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Ano XIII - nº 20 Janeiro/Fevereiro/Março 2015 NESTA EDIÇÃO Página 2, Rodrigo apresenta o questionário para definir o Plano de Bairro e a Cia City fala sobre as mudanças das regras de ocupação da cidade. Página 3, o Balaio de Notícias toca em alguns dos grandes assuntos do bairro: ecopontos, boatos, ciclofaixas, dengue e outros mais. Páginas 4 e 5, tentando sensibilizar as autoridades, fotos ilustram o caos que vive quem circula pelo trânsito no bairro do Pacaembu. Página 6, com a palavra, os Subprefeitos da Lapa e da Sé: planos e ações pensadas para a nossa região da cidade. Página 7, a importância das ilhas de calor para o ecossistema da cidade e as dicas do Capitão Benites para lidar com os flanelinhas. Página 8, Marte seria a Pasárgada da atualidade? A HORA É AGORA. JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES. Há cerca de 6 meses, convidamos todos os moradores do bairro tombado do Pacaembu a participar e - com aqueles que se dispuseram - formamos um grupo com quase 30 pessoas que discutiram a revisão da Lei de Zoneamento do nosso bairro. Decidimos por uma proposta bem definida para o Pacaembu: manter o zoneamento como ele é hoje (Lei 13.885/2004), e com os ajustes necessários para a realidade proposta na minuta da Prefeitura. Escrevemos um relatório/ofício, elaboramos um mapa de todo o polígono de tombamento do bairro (destacando as especificidades de cada local), fizemos uma planilha e anexamos documentos que comprovam e justificam as nossas propostas de alterações. A seguir, protocolamos todo o material na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Não só o Plano Diretor (já aprovado em 2014) e o Zoneamento (que será deliberado nos próximos meses), montaremos também nosso Plano de Bairro transformando-o em Projeto de Lei para o Pacaembu. Conseguimos uma mobilização inédita no bairro: contamos com dezenas de “sangues novos”, com muita energia para lutar pela qualidade de vida no nosso “pedaço” e na nossa cidade. Os moradores levantaram de suas cadeiras e foram às ruas, pressionaram o Poder Público e exigiram que o nosso Pacaembu continue um local agradável e seguro para morar ou trabalhar. Foram horas de dedicação voluntária e só tenho a agradecer. Assim que aprovados, a nova Lei de Zoneamento e o novo Plano de Bairro impactarão de forma irreversível no cotidiano de todos os cidadãos. Por isso, a hora de lutar é agora! O Pacaembu precisa da força dos moradores do bairro, daqueles que têm paixão pelo nosso pedaço e que sabem da importância da sua preservação para a dinâmica da vida metropolitana. Juntos somos mais fortes. A Viva Pacaembu não somos eu ou você, mas sim todos nós. Rodrigo Mauro Angelo Cordeschi A união de ideias é a nossa força.

NESTA EDIÇÃO - vivapacaembu.com.br · atenderam à solicitação de extensão do prazo de discussão da Lei, por mais 3 meses, até final de abril de 2015. Ganhamos todos, um tempo

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Ano XIII - nº 20 Janeiro/Fevereiro/Março 2015

NESTA EDIÇÃOPágina 2, Rodrigo apresenta o questionário para definir o Plano de Bairro e a Cia City fala sobre as mudanças das regras de ocupação da cidade.

Página 3, o Balaio de Notícias toca em alguns dos grandes assuntos do bairro: ecopontos, boatos, ciclofaixas, dengue e outros mais.

Páginas 4 e 5, tentando sensibilizar as autoridades, fotos ilustram o caos que vive quem circula pelo trânsito no bairro do Pacaembu.

Página 6, com a palavra, os Subprefeitos da Lapa e da Sé: planos e ações pensadas para a nossa região da cidade.

Página 7, a importância das ilhas de calor para o ecossistema da cidade e as dicas do Capitão Benites para lidar com os flanelinhas.

Página 8, Marte seria a Pasárgada da atualidade?

A HORA É AGORA. JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES.Há cerca de 6 meses, convidamos todos os moradores do bairro tombado do Pacaembu a participar e - com aqueles que se dispuseram - formamos um grupo com quase 30 pessoas que discutiram a revisão da Lei de Zoneamento do nosso bairro.

Decidimos por uma proposta bem definida para o Pacaembu: manter o zoneamento como ele é hoje (Lei 13.885/2004), e com os ajustes necessários para a realidade proposta na minuta da Prefeitura. Escrevemos um relatório/ofício, elaboramos um mapa de todo o polígono de tombamento do bairro (destacando as especificidades de cada local), fizemos uma planilha e anexamos documentos que comprovam e justificam as nossas propostas de alterações. A seguir, protocolamos todo o material na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU).

Não só o Plano Diretor (já aprovado em 2014) e o Zoneamento (que será deliberado nos próximos meses), montaremos também nosso Plano de Bairro transformando-o em Projeto de Lei para o Pacaembu.

Conseguimos uma mobilização inédita no bairro: contamos com dezenas de “sangues novos”, com muita energia para lutar pela qualidade de vida no nosso “pedaço” e na nossa cidade. Os moradores levantaram de suas cadeiras e foram às ruas, pressionaram o Poder Público e exigiram que o nosso Pacaembu continue um local agradável e seguro para morar ou trabalhar. Foram horas de dedicação voluntária e só tenho a agradecer.

Assim que aprovados, a nova Lei de Zoneamento e o novo Plano de Bairro impactarão de forma irreversível no cotidiano de todos os cidadãos. Por isso, a hora de lutar é agora! O Pacaembu precisa da força dos moradores do bairro, daqueles que têm paixão pelo nosso pedaço e que sabem da importância da sua preservação para a dinâmica da vida metropolitana. Juntos somos mais fortes. A Viva Pacaembu não somos eu ou você, mas sim todos nós.

Rodrigo Mauro

Angelo CordeschiA união de ideias é a nossa força.

Janeiro/ Fevereiro/Março 20142 3www.vivapacaembu.com.br

GRANDE PERIGOO mosquito da dengue está atacando! O perigo pode morar ao lado, já que nas nossas casas cuidamos para que não surjam criadouros de larvas. Algumas preferências do inseto:- crianças e idosos - use repelentes, principalmente nestas pessoas;- manhã (até cerca de 9h) e entardecer (a partir das 16h) - horários de maior atividade- água parada e limpa

GRANDE PERDAA morte da Sra Terezinha Zerbini silencia a voz de uma mulher que viveu e lutou por uma sociedade livre e justa. Desde o início da Viva Pacaembu Por São Paulo, foi uma referência atuante e um exemplo de cidadania.

GRANDE AJUDAOs ecopontos estão recebendo as podas de jardim devidamente ensacadas. Eis alguns endereços próximos ao Pacaembu:

Pinheiros - Vila Madalena - Rua Girassol, 15 (esquina com a Rua Luís Murat)Lapa - Viaduto Antártica - Av. Antártica x Rua Gustav Willi Borghoff (baixo do Viaduto)

Outros locais, você pode encontrar no site da Prefeitura.Se a coleta seletiva não recolher na sua rua, ligue para LOGA AMBIENTAL 0800-7701111.

GRANDE BOATOCircula a informação de que minimercados vão pipocar pela cidade, junto a bairros residenciais. Se, por um lado, é uma comodidade para o morador, por outro abre um enorme precedente a que outros comércios migrem para a região, o que pode acelerar a descaracterização e degradação do lugar. Olho vivo!

GRANDE BARULHOOs ônibus - que circulam pela Rua Cardoso de Almeida, principalmente na ladeira entre a Dr Arnaldo e a Zequinha de Abreu – abusam da velocidade! Resultado: derrapam nas curvas e brecam bruscamente ao chegarem ao semáforo, sacolejando muito, fazendo um barulho ensurdecedor e

causando tremor nas portas e janelas das casas do entorno. Será que as empresas não podem caprichar na reciclagem dos seus motoristas?

GRANDE RISCOAumentou o movimento de moradores em situação de rua que se instalam nas praças e áreas públicas da cidade e colocam a própria segurança em risco! É grande o número de pessoas que buscam abrigo no Túnel Noite Ilustrada: equilibram-se sobre a estreita calçada, junto à curva e atravessam de um lado ao outro, muitas vezes na frente dos carros. É urgente que se tomem providências definitivas!

GRANDE PINTURAA cidade está sendo tingida de vermelho: são as ciclofaixas e ciclovias. Bem vindas, geram controversas pelo alto custo e falta de planejamento: citando algumas imediações do nosso bairro, é fácil detectar o improviso no traçado existente na Vilaboim e no percurso entre a João Moura e a Lisboa. Preocupa-nos que logo essas faixas serão implantadas no Pacaembu, pois o terreno acidentado, as ruas estreitas e as características do tombamento precisam ser estudados com critério. Torcemos para que a Prefeitura, antes de agir, ouça e considere as sugestões dos moradores.

Rodrigo Mauro

EDITORIAL

ESPAÇO CIA CITY

EXPEDIENTE

Boletim Informativo: Viva Pacaembu Por São Paulo• Conselho editorial: Rodrigo Mauro, Iênidis Benfati , Cláudia Sodré, Maria Amélia Perrone, Elisângela Borges, Alberto Milani Jr • Colaboraram nessa edição: Rodrigo Mauro, Iênidis Benfati, Cláudia Sodré, Maria Amélia Perrone, José Pereira W. Bicudo, Fábio Cabral, Vanessa

Matarazzo, Capitão Benites, Alcides Amazonas, José Antonio Varela Queija• Projeto Gráfico: Juan José Balzi• Jornalista Responsável: Silvio Henrique Barbosa (MTB 19258)• Diagramação: Rodrigo Cheruti Caetano• Fotografia : Miriam Rezende Fotografia• Tiragem: 2800 exemplares• Gráfica Activa: Fone – 3255-6718

Janeiro/Fevereiro/Março 2015

BALAIO DE NOTÍCIAS

QUESTIONÁRIO AJUDARÁ A NOSSA PROPOSTA PARA O PLANO DE BAIRRO

AINDA TEMOS TEMPONo dia 28 de Janeiro, ocorreu a última audiência de uma série de três, organizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, em que se debateram as alterações propostas para a Lei de Zoneamento, ferramenta que regulamentará a forma com que a cidade se organizará, viabilizando a estratégia de desenvolvimento urbano estabelecida na lei aprovada do Plano Diretor Estratégico (PDE): adensamento e qualificação paisagística nos eixos de transporte, preservação dos bairros, redução das desigualdades, diversificação de usos, redução dos deslocamentos e preservação ambiental.

Na audiência, a sociedade civil estava basicamente representada por associações de bairro, movimentos de moradia, universidades, dentre outros

segmentos. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) e a Câmara Municipal cordialmente atenderam à solicitação de extensão do prazo de discussão da Lei, por mais 3 meses, até final de abril de 2015.

Ganhamos todos, um tempo adicional para nos debruçarmos sobre as mudanças sugeridas e seus possíveis impactos na cidade, tempo este que deverá ser investido também na compilação de proposições que possam atender aos interesses dos moradores dos bairros, inclusive seus visitantes e empresários atuantes.

O Bairro do Pacaembu, através da VIVAPAC, fez valer sua presença no espaço de participação e desenvolveu uma proposta que foi apresentada e protocolada nesta última audiência.

A Elaboração do Plano de Bairro do Pacaembu, que será também proposto em forma de projeto de lei, foi a estratégia utilizada pela VIVAPAC - com boa adesão comunitária - para ampliação da discussão e engajamento maior dos moradores nas proposições. Decide-se, também de forma participativa, uma estratégia de comunicação que vise sensibilizar as entidades envolvidas neste processo decisório, que ao final, encaminhará o futuro do bairro e da nossa cidade. E todos nós fazemos parte dela.

José Pereira Wilken Bicudo

O Plano de Bairro está previsto no Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo (PDE), aprovado em 2014. Este Plano é que dará a “cara” que queremos ao bairro tombado do Pacaembu.

Em reuniões passadas, os moradores voluntários se distribuíram em 7 grupos de discussões: concessionárias,

vegetação, parcelamento/uso e ocupação do solo, bens tombados, superfícies verdes, trânsito e segurança.

A próxima etapa, agora, é a realização do questionário (anexado a este boletim) feito com todos os moradores do Pacaembu, o qual norteará as nossas decisões quanto ao Plano de Bairro do Pacaembu. Precisamos da colaboração de todos!

Pensando na comodidade do morador, a pesquisa pode ser preenchida de duas formas:- assinalando o questionário impresso e nos enviando por correio com o selo

já pago pela Viva Pacaembu - ou por meio do nosso site (www.vivapacaembu.com.br), completando os itens solicitados.

Será um questionário por residência. Com base na tabulação das respostas obtidas, os grupos de discussões terminarão os estudos e, assim, encaminharemos nossa proposta de Plano de Bairro do Pacaembu à Câmara dos Vereadores para que possamos transformá-lo em Lei e, dessa forma, possamos cobrar das autoridades competentes a sua implementação.

Rodrigo Mauro

Revista Claudia

Revista Veja

Revista Veja

Janeiro/ Fevereiro/Março 20144 5www.vivapacaembu.com.brJaneiro/Fevereiro/Março 2015

UMA IMAGEM VALE MAISDO QUE MIL PALAVRAS?

Descidas ou subidas, largas ou estreitas, retas ou cheias de curvas: as ruas do Pacaembu são um convite à imprudência de uns e ao temor de outros. Velocidade audaciosa, falta de visibilidade nas esquinas, pouca cortesia entre motoristas, estacionamento emparelhado de veículos, invasão de autoescolas e, acima de tudo, sinalização escondida e tráfego intenso que vem sendo desviado para o interior do bairro graças ao aplicativo do celular, tudo exige fiscalização e providências das autoridades para equacionar os problemas vividos pelos moradores e promover a segurança de todos.

TRÂNSITO INCOMPATÍVEL = RISCO CONSTANTE

Janeiro/ Fevereiro/Março 20146 7www.vivapacaembu.com.br

COM A PALAVRA, O SUBPREFEITO DA SÉ

ECOLOGIACOM A PALAVRA, O SUBPREFEITO DA LAPA

Novas ações para a região,

Iniciamos uma nova gestão para a área de jurisdição da Subprefeitura Lapa no final do ano de 2014. Com o meu comprometimento e de nossa equipe, estamos buscando garantir progresso e desenvolvimento aos bairros e munícipes da região. Com o compromisso de melhorar os serviços de zeladoria, a Subprefeitura está dando sequência às ações de conservação e manutenção dos bairros. A partir de janeiro, demos início a Operação Concentrada de Zeladoria, que visa à execução dos serviços em forma de mutirão. A ação já contemplou a Vila Pompeia, Lapa de Baixo, City Lapa, pista local da Marginal Tietê (lado direito), entre a Ponte do Piqueri e Casa Verde, além das avenidas Gastão Vidigal, Manuel Bandeira e José

César de Oliveira. Para a região do Pacaembu, além das ações rotineiras, programamos a realização de uma edição do mutirão para o ano de 2015. Vale lembrar que entre dezembro/14 e janeiro/15, desenvolvemos ações de conservação de áreas verdes, poda, remoção e plantio de árvores na Praça Casa da Colina, junto às ruas Olavo Freire e Tefé.

A revitalização e recuperação de praças e áreas públicas também pautarão nosso trabalho. Por isso, destaco como fundamental a participação da população, associações e empresários na adoção de áreas, por meio de termos de cooperação, no qual diminuirá a periodicidade de manutenção. A Subprefeitura está aberta para receber sugestões e propostas de moradores das imediações do Pacaembu quanto

ao assunto.

Reformularemos também nossa reunião de zeladoria, com maior comprometimento no atendimento e resposta às solicitações promovidas pela população. O evento ocorre sempre na primeira quinta-feira de cada mês. Aproveito para convidar os moradores do Pacaembu. Nossa reunião ocorre às 19h30, no auditório da Subprefeitura Lapa, na Rua Guaicurus, 1.000.

Vamos intensificar nossos esforços para garantir qualidade de vida e benfeitorias para os munícipes. Será um ano de muito trabalho. Vamos à luta sempre juntos!

José Antonio Varela QueijaSubprefeito da Lapa

SEGURANÇA

Meus caros membros da comunidade do Pacaembu!

Com a inauguração das arenas de Corinthians e Palmeiras, o Estádio Paulo Machado de Carvalho tornou-se um monumento histórico de pouco uso quando falamos de jogos de futebol. Com isso, entidades passaram a usar a Praça Charles Muller para outros eventos: feiras gastronômicas, corridas e caminhadas de pedestres e de ciclistas, encontros de automóveis antigos e mais. Eventos dessas naturezas já aconteciam, porém, com o calendário de jogos esparsos, essas destinações tornaram-se mais frequentes ali e trouxe hóspedes indesejáveis para o entorno do estádio: “Flanelinhas”. Todos sabemos que pessoas que atuam nesta atividade, em geral, são moradores de área livre, usuários de entorpecentes e, porque não dizer, criminosos ou desempregados, que decidem cuidar de carros com o intuito de conseguir dinheiro fácil.

A Polícia Militar de São Paulo - compromissada com a defesa do cidadão

e com a manutenção dos direitos fundamentais - orienta os cidadãos importunados pelos guardadores, que em hipótese alguma entrem em confronto ou discutam, mas finjam concordar, procurem sair de perto o mais rápido possível, liguem para 190 e solicitem a presença policial para coibir a ação de tais guardadores.

Salientamos que realizamos, com frequência, operações junto aos “flanelinhas”; porém, tirá-los de circulação é difícil, pois eles se afastam do local apenas enquanto há a presença policial e retornam assim que a polícia sai. Juridicamente, cuidar de veículos não constitui crime; a forma de agir para exercer tal guarda é que pode ter crimes relacionados: ameaça, constrangimento ilegal, dano ou outros delitos podem ser vinculados aos atos praticados por eles. Para combatê-los, é necessária, na hora de sua ocorrência, a constatação por agente policial de qualquer dos crimes citados; ou seja, precisamos que uma vítima se manifeste na hora do fato e relate o caso ao Policial Militar, identifique e aponte o

agressor, para que o PM possa abordá-lo e conduzi-lo ao Distrito Policial. A vítima deve ir junto para a lavratura da ocorrência policial. Ressalte-se que sem tal sequência de ações, é impossível coibir os abusos e extorsões praticados pelos mesmos.

A Polícia Militar persistirá em empregar meios necessários para melhorar a sensação de segurança e, em todas as vezes em que for solicitada, atuará como mantenedora da ordem pública de forma a inibir a ação de flanelinhas.

Finalizando, deixamos nosso lema e ideal: “Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da pessoa Humana”, de forma que estamos à inteira disposição da comunidade do Pacaembu para atendê-la sempre que necessário!

Gabriel Rodrigues Benites AlvesCapitão PM – Comandante da 3ªCia do

4ºBPM/M

Janeiro/Fevereiro/Março 2015

GUARDADORES DE CARROS – COMO LIDAR COM ELES

O fenômeno Ilha de calor ocorre quando há uma grande variação de temperatura de um lugar para outro da mesma cidade. Vegetação, poluição, ventilação, insolação, volume das edificações e trânsito são alguns dos agentes da paisagem urbana que contribuem para esse fato.

Na capital paulistana, essas variações podem chegar até 10ºC entre o centro expandido e diferentes bairros. As ilhas de calor são demonstradas no mapeamento realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, com o apoio do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP).

Durante a década de 40, São Paulo teve um crescimento desordenado que, somado à falta de uma política ambiental, levou à redução drástica da vegetação paulistana. Atualmente restam 870 quilômetros quadrados de sítio urbano, dos quais só 2,9% correspondem a áreas verdes públicas. Note-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS) fala em 12

metros quadrados por habitante e nós possuímos apenas 4,24 metros quadrados por habitante!

É possível interromper o processo de degradação que leva à formação das ilhas de calor, planejando o crescimento da capital de modo a acomodar moradores e vegetação. Para tal, é vital preservar as ZERs (Zonas Estritamente Residenciais), pois são pulmões da cidade de São Paulo!

Aumentar e manter livres de ocupação as

áreas permeáveis e praças, além de adotar um tipo de calçamento permeável, estudar as correntes de ar paulistanas, incentivar ajardinamentos e telhados verdes são algumas das inúmeras soluções que podem melhorar o clima da nossa metrópole.

M. Amélia Perrone

ILHAS DE CALOR VERSUS ZER

Companheiros da região do Pacaembu,

A cada dia um novo desafio, um obstáculo ou mesmo a certeza e obrigação de buscar fazer mais e mais para a população paulistana. Assim desperto sempre na condição de Subprefeito da Sé e representante do poder público.

Desde minha chegada, em abril de 2013, pauto como de fundamental importância o diálogo aberto e democrático com lideranças e munícipes, engajados em propor mudanças ou mesmo críticas específicas, dada a gigante demanda que cobre esta capital.

Ações diárias têm sido desenvolvidas com o propósito de evoluir na limpeza, manutenção de espaços públicos,

podas, retiradas e plantios de novas árvores, dentre outras inúmeras ações.Entendemos que é de fundamental importância retirar as grades das praças e devolvê-las à população; fazer com que estes locais sejam agradáveis e de convívio social entre todos.

Por consequência da política de atendimento e aproximação democrática do poder público junto aos munícipes, desenvolvemos as Ações Integradas em nossos distritos. Através delas executamos audiências públicas abertas para que o morador ou comerciante da região aponte melhorias e soluções em sua área que através de um esforço onde unimos várias esferas de trabalho do poder público municipal, ativamos mutirões e de forma rápida, entregamos respostas reais para uma melhor condição de vida a todos. Desde a construção

de novas rampas em vias públicas para uma melhor acessibilidade da população a reformas de calçadas e enxugamentos de pontos de descarte de lixos ilegais, assim atendemos as demandas especificas de cada região.Evidente que ainda temos muito a evoluir e a prosperar em nossas atividades, mas somente com o contato direto junto aos munícipes e a troca de informações, nos aproximaremos cada vez mais da excelência na condução do trabalho de gestores públicos.

Assim vemos este espaço, um local democrático onde escutamos sugestões e críticas que somam na construção de uma cidade cada vez melhor.

Alcides AmazonasSubprefeito da Sé

ÁGUAREUSOUSO RESPONSÁVELCUIDADO NO ARMAZENAMENTO

O CONTEÚDO DAS MATÉRIAS ASSINADAS É DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES.

Cartas à redação: [email protected]

SERÁ QUE EU VOU?

Há algum tempo, sentia que estava vivendo numa realidade paralela: as notícias lidas e ouvidas negavam a inflação que eu, no meu cotidiano, vivia e que a minha contabilidade cismava em confirmar.

A eleição passou e o véu caiu: reconheceu-se que existia mudança nos preços de alguns artigos e houve a ‘ligeira atualização’ na cobrança de energia, água e de alguns impostos. O resto - oras! - continuaria mais ou menos igual.

Bolsa no ombro, trocados contados e gastos planejados, enchi-me de esperança e lá fui eu ao supermercado. Olha! O sorvete, o chocolate, o biscoito, enfim, vários petiscos

que adoçam a vida tentaram-me com os valores estáveis... Não resisti. Assim, voltei animada para casa, satisfeita com o meu carrinho cheio.

Poucos dias passados e estrilo com meus filhos: o estoque de ‘carinhos palpáveis’ estava quase esgotado! Depressa, negaram a gula.

Minha investigação decepciona a minha crença na humanidade, pois, em letras diminutas constato que: o sorvete não tem mais 2 litros, mas só 1,5; o chocolate que outrora pesava 200g e depois foi reduzido a 170 e 160g (estragando a receita da mousse), agora não passa de 140g; o

biscoito tem míseros 140g; a caixa contém metade da quantidade de filtros de café; e vários outros produtos parecem estar seguindo a mesma política. Desse jeito não dá! Talvez em Pasárgada eu não seja amiga do rei, mas acho que essas coisas... Fica no Brasil?

Outro dia, li no jornal que estão procurando voluntários para viver em Marte. Estou considerando seriamente essa possibilidade. Será que chego em Marte antes dos preços chegarem à Lua?

Cláudia Sodré

REUNIÕES VIVAPAC

04/05/201501/06/201506/07/2015

Estádio do Pacaembu, Portão

23 - Rua Capivari, às 20hs

TELEFONES ÚTEIS

GCM: 153PM: 190Prefeitura: 156Defesa Civil: 199Corpo de Bombeiros: 193LIMPURB: 0800-727-0211CET: 1188SAMU: 192OUVIDORIA: 0800-175-717COMGÁS: 0800-110-197ANATEL: 1331ILUME: 0800-779-0156FALTA DE LUZ: 0800-72-72-196

SAC

Prefeitura:www.prefeitura.sp.gov.brSubprefeitura Lapa:[email protected] Sé:[email protected]