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MOMENT©n

-ANOXin NUWE. 590 -

Redação; Rua Dr. Moataurí n. 933Gerencia e Oficinas: Rua Sinimbú, n. 1907

n

SEMANÁRIOVESPERTINOPÜBLICA-SE";! '.AOS

;,SÁBADOS

nDiretor e Redator: Alexandre A, Ramos-(xérénte-proprietario: Emilio FoniniSeleto Corpo ãe Ck)ÍaboráUorés «_»

EEOA X I A S, (RIO GRÁNOÉ DO ÔtTL - BRASIÚ150E JÜLITO DE _94f

JORNALINpPENDBlSI^E

p| GRANDECIRCULAÇÃO

NÒ NORDESTBDO ESTADO

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Reg. nd DIP sobiW"'^.N.;i542

-

NÚMERO AVULSO:,,,—. Òr $ 0,30 r ,

Estrangeiros OciososUlti Editorial do "O Diário", matutino católico•-•¦V. ....- v, . .- •.'¦.. .. • . ... _;..-.,ji

de BèlO HorizonteA forca expedicionária brasileira, prestes a partir

para defender a honra e a «oberarria do Brasil, vilipen-diadaa por ura inimigo vil e traiçoeiro, desfilou pelasruas e avenidas da capital do país. A multidão, que as-Eistíu* ao desfile, ovacionou, 'cm entusiasmo cheio de or-gulho é patriotismo, os denodados filhos do Brasil queptirtem para o estrangeiro, atim de cumprir o seu deverde soldados e de brasileiros. Toda a Nação acompanhouem: pessoa e em espirito o admirável o empolgante espe-táculo, orgulhando se e comovendo 8e diante desBes gar-bosos moços que se vão a alheias terras, erguer bem altoo nome de sua pátria. '

' A-'"'A- {''í^%\ :'AiV:<'-'->-

Os que presenciaram o emocionante destile de nos-sas tropas expedicionárias, na capital da República, hãode ter, por certo, presenciado am outro espetáculo, queforma com aquele ura contraste- doloroso. E não uma,mas muitas vezes, cotidianaraente mesmo. ..- .

A invasão das hordas nazistas em vários países eu-ropèus obrigou bauita gente a fugir e a1 refugiar se empaíses neutros ou aliados. Muitos foram os que transpu-zeram os oceanos e procuraram refugio e paz na- Am_-rica. Mas, em geral, somente os mais favorecidos da for-tuna, os ricaços e milionários, conseguiram certa facilidadeno transportar-se a países mais distantes, do teatro dá<guerra e neles vlvertj sem jiandes preocupações com aprópria mauuténç_ò. '

Quem visita o Rio, ou mesmo S. Paulo, encontraráDoe hotéis de luxo dos bairros elegantes verdadeiraschusmãs desses estrangeiros ricos é ociosos e que aguar-dam, num DOLCE FAR NIENTE, o fim da guerra paravoltarem aos 8eus paíacetes, s_ é que ainda os encontra-rão de pé. Muitos são velhos. Outros, porém, e em grandenúmero, são homens ainda validos, são moços fortes eaproveitáveis, que passam oa dias nas avenidas, nas prais,e as noites nos casinós e cabarés, jogando, embebedando-se, gastando dinheiro em vícios e orgias. V

Enquanto seus patrícios sofrem, na Europa, os hor-rores dos bombardeios, dè saques, da ocupação, elês,; poraqui, nesse remanso iicolhcdor que é o Brasil, vivem naociosidade á tripa forra, comendo do bom e bebendo domelhor, «chateados» apenas porque a guerra está demo-'rando muito e eles estão doidos para voltar â pátria,deixando este país de bugres e de mulatos.

Um colega do Rio, diante do espetáculo irritantedessa ociosidade afrontosa, aventurou a idéia de se for-marem «legiões estrangeiras» desses homens validos,para que fossem também compartilhar dos perigos e daslutas que seus compratricios estão sofrendo e afrontando,na defesa da pátria contra o inimigo invasor. <

A idéia è bastante justa e. por certo o contraste queoferecem esses estrangeiros ociosos com os nossos patri-cios que partem para a guerra, afim de escudarem comseus corpos a ociosidade inútil dessa gente, há de ferira atenção de todos quantos estão imbuídos ria' mentali-dade de guerra necessária nessa luta contra o totalitária-mo avassElador. .'.-..

Não é justo que os nossos irmãos e os conterrâneosdesses ricos ociosos se sacrifiquem, enquanto eles vivemem segurança, na cráoula e no jogo. Porque os governosaliados não convocam para formar legiões estrangeirasesses ociosos validos e utilizá-los nos serviços de guerrae na invasão do continente europeu?

São es6es contrastes chocante, entre os que se sa-* criticam e os que vivem do sacrlficio alheio, que feremfundo a alma do povo. Estamos prontos a sacrificar nosmas contanto que esse sacrifício náo sirva para sustentar.' vadios e ociosos, por mais grã finos e endinheirados quesejam.

(Transcrito da («A Nação» de P. Alegre, de 26/4/944

»

Dr. Alberto;__ •;. t.-.-__ .'¦--.

Pasquahn.Com os aplausos

do povo riográndèn-se, o dr. Alberto Pas-¦qualinX otüpõii â Sè-cretdria do Interior,como -valioso auxi-iiar do novo Gàver-lio dó Estado.

Vóm verdadeiro pe-zdr, eèôõü, dótòroSa-mente, seu pedido deexoneração em carác-ter irrevogável.

Inteligente,'culto etrabalhador, o jovempatridp vinha pres-tando aos seus coes-íaãanos,:os mais as-stnalados éerviços, i-naugürdndo uma erade moralização pú-blica administrativae defendendo o povogaúcho ' das garrasdos abutresr do* lucro.

Valòrtísó auxiliardo ilustre interventorfederal, o conhecidohomem público, dei-xa o governo, cadavez mais prestigiadopela opinião públicada sua terra.

ft/CMitftt!Boi Em |^ílâa— Npss^ P^pu_4çgo alimentada ij^m Qsesos A Cr$ %M _r Rpçeíóres?

A SCAN DistribuiuCobertores E Café

Verdadeira multidão de ne-scessitados foi atraida, do-mingo último, pela noticia deque a SCAN faria distribui-ção de cobertores aos po-bres da cidade.

Considerável numero de«marginais», na ància de a-brigar-se do intenso frio quevem castigando a pobr.eza dacidade, acorreu á frente dasede «Sociedade Caxiense deAuxilio aos Nescessitados».Precisamente ás 10 horas dedomingo ultimo, o nosso ami-go Ferreti, a quem está cou-fiada a administração da útilSociedade,, via-se à braços,com os que disputavam uaiabrigo.

Feita rigorosa seleção, Jo-ram distribuídos, naquela ma-nhã de chuva e frio, 189 co-bertores, doados pelos sentimentos altrulsticos-das firmasconstantes da nota que pu-blica mos em separado..

Apenas uma pequena parte

Continua no cartaz a faltaabsoluta de carne verde. Nos-sa população ha¦:«meses quevem vivendo horas amargas.O invernarior mantém «m im.patriótico gesto de vender oboi em «leilão». E' de quemmaior lance oferecer... \\

Os marchantes, por sua vez,não se satisfazendo com lucros < diminutos, deixam deconcorrer ao «leilão»....

Os dirigentes do frigorífico«Rizzo» que forneciam carneverde, de gado. atê quartafeira ultima, marcava novedias de «abstinência»!.

Para satisfazer o estômagodos caxienses. o mesmo Fri -gorifico tem mandado distri-buir aos açougues da cidade,ossos dé porco, exigindo des-íes, o preço de Cr.$70,porquilo!

Os açougueiros, por suavez; vendem tais ossos, aCr.$2,40!

Onde estamos e para ondevamos? ....

Sem exagero, devemos a-firmar— oh ossos de porcovendidos nos açougues da

j cidade, a Cr. $ 2,40 o quilo,são verdadeiramente, pura-mente ossos, na extensão Ia-ta da palavra.

O Infeliz que os adquire,apenas engana o estômago,pois,.não conseguirá extrairde tais ossos, nem 100, gra-mas de carne!

Ossos como os que estãosendo expostos à venda nosaçougues da cidade, algumtempo atraz, só tinha uraa

da pobreza que ali acorreu,os mais nescessitados, forambeneficiados.

Os demais, limitaram separticipar do café, tambémdistribuído em grande escala.

O problema da proteçãoaos nescessitados de Caxias,continua üneoluvel, pois aSCAN, com os parsori recur-sos que dispõe, jamais pode-rá atender a multidão de ne-scessitados, que, em estadode miséria, vejeta por todosos quadrantes da cidade^

Quem quer que tome co«nhecimento do levantamentoestatístico leito pelo dr. de-legado de policia desta cida-de, verificará como é_ verda-deiratueh-6 apavorante, o nu-mero de patrícios nossos, a-bandonados e privados domais rudimentar recurso.

única finalidade: — alimentarcães^ •..'..,...,. •-• • ....

; Não concebemos que paivdure' semelhante absurdo,sem uma providencia radicai.

Merece aplauso, o procedi,mento dos dirigentes do Ma-tadouro Caxiense, os quais,embora com sacrifícios va»rios e quiçá com prejuízo»,conseguem, na medida dopossivel, embora escassamen-te, fornecer, diariamente, umpouco de carne de gado.

"¦ Os dirigentes do Frigorifl-co jà' pensam de modo dite»rente. Dizem que não estãopara perder dinheiro. Pude-ra r- não é ótimo negóciovender ossos puro de porcoa Cr. $ 1,40?! ,'-,-'

. Mais-uma vez chamamos,pedimos e i imploramos, emnome do explorado povo deCaxias; uma providencia porparte de quem de direito. Se-melhante situação não pôdee não deve continuar.

Urge medidas enérgicasque ponha ponto final na ga-nancia dos que transforma-.ram nosso povo e nossa gen-te em roedores de ossos! _,

KTo TrlTou-nalde Seffuran-ça Nacionalo Procuradorda Associa-

çêio IProrjrle-tarios deIraoveis

Segundo apurou nossa re-portagem, o-dc. Adão Masae-na Vieira, honrado Delegadode Policia, após várias deli»gencias, concluiu us invesd-gações policiais que presi-diu em torno das. «ativida-des» pouco escrupulosas doprocurador da Associaçãodos Proprietários de Imóveisdesta cidade, cicadão Reine-ri ou Reinelll Scotti. ..

As investigações em aprê-ço foram procedidas em.cpn-seqüências das diversas re-clámaçõea surgidas e trazi-das ao conhecimento donos-so jornal, que as divulgou.

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Caxias, 15-7-1944

EI m wmm 1 mt t-r w'm àác_f •—'¦'•¦¦ ¦ . ' ¦ ' '' />^ _»Í5_. >*¦

O MOMENTO

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. triste é;o tâèüfvíyeí^^^?^ "*go tangorteRi a^rjialodia^ " ^' 'i.gheio. dé- tffâéüéfcdos» e melancoliaSe.á • minha síuâ sofrer?Nessa hora indecisa e fugidia....Era, qüe,7agonÍ3a anais ura

'$$$, <•

Sentimentos em confusão* 7;:!' il•Avassalam mèTí coração/'. ':'"¦•*-•••

Engrandecendo.ç^meü á|)f nmentoSurgedeinopínp^tneupensamento,A pergunta ^anÇasjivezes proferidaNo trajeto'jíenpsojde minha vida;

Dr. Alexandre Grus-

W^meuí.èüliTPãrtquêviW /íSi viver é _fínôQir_fo7:ae sofrer??'^A noite eh. se.ti amplexo me envolveuE à minha pergunta nada respondeu,

'^fiquei sócòmmínljá,intérrògaçãt.,Silencioso, na espera de conforto.De mãos postas, em muda oração,¦¦ Por longo tempo fiqiiei-absorto. *

Caxias, Julho :A ISÚ."

^rm ^Adão-StuiÃpf

RECREION. 590

ti

zynskiO culto e integro funcio-nano do fisco, .federal,;nosso

particular amigo dr. Alexan-dre Gruszynski, que por vá-rias ocasiões7exerceu nestacidade o cargo de agente-fiscal federa,!, servia ultima-mente os interesses do fiscoem.nosso.,município,... quandoloi premiado por justa promoção, sendo classificadopara o exercício de suas

Dilermando Oliveira foram enviados desta cidade.Procedente dé PôrtdAfA^ t«A: ílU8tre ,fan,il*a Abreu

Tè, em transito nara V_™. í.ima' e «¦* ««pecial ao colegre, em transito para Vacaria, está entre nòs, o preza-do colega de imprensa sr.Dilermando de Oliveira, ins-petór da «A Noite» ilustradaem nosso Estado. , '

Percí, nossa folha apresentacondolências. '

-o-

-fi-

PADRE MARIO

A transferência da -iilustreservidor da nação, causouintenso pezar nesta cidadeonde gosava da estima ecónsideração de todos, dada suaatuação verdadeiramente in-tegra, maneira serena e ins-trutiva com que sempresoube conciliar os interessesdo contribuinte com os do fiscoSeus colegas, um grupo deamigos e a própria Assoc.

¦ ! __ ___ -_*•-_-.- 1 __}_."___._. ¦* _

Clube União de A. PradoA' 30 do corrente, trans-

correrá mais pm aniversáriode Fundação do Clube União,da visinha localidade de Antonio Prado, sociedade re-creativa que reúne a maisfina escòl pradense... •,

Por este motivoi no próxi

Procedente do Rio. de Ja-funções em Canôâs, para onde a!1PO'onde exerce as fun-seguiu hà dias çoes de caPe'ão da policia 1 „ - ,Quitar, estánesta cidade em J°l^S?'¦ W0» D0 próxi"

visita a velhos amiíos ÒJ 29, ° Uniâ° v™li™à>Revmo. Padre IMario Silva ?° . .tt .t0S salões da sua bemque aqui jà exerceu seu S^ifiíi -,8èíe A8<?cial- umgrado ministério e onde con- g™nd? ?aile de Aniversário.ta com um grupo de amigos

Da democrática é pò-¦polar sô'ó_ètfaaè, cujo no':mè nos,'ser^e de1 (.pigra-fe, recebemos, uma.co-municaoãò - de que, emSessão de Assembléia Ge-ral, rèaHzàtr ehrdiâS' do•p. passado mês, foi rés-pèctlvàmente jáleita e em-possada a nova-Direto-ria,- que deverá reger osdestinçs rdíqaela'Sdêiedá-de,, ng- ^pfrioW -social1944/45, a qual, ficou as-sim constituída:"'

Presidente, Primo Leo-nardelli; Vice-Presidente,João de Deus Piores; 1.Secretario, Rolindo Casa-grande,' ,2. Secretario, Ahbérico Guelfir 1. Tesou-reirò, Nilo J. Thomasi;2. ..Tesoureiro, ArmindoR. May; Orador,, Hugo J.Seidl.

GUARANYMMer, Alberto Belini,João Meneghíni, iOscar!Seibert e JBenicio Ferrei-ra.7^t ..í .. ¦¦¦:¦•¦¦ .t.vf,.,.....

DEPARTÁMENTOvDECULTURA E PROPA-',.'"., GANDA

...Nó B. Rossi,Jíono-no Marotto e Romeu Sei-ber.:- ;¦<¦* ¦• ^-a. .

DEPARTAMENTO DÉSí^COOPERAÇÃO E

;, FESTEJOS

Comercial desta cidade, pre- dpSn ^°amefnt,f visitando-o,tenderam homenagea lò com ____?ja',h® fe,lz estadi» emtenderam homenagea lo comum banquete dp despedidas,tendo s. s. declinado da aliásjusta homenagem.

Por-notícias particulares,recentemente chegadas aténós, 0 df. Alexandre' Grus-zyflski,,^oaba db fser cohvi-dado pÁ|p.._^.^dUlb Martinsde^ Arai_ÍQ,,rlLuatxê..70eiegadó.Fiscal, para servir juntoàquela Delegacia 7 * 'T> J

. ENFERMOS.Poi paciente,de uma ípter-

yenção cirúrgica, ó sr. Ange10 de Carli, capitalista, resi-dente nesta cidade, que se

e admiradores..0 ilustre sacerdote pa.tri-cioque se hospeda ha resi-dencia do sr. Jorge Queiroz,tem sido muito visitado ecumprimentado.«O Momento» visitando-o,

nosso meio e os católicosdesta terra, qne muito admi-ra seus dotes oratórios, conta e espera ouvi-lo em nossaCatedral:

T^Bà 4 ÚkjL Abreu * Lima

•_ A -tradicional familia AbreuLima, d,& capital do Estado,acaba de enlutar-se com odesápãréoíméhto de seu bhefeTte, Cçl, Olímpio de . AbreuLima, que na manhã de terça feira última, deixou deexistir em Porto Alegre, onderesidia e era vastamente' es-timadó e acatado:

Vitima de pertinaz enfer-

Conforme apuramos, abrilhantará esta noitada o Jazzde R. Storchi, e Ti pi ca«Rauber», cop_ os seus cantoros JBrnani Falcão, Oswal-do de Assis e Ilza Fontana,coniuntos qúe'atuam nos1 Recreios de Caxias.

A noitada ide 29, sem dú-vida alguma, ficará pormuito tempo gravada na me-mória dos pradenses, pois,conforme prometem os pre-parativos já iniciados, serábrilhan-i68itno; o, , .Baile.. deAniversário, dio r Clube União

CONSELHO FISCAL

^ Raymundo Ghillardi(Presidente), Erico Raa-be, Carlos Leonardelli,Attilio Veronese, ErnestoBattastini, FranciscoRech, Olivo Zugno, Pe-dro Dalla Santa, Miche-langelo Zambelli, OscarMartini, Mario Milani,Guerino Zugno, Alberto

B£&?_fff1Ks___SBrügeí. ' -• j08è!Ç.ada. fixando a prantear-Brüger

r- Igualmente, foi operadatoo Hospital Del Mose, a se-phora d. Clotilde Cordova,^sposa do er. Odilon Cordo-pra, residente em Lajes, StaICatarina, que está passando¦bem.

Sinfônica de Caxias'-. A Orquestra Sinfônica deCaxias que-tantõ-^grâdou aa^na apresentação no Juvenil,regida* por João Còsner, nopróximo dja 21 fará a suá 2a.apresentação, no cíne teatroCentral dessa cidade.

Estão, pois, de parabéns osamantes da boa, musica, queterão oportunidade de ouvirpartituras de autores ceie-bres. nas interpretações daSinfônica de Caxias.

S C -A. 3XTMOVIMENTO DA SEMANA

Do dia 5 ao dia 11 do»corrente a SCAN distri-buiu 99 vales no ' valorde Cr. §767,00. •

Cláudio Favaro, ' Ro-

mualdo Capelatti, RndySchmaedeke, Dante* DeMarchi, Jacob Kappes,Orlando Frigeri, WalterCorso, Gastão R. Rossa,Agostinho Corso, ÂngeloScola, José Kieling e Al-fredo Weber.

DEPARTAMENTO DEBOLÃO

Hugo J. Seidl, OscarSeibert, David Milani, Ma-no Milani, João Carlosde Almeida e Mario Fri-geri.

Foram recebidos ossoguintes dona.tivós:Cav.*: Abramo*. Eberle120 cobertores; Vva. Má-teo Gianella 30 coberto-

res; João Corsetti & Fi

lhe a morte, vários filhos,todos maiores, Inclusive, onosso colega de imprensa dr.Percí de Abreu Lima, conhe-foro n

rÍÜTHí,ta em D0880|vu™ F"ra agraaoae seus hm-vo .p.X. * P°P 688e mot|- mer°8 asilado., a partir decia A rtei-eS 8Ua^e8ideQ-'amanha, domingo fará" eali-

Foi seu médico operador¦ 'inímerói tífc™_Sl!Í-IIo%B77' 5ar' em 8e"8 8alões- mati"é"

Matinées DansantesO Recreio Guarani, sempre

erá busca de novas realiza-ções para agrado de seus inu

DE CASAMEHTOSEDITAL

Carlos Dutra Vianna,oficial do Registro Civildé casamentos dá cida-de de Caxiás-sul.

Faz publico qué pelo car-tório de casamentos habili-tam-se para casar: José Ben-rjamin Corso e Itália Bo«chet-io; ambos viúvos, naturaisdeste Estado, domiciliados èresidentes nesta cidade.

Quem conhecer impedi-ntos, acuse-o no cartóriono Edilicio dó Fórum, sala n. f.

Em 8 de Julho de I944.O Oficial:

Carlos Dutra Vianna

AGUARDEM!Guarani

Central. o Apoio

— ~_.._,v___ w XM. yuvui uuunecer impedi-mos 10 cobertores; Josò ¦ nJentos. acuse-o no cartórioCesa & Sobrinho 10 co- no K,liri,,J»',«-i,«"—» ¦' -bertores; Francisco To-màsi 10 cobertores; Oto-ne Minghelli 6 coberto-res; Guerino Sartori 3oobertores.

Lanificio São Pedro(um fardo com retalhosde fazendas e mantas).

No dia.9, foi feita lar-|Apoiar ° g°verno, sin-ga distribuição de cober- ¦ cero e decididamente,tores e oafé aos pobres na luta contra os fascis-desta cidade. . , .tas ê lutar pela liberdade

AUXILIAE A SCAN -do Brasil!

Dorothy Lamour, Bing; Crosby e Bob HopeSedução

I AGUARDEM! " 3 h .,7, J^Jd^ÉÊk

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Caxias," 15-7-1944 O MOMENTO

ESPELHO....1 O snr. Cel. Elídio Roaiulo

Colônia, comandante da guarniçâo militar sediada ém SãoLeopoldo, neste Estado, bai-xouuma- ordem do dia determinando que todos os solda-dos, recentemente convocados, qae não falem o idiomapátrio, passem a usar um fu-mo negro no braço. Aplaudoa medida ressaltando-lhe oprofundo sentido patrióticoque dela decorre. Aplaudo amas não sem restrições. Edesejo fazê-làs porque, í>* adespeito de considerar necessaria e salutar a provi-dencia em bôa liora decretada, sinto què encerra contu-do uma dolorosa injustiça.Não injusta pela precisão eoportunidade do acontecido,mas injusta apenas porquevai atingir exclusivamente auns quantos jovens recrutas,vitimas, por certo, do meioacauhido em que viveram ouvitimas ainda das circunstan-cias pertinentes á condiçãode humildes trabalhadores dacolônia, muito cedo, na in-fância talvez, atirados emdefinitivo à luta árdua doamanho e aproveitamento daterra. Injusta apenas e unicaraente por isso, mas muitoacertada no seu alevantadoe patriótico sentido .naciona-lista.

Mais, entretanto, não pode-ria ter feito o senhor coronelElídio Colônia. Agiu acertada-mente, dentro das suas pos-

sibilidades, no.setor ddstritoás, suas atividades militares.

COISAS...Pór IAÇANAN

8**¦-,

Que outros, com mais ampia autoridade, se inspiremagora no belo ensinamento,no exemplo sadio do senhorjcümandante da guamição mi-litar de São Leopoldo. Quese inspirem e ajam como êleagiu: desassbmbradamente.

Que se generalize a medida. tornandose ampla o absorvente; que se estenda e

.que; se espraia; que saia dos'quartéis e alcance a alta soiciedade civil; que vá aos pa-'lacios dos potentados e áculminância representativados mais ilustres e ilustra-'dos.

Por todo o Brasil. Paraque seja cumprido e obede-cido o decreto federal, que"por aí-anda desrespeitado emenopprezado. Que atinja depreferência e sem piedadeaqueles que falara outros idiô-mas que não são o nosso,não por ignorância, não porfalta de meios ou por miséria,não porque não houvessemfreqüentado boas esiolas ua-cionais — mas unicamenteporque se alegram e se comprazem em fazê los acinto-samente. E para esses já nãobastaria um simples fumo nobraço... Que sè vestissem inteiramente de luto, exterio-zando, desfarte, o negrbr daingratidão da própria alma...

Decio Vianna.

Termo de Flores da Cunha

Desportos

D EST1L-XNDO f ENENOSLPor STRATEGICUS

No jogo de cunca è muito frequeute o jogadoroeear uma carta e depois vomita Ia, isto í, por fora no-vãmente, por não prestar. E foi isso que o campeão localfez e está fazendo com diversos de seus «craques» queacabam de receber o «cartão azul...»

Logo que circulou a noticia da dispensa do Ma-chado e do Bola Sete, o Ornar Martins correu para o«Café Central», uma das sedes dos tricolores, e tratou deoreanizar uma reunião, que durou mais de quatro horas.Será aue o «Fia» vai agarrar a dupla de «coloreds» e virnara o «picadeiro»? Que assim seja, são os nossos votos.

Fala-se que os «papos» tambem estão interessa-dos na aquisição da «dupla de morenos». Os .dirigentesdo campeão caxiense, entretanto, dizem que os co irmãoslocais não devem se-apressar, porque vai sobrar maisêente talvez um quadro completo, inclusive alugns re-servas Tudo é questão de dar tempo ao tempo. _

Os alvi azues, segundo o que colhemos, não taraonenhuma nova «importação», para encher os claros exis-tentes em virtude da «vassoura» disciplinar». Pelo con-trário a vassoura continuará em sua tarefa higiênica,devendo o quadro eberlista ser formado com o que sobrarria luta e com os juvenis.

1 O Machado, Bola Sete, Pulin, & Cia., segundoconsta váo fundar um novo clube de futebol, o^ qual re-ceberà a denominação de Vassourada Futebol Clube...

_ o Mocelin (vulgo cabeleira) depois que regressoudo Paraná andou fazendo «beiciuho», procurando ganhartemoo para reassumir a direção do campeão local. Comoo Miller vice-presidente, implantou o regime da «vassoura»,o'Mocelin achou melhor voltar imediatamente ao seunosto antes que a «dita» tambem lhe alcançasseP 1 Afinal, quem dá noticias da Liga Caxiense deFutebóP Dizem que o Agostinho Fochesato do quadrosocial doa. alvi azues, è o presidente, secretário, tesoureiro,diretor de inscrições, porta-estandarte. rpupe'ro e.etcComo se vê, trata se de um verdadeiro «dono da bola »

_ Decididamente, o «seu» João Canelada não acertauma, ultimamente. Ele citou três nomes comoc suspensosnelo campeão local ás vésperas do ogo com S Sebastiáodo Caí, quando, na verdade, o numero de jogadoresBÍspensos era de vinte. Estará o nobre colega coar se -

fundas lutensões, ou aerà mesmo mais uma callnada de. sua parte... , S/H ,

Os judeus, apezar da perseguição que sofrem pelo*arianos «puro-sangue», f-âomais felizes do que. nós: «sua religião proibe comercarne de; suínos (oa porco,como quizerem), mas permi-te que comam carne dé outros animais. Nós, entretanto,os caxienses.1 cujas religõesainda não estabeleceram nor-mas á seguir em nossa alimentação, não pudemos tero prazer de saborear carnede espécie alguma. Os «gan-chbs» dos açougues já estãoesferrujando por falta de «trabalho...»

Não há carne em Caxias.Julgamos que-o gado bovinoe a9 galinhas, um vista dascondições atuais de vida,resolveram recuperar o perdido em épocas . de abastamça, fazendo greve. Nem carne, nem ovos. nem leite.

Os homens não obterão dê-les nada mais. Agora é as-sim... Quem mais pôde, maisganha. Os outros que vivaracomo puderem.

Todavia, o gado de ma-neira alguma pôde defendero seu «ponto de vista», poisfalta-lhe o dom da palavra ea carteira «bem forrada» pa-ra amparar e dar força àqueIa, raas os responsáveis: oscriadores, proprietários dematadouros e retalhistas, emparte, estes sim «sabem falar»,sabem e podem defender asua «opinião», egoistica qua-si sempre, e geralmente des-favorável à coletividade ne-cessitada.

E Caxias, .por isso e outrasmais. vai ficando sem o alimenio base: a carne.

Se este estado de «coisas»continuar, daqui a próximosdias os gatos começarãoa sair da «circulação», paragáudio dos ratos ...

Edital Be PraçaO Snr, Dr. Moacir Ro-drigues de Oliveira, JuizMunicipal do Ter mo deFlores da Curiha, Estadodo Rio Grande do Sul.

Faz saber a quem interessar possa que ficou designa:do o dia primeiro de agostopróximo vindouro, às déz,horas, na sala dns audiênciasdeste Jüizo, edificio do'Fo-rtim, para realizar-Se; a pri-meira praça de venda e arrfematáção; a quem mais dere maior lance oferecer so-bre o preço abaixo; do se-guinte imóvel, pertencente aoespolio ficado por morte deÂngelo Garibaldi e postos emem praça a requerimento dainventariante, para pagaraen-to de taxas, custas, dividase honorários:

IMÓVEL

Caxias, 10/7/44

Médico Legista da Po-licia de Buenos-Aires

Médico do Hospital Na-cional de Clinicas

Aconsejo diariamentedesde hace muchotiemposu afamado «Elixir deNogueira», dei Farm. eQuim. João da Silva Sil-veira.

Es um gran depurati-vo; de efetos seguros yque los enfermos tolerammuy bien.

Saluda a V. - at.

Dr. Armando M. Daneri

BUENOS AIRES (Argentina), Junio 30 de 1928

(Firma reconhecida)

Parte do lote rural numerovinte e cinco (25) do tmves-são Diogo dos Santos, da 16a.légua, primeiro distrito destemunicipio, com a área de se-tenta e sete mil e quatrocentos metros quadrados(77.400 m. q.) de terras, incíusive parte de uma casavelha de madeira e outrasbemtaitorias, dentro das se*guintes confrontações quesão de todo o lote: ao Norte,com o lote numero vinte eseis (26); ao Sul, com o denumero vinte e quatro (24);a Leste, com terras da de*cima quarta légua e a Oeste,com terras do travessãoSalgado, devidamente regis-trado sob numero 2.609, noRegistro Geral deste muniei*pio, avaliados por cinco milcruzeiros (Cr $ 5.000,00).

E para que chegue ao co-nhecimento de todos os in-teressados, mandou o Juizpassar o presente edital, queserá afixado no lugar do costurae e publicado pela im-prensa. Dado e passado nes-ta cidade de Flores da Cu-nhã, aos oito dias do.mês dejulho de mil novecentos equarenta e quatro. Eu, Fiavio Castellano, escrivão, da-tilografei.

Moacir Rodrigues deOliveira

Edital de 1\ PraçaO Dr. Moacir Rodri-

gues de Oliveira, JuizMunicipal do Termo deFloreB da Cunha, Estadodo Rio Grande do Sul.

Convites de Enterros

Prontificam-se com a

máxima brevidade nesta

tipografia.

Faz saber que ficou desi-gaado o dia primeiro deagosto próximo vindouro, àsdé?. horas, para ter lugar, nasala das audiências, edificiodo Fórum, a audiência desegunda praça, pelo maiorlance oferecido sobre o valorda avaliação ou, caso nãoencontre lançador, deverãosqr arrematados em leilãoqüe. era seguida se Iara, porpreço n&o inferior a oitentaoor cento sobre o preço

abaixo,r os Imóveis que adian-te vão descritos, pertenceu-tes á herança ficada pormorte de Antônio Rosa equesão postos em praça, a re-queriraento da inventarianteAssunta Giachelia Rosa, parapagamento de taxas, custas,"honorários, etc- . - •¦ •

IMÓVEIS '?

Parte do lote rural nume-ro vinte e dois (22) do tra-vessâo Rondeli, primeiro dis-:-trito deste municipio, comcasa de madeira e outrasbemfeitorias. com a área deoito mil metros (8.000 mq) déterras, confrontando: ao Nor-te, como lote ri. 24; á sul,com o de n. 20; a Leste, comode n. 22 e a Oeste, com ode n. 21. terreno este com50 metros de fundos, por 160de largura, registrado sob a.t.935, oeste municipio; ava-liado por um mil e oitocen-tos cruzeiros (Cr $ 1.800,00)e levados a esta segundapraça com o abatimento devinte por cento, ou seja por-um mil quatrocentos e qua-renta cruzeiros (Cr $1.440,00).

Parte da metade do loterural numero desenove (19)do travessão Rondeli, pri-meiro distrito deste muniei-pio, sem bemfeitorias e coma área de oitenta e seis mile quatrocentos (86.400) metros quadrados de terras,confrontantado: ao Norte, corao lote n. 21? ao Sul, comode n. 27; a Leste, com* o den. 20 e a Oeste, com o den. 17, devidamente registradosob n. 1.595, neste municipio,avaliado por treis mil e du-zentos cruzeiros (Cr$3.200.00)e levado a esta segunda pra-ça com o abatimento de vin-:te por cento, ou seja, pordois mil quinhentos e sessen-ta cruzeiros (Cr 2.560,00).

Pane dé terras do loterural numero 21 (vinte e um)do travessão Rondeli, l.o dis-*trito . deste municipio, sembemfeitorias e com a áreade setenta e seis mil oito-centos e seis metros quadra-dos (76.806 mq.) de terras,confrontando: ao Norte, como lote n. 23; ao Sul, com ode n. 19; a Leste, com a ou-tra metade do mesmo loten. 21 e a Oeste, com terrasdo travessão Lagoa Bela, re-gistrado 6ob numero 1.595 noRegistro Geral deste muniei-pio, avaliado por dois mil etrezentos cruzeiros (Gr $•'¦2.300.00), e levados a essasegunda praça com abati-mento de 20 o/o, ou seja porCr $ 1.840,00. E para quechegue ao conhecimento detodos os interessados, man-dou o Juiz pássaro presente1edital com o praso de vintedias, 'que será afixado nolugar de costume e publica-do peta imprensa. Dado epassado nesta cidade de Fio-res da Cunha, Bete de Julhode mil novecentos e quaren-ta e quatro. Eü, Flavio Cas-tellano, escrivão, datilografei.

Moacir Rodrigues deOliveira

Juiz Municipal

AUXILIAE A SCAN

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15-7-1944

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O MOMENTON.590

DR BRÜN^GONÇÃLVESlEdita! de 1^ Praça/ íí CIRURGIA

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edital de UsôcaplaoO Dr. José Cachapuzde Medeiros, Juiz Mu-nicipal da séde de Ca-xias, Estado do Rio Gran-de do Sul, Brasil.

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como requer, intimando-se odr. Promotor Publico. Emcinco de julho de quarenta equatro. José Cachapuz deMedeiros, Juiz Municipal.»Pelo que cita e chama a to-dos quantos interessar possae direito tenham sobre odito imóvel, a virem, no pra-zo de trinta dias, alegar oque julgarem a bem de seusdireitos. E para que chegueao conhecimento de todos,mandei expedir o presente,que será afixado no lugar decostume e reproduzido peloJornal do Estado. Dado epassado nesta cidade de Ca-xias, aos seis dias do mês deJulho de mil novecentos equarenta e quatro. Eu, HeitorCurra, escrivão, datilografei.

Faz saber a todos quantoso presente edital virem, que,com o prazo de trinta (30)dias. que á este Juizo foidirigida a petição seguinte: —limo. Snr. Dr. Juiz Municipal.João Bós, tambem conheci-do por João Bós Primeiro,solteiro, brasileiro, agricultormaior, residente em Galopo-lis, 3. distrito deste municipio,por seu procurador abaixofirmado, vem dizer e requerera V. S: o seguinte: — que,ratifica todos os termos daspetições de folhas 2 e 21 dos,autos anexos, nos quais foijustificada a posse do supli-cante com requisitos para ousocapião, sobre uma áreade terras medindo dez hec-tares, sita no arrabalde daVila Galópolis; — que, a jus-«ficação da posse em aprêço, foi devidamente julgadapor sentença por V. S. comose constata a fls. 39 v; — que,de conformidade com o dis-gosto no art. 455 do Cód. deProc. Civil, quer promover acitação dos interossados in-certos e era lugar não sabi-do, bem como dos atuais con-finantes do imóvel objeto daação, contestarem o pedido, querendo, no pra-zo de déz dias, con-tados da citação edital dosinteressados incertos e emlugar não sabido. Isto posto,requer a V. S. se digne mandar: i) - Publicar edital de'Citação de todo e qualquerinteressado certo ou incerto,os primeiros em lugar igno-rados, com o prazo de trintadias; 2) — Expedir carta

precatória para o MM. DrJuiz dos Feitos da Fazenda(7.a Vara) em Porto Alegre,citando a Diretoria do Dorai-nio da União neste Estado,de acordo com o disposto noart. 12 do decreto-lei n.o 7lnde 17 de setembro de 1938;8) — Citar os confinantes doimóvel acima referido e con6-tantes da petição de fls. 21dos autos anexos e que sãoos seguintes: Luiz BazarettiAntônio Rigon e StragliottoGiuseppe e suas mulheres,todos residentes na séde do 3.distrito deste município. 4)—Citar o dr. Promotor Públicoda Comarca. A, Pede e espe-ra deferimento. Caxias, treisde julho de mil novecentose quarenta e quatro. P. p.Alexandre Ramos. - DESPA-CHO: -Recebi hoje. Autuada,

O Snr. Dr. Eduardo Caravantes, Juiz de Direi-to da Comarca de" Ca-xias, Estado do RioGrande do Sul, Brasil.

FaZ SABER que em vir-tude de executivo fiscal mo-vido pela Fazenda. Estadual,contra MIGUEL MICHIELON,d/cidade, serão levados á has-ta publica dé venda e arre-matação, na sala das audien-cias, no edifieio do Fórum,desta cidade, no dia nove (9)de Agosto próximo, às 14,30horas, os bens abaixos des-critos, Ipenhorados ao deve?dor e que terão o preço ini«ciai da avaliação de Cr $2.000,00 (dois mil cruzeiros).

IMÓVEL

José Cachapuz de MedeirosJuiz Municipal.

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Lote rural número setentaA, da Linha Riachuelo, nestemunicipio, distrito de SãoMarcos, com a área de151.250 metros quadrados,contendo uma pequena casavelha, construída de madeira,e com as seguintes confron-tações: ao Norte, com o lotenúmero setenta e dois, dalinha Riachuelo; ao Sul, como lote número setenta e oito(78), na mesma Linha Edith;e a Oeste, com o lote nume-ro setenta e nove (79) daLinha Rosita.

E para que chegue ao co-nhecimento de quem interes-sar possa, mandou-se passaro presente Edital que seráafixado no lugar de costu-me, nesta, sede, no edifieiodo Fórum e publicado naimprensa local por três vezes,na fôrma da lei. Dado e pas-sado, nesta cidade de Caxias,aos três dias do mês dejulho de mil novecentos equarenta e quatro. Eu. HeitorCurra, escrivão, o datilogra-fei e assino.

Eduardo CaravantesJuiz de Direito

Edital de 2a. PraçaO Snr. Dr. Bduardo Ca-ravantes,. Juiz de Direitoda Comarca de Caxias,Estado do Rio Grandedo Sul, Brasil.

FAZ SABER que em virtudede executivo fiscal, movidopela Fazenda Estadual, con-tra OTaVIO GUERRA e suamulher MILENA GUERRA,,desta cidade, serão levadosáhasta publica de venda e ar-rematação, na sala das au-diencias, no edifieio do Fo-rum, nesta cidade, no diavinte (20) da Julho próximo,ás 16 horas, os bens abaixodescritos, penhorados aos de-vedores e qüe terão o preçoinicial da avaliação deCr. $ 2.400,00 (dois mil

quatrocentos cruzeiros), Por-quanto vai a essa segundapraça.publica com a reduçãode 20 %. Não havendo liei-tantes os bens serão vendi-dos pelo maior lanço de conformidade com o art. 36 doDec. 960 de 17|12(1938.

espelho e gaveta, avaliadoem Cr. ,$ 500,00. Duas vitri-1nés com um lado de madeira \

(é treis lados envidraçados,avaliado em Cr. 800,00. Umsofá e duas cadeiras estofa-das, avaliadas em Cr.$300,00.E para que chegue ao conhecimento de quem interes-sar possa, mandou se passaro presente Edital que seráafixado no lugar de costume,nesta séde, no edifício doFórum e publicado na fimprensa local por tres vezes,na fôrma da lei. Dado e pas-sado, nesta cidade de Caxias,aos vinte e tres dias do mezde Junho de mil novecentose quarenta e quatro. Eu, Hei-tor Curra, escrivão, o datilo-grafei e assino.

Eduardo CaravantesJuiz de Direito.

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Caxias, 15-7-1944 O MOMENTOTTvTT

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N. 590

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EditaI üe Citacau

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Àúi. T pajerar a quantia de Cr $209,20 que os mesmos estãode vendo tudo dè acordo cójfo;

O Exmo. Sr. Dr. Eduar- «âfg JEtt

Í^S eS' Caxias; À Fazenda Estadual,ÍS,S -ní ü,ít Ía p#'èe» representante legal.„ RiuGraiide do Sul,vejc. g|^ Comarpáé. abaixo lif-

Faz sabei- qúe, pelo pre- !i*,%!!^rS^^f^íS*fí

sente edital com o praso de flUC^ADgelo/PMUCh residente;vinte dias ficarão citados «° Município de AntonioPrawpara todos òs; termo* digo Í° Lbe •»5ve:a importância decitados para os èféiWa dà' cf; * ^ffl^illllWY^iS'^lei e para .todos os ' terinòs') PP8to8>*--tàiÉ*Bs\ e:-malta8.'--:--tad-òdo processo até final OS conforme se evidencia dasHERDEIROS da herança'ido certidões juntas Nesta con-1finado Tiburcio Borges da formidade, requer a V. Exa*Silvá; para pagar a Quantia a citação; do mencionado dè-de Cr $ 158,20 que os mes- vtedior* para apagar. Inconti-mos estão devendo tudo de nente ° 8eu «raMto, sob penaacordo com a petição e des- de pelo mandado, proceder-sepacho que seguem: a Penhora de ' tantos bens

Exmo.'Sr. Dr. Juiz de Di- WWtoa bastem para esseréit-Vda Comarca de Caiiás. pagamento e custas. RequerA Fazenda Estadual, por seu outrosim, nao se encontran-representante legal nesta Co- do ou se ocultando o deve-marca e abaixo firmado, vém dõr* 8e proceda'ào seqüestrodizer a V Ex. que Tiburcio na lorma do Artigo sexto &Borges da Silva residente no parágrafo l.o do Decreto LeiMunicipio de Antônio Prado n*° 96° de l7 de dezembrolhe deve á importância de de l93® mil novecentos eCr$158,20 relativa a impostos, tmta e oito* E- Deferimento.

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na forma da Lei. '*-Passado, nesta cidade de

Antônio Prado; ab» vinte cin-co dias dê maio de mil novecentos e quarenta e quatro.Eti, Octacilio Bocchese, es-crlyãp, o datilografei.

Eduardo Ruiz Caravantes':.: jüiZMdé Direito-* - ¦"-'-'"''

co dias de maio de?-mil .no-vecentos e quaféut-aj. e quartroT'EÜ?; Octáéiitd "-fioCçhése,escrivão, o^ datilografei.- - '-'"'

EduardoRuiz Õáràvantes, ,- _ Juiz de Direito

r.-fl í;

taxas e multas, tudo conforme se evidencia das certi-does juntas. Nesta conformi-dade, requer a V. Exa. acitação do mencionado de-vedor, para pagar, inconti-nente o seu debito, sob penado mesmo mandado, proce-der-se a penhora de tantosbens quantos bastem paraesse pagamento e custas.Requer outrosim, não se encentrando ou se ocultando odevedor, se proceda ao sequestro na forma do -Artigosexto & parágrafo l.o dò De-creto-Lei n. 960 de 17 (Jedezembro de 1938 mil novecentos e trinta e oito. E. Deferimento. Caxias, seis demarço de mil novecentos equarenta e quatro, (as) Bai-duino D'Arrigo — PromotorPúblico. DESPACHO A. Co-mo requer. Caxias seis demarço de mil novecentos équarenta e quatro, (as) Eduar-do Caravantes — Juiz de Direito. Constando dós autoshaver falecido o devedor, eob herdeiros do mesmoacharem-se ausentes em lu-gar incerto e nõo sabido,pelo presente edital com opraso de vinte dias ficam osmesmos citados. Passado,nesta cidade do Antônio Pra-do, aos dois dias de maio demil novecentos e quarenta equatro. Eu, Octacilio Bocche-se, escrivão, o datilografei esubscrevi.Eduardo Ruiz Caravantes

Juiz de Direito;

Edital, de CitaçãoO Exmo. Sr. Dr Eduar-

do Ruiz Caravantes, Juiz¦ f - de Direito da Comarca

i de Caxias, Estado do' Rio Grande do Sul, etc.

Faz saber que, pelo presente edital com o praso devlqte dias ficarão citadospara todos os termos digocitados para os efeitos dalei? e para todos os termos doprocessja até final O DEVE-DOR Ângelo Paèuéh para

Caxias, seis de março de milnovecentos e quarenta equatro, (as) Balduino D'Afrigo _ Promotor Público.DESPACHO. A. Como requer.Caxias seis de março de milnovecentos e quarenta eqüàtro. (as) Eduardo Cara-vantes — Juiz de Direito.Constando dos autos que oreferido devedor achar-seausente em lugar incerto enão sabido pelo presente ficacitado, com o praso de vintedias a contar da publicaçãodeste.

Passado, nesta cidade deAntônio Prado, aos dois diasde maio de mil novecentose quarenta e quatro. Eu,Octacilio Bocchese, escrivão,o' datilografei.

Eduardo Ruiz CaravantesJuiz de Direito

EDI^L^EU^ .PRAÇAEXTRATO ci\

O Exmo. Sr. Dr. Eduar-.dq.Ruiz Caj-avanteB, Juizde pjreitp5 dâ Çóàárcadé Caxias," Estado doRio Grande do Süí, etc.'

¦¦: '¦¦¦¦ ¦¦: m' ->-, *,.*.(

>..:¦¦ ;.•:*'

,iFaz saber, aos *<q(ie,-o pre:sente edital,vicem, que no diaOITO. do mês de Agosto, ,p.v; será vendido em hasta pú-blica, no Fórum desta cida-de, ás DEZ horas, o imóvelabaixo descrito, penhorado àJoão Batista; Muterle, oòExecutivo Fiscal que lhe mo-ve a Fazenda do Estado:

IMÓVELA área dè duzentos mil

quatrocentos e sessenta e seismetros quadrados de terras,de cultura, do lote rural nu-mera setenta, da Linha Guerra deste Municipio, avaliadopor mil e quatrocentos cru-'zeiros.

Para que chegue ao Conliecimento de quetn interessarpossa, mandou passar o pre-sente que será, afixado e pu-blicado na forma du léi.

Passado,1 nesta cidade déAntônio Prado, áos vinte cin-co di»s dé maio de mil no-vecentos é quarenta e qua-tro. Eu. Octacilio Bocchese,escrivão, o datilografei esubscrevo.

Eduardo Ruiz CaravantesJuiz de Direito

Edital de |.a PraçaEXTRATO

O Exmo. Sr. Dr. Eduar-do Ruiz Caravantes, Juizde Direito da Comarca

; de Caxias, Estado doRio Grande do Sul, etc.

Faz saber aos que o pre-sente edital virem que nodia OITO do mês de AGOS-TO p. vindouro, às 10 horas,na saia das audiências, noFórum, será vendido emhas-ta pública e arrematação 0imóvel abaixo, descrito, penhorado a Ângelo Rizzardi& Irmãos no Executivo Fis-cal que move a Fazenda doEstado. , ,- ..'».,• imóvel • :.:'

' ¦ • ' ' í-íh«U'V« i > -ií ... (

A área de cento e dozemil setecentos e trinta | metros quadrados de terras, do'lote rural número um A., da.Linha Dois dê Julho desteMunicipio, sem bemfeitoriase avaliado por mil e duzen-jtou cruzeiros.

E para que chegue ao co-nhecimento dos interessados,mandou - passar o presente!qüe será' publicado e afixado

EDITAL ÜÈl-*\.PRAÇAEXTRATO

-•'¦". ,'*¦

. '

O Exmo, Sr. Dr. Eduar-do Ruiz Caravantes, Juizde Direito da Comarcade Caxias Sul, etc.;.

Faz saber aos que o pre-sente edital virem, que nodia OITO do mês de Agostop. v. às DEZ horas, na 6aladaB audiências", Po Fórumdesta cidade, será vendidoem hasta publica e arrema-tação o imóvel abaixo des-crito, penhorado a José Bor-ghesan no Executivo fiscaljque lhe move a Fazenda do;Estado. »i>|-«i*i*i|

imovel:¦,J-,"l''[ í

A área de cento' e cíncò-'enta metros quadrados, deterras, do lote rural- numero'quarenta e cinco da Linhapagundé^Vai-e.lk

"de*ste", Mu-j

nicipio, sem bemfeitorias eavaliado em mil e duzentos1cruzeiros." ^ * '

Para que chegue.aoconlie-cimento de. todos/ mandoupassar o presente edital, queserá afixado e publicado naforma da lei.

Passado, nesta cidade deAntônio Prado, aos vinte cia-

PDiyAp DE, 1.?, PRAÇAEXTRATO '

: O Extao, Sr. Dr. Eduár;•; - Ao -Ruiz Caravantes^ Juiz\' ;'qè Direito da Comarca

de Caxias, Estado doRio Grande dó Sul, etc.

Faz saber aos que p pré .sente edital virem, que nodiá oito de agosto'py.: ás dé?horas, serão vendidos emhasta pública e arréraataç^p;na sala das audiências, noFórum , OS; j imóveis .abaixodescritos, pentioràdos a JoãoM^échio no. Executivo Fiscalque, lhe move a Fazenda doEstado.

J ,; IMÓVEIS A..A àreà de trese éúmquar-

tó hectares de terras, dòprimeiro distrito deste Muni-cipio, com as seguintes con-frontações*. ao Norte, com oRio Viera; ao Sul, còm aLinha Silva Tavares; á Leste,cota terras de FóntunatoMaschio ! e ao Oeste, comterras de José Grison, sembemfeitorias. avaliada porCr $ 1.300,00.

Pára que chegue ao co-nhecimento dos interessadosmandou passar o presente,que será afixado na formada lei.

Passado, nesta cidade dèAntônio Prado, aos vinte cinco dias de maio de mil no-vecentos e quarenta e quatro.Eu, Octacilio Bochese, escri-vão; ó datilografei. '*

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Page 6: JORNAL MOMENT© INpPENDBlSI^E n CIRCULAÇÃOmemoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1944_00590.pdf · açougues da cidade, algum tempo atraz, só tinha uraa da pobreza que ali acorreu,

o MO'¦ir ¦¦ r,.

MENTOANO XIII- RIO GRANDE DO SUL—CAXIAS, 15 de Julho de 1944- N. 590

participam ás pessoas de suas rela-ções e amizade o nascimento de sua filhinha

., -^ "Vânia IdLaxy *y§)ocorrido a 9 deste.

; Caxias,'14 de Julho de 1944. \

Os Gafes Estão Abusando?.Cora exeção do Café Eco-

nomia Domestica que aliásnunca abusou no preço enemna maneiía de servir o püblicò,.os demais, estão abu-sando." .

Rápido confronto entre os.cafés «m referência, dissoconvenceim O: cafésinho doEconomia Domestica, no augedo racionamento do açu-car; era e é servidocom açúcar á parte, a 20centayos, critério que atéhoje mantém. *

Os demais, valendo se dorccionaraento do açúcar re-isolveram servir cafésinhos jáadocicados e tambem elevaro preço para 30 centavos!

Nosso público é assíduofreqüentado» de cafés, tantoassim que a cidade contacom cinco magníficos esta-

Ibelecimentos

e todos frequentadissimos. Levando em con-sideração a escassos deaçúcar porquê passou a cidade durante vários meses,

j conformou se, sujeitou se,|contudo concordando. Acon-tece, porém, que já encon-iramos açuçar com relativafacilidade, o comércio temsido abastecido com muitomaior quota, que atende, perfeitamente, nossas nescessi-dades. .-

Como, então, os proprietà-rios continuam abusando dapaciência e bondade dosseus freqüentadores, servindocafésinho já doce e a 30centavos? . . .

Não se justifica! E' absurdoque reclama providenciasenérgicas.

Noticias de Antônio PradoIRMÃOS -GOX-IJXr

Causou surpresa nestacidade, a divulgada no-ticia da condenação dossrs. Josò e Angelin Go-lin, componentes da fir-ma Golin Irmãos, peloTribunal de SegurançaNacional.

Tomou vulto tal sur-presa, principalmentecom alusão do sócioAngelin Golin, vastamen-te estimado nesta cida-de, sendo tido e reconhe-cido como homem tradi-cionalmente honrado, trà-balhador, que sempreprimou pela honestidadede seus atos.

Exemplar chefe de fa-milia, a condenação deAngelin, causou, aqui,no meio social, verda-deiro pezar e maior sur-presa.

E' crença generalisadaque o recurso interposto,devolverá os irmãos Go-lin aos seio de sua fa-milia e da sociedade lo-cal, que, atônita, acom-panha com interesse odesenrolar dos aconteci-mentos,

A. Prado, 11—7-944.

Do Correspondente.

¦Alexandre A.RamosADVOGADO

INSCRITO NA ORDEM DOS ADVOGADOSDO BRASIL

Trata de causae no civel, comercio, crime,orfaoologia e assuntos trabalhistas.

Acusa e defende perante o Tribunal do JúriEscritório e residência: rua Dr. Montaurí, n. 933

Atende das 9 ás 17 horas . .CAXIAS

Caxiense! Ajuda, com a tua esmola,a Sociadade de Amparo aos Necessitado*-»de Caxias ! Assim procedendo, praticas umáto de caridade evitas de ser exploradopelos falsos mendigos que andam pela?ruas!

DESPORTOS' A convite do núcleo local,da Liga Defesa Nacional,compareceram na sede damesma, no dia. 13. do corren-te, os represeotantes de to-dos clubes locais, bem como,os representantes da duasLigas, Desportiva e de Fute-bòl. Com a aprovação unani-mede Iodos, os presentes,foram- tomadas diversas deliberações, entre as quaisdestacamos as seguintes:

l.o) — FicoU constituído oDepartamento Desportivo daLiga de Defesa Nacional, queterá como membros, alémdos dirigentes do. Diretóriolocal, 2 representantes daLiga Desportiva Csxiênso edois representantes da LigaCaxiense de Futebol. Oobje-tivo principal, do departa-mento hora fundado é in-creraentar a pratica da edu-cação física, pela mocidadecaxiense, bem como da ela-boração dos programas des-portivos, que farão parte dosfestejos que serão realizadosnas grandes datas Nacionais,

2ò) — Pelo Diretório daLiga de Defesa Nacional ' epor todos os clubes locais,será lançada uma grandecampanha para efetivação deuma yélha aspiração dos caxiênses, ou seja, á eonstrução de um Estádio. Pa,ra talfim serão enviados memo-riaes aos poderes públicos.

G. A. EBERLEA Diretoria do Grêmio

Atlético Eberle, diante deatitudes indiciplinais tomadaspor alguns dos seus defenso-res. acaba de tomar medidasdrásticas, dispensando, nadamenos, de três jogadores doquadro principal, bem comoo massagista do clube. Foramdispensados os jogadores Ma-chado, Bola Sele e Pulin, porindiciplina e o massagista sr.Idilio Vieites, por sensuraratos da Diretoria publica-mente.

Por ser a primeira vez eranossa cidade, que um clubedispensa jogadores, por indi-cipiina, está decissão dos di-rigentes do Eberle, nãodeixou de ser recebida comgeral satisfação, pois que, oesporte deve ser prattaadocom diciplina e harmoniapara cumprir cora as suasfinalidades.

Estão pois de parabéns osdirigentes do Grêmio Atléti-co Eberle.

AtençãoA Livraria Saldanha

Acaba de receberVariado sortimentoa deObjetos para presenteQuadros e Imagensde Santos — Instru-mento Musicais — Briir-quedos — Artigos Esco-.Urp e para Escritórios

©HOMEM LIVRErj. E. DE MACEDO SOARES-

JOÃO Mangabeira faz anos hoje. Nasceu em 23 de junhode 1880, na cidade, da Baia, no fundo, de uma farmácia

de que seu Pai era sòçio. Foi o sexto de um rosário deirmãos;: e sua Mãe, morrendo aos 32 anos, deixou oito fi-lhos para o marido cuidar. Q Pai tambem era redator dedebates da Assembléia Legislativa Estadual. Homem de ta-lento e coração, desprendido de vantagens materiais nestavida, criou a fijharada como Deus foi servido. A familia eradessa imensa classe no Brasil que sofre necessidades depobres com aspirações e compromissos de ricos. O talento,alôrçft de vontade, a altura dos sentimentos é que traçarao destino de uma juventude que força alegremente asportas de uma -sociedade no fundo igual é acolhedora.

Da aula primária, João Mangahèira passou aos cursossecundários do Estado e, depois, trabalhando, ensinandolutando, fez o curso de Direito na Escola da Baia. EmIlhéus iniciou se na carreira profissional e na politica. De-putado estadual, deputado federal e prefeito de seu muni-cipio. Os caminhos da da vida pública abriam se-lhe larga-mente no magno cenário brasileiro.

O mundo, desde que é mundo, divide se entre opres-sores e anti-opressores São duas categorias irredutíveis daindole humana. Por certo não são muitos os que logramsubir a uma posição social ou politica que lhes permitamanejar o látego da opressão. Mas opressor não é sòmen-te o que oprime diretamente e por suas próprias mãos.São opressores a enorme massa dos compatíveis com aopressão. Dos que se despem voluntariamente da dignida-de de pensar por si-mesmo para se'submeterem ao pensa-mento e á direção da tribu. Dos que se formam num eis-tema de intolerância e nele se encarceram. Dos que aceitamos mitos, as fórmulas ortodoxas, os entes de razão. Dosque se enquadram voluntariamente nos preconceitos davida social e recusam examinar as alegações da justiçavingadora. Finalmente, dos egoístas, dos preguiçosos, dosinteresseiros — que são òs claraorosos pregoeiros. da or-dem estabelecida, na qual o direito de pensar livrementepaga se com suor, lágrimas e sangue. , ,

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Ora, João Mangabeira nasceu na categoria dos anti-,opressores. O exemplo paterno o modelou em casa noamor à liberdade. O privilégio da inteligência transformousua vocação de homem livre numa convicção tranqüila eirredutível. A cultura juridica e filosófica criou-lhe os ins-trumentos decisivos de uma poderosa mentalidade politica.A tolerância natural do anti opressor ii. pôs na primeiralinha dos maiores servidores do pais. Orador e publicistade grande envergadura, entusiástico reformador no mundodas idéias, apto a servir nos graves momentos de transi-ção quando as gerações necessitam do gênio devinatóriode seus expoentes, para atravessarem os misteriosos des-filadeiros da história — nada faltava a João Mangabeirapara atingir as cumiadas da nossa vida pública. Nada lhefaltava — alguma coisa porém subrou no instante decisivono meio politico em que vivemos. Sobrou o opressor, so-brou a inveja do mediocres, a incompreensão propositaldos egoístas oa nulidade fatal das revoluções.

Contudo o destino não se dá por vencido. As impro-visações, as contradições, as reivindicações da sorte pre-param nos estranhas surpresas. Mais dia, menos dia, sur-gira numa curva do caminho — o lugar que espera a in-teligencia nobre e desinteressada. Então veremos, aindauma vez, que todos os fatos da vida politica e social deuma nação são fatos puramente da vida do espirito. Ecli-pses podem varrer-nos cora seu cone de treva. Mas atrásda sombra vem o dia irradiando de luz. A escuridão per-pétua é simplesmente a morte.

*

Nenhum de dós pode saber o que se vai passar nomundo e no Brasil, quando os povos puderem aferir osseus direitos á existência digna e honrada de homens li-vres, pelos sofrimentos e sacrifícios que lhe custou a guer-ra. Contudo o dia da paz não será dos opressores e so-bre tudo não será dós egoistae, dos preguiçosos e dos in-teresseiros. A nova era virá feita da guerra, virá de huma-oidade redimida oa luta, não baixará suas armas enquantonão tiver assegurado no mundo a paz. das almas. A pazdas almas é a liberdade.

NSo sabemos o que jta pode supor deste país A ver-dade é que o pensamento ferve; a idéia sobrepuja velhosmoldes, a predestinação verifica-se, corre no ar vibranteuma disposição alerta. Por tudo isso as gerações mais ve-lhas devem fazer um sinal ás mais novas. Não tardará otempo de tratar do Brasil, isto é, do de hoje e sobre tudodo de amanhã. Cuidaremos do Brasil com o próprio Brauil,quer dizer cote suas tradições, seus costumes, sua Índole,'a terra em que se formou, cresceu e prospera. Na firme épacieote interpretação brasileira estejamos prevenidos como opreBSor. A obra durável è a que traz de longe suasraizes profundas. Não se improvisa nem se inventa. JParafazermos o Brasil, continuemo lo. E o homem do Brasil èsem duvida, o homem livre.

jgÊ0y'(Transcrito do «Diário Carioca» de 23{6[4|^

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