os «chefes-na cional».- A ilusãOi porém, se dissi pou .depressa, nos países em que o despotismo vingou/ Dentro em pouco, . -sentiram as classes ricas, não. somen-; te na bolsa, más ua própria pele 'do: seus/membros-,, 'o- quanto era pest-da a. mão de ferro do rei" que impruden-' temente pediram- a Júpiter. A voracidade dn Moloch es ' tatal hão''precisava de permissão para:arrancar-lhes' o couro. A onipotência do ditador-podia .facilitar às ve zes certos negócios escusos íi um grupo <jè eleitos. Mas a imensa maioria rilhavá os dentes nas'géhenas. cuidah do. porem, de não patentear o .desagrado, afim de evitar que'o fisco lhe arranhasse o fun.do das canastras. 'u- ,'i.i: Por IAÇANAN * * * * * * "( •• Por j;oda parle, onde sur- giu a^aineaça de um d crise político social na Itália, no Reich, em Portugal, na Espanha,,,, na Argentina - houve' ricos aooiando uma aventura liberticida, que.sem eles não teria nenhuma pro balidade do triunfo. O caso do integralismo e dos mais eloqüentes. Não n-Haram ele mentos das chamadas classes conservadoras que oferece ram abertamente o seudi nheiro para nutrir e engor- dar o- monstro totalitário, pelo pavor de: .perderem o que tinham. Esse pavor exage ráva o perigo, que, por ou- trp lado, ganhava amplitude maior nos espíritos timoratos, graças á aperfeiçoada técni- ca da propaganda extremista. seu égoismo feroz, colo cando 6eus lucros e 'haveres aoima dos legítimos interes- sós da comunidade, grandes capitalistas e industriais aju- -.-Por ~4oda parte, Vim!is 0 triste espetáculo da adesão dos'ricos aos governòsf liber ticidas, no falso preséuposto de que aderinnr' à ordem e protegiam seus haveres-, Na França, chegaram muitos ao ponto de. sustentarem o go- verno fantoche de. Petai,u a fornecer' ao initiligo as armas qiie matavam os seus,Com- patriotas ' «— Queremos a ordem a todo custo' di zíam eles -- ordem propicia às digestões fáceis, e as pa; cificás' engordas; a ordem a qualquer preço, mesmo a^ preço da soberania da França e da vida dos francês!» Obti-i veram enfim, aordqm dos; sepulcros, a paz , dos cemi lèrios. Mas^o ciclo dos ditadores encerrou-se. O mundo sai do pesadelo da ghorra avalían- domelhor o que significam; os valores insensatamente desprezados das garantias In- divíduais, do direito de re presentação, da liberdade de imprensa e da independência da justiça; A na democracia, jue se retemperou nos catnpob de batalha, através de ter riveis sacrificidB, começa a produzir o milagre da vi- tòria. Ricos e pobres hfio de saudar agora a Liberdade que renasce. (Do «Diário Carioca») 2 de Novembro! Data dn Saudade e tia Evocação!'Dia em que os nossos olhos, cançados de ver a miséria e a luxúria humana,; fartos de chorar, muitas vezes, lágri- mas fingidas;'mar.ejàm de lágrimas puras, lágrimas siri- ceras, cintilantes e copiosas, lágrimas sentidas de Dôr e de Saudade! Saudade daqiie- les eníes queridos que nos proporcionaram, na vida efê mera, o calor, intenso da amizade, o estimulo ,do. exem pio diguificante, acaricia conselho bom e amigo! Saúda de de um b.eijo cálido de mãe, de-uma palavra subli me do ,pai, do abraço de um irmão, da alegria radiante de um amigo,. Saudade impere civel de um sorriso de Filho e de um,olhar de esposa. E nós, nesse dia,' irmanados pelos, sentimentos, fomos le- var ao Campo Santo, reuni- das em ramalhete as flores colhidas .no jardim .da Fie bordaçãó,' levando rio cálice' de uraa.ros,a.o nosso profuu do respeito, no perfume de ura jasmim* a _o.ssa Evoóà- ção, e no ciciar de uma pre ce.a linguagem suave da nos- sa alma, genuflexa om sinal de respeito por aqueles'que fugiram do lodo, escuro e máu da existência, terreno, pedindo a Deus, numa ora- çfio fremente, que paz eterna àqueles que descnn- Ram nas regiões lumiuosas e felizes do Alem!. Caxias, 2/11/44. ' éãM«fifi_Bi_5SS__Hfij O Caso Das Requisições Q ¦;, / Crp(Ío/Èm Vacaria / Fomos honrados : ontem mente:o.governo do Estado, com a visita trazida á nossa i diretamente, ou a CAERGS', redação ,-. dois elementos ;seriam autoridades ' com pe- componentes da.diretoria da |tentes para ordenar ditas Assíiciação :Rui*nl,;de Vaca- .requisições, que efetuar-se- ria, os quais, procedentes, de liam..sem atropelos ac direito Porto. Alegre, informaram-nos .dos; proprietários e na au- que uma noticia enviada pa- jsência de; i qualquer- gesto ,ra o «Diário» da capitai sob atrabiliário on arbitrário- ¦ a epígrafe "Caxias Vol--| Não è verdade como afir tou a Sei> Privada Deimou a nota em apreçofv.a Carne Por Faíta de Qa-*;existência em nosso munici- do , e transmitida d,esta ci-' pio de, cartazes avisando ou dade, pela fonografia,.no dia proibindo requisições. Existe^ 31 de outubro p.findo, e,públi/lè bem certo, um quadro ne'> de de Lajes,1 & Qatarina. .„,..,,,, „,,,„.„ A mercadoria apreendida desta terra.bôa o antes tão cado na e/i.de l.do. corren to,, não .representa a verdade dos falqs e «eu,.conteúdo ne,- velou a, intenção, maldosa de indispor nossos. fa-*en.deiros cum a população honesta Caxias e até; mosmo' com a h inrado governo , do..Estadp. CoMíinuándo, disseram nossos informantes: não. estamos autorisados falar, em «ome da entidade, da qual,fazemos parte.. Isso compete ao pre- sidente. Entretanto, queremos fazer sentir através das òov: lunas;do -Vosso jornal- que dita-, ppta,. teria- causado em nosso municipio, a mais pes- sima impressão, eis30 pelos motivos seguintes: Em pri- meiro lugar, a Associação Rural de .Vacaria ou.mesmo o-major prefeito da nossa ci dade, Jamais recebeu cotnu- nicaçaq oficial alguma.,,au- torisando requisições de ga- dos . para fornecimento da população caxiense. Si tal houvesse acontecido, nossos fazendeiros ou. criadores, na medida do . possível, atende- riam prontamente n6 nesces- siiia.iõs e os ânçeios' do povo foi carregada na firma desta cidade,,sr**. , Meletti & Can- teri*iani. E-*tào'sepdo, ultimadas as investigações, após o que, se- o processo remetido ao Tribunal de Segurança Nacio- nal, para os devido?,fins. , !'•:. •! *)ü !;••.!t.r. - ¦.-• O caso de uma menor Continua despertando inte- ressé o caso de uma menor infelicitada por um alto co- merclánte da praça de Vaca- ria. 0|dr. Promotor Público da- que a: comarca, baixou em di Preso Em Vacaria Vultuoso Contrabando Noticias procedentes de Va caria, informam nos que foi proso naquela localidade, por intermédio do dr. Carlos Ar mindo, Buese, Delegado de Policia, ura vultuoso contra bando contendo 50 caixas de querozene e 310saeas dèsal, destinados ao comerciante sr. José Vargas Júnior, da cida- farta E' verdade que um sr. Teodolino, penetrou no 4* distrito do nosso municipio, e. nii, .,após .entendimentos com o subdelegado do'mes- mo distrito, tentou requisijar gados em nome do sr. Dante Marcucci, prefeito deste mu nicipio. não sendo, de fato, atendido em seus objetivos, certamente porque nossa gente verificou que tais re quÍ8Íções, não estavam revés tidas de características le gais. Essa, a primeira razfio. A segunda, fundada na fal*.» J absoluta de gados em condi lige|icia as investigações po.<*'T ._ P g ¦0'ie,'-'l C°ní11' licMis. afim de serem escla Tu df,serem abaUdos' ^ue' recidás várias cfrcunstancia8iün,tè "T™ ^ , C°r' do delito que teria comulado iS,,^8tf *'£*P9Í*'„* com, aborto provocado em ^"iTrSlE, Ztfm00^ Porto Alegre,|«e,mPfe possa,entdade rural O dr. Delegado de PoUoj^T^ m»a{c'Pio> W* SP* requisitou, dias, de &\*m ' «m-íuí colôgas da capital do Estado, açfio da policia, reservamos a realização das diligencias para ocasião próxima, a di- que serfto efetuadas em tdr-[*f|ilgaçrio : do caso em seus no da parteira culpada.pormenores com os pomes Para nfio comprometer a dos culpadoB. gro na : sede da Associação Rural,; escrito* a gís* a i cópia' de,um telegrama da FARSUL. avisando ..que Caxias não estava àutprisada fazer [re-5 quisições de. gado em nosso municipio. Deve ser este, o* "cartaz", a que se refere o.,entusiasta correspondente do«Diario de Noticias» nesta cidade. Finalmente, cumpre-nosde- clarar que o aludido corres- pouderite faltou;ainda com a verdade,-quando.afirmou que nossos ..fazendeiros, «uns» vendem tropas eni Perto Ale- gre, Onde são melhores cora- pensados. Sobre esta particu- paridade, devemos frizar que nào possuindo como não pos- súe- o município, muitos meses, gado em condições de abastecer sua própria po- , pulação, muito menos para vender tropas em Porto Ale-; gre. E' possivel.— adeantou-' nòs os informantes em aprê- ço—que dentro de'15 diak, Vacaria possa encaminhar- tropas de gado gordo atè Sa-' pucaia, seu maior, principal e melhor mercado. Qnem'p<- dera obrigar nossos fazendei ros ou criadores fornecei*"ga- / do,, por exemplo, ao Mataiou-•• ro do Frigorífico Rizzo? A nosso ver, finalizaram nossos informantes— o cor--» respondente era apreço foi' quem quiz fazer cartaz, ex-. piorando uma situação que é do conhecimento de todo o Rio Grande.- •¦'<:.. : ; i- n .;¦',.¦ , ocbomjesus;a ararangúa Comunica-nos ,a Empreza de Transportes coletivo de ônibus entre Bom Jesus ' e Ararangúa S. Catarina, que está. perfeitamente regulari- sada a lirihá de ônibus que todas à% quintas feira , parte da cldádê de Bom Jesus e vae a Ararangúa, pela ma- nhá, ali chegando á tarde. De Ararangúa a Bom je- sus, paHè â mesma.Ilinha todas as sextas feira. Maiores informações e detalhes, com as estações Rodoviárias de Vacaria e Bom Jesus.

D binneiro E A Liberdade FINADOS! O Caso Das Requisições Q ...memoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1944_00606.pdf · —-¦' •' ' ¦""''-' -¦ ~~~-rr-p-———-ANO XIII ,1 j-r

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- n.. 606 _Redação: Rua pri.^àtauwTn. .933 ,*T'Gerência e Oficinas: Rua Sinimbú, n.. 1907

II

SEMANÁRIOVESPERTINO

RÜBLICA-SE. AOS; 'lSÁBADOS

Diretor e Redator: Alexandre A. RarnosGerente-proprieiârio: Emilio Fg)iini 0íi''1Seleto Corpo de Colaboradores

II___^__l_v"S/{_jlIQ' GRANpE DO SPL - - BRASIL;-- 4^DE NOVEMBRO~DE' 1944 '

jjpRNAL,INDEPENDENr.

iDEfGRÁNDlfCIRCULAÇÃO

N^-NÒRDESTEDO, ESTADO %

Reg.no DIP sob:iJy'sr,y ¦--:/¦?'¦;

NÜMÊRÒ AVULSO*' - Or $ ,0,30 ,

D binneiro E A Liberdade FINADOS!IJflS ÍSV

¦/V /ESTRONDOSA vitória1-^—das democracias, nosçábípos de batalha da Etiro-pá, encerra, na. história doOcidente, mais um ciclo deditaduras. Não sabemos se ospovos do-Velho Mundo vãocometer de novo a estupidezde abdicar um dia dos seusdestinos. A amarga oxperi-encia.de 20 auos de fascismo<* nazismo, que desaguou hagi ande- carnificina*; há 'de' fiScar,.porém, como.lição indelevei.:.' '¦',./,. .- '"I. Há muitos ¦ ensinamentos,sem..dúvida, no bojo .dessa'enorme' experiência. Um dosmais expressivos, entretanto,é o que nos fala , cla.insensa-tez. dus ricosque se põem com,facilidade a serviçq^d e..„.um.iuvéntar.eíro^ qualquer, desde'que este se disponha a ma•'nejar"; nas'horas de'"'crise, ocacete da ordem. Trocam as'sim. a ordem juridicaj que ègarantia legitima de sua tranquilídade e

'segurança, pela. Ordem da.espada e do gar

%fftgy.LrÜ . .".__ _.::/..._Essa, espécie de órdêm nâo

è ordem. E1, na realidade, oregime da inquietação e domedo, do '.error organizadopara conter permanentemente. nos corpos, '„

revoltaf.urda que fervilha nos espiritos. E foi por'isso que opresidente Rposeveíti proclamou. entre as Quatro Liberdades do moderno, .o direitode libertar-se do medo.

daram sempre* os que sedispunham a destruir as ga-rantias dò cidadão .para. enironizar os «Euehrers», os«duces» e os «chefes-nacional».-

A ilusãOi porém, se dissipou .depressa, nos países emque o despotismo vingou/Dentro em pouco, . -sentiramas classes ricas, não. somen-;te na bolsa, más ua própriapele

'do: seus/membros-,, 'o-quanto era pest-da a. mão deferro do rei" que impruden-'temente pediram- a Júpiter.A voracidade dn Moloch es 'tatal hão''precisava jà depermissão para:arrancar-lhes'o couro. A onipotência doditador-podia .facilitar às vezes certos negócios escusosíi um grupo <jè eleitos. Masa imensa maioria rilhavá osdentes nas'géhenas. cuidahdo. porem, de não patentearo .desagrado, afim de evitarque'o fisco lhe arranhasse ofun.do das canastras.

'u-,'i.i: Por IAÇANAN

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•• Por j;oda parle, onde sur-giu a^aineaça de um d crisepolítico • social — na Itália,no Reich, em Portugal, naEspanha,,,, na Argentina -houve' ricos aooiando umaaventura liberticida, que.semeles não teria nenhuma probalidade do triunfo. O casodo integralismo e dos maiseloqüentes. Não n-Haram elementos das chamadas classesconservadoras que ofereceram abertamente o seudinheiro para nutrir e engor-dar o- monstro totalitário, pelopavor de: .perderem o quetinham. Esse pavor exageráva o perigo, que, por ou-trp lado, ganhava amplitudemaior nos espíritos timoratos,graças á aperfeiçoada técni-ca da propaganda extremista.Nó seu égoismo feroz, colocando 6eus lucros e 'haveresaoima dos legítimos interes-sós da comunidade, grandescapitalistas e industriais aju-

-.-Por ~4oda parte, Vim!is 0triste espetáculo da adesãodos'ricos aos governòsf liberticidas, no falso preséupostode que aderinnr' à ordem eprotegiam seus haveres-, NaFrança, chegaram muitos aoponto de. sustentarem o go-verno fantoche de. Petai,u afornecer' ao initiligo as armasqiie matavam os seus,Com-patriotas ' «— Queremos aordem a todo custo' — dizíam eles -- ordem propiciaàs digestões fáceis, e as pa;cificás' engordas; a ordem aqualquer preço, mesmo a^preço da soberania da Françae da vida dos francês!» Obti-iveram enfim, aordqm dos;sepulcros, a paz , dos cemilèrios.

Mas^o ciclo dos ditadoresencerrou-se. O mundo sai dopesadelo da ghorra avalían-domelhor o que significam;os valores insensatamentedesprezados das garantias In-divíduais, do direito de representação, da liberdade deimprensa e da independênciada justiça;

A fè na democracia, juese retemperou nos catnpobde batalha, através de terriveis sacrificidB, já começaa produzir o milagre da vi-tòria.

Ricos e pobres hfio desaudar agora a Liberdadeque renasce.

(Do «Diário Carioca»)

2 de Novembro! Data dnSaudade e tia Evocação!'Diaem que os nossos olhos,cançados de ver a miséria ea luxúria humana,; fartos dechorar, muitas vezes, lágri-mas fingidas;'mar.ejàm sé delágrimas puras, lágrimas siri-ceras, cintilantes e copiosas,lágrimas sentidas de Dôr ede Saudade! Saudade daqiie-les eníes queridos que nosproporcionaram, na vida efêmera, o calor, intenso daamizade, o estimulo ,do. exempio diguificante, acaricia dòconselho bom e amigo! Saúdade de um b.eijo cálido demãe, de-uma palavra sublime do ,pai, do abraço de umirmão, da alegria radiante deum amigo,. Saudade imperecivel de um sorriso de Filhoe de um,olhar de esposa. Enós, nesse dia,' irmanadospelos, sentimentos, fomos le-var ao Campo Santo, reuni-das em ramalhete as florescolhidas .no jardim .da Fiebordaçãó,' levando rio cálice'de uraa.ros,a.o nosso profuudo respeito, no perfume deura jasmim* a _o.ssa Evoóà-ção, e no ciciar de uma prece.a linguagem suave da nos-sa alma, genuflexa om sinalde respeito por aqueles'quejá fugiram do lodo, escuro emáu da existência, terreno,pedindo a Deus, numa ora-çfio fremente, que dê pazeterna àqueles que descnn-Ram nas regiões lumiuosas efelizes do Alem!.

Caxias, 2/11/44. '

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O Caso Das Requisições Q¦;, / Crp(Ío/Èm Vacaria /Fomos honrados : ontem mente:o.governo do Estado,com a visita trazida á nossa i diretamente, ou a CAERGS',redação ,-. dois elementos ;seriam autoridades ' com pe-componentes da.diretoria da |tentes para ordenar ditasAssíiciação :Rui*nl,;de Vaca- .requisições, que efetuar-se-ria, os quais, procedentes, de liam..sem atropelos ac direitoPorto. Alegre, informaram-nos .dos; proprietários e na au-

que uma noticia enviada pa- jsência de; i qualquer- gesto,ra o «Diário» da capitai sob atrabiliário on arbitrário- ¦a epígrafe "Caxias Vol--| Não è verdade como afirtou a Sei> Privada Deimou a nota em apreçofv.aCarne Por Faíta de Qa-*;existência em nosso munici-do , e transmitida d,esta ci-' pio de, cartazes avisando oudade, pela fonografia,.no dia proibindo requisições. Existe^31 de outubro p.findo, e,públi/lè bem certo, um quadro ne'>

de de Lajes,1 & Qatarina. .„,..,,,, „,,,„.„A mercadoria apreendida desta terra.bôa o antes tão

cado na e/i.de l.do. corrento,, não .representa a verdadedos falqs e «eu,.conteúdo ne,-velou a, intenção, maldosade indispor nossos. fa-*en.deiroscum a população honesta dèCaxias e até; mosmo' com ah inrado governo , do..Estadp.CoMíinuándo, disseram nossosinformantes: — não. estamosautorisados falar, em «omeda entidade, da qual,fazemosparte.. Isso compete ao pre-sidente. Entretanto, queremosfazer sentir através das òov:lunas;do -Vosso jornal- quedita-, ppta,. teria- causado emnosso municipio, a mais pes-sima impressão, eis30 pelosmotivos seguintes: Em pri-meiro lugar, a AssociaçãoRural de .Vacaria ou.mesmoo-major prefeito da nossa cidade, Jamais recebeu cotnu-nicaçaq oficial alguma.,,au-torisando requisições de ga-dos . para fornecimento dapopulação caxiense. Si talhouvesse acontecido, nossosfazendeiros ou. criadores, namedida do . possível, atende-riam prontamente n6 nesces-siiia.iõs e os ânçeios' do povo

foi carregada na firma destacidade,,sr**. , Meletti & Can-teri*iani.

E-*tào'sepdo, ultimadas asinvestigações, após o que, se-rá o processo remetido aoTribunal de Segurança Nacio-nal, para os devido?,fins.

, !'•:. •! *)ü !;••.!t.r. - ¦.-•O caso de uma menorContinua despertando inte-

ressé o caso de uma menorinfelicitada por um alto co-merclánte da praça de Vaca-ria.

0|dr. Promotor Público da-que a: comarca, baixou em di

Preso Em Vacaria Vultuoso ContrabandoNoticias procedentes de Va

caria, informam nos que foiproso naquela localidade, porintermédio do dr. Carlos Armindo, Buese, Delegado de

Policia, ura vultuoso contrabando contendo 50 caixas dequerozene e 310saeas dèsal,destinados ao comerciante sr.José Vargas Júnior, da cida-

fartaE' verdade que um sr.

Teodolino, penetrou no 4*distrito do nosso municipio,e. nii, .,após .entendimentoscom o subdelegado do'mes-mo distrito, tentou requisijargados em nome do sr. DanteMarcucci, prefeito deste municipio. não sendo, de fato,atendido em seus objetivos,certamente porque nossagente verificou que tais requÍ8Íções, não estavam revéstidas de características legais. Essa, a primeira razfio.A segunda, fundada na fal*.»

J absoluta de gados em condilige|icia as investigações po.<*'T ._ P g ¦0'ie,'-'l C°ní11'licMis. afim de serem escla Tu df,serem abaUdos' ^ue'recidás várias cfrcunstancia8iün,tè "T™

^ , C°r'do delito que teria comulado iS,,^8tf *'£*P9Í*'„*com, aborto provocado em ^"iTrSlE, Ztfm00^Porto Alegre, |«e,mPfe possa,entdade rural

O dr. Delegado de PoUoj^T^ m»a{c'Pio> W* SP*requisitou, há dias, de &\*m ' «m-íuícolôgas da capital do Estado, açfio da policia, reservamosa realização das diligencias para ocasião próxima, a di-que serfto efetuadas em tdr-[*f|ilgaçrio : do caso em seusno da parteira culpada. pormenores com os pomesPara nfio comprometer a dos culpadoB.

gro na : sede da AssociaçãoRural,; escrito* a gís* a i cópia'de,um telegrama da FARSUL.avisando ..que Caxias nãoestava àutprisada fazer [re-5quisições de. gado em nossomunicipio. Deve ser este, o*"cartaz", a que se refereo.,entusiasta correspondentedo«Diario de Noticias» nestacidade.

Finalmente, cumpre-nosde-clarar que o aludido corres-pouderite faltou;ainda com averdade,-quando.afirmou quenossos ..fazendeiros, «uns»vendem tropas eni Perto Ale-gre, Onde são melhores cora-pensados. Sobre esta particu-paridade, devemos frizar quenào possuindo como não pos-súe- o município, há muitosmeses, gado em condiçõesde abastecer sua própria po- ,pulação, muito menos paravender tropas em Porto Ale-;gre. E' possivel.— adeantou-'nòs os informantes em aprê-ço—que dentro de'15 diak,Vacaria possa encaminhar-tropas de gado gordo atè Sa-'pucaia, seu maior, principale melhor mercado. Qnem'p<-dera obrigar nossos fazendeiros ou criadores fornecei*"ga- /do,, por exemplo, ao Mataiou-••ro do Frigorífico Rizzo?

A nosso ver, finalizaramnossos informantes— o cor--»respondente era apreço foi'quem quiz fazer cartaz, ex-.piorando uma situação que édo conhecimento de todo oRio Grande.- •¦'<:.. : ; i- n .;¦',.¦ ,

ocbomjesus;aararangúa

Comunica-nos ,a Emprezade Transportes coletivo deônibus entre Bom Jesus '

eArarangúa S. Catarina, queestá. perfeitamente regulari-sada a lirihá de ônibus quetodas à% quintas feira , parteda cldádê de Bom Jesus evae a Ararangúa, pela ma-nhá, ali chegando á tarde.

De Ararangúa a Bom je-sus, paHè â mesma.Ilinhatodas as sextas feira. Maioresinformações e detalhes, comas estações Rodoviárias deVacaria e Bom Jesus.

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ixiás, 4-11-1944-'*' AjAO MOMENTO

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AlÉCIADOR DE NOVOS TEMPOS./^ORIENTAMOS aqui,¦r-^âiás* atrás,v ã' "posição

ssumida.pelosi católicos, naluropá;"em' face oó* fascismo

das ideologias-;ifascistizanes. As conferências do: fa-ioso padre Ducatilo.n,.queibtiv^rara entre, nós mereci-Io sucesso, pnzéram a -nu darisaismo de falsos cristãos,>s quais batiam.palmas a umjoverno que se erguia sobrei ruína espiritual dá França.

O dominicano éxércia;:pois,um papel necessário ifo-'seioIa Igreja, vergastando os hipócritas que haviam queridoservir-se da religião para justificar as suas próprias fraquezas. A pretexto>de defen-der a França do perigo deuma sublevação social, esseshipócritas entregavam o paísao inimigo secular; na espe-rança de conservar intactosos seus privilégios e interesses. A avareza roera^.lhes aalma e, mergulhados no maisgrosseiro dos materialismos,nfio puderam compreenderábeleza de uma resistênciaque encontrava forças em simesma, porque era a cons-ciência do dever bastando sea si "própria. Não elevavamos olhos para o céu, más vol-tavam-se ;para Roma, no afãde interessar a Igreja na pre-servação do governicho Pé-tain, comprometendo a coma Nova Ordem fascista, quejulgavam triunfante na Euro-pa.

Diz o padre Dueatillon, nulndepoimento cheio de franque-za e coragem: «Quando- Pétain capitulou no plano poli-tico e militar; a França ficouperplexa. Entretanto, a primeira reação dos caiòlicosera favorável ao governo deVichy, que foi entusiásticamente apoiado pela Santa Sé,airavés d.e. um artigo do Os-servatore Romano, de 8 dejulho de 1940».

Sem dúvida, a imensa maic ¦ria dos católicos francesesnão perceberam, desde logo,o abismo em que os deseja*vara lançar os traidores, ligando a sorte da França ca-tòlica á aventura paga e li-berticida da Nova Ordem. A-companharara a esses falsosprofetas no pressuposto deque Vichy fosse realmente oúnico recurso para a manutenção da ordem interna, bemcomo a derradeira garantia,que lhes restava, contra asubervação dos valores morais e sociais que a Françaamava e queria conserviu*. OCardial arcebispo de • Liãochegou a afirmar— revela opailre Dueatillon-- jue «omarechal Pétain é a Françae a França é o marechal Pé*tain». Era torno do velho che*fe do governo, cuja figura sehaloava da legenda de Verdun, criou se .a. mistica deque a França devia expiar oGrande Pecado da democra-cia. Pretendia se inculcar noespirito do povo este concei.to absurdo e monstruoso: .'tudo o que a França .'até alihavia considerado,belo eglorioso na sua história deviaBer/*repudlado é renegado. ARevolução, a Grande Revolução, que pas.^eara, através domundo a fla/np., das libecdades*do hoiueín, seria apenaso.crime dos crimes. Um delito imenso, que a França in

teira devia expiar .. entre, lá! grimas,:' abjuraflçlp todas*, assuas velhas crenças, rehun-¦ciando às verdades.que des-cobrira, odiando a tudo o qüemais ardentemente.amara.-. ¦

Não tardou, entretanto, queos católicos franceses âhatí-donassem os fariseus quelhes apontavam O caminho'da deshonra. como o.da salvação comum. Ficou-lhes,porem, gravada a. fogo nasalmas, esta lição iraperêeivel: E' sempre um engano —carissiqo e terrível engano —trocar a liberdade' pela ordem. A ordem sò vale comogarantia da liberdade, comoexpressão mesma: dessa liberdade.que não é senão aordem juridicamente organi*zada. As ditaduras modernasjá não confiam* nó prestigiodos teólogos para que cons-truam.- sobre a exegese deuma sentença de S. Paulo, ofundamento- divino' 'do seupoder. Esse poder funda se.,de üm lado, ria demugogia,de'outro, no terror. Queremeles a Igreja como ancilá doEstado, aliada dos podernr-osda hora que passa e¦inimigado povo. Já não se conten-tam era possuir, os corpos.'almejarri

possuir os espíritosQuerem a Igreja 'afastada dopovo, fraca e desamparadana ilusão do poder temporal,que é negação do Espiri'.o,que é fuga missão eternarecebida de Deus.

Para os verdadeiros catolicos è, pois, uma benção docéu ouvir palavras tão sábias,como ás que tem pronuncia-do entre nós o padre Duca-tilon; Se os'erros* dos catolicos não forim denunciadose corrigidos por eles próprioscom franqueza e humildade,quem hà de denuncia-los ecorrigi-los? Os incrédulos?Os maledicentes? Os adversarios da Igreja e do Criito?

No tempo de Carlos V, foium' dominacano corajoso —Francisco de Vittoria — quevergastou e emendou o • errodos teólogos palacianos,quando estes afirmavam so-fisticamente, baseados nasEscrituras, o direito do Césarao dóminio do mundo. Negouem face dò monarca mais poderoso dò universo que êlepossuísse esse poder, fosse«por direito humano», fosse«por direito divino». Em facede Roma, sustentou a Iiber-dade religiosa, e isso no paísdo fanatismo e da intolerancia, quê. era a Espanha doseu tempo. Estabeleceu a solidariedade como caraetêris-tica do Direito das Gentes,que êle anteviu em setis fundamentos modernos antesde Grotius. E os oriucipaisinstitutos do futuro DireitoInternacional estão delineadoscom mão firme e genial intuição na obra desse padre.Não è de espantar, pois, queobedecendo no apelo da tra'dição de sua Ordem amigada liberdade e do progresso,o dominicano Ducatilon ve-nha trazer uos agora 'ò avisode novos tempos, em que aIgreja háJ de ser a grandeforça democrática ao ladodo povo contra os usurpa-

idores.de sua soberania.(Mandado transcrever por

um grupo de democratas do«Diário Carioca» de 18-10 944)

m;ilhõ'es-.de pessoas têm usadp

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sob N. 26 de: 1916.

Forte Erupção da Pele !Pela presente veúho de-

clarai* que estive sofrendodurante irai ano dé' forteerupção'na pele, que'me pa-recia sarna; pois quando eucocava abria a ferida; cònhecendo : as qualidades curativas do «Elixir de Nogueira»,do Farmacêutico e QuímicoJoão da Silva Silveira, useiseis. vidros de tão preciosodepurativo devendo eu aminha cura exclusivamentea ele.

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toros. Caldo etc.

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nismo com o

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Caxias, 4-11-1944 O MOMENTO-N. 606

.Enviado .especial dos. «üiá- «ém dúvida alguma, suaépoÊMS^P^^a^ #<» de ésplendoV^ ' conSegSh,lSP1ínÍ«S1#W empolgar-o coração vibranteJoinvile, Blumenau.;,e outras

.cidades,. ,0.:.jornalista iÊdniarMorei, qiie fez súrpre.enden

,tes reportagens . acerca das.atividades.'nazistas naquelaregião.. Dizem que-éss.e," moçoreportei*; dos ,,máis af amados1up..-jarnalismoy,;iniiígena, pie>'tende .......estabelecer- .contatoconi.putr.òs/ugares, inclusj.vea nossa querida Caxias,- Nãs>acreditamos que êle venhaaté aqui;-e se'tal se desse,não. lhe sobraria tempo .paraouvir-- em *;entre-falas :W ;eutre.vistas os «pêlos duro»,, .oschamados' 'jácqbinos,

essascriaturas detestadas, porqueíiistransigeb.tes. nessas '.quêstoes d.ej pátria, ás..quais',-.,porcerto, lhe iriam.mentir, iq:véntandò ' contos , de. fadas,histórias da .Carochinha, ,Etúdó seria, co usa !,do.',páçsado,absolutamente ." inexpressivano.' 'presente"'jüíüinosoíd^brdsilid.àdeH;qüe},1ígbra',.aqüisé..'vive.'" t. . .'""/, -" ...

Como fs'aBjBm.08, .que o''ré.'portei* Edmár .'Morei'"nuòcanos ouvirá, í que.', nos <>co>reu fazer .esta 'crônica,

/águ.izá de subsídios.paj-a o seuinteres sa nt,e caderno' deapontamentos. *

Coiisa velha/; muito antiga,que se passou nos áureostempos«Ji.do: _íoje= ?désraoralizado fascismo. Naquelestempos que se. vão pèrdéhdona, curva longínqua'"'de' um"passado' distante. ' '

Felizmente, tudo agora estáabsolutamente mudado? Mòtlvo* para qué nos felicitemose nós orgulhemos, vendo esentindo 'como a nYissa terra,nos dias que' correm, sé''in-tegrou, de fórma absolutasinsofismável, na comúbhãonacional. ; ¦ ''n; ¦

Bem liajam, por isso, oshomens de governo, . os. ho.,meus. do povo e, sobretudo,os professores, que lograramalcançar, o milagre destaverdadeira metamorfose.

Foi árdua, a luta. em prolda conversão.conquistada.No momento, Caxias é nos-

sa;: Caxias é do Brasil!Mas houve tempo em quevivia com o. seu pensamentoo todo o seu sentir voltados-

para aIjtália. . Procurava, en-tão, seguir a risca --.e fa-zia o fielmente r-; os-usos ,.ecostumes da Península. Suastradições, seus preconceitosde raça. sua política, toda' avida de além mar aqui fioresciá** e* se. "í»f enraizando,era detrimento e menosprezodas cóüsás* e Jdtis vida' doBrasil. ,,. .s> ft,uNa política, principalmente,o Fascio, quando não houves-

(Se ulogrado $er o dono abso,¦luto do .terreno,, gozava,' qoentanto, de direití»s é.prerpgativas , idênticos . aos ,qu'eeram conferidos áós partidos-napionais. Com á mesma, fa-cilidade. e incontestável ii-berdade com qqé, alguém sefiliava ao partido . Armando,Sales oii a do sr. José.Ámerico, ou! ainda, ao próprio

¦Je. entusiasmo! e mésfnórleinuita sinceridade' 'de muitospatrícios nossos, qu'è ácredi-taram piatüènté ha;'eléváçãodos seus píncípiôs, cdTcadósno sugestivo"'.Deus,- Pátria eFamília»)'cora a "tíiesmá- li-berdade, repetimos," Sém re-büços e sém oonstranginién-'tpr podèr-íse'ia','- igualmente;incorporar se -âs • fileiras doFosoio Italiano, ^com'"sucursaln'esta;-cidade. E- era formadode brasileiro'! •« e;iItalianos.Aqui - se': üsává,- com á maiornaturalidade; será- à menorcerimônia, a camisa negra.d.o,.Diuce.,,.com. as suas -insi-gnias, suja.s-aiuda,.d,o sa,nguequente de Mat.eoti.~_

'Brerpbnderavaívô'-1 espirito:Ítál!,Ç\'-i.-e.A q.ue, e;*,a pior —odo fascismo, intolerante edeshirmano: ¦¦ '•"• •-Certa vez, numa Sociedade

que aqiii existiurcom-^ribmede «Principe de Nápoles»;um fato se' deu, aliás muitoconvincente, capaz de' si sôfotogP,tfar o espírito de ümaépoca. Na'* cópa! ou no balcãoáw Sociedade em^fócb.ácintosatiienie,- deixou dé "sei*atendido po^ um brasileiroum: filho legitimo dá-* velhaItália, só porque era- ele ariti-fascista.. /'Gábisbaixo.- humiIhado-". Sém ter: para quemapelar, retirou se o: bom homem italiano- à procura" dé,uma casa mais deniocratica,quolhe servisse uma' chávenaHe chá ôu üm copo de vinho;Verdade muito verdadeira,que todos !podèrão atestar,até mesmo o estimado cida-dão , .italiana, aati.fascista,-que ainda, agjii,viv.e; Futixrioàava-" '-nesta "cidadeuma escola,jtaliana,:. dirigidapoi*"urn' pro'f,e.ssrir italiano, i*e:metiij!) .especialmente', peloFascio. Escola Fascista, tinia'daquelas fábricas ,'<ie traniores, como /alguení'.. á qualificou um dia, com muita pro-prledadé.' ,,

Procurando Jiomenagear.sea «Raf», a magnífica «Raf»,acujos -pilotos; no- dizer dèChurcill. tantos ficaram de.vendq tanto a tád poucos, aessa! admirável «Raf» que,defendendo a Inglaterra,, sal-várk o mundo civilizado; unspoucos cidadãos de Caxiasse fizeram sócios tio «Fole.»e passaram a ostentar o';distintivo simbólico úii socteda-de. Eram uús poucos piqueismeusais'.' çoncretizaiuip uma'adipiração . .ilimitada.' Houvetroça, zombaria;de todo jeito.Muitos 'sãoàgora, felizmente,os «foleiros», como outrora,pejorativamente, eram trata-dos aqueles.poucos .admira-deres da :«Ràf»4.' ':"¥*Rrt

! ;Era tal; a preponderânciatispiritual dos 1 elementos, fas-cistas radicados! em . no.ssomeio que, contam, à maneiraquasi ,de anedota, haver umdeles se animado, certa vez,a aconselhar;, oomo amigobem intencionado, què res-peitavej cidadão- brasileiroprocurasse sopitar seu entu

—3-4-_-_SRÍ(üif:..

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Sun J rT, Eín. Goiaz* Mat°; O'!osso, Iguaséií. hrahá e"Santa Catarina, cerca de 200; Fazendas. '¦ 'Tratar

no.HOTEL CARVALHO em Lájés, co'm;ó .Ór.Cama(rgroBranco

TEREISUM BOM!ÀÜkll_Í-AR NO COMBATE A ESSEMAIOR ;;iFLAGEl.O DAHUMANIDADE.A Sf FILIS SE.APRESENTASOB INÚMERAS FOR-MAS; TAIS COMO:

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ESCRÓFULAS

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MANCHAS

|E33E|

ffy^__wlK¦ 'í£2SÍ_Í

IE.O' DEPURATIVO QUE

NOSSOS AVÔS JÂ.USAVAM. CS ANOS '

DÊ EXISTÊNCIAVENDE-SE EM TODA PARTE

Integralismo (que, diga se|8iasmoVró "AÍia^ios.^E^èm

de .passagem, a , <lespeito-de ,'tom conselheiral, concluiu simtodas as suas imitações: imi.tação no uso da camisa, irai-

advertência amiga, fazendosentir (o italiano ao Brasilei-*..__...-., _, _• . . ' ' i°tui" i>» iioiiauo üu orasuei-taçao no saudar, imitação no'ro na cousa se passou nosímbolo, imitação de força Brasil,: aqui em Caxias) quearmada e organizada - teve, talvez amanhã, vitorioso o

«Eixo» e, consequentementeo. frtscismp, iúio puçlesseobrasileiro contar em.sua pró-'pria teria cóm a 'proteção"do italiano... '"

,D.e....qutra. feita,, já ,lá ,váomuitos anos, dois senhor.esitaliánostiveram um sério de-'SentèndimentoVque qúasi clie-gbu a vias de fato; só" pot-qúe'uhi dêle5:ous..ü oferecer umfolheto de critica ao Fasc,io.!;A; cousa- pegou fqgo, mas émfavt.r cio cidadão que : borre-rada sua frente o atrevi.«áo patrício, por sinal respei-tavèl,' conceituadíssimo e sincei-o inimigo do fascismo. Erauni absurdo. Que ousadia ! E,nümà roda, npmà. grande ró-dá de cóhspícuos comercian'teVí, industriais e capitalistas';no Clube'.jüvenii;: reprovava-se. a plebes pulmões u atitu-de defensiva do áuti fascista,como se! fora uma cousado outro mundo.. Dela,' dalalroda ilustre', uproximoti-se então um não menos iíustre' é respeitável cidadãobrasileiro (ah !,• em parente-sis: a roda era constituída debrasilbíro8;e italianos)' e, ih-teirátuio se do que se passa-va, teria*, dito que. não viarazão para tão grande^alari-do ou revolta, se bem qúetambém êle' lamentasse, eralinhas gerais'; o qtie aconte-cera, por isísp qye. ,no fatoforam envolvidos -dois'.con-ceituados cidadãos, "filhos

dagloriosa Itália. Argumentan-•do, estranhou o' julgamentoparóralisfeimo.qiie ali se fazia«a ipriori» e queisó dava ra'zão a um dosj cdütendores,-quando, a seu ver, a outraparte, o Cidadão "ain ti-fascistanão deixava de ter a sua ryzão. Animofi^e mesmo • a tjilzer áquêla ioda; coiispícüaque, por-certo, toda a suaina, toda aquela sua censuraapaixonada, talvez Viesse demais longe... Seria, quem sa-be, um velho- recalque con-tra os vencedores do Fasoio...Não! Que, esperança! Nadahavia senão o fato. em si, emverdade lamentável. Foi quan-do o cidadão brasileiro áven-turou-se a perguntar: os se-nhores são admiradores daInglaterra? Gostam dos in-glêses? Gomo se fora umamola em espiral, fortementecomprimida e quede-repente

tearam a voz e, firmes, comtoda conyioção,- ¦ bradaram—NAO! - Está aí a respostaque eu esperava dos senhtf-res.,Foi o que lhes disse orespeitável véidadão.brasileU

cas e multo sinceras. E' és\seo motivo,'ê essa a razão por^que os senhores "comentamtão azedaniente o fato ocor-rido.---' -.;-. "¦

Mas isso foi ha muito tempo.Agora, ao - contrário, é norrjf dup^' hrA-i" iv.vt;'T^-.°n* «gora, ao - contrai* o, é nor-^que é poi* siual, um ho- (Continua na última páplnaí

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p/p- '.íWixí

©MOMENTO$*& j* wapia' ^é» . .síí3w;r

^Xlfl#^%I0à|RANDÉ 1)0 SÜL-^fèAXÍAê; _ __; Novembro dé 1944 IN. 606

:EypelKo..r;:r'';^vv:0,;.i^.P(G0nftá_açã_fc,da'3a. p/kgiuaj

píjõtíMò 'Clüb^SMúféfyl qüô.OaJcia._. ;fpòè^iodasí; as suasçlássés,Jpfth j[o.do ò seu'.povo,prjéitS"

'da; Viihâi(.ré3f e| mais-significativas homenagens de.a4miraçfto.-,p,4ã, estima, !a um.ilüstradi8sÍmo representante,dos Alíadõsp desses Aliadotíque venoeram ò Fascio e que,estão vencendo o «Eixo» O,homenageado foi o embaixa!

.dopde Cariada. E o Cariada1nada mais.é do que unia es-'piendida continuação desta]mí^gnifíc-i Inglaterra de nos-isos dias, dessa velha Albion,cujo Úérbíco -. e indomável ipovo —. nó» ílhser de PascoálCaHos M^gâd—. è ô-maior a-'contecimento humano de to-dô_ ps ,|e

HÒtieia^ Pradoç....;*;\--]h (Do Correspondente/--em! 27—10—9.4).

Tíídõ ésE áBsoiutamentemudado! E que assim sejapara felicidade nossa e or.gulho. de nossa gente.

. Aqpêles que ' ontem davam

«eu puro e suas alianças maJrimohlais para o massacreida.. .vbissioiu, mudaram degerisar. Já não vêm.nosln-{jlê.ses .ou nos . nortearam-ei-Uos os eternos judeu..Usurpadores das' nossas ri-qu ezas, das nossas" pòssibl-lidades é do nosso sangue.

Não fôrá esta mudança,completa, integral, qüe, eu)tudo se nota, não dos ani--.roariamos, sem risco,, comoaté aqui temos leito, a falai

Safra de Milho -Asafra do milho promete,» paraôste ano,' ;¦ não obstante i asinclêmencias do tempos, ri-teoqh-w pe;rs!petivas; pois rasfg_.m-8e numerosas roças dês-se grão; ao longo das mar-géns dos rios. que circundamo-municipio^e .nas .encostasdas montànhlS prádénses'.

Colheita do Trigo —Apeé-. dè grande parte dostrigals tereün sido atacadosde «ferrugem», mostram-s,eos triticultores esperançososera relação á colheita dessagramínea, acreditando-seque,após a trilhagem, haja mar-gem para estabelecer seIgualdade de condições paracom a colheita dò ano pas-sado. . •' ; A'

.-- Divida "Ativa Munici-

pai — De Ordem dp sr; dr.Prefeito Municipal èstãç .oicontribuintes deste municipio,que se acham . em alcanceicom a Fazenda Municipal;sendo ayièadós'- qüe devemquitar os seus débitos até odia 15 dè Novembro pró.ximp.

Cônego GervagioCoelho — Em .visita espe-1ciai á- Monsenhor Henriquejõèlain, Bispo: eleito, de Ca-jazeirás. a-quem veio prestarinformes sobre a sua dioce-se,.' esteve nesta cidade ócônego Gérvágio Coelho, vi;gàrio daquela cidade parai-bária. - 0 cônego GervagioCoelho fez se ouvir domingoúltimo na Matriz local, prodüzindo vibrante peça ora-tória ao sermão, que causoumagnífico efeito entre osparoquianos pradenses.

Edição Ispe.ial3Associando se às justas ho

menageqs qüe o povo. o go-vêrno e.a diocese».de Anto-piei £rad- yüo prçstar, a 10de dezembro;, próximo, a S.|5xcia, Revma. D. HenriqueGèlàiu, Bispo eleito de; C.a já-zeiraq, por» oç#$ião -de suasagração episcopal, «O Mo-mento» fará circular,,nã ves-pera, uma edição, especial,comemorativa, a. tão. signifi»cativo evento, contando,, paraisso, cpm»a /Colaboração dediversos jornalistas e eseri-tores, entre eles o -nosso an-tigo colaborador sr. Elvaldode Âlárcon, atual secretáriodá.Prefeitura daquele muni-cipio. .

' Hilário Gomes

Procedente . da capitai cioEstado, e a serviço da,suaprofissão dé' destabádo jor-nalista, . encontra so há diasentre nós, o velho btf'talha-dor 'nar imprensa, noséó pré-zadocolêgá e amigo sr. HI-lario Gomes, diretor de «OREPÓRTER» popular e ÍU-dicional semanário qdé';çir-cuia éni Porto Alegre^ i; :;

«O- Momento» cümjJrlmén-tando-o, deseja^lhè unia jféllzpermanência em nossa ter-ra, onde couta co__;; .nume-ros admiradores e leitores.

-o-

D. Adelaide Molinari

AssassinatoPor motivos lideis, José

Comazzola com o auxilio deFioravante Rech; assassinoucom- dois tiros de revolver,no dia 21 do mês p. passado,o pacato agricultor Segundl-no Dailalba.

A cena de sangue tevelugar nas proximidades da

ai_ auui: i.uiub tem/, a laiai ¦ --•» , ,- 0 ,, ..__•_. «Prever.

'pMK.àkÉt. £°°«

"»> ¦»_&. £?__contra o Fascio. E p_ara ía-_ê Io; uão invocamos nossacondição de brasileiro emsua própria casa, com ga-rântia bastaufe para atacaruíu regime de há muito con-denádo pela conciencia detodo inundo civilizado e con-tra o qual em bôa hora onosso País se levantou emguerra. Procedemos assim,coucieotemente, porque te»mos muita confiança na sin-ceridade de toda essa gente;porque acreditamos na cónversão integral de Caxias.Ninguém aqui rios olha comcara feia; todos nos cumpri-mentam alegres, dando-aos aentender que estão solidáriosconosco; todos nos estimam

estrada federal qué destacidade vae á vila do mesmonome.

Este fato causou naquelazona enorme repercuraão,pois, a vitima foi sempre urahomem'$&''- bons costumes,trabalhador e morigerado,enquanto que o , réu é umindivíduo ne maus procçden-tes,; atrabiliarfò e perigoso,segundo pode colher nossareportagem.

O motivo que. foi verdadeira-mente frívolo, conforme per-menurizareroos na próximaedição, armou o braço assas-sino de Comazzola que, apósrápida discussão com a viti-ma, detonou contra a mesmaa carga do revolver atingiu-do-a com dois balaZioH. Em

contendor. que continuava,dárido ao gatilho

"sem veraarma detonar, pois. possuia.apenas Us duas balas queatingiram á vitima. Segundoapuramos, a arma. homicida,,pertencia, a FÍòravánte, Rech,eta nome de qüerq estariajrègístrada., ¦'¦]•< .'-.. -,

Rech que è amigo intimode Comazzola, foi,,tirar Se-gundino Dailalba da, casa deUm irmão onde. trabalhava,justamente ás 13. horas da-quele dia, quando o mesmodescançáva do trabalho arduo' da m80!1?1. atraindo opara o leito da estrada geral,e com * éle descutia porcausa de ura cavalo * de Coraazzola. Momentos depois,Comazzola ali chegava, derevolver em punho,. pondoem pratica sua preoncebidaintenção criminosa.

A Vitima que em estadograve foi • transportada mo-mentos após para o HospitalN. S. de .Pompeia desta ci-dade, não resistindo, faleceuna manhã do dia seguinte,confortado pelos Santos Sa-cramentos da Igreja.

Que Deus,nos perdoe se es- bora gravemente ferido. Daltámos''.m-òt.ri-6.__. U •-'-':' '¦ lalba quê--trazia á cinta ump * facão de seü trabalho diário,

.-, Dedo Ifyanna prooureu-ídefendèr-se, atin-

Contando 55 anos de ida-de, faleceu na cidade de Uru-guaiana, onde residia, aexma. sra. d.. Adelaide Mo-linari, d,, d, esposa do sr.Alexandre Molinari, cujo de-eaparecimento foi muito la>.meritado naquela cidade ondea virtuosa senhora gosava degrande.oatimu e cousidèra-'çãO.,.'..'-.

.., "-''¦'!

,A extinta q;ue desapareceuapôs longa enfermidade, eraprogenitora da exma. sra; d.Haydee Rojas, digníssimacdpsòrte do sr.Athos Rojase do joVera Alberto Molinari,funcionário; da firma IrmãosLeonardelli & Cia., .os^ quaistêm recebido muitas de-nienstraçõ-8 de pesar^ porparte de elementos da so-ciedade local.

Tiro de Guerra 248

Na semana transata foramprocedidos, nesta sociedademilitar, os exames fluais daturma de 1944, que se elevaa 300 jovens caxienRea, sen-do todos aprovados. Assim,mais uma vez, verifica-se obom aproveitamento dos nos-sos jovens è a maneira im-pécavèl coin que são ráinfs-tra das as instruções; Foi exá-minador o tenente Zanabra,do 9. B. C. O Tiro de Orierrc248, que tem como iiístrutoro tenente Bernardino Coelhaipresta, assim, mais ura grau-de serviço á nossa mocidade,preparando-a para á reservado exercito nacional. ';.

-(>—»—

SCA 3NTMOVIMENTO D A SEN. AN A

Po dia 25 ao dia 31 domês p. p. a SC/ÁN distri-.biiíu 97 vales no valor

AGRADECIMENTOA familia Padilha vera, por

êsté meio, externar a sua eterna gratidão aos parentese pessoas amigas que com-pareceram ao6 atos de enco-mendação e, sepultamento desua inesquecível filhinha Amalia Maria. . -

Caxias, 3/11/1944.

. c V "gindo levemente seu perigoso! de Cr %.1.201,90.

4>'-'•;"''':' P' ':P^MÍ _____B_l - :'->:'í--- -:- a____-^iii_M_p_^à- ¦MBmm..1-

Parque Wiírrràr

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ViajantesEstiveratp entre nós alguns

dias. regressundo no dia 2 docorrente, as srtas.. professo-ra Célia Micheí e Eloá Frit-sch, que cursam a Escola deEducação Física, na capitaldo Estado.

Acompanhado de suaexma.Tami.i8, enontra-se nes-ta cidade, onde vai fixar re-aidericia, o sr. AmeriCo Pisa-ni, -industrialista em SantaMaria*..-

Aniversários,Transcorreu a 1. dó borr.

mais um aniversário nataliciodá _ • galante menina LorenaSanta, filhinha do 6r. PedroLonghi, funcionário da firmaMetalúrgica Eberle Ltda.—- Completou ontem anoso

menino Paulo, filhinho do sr.Argemiro Padilha e de «uae)tma. esposa d. Lourdes Pa-dillia.

Completou no dia 1. docorrente, mais um aniversario natalicio a srta. LéaRossato, funcionaria do Ban-co Industrial e Comercial S.A., e filha do sr. Luiz Rossato Primo, e de 6ua exma.esposa d. Hermlliuda G. Rossato.

FalecimentosSucumbiu, quinta-feira últi-

ma, a exma. sra. d. AngélicaMandelli Triches, esposa dosr, Riquèlmo Triches. indus-trialista local, a extinta quegósava de geral estima nasociedade local, pelos seusdotes de coração bondoso e,.virtuosa esposa,,deixa a pran ¦teàr-lhe a morte além de seuesposo, dois filhos menores,e era irmã dos srs. Segundo,Giacomo, Ernesto, José e Pe-dro Mandelli. Aos funerais,realizados ontem, compare-ceu grande numero de pes;soas amigas.

Ao desolado esposo e de-mais parentes dá familia ea-lutada, apresentamos nossossinceros* pezames.

— Faleceu no dia 1. dò,corrente a inocente meninaAmalia Maria, filhinha do sr.Enio Padilha e de sua espe-sa d. Natalina Padilha. Aosepultamento compareceucrescido'numero de pessoasamigas. '

Centro Filatelico e Hu-mismatico Caxias

do Sul

Realiza-se amanhã, ás jOhoras, na 6ède dõ Recreio.Juventude, mais uma reuniãoda Diretoria e Codsélho Fis-cal'do Centro Filatelico eNumismatico Caxias' do Sul.

Na referida reunião serãodiscutidos e imediatamenteaprovadds o regulamentos in-terno do Centro, destsciiBdi^se o Capitulo que Sé reféma permuta de selos, por cotvrespondencia entre sócios,e outro regulamento que diarespeito aos coleciouadòréê«Jnniors»

Nesta categoria de «Ju-niors» que se destina á ju-ventudé íilati.lista, poderãofazer parte jovens colabora?dores de 10 a 18 ano. deidade.

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