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MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected] MBAF Consultores e Advogados Avenida Tancredo Neves, nº 1672 - Edf. Catabas Empresarial, Conjunto 502 - Salvador - BA CEP.41820-020 Tel. (71) 3172-0600 | Fax.(71) 3172-0604 - [email protected] NEWS INSTITUCIONAL Tributação para médicos foi tema de debate em Workshop MBAF obtém decisão favorável na área Tributária Fiscal DESTAQUES Aumento do teto favorecerá as empresas FIQUE DE OLHO! Tributação da Indenização recebida por Atraso na Entrega de Imóvel ARTIGO Produtos importados devem ficar de 2% a 3% mais baratos TRIBUTÁRIA FISCAL Informativo 7 Abril| 2013 Ano II

News Tributária Fiscal MBAF - Nº 7

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Informativo quinzenal Tributário Fiscal MBAF Consultores e Advogados

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MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

MBAF Consultores e Advogados

Avenida Tancredo Neves, nº 1672 - Edf. Catabas

Empresarial, Conjunto 502 - Salvador - BA

CEP.41820-020

Tel. (71) 3172-0600 | Fax.(71) 3172-0604 -

[email protected]

NEWS

INSTITUCIONAL

Tributação para médicos foi tema de

debate em Workshop

MBAF obtém decisão favorável na área

Tributária Fiscal

DESTAQUES

Aumento do teto favorecerá as

empresas

FIQUE DE OLHO!

Tributação da Indenização recebida

por Atraso na Entrega de Imóvel

ARTIGO

Produtos importados devem ficar de 2%

a 3% mais baratos

TRIBUTÁRIA

FISCAL

Informativo 7

Abril| 2013

Ano II

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MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

Tributação para médicos foi tema de debate em Workshop

MBAF) como mediador. Sediado na Associação Bahiana

de Medicina, o Workshop contou com a participação de mais de 40 profissionais de saúde.

Workshop: Direito, Profissionalização e Planejamento Patrimonial para Profissionais de Saúde.

No dia 10 de abril de 2013, o MBAF realizou o Workshop:

Direito, Profissionalização e Planejamento Patrimonial

Pessoal para Profissionais de Saúde. No encontro, o Dr.

Igor Azevedo, advogado da área Tributária Fiscal do

MBAF falou sobre redução de custos tributários no

planejamento patrimonial. O evento teve como

palestrante, o especialista em Direito Médico, Dr.

Ronaldo Behens e o Dr. Frederico Machado Neto (Sócio

Institucional

News Tributária Fiscal – Abril |2013

Equipe MBAF e Palestrante Paper - Workshop

Dr. Igor Azevedo

Decisão favorável – Guerra Fiscal

MBAF obtém decisão favorável na área Tributária Fiscal

O MBAF, em parceria com o escritório paranaense Buffon e Furlan Advogados Associados, obteve

importante decisão concessiva de suspensão da exigibilidade do crédito tributário apurado em auto de

infração, em favor de cliente. A origem da lide está na instituição pelo Estado de São Paulo do Comunicado

CAT nº 36/2004, por meio do qual vedou o aproveitamento integral dos créditos fiscais de ICMS,

relativamente à aquisição de mercadorias de Estados que concedem incentivos fiscais de maneira

unilateral. Assim, Empresas que estejam encontrando entraves impostos em razão de benefícios concedidos

por outros Estados já possuem uma alternativa jurídica eficaz a ser manejada nesse novo capítulo de guerra

fiscal.

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Aumento do teto favorecerá as empresas

Sob uma alíquota de, respectivamente, 1,65% e 7,6%. Com a mudança para o lucro presumido,

passarão a recolher sob 0,65% e 3%. Segundo cálculo efetuado pela receita, a Fazenda deixará

de arrecadar, em 2014, cerca de R$ 976 milhões com a mudança, cifra que subirá para 1,082

bilhões em 2015.

Segundo estudos, a atualização feita pelo governo não é capaz sequer de corrigir a inflação

acumulada nos últimos dez anos. Esse teto não era modificado desde 1998. De acordo com

pesquisa feita pelo IGP-M da FGV, considerando a inflação, o teto deveria ser de R$ 94 milhões

em janeiro de 2013. Mesmo Assim a mudança é positiva, ao passo que reduzirá os custos de

operação das empresas e, consequentemente, aquecerá a economia do país.

Destaques

Foi publicada essa semana a Medida Provisória 612,

aumentando o teto de faturamento das empresas

que podem optar por um modelo simplificado de

tributação de R$ 48 para R$ 72 milhões. A medida,

que começa a valer a partir do ano que vem, pode

representar uma redução no valor recolhido a título

de PIS e COFINS.

Atualmente quem opta por uma tributação baseada

no lucro real recolhe as mencionadas contribuições

sob uma

Por Igor Azevedo

News Tributária Fiscal – Abril |2013

Fique de olho!

Tributação da Indenização recebida por Atraso na Entrega de Imóvel

Com a proximidade da data final para entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, os

contribuintes devem estar atentos para evitar a temida malha fina.

A 3ª Região Fiscal da Receita Federal (que engloba os estados do Ceará, Maranhão e Piauí) publicou, no

Diário Oficial da União, entendimento no sentido de que indenização recebida por comprador de imóvel,

em razão de atraso na entrega pela construtora, é rendimento tributável pelo Imposto de Renda.

O texto da Solução de Consulta nº 8 deve orientar os contribuintes para evitar autuações fiscais. Dessa

forma, por existir a previsão para a retenção de 15% de IR sobre o valor que a pessoa física receber de

indenização, quando fizer a declaração do IR, o comprador do imóvel deve incluir este montante na lista de

seus rendimentos tributáveis.

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Produtos importados devem ficar de 2% a 3% mais baratos

base de cálculo do PIS e COFINS importação, o que pode representar uma economia de 2% a

3% no pagamento desses tributos.

Entre março de 2006 a fevereiro de 2011 o volume de importação brasileira atingiu cerca de R$

788.158.290.209 US$ FOB (free on board – valor da mercadoria sem adicionais como frete e

seguro), segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o Estado arrecadou nesse

período algo em torno de 33,8 bilhões fruto da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e

COFINS importação. Para se ter um parâmetro de quanto o fisco deixará de arrecadar, só entre

mar/2012 e fev/2013 o valor das importações bateram 226.219.480.439 US$ FOB,

aproximadamente um terço do montante auferido no intervalo de 05 anos mencionado acima.

Atualmente existem mais de 2,2 mil ações discutindo esse tema no judiciário. Os contribuintes

alegam a seu favor que a referida lei ofende o artigo 149, §2º, inciso III, alínea “a" da

Constituição Federal. De acordo com o referido artigo, no caso de importação, as

contribuições sociais poderão ter alíquotas “ad valorem” considerando o valor aduaneiro, cuja

definição se encontra estabelecido no Acordo de Valoração Aduaneira – AVA, previsto no

artigo VII do tratado internacional conhecido como GATT (“General Agreement on Tariffs and

Trade” ou, em português, Acordo Geral de Tarifas e Comércio), aprovado pelo decreto

legislativo nº 30/94 e promulgado pelo decreto executivo nº 1.355/94. O referido acordo

internacional estabelece que o valor aduaneiro seja a importância efetivamente paga ou a

pagar pelas mercadorias, em uma venda para exportação para o país de importação,

acrescida do quando disposto no seu artigo 8º. Em momento algum o referido tratado

menciona a inclusão no valor aduaneiro de cotas referentes a ICMS, inovação trazida pela lei nº

10.865/04.

O Estado em sua defesa alegou que o acréscimo ao valor aduaneiro legalmente estabelecido

é legitimo, pois serve para equilibrar a concorrência entre produtos nacionais e importados,

assim como seria autorizado ao legislador ordinário modificar conceitos legais para fins fiscais,

como fez a elei em debate com a definição de valor aduaneiro. Assim a disputa travada entre

fisco e contribuintes se fixou na constitucionalidade ou não de se acrescentar ao signo “valor

Por Igor Azevedo

Artigo

News Tributária Fiscal – Abril |2013

O Supremo Tribunal Federal - STF em votação

unânime reconheceu a inconstitucionalidade da

expressão “acrescido do valor do Imposto sobre

Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e

sobre Prestação de Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação –

ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do

valor das próprias contribuições”, contida no inciso I

do art. 7º da lei nº 10.865/04. O efeito dessa decisão é

a exclusão dos valores correspondentes ao ICMS da

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aduaneiro” importâncias devidas a título de ICMS.

No que pese a intenção do legislador em defender o mercado interno ao tentar equiparar a

carga tributária incidente sobre produtos nacionais e importados, o Supremo entendeu no

Recurso Extraordinário 559937 que onerar a base de cálculo do PIS e COFINS importação como

pretendido pela lei 10.865/04 extrapola limites constitucionalmente estabelecidos. Segundo o

redator do acórdão, Min. Dias Toffoli, a constituição foi clara ao delimitar em seu artigo 149, §2º,

inciso III, alínea “a" a base de cálculo das contribuições sociais ao valor aduaneiro quando se

tratar de importação. De acordo com o texto constitucional: “art. 149 (...) § 2º As contribuições

sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (...) III -

poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor

da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;”. O princípio da isonomia,

abordado na exposição de motivos da medida Provisória 164, que deu origem a lei em

questão, para o ministro, não pode servir como justificativa para se extrapolar os limites da

intensidade da tributação constitucionalmente estabelecida. Por esse entendimento, caso o

estado queira igualar o valor da tributação sofrida pelos produtos internacionais a incidente

sobre os nacionais, pode até reduzir os tributos suportados pelos bens brasileiros, mas não

extrapolar garantias constitucionalmente estabelecidas valendo-se do princípio da isonomia.

Essa decisão serve para demonstrar aos demais julgadores qual o entendimento do Supremo

sobre o assunto, contudo, não significa que a lei deixa de produzir seus efeitos. Como foi um

acórdão proferido em controle de constitucionalidade difuso, só é apto a produzir efeitos entre

as partes do processo, mas certamente deve direcionar as decisões nos outros tribunais.

Justamente por essa razão, o Procurador Geral da Fazenda pediu a modulação dos efeitos da

decisão, para que o STF estipule uma data em que ela passará a ter efeito. A intenção da

Fazenda com essa medida é evitar que relações passadas sofram alterações em ração da

decisão e reduza o impacto sobre os cofres públicos. O pedido ainda será analisado pelo

Supremo.

Mesmo diante do posicionamento unanime do STF não acredito que o fisco vá deixar de

tributar os importadores de acordo com o que determina o inciso I do art. 7º da Lei nº 10.865/04,

pelo menos até que haja uma decisão do Supremo a respeito da modulação dos efeitos e a

criação de normas e regulamentos infralegais sobre esse assunto. Sendo assim, os contribuintes

que se virem prejudicados terão de ingressas com uma medida judicial contra a fazenda

federal, para garantir os seus direitos.

Artigo

News Tributária Fiscal – Abril |2013

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MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

Boletim Informativo quinzenal da área Tributária Fiscal – MBAF.

Conteúdo Institucional e Diagramação: Comunicação | Gestão e Desenvolvimento

Conteúdo Técnico: Área Tributária Fiscal

Expediente

Dra. Daniela Augusta Brandão

Advogada Tributarista e Coordenadora da

área Imobiliária e Bancária do MBAF

Consultores e Advogados. Pós-graduada em

Direito Civil pela Universidade Salvador –

UNIFACS (2008). Especialista em Direito Civil

com ênfase em Direito Empresarial pela

Universidade Salvador – UNIFACS (2008).

Extensão em Planejamento Tributário pelo

Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário –

IBPT (2009). Tributarista pelo Instituto Brasileiro

de Planejamento Tributário – IBPT (2009). Pós-

graduanda em Direito Tributário pelo Instituto

Brasileiro de Estudos Tributários (IBET).

Coautora do livro: DIREITO E INFRAESTRUTURA

– GUIA DO INVESTIDOR. Cap II: Infraestrutura

e Aspectos Tributários. Como efetivar

Planejamento para implementar as Obras.

Cursando contabilidade para advogados in

company. Mestranda em Direito Público com

ênfase em Direito Tributário pela Universidade

Federal da Bahia.

E-mail: [email protected]

Dr. Igor Azevedo Silva Almeida

Advogado Tributarista e coordenador da

área Imobiliária e Bancária do MBAF –

Consultores e Advogados. Especialista em

Direito Tributário – JUSPODIVM (2010).

Extensão em Direito Imobiliário – ESAD – OAB

(2007). Coautor do livro: DIREITO E

INFRAESTRUTURA – GUIA DO INVESTIDOR. Cap

II: Infraestrutura e Aspectos Tributários. Como

efetivar Planejamento para implementar as

Obras. Pós-graduando em Direito Tributário

pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários

(IBET). Cursando contabilidade para

advogados in company.

E-mail: [email protected]