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Nísia Floresta (1810-1885) “Nísia Floresta e a reforma na educação no Brasil em busca da equidade de gênero.” Bruna Tairine

Nisia Floresta

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Nísia Floresta

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Nísia Floresta(1810-1885)“Nísia Floresta e a reforma na educação no Brasil em busca da equidade de gênero.”

Bruna Tairine Silva

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Vida e ContextoAtivista dos direitos humanos das

mulheres, educadora e escritora feminista.

Pioneira na educação feminista no Brasil.

Preocupação filosófica com o cotidiano brasileiro da época.

Construção de uma reforma na educação das mulheres.

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Vida e ContextoCriou duas escolas no Brasil:

Colégio Augusto (RJ) e em Porto Alegre.

Oposição à comercialização do ensino.

Propôs uma reforma relativa ao comportamento, posição e atuação política das mulheres.

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Luta: Educação para as mulheres

Nísia “usa da escrita para reivindicar igualdade e educação para as mulheres” (TELLES, 1997, p. 405).

Autodidata:

Filosofia da Ilustração (Rousseau): Igualdade de direitos;

Idealismo romântico: reforma da sociedade (educação para as mulheres);

Utilitarismo: Via no útil o valor supremo da vida;

Positivismo;

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Produção teóricaEscritora do jornal: Espelho das

Brasileiras.

30 números do jornal.

Artigos que tratam da condição feminina em diversas culturas

Em 1832: Direito das mulheres e injustiça dos homens.

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Produção teóricaArtigo: “A mulher”

A autora implorava para as mulheres não aceitarem as supressões dos homens e se impor mais socialmente.

O coração das mulheres fosse educado e o esclarecimento de seu intelecto, baseado em coisas úteis, sem frivolidades.

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Nós mulheres somos modelos e mestres!

Reconhecimento das mulheres na produção do conhecimento.

Destaca que as mulheres são mais úteis que os homens.

As diferenças entre os sexos não são naturais, mas sociais.

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Opúsculo humanitário (1989)

Combate o preconceito e condena os erros seculares da formação educacional da mulher.

Crítica as escolas particulares;

Educação e as classes sociais:

Rica (favores da fortuna);Pobre (Atingir pela inteligência o cúmulo da glória que dão as artes e as ciências).

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Opúsculo humanitário (1989)

Não é, porém, a falta de erudição que mais devemos lamentar: ela poderá desaparecer mais tarde. A luz brilha nas trevas e para logo as trevas deixam de existir. A ignorância de nossas mulheres poderá ser um dia substituída por conhecimentos que as tornem dignas de renome. Mas o mesmo acontecerá a respeito da viciada educação que, como incêndio, vai lavrando pelo centro das famílias e deixando-lhes consideráveis vestígios, que nenhuma instrução conseguirá apagar. (p.95)

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Referências Bibliográficas FLORESTA, Nísia. Opúsculo humanitário. Introdução e nostas

de Peggy Sharpe-Valadares. Posfácio de Constância L. Duarte. São Paulo: Cortez, 1989.

Documentário Nísia Floresta. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=LbyzQfoJl-w. Acesso em: 06/10/2012