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1 Vol. 06 - Março de 2018 – www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA Nº 3

Nº 3 BOLETIM DO CLIMA - apac.pe.gov.br climatico... · melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria

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Vol. 06 - Março de 2018 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 3

2

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Márcio Stefanni Monteiro Morais - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS Coronel Mário Cavalcanti - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

Marcelo Cauás Asfora - Diretor-Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

DIRETORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu - Diretor

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Alexandre Lima Diniz de Oliveira - Diretor

3

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.6 n.3 p. 31

Março de 2018

4

Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2018 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Maria Aparecida Fernandez Analista de Meteorologia Roberto Carlos Pereira Gomes Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

5

Sum

ário

Apresentação 06 1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 12 4. Condições Oceânicas 19 5. Temperatura e umidade do ar 21 6. Apêndice 24

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado. O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado. Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco. A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês. Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto. Marcelo Cauas Asfora Diretor-Presidente

Apresentação

7

O presente boletim é uma síntese climática do mês de março de 2018 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações de monitoramento, tais como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

O mês de março faz parte da quadra chuvosa do Sertão, enquanto que para o Agreste e Litoral é o período que antecedem suas quadras chuvosas. Na Região Metropolitana de Recife a precipitação ficou abaixo da média climatológica, enquanto que as regiões da Zona da Mata ficaram acima da climatologia. Na região do Agreste, a precipitação foi irregular, apresentando, contudo, uma média dentro da normalidade. No Sertão as chuvas ficaram abaixo

da climatologia do mês, apresentando um déficit de 31% em relação a média histórica. A região do Sertão registrou os maiores valores de temperaturas máximas e,

também, os menores valores de umidade relativa mínima. As menores temperaturas ocorreram em São José do Egito e Arcoverde.

Com relação ao Monitor de Secas do Nordeste, em Pernambuco, houve mudanças no traçado em relação ao mês de fevereiro. A região do oeste (divisa com o PI e norte da BA), no mês de março, assim como em fevereiro, registrou chuva, o que contribuiu para os indicadores mostrarem uma melhora no cenário de seca, principalmente no curto prazo.

No mês de março a temperatura da superfície do mar no Atlântico ficou em torno da normal na região equatorial. Devido a neutralidade do Oceano, não houveram precipitações mais expressivas na região do Sertão, no entanto de maneira geral as precipitações ficaram no restante do estado dentro da normalidade.

1. Introdução

8

2.1. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM MARÇO

A distribuição das chuvas no estado de

Pernambuco no mês de março pode ser observada na Figura 1. No Sertão e Mata Sul ocorreram os maiores acumulados de precipitação e os menores, nas regiões do Agreste.

Os maiores acumulados de chuva na RMR foram registrados nos municípios do Ipojuca (237 mm) e Cabo (226 mm). A média registrada na Região foi de 155 mm, representando um desvio de 24% abaixo da climatologia.

Na Zona da Mata, os municípios que apresentaram os maiores acumulados de precipitação foram: Condado (284 mm), Amaraji (283 mm), Sirinhaém (223 mm). A média registrada na região foi de aproximadamente 144 mm, representando um desvio de 15% acima da média climatológica do mês.

No Agreste, ocorreram os menores acumulados de precipitação do mês, com uma média registrada de 87 mm, representando um desvio de 01% abaixo da média climatológica da região. Os maiores acumulados foram registrados nas cidades de Tupanatinga (223 mm), Taquaratinga do Norte (180 mm), São Vicente Férrer (180 mm) e Capoeiras (169 mm).

No Sertão, as chuvas foram bem distribuídas em toda a região, com acumulados significativos de precipitação em diversos municípios. Os maiores acumulados registrados foram em: Carnaíba (295 mm), Ingazeira (233 mm), Tabira (214 mm), Afogados da Ingazeira (181 mm) e Solidão (179 mm). A média registrada durante o mês de março foi de aproximadamente 94 mm, representando um desvio de 31% abaixo da média climatológica.

As distribuições espaciais dos acumulados de chuva e os desvios relativos para todos os municípios de Pernambuco estão apresentados nas figuras 1 e 2.

2. Precipitação Acumulada

9

Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em março no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em março no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A MARÇO DE 2018

A distribuição espacial da precipitação no estado de Pernambuco de janeiro a março de 2018 está representada na Figura 3. Os maiores acumulados de chuva durante o período ocorreram na Mata Sul, com valores superiores a 600 mm. No Agreste de maneira geral, os registros acumulados de chuva foram os menores do Estado.

Os desvios relativos à climatologia na Figura 4 indicam que parte do Sertão do Araripe, Central e do Itaparica ficaram com a precipitação abaixo da média climatológica. No Entanto, o Sertão do São Francisco, do Pajeú e do Moxotó, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife registraram precipitação dentro ou acima da média climatológica durante o período. A ocorrência de chuvas acima da média, em especial no Sertão, foram provenientes da Zona da Convergência Intertropical

.

10

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a março no estado de Pernambuco

Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a março no estado de

Pernambuco.

A Região Metropolitana do Recife apresentou acumulado de precipitação de janeiro a março com valores variando entre 257 mm a 635 mm e média de 418 mm, representando aproximadamente a média climatológica para o período. Os municípios com maiores registros de chuva foram: Cabo (634 mm), Ipojuca (559 mm) e Jaboatão (540).

Na Zona da Mata, o acumulado médio registrado foi de aproximadamente 388 mm, o que corresponde a 46% acima da climatologia para a região, cuja média climatológica para o período é de aproximadamente 272 mm. Os maiores registros de precipitação ocorreram em Amaraji (868 mm), Rio Formoso (666 mm), Tamandaré (634 mm), Condado (608) e Gameleira (596).

A região do Agreste registrou chuvas acima da média climatológica na região, com um total aproximado de 230 mm, que representa 23% acima da média esperada para a região. A maior parte da região ficou dentro ou acima da média para o mês como pode ser observado na Figura 4. Os maiores registros de precipitação ocorreram

11

nos municípios: Bonito (434 mm), São Vicente Férrer (423 mm), João Alfredo (410 mm) e Barra de Guabiraba (410 mm).

No Sertão, a Zona de Convergência Intertropical foi o principal sistema responsável pelas chuvas na região. Os municípios de maiores volumes de precipitação registrados foram: Carnaíba (656 mm), Ingazeira (569 mm), Afogados da Ingazeira (501 mm), Iguaraci (478 mm) e Verdejante (464 mm). A média climatológica para o período é de aproximadamente 309 mm, e o acumulado médio registrado foi de aproximadamente 298 mm, representando 1% abaixo da climatologia, categorizando o sertão dentro da normalidade para a maior parte da região.

A Tabela 1 mostra o resumo da quantidade de chuva em cada região do estado de Pernambuco, para o mês de fevereiro e o acumulado de janeiro a março de 2018. No apêndice, tem-se o acumulado de chuva, a climatologia e o desvio para cada município do estado.

Tabela 1 – Acumulados, climatologias e desvios de chuva nas mesorregiões no mês de Março e no acumulado de 2018.

Acumulado mensal médio

(mm)

Média Climatológi

ca (mm)

Desvio (%)

Acumulado médio

(mm)

Média Climatológica

(mm)

Desvio (%)

Região Metropolitana do Recife

155 208 -24 418 428 0

Zona da Mata 144 129 15 388 272 46

Agreste 87 89 -1 221 189 18

Sertão 94 138 -31 298 309 -1

Regiões

Março 2018

Janeiro a Março

12

3.1. QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada. A precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco, Seco, Normal, Chuvoso e Muito Chuvoso.

Figura 3 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

SERTÃO A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, sendo março o

mês mais chuvoso. A distribuição temporal dos acumulados de precipitação nas microrregiões do Sertão pode ser vista nas Figuras 4, 5, 6 e 7.

Na Mesorregião do Alto Sertão, o mês de janeiro ficou com a classificação na categoria Muito Seco, o Sertão do São Francisco como Seco, o Sertão do Pajeú e do Moxotó ficaram dentro da categoria Normal. No mês de março houve uma mudança perceptível, havendo um decréscimo de chuva em relação ao mês anterior,

3. Monitoramento da Seca

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excetuando-se o Sertão do Moxotó.

Figura 4 - Quantis mensais para o Alto Sertão

Figura 5 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco

Figura 6 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú

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Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó

AGRESTE

O período mais chuvoso do Agreste compreende os meses de abril a agosto, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados os mais secos. Os meses de janeiro e fevereiro ficaram na categoria Chuvoso nas três mesorregiões do Agreste, com a mesorregião do Setentrional com maior média no mês de janeiro, e no mês de fevereiro a maior média foi registrada no Agreste Central. No mês de março a precipitação registrada ficou dentro da categoria normal para todo o agreste.

Figura 8: Quantis mensais para o Agreste Setentrional

15

Figura 9: Quantis mensais para o Agreste Central

Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Meridional

ZONA DA MATA e RMR

A região mais próxima do Litoral começou o ano com chuvas acima dos 100 mm, em média, com a classificação na base da categoria Muito Chuvoso para o mês de janeiro. No mês de fevereiro, ficou na categoria Chuvoso. Apesar de ter chovido em março aproximadamente a mesma quantidade de fevereiro, março ficou classificado como normal, ressaltando-se o caráter da pré-estação chuvosa da região.

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Figura 11: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral 3.2. MONITOR DE SECAS DO NORDESTE

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos.

Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região. As categorias de seca (tabela 2) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca. Quanto mais escuro, mais seco está. As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14). O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

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Tabela 2: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

Síntese do Traçado do Monitor das Secas do Mês de Março de 2018

De modo geral, no mês de março de 2018, os índices pluviométricos mais

significativos (valores acumulados acima de 300 mm) se concentraram, principalmente, no setor norte do NE como, por exemplo, no norte dos estados do MA, PI e CE. No sul dos estados do MA, PI e CE bem como em algumas áreas do norte e centro da Bahia e leste dos estados de RN e PB, também houve acumulados significativos de precipitação, porém com valores menores, que variaram entre 150 e 250 mm, aproximadamente. Valores entre 150 e 250 mm, aproximadamente, também foram observados no litoral sul e noroeste da BA. Nas demais áreas do NE os totais acumulados de chuva foram inferiores a 125 mm e em algumas áreas, como no sul do MA, centro do PI, norte de RN, centro da PB, grande parte de AL e SE, e em algumas áreas do nordeste e sul BA, a precipitação acumulada no período não ultrapassou os 50 mm.

Em Pernambuco (PE), houve mudanças no traçado em relação ao mês de fevereiro. A região do oeste (divisa com o PI e norte da BA), no mês de março, assim como em fevereiro, registrou chuva, o que contribuiu para os indicadores mostrarem uma melhora no cenário de seca, principalmente no curto prazo. Logo, houve uma redução na área com seca excepcional (S4), passando essa a ficar com seca extrema (S3). Na, região leste a pouca chuva registrada no mês de março, fez com que as áreas com secas extrema (S3), grave (S2), moderada (S1) e fraca (S0) tivessem um aumento (em direção ao litoral). Nas demais áreas deste estado, em virtude dos baixos índices pluviométricos observados não houve mudanças no traçado do mapa.

Maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser

18

acessadas no site da APAC (www.apac.pe.gov.br) no link “Monitor de Secas do Nordeste” ou diretamente no site http://monitordesecas.ana.gov.br/

Figura 12: Monitor da secas do Nordeste de fevereiro (a) e março (b) de 2018.

a b

19

A anomalia média da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) observada na última semana de março (Figura 13), no oceano Pacífico equatorial foi -1,1 °C na região do Niño 1+2; -0,3 °C no Niño 3; -0,5 °C no Niño 3.4 e de -0,1 °C na região do Niño 4.

As TSMs no Oceano Atlântico ficaram em torno da normal na região equatorial. Devido a neutralidade do Oceano, não houveram precipitações mais expressivas na região do Sertão, no entanto de maneira geral as precipitações ficaram no restante do estado dentro da normalidade.

Figura 13 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de março de 2018. Fonte: CPTEC/INPE, 2018.

O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (Figura 14) representam o comportamento médio do vento na atmosfera, nos baixos níveis da atmosfera, aproximadamente 1,5 Km de altitude. O Anticiclone do Atlântico Sul permaneceu com centro próximo a 20 °S, com ventos de sudeste no litoral Pernambucano, o que contribui para entrada de umidade no continente e ajuda a

4.Condições Oceânicas e Atmosféricas

20

explicar as chuvas acima da média do Litoral ao Agreste, em especial na Mata Sul.

Figura 14 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de março de 2018. Fonte: CPTEC/INPE, 2018.

A circulação do vento em altos níveis (aproximadamente 12 km de altitude) está representada na Figura 15, por meio das linhas de corrente em 200 hpa. Houve predominância de um Cavado de Altos Níveis sobre a região Nordeste do Brasil, com seu eixo principal centrado no Oceano, e sua borda sobre a costa do Nordeste, posição favorável à formação de precipitação ocorrida em Pernambuco.

Figura 15 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de março de 2018. Fonte: CPTEC/INPE, 2018.

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A região com os maiores valores de temperatura máxima média em março (Figura 16) foi a do Sertão de São Francisco e Itaparica, com destaque para o município de Floresta com média de 36,4 °C na sua temperatura máxima.

Já os menores valores da temperatura média mínima (Figura 17) foram observados no Sertão, com destaque aos municípios de São José do Egito (15,7 °C) e Arcoverde (16,3 °C). No Agreste o município de Brejão registrou 17, °C de temperatura mínima. Normalmente os menores valores de temperaturas, em Pernambuco, são influenciados pela orografia e pela ausência de nuvens, no período da madrugada, que proporciona uma maior perda de radiação e consequentemente um maior resfriamento da superfície.

Os valores extremos das temperaturas máximas e mínimas ocorridas em março de 2018 estão disponibilizados na Tabela 3, assim como as umidades mínimas observadas.

Figura 16 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) em março de 2018 no estado de Pernambuco.

4. Temperatura e Umidade do Ar

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Figura 17 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) em março de 2018 no estado de Pernambuco.

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade ocorrem no período da tarde, horários em que as temperaturas são mais altas.

Com relação à umidade relativa mínima média, foram registradas justamente nos municípios de maior temperatura máxima. Os menores valores foram registrados em Sertânia (10%), Ouricuri (18%) e Petrolina (21%). Valores de umidade abaixo dos 30% ocorreram em grande parte do Sertão, que estão de acordo com as áreas com temperaturas mais elevadas. Na Zona da Mata e Litoral os valores ficaram acima de 50%, como esperado. Os registros absolutos das temperaturas e da umidade podem ser vistos na Tabela 3.

Figura 18 – Média mensal da umidade relativa mínima (%) em março de 2018 no estado de Pernambuco.

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Tabela 3 – Valores extremos de temperatura ocorridos no mês de março em alguns municípios pernambucanos.

Afrânio 34,9 20,6 33

Águas Belas

35

21

32

Araripina 30,5 18,3 36

Arcoverde 33 16,3 31

Barreiros 31,4 21,8 54

Brejão 32 17 43

Cabrobó 35,1 20,6 35

Carpina 32 21,7 44

Caruaru 34 18 30

cupira 31 20 46

Floresta 36,4 20,1 21

Garanhuns 32 19 34

Goiana 31,1 21,8 53

Ibimirim 31,9 18,7 34

Ipojuca 31,1 23,2 58

Ouricuri 35,7 20,8 18

Palmares 34,8 21,3 43

Petrolina 35,7 22,4 27

Recife 33,6 21,6 43

Salgueiro 33,5 21,3 32

São jose do egito 33,7 15,7 34

São Lourenço da Mata 32 23,7 53

Serra Talhada 33,8 20,2 26

Sertania 34,5 19,0 10

Surubim 33 21 35

Vitória S. Antão

32,5 20,6 46

Localidade Temperatura

Máxima Absoluta °C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

24

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM MARÇO DE 2018

Abreu e Lima 218.2 247.30 -12

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 115.2 143.10 -19 Cabo 98.4 186.70 -47 Cabo (Barragem de Gurjaú) 226.2 186.70 21 Cabo (Barragem de Suape) 193.4 186.70 4 Cabo (Pirapama) 178.8 186.70 -4 Camaragibe 176.4 222.60 -21 Igarassu 96.9 201.60 -52 Igarassu (Bar.Catucá) 140.9 201.60 -30 Igarassu (Usina São José) 183.4 201.60 -9 Ipojuca 237.3 186.70 27 Ipojuca (Suape) - PCD 171.6 186.70 -8 Itamaracá 89.3 211.60 -58 Itapissuma 88.6 198.40 -55 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 208.2 227.20 -8 Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 157.2 227.20 -31 Moreno 140.8 185.40 -24 Olinda 127.5 254.20 -50 Olinda (Academia Santa Gertrudes) 137.3 254.20 -46 Paulista 218.0 236.70 -8 Recife (Alto da Brasileira) 154.7 264.70 -42 Recife (Codecipe / Santo Amaro) 171.9 169.00 2 Recife (Várzea) 120.6 264.70 -54 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 65.6 161.20 -59 Água Preta 207.2 82.90 150 Aliança 85.1 120.00 -29 Amaraji 283.5 124.30 128 Barreiros 179.2 193.60 -7 Barreiros - PCD 174.4 193.60 -10 Belém de Maria 133.2 89.50 49 Buenos Aires 78.9 105.70 -25 Camutanga 123.9 123.60 0 Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 146.2 102.80 42 Carpina - PCD 140.0 102.80 36 Catende 149.5 105.50 42 Chã de Alegria 117.7 127.60 -8 Chã Grande 111.8 97.60 15 Condado 284.0 141.10 101 Cortês 154.8 156.40 -1 Escada 122.4 151.80 -19 Ferreiros 105.8 124.30 -15 Gameleira 207.5 175.40 18

APÊNDICE

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

25

Glória do Goitá 91.6 105.80 -13 Itambé (IPA) 105.0 130.10 -19 Itaquitinga 124.1 140.20 -11 Jaqueira 169.8 90.40 88 Joaquim Nabuco 108.1 156.70 -31 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 155.5 84.40 84 Lagoa do Carro 108.9 93.70 16 Macaparana 143.5 115.00 25 Maraial 138.9 85.70 62 Nazaré da Mata 171.6 112.30 53 Palmares 162.0 121.10 34 Paudalho (Barragem de Goitá) 54.2 159.60 -66 Paudalho 162.9 159.60 2 Pombos 37.4 83.60 -55 Primavera 181.8 128.30 42 Quipapá 72.5 78.10 -7 Ribeirão 118.7 132.90 -11 Ribeirão (Fazenda Capri) 149.4 132.90 12 Rio Formoso (Usina Cucaú) 202.3 215.00 -6 São Benedito do Sul 186.3 80.00 133 São José da Coroa Grande 185.9 189.60 -2 Sirinhaém 223.3 188.70 18 Tamandaré 189.0 174.30 8

Timbaúba 143.5 117.00 23 Tracunhaém 128.4 100.90 27 Vicência 135.2 111.60 21 Vitória de Santo Antão (IPA) 66.4 112.40 -41 Vitória de Santo Antão - PCD 57.2 112.40 -49 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 178.4 169.30 5

Águas Belas 81.5 74.90 9

Águas Belas - PCD 59.6 74.90 -20 Alagoinha 41.1 68.10 -40 Altinho 101.8 71.80 42 Angelim 52.9 87.10 -39

Barra de Guabiraba 134.5 110.10 22 Belo Jardim (Açude Bituri) 113.7 113.00 1 Belo Jardim 125.5 113.00 11 Bezerros 49.0 80.50 -39 Bom Conselho (IPA) 11.6 48.00 -76 Bom Jardim 95.3 125.20 -24 Bonito (Fazenda Vila Bela) 105.9 96.60 10 Bonito 149.7 90.00 66 Brejão (IPA) 65.0 104.90 -38

Brejão - PCD 65.0 104.90 -38 Brejo da Madre de Deus 165.5 117.50 41 Buíque 83.4 118.00 -29 Cachoeirinha 146.3 58.00 152 Caetés 96.9 94.20 3 Calçados 29.0 79.30 -63 Camocim de São Felix 114.8 88.80 29 Canhotinho 70.8 84.50 -16 Capoeiras 168.6 74.80 125

Caruaru 87.2 74.80 17 Caruaru (IPA) 62.5 74.80 -16 Casinhas 167.4 103.40 62

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

26

Correntes 52.0 87.70 -41 Cumaru 81.1 151.90 -47 Cupira 89.3 78.50 14 Cupira - PCD 74.0 78.50 -6

Feira Nova 75.0 65.20 15 Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 74.4 73.90 1

Garanhuns 53.7 99.70 -46

Gravatá 50.8 85.10 -40

Iati 51.0 73.90 -31

Ibirajuba 95.0 65.00 46 Itaiba 42.8 93.80 -54 Jatauba 53.3 78.30 -32 João Alfredo 163.0 106.00 54 Jucati 67.8 78.30 -13 Jupi 34.6 79.80 -57 Jurema 37.1 73.30 -49 Lagoa do Ouro 54.2 85.60 -37 Lagoa dos Gatos 100.8 82.80 22 Lajedo 75.3 74.80 1 Limoeiro 108.3 86.30 25 Machados 71.5 116.70 -39 Orobó 139.5 75.60 85 Palmeirina 33.0 94.40 -65 Panelas 98.4 75.60 30 Paranatama 148.6 94.40 57 Passira 108.8 70.60 54 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 12.0 111.90 -89

Pesqueira 53.8 93.40 -42 Poção 78.4 103.40 -24 Riacho das Almas 37.0 74.30 -50 Sairé 70.3 92.70 -24 Salgadinho 83.2 82.20 1 Saloá 108.0 87.60 23 Sanharó 83.1 121.20 -31 Santa Cruz do Capibaribe 56.9 71.00 -20 Santa Maria do Cambuca 68.8 76.50 -10 São Bento do Una (IPA) 33.4 100.10 -67 São Bento do Una - PCD 61.0 100.10 -39 São Caetano 14.0 88.10 -84 São João 43.5 90.20 -52 São Joaquim do Monte 105.7 90.10 17 São Vicente Férrer 180.5 115.10 57 Surubim 113.2 90.20 25 Tacaimbó 90.9 100.50 -10 Taquaritinga do Norte 180.5 76.20 137 Terezinha 98.2 82.80 19 Toritama 89.3 87.70 2 Tupanatinga 223.8 109.20 105 Venturosa 145.0 112.30 29 Vertente do Lério 136.0 86.10 58 Vertentes (IPA) 56.2 86.10 -35 Águas Belas 81.5 74.90 9

27

Afogados da Ingazeira 181.0 154.10 17

Afrânio 143.9 108.60 33

Araripina 85.0 201.80 -58

Araripina - PCD 125.8 201.80 -38

Arcoverde (INMET) 124.6 121.60 2 Arcoverde - PCD 145.4 121.60 20

Belém de São Francisco (CHESF) 73.0 133.30 -45

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 44.7 133.30 -66 Belém de São Francisco (IPA) 54.0 133.30 -59

Betânia 120.3 125.40 -4

Bodocó 106.8 157.90 -32

Brejinho 174.4 136.60 28

Cabrobó 40.1 140.50 -71

Calumbi 62.6 178.30 -65 Carnaíba 295.0 156.80 88

Carnaubeira da Penha 80.0 146.90 -46

Cedro 18.0 153.40 -88

Custódia 150.0 121.70 23

Dormentes 105.0 112.80 -7

Exu (IPA) 42.0 158.30 -73

Flores 40.4 159.50 -75

Floresta (CHESF) 127.8 156.30 -18

Floresta (IPA) 126.3 156.30 -19

Floresta - PCD 129.1 156.30 -17

Granito 75.0 141.30 -47

Ibimirim (IPA) 136.6 133.40 2

Iguaraci 105.0 132.30 -21

Inajá (CHESF) 114.9 137.80 -17

Ingazeira 233.5 134.20 74

Ipubi 122.0 181.00 -33

Itacuruba 76.0 137.80 -45

Itapetim 162.0 141.10 15

Jatobá 20.1 100.80 -80

Lagoa Grande 95.7 122.40 -22

Manari 74.0 87.80 -16

Mirandiba 26.0 149.20 -83

Moreilândia 107.0 125.60 -15

Orocó 18.9 118.90 -84

Ouricuri 20.0 140.00 -86

Ouricuri - PCD 30.7 140.00 -78

Parnamirim 3.0 126.70 -98

Petrolândia 30.2 107.90 -72

Petrolina 59.5 97.10 -39

Petrolina (INMET) 68.5 97.10 -29

Quixaba 133.3 168.10 -21

Salgueiro 27.6 142.60 -81

Salgueiro - PCD 21.0 142.60 -85

Santa Cruz da Baixa Verde 112.0 213.80 -48

Santa Cruz da Venerada 83.5 103.40 -19

Santa Filomena 31.0 127.00 -76

Santa Maria da Boa Vista 11.9 114.70 -90

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 11.9 114.70 -90

Santa Maria da Boa Vista - PCD 5.6 114.70 -95

SERTÃO

Municípios Acumulado (mm) Média (mm) Desvio (%)

28

Santa Terezinha 106.5 144.90 -27

São José do Belmonte 97.0 157.40 -38

São José do Egito (Faz. Muquén) 139.4 117.80 18

São José do Egito - PCD 127.4 117.80 8

São José do Egito (IPA) 140.4 117.80 19

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 169.8 148.70 14

Serra Talhada 118.0 148.70 -21

Serra Talhada (IPA) 98.8 148.70 -34

Serra Talhada - PCD 69.5 148.70 -53

Serrita 38.0 151.60 -75

Sertânia 156.8 111.00 41

Sertânia - PCD 171.2 111.00 54

Solidão 179.5 111.00 62

Tabira 214.5 157.30 36

Tacaratu (Sítio Gameleira) 33.5 144.40 -77

Terra Nova 20.5 98.20 -79

Trindade 55.0 134.00 -59

Triunfo 98.9 164.30 -40

Tuparetama 174.0 226.00 -23

Verdejante 53.5 122.40 -56

29

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A MARÇO DE 2018

Abreu e Lima 395.4 488.60 -19

Água Preta 476.2 208.30 129 Aliança 341.9 263.50 30 Amaraji 868.0 266.70 225 Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 351.5 310.10 13 Barreiros 562.4 412.60 36 Barreiros - PCD 174.4 412.60 -58 Belém de Maria 407.6 203.90 100 Buenos Aires 222.4 242.80 -8 Cabo 525.8 404.00 30 Cabo (Barragem de Gurjaú) 569.8 404.00 41 Cabo (Barragem de Suape) 497.9 404.00 23 Cabo (Pirapama) 634.9 404.00 57 Camaragibe 497.7 440.40 13 Camutanga 379.5 259.90 46 Carpina - PCD 316.6 236.20 34 Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 325.5 236.20 38 Catende 390.3 238.40 64 Chã de Alegria 260.7 278.80 -6 Chã Grande 420.4 204.10 106 Condado 608.5 304.40 100

Cortês 492.5 337.00 46 Escada 413.8 326.30 27 Ferreiros 426.2 262.00 63 Gameleira 595.8 347.40 72 Glória do Goitá 267.8 233.80 15 Igarassu 311.1 426.70 -27 Igarassu (Bar.Catucá) 385.2 426.70 -10 Igarassu (Usina São José) 373.2 426.70 -13 Ipojuca 559.0 408.60 37 Ipojuca (Suape) - PCD 464.8 408.60 14 Itamaracá 282.4 442.80 -36 Itambé (IPA) 523.9 272.60 92 Itapissuma 352.8 420.30 -16 Itaquitinga 348.3 305.50 14 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 539.9 457.60 18 Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 458.2 457.60 0 Jaqueira 395.7 220.90 79 Joaquim Nabuco 316.8 320.60 -1 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 287.2 200.70 43 Lagoa do Carro 235.7 220.10 7 Macaparana 323.8 248.90 30 Maraial 372.5 210.50 77 Moreno 409.3 374.10 9 Nazaré da Mata 466.8 258.60 81 Olinda 310.6 503.50 -38 Olinda (Academia Santa Gertrudes) 298.9 503.50 -41 Palmares 401.4 254.10 58 Paudalho 339.1 328.50 3 Paudalho (Barragem de Goitá) 200.6 328.50 -39 Paulista 393.6 476.10 -17 Pombos 177.4 172.90 3 Primavera 517.6 273.70 89 Quipapá 304.9 151.00 102 Recife (Alto da Brasileira) 393.7 512.40 -23

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

30

Recife (Codecipe / Santo Amaro) 386.3 327.00 18 Recife (Várzea) 394.0 512.40 -23 Ribeirão 418.9 286.70 46 Ribeirão (Fazenda Capri) 579.0 286.70 102 Rio Formoso (Usina Cucaú) 666.5 431.00 55 São Benedito do Sul 380.3 177.20 115 São José da Coroa Grande 460.1 408.50 13 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 257.6 325.30 -21 Sirinhaém 573.4 430.40 33 Tamandaré 633.6 347.40 82 Timbaúba 366.7 248.60 48 Tracunhaém 434.7 233.90 86 Vicência 343.4 250.00 37 Vitória de Santo Antão - PCD 224.0 226.20 -1 Vitória de Santo Antão (IPA) 222.1 226.20 -2 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 541.3 350.20 55

Agrestina 222.8 171.70 30

Águas Belas 181.1 151.80 19 Águas Belas - PCD 194.0 151.80 28 Alagoinha 147.7 159.50 -7 Altinho 268.0 148.80 80

Angelim 251.1 170.50 47 Barra de Guabiraba 410.4 237.00 73 Belo Jardim 195.8 223.90 -13 Belo Jardim (Açude Bituri) 177.8 223.90 -21 Bezerros 207.0 162.50 27 Bom Conselho (IPA) 105.0 103.60 1 Bom Jardim 271.6 280.50 -3 Bonito 434.7 168.00 159 Bonito (Fazenda Vila Bela) 357.0 211.90 68

Brejão (IPA) 192.7 250.50 -23 Brejão - PCD 65.0 250.50 -74 Brejo da Madre de Deus 278.5 228.90 22 Buíque 329.3 249.80 32 Cachoeirinha 208.4 108.50 92 Caetés 246.2 206.60 19 Calçados 158.0 160.30 -1 Camocim de São Felix 240.5 186.80 29 Canhotinho 259.5 159.10 63

Capoeiras 275.0 185.80 48 Caruaru 140.2 166.50 -16 Caruaru (IPA) 134.8 166.50 -19 Casinhas 323.2 207.00 56 Correntes 311.4 175.70 77 Cumaru 222.2 352.90 -37 Cupira 294.8 171.00 72 Cupira - PCD 247.2 171.00 45 Feira Nova 206.3 159.20 30

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 195.0 152.70 28 Garanhuns 182.3 202.80 -10

Gravatá 204.3 176.10 16 Iati 101.6 176.50 -42

Ibirajuba 208.0 126.90 64

Itaiba 115.8 196.10 -41 Jatauba 116.4 160.30 -27

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (mm)

31

João Alfredo 410.5 231.10 78 Jucati 178.3 177.80 0 Jupi 131.9 169.90 -22 Jurema 153.0 141.50 8 Lagoa do Ouro 151.5 191.60 -21 Lagoa dos Gatos 283.6 187.00 52 Lajedo 204.3 149.30 37 Limoeiro 273.2 202.70 35 Machados 167.3 258.60 -35 Orobó 330.5 214.10 54 Palmeirina 187.9 187.70 0 Panelas 244.3 159.40 53 Paranatama 260.4 213.70 22 Passira 252.0 145.90 73 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 89.4 234.10 -62 Pesqueira 129.7 202.60 -36

Poção 260.4 211.90 23 Riacho das Almas 103.1 135.20 -24 Sairé 188.6 195.20 -3 Salgadinho 197.2 163.30 21 Saloá 175.8 201.90 -13 Sanharó 158.6 216.50 -27 Santa Cruz do Capibaribe 143.1 144.60 -1 Santa Maria do Cambuca 189.2 156.20 21 São Bento do Una (IPA) 159.6 196.00 -19 São Bento do Una - PCD 225.2 196.00 15 São Caetano 184.0 176.00 5 São João 164.6 181.70 -9 São Joaquim do Monte 240.8 196.70 22 São Vicente Férrer 423.5 250.40 69 Surubim 217.9 161.50 35 Tacaimbó 183.1 197.20 -7 Taquaritinga do Norte 331.5 155.10 114 Terezinha 180.7 193.90 -7 Toritama 238.9 169.40 41 Tupanatinga 359.2 229.40 57 Venturosa 241.0 231.40 4 Vertente do Lério 173.9 169.70 2

Vertentes (IPA) 136.9 169.70 -19

Afogados da Ingazeira 501.4 321.60 56

Afrânio 294.7 257.60 14 Araripina 387.9 472.70 -18 Araripina - PCD 301.6 472.70 -36 Arcoverde (INMET) 328.4 234.70 40 Arcoverde - PCD 303.2 234.70 29 Belém de São Francisco (CHESF) 210.5 295.60 -29 Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 237.8 295.60 -20 Belém de São Francisco (IPA) 209.0 295.60 -29 Betânia 364.0 266.60 37 Bodocó 220.2 379.10 -42 Brejinho 442.8 307.30 44 Cabrobó 253.7 306.20 -17

Calumbi 364.1 409.80 -11 Carnaíba 656.5 338.70 94 Carnaubeira da Penha 300.5 333.20 -10

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

32

Cedro 356.5 377.70 -6 Custódia 363.4 276.20 32 Dormentes 259.2 265.00 -2 Exu (IPA) 407.0 377.20 8

Flores 342.2 349.20 -2 Floresta (CHESF) 279.4 341.10 -18 Floresta (IPA) 283.3 341.10 -17 Floresta - PCD 287.9 341.10 -16 Granito 436.0 336.60 30 Ibimirim (IPA) 279.5 263.10 6 Iguaraci 478.6 291.20 64 Inajá (CHESF) 213.7 227.80 -6 Ingazeira 569.4 288.80 97 Ipubi 430.0 423.30 2 Itacuruba 191.0 310.10 -38 Itapetim 357.0 322.60 11 Jatobá 57.9 219.20 -74 Lagoa Grande 248.5 271.80 -9 Manari 164.0 188.10 -13 Mirandiba 374.0 343.70 9 Moreilândia 422.1 271.60 55 Orocó 224.0 257.40 -13 Ouricuri 126.1 341.60 -63 Ouricuri - PCD 109.5 341.60 -68 Parnamirim 185.7 309.80 -40 Petrolândia 104.2 234.10 -55 Petrolina 255.6 243.90 5 Petrolina (INMET) 209.9 243.90 -14 Quixaba 337.0 367.20 -8 Salgueiro 310.3 336.00 -8 Salgueiro - PCD 384.6 336.00 14 Santa Cruz da Baixa Verde 328.0 500.80 -35 Santa Cruz da Venerada 247.3 266.20 -7 Santa Filomena 316.5 290.90 9 Santa Maria da Boa Vista 240.4 258.20 -7 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 234.0 258.20 -9 Santa Maria da Boa Vista - PCD 184.2 258.20 -29 Santa Terezinha 308.5 319.60 -3 São José do Belmonte 445.0 371.70 20 São José do Egito (Faz. Muquén) 221.0 257.20 -14 São José do Egito (IPA) 321.7 257.20 25 São José do Egito - PCD 244.2 257.20 -5 Serra Talhada 337.6 340.50 -1 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 336.3 340.50 -1 Serra Talhada (IPA) 282.5 340.50 -17 Serra Talhada - PCD 211.5 340.50 -38 Serrita 272.3 365.00 -25 Sertânia 262.1 235.40 11 Sertânia - PCD 304.7 235.40 29 Solidão 384.1 235.40 63 Tabira 407.4 337.90 21 Tacaratu (Sítio Gameleira) 186.0 310.10 -40 Terra Nova 290.1 212.20 37 Trindade 285.5 309.30 -8 Triunfo 390.7 384.30 2 Tuparetama 296.0 530.20 -44 Verdejante 464.5 265.20 75

33

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