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Newsletter do Museu Municipal de Faro

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mês de Agosto

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Page 1: Newsletter do Museu Municipal de Faro

EditorialA Vereadora da Cultura

Alexandra Rodrigues

No âmbito do 30.º Aniversário da Concentração de Faro, o Município de Faro associa-se a estas comemorações promovendo em parceria com o

Moto Clube de Faro uma exposição comemorativa alusiva ao evento. Desta forma homenageia-se o trabalho desenvolvido por esta associação, no

concelho de Faro.

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newsletter mensal

museu municipal de faro

56

n.º

56Agosto’11

Largo D. Afonso III, 8000_167 Faro telf_289 897 400 fax_289 897 419 e-mail: [email protected]

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Museu Regional do Algarve

2.ª a 6.ª das 10:00 às 13:30 e das 14:30 às 18:00

Encerra ao Fim-de-semana

Museu Municipal e Galeria Trem

3.ª a 6.ª das 10:00 às 19:00

Fim-de-semana das 11:30 às 18:00

Encerra à 2.ª feira

A concentração de Motos em Faro é um dos mais

reconhecidos eventos realizados na Cidade. Para

comemorar os 30 anos de concentrações, o

Museu Municipal de Faro uniu-se ao Moto Clube

de Faro para apresentar a exposição Live to Ride

– Ride to Live.

Pretende-se, assim, dar a conhecer e valorizar o

excelente trabalho desenvolvido por este Clube,

que ao longo destes anos contribuiu para a

promoção da região, através de diversas

iniciativas realizadas a nível nacional e

internacional.

A exposição no Museu Municipal relata um pouco

da história dos 30 anos da concentração e do que

tem sido a vida do Moto Clube de Faro; estão

presentes, também, motos antigas.

Patente até ao próximo dia 11 de Setembro, no

Museu Municipal de Faro.

Page 2: Newsletter do Museu Municipal de Faro

Museu Regional do Algarve

2.ª a 6.ª das 10:00 às 13:30 e das 14:30 às 18:00

Encerra ao Fim-de-semana

Museu Municipal e Galeria Trem

3.ª a 6.ª das 10:00 às 19:00

Fim-de-semana das 11:30 às 18:00

Encerra à 2.ª feira

EXPERIÊNCIAS QUE MARCAM

O tempo configura-se como uma das principais questões da

produção artística. As peças que constituem a instalação "Farol"

– duas lanternas de projecção que nos remetem para os tempos

da infância do cinema –, colocam inexoravelmente o tempo no

centro da representação e da formação da imagem.

O nosso olhar testemunha a formação da imagem como se esta

se desvelasse pela primeira vez, nua, sem outro significado que

não seja o de tornar palpável o tempo que se escoa.

Francisco Tropa é um dos principais protagonistas do contexto

artístico português. Representante, este ano, de Portugal na

Bienal de Veneza, a mais prestigiada de todas as bienais de arte,

tem vindo a construir uma obra que convoca o espectador para

uma experiência que integra noções remotas e centrais como

"memória, infância, origem, mistério, magia".

Frequentemente, como no caso de "Farol" o trabalho de

Francisco Tropa oferece-se como um acontecimento e não como

uma representação. Apresentadas em sessões, como se de

cinema se tratasse, as acções simples que documenta - a

formação e queda de uma gota ou o esvaimento de areia -

ganham uma aura extraordinária e única.

A Colecção de Arte da Fundação EDP constituiu-se a partir do ano 2000 com objectivo de acompanhar, enriquecer e dar sentido histórico às duas

linhas de acção da Fundação EDP na área das artes: os prémios (Prémio EDP Novos Artistas e Grande Prémio EDP) e as exposições que tem

promovido desde então, quer em diversos espaços do país (Lagos, Tavira, Sines, Castelo Branco, Lisboa, Leiria, Coimbra, Porto) quer nas suas

próprias instalações em Lisboa (Museu de Electricidade).

Os artistas que compõem a Colecção de Arte da Fundação EDP são portugueses e estrangeiros, todos com carreiras internacionais ou com

perspectivas de as virem a constituir; e as obras seleccionadas, pertencendo a todo o tipo de linguagens contemporâneas, desenvolvem-se da

década de 1960 até à actualidade. A Colecção prossegue assim um triplo objectivo: permitir uma panorâmica da criação histórica nacional, apoiar

a criação nacional actual e dar testemunho da contribuição específica da Fundação EDP para o desenvolvimento dessa criação.

Várias são as fotografias de Eduardo Gageiro (1935) que marcam

o nosso imaginário colectivo. Particularmente marcantes aquelas

que, mais do que documentar, dão substância à revolução de

Abril, mas também os belíssimos retratos que nos legou de figuras

incontornáveis e icónicas da nossa identidade cultural.

As imagens aqui mostradas são de natureza radicalmente

diversa. Anónimas, constroem a realidade ora de forma narrativa -

veja-se a série de cinco fotografias em torno de um banco de

jardim -, ora poética - repare-se nos diferentes velamentos,

adensamentos ou graus de transparência que o autor convoca

para a percepção da imagem -, ora, finalmente, dramática - os

cenários industriais sob céus carregados.

Percebemos, ao percorrer estas imagens que pertencem à

Colecção de Arte Contemporânea da Fundação EDP, que o

trabalho de Eduardo Gageiro demandou e explorou um território

muito mais amplo que aquele do fotojornalismo, articulando

também a imagem como forma de indagação da complexidade do

mundo e da percepção que temos do nosso lugar e significado

nele.

MUSEU MUNICIPAL DE FARO Galeria TREM

Page 3: Newsletter do Museu Municipal de Faro

O Museu Regional do Algarve, anteriormente designado por Museu

Etnográfico Regional, foi inaugurado no dia 15 de Dezembro de 1962, sediado

no rés do chão do edifício onde funciona a CCDRAlgarve. Carlos Filipe Porfírio

(1895-1970), pintor Farense, foi o seu primeiro Conservador. Foi ele quem

concebeu e organizou este Museu, com o objectivo de retratar a fidelidade das

vivências e costumes dos Algarvios – a nossa identidade cultural.

O Museu Regional do Algarve está, desde Janeiro de 2009, sob a tutela da

Câmara Municipal de Faro, tendo sido integrado na Divisão de Museu,

Arqueologia e Restauro; foi reaberto ao público no dia 18 de Maio, Dia

Internacional dos Museus, desse mesmo ano.

Foi formada uma equipa multidisciplinar, com técnicos afectos à Divisão, que

desde então têm vindo a trabalhar em diferentes áreas, tendo em vista a

melhoria do serviço a prestar aos cidadãos.

Neste âmbito o serviço de inventário, traçou alguns objectivos para o ano de

2011, que se prendem com o levantamento fotográfico, a numeração e

marcação de todo o acervo e o seu lançamento no livro de inventário – Livro de

Tombo.

Posteriormente, numa Segunda fase dos trabalhos, proceder-se-á à

informatização do Inventário.

A par deste levantamento, por parte do serviço de inventário, a equipa de

conservação e restauro do Museu Municipal de Faro, procede à limpeza

superficial de todos os objectos e à avaliação do estado de conservação dos

mesmos para uma posterior intervenção mais profunda nos objectos que

apresentem essa necessidade.

Cientes do longo caminho a percorrer, o Museu Regional do Algarve, pretende

assim fazer jus à sua missão de investigação, conservação, documentação,

valorização, divulgação, aquisição e difusão dos testemunhos materiais e

imateriais do Homem na área do concelho de Faro, numa perspectiva regional.

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Museu Regional do Algarve

2.ª a 6.ª das 10:00 às 13:30 e das 14:30 às 18:00

Encerra ao Fim-de-semana

Museu Municipal e Galeria Trem

3.ª a 6.ª das 10:00 às 19:00

Fim-de-semana das 11:30 às 18:00

Encerra à 2.ª feira

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SABRE

Agosto’11

Museu Regional do Algarve

2.ª a 6.ª feira das 10:00 às 13:30 e das 14:30 às 18:00

Encerra ao Fim-de-semana

MUSEU MUNICIPAL DE FARO

Motoclube de Faro – 30 Anos | Concentração de Faro

Patente até 11 de SetembroOrg: CMF e Motoclube de Faro

– Fotografia da Colecção da Fundação EDP

Francisco Tropa

FarolPatente até 9 de Outubro

Org: Turismo de Portugal-Algarve e Fundação EDP

MUSEU REGIONAL DO ALGARVECentenário da Institucionalização do Turismo em Portugal

Patente até 30 de DezembroOrg: CMF

GALERIA MUNICIPAL TREM– Fotografia da Colecção da Fundação EDP

Eduardo Gageiro

Fotografias 1955 / 1980Patente até 9 de Outubro

Sabre

Metal/Pele

87 cm x 3,6 cm

Mi-2521

Colecção Militar

Museu Municipal e Galeria Trem

3.ª a 6.ª das 10:00 às 19:00

Fim-de-semana das 11:30 às 18:00

Encerra à 2.ª feira

A Colecção Militar resulta de um conjunto variado de objectos fruto

de diferentes doações, feitas por diversas pessoas e em distintos

momentos: 1975, 1981, e 1996; existem também objectos

provenientes do fundo antigo do museu. No total a colecção é

composta por 262 peças.

No mês de Agosto, o Museu Municipal de Faro apresenta um Sabre

com lâmina em metal, punho em cabedal cosido à mão, preto e

bordeaux, com extremidade em metal dourado.

A peça foi doada pela Sr.ª D. Maria Júlia Dias da Silva Nobre, filha do

falecido médico desta cidade, Dr. João da Silva Nobre (1878-1968),

desconhecendo-se a data da sua incorporação, no acervo do

museu.

O sabre, arma branca usada nos exércitos e na prática de esgrima,

apresenta lâmina ligeiramente curvada que só corta de um lado.

Usam-no as praças dos regimentos de cavalaria sendo utilizado

pelos oficiais, subalternos, superiores e generais, como distintivo de

mando. A utilização deste objecto vem dos tempos mais antigos.

Durante muito tempo, os termos espada e sabre designavam a

mesma arma. Começaram a ser fabricados em bronze, depois em

ferro e finalmente em aço. Dependendo da largura, espessura e

curvatura das lâminas os sabres usados na antiguidade e hoje ainda

por vários povos guerreiros, designam-se por diferentes nomes,

como iatagans, alfanges, etc.

Fonte: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lda.,Lisboa/ Rio

Janeiro, vol. XXVI, p.495.