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o Orgra/xri. Oficio,! <3.o Município © do :f». _R.. Litoeral ANO III IMr. tor: DI.MKTKIO ]___:i>I_r.AUI.K R.G.doSul-Caxias, 21 de Fevereiro de 1935 Gerente: K.U1MO 1'OXI.VI N.« 105 Dr A visita do Oscar Tollens O q.-u.e S. s. declaxo-u. a "una xepxe- sexitaxite cia ixxipxexisa Conforme registramos em nossas notas sociais, veiu a esta cidade, a convite da So- ciedade Riograndense Vinico- Ia Limitada, o nosso ilu-tre co-estaduano dr. Oscar Tol- lens, vigoroso jornalista e advogado resddente, ha mui- tos anos, na capital de São Paulo, onde é atualmente pre- sidente do Centro Gaúcho. O dr.' .Oscar Tollens. na qualidade de presidente da- quele clube riograndense em São Paulo e de amigo de sua terra natal, teve oportunida de, no ano passado, de des- mascar um conluio que se formara na capital paulista, com o objetivo de falsificar os vinhos riograndenses e, desse modo, desprestigiar a nossa produção, naquele gran- de centro consumidor. A atuação do dr. Tollens, no caso, foi eficiente e deci- siva, conforme amplamente divulgou a imprensa, tendo sido descobertos e processa- dos os falsificadores dos vi- nhos riograndenses, sendo que para isso multo contribuíram os esforços simultâneos da Sociedade Vinícola e o apoio prestado pelo governo do nosso Estado. * Este ano, coincidindo a vin- do dr. Oscar Tollens a Porto Alegre com o início da safra da uva, nesta região, a So- ciedade Vinícola quiz teste- munhar-lhe a sua gratidão c o convidou para um passeio pela região colonial. Esse o motivo da presença do Pre- sidente do Centro Gaúcho, de São Paulo, entre nóa. impressões do dr. Os* car Tollens O dr. Oscar Tollens, que teve festiva recepção, tendo comparecido varloa elemen- tos de nossa sociedade à ga- re, por ocasião de sua che- gada, inclusive o represen- tante do er. Prefeito Munici- pai, foi hospedado, por conta da Sociedade Vinícola, no Grande Hotel Mimoso. foi s. 8. procurado pelo sr. Joa- quim Pedro Lisboa, corres- pondente do «Jorhal da Ma- ohã», a quem o dr. Tollens, que também è jornalista, não se fez de rogado, e gentilmen- te declarou o seguinte: «Acolhi cora muita satisfa- ção o convite gentil da So- Ciedade Vinícola e em Porto Alegre, an abraçar meu dis- tinto amigo sr. Alberto de Oliveira, soube que em Car- los Barbosa me esperaria o presado sr. Alexandre Rizzo, diretor, como aquele, daque- Ia Importante oiganísação in- dustrial. De facto assim suce- deu e em companhia do sr. Rizzo, esforçado industrial, a quem o Rio Grande do Sul deve uma serie notável de' empreendimentos úteis à sua I economia, tenho percorrido parreiraes e cantinas e esta- belecimentos industriaes, que honrariam qualquer estado ou paiz do mundo. Na terça-fei- ra, fui a Nova Trento, onde percorri um magnífico par- reiral da Sociedade Vinícola, que deixou o m_u espirito de brasileiro e riograndense grandemente animado. Notei que esta Sociedade esta in- centivando a cultura da uva tins, de castas esmeradas. Ve- rifiquei que para mais de cem qualidades de uva fina europea se adaptam magni- ficamente. Vi o tipo Barbe ra, Trebiano, Verdéa, Merlot, Cabernet, Fr., e Malbec, alôm de uma grande variedade de castas para mesa e vinhos fi- nos, cujos nomes não me o- correm no momento. Prova isso que a «Granja União», de propriedade da Sociedade Vi- nicola, passou do campo ex- perimental para a realidade pratica, pois os vinhedos, re- lativamente novos, numa área de 100 hectares, dos quaes 70 produzem magni ricamente são a prova de que o clima desta zona presta-se admira- velmente ao cultivo da uva fina. Notei também o interes- se em abandonar-se a lzabel, renegada pelos entendidos para um campo absolutamen- te inferior e até desprezível. E' necessário porem fazer ver ao colono a impròprieda- de desta uva, que dominou por muito tempo e que encon- trou um inimigo apenas, e es- te decisivo na sua historia: A filoxera. Apesar da produ- ção da uva não ter sido mui- to promissora este ano, devi- do a outras circunstancias, como as chuvas, realça o valor, a resistência, a beleza, e a magnlflciencia da uva flna, em contraste com a in- feríor». daquela zona, industriaes e comerciantes dali e daqui e os representantes da im- prensa de Porto Alegre, alem do dr. Celeste Gobbato, dire- tor da Estação de Viticultura e Enologia. Durante o churrasco, o dr. Oscar Tollens dirigiu uma saudação ás autoridades e ao povo de Caxias e de Nova Trento, agradecendo a liome- nagem da Sociedade Vinico- Ia, e declarando-se sempre pronto a servir ao Rio Gran- de do Sul. Respondeu emma- gnifica oração o dr. Celeste Gobbato, que realçou a utili- dade do Centro Gaúcho, cu- ja obra qualificou de mérito- ria e patriótica. Regressou do Rio o Oal. Ha Estação Experimen» tal de Viticultura e Enologia Flores da Cunha Após demorada permanência na capital da Re- publica, onde atendeu a altos interesses dá- politica nasional e da administração de nosso Estado, re gres.sou a Porto Alegre o eminente General Flores da Cunha, interventor federal no Rio Grande do Sul. S. Excia. teve na capital gaúcha carinhosa re- cepção, tendo comparecido ao seu desembarque as autoridades civis e militares e numerosos amigos e admiradores do preclaro riograndense. Um churrasco em Nova Trento Soubemos que quando o dr. Oscar Tollens regressava da Granja União, uma grande ca- ravana o aguardava na canti- na da Sociedade Vinícola, on- de lhe foi oferecido um almo- ço, seguido de um churrasco. Entre os presentes estavam o presidente da Associação dos Comerciantes de Caxias, sr. Ottoni Minghelli. o Prefej- to de Nova Trentn, .«rt# .... cerdotes du Caxias, e Nova Trento. os funcionários fede rais, estaduais e municipais A propósito, soubemos que o dr. Oscar Tolens estivo na Estação Experimental de Viticultura e Enologia, a con- vite d o dr. Celeste Gobbato, Pedimos lhe po.isso as suaB impressões, obtendo as se- guintes declarações: —«Eu conhecia o dr. Ce- leste Gobbato de nome. pois se trata de uma figura alta- mente simpática e grande- mente prestigiosa no auipo cientifico da experimentação da viticultura e da enologia. Mas nunca julguei que o dr. Gobbato, com o escasso ma- terial que o Governo Federal lhe concede, pudesse ope- rar o milagre que está fazen- do e realizando prodigiosa- mente na sua Estação, verda- deiramente escola de ensina- mentos práticos sobre o as- sunto. Tem razão o dr. Ce- leste Gobbato quando, cora- bate a uva lzabel e também tem razão quando apaixona- damente, com a alma pátrio- tica, como ura vero gaúcho e brasileiro, sem esquecera sua pátria de origem, a grande I- talia, instiga o viticultor a trabalhar oenu * uva fina, cora a casta esmerada, em prol do melhoramento desta grande industria do nosso Estado. Nos seus parreiraes, que se alinham, como solda- dos experimentados, num grande campo deba- talha, o dr. Gobbato, qual rao- derno estrategista, demonstra que a guerra contra a lzabel está declarada, e que a uva fina, que se magnificamen- te em Caxias e em toda a ao- na colonial, vai vencer a uva ordinária. Voltei encantado da Estação Experimental e daqui dirijo um apelo caloroso ao Governo, se a minha voz pu- der ser ouvida, para que for- neça mais soldados, mais rau- nição a este genio da cultura cientifica da viticultura e da enologia, porque verifiquei que todos a ele se dirigem como um verdadeiro oráculo sobre tão importante matéria.» Outras visitas O dr. Oscar Tollens tam- bem nos refiriu ter visitado com grande entusiasmo a Cia. Caxiense Cortume «Magua- ry-Sul», cujos produtos estão acreditados em todo o Bra- sil, dizendo que viu ali ca- murças iguaes ou melhores do que as estrangeiras. Trou- xe ainda impressão maravi- lhosa do estabelecimento sui- genòris que é a fabrica meta- lurgicu de Abramo Eberle & Cia., com filial em São Pau- lo. e cuja iraporíaneia dia- pensa qualquer comentário. No estabelecimento do Luis Antunes & C ia. Falou-nos o uosso entre- vistado, também, com muita admiração, do estabeleciraen- industrial de Luís Antunes & Cia., produtor do afamado vinho «Imperial», Assim ex- ternou as suas impressões: «O sr. Armando Antunes, com a gentileza que lhe é peculiar, recebeu-me com muita deforencia. quando lhe anunciei a minha visita ao seu estabelecimento modelar; percorri-o com verdadeira emoção patriótica, não jul- gando e não escondendo a minha admiração pelas insta- lações modernissimaa do seu belo estabelecimento. A tir- ma Antunes possuo o que ha de mais perfeito no gênero. Em matéria de higiene e lim- pesa, no preparo esmerado do vinho, na seleção feita do produto, não conheço cousa melhor, nem o que se igua- le. Neste momento vão ser instaladas maquinas ainda mais perfeitas de engarrafa- mento e rotulagem, de sorte que o vinho não passa pela mão humana, nem a garrafa, nem a lavagem desta é feita pelo operário. Tudo automati- camente; num amplo salão la- drilhado, qual câmara higiení- ca ou sala de operação. Uma beleza. Quando os detratores do vinho do Rio Grande do Sul conhecerem estabeleci- montos como este, por certo, ficarão decepcionados... Viagem a Bento Gonçal- ves e Garibaldi Depois de visitar os vinhe- 33 mprG&aao Precisa-se de ura que tenha ai- guma pratica de escritório. Proposta a «EMPREGADOR» Redação d'«0 Momento» dos da firma Rizzo, e de ou- tros estabelecimentos como os da firma Michielon e de Ettore Pezzi, o dr. Oscar Tol- lens irá a Bento Gonçalves e Garibaldi, voltando sexta-feira a Porto Alegre, pois precisa estar quarta-feira em São Paulo, para onde possivelm.en- te irá pelo primeiro avião de- pois daquela data. Na Associação dos Co- merciantes de Caxias O dr. Oscar Tollens esteve na Associação dos Comer- ciantes de Caxias, em cujo livro de visitas consignou as seguintes linhas: «Felicito-me,' ao visitar' Caxias, «Pérola das Col. Italianas», por ter tido a oportunidade de ser recebido nesta casa, que resume as aspirações e traduz o senti- mento das classes conserva- doras duma terra de traba- lho, que tanto honram este pedaço do rincão gaúcho e que abriga no seu quadro so- ciai as figuras mais repre- sentativas do seu progresso, porque levam o nome de Ca- xias, vitorioso e triunfante, a todo o Brasil». :E_xxipxegad.o d.e Escxitoxio Casa comercial precisa de um bom, com pratica de Es- crituração Mercantil e saiba fazer bôa correspondência, po- dendo ser para meio dia on dia inteiro. Cartas do pro- prio punho á redação deste Jornal sob endereço: Empre- gado. Novo Diretor para o Gí- nasio do Carmo Pela direção geral da congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs íoi nomeado para dirigir o Ginásio N. S. do Carmo, desta cidade, em substi- tuição ao Rev. Irmão Fi- deli, o Rev. Irmão Au- gusto, ex-diretor do Gina- sio N. S. das Dores. O Rev. Irmão Fideli foi nomeado diretor do Orfanatropio Pão dos Po- bres.

K.U1MO 1'OXI.VI A visita do Dr Oscar Tollensmemoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1935_00105.pdf · esta cidade, a convite da So-ciedade Riograndense Vinico-Ia Limitada, o nosso ilu-tre

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oOrgra/xri. Oficio,! <3.o Município © do :f». _R.. Litoeral

ANO III IMr. tor: DI.MKTKIO ]___:i>I_r.AUI.K R.G.doSul-Caxias, 21 de Fevereiro de 1935 Gerente: K.U1MO 1'OXI.VI N.« 105

DrA visita doOscar Tollens

O q.-u.e S. s. declaxo-u. a "una xepxe-sexitaxite cia ixxipxexisa

Conforme registramos já emnossas notas sociais, veiu aesta cidade, a convite da So-ciedade Riograndense Vinico-Ia Limitada, o nosso ilu-treco-estaduano dr. Oscar Tol-lens, vigoroso jornalista eadvogado resddente, ha mui-tos anos, na capital de SãoPaulo, onde é atualmente pre-sidente do Centro Gaúcho.

O dr.' .Oscar Tollens. naqualidade de presidente da-quele clube riograndense emSão Paulo e de amigo de suaterra natal, teve oportunidade, no ano passado, de des-mascar um conluio que seformara na capital paulista,com o objetivo de falsificaros vinhos riograndenses e,desse modo, desprestigiar anossa produção, naquele gran-de centro consumidor.

A atuação do dr. Tollens,no caso, foi eficiente e deci-siva, conforme amplamentedivulgou a imprensa, tendosido descobertos e processa-dos os falsificadores dos vi-nhos riograndenses, sendo quepara isso multo contribuíramos esforços simultâneos daSociedade Vinícola e o apoioprestado pelo governo donosso Estado. *

Este ano, coincidindo a vin-do dr. Oscar Tollens a PortoAlegre com o início da safrada uva, nesta região, a So-ciedade Vinícola quiz teste-munhar-lhe a sua gratidão co convidou para um passeiopela região colonial. Esse omotivo da presença do Pre-sidente do Centro Gaúcho, deSão Paulo, entre nóa.

impressões do dr. Os*car Tollens

O dr. Oscar Tollens, queteve festiva recepção, tendocomparecido varloa elemen-tos de nossa sociedade à ga-re, por ocasião de sua che-gada, inclusive o represen-tante do er. Prefeito Munici-pai, foi hospedado, por contada Sociedade Vinícola, noGrande Hotel Mimoso. Lá fois. 8. procurado pelo sr. Joa-quim Pedro Lisboa, corres-pondente do «Jorhal da Ma-ohã», a quem o dr. Tollens,que também è jornalista, nãose fez de rogado, e gentilmen-te declarou o seguinte:

«Acolhi cora muita satisfa-ção o convite gentil da So-Ciedade Vinícola e em PortoAlegre, an abraçar meu dis-tinto amigo sr. Alberto deOliveira, soube que em Car-los Barbosa me esperaria opresado sr. Alexandre Rizzo,diretor, como aquele, daque-Ia Importante oiganísação in-dustrial. De facto assim suce-

deu e em companhia do sr.Rizzo, esforçado industrial,a quem o Rio Grande do Suldeve uma serie notável de'empreendimentos úteis à sua Ieconomia, tenho percorridoparreiraes e cantinas e esta-belecimentos industriaes, quehonrariam qualquer estado oupaiz do mundo. Na terça-fei-ra, fui a Nova Trento, ondepercorri um magnífico par-reiral da Sociedade Vinícola,que deixou o m_u espirito debrasileiro e riograndensegrandemente animado. Noteique esta Sociedade esta in-centivando a cultura da uvatins, de castas esmeradas. Ve-rifiquei que para mais decem qualidades de uva finaeuropea lá se adaptam magni-ficamente. Vi o tipo Barbe ra,Trebiano, Verdéa, Merlot,Cabernet, Fr., e Malbec, alômde uma grande variedade decastas para mesa e vinhos fi-nos, cujos nomes não me o-correm no momento. Provaisso que a «Granja União», depropriedade da Sociedade Vi-nicola, passou do campo ex-perimental para a realidadepratica, pois os vinhedos, re-lativamente novos, numa áreade 100 hectares, dos quaes 70produzem magni ricamentesão a prova de que o climadesta zona presta-se admira-velmente ao cultivo da uvafina. Notei também o interes-se em abandonar-se a lzabel,já renegada pelos entendidospara um campo absolutamen-te inferior e até desprezível.E' necessário porem fazerver ao colono a impròprieda-de desta uva, que dominoupor muito tempo e que encon-trou um inimigo apenas, e es-te decisivo na sua historia:A filoxera. Apesar da produ-ção da uva não ter sido mui-to promissora este ano, devi-do a outras circunstancias,como as chuvas, realça ovalor, a resistência, a beleza,e a magnlflciencia da uvaflna, em contraste com a in-feríor».

daquela zona, industriaes ecomerciantes dali e daquie os representantes da im-prensa de Porto Alegre, alemdo dr. Celeste Gobbato, dire-tor da Estação de Viticulturae Enologia.

Durante o churrasco, o dr.Oscar Tollens dirigiu umasaudação ás autoridades e aopovo de Caxias e de NovaTrento, agradecendo a liome-nagem da Sociedade Vinico-Ia, e declarando-se semprepronto a servir ao Rio Gran-de do Sul. Respondeu emma-gnifica oração o dr. CelesteGobbato, que realçou a utili-dade do Centro Gaúcho, cu-ja obra qualificou de mérito-ria e patriótica.

Regressou do Rio o Oal.

Ha Estação Experimen»tal de Viticultura e

Enologia

Flores da CunhaApós demorada permanência na capital da Re-

publica, onde atendeu a altos interesses dá- politicanasional e da administração de nosso Estado, regres.sou a Porto Alegre o eminente General Floresda Cunha, interventor federal no Rio Grande doSul.

S. Excia. teve na capital gaúcha carinhosa re-cepção, tendo comparecido ao seu desembarque asautoridades civis e militares e numerosos amigose admiradores do preclaro riograndense.

Um churrasco em NovaTrento

Soubemos que quando o dr.Oscar Tollens regressava daGranja União, uma grande ca-ravana o aguardava na canti-na da Sociedade Vinícola, on-de lhe foi oferecido um almo-ço, seguido de um churrasco.Entre os presentes estavamo presidente da Associaçãodos Comerciantes de Caxias,sr. Ottoni Minghelli. o Prefej-to de Nova Trentn, .«rt# ....cerdotes du Caxias, e NovaTrento. os funcionários federais, estaduais e municipais

A propósito, soubemos queo dr. Oscar Tolens estivona Estação Experimental deViticultura e Enologia, a con-vite d o dr. Celeste Gobbato,Pedimos lhe po.isso as suaBimpressões, obtendo as se-guintes declarações:

—«Eu já conhecia o dr. Ce-leste Gobbato de nome. poisse trata de uma figura alta-mente simpática e grande-mente prestigiosa no auipocientifico da experimentaçãoda viticultura e da enologia.Mas nunca julguei que o dr.Gobbato, com o escasso ma-terial que o Governo Federallhe concede, pudesse ope-rar o milagre que está fazen-do e realizando prodigiosa-mente na sua Estação, verda-deiramente escola de ensina-mentos práticos sobre o as-sunto. Tem razão o dr. Ce-leste Gobbato quando, cora-bate a uva lzabel e tambémtem razão quando apaixona-damente, com a alma pátrio-tica, como ura vero gaúcho ebrasileiro, sem esquecera suapátria de origem, a grande I-talia, instiga o viticultor atrabalhar oenu * uva fina,cora a casta esmerada, emprol do melhoramento destagrande industria do nossoEstado. Nos seus parreiraes,que se alinham, como solda-dos experimentados, numgrande campo deba-talha, o dr. Gobbato, qual rao-derno estrategista, demonstraque a guerra contra a lzabelestá declarada, e que a uvafina, que se dá magnificamen-te em Caxias e em toda a ao-na colonial, vai vencer a uvaordinária. Voltei encantado daEstação Experimental e daquidirijo um apelo caloroso aoGoverno, se a minha voz pu-der ser ouvida, para que for-neça mais soldados, mais rau-nição a este genio da culturacientifica da viticultura e daenologia, porque verifiqueique todos a ele se dirigemcomo um verdadeiro oráculosobre tão importante matéria.»

Outras visitasO dr. Oscar Tollens tam-

bem nos refiriu ter visitadocom grande entusiasmo a Cia.

Caxiense Cortume «Magua-ry-Sul», cujos produtos estãoacreditados em todo o Bra-sil, dizendo que viu ali ca-murças iguaes ou melhoresdo que as estrangeiras. Trou-xe ainda impressão maravi-lhosa do estabelecimento sui-genòris que é a fabrica meta-lurgicu de Abramo Eberle &Cia., com filial em São Pau-lo. e cuja iraporíaneia dia-pensa qualquer comentário.

No estabelecimento doLuis Antunes & C ia.

Falou-nos o uosso entre-vistado, também, com muitaadmiração, do estabeleciraen-tó industrial de Luís Antunes& Cia., produtor do afamadovinho «Imperial», Assim ex-ternou as suas impressões:

«O sr. Armando Antunes,com a gentileza que lhe épeculiar, recebeu-me commuita deforencia. quando lheanunciei a minha visita aoseu estabelecimento modelar;percorri-o com verdadeiraemoção patriótica, não jul-gando e não escondendo aminha admiração pelas insta-lações modernissimaa do seubelo estabelecimento. A tir-ma Antunes possuo o que hade mais perfeito no gênero.Em matéria de higiene e lim-pesa, no preparo esmeradodo vinho, na seleção feita doproduto, não conheço cousamelhor, nem o que se igua-le. Neste momento vão serinstaladas maquinas aindamais perfeitas de engarrafa-mento e rotulagem, de sorteque o vinho não passa pelamão humana, nem a garrafa,nem a lavagem desta é feitapelo operário. Tudo automati-camente; num amplo salão la-drilhado, qual câmara higiení-ca ou sala de operação. Umabeleza. Quando os detratoresdo vinho do Rio Grande doSul conhecerem estabeleci-montos como este, por certo,ficarão decepcionados...Viagem a Bento Gonçal-

ves e GaribaldiDepois de visitar os vinhe-

33 mprG&aaoPrecisa-se de ura que tenha ai-guma pratica de escritório.

Proposta a «EMPREGADOR»Redação d'«0 Momento»

dos da firma Rizzo, e de ou-tros estabelecimentos comoos da firma Michielon e deEttore Pezzi, o dr. Oscar Tol-lens irá a Bento Gonçalves eGaribaldi, voltando sexta-feiraa Porto Alegre, pois precisaestar quarta-feira em SãoPaulo, para onde possivelm.en-te irá pelo primeiro avião de-pois daquela data.

Na Associação dos Co-merciantes de Caxias

O dr. Oscar Tollens estevena Associação dos Comer-ciantes de Caxias, em cujolivro de visitas consignou asseguintes linhas: «Felicito-me,'ao visitar' Caxias, «Pérola dasCol. Italianas», por ter tido aoportunidade de ser recebidonesta casa, que resume asaspirações e traduz o senti-mento das classes conserva-doras duma terra de traba-lho, que tanto honram estepedaço do rincão gaúcho eque abriga no seu quadro so-ciai as figuras mais repre-sentativas do seu progresso,porque levam o nome de Ca-xias, vitorioso e triunfante, atodo o Brasil».

:E_xxipxegad.o d.eEscxitoxio

Casa comercial precisa deum bom, com pratica de Es-crituração Mercantil e saibafazer bôa correspondência, po-dendo ser para meio dia ondia inteiro. — Cartas do pro-prio punho á redação desteJornal sob endereço: Empre-gado.

Novo Diretor para o Gí-nasio do Carmo

Pela direção geral dacongregação dos Irmãosdas Escolas Cristãs íoinomeado para dirigir oGinásio N. S. do Carmo,desta cidade, em substi-tuição ao Rev. Irmão Fi-deli, o Rev. Irmão Au-gusto, ex-diretor do Gina-sio N. S. das Dores.

O Rev. Irmão Fidelifoi nomeado diretor doOrfanatropio Pão dos Po-bres.

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O MOMENTO

0 Ensino Complementarterá nova orientação

VARIAS INFORMAÇÕES SOBRE 0$ SERVIÇOS DEINSTRUÇÃO PUBLICA DO ESTADO

N. 105

0 «Diário de Noticias», dacapital do Estado, publicou oseguinte:'" «A Diretoria Geral de Ins-trução passa atualmente, co-mo acontece todos os anosem vésperas da reaberturadas aulas, por uma fase degrande atividade.

Centenas de pessoas açor-rem diariamente ás suas ante-salas ansiosas por verem re-solvidas situações e interes-ses os mais dispares: matri-cuias, nomeações, remoçõese transferencias, creaçôes deaulas e colégios, licenças,/'efetividades, reversões, apo/-sentadorias, passagens, alémde outros assuntos ligados aoensino publico, emprestandoextraordinário movimento á-quele tranqüilo trecho da ruada Conceição, .onde tem sedea repartição.

Foi esse vai-vem fora docomum que despertou ontema atenção do repórter fazen-do-o incorporar-se á onda queaíluiu pela tarde ao edifíciodo Instituto Parobé.

E não foi vã a sua curió- i-dade posto que a gentilezado diretor geral da Instrução•Publica do Estado e dos seusauxiliares nos permitiu co-lher varias notas iuteressan-tes.

Entre elas, talvez a maisMmpjrtante, a noticia do no-vo convênio Com, os estabe-¦lecimeritos particulares deensino equiparados às Esco-las Complementares do Es-'tado.

Segundo pudemos verificarencerra ele medidas índis-pensaveis ao melhor prepaio'.do

professnrado, comunicandoe o ensino complementai* efi-ciência e Unidade, qualidadesde que em geral se ressentiaole.

Basta ver que, até aqui,qualquer colégio particularpodia preparar professoressem mais ônus que a conces-são de umas poucas matricu-las gratuitas e sem mais o-brigações que a de sub-me-ter-se á presença de um ins-petor nos exames. Nem aonienos se exigia um cursoregular entre nós aos mes-tres que desse modo se dedi-fiivam ácreaçãodos nie.-tres.

Assim, o numero de Esco-las Complementares equipa-rados subiu rapidamente a 15,ensinando cada qual o quebem lhe parecia, sem de mo-

.¦do. algum... ter em conta, osmétodos em uso nas escolaspublicas, e os.apcrfeiçoaraen-tos contínuos da moderna pe-

dagegia. Além disso a fisca-lização era a mais precáriapossível, pois que dispõe oEstado apenas de um inspe-tor do ensino complementar,e, mesmo, empregando nelatodos os do ensino elementarcomo o fazia, ficavam li ins-petores para 21 escolas (con-tando as 6 oficiais) e perma-recendo sem o menor con-trole os cursos elementares.

Essa situação de anarquiaacaba de ter fim. Pelo novoconvênio os estabelecimentosequiparados ficam sujeitos áfiscalização permanente emseus cursos, devendo, alémdisso, terem professores dePedagogia e de HistoriaPátria e Civismo, nomeadospelo Estado, entre normalis-tas com o Curso de Aperfei-çoamento.

Dispõe ainda uma proibi-ção de inegável relevância:o curso complementar, paragozar das vantagens da equi-paração deve ser inteiramen-te autônomo. Assim, não seadmitirá mais que se agreguecomo cousa sem importânciaaos cursos ginasiais existen-tes, relegado para segundoplano como se não fosseprincipalissima a tarefa depreparar mestres.

Com essas providencias, oque é mais, ficarão, livres osinspetores de ensino para aimprescindível assistência efiscalização das escolas ofi-ciais.

Outra medida de interesse,está para o professorado, é apreliminar para o reajusta-mento de vencimentos quevem de ser tomada em decre-to recente a que se seguirãooutros ¦ complementares.

A situação do magiteriopublico quanto á vencimentoé atualmente curiosa: Exis-tem, como se sabe, 3 entran-cias, isto é, 3 categorias deprofesores e... 17 ordenadosdiferentes!

O reajustamento, como sevê é obra difícil =: só com otempo poderá ser conseguido.

E para essa correção ten-dem os dispositivos dos de-cretos lavrados.

Falamos ainda na necessa-ria adopção entre nós dasreformas introduzidas pelaConstituição Federal em ma-teria do ensino.

Isto, explicou-nos o sr. Au-gusto Carvalho, será feito a-penas seja votada a Consti-tuição do Estado. E o motivoè ovio. Podem bem os cons-tituintes aperfeiçoar os dis-positivos invocados e a eles

ROSA FIORITATi vidi ieri raggiante di bellezza,Rosa fiorita, parevi una regina,Ed io sostai conquiso da vaghezza,Di contemplar beltade peregrina.Bella fanciulla, parvenza h.ai di Dea,D'01impo scesa a dilettar umani,E leggiadria tua ognor mi fea,Ricordo ai cor di tempi assai lontani.Nei giorni in cui remote eran canizie,Giovane bella, ai par di te, amai,Ma d'imeneo mi sfuggir deiizie.

E fu fortuna a lei; per estro mio,Fedel a un solo amor non fui giammai,Ohé troppo amante il cor mi dié Iddio.

Caxias, Febbraio.César Fallabrino

acrescentar outros. Não sepôde'assim fazer obra de a-fogádilho em matéria de ta-manha monta.

Reconhecemos-lhe a razãoe indagamos ainda polo Co-digo do Ensino que o RioGrande, entre osEstados do Brasil.ultimo a dotar, sistematizando como deve as leis e re-gulamentos da instrução,dando-lhes corpo e eonsoli-dando-as.

E tivemos então o informede que essa grande obra jáse acha em estudos. Virá,também, logo após dispor oEstado da sua lei máxima.Então 35 será o "anobom" da Instrução?

Tenho toda a esperança,disse-nos, para concluir, oseu diretor. Esse é o pròpo-sito do governo.»

já foi dito e repetido variasvezes.

4.0—Afirmar, pois, que o sr.Arcebispo Metropolitano vaiproclamar a diocese de Ca-xias, e que tenha manifestadoessa sua pretensa intenção amaiores quem quer que seja, é-atri-

será o buii a sua excia. un.a grave

Bispado de CaxiasUma nota oficial da Cia»

ria Metropolitana

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Rua Pinheiro Machado (Fundos dó Café Spurt)

A curia Metropolitana doArcebispádò de Porto Alegrepublicou a seguinte nota o-ficial:

«Noticias tendenciosas e in-verídicas, relativas ao Bispa-do de- Caxias, espalhadas naimprensa por elementos a-lheios á administração ecle-siastiea, obrigam esta OuriaMetropolitana a declarar quan-to segue:

l.o—Até o presente nãoconsta ao sr. Arcebispo Me-tropolitano, de fonte partjcü-lar ou oficial, que a Santa Sétenha creado a diocese deCaxias. A noticia 'de que aBula de Creaçâo, já em ou-tubro passado, se achava naNunciatura do Rio. era falsae foi oFicialmente desmentida.

2.0—A noticia de que aBula de Creação se encontranas mãos do sr. ArcebispoMetropolitano, estapnfürdia,carece de qualquer fundamen,to e sò pode ser espalhadapor pessoas que nada enten-dem de assuntos eclesiásticos-

3.0—0 sr. Arcebispo Metro-politano cumpriu todas as oxigencias canonicas e prèen-che ns formalidades prescri-tas, afim de conseguir a crea-ção do Bispado de Caxias. Nãoé, porém, sua excia. quemfunda o üito bispado, mas.esse áio é da exclusiva com-jpotência da Santa Sé, como

infração ás leis eanenicas auma atitude de franca oposi-ção à disciplina esclesiastica.

5.0—0 sr. Arcebispo Metro-politano ignora as causas dademora da creação do Bis-pado de Caxias, mas está con-vencido de que as falsas noti-cias espalhadas e a insistênciadescabida em fixar a data dacreação e da nomeação doprelado, só podem causardescontentamento,prejudicán-do seriamente a realização doprojeto.

Porto Alegre, lG de feverei-ro de 1935.

(as. Mons. Leopoldo Neis}—Vigário Geral».

G rrsrtfe cfrpiTatíur dosangue «Elixir de No»Sire.ra» na Classe M&t.v.»

ca Estrangeira!!....

Opinião valiosa do Dr.Alcides Laffranchi, Medi-co-Cirurgião e Parteirodas clinicas Italianas deMilão e Parma e da Fa-cuidade de Medicina deMontevideo, Uruguay:

Oon ei mayor agradopuedo certificar que Iapieparación < Elixir deNogueira» tiene un altovalor terapêutico en susdistintas aplieaciones, ha-biendo siempre y on to-dos lbs casos, constatadosu gran eficácia curativa.No dejo, pues, de reco-mendarlo a mis clientes,todas las veces que ne-cesitem de este excelentey mui bien preparadomedicamiento.

i Salto (Rep. do Uruguay)Dr. Alcides Laff?-anc/n.

(Firma reconhecida).

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Para atender aos interessa-dos a sede da Escola estaráaberta, diariamente, das 9 ás11 horas.

Caxias, 14 de Fev. de 1935. .

Irmã ValieraSecretaria

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O MOMENTO N. 105

Desastres eindemnisações

Com taaaos da mm mil róisannuaes a "Sul Amaiiea

Tarwstras, Marítimos a Aa-cadentes", eonseda seguroscontra aseiáarttes passoaesno valor da SO eoistos da in-deranisaçio. resaiiraâo á

victima au seus herdeiros odireito ás novas raderanisa-ções por parta dos outpados.

E* uma das organisações deseguros no Brasil que melhorvera acompanhando a evolu-ção do Seguro, apresentando-nos, em suas varias carteiias,tudo quanto de mais perfeitoe módico existe dentro dainstituição...

A poderosa Companhia «SulAmerica Terrestres, Mariti-mos e Acddentes», nos segu-ros de accidentes pessoaes,está facilitando grandementea sua concessão, concorren-dp a sim para a sua diffusâocada vez maior.

As suas tabellas são deuma modicidade extrema, po-dendo-se obter por menos deduzentos mil réis annuaes, umseguro na imnortancia de cemcontos de réis.

Administração MunicipalO Departamento-de Admi-1 tes, em nome

nistração Municipal acaba de j Municipal.do Governo

dirigir ao sr. Prefeito, a seguinte circular:

«Sr. Prefeito. Iniciando-sea l.o de Janeiro corrente a

12—Os saldos disponíveisrias Prefeituras devera ser o-brigatoriamente recolhidos emc]corrente, ás agendas filiaes

execução do novo orçamento do Banco do Rio Grande do

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mommtft-fé-fodtstfiVQinepor rr 'hdrt j de medicai í &

para 1935, vos reitero as seguintes determinações doExmo. sr. General Interven-tar Federal:

1—No decorrer do exerci-do de 1935, nenhuma trans-poáiçâo de verba será conce-dida, por serem proibidos osestornos de verbas, na fôrmado art. 186 da ConstituiçãoFederal.

2—Na conformidade do dis-posto na mesma Constituiçãonenhum credito suplementarserá aberto, senão no 2.o se*mestre do exercido, e desdeque a arrecadação municipalofereça saldo qüe o compense.

3— O exercício financeirode 1935 deve encerrar-se comrigoroso equilíbrio orçamen-tario. De acordo com esteprograma, as despesas sò se-rão efectuadas dentro dasforças da arrecadação.

4—Assim, as verbas orça-das sò serão efectivamenteutilizadas, si a receita alcan-çar a estaraativa orçamenta-ria. Fora desta hipótese, de-ve «er procedida a* rigorosacompressão dos gastos paraque possi ser atingido aque-le objetivo.

5—As dotações orçamenta-rias para os serviços daque-Ias dividas — consolidadas,flutuantes e de exerciciosfindos— devem, porém, serintegralmente aplicadas.

6—Na realização das despe-sas com obras e melhora-mentos, eventuaes, diversasdespesas e outras de carátervariável, deve ser observadoum cauteloso programa, demaneira que as verbas res-pectivas não se exgotem an-tes do fim do exercício edentro do critério já reco*mendado, de só serem ditasverbas utilizadas de acordocom as forças da arrecadação.

7—Os lançamentos de im-postos devem ser rigorosa-mente revistos em 1935, paraque as inspeções a que sevai proceder brevemente osencontrem em ordem e legal-mente feitos.

8—No decorrer de 1935, ne-nhuma obra nova, emprehen-dimentos ou serviço serãoiniciados, senão dentro doprograma acima traçado ecom previa autorização doGoverno do Estado.

9—Os planos e projetos deobras ou empreendimentos,julgados de relevante neces-sidade, serão submetidos pre-viaraente a S. Excia., por in-tei médio deste Departamento.

10—As acquisições, em ge-ral, para o*? serviços e obrasdas Prefeituras devem serfeitas por concorrência, pu*blica ou particular, e «pagasa vista», evitando-se assim aavolumaçâo de novos com-pr.>ralsK08.

H—Nenhuma operação decredito será realizada peiasPrefeituras, sem previa auto-• írnção do Governo do Esta-d., ainda qtiw jtor antecipa-çí.o de rendas; sendo-lhescttnsequen* -m rate. vedado e-raitir prom'ss.)riii., assinaril -.-Mestas, abril ejeorrentes.. mrarias, -u assinar quais-q ter compromissos semelhan-

Sul13—Encerrado o exercido

financeiro a 31 de janeiro de-ve ser iniciada a cobrança dadivida activa, pelos meios a-migaveis.durante certo perio-do e, a seguir, judicialmente.

14—0 Governo do Estadoconfia na decisão e patriotis-mo dos srs. Prefeitos Muniei-pais, para que o ano finan-ceiro de 1935 se processa in*tegralmente dentro do progra-ma de rigoroso equilíbrio aredução máxima dos com-promissos existentes.

15—0 saldo orçamentáriode 1934, porventura existentedeve ser aplicado no paga-mento da divida flutuante ain-da por conta- do mesmo exer-cicio de 1934.

16—De acordo com o de-creto respectivo, deve essaPrefeitura recolherá Exatorlalocal no curso do correntemês, a quota do l.o semestrede 1935, destinada aos servi-ços deste Departamento. Saú-de e fraternidade. Hercilio Do-raingues, diretor geral».— «limo sr. dr. HercilioDomingues. M, D. Diretor Ge-ral do Departamento de Ad-ministração Municipal, PortoAlegre.

Reportando-me á circularn. 40, de 31 de Dezem-bro próximo findo, emque esse Departamento de-termina a cobrança exclusi-vãmente em dinheiro da o-brigaçâo a que os contribuiu-tes, até então, estavam su-je tos a fazer em dias deserviços nas estradas, venhodizer a V. S. o seguinte:

Pela noí-sa lei orçamenta-ria, o imposto sobre «ViaçãoRural «Fogão» é desdobrado,estando o contribuinte obri-gado ao pagamento em di-nheiro e tambem em dias deserviços nas estradas, a juizodos fiscaes da municipalidade.

Segundo dados fornecidosa este gabinete pela Direto-ria de Obras, eleva-se a12$000, as diárias dos traba-lhos a serem feitos nas es-tradas da zona rural, impor-tancia que não è computadaem nosso orçamento, não sòna parte da Receita como,tambem, da Despeza (Traba-lhos).

A determininação desseDepartamento, de ser feita acobrança dos dias relativostombem em dinheiro, viriatrazer, no momento, uma mo-dificação radical nesse pro-cesso, pois, a colônia não re-ceberia com agrado tal mo-dificação, como jà não o re-cebeu, o que prova o protes-to trazido a este gabinete pe-ia Associação Rural.

Como medida de concilia-ção, dei ordens á Diretoriade Obras para que es diasde trabalhos nas estradas se-jam fiscalizados pelos nossosInspetores e Fiscais, ap»ovel-tando se unicamente os ho-mens capazes (os mesmos co-lonos) para os trabalhos efornecendo-lhes uma nota dosdias de serviços realizados,dando-se, assim, pagamento do.serviço e entrada, na Caixa,do diaheiro correspondente,

havendo, pois, uma', compen-sação.

Como não ignora V. S., aarrecadação do imposto de«Viação Rural» atinge a Rs.260:0008000 e a sua tributação,em nosso municipio, è a maiselevada, pois que nos outrosmunicípios visinhos o impostoé mais baixo.

Procedendo da maneira co-mo expuz, com a aprovaçãodesse Departamento, estamosde inteiro acordo com a su-gestão apresentada pela As-sociaçâo Rural, entidade qüerepresenta para' mais de 2.000associados.

Julgando ser á, forma apre-sentada a praticavel o quevem de encontro acs interes-ses recíprocos, aguardo opronunciamento de V. S. arespeito, apresentando-vos osvotos de saúde e fraternidade.Miguel Muratore, prefeito».

EDITAL' -w* I

De acordo com o re*gulamento em vigor, façopublico [que se acha a-berta a matricula no Co-legio Elementar desta ei-dade, a contar de 15 docorrente. ¦

Os interessados serãoatendido das 9 ús 11 ho-ras, todos os dias úteis,na secretaria desto esta-belecimento de ensino.

Caxias, 10 de Fevereirode 1935.

Maria L. Rosa.Diretora.

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O MOMENTO N. 105

PREFEITURA MUNI-

OPALDE CAXIAS•,,,,,,,,,,l,,,,,,,,¦l*,^,,¦^,¦ll*,"^¦^"¦¦¦^^¦—¦^¦^'¦•¦^^^¦^¦^•¦¦^^¦^¦^¦^¦¦^¦¦¦¦^^¦^^¦¦¦¦^¦^ n__^-__-______-_____M_M___R-__^____i_i__c______^___K_aa

I_._H_E DE ORÇAMENTO(Continuação)

c) casas que vendam sò munições 20$COO

13-ARMAZENAGENS

a) Casas que recebem mercadorias,cm deposito ou em transito, exclu-sivamente 5008000

b) Casas que recebem mercadorias,em deposito ou em transito 2008000

c) idem, nos distritos 1008000

14—ARROZ

aí engenho de beneficiar, na cidade,l.a classe . 150$000

b] idem, idem,nos aistritos, 2.a classe 808000cj idem, idem, nos distritos, 3.a classe 408000

15—ARTIGOS CARNAVALESCOS 30S000

16-ARTIGOS FOTOGRÁFICOS 508000

17-AUTOMOVEIS

a) na cidade-Agencia ou casa 350800b) si vender pertences, mais 2508000c) oficina de concertos 2508100d) oficina de pintura 60$000

nos distritosa] Agencia ou casa 200$f00bj si vender pertences, mais 1008(00cj oficina de concertos lOOy.OOdj oficina de pintura 30éc00

17—A Aveia (Flocos) fabrica

18—BA AR

19-BANCOS

2008000

200SC00

a] Filial ou Agencia, na cidade. b] idem nos distritos*., cj Correspondentes, na cidade

d] idem nos distritos

• • 20-BANHA

l:500SCOOirooosoooi:000$GOO

5008000

i a]'Refinaria de banha|)bj Deposito de banha bruta, de l.a !\ \ cj idem de 2.a

;é BALANÇAS [Fabrica]

^—BARBEARIASí] :...... ....,'11 Na cidade

i a] com uma cadeira: bj com duas cadeiras

cj com mais de treis cadeiras ¦*dj abrindo os domingos, na zona

; urbana .é] vendendo perfumarias, mais

Na zona rural ou distritof] com uma cadeiragj com mais de uma cadeira

23-BAZAR- : „tó

i:000$COO400..C00íoosooo

20ÜS000

. 60S0C010080C0• 18OS00O

l:00Ò30('0. ,5080.0

fi'J M .".-30S0C050|d00

a] na zona urbanabj na zona suburbana ou ruralç] qualquer estabelecimento que ven- '

der artigos de bazar [brinquedosj,nn cidade

I dj idem, idem, nos distritos

íoo.oco, 80&0C0

'100S0PÒ

tíOSOCO

24—BOTEQUINS [Sala de bebidas!;• »¦.'

a) Sala de bebidas, na cidadeb) idem, nos distritos ....c) venda eíra pensões que não tenham.'

caráter familiard( fora, da cidade, funcionando so-

mente aòs domingose) não funcionando permanentemen-

te, por dia

120.. COO- sasout;¦'¦ ¦. ('' s200$000

40$000?"ib$ootí

25-BRIC-A-BRÂG.; s v-i

26—CADEIRAS COLONIAES

a) de l.a classe ftíib) de 2.a classec) de 3.a classe !.! %•_

27-CAFE'': '..iÍÍS'

:.

'300SOOO

4008000b200800050.000

a) casas que., trabalham exclusiva-menie na torração e moagem decafé 200$000

b), as que explorem somente moagem 50$000c) casas que vondam café moido, em

grosso, com proc. de 'outros mu-,. .nicipios

28—CAFÉ' ',

a) que vendam exclusivamente essabebida

b) idem, idem, que tenham instala-ção de maquinas das que consti-tuem o chamado «Express»

c) si exphirár jogos permitidos paga-'' rà a licença especificada na ta-bela n. § 9.0

29-CAIERAS

a) Fornos para a queima de cal (ven-dendo somente a atacadistas)

30-CALÇaDOS

Na cidade:

a) Fabricab) Lojas que vendam exclusivamen-

de l.a classe'"12.a classe3.a classe (chinellos)

c) Lojas que venderem calçados (ex-cepto chinelos e tamancos)

d) Oficina.de concertos, tendo ope-rarios

e) idem, sem operários

Na zona suburbana ou rural...

f) Fabricag) Lojas que venderem calçadosh) Oficina de concertos

31—CAMAS E FOGÕES

í Na cidade:.'¦¦

¦>'

a) Fabricab) Loja de negociar

; c) Loja que vender somente fogõesd) Loja que vender somente camas

Nos distritos:

e] Casa que vender camas e fogões

32-CAMISaR1aSa) Fabrica, inclusive a de roupas

brancas

200$000

120$000

200SOOO

40$000

150S000

150S00080S000601000

150S0Q0

50S00030S000

100S000ioosooo201000

200S0r?l200800010080001008000

1008000

608000

33—CAPAS DE PALHA PARA GARRAFAS

aJ.FabVica .," 808000

34--CARAMELOS

a) Fabrica 60$000

35 - ÇARPINTARIAS E MARCENARIAS

J Na zona urbana e suburbana: ;I -;"; í*l:!:l .¦ : • •¦'¦ M-)

1) Firma individual ou colotiva, comestabelecimento movido a vapor,eletricidade ou. força hidráulica:

a) d;e l.a classeb) ;• 2.a .«c) í 3.a^ « [movida á mâoj

!« Na zona rural:..4 >'t

"¦ f.n».n*>fí! i

d) <.e Lá classee) ':• 2,a '«'f) j 3,a '«

[movida á mãoj

30080001505000608000

;/.«;

2008000120800030S000

OJé)'Consórcios de firmas individuaia.

ou coletivas, que se associarempara exploração em comum, decarpintarias e marcenarias, paga-rão, cada> consórcio, sindicato ou . .,:•associação Semelhante, de duas adez firmas associadas • 3:000$000

g) De mais >de dez firmas, mais, porfirma que1 acrescer- 2OOS000

36 -' CEPAS PARA TAMANCOS

a] Fabrica

37 - CERVEJA ,Na cidade: i ** ¦

aj Fabrica l.a classebj « 2.a classecj -Agent.' ou depositário

Na zona rural ou distrito:

,dj Fabrica l.a classeej « 2.a classefj Agente ou depositário -'.'i

408000

6008000200$0002008000

300$0001508000100$000

3S - CHAPÉUS

a] Fabrica ou loja, ,dc senhorasbj'Loja. de chapéus para homens, exc.cj Fabrica de chapéus de palha, l.a

classedj idem, 2.a classeej Oficina de chapéus de sol ouchuva '

39 - CHUMBO PARA CaÇÀ• a] Fabrica

40 - CINEMATOGRAFOS

aj Na cidadebj nos distritos

41 - COLA. . f ¦:''; O *i .--,- =

aj Fabrica

42 - COLCHOARIa OU ESTOFAMENTO

aj Casas que trabalham na fabrica-ção de colchões e estofaria

43 - CONSERVAS ALIMENTÍCIAS

aj Fabrica(Ficam comprendidas neste im-posto as fabricas de marmeladasou semelhantes)

44 - CORDA DE LINHOi

aj Fabrica

45 - COROAS FÚNEBRES.... j;

aj Casas que venderem coroas fúnebres

46 - CORREIAS DE COURO

aj Fabrica

47 - CONFEITARIAS

a) de l.a cias. e, na cidadebj de 2.a « « «cj nos distritos

48 - CURTUMES

50$000608000

1008000508000

20S000

1008000

400S00O508000

30$000

50SOOO

60S000

508000

2008000

1008000

808000408000208000

de l.a classede 2.ade 3;a

t-_>.

1:00080002008000

008000

115001000i:O008uoo

5008000300..000508000

1:000$000

49 - COUROS •

aj Barraca de l.a classeb) idem de 2.a classecj casa que comerciar com couros

l.a classed) idem, idem 2.a classeej idem, idem 3.a classef) mercador ambulante

50 -'CUTÇLaBIA ..;..:..;

a) Fabrica de l.a classe 1208000b),Fabrica de 2.a classe 9()§000

51 - DISCOS,,GRAMOPHONES E VITROLAS ia) Casas que vendem discos para gra-

mophones e vitrolas 50$000• b) idem, vendendo também gramo-

phones, victrolas c eletrolás 1208000

52 - DRCGAS MEDICINAES

Na cidade:a) Drogarias, 500Sooob) Pharmacia de l.a classe 3008000c) idem 2.a classe 2008000d) Casas que venderem drogas medi- <

cinaes, onde existir pharmacia 200S0OONos distritos: -

(Continua]

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O MOMENTO N. 105

Desastres eindemnisações

Com manos de mm mil reisannuaes a

"Sul America

Terrestres, Marítimos o Ae-cideotes", eonoado seguroscontra aoeid.nles pessoaesna valor da SO contos-do in-demnisaçlo, reserado á

vietima on sons herdeiros odireito da noias radernmsã-ç. ?. por parto dos culpados.

E' uma das organisações deseguros no Brasil que melhorvem acompanhando a evolu-ção do Seguro, apresentando-nòs, em suas varias carteiias,tudo quanto de mais perfeitoe módico existe dentro dainstituição...

A poderosa Companhia «SulAmerica Terrestres, Mariti-mos e Accidentes», nos segu-ros de accidentes pessoaes,está facilitando grandementea sua concessão, concorren-<lo a sim para a sua diffusãocada vez maior.

As suas tabellas são deuma modicidade extrema, po-dendo-se obter por menos deduzentos mil réis annuaes, umseguro na imnortancia de cemcontos de réis.

Administração MunicipalO Departamento -de Admi-j tes, em nome do Governo

nistração Municipal acaba de J Municipal.dirigir ao sr. Prefeito, a seguinte circular:

«Sr. Prefeito. Iniciando-se

12—Os saldos disponíveisdas Prefeituras devem ser o-brigatoriamente recolhidos em

a l.o de Janeiro corrente a Icjcorrente, ás agencias filiaesexecução do novo orçamentopara 1935, vos reitero as se-guintes determinações doExmo. sr. General Interven-tar Federal:

1—No decorrer do exerci-cio de 1935, nenhuma trans-po_ição de verba será conce-dida, por serem proibidos osestornos de verbas, na fôrmado art. 186 da ConstituiçãoFederal.

2-—Na conformidade do dis-posto na mesma Constituiçãonenhum credito suplementarserá ab .rto. senão no 2.o se-mestre do exercício, e desdeque a arrecadação municipalofereça saldo que o compense.

3— O exercício financeirode 1935 deve encerrar-se comrigoroso equilíbrio orçamen-tario. De acordo com esteprograma, as despesas sò se-

do Banco do Rio Grande doSul.

13—Encerrado o exercíciofinanceiro a 31 de janeiro de-ve ser iniciada a cobrança dadivida activa, pelos meios a-migaveis, durante certo perio-do e, a seguir, judicialmente.

14—0 Governo do Estadoconfia na decisão e patt-iotis-mo dos srs. Prefeitos Munici-pais, para que o ano finan-ceiro de 1935 se processa in-tegralmente dentro do progra-ma de rigoroso equilíbrio aredução máxima dos com-promissos existentes.

15—0 saldo orçamentáriode 1934, porventura existentedeve ser aplicado no paga-mento da divida flutuante ain-da por conta do mesmo exer-cicio de 1934.

16—De acordo com o de-rão efectuadas dentro dasjcreto respectivo, deve essaforças da arrecadação. 'Prefeitura recolherá Exatoria

havendo, pois, uma', compen-sação.

Como não ignora V. S., aarrecadação do imposto de!«Viação Rural» atinge a Rs.26o:000$0..0 e a sua tributação,em nosso municipio, è a maiselevada, pois que nos outrosmunicipios visinhos o impostoé mais baixo.

Procedendo da maneira co-mo expuz, com a aprovaçãodesse Departamento, estamosde inteiro acordo com a su-gestão apresentada pela As-sociação Rural, entidade querepresenta para mais de 2.000associados.

Julgando ser á forma apre-sentada a praticavel o quevem de encontro acs interes-ses recíprocos, aguardo opronunciamento de V. S. arespeito, apresentando-vos osvotos de saúde e fraternidade.Miguel Muratore, prefeito».

EDITALDe acordo com o re-

g ulamento em vigor, façopublico Éque se acha a-berta a matricula no Co-legio Elementar desta oi-dade, a contar de 15 docorrente. •

Os interessados serãoatendido das 9 ás 11 ho-ras, todos os dias úteis,na secretaria deste esta-belecimento de ensino.

Caxias, 10 de Fevereirode 1935.

Maria L. Rosa.Diretora.

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4—Assim, as verbas orça-das sò serão efectivamenteutilizada5*, si a receita alcan-çar a estamativa orçamenta-ria. Fora desta hipótese, de-ve ser procedida a* rigorosacompressão dos gastos paraque possi ser atingido aque-le objetivo.

5—As dotações orçamenta-rias para os serviços daque-Ias dividas — consolidadas,flutuantes e de exercíciosfindos— devem, porém, serintegralmente aplicadas.

6—Na realização das despe-sas com obras e melhora-mentos, eventuaes, diversasdespesas e outras de carátervariável, deve ser observadoum cauteloso programa, demaneira que as verbas res-pectivas não se exgotem an-tes do fim do exercício edentro do critério já reco-mendado, de só serem ditasverbas utilizadas de acordocom as Torças da arrecadação.

7—Os lançamentos de im-postos devem ser rigorosa-mente revistos em 1935, paraque as inspeções a que sevai proce ler brevemente osencontrem em ordem e legal-mente feitos.

8—No dacorrer de 1935, ne-nhuma obra nova, emprchen-dimentos ou serviço serãoIniciados, senão dentro doprograma acima traçado ecom previa autorização doGoverno do Estado.

9-^Os planos e projetos deobras ou empreendimentos,julgados de relevante neces-sidade, serão submetidos pre-viaraente a S. Excia., por in-termedio deste Departamento.

10—As acqulsições, em ge-ral, para os serviços e obrasdas Prefeituras devem serfeitas por concorrência, pu-blica ou particular, e «pagasa vista», evitando-se assim aavolumação de novos com-promissos.

Il—Nenhuma operação decredito será realizada pelasPrefeituras, sem previa auto-'•'••iição do Governo do Esta-d , ainda qi.w pur antecipa-ção de rendas, .endo-lhescnsequen' "n .hté, vedado e-mitir promissórias, assinar.! rlicatas, abrir .]correntes

nenrfas. ou as aiar quais-

local no curso do correntemês, a quota do l.o semestrede 1935, destinada aos servi-ços deste Departamento. Saú-de e f-aternidade. Hercilio Do-mingues, diretor geral».— «limo sr. dr. HercilioDomingues. M, D. Diretor Ge-ral do Departamento de Ad-ministração Municipal, PortoAlegre.

Reportando-me á circularn. 40, de 31 de Dezem-bro próximo findo, emque esse Departamento de-termina a cobrança exclusi-vãmente em dinheiro da o-brigaçâo a que os contribuía-tes, até então, estavam su-je tos a fazer em dias deserviços nas estradas, venhodizer a V. S. o seguinte:

Pela no. sa lei orçamenta-ria, o imposto sobre «ViaçãoRural «Fogão» é desdobrado,estando o contribuinte obri-gado ao pagamento em di-nheiro e também em dias deserviços nas estradas, a juizodos fiscaes da municipalidade.

Segundo dados fornecidosa este gabinete pela Direto-ria de Obras, eleva-se a12.*j000, as diárias dos traba-lhos a serem feitos nas es-tradas da zona rural, impor-tancia que não è computadaera nosso orçamento, não sòna parte da Receita como,também, da Despeza (Traba-lhos).

A determininação desseDepartamento, de ser feita acobrança dos diaB relativost.mbera em dinheiro, viriatrazer, no momento, uma mo-dificação radical nesse pro-cesso, pois, a colônia não re-ceberia com agrado tal mo-dificação, como jà não o re-cobeu, o que prova o protes-to trazido a este gabinete pe-Ia Associação Rural.

Como medida de concilia-ção, dei ordens á Diretoriade Obras para que cs diasde trabalhos nas estradas se-jam fiscalizados pelos nossosInspetores e Fiscais, ap**oveI-tando se unicamente os ho-mens capazes (os mesmos co-lonos) para os trabalhos efornecendo-lhes uma nota dosdias de serviços realizados,dando-se, assim, pagamento doserviço e entrada, na Caixa,

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O MOMENTO 105

<3» Ç» ^

\proxima-se a horado numa folia desesperada,reinado de Momo

Caxias, já quasi desa-costumada dos folguedoscom que se ceiebrisou a-nos atraz, nada fez atéhoje. •

Entretanto, vários bio-cos estão na moita, pron-tos para os assaltos bre-jeiros dos últimos dias.

Elementos do Juvemle do Juventude estão a-gindo; de outi*a parte,os casados, :fcob a jchefia.do dr. Feliz Spinato, es-tão se arregimentando.

Tambem as Falenas es-tão se preparando para...:bater azas e voar... aosom das novas marchas.

Afinal, para carnavalde ultima hora, vamos termuita coisa. Coisas ospo-radas e inesperadas, que

como serão os bailes deterça-feira gorda.'— O Juventude já or-ganisou o seu programa,que ó o seguinte:

Baile do Carapuças, nopróximo sabbado, dia 23do corrente, Baile Infan-ti,l no dia 3 de março, eo baile Masquô para odia 5 de março próximo.

. Tambem faz ciente esseClube .que o ingresso pa-raj os bailes acima men-cionados será o ultimorecibo do mês, por issonão ha convite especialaos. srs. associados..

Os que estiverem ematrazo, deverão procuraro* cobrador, snr. Luiz Cec-conello, na «AlfaiatariaRufino Henriques >, sirnâòpreferirem ficar no

' se

naturalmente terminarão reno..

Caxias Social Viaiant's. Seguiu para Santa Ma-

ria, onde fixará rosideu-cia, o si*. Adão Fay, fun-cionario do Banco ívacio-nal do Gómercio/ que foitransferido desta para a-quella cidade.— Encontrado nesta cida-de a eximi, senhora d.Antoniota Fnedorieh.pro-fossora do Colégio Osval-do Aranha, de Porto A-legre.

— Tambem está nestacidade a exma. senhora,d. Alayde Costa Pereira,professora da Escola Nor-mal, da capital do Estado.

Di. Oscar TolhasCaxias hospeda o sr. dr.

Oscar Tollcns, um dos vul-tos riograndenses da maiordestaque na paullcóa.

O dr. Oscar Tollens' é umconvidado especial da Socic-dado Viti-vinicola. Espiritoculto, trabalhador, assaz de-dicudo aos interesses da eco-nomia riograndense, tem sa-bhto, na capital do grandeEstado, elevar o nome doRio Grande, honra-lo e faze-lo respeitado pela sua capa-cidado ecouomica e produtiva.

Esteve em visita & Prcfeí-tura» Municipal, onde foi alvoda consideração, apraço egratidão, dc que é merecedor.

Br. Paulo H&choRegressou da praia de Ci-

dreira, onde esteve veranean-do, acompanhado de sua ex-ma. familia, o sr. dr. PauloRache, conceituado advogadoaqui residente, deputado àassenbleia estadual consti-luinte e membro da comis-6ão diretora do Partido Re-publicano Liberal deste Mu-nicipio.

Br- Olmiro do AzcYodoAcompanhado de sua

exma. familia, regressahoje de Livramento o dr.Olmiro de Azevedo, dignosub-chefe de policia dalO.a região e membro dacomissão diretora do Par-tido Republicano Liberaldeste municipio.

Armando Antunes

Regressou da capital do Es-do sr. Armando Antunes, a-diantado industrialista e mem-bro da comissão diretora doPartido Republicano Liberaldeste município.

Tambem o dr. JulioCostamilan Rosa,jjuiz dis-trital em Nova Trento esua exma. esposa d. Etel-vira Korff Rosa, tem seular enriquecido com o nas-cimento de seu primoge-nito.

O dr. Julio RosaCruz e sua exma. esposad. Nady Ungaretti Cruztiveram o prazer de re-ceber a visita de sua pri-mogenita, cujo nascimen-to ocorreu em dias da se-mana finda.

O sr. Mario Britto,funcionário do Tesourodo Estado, neste munici-pio, e sua exma. esposa,festejam o nascimentode mais um filhinho, quese chamara Renato An-tonio.

Luiza Alves, que dor-mia no sotão de umadas casas, não tendo po-dido descer pela escada,atirou-se pela janela, fe-rindo-sena queda, àchan-do-sé até hoje hospita-li&ada.

O tenente Hermeto Silvei-ra já encerrou o respectivoinquérito policial, nada tendoapurado sobre a origem dofogo. .

Inauguração deestrada

Bodas do OuroO sr. João Bordin e sua

esposa d. Angela Bordin fes-tejaram a J8 do corrento o50.o aniversário de seu casa-monto.

Pela manhfi, foi rezada naigreja matriz missa em açãode graças, que foi assistidapor todos os parentes do ca-sal e muitas pessoas amigas.

Mais tarde, na residênciado velho casal houve umajanta especial e finalmentebaile, a noite.com a presençados filhos e netos do casalBordini e de muitos amigos.

Todos os visitantes foramtratados cavalheirescamente.

SasoimsntosCom o nascimento de Da-

rio Mario, ocorrido a 15 docorrente mês, tem o la" emfesta o sr. Armindo MarioTurra, do alto comercio des-ta praça, e sua oxma. esposad. Irmã Pedroso da SilveiraTuna.

— Na ultima semana,tiveramseularenriquecidocom o nascimento de suaprimogênita Dóa Maria,o dr. Lisimaco de Almei-da e sua exma. «sons?,d. Salomó Lustoza de Atmeida.

Será inaugurada, dentro debreves dias, a estrada que li-ga S. Caetano a S. Marcoscia Linha Sértorina.

A construção dessa estra-da viuha sendo protelada, re-cuando ha quarenta anos osprimeiros passos e iniciati-va, sendo que somente ago-ra poude ser levada a eleitoapós entendimentos com aspartes interessadas, junto ásquaes serviu de mediador oCel. Miguel Muratore, Prefei-to do Municipio de Caxias.

A realização dessa obra, dereal necessidade, evidencia otino e habilidade do Cel. Pre-feito Municipal, que conse-guiu harmonizar as partes cominteresses em choque e de-monstra a constante preocu-pação desse operoso admi-nistrador em dotar Caxiascom os melhoramentos recla-mados pelo seu incessanteprogresso.

Será solene a inauguraçãocom a presente de autorida-des.

Haverá missa e, após, su-culento churrasco será servi-do em comemoração ao em-preendimento.

-O-

Prisão de umcriminoso

A' requisição do dr. Chefede Policia, o tenente Delega-do de Policia prendeu, no quar-to distrito deste municipio,onde se achava residindocom 6iia familia, Paulino A-nastacio da Silva, criminosodo morte em Araranguá, Es-tado de Santa Catharina, on-de cometeu o crime era no-vembro do ano próximo pas-sado.

-O

Levou dinheiroroupas

e

Izabcl Bonato. que se a-chava empregada em casado sr. Willy Reisswitz, de láfugiu, levando a importânciade 903000, pertence ao patrão,e roupas da familia do mesmo.

Um IndesejaveO tenente Hermeto Sil-

veira, delegado de policia,remeteu para a policiade Porto Alegro o contu-maz desordeiro SisenarídoRibeiro, vulgo Campolim,verdadeiro tipo do inde-sejavel, que muito inco-modava as autoridadeslocais.

Novo HotelÉ digna de aplausos a

iniciativa do sr. OdoricoSaldanha, de dotar Ca-xias de mais um hotel deprimeira ordem.

O novo estabelecimen-to, que será instalado ca-priehosamente, funciona-rá 110 espaçoso edifieiodaquele senhor, á rua Si-nimbú, esquina da Vis-conde de Pelotas.

V.S.teveGRIFPE?ENFRAQUECEU-SE?

Ainda tem tosse, dõr nascostai e no peito?

Use o poderoso tônico

VINHO (KE010T1D0Da Pharm. Cbím. João da Silva Silveira

lECONJnTüIHTE DE 1.» ARDEM

íravoí Ivdlandias d.é HPelle?

¦O-

IncêndioOriginado de modo i-

nexplicavel, voraz incendio destiuiu, em dias dasemana passada, tres pre-dios sitos á rua Dr. Pro-tasio Alves e pertencem*tes, respectivamente, á Viu-va João Detanico, srs.Henrique Maggi e Case-miro Dal Piva.

Esses prédios estavamalugados o as familiasque nelos moravam maltiveram tempo de esca-par á fúria das chamas,tendo prejuízos totais.

Os prédios estavam noseguro, o mesmo não a-contecendo, entretanto,e*èrh os moveis dos seuslocatários.

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O MOMENTO N. 1C8

A Sociedade Vinícola ofe-faeceu um banquete ao

. Dr. Oscar TollensA Sociedade Vinícola Rio-

grandense, tendo como seuhospede nesta cidade o dr.Oscar- Tollens, resolveu pres-tar-lhe uma especial homena-gem.

Esta constou de um ban-queie, que se realizou ontem,á noite, no Clube Juvenil,comuma concurrencia supe-rior a cem convivas.

•A Vinícola convidou paraparteciparem dessa homena-gem. todas autoridades locais,os representantes do alto co-mercio e industria, represen-tantes da imprensa e muitasoutras pessoas de distinçãosocial.

A Sociedade homenageantese achava representada pelosseus diretores srs. AlexandreRizzo, Gaíeazzo Paganelli eEttore Pezzi e pelo sr. GuidoD'Ándréa, técnico da Vinico-Ia.

No lugar de honra, ladeandoo homenageado, viam-se otenente coronel Januário Coe-lho da Costa, major MiguelTravassos, sr. Oscar P. da Sil-veira, secretario da Prefeitura,representando o cel. MiguelMuratore, que deixou de com-parecer, por se achar ligei-ramente enfermo; dr. Louren-ço Centono, juiz distrital, querepresentava o dr. EuricoLustosa, juiz de comarca; dr.Anibal Barreto Braga, pro-motor publico, Rev. PadreAndré Zanettin, representan-do o Paroquia, sr. OttoniMinghélli. presidente da As-sociação dos Comerciantes,dr. José Eberle, representan-do a firma Abramo Eberle &

Cia., dr. Celeste Gobbato, di-retor da Estação Experimen-tal de Viticultura e Enoiogia,sr. Joaquim Pedro Lisboa,Coletor Estadual, sr. AlfredoFalcão, Coletor Federal e ou-tros altos representantes docomercio e industria e direto-res de repartições.

Ao champanhe, levantou-seo sr. Alexandre Ramos que,em nome da Sociedade Vini-colo, ofereceu a homenagemao dr. Oscar Tollens,

O orador referiu-se com jus-tiça á personalidade do home-Dageado, cuja atuação emprol dos interesses do RioGrande são dignos da nossagratidão, recebendo, ao ter-minar, fortes aplausos.

O dr. Oscar Tollens agra-deceu, em brilhante discurso,a homenagem de que era ai-vo, no decorrer do qual sa-lientou a importância do pa-pel que o Centro Gaúcho de-sempenha, enr São Paulo, co-mo clemente, incentivador epropulsor das boas relaçõesentre o povo riograndense eo paulista.

Historiou á ação do Centro,do qual o orador é presiden-te. e fez justas é elogiosasao povo paulista, que repre-senta a metrópole da culturabrasileira e onde o sentimen-to do patriotismo não é infe-rior ao do povo riograndense.

Depois de muitas outrasconsiderações patrióticas e en-tusiasticas sobre o futuro doBrasil, o dr. Tollens passoua falar sobre as impressõesrecebidas em sua atual visita

a esta região colonial, rio-grandense.

Definiu com muita felicidâ-de o papel do colono extran-geiro e apreciou a obra for-midavel de progresso que aspopulações alienigeras teemrealizado, no sul do Brasil.

Rematando sua belíssimaoração, o dr. Tollens levantousua taça pela prosperidadeque deseja sempre crescentedesta bela cidade de Caxias.

Vibrantes aplausos rebebe-ram após as ultimas palavrasdo orador.

Escola, Corcple-mentar

E' jà grande o numero dealunos que requereram ma-tricula neste acreditado esta-belecimento de ensino.

Os exames de admissão,bem como ás aulas, deve-rão começar a 1. de março,de acordo com o disposto noregulamento respectivo.

. _F"'c___ec5__*:,£rito&ag*u.a à pop-ala-

Ção • ,

. Fm virtude de eslaj se lor-nando escassa a agra ro ar-roio Dal Fò. cue alimenta ahidráulica n i nicipal, e pornão haver energia elétricapara reralqie da. água doarroio Ma esli a, a Prefeituraresolveu ! suspender, das 14ás 19 horas, o suprimento deágua á população, até ulteri-or deliberação.

"Viaj© EÍ*tè*T3b)Deve chegar amanhã, a es-

ta cidade, onde vem tffà&Mêlevar sia e>_a. íumilia,- queaqui se acha,, hospedada nacasa dó sr. João Issler, o dr.Heitor Carlos .de AZ6y.«,d.çgilustre "secretario de Estado,doe Negócios da Fazenda., .o—EriÇcntram^se .nesta

'cidadeos jov.eng cadetes Joaquim R.Cruz e Itápyr Rosa Cruz, que.cuistm á Escola Militar.-íjíriQRio de Janeiro... ,;.

Amtos são filhos do advo-gado sr. Orlando Ciuz.

-O-

Sorte C3-rax_d.e

A ultima sorte grande daloteria do Estado, que correuhoje, foi vendida nesta cida-de, pelo sr. Ângelo Mezzomo.

São proprietários do boni-to prêmio os srs. Jcão D'An-dréa. com 6 décimos; sr. An-gelo Mezzomo, com 1; Victo-rio Pierucini, com 1; OsvaldoKayser, com 1 e Bortolo Fa-chira com 1 décimo.

A aproximação foi vendidaao sr. Maurício Steimbruch.

a:-/i

CüviísfeFnfciíoedeMiísa £_*«;*"

PEOKTIFICAM-EE KESTA TLFCGKAFIACOM A MÁXIMA BREVIDADE

A DOR

E' triste a condição do sa- jbio entre ignorante e do ho-1me probo entre velhacoa.

e o uníco nreío cCe cen-frí-íef-_——_—'——¦—¦I I ——_—¦__—. i ¦ mi _M__HBM

Nada encon moda lento a humanidade cemoas dói es do cor] 6, cilas irrilam e clesüóem o sys-tema nervoso e todo o organismo,' de que provemo máo eslado de saúde, que re apresenta cr m ner-vosidade, máo lii mor e iepugnancia ao trabalho.

Antes da descoberta do maravilhoso BALSAMOSta. BILLNA foi diííicilimo encontiar um preparado,apropriado e!e aürstar a dôr em poucos níinutos.

Felizmente, ciei eis de longos estudos e muitas ex-:periencias, conseguiu-se comprar a scientifica e ra-cional fórmula deste excellente preparado, cujo no-me significa allivio, ci nsolo, calmante, descr-nço. .

Com o uso do BALSAMO Sta. BLLENA as doresdiminuem immedhitanenle, não inita a pelle; eisporque deve ser preferido por todos e não deviafaltar na bolica domestica.

O BALSAMO Sta. HELENA age rapidamente con-tra o rheumatismo, gota, dôr de dentes, dôr de cu-vidos, névrálgias, cortes, picadas, etc.

ej Drogarias 300$000f] Farmácias 150SOO0g] Casas que venderem drogas me-

dicinaes, onde não existir farmácia 30S000li) Casas que venderem drogas me-

dicinaes, onde existir farmácia 150S0OO

53-ELECTRICIDADE

a] Usina de força e luz, não mantendocontrato com a Municipalidade 20:000^000

b) Usina ou particulares que fornecerluz ou força e que manlenhan con- ,.trato com a Municipalidade:de l.a classe 150$ÒÓÕ

2.a 60$00ü

b] de representação, contendo mos-truario

c] Fazendo negócios de conta própria;pagará o relativo como comerciau-te estabelecido

8USO0O

54—ENCADERNAÇÃO

a] Oficina

55-ENGRAXATERIA

a] tendo uma cadeirabj tendo de duas a tresc) tendo mais de treis cadeirasd) tendo anexo qualquer outro ramo,

excepto a venda de cigarros, fosfo-ros e jornaes, pagará mais o impôs-to correspondente

e) engraxates localizados nas Praçase Logradouros, a juizo do Prefeito,cada cadeira

56-HERVA MaTE

&J Deposito de grande escalab]idem em menor escalac) Barbaquás [Carijo]

57—ESCRITÓRIOS

a] Técnico e comercial

30S000

íosooo20S00050S0OO

15S000

6Õ0S000300$005isento

80&000

58-ESCULTURA

a) oficina 150$000

59-ESPOLETAS

a] Fabrica, de l.a classe 1OOS000b] « 2.a 808000

60—FERRaRIaS

Na cidade:

a] de l.a classe 80$000bj de 2.a 60S000c)de3a « 305000

Nos distritos:

d) de uma só classe

61—FERRO BRUTO [Deposito ou casa]

a] de l.a classebj 2.a «

62—FOGÕES [Vide tíamas e fogões

63-FOGUE1ES .

a) Fabrica t,

64-FOTOGRAFOS

a] Atelier fotográfico, na cidadebj Idem nos,distritosc] Vendendo artigos fotográficos,

40S000

20OS00012OS0O0

203000

lõOÍOdO501000

mais 50S00IU

65-FRUTAS; I

a] Comerciante de frutas, como se-jam: peras, maçãs, marmelos comexcepção de uva 2CCS(Ç0

b] dep. de frutas lCG$(-(J0t66-FUMOS E.DERIVADOS j

ia) Deposito de fumo em corda, por |

atacado, uma vez que não tenha 'outros ramos de comercio lOOÍOiJO*

b) Venda de.fumos e ciganos, exclu-sivamente . 40$0ÜO

c] Fabrica de cigarros e charutos 40$00t>67-FUNILARIAS ,,,

Na cidade: ¦'[a) de l.a classe 80$00t>b]de2a 60$000' Nos distritos:c] de l,a classe 60$00Od] de 2.a classe 4()§00(>

63-GaZOLINA V

a) Casas importadoras ou recebedo-ras, na cidade 1Ü0S00O

b) idem, nos distritos 608000c) de cada bomba para o forneci-*

mento em via publica fixa ou por-tatil, na cidade lÒb$0(J0*

d) idem, nos distritos t;0*?000e) deposito de outros inflamaveis r-U^ooÒ

69-GaZOZAS E SEMELHANTES

a) Fabrica ,-l50$00O .

(Continua no próximo numero)

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O MOMENTO N. 105

Corresponderi -cia Oficial

«limo. sr. coronel MiguelMuratore, M. D. Prefeito Mu-nicipal. Caxias.

Venho com a presente &sua presença com o fim deconfirmar as conversaçõesque sobre o serviço de cal-çamcnto dessa cidade teveahi o sr. Germano Garciacom V. S. •

Trabalhando o sr. Garciacom assistência técnica e fi-nanceira da minha firma, coma qual forma a empresa cons-trútòra de calçamentos, ve-nho reafirmar a V. S. as con-dições geraes que o mesmosr. estipulou para a execuçãodo mencionado serviço, asse-gurando-lhe que ninguém emmelhores condições de com-peteacia, de aparelhagem ede pessoal, assim como detirocinio em tal espécie detrabalho, do ,que o sr. Gar-cia, que é o unico que estáhoje executando calçamentosric; paralelejJpcdos para aPrefeitura desta capital, alemde ter sido sempre o maiorprodutor e especialista dèpedra de calçamento aqui.

Acreditando que estará V.S. empenhado na melhor emais garantida execução doserviço inicial do calçamen-to em Caxias, terá por issomesmo tódo'ó Interesse emcoutratal-o com aquele queoferecer a maior garantia —pela sua idoneidade técnicae pela suo maior experiência—de uma perfeita execução ecabal cumprimento de con-trato.

E para comprovação des-sas garantias bastaria o fatode estar a Prefeitura da ca-pitai, depois de tantas expe-riencias, fazendo o seu calça-mento de paralelepipedos,tanto por""empreitada comopor conta própria, com o sr.Germano Garcia. Apesar dasua simplicidade aparente, es-se é um serviço que requero conhecimento e a praticade inúmeros detalhes, desdeo corte da pedra até o seufinal acabamento, para quefique obra bôa e duradoura.

Sei que espera V. S. as in-formuções pedidas á Prefei-tura daqui, afim de resolverem definitivo sobre o assun-to. Essas informações devemseguir hoje ou amanhã paraahi, pelo que ouso esperarda gentileza de V. S. qual-quer comunicação a respeito,assim que tenha adoptado u-ma resolução com referenciaao assunto, e á proposta dosr. Germano Garcia.

Pelo que, desde jà me con-fesso muito grato, firmado-mecom a maior consideração.

De V. S.a Carlos Sylla»._« Illmo. Sr. Dr. Hercilio

Dominguas - M. D. Diretor Ge-ral do Departamento de Ad-ministração Municipal - P/.Alegre.

Tenho o prazer de comu-nicar-vos que, por verbas doano próximo passado effec-tuei os seguintes pagamentos:A 16 do corrente, rs.10:1398900 (dez contos contoscento e trinta e nove mil enovecentos réis), ao Banco doRio Grande do Sul por jurosem couta corrente dèvedoraeJRs. 8*.000$000 (oito contos deréis), ao Bispado de Caxiaspor juros de Apólices, de queé iomador, desta Prefeitura;

Instituto Commercial Santo Antônioo-^._^i_3__-___di

Ensino Commercial ofíicialisado por Decreto10.370, de 12 de Dezembro de 1933 e Escola

de Instruccâo Militar, N.o 88.

Invejavelmente situado e oferecendo todas as com-modidades e requisitos exigidos para os estabelecimentosdeste gênero, reabriu a inscripção para a matricula,' reco-meçando as aulas a l.o de Março.

As provas de 2.a época realizar-se-ãoquinzena de Março.

na primeira

Para mais informações, dirigir-se à

SECBITâllA BO IlSTITíITO CQIIEBCIAL SMTOAlTQJíiO - GABIBALM

¦fjg|)i ;Jtemini)D Mario SurraE

;lrma f. ba ^ttorira furraPartecipam aos parentes e pessoas de suas rela-

ções o nascimento de

Caxias, 15 de Fevereiro de 1935.

Dos Meus Versos De Amor

nesta data, rs. 2:500$000 douscontos e quinhentos mil réis),da subvenção ao OrfanatoSanta Thereziaha, desta cida-de.¦:¦ Sem outro particular, apre-sento-vos os. votos de Saüdee Fratenidade Miguel Murato-re Prefeito.» n

. — «Cel. Miguel Muratore.Prefeito Municipal. Caxias.

Como convidado especialis-ta entidade viajou hoje essacidade sentido excursionar.municipios região vinícola dr.Oscar Tollens presidente Cen-tro Gáucho. São Paulo um dosmáximos ^expoentes culturaRiogiandense na Paulicéa.Industria vinicola deve-lheimensa soma serviços sem-pre prestou desinteressada-mente aquele estando tornamdo-o credor nossos agradeci-mentos e homenagens. Pedi-mo-lhe riome industria recep-cionar ilustre visiíante con-dignamente como soe acon-tecer para com todo hospedeilustre aporta nossa imeom-paira vel Caxias cujos dè"slinosestão confiados prezado pa-tricio e amigo.. Respeitosassaudações.. Sindicato Viti-vi-nicola Rio Grande do Sul. Jo-sé Agostinelli. Secretario res-pondendo expediente».

— «Dr. José Agostineli Se-cretário resp, exdedienteSindicato Viti-vinicola PortoAlegre Saudaçõoes cordiaes.

Recebi o vosso despachodesta, comunicando-me ahonrosa visita a esta cidadedo esforçado coestadoano dr.Oscar Tolens, Presidente doCentro Gaúcho, de São Paulo,e a quem muito deve a in-dutiia vinicola pela suaactuação na capital do gran-de Estado.

Ao ilustre hospede, dispen-sarei todas as atenções, deque é merecedoi.

Valho-me do ensejo paraapresentar-vos os meus pro-testós de alto apreço e dis-tinta consideraçâJ. MiguelMuratore, prefeito».

JUIZO * BE CASIIEHTOS

V.S.teveGRIPPE?ENFRmQUECEU-SE?

Ainda tem tosse, dôr nascostas e no peito?

Uso o poderoso tônico

vinho mmimBo PhariB. Cblm. João da Sllra Silveira

lECOKtnnOKTI IE!.«OÍDEH

EDITAL

Copia

Carlos Dutra Vianna, ofi-ciai do Registro Civilde Casamentos da cidadede Caxias.

Faz publico que pelo Car-torio de Casamentos habili-tam-se para casar: João, Mar-tins e Alice dos Santos, sol-.teiros, naturaes ele de Portu-gal, residente, em Porto Ale-gre; ela natural .do Estadode Santa Catharjna, residentena.cidade de Caxias.

Quem conhecer impedimen-tos acu.se-o no Cartório á ruaMoreira Cezar,, n. 784..

Porto Alegre, 31 da janei-ro de 1935*.

'.,'[

(assig.) Ignacio Landellde Moura ,-int.,',[ .

Caxias 11-2-935

O Oficial:Carlos Dutra Vianna.

(Colab. do C. R. G. D.ÍL.)

Por ti, na brevidade de um momento,eu nie tome de afecto, sem demora.Tu ès como um verso bom que se decorae fica suavisando o sentimento.

Vale a vida somente pelo alentodo encanto que a lembrança rememora.E a tua imagem ficou, dos dessa hora,sublinhado no meu pensamento.

Nem sempre é ingratidão a indiferençaque ás vezes surge, o espirito animandonuma ilusão de luz bem mais intensa.

Assim como o teu vulto que, passando,trouxe ao meu coração a recompensa,nesta certeza de viver te amando...

AracajuJoão Daniel de Castro

EDITAL N. 838Carlos Dutra Vianna, ofi-ciai do Registro Civil deCasamentos da cidadede Caxias.

Faz publico que pelo car-torio de Casamentos habili-tara-se para casar: Ave-lino Francisco Bergamaschi eOlga Alquati; solteiros, natu-raes deste Estado, aqui resi-dentes.

Quem conhecer impedimen-tos acuse-o no cartório a ruaMoreira Cezar 784.

Em 15[2[1935.O OficialCarlos Dutra Vianna

EDITALO Dr. Lourenço V.Centeno, Juiz Dis-trital de Caxias.

Faz saber aos que opresente edital virem, oudele conhecimento tiveremque, tendo designado o diavinte e oito (28) do cor-rente, ás quatorze (14)horas, para na sala dasaudiências deste Juizo, noedificio da Prefeitura, se-rem interrogados em fa*se publica os réus:

1 — Norendin Costa eSilva. .„

2—João Fortunati, noprocesso crime que con*tra os mesmos move aJustiça Publica, os quaesoita e chama pelo presen-te edital, para compare-cerem no logar, dia e ho-ra supra citados Caxias,dezeseis (16) de Fevereirode 1935. Eu, Sady de La-,vra Pinto, ajte. do escri-vão, no impt. deste, subs-crevi.

Lourenço V. Centeno

Atoastecl-mento d__g"u.a,

Consoante nos foi da-do constatar, de ha ummês para cá, devido àseca, que vem se prolon*gando, o arroio da Mães-tra que é o supridor ha-bitual em ocasiões iden-ticas, permitiu, graças ásprovidencias tomadas pe-Ia Administração Muniei-pai, que a população deCaxias não se visse pri-vada de água.

As bombas de recalqueda Maestra têm traba-lhado activa e incensan-temente, visto que, devi-do a escassez do liquidono arroio Dal Bó, tornou-se insuficiente o volumedágua para enfrentar oconsumo da população.

Como já noticiamos, aPrefeitura Municipal re*

solveu estender várioscanos de distribuição eafim de que a um aug-mento" de consumo nãoocasione embaraços nofornecimento desse liqui-do indispensável, já man-dou realizar estudos denovas bacias, que permi-tam as ampliações darede hidráulica e, ao quesabemos, serão os proje.tos em breve apresenta-dos ao Cel. Prefeito Mu-nicipal pelo Dr. engenhei-ro da Comuna.

-o-

Impostos]\_:ianic___-_L_s

A 15 do corrente, exgotou-se o praso do pagamento doimposto de veículos e estásendo recebido o imposto deIndustrias e Profissões o pra-so porá o pagamento semmulta do imposto de Indus-trias e Profissões finda a 15de Março próximo vindouro.

CINEMASCentral e .__.polo

DOMINGO

Não deixes a poriaaberta

<3-aiira_a.3r

Matto Grosso•VA** rjçzj-r.irs.Jt'.,-,?.-, ffi.f,

Page 9: K.U1MO 1'OXI.VI A visita do Dr Oscar Tollensmemoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1935_00105.pdf · esta cidade, a convite da So-ciedade Riograndense Vinico-Ia Limitada, o nosso ilu-tre

-JPMtelica-se ás q.nintas-feirasZE^oUa-St-d.e rxiaior circulação neste -L^viiiicipio

SucessãoPresidencial

As declarações feitas, noRio, pelo general Flores daCunha, a lespeitoda sucessãopresidencial da Republica, so-bre a qual foi interrogado,derinem com precisão o ca-rater do eminente chefe dogoverno rio-grandense e ocai ater da politica situado

testavelmente um elementodecisivo, não teve e não tempor objetivo sinão o bem ge-ral, o progresso do pais, afelicidade nacional. Porque osr. Getulio Vargas era o caa-didato adverso ao ar. JulioPrestes, representante dasoligarquias então senhoras,

nista gaúcha*, o Rio Grande em sindicato, de quasi todosnão só não pleiteia, como nãodeve aceitai a apresentaçãode um nome á mais alta ma-gistratura da Republica.

Quer isto, noutras palavras,dizer: o Partido RepublicanoLiberal, que é a quasi unani-midade do Estado, não visaabsolutamente posições, nemmuito menos a hegemonia dapolitica nacional, acusaçãoque, mais duma vez, lhe temsido feita pelos seus inimigos.

Quando a comissão centraldo P. R. L. resolveu apoiar aeleição do sr. Getulio Vargasa primeira presidência cons-titucionaldo pais, e determi-nou aos representantes elei-tos pelo partido á AssembléiaConstituinte que votassem nonome do ilustre chefe daAliança Liberal para aqueleposto, não o fez porque setratasse de um coestaduano,ou porque pretendesse «do-minar»—como já se disse—oBrasil inteiro, mas porque osinteresses mais altos da na-ção, a continuidade adminis-trativa sobretudo, exigiam talresolução.

A Revolução Brasileira, daqual e Rio Grande foi incon-

os Estados, foi ele o indica-do para chefe do GovernoProvisório após a vitoria domovimento de 30. E mais por-que nele estavam depositadasas esperanças de quarenta,milhões de brasileiros.

E, como durante o periododitatorial não foi possivelreconstruir uma republica por

resistência férrea à en-xada do agricultor, numterreno que então poucoprometia, mas de que sou-beram arrancar, a golpede energia e audácia, te-souros incalculáveis, queali jaziam em estado la-tente e que serviram paraalicerçar essa tão opulen-ta quão industriosa cida-de que è, hoje, com justotitulo cognominada «Pe-rola do Rio Grande doSul»,

C. R.-o-

A realidade docomunismo

O sr. WilliamHenry Cham-beriain éra uroTentusiasta do

quarenta anos carcomida, era regime soviético. Já em 1922,indispensável a sua perma- 'com a autoridade de seus es

A missão Souza Costa em Londres

nencia no poder. Nos tresanos em qne nele se mante-ve, o sr. Getulio Vargas malteve tempo de tomar conhe-cimento exato das necessida-des do pais e começar a to-mar as primeiras e mais ur-gentes medidas no sentido deatende-las. Preciso era, pois,que não houvesse 9olução decontinuidade na administra-ção federal.

Não houve nisso nenhuminteresse do Rio Grande doSul.

Eis ai está a atitude dogeneral Flores da Cunha pa-ra prova-lo.

*Jomal da Manhã»

0 que dizem de nos cular o publica; é qualalavanca poderosa a im-pulsionar a,grandeza e-conomica da Terra Gau-ohaNão há muitos dias vi-

sitou esta cidade a dis-tincta professora ejorna-1 Lançando-se um olharlista d. Deotidia Lopes, retrospectivo, perquirin-residente em São Fran-eisco de Paula, que emcarta recente, assim semanifesta sobre a nosss«Pérola das Colônias..*

*Ainda conservo bemvivas, em meu espirito,as agradáveis impressõescolhidas em minha curtapassagem por essa en-cantadora jcidade.

O gigantesco surto deprogresso realisado ahi,em pouco mais de umcincoentenario, impõe-naao respeito e admiraçãogeraes, sendo ao mesmotompo bem fundada pro-mossa de um brilhante epromissor futuro.

Caxias, a preciosa es-meralda engastada nonosso rosário coloniaíl, êuma vasta colmeia vC.ujjas,Laboriosas abelhas produ-'7,eua o mais deficíoso melque contribuo grandemen-te para & riqueza parti-

do-se quanto aos primordios dessa grande cidadeque hoje se ostenta es-plenderosa aos olhos doforasteiro, nossa almadescobre, ocultos nas do-bras do passado, traçosindeloveis de um heróis,mo sem par, heroísmosilencioso que é, a meuver, o mais meritorio,he-roismo praticado por ho-mens, mulheres crianças...os quaes, sofrendo talvezprivações de todo gênero,carência absoluta, atémesmo do estrictamentenecessário a uma vida,por modesta e simplesque fosse, coraçõos alcan-çados pela hostalgia, ali-raram-se á luta com i-naudita coragem, laborio-sidade inogualsv-', ! inaci-dade, constância, immmeio verdadeiramente in-grato, devido ás nspere-zas do solo, que oferecia

tudos concienciosos, tornara-se pregoeiro das inovaçõesrussas. E o entusiasmo foi tãogrande que ele se largou pa-ra a terra de Lenine e lá sedeixou ficar longo periodo detempo mais de dez anos,seguramente. E é a conclusãofina de sua observação queele agora nos relata, num li-vro informado e seguro— Russia's Iron Age. Termi-nou os seus estudos achandoque os males' do novo regimeexcedem fartamente os seusapregoados benefícios.

O sr. Chanberlain vê naRússia de hoje "uma tragédiahistórica do tipo mais certo emais profundo, uma tragédiade crueldade, do esmagamen-to de inumeráveis vidas hu-manas não por egoismo puromas em conseqüência do ide-alismo pervertido e fanático".Umu barbaria oficial e quasimedieval' um sistema de es-pionagem completa, de re-pressão de opinião, pèior doque ao tempo das Tsares.ca-rateriza o novo regime.

0. autor não nega benefici-os ao regime mas os apontaimparcialmente, assim comoaos defeitos, para concluirque existe enorme saldo ne-gativo.

Atente-se a que o parecervem de um antigo entusiastado comunismo. Bastou-lhe po-rém, viver alguns anos naRússia, para abandonar assuas idéias e perder o entu-siasmo primitivo.

Jaz cLo S.° 33. O.

0 excelente jaz do 9.0 B. C.se fará ouvir hoje, pelo mi-crofone do Radio Victor, comum escolhido repertório demusicas carnavalescas.

Chegou a Londres a mis-são Souza Costa, com a dele-gação brasileira que obedeceá sua chefia.

Razão por que vem a pro-posito mencionar uma circu-lar, relativ-i ao que a Ingra-terra nos poderia comprar,que a Associação Comercialde Porto Alegre distribuio,ha pouco, entre seus asso-ciados e as Associações Com-merciaes do Estado. E tam-bem esclarecer os motivosespeciaes e oportunos quedeterminaram a viagem damencionada missão ao estran-geiro, que não é somente tratarde compromissos do passado,mas de negócios de maiorimportância para nossa pátriano presente e no futuro.

Assim é que, dizem os jor-naes — pelos dados estatis-cos contidos nessa circularverifica-se que, durante os 10primeiros meses do ano pas-fiado, a Inglaterra importoude varias procedências145.000 mil contos de carnesde porco, não figurando o

Brasil ,'nas estatísticas oficiaesbritânicas, como fornecedor.

Além disso, a Inglaterra im-portou, no mesmo periodo,1.500.000 contos de manteigae 150.000 contos de ovos,não tendo feito compras des-sas mercadorias ao Brasil.

E' preciso notar que 30.000contos de ovos foram com-prados á China, de onde amercadoria leva oito sema-nas, de viagem marítima, pa-ra chegar ao mercado inglez.

Os navios frigoríficos queaportam ao Rio Grande levamapenas 20 dias de viagem paraLondres.

Estes dados são relaciona-dos apenas ao que os merca-dos britânicos poderiam com-prar do Rio Grande do Sul,entretanto muitas outras mer-cadorias ha em outros Estadosqüe podiam tér colocação naInglaterra, com grandes van-tagens reciprocas.

a[D'a Federação],

"Stil ralrtci11Eu,.abaixo assignadó, torno publico ter perdi-do a apólice N.o 112.822, emitida pela Companhia

«SUL AMERICA», sobre a minha vida, pelo quejá me dirigi a essa Companhia solicitando seguu-da via, ficando a original nula para todos osefeitos.

ANTÔNIO ÁRTICO

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