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Índice
1. Enquadramento
2. Principais necessidades e prioridades a satisfazer no triénio
3. Planificação
4. Monitorização
1. Enquadramento
O presente documento denominado Plano Estratégico, no seu conteúdo, procura
responder à necessidade de definir um posicionamento, com base numa projeção
estratégica, por parte da Clínica Psiquiátrica de S. José, que integra um dos 12
Centros, pertencentes ao Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de
Jesus.
Almeja-se assim, num horizonte temporal de 3 anos, a partir do documento “Recriar
a Hospitalidade – Artífices da Misericórdia”, delinear e prospetar todo a caminho a
percorrer pela Clínica neste triénio. Procurar-se-á concentrar os esforços no que é
essencial, efetuando o percurso desejado por todos.
Não descurando a nossa missão, visão e valores, procuraremos oferecer uma
resposta diferenciada aos utentes que nos procuram, pois foi com base nesta linha
de orientação que o Conselho de Direção trabalhou, na execução deste documento.
A nossa missão consiste na prestação de cuidados diferenciados e humanizados, em
saúde mental e psiquiatria, de acordo com as melhores práticas clínicas, com
qualidade e eficiência, respeito pela individualidade e sensibilidade do utente, numa
visão humanista e integral da pessoa. Já a visão do Centro, passa por ser um
estabelecimento de saúde com intervenção especializada em saúde mental e
psiquiatria, inserido na comunidade, em contínua evolução no sentido de uma
adequação sistemática e progressiva às necessidades da população em cada
momento, enquadrando na assistência prestada, os aspetos médicos e sociais que
englobam a dimensão física, psíquica e espiritual da pessoa assistida.
A prossecução da missão e da visão não se pode dissociar dos valores do Instituto
das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, que contemplam:
• Serviço aos doentes e necessitados;
• Sensibilidade para com os excluídos;
• Acolhimento libertador;
• Saúde integral;
• Qualidade profissional;
• Humanização de cuidados;
• Ética na atuação;
• Consciência histórica.
A Clínica Psiquiátrica de S. José desenvolve os seus objetivos no âmbito da prestação
de cuidados de saúde mental e psiquiatria, de acordo com o modelo assistencial
hospitaleiro definido pelo Instituto, que abrange as vertentes preventiva, terapêutica
e reabilitadora, numa perspetiva integral da pessoa. A abordagem interdisciplinar
inerente ao modelo de referência exige uma metodologia de diagnóstico,
planeamento, implementação e avaliação de um programa individualizado de
cuidados, desenvolvido por equipas multidisciplinares, constituídas por profissionais
qualificados: Médicos Psiquiatras, Clínicos Gerais, Médicos de outras especialidades,
Enfermeiros, Psicólogos, Assistentes Sociais, Terapeutas Ocupacionais,
Fisioterapeuta, Técnico de Reabilitação Física Adaptada, Higienista Oral e Assistente
Espiritual.
As valências assistenciais atualmente existentes na Clínica são:
a) Unidades de Internamento, nas seguintes áreas:
• Psiquiatria: curto, médio e longo internamento
• Psicogeriatria e Gerontopsiquiatria
• Deficiência Mental Grave e Moderada
• Unidade de Treino de Autonomia
b) Ambulatório:
• Consulta externa de Psiquiatria e Psicologia
• Grupos Psicoeducativos para famílias
• Área de Dia Sócio-Ocupacional
• Hospital de Dia
c) Residência de Apoio Moderado na Comunidade
No que diz respeito a outras estruturas/serviços, a Clínica dispõe das seguintes:
• Serviços administrativos – expediente geral, tesouraria, contabilidade e faturação.
• Departamento de Recursos Humanos.
• Gabinete do Utente.
• Serviço de Pastoral da Saúde.
• Serviços sócio-terapêuticos: Ateliers Ocupacionais; Centro de Atividades
Ocupacionais; Sala de Snoezelen; Sala de Fisioterapia; Ginásio; Sala de Bem-estar,
Salão de Jogos; Campo Ludoterápico; Circuito de Manutenção.
• Serviços sócio-culturais: Centro de Exposições Arco-Íris; Bibliotecas – técnica e
dos utentes; Auditório Bento Menni; Cafetaria; Salão de Cabeleireiro.
• Serviços gerais e de manutenção.
Este Plano Estratégico preconiza assim, harmonizar o projeto que se pretende
delinear para a Clínica para este triénio, comprometendo todos, que de forma mais
direta ou não, influenciam a atividade e o dia-a-dia da Clínica Psiquiátrica de S. José.
No âmbito de uma análise estratégica e de negócio, revela-se adequado
procedermos a uma análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats),
que se traduz na avaliação da posição competitiva de uma empresa no mercado
através do recurso a uma matriz de dois eixos, cada um dos quais composto por
duas variações: pontos fortes (Strenghts) e pontos fracos (Weaknesses) da
organização; oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats), do meio
envolvente.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
ANÁLISE
EXTERNA
Notoriedade técnica e
assistencial
Novas formas de Gestão e
Negociação Centralizadas
Certificação de Qualidade
(HACCP; EQUASS)
Plano Institucional de
Comunicação
Diversificação das fontes de
financiamento face ao
crescimento da medicina
privada
Possibilidade de oferecer
bons serviços a preços
competitivos
Diversificação da oferta de
serviços
Criação de novos
protocolos com entidades
diferenciadas (parcerias)
Marketing institucional com
vista à promoção da
imagem da Clínica
Défice de estruturas e
recursos adequadas em
Saúde Mental e Psiquiatria
(pessoas assistidas de
evolução prolongada e
psicogeriatria)
Impossibilidade dos utentes
do SNS de fora da nossa área
de residência, em adquirir a
credencial para internamento
Conjuntura política,
económica e social
Dependência económica para
desenvolvimento de projetos
(financiamento por parte do
Ministério da Saúde)
Saída de profissionais para
outras Instituições que
oferecem contratos de
trabalho
Indefinição da Política em
Saúde Mental (pessoas
assistidas residentes)
Dificuldade no recrutamento
(pouca robustez e qualificação
das ajudantes de enfermaria)
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
ANÁLISE
INTERNA
Potencial de crescimento
(internamento
psicogeriátrico)
Manutenção do processo
de certificação de
Qualidade (HACCP;
EQUASS)
Qualidade das instalações e
dos profissionais
Escassez de recursos humanos
(cobertura de 24 horas nas
ajudantes de enfermaria)
Défices de comunicação
Dificuldade na integração dos
novos colaboradores (falta
tempo de integração)
Ambulatório (Consultas
Externas, Hospital de Dia e
Área de Dia Sócio-
Ocupacional)
Estrutura de trabalho com
equipas multidisciplinares
Oferta diversificada de
serviços
Modelo assistencial
hospitaleiro, baseado na
Centralidade da Pessoa
Assistida, visando a
assistência integral
Carta de Identidade da
Instituição
Localização geográfica
privilegiada do Centro
Serviço de Voluntariado
Reuniões Comunitárias
Metodologia
implementada com os PII’s
(envolvimento dos utentes
e famílias)
Gabinete do utente
Envolvimento e dinâmica
no Centro do Grupo de
Auto-Representação
Sobreposição de atividades
internas e externas dos
colaboradores
Impossibilidade de
reconhecimento de alguns
profissionais que se dedicam
com empenho e mobilizam
estratégias de rentabilização Constantes baixas por
acidentes de trabalho
Autofinanciamento de
projetos (unidade de curto
internamento e UCI)
Fig. 1 – Análise SWOT da Clínica Psiquiátrica de S. José para 2016, 2017 e 2018
A partir da anterior Análise SWOT é possível identificar algumas linhas de ação, tendo
por base a análise externa/ambiental (o diagnóstico de fora para dentro da Clínica
Psiquiátrica de S. José) e a análise interna/organizacional (o diagnóstico de dentro
para fora da Clínica Psiquiátrica de S, José).
Neste contexto, seria de combater:
• A rotatividade do corpo de enfermagem, oferecendo-lhes condições de ingresso
aos quadros do pessoal;
• Rotatividade das auxiliares.
Aproveitar:
• A dimensão da Instituição, para negociação junto das entidades estatais e
fornecedores;
• Formação profissional de alguns profissionais, para a criação de novos
programas/valências;
• O fato de prestarmos um serviço diferenciado, face à dificuldade de resposta do
setor público;
• O Know-how (saber, habilidade, capacidade) histórico sobre a Saúde-Mental, de
forma a captar novas oportunidades que surjam no PNSM;
• Relação qualidade/preço dos nossos serviços;
• Promoção de sinergias entre os vários Centros, para partilha de recursos humanos
especializados;
• Investir na imagem externa como promoção da qualidade dos cuidados que
prestamos;
• Parceria com a Junta de Freguesia;
• O acordo da ADSE na área da Fisioterapia.
Melhorar:
• Organização interna, através da realização periódica de reuniões de
unidade/serviço;
• Fluidez nos canais de comunicação, com o objetivo de reduzir tempos de
comunicação;
• Uso recorrente das tecnologias de informação, com o objetivo desmaterializar o
uso do papel, globalizando o acesso à informação;
• Investir na formação contínua dos colaboradores, no sentido de conferir
qualidade técnica às suas funções, sendo também fonte de realização profissional;
• Investir na seleção de novos colaboradores, através de criteriosa avaliação,
experiência profissional demonstrada e formação disciplinar compatível, no sentido
de uma adequabilidade entre a função e o colaborador a contratar;
• Monitorização quadrimestral do plano assistencial das unidades;
• Melhorar as relações com as Entidades Financiadoras.
Empreender:
• Esforço na negociação junto dos fornecedores, procurando obter preços mais
competitivos;
• Divulgação da missão e visão da Clínica, através de jornais, folhetos e internet;
• Novas formas de receita, através da rentabilização dos espaços existentes;
• Recurso aos Centros de Emprego para recrutamento de pessoas desempregadas;
• Desenvolvimento de parcerias com Escolas Profissionais;
• Investir no marketing e comunicação (desenvolver a marca institucional) com o
objetivo de conferir vantagem competitiva.
Com o objetivo de analisar a evolução da Clínica Psiquiátrica de S. José desde o ano
de 2013, através de alguns indicadores operacionais e económico-financeiros mais
significativos, obtém-se o seguinte quadro:
INDICADORES ANO
OPERACIONAIS 2013 2014 2015
Número de camas 195 195 195
Taxa de ocupação 97,4 % 97,4 % 96,7%
Valor das diárias recebidas 2.826.637 € 1.979.150 € 3.131.506 €
Valor das comparticipações recebidas 814.749 € 864.327 € 904.367 €
Nº de colaboradores 131 141 135
Nº médio de camas por colaborador 1,49 1,38 1,44
Número de consultas externas 3.125 3.351 3.906
ECONÓMICO-FINANCEIROS
Total de proveitos 3.642.915,70 € 3.706.861.22 € 3.658.323,59 € (1)
Total de custos 3.496.962,96 € 3.509.270,62 € 3.448.936,06 € (1)
Resultado líquido 145.952,74 € 197.590,60 € 209.387,53 € (1)
Prazo médio de recebimentos 76 155 111 (1)
Prazo médio de pagamentos 31 66 13 (1)
1) Previsão para 31 de Dezembro
Fig. 2 – Quadro resumo comparativo com os principais Indicadores Operacionais e
Económico-Financeiros da Clínica Psiquiátrica de S. José de 2013-2015
2. Principais necessidades e prioridades a
satisfazer no triénio
A III Assembleia Provincial de Avaliação, em que se programou o triénio 2016-2018,
veio confirmar a prioridade de “Recriar a Hospitalidade”, como compromisso
congregacional. Com audácia e sensatez, aliada à criatividade, procura-se continuar
com o desafio de manter viva a identidade e o sentido de pertença, aproveitando
sinergias, para que o processo de reestruturação e revitalização aconteça em cada
um de nós a nível pessoal e congregacional.
O processo de planificação surge-nos assim para que, através de uma gestão
planificada do tempo e de meios, contando com o contributo de todos e de cada
um, possamos manter o espírito congregacional que nos foi incutido pelos nossos
fundadores. Assim, selecionando e organizando ações, definindo indicadores de
medida e a respetiva meta anual, procura-se o desejado posicionamento da Clínica
Psiquiátrica de S. José, no sentido de oferecer uma resposta cada vez mais
diferenciada e qualificada, à população que nos procura.
Procurando continuar a oferecer novas respostas às pessoas assistidas que nos
procuram, iremos no 2º quadrimestre de 2016 efetivar a abertura de uma nova
Unidade de cuidados de saúde, em regime de internamento, destinada a pessoas
com o diagnóstico de demência, acima de 65 anos ou pessoas assistidas com doença
psiquiátrica de evolução prolongada e que tenha evoluído para um quadro clínico
que necessitem de cuidados médicos diferenciados e permanentes. Esta resposta
pretende assim prestar cuidados de saúde na área de Psiquiatria Geriátrica que
abrange avaliação clínica, tratamento médico especializado, tratamento psicológico,
cuidados reabilitativos físicos e cognitivos, prestados por uma equipa
multidisciplinar, em regime de internamento, pela aplicação de um programa
terapêutico estruturado, diversificado mediante as necessidades clínicas
diagnosticadas individualmente.
Como princípios estratégicos globais, procurar-se-á:
• Promover a interação com a envolvente social e comunitária;
• Desenvolver níveis de qualidade contínua e integral no atendimento às pessoas
assistidas e suas famílias;
• Promover o princípio da centralidade e a salvaguarda da dignidade incondicional
da pessoa assistida;
• Qualificar a ação assistencial com a determinação de se constituir, não só uma
referência clínica na prestação de cuidados na área da psiquiatria e saúde mental,
mas também como uma mais-valia ao nível do investimento na investigação e defesa
dos princípios da Ética e Deontologia.
É imperativo neste triénio manter a sustentabilidade da prestação de cuidados às
pessoas que assistimos, assim como, assegurar a retribuição a todos os
colaboradores que se dedicam à nossa Instituição. Pelo que, devemos todos, como
Comunidade Hospitaleira, encetar um esforço conjunto de contenção e
responsabilidade perante esta grande Obra.
Assim, para este triénio, procurar-se-á ter em linha de conta as seguintes medidas,
que em conjunto com as definidas na planificação, contribuirão para uma gestão
contida e assertiva:
• Solicitar maior empenho e responsabilidade às diferentes equipas, com o intuito
de aumentar a produtividade, disponibilidade e flexibilidade, através de um maior
acompanhamento por parte das chefias – com consequente redução de custos;
• Sensibilização aos diferentes profissionais, para uma maior racionalização e
contenção de custos associados ao normal funcionamento da Clínica Psiquiátrica de
S. José (água, luz, gás, comunicações, diverso material, etc) – com consequente
redução de custos;
• Reforçar as negociações centralizadas, de forma a obter vantagem competitiva,
através de economias de escala, possíveis devido à dimensão da Instituição;
• Manutenção da taxa de ocupação superior ou igual a 97%, contudo teremos que
ter em conta que estamos a assistir a cada vez menos referenciação, menor poder
económico dos utentes e dificuldade de obtenção da credencial para internamento.
3. Planificação
IV - ASSUMIR CRIATIVAMENTE A MISSÃO COMO PROJETO COMUM
Linha de ação 1 - Promover uma formação contínua e sistemática na identidade
e na cultura hospitaleiras em todos os níveis da organização, tendo como referência
a Carta de Identidade.
Objetivo estratégico 1: Elaborar e aplicar itinerários formativos diferenciados no
âmbito da identidade, cultura, valores e modelo hospitaleiro.
Objetivo / ações conexas
1.1. Desenvolvimento
de itinerários formativos
integrados e diferenciados
com compromissos práticos
na missão.
Ação 1: Disponibilização dos colaboradores e/ou
áreas técnicas para participação na formação.
Ação 2: Dinamização dos colaboradores para
participação em encontros de formação sobre
Identidade e Cultura Hospitaleira.
Ação 3: Disponibilização dos técnicos para
participar nos Encontros Provinciais de áreas
técnicas.
Objetivo estratégico 2: Reestruturar o processo de integração e incorporação dos
colaboradores no projeto hospitaleiro.
Objetivo / ações conexas
2.1. Consolidação dos
processos de tutoria na
integração de novos
colaboradores.
Ação 1: Consolidação do curso de integração que
incorpore processos de tutoria.
Ação 2: Monitorização dos processos de tutoria.
Ação 3: Entrega do Manual de Acolhimento,
Código de Ética e Folheto do Centro no momento
de admissão de novos colaboradores.
2.2. Realização de
dinâmicas de reflexão sobre
a prática hospitaleira, nas
equipas de trabalho, que
gere sentido de pertença e
compromisso.
Ação 1: Aprofundamento dos valores Hospitaleiros
a partir de documentos institucionais.
Linha de ação 2 - Promover o estilo evangelizador e hospitaleiro das obras,
procurando as formas mais adequadas para o garantir, de acordo com cada
realidade.
Objetivo estratégico 3: Potenciar a dimensão evangelizadora das obras
hospitaleiras com cariz eminentemente humanizador e sanador.
Objetivo / ações conexas
3.1. Aprofundamento do
estilo evangelizador das
obras em equipas
interdisciplinares.
Ação 1: Participação ativa do Serviço da PS nas
reuniões de equipa das unidades.
3.2. Desenvolvimento de
iniciativas que fortaleçam a
vivência evangelizadora da
missão.
Ação 1: Celebração dos tempos festivos da Igreja e
da Congregação, envolvendo toda a família
hospitaleira.
Ação 2: Encontros de Formação e celebração para
Colaboradores, nos tempos litúrgicos do Natal e da
Páscoa.
3.3. Divulgação externa da
identidade evangelizadora
da obra hospitaleira.
Ação 1: Participação em Simpósios de eventos
nacionais/internacionais em que fique expresso a
identidade do cuidar hospitaleiro (apresentações,
comunicações e posters).
Objetivo estratégico 4: Potenciar a dimensão evangelizadora e de
acompanhamento espiritual da Pastoral da Saúde.
Objetivo / ações conexas
4.1. Capacitação de agentes
para uma intervenção
diferenciada segundo as
áreas assistenciais.
Ação 1: Participação em ações de formação
externas.
Ação 2: Encontros de formação/reuniões de equipa.
4.2. Dinamização de
espaços de atenção, escuta
e promoção de sentido de
vida, para familiares e
colaboradores.
Ação 1: Implementação do projeto “sentido da
vida”.
Linha de ação 3 - Desenvolver a comunicação institucional, interna e externa, para
reforçar o sentimento de pertença ao projeto hospitaleiro e dar-lhe visibilidade.
Objetivo estratégico 5: Potenciar e qualificar a comunicação interna e externa.
Objetivo / ações conexas
5.1. Desenvolvimento de
iniciativas na comunidade
envolvente que promovam a
visibilidade do projeto
hospitaleiro.
Ação 1: Organização de iniciativas em articulação
com a Junta de Freguesia de Carnide e outros
parceiros.
Ação 2: Realização de um simpósio na área da
Gerontopsiquiatria, no âmbito da inauguração da
nova unidade.
Ação 3: Realização de uma semana aberta.
5.2. Dinamização e
atualização de canais de
comunicação (intranet,
páginas web, redes sociais,
youtube, etc).
Ação 1: Publicação da Revista interna Passo a
Passo.
Ação 2: Criação de Rede Social Institucional.
5.3. Divulgação nos meios de
comunicação social de
atividades e projetos dos
centros.
Ação 1: Participar em artigos de jornal ou
programas de rádio ou TV, em que se divulgue o
projeto hospitaleiro.
Objetivo estratégico 6: Desenvolver a partilha de conhecimento e de boas práticas
intra e inter estabelecimentos de saúde.
Objetivo / ações conexas
6.1. Desenvolvimento de
sinergias entre centros e
outras instituições no âmbito
de projetos/atividades.
Ação 1: Iniciativas comuns no âmbito da formação
em farmacologia.
Ação 2: Iniciativas comuns no âmbito da
investigação e formação na área de Psicogeriatria
com os Centros de Lisboa.
6.2. Partilha de boas práticas
intra e entre centros.
Ação 1: Dinamização de reuniões técnicas.
Ação 2: Dinamização de reuniões técnico-
científicas.
6.3. Partilha de
ações/projetos de melhoria e
inovação.
Ação 1: Divulgação de projetos de
melhoria/inovação intra e entre centros.
Objetivo estratégico 7: Projetar o Modelo Hospitaleiro como referência no âmbito
da saúde mental.
Objetivo / ações conexas
7.1. Participação em reuniões
estratégicas e fóruns de
discussão fundamentais para
o desenvolvimento
assistencial.
Ação 1: Participação ativa em eventos que deem
visibilidade do modelo hospitaleiro e do Centro.
7.2. Incentivo à participação
em eventos científicos, com a
apresentação de posters e
comunicações.
Ação 1: Participação em congressos com posters
e/ou comunicações.
Ação 2: Publicação de artigos.
7.3. Divulgação de trabalhos
científicos em revistas
especializadas.
Ação 1: Publicação de artigos.
7.4. Partilha entre centros de
estudos científicos.
Ação 1: Divulgação de estudos científicos através da
intranet.
Linha de ação 4 - Definir o modelo de missão partilhada e de espiritualidade da
colaboração e a sua implicação na realização do projeto hospitaleiro.
Objetivo estratégico 8: Fortalecer o compromisso efetivo na realização partilhada
da missão.
Objetivo / ações conexas
8.1. Acompanhamento
sistemático às pessoas com
funções de responsabilidade
e liderança na missão.
Ação 1: Reuniões com colaboradores que
assumem funções de responsabilidade e liderança.
Ação 2: Reuniões de monitorização dos planos de
unidade.
8.2. Iniciativas que
promovam e aprofundem a
espiritualidade da
colaboração (EC).
Ação 1: Desenvolvimento de um encontro de
reflexão alusivo a este tema.
8.3. Desenvolvimento de
mecanismos de motivação e
reconhecimento dos
colaboradores.
Ação 1: Abertura de Consulta de Higiene Oral aos
colaboradores a um preço mais reduzido.
Ação 2: Criação de quadro de mérito anual eleito
pelos colaboradores.
Linha de ação 5 - Promover a formação e o acompanhamento, o compromisso e a
articulação dos “Leigos Hospitaleiros”.
Objetivo estratégico 9: Consolidar o processo de “Leigos Hospitaleiros” (LH).
Objetivo / ações conexas
9.1. Consolidação do
itinerário de
acompanhamento dos
grupos LH.
Ação 1: Aplicação do itinerário anual dos LH
proposto pela Província em reuniões mensais de
grupo.
Ação 2: Realização de um dia de retiro.
Ação 3: Convites pessoais a alguns colaboradores.
9.2. Divulgação da proposta
LH na comunidade
envolvente.
Ação 1: Participação ativa do grupo de LH em
eventos do Centro.
Ação 2: Partilha de testemunho ou partilha das
reflexões, na página Web do Centro ou no Jornal
Passo a Passo.
Linha de ação 6 - Formar grupos de irmãs e pessoas comprometidas com a missão
hospitaleira para desenvolver projetos em realidades geográficas de maior
necessidade.
Objetivo estratégico 10: Desenvolver experiências de missão partilhada realizando
projetos de fronteira.
10.1. Estruturação e
implementação de projetos
em parceria que respondam
a situações de novas
fronteiras geográficas e
existenciais.
V - TORNAR VISÍVEL A BOA NOTÍCIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO
PSÍQUICO
Linha de ação 1 - Interpretar os critérios fundacionais a partir da opção
preferencial pelo mundo do sofrimento psíquico que orientem a resposta a novas
formas de sofrimento e à realização de novos projetos.
Objetivo estratégico 11: Auscultar novas formas de sofrimento psíquico.
Objetivo / ações conexas
11.1. Identificação de novos
problemas ou situações de
risco emergente: refugiados,
etc.
Ação 1: Estudar em conjunto com parceiros
(Hospital de Santa Maria, Autarquia) a abertura de
uma resposta na área de dia comunitária.
Ação 2: Elaboração de folha de registo com
situações de risco solicitadas à Clínica.
11.2. Criação de métodos ou
recursos que respondam às
necessidades emergentes.
Ação 1: Abertura de uma nova unidade de
gerontopsiquiatria.
Ação 2: Abertura de um centro de dia para a
Psicogeriatria, enquadrada na nova unidade de
internamento.
Linha de ação 2 - Analisar as obras com base em critérios carismáticos e
assistenciais, definindo o posicionamento estratégico da instituição e estudando
novas formas jurídicas para lhes dar continuidade.
Objetivo estratégico 12: Estudar e avaliar as obras e estruturas da Província.
Objetivo / ações conexas
12.1. Estudo da realidade
assistencial do IIHSCJ e
projeção de cenários sobre a
sua evolução e
posicionamento estratégico.
12.2. Estudo da realidade
organizativa e funcional dos
centros potenciando uma
maior rentabilização/
otimização dos recursos.
Ação 1: Otimização dos recursos
humanos/funcionais tendo por base a abertura da
nova unidade.
12.3. Revisão e aplicação do
PEA do Instituto. (PEA 2016-
2022).
Ação 1: Aplicação e monitorização do PEA.
Linha de ação 3 - Estabelecer alianças e acordos estratégicos e operacionais com
outras instituições em favor da missão.
Objetivo estratégico 13: Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, melhoria
contínua e investigação.
Objetivo / ações conexas
13.1. Fortalecimento de
parcerias que acrescentem
valor à missão hospitaleira.
Ação 1: Sistematização das parcerias existentes e o
seu real contributo.
13.2. Desenvolvimento de
parcerias no âmbito da
inovação e investigação.
Ação 1: Propor novas parcerias no âmbito da
inovação e investigação.
13.3. Criação e
desenvolvimento de núcleos
de estudos clínicos (NEC) nos
centros para a dinamização
de projetos de investigação.
Ação 1: Criação do NEC.
13.4. Desenvolvimento de
iniciativas de combate ao
estigma e exclusão social.
Ação 1: Promoção de ações externas e internas de
combate ao estigma.
Linha de ação 4 - Aplicar o modelo hospitaleiro nos planos e programas, segundo
a Carta de identidade, com especial referencia à pastoral da saúde, ao voluntariado
e à ética, tornando a sua ação mais significativa no processo assistencial.
Objetivo estratégico 14: Consolidar na prática diária dos estabelecimentos de
saúde o Modelo Hospitaleiro.
Objetivo / ações conexas
14.1. Dinamização de
práticas que evidenciem o
protagonismo da pessoa
assistida e seus familiares.
Ação 1: Promoção de dinâmicas junto dos
profissionais de saúde que promovam o
empowerment e a autodeterminação.
Ação 2: Desenvolvimento de dinâmicas com o
grupo de auto-representação.
Ação 3: Promoção da colaboração dos
familiares/pessoa de referência na elaboração do
PII.
14.2. Realização de projetos
de proximidade e
continuidade de cuidados.
Ação 1: Desenvolvimento e aplicação dos projetos
de melhoria do Centro.
Ação 2: Formalizar as atividades em curso em
programas monitorizáveis.
14.3. Consolidação dos
sistemas de Certificação da
Qualidade em saúde.
Ação 1: Realização de auditoria ao SGQ.
Ação 2: Acompanhamento do Sistema de Gestão
da Qualidade (controlo de não conformidades
detetadas ou potenciais, assim como a
implementação de projetos ou ações de melhoria
– PROC.02).
Ação 3: Apresentação de candidatura ao nível II da
norma EQUASS.
14.4. Qualificação da
intervenção interdisciplinar
nas unidades e programas
que expressem a dimensão
integral da pessoa.
Ação 1: Consolidação de programas e
implementação de projetos inter-disciplinares nas
unidades.
Ação 2: Garantir a concretização dos PII’s.
Ação 3: Aplicação de programas específicos para
as diferentes áreas assistenciais.
14.5. Integração do
voluntariado nos programas
e unidades.
Ação 1: Organização e realização de um encontro
formativo direcionado aos voluntários.
Ação 2: Integração das ações de voluntariado nos
planos individuais de atividades.
14.6. Dinamização de
iniciativas de reflexão e
formação sobre bioética.
Ação 1: Desenvolvimento de dinâmicas de reflexão
sobre bioética, com base nas fichas de reflexão
“Bioética e Hospitalidade”.
14.7. Fortalecimento de uma
cultura de melhoria contínua
do desempenho com base na
aplicação dos Manuais de
RH.
Ação 1: Promoção de melhorias ao nível das
competências dos profissionais.
Ação 2: Análise, avaliação, controlo de gestão dos
riscos associados à área da Segurança e Higiene no
trabalho.
Linha de ação 5 - Gerir a área económica e financeira garantindo a
sustentabilidade e viabilidade das obras e a diversificação das fontes de
financiamento.
Objetivo estratégico 15: Garantir a sustentabilidade e a viabilidade das obras
hospitaleiras.
Objetivo / ações conexas
15.1. Avaliação sistemática
da performance da gestão
assistencial e económico-
financeira dos centros.
Ação 1: Monitorização e acompanhamento do
número de internamentos (“Gestão de Camas”).
15.2. Análise dos relatórios
de contas anuais e de
auditorias contabilístico-
financeiras em Conselho de
Direção dos centros.
Ação 1: Reflexão dos relatórios em Conselho de
Direção.
15.3. Fortalecimento da
estratégia institucional de
sobriedade, contenção de
custos e racionalização de
recursos.
Ação 1: Realização de sessões de informação às
pessoas com funções de responsabilidade sobre
os custos mais significativos.
Ação 2: Elaboração de mapa de controlo
orçamental por rúbrica.
Ação 3: Elaboração de estudo de novas formas de
contenção de custos.
Linha de ação 6 - Promover a cooperação internacional, procurando recursos
dentro e fora da instituição e impulsionando a participação das irmãs, dos
colaboradores, voluntários e utentes.
Objetivo estratégico 16: Promover o compromisso para o envio apostólico e a
partilha solidária de recursos.
Objetivo / ações conexas
16.1. Divulgação da
Organização “Cooperação
para o
Desenvolvimento”/Fundação
Bento Menni.
Ação 1: Elaboração de cartaz para apoiar a
divulgação.
Ação 2: Divulgação da Fundação através do site
Institucional da Clínica.
16.2. Iniciativas de apoio a
campanhas solidárias nos
centros.
Ação 1: Promoção de sessões de colheita de
sangue.
Ação 2: Realização de campanha solidária.
16.3. Divulgação do projeto
“Adoção à distância” e
voluntariado missionário.
Ação 1: Divulgação do projeto.
16.4. Participação da CH nos
projetos missionários e de
emergência social
(refugiados, etc)
Ação 1: Oferta de acompanhamento e formação a
voluntários missionários.
Ação 2: Apoio logístico na aquisição de
medicamentos e dispositivos médicos.
Linha de ação 7 - Impulsionar respostas de missão com formas simples e inseridas
na sociedade, orientadas por uma sensibilidade especial pelos pobres que estão fora
das nossas estruturas, com cunho de gratuidade e caráter intercongregacional.
Objetivo estratégico 17: Estabelecer parcerias de cooperação em rede com outras
instituições que respondam a situações de pobreza social.
Objetivo / ações conexas
17.1. Participação nas
estruturas da rede social e
sinalização de situações de
carência social e de saúde
para o desenvolvimento de
respostas articuladas e
integradas.
Ação 1: Participação nas reuniões da Rede
Comunitária de Carnide.
Ação 2: Participação das reuniões do Grupo de
Ação Social (sub-grupos Diagnóstico Social e
Empregabilidade).
4. Monitorização
Metodologia de monitorização que inclui o grau de concretização dos objetivos e
ações planeadas quadrimestralmente.