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˝NDICE - forhard.com.br · 7 Perguntas e Respostas 9 Atençªo - Membros Aspirantes 10 Parecer Jurídico Anestesiologista ... po cirœrgico, o facies do cirurgiªo e a har-monia

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ÍNDICEÍNDICE

4 Editorial

5 Cartas

7 Perguntas e Respostas

9 Atenção - Membros Aspirantes

10 Parecer JurídicoAnestesiologista - Pessoa física ou jurídica

11 Dia do Anestesiologista

12 ArtigoCrianças não são adultos em miniatura, porém...

14 ArtigoA transformação social e a atitude do médico

15 Palmas - Uma jovem capital

16 Anestesia sob o aspecto jurídico

18 49o Congresso Brasileiro de Anestesiologia

22 XXX Congresso Chileno de Anestesiologia e 6o Simpósio LASRA

24 31o Congreso Argentino de Anestesiología

25 XVI Congreso Venezolano de Anestesiología

26 Programa Científico Oficial da SBA

EXPEDIENTE

Anestesia em revista é umapublicação da Sociedade Brasileirade Anestesiologia Departamento deAnestesiologia da AssociaçãoMédica Brasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro22.251 - 080 - RJTel.: 2537-8100Fax: 2537-8188

Conselho Editorial

Carlos Alberto Pereira de MouraConsuelo Plemont MaiaEsaú Barbosa Magalhães FilhoJames Toniolo ManicaLuiz Carlos Bastos SallesPedro Thadeu Galvão ViannaRoberto Bastos da Serra Freire

Diretor Responsável

James Toniolo Manica

Editor

David Telio Duarte17.672 - DRT/RJ

Programação Visual

Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJWellington Luiz Rocha Lopes

Impressão e Acabamento

MasterGraph

Tiragem

7.000 exemplares

Distribuição gratuita

IMPORTANTECadastre seu e-mail na SBA

Visite o site da SBA na Internet

http: www.sba.com.br

EDITORIALEDITORIAL

4 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

Caros Colegas

Volto a presença de vocês agora com ummotivo de grande satisfação. Em 2001, comoPresidente da SBA, por diversas vezes me dirigi a vocêscom boas ou apreensivas notícias sobre a nossasociedade, hoje, dirijo-me como Presidente daComissão Executiva do 49º Congresso Brasileiro deAnestesiologia e 7º Congresso Sul-Americano deAnestesiologia.

O nosso congresso está pronto e todas ascomissões trabalharam e trabalham, dando o melhorde si, para poder recebê-los com grande eficiência eprazer.

Durante esses três anos de trabalho passamos a conviver com uma equipemaravilhosa, harmônica, unida e com um firme propósito de recebê-los bem. Todasas comissões trabalham arduamente, para que seus deveres estejam bem cumpridos,organizados, planejados, ensaiados para no momento certo poder cumprir comeficiência suas funções.

A Comissão Científica sob o comando do Dr. Mário Conceição, organizoutoda a Programação Científica e agora trabalha com os Temas Livres. Noventa porcento dos convidados já garantiram suas presenças, há um último acerto nos Workshopse números de vagas.

Este ano teremos pela primeira vez durante um congresso nacional o nossoSAVA. Tenho certeza que todos sabem, para todos nós a importância desse curso e deser totalmente da SBA.

A Comissão Social com todo o programa de festas e passeios, espera inovarno 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia e 7º Congresso Sul-Americano deAnestesiologia com as acompanhantes e oficinas de trabalho. O programa dasacompanhantes já está pronto e com muitas novidades. Teremos City Tour, PasseioRural, Passeio as Malharias de Jaraguá do Sul e Brusque e o tão esperado Passeio aBeto Carreiro World.

A Dra. Raquel da Rocha Pereira dará o seu toque feminino, em especial naornamentação dos salões do congresso e nas festas.

O Dr. Jurandir Coan Turazzi, divulgando o congresso em todos os lugarespossíveis, trabalha arduamente não só na divulgação como principalmente em todaa sua organização.

E o time da ilha, desde a nossa Presidente Dra. Maria Anita ao casal Dr.Rogério e Dra. Luciana, incansáveis mesmo, dando duro durante as jornadas queantecedem o congresso. A Dra. Maria Anita preocupada com os mínimos detalhes,ouvindo a todos, e a todos com sorriso e educação respondendo, uma líder.

Com todas essas comissões e outras mais, tenho a certeza, a convicção depoder convidar a todos os anestesiologistas brasileiros e latino-americanos paraestarem aqui em Joinville, na �Cidade das Flores�, esta beleza de cidade, a maisalemã das cidades brasileiras, durante o 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologiae 7º Congresso Sul-Americano de Anestesiologia, quando nos atualizaremoscientificamente na troca de informações, onde teremos o prazer de rever, fortalecere fazer novas amizades, onde aliviaremos as tensões com muitas festas (Açoriana,Italiana e Alemã) e muito chope, e onde a nossa sociedade demonstrará mais umavez coesão, força e amizade.

Espero a todos, Joinville se honra com a presença de vocês.

Dr. Renato Couto Almeida de Castro

Dr. Renato Couto Almeida deCastro

CARTASCARTAS

Anestesia em revista - julho/agosto, 2002 - 5

Onofre Alves Neto é doutorpela UnB

Com a tese, Mecânica respiratóriae morfometria pulmonar em ratos normaisanestesiados com cetamina , o Prof.Onofre Alves Neto, da Faculdade deMedicina da Universidade Federal deGoiás e Responsável pelo CET do Hos-pital das Clínicas daquela universida-de foi aprovado com o Título de Dou-tor pela Universidade de Brasília.

Orientaram o Prof. Onofre, o Prof.Paulo Tavares (Doutor da UnB) e o Dr.Walter Araújo Zin, (Doutor da UFRJ).

A defesa da tese foi em 1o de mar-ço, em Brasília, e a Banca Examinadorafoi composta, além dos 2 professores aci-ma, pelo Dr. Renato Ângelo Saraiva,Doutor em Medicina; Prof. Edísio Pe-reira, Doutor da UnB e o Dr. CarlosAlberto de Assis Viegas (pneumologis-ta), doutor da UnB.

Dr. José Abelardo Garcia deMeneses é Corregedor do

CREMEB

No dia 2 de agosto, o colega JoséAbelardo Garcia de Meneses foi eleito,por unanimidade, Corregedor do Conse-lho Regional de Medicina da Bahia.

Interaçãocirurgião-anestesista

Desde os tempos de acadêmico demedicina, na convivência com as cirur-gias, percebia existir no relacionamentocirurgião-anestesista uma condição desuma importância para o sucesso do tra-balho destes e, principalmente, para be-neficio do paciente. Como instrumen-tador ou auxiliar, tinha bem menor res-ponsabilidade que eles, o que me dava achance de perceber e analisar tudo quese passava à volta.

Não demorou para que, já na con-dição de cirurgião, considerasse e apli-casse o aproveitado, fazendo da minharotina instrumento para este beneficio.Estou convencido da necessidade de re-

gras obrigatórias a serem observadas porcirurgiões e anestesistas, assimiladas nahora da opção profissional e aprimoradasno desenvolver da especialização.

O respeito e a admiração mútuasdevem ser cultivadas em crescendo. Paraqualquer paciente, um cirurgião con-fiável se completa com um anestesistaigualmente �conhecido�, antes do atooperatório. A melhor técnica cirúrgica eanestesiológica é a que resulta da análi-se conjunta, incluindo-se o paciente. Nãoé aceitável um cirurgião que não procu-re olhar, ouvir e interpretar as informa-ções de um monitor cárdio-dinâmico, damesma maneira que sabe qual a cor deum sangue normal, idem um anes-tesiologista que não �monitora� o cam-po cirúrgico, o facies do cirurgião e a har-monia da sala. Estes médicos têm tantoou mais que os outros, a responsabilidadedo profissionalismo técnico, do domínioemocional e a capacidade de se conduzircom respeito e simpatia, pois estes sãoimportantes elementos de aferição pes-soal como dos centros e instituições desaúde. Acrescenta-se a isto o fato de atua-rem na máquina humana funcionante,muitas vezes inconsciente, atônica e en-tregue somente a eles e Deus.

Cirurgiões e anestesiologistas, per-cebam que ao fim de cada jornada con-junta, a consciência do dever cumpridoe o esforço para ter sido útil são o com-bustível que vai permitir a nova missão.

Dr. Carlos BragançaCirurgião

Coopanest PB

Meu caro Presidente,

Reunidos em Assembléia Geral,nossos Cooperados decidiram em unani-midade pelo apoio e adesão ao movimen-to de defesa profissional coordenado pelaAssociação Médica da Paraíba, com apoiodo Sindicato dos Médicos da Paraíba, Aca-demia Paraibana de Medicina, Associa-ção Paraibana de Hospitais, Sociedadesde Especialidades e Cooperativas de Es-pecialidades. Desta maneira, estamos sus-pendendo, por tempo indeterminado, apartir de 1º de agosto próximo, todos osatendimentos às entidades filiadas ao

CIEFAS/PB, ficando tais atendimentosrestritos ao caráter particular.

Enfim, ficamos no aguardo de umasolução rápida ao impasse criado entre àAssociação Médica da Paraíba e o Comi-tê Integrado de Entidades Filiadas de As-sistência à Saúde � CIEFAS/PB. Em ane-xo, cópia do documento enviado aoCIEFAS/PB.

Atenciosamente,

Dr. Vinicius José G. Formiga BarrosPresidente

ABNT denuncia �pirataria�de normas técnicas

A transparência com que a ABNT -Associação Brasileira de Normas Técni-cas vem conduzindo suas atividades re-velou à sociedade nos primeiros mesesdeste ano uma situação de crise, que pro-vocou, inclusive, seu afastamento tem-porário da ISO (International Organi-zation for Standardization). Esta situaçãocertamente não teria ocorrido, se a prin-cipal fonte de recursos da ABNT, que éa venda de normas, não sofresse de modobrutal com a �pirataria�. A falta de éticaque leva à �pirataria� de produtos, servi-ços e idéias tem sido denunciada pelamídia, mas isso não é suficiente. É preci-so que os empresários tenham consciên-cia de que a ABNT tem papel fundamen-tal para a economia do País e para os seus(deles) próprios negócios, colaborandono sentido de coibir tais abusos.

A ABNT alerta para o fato de osempresários estarem sendo vítimas da �pi-rataria� em suas empresas, sem saber. Usarxerox, vender, comprar normas, sem serdiretamente da ABNT, é crime. Sem con-tar o risco de alguém estar adquirindo, forada ABNT, cópias de normas que já se tor-naram obsoletas, incorrendo em projetosmal feitos. Somente na ABNT é possíveladquirir normas técnicas atualizadas e terconhecimento de todos os avançostecnológicos de cada área. Aos observado-res menos atentos é preciso lembrar que aABNT é a maior rede de conhecimentodo Cone Sul, com mais de 1100 Comis-sões de Estudos. São 12 mil técnicos, dasmais variadas especialidades, trabalhandodiariamente nos 53 Comitês Brasileiros deNormalização, por todo o Brasil.

6 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

CARTASCARTAS

Com uma tradição de 62 anos comoúnico fórum de normalização do País eperto de 11 mil normas editadas, a ABNTrepresenta do estrato da sociedade. Éneste contexto que convocamos a socie-dade brasileira e principalmente os em-presários de todos os segmentos da ati-vidade econômica a dizer �Não!� à pira-taria que assola o País.

A ABNT vai continuar denunciandoa falta de ética na venda de normaspirateadas, certa de que a sociedade aapóia nesta iniciativa, que tem como úni-co objetivo o desenvolvimento e o forta-lecimento da normalização no Brasil!

Valter PieraccianiDiretor Geral

Parabéns

Quero parabenizar o esforço do pes-soal por nos dar essa maravilha deinfomações.

Dr. José Maria Corrêa da Silva

Frutos do trabalho

Caro Presidente,

Ao vê-lo assumir a presidência danossa sociedade me senti seguro, alegree satisfeito. Amigo-irmão de longas jor-nadas, profundo conhecedor da proble-mática da saúde em nosso País não haviaporque sentir-me diferente.

Passados 6 meses, os frutos de seutrabalho à frente da diretoria já se fazemsentir e o que é mais importante, todosos anestesiologistas brasileiros estão sen-do comunicados, momento a momento, detodos os passos da negociação. É o seu es-tilo, o seu modo de fazer acontecer.

Parabenizo-o e a todos os que, comvocê, estão ajudando a SBA a seguir oseu caminho firme, vagaroso porque ne-gociado, mas com um norte definido.É uma honra ser seu amigo.

Um abraço,Carlos Alberto

Exemplo

Como anestesiologista, agradeço atodos da diretoria, que mais uma vez en-grandece a anestesiologia brasileira semprejudicar as outras especialidades. To-mara que a atitude da SBA sirva de exem-plo para as mesmas. Estas tem o direitode lutar por seus honorários, mas não temo direito de com isso diminuir o ganhode outros colegas.

Abraços,Dr. Raimundo Rebuglio

A importância da união

Gostaria de parabenizar a Diretoriada SBA pela resposta rápida que obtevedo Ministério da Saúde, em relação aosganhos anestésicos. Com isso a Socieda-de Brasileira de Anestesiologia conseguiuprovar, que só através da união consegui-remos melhores resultados, tanto paracapacitação como o financeiro. Em nossacidade somos em dez anestesiologistas eapenas 3 pagam a SBA, por não acredita-rem no que ela é capaz. Vamos ver se ago-ra consigo convencer os colegas da im-portância de nos mantermos unidos.

Atenciosamente,Dr. Fabiano Marcos Brun

7o ENAI

Ilmo. Sr.Dr. Carlos Alberto Pereira de MouraMA Presidente da SBA

Prezado Colega,

Vimos através desta comunicar àV.Sa. a realização do 7º ENAI � Encon-tro de Anestesiologia do Interior daBahia no dia 25 de maio pp., na Cidadede Lençóis, localizada na ChapadaDiamantina, quando foram apresentadospainéis, mesas-redondas e conferênciasabordando os mais variados assuntos, vi-sando atualização e integração dos parti-cipantes do evento, sendo o seu objeti-vo atingido.

A SAEB, a exemplo da SBA, cadavez mais se empenha em difundir entreos seus associados a prática da anestesiaatual em consonância com o desenvol-vimento, sempre crescente, da especia-lidade.

Agradecendo a sua atenção, des-pedimo-nos.

Cordialmente.

Dra. Jucinalva CostaPresidente da SAEB

Dr. Adhemar Chagas ValverdeSecretário Geral da SAEB

33a Jornada de Anestesiologiado Brasil Central

Ilmo SrDr. Carlos Alberto Pereira de MouraPresidente da SBA

Nós, da Sociedade de Aneste-siologia do Estado do Tocantins, gosta-ríamos de agradecer à Sociedade Brasi-leira de Anestesiologia pelo apoio rcce-bido por nossa regional na realização da33a Jornada de Anestesiologia do BrasilCentral.

Pudemos contar com o seu respal-do tanto de logística como de orientaçãoatravés de seus diretores e de seus funci-onários, tanto na elaboração da Jornadaquanto na realização do X SAVA, queteve um ótimo resultado.

São estas atitudes que nos motivama continuar lutando para trazer sempre oque há de melhor e mais moderno emtermos científicos para os anestesiolo-gistas tocantinenses.

Gostaria de agradecer também anossa equipe, que topou a parada de rea-lizar a Jornada e lutou sempre juntoconosco para que tudo saísse da melhormaneira possível, nas pessoas de Al-dinete Alves Pereira, Janilton GomesLeite, Geny Gomes da Silva, Dra. MariaEsmeralda M. N. Medrado, Dr. AntonioLuis Denadai, Dra. Welma Rezende Fusode Assis, Dra. Maria Elizabete da Silva eDra. Ruth Rosemberg Kittman.

Muito obrigado a todos e que Deusos abençoe sempre.

Dr. Antenor de Muzzio GrippPresidente

Anestesia em revista - julho/agosto, 2002 - 7

PERGUNTAS & RESPOSTASPERGUNTAS & RESPOSTAS

Analgesia de parto

Pergunta

Trabalho numa Maternidade nointerior do estado do Paraná comomédica anestesiologista � plantonista(carga horária de 24 horas/semana ou 96horas/mês � �segundo contrato�),maternidade na qual são realizadas umamédia de 350 a 400 partos/mês emgestantes consideradas normais ou debaixo risco.

Até o presente momento, nossaassistência durante os plantões consistede anestesiarmos pacientes submetidasa cesareanas eletivas e/ou de urgência,por este motivo contamos com a presençade apenas um médico anestesiologistana escala de plantão, de corpo presente.Agora, estamos sendo abordados quantoa realização de analgesias de parto emalgumas gestantes, segundo critériosexistentes em �protocolos� criados peloServiço de Obstetrícia em parceria comos anestesiologistas daquele hospital.

Gostaria de solicitar um parecer àSBA em relação à realização simultâneadestes procedimentos anestésicos(anestesias para cesariana e analgesias departo) por um mesmo profissional,eletivos ou não, fato este que poderáocorrer uma vez aceito a realização deanalgesias por nós, anestesiologistas.

Resposta

Em atenção ao seu pedido deparecer a esta Sociedade, diante dapossibilidade da realização de analgesiade parto e anestesia para cesariana,simultaneamente, temos a aduzir o quesegue:

A realização desses procedimentossimultaneamente, segundo nossa opiniãofere o disposto na Resolução CFM 1363/93. A analgesia de parto deve serincentivada, é um direito da gestante, umestímulo para que o parto seja natural ecom isso reduzindo a morbi mortalidadedesse ato. Mas não seremos nós que poroutro lado iremos contribuir para oaumento de intercorrências, que comosobejamente sabemos podem advirdesse agir.

Diante disso sugerimos que os

anestesiologistas dessa instituiçãohospitalar disponham-se a se organizarde forma a que possam atender ademanda conforme o prescrito na citadaResolução.

Na expectativa de termosatendido-a e sempre à disposição,reiteramos a estima e o apreço.

Cordialmente,

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto.Defesa Profissional/SBA

Gastroplastia e doençacardíaca

Pergunta

Vimos por meio desta solicitar pa-recer sobre procedimento cirúrgico(gastroplastia) em paciente com examescardíacos alterados, que do ponto de vis-ta anestésico contra indicam o procedi-mento até completa investigação e ade-quado tratamento, embora com liberaçãodo cardiologista.

É o anestesista obrigado a praticaro ato anestésico mesmo não estando deacordo com a conduta do cardiologista?

O cardiologista é responsável pelopaciente e isenta o anestesista em casode complicações cardiológicas?

Pode o anestesista indagar ocardiologista sobre a não concordânciade ambos?

Pode o anestesista consultar umcardiologista de serviço cardiológico dohospital para esclarecer dúvidas, é con-tra a ética médica?

Certa de sua atenção, aguardoresposta o mais urgente possível, atravésdo e-mail [email protected]

Atenciosamente,

Dra. Renata Domingues Correia

Resposta

Em atenção aos seus questiona-mentos a esta Sociedade, temos a aduziro que segue:

A Resolução CFM 1363/93, queanexamos, é clara quando imputa aoanestesiologista a responsabilidadeintransferível sobre o ato anestésico.

Cabe a nós a decisão de realizar o ato ounão.

Nas situações onde há conflito deopiniões quanto ao estado físico do paci-ente e o risco anestésico-cirúrgico, o bomsenso manda que todos sentem, em jun-ta médica para discutir a melhor formade resolver o impasse. Não podemos ja-mais esquecer que o paciente, que deveser sempre o alvo de toda a nossa aten-ção, não deve ser submetido a riscos des-necessários, desde que obviamente nãoesteja correndo risco de vida. No casocitado a cirurgia é eletiva e nada impedeque essa orientação seja seguida. Con-cluindo, achamos que desde que cientí-fica e tecnicamente embasadas, a argu-mentação em prol de um adiamento doato anestésico-cirúrgico, para que as con-dições clínicas dos pacientes sejam me-lhoradas será bem aceita por todos ospartícipes do procedimento, mas princi-palmente pelo paciente que se bemexplicada a situação, acatará com todacerteza a decisão tomada.

Na expectativa de termos esclare-cido seus questionamentos, continuamosà disposição.

Atenciosamente,

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Deptº. Defesa Profissional da SBA

Monitorização na SRPA

Pergunta

Precisamos da ajuda da SBA, paraque nos informe do que já existe em ter-mos de obrigatoriedade e/ou reco-mendação das entidades de classe sobrea monitorização (oximetria de pulso,pressão arterial não invasiva e ECG) narecuperação pós-anestésica, para quecom essas informações possamos, juntoaos convênios, viabilizar a instalaçãodesses aparelhos nas salas de RPA, paramaior segurança de nossos pacientes.

Resposta

Em atenção ao seu questionamentoa esta Sociedade, temos a lembrar que aResolução CFM 1363/93, dispõe que opaciente deve ser levado à sala de recu-

8 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

PERGUNTAS & RESPOSTASPERGUNTAS & RESPOSTAS

peração após o ato anestésico e na ausên-cia dessa, deve ser mantido na sala de ci-rurgia até a sua completa recuperação.

Ora, se na sala de cirurgia, onde oanestesiologista é obrigado a utilizar demonitores para a realização do ato anes-tésico e fica obrigatoriamente cuidandode um paciente por vez, não haveria ló-gica em remover um paciente a uma uni-dade onde não houvesse essa monito-rização mínima.

É certo que a aludida Resoluçãoem sendo de 1993, não obrigava o usodo oxímetro de pulso como rotina, masem Parecer posterior do mesmo CFM,este monitor já era incluído entre os deuso obrigatório.

Isto posto, além do citado docu-mento legal, a literatura é farta em apre-goar como um paciente deve ser tratadonessa unidade. Vale ainda ressaltar que aresponsabilidade da permanência e daalta é de responsabilidade do aneste-siologista.

Anexamos o Parecer, a resolução eopinião já emitida anteriormente pelaSBA.

Na expectativa de termos atendi-do ao solicitado, colocamo-nos à dispo-sição.

Atenciosamente,

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Deptº. Defesa Profissional da SBA

Leitos por anestesista na SR

Pergunta

Solicito esclarecimento sobrenúmero de leitos, por médico anes-tesiologista, numa sala de recuperaçãoanestésica. Se possível me enviar a leiou portaria que regulamenta tal pesquisa.

Gostaria ainda de informações,documentadas, do mínimo necessário(exigido) para o funcionamento de umaSRPA.

Resposta

A resposta à sua solicitação sobre�número máximo de leitos por médicosanestesiologistas, numa sala de recupe-ração anestésica�, depende de vários fa-

tores e circunstâncias, tais como, tipo deespecialidade cirúrgica, procedimentosambulatoriais, etc., desse modo, o legis-lador, propositadamente, não define estarelação. Este é o assunto com caracterís-ticas particulares e peculiares de cadanosocômio, desde que obedeçam os cri-térios mínimos que norteiam a atividademédica. Na verdade, é deixada esta de-finição ao critério do bom senso do Cor-po Clínico do Hospital. Assim é que:

A adequação da forma de atendi-mento que vai ser prestada ao pacienteem instituição de saúde pode estar disci-plinada no Regimento do Corpo Clíni-co. Estas normas devem obedecer ao Có-digo de Ética Médica que no art.31, diz:�É vedado ao médico: art.31 - Deixar deassumir responsabilidade sobre procedi-mentos médico que indicou ou do qualparticipou, mesmo quando vários médi-cos tenham assistido o paciente�.

Na Resolução CFM 1363/93 no art.2 O parágrafo VI, diz: �Todo pacienteapós a cirurgia deverá ser removido paraa sala de recuperação pós-anestésica, cujacapacidade operativa deve guardar rela-ção direta com a programação do centrocirúrgico�.

O VII, diz: �Enquanto não estiverdisponível a sala de recuperação pós-anestésica, o paciente deverá permane-cer na sala de cirurgia até a sua liberaçãopelo anestesista.�

O VIII, diz: �Os critérios de alta dopaciente no período de recuperação pós-anestésica são de responsabilidadeintransferível do anestesista�.

Desse modo, o legislador determi-na que a atividade desta Unidade é deresponsabilidade exclusiva do Anes-tesiologista. Neste caso, a sala de recu-peração pós-anestésica é de responsabi-lidade do Departamento ou Serviço deAnestesiologia. Nos hospitais com gran-de número de cirurgias, é comum, o De-partamento de Anestesiologia designarum Coordenador para esta área e este es-tabelecerá um protocolo de atividades,visando o melhor atendimento, com amaior segurança para o paciente. Nesteprotocolo será definido o objeto da suapergunta, sempre levando-se em conta obem estar do paciente, que é o objetivoexclusivo do Hospital.

A sugestão de leitura é:

1. Resolução 1363/93 do CFM2. Cardoso AR Recuperação pós-

anestésica In: Yamashita AM et al.Anestesiologia SAESP, 5a ed. São Paulo:Atheneu, 2001, p. 1129-41

3. Abrão J Recuperação Anestésica In:Manica JT et al. Anestesiologia 2a ed. Por-to Alegre: Artes Médicas, 1997, p.731-43.

Sem mais para o momento, renova-mos protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Dr. Pedro Thadeu Galvão ViannaDiretor Departamento Cientifico da SBA

Presença de médico

Pergunta

Temos vistos colegas cirurgiõesfazer cirurgias, com anestesia local, maissedação, com Dormonid feito pelaenfermagem e monitorização e controlefeitos por elas.

Cirurgias tipo herniorrafia ehemorróidas. Queria obter de vocês umasugestão de como proceder.

Resposta

O ato praticado pelos cirurgiões,qual seja, praticar o ato cirúrgico com aajuda de pessoal de enfermagem no quetange a monitorização é ilícito segundonosso entendimento (exercício ilegal daMedicina).

Como foi exposto em sua corres-pondência, se faz necessária a presençade médico para o atendimento das even-tuais intercorrências que possam advirdessa conduta. Evidentemente que oideal seria um anestesiologista à cabe-ceira, mas qualquer médico diferente doque está operando, ou seja, com o obje-tivo específico da sedação e moni-torização, pode exercer essa função e éum direito do paciente.

Isto posto, sugerimos que o idealseria contatar o Diretor Clínico para ex-por os fatos, inclusive lembrando-lhe dasua responsabilidade solidária, caso hajadano. Sugerimos também a consulta à Re-solução CFM 1363/93, que lhe fornece-rá melhor base ético-legal para essa con-versa.

Anestesia em revista - julho/agosto, 2002 - 9

PERGUNTAS & RESPOSTASPERGUNTAS & RESPOSTAS

Na expectativa de termos atendi-do ao solicitado e sempre à disposição,subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Defesa Profissional/SBA

Artroscopia de joelho

Pergunta

No caso de uma cirurgia artros-cópica de joelho, para tratamento de ró-tula luxável, a cobrança deverá ser feitacomo artroscopia cirúrgica mais trata-mento de rótula luxável, isto é, porte 3mais 50% de porte 3 ou apenas em umdos itens da tabela como porte 3 simples?

Resposta

A autorização dos códigos para osprocedimentos cirúrgicos/anestésicosdepende muito do entendimento ou in-terpretação que cada auditoria das ope-radoras de saúde tem. Evidentementeque este não é o critério correto, ficandona dependência de uma série de fatores,nem sempre muito técnicos ou éticos.

No caso em tela somos de opiniãoque deva ser solicitado o código da

do estiver ocupado realizando uma LT eneste exato momento der entrada namaternidade alguma emergência obsté-trica, a qual deva ser prestados atendi-mentos e condutas imediatas, que nãopoderão ser feitos por mim, já que nãoposso abandonar a paciente da LT(anestesia simultânea). Que condutadevo tomar frente a este caso e perante aSMS e/ou seu representante?

Resposta

A prática de anestesia simultâneafica configurada na situação citada. OPrograma da Secretaria Municipal daSaúde, tenha ele a relevância social quetiver, não pode, em hipótese alguma,comprometer a segurança e o bem estardas munícipes, caso a prática da simulta-neidade seja instituída. Muito provavel-mente o gestor local não tenha conheci-mento de que a prática de mais de um atoanestésico pelo mesmo anestesiologistaé ato ilícito. Assim sugerimos que entrena home-page da SBA, em resoluções ebusque a CFM 1363/93. De posse dessedocumento, a linha de argumentação fi-cará mais tranqüila. Sugira até que duran-te a vigência do referido programa, sejacontratado outro anestesiologista, paraesse fim e pelo tempo que viger esta ação.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Defesa Profissional/SBA

artroscopia cirúrgica e o da cirurgia quedeverá ser realizada. Embora a artroscopianessas situações sirva como fator de me-nor agressividade e em conseqüência demais rápida recuperação, faz com que oprocedimento torne-se mais demorado doque quando é feito exclusivamente a céuaberto. Quanto ao percentual a ser atribu-ído, sugiro que seja aplicado o de mesmavia, ou seja, 50%. Sugerimos também quecaso haja resistência da auditoria em aca-tar tal pleito, o colega deveria em conjun-to com o cirurgião defender tal solicita-ção, pois dessa forma o peso é maior e anegativa fica mais difícil de ser mantida.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Defesa Profissional/SBA

Anestesia simultânea

Pergunta

A Secretaria Municipal de Saúdeestá implantando um Projeto de Plane-jamento familiar que inclui a realizaçãode laqueaduras tubárias (LT) e desta for-ma, o representante desta SMS quer queestes procedimentos eletivos sejam rea-lizados nos plantões da maternidade.Como agir, como único plantonista, quan-

Prêmio:R$ 1.000,00 (hum mil reais) + Inscriçãono 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia

Premiado: Dr. Amélio Alfredo Lissi

CET: CET do Serviço de Anestesiologia de Joinville

Realização: Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Patrocínio:AstraZeneca eComissão Executiva do 49º Congresso Brasileiro de Anestesiologia

Parabéns !!!!!!!!!!

A T E N Ç Ã O Membros AspirantesA Secretaria da Sociedade Brasi-

leira de Anestesiologia (SBA) proce-deu no dia 12 de julho de 2002, às11:20 horas, sorteio referente ao ques-tionário de avaliação dos Centros deEnsino e Treinamento, respondido pe-los Médicos em Especialização detodo o País.

Os cupons referentes aos questio-nários respondidos, encontravam-sedentro de uma urna lacrada e o sorteiofoi efetuado por uma funcionária daSBA, na presença de sete testemunhas,incluindo os membros da Comissão deEnsino e Treinamento.

10 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

PARECER JURÍDICO

Anestesiologista - Pessoa física ou jurídicaDe: ABAGGE, MONTANHA &

ADVOGADOS ASSOCIADOS - Asses-soria Jurídica Externa

Para: SOCIEDADE BRASILEIRADE ANESTESIOLOGIA - SBA

Assunto: Resposta à Consulta C.SBA-3203/2002

01. Por via da correspondência supraepigrafada esta prestigiosa Sociedade Médi-ca solicita Parecer Jurídico tendo por base e-mail recebido do Médico SEBASTIÃO PE-REIRA DE MIRANDA JÚNIOR, por meioda qual esta, após declinar pressões que esta-ria sofrendo no HOSPITAL PARANÁ, deMARINGÁ/PR, solicita �informações so-bre como o Departamento de Anes-tesiologia deve proceder ... se aceitamoscontratar com o Hospital como pessoajurídica e como este contrato deve serrealizado a fim de impedir posterior re-taliação; se devemos manter-nos comopessoas físicas, profissionais liberais, en-frentando a direção do Hospital, ou se hásolução alternativa�.

02. Na realidade, a questão gira emtorno da melhor alternativa financeirapara a prestação dos serviços médicos, mor-mente no que tange à incidência de tributos,conforme já tivemos oportunidade de exporem nosso anterior Parecer SBA-009/2000,de 10/04/2000, ao qual nos reportamos intotum:

�Tal Médico Consulente, mostrando-se indignado pelo fato de que �tendo emvista alteração na legislação previ-denciária que trata das contribuições fei-tas pelas empresas (contribuição patro-nal) com relação aos pagamentosefetuados a profissionais autônomos,afim de ficarem livres de tais contribui-ções, estão nos forçando a abrirmos fir-mas�, culmina por indagar se �esta impo-sição é legal? É vantajosa economica-mente para ambas as partes? Principal-mente se formos anestesistas de peque-no hospital que presta 80% de seu traba-lho ao SUS?�.

Efetivamente, com o advento da LeiFederal nº 9.876/99 (publicada no DOUem 29/11/99) ocorreu um impacto �para

maior� nas obrigações relativas às contri-buições previdenciárias devidas por ocasiãode pagamentos efetuados por pessoas jurídi-cas em favor das pessoas físicas (v.g., paga-mento de Hospital ou Convênio diretamenteao Médico), que será sempre de 20% (vintepor cento), sem possibilidade dos �descontosescalonados� como anteriormente previsto naLei Complementar 84/96 (expressamenterevogada que foi pela Lei 9.876/99) � comexceção aos pagamentos a Médicos por meiode cooperativas de trabalho, hipótese comincidência à alíquota de 15% sobre o valorbruto da nota fiscal ou fatura de prestaçãode serviços (ex vi o contido no inc. IV do art.22 da Lei 8.212/91, com as alterações deter-minadas pela Lei 9.876/99).

Outrossim, é certo que a obrigação emtal recolhimento de 20% (vinte por cento)sobre o valor bruto do RPA (Recibo de Pa-gamento a Autônomo) é da fonte pagadora,pelo que estas sentiram o impacto de tal acrés-cimo financeiro.

Assim é que, em todas as áreas, as em-presas pagadoras estão �exigindo� dosprestadores de serviços e autônomos em ge-ral, a constituição de empresas que os englo-be, porquanto nesta situação, ocorrerá pa-gamento através de Nota Fiscal, sem inci-dência da contribuição previdenciária pelafonte pagadora.

Exposto o panorama geral, passamosa responder às indagações do MédicoConsulente.

No sentido de ser �obrigatória� tal �im-posição�, entendemos que não, pois ninguémpode obrigar outrem a constituir empresa oucongênere. Assim, o Médico que não preten-der �sujeitar-se� a tal �imposição� pode apre-sentar sua inarredável negativa.

Ocorre contudo que a fonte pagadorapode simplesmente instituir tal procedimen-to como padrão, passando então a simples-mente rescindir o contrato com o profissio-nal liberal e/ou autônomo que não se �sujei-te� a tal situação.

Por outro lado, entendemos que aqui-lo que, aprioristicamente, pareceria um merotranstorno (ou seja, a constituição de umapessoa jurídica), na prática revela-se finan-ceiramente positivo e vantajoso.

Com efeito, somente tomando-se em con-sideração a retenção de Imposto de Renda

na Fonte, verificamos que ao receber enquan-to pessoa física, o Médico poderá ter retidoaté o percentual de 27,5% (vinte e sete vírgu-la cinco por cento) do valor bruto da RPA,enquanto que, como pessoa jurídica, a reten-ção cai drasticamente, para 1,5% (um vír-gula cinco por cento) do valor da Nota Fis-cal.

Outrossim, mesmo somando-se todos osdemais encargos tributários que recaem sobrea pessoa jurídica), o ônus fiscal será inferioràquele da pessoa física (mormente aquelasde profissões regulamentadas, como é ocaso dos Médicos, Advogados, Engenhei-ros, etc).

Finalmente, a questão de tratarem-seeventualmente de pequenos os valores perce-bidos pelo Médico de pessoas jurídicas, espe-cialmente em se tratando de Anestesista de�pequeno hospital que presta 80% de seutrabalho ao SUS� (com o que não pareceriasugerir, a princípio, a constituição da pes-soa jurídica), constitui-se em matéria da qualnão cabe tecer maiores comentários por oca-sião desta breve consulta, sendo na realida-de decorrente da situação específica de cadaqual, que terá então que fazer-se assessorarde Advogado particular para, conjunta-mente, traçar uma correta e conveniente ava-liação da relação custo versus benefício deuma ou outra opção.�

03. Assim, quando os serviços são pres-tados por pessoas físicas, a fonte pagadoraobriga-se na retenção do Imposto de Rendajá na fonte; apriorísticamente, tal soluçãooneraria tão-somente o Médico, todavia,quando o pagamento assim se dá à pessoafísica (por via de Recibo de Pagamento aAutônomo � RPA), a parte pagadora devearcar com a contribuição previdenciáriajunto ao INSS, à razão de 20% (vinte porcento) do valor pago. Em resumo, há umaonerosidade de mais 20% para a fonte pa-gadora.

04. Em face disto tudo, a absolutamaioria dos Hospitais e congêneres vêm in-sistindo no sentido de que os Médicos criemuma pessoa jurídica, para quem seria efe-tuado o pagamento � desta feita sem inci-dência de INSS por parte do Hospital pa-gador.

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05. Cumpre mencionar ainda que acarga tributária total, em caso de pessoa ju-rídica tal como uma Clínica de Anestesiologia(constituída tão-somente de Médicos, e de-mais características a serem observadas) émenor do que a carga tributária total nahipótese de pessoa física � o que redunda emuma vantagem final ao Médico.

06. Também cumpre mencionarque tal �exigência� ou �insistência� dosHospitais no sentido de que os Médicoscriem pessoas jurídicas para, através de-las, prestarem os serviços médicos, diz

respeito à intenção na não-caracteriza-ção de vínculo empregatício.

07. Portanto, em resumo, temos quea �exigência� ou �insistência� do Hos-pital em tela insere-se na corrente majo-ritária atual, que decorre da adaptação àmenor carga tributária possível, sendo jálugar-comum na área em questão.

08. Outrossim, não vislumbramosem tal prática maiores prejuízos aos Mé-dicos, desde que a pessoa jurídica a sercriada celebre um bom Contrato de Pres-

tação de Serviços com o Hospital, nelefazendo-se constar todas as obrigações edireitos de parte-a-parte.

09. Por derradeiro, recomendamosque, na hipótese de efetiva criação destapessoa jurídica, os Médicos em questão con-tratem um Advogado, tanto para a criaçãoda mesma, como para assisti-los na celebra-ção do Contrato entre esta e o Hospital.

É o Parecer, SMJ.

Mauricio Sagboni Montanha TeixeiraAssessor Jurídico - OAB/PR 13.147

Dia do Anestesiologista16 de outubro

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia parabeniza a todos os seus membrospela passagem de mais um Dia do Anestesiologista.

Na realidade todos os dias, horas e minutos são sempre do Anestesiologista, pois em qual-quer parte do mundo, em qualquer data e a qualquer momento, estará sendo realizada umaanestesia para alívio e conforto de um paciente.

Nossa especialidade tem uma nobre missão a ser executada, por vezes não reconhecida deforma equivalente. Entretanto, os médicos anestesiologistas de todo o Universo, em especialnós que constituímos a segunda maior Sociedade de Anestesiologia pertencente a FederaçãoMundial de Sociedades de Anestesiologia; seguimos sempre unidos e reconhecendo comdignidade e humildade, o valor da vida humana que está sob nossa responsabilidade.

A todos os colegas, um grande abraço dos amigos que hoje compõem a Diretoria daSociedade Brasileira de Anestesiologia.

Carlos Alberto Pereira de Moura � PresidenteEsaú Barbosa Magalhães Filho � Vice-Presidente

Roberto Bastos da Serra Freire � Diretor do Deptº de Defesa ProfissionalPedro Thadeu Galvão Vianna � Diretor do Deptº Científico

James Toniolo Manica � Diretor do Deptº AdministrativoConsuelo Plemont Maia � Secretária Geral

Luiz Carlos Bastos Salles � TesoureiroRenato Almeida Couto de Castro � Presidente do Conselho Superior

Dia do Anestesiologista

XIII Jornada Mineira de Anestesiologia

7 e 8 de setembro

Araxá/MG

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ARTIGOARTIGO

Crianças não sãoadultos em miniatura,porém...

Atura�. �Nunca confie num sujeito commenos de 5 anos de idade� e assim pordiante. Longe de serem apenas brinca-deiras, essas máximas trazem no bojoverdades implícitas a prática daanestesia em crianças. Quando regrasbásicas são desrespeitadas, acidentesgraves podem advir ou até mesmo amorte de pacientes pediátricos. O nú-mero de processos tramitando em nos-sos tribunais é bem maior do que imagi-namos, ou do que são divulgados, a mai-oria com episódios dramáticos envol-vendo seqüelas definitivas ou morte.Na qualidade de perito, nomeado pelaautoridade, tive acesso a alguns dessesprocessos e algumas coisas surpreen-dem. Por exemplo, alguns colegas sãoacusados de desrespeitar a portaria 1363do CFM, anestesiando crianças semestetoscópio no precórdio, sem ele-trocardioscopia e sem esfigmomanôme-tro. Independente do problema da faltaética � desrespeito a uma resolução doCFM � anestesiar uma criança sem es-ses instrumentos é avançar no escuro eem terreno desconhecido. A depressãocardiovascular é o primeiro e único sin-toma da sobredose de anestésicosinalatórios. Todavia pergunto: por quequando se trata de anestesiar adultosnormalmente a portaria 1363 dificilmen-te é desrespeitada? Esse é o fundamen-to do meu ponto de vista: crianças nãosão adultos em miniatura, porém issonão significa que tenham que ser trata-

Dr. Mário J. da Conceição

Professor de Anestesiologia da FundaçãoUniversidade de Blumenau - SCResponsável Serviço de Anestesiologia - peloHospital Infantil Joana de Gusmão - SC

prendemos com relação àanestesia em crianças algu-mas máximas: �a criançanão é um adulto em minia-

dos com menos desvelo e atenção, ouque mereçam que descuidemos dosprincípios mais elementares da práticaanestésica, quando os atendemos.

Apresento uma outra pergunta:quem de nós faria uma raquianestesia comagulha hipodérmica em paciente adulto?Ou punção peridural? O simples fato demencionar essas coisas já provoca arrepi-os. Todos temos argumentos bastante for-tes para impedir em paciente adulto, pun-ção subaracnóidea com agulha hipodér-mica comum. Por que, entretanto, per-mite-se o acesso ao sistema nervoso cen-tral de crianças utilizando-se tais equipa-mentos, ou bloqueios periféricos, tipoplexo braquial? A cauda eqüina pediátricaé muito mais fina e mais próxima da peledo que a do adulto e poderá muito maisfacilmente ser atingida pelo bisel cortan-te de uma agulha hipodérmica. No casode acidente, ao ler nos autos que foi usa-da uma agulha hipodérmica comum, parapunção caudal ou subaracnóidea em umacriança, como deverá se comportar o peri-to no seu parecer? Geralmente existe umapauta de perguntas feitas pelos advoga-dos. Como responderá o perito à pergun-ta: era a agulha utilizada adequada para oprocedimento proposto? Ou, por que nãoforam utilizadas luvas estéreis como nosprocedimentos para adultos?

Existem outras coisas, se os senho-res leitores estiverem com paciênciapara uma pequena história. Cena 1: numquartel isolado, dia modorrento, um sol-dado está às voltas com uma mosca azu-crinando-lhe os ouvidos, pousando-lhe naboca e passeando descarada pela mesa.Irritado, ele saca do coldre seu 45 enfer-

rujado, mira no inseto repugnante e dis-para. A bala do incauto acerta a mosca,atravessa a fina parede de madeira opos-ta, cruza um pequeno corredor, fura ou-tra divisória de madeira e se aloja na pa-rede de tijolos logo atrás do comandanteda guarnição. O tiro, os estragos e a balaalojada a poucos centímetros de sua ca-beça, fazem o comandante tomar umaatitude e o soldado acaba severamentepunido. Afinal seu método de matar mos-cas poderia ter matado mais alguém noquartel.

Cena 2: num quartel isolado, diamodorrento, um soldado está às voltascom mosca de comportamento semelhan-te à defunta da cena anterior. O soldadodobra com cuidado um jornal e quando amosca pousa, ele desfere golpe certeiroesmagando-a entre o jornal e a superfícieda mesa. Ninguém fica sabendo do ocor-rido e o soldado segue sua rotina.

Anestesistas pediátricos podemexibir certa semelhança com estes solda-dos quando escolhem a técnica anes-tésica. A escolha da técnica anestésicaguarda relação íntima com a morbidadede sua prática. No passado havia poucaopção na escolha de técnicas e drogasanestésicas em relação ao porte do proce-dimento cirúrgico. Nos nossos dias a situ-ação é bem outra. Seja pelo fato de ter-mos avançado bastante no entendimentoda farmacocinética e farmacodinâmicanos pacientes pediátricos, seja pela que-

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bra de tabus em relação à anestesia emcrianças, ou pelas novas opções defármacos de que dispomos. O velho afo-risma: �a melhor técnica anestésica é aque-la com a qual o anestesista esta mais acos-tumado� não encontra mais eco em nos-sos dias. E por que não? Porque se exigeque especialistas ( justificando à denomi-nação) tenham o conhecimento necessá-rio que lhes permita escolher e executarentre as várias técnicas e drogas disponí-veis aquela, ou aquelas, melhor indicadaao procedimento cirúrgico proposto, coma menor morbidade possível. A responsa-bilidade ao assumir os riscos de técnicasde alta morbidade em substituição a ou-tras de menor morbidade, que seriam per-feitamente aplicáveis, pode ser temerá-rio, levantando na cabeça de nossosalgozes a suspeita da imprudência. Porexemplo, indicar uma raquianestesia parauma postectomia em pacientes com trêsou quatro anos de idade. Ou uma caudalcontínua para analgesia pós-operatóriapara herniorrafia. Nos dois exemplos an-teriores não se constituirá em nenhumademonstração de habilidade, pois são duastécnicas de fácil execução em crianças,nem tampouco de ineditismo pois ambassão conhecidas há muitos anos. Porém, hámuitos anos são apontadas como técnicasde morbidade elevada, pois acessam osistema nervoso central (SNC) e deveri-am ficar reservadas a indicações específi-cas, além de cercadas de cuidados especi-ais na sua execução. A este propósito, paracomplicar ainda mais nossa vida, a litera-tura especializada de outros países trazrecomendações para se utilizar técnicasde menor morbidade sempre que possí-vel. Particularmente relatórios daAdarpef1 (Associação de anestesistaspediátricos de língua francesa), autoresrespeitáveis como Dalens B2 e outros. NoBrasil não temos nada do gênero, porémexiste o eterno e sempre recomendado�bom senso�. Juízes gostam de julgarcom �bom senso� e avaliar se o dano re-sultou da falta de �bom senso�.

Curioso é se observar que a aneste-sia regional no paciente pediátrico ini-ciou-se pelos acessos centrais, particu-larmente a caudal e a raquianestesia, nos

tempos que precederam o halotano e ouso dos bloqueadores neuromusculares.Até bem pouco tempo a utilização debloqueios periféricos era rara emanestesia pediátrica. Nas últimas déca-das nota-se uma inversão dessas práticas,com a recomendação do uso de bloque-ios periféricos, que apresentam menormorbidade, reservando-se os bloqueioscentrais às indicações nas quais a balan-ça risco/ benefício favorece o uso de blo-queios centrais. Este favorecimento vematualmente de forma forte atrelado a pos-sibilidade de uma analgesia prolongadano pós-operatório, utilizando-se opióidese anestésicos locais. Mesmo assim háque se pesar o fato de que técnicas contí-nuas não são exclusividade do SNC, mastambém de áreas periféricas como porexemplo o plexo braquial.

Escolas de anestesia pediátrica comtradição �generalista�, mundo afora,vem modificando seus conceitos e ado-tando a anestesia regional como formaideal de analgesia no transoperatório as-sociada à anestesia geral e garantindoum bom controle da dor pós-operatória.Neste fato reside um problema: a possí-vel banalização das técnicas regionaispor serviços de pouca intimidade com aanestesia pediátrica e a conseqüente in-dicação indiscriminada de técnicas deanestesia regional para: �adquirir expe-riência�; �peridural torácica para todosos procedimentos acima do umbigo�,etc. Como todos sabemos a anestesia re-gional tem indicações e contra-indica-ções, que só especialistas são capazesde identificar com propriedade.Todas as técnicas potencialmen-te envolvem riscos. O SNC éuma área extremamente nobreque deve ser tratada com todo ocuidado que ela exige, pois asseqüelas são gravíssimas.Técnicas comoraquianestesia, peridural,em todas as suas modali-dades (caudal, lombar etorácica), devem ficarrestritas a indicaçõesprecisas, executa-das por quem tem

experiência e sempre que possível subs-tituídas por bloqueios periféricos demenor morbidade. E sobretudo, cercadasdos mesmo cuidados envolvendo essaspráticas para pacientes adultos. Deixarde lavar as mãos antes da execução dosbloqueios, inobservância de técnicas deassepsia adequadas, empregar materiaisnão destinados ao fim a que se propõem,se constituem em atitudes que beiram anegligência e a imprudência.

Você já pensou se o soldado da pri-meira cena fosse um canhoneiro?

Referências

1. Giaufré E, et al. � Epidemiology and Morbidityof al Anesthesia in Children � A One �YearProspective Survey of the French LanguageSociety of Pediatric Anesthesiologists. AnestAnalg, 1996;83:904-912 .

2. Dalens B et al. Selection and performanceof regional anaesthetic techniques inchildren. Curr Opinion in Anaesthesiology,1994;7:257-261.

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A transformaçãosocial e a atitudedo médico

opinião pública, e julgados, muitasvezes, pela força das versões que che-gam aos veículos de comunicação, osmédicos pagam um preço elevado.Não importam as precárias condiçõesde trabalho que muitas vezes lhe sãooferecidas; não interessa a vulne-rabilidade da situação definida como�estar doente�: a responsabilidademédica é intransferível.

Eu, por exemplo, vivo constante-mente tentando me adequar ao statusquo procurando �substituir� a deonto-logia clássica por atitudes compatíveisà nova realidade, mas nem sempre bemajustáveis à minha consciência e persu-asão.

Portanto, acho que a nós não de-veria ser imputada a maior parcela deresponsabilidade, na medida em que asmudanças de comportamento surgiramda própria sociedade, como conseqüên-cia da modernização de meios e pensa-mentos. Sempre surgem alguns que,como em qualquer outro ofício, compro-metem a credibilidade do exercício pro-fissional praticando a infidelidade. Infi-delidade num sentido amplo, da falta demais diálogo, mais atenção, mais cari-nho e mais compreensão. O médico, quecomo eu já foi paciente, sabe a falta queisso faz!

Antes, prevalecia o conceito da

neração quase divina e atualmentecausa muita contestação�. Pura ver-dade! Simplesmente porque praticá-la hoje em dia é bem diferente de an-tigamente. Talvez, por conta da cons-tante reviravolta científica etecnológica, cada vez mais rápida;quem sabe, pela mudança dos padrõesmorais e éticos da sociedade; ou por-que os donos dos planos de saúde,praticando um capitalismo às avessas,priorizam o coletivo em detrimentodo espírito humanitário individual.Não importa: estas realidades fizeramdesabar a forma clássica, artesanal eindividualista do trabalho médico; de-sencadearam a era do risco, fazendocom que o exercício da profissão setorne, cada vez mais, complexo. Nes-te contexto, o �erro médico� passa aser mais cogitado e os pacientes, cadavez mais preocupados com os seus di-reitos, a contestar e a exigir reparos.A prática médica girou sobre si mes-ma, deu uma cambalhota e inverteu asituação. Para pior ou para melhor?Como queiram... Uma coisa é inegá-vel: vivemos a era do relacionamentolitigioso. Expostos, cada vez mais à

ampla liberdade profissional de agir ese superestimava o diploma médico aoencará-lo como evidência absoluta deidoneidade e competência. A medici-na não era encarada como uma ciênciaexata que varia de acordo com os seusmétodos e circunstâncias. Graças aDeus, já não é mais assim, mas estáfaltando compreensão recíproca, sabermedir características, formar opinião,inferir atributos.

Este fato me remete, mais umavez a Genival que diz mais ou menosassim: �... a medicina, mesmo viven-do tanto progresso, não pode evitar orisco, pois vivemos a era do risco. Oacidente médico passou a ser cogita-do, esperado e muitas vezes, inevitá-vel. Na busca de salvar mais, a medici-na hoje nada mais é do que uma suces-são de riscos. A medicina antiga eraincapaz de grandes feitos, gerava me-nos riscos e menos possibilidades dedanos. Mas, era uma arte íntima, soli-tária, espiritual...�

É difícil brincar com coisa séria,mas vez por outra, me acomete umadesconfiança visceral dos profissionais(de qualquer área) muito frios, tranqüi-los demais, sem emoção. Pode até serparanóia, mas tais predicados (?) chei-ram mal. Não me agradam. Sugeremsimulação.

D ia desses, li em artigo doprofessor Genival VelosoFrança que �a medicina deoutrora foi revestida de ve-

A transformaçãosocial e a atitudedo médico

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Dr. José Delfino da SilvaNeto, TSA-SBA

A dor há de ser compreendida como algo quedeixa marcas profundas, porque a grande utopiado homem é não sofrer.

Marc Schwob

ARTIGOARTIGO

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Em 8 e 9 de agosto realizou-se a 33ª Jornada deAnestesiologia do Brasil Central, pela primeira vez na cidade dePalmas, capital de Tocantins. Aos que não tinham tido a oportu-nidade de visitá-la coube surpreender-se e reverenciar a juven-tude e a pujança de uma comunidade recém surgida no cerradoentre o Pará e o Maranhão, em um projeto urbano que em muitolembra Brasília nos seus primeiros tempos: muito espaço, largasavenidas, amplos quarteirões ainda por ocupar, trânsito tranqüi-lo, belos prédios públicos e nenhum arranha-céu. O clima é seco,não chove há alguns meses, porém não parece haver seca, pois oimenso lago formado pelo represamento do rio Tocantins nahidrelétrica de Lageado situada a 60 km no norte de Palmas,banha a cidade e fornece a água necessária. Os colegas da cidade� 35 ao todo � estão organizados na Sociedade de Anestesiologiado Estado de Tocantins cuja sede conta com um auditório bas-tante confortável onde foram realizadas as reuniões associativas:da Diretoria com os presidentes das regionais e da Comissão deEnsino e Treinamento com os responsáveis pelos CET da re-

gião. A Coopanest-TO, presidida pela Dra. Maria EsmeraldaMedrado e a Sociedade de Anestesiologia do Estado doTocantins (SAETO), presidida pelo Dr. Antenor de Muzzio Grippuniram-se para proporcionar aos participantes um evento de ex-celente padrão científico e organizacional. O tema centralAnestesia Obstétrica foi desenvolvido por colegas convidados dasmais diferentes regiões do país, trazendo os aportes científicosmais recentes e suas experiências pessoais, que puderam serextensamente debatidas com a platéia. As apresentações acon-teceram no auditório do Palácio da Justiça. O sábado e o domin-go foram reservados para o lazer e muitos colegas aproveitarampara conhecer o Parque Estadual do Jalapão, situado na divisa deTocantins com Maranhão. O Jalapão compreende 34 mil quilô-metros quadrados de um ecossistema caracterizado por muitaágua subterrânea, rios, serras, cachoeiras, paisagens, dunas e afauna e flora bastante preservadas. Nada melhor do que a nature-za exuberante para relaxar, renovar energias, antes de voltar aobloco cirúrgico.

Palmas � Uma jovem capital

Da esquerda para a direita: Dr.Americo Yamashita, Dr. DavidFerez e Dr. Pedro ThadeuVianna (SP), Dr. HiranMeneses (PI), Dr. JeováEpaminodas (MT), Dr. EnioLaprovitera (PE), Dr. GlaiconFernandes (DF), Dr. CarlosEduardo Lopes Nunes(RJ) eDr. James Manica (RS).

Mesa inaugural da 33a Jornada deanestesiologia do Brasil Central: da

esquerda para direita:Dr. Luis Cezar Anzoategui, (Mato

Grosso do Sul), Dr. Marciano deSouza Nobrega (Goiás), Dr.

Antenor de Muzzio Gripp(Tocantins), Dr. Eduardo

Medrados (Secretário da Saúde,Tocantins), Dr. Carlos Alberto de

Moura (Presidente da SBA),Dr. Geraldo Bottrel (Minas Gerais),

Dr. Edisio Pereira (DistritoFederal) e Dra. Maria Esmeralda

Medrado (Tocantins)

16ª JORBA - Jornada Bahiana de Anestesiologia20 e 21 de setembro

Local: Bahia Othon Palace HotelSalvador / BA

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As sugestões e regras simples paradiminuírem ou evitar eventos adversosno paciente, problemas legais e admi-nistrativos para o anestesista, poderiamser sumarizadas nos parágrafos que seseguem:

1) - Nenhum enfermo deverá seranestesiado sem que seja obtido antesum consentimento informado, dele ouda família (menor, urgências). Este do-cumento, se possível referendado poruma testemunha, será adicionado à fichade anestesia.

2) - Nenhum enfermo deverá seratendido sem consulta pré-anestésica.No caso de pacientes externos, esta seráfeita um ou dois dias antes, no ambulató-rio. Em situações de urgência, uma notacurta será adicionada na ficha deanestesia, descrevendo o estado do en-fermo assim como sua avaliação (Asa: 1-5E).

3) - A execução de duas anestesiasao mesmo tempo, equivale a uma roletarussa para o anestesista e um atoinjustificável, sob o ponto de vista morale profissional. Não pode ser tolerado,pois configura um crime contra duas ví-timas inocentes.

Neste cenário, pela legislação emvigor, caso não ocorram danos para os pa-cientes, o médico irá responder, se de-nunciado, ao Conselho de Medicina, porinfração da resolução 1363. Havendodano, como morte ou lesões corporais,além do processo no CRM, este pode serindiciado por crime doloso ou culposo(art. 121, 129 código penal). Poderia ain-da ser acionados contra este mau profis-sional, o Código do Consumidor (art. 14)e o Código Civil. Vale a pena lembrar osartigos do Código Civil (os que pesamno bolso), que regulam e disciplinam osatos ilícitos:

Art.159: �Aquele que por ação ouomissão voluntária, negligência ou im-prudência violar direito ou causar preju-ízo a outrem, fica obrigado a reparar odano�.

Esta se refere a responsabilidadeAquiliana ou extra-contratual. Art.1056:

ANESTESIA SOB O ASPECTO JURÍDICONORMAS E CONDUTAS PARA PROTEÇÃO DO MÉDICO

�Não cumprindo a obrigação, ou deixan-do de cumpri-la. pelo modo e no tempodevido, responde o devedor por perdas edanos�.

Este é o que melhor se aplica naprática médica, pois existe um contrato�de fato� para prestação de serviços, im-plícito e sui-generis entre o profissionale o paciente.

A reparação, de danos materiais emorais, é feita sob a forma de pagamen-to em dinheiro, com valor a ser determi-nado pelo Juiz, em caso de condenaçãodo réu.

Os eventos adversos, com repercus-são na área criminal, são geralmente clas-sificados como culposos, com a possibi-lidade do acréscimo de 1/3 da pena (art.121, # 4). Contudo, havendo dano impor-tante (óbito) em anestesias simultâneas,o Juiz pode decidir enquadrar o médicona qualificação dolosa, semelhante aoscasos de �racha� no trânsito, quando ocor-rem mortes ou lesões graves. Sob esteaspecto, já houve instâncias de motoris-tas serem enquadrados dentro deste iteme processados por homicídio doloso, poiscolocaram, com conhecimento de causa,a vida de um semelhante em risco.

O fato de deixar um paciente sozi-nho, recebendo anestésicos, agentesendovenosos e muitas vezes sob venti-lação artificial, sem dúvida está bem ca-racterizado dentro deste quadro, pois o

médico, agiu como se quisesse matar,pelo desprezo que demonstrou pela vidade um ser humano. Está claro que estainterpretação vai depender do Promotore do Juiz encarregado do processo.

4) - O Principio do �KISS�. OsSEALS, grupo de elite das forças arma-das americanas gostam muito deste prin-cipio. �Keep it simple, stupid�. A tradu-ção livre seria: �Faça do modo maissimples,.seu bobo....�

Devem ser evitadas as �sopas depedra� em anestesia, onde o pacienterecebe múltiplas drogas e é submetido adiferentes procedimentos, quando ape-nas um seria suficiente. Deixe a pesqui-sa com novos agentes para ambiente uni-versitário. Não seja o primeiro aempregá-los se não tiver estrutura paraisto. Respeite o espaço peridural esubaracnóideo, evitando usá-los parainjeção de todos os tipos de drogas,muita delas pouco estudadas ou bemavaliadas. �Primum non nocere�, é olema da nossa anestesia. Estes espaços,assim como as redes venosas, não po-dem ser comparados a �canos de esgo-to�, onde tudo é jogado sem qualquerdiscernimento.

Pense no paciente sob seus cuida-dos como se fosse sua mãe, pai ou filho.Faria com eles o que planeja fazer comum extranho?

5) - Lembre-se que o cirurgião, ape-sar de ser o nosso �inimigo amigável�,merece todo o respeito. Contudo, a indi-cação de um determinado tipo deanestesia, pela Resolução 1363 do CFM,depende exclusivamente do aneste-siologista e da concordância do pacien-te. Não adianta dizer depois, num casode acidente, que fez isto ou aquilo porque o cirurgião �mandou.� Quem faz ésempre responsável e este tipo de des-culpa é ridícula.

Está claro que quando várias técni-

Prof. Dr. Armando Fortuna

________________________________Prof. Dr. Armando Fortuna, TSA

e Advogado, OAB-SPResponsável pelo CET Integrado de

Santos

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cas são possíveis, não custa nada ouvir aopinião do cirurgião, que poderá ou nãoser atendida. Cada caso é um caso.

6) - Não esquecer que a tarefa ime-diata do anestesiologista termina somen-te com o despertar do paciente e comseus sistemas vitais estáveis.

Até este ponto, ele é responsável,a não ser que haja um colega na recupe-ração que receba o paciente e confirmeas suas condições como boas ou aceitá-veis. Daí por diante, o que ocorrer na-quela dependência, até prova em con-trário, será por conta do 2º profissional,sendo importante que esta �troca� sejaassinalada na ficha de anestesia.

Como dizem os juizes, o que não estáno processo (ou seja, o que não está escri-to...) não está no mundo. Anotem sempre!

7) - Avaliação pré-anestésica, con-sentimento informado e ficha deanestesia devem ser guardadas por 20anos. Uma solução aceitável, hoje emdia, seria, de acordo com o volume dedocumentos acumulados, a cada 2 ou 3anos passar tudo para um CD rom, quenão ocupa espaço e é muito mais dura-douro que o papel.

Porque 20 anos? É o prazo de pres-crição para processos criminais e cíveis.Para o Conselho Regional de Medicinaeste prazo é de 5 anos, assim como parao Código do Consumidor.

Como ironia, cito que, para honorá-rios médicos, o período de prescrição éde um ano...

8) - Todas as anotações, escritas naficha de anestesia, devem ser feitas deforma clara, capazes de serem lidas porqualquer perito, num tribunal. No casode um acidente, tal como uma paradacardíaca, depois das medidas terapêuti-cas tomadas, as ocorrências devem serbem detalhadas na primeira oportunida-de ou até mesmo quando terminada aintervenção, como um adendo. A obser-vação da provável causa, tratamento eevolução do ocorrido devem ser rigoro-samente anotadas.

O que não pode ser aceito são cor-reções ou rasuras, que serão interpreta-das como tentativas de fraude. Caso exis-ta um erro nas anotações, deve ser feitoum adendo, dando a justificativa e colo-cando os dados corretos, sem apagar ouriscar os registros originais..

9) - No caso de um acidente graveou morte ocorridos na sala de operações,siga os preceitos de Bacon:

a) entre em contacto direto com a fa-mília para dar a noticia. Faça isto acompa-nhado do cirurgião, chefe de serviço, dire-tor clínico ou alguém da administração;

b) nunca invente causas para o ocor-rido;

c) não assuma culpa de nada;d) mantenha a boca fechada e não

comente o caso no hospital ou fora dele;e) faça um resumo do ocorrido;f) a sala onde aconteceu o evento

será lacrada e um colega deve ser no-meado para verificar o material e o seuestado. Todas as ampolas e seringas usa-das devem ser examinadas e um laudofeito, incluindo o estado dos aparelhos:monitores, respiradores e equipo deanestesia. Situação das tubulações degases e conexões. Um relatório deve serpreparado e enviado para a DiretoriaClínica e para a Administração do hos-pital.

g) nada de declarações à imprensa,televisão ou rádio;

h) consulte um advogado, caso re-ceba qualquer tipo de intimação.

i) Não deixe o cirurgião ir sozinhofalar com a família. Quando isto ocorre,o anestesista geralmente vira o �bodeexpiatório...�

10) - Alguns colegas acreditam que,o Conselho Regional de Medicina �nãoé importante� e que não vale a pena seamolar quando se recebe um pedido deesclarecimento ou uma intimação. Afi-nal, o pior que pode acontecer é �man-darem uma carta, com uma advertênciasigilosa, se me considerarem culpado�.Ledo engano. O Juiz, tanto o da justiçacível quanto da criminal, dá um grandevalor a este parecer, achando que o acu-sado já foi julgado pelos seus pares. Comoo Juiz não é medico, ele pode tomar istocomo base para sua sentença condena-tória!

Sem falar que o CRM/CFM tem opoder de proibir o exercício da profissãoem caráter temporário ou definitivo.

11) - Lembre-se que tudo que oanestesista injeta no paciente é de suaresponsabilidade. Isto é de suma impor-tância no caso de antibióticos, pedidospelo cirurgião. Melhor que seja a enfer-meira de sala que o faça, para serem evi-

tados problemas legais contra o anes-tesista, caso ocorram quadros de ana-filaxia e reações atípicas no enfermo poresta causa.

Mais sério ainda é o problema datransfusão de sangue. O anestesista so-licita e prescreve sangue, de acordocom o cirurgião. As complicações comsangue errado ou contaminado por HIVou vírus de hepatite são seriíssimas, comrisco de vida imediato ou em longo pra-zo.

Para evitar dificuldades com a jus-tiça, a conduta do anestesista é bem cla-ra. Ele indica o sangue, mas não devenunca ser o indivíduo que o aplica. Isto éfunção do médico do banco de sangueou seus delegados. É o trabalho deles,que ganham para isto. No máximo, oanestesista deixa a veia preparada para atransfusão. Nestas condições, em caso deacidente, o responsável legal será sem-pre o diretor do banco de sangue e quemo administrou. No máximo, o anestesistaaparecerá no processo como testemunha.

São alguns pontos que julgo inte-ressantes, para podermos fazer uma es-pécie de fórum sobre o assunto, ondeoutros colegas irão contribuir com suasopiniões e dúvidas.

Prevenir é melhor que remediar.No fim, poderemos traçar um conjuntode cuidados e uma cartilha de procedi-mentos que poderão ser enviados para aSBA, a fim de serem analisados e melho-rados, para no futuro servirem de orien-tação para todos os seus membros.

Estes procedimentos nos ajudarãoa vencer esta fase tão difícil que estamosatravessando no Brasil em nosso dia a dia,com a ameaça de processos e dificulda-des de todo o tipo. Afinal, as AVERME(Associação de Vítimas do Erro Médico)o S.O.S. Vida, o S.0.S. Erro Médico emais uma série de outras organizaçõescom a mesma finalidade, existem e es-tão cada vez mais ativas em nossas prin-cipais cidades.

Ainda mais, pesa o fato de que omédico é sempre um alvo fácil para amídia. Sem qualquer julgamento, ele jáé apresentado como �culpado�. O �erromédico� é sempre um prato cheio.

Pensem no assunto. A situação ficacada dia mais difícil para nós e é impor-tante que providências como as sugeridasacima sejam tomadas para aumentar anossa tranqüilidade e evitar problemasem nosso dia a dia.

18 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

Carroça com Flores

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

SALA 1

Avaliação pré-operatória: segurança,custo,benefícioIntervalo - caféAvaliação pré-operatória laboratorial: qual a necessidade?Qual o valor?Anestesia no paciente pediátrico ambulatorialINSTALAÇÃO DA ARAlta da SRPA em cirurgia ambulatorialAvaliação e controle do paciente hemodinâmicamente instávelIntervalo - caféAnestesia no paciente com trauma intracraniano

Anestesia venosa total: importância e novos conceitos farmacodinâmicosIntervalo - caféBloqueadores neuromusculares: como utilizá-los de forma racionalPropofol, tiopental ou etomidato: como fazer a escolha?Analgesia peri-operatória.Prevenção e cuidados para fenômenos tromboembólicosPreparo do paciente hemodinamicamente instável para cirurgia não cardíacaReanimação cardiorrespiratória: conceitos atuaisIntervalo - caféDelírio pós-operatório em paciente idoso: é possível evitar?

Farmacologia dos anestésicos locais: conceitos atuaisIntervalo - caféRaquianestesia contínua: importância e indicaçõesAnestesia peridural torácica: usos e abusosBloqueio raqui-peridural combinado: indicações e técnicaAnestesia com baixo-fluxo de gasesTécnicas anestésicas de escolha em cirurgia ambulatorialAnestesia ambulatorial fora de hospitais: técnicas, monitorização e recuperaçãoIntervalo-caféTécnicas de analgesia para o paciente ambulatorial.

MESA REDONDAHiperatividade de vias aéreas:- Avaliação pré-operatória- Técnica anestésica mais indicada- Manuseio da crise de broncoespasmo transoperatórioIntervalo- caféMESA REDONDAAlternativas para reposição sangüínea:- Pré-doação:vantagens, desvantagens e riscos- Hemodiluição: vantagens, desvantagens e riscos- Recuperação transoperatória: vantagens reais?- Fármacos que podem ser utilizados

Analgesia no parto: uma necessidade ou apenas luxo?Intervalo - caféAnestesia em gestante para procedimentos não obstétricosAnestesia combinada para o parto e cesariana: vantagens e desvantagensAnalgesia pós-operatória em obstetrícia: opióides, AINES: riscos e benefíciosDoença hipertensiva própria da gestação: HELLP X CoagulogramaHumanização: o papel do anestesiologista na equipe obstétricaTécnicas regionais e o paciente caminhandoIntervalo-caféCefaléia pós-raquianestesia em obstetrícia: condutas, profilaxia

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AULA/SESSÃO INTERATIVAHORA

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DIA

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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

SALA 2

Reações anafilactóides em anestesiaReações ao LátexIntervalo - caféPríons: o que são e o que importa para o anestesiologistaMáscara laríngea e COPA - quando usar?Antidepressivos e anticonvulsivantes no controle da dorMorte súbita em anestesiaINSTALAÇÃO DA ARAntissepsia para procedimentos espinhaisImportância do controle da temperaturaPerda da visão após atos cirúrgicos em idosos: o que esperar e temer?PEEP e PLATEAU respiratório durante anestesia: quando indicar, quando evitar?Intervalo - caféHipertensão arterial transoperatória: condutaUso de antifibrinolíticos em cirurgia cardíaca

Sevoflurano,halotano e Isoflurano : indicações específicasCetamina racêmica ou levógira: quando indicar?Intervalo – caféMonitorização em anestesia pediátrica: conceitos básicos e importânciaTécnicas para indução da anestesia no paciente pediátricoBIS e a monitoração do SNCInibidores da COX2: existe importância para o anestesiologista?SIMPÓSIO Nº 1 - Dexmedetomidine - Farmacologia: 20 min - Uso em cirurgia plástica: 20 min- Uso em cirurgia da obesidade: 20 min - Uso em cirurgia cardíaca: 20 minComo monitorizar adequadamente o sistema cardiovascular?Como monitorar adequadamente o sistema respiratório?Monitorização da função neuromuscular: o que é o bastante?A anestesia do nosso tempo é um procedimento seguro?Intervalo - caféPaciente em uso de drogas para tratamento de disfunção erétil -implicações anestésicasAnestesia para cirurgia plástica em pacientes em uso de antidepressivos e ansiolíticos

Anestesia regional e o paciente pediátricoComplicações neurológicas transitórias: diagnóstico e condutaIntervalo-caféO uso de outros fármacos no espaço peridural: o que selecionar?Anestesia em consultórios: riscos, benefícios e aspectos legaisUso de Beta-bloqueadores em anestesia: quando indicar? Quais os riscos.Vasopressores:devem ser usados de forma profilática, em anestesia regional Quais?SIMPÓSIO Nº 2 : Anestesia venosa total: - Aspectos farmacocinéticos : 20 min- Aspectos farmacodinâmicos: 20 min - Como e o que monitorizar: 20 min - Uso de analgésicos não opióides: 20 minAnalgesia preemptiva: fato ou falácia?O paciente cardiopata e a cirurgia não-cardíacaFarmacodependência entre anestesiologistas: causas, controle,condutasIntervalo-caféCustos: como fazer para minimizá-los sem comprometer a segurança e qualidade?

MESA REDONDAÉtica e medicina legal - Direitos do paciente testemunha de Jeová e a ética médica. 15min- Direitos assegurados pela lei ao paciente e ao anestesiologista. 15min - Condutas que podem evitar demandas judiciais. 15minIntervalo - caféMESA REDONDAUrgências obstétricas e gravidez de risco - O papel do anestesiologista no pós-parto. 20 min- Gravidez de alto risco: parto normal x cesariana. 20 min - Reanimação cardiopulmonar na grávida. 20 min

Fisiologia e farmacologia da dor agudaIntervalo - caféOpióides e AINE no controle da dor agudaAnalgesia pós-operatória: opióides espinhais e enfermariaControle da dor pós-operatória na criança abaixo de 1 ano de idadeAnalgesia controlada pelo paciente: vantagens e desvantagensSIMPÓSIO Nº 3Dor provocada pela infecção herpética: o anestesista pode ajudar?A clínica de dor: uma necessidade?Dor do câncer: controle e cuidados paliativosIntervalo-caféDor neuropática: é possível o controle?

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AULA/SESSÃO INTERATIVAHORA

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DIA

09 a 14 de novembro de 2002

20 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

Expoville

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

SALA 3

Uso de N2O em cirurgias videolaparoscópicasIntervalo - caféLipoaspirações extensas não devem ser realizadas sob anestesia regionalAnestesia peridural toráxica para mamoplastiasInstalação ARInstalação ARAdministração de glicose trans-operatóriaA Succinilcolina já pode ser retirada do arsenal terapêutico do anestesiologistaIntervalo - caféPacientes diabéticos não devem ser submetidos à anestesia condutiva

Videolaparocirurgias em regime ambulatorialIntervalo - caféAnestesia combinada: raqui-peridural para procedimentos obstétricosRaquianestesia para analgesia pós-operatória em cirurgia cardíacaReservadoReservadoIntubação traqueal sem o uso de bloqueadores neuromuscularesNa visita pré-anestésica deve-se informar tudo e com detalhesIntervalo – caféCriança com IVAS, mesmo sem febre, não deve ser anestesiada para procedimentos eletivos

O uso de alfa-2 agonistas deve ser de escolha para analgesia pós-operatória,por via periduralIntervalo- caféO Droperidol pode causar arritmias e/ou mortes: deve ser eliminado da prática clínicaHipercalemia assintomática não é contraindicação absoluta para anestesiaReservadoReservadoAnalgesia pós-operatória em cesarianas com opióides no espaço periduralSintomas neurológicos transitórios: complicação a ser temidaIntervalo-caféFentanil não deveria ser utilizado em pacientes com aumento da PIC.

Fisiopatologia da Hipertermia MalígnaMecanismo Genético da Hipertermia MalígnaAzumolene: Nova droga no controle da crise de hipertermia malígnaIntervalo- caféMESA REDONDATema 1 = 20minTema 2 = 20 minTema 3 = 20 min1 coordenador

Pacientes em uso de fitoterápicos devem suspender a medicação no pré-operatório.Intervalo - caféA lidocaína deve ser suprimida do arsenal terapêutico do anestesiologista.Punção subaracnóidea ou peridural com o paciente sedado ou anestesiado?ReservadoReservadoA máscara laríngea substitui com vantagens a intubação traquealAnestesia geral inalatória não é boa escolha na gestante cardiopata submetida à operaçãocesariana.Intervalo -caféA anestesia regional é mais segura no paciente idoso

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SESSÃO PRÓS E CONTRA / SESSÃO INTERATIVAHORA

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Anestesia em revista - julho/agosto, 2002 - 21

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

SALA 4

Seqüelas da raquianestesiaIntervalo - caféTerapia com opióides sistêmicos na dor não oncológica: estratégiasEstamos recuperando adequadamente nossos pacientes?Intervalo: Instalação ARIntervalo: Instalação ARManuseio da via aérea difícilDiabetes e anestesia: condutasIntervalo – caféPaciente em terapêutica anticoagulante e a anestesia regional no neuro-eixo

Critérios de inclusão e exclusão em cirurgia ambulatorial: estão mudando?Intervalo – caféFast Track em cirurgia cardíaca: há vantagens reais?Lesão ocular aberta e estômago cheio: opções para indução e extubaçãoRESERVADORESERVADOPaciente obeso e sua farmacocinética: quando calcular para o peso real e quandopara o peso ideal?Pacientes com distúrbios da coagulação: quais condutas devem ser tomadas no pré-operatório?Intervalo – caféImplantação de uma clínica de avaliação pré-anestésica: o que é necessário?

Organização de um serviço de dor aguda: o que preciso saberIntervalo-caféAnestesia para endarterectomia carotídea: local com sedação, ou geral?Medicina peri-operatória - o futuro?RESERVADORESERVADOArritmias trans-operatórias: causas, controle e tratamentoComo reconhecer e tratar isquemia miocárdica trans-operatória?Intervalo-caféPaciente renal crônico: como otimizar sua anestesia

Mesa Redonda - EnsinoIntervalo - caféMesa Redonda - Ensino

Caso clínico de : PediatriaIntervalo - caféCaso clínico de: ObstetríciaCaso clínico de: Videolaparoscopia ( Isquemia Trans-operatória)RESERVADORESERVADOCaso clínico de: Ortopedia ( Idoso em uso de heparina de baixo peso )Caso clínico de: Paciente pneumopata grave em cirurgia eletiva de aneurisma de aortaabdominal infra-renalIntervalo-caféCaso clínico de: Obesidade

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MINICONFERÊNCIAS SEGUIDAS DE DISCUSSÃO INTERATIVAHORA

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DIA

22 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

XXX Congresso Chileno de Anestesiologiae 6º Simpósio LASRA

XXX Congresso Chileno de Anestesiologiae 6º Simpósio LASRA

INVITADOS EXTRANJEROSDr. Carlos Bollini � ArgentinaDr. Otavio C. Auler � BrasilDra. Mónica Cardoso � BrasilDr. Malachy Columb � InglaterraDr. Mario Conceicao � BrasilDr. Alejandro Corujo � UruguayDr. James Eisenach � USADr. Phillip Ragg � AustraliaDr. Daniel Monkowsky � ArgentinaDr. Bernhard Riedel � USADr. Hugo Gabriel Scavuzzo � Argentina

INVITADOS NACIONALESDr. Rodrigo Añazco

CONFERENCIAS PLENARIAS

Fisiología del bloqueo regional 2002Trauma y anestesia-analgesia regional ¿Cuál es el límite?

Monitorización avanzada com Eco TE y débito cardíaco no invasivo : estado actual y perspectivasProblemas médico-legales, detección de situaciones de riesgo y manejo

Conferencia Prof. Luis Cabrera Guarderas

TALLERES

Bloqueos em obstetriciaBloqueos miembro superior

Bloqueos em pediatríaBloqueos em miembro inferior, principalmente tobillo

Dr. Luis BrunetDr. Roberto CanessaSra. Samantha Carrasco (Abogado)Dra. Silvana CavallieriDr. Sergio CerdaDr. Ramón ColomaDr. Jorge DagninoDra. Tatiana DerderianDr. Rodrigo DíazDr. Alejandro GonzálezDr. Julio GonzálezDr. Mauricio GonzálezDr. Marco GuerreroDr. Mario GuerreroDr. José Guzmán

Dr. Guillermo HidalgoDr. Claudio RiquelmeDr. Héctor Lacassie Q.Dr. Héctor Lacassie S.Dr. Patricio LeytonDr. Guillermo LemaDr. Alvaro LeónDr. Marco Antonio OlguínDr. Jorge RiquelmeDra. Claudia SabattDr. Alberto SabattinoDr. Giorgi SzanthoDr. Samuel TorregrosaDr. Jorge UrzúaDr. Enrique Moreno

INSCRIPCIONES

PUCON U$ Socio No Socio Socio Becado Acompañante2002

Inscripción U$ 100 150 50 75* Plan U$ 700 900 650 675

CompletoPlan sin U$ 500 700 450 475

Traslados

*Plan Completo Incluye :- Inscripción- Alojamiento en Hotel del Lago con pensión completa- Traslado en avión Santiago-Temuco-Santiago y Aeropuerto �Hotel-Aeropuerto

Fono �fax : (56-2) 235 7564E-mail : [email protected]

www.socanestesia.cl

Anestesia em revista - julho/agosto, 2002 - 23

24 - julho/agosto, 2002 - Anestesia em revista

Curso Preparatório para o TSA - SAERJ16 a 20 de setembro de 2002

Hotel Carlton - Rio Atlântica

Sr. Presidente de la Soc. Brasilera de AnestesiologíaDr. Carlos Alberto Pereira de MouraDe mi consideración:

Por medio del presente mensaje quisiéramos informarleque en la ciudad de Buenos Aires se llevará a cabo el 31ºCongreso Argentino de Anestesiología del 26 al 28 deseptiembre de 2002.

El Comité Organizador se encuentra en plena estapa dedifusión de este evento de gran calidad para los anestesiólogos

31º Congreso Argentino de Anestesiologíade la región como Ud. podrá apreciar en nuestro anuncio. He-mos invitado y han confirmado a la fecha 24 conferencistas,referentes en diferentes partes del mundo.

Es por ello que le solicitamos tenga a bien colaborar enla promoción de nuestro congreso entre los colegas brasilerosa través del próximo número de la �Anestesia em Revista�.

Sin otro particular, quedamos a su disposión antecualquier inquietud.

Dr. Alfredo Parietti - Presidente

La Asociación de Anestesia, Analgesia y Reanimación deBuenos Aires, la FAAAAR y el Comité Ejecutivo se complacenen invitarlo a participar del 31º Congreso Argentino de Anes-tesiología, que se realizará en el Sheraton Buenos Aires Hotel

& Convention Center del 26 al 28 de septiembre de 2002.Este evento contará con la participación de los más dis-

tinguidos profesionales a nivel mundial según se detallan acontinuación.

Juan Alvarez Ríos, MéxicoWalter Ayala, UruguayGonzalo Barreiro, UruguayJerry Bassell, Estados UnidosNorberto Bilbeny, ChileDavid Bogod, Reino UnidoStepham Böhm, AlemaniaCarlos Alberto de Souza Martins, Brasil

Angela Enright, CanadáNorberto Falcone Rava, EspañaSergio Ferreira, BrasilPedro Thadeu Galvão Vianna, BrasilGabriel Gurman, IsraelNelson Hernández, VenezuelaKrzysztof Kuczkowski, Estados UnidosJosé Luis Marti Viaño, España

Martin Marx, UruguayDaniel Mora, MéxicoCarlos Parsloe, BrasilAlfredo Portella, BrasilDavid Reich, Estados UnidosAlan Santos, Estados UnidosPhillipe Scherpereel, FranciaJorge Urzúa, Chile

TEMAS PRINCIPALES

Anestesia CardiovascularEmergencia y TraumaAnestesia RegionalEticaAspectos legalesFarmacología Clínica y AnestesiologíaBiología MolecularFisiopatología y EstrategiaAnestésica en el PacienteQuemado CríticoBiotecnologíaNeuroanestesiaBloqueos Nerviosos PeriféricosPaciente críticoCirugía Torácica PediatríaCuidados post anestésicos para médicosVía aéreaEducación

Asimismo se llevará a cabo el 9º Curso Internacionalsobre Dolor, el 4º Curso Internacional de Analgesia yAnestesia Obstétrica y el 1º Curso Internacional deSimulación y Anestesia, Debates Interactivos y Talleres. lcosto de la inscripción para las diferentes categorías es de:

Anestesiólogos: $200 (doscientos pesos)*Residentes: $75 (setenta y cinco pesos)*Se requiere certificado de la entidad.Profesionales asociados: $25 (veinticinco pesos)*Obstétricas y enfermeras: $15 (quince pesos)*

*Cotización del Banco Central a la fecha US$1= $3,50.

Para vuestra comodidad, adjuntamos la ficha de inscripción,la cual puede imprimirse para cada interesado, completar conlos datos personales y de pago, y enviar a la Secretaría delCongreso por fax: +54-11/4382-5730. De requerir másinformación, no dude en contactarse con la Secretaría General.

Esperamos contar con vuestra participación!

Anestesia em revista - julho/agosto, 2002 - 25

E-mail: [email protected]

N a c i o n a l o e o I n t e r n a c i o n a lN a c i o n a l o e o I n t e r n a c i o n a l

Programa Científico Oficial da SBA

2002

SETEMBRO

07 A 08 � XIII JORNADA MINEI-RA DE ANESTESIOLOGIA �ARAXÁ/MG

10 A 14 � XXXVI CONGRESSOMEXICANO DEANESTESIOLOGIA � VERACRUZ/MEXICO � Informaçõ[email protected]

13 A 14 � X JAEPE � JORNADADE ANESTESIOLOGIA DOESTADO DE PERNAMBUCO.

20 A 21 � 16ª JORBA �JORNADA BAIANA DEANESTESIOLOGIASALVADOR/BA

26 A 29 � XXXI CONGRESSOARGENTINO DEANESTESIOLOGIA - BUENOSAIRES/ARGENTINA �[email protected]

OUTUBRO

3 A 5 � CONGRESSO NACIONALDA SOCIEDADE PORTUGUESADE ANESTESIOLOGIA E CON-GRESSO LUSO-BRASILEIRO �COIMBRA/PORTUGAL � Informa-ções: [email protected]

12 A 16 � ASA ANNUALMEETING � ORLANDO, FLORI-DA � USAContact: [email protected]

NOVEMBRO

1 A 2 � CONGRESSO CHILENODE ANESTESIOLOGIA E CON-GRESSO DA LASRA � PUCÓN/CHILEInformações: [email protected]

5 A 9 � XVI CONGRESOVENEZOLANO DEANESTESIOLOGÍA � MÉRIDA/VENEZOELA � Informações:[email protected]

6 A 9 � V CONGRESSO CEN-TRO-AMERICANO DEANESTESIOLOGIA � SANPEDRO SULA/HONDURASinformações: [email protected]

09 A 14 - 49º CONGRESSOBRASILEIRO DEANESTESIOLOGIA ECONGRESSO SULAMERICANODE ANESTESIOLOGIA -JOINVILLE � SC

2003

MARÇO

20 A 22 � XXVII JORNADANORTE-NORDESTE DEANESTESIOLOGIA � JOÃOPESSOA/PB � Informações: SAEPB(83) 244-8322

JUNHO

01 A 07 � 12TH EUROPEANCONGRESS OFANAESTHESIOLOGY � ESA/EAA/CENSA/WFSA �BIRMINGHAM � UK � Contact:[email protected]

AGOSTO

23 A 27 - IV CURSOPREPARATÓRIO AO TSANORTE/NORDESTESalvador - BA

OUTUBRO

11 A 15 � ASA ANNUALMEETING � SAN FRANCISCO �USA � Contact: [email protected]

NOVEMBRO

10 A 15 - XXVII CONGRESSOLATINO-AMERICANO DEANESTESIOLOGIA -GUATEMALAwww.clasa2003.guatemala.org

22 A 26 � 50º CONGRESSO BRA-SILEIRO DE ANESTESIOLOGIABrasília /DF

2004

ABRIL

18 A 23 � 13TH WORLDCONGRESS OFANAESTHESIOLOGISTS �PALAIS DE CONGRES � PARIS �FRANCE � Contact:[email protected]

OUTUBRO

23 A 27 � ASA ANNUALMEETING � LAS VEGAS � USA �Contact: [email protected]

51º CONGRESSO BRASILEIRODE ANESTESIOLOGIACURITIBA � PR