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Índice - CMVM · 2020. 9. 18. · Sustentado no aumento do consumo privado, que atingiu máximos históricos em 2018, e no crescimento do turismo, o setor do retalho manteve a tendência

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Re[atório e Contas Anua[ 2

Índice

Relatório de Gestão 3 41. Enquadramento do Mercado Imobi[iário em 2018 5

2. Enquadramento do Mercado de Fundos de Investimento Imobiliário 10

3. Caracterização do Fundo Continental Retai[ 10

4. Atividade do Fundo em 2018 11

5. Perspetivas para 2019 13

BaLanço 14

Demonstração dos Resultados 16

Demonstração dos Fluxos Monetários 18

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2018 20

Relatório de Auditoria 30

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Relatório e Contas Anual 4

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADOCONTINENTAL RETAIL

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS RELATIVO AO EXERCÍCIO DE 2018

Ao púb[ico em geral e aos Senhores Participantes em particu[ar,

Nos termos da Lei e do Regu[amento de Gestão, submetemos à Vossa apreciação oRe[atório de Atividade e contas, do Fundo de Investimento Imobi[iário FechadoContinenta[ Retai[ (doravante designado Continental Retai[), relativo ao exercício de 2018.

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Relatório e Contas Anual 5(V

1. Enquadramento do mercado imobitiário em 2018

o crescimento económico português manteve a tendência positiva apresentada nosúltimos 5 anos, apesar do ligeiro abrandamento verificado no segundo semestre.

Estima-se que o PIB tenha crescido 2,1% em 2018 (2,8% em 2017), sustentado emgrande parte pe[o aumento da procura interna. De referir que, tanto o indicador dosentimento económico ca[cu[ado pe[a Comissão Europeia, como o indicador coincidentedo Banco de Portuga[, apresentaram vatores próximos dos seus máximos históricos.

o crescimento do consumo privado manteve a tendência verificada em 2017, crescendo2,3% em 2018, o va[or mais elevado de sempre. Este crescimento é em grande parteexp[icado pela quebra acentuada da taxa de desemprego.

o consumo púb[ico cresceu 0,7% em 2018 (0,2% em 2017), valor superior ao esperadopara 2019 (0,1%).

De destacar o aumento do grau de abertura da economia, beneficiando docomportamento das exportações, com especia[ destaque para o aumento da re[evânciado turismo. De facto, as exportações nominais de turismo duplicaram entre 2010 e2018, representando atualmente cerca de 9% do PIB.

o mercado de trabalho continuou a evolução positiva dos últimos anos. O empregocresceu 2,1% em termos homólogos no 3° trimestre de 2018. Por setor, os serviçosforam o principal motor de criação de emprego (+68.600 pessoas vs o 3° trimestre de2017). O setor público foi responsável por mais de metade da criação de empregos no30 trimestre de 2018. Finalmente, o setor da construção evidenciou sinais de maiordinamismo acompanhando os sinais positivos da economia.

Em 2018, a taxa de desemprego deverá situar-se nos 7% (8,9% em 2017). A dinâmicapositiva da economia deverá dar continuidade à recuperação do mercado de trabalhoem 2019.

A taxa de inflação prevê-se positiva em 1,4% (1,6% em 2017) sem pressões significativasde subida em 2019.

Neste enquadramento favorável estima-se que a dívida pública mantenha a sua trajetóriadescendente atingindo os 122,2% do PIB (125,7% em 2017), suportada por um superav/tprimário de 2,8%. O peso dos juros do serviço da dívida sobre o PIB registaram umamelhoria significativa devendo atingir os 3,5% do PIB (3,9% em 2017).

Para 2019 espera-se que a evolução positiva da economia, aliada ao interesseinternacional por Portugal enquanto destino para investir, morar, trabalhar, estudar evisitar, permita manter a melhoria dos diversos indicadores económicos.

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li À-’Relatório e Contas Anual 6

LNeste enquadramento será expetáve[ uma revisão em afta do rat/ng de PortugaL porparte das três agências financeiras Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch, que atua[mentejá está classificado como /nvestment grade.

Mercado Imobiliário ‘. 1 7o mercado imobiliário nacional consolidou em 2018 a tendência de crescimento dosúltimos anos, tendo atingido novos marcos históricos, em termos de volumetransacionado, superior a 3.500 milhões de euros. O investimento estrangeiro representouuma parcela nunca antes ultrapassada, superior a 94%. Este crescimento não se verificouna generalidade dos países Europeus, onde se assistiu apenas uma estabilização ou umténue crescimento.

À semelhança de 2017, a diversidade da origem de capital manteve-se também no anotransato, com negócios realizados por investidores das mais diversas nacionalidadescomo a americana, chinesa, suíça, brasileira, canadiana, angolana ou francesa.

Entre as operações de promoção e reabilitação urbana de maior expressão destacam-se o portefólio Golden, vendido pela Fidelidade aos americanos da Apollo por um valorde 425 milhões de euros. A venda dos terrenos da Feira Popular por parte da Câmarade Lisboa à Fidelidade, a compra dos portefólios Viriato e Centauro, respetivamente doNovo Banco e Açoreana/Banif, ou a aquisição por parte da Mabel Capital do quarteirãoda pastelaria Suíça são também operações de promoção e reabilitação urbana adestacar.

A par do investimento direto, estima-se que o setor bancário tenha colocado elevadosportefólios de ativos, resultantes de crédito malparado que terão representado mais de1.300 milhões de euros.

A tendência de crescimento foi transversal aos diferentes setores mobiliários superandoas expectativas iniciais de performance. Nos escritórios, verificou-se uma grande procurade espaços, enquanto no retalho a dinâmica dos centros comerciais e do comércio derua foi fruto de um crescimento do consumo, para o qual muito contribuiu o aumentodo turismo que tem levado também ao interesse de investidores institucionais no setorhoteleiro. Com um crescimento menos significativo, o setor imobiliário industrialapresentou também um aumento dos espaços transacionados.

As prime yie/ds evoluíram em linha com a tendência que se tem vindo a observar desde2013, registando sucessivos mínimos históricos que refletem a crescente procura porparte dos investidores nesta tipologia de ativos. Apesar desta redução das yie/ds, osvalores são ainda superiores à maioria dos mercados europeus, o que, numa conjunturaeconómica favorável, permitirá sustentar a procura pelo mercado nacional.

Existem, no entanto, outros fatores que continuam a contribuir para a robustez daprocura para 2019, nomeadamente, a elevada liquidez dos mercados internacionais, astaxas de juro de referência baixas, as oportunidades de investimento em ativos core,core plus e value added nos diferentes setores, aos quais acrescem os indicadores

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Relatório e Contas Anual 7

só[idos de ocupação de espaço que apresentam margens de progressão, nomeadamenteno que respeita o crescimento gradual das rendas e da performance expetáve[ domercado turístico.

Para 2019 estima-se que se possa alcançar novamente números historicamente elevadospara valores próximos dos 2.500 milhões de euros, mantendo os setores do retalho eescritórios a primazia, havendo, no entanto, a possibilidade das transações de ativosalternativos virem a representar um valor mais significativo, comprovando a versatilidadedo nosso mercado. Acresce ainda que, na sequência das operações que não foramconcluídas em 2018, se projete um piellne com um elevado volume em portefólios egrandes ativos nos setores de retalho e escritórios.

1

Mercado de escritórioso mercado de escritórios apresentou uma tendência na qual a oferta de espaços dequalidade não consegue acompanhar o crescimento da procura e superou as melhoresexpectativas. Esta situação, para a qual não se prevê alteração nos próximos anos, criapressão sobre as áreas disponíveis com o consequente aumento do preço.

Em Lisboa o aumento da procura traduziu-se num dos maiores crescimentos da últimadécada, equivalente a um volume total de absorção de 206.000m2, que corresponde aum crescimento de 24% face a 2017. Foi o segundo ano com maior ocupação deescritórios na capital.

Para 2019, em Lisboa, estão previstos 55.000 novos m2, dos quais 25.000m2 já estãocontratados. A área disponível é claramente reduzida face à atual procura que excede150.000m2. Esta escassez de oferta irá contribuir para pressionar o valor das rendasem alta sendo esperado um acréscimo de 10% no CBD, idêntico ao observado em2018, para valores da ordem dos €24/m2/mês.

No Porto, verificou-se o melhor ano de sempre com a colocação de 81.250m2,registando mais do dobro do número de negócios e área colocada em 2017. Em termosacumulados foram ocupados 290.000m2 de espaços empresariais nas duas principaiscidades do país, um valor histórico em Portugal.

Ao contrário de Lisboa, no Porto não é a falta de oferta que vai impulsionar a subidadas rendas, mas sim a qualidade superior dos novos edifícios de escritórios que irãoser colocados no mercado.

o grande desafio para os próximos anos será o de encontrar espaços flexíveis quecorrespondam aos requisitos atuais das empresas que, na sua maioria, procuramespaços amplos, com grandes áreas por piso, designs modernos, boa qualidade deinfraestruturas tecnológicas e localizações bem servidas de transportes públicos.

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Re[atório e Contas Anual 8

Mercado de reta[hoSustentado no aumento do consumo privado, que atingiu máximos históricos em 2018,e no crescimento do turismo, o setor do retalho manteve a tendência de crescimentoque se verifica desde 2015. çApesar da consotidação do comércio de rua em Lisboa e no Porto, a preferência dosconsumidores Portugueses, mantém-se nos centros comerciais, cuja dinâmica tem •

aumentado devido à conjuntura económica positiva. Estima-se um aumento de 1% a3% no tráfego de visitantes (vs. 0,7% em 2017), e de 2,5% a 4% no votume de vendas(vs. 8,5% em 2017).

A expetativa é de continuidade em 2019, em consequência do aumento do consumo,assim como da atratividade resu[tante da remodetação de diversos centros, fruto danecessidade de adaptação aos novos padrões de consumo, nomeadamente com oaumento das zonas de lazer e restauração.

As obras de expansão do centro comercial Oeiras Parque (2019), do NorteShopping(2020) e as remodelações previstas para o Centro Colombo e Dolce Vita Tejo sãoalguns exemplos da vitalidade em que o setor se encontra.

No comércio de rua, as zonas prime continuam a ser a primeira opção das marcas quequerem entrar no mercado. Desta forma, manteve-se a dinâmica com a abertura dediversas lojas e restaurantes. Dada a disponibilidade limitada de espaços nos eixosprincipais tem-se verificado uma expansão para as ruas mais secundárias, o que temimpulsionado o valor das rendas em praticamente todas as zonas.

Há ainda a destacar a contínua tendência dos últimos anos, por parte de muitosoperadores, na redução do número de espaços físicos por contrapartida do aumentodas áreas de loja.

As rendas prime de comércio de rua, face à contínua procura, deverão crescer entre 5a 10% em 2019 para €135/m2 em Lisboa e €65/m2 no Porto.

Mercado hoteleiroPara o turismo nacional o ano de 2018, tal como em 2017, foi um ano repleto deprémios internacionais e de artigos publicados nos media além-fronteiras, que reforçarama notoriedade e a imagem de qualidade do nosso país. A nível mundial Portugalarrecadou o óscar de melhor destino turístico nos Wor/d Travei Awards e foi vencedorem 14 categorias distintas, recebendo ainda o prémio do Wor[d Golf Awards 2018, comomelhor destino mundial e europeu de Golfe.

Após um período de forte crescimento em termos de dormidas entre 2012-2017, commédias de 9% ao ano, 2018 foi marcado por uma estabilização deste indicador entreos 55 e 60 milhões, valores idênticos aos de 2017.

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Lisboa e Porto, cidades pautadas por etevadas taxas de ocupação, não deverãobeneficiar de forma expressiva das a[terações decorrentes do novo regime de a[ojamento[oca[, nomeadamente a introdução das zonas de contenção, uma vez que o piellne deoferta de novos hotéis é significativo. A[guns operadores de mercado apontam para umaumento da oferta, em número de quartos, em Lisboa e Porto de 1.200 em 2018 e de1.500 em 2019.

Importa destacar que nos ú[timos três anos inauguraram-se em Portugal mais de 100hotéis, o que representa cerca de 6.200 novos quartos.

No segmento de turismo de [azer, a estabi[ização dos países no Mediterrâneo,tradiciona[mente mais competitivos em termos de preço quando comparados com oAlgarve e Madeira, irão, seguramente, pressionar os preços e o número de dormidasem baixa.

Mercado industria[ e [ogísticoEste segmento não tem apresentado a mesma dinâmica quando comparado com osrestantes. Esta situação está ainda ancorada à crise de 2010-2012 durante a qua[ aocupação, por parte dos operadores [ogísticos, se viu reduzida para valores muito abaixodas capacidades totais dos imóveis, pelo que tem sido possível ao longo dos anosutilizar os espaços que estavam subocupados.

Na grande Lisboa o ano ficou marcado por uma quebra de 38% face a 2017 com umaocupação estimada de 125.000m2.

A falta de dinâmica no setor é de tal forma notória que não existem armazéns emconstrução para arrendamento, pelo que, o crescimento das empresas terá de seralicerçado em espaços que já ocupam ou em soluções pouco adequadas e ineficientes,verificando-se assim uma quebra na taxa de disponibilidade para valores na ordem dos6,5% versus 14% em 2017.

Mercado residencialTal como em anos anteriores, o mercado residencial manteve a tendência decrescimento com um aumento dos volumes transacionados e dos valores praticados.

os centros de Lisboa e do Porto consolidaram-se enquanto destino internacional, comuma crescente oferta dirigida a um segmento premium. O aumento dos valores médiospor metro quadrado nestas cidades registaram, em média, incrementos entre os 5 e10% devido ao desfasamento da procura face à oferta. Em Lisboa para imóveis novos,o preço médio atingiu €6.500/m2.

Apesar do aumento do preço referido, estima-se que nos primeiros 9 meses do ano, onúmero de fogos vendidos em Portugal tenha subido cerca de 20% face a 2018. Estecrescimento foi provocado essencialmente pelo investimento estrangeiro, uma vez queo crédito bancário (habitação) concedido em 2018 representa metade do volume de

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Re[atório e Contas Anua[ 10

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2007. Não obstante esta reatidade, verifica-se um aumento da procura domestica tendopor base a me[horia das condições de vida dos portugueses e a maior faci[idade deacesso ao crédito bancário, associado ao facto do investimento imobiliário continuar aser uma das a[ternativas mais sustentáveis e rentáveis em termos de retorno e de mais-valias.

2. Enquadramento do mercado de Fundos de Investimento de Imobiliário

No final deste ano o valor líquido global dos fundos de investimento imobiliário ascendiaaos 10,6 mil milhões de euros, traduzindo um decréscimo de 1,4% face a 2017. Osfundos fechados acumularam um valor de ativos sob gestão de 4.888 milhões de euros,os fundos de acumulação com 1.807 milhões de euros e os fundos de rendimento com1.743 milhões de euros, tendo estes tido o maior crescimento face a 2017, ambos com6,1%.

A sociedade gestora com maior volume de ativos sob gestão é a Interfundos que fecha2018 com 1.356 milhões de euros, que se traduz numa quota de mercado de 13,3%,seguida da Norfin com 1.166 milhões de euros com uma quota de 11,4%. A SQUARE —

SGFII, com 1.028 milhões de euros e uma quota de 10,1%, manteve a 4a posição em2018, permanecendo a maior sociedade gestora independente de fundos de investimentoimobiliário.

3. Caracterização do Fundo Continental Retai[

O Continental Retail é um fundo imobiliário fechado, constituído por subscrição particular,por um prazo inicial de dez anos. Este prazo é no entanto prorrogável, bastando parao efeito a decisão em Assembleia de Participantes por maioria de dois terços dos votoscorrespondentes às unidades de participação em circulação.

O Fundo foi constituído em 27 de dezembro de 2004 por um período de dez anos,tendo a sua constituição sido autorizada pela CMVM por deliberação de 16 de dezembrode 2004. No termo do seu prazo em 27 de dezembro de 2014, foi prorrogado por maisdez anos, ou seja até 27 de dezembro de 2024.

O capital inicial do Fundo foi de 7.500.000 euros, representado por 1.500.000 unidadesde participação com o valor unitário de 5 euros. Em 29 de setembro de 2005, foiautorizado pela CMVM, o aumento de capital do Fundo no montante global de20.590.456 euros que ocorreu em duas fases, terminando em 19 de dezembro de 2005,ficando o capital do Fundo com o seu valor em 28.090.456 euros representado por5.549.244 u n i dades de participação.

Em 19 de outubro de 2018, realizou-se a primeira redução do capital do Fundo, nostermos da deliberação unânime do participante único do Fundo. A redução foi efetuadapela extinção de 4.496.783 unidades de participação, no valor de 4,9591 euros cada,ascendendo assim o montante da redução a 22.299.997 euros, passando o capital do

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Fundo a ter o va[or de 5.232.229 euros, representado por 1.052.461 unidades departicipação.

A administração, gestão e representação do Fundo compete à Square Asset Management Ç’— Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA., sendo a função de Z3banco depositário é assegurada pela Caixa Geral de Depósitos. ,/1

o objetivo do Fundo consiste em alcançar, numa perspetiva de médio e longo prazo,uma valorização crescente do capital e a obtenção de um rendimento contínuo eestável, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantementeimobiliários baseada em critérios de prudência, seletividade, segurança e rentabilidade,de forma a acautelar e valorizar os interesses dos participantes.

o Fundo privilegia a aquisição e o desenvolvimento de imóveis a serem utilizados ematividades de retalho, nomeadamente centros comerciais, lojas e retail-parks localizadosna União Europeia.

o Fundo caracteriza-se pela distribuição de rendimentos parcial, no mínimo 80% doresultado distribuível, a ocorrer numa base trimestral, sem prejuízo das necessidades deliquidez inerentes à sua atividade.

4. Atividade do Fundo em 2018

Após a transferência da gestão do Fundo para a Square Asset Management — SGFII S.A.,este tem apresentado uma valorização significativa ao longo dos anos, tendo recuperadono final de 2017 para perto do seu valor inicial, seguindo esta tendência de valorizaçãoao longo de 2018.

Resultado da estratégia seguida surge o evento mais significativo do ano de 2018: avenda do único ativo do Fundo — o Aveiro Center. Concretizada em outubro de 2018,permitiu gerar uma mais-valia de 243.000 euros face ao valor inscrito no Fundo no fina[de 2017.

Na sequência da operação de venda foi deliberada a redução de capital no montantede 22.299.997 euros, mantendo-se em liquidez a 31 de dezembro de 2018 um valor de4.959.060 euros para cumprir com as responsabilidades assumidas pelo Fundo natransação e para eventuais acertos de valores até à liquidação definitiva do Fundo.

No entanto, e até à concretização da venda, o Aveiro Center apresentou umaperformance positiva, sendo de destacar os seguintes pontos:

. Um aumento das vendas de aproximadamente 5% face ao ano anterior tendocontribuído para este crescimento as áreas da Saúde/Beleza (cerca de 19%),Restauração (cerca de 12%) e Ótica/Farmácia (cerca de 11%).

• A área total disponível foi cerca 8%, correspondendo a 6 unidades vagas, 5no centro comercial e 1 no retail park.

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Relatório e Contas Anual 12

. o footfall recuperou de um decréscimo no início do ano para uma manutençãodo número de visitantes no fina[ do terceiro trimestre de 2018 quandocomparado com o ano anterior.

. Foi conseguida uma redução significativa das rendas em atraso (-121 mil

euros) em resultado não só do pagamento da dívida do Continente mastambém da recuperação dos atrasos de pequenos lojistas.

. o investimento operacional ascendeu a 1 milhão de euros, tendo sido utilizado,maioritariamente, no melhoramento das infraestruturas técnicas.

Em 31 de dezembro de 2018, o Fundo apresentava um valor global de cerca de 4,96milhões de euros (2017: 27,2 milhões de euros), correspondentes a 1.052.461 unidadesde participação (2017: 5.549.244), sendo o valor unitário por unidade de participaçãode 4,7132 euros (2017: 4,8973 euros).

Outras InformaçõesAs demais informações a que se refere o esquema B do Anexo II do n.°1 do artigo 161do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo estão detalhadas nas notasdo anexo às demonstrações financeiras que faz parte integrante deste relatório.

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5. Perspetivas para 2019

Na sequência do início do processo de disso[ução do Fundo após a venda do ativo,espera-se que este venha a ser [iquidado durante o primeiro semestre de 2019 apóster terminado o período de garantias contratuais e o recebimento de vatores devidosao Fundo.

Lisboa, 27 de março de 2019

O Conse[ho de Administração da Square Asset Management - Sociedade Gestora deFundos de Investimento Imobiliário, S.A.

(Mário Jorge Patrício Tomé)

(Pedro Gabriel Bordalo Coelho)

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(Luísa Augusta Moura Bordado)

(L Ferno de Moura Torres Souto)

(Patrícia de Almete Vasconcelos)

(Jorge Manuel de Carvalho Pereira)

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19Retatório e Contas Anua[

ContinentaL Retai[ - Fundo de Investimento Imobi[iário Fechado

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

. . - Período PeríodoDiscriminaçao dos FLuxos2018 2017

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

PagamentosResgate de unidades de participação

fluxo das operações sobre unidades do Fundo

OPERAÇÕES COM ATIVOS IMOBILIÁRIOS

RecebimentosA[ienação de ativos imobiliáriosRendimento de ativos imobiliáriosOutros recebimentos de ativos imobi[iários

PagamentosAquisição de ativos imobiLiáriosDespesas correntes (FSE) com ativos imobiLiários

Fluxo das operações sobre ativos mobiliários

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RecebimentosOutros recebimentos correntes

OPERAÇÕES EVENTUAIS

PagamentosOutros pagamentos de operações eventuais

Fluxo das operações eventuais

Saldo dos fluxos monetários do período (A)Disponibilidades no início do período (B)Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+(A)

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Relatório e Contas Anual 21

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

CONTINENTAL RETAIL

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

(Va[ores expressos em euros)

Introdução

O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regu[amento 2/2005, de 14de abril, da Comissão do Mercado de Va[ores Mobiliários, que estabelece o PlanoContabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII).

As notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ousituações a reportar. As notas adicionais pretendem complementar a informação mínimaprevista no PCFII, com o objetivo de permitir uma melhor compreensão do conjunto dasDemonstrações Financeiras.

Constituição e Atividade do Fundo

O Fundo Continental Retail (o Fundo) é um fundo de investimento imobiliário fechado,gerido pela SQUARE Asset Management — Sociedade Gestora Fundos de InvestimentoImobiliário S.A., (com sede na Rua Tierno Galvan, Torre 3, Piso 14, em Lisboa) e foiconstituído em 27 de dezembro de 2004, por subscrição particular, por um período de10 anos, prorrogável por iguais períodos, desde que aprovado pelos participantes eautorizado pela CMVM.

Em 27 de dezembro de 2014 foi decidido em Assembleia de Participantes a prorrogaçãodo Fundo por mais 10 anos, ou seja, até 27 de dezembro de 2024.

Durante o ano de 2018, iniciou-se o processo de venda do único ativo do Fundo, oAveiro Center, tendo a mesma sido concretizada em outubro de 2018.

Na sequência da operação de venda do ativo, foi deliberada uma redução de capitalno montante de 22.299.997 euros e imediatamente iniciado o processo de dissotuçãodo Fundo. Prevê-se que este processo fique concluído no decorrer do primeiro semestrede 2019.

A atividade encontra-se regulamentada pela Lei 16/2015, de 24 de fevereiro, que revêo regime jurídico dos organismos de investimento coletivo.

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A Caixa Geral de Depósitos assume as funções de Banco Depositário.

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Retatório e Contas Anual 22

Apresentação das Contas e Resumo dos Principais Princípios Contabilísticose Critérios Vatorimétricos

a) Apresentação das contasAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas e estão apresentadas de acordocom o Plano Contabilístico em vigor para os Fundos de Investimento Imobiliário, definidono Regulamento 2/2005, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, queentrou em vigor em 15 de abril de 2005, e outros regulamentos específicos da atividade.”

A Nota introdutória e a Nota 14 são introduzidas para proporcionar outras informaçõesrelevantes à compreensão das demonstrações financeiras. A inclusão das Notas 15 e16 decorre das alterações introduzidas pelo artigo 161.° da Lei 16/2015 de 24 defevereiro.

b) Especialização dos exercíciosNa preparação das contas do Fundo foi respeitado o princípio da especialização dosexercícios, sendo os custos e proveitos contabilizados no período a que dizem respeito,independentemente da data do seu recebimento ou pagamento.

c) Imóveiso Regime dos Organismos de Investimento Coletivo, publicado na Lei 16/2015 de 24de fevereiro, e o Regulamento 2/2015 da CMVM, determinam novas regras para avalorização dos imóveis em carteira.

os imóveis deverão ser apresentados em Balanço pela média simples das duasavaliações efetuadas por dois peritos independentes.

o custo de aquisição do imóvel corresponde ao valor de compra, incluindo os custosde construção, conforme aplicável, acrescido das despesas incorridas subsequentementecom obras de remodelação e beneficiação de vulto, que alterem substancialmente ascondições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado.

os ajustamentos que resultam das avaliações, correspondentes a mais e menos-valiasnão realizadas, são registados no ativo, respetivamente, a acrescer ou deduzir ao valordo imóvel, por contrapartida das rubricas de Resultados.

d) Unidades de Participaçãoo valor da unidade de participação é calculado diariamente, tendo por base o valorlíquido global do Fundo e o número de unidades de participação em circulação, emboraa divulgação do seu valor seja mensal.

Por se tratar de um Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, só podem ser realizadasnovas subscrições em aumentos de capital.

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e) Comissões de gestão e depositário \o Fundo suporta encargos com comissões de gestão e de depositário, de acordo coma legislação em vigor, a títu[o de remuneração dos serviços prestados pela EntidadeGestora e pe[o Banco Depositário.

o Depositário cobrará uma comissão de depósito com base numa taxa anua[ de 0,10%(zero vírgula dez por cento), calcutada sobre o va[or [íquido g[oba[ médio do Fundo dosemestre a que respeita, com um mínimo de 10 000 euros por semestre, e a qua[ serápaga no primeiro dia úti[ após o semestre a que respeite.

As comissões de gestão e depositário encontram-se registadas na rubrica de Comissõesde Operações Correntes da Demonstração de Resultados.

f) Imposto sobre o rendimentoA partir de 1 de julho de 2015, os organismos de investimento coletivo (“OIC”), nestecaso particular os OIC Imobi[iários, passam a ser tributados, à taxa geral de IRC (2017e 2018: 21%) sobre o seu lucro tributável, o qual corresponde ao resultado líquido doexercício, deduzido dos rendimentos (e gastos) de capitais, prediais e mais-valias obtidas,bem como dos rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões degestão e outras comissões que revertam a seu favor.

As mais-valias de imóveis adquiridos antes de 1 de julho de 2015 são tributadas nostermos do regime em vigor até 30 de junho de 2015 na proporção correspondente aoperíodo de detenção daqueles ativos até 30 de junho de 2015, ao passo que as mais-valias apuradas com os restantes ativos adquiridos antes de 1 de julho de 2015 sãotributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015, considerando-se,para este efeito, como valor de realização, o valor de mercado a 30 de junho de 2015.

Ficam ainda, os OIC, sujeitos às taxas de tributação autónoma em IRC legalmenteprevistas, embora isentos de derrama estadual ou municipal.

Para os titulares das unidades de participação, esta alteração visa tributar “à saída”os rendimentos auferidos, ou seja, na sua esfera pessoal. Caso se trate de residentesem território nacional, a tributação ficará sujeita às regras gerais em sede de IRS ouIRC conforme se trate de um sujeito passivo singular ou coletivo. Se os detentoresdas unidades de participação em fundos imobiliários forem não residentes semestabelecimento estável ficam sujeitos a uma taxa de 10% a título definitivo.

g) Imposto do SeloEsta alteração fiscal introduz, para os OIC mobiliários, uma rubrica de imposto deselo calculada sobre o ativo líquido global do OIC, à taxa de 0,0125% e liquidadatri mestralmente.

Relatório e Contas Anua( 23

s.

Pelo exercício da sua atividade, a Entidade Gestoramensal correspondente a uma fração de 1/12 sobreFundo, sendo a referida comissão cobrada até ao dia

cobrará uma comissão de gestão0,5% do valor do ativo líquido do15 do mês seguinte a que reporte.

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Ss%frRelatório e Contas Anua[ 24

Nota 2 - Unidades de Participação e Capital do Fundo \f LOs movimentos ocorridos nas rubricas de capital do Fundo são os que abaixo sedescrevem:

7 Distribuição. - , . . - Resu[tados ( ÃDescriçao . No inicio Subscnçoes Resgates de . No Fim

. do PeriodoResultados i,Valor Base 27746220 (22483915) 5262305 ,-fDiferença em subscrições e resgates 344.236 - 183.918 - - 528.154 “

Resultados acumulados (3 329 565) 2 415 657 (913 908)Resultados do período 2.415.657 - - (2.415.657) 83.889 83.889

SOMA 27.176.548 - (22.299.997) -i 83.889 4.960.440

N° de unidades de participação 5.549.244 - (4.496.783) ‘ 1.052.461

Valor da unidade de participação 4,8973 - 4,9591 4,7132

Em 19 de outubro de 2018, realizou-se a primeira redução do capital do Fundo, porvia da extinção de 4.496.783 unidades de participação, no valor de 4,9591 euros cada,ascendendo assim o montante da redução a 22.299.997 euros. No final do exercíciode 2018 o número total de unidades de participação era de 1.052.461.

Dando cumprimento ao disposto no n.° 7 do artigo 161.° da Lei 16/2015 de 24 defevereiro, importa referir a comunicação à CMVM da alteração do valor da unidade departicipação do Fundo de 31 de dezembro de 2018, passando dos 4,7203 eurosinicialmente comunicados para os 4,7132 euros indicados no quadro acima. A a[teraçãodecorreu da correção ao cálculo da comissão de depositário sendo que, não tendoocorrido subscrições ou resgates, não houve lugar a qualquer pagamento ao participanteou ao Fundo com caráter compensatório daquela decorrente.

Nota 6 — Derrogação às Disposições do PCFIIAs demonstrações financeiras encontram-se elaboradas de acordo com as disposiçõesdo PCFII, não tendo existido qualquer situação em que tais disposições tenham sidoderrogadas.

Nota 7 — Discriminação da Liquidez do FundoOs movimentos ocorridos nestas rubricas são os que abaixo se descrevem:

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Fina[

Numerario 77__

Depositos a Ordem 520 820 7 4 959 060

Total 520.897 - - 4.959.060

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Relatório e Contas Anual 25

Nota 8 — Dívidas de Cobrança DuvidosaEm 31 de dezembro de 2018, as rubricas de Outras Contas de Devedores incluemremunerações em dívida, num total 120.557 euros (2017: 423.021 euros), decorrentesdos contratos de licença de utilização de espaço, parcialmente provisionadas nomontante total de 119.251 euros (2017: 82.060 euros),de acordo com a estimativa dasperdas nos creditos vencidos que se apresentam de dificil cobrança (ver Nota 11).

Nota 9 — Valores ComparativosOs valores apresentados nas Demonstrações Financeiras são de uma forma geralcomparáveis com os do período homólogo do ano anterior.

Nota 10 — Dívidas a Terceiros Cobertas por GarantiasO financiamento bancário destinado à aquisição do imóvel detido pelo Fundo evidenciavaa 31 de dezembro de 2017 o montante em dívida de 1.281.728 euros. Durante oexercício de 2018, o empréstimo foi amortizado na sua totalidade tendo sido,consequentemente, cancelada da garantia real (hipoteca) dada ao abrigo do contratode financiamento (ver Nota 13).

Nota 11 — Ajustamentos de Dividas a Receber e ProvisõesO movimento ocorrido no exercício de 2018 é o que abaixo se apresenta:

Contas Saldo Inicia[ Aumento Redução Sa[do Final471 - Ajustamentos para crédito vencido 82.060 94.125 (56.934) 119.251482 - Provisões para encargos 363.745 - (363.745) -

Total 445.8O5 94.125 (420.679) 119.251

O valor apresentado na rubrica de Ajustamentos para crédito vencido decorre daestimativa da difícil cobrança de remunerações em dívida dos contratos de licença deutilização de espaço (ver Nota 8).

A rubrica de “Provisões para outros encargos” refletia, em 31 de dezembro de 2017,os custos com o /nvestment plan para remodelação em curso do imóvel em carteira,tendo sido regularizado, em 2018, na sequência da alienação do mesmo.

Nota 12 — Retenção de ImpostosNo decurso do exercício de 2018 não foram efetuadas retenções na fonte sobrerendimentos prediais obtidos pelo Fundo devido à dispensa de retenção na fonte deimposto sobre esses rendimentos, quando obtidos por fundos de investimento imobiliário,de acordo com a legislação em vigor.

tj

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Montantes (Euros)No início No fim

38.108.765 -

418508 11.496.38.527.273 11.496

Os va[ores cedidos em garantia respeitavam à garantia rea[ (hipoteca) dada ao abrigodo contrato de financiamento amortizado na sua totalidade em 2018 (ver Nota 10).

Os valores recebidos em garantia respeitam a valores entregues ao Fundo por umfornecedor, como garantia de conclusão de obra no imóvel até então detido peloFundo.

Nota 14 — Outras Informações Relevantes para a Apreciação das Demonstrações

Financeiras

14.1 Comissões

O Fundo suporta encargos com comissões de gestão e depositário, conforme o quadroabaixo:

E—2018 2017

Comissão de gestão

___________

110.704 129.400Comissão de depósito

___________:

23.952 26.465Taxa de supervisão

_____

7.124 8.073

-

141.780 163.938

14.2 Perdas em Operações Financeiras e Ativos ImobiliáriosEm 2018, a rubrica de Perdas em Ativos mobiliários reflete a menos valia obtida navenda do único imóvel detido pelo Fundo. Em 2017, nesta rubrica estavam registadasas menos valias potenciais, no total de 214.955 euros, resultantes de desvalorizaçõesdeterminadas pelas reavaliações, imputadas de acordo com o descrito na alínea c) daNota Introdutória referente aos critérios valorimétricos.

14.3 ImpostosA rubrica de Impostos sobre o Rendimento tem a seguinte decomposição:

2018 2017

Re[atório e Contas Anual 26

Nota 13 — Responsabilidades Assumidas Por e Para Com Terceiros\ ,

Em 31 de dezembro de 2018 as responsabilidades assumidas por e para com tfceirossão as que abaixo se descrevem:

Tipo de ResponsabiLidade

Va[ores cedidos em garantiaValores recebidos em garantia

TotaL

çç.(3

Descrição

_____________

TotaL

DescriçãoImpostos indiretos

Imposto SeLoOutros impostos

MI

11.018 12.711

65.401 22.27676.419 34.987TotaL

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os que aaixo se

2018 2017268.155 53.169318.375 71.246157.667 155.400140.468 142.229112.314 133.16682.708 152.39869.908 57.92866.742 84.86846.998 28.10540.768 7.84035.411 46.29222.718 34.690

131.171 159.6251.493.403 1.126.956

14.5 Proveitos e Ganhos CorrentesA rubrica de Proveitos e Ganhos Correntes apresenta-se da seguinte forma:

2017Ganhos em ativos imobitiários - 444.500Reversões de ajustamentos e de provisões 215.052Rendimentos de ativos imobiliários 3.340.991Outros 9.779

4.010.322

Re[ativamente à rubrica de Reversões de Ajustamentos e de Provisões, o sa[do refletea redução das provisões para crédito vencido e para outros riscos e encargos (verNotas 8 e 11).

Em relação aos Rendimentos de Ativos Imobi[iários, o sa[do apresentado de 2.629.342euros reflete o valor das remunerações fixas e variáveis bem como outros rendimentosgerados pelo “Aveiro Center” até à sua venda.

Proveitos e ganhos eventuaisCustos e perdas eventuais

Descrição 2018 201710.521.905 -

(1.324.210) (90)Tota[ 9.197.695 (90)

Os proveitos e ganhos eventuais incluem o montante de 10.417.373 euros respeitantesà anulação das valias potenciais, referentes a anos anteriores, resultantes da vendado imóvel.

Relatório e Contas Anual 27

14.4 Fornecimentos e Serviços ExternosOs principais gastos com fornecimentos e serviços externos sãodescrevem:

DescriçãoContencioso e NotariadoConsu[toriaHigiene e LimpezaVigi[ância e SegurançaGestão OperacionalDespesas de Conservação e Reparação ImóveisGestão LocativaE[etricidadeSegurosAvaliação dos Ativos mobiliáriosPromoção e PublicidadeÁguaOutras

Total

z”

Descrição

Tota[

2018

420.6792.629.342

8583.050.879

14.6 Ganhos e Perdas Eventuais

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Retatário e Contas Anual 28

As perdas eventuais respeitam, maioritariamente, a custos relacionados com o processo

de venda do imóvel e consequente início de dissolução do Fundo, no montante de

936.820 euros, bem como, a juros de mora incorridos e decorrentes do financiamento

obtido em anos anteriores, no montante de 384.978 euros.

Nota 15 — Quadro Comparativo dos Valores de InventárioA evotução dos valores líquidos da carteira de imóveis bem como da cotação daunidade de participação nos três últimos exercícios é a que se apresenta de seguida:

Va[or liquido da carteira de moveisVa[or da unidade de participação 4,7132

Remunerações RemuneraçõesDescriçao .

fixas VariaveisRemunerações dos órgãos sociais

Administração

___________

Fiscalização

____________ _____ _________

Remunerações dos empregados

_______ _____

Com funções de contro[oOutros

O número de colaboradores da Entidade Gestora em 31 de dezembro de 2018 era oque abaixo se descreve:

2018 201728.400.000

4,8973

2016 201527.955.500 24.147.485

44620 35488

Nota 16 — Discriminação Das Remunerações Pagas Pela Entidade GestoraDando cumprimento ao disposto no artigo 161° n.°2 da Lei 16/2015, de 24 defevereiro, com as alterações dadas pela Lei n.° 35/2018 de 20 de julho, o totaldas remunerações pagas pela entidade gestora, durante o exercício de 2018,calculado proporcionalmente ao valor líquido global do fundo, é detalhado noquadro abaixo:

7272.12171

Total

6766.3159.183

30648

1.405

Órgãos sociaisRestantes colaboradores

Descrição Número6

35Total . 41

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Re[atóro e Contas Anual 29

Nota 17 - Acontecimentos SubsequentesNo âmbito do processo de dissolução do Fundo iniciado após a venda do ativoprocedeu-se, em janeiro de 2019, ao pedido reembolso de IVA no montante de 149.611euros.

Ainda no contexto do processo de liquidação, tendo em vista o reembolso parcial aoparticipante único do Fundo, em 14 de fevereiro de 2019, concretizou-se nova reduçãode capital num montante aproximado de 4,5 mi[hões de euros, correspondentes àextinção de 948.566 unidades de participação. Natura[mente, como é [egatmente exigido,também nesta nova redução de capita[, foi ressa[vada a [iquidez adequada aocumprimento das responsabi[idades assumidas pe[o Fundo e eventuais acertos de va[oresaté à sua [iquidação definitiva.

Lisboa, 27 de março de 2019

O Contabi[ista Certificado

Sónia Si[va(CC 35865)

(Ratricia de A[meid e Vascônce[os)

/4,

A Administração

(Mário Jorge Patrício Tomé)

_

(Pedro Gabrie[ Borda[o Coe[ho)

z::

(Luísa Augusta Mou1a Bordado)

7

(LKFernã6 de Moura Torres Souto)

(Jorge Maue[ de Cá”rva[ho Pereira)

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AA CARLOS TEIXEIRA, NOÉ GOMES CrosTcjejrd

‘A ASSOCIADO, SROC, LDA. NoéGomes, I—,,—. Revisores Ofcais de Contas Jorge Ribeiro

INTERNATIONAL Portugal

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas de CONTINENTAL RETAIL - FUNDO DEINVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO (Em Liquidação) (o OIC), gerido, a partir de 1 deagosto de 2016, pela sociedade gestora SQUARE Asset Management - Sociedade Gestorade Fundos de Investimento Imobiliário, S.A, que compreendem o balanço em 31 dedezembro de 2018 (que evidencia um total de 5.240.784 euros e um total de capitalpróprio do fundo de 4.960.440 euros, incluindo um resultado liquido de 83.889 euros), ademonstração dos resultados, e a demonstração dos fluxos monetários relativas ao anofindo naquela data, e Anexo às demonstrações financeiras, que inclui um resumo daspolíticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeirae apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira de CONTINENTALRETAIL - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRiO FECHADO (Em Liquidação) em 31 dedezembro de 20 1 8 e o seu desempenho financeiro e fluxos monetários relativos ao anofindo naquela data de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites emPortugal para os fundos de investimento imobiliário.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA)e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais deContas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo.Somos independentes do OIC nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticosnos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriadapara proporcionar uma base para a nossa opinião.

Continuidade

Na preparação das demonstrações financeiras do Fundo a aplicação do princípio dacontinuidade foi ajustada ao facto de este se encontrar em liquidação desde 24 de outubrode 2018, por deliberação unânime, por escrito, do seu participante único, após ter sidovendido o único imóvel que compunha o património do Fundo e não se perspetivar arealização de qualquer investimento que permita prosseguir a política de investimento do

Fundo.

Member o( JPA InternationalPorto (Sede) Rua da Torrinha, 228 H-6°. Dí 1 - 4050-6W PORTOT±351 222014000-222016001 -2241)74050 F +351 222025005Lisboa Rua Nova dos Mercadores. 29 B - 1 990-239 LISBOAT ±351 224 074 049 F ±351 222 025 005

MEMREROFTHE

E email: ctng sroc@)ctngsroc.corn W \vwwctngsroc com FORUM OF FTRMS

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AÁ CARLOS TEIXEIRA, NOÉ GOMES

JIA & ASSOCIADO, SROC, LDA.Revisores Oficiais de Contas

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Matérias relevantes de auditoria

As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiverammaior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essasmatérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeirascomo um todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separada sobreessas matérias.

Processo de liquidação do Fundo

Em 31 de dezembro de 2018, o ativo do Fundo é composto, essencialmente, pordisponibilidades no montante de 4.959.060 euros e outras contas a receber no montantede 272.626 euros.

Conforme evidenciado no relatório de gestão e no anexo às demonstrações financeiras, oFundo encontra-se em processo de liquidação desde 24 de outubro de 2018, pelo que apartir dessa data todas operações realizadas passaram a centrar-se neste propósito,prevendo-se que este processo fique concluido no decorrer do primeiro semestre de 2019.

Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstrações

financeiras

o órgão de gestão da entidade gestora é responsável pela:

- preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de monetáriosdo OIC de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugalpara os fundos de investimento imobiliário;

- elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares;

- criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir apreparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devido afraude ou erro;

— adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e

- avaliação da capacidade do OIC de se manter em continuidade, divulgando, quandoaplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre acontinuidade das atividades.

o árgão de fiscalização da Entidade gestora é responsável pela supervisão do processo depreparação e divulgação da informação financeira do OIC.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstraçõesfinanceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, eemitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nivel elevado desegurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISA

Continental Retail — FIIF (Em Liquidação) — Relatório de Auditoria 2018 Pag. 2

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AÀ CARLOS TEIXEIRA, NOÉ GOMES

JFA & ASSOCIADO, SROC, LDA.Revisores Oficiais de Contas

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detetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem emfraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possarazoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas combase nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as 1SA, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

- identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstraçõesfinanceiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos deauditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que sejasuficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco denão detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de nãodetetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolverconluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição aocontrolo interno;

- obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com oobjetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar urna opinião sobre a eficácia do controlointerno do OIC;

- avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade dasestimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão daEntidade gestora;

- concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão da Entidade gestora, dopressuposto da continuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existequalquer incerteza material relacionada com acontecimentos ou condições quepossam suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade do Fundo para darcontinuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza material,devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações relacionadasincluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejamadequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são baseadas na provade auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos oucondições futuras podem levar a que o Fundo descontinue as suas atividades;

avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstraçõesfinanceiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeirasrepresentam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir umaapresentação apropriada;

- comunicamos com os encarregados da governação da Entidade gestora, incluindo oórgão de fiscalização, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeado daauditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiênciasignificativa de controlo interno identificado durante a auditoria.

_

das matérias que comunicamos aos encarregados da governação da Entidadegestora, incluindo o órgão de fiscalização, determinamos as que foram as maisimportantes na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e que sãoas matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório,exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública;

Continental Retail — FIIF (Em Liquidação) — Relatório de Auditoria 2018 Pag. 3

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AÁ CARLOS TEIXEIRA, NOÉ GOMES

JF’A & ASSOCIADO, SROC, LDA.Revisores Oficiais de Contas

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- declaramos ao órgão de fiscalização da Entidade gestora que cumprimos osrequisitos éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos osrelacionamentos e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças ànossa independência e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informaçãoconstante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre asmatérias previstas no n.° 8 do artigo 1 6 1 .° do Regime Geral dos Organismos deInvestimento Coletivo.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais eregulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com asdemonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções materiais.

Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 1O.° do Regulamento (UE) n.° 53712014

Nos termos do artigo lO.° do Regulamento (UE) n.° 537/2014 do Parlamento Europeu e doConselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria acimaindicadas, relatamos ainda o seguinte:

- Fomos nomeados audjtores do Fundo pela Entidade gestora, com efeitos desde 1 deagosto de 20 1 6, abrangendo o contrato o período de dois anos renovável.

- o órgão de gestão da Entidade gestora confirmou-nos que não tem conhecimento daocorrência de qualquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nasdemonstrações financeiras. No planeamento e execução da nossa auditoria deacordo com as 1SA mantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentosde auditoria para responder à possibilidade de distorção material das demonstraçõesfinanceiras devido a fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámosqualquer distorção material nas demonstrações financeiras devido a fraude.

- Confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o relatórioadicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da Entidade gestoranesta data.

- Declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo77°, n.o 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e quemantivemos a nossa independência face ao Fundo e respetiva Entidade Gestora,durante a realização da auditoria.

- Informamos que, para além da auditoria, não prestámos ao Fundo ou à EntidadeGestora quaisquer outros serviços.

Confinental Retail — FIIF (Em Liquidação) — Relatório de Auditoria 2018 Pag. 4

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À CARLOS TEIXEIRA, NOÉ GOMES

JIA & ASSOCIADO, SROC, LDA.Revisores Ofrciais de Contas

INTERNATIONAL Portugal

Sobre as matérias previstas no n° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos deinvestimento Coletivo

Nos termos do n.° 8 do artigo 161 .° do Regime Geral dos Organismos de InvestimentoColetivo, aprovado pela Lei n.° 16/2015, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nos sobreo seguinte:

- o adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dosresultados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimentocoletivo;

- A adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativos epassivos do organismo de investimento coletivo, em especial no que respeita aosinstrumentos financeiros transacionados fora de mercado regulamentado e desistema de negociação multilateral e aos ativos imobiliários;

- o controlo das operações com as entidades referidas no n.° 1 do artigo 147.° doRegime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo;

- o cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos constitutivose o cumprimento do dever previsto no n.° 7 do art.° 161.° do Regime Geral dosOrganismos de Investimento Coletivo;

- o controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistema denegociação multilateral;

- o controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação;

- o cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros, quandoaplicável.

Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar.

Lisboa, 03 de i Ae 2019

carlos t&xJfgomes,&associ , )Ida.

Noé Gonçalves Go - C n° 498em represe t ção de

CARLOS TEIXEIRA, NO GOMES & A SOCIADO, SROC, LDA. (N.° 28)Inscrita na CMVM sob o n° 20161383

Continental Retai — FIIF (Em Liquidação) — Relatório de Auditoria 2018 Pag. 5