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NGDT SC - lei

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Resumo de NGDT-LEI para o concurso de Fiscal de SC

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Page 1: NGDT SC - lei

Normas Gerais de Direito Tributário de SC - NGDT (LEI)

ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Fiscalização

A legislação tributária estadual em matéria de fiscalização aplica-se às pessoas naturais/jurídicas, contribuintes/não (inclusive às que gozem de imunidade/isenção de caráter pessoal).

Fiscalização d tributos estaduais é d competência privativa do Serviço de Fiscalização da Fazenda (salvo taxa judiciária).Autoridades, funcionários e servidores dos 3 poderes devem fiscalizar documentos submetidos a seu exame/despacho.

As autoridades (quando receberem qq documento de caráter administrativo/judicial desacompanhado de comprovante do pagamento de tributo devido) exigirão no mesmo processo, antes d lhes dar andamento, o cumprimento da obrigação tributária (ou comunicarão o fato à autoridade competente).

Não vale disposição legal excludente/limitativa do direito/obrigação de examinar mercadorias, livros, etc.

Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal (e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados) serão conservados até q ocorra prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a q se refiram. Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento do contribuinte (sob qq pretexto). Os agentes do Fisco arrecadarão (via termo) todos livros fiscais encontrados fora do estabelecimento (e os devolverão aos proprietários contra recibo no próprio auto de infração - a ser lavrado sempre que a ocorrência for constatada). Sempre q contribuinte intermediário de negócio se recusar a exibir livros/etc, fiscalização poderá lacrar móveis/depósitos onde talvez estejam os materiais exigidos. O funcionário então lavrará termo de ocorrência (do qual deixará cópia c/ contribuinte e solicitará à autoridade a q estiver subordinado providências junto ao MP, p/ q se faça exibição judicial).

O agente do Fisco q proceder/presidir qq diligência de fiscalização lavrará obrigatoriamente (sob sua assinatura) termos circunstanciados de início e fim de cada uma, os quais terão (além de dados de interesse da fiscalização) datas inicial e final do período fiscalizado E relação dos livros/documentos exibidos. Tais termos serão lavrados em 1 dos livros fiscais exibidos; não havendo livros fiscais, serão lavrados em separado (entregando-se cópia autenticada ao fiscalizado).

O sujeito passivo poderá recolher (até o 15º dia após data de recebimento do termo de início de fiscalização) os valores relativos a tributo declarado - c/ os acréscimos legais aplicáveis aos casos de procedimento espontâneo.

A autoridade fiscal poderá:

- solicitar ao sujeito passivo (por qq meio) q preste esclarecimento sobre indícios de inconsistências no cumprimento de obrigação tributária (principal/acessória) obtidos em ação auxiliar de monitoramento;

- orientar o sujeito passivo a tomar providências necessárias p/ corrigir inconsistências no cumprimento de obrigação tributária (principal/acessória), cujo indício tenha sido constatado em ação auxiliar de acompanhamento.

Ação auxiliar de monitoramento é a observação e avaliação do comportamento fiscal-tributário do sujeito passivo, mediante controle corrente do cumprimento de obrigações a partir da análise de dados econômico-fiscais apresentados ao Fisco sem que haja solicitação de novas informações;

Ação auxiliar de acompanhamento é a observação e avaliação do comportamento fiscal-tributário do sujeito passivo, mediante controle corrente do cumprimento de obrigações a partir da análise de informações solicitadas pelo Fisco p/ esse fim/obtidas mediante visitação in loco, verificação de documentos e registros por amostragem, levantamento de indícios ou processamento e análise de dados e indicadores.

Como tais procedimentos não se constituem em início de procedimento fiscal de constituição do crédito tributário, fica dispensada a lavratura de termo circunstanciado de fiscalização.

A regularização (pelo sujeito passivo) antes de eventual início de procedimento fiscal de constituição de crédito tributário sujeita-se (quanto à multa, se for o caso) só àquela de caráter moratório prevista em lei.

Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar ao Serviço de Fiscalização da Fazenda todas informações de que disponham com relação a bens/negócios/atividades de 3º:

- tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; - inventariantes;- instituições financeiras; - síndicos, comissários e liquidatários;- empresas de administração de bens; - qq outra entidade/pessoa q lei de cada tributo designe.- corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

Tal obrigação não abrange prestação de informações quanto a fatos q informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo em razão de cargo/ofício/função/ministério/atividade/profissão.

S/ prejuízo da legislação criminal, é vedada divulgação (pela Fazenda Pública) de informação obtida, em razão do ofício, sobre situação financeira do sujeito passivo/de 3º E sobre natureza/estado d seus negócios, salvo nos seguintes casos:

- requisição de autoridade judiciária (no interesse da justiça);- solicitação de autoridade administrativa no interesse da Adm. Pública (se comprovada instauração regular de processo administrativo no órgão, p/ investigar sujeito passivo quanto a informação, por prática de infração administrativa);- representações fiscais p/ fins penais;- inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;- parcelamento/moratória.

O intercâmbio de informação sigilosa (no âmbito da Adm. Pública) será feito por processo regularmente instaurado (e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante - via recibo q formalize a transferência e assegure o sigilo).

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A Fazenda Estadual poderá (se receber tratamento idêntico) permutar informações e prestar assistências às Fazendas da U, E, DF e M (sem prejuízo do que for fixado em convênio).

P/ levantamentos fiscais, todas repartições públicas de SC (sempre q solicitadas E s/ a menor restrição) franquearão todos seus arquivos aos agentes do Fisco devidamente credenciados.

Os Agentes do Fisco poderão requisitar auxílio da Força Pública Estadual quando vítimas de embaraço/desacato no exercício de suas funções ou quando necessário p/ efetivação de medida prevista na legislação tributária estadual (ainda que não configure ato definido em lei como crime/contravenção).

Aos funcionários do Serviço de Fiscalização da Fazenda é assegurada licença p/ porte de arma (q será fornecida pela autoridade competente livre de qq tributo/emolumento). O direito ao porte de arma não vale p/ funcionários burocráticos.

Poderá ser apreendida (via termo do qual se deixará cópia autenticada c/ contribuinte) qq coisa q constitua prova material de infração da legislação tributária (salvo livros de escrituração comercial). A devolução da coisa apreendida só será feita c/ apresentação da cópia autenticada (E se não gerar prejuízo p/ Fazenda Estadual).

Poderão ser apreendidas mercadorias em estabelecimentos d contribuinte/de 3º/em trânsito (q constituam prova material de infração da legislação tributária). Havendo prova/suspeita fundada de q há mercadorias em residência particular/local do estabelecimento usado como moradia, será feita busca e apreensão judicial (s/ prejuízo de medidas p/ evitar sua remoção clandestina). Autoridade administrativa q fizer a apreensão lavrará termo circunstanciado e dará ciência a quem estiver c/ a mercadoria (ou ao responsável pelo estabelecimento onde for encontrada) via assinatura no termo e entrega de cópia. As mercadorias apreendidas serão depositadas em poder de 3º idôneo se sua guarda não for praticável em depósito do Estado (mediante termo do qual se deixará cópia autenticada c/ depositário). O apreensor poderá nomear o infrator como depositário da mercadoria apreendida. A mercadoria apreendida poderá ser liberada a qq tempo (mediante assunção de responsabilidade e ressarcimento ao Estado das despesas decorrentes da apreensão e guarda, quando existentes). O crédito tributário constituído de ofício poderá ser garantido mediante depósito/fiança idônea. A mercadoria depositada em garantia do crédito tributário (no caso de inadimplemento do sujeito passivo) poderá ser levada a leilão.

Será presumida como abandonada a mercadoria q não for reclamada em 90 dias após apreensão. Encerrado tal prazo, a mercadoria será posta à disposição do órgão responsável pelo patrimônio do E (p/ q sejam adotadas as providências cabíveis, sem prejuízo de sua adjudicação pela Fazenda Pública).

Deverá constar no termo de apreensão se bens forem rapidamente deterioráveis/de difícil guarda. Neste caso, prazo de 90 dias poderá ser reduzido p/ 24 horas (ou menos, segundo estado/natureza dos bens apreendidos). A critério do titular da unidade regional da Fazenda Estadual, bens rapidamente deterioráveis/de difícil guarda poderão ser doados a instituições beneficentes (oportunidade em que será anulada qq responsabilidade).

A venda em leilão será ordenada pelo titular da unidade regional da Fazenda Estadual (q designará 1 Autoridade Fiscal p/ presidi-la e 2 funcionários fazendários, um como escrivão e outro como leiloeiro). Competirá ao presidente a avaliação das mercadorias (e ao escrivão, a lavratura dos termos competentes).

Será publicado (por meio oficial/jornal d maior circulação da localidade/afixado na unidade regional da Fazenda Estadual onde ocorrer o leilão) edital marcando local, dia e hora do leilão (em 1ª, 2ª e 3ª praças) e discriminando mercadorias que serão oferecidas à licitação. O edital será publicado/afixado c/ antecedência mínima de 8 dias da realização do leilão.

As mercadorias serão arrematadas por quem oferecer maior lance, salvo se este não atingir:

- na 1ª praça => preço da avaliação;- na 2ª/3ª praça => crédito tributário + despesas c/ leilão e depósito das mercadorias.

Se não houver licitante em nenhuma das praças, o presidente da comissão comunicará a ocorrência ao titular da unidade regional da Fazenda Estadual (que tomará as providências que julgar necessárias).

O crédito tributário será considerado quitado se a mercadoria dada em garantia não for arrematada E o Estado dela dispuser de qq modo.

O arrematante depositará obrigatoriamente (após a arrematação e como sinal) 20% do valor desta - e retirará em 2 dias as mercadorias arrematadas (mediante pagamento dos 80% restantes). Após tal prazo, se o arrematante não tiver pago os 80% perderá os 20% depositados e será feito novo leilão.

Dívida ativa

Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza regularmente inscrita na repartição administrativa competente (após prazo p/ pagamento dado pela lei/por decisão final proferida em processo regular). A fluência de juros de mora não exclui a liquidez do crédito.

A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. Tal presunção é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca (a cargo do sujeito passivo/do 3º que a ela aproveite).

A dívida ativa do E será apurada e inscrita por órgão próprio da SEF (definido em ato do Poder Executivo).

A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente. Até a decisão de 1ª instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada/substituída.

A omissão de tais requisitos/erro a eles relativo será causa de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até decisão de 1ª instância (por substituição da certidão nula, sendo devolvido ao sujeito passivo/acusado/interessado o prazo p/ defesa - que só poderá versar sobre a parte modificada).

Ato do Poder Executivo poderá dispor que o termo de inscrição em dívida ativa e sua respectiva certidão sejam gerados e numerados eletronicamente.

Aplicam-se à dívida ativa não tributária (após sua inscrição pelo órgão competente da SEF) as regras (relativamente a juros e correção monetária) previstas p/ a dívida ativa tributária.

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O devedor será comunicado da emissão da Certidão d Dívida Ativa e intimado p/ (em 10 dias) satisfazer voluntariamente o crédito tributário.

O Chefe do Poder Executivo fica autorizado a:

- estabelecer q seja efetuado o protesto extrajudicial dos créditos inscritos em dívida ativa;- contratar instituição financeira p/ efetuar cobrança administrativa de créditos tributários inscritos em dívida ativa.

A ação p/ cobrança judicial da dívida ativa será proposta no foro do domicílio tributário do devedor. Constatada durante a ação a impossibilidade da cobrança, a PGE registrará a Certidão de Dívida Ativa como dívida de liquidação duvidosa.

O controle da cobrança da dívida ativa será feito pelo órgão próprio da Secretaria de Estado do Planejamento e Fazenda (de forma articulada e integrada com a PGE).

Se no 2º leilão realizado na execução fiscal não houver licitante E caso haja interesse público, o bem poderá ser adjudicado pelo E (por 85% do valor de avaliação). Poderá ser autorizada a entrega do bem em partes (caso em q débito correspondente será amortizado na mesma proporção, condicionado à apresentação d garantia do valor total do débito).

Certidões negativas

Certidões positivas/negativas de débitos tributários serão expedidas por órgão próprio da SEF (observadas exigências previstas em ato do Poder Executivo). Produz o mesmo efeito da certidão negativa a certidão da qual conste: existência de créditos não vencidos/em curso de cobrança executiva em q tenha sido efetivada a penhora/cuja exigibilidade esteja suspensa. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em q foi requerida (ressalvado direito da Fazenda Estadual exigir, a qq tempo, tributos e penalidades pecuniárias não lançados).

O prazo p/ expedição da certidão negativa é de 10 dias da entrada do requerimento na repartição arrecadadora (salvo se forem necessários esclarecimentos - caso em q interessado será chamado p/ prestá-los por escrito em 5 dias da entrada do requerimento; após os esclarecimentos, a certidão será fornecida em até 3 dias. Se tais esclarecimentos não forem prestados em 30 dias, os processos serão arquivados - e só prosseguirão mediante novo requerimento).

Prazo de validade da Certidão Negativa de Débitos Estaduais constará no seu texto E será de 60 dias da sua emissão.

Independente de disposição legal permissiva, será dispensada prova de quitação de tributos/seu suprimento (no caso de prática de ato indispensável p/ evitar caducidade de direito) mas todos participantes responderão pelo tributo porventura devido (E pelas penalidades cabíveis, salvo as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal do infrator).

A certidão negativa expedida com dolo/fraude q tiver erro contra a Fazenda Estadual responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir pelo crédito tributário (e não exclui as responsabilidades criminal e funcional cabíveis).

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Constitui infração toda ação/omissão, voluntária/involuntária, q importe em descumprimento (pelo sujeito passivo) de obrigação tributária principal/acessória (fixadas na legislação tributária estadual).

As infrações serão punidas c/ as seguintes penas: multa; cassação de sistemas/controles especiais (estabelecidos em benefício do sujeito passivo). Tais penalidades serão disciplinadas e fixadas na lei específica de cada tributo. Caso a lei seja omissa, a multa será de 1 vez o valor do tributo (se este não for recolhido dentro do prazo).

As infrações p/ as quais não sejam previstas penalidades na legislação tributária serão punidas c/ multas graduadas com base no salário mínimo e no capital registrado do infrator, obedecida a seguinte tabela:

CLASSE DE CAPITAL GRAU MÍNIMO / GRAU MÁXIMOCLASSE A (até 10 SM) 1/12 a 1 SM

CLASSE B (10 a 500 SM) 1/8 a 1,5 SMCLASSE C (acima de 500 SM) 1/4 a 2 SM

O capital é o registrado no país (p/ todos os estabelecimentos do infrator).

O infrator que não tiver capital registrado (seja pessoa física/jurídica) ficará sujeito à multa que oscilará entre o mínimo fixado p/ a classe de capital mais baixo e o máximo previsto p/ a 2ª classe de capital.

Na fixação da pena de multa, a autoridade julgadora atenderá ao conjunto de circunstâncias agravantes e atenuantes (e a ausência de umas/de outras).

Sempre que for constatada a falta de recolhimento de tributos (na forma e nos prazos fixados na legislação tributária) o

Serviço de Fiscalização da Fazenda promoverá o lançamento de ofício (através de notificação fiscal).

As características da Notificação Fiscal seguirão modelo oficial; seu preenchimento será manuscrito/datilografado (sem rasuras/emendas) ou por processo eletrônico, e conterá:

- nome, domicílio tributário/endereço e nº de inscrição do notificado;- importâncias devidas a título de tributo, multa, juros e atualização monetária (conforme o caso);- indicação sucinta da origem e natureza do crédito (mencionada disposição da lei em que seja fundado);- data da emissão e assinatura do notificante;- intimação p/ pagamento/contestação (c/ indicação do prazo e data do seu início);- assinatura do notificado/representante legal/preposto idôneo.

Prescinde de assinatura do notificante a Notificação Fiscal emitida por processo eletrônico (bem como seus anexos, intimações e termos de início e fim da fiscalização).

O prazo p/ pagamento da notificação fiscal será de 30 dias (contados da data em que se considerar feita a intimação).

A SEF disporá sobre o nº de vias da notificação fiscal e seu destino.