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O Instituto Hidrográfico (IH), a pedido do Instituto da Água (INAG), está a realizar uma monitorização ambiental da Lagoa de Óbidos. O projecto MAMBO, acrónimo de Monitorização Am- biental de Óbidos, prolonga-se, numa primeira fase, até Maio de 2001, estando previstos diversos trabalhos ao longo dos próxi- mos meses. O objectivo deste traba- lho é o de estabelecer uma rede de monitorização hi- drodinâmica na Lagoa de Óbidos através da instalação de três estações lagunares, uma estação litoral e reco- lha de dados meteorológicos e de correntes na zona. A estação litoral de ob- servação é composta por um Acoustic Doppler Current Profiler (ADCP), com módu- lo de medição de níveis de superfície e características da ondulação, fundeado a uma profundidade de cerca de 20 metros na zona exterior da lagoa, junto à barra. Esta es- tação vai permitir o registo em contínuo dos níveis mé- dios da superfície livre (nível médio do mar), agitação marítima (altura e direcção da ondulação) e o perfil vertical das correntes. Devido à limitação do tempo de vida das baterias do equipamento, esta estação necessita de ser substituída todos os meses a fim de garantir o registo em contínuo dos dados. As três estações lagunares foram instaladas em locais pré-de- terminados pelo INAG, tendo sido instalado em cada uma delas os novos marégrafos digitais adquiridos pelo IH, que permitem o registo em contínuo do nível de superfície livre (maré), reduzindo significativamente o tempo de processamento de toda a informa- ção recolhida. Estes marégrafos significam um avanço tecnológi- co para o IH que está agora a usá-los e testá-los, encontrando- -se a Divisão de Oceanografia a desenvolver o software neces- sário para o processamento dos seus dados. Mensalmente é ne- cessário deslocar uma equipa a estas estações para recolher os dados armazenados em memória e, ao mesmo tempo, efectuar análises dos parâmetros ca- racterizadores da estrutura da coluna de água e da di- nâmica de mistura (tempe- ratura, salinidade, turbidez e oxigénio dissolvido). Estas medições são efectuadas em todas as estações lagunares a vários níveis em função da batimetria do local, usando para o efeito a sonda CTD IDRONAUT. Semestralmente (Novem- bro 2000 e Maio 2001), é realizada uma medição de correntes, usando um ADCP, em três secções localizadas ao longo do canal principal, em três locais definidos pelo INAG. Preferencialmente es- tas campanhas são feitas em simultâneo com a execução dos levantamentos hidrográ- ficos da embocadura e canal, durante o período de marés médias e marés vivas, ao longo de 13 horas de observação por forma a cobrir um ciclo de maré. Os dados meteorológicos têm origem na estação de Ferrel lo- calizada a curta distância da Lagoa de Óbidos, adquirindo-se os dados de pressão atmosférica (fundamental para uma correcta interpretação da variação do nível da maré), velocidade e direc- ção do vento, que irão ser usados na interpretação das corren- tes e das várias dinâmicas de mistura que ocorram na Lagoa. 1TEN MESQUITA ONOFRE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DA LAGOA DE ÓBIDOS projecto MAMBO HIDROMAR N.º 58 1 Boletim Informativo do INSTITUTO HIDROGRÁFICO N.º 58, 2.ª Série, Dezembro 2000 6 Agrupamento de Navios Hidrográficos 7 1TEN Sardinha Monteiro concluiu o Mestrado O cantinho do lixo 8 Visitas ao IH Álbum de Recordações 2 Entrega de Diplomas da EHO Técnicos do INAHINA regressaram a Moçambique 3 Actividades Técnicas do IH Novas edições do IH 4 Festa de Natal do IH 2000 5 Crónica de “arrojada construção” (continuação) Elementos da Divisão de Oceanografia na Lagoa Óbidos

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O Instituto Hidrográfico (IH), a pedido do Instituto da Água(INAG), está a realizar uma monitorização ambiental da Lagoade Óbidos. O projecto MAMBO, acrónimo de Monitorização Am-biental de Óbidos, prolonga-se, numa primeira fase, até Maio de2001, estando previstos diversos trabalhos ao longo dos próxi-mos meses.

O objectivo deste traba-lho é o de estabelecer umarede de monitorização hi-drodinâmica na Lagoa deÓbidos através da instalaçãode três estações lagunares,uma estação litoral e reco-lha de dados meteorológicose de correntes na zona.

A estação litoral de ob-servação é composta por umAcoustic Doppler CurrentProfiler (ADCP), com módu-lo de medição de níveis desuperfície e características daondulação, fundeado a umaprofundidade de cerca de 20metros na zona exterior dalagoa, junto à barra. Esta es-tação vai permitir o registoem contínuo dos níveis mé-dios da superfície livre (nívelmédio do mar), agitaçãomarítima (altura e direcção da ondulação) e o perfil vertical dascorrentes. Devido à limitação do tempo de vida das baterias doequipamento, esta estação necessita de ser substituída todos osmeses a fim de garantir o registo em contínuo dos dados.

As três estações lagunares foram instaladas em locais pré-de-terminados pelo INAG, tendo sido instalado em cada uma delasos novos marégrafos digitais adquiridos pelo IH, que permitem oregisto em contínuo do nível de superfície livre (maré), reduzindosignificativamente o tempo de processamento de toda a informa-ção recolhida. Estes marégrafos significam um avanço tecnológi-

co para o IH que está agora a usá-los e testá-los, encontrando--se a Divisão de Oceanografia a desenvolver o software neces-sário para o processamento dos seus dados. Mensalmente é ne-cessário deslocar uma equipa a estas estações para recolher osdados armazenados em memória e, ao mesmo tempo, efectuar

análises dos parâmetros ca-racterizadores da estruturada coluna de água e da di-nâmica de mistura (tempe-ratura, salinidade, turbideze oxigénio dissolvido). Estasmedições são efectuadas emtodas as estações lagunaresa vários níveis em função dabatimetria do local, usandopara o efeito a sonda CTDIDRONAUT.

Semestralmente (Novem-bro 2000 e Maio 2001), érealizada uma medição decorrentes, usando um ADCP,em três secções localizadasao longo do canal principal,em três locais definidos peloINAG. Preferencialmente es-tas campanhas são feitas emsimultâneo com a execuçãodos levantamentos hidrográ-ficos da embocadura e canal,

durante o período de marés médias e marés vivas, ao longo de13 horas de observação por forma a cobrir um ciclo de maré.

Os dados meteorológicos têm origem na estação de Ferrel lo-calizada a curta distância da Lagoa de Óbidos, adquirindo-se osdados de pressão atmosférica (fundamental para uma correctainterpretação da variação do nível da maré), velocidade e direc-ção do vento, que irão ser usados na interpretação das corren-tes e das várias dinâmicas de mistura que ocorram na Lagoa.

1TEN MESQUITA ONOFRE

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DA LAGOA DE ÓBIDOSpp r o j e c t o M A M B O

HIDROMAR N.º 58 1

Boletim Informativo do INSTITUTO HIDROGRÁFICO

N.º 58, 2.ª Série, Dezembro 2000

6 • Agrupamento de Navios Hidrográficos

7 • 1TEN Sardinha Monteiro concluiu o Mestrado• O cantinho do lixo

8 • Visitas ao IH• Álbum de Recordações

2 • Entrega de Diplomas da EHO• Técnicos do INAHINA regressaram a Moçambique

3 • Actividades Técnicas do IH• Novas edições do IH

4 • Festa de Natal do IH 2000

5 • Crónica de “arrojada construção” (continuação)

Elementos da Divisão de Oceanografia na Lagoa Óbidos

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Teve lugar, no dia 15 de Dezembropelas 11h00m, no Gabinete do Direc-tor-Geral do IH a entrega dos diplomasaos alunos que concluíram com apro-veitamento o Curso de Especializaçãode Oficiais em Hidrografia 1999/2000.Estiverem presentes nesta cerimónia oDirector-Geral do Instituto Hidrográfi-co Vice-almirante Torres Sobral, o Di-rector dos Serviços de Apoio CMG Her-lander Zambujo, o Director dos Servi-ços de Documentação CMG AntunesFernandes, o Director dos Serviços Ad-ministrativos e Financeiros CFR SoaresLopes e o Director de Instrução da EHOCTEN Costa Rei.

O Curso de Especialização de Oficiaisem Hidrografia 1999/2000 teve início em13 de Setembro de 1999 e terminou em4 de Agosto de 2000, após 44 semanasúteis de aulas, as quais foram distribuí-das em aulas teóricas e teórico-práticas(32 semanas), visitas de estudo (1 sema-na), projectos (4 semanas) e estágios eembarque em Navios Hidrográficos (7 se-manas). Concluíram o referido curso o1TEN Silva Lampreia, o 1TEN DelgadoVicente – destacados para a Brigada Hi-drográfica Nº1 – o 1TEN Santos Fernan-des – actualmente oficial adjunto na Di-visão de Oceanografia – o Dr. João JoséLobo (funcionário do INAHINA, Moçam-bique) – que efectuou um estágio na Di-visão de Hidrografia e em paralelo o Mes-trado em Oceanografia na Faculdade deCiências da Universidade de Lisboa – oSr. Soares de Castro – tendo celebradocom o IH um contrato de avença, encon-tra-se na Brigada Hidrográfica, e o 2TENJamel Mamoghli, da República da Tuní-sia e que após prorrogação do estágio noIH, regressou ao seu país.

Após a entrega dos Diplomas, o Vi-ce-almirante Director-Geral do IH profe-riu algumas palavras, congratulando osalunos pela dedicação e empenho du-rante o curso e que se traduziu no bomaproveitamento.

CTEN COSTA REI

2 HIDROMAR N.º 58

Rua das Trinas, 49 – 1249-093 LISBOA • PORTUGALTelef.: +351–21 391 4000

Telefax: +351–21 391 4199E-mail: [email protected]

Website: www.hidrografico.pt

TÍTULO HIDROMAR – Boletim Informativo do Instituto HidrográficoNÚMERO 58, 2.ª Série – Dezembro de 2000

PERIODICIDADE MensalPAGINAÇÃO E

IMPRESSÃO Serviço de Artes Gráficas do Instituto HidrográficoTIRAGEM 650 exemplares. Distribuição gratuita

DIRECÇÃO Direcção dos Serviços de Documentação

COLABORARAM CTEN Costa Rei, 1TEN Sardinha Monteiro, 1TEN Pedro dos Santos,1TEN Mesquita Onofre, 1TEN Reis Arenga, Sara Almeida, Joana Teixeira,Joana Beja, Rosário Pinheiro, José Aguiar, Carlos Dias, Paulo Resende (paginação)

DEPÓSITO LEGAL 98579/96ISSN 0873-3856

Boletim Informativo do INSTITUTO HIDROGRÁFICO

MARINHAMINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

ENTREGA DE DIPLOMAS AO CEOH 1999/2000

Técnicos do INAHINA regressaram a MoçambiqueTerminou no dia 19 de Dezembro o estágio que, no âmbito do protocolo existente en-

tre o IH e o Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação de Moçambique (INAHINA),se encontrava a decorrer no sector da Cartografia Assistida por Computador do IH. Aefectuar o estágio encontravam-se dois desenhadores, Fernando Banze e Hortência Ca-tarina e o Doutor João José Lobo, técnicos do INAHINA.

O estágio teve como objectivos a produção digital de Cartas Náuticas Oficiais, utili-zando para o efeito o software CARIS, existente no Sistema de Cartografia Asssistida porComputador do Instituto Hidrográfico.

Os módulos ministrados durante a formação foram os seguintes:

Criação de ficheiros digitais; Introdução de dados usando o editor CARIS; Conversãode ficheiros Raster para Vector; Conceitos Avançados de introdução de dados; Importa-ção e compilação de sondagem; Editor CARIS; Modelos Digitais de Terreno; Topologia;Exportação de dados para outros formatos gráficos; Impressão.

Depois de terem tido formação do software CARIS, regressaram a Moçambique para,no INAHINA, começarem a trabalhar com este sistema de produção cartográfica.

Aspecto geral da entrega de diplomas O 1TEN Delgado Vicente

O Dr. João José Lobo

O 1TEN Silva Lampreia O Sr. João de Castro

O 2TEN Jamel Maroghli

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No âmbito Cartográfico, foram impressas as seguintes CartasNáuticas Oficiais:

– 24202 – AVEIRO A PENICHE – 1ª Edição de OUT2000

– 26303 – INT 1875 – BAÍA DE CASCAIS E BARRA DO RIO

TEJO (PORTO DE LISBOA) – 5ª Edição DEZ00

Foi editado o mapa de planeamento do IH para 2001 (for-matos A4 e A3).

HIDROMAR N.º 58 3

ACT IV IDADES TÉCNICAS DO IH

OCEANOGRAFIA

Uma equipa da Divisão de Oceanografia e do Serviço Técni-co deslocou-se à Região Autónoma da Madeira no dia 05 de De-zembro, onde permaneceu até 15, a fim de proceder a trabalhosde rotina e manutenção das bóias ondógrafo do Funchal e doCaniçal.

No âmbito do projecto "VALORSUL", foram efectuadas medi-ções de correntes e temperatura durante os dias 19 e 21 de De-zembro.

No período de 19 a 22 de Dezembro a equipa de campo dasecção de marés, efectuou trabalhos de limpeza e substituiçãodos cabos de comunicação dos marégrafos de campanha "Mi-nitroll", localizados na Lagoa de Óbidos, missão esta que teve acolaboração de mergulhadores. A mesma equipa procedeu aostrabalhos de manutenção dos marégrafos de campanha, locali-zados na Ria Formosa bem como o marégrafo semi-permanen-te situado no Ponto de Apoio Naval de Portimão, pertencentesaos projectos "MARIA" e "RIMAR", respectivamente.

No dia 27 de Dezembro um Oficial da secção de marés damesma Divisão, deslocou-se ao Porto da Baleeira em Sagres, nosentido de averiguar as potenciais capacidades de instalação deum marégrafo permanente, dotado de uma estação meteorológi-ca para fazer as compensações em termos de pressão atmosféri-ca e efeito da massa de ar sobre a superfície liquida. Esta estaçãomaregráfica poderá ser dotada de um conjunto de componentesque permitam visualizar em tempo real, um leque bastante eleva-do dos elementos que caracterizam a meteorologia local.

Deslocaram-se a Itália duas equipas constituídas por elemen-tos do Serviço Técnico e da Divisão de Oceanografia, com o ob-jectivo de proceder à calibração e manutenção anual dos 3 "CTD´s" no "SACLANTCEN", bem como efectuar a recepção e treino deoperação do "CTD IDRONAUT" que futuramente irá equipar oNRP "D. CARLOS I".

NAVEGAÇÃO

Participou-se na reunião do "Grupo de trabalho da Comis-são do concurso para aquisição do simulador radar e de ma-nobra", realizado na Direcção de Navios, no dia 11 de De-zembro.

A 12 de Dezembro, um oficial da divisão participou na reu-nião do grupo de trabalho da Convenção STCW, realizadano Estado Maior da Armada - Divisão de Pessoal e Organi-zação.

Foram efectuadas testes em banco de provas a três faróis denavegação do NRP "AÇOR", tendo sido considerados aptos.

Elaborado o parecer sobre projecto de assinalamento maríti-mo do porto de recreio de Oeiras.

Na área de equipamentos de navegação foram elaboradosvários pareceres sobre a aquisição de equipamentos de navega-ção para equipar o NRP "D. CARLOS I".

Na área das publicações náuticas foi publicado no grupo deAvisos aos Navegantes n.º 26 referente a 22 de Dezembro, aedição do Roteiro da Costa de Portugal – Arquipélago dos Aço-res – 2ª Edição.

HIDROGRAFIA

Participação do Chefe da Divisão de Hidrografia e do 1TENPrelhaz no Júri de avaliação do estágio final de curso de Enge-nharia Geográfica de Helder Leitão, que decorreu na Universi-dade de Coimbra - Faculdade de Ciências e Tecnologia - De-partamento de Matemática.

QUÍMICAE POLUIÇÃO DO MEIO MARINHO

No dia 4 de Dezembro foi realizada mais uma campanha,com recolha de amostras de água, no âmbito do projecto de co-laboração com a Direcção Regional do Ambiente e Ordenamentodo Território de Lisboa e Vale do Tejo (DRAOT-LVT), com vista àmonitorização dos esteiros do Montijo, Moita, Coina e Seixal doestuário do rio Tejo.

No dia 18 de Dezembro foi realizada mais uma campanhade monitorização do projecto VALORSUL, com recolha de amos-tras de água, em diferentes estações na zona envolvente à cen-tral de tratamento de resíduos sólidos urbanos, em S. João da Ta-lha. As amostras foram colhidas em situação de preia-mar e debaixa-mar e seguidamente foram preservadas e conservadas inloco para posterior análise em laboratório. No dia 19 e 20 deDezembro foi realizada a campanha de recolha de amostras desedimento, conjuntamente com a campanha de medição de tem-peraturas e velocidades de corrente efectuada pela Divisão deOceanografia.

BRIGADA HIDROGRÁFICA

No dia 6 de Dezembro foi prestado apoio de posicionamen-to à colocação da bóia n.º 3 (LL467) do porto de Portimão.

Durante todo o mês de Dezembro efectuou-se o acompanha-mento dos trabalhos de sondagem da empresa Sociedade Por-tuguesa de Dragagem (SPD), encarregada dos trabalhos de dra-gagem na Base Naval de Lisboa (BNL). Os trabalhos cobrem aárea da bacia de manobra, cais e canal de acesso.

Também durante todo o mês foram efectuados testes de fun-cionamento com os sonares laterais "C-SCAN-450" sem que setenham obtido resultados satisfatórios. Foram, ainda, efectuadostestes com o sistema "TRISPONDER" com o intuito deste sistemapoder vir a ser utilizado com o software de aquisição e proces-samento de dados hidrográficos HYPACK, tendo-se obtido resul-tados positivos.

NOVAS EDIÇÕES DO IH

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No dia 15 de Dezembro realizou-se no IH a Festa de Natal 2000. Co-mo é costume, este importante even-to foi organizado por uma comissãoconstituída por funcionários do Ins-tituto, com o objectivo de proporcio-nar acima de tudo um bom espírito deconvívio e de camaradagem entre os que

prestam serviço no IH.A festa teve início com a celebração da Euca-

ristia de Natal pelo Sr. Capelão Amorim, à qual assis-tiram as muitas pessoas que estavam presentes no IH e que en-

cheram o refeitório que serviu de sala de culto improvisada.Nomeadamente para as crianças, diversas animações tiveram lugar,

incluindo a projecção de um filme animado no auditório e a encenação deuma peça de teatro infantil no bar. A encenação, intitulada "Casamento Real",foi animada pelas actrizes Rosa Mãe, da Companhia de Teatro Actornauta e Ve-ra Paz, da Associação Ensaio. A animação teve como actores as crianças queparticiparam na festa de Natal e os adereços utilizados foram cedidos pela As-sociação Ensaio.

No final da manhã, ocorreu no auditório a entrega de prendas pelo Pai Na-tal, acontecimento que foi acompanhado de grande euforia pelos mais pequenos.

A festa de Natal do IH terminou com um almoço convívio onde, todos foramconvidados a participar.

No fim da festa, o Pai Natal deixou uma palavra de agradecimento, de fra-ternidade, desejos de bom Natal e próspero Ano Novo a todas as crianças e fa-miliares presentes e para todos aqueles que, por alguma razão não puderamestar presentes.

Da comissão organizadora fizeram parte o 2TEN Lamy Raposo e aAAP Eugénia Maria da Direcção dos Serviços de Apoio; a ASSPSara Almeida da Direcção Técnica, a AAP Helena Santana e a

OP Carolina da Direcção dos Serviços de Documen-tação, a AAP Fátima Ramalhete e o CAB Fi-

gueiredo da Direcção dos Serviços Admi-nistrativos e Financeiros.

O Hidromar felicita a todos os quecontribuíram para que mais umavez o Natal acontecesse no IH.

UMAVISITA INESPERADA

Continuação da notícia publicada no Hi-dromar N.º 30/31 de Agosto/Setembro de 1998

Lembram-se de uma visita inesperada que o IH recebeuno dia da Festa da Unidade de 1998?

Pois foi, o Hugo Miguel, neto do nosso colega Hélder Reis Bor-ges, do Serviço Técnico, que na altura tinha um mês e meio de ida-

de. O Hugo Miguel, juntamente com os seus pais, após diversos in-cidentes e graças à colaboração de muitos amigos do IH, consegui-ram sair da Guiné Bissau, país que estava a ser palco de guerra, e virpara Portugal, onde o bebé se transformou neste rapazinho sor-ridente ao colo do Vice-almirante Torres Sobral que lhe dedicoudesde o início um grande carinho.

Festa de Natal no IH

LEGENDA:

1, 2, 3 - Cenas da encenação teatral4, 5, 6 - Vários momentos da festa de

Natal7 - Os elementos que fizeram parte da

Comissão Organizadora8 - O Hugo Miguel ao colo do Vi-

ce-almirante Torres Sobral

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4 HIDROMAR N.º 58

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HIDROMAR N.º 58 5

1. OBRAS DE REMODELAÇÃO DOS ESPAÇOS PERTENCENTES ÀOCEANOGRAFIA

A. Aspectos gerais

Fôlego para construir é o que não falta, contudo, há sempre a con-siderar a chamada "voz da razão", em qualquer das fases de um pro-jecto, qualquer que seja ele, na de construção, restruturação ou remo-delação.

Assim, conhecida a necessidade em restruturar este espaço, foram ti-dos vários pontos de vista em consideração por forma a atingir da me-lhor maneira os objectivos estéticos e funcionais, tais como:

• levantamento da necessidade pretendida;• estudo alternativo dos vários processos de restruturação e selec-

ção dos mais apropriados. Tendo em linha de consideração a poupan-ça económica, equacionaram-se os seguintes parâmetros:

– o tipo de divisória e configuração adequados ao espaço existen-te;

– o tipo de revestimentos, designadamente isolamentos, tectos e pa-vimentos;

– a remodelação das instalações técnicas, tais como rede eléctrica,rede informática e climatização;

– a necessidade de apoio de serralharia e carpintaria;– a necessidade de pinturas;– definição de uma política de acompanhamento de obra.Depois de analizados os referidos itens, e ter havido uma simulação

prévia com os vários materiais a adoptar, inevitavelmente que o pesoeconómico foi aquele que determinou a decisão das necessidades en-tão em curso.

Assim, no sentido de aproveitar e optimizar uma zona com divisóriasnovas já existentes, optou-se por reconstruir todo o restante espaço comdivisórias das do tipo existentes, numa área em cerca de 170m2, res-peitando em parte, a arquitectura existente, substituindo-se desta for-ma toda a compartimentação obsoleta.

B. Aspectos estruturais

Das determinantes envolventes e da decisão tomada, estabelece-ram-se como requisitos, pedidos de fornecimento e montagem de divi-sórias frontais e laterais amovíveis, com a estrutura em alumínio, ondeo alumínio estrutural e de sustentação dos painéis duplos em aglomeri-te de cor creme, será à cor natural. Todo o alumínio à vista e de rema-te de juntas será na cor bronze.

Entre os painéis duplos será interposto isolamento térmico-acústico com50mm de espessura, valores estes considerados como míni-mos admissíveis. Entre determinado valor de cotas,nas divisórias frontais serão colocados vidros duploslisos "fumados" com 4 mm de espessura e, entre es-tes, estores de lâmina horizontal metálicos com 25mm de largura não perfurados de cor lisa bronze ecomando exterior.

Toda a estrutura de apoio ao tecto falso, pré-tec-to, foi reforçada através de esticadores às vigas dotelhado, onde por debaixo deste, a cerca de 20 cm,surgirá um novo tecto falso do tipo Armstrong, bran-co e perfuração aleatória, com dimensões de 60x60e propriedades térmico-acústicas, disposto de formasimétrica em relação a pontos centrais da comparti-mentação. O corredor central desfrutará de zonas comluz natural, com a colocação de placas acrílicas trans-lúcidas em sectores determinados do tecto falso, apro-veitando-se desta forma a luz natural que in-cide pelas clarabóias do telhado.

O pavimento daárea a

reestruturar, todo ele será em corticite envernizada em placas de 30x30,pretendendo-se desta forma empreender a este espaço uma sensibili-dade estética aliada a um conforto ambiental, sem desmesuras sofisti-cadas.

Da área de serralharia e carpintaria, duas novas janelas substituirãooutras duas ali existentes em avançado estado de degradação. Estasjanelas terão os perfis em PVC rígido, oscilo-batentes fixa, respeitandoa estereotomia das janelas existentes, onde os materiais aplicados de-verão garantir a máxima estanquecidade. Os vidros serão duplos lisoscom uma caixa de ar com 10mm, a face exterior com 6mm e a interiorcom 5mm, respeitando-se desta forma as prescrições definidas na ITE9do L.N.E.C., Tecnologia de Aplicação de vidros em Edifícios.

Na sequência de todos os trabalhos de desmantelamento e, apro-veitando as zonas a descoberto, nada melhor do que dar "mãos à obra"e, ter-se avançado com o projecto de reestruturação de toda a instala-ção técnica, designadamente toda a remodelação da cabelagem eléc-trica e de rede de comunicações.

Será de toda justiça aqui referir, que todo este conjunto de trabalhosbem como os de apoio de construção civil e pintura geral a realizar-se nofinal, serão desenvolvidos de forma empenhada e brilhante pelo pessoaldo Serviço Técnico em conjunto com o do Serviço Geral.

Do "uso e abuso" dos vários recursos utilizados, conseguir--se-á potenciar a utilização de todo este espaço, com a criação de maisum gabinete, tendo-se procurado alcançar e proporcionar um valor acres-centado ao bem estar de todos que ali trabalham.

2. OBRAS DE REMODELAÇÃO NAS INSTALAÇÕES DA AZINHEIRA

A constante preocupação em devolver aos espaços o seu aspectoagradável e confortável, conduziu a que o Serviço Geral em conjuntocom a Brigada Hidrográfica se envolvessem num projecto de reabi-litação de paredes de uma sala de aulas da BH, bem como a salade refeições do refeitório das Instalações da Azinheira, tendo a exe-cução destes trabalhos sido efectuada pelo pessoal de BH e do SG,Desta forma foramadquiridos e aplica-dos um conjunto deazulejos nas paredesdas referidas salas,devolvendo-se a es-ses espaços a espe-rada beleza arquitec-tónica.

1TEN Pedro dosSantos

CC rr óó nn ii cc aa dd ee ““ aa rr rr oo jj aa dd aa cc oo nn ss tt rr uu çç ãã oo ””

Trabalho de remodelação do refeitóriodas Instalações da Azinheira

Trabalho de montagem das divisórias na Divisão de Oceanografia

Aspecto da nova sala de aulas da Brigada Hidrográfica

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No dia 06 de Dezembro, oN.R.P. "Almirante Gago Couti-nho" recebeu a visita de trabalhodo CALM Silva da Fonseca (Co-mandante da Flotilha) e do CALMEMQ David e Silva (Director deNavios). As entidades visitanteschegaram a bordo às 14.30, ten-do sido recebidos à prancha pe-lo comandante do AGNH.

O oficial exercendo as funçõesde encarregado do comando donavio guiou as entidades visitan-tes pelos locais do navio onde seestão a verificar as intervençõesmais significativas. Neste âmbito, me-receram destaque a Tolda - donde seretirou o guincho do SURTASS e a Ca-sa do Comando a Ré, bem como aCentral Hidráulica – , a casa da Má-quina Principal - com a retirada dosconversores de 400Hz para substitui-ção- e Piso 02 (exteriores) – retiradados sarilhos dos Cabos de Alimenta-ção de Terra.

Seguiu-se uma apresentação es-quemática do entendimento do AGNHsobre o processo de conversão do navio,

identificando as diferentes fases necessá-rias e as eventuais fontes de financiamen-

to, mostrando os principais interve-nientes na Comissão nomeada, noâmbito da SSM, para condução doprocesso, delineando uma propostade calendarização ideal e inventa-riando as acções julgadas prioritá-rias.

Finalmente, procedeu-se a umatroca geral de informações e clarifi-cações.

6 HIDROMAR N.º 58

NRP "Almeida Carvalho"Efectuou intervenção aos sistemas de água salgada de cir-

culação e arrefecimento, aproveitando o período sem missão atri-buída; dado o teor da reparação, o navio encontrou-se INOP.

NRP "D. Carlos I"Efectuou saída, no período de 12 a 14 de Dezembro, para

exercício de colaboração com a Força Aérea (recolha de tor-pedos HOTTORP e MK46 EXERCÍCIO, lançados através do aviãoP3-P), com bons resultados.

NRP "Almirante Gago Coutinho"No Arsenal do Alfeite em adaptação a navio hidrográfico.

No dia 6 de Dezembro recebeu a visita de trabalho do Con-tra-almirante Silva da Fonseca (Comandante da Flotilha) e doContra-almirante EMQ David e Silva (Director de Navios).

NRP "Auriga"No Arsenal do Alfeite, plano inclinado. Encontra-se a efec-

tuar PR006 / D006 (pequena reparação e docagem nos 006),previsto terminar em 30 de Março de 2001.

NRP "Andrómeda"O mau estado do mar, durante todo o mês de Dezembro, im-

plicou o adiamento dos diversos cruzeiros previstos para esteperíodo.

1TEN REIS ARENGA

AGRUPAMENTO DE NAVIOS HIDROGRÁFICOS

AACTIVIDADES TÉCNICAS

No dia 30 de Novembro de 2000,foi nomeado para Encarregado doComando do N.R.P. "Almirante Ga-go Coutinho", o 1TEN Engenheiro Na-val ramo Armas e Electrónica VascoMiguel Ramos Marques Prates. Apósestágio de embarque no N.R.P "Bap-tista de Andrade", desempenhou fun-ções de chefe do serviço de Electro-tecnia no N.R.P. "Augusto Castilho" eN.R.P. "Oliveira e Carmo". Em Agos-to de 1999 integrou a Comissão deReactivação e Integração do Navio T-AGOS ASSURANCE, assumindo apartir de 26 de Janeiro de 2000 asfunções de chefe do serviço de Elec-trotecnia do N.R.P. "Almirante GagoCoutinho", ex-USNS "ASSURANCE".

MISSÕES

NRP “Almirante Gago Coutinho”

Em 1.º plano, o CALM David e Silvae o CALM Silva da Fonseca

O CALM David e Silva no momento da apresentação

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HIDROMAR N.º 58 7

O 1TEN Sardinha Monteiro concluiu, com distinção, o mes-trado em "Navigation Technology". Este curso foi frequentado,em regime de part-time, na Universidade de Nottingham – ReinoUnido, entre Setembro de 1998 e Dezembro de2000.

O mestrado em "Navigation Technolgy" consis-te em 9 módulos semanais, após os quais deve oaluno apresentar a sua tese de mestrado.

Em virtude das suas habilitações na área daNavegação, que incluíam a licenciatura em Ciên-cias Militares Navais da Escola Naval, o curso deEspecialização em Navegação da Marinha e umcurso de Meteorologia Aeronáutica do Instituto deMeteorologia, foi concedida equivalência a 3 mó-dulos do mestrado. Assim, foram frequentados osseguintes 6 módulos: "Navigation management","Radio positioning", "Electronic charting and car-tography", "Satellite navigation", "Coordinatesystems and map projections" e "Environmentalfactors"

Refira-se que a concessão de equivalências, é um procedimentohabitual com alunos que tenham habilitações prévias reconheci-das na área da Navegação. Todos os oficiais especializados emNavegação da Royal Navy e da Marinha Holandesa frequen-tam este mestrado, sendo-lhes concedida, mediante acordos en-tre a Universidade de Nottingham e essas Marinhas, a equiva-lência a 4 módulos. O mesmo acontece com os pilotos das For-ças Aéreas Britânica, Australiana e Canadiana, que habitualmentefrequentam este mestrado.

Embora a Universidade de Nottingham seja um estabelecimentocivil, este mestrado é frequentado por uma grande percentagem

de alunos militares, directamente envolvidos na área da Nave-gação. Além disso, cerca de 80% dos alunos são estrangeiros. O1TEN Sardinha Monteiro teve colegas de curso da Austrália, No-

va Zelândia, Canadá, Holanda, Bélgica, Irlanda,Grécia, Koweit, Arábia Saudita e Nigéria.

Como foi dito, o 1TEN Sardinha Monteiro fre-quentou o mestrado em regime de part-time, o quesignificou um acréscimo significativo de trabalhouma vez que continuou a prestar serviço normal-mente na Divisão de Navegação, deslocando-se àUniversidade de Nottingham por períodos de 1 se-mana, para frequentar cada um dos módulos.

Após obtida aprovação nos 6 módulos fre-quentados, dedicou-se à elaboração da sua te-se de mestrado, intitulada "The Portuguese DGPSNetwork". A tese de mestrado foi feita em para-lelo com o projecto de instalação de estaçõesDGPS, em Portugal, elaborado no âmbito da Di-visão de Navegação. O primeiro avaliador des-ta tese foi o director do curso, Air Commodore

Norman Bonnor, que é também o editor do "The Journal of Na-vigation", uma das mais prestigiadas revistas da especialida-de. Esta tese de mestrado, que foi classificada como "outstan-ding", encontra-se disponível na Biblioteca do Instituto Hidro-gráfico, estando também um exemplar na Biblioteca da Divi-são de Navegação.

Concluído este mestrado, o 1TEN Sardinha Monteiro tem sidoincentivado pelos seus Professores da Universidade de Nottinghama efectuar o Doutoramento.

1TEN SARDINHA MONTEIRO

1TEN Sardinha Monteiro concluiu o Mestrado

O CANTINHO DO L IXOChegados ao final do ano podemos fazer

um balanço do trabalho a nível do projecto ambiental.Conforme dissemos no primeiro artigo que escre-

vemos para o Hidromar, no início de 2000, este pro-jecto tinha várias etapas:– elaboração de um questionário, que permiti-

ria a caracterização dos resíduos produzidospelo Instituto; – visita aos diferentes sectores do IH, para

obter as respostas ao questionário, per-mitindo assim a quantificação aproxima-da dos resíduos;– pesquisa de empresas que fizessem a

recolha e tratamento dos resíduos queproduzimos;

– preparação de um relatório com a ava-liação global dos resultados.Agora que estamos na última etapa do

nosso planeamento, vamos apresentar àDirecção do Instituto, o referido relatórioonde indicamos algumas propostas de va-lorização dos nossos resíduos.

Se o projecto ambiental for apoiado su-periormente, como esperamos,

VAMOS PRECISAR DA SUA AJUDA!

JOANA TEIXEIRA • SARA ALMEIDA • JOANA BEJA

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Aqui temos uma visão de uma realidade bem dis-tante. É o Centro de Documentação e Informação(CDI) do IH com as suas funcionárias. Passamos aapresentá-las, da esquerda para a direita: a Ana Ma-tos, a Mariana Rosado e a Rosália Firmino.

Todas continuam no IH. As duas primeiras per-manecem no CDI e a Rosália, depois de um afasta-mento do IH durante alguns anos, voltou para o Ins-tituto, exercendo agora funções na Secretaria dos Ser-viços Gerais.

Para além das pessoas, também os equipamentosmudaram, estando agora o CDI apetrechado com sis-temas informáticos adequados e preparados para assolicitações mais exigentes dos seus utilizadores.

Teve lugar no IH no dia 20 de De-zembro, a visita do 1º Curso Geral Na-val de Guerra, constituído por 28 alu-nos e 1 professor do Instituto SuperiorNaval de Guerra.

A visita teve início no Auditório do

IH com a projecção do vídeo das activi-dades técnicas do Instituto, seguida deuma exposição da responsabilidade daDirecção Financeira e da Direcção Téc-nica do Instituto. O grupo foi encami-nhado depois para uma visita às diver-sas Divisões da Direcção Técnica, no-meadamente de Hidrografia, Navegação,Oceanografia, Química e Poluição doMeio Marinho e ao Centro de Dados, ter-minando na Biblioteca do IH.

Decorreu no dia 5 de Dezembro a vi-sita ao IH do Presidente/Director-geral doInstitut Français de Recherche pour l'Ex-plotation de la Mer - IFREMER, Mr. JeanFrançois Minster, acompanhado de umadelegação constituída pelo Dr. Francis Ma-razanoff (representante da Defesa Na-cional), Mr. François Madelain (Recher-ches Océaniques), Mr. Elié Garmache, epelo representante do Conselho Científi-co em Lisboa, Mr. Jacques Bordé.

É já antiga a cooperação e colabora-ção entre o IFREMER e o IH, nomeada-mente no âmbito das relações bilateraisexistentes entre a França e Portugal. Des-ta forma, foi prestada aos ilustres visitantesuma apresentação geral do IH, seguidade debate sobre os principais aspectos dacooperação luso-francesa.

Foram igualmente apresentados algunsprojectos a desenvolver no próximo ano,nomeadamente a ideia de uma interven-

ção especial nos Açores, algumas das ne-cessidades do IH no que diz respeito àPlataforma Continental e ainda o rela-cionamento entre a comunidade científi-ca, nacional e internacional.

De seguida, os visitantes foram convi-dados a visitar as diversas áreas técnicasdo IH, nomeadamente as Divisões de Hi-drografia, Navegação, Oceanografia, Quí-mica e Poluição do Meio Marinho e ao Cen-tro de Dados. Em todos os sectores, foi fei-ta uma apresentação dos principais pro-jectos em curso, bem como dos projectosa serem desenvolvidos proximamente.

Na mensagem deixada pelo Mr. JeanFrançois Minster ao assinar o livro de hon-ra do IH, referiu-se à longa experiênciade colaboração e à visão comum da im-portância e encanto do mar.

A Delegação do IFREMER na Direcção Técnicae no auditório do IH

PRESIDENTE DO IFREMER

1.º CURSO GERAL NAVAL DE GUERRA

O grupo do 1.º Curso Geral Navalde Guerra

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