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Organismos de Quarentena Ações Realizadas 2013 Relatórios Divisão de Comunicação e Informação Direção Geral de Alimentação e Veterinária

Índice - DRAP Centro foi assinalado pela primeira vez no ano 2000 em Itália e posteriormente na Suíça, ... São Pedro do Sul Santa Comba Dão Satão Tondela Vila Nova de Paiva

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  • Organismos de QuarentenaAes Realizadas

    20

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    Rel

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    Com

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    e In

    form

    ao

    Direo Geralde Alimentaoe Veterinria

  • MINISTRIO DA AGRICULTURA E DO MAR DIRECO-GERAL DE ALIMENTAO E VETERINRIA

    Direo de Servios de Sanidade Vegetal Diviso de Inspeo Fitossanitria e de Materiais de Propagao Vegetativa

    ORGANISMOS DE QUARENTENA

    AES REALIZADAS RELATRIOS 2013

    LISBOA 2014

  • Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

    INDICE

    INTRODUO 3

    Anoplophora chinensis (Forster) 4

    Clavibacter michiganenis ssp. sepedonicus 13

    Diabrotica virgifera virgifera LeConte 20

    Dryocosmus kuriphilus 28

    Drosophila suzukii 36

    Epitrix sp. 44

    Grapevine flavescence dore phytoplasma 52

    Globodera rostochiensis e Globodera pallida 59

    Pepino mosaic virus 69

    Phytophthora ramorum 77

    Plum pox virus - Sharka 85

    Potato Spindle Tuber Viroid - PSTVd 91

    Ralstonia solanacearum 96

    Rhynchophorus ferrugineus 104

    Pseudomonas syringae pv. actinidiae 115

    Pomacea (Perry) 123

    Toxoptera citricidus,Tryoza erytreae, Diaphorina citri, 129

    LEGENDA DOS MAPAS 138

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    INTRODUO

    Com a finalidade de conhecer a presena e a disperso de certos organismos prejudiciais

    importantes para a produo agrcola nacional, so efetuadas prospees para a

    determinao do seu estatuto fitossanitrio.

    Os resultados dos programas de prospeo que a seguir se apresentam resumem os

    trabalhos desenvolvidos pelas diferentes Direes Regionais de Agricultura e Pescas e

    Direes de Agricultura e Desenvolvimento Rural das Regies Autnomas durante o ano

    de 2013.

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    Anoplophora chinensis (Forster)

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    Anoplophora chinensis

    1. Descrio do Organismo Anoplophora chinensis um coleptero da famlia Cerambycidae, originrio do sudoeste

    da sia, onde considerado uma grave praga dos citrinos. Por se tratar de um inseto

    polfago, para alm daqueles hospedeiros este organismo pode provocar estragos numa

    vasta gama de outras espcies lenhosas de grande importncia para as reas agrcola,

    ornamental e florestal.

    A praga est presente na sua rea de origem, nomeadamente na China, Taiwan, Japo,

    Coreia do Norte, Coreia do Sul, Filipinas, Malsia, Myanmar e Vietname. Na Europa este

    inseto foi assinalado pela primeira vez no ano 2000 em Itlia e posteriormente na Sua,

    Dinamarca (em erradicao), Reino Unido (em erradicao), Holanda (erradicado) e

    Frana (erradicado).

    O ciclo de vida de A. chinensis compreende as fases de ovo, larva, pupa e adulto.

    O ovo, de cor creme esbranquiada, tem a forma alongada semelhante a um gro de

    arroz, com cerca de 5mm de comprimento. posto isoladamente numa cavidade sob a

    casca roda pela fmea e situada na base do tronco ou em razes expostas.

    A larva tem uma colorao branca leitosa e pode atingir 45-55 mm de comprimento,

    podendo manter-se no interior da planta durante um a dois anos at atingir a fase adulta.

    Ao alimentar-se escava uma galeria no lenho do caule ou da raiz em direo ao interior,

    dirigindo-se mais tarde, quando prximo da maturao, para junto da parte externa do

    tronco ou da raiz. A transforma-se em pupa e posteriormente em adulto, abandonando a

    rvore atravs de um orifcio que ri na casca, com forma circular e com cerca de 1,5 a 2

    cm de dimetro.

    O adulto negro com manchas brancas irregulares nos litros, atingindo o macho cerca

    de 25 mm e a fmea 35 mm de comprimento. As antenas so constitudas por segmentos

    alternadamente negros e brancos, sendo no macho cerca do dobro do seu comprimento

    e na fmea um pouco mais longa que o corpo.

    As infestaes so difceis de identificar na medida em que a larva passa toda a sua vida

    no interior da planta. De um modo geral a presena da praga feita numa fase j

    avanada, atravs da deteo dos orifcios de sada dos adultos.

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    2. Legislao Embora seja j considerado pela Unio Europeia como um organismo de quarentena e esteja includo no Anexo I A I da Diretiva do Conselho 2000/29/CE, a ocorrncia de focos

    de Anoplophora chinensis nalguns Estados Membros e a sua recorrente interceo em

    material vegetal importado levou a Unio Europeia a definir medidas de emergncia para

    evitar a sua introduo e disperso no territrio comunitrio. Estas medidas constam da

    Deciso de Execuo da Comisso n 2012/138/EU, a qual estabelece tambm a

    obrigatoriedade de realizao anual de um programa de prospeo daquele inseto.

    3. poca de prospeo

    De maio a outubro, mas principalmente nos meses de julho e agosto.

    4. Hospedeiro a prospetar

    Vegetais destinados plantao com pednculo ou colo da raz com dimetro igual ou

    superior a 1 cm no seu ponto de espessura mxima, com exceo das sementes, dos

    seguintes gneros e espcies: Acer spp. Aesculus hippocastanum, Alnus spp., Btula

    spp., Carpinus spp., Citrus spp., Cornus spp., Corylus spp., Cotoneaster spp., Crataegus

    spp. Fagus spp., Lagerstroemia spp., Malus spp., Platanus spp., Populus spp., Prunus

    spp., Pyrus spp., Rosa spp., Salix spp. e Ulmus spp.

    5. Natureza dos locais a prospetar

    Viveiros, centros de jardinagem, pomares, jardins e locais pblicos, locais privados e

    reas florestais.

    6. Metodologia

    Deve ser dada prioridade aos hospedeiros situados em locais de risco, nomeadamente

    viveiros, centros de jardinagem, jardins, etc., locais onde sejam multiplicados,

    armazenados ou plantados vegetais suscetveis originrios ou provenientes de pases

    onde a praga est presente.

    A prospeo deve ser dirigida principalmente para a parte inferior do tronco ou para as

    razes expostas das plantas hospedeiras, onde se podero identificar os orifcios de sada

    do inseto adulto, com a forma circular e com dimetro entre 1,5 e 2 cm e junto aos quais

    poder ser visvel serradura ou polpa de madeira.

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    7. Resultados

    Entidade

    N Locais Prospetados

    N de Inspees

    N. de amostras

    Resultados Neg(-)/Pos(+)

    DRAP Norte 23 152 0 -

    DRAP Centro 28 31 1 0

    DRAP Lisboa e Vale do Tejo

    35 76 0 -

    DRAP Alentejo 31 40 0 -

    DRAP Algarve 40 40 0 -

    DRADR RA Aores

    29 29 0 -

    DRADR RA Madeira

    19 21 0 -

    Total 205 389 1 0

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    DRAPN

    V. Castelo

    Esposende

    Pv. Varzim

    Caminha

    FelgueirasVila Conde

    Boticas

    Guimares

    Cast. Paiva

    Rib.Pena

    Peso Rgua

    MelgaoMono

    Bragana

    Vimioso

    Porto

    Mir. Douro

    Valena

    V. N. Cerveira

    Vizela

    Trofa Santo Tirso

    Vinhais

    Mogadouro

    Freixo Esp. Cinta

    Barcelos Braga

    V.N.Famalico

    Montalegre

    Cab. de Basto

    A. ValdevezPar. Coura

    Espinho

    Mac. CavaleirosMirandela

    Chaves

    P. Barca

    P. Lima

    Vila Verde

    Terras de Bouro

    MatosinhosMaia

    V. N. Gaia

    S.J. Madeira

    Valongo

    Vieira do Minho

    Amares

    Pv. Lanhoso

    Gondomar

    Mura

    Valpaos

    V. P. Aguiar

    Mond. Basto

    Alfandega da F

    Feira

    Vale de Cambra

    Torre Moncorvo

    Vila Flor

    Carraz. Ansies

    AlijSabrosaVila Real

    S. M. Penaguio

    V.N. Foz Coa

    Moimenta da Beira

    Sernacelhe

    So Joo da Pesqueira

    PenedonoTarouca

    TabuaoArmamar

    Meso Frio

    Amarante

    Baio

    Celorico Basto

    Fafe

    Paredes

    P. FerreiraLousada

    M.Canaveses

    Cinfes

    Arouca

    Oliveira de Azemis

    Resende Lamego

    Penafiel

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    DRAPC

    Manteigas

    Carregal do Sal

    Castro d'Aire

    Aguiar da Beira

    Mangualde

    Mortgua

    Nelas

    Oliveira de Frades Penalva do Castelo

    So Pedro do Sul

    Santa Comba Do

    Sato

    Tondela

    Vila Nova de Paiva

    ViseuVouzela

    Aveiro

    Idanha-a-Nova

    Penamacor

    Sabugal

    Castanheira de Pra

    Pedrogo Grande

    Lous

    Figueir dos Vinhos

    Vagos

    lhavo

    Castelo Branco

    Mira

    Murtosa

    Ovar

    Figueira da Foz

    Cantanhede

    Pombal

    Leiria

    Batalha

    Porto de Ms

    Belmonte

    Vila Velha de Rodo

    Proena-a-Nova

    Vila de Rei

    Figueira de Castelo Rodrigo

    AlmeidaFornos de Algodres

    Celorico da Beira

    Gis

    Vila Nova de Poiares

    Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova

    Soure

    Alvaizere

    Ansio

    Penela

    Sert

    Oleiros

    Pampilhosa da Serra

    Fundo

    Covilh

    Seia

    Gouveia

    Oliveira do Hospital

    Tbua

    Arganil

    Penacova

    Montemor-o-VelhoCoimbra

    Mealhada

    Anadia

    Oliveira do Bairro

    gueda

    Sever do VougaAlbergaria-a-Velha

    EstarrejaPinhel

    Trancoso

    Mda

    Marinha Grande

    Guarda

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    28

    23

    1

    0

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    DRAPLVT

    Alcobaa

    Sintra

    AmadoraLisboa

    Odivelas

    Peniche

    bidos

    Cascais

    Torres Vedras

    Sobral de Monte Agrao

    Constncia

    Entroncamento

    Chamusca

    GolegCaldas Rainha

    Almada

    Almeirim

    Alpiara

    Ourm

    Santarm

    Nazar

    Mafra

    Oeiras

    Loures

    Vila Franca de Xira

    Seixal

    Sesimbra

    Setbal

    Palmela

    Alcochete

    Montijo

    Barreiro

    Benavente

    Abrantes

    Lourinh

    Bombarral

    Arruda dos Vinhos

    Alenquer

    Cadaval

    Azambuja

    Cartaxo

    Salvaterra de Magos

    Rio Maior

    Coruche

    Moita

    Alcanena

    Torres Novas

    Vila Nova da Barquinha

    Mao

    Sardoal

    Tomar

    Ferreira do Zzere

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    35

    0

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    0

    DRAPAL

    Odemira

    Vidigueira

    Elvas

    Barrancos

    Mouro

    Alvito

    Viana do Alentejo

    Vendas Novas

    Sines

    Cuba

    Redondo

    Alter do Cho

    Fronteira

    Marvo

    Monforte

    Mora

    Mrtola

    Almodvar

    Ourique

    Serpa

    Moura

    Portel

    vora

    Reguengos de Monsaraz

    Vila Viosa

    Borba

    Grndola

    Santiago do Cacm

    Castro Verde

    Aljustrel

    Beja

    Ferreira do Alentejo

    Alccer do Sal

    Alandroal

    Portalegre

    Arronches

    Castelo de Vide

    Crato

    Estremoz

    Arraiolos

    Montemor-o-Novo

    Ponte de Sr

    Avis

    Sousel

    Nisa

    Gavio

    Campo Maior

    0 Km 30 Km 60 Km

    Escala

    31

    0

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    1

    DRAPALG

    Vila do Bispo

    Lagos

    Aljezur

    Alcoutim

    LoulVila Real de Santo Antnio

    Castro Marim

    Albufeira

    Monchique

    Portimo

    Lagoa

    Silves

    So Brs de Alportel

    FaroOlho

    Tavira

    DRDARAA

    Corvo

    Vila do Porto

    Lagoa

    NordesteP. Delgada

    Povoao

    R. Grande

    VF do Campo

    Angra do Herosmo

    VP da Vitria

    Santa Cruz da Graciosa

    Calheta

    Velas

    Lajes do PicoMadalena

    So Roque do Pico

    Horta

    Lajes das Flores

    Santa Cruz das Flores

    29

    40

    0

    0

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    2

    DRADRRAM

    Calheta

    Cmara de Lobos

    Funchal

    Machico

    Ponta do Sol

    Porto Moniz

    Ribeira Brava

    Santa Cruz

    SantanaSo Vicente

    Porto Santo

    8. Concluses

    Em 2013 as prospees foram efetuadas em todas as regies do territrio continental

    bem como nas regies autnomas dos Aores e da Madeira, no tendo sido assinalada a

    presena de A chinensis, quer nas inspees visuais quer numa amostra de Photinia que

    apresentava sintomatologia suspeita. O pas continua isento desta praga.

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    Clavibacter michiganensis ssp sepedonicus (Cms) (Podrido anelar da batateira)

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    4

    Clavibacter michiganensis ssp sepedonicus (Cms) (Podrido anelar da batateira)

    1. Descrio do Organismo

    uma bactria de quarentena cujo principal hospedeiro a batateira.

    Esta bactria encontra-se presente nalguns pases da Europa mas nunca foi detetada em

    Portugal. Nas plantas de batateira, tendo em conta as condies de clima na Europa,

    por vezes difcil observar sintomas especficos em campo. Em todo o caso os sintomas

    de murchido so algo diferentes dos observados na Ralstonia solanacearum, sendo

    normalmente lenta e inicialmente limitada s margens das folhas. As folhas afetadas pela

    obstruo dos tecidos vasculares desenvolvem com frequncia, entre as nervuras, reas

    clorticas amarelas a alaranjadas. Por vezes as plantas apresentam nanismo.

    Nos tubrculos de batateira, os primeiros sintomas observam-se nos tecidos que

    envolvem o anel vascular, que se apresentam ligeiramente vidrados e translcidos. O

    primeiro sintoma facilmente identificvel a colorao amarela do anel vascular que,

    quando se pressiona suavemente o tubrculo, emerge dos vasos um exsudado sob a

    forma de fitas. O tecido vascular pode tornar-se acastanhado e, nesta fase, os sintomas

    podem ser semelhantes aos da Ralstonia solanacearum. Nos estdios mais avanados

    da infeo podem surgir fissuras na superfcie dos tubrculos. Recentemente na Europa

    tm surgido casos em que o crtex central apodrece ao mesmo tempo que o anel

    vascular.

    Dado terem sido detetados nos ltimos anos alguns focos de contaminao por esta

    bactria em vrios Estados Membros da UE e sendo Portugal um pas importador de

    batata-semente, revela-se de grande importncia a prospeo desta bactria na batata

    importada.

    2. Legislao

    Diretiva do Conselho n. 93/85/CEE alterada pela Diretiva da Comisso n. 2006/56/CE.

    Decreto-Lei n. 248/2007 de 27 de Junho.

    3. poca de prospeo

    Nas pocas em que a cultura da batata est instalada em cada regio e,

    preferencialmente durante a segunda metade do ciclo vegetativo da mesma.

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    Nos armazns, quando da importao da batata, seja da UE ou de pases terceiros,

    quando aplicvel.

    4. Hospedeiro a prospetar

    Plantas e tubrculos de Solanum tuberosum (batateira).

    5. Natureza dos locais a prospetar

    Nos campos da cultura em causa e nos armazns aps colheita ou quando da

    importao.

    6. Metodologia

    Devem ser colhidas amostras em todos os casos suspeitos verificados, no entanto e

    devido possibilidade da existncia de infees latentes no detetadas durante as

    inspees de campo, devem ser colhidas amostras em nmeros estabelecidos

    previamente para cada regio.

    Devem ainda ser colhidas amostras de alguns lotes de batata estrangeira, seja batata-

    semente ou consumo, proveniente da UE ou de pases terceiros.

    A dimenso da amostra a colher de 210 tubrculos (para seleo de 200 tubrculos a

    testar).

    7. Resultados

    Entidade Tipo de amostra Nmero de Pontos de prospetados

    N. de amostras Amostras positivas

    DRAP Norte Batata consumo

    nacional 49 23 0

    DRAP Centro Batata consumo

    nacional 56 29 0

    DRAP Lisboa e Vale do Tejo

    Batata-semente estrangeira

    8 0 0

    DRAP Alentejo Batata consumo

    nacional 3 3 0

    DRADR RA Aores

    Batata consumo nacional

    138 40 0

    Batata-semente estrangeira

    32 29 0

    DRADR RA Madeira

    _ 0 0 0

    Total _ 286 124 0

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    DRAPN

    V. Castelo

    Esposende

    Pv. Varzim

    Caminha

    FelgueirasVila Conde

    Boticas

    Guimares

    Cast. Paiva

    Rib.Pena

    Peso Rgua

    MelgaoMono

    Bragana

    Vimioso

    Porto

    Mir. Douro

    Valena

    V. N. Cerveira

    Vizela

    Trofa Santo Tirso

    Vinhais

    Mogadouro

    Freixo Esp. Cinta

    Barcelos Braga

    V.N.Famalico

    Montalegre

    Cab. de Basto

    A. ValdevezPar. Coura

    Espinho

    Mac. CavaleirosMirandela

    Chaves

    P. Barca

    P. Lima

    Vila Verde

    Terras de Bouro

    MatosinhosMaia

    V. N. Gaia

    S.J. Madeira

    Valongo

    Vieira do Minho

    Amares

    Pv. Lanhoso

    Gondomar

    Mura

    Valpaos

    V. P. Aguiar

    Mond. Basto

    Alfandega da F

    Feira

    Vale de Cambra

    Torre Moncorvo

    Vila Flor

    Carraz. Ansies

    AlijSabrosaVila Real

    S. M. Penaguio

    V.N. Foz Coa

    Moimenta da Beira

    Sernacelhe

    So Joo da Pesqueira

    PenedonoTarouca

    TabuaoArmamar

    Meso Frio

    Amarante

    Baio

    Celorico Basto

    Fafe

    Paredes

    P. FerreiraLousada

    M.Canaveses

    Cinfes

    Arouca

    Oliveira de Azemis

    Resende Lamego

    Penafiel

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    DRAPC

    Manteigas

    Carregal do Sal

    Castro d'Aire

    Aguiar da Beira

    Mangualde

    Mortgua

    Nelas

    Oliveira de Frades Penalva do Castelo

    So Pedro do Sul

    Santa Comba Do

    Sato

    Tondela

    Vila Nova de Paiva

    ViseuVouzela

    Aveiro

    Idanha-a-Nova

    Penamacor

    Sabugal

    Castanheira de Pra

    Pedrogo Grande

    Lous

    Figueir dos Vinhos

    Vagos

    lhavo

    Castelo Branco

    Mira

    Murtosa

    Ovar

    Figueira da Foz

    Cantanhede

    Pombal

    Leiria

    Batalha

    Porto de Ms

    Belmonte

    Vila Velha de Rodo

    Proena-a-Nova

    Vila de Rei

    Figueira de Castelo Rodrigo

    AlmeidaFornos de Algodres

    Celorico da Beira

    Gis

    Vila Nova de Poiares

    Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova

    Soure

    Alvaizere

    Ansio

    Penela

    Sert

    Oleiros

    Pampilhosa da Serra

    Fundo

    Covilh

    Seia

    Gouveia

    Oliveira do Hospital

    Tbua

    Arganil

    Penacova

    Montemor-o-VelhoCoimbra

    Mealhada

    Anadia

    Oliveira do Bairro

    gueda

    Sever do VougaAlbergaria-a-Velha

    EstarrejaPinhel

    Trancoso

    Mda

    Marinha Grande

    Guarda

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    49

    56

    23

    29

  • Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    7

    DRAPLVT

    Alcobaa

    Sintra

    AmadoraLisboa

    Odivelas

    Peniche

    bidos

    Cascais

    Torres Vedras

    Sobral de Monte Agrao

    Constncia

    Entroncamento

    Chamusca

    GolegCaldas Rainha

    Almada

    Almeirim

    Alpiara

    Ourm

    Santarm

    Nazar

    Mafra

    Oeiras

    Loures

    Vila Franca de Xira

    Seixal

    Sesimbra

    Setbal

    Palmela

    Alcochete

    Montijo

    Barreiro

    Benavente

    Abrantes

    Lourinh

    Bombarral

    Arruda dos Vinhos

    Alenquer

    Cadaval

    Azambuja

    Cartaxo

    Salvaterra de Magos

    Rio Maior

    Coruche

    Moita

    Alcanena

    Torres Novas

    Vila Nova da Barquinha

    Mao

    Sardoal

    Tomar

    Ferreira do Zzere

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    8

    0

  • Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    ina1

    8

    DRAPAL

    Odemira

    Vidigueira

    Elvas

    Barrancos

    Mouro

    Alvito

    Viana do Alentejo

    Vendas Novas

    Sines

    Cuba

    Redondo

    Alter do Cho

    Fronteira

    Marvo

    Monforte

    Mora

    Mrtola

    Almodvar

    Ourique

    Serpa

    Moura

    Portel

    vora

    Reguengos de Monsaraz

    Vila Viosa

    Borba

    Grndola

    Santiago do Cacm

    Castro Verde

    Aljustrel

    Beja

    Ferreira do Alentejo

    Alccer do Sal

    Alandroal

    Portalegre

    Arronches

    Castelo de Vide

    Crato

    Estremoz

    Arraiolos

    Montemor-o-Novo

    Ponte de Sr

    Avis

    Sousel

    Nisa

    Gavio

    Campo Maior

    0 Km 30 Km 60 Km

    Escala

    3

    3

  • Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    9

    DRDARAA

    Corvo

    Vila do Porto

    Lagoa

    NordesteP. Delgada

    Povoao

    R. Grande

    VF do Campo

    Angra do Herosmo

    VP da Vitria

    Santa Cruz da Graciosa

    Calheta

    Velas

    Lajes do PicoMadalena

    So Roque do Pico

    Horta

    Lajes das Flores

    Santa Cruz das Flores

    8. Concluses

    A RA Madeira, excecionalmente e por motivos internos, no participou na prospeo. A

    DRAPLVT no colheu amostras para testes, realizando apenas inspeo visual a alguns

    lotes de batata-semente estrangeira. As restantes regies participaram dentro dos

    moldes previstos, com exceo da colheita de amostras de batata-semente estrangeira

    que no se realizou por atrasos no incio da testagem laboratorial.

    No controlo visual efetuado a campos de batata durante o ano de 2013 no se

    observaram sintomas que pudessem ser atribuveis presena de Cms.

    Os resultados obtidos nas anlises laboratoriais efetuadas nas amostras de batata foram

    todos negativos.

    Face aos resultados obtidos, e pelo histrico da situao desta bactria de quarentena

    em Portugal, conclui-se que a mesma no se encontra presente no territrio nacional.

    170

    69

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    0

    Diabrotica virgifera virgifera LeConte

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    Diabrotica virgifera virgifera LeConte

    1. Descrio do Organismo

    O inseto coleptero Diabrotica virgifera virgifera LeConte (Dvv) causador de graves

    estragos na cultura do milho.

    Na Primavera, as larvas roem as razes do milho e escavam galerias afetando a nutrio

    e o suporte da planta. As populaes larvares muito densas podem provocar a queda das

    plantas por falta de suporte radicular, sobretudo em zonas ventosas ou em solos

    encharcados. As plantas que recuperam endireitam-se e tomam uma forma caracterstica

    em pescoo de cisne. A assimilao reduzida de nutrientes pelas razes afetadas causa

    o desenvolvimento lento das plantas e folhas clorticas. Os insetos adultos alimentam-se

    do plen, das folhas e sedas do milho. As folhas ficam clorticas e as espigas atacadas

    apresentam anomalias devido reduo da polinizao.

    Foi assinalado pela primeira vez na Europa em 1992, perto de Belgrado, e rapidamente

    se disseminou nos Balcs e Europa Central. A localizao dos primeiros focos sugere

    que a sua introduo estar associada a aeroportos. Com os primeiros registos de

    capturas de Dvv, em 2002, perto de dois aeroportos de Paris, aumentaram as

    preocupaes na parte ocidental da Europa o que conduziu publicao de uma Deciso

    Comunitria com medidas adicionais e de emergncia contra a sua disseminao na

    Comunidade Deciso n 2003/766/CE de 11 de Agosto e alteraes.

    Atualmente o inseto est disseminado na Srvia, Hungria, Eslovquia, parte da Romnia,

    da Ucrnia, da Repblica Checa, da Bsnia, Herzegovina e Montenegro, da ustria, da

    Eslovnia e do norte de Itlia, da Alemanha, da Frana e da Sua Foram ainda

    assinalados nos ltimos anos focos na Blgica, Holanda e Reino Unido.

    Desde de 2003, efetuada a prospeo do inseto Diabrotica virgifera virgifera LeConte

    em todo o pas com a participao dos servios oficiais Direes Regionais de

    Agricultura e Pescas e da Associao Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo

    (ANPROMIS).

    2. Legislao Deciso n 2003/766/CE de 11 de Agosto e alteraes.

    3. poca de prospeo Nos meses de Agosto a Outubro (mais cedo no caso de colheita antecipada).

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    2

    4. Hospedeiro a prospetar

    Zea mays (milho).

    5. Natureza dos locais a prospetar

    Em campos de milho e nas principais zonas de risco - na proximidade de eixos

    rodovirios, zonas porturias, terminais de contentores, entreposto comerciais e

    aeroportos internacionais.

    6. Metodologia

    Colocao de armadilhas transparentes com feromona especfica (PAL Csalomon)

    durante 6 semanas, com uma periodicidade de observao de 3 em 3 semanas.

    Nas principais zonas de risco as armadilhas so substitudas ao fim de 6 semanas de

    forma a cobrirem o perodo de prospeo de trs meses.

    7. Resultados

    Entidade Nmero de

    pontos prospetados

    N de armadilhas

    Resultados Positivos

    DRAP Norte 26 41 0

    DRAP Centro 28 30 0

    DRAP Lisboa e Vale do Tejo

    13 16 0

    DRAP Alentejo 17 19 0

    DRAP Algarve 8 8 0

    DRADR Aores 45 63 0

    DRADR Madeira 8 8 0

    Total 145 185 0

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    3

    DRAPN

    V. Castelo

    Esposende

    Pv. Varzim

    Caminha

    FelgueirasVila Conde

    Boticas

    Guimares

    Cast. Paiva

    Rib.Pena

    Peso Rgua

    MelgaoMono

    Bragana

    Vimioso

    Porto

    Mir. Douro

    Valena

    V. N. Cerveira

    Vizela

    Trofa Santo Tirso

    Vinhais

    Mogadouro

    Freixo Esp. Cinta

    Barcelos Braga

    V.N.Famalico

    Montalegre

    Cab. de Basto

    A. ValdevezPar. Coura

    Espinho

    Mac. CavaleirosMirandela

    Chaves

    P. Barca

    P. Lima

    Vila Verde

    Terras de Bouro

    MatosinhosMaia

    V. N. Gaia

    S.J. Madeira

    Valongo

    Vieira do Minho

    Amares

    Pv. Lanhoso

    Gondomar

    Mura

    Valpaos

    V. P. Aguiar

    Mond. Basto

    Alfandega da F

    Feira

    Vale de Cambra

    Torre Moncorvo

    Vila Flor

    Carraz. Ansies

    AlijSabrosaVila Real

    S. M. Penaguio

    V.N. Foz Coa

    Moimenta da Beira

    Sernacelhe

    So Joo da Pesqueira

    PenedonoTarouca

    TabuaoArmamar

    Meso Frio

    Amarante

    Baio

    Celorico Basto

    Fafe

    Paredes

    P. FerreiraLousada

    M.Canaveses

    Cinfes

    Arouca

    Oliveira de Azemis

    Resende Lamego

    Penafiel

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    DRAPC

    Manteigas

    Carregal do Sal

    Castro d'Aire

    Aguiar da Beira

    Mangualde

    Mortgua

    Nelas

    Oliveira de Frades Penalva do Castelo

    So Pedro do Sul

    Santa Comba Do

    Sato

    Tondela

    Vila Nova de Paiva

    ViseuVouzela

    Aveiro

    Idanha-a-Nova

    Penamacor

    Sabugal

    Castanheira de Pra

    Pedrogo Grande

    Lous

    Figueir dos Vinhos

    Vagos

    lhavo

    Castelo Branco

    Mira

    Murtosa

    Ovar

    Figueira da Foz

    Cantanhede

    Pombal

    Leiria

    Batalha

    Porto de Ms

    Belmonte

    Vila Velha de Rodo

    Proena-a-Nova

    Vila de Rei

    Figueira de Castelo Rodrigo

    AlmeidaFornos de Algodres

    Celorico da Beira

    Gis

    Vila Nova de Poiares

    Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova

    Soure

    Alvaizere

    Ansio

    Penela

    Sert

    Oleiros

    Pampilhosa da Serra

    Fundo

    Covilh

    Seia

    Gouveia

    Oliveira do Hospital

    Tbua

    Arganil

    Penacova

    Montemor-o-VelhoCoimbra

    Mealhada

    Anadia

    Oliveira do Bairro

    gueda

    Sever do VougaAlbergaria-a-Velha

    EstarrejaPinhel

    Trancoso

    Mda

    Marinha Grande

    Guarda

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    26

    41

    28

    30

  • Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________

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    4

    DRAPLVT

    Alcobaa

    Sintra

    AmadoraLisboa

    Odivelas

    Peniche

    bidos

    Cascais

    Torres Vedras

    Sobral de Monte Agrao

    Constncia

    Entroncamento

    Chamusca

    GolegCaldas Rainha

    Almada

    Almeirim

    Alpiara

    Ourm

    Santarm

    Nazar

    Mafra

    Oeiras

    Loures

    Vila Franca de Xira

    Seixal

    Sesimbra

    Setbal

    Palmela

    Alcochete

    Montijo

    Barreiro

    Benavente

    Abrantes

    Lourinh

    Bombarral

    Arruda dos Vinhos

    Alenquer

    Cadaval

    Azambuja

    Cartaxo

    Salvaterra de Magos

    Rio Maior

    Coruche

    Moita

    Alcanena

    Torres Novas

    Vila Nova da Barquinha

    Mao

    Sardoal

    Tomar

    Ferreira do Zzere

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    13

    16

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    5

    DRAPAL

    Odemira

    Vidigueira

    Elvas

    Barrancos

    Mouro

    Alvito

    Viana do Alentejo

    Vendas Novas

    Sines

    Cuba

    Redondo

    Alter do Cho

    Fronteira

    Marvo

    Monforte

    Mora

    Mrtola

    Almodvar

    Ourique

    Serpa

    Moura

    Portel

    vora

    Reguengos de Monsaraz

    Vila Viosa

    Borba

    Grndola

    Santiago do Cacm

    Castro Verde

    Aljustrel

    Beja

    Ferreira do Alentejo

    Alccer do Sal

    Alandroal

    Portalegre

    Arronches

    Castelo de Vide

    Crato

    Estremoz

    Arraiolos

    Montemor-o-Novo

    Ponte de Sr

    Avis

    Sousel

    Nisa

    Gavio

    Campo Maior

    0 Km 30 Km 60 Km

    Escala

    17

    19

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    6

    DRAPALG

    Vila do Bispo

    Lagos

    Aljezur

    Alcoutim

    LoulVila Real de Santo Antnio

    Castro Marim

    Albufeira

    Monchique

    Portimo

    Lagoa

    Silves

    So Brs de Alportel

    FaroOlho

    Tavira

    DRDARAA

    Corvo

    Vila do Porto

    Lagoa

    NordesteP. Delgada

    Povoao

    R. Grande

    VF do Campo

    Angra do Herosmo

    VP da Vitria

    Santa Cruz da Graciosa

    Calheta

    Velas

    Lajes do PicoMadalena

    So Roque do Pico

    Horta

    Lajes das Flores

    Santa Cruz das Flores

    8

    45

    8

    63

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    7

    DRADRRAM

    Calheta

    Cmara de Lobos

    Funchal

    Machico

    Ponta do Sol

    Porto Moniz

    Ribeira Brava

    Santa Cruz

    SantanaSo Vicente

    Porto Santo

    8. Concluses

    O inseto Diabrotica virgifera virgifera LeConte foi prospetado em todas as regies do

    pas, no tendo sido detetada a sua ocorrncia em Portugal.

    Apesar de a 6 de fevereiro de 2014 ter sido publicada a Deciso de Execuo da

    Comisso 2014/62/UE que revoga a Deciso 2003/766/CE relativa a medidas de

    emergncia contra a propagao na Comunidade da Diabrotica virgifera virgifera Le

    Conte, dada a relevncia desta praga para a cultura do milho, consideramos ser de

    continuar a realizar a sua prospeo no territrio nacional tendo em vista a sua deteo

    precoce e garantindo assim uma maior eficcia das medidas de controlo.

    8

    8

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    Dryocosmus kuriphilus

    (Vespa das galhas do castanheiro)

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    Dryocosmus kuriphilus

    (Vespa das galhas do castanheiro)

    1. Descrio do Organismo

    Dryocosmus kuriphilus um himenptero da famlia dos cinipdeos, originrio da China e

    j estabelecido no Japo, Coreia e Estados Unidos da Amrica. Na Unio Europeia (UE)

    foi assinalado pela primeira vez em Itlia (2002) e posteriormente em diversos Estados

    Membros (Frana, Eslovnia, Hungria, Alemanha, Eslovquia, Espanha) e tambm na

    Suia

    Este inseto ataca vegetais do gnero Castanea, embora algumas espcies, como por

    exemplo Castanea crenata, C. dentata, C.molissima e C. sativa sejam mais sensveis que

    outras.

    considerada a principal praga a nvel mundial pelos importantes estragos que provoca

    e que conduzem reduo significativa da produo de frutos, podendo mesmo, nos

    casos mais graves, levar morte da planta.

    Os ovos so de cor branco leitoso e tm forma oval, com 0,1-0,2 mm de comprimento.

    As larvas so podas e brancas e os adultos tm cerca de 2,5-3,0 mm de comprimento,

    corpo negro com a base das antenas e as patas mais claras.

    D. kuriphilus reproduz-se por partenognese e tem apenas uma gerao anual.

    Os adultos emergem das galhas entre maio e julho e as fmeas poem os ovos no interior

    dos gomos foliares. Cada fmea pode pr mais de uma centena de ovos. Cerca de 30 a

    40 dias depois as larvas eclodem e iniciam o seu desenvolvimento. Durante o Outono e

    Inverno o crescimento lento e na Primavera, quando do abrolhamento, as larvas

    induzem a formao de galhas. Estas galhas, que se desenvolvem geralmente a partir de

    meados de abril, podem localizar-se nos jovens rebentos, nas folhas (nervura central) ou

    nos pecolos. Atingem 5 a 40 mm de dimetro e so inicialmente de cor verde clara,

    podendo passar a rosada. As larvas alimentam-se no interior das galhas, passam a

    pupas e depois a adultos. Os adultos ficam a cerca de 10 a 15 dias, antes de emergir.

    Aps a emergncia dos adultos, as galhas secam e lenhificam, mantendo-se na rvore

    durante pelo menos dois anos.

    Os ovos e larvas so muito difceis de detetar e identificar, sendo a existncia de galhas o

    principal sintoma da presena de D. kuriphilus.

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    0

    A disperso da praga faz-se principalmente por intermdio da importao e circulao de

    vegetais destinados plantao e ramos infestados, podendo tambm, a curtas

    distncias, ser feita naturalmente atravs do voo dos adultos, auxiliado pelo vento.

    2. Legislao

    Dryocosmus kuriphilus um inseto que no fazia parte das listas de organismos de

    quarentena constantes dos anexos I e II da Diretiva 2000/29/CE. Contudo, uma Anlise

    de Risco de Praga (PRA) realizada na sequncia da sua deteo em Frana e Itlia e dos

    graves estragos por ele provocados em castanheiros, naqueles Estados Membros (EM),

    levou a UE a aprovar a Deciso 2006/464/CE, relativa a medidas de emergncia contra a

    sua introduo e propagao na Comunidade. com base nesta deciso que se tem

    vindo a realizar a prospeo de Dryocosmus kuriphilus.

    Vrios anos passados desde a aprovao da deciso acima mencionada e estando o

    inseto j presente nalguns EM, foi entretanto decidido inclui-lo na Diretiva 2000/29/CE

    como organismo de quarentena de zona protegida e, simultaneamente, revogar a

    Deciso 2006/464/CE.

    Na medida em que este organismo ainda no foi assinalado em Portugal, o nosso pas foi

    reconhecido como zona protegida pelo que, de futuro, esta ser a base legal para a

    realizao anual do programa de prospeo.

    3. poca de prospeo

    Nas rvores adultas a prospeo deve ser realizada desde a Primavera at ao incio do

    Outono. Nos viveiros as observaes so mais fceis de realizar e podem ser efetuadas

    ao longo de todo o ano, de preferncia aps o abrolhamento dos gomos foliares.

    4. Hospedeiro a prospetar

    Plantas e partes de plantas do gnero Castanea, destinadas plantao, exceto

    sementes.

    5. Natureza dos locais a prospetar

    Viveiros, soutos (povoamentos para produo de frutos), reas florestais, locais pblicos

    e privados (jardins, avenidas, praas, etc..).

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    1

    6. Metodologia

    Deve ser dada prioridade aos hospedeiros situados em locais de risco, nomeadamente

    viveiros e centros de jardinagem, onde sejam multiplicados, plantados ou armazenados

    vegetais do gnero Castanea, provenientes ou originrios de pases onde a praga est

    presente.

    A inspeo visual deve ser dirigida para a deteo de galhas nos rebentos jovens,

    pecolos ou na nervura central das folhas.

    Caso se detetem sintomas devem ser colhidas amostras da parte da planta que contem

    as galhas.

    Para a captura de adultos, em viveiros, utilizam-se armadilhas cromotrpicas amarelas,

    com leo (1 armadilha/100 m2). Em rvores adultas utiliza-se a tcnica das pancadas.

    7. Resultados

    Entidade N Locais Prospetados N de

    Inspees N. de

    amostras Resultados

    Neg(-)/Pos(+)

    DRAP Norte 28 29 0 -

    DRAP Centro 23 72 0 -

    DRAP Alentejo 6 6 0 -

    ICNF

    N-48 C-16

    LVT-6 ALT-1 ALG-1

    72 0 -

    Total 129 179 0 -

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

    Pg

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    2

    DRAPN

    V. Castelo

    Esposende

    Pv. Varzim

    Caminha

    FelgueirasVila Conde

    Boticas

    Guimares

    Cast. Paiva

    Rib.Pena

    Peso Rgua

    MelgaoMono

    Bragana

    Vimioso

    Porto

    Mir. Douro

    Valena

    V. N. Cerveira

    Vizela

    Trofa Santo Tirso

    Vinhais

    Mogadouro

    Freixo Esp. Cinta

    Barcelos Braga

    V.N.Famalico

    Montalegre

    Cab. de Basto

    A. ValdevezPar. Coura

    Espinho

    Mac. CavaleirosMirandela

    Chaves

    P. Barca

    P. Lima

    Vila Verde

    Terras de Bouro

    MatosinhosMaia

    V. N. Gaia

    S.J. Madeira

    Valongo

    Vieira do Minho

    Amares

    Pv. Lanhoso

    Gondomar

    Mura

    Valpaos

    V. P. Aguiar

    Mond. Basto

    Alfandega da F

    Feira

    Vale de Cambra

    Torre Moncorvo

    Vila Flor

    Carraz. Ansies

    AlijSabrosaVila Real

    S. M. Penaguio

    V.N. Foz Coa

    Moimenta da Beira

    Sernacelhe

    So Joo da Pesqueira

    PenedonoTarouca

    TabuaoArmamar

    Meso Frio

    Amarante

    Baio

    Celorico Basto

    Fafe

    Paredes

    P. FerreiraLousada

    M.Canaveses

    Cinfes

    Arouca

    Oliveira de Azemis

    Resende Lamego

    Penafiel

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    DRAPC

    Manteigas

    Carregal do Sal

    Castro d'Aire

    Aguiar da Beira

    Mangualde

    Mortgua

    Nelas

    Oliveira de Frades Penalva do Castelo

    So Pedro do Sul

    Santa Comba Do

    Sato

    Tondela

    Vila Nova de Paiva

    ViseuVouzela

    Aveiro

    Idanha-a-Nova

    Penamacor

    Sabugal

    Castanheira de Pra

    Pedrogo Grande

    Lous

    Figueir dos Vinhos

    Vagos

    lhavo

    Castelo Branco

    Mira

    Murtosa

    Ovar

    Figueira da Foz

    Cantanhede

    Pombal

    Leiria

    Batalha

    Porto de Ms

    Belmonte

    Vila Velha de Rodo

    Proena-a-Nova

    Vila de Rei

    Figueira de Castelo Rodrigo

    AlmeidaFornos de Algodres

    Celorico da Beira

    Gis

    Vila Nova de Poiares

    Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova

    Soure

    Alvaizere

    Ansio

    Penela

    Sert

    Oleiros

    Pampilhosa da Serra

    Fundo

    Covilh

    Seia

    Gouveia

    Oliveira do Hospital

    Tbua

    Arganil

    Penacova

    Montemor-o-VelhoCoimbra

    Mealhada

    Anadia

    Oliveira do Bairro

    gueda

    Sever do VougaAlbergaria-a-Velha

    EstarrejaPinhel

    Trancoso

    Mda

    Marinha Grande

    Guarda

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    39(23+16)

    76(28+48)

  • Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    ina3

    3

    DRAPLVT

    Alcobaa

    Sintra

    AmadoraLisboa

    Odivelas

    Peniche

    bidos

    Cascais

    Torres Vedras

    Sobral de Monte Agrao

    Constncia

    Entroncamento

    Chamusca

    GolegCaldas Rainha

    Almada

    Almeirim

    Alpiara

    Ourm

    Santarm

    Nazar

    Mafra

    Oeiras

    Loures

    Vila Franca de Xira

    Seixal

    Sesimbra

    Setbal

    Palmela

    Alcochete

    Montijo

    Barreiro

    Benavente

    Abrantes

    Lourinh

    Bombarral

    Arruda dos Vinhos

    Alenquer

    Cadaval

    Azambuja

    Cartaxo

    Salvaterra de Magos

    Rio Maior

    Coruche

    Moita

    Alcanena

    Torres Novas

    Vila Nova da Barquinha

    Mao

    Sardoal

    Tomar

    Ferreira do Zzere

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    6

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    4

    DRAPAL

    Odemira

    Vidigueira

    Elvas

    Barrancos

    Mouro

    Alvito

    Viana do Alentejo

    Vendas Novas

    Sines

    Cuba

    Redondo

    Alter do Cho

    Fronteira

    Marvo

    Monforte

    Mora

    Mrtola

    Almodvar

    Ourique

    Serpa

    Moura

    Portel

    vora

    Reguengos de Monsaraz

    Vila Viosa

    Borba

    Grndola

    Santiago do Cacm

    Castro Verde

    Aljustrel

    Beja

    Ferreira do Alentejo

    Alccer do Sal

    Alandroal

    Portalegre

    Arronches

    Castelo de Vide

    Crato

    Estremoz

    Arraiolos

    Montemor-o-Novo

    Ponte de Sr

    Avis

    Sousel

    Nisa

    Gavio

    Campo Maior

    0 Km 30 Km 60 Km

    Escala

    7(6+1)

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    5

    DRAPALG

    Vila do Bispo

    Lagos

    Aljezur

    Alcoutim

    LoulVila Real de Santo Antnio

    Castro Marim

    Albufeira

    Monchique

    Portimo

    Lagoa

    Silves

    So Brs de Alportel

    FaroOlho

    Tavira

    8. Concluses

    Em 2013 a prospeo foi efetuada pelas DRAP e ICNF, com especial relevncia nas

    reas geogrficas onde o castanheiro tem maior representatividade, no tendo sido

    detetada a presena de Dryocosmus kuriphilus ou de sintomatologia suspeita em nenhum

    dos locais prospetados.

    Mais uma vez este resultado justifica o pedido apresentado e o reconhecimento do nosso

    pas como zona protegida para este organismo.

    1

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    Drosophila suzukii

    (Drosfila da asa manchada)

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    7

    Drosophila suzukii

    (Drosfila da asa manchada)

    1. Descrio do organismo

    Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) vulgarmente designada por mosca do vinagre faz

    parte da ordem Dptera e da famlia Drosophilidae e a nica espcie de drosfila capaz

    de causar estragos em frutos sos.

    Trata-se de uma espcie oriunda do Japo, onde vulgarmente conhecida como mosca

    da cereja devido aos danos causados neste fruto. Na Europa existe desde 2009 e,

    atualmente est presente em Espanha (2008), Frana (2009), Itlia (2009), Sua

    (2011),Eslovnia (2011) e Portugal (2012). Este organismo prejudicial est includo na

    lista A2 da OEPP.

    A picada do tamanho de uma agulha de coser (correspondente ao orifcio efetuado pela

    fmea). Parte do fruto onde estas se alimentam colapsa, tornando acastanhados no caso

    das cerejas e, produzem uma exsudao. Neste caso pode-se confundir com uma ataque

    de mosca da cereja (Rhagoletis cerasi), mas com maior nmero de picadas nos frutos

    atacados pela Drosophila suzukii. Nos morangos no momento da colheita, sob presso,

    os frutos aparentemente sos cedem.

    Desde o ano passado que est em execuo o programa de prospeo que tem como

    objetivo assinalar a sua disperso e o seu combate no territrio nacional.

    2. Legislao

    Aplica-se o Decreto-Lei n. 243/2009 de 17 de setembro, que define e cria as medidas de

    proteo fitossanitria destinadas a evitar a introduo e disperso, no territrio nacional

    e comunitrio, incluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e

    produtos vegetais, qualquer que seja a sua origem ou provenincia. Este organismo no

    se encontra regulamentado.

    3. poca de prospeo

    A prospeo dever ocorrer de maio a outubro (1 a 2 meses antes da maturao dos frutos).

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    8

    4. Hospedeiro a prospetar

    Vegetais de Fragaria spp (morangos), Vaccinum myrtillus (mirtilos), Morus alba L.

    (amoras), Rubus idaeus (framboesas), Prunus spp. (cerejeiras, ameixeiras, pessegueiros

    e damasqueiros), Vitis vinfera (vinha), Ficus carica (figueira), Dyospiros kaki (dispiros) e

    Actinidiae spp (kiwi).

    5. Natureza dos locais a prospetar

    Pomares e campos de produo.

    6. Metodologia

    Para a sua monitorizao so observados os sintomas nos frutos e colocadas armadilhas

    de acordo com o procedimento descrito no Boletim Tcnico n. UIPP BT/11 do INIAV.

    7. Resultados

    Entidade N locais

    prospetados N amostras analisadas

    Resultados positivos

    DRAPN 18 181 10

    DRAPC 10 20 0

    DRAPLVT 1 2 0

    DRAPAL 3 6 0

    DRAPALG 40 25 0

    DRDARAA 17 47 0

    TOTAL 89 118 10

    1 Todas as amostras foram identificadas ao abrigo do programa de prospeo.

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    9

    DRAPN

    V. Castelo

    Esposende

    Pv. Varzim

    Caminha

    FelgueirasVila Conde

    Boticas

    Guimares

    Cast. Paiva

    Rib.Pena

    Peso Rgua

    MelgaoMono

    Bragana

    Vimioso

    Porto

    Mir. Douro

    Valena

    V. N. Cerveira

    Vizela

    Trofa Santo Tirso

    Vinhais

    Mogadouro

    Freixo Esp. Cinta

    Barcelos Braga

    V.N.Famalico

    Montalegre

    Cab. de Basto

    A. ValdevezPar. Coura

    Espinho

    Mac. CavaleirosMirandela

    Chaves

    P. Barca

    P. Lima

    Vila Verde

    Terras de Bouro

    MatosinhosMaia

    V. N. Gaia

    S.J. Madeira

    Valongo

    Vieira do Minho

    Amares

    Pv. Lanhoso

    Gondomar

    Mura

    Valpaos

    V. P. Aguiar

    Mond. Basto

    Alfandega da F

    Feira

    Vale de Cambra

    Torre Moncorvo

    Vila Flor

    Carraz. Ansies

    AlijSabrosaVila Real

    S. M. Penaguio

    V.N. Foz Coa

    Moimenta da Beira

    Sernacelhe

    So Joo da Pesqueira

    PenedonoTarouca

    TabuaoArmamar

    Meso Frio

    Amarante

    Baio

    Celorico Basto

    Fafe

    Paredes

    P. FerreiraLousada

    M.Canaveses

    Cinfes

    Arouca

    Oliveira de Azemis

    Resende Lamego

    Penafiel

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    DRAPC

    Manteigas

    Carregal do Sal

    Castro d'Aire

    Aguiar da Beira

    Mangualde

    Mortgua

    Nelas

    Oliveira de Frades Penalva do Castelo

    So Pedro do Sul

    Santa Comba Do

    Sato

    Tondela

    Vila Nova de Paiva

    ViseuVouzela

    Aveiro

    Idanha-a-Nova

    Penamacor

    Sabugal

    Castanheira de Pra

    Pedrogo Grande

    Lous

    Figueir dos Vinhos

    Vagos

    lhavo

    Castelo Branco

    Mira

    Murtosa

    Ovar

    Figueira da Foz

    Cantanhede

    Pombal

    Leiria

    Batalha

    Porto de Ms

    Belmonte

    Vila Velha de Rodo

    Proena-a-Nova

    Vila de Rei

    Figueira de Castelo Rodrigo

    AlmeidaFornos de Algodres

    Celorico da Beira

    Gis

    Vila Nova de Poiares

    Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova

    Soure

    Alvaizere

    Ansio

    Penela

    Sert

    Oleiros

    Pampilhosa da Serra

    Fundo

    Covilh

    Seia

    Gouveia

    Oliveira do Hospital

    Tbua

    Arganil

    Penacova

    Montemor-o-VelhoCoimbra

    Mealhada

    Anadia

    Oliveira do Bairro

    gueda

    Sever do VougaAlbergaria-a-Velha

    EstarrejaPinhel

    Trancoso

    Mda

    Marinha Grande

    Guarda

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    18

    18

    10

    20

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    0

    DRAPLVT

    Alcobaa

    Sintra

    AmadoraLisboa

    Odivelas

    Peniche

    bidos

    Cascais

    Torres Vedras

    Sobral de Monte Agrao

    Constncia

    Entroncamento

    Chamusca

    GolegCaldas Rainha

    Almada

    Almeirim

    Alpiara

    Ourm

    Santarm

    Nazar

    Mafra

    Oeiras

    Loures

    Vila Franca de Xira

    Seixal

    Sesimbra

    Setbal

    Palmela

    Alcochete

    Montijo

    Barreiro

    Benavente

    Abrantes

    Lourinh

    Bombarral

    Arruda dos Vinhos

    Alenquer

    Cadaval

    Azambuja

    Cartaxo

    Salvaterra de Magos

    Rio Maior

    Coruche

    Moita

    Alcanena

    Torres Novas

    Vila Nova da Barquinha

    Mao

    Sardoal

    Tomar

    Ferreira do Zzere

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    2

    1

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    1

    DRAPAL

    Odemira

    Vidigueira

    Elvas

    Barrancos

    Mouro

    Alvito

    Viana do Alentejo

    Vendas Novas

    Sines

    Cuba

    Redondo

    Alter do Cho

    Fronteira

    Marvo

    Monforte

    Mora

    Mrtola

    Almodvar

    Ourique

    Serpa

    Moura

    Portel

    vora

    Reguengos de Monsaraz

    Vila Viosa

    Borba

    Grndola

    Santiago do Cacm

    Castro Verde

    Aljustrel

    Beja

    Ferreira do Alentejo

    Alccer do Sal

    Alandroal

    Portalegre

    Arronches

    Castelo de Vide

    Crato

    Estremoz

    Arraiolos

    Montemor-o-Novo

    Ponte de Sr

    Avis

    Sousel

    Nisa

    Gavio

    Campo Maior

    0 Km 30 Km 60 Km

    Escala

    3

    6

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    2

    DRAPALG

    Vila do Bispo

    Lagos

    Aljezur

    Alcoutim

    LoulVila Real de Santo Antnio

    Castro Marim

    Albufeira

    Monchique

    Portimo

    Lagoa

    Silves

    So Brs de Alportel

    FaroOlho

    Tavira

    DRDARAA Corvo

    Vila do Porto

    Lagoa

    NordesteP. Delgada

    Povoao

    R. Grande

    VF do Campo

    Angra do Herosmo

    VP da Vitria

    Santa Cruz da Graciosa

    Calheta

    Velas

    Lajes do PicoMadalena

    So Roque do Pico

    Horta

    Lajes das Flores

    Santa Cruz das Flores

    40

    25

    47

    17

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    3

    8. Concluses

    Neste ano as prospees foram efetuadas nas regies Norte, Centro, Lisboa e Vale do

    Tejo, Alentejo, Algarve e na Regio Autnoma dos Aores. A prospeo incidiu sobre os

    vegetais de Fragaria spp (morangos), Rubus idaeus (framboesas), Prunus spp.

    (cerejeiras, ameixeiras e pessegueiros), Vitis vinfera (vinha), Dyospiros kaki (dispiros),

    Malus sp. (macieira) e Actinidiae spp (kiwi).

    A presena da Drosophila suzukii foi detetada em vinhas nos concelhos de Mono,

    Baio e Vila Nova de Famalico; em pomares de kiwi nos concelhos de Vila Nova de

    Gaia, Vila do Conde, Valongo e Resende; e num pomar de diospireiros no concelho de

    Santo Tirso todos na rea de jurisdio da DRAPN.

    A prospeo dever continuar no prximo ano, para manter atualizado o conhecimento

    sobre a presena da Drosophila suzukii no territrio nacional.

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    4

    Epitrix sp.

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    5

    Epitrix sp. 1. Descrio do Organismo Epitrix sp. um pequeno coleptero crisomeldeo pertencente famlia das lticas ou

    "pulguinhas", que se alimenta de solanceas, em particular a batateira e respetivos

    tubrculos.

    Os adultos so negros, com forma oval ou alongada e medindo cerca de 2 mm. Os ovos

    so claros, minsculos e alongados. As larvas so esbranquiadas, filiformes podendo

    atingir 5mm no final do desenvolvimento. As pupas so brancas e de difcil deteo dada

    a sua dimenso e localizao no solo.

    No caso da batateira, os adultos alimentam-se da folhagem provocando pequenos

    orifcios que conferem um aspeto crivado s folhas. Este estrago pode provocar perda de

    rendimento da cultura. Nos tubrculos podem ser observadas galerias subepidrmicas

    causadas pela alimentao das larvas com traado sinuoso em forma de arabescos. No

    final do outono os adultos entram em diapausa para passar o inverno no solo.

    Trata-se de espcies exticas, de origem norte americana, tendo sido identificada pela

    primeira vez em Portugal em 2008.

    No espao da Unio Europeia, a sua distribuio est confinada zona da Galiza

    (Espanha), parte de Portugal continental (a norte do Tejo, numa faixa ao longo da zona

    litoral, abrangendo parte da rea da DRAPLVT, DRAPC e DRAPN) e Regio Autnoma

    dos Aores.

    2. Legislao Deciso de Execuo da Comisso n.2012/270/UE, de 16 de maio.

    3. poca de prospeo

    Entre maro e outubro, conforme a regio.

    4. Hospedeiro a prospetar

    Todas as solanceas, prioritariamente batateira e respetivos tubrculos, outras espcies

    cultivadas (tomate, pimento, beringela,) e infestantes solanceas (erva moira, figueira

    do inferno,).

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    6

    5. Natureza dos locais a prospetar

    Em zonas no demarcadas (isentas de Epitrix), com particular incidncia na proximidade

    de zona demarcada:

    campos de batateira, prioritariamente os no tratados contra o Epitrix, e respetivos

    tubrculos (observao de, pelo menos, 200 tubrculos),

    campos de batateira localizados na vizinhana de centrais de embalamento de batata,

    e respetivos tubrculos (observao de, pelo menos, 200 tubrculos),

    campos de outras espcies de solanceas,

    terrenos em pousio aps cultura de batateira,

    centrais de embalamento de batata

    Em zonas demarcadas, com destino expedio para fora das zonas demarcadas:

    campos de batateira registados e respetivos tubrculos

    6. Metodologia Observao de sintomas nas folhas e nos tubrculos, no caso da batateira.

    Enviar insetos adultos para identificao, em caso da sua deteo em zonas no

    demarcadas.

    As amostras de insetos colhidos devem ser conservadas em frascos com lcool a 70%,

    devidamente identificadas.

    7. Resultados

    Entidade N Locais N. de amostras Amostras positivas

    DRAPN 40 0 0

    DRACP 61 0 0

    DRAPLVT 47 10 6

    DRAPAL 13 0 0

    DRAPALG 10 0 0

    DRADRRAA 89 0 0

    DRADRRAM 11 0 0

    Total 271 10 6

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    7

    DRAPN

    V. Castelo

    Esposende

    Pv. Varzim

    Caminha

    FelgueirasVila Conde

    Boticas

    Guimares

    Cast. Paiva

    Rib.Pena

    Peso Rgua

    MelgaoMono

    Bragana

    Vimioso

    Porto

    Mir. Douro

    Valena

    V. N. Cerveira

    Vizela

    Trofa Santo Tirso

    Vinhais

    Mogadouro

    Freixo Esp. Cinta

    Barcelos Braga

    V.N.Famalico

    Montalegre

    Cab. de Basto

    A. ValdevezPar. Coura

    Espinho

    Mac. CavaleirosMirandela

    Chaves

    P. Barca

    P. Lima

    Vila Verde

    Terras de Bouro

    MatosinhosMaia

    V. N. Gaia

    S.J. Madeira

    Valongo

    Vieira do Minho

    Amares

    Pv. Lanhoso

    Gondomar

    Mura

    Valpaos

    V. P. Aguiar

    Mond. Basto

    Alfandega da F

    Feira

    Vale de Cambra

    Torre Moncorvo

    Vila Flor

    Carraz. Ansies

    AlijSabrosaVila Real

    S. M. Penaguio

    V.N. Foz Coa

    Moimenta da Beira

    Sernacelhe

    So Joo da Pesqueira

    PenedonoTarouca

    TabuaoArmamar

    Meso Frio

    Amarante

    Baio

    Celorico Basto

    Fafe

    Paredes

    P. FerreiraLousada

    M.Canaveses

    Cinfes

    Arouca

    Oliveira de Azemis

    Resende Lamego

    Penafiel

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    DRAPC

    Manteigas

    Carregal do Sal

    Castro d'Aire

    Aguiar da Beira

    Mangualde

    Mortgua

    Nelas

    Oliveira de Frades Penalva do Castelo

    So Pedro do Sul

    Santa Comba Do

    Sato

    Tondela

    Vila Nova de Paiva

    ViseuVouzela

    Aveiro

    Idanha-a-Nova

    Penamacor

    Sabugal

    Castanheira de Pra

    Pedrogo Grande

    Lous

    Figueir dos Vinhos

    Vagos

    lhavo

    Castelo Branco

    Mira

    Murtosa

    Ovar

    Figueira da Foz

    Cantanhede

    Pombal

    Leiria

    Batalha

    Porto de Ms

    Belmonte

    Vila Velha de Rodo

    Proena-a-Nova

    Vila de Rei

    Figueira de Castelo Rodrigo

    AlmeidaFornos de Algodres

    Celorico da Beira

    Gis

    Vila Nova de Poiares

    Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova

    Soure

    Alvaizere

    Ansio

    Penela

    Sert

    Oleiros

    Pampilhosa da Serra

    Fundo

    Covilh

    Seia

    Gouveia

    Oliveira do Hospital

    Tbua

    Arganil

    Penacova

    Montemor-o-VelhoCoimbra

    Mealhada

    Anadia

    Oliveira do Bairro

    gueda

    Sever do VougaAlbergaria-a-Velha

    EstarrejaPinhel

    Trancoso

    Mda

    Marinha Grande

    Guarda

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    0

    61

    0

    40

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    8

    DRAPLVT

    Alcobaa

    Sintra

    AmadoraLisboa

    Odivelas

    Peniche

    bidos

    Cascais

    Torres Vedras

    Sobral de Monte Agrao

    Constncia

    Entroncamento

    Chamusca

    GolegCaldas Rainha

    Almada

    Almeirim

    Alpiara

    Ourm

    Santarm

    Nazar

    Mafra

    Oeiras

    Loures

    Vila Franca de Xira

    Seixal

    Sesimbra

    Setbal

    Palmela

    Alcochete

    Montijo

    Barreiro

    Benavente

    Abrantes

    Lourinh

    Bombarral

    Arruda dos Vinhos

    Alenquer

    Cadaval

    Azambuja

    Cartaxo

    Salvaterra de Magos

    Rio Maior

    Coruche

    Moita

    Alcanena

    Torres Novas

    Vila Nova da Barquinha

    Mao

    Sardoal

    Tomar

    Ferreira do Zzere

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    10

    47

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    9

    DRAPAL

    Odemira

    Vidigueira

    Elvas

    Barrancos

    Mouro

    Alvito

    Viana do Alentejo

    Vendas Novas

    Sines

    Cuba

    Redondo

    Alter do Cho

    Fronteira

    Marvo

    Monforte

    Mora

    Mrtola

    Almodvar

    Ourique

    Serpa

    Moura

    Portel

    vora

    Reguengos de Monsaraz

    Vila Viosa

    Borba

    Grndola

    Santiago do Cacm

    Castro Verde

    Aljustrel

    Beja

    Ferreira do Alentejo

    Alccer do Sal

    Alandroal

    Portalegre

    Arronches

    Castelo de Vide

    Crato

    Estremoz

    Arraiolos

    Montemor-o-Novo

    Ponte de Sr

    Avis

    Sousel

    Nisa

    Gavio

    Campo Maior

    0 Km 30 Km 60 Km

    Escala

    0

    13

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    0

    DRAPALG

    Vila do Bispo

    Lagos

    Aljezur

    Alcoutim

    LoulVila Real de Santo Antnio

    Castro Marim

    Albufeira

    Monchique

    Portimo

    Lagoa

    Silves

    So Brs de Alportel

    FaroOlho

    Tavira

    DRDARAA

    Corvo

    Vila do Porto

    Lagoa

    NordesteP. Delgada

    Povoao

    R. Grande

    VF do Campo

    Angra do Herosmo

    VP da Vitria

    Santa Cruz da Graciosa

    Calheta

    Velas

    Lajes do PicoMadalena

    So Roque do Pico

    Horta

    Lajes das Flores

    Santa Cruz das Flores

    0

    10

    0

    89

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    1

    DRADRRAM

    Calheta

    Cmara de Lobos

    Funchal

    Machico

    Ponta do Sol

    Porto Moniz

    Ribeira Brava

    Santa Cruz

    SantanaSo Vicente

    Porto Santo

    8. Concluses Todas as regies foram objeto de prospeo. Foram identificados casos positivos de

    Epitrix em 4 concelhos da DRAPLVT (Benavente, Mao, Coruche e Montijo) que eram

    anteriormente considerados isentos desta praga.

    Nas restantes situaes no houve alterao do estatuto da praga relativamente a anos

    anteriores. Assim, na zona isenta a praga no foi detetada. Na zona afetada, a ausncia

    de casos positivos deve-se apenas a controlo eficaz e sistemtico da praga desde o incio

    da cultura.

    Tendencialmente, a prospeo deve ser ajustada para serem prioritariamente

    prospetados locais na fronteira da zona demarcada para a zona isenta e, em toda a zona

    isenta, prospetar a cultura da batata e respetivos tubrculos, armazns e centrais de

    embalamento de batata, indstria de processamento de batata e culturas hospedeiras

    nas zonas limtrofes. Com esta abordagem pretende-se estabilizar a delimitao das

    fronteiras da zona demarcada. A realizao desta prospeo obrigatria pela deciso

    comunitria que a suporta.

    0

    11

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    2

    Grapevine Flavescence Dore, phytoplasma

    (Flavescncia dourada)

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    3

    Grapevine Flavescence Dore, phytoplasma (Flavescncia dourada)

    1. Descrio do Organismo prejudicial

    A Flavescncia dourada uma doena de quarentena da videira que est includa na

    Lista A2 da Organizao Europeia e Mediterrnea da Proteo das Plantas (OEPP) e

    tambm no Anexo IIAII da Diretiva n. 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de maio de 2000, o

    qual corresponde lista de organismos prejudiciais cuja introduo e disperso nos

    Estados membros proibida quando estiverem presentes em certos vegetais ou produtos

    vegetais. Afeta a videira e tem como agente causal o fitoplasma Grapevine flavescence

    dore phytoplasma que transmitido pelo inseto vetor Scaphoideus titanus Ball. e,

    tambm, por material de plantao infetado. Apesar da gravidade desta doena, que

    pode conduzir a importantes perdas de produo e mesmo morte das cepas infetadas,

    no produz efeitos nefastos no vinho e no constitui qualquer risco para o consumidor.

    2. Legislao

    Decreto-Lei n. 154/2005, e suas alteraes, relativo s medidas de proteo

    fitossanitria destinadas a evitar a introduo e disperso no territrio nacional e

    comunitrio, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais qualquer que

    seja a sua origem ou provenincia, Decreto-Lei que transpe a Diretiva n. 2000/29/CE,

    do Conselho,

    Portaria 165/2013 de 26 de Abril, que revogou a portaria 974/2008 e estabelece medidas

    adicionais e de emergncia,

    Despacho da DGAV n 10176/2013 que publica a lista de freguesias que constituem as

    ZIP (Zonas de Interveno Prioritrias).

    3. poca de prospeo

    De acordo com o definido no Plano de Ao para 2013, devero ser realizadas duas

    inspees: a primeira no final da primavera e a segunda antes da senescncia das

    plantas (no perodo que antecede a vindima).

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    4

    4. Hospedeiro a prospetar

    A Doena s tem um hospedeiro, a videira. Apenas a espcie Vitis vinfera, L apresenta

    sintomatologia. Nas outras espcies do mesmo gnero so raros os sintomas. Dentro das

    castas de Vitis vinfera L, h diferenas de sensibilidade doena.

    5. Natureza dos locais a prospetar

    De acordo com o preconizado no plano devem ser consideradas como obrigatrias a

    realizao de inspees nos seguintes casos:

    Viveiros e campos de ps-me situados em zonas onde j existe o inseto vetor

    Viveiros com material proveniente de ZIP ou com material proveniente de Estados

    membros onde existe Flavescncia dourada

    Campos de ps-me instalados com material proveniente de ZIP ou com material

    proveniente de Estados membros onde existe Flavescncia dourada

    Parcelas de vinha localizadas nas ZIP onde existe o inseto vetor

    Deve ainda ser considerada prioritria a prospeo em:

    Manchas vitcolas onde foi detetado o inseto vetor situadas nas zonas limtrofes das

    ZIP, definidas atravs do SIvv, tendo em conta os pontos positivos detetados nas

    cinco campanhas anteriores e a direo dos ventos dominantes

    6. Metodologia

    Deve ser seguida a metodologia preconizada no anexo II do Plano de Ao Nacional para

    o controlo desta doena.

    7. Resultados

    Entidade Locais N. de amostras Amostras positivas

    DRAP Norte 173 276 115

    DRAP Centro 127 87 0

    DRAP Lisboa e Vale do Tejo

    34 6 0

    DRADR RA Madeira

    11 4 0

    Total 345 373 115

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    5

    DRAPN

    DRAPC

    Manteigas

    Carregal do Sal

    Castro d'Aire

    Aguiar da Beira

    Mangualde

    Mortgua

    Nelas

    Oliveira de Frades Penalva do Castelo

    So Pedro do Sul

    Santa Comba Do

    Sato

    Tondela

    Vila Nova de Paiva

    Viseu Vouzela

    Aveiro

    Idanha-a-Nova

    Penamacor

    Sabugal

    Castanheira de Pra

    Pedrogo Grande

    Lous

    Figueir dos Vinhos

    Vagos

    lhavo

    Castelo Branco

    Mira

    Murtosa

    Ovar

    Figueira da Foz

    Cantanhede

    Pombal

    Leiria

    Batalha Porto de Ms

    Belmonte

    Vila Velha de Rodo Proena-a-Nova

    Vila de Rei

    Figueira de Castelo Rodrigo

    Almeida Fornos de Algodres Celorico da Beira

    Gis

    Vila Nova de Poiares

    Miranda do Corvo Condeixa-a-Nova

    Soure

    Alvaizere

    Ansio

    Penela

    Sert

    Oleiros

    Pampilhosa da Serra Fundo

    Covilh

    Seia

    Gouveia

    Oliveira do Hospital Tbua

    Arganil

    Penacova

    Montemor-o-Velho Coimbra

    Mealhada

    Anadia Oliveira do Bairro

    gueda

    Sever do Vouga Albergaria-a-Velha

    Estarreja Pinhel Trancoso

    Mda

    Marinha Grande

    Guarda

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    87

    127

    V. Castelo

    Esposende

    Pv. Varzim

    Caminha

    Felgueiras Vila Conde

    Boticas

    Guimares

    Cast. Paiva

    Rib.Pena

    Peso Rgua

    Melgao Mono

    Bragana

    Vimioso

    Porto

    Mir. Douro

    Valena

    V. N. Cerveira

    Vizela Trofa Santo Tirso

    Vinhais

    Mogadouro

    Freixo Esp. Cinta

    Barcelos Braga

    V.N.Famalico

    Montalegre

    Cab. de Basto

    A. Valdevez Par. Coura

    Espinho

    Mac. Cavaleiros Mirandela

    Chaves

    P. Barca P. Lima

    Vila Verde Terras de Bouro

    Matosinhos Maia

    V. N. Gaia

    S.J. Madeira

    Valongo

    Vieira do Minho Amares

    Pv. Lanhoso

    Gondomar

    Mura

    Valpaos

    V. P. Aguiar

    Mond. Basto Alfandega da F

    Feira

    Vale de Cambra

    Torre Moncorvo

    Vila Flor

    Carraz. Ansies Alij Sabrosa Vila Real

    S. M. Penaguio

    V.N. Foz Coa

    Moimenta da Beira Sernacelhe

    So Joo da Pesqueira

    Penedono Tarouca

    Tabuao Armamar Meso Frio

    Amarante

    Baio

    Celorico Basto Fafe

    Paredes

    P. Ferreira Lousada

    M.Canaveses

    Cinfes

    Arouca

    Oliveira de Azemis

    Resende Lamego

    Penafiel

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    276

    173

  • Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    6

    DRAPLVT

    Alcobaa

    Sintra

    Amadora Lisboa

    Odivelas

    Peniche bidos

    Cascais

    Torres Vedras

    Sobral de Monte Agrao

    Constncia Entroncamento

    Chamusca

    Goleg Caldas Rainha

    Almada

    Almeirim

    Alpiara

    Ourm

    Santarm

    Nazar

    Mafra

    Oeiras

    Loures

    Vila Franca de Xira

    Seixal

    Sesimbra Setbal

    Palmela

    Alcochete Montijo

    Barreiro

    Benavente

    Abrantes

    Lourinh Bombarral

    Arruda dos Vinhos

    Alenquer

    Cadaval

    Azambuja Cartaxo

    Salvaterra de Magos

    Rio Maior

    Coruche

    Moita

    Alcanena Torres Novas

    Vila Nova da Barquinha

    Mao Sardoal

    Tomar

    Ferreira do Zzere

    0 Km 35 Km 70 Km

    Escala

    6

    34

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    7

    DRADRRAM 4

    8. Concluses

    Mantem-se a tendncia no Norte de expanso do fitoplasma, embora o ano de 2013 no

    se possa considerar como ano de crise. A estratgia preconizada no Plano de Ao foi

    criteriosamente seguida com um grande envolvimento da DRAP. Pensamos que nas

    prximas campanhas se iro recolher os frutos da mudana iniciada em 2013 Na regio

    Centro no foram encontrados casos positivos, mas no foi feito nenhum varrimento

    sistemtico da ZIP, e as prospees com colheita de amostra nas freguesias limtrofes

    includas nas ZIP foram escassas. Na LVT foram criteriosamente cumpridos os objetivos

    do Plano no que diz respeito prospeo em viveiros com material proveniente de zonas

    de risco, no entanto recomenda-se que em 2014 se alargue a prospeo para vinhas da

    Pennsula de Setbal, uma vez que nesta regio vitcola que se concentra muito

    Calheta

    Cmara de Lobos

    Funchal

    Machico Ponta do Sol

    Porto Moniz

    Ribeira Brava

    Santa Cruz

    Santana So Vicente

    Porto Santo

    11

    4

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    8

    material vegetativo com provenincia de Estados Membros com FD. A regio da Madeira

    mantem-se sem resultados positivos, mas deve canalizar as prospeo para o material

    vegetativo e tambm materiais com provenincia de regies de risco.

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    9

    Globodera rostochiensis e Globodera pallida (Nemtodos de quisto da batateira)

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    Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013

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    0

    Globodera rostochiensis e Globodera pallida

    (Nemtodos de quisto da batateira)

    1. Descrio do Organismo

    Globodera rostochiensis (Wollenweber, 1923) Behrens, 1975 e Globodera pallida Stone,

    1973, vulgarmente designados por Nemtodos de quisto da batateira so organismos

    nocivos de quarentena, descritos nas Diretivas da Unio Europeia 2000/29/CE (Anexo II

    /A2) de 8 de Maio de 2000 e 2009/7/CE de 16 de Fevereiro de 2010. Fazem igualmente

    parte da Lista A2 da OEPP.

    Os nemtodos do quisto devem a sua designao ao facto do corpo da fmea de ambas

    as espcies, aps a sua morte, se transformar num invlucro de forma esfrica,

    fortemente pigmentado. Este quisto que encerra os ovos e as larvas, desempenha uma

    funo essencial na sobrevivncia destes nemtodos.

    A batateira o principal hospedeiro do G. rostochiensis. Pode parasitar tambm outras

    solanceas como o tomateiro, a beringela o pimenteiro e as espontneas doce-amarga

    (Solanum dulcamara L.), meimendro-negro (Hyoscyanum nger L.), erva-moira (Solanum

    nigrum L.), oca (Oxalis tuberosa.) e a figueira-do-inferno (Datura stramonium L.).

    G. pallida tem como plantas hospedeiras as solanceas em especial a batateira, o

    tomateiro e a beringela.

    G. rostochiensis e G. pallida so ambos originrios da Cordilheira dos Andes, sul do Peru

    e tm uma distribuio mundial.

    O primeiro registo de ocorrncia de G. rostochiensis na Europa foi noticiado na Alemanha

    nos finais de 1880 tendo-se posteriormente disseminado para outros pases europeus

    produtores de batata. Stone descreveu uma segunda espcie de nemtodo do quisto que

    designou por G. pallida, em 1973.

    G. rostochiensis foi assinalado pela primeira vez em Portugal, em 1956, num campo de

    batata-semente prximo de Bragana (Macara,1962). Encontra-se em todas as regies

    produtoras de batata do pas.

    A espcie G. pallida