Necessidades Educativas Especiais e TIC2

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  • 8/8/2019 Necessidades Educativas Especiais e TIC2

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    Formanda: Ana Cristina Carvalho

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    "NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E TIC

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    SET/OUT 2010

    Contedo

    NOTA INTRODUTRIA ................................ ................................ ................................ ................................ ................ 3

    DINAMISMODACOMUNICAO................................ ................................ ................................ ................................ 4

    AS ESPECIFICIDADES DAS CRIANAS COMNECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS ................................ ..................... 6

    NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS, TIPOS DE ACESSIBILIDADES E TIC ................................ ................................ .. 7

    AS POTENCIALIDADES DORECURSOAO SOFTWARE COMUNICAR POR SMBOLOS WIDGET ................................ ........ 9

    CONCLUSO................................ ................................ ................................ ................................ ............................. 10

    BIBLIOGRAFIA ................................ ................................ ................................ ................................ .......................... 12

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    NOTA INTRODUTRIA

    Se na verdadeesta reflexo crtica deveria incidir notema proposto para a formao:

    "Necessidades Educativas Especiaise TIC", pessoalmente, considero quese pode afirmar

    queesta reflectiusobre as potencialidadesda Comunicao, enquantoforma do Emissor

    tentarinteragir como Receptordeforma perceptvel, aliadas s novas Tecnologiasde

    Comunicao, como processofacilitador, especialmente, para Pessoas com Necessidades

    Educativas Especiais

    A meu ver, desalutar queesta Acotenha valorizadoo poderda Comunicao

    incentivando vivncias positivasde partilha desaberes, confirmandodesta forma, assbias

    palavrasdeAntoine de Saint-Exupry:

    No H Comunicao Sem Envolvimento.1

    1No H Comunicao em nvolvimentoAntoine de Saint-Exupry, in "Cidadela"

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    DINAMISMO DA COMUNICAO

    Comunicao umtermodesentidolato que noserestringe, como vulgarmentese

    pressupe, fala (capacidadedeexprimiro pensamento pela voz)ou aptidodese

    poder aceder Linguagem ( expressodo pensamento pela palavra, pela escrita ou por

    meiodesinais) Comotal, a Comunicao abreumlequede possibilidadesem vrios

    segmentos Duma forma simplista, poder-se- afirmar que Comunicartem comofinalidade

    transmitir algo, porforma a serinteligvel com quemseinterage

    Assim, para haver Comunicao imprescindvelexistirumemissor -o queemite a

    mensagem, e um receptor - o que recebe essa mensagem, sendo estes dois elementos

    necessrios, mas contudo noos nicoselementosenvolvidos neste processo

    O Homem umsersocial Interage comosoutrose comunica dediferentesformas

    Sendoimperativo que a Comunicaose processe comeficcia. Caso a mensagemenviada

    no for recebida em boas condies, no estiver contextualizada ou emitida numa

    linguagem perceptvel pelo receptor, deixa de haver Comunicao - pior, h

    desentendimento.

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    A comunicao confunde-se com a prpria vida. Temostanta conscincia de que

    comunicamos comode querespiramosou andamos. A comunicao uma necessidade

    bsica da pessoa humana, do Homemsocial.2

    Numa faseinicial, dodesenvolvimentoda

    Comunicao humana noexisteintencionalidade.

    Noentanto, a criana recorre aoolhar, expresso

    facial, o choroe a gestos no convencionais (comoo

    apontar) para comunicar comosoutros. medidaque asrelaes decausa-efeitose vo

    estabelecendo que nasce a artede Comunicar.

    Ex: Quandoumbeb chora, a melevanta diversas hipteses quemotivamo ch oro

    (fome, dor, sono, procura de afecto, etc. ). Gradualmente, nasinter-relaes quese

    estabelece com a criana, comea-se a distinguirosdiferentestiposde choro, isto porque

    simultaneamente a criana tambm passa a compreenderosefeitosdassuasreaces

    sobreosoutros, dando assim Intencionalidade aoseu actode Comunicao.

    Ainda, mesmomuito antesde comear a falar, a maioria das crianas conseguem

    discriminar precocementeossonsda fala.

    A aprendizagemdo cdigolingustico assenta no conhecimento quese vai adquirindo nas

    relaes queseestabelecem no contacto comosobjectos, locais, aces, etc. Estas

    relaesdeinteraces complexassooresultadode capacidadesbiolgicase a

    2Bordenave, Juan ( .)

    az0

    que Comunicar?

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    es1 2 3 4 5 ao a 3 6 2 en 1 a 5 , ass 2 3 como , a evoluo p 7 o8 ress 2 va 9 o 9 esenvolvimen 1 o

    neuropsicomotor.

    AS ESPECIFICIDADESDAS CRIA@ A

    AS COM NECESSIDADES ED B CAC

    IVAS ESPECIAIS

    Todavia, muitas crianas estoimpossibilitadas de acederemde uma D orma na E u F a G

    Comunicao. Contudo, seja quais D orem as circunstncias que dificultamorecursodestas

    crianas a Comunicao e de simultaneamente acederem e compreenderem a

    Informaodomeio que as rodeia, se l H es forem proporcionadas condi I es adequadas,

    atendendo s necessidades, caractersticas e potencialidades individuais de cada uma,

    automaticamente se est a criari P ualdade de oportunidades , similares aodos seus pares

    que partida no apresentam Necessidades Educativas Especiais (NEE Q .

    claro que proporcionar as referidas condi I es implica necessariamente uma

    AvaliaoDiagn R stica precisa, na qualobviamente devam estar envolvidos todos os

    intervenientes educativos e acima de tudo a prpria criana para a selecodomeio

    alternativo e/ou aumentativode Comunicao (AAC Q que mais se ajuste s especificidades

    individuais de cada criana comNEE.

    Centrarousode meios de AAC scomo envolvimentode tcnicos; resumirousodos

    recursos meramente aomeio escolar; nocontrapor a relutncia que algumas famlias e

    atcrianas revelam na utilizaode meios AAC e tercomo pressuposto que sos meios

    AAC de custos elevados so passveis de utilizao, na minha opinio, contraproducente.

    Inconscientemente, aotomar esta postura segrega-se a criana comNEE aoimpedi-la assim

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    de conviver e vivenciar e S perincias paraalmda redo T a da escola qual passa a ficarconfinada para poder Comunicar e Aprender.

    NECESSIDADES ED U CAV

    IVAS ESPECIAIS, TIPOSDEACESSIBILIDADES E TIC

    Esta formaotambm elucidoude uma forma clara alguns tipos de acessibilidades

    e W istentes que podemmelhorar significativamente a qualidade de vida de pessoas com

    limita X es, tendo porm sidodadomaiornfase s acessibilidades digitais.

    De uma forma sucinta algumas das acessibilidades apresentadas consistem em:

    ACESSIBILIDADES

    FSICAS DIGITAIS

    yCadeiras (de rodas e de transporte

    Y

    y Acesso a Edifcios (cadeiras-elevador e

    tratorinos

    y Acesso a veculosy Acesso a praias e piscinasy Posicionamento y Ajudas para a Vida diria (Home Craft e

    Tumble Forms a

    y Sistemas de Transferncias (Elevadores deTransferncia e Sistemas de tecto)

    y Interface de Acesso aocomputador(Alternativas aorato e/outeclado, manpulos,

    Acesso peloOlhar e Apoios)

    y Brinquedos Adaptadosy ComunicaoAumentativa ( Smbolos de

    Comunicao, BoardMaker, invento)

    (Comunicadores simples, com e sem

    varrimento)

    y Software Educativo (Literacia, Numeracia,jogos adaptados, Causa-efeito e Estimulao

    Multisensorial)

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    Tambmoutro aspecto positivodesta formaofoiofactodeseterdescompiladoo

    mito quesousodesoftwareespecficode custoselevados, poderia facilitaro acessoda

    criana com NEE aousodo computador.

    No h computador que no possua nosseus programasFerramentasdeFACILIDADE

    DE ACESSO; isto , formasde adaptaro acesso ao computadorenquanto Tecnolgica de

    Informaoe Comunicao (TICs)simplesmente adequando asfuncionalidadesdo

    computador quilo que cada criana com NEE necessita, tornado assuaslimitaesdiludas

    e potencializando assim a sua autonomia, tanto no contextosala de aula, como noseu

    meio, pois at umsimples Magalhes defciltransporte, podendoserutilizado neste

    sentido.

    Ex. de Definiesda Ferramenta deFacilidadede Acesso queseencontra no Programa Acessriosde qualquer computador

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    AS POTENCIALIDADES DO RECURSO AO SOFTWARE COMUNICAR POR SMBOLOS

    WIDGET

    uma vantagem no ser infofbica, correm-se riscos, erra-se, mas aprende-se,

    mesmo que nemsempreseja da forma mais correcta E visando ampliar as competncias

    comunicativas de alunos, principalmente, os que tive que estavam privados de fala ou

    linguagem, fuiforada a ser autodidacta na investigaoeexplorao ao nveldas TIC.s Comotal, elongede tencionarser pretensiosa, admito que o Programa Comunicar

    por Smbolos no uma novidade para mim.Pessoalmente, at ingressar nesta

    Formao, preferia recorrer ao inVento, no trabalho com os alunos que apoio

    actualmente, uma vez que todosj possuem algumas competnciasde literacia, nem que

    seja ao nvelda descodificaosimblica.

    J tinha assistido a algumas sesses sobre como trabalhar comeste programa, mas

    ao dar um carcter meramente terico sobre as suas funcionalidades e potencialidades,

    confesso quesaa destasmais confusa edesmotivada face sexpectativasiniciais.

    Nesta Formao no. As actividades com instrues claras, sucintas e precisas

    ocasionaramdiversosmomentosde partilha de perspectivasdiferentesface construo

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    de ambientes que facilitassem e acelerassem o processo de comunicao de alunos com

    NEE (pois a lentido com que s vezes se comunica o suficiente para desencorajar o

    receptor a retribuir o devido feed-back) incrementou a minha curiosidade e uma maior

    compreenso nousodeste programa.

    CONCLUSOUmdocente que se preze necessita de conseguir estabeleceruma relao simbitica

    comos alunos com que trabalha. Se noos compreende; noconseguirreconheceros seuspontos fortes e estar sensvel s suas limita r es e necessidades, como poder comunicar

    com eles?

    Como pessoa pragmtica que sou, considero que os pontos fortes desta Formao

    breve, pois 15 horas so mesmo insuficientes quando se aborda tantas temticas,

    consistiram precisamente na e s istncia de um ambiente de vontade onde todos puderam

    e s por d t vidas, opinar, clarear conceitos e principalmente estarem envolvidos de forma

    activa.

    Tenho a certeza que todos que estiveram presentes acabaram porconseguir:

    y Elaborar actividades simples de aprendizagem com smbolos para a comunicaoaumentativa e alternativa;

    y Desenvolver capacidades crticas e competncias tcnicas com vista a criarinterven u es adequadas a uma prtica pedaggica personalizada e adaptada a cada

    realidade educativa e

    y Dominarminimamente o software Comunicarcom Smbolos.Na minha perspectiva, no posso finalizar sem sugerir que este mdulo passe a ser

    contemplado num sistema de partilha comoMoodle, uma vez que partilhando as

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    vivncias aumentamos significativamente os conhecimentos pessoais passveis de serem

    transferidos para as nossas vivncias enquanto profissionais de educao.

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    BIBLIOGRAFIA

    Bibliografia fornecida peloformador

    Bordenave, Juan E. Daz. (1993). O que Comunicar?Coleco Primeiros PassosEditora:Brasiliense,.

    TETZCHNER, Stephen von; BREKKE, KariMerete; SJATHUN, Bente etGRINDHEIM, Elisabeth.

    Inclusodecrian v asemeduca v opr-escolarregularutilizandocomunica v osuplementar

    ealternativa. Revw bras.educ.espec. [online]. 2005, vol.11, n.2, pp. 151-184.

    Http://milrazoes.blogs.sapo.pt/15903.html

    http://www.anditec.pt/catalogo.html

    http://www.priberam.pt/dlpo/Default.asp x