N E T B O O K D A C A S T A

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INTRODUÇÃO Este é o meu segundo netbook sobre as castas de Cidade de Prata. O primeiro foi sobre a casta Recípere, que já deve estar

disponível para download quando sair a versão definitiva deste. Mas vamos ao assunto do netbook: os Nimbus. A idéia de ela-borar um netbook sobre os Nimbus surgiu pouco depois que havia começado o net da casta Recípere. Falar sobre os Nimbus soou como um desafio, pois mesmo tendo a experiência de ter escrito um sobre outra casta fiquei com receio de não ter idéias para abordar. De início comecei pesquisando o Anjos: A Cidade de Prata à procura de qualquer parágrafo que contivesse o nome da casta. Relacionei cada um dos fatos sobre eles e então comecei a desenvolvê-los tomando cuidado de não abordá-los diretamente a fim de não faltar com os direitos intelectuais dos autores. Pois bem, fui pensando nos fatos e as idéias foram vin-do, e aqui está o resultado. Uma recomendação é ler o netbook pensando que a história é contada pela visão dos Nimbus. Espero que tenha conseguido passar a sensação de poder e manipulação que os Nimbus mostram. Boa leitura!

AGRADECIMENTOS A Deus. À minha mãe, pois mesmo não entendendo porque gosto de RPG sempre me ajudou em tudo. A Marcelo Del Debbio, Norson Botrel, Shaftiel e todos os escritores da Daemon por terem criado o cenário tão rico que é

o Mundo de Trevas. Aos usuários do fórum da Daemon, em especial Henrique Morcego, Grigori, Padre Judas, Lord Metatron e todos os ou-

tros que me ajudaram na elaboração deste netbook. Este netbook e suas atualizações estarão disponíveis para download gratuitamente no site da Editora Daemon

(www.daemon.com.br) ou no meu Multiply (www.darkchet.multiply.com) não podendo ser vendido ou comercializado. Dúvidas, comentários, sugestões, ameaças, cobranças e críticas me procurem no fórum da Daemon ou no e-mail

estefferson@gmail.com Esta é uma obra de ficção. Instituições e grupos reais que sejam mencionados nesse netbook devem ser tratados como fic-

cionais. Isto é apenas um jogo. A Realidade é muito pior.

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PLANEJAMENTO

O netbook deve mostrar como os Nimbus são: políticos e manipuladores. Para me ajudar nisso, vou usar o

livro do clã Ventrue, pois os dois grupos tem características em comum: enquanto os Nimbus se acham os escolhi-dos por Demiurgo para liderar os anjos, os Ventrue se acham os escolhidos por Caim para liderar os vampiros.

Fatos oficiais relacionados aos Nimbus: • Sempre conseguem a maioria das cadeiras do Conselho. • Página 14. Palamedes, o primeiro anjo Obscuri Nimbus inventa o jogo de xadrez, e começa a partida en-

volvendo anjos, humanos e demónios que levaria 6,000 anos para acabar com seus irmãos Nimbus da Cidade de Prata.

• Página 14. Por volta de 2200 a.C os Corpore e Nimbus brigam pelo governo dos anjos na Cidade de Pra-ta.

• Página 14 e 15. Com a fundação de Roma anjos Nimbus e Corpore são enviados em missão para influen-ciar a cidade, considerada importante por estar no local equivalente à Cidade de Prata em Paradísia. O objetivo é controlar a cidade para evitar que caísse em mãos erradas. Com o tempo, grego e romano tive-ram muitos contatos, e aconteceu uma grande mistura em suas religiões. Neste período os anjos de Olympus e da Cidade de Prata tiveram muito contato.

• Página 16. Com as Cruzadas e a traição dos Templários vários Nimbus são enviados à França para tomar o comando da nobreza e do papado. O Nimbus Malakhior, como o papa Clemente V, condena Jacques de Molay e vários templários e queimá-los em praça pública. Clemente V é assassinado no ano seguinte e os templários são absolvidos pelo novo papa.

• Página 16. Manipulado pelos Nimbus o papa Inocêncio II cria a Inquisição, para garantir que os hereges sejam punidos.

• Página 16. Ocorre a segunda guerra entre os Corpore e Nimbus pelo controle da Cidade de Prata. Os Corpore são apoiados pelos Protetore e saem vitoriosos. Em resposta os Nimbus no comando da Igreja incluem como heresia a bruxaria e a magia, caçando assim todos os magos e cabalistas. Os anjos antigos intervieram para evitar uma terceira guerra na Cidade de Prata entre Nimbus e Protetore.

• Página 17. Durante a Idade das Trevas os Obscuri Nimbus reinam supremos no mundo ocidental, ca-çando e destruindo todos os seus opositores. Os Nimbus superam os Obscuri Nimbus com a tomada de Constantinopla em 1453. Porque?

• Páginas 17 e 18. Os Nimbus que governam a França decidem conquistar e anexar a Holanda, território bastante influenciada por demônios mercadores e pelos magos da Ordem de Utretch, formados por se-guidores dos vampiros Strigoi e dos Rakshasa que vieram do Oriente nos navios que traziam especiari-as. Os magos da dita ordem eram sustentados pelos mercadores e apoiados pela Ordem do Graal e pelos Templários. Quando o trono da França se torna vago em 1328, os Nimbus apóiam o Duque de Valois em detrimento de Eduardo III, rei da Inglaterra, a quem não queriam ficar submissos. Os dois passam a dis-putar o trono, dando início à guerra dos Cem Anos.

• Página 18. O equilíbrio entre Nimbus e Obscuri Nimbus no xadrez celestial cede espaço à humanidade se desenvolver. Chezas começam a participar dos jogos dos Nimbus.

• Página 20. Os Obscuri Nimbus são pioneiros na utilização da ciência humana entre os anjos, competindo com os Chezas e Cenobitas. Nimbus procuram se infiltrar nas seitas evangélicas pentecostais que bus-cam apenas arrecadar dinheiro, minando a crença em Demiurgo, nos anjos e santos.

• Página 28. O Nimbus Rhundia se torna magistrado em Luna a partir do ano 1116. • Página 29. São adversários políticos dos Corpore. • Página 33. Serafns entram em conflito com os Nimbus por se considerarem acima das leis divinas. • Páginas 38 e 39. Capítulo sobre os Nimbus. Itens do histórico da casta que podem ser explorados: • A origem da casta, com as diversas teorias sobre os Nimbus: remanescentes de uma das Raças Antigas

que permaneceram vivos por que fizeram um pacto com Demiurgo; os espíritos dos Nimbus são criados a partir de espíritos de anjos mortos.

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• Os 33 Nimbus originais e a queda de 11 destes. • O papel da casta no crescimento dos anjos na Cidade de Prata.

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HISTÓRICO

Minha é a verdadeira sabedoria, eu sou entendimento, minha é a fortaleza Por mim reinam os reis, e os príncipes ordenam a justiça;

Por mim governam os príncipes e os nobres, sim, todos os juízes da terra. Provérbios 8:14-16

Os Primeiros Anciões A origem dos primeiros membros da casta está envolta em mistério. Não se sabe exatamente como aparece-

ram e se foram gerados da mesma forma que os outros Nimbus. Os Primeiros Anciões, como são chamados pompo-samente, surgiram na Cidade de Prata pouco tempo depois da Primeira Rebelião. Logo começaram a infiltrar-se na política da cidade e rapidamente se tornaram tão influentes que milênios antes do advento do cristianismo na Terra e seu crescimento acelerado no Reino dos Céus, já possuíam cadeiras no Conselho. Isso porque eles eram muito poderosos, já que mesmo em seus primeiros anos de vida suas habilidades de manipulação já eram notórias e seus poderes eram estupendos. Dizem que eles podiam matar apenas com um pensamento e até mesmo destruir uma alma com algum tempo de concentração. Sobre a origem desses poderes, existem até mesmo lendas que dizem que eles foram criados pelo Pai em pessoa e que já existiam antes mesmo da Primeira Rebelião. Se essas lendas forem verdade, os Anciões teriam assistido impassíveis à invasão de Lúcifer e seus exércitos matando seus irmãos na Cidade de Prata. Talvez houvesse alguma maneira de saber a verdade as Pedras da Gruta existissem e fossem en-contradas (veja sobre essas pedras mais à frente).

Sobre o Verbo

A criar.

A partida começa Antes da organização dos anjos em castas pelo Verbo, poucos anjos visitavam a Terra e menos ainda eram os

que visitavam outros planos. Contatos com entidades extraplanares eram raros e apenas quando fosse realmente necessário. Principalmente depois da Primeira Rebelião, os anjos se fecharam e permaneceram e isolados recupe-rando-se dos danos. O xadrez celestial ainda não começara e os Nimbus que surgiram permaneceram influencian-do apenas a Cidade de Prata e realizando missões diplomáticas às outras cidades. Nessas missões os diplomatas coletavam todas as informações que pudessem para que os Anciões traçassem a linha de ação para a dominação da orbe toda. Tudo fazia parte de um grande plano de dominação que os Primeiros já possuíam quase totalmente estruturado. Agora eles precisavam reunir as peças e arrumá-las no tabuleiro para iniciar o jogo. Paradísia não era o tabuleiro desse jogo, mas sim a Terra, um terreno fértil de forma-pensamento, já que os humanos eram criaturas facilmente influenciáveis e os Nimbus achavam que não enfrentariam oposição, ou assim pensaram. O tempo foi passando e as peças sendo encaixadas no Tabuleiro, até que alguém movesse a primeira peça. Isso aconteceu por meio do primeiro Nimbus caído, Palamedes, que fazia parte dos Anciões originais. Palamedes não estava na Terra, mas sim no Fosso, confabulando com Lúcifer, com quem conseguiu alguns acordos satisfatórios.

Que ato de Palamedes começou o xadrez celestial? Um ataque aos anjos? Teria criado divergências entre os anjos?

Primeira Questão Corpore Havia poucos anjos seguidores do Filho no Paraíso quando Abraão tornou-se o primeiro patriarca da religi-

ão de Demiurgo. Os Corpore já eram maioria entre os anjos e isso os levaria a assumirem postos de comando, já que no Céu não há uma “democracia” propriamente dita, ficando no comando quem tem mais poder. No caso deles, o poder vinha do número. Foi então que bateram de frente com os Nimbus, que não queriam abdicar da liderança dos anjos cristãos para os simplórios Corpore. Como os distritos eram dominados pela maioria, os Cor-pore não tiveram muito que fazer em Júpiter, pois este era território Nimbus. No entanto os Corpore conseguiram manter uma ou às vezes duas cadeiras no Conselho e concentraram seus esforços em Luna, onde eram maioria. Essa crise política foi tratada pelos Nimbus como uma questão a ser resolvida friamente, e eles conseguiram man-

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ter o domínio na política de Júpiter, mas não sem perder o governo de todos os outros distritos, que ficaram co-mandados pelas castas dominantes. Quando vista por cima, esta vitória dos Nimbus parece não ter tanta importân-cia, já que mesmo ganhando em Júpiter perderam nos restante. Mas quando analisada com calma, os embates entre as duas castas fizeram com que os Nimbus se esforçassem em se enraizar o mais possível em Júpiter, coisa que nenhuma outra casta conseguiu.

Caídos na Grécia Roma era povoada pelos Nimbus, mas isso não impediu que os seus irmãos caídos também criassem um ni-

cho de influência na Cidade Eterna. Entretanto, não foi somente em Roma que os Obscuri Nimbus direcionaram sua influência, mas também na Grécia Arcaica. Na Grécia os Obscuri Nimbus influenciaram Esparta tornando-se o Conselho dos Éforos. O Ephorate era o antigo conselho de anciões que ditava as primeiras leis espartanas. Os Obs-curi Nimbus destruíram e substituíram o antigo conselho de Éforos e passaram a manipular a sociedade espartana. Seu poder só cresceu com a ascensão de Licurgo, o Legislador, que foi controlado por e elevou Esparta à luz da civilização, reformando as leis existentes e fazendo a sociedade tomar a forma que tornou a cidade-estado a maior potência militar da Grécia. A maioria dos caídos permaneceu na Grécia enquanto outros se espalharam pelo mun-do antigo, principalmente Cartago, onde se instalaram a partir do século . Os que não saíram da Grécia continuari-am influenciando aquela civilização até meados do século XV, quando os turcos conquistaram o Império Bizantino e os malaks que os acompanhavam começaram os caçar todos os inimigos.

Origem de Roma Como os planos de uma mesma orbe se sobrepõem, cada região de um plano tem seu equivalente em outro,

e o lugar equivalente à Cidade de Prata na Terra está exatamente sobre a cidade de Roma. Portanto os anjos sempre estiveram na região de Roma, mesmo na mais remota Antiguidade, quando a cidade nem sequer existia. Essa pre-sença era incipiente, pois todas as atenções dos anjos estavam voltadas para o Oriente Médio, que foi o principal palco de atuação dos anjos na Terra durante a época antiga.

A atenção angelical sobre a cidade só se fez mais ativa quando Rômulo e Remo fundaram a cidade de Roma, após uma série de guerras e acontecimentos que envolveram os povos latinos e sabinos. Rômulo era o filho do deus Marte com a princesa de Alba Longa, Rea Sílvia. Quando nasceram os gêmeos foram jogados no rio por seu tioA-múlio, que usurpara o trono de Alba Longa, que pertencia a Númitor, pai de Rea Sílvia e portanto avô dos gêmeos. A lenda diz que os gêmeos foram resgatados por uma loba e amamentados por ela. Na verdade, esta loba era uma Filha de Lycaon que fez um acordo com o deus Marte no qual salvaria Rômulo e Remo e em troca seria redimida da maldição de Lycaon. Assim aconteceu, e os gêmeos ficaram entregues aos cuidados de servos do deus Marte até chegarem à idade adulta, quando retornaram à Alba Longa e repuseram seu avô no trono. Logo depois, os deuses de Olympus os incumbiram de fundar Roma.

Notando a movimentação dos servos dos deuses que acompanhavam os gêmeos na Terra e verificando que uma cidade havia sido fundada na região que equivalia à Cidade de Prata, os anjos ficaram inquietos, pois eles sabiam que aquele povo cultuava os deuses de Olympus. Sem dúvida, a criação de Roma bem em baixo dos seus narizes fora uma premeditação dos deuses de Olympus. Sem perder tempo, os Nimbus começaram a se mover para evitar que a Cidade de Prata fosse cercada na Terra por forças pagãs. A atuação dos Nimbus se fez em duas frentes: acordos diplomáticos com Olympus permitiram que os anjos pudessem continuar descendo à Terra através do portal de Roma; e secretamente, os próprios Nimbus desceram à Roma para influenciar a cidade. Muitos Corpo-re também desceram, mesmo a contragosto dos seus eternos adversários Nimbus.

Os Nimbus pretendiam pouco a pouco tomar o controle de Roma, e para isso eles precisavam enfraquecer a Monarquia, cujos reis eram descendentes dos deuses olympicos. A oportunidade veio quando Roma passou a ser governada por reis Etruscos, que haviam se aproximados das camadas inferiores da população, o que desagradou aos patrícios (nobres). Com isso os manipuladores começaram a planejar a derrocada da Monarquia. De início eles atiçaram os povos bárbaros, em especial os gauleses a atacar os romanos e também controlaram direta e indireta-mente os membros da patriciado, querendo que inciassem uma guerra civil que acabaria com a civilização romana. No entanto, apesar da queda dos reis, a civilização romana prosseguiu com a velha religião olympica, mas agora com um sistema político menos atrelado à Olympus: a República.

No novo sistema, o conselho formado pelos patrícios, o Senado, dominava a política, e passou a ser o alvo dos Nimbus. Ao contrário do que se pode pensar, poucos Nimbus se tornaram senadores, pois suas auréolas im-pediam aparições em público. Ao invés disso, eles controlavam alguns senadores para que as decisões do Senado coincidissem com seus planos. Mesmo assim, os anjos não chegavam a mandar mesmo em Roma, sendo os deuses

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de Olympus, os magos e os próprios humanos mundanos que dirigiram a política da civilização romana. Eles ape-nas assistiram às conquistas dos romanos e alguns poucos Nimbus se mudaram a passaram a influenciar as regiões conquistadas.

Guerras Púnicas Roma demorou cerca de dois séculos para conquistar a Península Itálica e realizar alianças com outras cida-

des-estado, até que toda a Itália foi unificada sob a bandeira de Roma. O poder de Roma crescia e veio a entrar em choque com a poderosa Cartago, no norte da África. Enquanto Roma vinha sendo influenciada pelos Nimbus há tempos, a cidade de Cartago era manipulada por seus irmãos caídos, os Obscuri Nimbus. Mesmo que a motivação principal da guerra não fosse o xadrez celestial, é inegável que os Nimbus incentivaram a conquista de Cartago para que seus inimigos fossem exterminados. Apesar de aparentar, os caídos não planejavam derrotar Roma, mas sim usar a guerra como distração para os Nimbus romanos e infiltrarem-se na Península Itálica. O plano deu certo, e os Obscuri Nimbus permaneceram apenas crescendo em influência discretamente para quando surgisse a opor-tunidade iniciarem o domínio final da Terra.

A primeira guerra se originou sem intervenção dos Nimbus. Ocorreu por causa da disputa da Sicília, que era ocupada por gregos e cartagineses. Aconteceu que piratas itálicos a invadiram e se fixaram na ilha. Em resposta, gregos e cartagineses se aliaram para expulsá-los, no que os piratas pediram ajuda aos romanos, dando início à Primeira Guerra Púnica. Amílcar Barca, pai de Aníbal combateu os romanos por algum tempo, com equilíbrio de vitórias para ambos os lados, até que os romanos afinal o venceram e impuseram aos cartagineses uma grande indenização, na qual eles entregaram também a Córsega e a Sardenha.

Percebendo a oportunidade, os Obscuri Nimbus de Cartago controlaram Aníbal para que cedesse à vontade de desforra contra os romanos. Assim Aníbal fez marchando de Cartagena, Espanha com um grande exército de infantes, cavaleiros e elefantes. Os exércitos de Aníbal tiveram êxito por um bom tempo, impondo severas derrotas aos romanos em várias batalhas, enquanto os Obscuri Nimbus se infiltravam em Roma. A situação mudou quando os romanos provocaram a rebelião de cidades gregas aliadas de Cartago e também derrotando o exército auxiliar de Aníbal comandado por seu irmão Asdrúbal. Vendo a situação, retornou à Cartago, que entregou cercada, sendo derrotado na Batalha de Zama. A esta altura, quase todos os caídos já haviam abandonado a cidade.

A terceira e última guerra de Cartago foi provocada pelos Nimbus de Roma, que queriam acabar de uma vez por todas com Cartago e levar junto os Nimbus caídos. Os romanos cercaram Cartago, para posteriormente entrar na cidade e iniciar uma guerra casa a casa, na qual os próprios moradores já tinham ateado fogo. Ao fim, três jo-vens Nimbus caídos foram deixados na cidade como isca para que os Nimbus pensassem que haviam eliminado todos eles, mas para a infelicidade deles, seus inimigos estavam bem debaixo de seus narizes angelicais.

O Cristianismo e o Édito de Milão O surgimento da religião de Christos forneceu uma chance de finalmente dominar os humanos pela religião

ao Deus Único, Demiurgo. A Cidade de Prata sempre precisou destruir as religiões pagãs na Terra para que o culto a Demiurgo fosse a única religião dos homens, e a oportunidade perfeita saiu das manipulações dos Nimbus en-tranhados no Império Romano há séculos que, juntamente com a Ordem de Yamesh fizeram com que a situação levasse Constantino a decretar a religião cristã como sendo a oficial no Império Romano. A versão oficial desse acontecimento diz que Constantino se converteu ao cristianismo, mas o que poucos sabem é que na verdade o im-perador apenas fingiu converter-se, permanecendo pagão durante toda a vida e recebendo o batismo cristão ape-nas no leito de morte. Constantino apenas fez o que fez com o cristianismo porque notou que os cristãos cresciam a cada dia e que a divisão religiosa no Império poderia levá-lo a uma divisão. Também correm rumores de que na verdade um Nimbus teria controlar a mente do imperador para que ele o fizesse. Seja como for, Constantino evitou isso baixando o Édito de Milão, que tornava o cristianismo a religião oficial do Império.

A Idade das Trevas Durante os primeiros séculos da era cristã, o Império Romano adquiriu uma estabilidade que não tinha nos

séculos anteriores, mas as invasões bárbaras mudaram a ordem estabelecida há séculos. Os Nimbus e o cristianis-mo conseguiram sobreviver e até aumentaram seu poder nos séculos por vir, mas a desordem provocada pelas hordas bárbaras criou espaço para os Obscuri Nimbus que haviam se infiltrado nas Igrejas Católica e Ortodoxa. Estava iniciada a Idade das Trevas, um período no qual o xadrez celestial entre Nimbus e Obscuri Nimbus se in-

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tensificou. Ambos usaram o poder da Igreja para caçar as outras criaturas sobrenaturais da Terra, os Nimbus por-que precisavam eliminar todos os inimigos de Demiurgo, e seus irmãos caídos porque não queriam nenhuma outra criatura, fosse anjo, demônio ou vampiro competindo com eles pelo poder. Os caídos permaneceram em vantagem durante boa parte da Idade Média, mas sem nunca derrotar os Nimbus. O período em que os Obscuri Nimbus prevaleceram durou do final do século VI até meados do século XV, quase mil anos.

Com as Cruzadas e “criação” dos Templários influenciada pelos Nimbus da Cidade de Prata, o jogo come-çou a pender para o lado dos anjos. Verdadeiras caçadas a criaturas sobrenaturais foram deflagradas pelos cavalei-ros da Ordem do Templo durante as Cruzadas, eliminando muitos dos Nimbus caídos. Eles já tinham começado uma caçada na Europa para eliminar os inimigos que estavam próximos, e completariam com a criação da Inquisi-ção no século XIII. Através dela, hereges, magos e criaturas sobrenaturais foram caçadas e destruídas num ciclo de terror que só terminaria no fim do século XVII. Os inimigos do Céu temeram por suas vidas e muitos tentaram se organizar, outros se esconderam e outros ainda fugiram para outros plano e épocas.

Segunda Questão Corpore Enquanto os Nimbus e Obscuri Nimbus duelavam na Terra, na Cidade de Prata, os Corpore tentavam evitar

a todo custo a presença de Nimbus no governo do distrito de Luna. O fato é que um Nimbus já havia se tornado Magistrado em Luna no século XII, e os Corpore não queriam mais Nimbus para “corromper” o governo de Luna. Apesar de haverem estado no comando deste distrito há milênios, não havia nenhuma lei que concedesse exclusi-vidade do governo de Luna aos Corpore. Foi iniciada uma disputa política entre os Corpore, que haviam ganhado apoio irrestrito dos Protetore contra os Nimbus para decidir com quem ficaria o governo de Luna. Os ânimos fica-ram tão exaltados que quase foi deflagrada uma guerra civil na Cidade de Prata, que só foi impedida devido à in-tervenção dos Príncipes e anjos mais antigos. No fim, ficou decidido que o número de magistrados de cada casta seria proporcional à porcentagem de população das castas em Luna. Como os Corpore e Protetore eram maioria os Nimbus perderam e como retaliação os Nimbus no comando da Igreja na Terra declararem todo tipo de magia como heresia, começando uma caça implacável a qualquer mago na Terra, dentre os quais se incluíam os cabalistas discípulos dos Protetore.

Reis na França Durante a Idade Média, os Nimbus se espalharam pela Europa e influenciavam muitos dos reinos que surgi-

ram, principalmente como conselheiros reais, controlando a vontade dos próprios reis. Nos primeiros tempos do Império Carolíngio esses anjos apenas influenciaram discretamente as decisões dos reis, mas com o tempo, mais e mais Nimbus foram para a França,

Corrida às Máquinas A criar. Quem dará o xeque-mate? A criar.

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ORGANIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS Idade e Poder Entre os Nimbus o poder está relacionado a idade por dois motivos; o primeiro é que um Nimbus que tenha

séculos de existência fez muito para estar ali, e no caso dos Nimbus, foi muito mesmo. Se ele foi habilidoso o sufici-ente para escapar de todos os inimigos, que no caso da casta são muitos, fez por merecer sua posição dentre os seus irmãos; segundo, os poderes de um Nimbus vão se tornando mais fortes com o tempo naturalmente. Após certa idade o Nimbus não precisa mais nenhum tutor para ensinar, desenvolvendo os poderes intuitivamente. Realmen-te, depois do treinamento com o tutor durante os primeiros anos de vida, ele desenvolve os poderes mais simples e continuará desenvolvendo outros poderes de forma intuitiva, instruído pelo Verbo divino.

O Treinamento Depois de seu nascimento de uma mãe Corpore ou Nimbus, o anjo é levado às câmaras de envelhecimento

em um dos castelos dos Engenheiros da Reencarnação em Júpiter. Esses castelos são chefiados por Recípere e Nim-bus antigos e lá os recém-nascidos são envelhecidos artificialmente em questão de seis e oito semanas. Durante este tempo o Espírito Santo se encarrega de dar-lhes todas os conhecimentos primordiais, entre os quais por exemplo estão em como falar, ler e escrever Enochiano, os Dez Mandamentos e o sentimento de adoração à Demiurgo. De-pois de crescido, o jovem Nimbus é levado aos castelos dos Nimbus em Júpiter, onde será instruído durante pelo menos oito anos em Religião, Política, Poderes de controle mental e tudo o que precisar para fazer parte do xadrez celestial.

A Hierarquia A hierarquia das castas da Cidade de Prata se baseia na idade, sem no entanto formalizar as divisões. Com

os Nimbus a idade realmente determina o poder e existe uma classificação etária. Um Nimbus de grau inferior sempre deve obedecer ao seu superior de casta, mesmo que este não seja seu superior direto. Desobedecer acarreta em algum tipo de punição, como por exemplo, colocar o anjo como Anjo da Guarda de algum mortal, o que a mai-oria dos Nimbus detestam completamente. Mesmo se o seu superior der uma ordem que esteja errada, você deve urdisse-la, a não ser que ela quebre algum dos Dez Mandamentos ou o faça cometer algum dos Sete Pecados Capi-tais. No caso de uma ordem de um anjo de outra casta, é obedecido o anjo mais velho.

Infante (Infante) Anjos com menos de 10 anos de vida ainda não completaram seu treinamento nas sociedades Nimbus são

como crianças, não tendo permissão para se envolver no xadrez celestial. O treinamento desta casta é certamente o mais longo e minucioso de todos os anjos. Eles são levados à uma sociedade Nimbus, e lá estudam com um tutor tudo o que deve aprender. Cada tutor toma conta de apenas um Infante Ao fim do treinamento permanecem al-gum tempo na Cidade de Prata, geralmente em Júpiter, para aprender na prática os meandros do poder.

Servo (Servo) A criar. Veterano A criar. Ancião A criar. Ancião Venerável

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A criar. Ancião Milenar A criar. Ancião do Verbo A criar. Ancião Primal (Primex) A criar. As Sociedades Mais do qualquer outra casta, os Nimbus tem um sistema de treinamento singular. Como as outra casta, ca-

da anjo possui um tutor, mas ao invés de poderem escolher os conhecimentos que querem desenvolver, o que os levará a determinados campo de atuação, os anjos são enviados às chamadas Sociedades Veladas. Estas sociedades são estruturas próprias desta casta e pouco ou quase nada é conhecido delas pelas outras castas da Cidade de Pra-ta. Todas estão localizadas no Castelo Júpiter em salões exclusivos dos Nimbus onde dezenas de anjos recebem são instruídos por seus tutores. Não possuem graus seguindo a própria hierarquia da casta.

Arautos do Reino dos Céus Foco: Diplomacia. Atuação: Paradísia. Mestre: A criar. Nem sempre os Nimbus fazem tudo por debaixo do pano. Como é difícil manipular as criaturas de outras

cidades de Paradísia os anjos utilizavam diplomatas para negociar com outros panteões. Juntamente com os Cor-pore os Nimbus são os melhores embaixadores da Cidade de Prata, pois tem tino para a política e sabem o que um líder quer. Às vezes essas negociações às claras são acompanhadas de manipulações por debaixo do pano, de for-ma a apressar as decisões. É necessário dizer que as negociações não precisam ser amigáveis, como no conhecido caso em que o Faraó do Egito não permitiu que Moisés e os hebreus fossem libertados e saíssem do Egito. Nesse caso, os embaixadores Corpore tentaram uma solução pacífica, mas quando os Nimbus viram que os deuses dos egípcios não cederiam, começaram a ameaçar que se os hebreus não fossem libertados o Egito seria ferido com as Dez Pragas, o que de fato aconteceu em virtude da recusa dos deuses.

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Custo: 0 pts. de Aprimoramento, 0 pts. de Poderes Angelicais, 0 pts. de Perícia Perícias: A criar. Aprimoramentos: A criar. Poderes Angelicais: A criar. Magia: a criar. Caminho 1

Príncipes do Reino da Terra Foco: Conhecimentos sobre a Terra. Atuação: Terra. Mestre: A criar. Criada depois que os primeiros Nimbus desceram à Terra para influenciar Roma, os Príncipes do Reino da

Terra tem a obrigação de cuidar dos interesses de Deus no outro reino que é seu, o plano da Terra. Estes anjos rece-bem todo tipo de conhecimento sobre a história da Terra e sobre os repugnantes humanos, que julgam como uma

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raça inferior, digna de misericórdia. Foram eles por exemplo os responsáveis pela Inquisição, criada como um ins-trumento de purificação para eliminar os pecadores e as criaturas sobrenaturais, consideradas como aberrações da criação de Demiurgo. Além de aprenderem sobre os humanos e sua história, aprendem como funciona a política e a sociedade deles, sempre atualizando seus conhecimentos e retornando periodicamente ao Castelo Júpiter para informar aos superiores da ordem. Aliás, alguns Príncipes são treinados com foco a apenas permanecer entre os mortais e recolher tudo o que puderem sobre eles e sobre seu plano, sem no entanto influenciá-los.

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Portadores das Palavras da Criação Foco: Magia. Atuação: Terra e Paradísia. Mestre: A criar. Os Nimbus acreditam que são os representantes de Demiurgo, e por isso eles acham que são os canais mais

nobres pelos quais o Senhor canaliza seu poder criador. Para eles a magia representa o poder criador de Deus no mundo e que foram os escolhidos para manifestá-lo no mundo. Eles estudam a magia para poder usá-la como um meio de afirmar entre os anjos sua posição de escolhidos de Demiurgo.

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Espada de Deus Foco: Guerra. Atuação: Onde houver anjos guerreando. Mestre: A criar. Nascidos para comandar exércitos.

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Conselho das Sombras Recomendado apenas para NPCs. Foco: a criar. Atuação: Cida. Mestre: A criar.

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Muito já se ouviu falar mas pouco se sabe de certeza sobre essa ordem, mesmo entre os Nimbus. A forma mais fácil de definir o Conselho das Sombras é que eles são os manipuladores dentro dos manipuladores. Os ru-mores que correm dizem que o objetivo deles é manter a estabilidade na Cidade de Prata, não importa a que custo, nem mesmo que alguns anjos tenham que cair ou até serem destruídos. Outros rumores dizem que eles sabem de segredos que abalariam a fé em Demiurgo e a estrutura da Cidade de Prata, e por isso fazem de tudo para fazer com que esses segredos continuem sendo segredos.

É a única sociedade com hierarquia independente da hierarquia da casta. Existem os Conselheiros, sempre em número de seis, que tomam as decisões de como agir quando necessário, conhecendo todos os “segredos” da ordem. Os outros são as Almas, que podem ser anjos de qualquer casta e são submetidos à cruéis sessões de dou-trinação, onde suas mentes vão sendo modificadas pouco a pouco para se tornarem escravos cegos da fé, traba-lhando para os Conselheiros acreditando piamente que estão à serviço de Demiurgo.

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A Auréola A característica mais marcante de um Nimbus é com certeza a auréola que ostentam sobre suas cabeças. Di-

zem que o anel de luz representa o poder da vontade divina que está presente em todos os anjos, mas que nos Nimbus é máxima. À medida que o anjo envelhece o anel de luz se torna cada vez mais brilhante e fulgurante, crescendo até envolver toda a cabeça. Os Obscuri Nimbus, entretanto, perdem a auréola luminosa e ganham uma auréola negra, que a exemplo da auréola luminosa dos Nimbus fiéis, também vai crescendo até envolver toda a cabeça, dando uma aparência sombria.

O Mundo Mortal Quando estão na Terra, os Nimbus influenciam o mundo mortal através dos mais diversos meios, embora

uns sejam preferidos mais que outros. Algumas vezes eles nem se preocupam em usar seus poderes nos humanos para fazer com que sua vontade seja cumprida. Mas quando o alvo é uma figura pública, sempre pensam duas vezes antes de fazê-lo.

Clero Uma das primeiras formas de influenciar o mundo mortal veio através da Igreja. Durante boa parte da sua

existência a Igreja Católica e as outras igrejas cristãs foram infestadas de Nimbus, que procuravam utilizar-se do imenso poder que a religião detinha sobre os homens. Eles sabem que a fé acabrunha os homens, pois ela faz com que temam o que poder acontecer caso não sigam as leis de Deus. Por isso sempre se aproximavam dos sacerdotes que detinham mais poder, como Bispos, Cardeais e Papas, e aliás muitos Nimbus também ocuparam esses cargos pessoalmente. Muitos papas eram na verdade anjos Nimbus, cujas auréolas não representavam problema, pois eram tidas como um símbolo de santidade. Estando diretamente no comando da Igreja, eles mesmos tomavam as decisões que se adequavam aos seus planos. E durante todo o tempo em que a Igreja esteve no poder eles não des-perdiçaram um único dia, caçando e destruindo todos os inimigos da Cidade de Parta na Terra. Quando um Nim-bus precisava sair do papado, ele não poderia simplesmente desaparecer, então se forjava a morte do Papa, muitas vezes através do conhecido “Pó da Sucessão”, um veneno usado para assassinar reis e papas e assim forçar a suces-são, daí o nome do veneno. No caso dos Nimbus o veneno era falso e fazia a todos os humanos pensarem que esta-vam mortos.

A predominância dos Nimbus entre os intermediários entre Deus e os homens não se deu só na Terra, pois na Cidade de Prata também existem igrejas e capelas, e certamente existem anjos que lideram os cultos, tornando-se o que podemos chamar de um sacerdote. Esses anjos podem pregar entre os fiéis e colocar idéias nas cabeças dos anjos.

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Governo Seja no Castelo Júpiter ou na Terra, a primeira e maior área de atuação da casta está no comando dos anjos

ou dos homens. Nascida para a política os membros da casta sempre foram dotados de altas capacidades nessa área, não só pelos poderes, mas pelo treinamento que recebem. Os Nimbus da Cidade de Prata conhecem todas as leis e toda a burocracia que as envolve. Sabem se comportar em reuniões e também aprendem sobre o modo de agir de cada um dos Conselheiros. Eles sabem quem comanda quem, e freqüentemente se usam disso para traçar sua estratégia até o poder sem passar por cima dos Anciãos.

Já na Terra os Nimbus se aproximaram dos reis e imperadores da Antiguidade e Idade Média e agora dos chefes de Estado. Eles aprendem como funciona a estrutura do poder e entram dentro dela começando pelos mais subalternos e expostos até alcançar os prefeitos, governadores e presidentes. Se puderem usar seus poderes de controle mental nos chefes sem entrar em perigo eles o farão sem hesitar. Na maior parte do tempo eles nem preci-sam controlá-los o tempo todo, se aproximando deles e os controlando apenas quando querem alguma coisa que não podem sem o poder de um governante.

Dinheiro Observando as outras castas é possível ver que anjos não necessitam muito de dinheiro, ou até não necessi-

tam dele de maneira nenhuma. Mas quando se está tão empenhado em influenciar a sociedade humana, como os Nimbus precisam, dinheiro é uma das chaves. Pena que os anjos notaram isso tarde demais. Foi só com a Revolu-ção Industrial no século XVIII que os Nimbus notaram que quem tem dinheiro tem poder sobre os homens. Mas os demônios e vampiros já sabiam disso há séculos e quando os anjos acordaram para isso estavam em grande des-vantagem. Mesmo assim, ainda houve um Obscuri Nimbus que vivia Grécia Antiga e enriqueceu controlando os comerciantes donos de barcos mercantes da rica Corinto, seu nome era Evaiah. Evaiah usava o dinheiro para com-prar a vontade de quem quisesse sem ter que ir até ele. Bastava esperar que o dinheiro viesse até ele através de seus comerciantes escravizados. Voltando aos Nimbus, poucos conseguiram acompanhar a corrida industrial, mas os que conseguiram controlam hoje vastos impérios comerciais no Ocidente, especialmente na Europa.

Meio Acadêmico Todos sabemos que escolas e universidades não têm poder, fora uma exceção aqui e outra ali. Os Nimbus

sabem disso também, e só se aproximam dos estudiosos para obter justamente o que eles mais tem: conhecimento. Quanto mais um Nimbus tiver conhecimento mundano melhor, aprendendo mais sobre o mundo dos mortais para se emparelhar com os Virtude, dos quais muitas vezes se aproximam quando querem aprender a tecnologia dos homens.

Submundo Quase nenhum anjo se sente atraído pelos fora-da-lei, afinal todos os que já profanaram alguma lei dos ho-

mens já profanou algum dos Dez Mandamentos, em especial “Não roubarás” e “Não matarás”. Esses humanos são pecadores para a maioria dos anjos, mas para alguns Nimbus de visão eles são peões para o xadrez celestial. Fre-qüentemente um bandido é dominado e enviado para exterminar algum inimigo sem que o Nimbus se mostre. Se eles morrerem ótimo, menos um pecador sobre a Terra. Se forem pegos, nunca contarão nada pois estão sob con-trole dos mestres da mente.

Suptópico A criar. Poderes 1 – Nome: A criar.

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RECURSOS Aprimoramentos A criar. Perícias A criar. Itens Mágicos Nome Custo: 0 pontos de item mágico A criar. Rituais A Marca Invisível de Deus Controlar Luz 6 Componentes: V (uma oração) Tempo de formulação: Alguns minutos Efeitos: Camufla a auréola do anjo. Duração: Permanente Este ritual é utilizado pelo Nimbus para camuflar suas auréolas, que não podem ser escondida de outro mo-

do. O anjo faz uma oração a Demiurgo: “Meus Deus, vos peço em oração que torne a marca que fizeste neste servo não visível para aquele que não são dignos de ver a vossa obra.” Em seguida, a auréola desaparece, sendo visível apenas por outros anjos da Cidade de Prata. O princípio do ritual é alterar a freqüência da luz da auréola do espec-tro da luz visível para o infravermelho. Isto significa que se quem estiver vendo o Nimbus possa enxergar luz in-fravermelha de alguma forma, poderá ver perfeitamente a auréola.

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NPCS Nome do anjo Nimbus de x anos A criar.

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BÔNUS: UM JOGO DE XADREZ CELESTIAL Nome do anjo Também vou criar e colocar como bônus do netbook um jogo de xadrez que os Nimbus e outros anjos jogam.

O jogo é composto por 40 peças, sendo que nas peças estão representadas as castas dos anjos da Cidade de Prata. As peças são divididas da forma seguinte: 1 Serafim, 1 Principado, 2 Querubins, 2 Tronos, 2 Dominações, 2 Potên-cias, 2 Virtudes, 2 Arcanjos, 2 Nimbus, 4 Recípere, 4 Captare, 8 Anjos e 8 Corpore.

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No NETBOOK DA CASTA: NIMBUS, você encontrará mais sobre os anjos da casta Nimbus, os políticos da Ci-dade de Prata e os maiores jogadores do xadrez celestial. Saberá mais sobre a ori-gem, história e métodos desses anjos que se consideram superiores aos outros servos de Demiurgo.

O netbook também trás novos aprimoramentos, perícia, kits, itens mági-cos e novos poderes angelicais exclusivos dos Nimbus!