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Edição 620 - 29.04.2016 Informativo eletrônico semanal do mandato No Dia do Trabalhador, manifestação será contra os retrocessos sociais e trabalhistas este domingo, 1º de maio, dia dedicado aos traba- lhadores e às trabalhadoras, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, que reúnem centrais sindi- cais e movimentos da sociedade civil, realizarão ato em defesa da democracia e contra o golpe e os retro- cessos trabalhistas e sociais que ele representa. Em Porto Alegre a atividade será na Redenção, jun- to ao Arco ao Expedicionário. No evento no Facebook os organizadores destacam que “as forças econômi- cas, políticas conservadoras e reacionárias que alimen- taram essa farsa golpista têm o objetivo de liquidar direitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro”. 1 0 DE MAIO N 2º Seminário Crescer debate o papel do crédito e das instituições para o desenvolvimento sustentável CRESOL SICOPER Encontro ocorreu nesta sexta-feira (29), em Passo Fundo PÁGINA 05 Francielli Macagnan Damo

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Edição 620 - 29.04.2016Informativo eletrônico semanal do mandato

No Dia do Trabalhador,manifestação será

contra os retrocessossociais e trabalhistas

este domingo, 1º de maio, dia dedicado aos traba-lhadores e às trabalhadoras, a Frente Brasil Popular ea Frente Povo Sem Medo, que reúnem centrais sindi-cais e movimentos da sociedade civil, realizarão atoem defesa da democracia e contra o golpe e os retro-cessos trabalhistas e sociais que ele representa.

Em Porto Alegre a atividade será na Redenção, jun-to ao Arco ao Expedicionário. No evento no Facebookos organizadores destacam que “as forças econômi-cas, políticas conservadoras e reacionárias que alimen-taram essa farsa golpista têm o objetivo de liquidardireitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro”.

10 DE MAIO

N

2º Seminário Crescer debateo papel do crédito e das

instituições para odesenvolvimento sustentável

CRESOL SICOPER

Encontro ocorreu nestasexta-feira (29), em Passo Fundo

PÁGINA 05

Francielli Macagnan Damo

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NA TRIBUNA

02

Deputado repudia censura a debatesobre defesa da democracia na UFRGS

o se associar às manifestações deentidades de defesa da democracia con-tra moção de repúdio de vereadores dacapital a um debate realizado na Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul,o deputado Adão Villaverde (PT) denun-ciou a censura à natureza crítica do co-nhecimento e à própria autonomia dainstituição universitária.

Para o parlamentar, a moção apro-vada por parte da Câmara de Vereado-res, por diferença de um único voto, noúltimo dia 20 de abril, contra um atoem defesa da democracia, realizadocom a autorização da reitoria da UFRGSe coordenação de um professor da ins-tituição, é uma verdadeira salada defrutas ideológica, rasteira, sem conteú-do, sem fundamentação e consistênciaque recorre a ataques intolerantes aoreitor, ao vice-reitor e professores.

A “É lamentável e ina-ceitável que seja esti-mulado pelo velho MDB,que tinha outra concep-ção do papel históricoda universidade, comoespaço dialético da ca-pacidade crítica e daideia de desenvolver osenso crítico de formaplural”, disse o parla-mentar.

A moção, natural-mente, foi repudiadapor diversas organiza-ções democráticas porque evidencia,sobretudo, uma tentativa de cercea-mento do debate de ideias, imprescin-dível em uma instituição que tem amissão de propagar o conhecimento,estimular a atitude crítica e fortalecer

a formação de cidadãos dentro das re-gras institucionais do Brasil.

Marcelo Bertani/Ag. ALRS

Assista ao pronunciamento dodeputado Villaverde acessandohttps://goo.gl/WXzalb

A grandeza democrática do reitor contra o ataque à democracia*

ADÃO VILLAVERDE**

om reconhecida trajetória acadêmi-ca e idoneidade pessoal inquestionável,o ilustre reitor da Universidade Federaldo Rio Grande do Sul (UFRGS) certamen-te não necessita de defensor para suasposturas públicas eivadas de legalida-de, respeito e cidadania. Entretanto,me atrevo a produzir estas linhas por-que senti, em meus contatos pessoais,certa incompreensão quanto à atitudedo professor Carlos Alexandre Netto quefoi até a Câmara dos Vereadores pedira reflexão dos edis porto-alegrensespara rever uma moção de repúdio emi-tida pela colenda contra um debate so-bre a defesa da democracia realizadonas dependências universitárias.

Ainda que exemplos possam serreducionistas, é emblemática umapostagem nas redes sociais feita por umcidadão entristecido e indignado, mastambém contaminado pela convulsãopolítica que viceja no país neste momen-to. “É revoltante ver o reitor humilhar-se diante de uma Câmara integrada porvereador que se notabiliza por gestos de

C intolerância e que tem relações comadeptos de práticas fascistas e que for-jou esta moção partidária e reacioná-ria, agigantando a onda de ódio eintransigência em que mergulha o país”.

Para mim, ao contrário, o reitormostrou grandeza política, superiorida-de pessoal e extrema noção de civilida-de institucional, considerando, acimade tudo, o relacionamento funcionalentre a representação dos cidadãos dacapital e a universidade federal públicaque ele muito honra. Com sua atitude

O reitor mostrou grandezapolítica, superioridade pes-soal e extrema noção de ci-vilidade institucional, consi-derando, acima de tudo, orelacionamento funcionalentre a representação doscidadãos da capital e auniversidade federal públicaque ele muito honra

ARTIGO

nobre e desprendida, Netto assumiu in-tegralmente a condição prioritária deautoridade máxima da UFRGS, acimada condição de professor doutor que é.

E, como tal, o reitor exibiu tolerânciae respeito às divergências que diferenci-am os democratas dos que acreditam quesó uma única lógica - a sua- é a correta.

Característica do totalitarismo detriste lembrança nos anos de ditaduraem nosso país, esta visão permeia ajustificativa da moção de repúdio apro-vada por diferença de um voto no dia20 de abril na Câmara da capital. Emintervenção na tribuna do plenário daAssembleia Legislativa, denunciei acensura à natureza crítica do conheci-mento e à própria autonomia da insti-tuição universitária.

*Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21

em 29 de abril de 2016

**Professor, engenheiro e deputado estadual

(PT-RS)

Leia mais em http://goo.gl/s2GHxr

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PROGRAMA-SE

03

Agendas pelademocracia

Sexta, 29 de Abril17h – Reunião da Frente Univer-sitária da PUCRS em Defesa da De-mocracia.17h – Juventude contra o Golpe:Fora Cunha e Temer, na Faculda-de de Direito da UFRGS, em PortoAlegre. Organização: Frente Uni-versitária em defesa da Legalida-de e da Democracia da UFRGS.17h – Mulheres em Defesa da De-mocracia, ato em Novo Hambur-go, na Praça do Imigrante.18h30 – Plenária Estadual contrao Golpe, realizada pelo Comitê deAdvogados e Advogadas pela Le-galidade Democrática, no Sindica-to dos Bancários, em Porto Alegre.19h30min – Roda de Conversa dasbelas, desbocadas e do bar, emPorto Alegre, no Parangolé.

Sábado, 30 de Abril16h – Sarau da Democracia, emPorto Alegre, na Casa do ArtistaRiograndense. Com a participaçãode Raul Elwanger, Liane Schuler,Silfarnei Alves e Lélia Almeida. Or-ganização do mandato davereadora Sofia Cavedon.Evento nas Redes – 16h – MarchaAntiFacista: pela reparação histó-rica, em Porto Alegre, na EsquinaDemocrática. Chamada pela AçãoPopular e Liga Insurrecionista Bra-sileira.Evento nas Redes – 18h – Regaeeno Mercado Público, no LargoGlênio Peres.

Domingo, 1º de Maio10h – Ato Unificado das CentraisSindicais, em Porto Alegre, noParque da Redenção, em frenteao Monumento do Expedicioná-rio.

Sexta, 06 de MaioDas 15h às 22h – Café Poético emPorto Alegre, na rua Lopo Gonçal-ves, 66.

Temer conspirou contra apresidenta e agora trai os estados

egundo o jornal O Globo,interlocutores do vice-presidente MichelTemer conversaram nos últimos dias comministros do Supremo Tribunal Federal(STF) sobre o impacto nas contas dogoverno federal de mudança no cálculodas dívidas dos estados junto à União,que pode ultrapassar R$ 300 bilhões.

Para a publicação, Temer buscava“desarmar a bomba fiscal” que podeestourar no governo que está montan-do, usurpando um cargo que nem é seu.

A ação dos emissários de Temer im-pondo a lógica fiscalista acima de tudo– tal como vem praticando o governodo PMDB de Sartori no RS – minou pro-fundamente as esperanças de melhoriadas condições de negociações das dívi-das para os estados, alimentadasdurantes os últimos dias.

No encaminhamento final da sessãode quarta-feira (27), com a concessão deprazo de 60 dias para que União e esta-dos “tentem se entender”, o STF produ-

ziu indicações de que dificilmente algomudará estruturalmente na situação.

Antes, no julgamento, o ministro Ed-son Fachin, relator de três mandados desegurança no STF sobre o cálculo das dívi-das dos estados perante da União, votoupela revogação das liminares concedidasao Rio Grande do Sul, Santa Catarina eMinas Gerais, que dão aos estados o di-reito de calcular suas dívidas com base emjuros simples, e não compostos.

Fachin argumentou que éinconstitucional a Lei Complementar151, que obriga a União a mudar osindexadores e dar desconto nas dívidasdos estados. Segundo ele, a lei é umaafronta ao princípio do planejamento eda organização orçamentária, previstosna Constituição Federal. Isso porque anorma não leva em consideração o im-pacto do recálculo nas contas públicas.

Ou seja, os estados padecerão, pu-nindo seus servidores e penalizando asociedade.

A colunista Taline Oppitz destacou, no Correio do Povo dequinta-feira (28), a decisão do STF

S

VICE GOLPISTA

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DEMOCRACIA

04

No Senado, Prêmio Nobel denunciariscos de um golpe de Estado

a próxima segunda-feira (2/5), oargentino Adolfo Pérez Esquivel, PrêmioNobel da Paz, palestrará em Porto Ale-gre no evento "Direitos Humanos e de-mocracia na América Latina". A ativi-dade será realizada no Plenarinho daAssembleia Legislativa (3º andar), apartir das 9h.

Esquivel, que ganhou o Prêmio Nobelda Paz em 1980 por sua resistência àsanguinária ditadura militar na Argen-tina na América do Sul, alertou na quin-ta-feira (28), no Senado, para os danosde um possível golpe de Estado no paíscomo já aconteceu no Paraguai eHonduras com a queda de seus presi-dentes da República, respectivamenteFernando Lugo, em 2012, e ManuelZelaya, em 2005.

Embora contestado por alguns sena-dores de oposição ao governo, Esquivelreiterou que veio ao Brasil prestar a so-lidariedade de “muita gente da AméricaLatina” à presidenta Dilma e a popula-ção brasileira para que “se respeite acontinuidade da Constituição e o direitodo povo a viver em democracia”.

Na segunda-feira (2), Esquivel estará em Porto Alegreparticipando de seminário sobre democracia e direitos humanos

Pela manhã a presidenta DilmaRousseff se reuniu com o argentino porcerca de 40 minutos de audiência no Pla-nalto. Esquivel afirmou que a reuniãoserviu para ele levar “solidariedade eapoio” à presidente Dilma em razão doatual cenário político do país. Para ele,é “muito claro” que está em curso noBrasil um “golpe de Estado, encobertosobre o que podemos chamar de golpebranco”.

Esquivel disse ainda é importanteque não se interrompa o processo cons-titucional no Brasil porque isso seria,não só para o povo brasileiro, mas paratoda a América Latina, um retrocessomuito grave”.

Arquiteto, escultor e militantes dedireitos humanos, Esquivel ganhou oNobel da Paz por conta de seu trabalhocomo coordenador, na década de 1970,da fundação do Servicio Paz y Justiciaen América Latina (Serpaj-AL) na cida-de colombiana de Medelin. À época, afundação difundiu o combate aos regi-mes militares da América do Sul pormeio da "não-violência ativa".

N

É de extrema gravidade a de-cisão sorrateira da CCJ do Senadoaprovando PEC que derrubalicenciamento ambiental paraobras, revelada pelo jornal Esta-do de S. Paulo. O Projeto prevêque a partir da simples apresen-tação de um Estudo ImpactoAmbiental (EIA) pelo empreende-dor, nenhuma obra poderá maisser suspensa ou cancelada.

“Acaba-se com a legislaçãoambiental e é um flagrante desres-peito à Constituição, que se torna le-tra morta em tudo o que diz respeitoao meio ambiente”, diz a coordena-dora da 4ª Câmara de meio ambien-te e patrimônio cultural do Ministé-rio Público Federal, Sandra Cureau.

Segundo a reportagem doEstadão esclarece, em meio ao ter-remoto político que toma conta deBrasília, a Comissão de Constitui-ção, Justiça e Cidadania (CCJ) doSenado aprovou nesta quarta-fei-ra, sem alarde, uma Proposta deEmenda à Constituição que sim-plesmente rasga a legislaçãoambiental aplicada atualmente emprocessos de licenciamento deobras públicas. A PEC 65/2012, deautoria do senador Acir Gurgacz(PDT-RO) e relatada pelo senadorBlairo Maggi (PR-MT), estabeleceque, a partir da simples apresen-tação de um Estudo ImpactoAmbiental (EIA) pelo empreende-dor, nenhuma obra poderá maisser suspensa ou cancelada. Naprática, isso significa que o pro-cesso de licenciamento ambiental,que analisa se um empreendimen-to é viável ou não a partir dos im-pactos socioambientais que podegerar, deixa de existir.

Comissão doSenado rasga a

legislaçãoambiental e

ataca aConstituição

Leia mais em https://goo.gl/jDt0Hp

RETROCESSO

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CENTRAL CRESOLSICOPER

2º Seminário Crescer debate o papel do crédito edas instituições para o desenvolvimento sustentável

m roteiro por Passo Fundo, na re-gião do planalto, o deputado estadualAdão Villaverde (PT) participou, nestasexta-feira (29) do 2º Seminário Cres-cer, realizado pela Central CresolSicoper, que tem o objetivo de integrarcada vez mais o tema sustentabilidadecom a estratégia de desenvolvimentodo cooperativismo e do crédito rural.

Para Villaverde, o Sistema CresolSicoper é um grande instrumento deinclusão de agricultores familiares, que“valoriza a participação e permite umamelhoria de vida dos produtores ruraisno campo". O deputado assumiu o com-promisso de continuar apoiando a CresolSicooper, principalmente na relação jun-to ao BNDES para tratar de demandas

E da central. Ele pontuou, ainda, que atentativa de golpe em curso no paíspode trazer prejuízos enormes para aagricultura familiar e para as coopera-tivas. “O que está em disputa é qual omodelo de governo e qual a destinaçãodos recursos”, afirmou.

Em nome do presidente do BNDES,Luciano Coutinho, e do diretor JoséHenrique Paim, Zulke falou que o bancoassinou esta semana junto com a CresolSicoper documento para tomadas decrédito e realização de parcerias. Tam-bém disse que nos próximos dias estáagendada uma reunião entre o BNDES ea Cresol avançar nas tratativas de apri-morar a relação entre as instituições.

O presidente da Cresol Sicooper,

Gelson Ferrari, agradeceu a parceria dobanco e o apoio do deputado Villaverdeneste processo de intermediar o diálo-go.

O principal tema debatido no semi-nário foram as condições de viabilida-de da agricultura familiar e de suas or-ganizações frentes aos novos desafios,sobretudo em relação aoaprofundamento das condições nasquais a Central Cresol Sicoper está apli-cando os recursos para o quadro social.

A atividade reuniu 120 dirigentes dasCooperativas Singulares vinculadas aoSistema e aprovou o planejamento es-tratégico para os próximos cinco anos.Uma das metas, já para este ano, échegar a 100 mil associados.

O evento contou com a presença derepresentantes de instituições parcei-ras como o Ministério do Desenvolvi-mento Agrário (MDA), FGCoop, BancoRegional de Desenvolvimento do Extre-mo Sul (BRDE), instituições canadensesCecosol e DSI, Confesol, Unicopas eCresol Baser.

Também estiveram no encontro, orepresentante do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social(BNDES) Ronaldo Zulke, e o ex-secre-tário estadual de DesenvolvimentoRural, Pesca e Cooperativismo IvarPavan.

05

Na terça-feira (26), o de-putado Villaverde presidiu aComissão de Educação, daqual é membro parlamentar.Neste dia, o órgão debateu,em audiência pública, a por-taria do Ministério da Educa-ção que altera programa deformação de professores.

Em Passo Fundo nesta sexta-feira (29), o deputado esta-dual Adão Villaverde reuniu-se com o vereador Rui Lorenzatoe o chefe de gabinete Aristeu Both. No encontro, trataram daconjuntura política, do processo eleitoral deste ano e das po-líticas de desmonte das funções públicas de Estado por partedo governo Sartori. Também esteve presente Ivar Pavan, ex-secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca eCooperativismo.

Reunião com vereador LorenzatoNa terça-feira (26),

Villaverde associou-se a ho-menagem aos 50 anos daAssociação dos OrientadoresEducacionais do RS (Aoergs)através de Grande Expedi-ente do deputado JefersonFernandes.

Comissãode Educação

GrandeExpediente

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PELA DEMOCRACIA

06

No dia 18 de abril, um dia depois da votação do golpe do impeachment pela Câmarados Deputados, o desembargador do Tribunal de Justiça do RS Braulio Marques fez um

desabafo em seu Facebook, que reproduzimos abaixo.

Ontem quem perdeu fui eu. Vi a inutilidade de minha vida política,lutando contra uma ditadura, acreditando estar contribuindo para o aper-feiçoamento e fortalecimento do sistema democrático. Vi desfilar cor-ruptos, assim declarados pelos tribunais, gritando a plenos pulmões con-tra a corrupção. Um exército de bufões, dedicando seus votos compra-dos, às suas tias e comparsas de farras, sem a mínima consciência dapalhaçada do gesto e do significado histórico da solenidade. Lembrei doUlisses, do Tancredo, do Teotônio, do Brossard e de tantos outros queusaram aquela Tribuna como se ela fosse um altar. Eu digo que ontem euperdi por que o Brasil tem tempo e fôlego para futuras recuperações etropeços, mas eu não. A sede de poder dos que se credenciam aos despo-jos deixados, sinalizam um longo período de usufruto palaciano, queexcede minha perenidade. Verifico, com tristeza, que são os mesmosque contribuíram para a derrocada. Estou solidário com todos os que,como eu, estão preocupados com a fragilidade das instituições e a faltade liderança idônea para superar essa crise moral, política e administra-tiva em que nos encontramos. Ontem quem perdeu fui eu!

Não, deputado Bráulio Marques, sua vida política não foi inútil

Basta ver a sua trajetória, em parte resgatada nesta reportagem quefocava o deputado constituinte, referência de lutador democrático

O ex-deputado constituinte DorvalBráulio Marques (PMDB) nasceu emUruguaiana, em 4 de abril de 1945 . Éadvogado e foi militante político na re-gião da Fronteira Oeste. Começou suavida no setor público como secretárioadministrativo da prefeitura de Alegre-te, em 1973. Em 1976, foi eleito verea-dor pelo MDB, e reelegeu-se em 1982, jápelo PMDB. Candidato a deputado esta-dual pelo PMDB , ficou como suplente eassumiu em 1988, cumprindo o mandatoaté 1990. Atualmente é desembargadordo Tribunal de Justiça do Estado.

Agência de Notícias da Assembleia:Qual era a sua expectativa ao partici-par da elaboração da Constituição?Bráulio Marques: Cheguei aqui comodeputado da Fronteira, animado do es-pírito que contagiava toda a comunida-de rio-grandense e brasileira. Esse es-pírito de participação, de responsabili-dade pelo nosso tempo, foi o que meanimou e me trouxe com grande entu-siasmo para dentro da Constituinte.

Agência de Notícias da Assembleia: Oprocesso de redemocratização do Paíso influenciou de alguma forma?Bráulio Marques: A ditadura estabele-ceu a supervalorização do Executivo. Aoslegisladores restava a denúncia. É claroque isso custava, trazia um ônus muitogrande para a nossa atividade profissi-onal, social. Quando chegamos aqui naConstituinte o quadro mudou. Agora po-díamos legislar efetivamente sobre to-dos os assuntos e sem nenhuma restri-ção. A Constituinte foi a primeira expe-riência de liberdade total para se escre-ver um documento político.

Agência de Notícias da Assembleia:Pode-se afirmar que os constituintesrepresentavam proporcionalmentetodas as regiões do Estado?Bráulio Marques: A Constituinte fezparte de um contexto de reforma. A pró-pria representação regional era defici-ente. Por exemplo, eu e mais quatrodeputados representávamos a MetadeSul do Rio Grande. Todos os demais

deputados eram dessa divisão que sechama Norte. A representatividade nos-sa era absurdamente desproporcional,tanto que na época houve um movimen-to pela divisão do Rio Grande, com atransformação da Metade Sul em outroEstado.

Agência de Notícias da Assembleia: Quefiguras se destacaram na Constituinte?Bráulio Marques: Acho que o presiden-te Gleno Scherer, pela forma democráti-ca com que se assessorou para conduzira Constituinte. Ele conseguiu estabele-cer um diálogo, uma interação entre ospartidos que possibilitou a elaboração daCarta. Outro que teve uma atuaçãomarcante pela sua habilidade política foio deputado Mendes Ribeiro Filho, que foio relator. É claro que nós tivemos outrosdeputados atuantes nas suas comissões,nas suas bancadas, mas eu diria queesses dois foram os que marcaram defi-nitivamente a Constituinte.

| REPORTAGEM DA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AL

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SAÚDE

07

Frente Parlamentar de Enfrentamento aoHIV/AIDS será lançada no dia 3 de maio

deputado estadual Adão Villaverdereforçou a importância de políticas pú-blicas para promover a conscientizaçãoacerca da prevenção ao HIV e a Aids. Aposição foi manifestada na manhã desegunda-feira (25) durante reunião comrepresentantes de entidade ligadas àtemática. Villaverde é proponente daFrente Parlamentar de Enfrentamento aoHIV/Aids, que será lançada peloLegislativo gaúcho no dia 3 de maio.

O Para Márcia Leão, do Fórum ONGAids-RS, o Rio Grande do Sul está nacontramão do país em relação às políti-cas de enfrentamento ao HIV e a Aids.Segundo ela, mesmo com a adesão dogoverno à Carta Paris, faltam ações con-cretas e políticas de saúde para se en-frentar a questão. Dados da SecretariaEstadual de Saúde mostram que a taxade mortalidade por Aids caiu 11% de2003 para 2014, mas que no RS esse

índice é o dobro da taxa nacional.A doutora Leticia Ikeda observou que

é preciso voltar a tratar o combate àtransmissão do vírus como política dedireitos humanos e qualificar o atendi-mento para aqueles que procuram o tra-tamento e ainda sofrem, por parte dealguns profissionais, o preconceito. Elatambém destacou que é necessário umamplo diálogo junto à sociedade, quedeve passar, inclusive, pelo debate so-bre sexualidade na escola.

A Frente Parlamentar que será lançadana próxima semana foi encaminhadadurante a audiência pública promovidapor Villaverde que debateu o tema do HIVe da Aids no RS e no Brasil.

Também participaram da reunião dehoje, que ocorreu na sala Sarmento Lei-te da Assembleia Legislativa, RosineaRosa, que representa o Movimento Naci-onal das Cidadãs Positivas (MNCP); LoreniLucas, do Movimento Contra ViolênciaDoméstica; João Luiz Bauer, do GrupoFace de Ébano; Ana Talita Nienov, da Se-cretaria Estadual da Saúde; e Silvia Aloia.

Parlamentares petistas propõem criação daFrente Parlamentar em Defesa da Reforma

Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial

s deputados estaduais do PT AdãoVillaverde e Stela Farias protocolaramjunto à Presidência da AssembleiaLegislativa requerimento para a cria-ção da Frente Parlamentar em Defesada Reforma Psiquiátrica e da LutaAntimanicomial na tarde de terça-feira(26). O objetivo é acompanhar as açõese a qualidade dos serviços públicos pres-tados na área da saúde mental e suaadequação às determinações da refor-ma psiquiátrica estabelecida na legis-lação brasileira.

Para Villaverde, autor em conjuntocom a deputada Stela da lei número14.783/2015, que incluiu a Parada Ga-úcha do Orgulho Louco no calendário deeventos oficiais do RS, a Frente é maisum passo na consolidação da ReformaPsiquiátrica, num momento em queseus princípios basilares são recorren-temente confrontados por visões que

retrocedem aos tratamentos desuma-nos, de choques elétricos econfinamentos manicomiais.

"Assim como o PL do Orgulho Loucoaprovado pelo Parlamento gaúcho, estaFrente incentiva as ações e os debatessobre o processo de inclusão de pesso-as com sofrimento psíquico e todosaqueles considerados diferentes que sedestacam por sua capacidade de inova-ção, criatividade e se diferenciam noconvívio comunitário", pontua.

De acordo com Stela, "a atuação daFrente vai fortalecer a luta contra astentativas de retroceder a Legislaçãoque regra a Saúde Mental ao seu perío-do mais sombrio, com internações com-pulsórias e contaminadas por ideologi-as classistas e segregacionista

No Congresso Nacional, a deputadafederal Érika Kokay coordena FrenteParlamentar sobre o mesmo tema.

O

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(DES)GOVERNO

08

Com Sartori, RS paga o pior reajuste entre osestados que têm mínimo regional em 2016

Rio Grande do Sul obteve mais umresultado negativo, que não pode seratribuído ao governo Dilma e muitomenos ao ex-governador Tarso Genro,como costumam alegar o governoSartori (PMDB), a base aliada naAssembleia Legislativa e a mídiaplutocrática. O RS pagou o menor índi-ce de reajuste em 2016 entre os cincoestados que possuem o salário mínimoregional, conforme levantamento feitopelo Departamento Intersindical de Es-tatística e Estudos Socioeconômicos(Dieese).

O RS elevou em fevereiro as cincofaixas do mínimo regional em apenas9,61%, ficando pela primeira vez desdeque foi criado em 2001 abaixo da infla-ção dos 12 meses anteriores.

O governo Beto Richa (PSDB), doParaná, concedeu o maior reajuste en-tre os cinco estados (11,38%), seguidodo governo Raimundo Colombo (PSD),

O de Santa Catarina, com 11,12%, do go-verno Geraldo Alckmin (PSDB), de SãoPaulo, com 10,50%, e do governo LuizFernando Pezão (PMDB), do Rio de Ja-neiro, com 10,37%.

“A responsabilidade pelo pior rea-juste do mínimo regional em 2016 é dogovernador José Ivo Sartori (PMDB), quese negou a conceder uma audiência paraas centrais sindicais e enviou um pro-jeto rebaixado aos deputados estadu-ais, com um índice que não repõe a in-

flação e ainda ficou abaixo do reajustedo mínimo nacional”, afirma o presi-dente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

As centrais sindicais defenderam oreajuste de 11,68%, igual ao índice apli-cado pela presidenta Dilma Rousseff(PT) ao mínimo nacional.

Confira na tabela abaixo os índicesde cada estado, bem como o valor res-pectivo da menor faixa salarial, cujacomposição de categorias beneficiadasé diferenciada entre os estados.

Sonegômetro chega às ruas para mostrar o quanto o Estado perde em arrecadação

população gaúcha poderá acom-panhar de perto a partir de agora oquanto o Rio Grande do Sul deixa dearrecadar devido a sonegação de

ICMS, principal tributo do Estado.Com a presença dos principais veí-

culos de comunicação e entidades deservidores, o AFOCEFE Sindicato lan-çou, na manhã de quinta-feira (28), naAvenida Assis Brasil, 4101, em PortoAlegre, o primeiro painel eletrônico quemostra, em tempo real, os números dasonegação. O painel de três faces ain-da traz estimativas sobre os impactosque estes valores representam na re-dução de investimentos nas áreas desaúde, educação e segurança.

Inspirado no Sonegômetro Nacional,desenvolvido pelo Sindicato Nacionaldos Procuradores da Fazenda Nacional(Sinprofaz), o contador gaúcho mostraque a cada meio segundo o Estado per-de o valor de uma dose da vacina con-tra o vírus Zika; o Estado deixa de ar-recadar em seis minutos o valor ne-cessário para a compra de uma viatu-ra policial equipada; em 15 minutos,uma ambulância; a cada 10 segundos,

o salário de um professor estadual.De janeiro a abril deste ano, as per-das já superam R$ 2,3 bilhões.

“Este é um ato simbólico. OAfocefe lança, em via pública, uminstrumento de cidadania, que pro-move a transparência e mensura emtempo real, os prejuízos ao Estadopor falta de uma política efetiva decombate à sonegação, gerada por ummodelo de fiscalização insuficiente’’,disse o presidente do sindicato,Carlos De Martini Duarte. Ele refor-çou que a necessidade de combatera sonegação é uma discussão de Es-tado. ‘’Quem paga imposto é o tra-balhador e o assalariado. O dinheirodesviado poderia ser aplicado em saú-de, educação, segurança e investi-mento social. Nem para a folha depagamento o Estado tem recursos.Afirmamos que a crise do Rio Gran-de do Sul é de receita’’, disse DeMartini.

A

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INSEGURANÇA PÚBLICA

Clima de medo e violência invadiu prática dasaúde em Porto Alegre, diz diretora do GHC

episódio do tiroteio em frente aoHospital Cristo Redentor, na semana pas-sada, reativou o debate sobre o climade insegurança vivido em diversas uni-dades de saúde de Porto Alegre. Em umperíodo de três anos, duas pessoas fo-ram executadas a tiros dentro do hos-pital, localizado na zona norte da capi-tal, e houve ainda uma terceira tenta-tiva que acabou não consumada. Masos problemas não se resumem a essehospital. Há cerca de uma semana, hou-ve uma tentativa de execução dentrodo Hospital de Pronto Socorro, no cen-tro de Porto Alegre. Além disso, se tor-naram frequentes os casos de unidadesde saúde fechadas por conta de amea-ças, execuções e tiroteios. “Estamosvivendo um clima de medo nunca vivi-do antes. Há um quadro de violênciaque invadiu a prática da saúde”, dizSandra Fagundes, diretora superinten-dente do Grupo Hospitalar Conceição,responsável pela administração do Cris-to Redentor e de outras unidades desaúde em Porto Alegre.

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Guilherme Santos/Sul21

| Por Marco Weissheimer

Houve um agravamento daquestão da criminalidade noúltimo ano. O Cristo Redentor,que é um dos pronto socorrosda cidade, ampliou o atendi-mento de pessoas comferimentos provocados por fa-cas e balas, com um índice detensionamento muito grandeem função das guerras entregangues do tráfico

- Sandra Fagundes

Quando assumiu a superintendênciado GHC, em abril de 2015, SandraFagundes começou a conceber um pro-jeto que integrasse os vários planos desegurança relacionados ao trabalho dasdiferentes unidades da instituição. OGHC+Seguro passou a contemplar me-didas e protocolos internos de seguran-ças para os pacientes e para os 9.700trabalhadores do grupo, além de proce-

dimentos relacionados à segurança fi-nanceira, institucional e física das suasunidades. No entanto, outro tema pas-sou a merecer uma atenção redobrada:a crise da segurança pública entrou paradentro das unidades de saúde. No casodo GHC, são quatro hospitais, doze uni-dades básicas de saúde, uma Unidadede Pronto Atendimento (UPA), um con-sultório de rua, três Centros de Aten-ção Psicossocial (CAPS) que trabalhamcom crianças, adultos e pessoas comdependência de álcool e drogas.

“Houve um agravamento da ques-tão da criminalidade no último ano. OCristo Redentor, que é um dos pronto

socorros da cidade, ampliou o atendi-mento de pessoas com ferimentos pro-vocados por facas e balas, com um ín-dice de tensionamento muito grandeem função das guerras entre ganguesdo tráfico”, relata Sandra Fagundes. Emtrês anos, houve duas mortes por exe-cução dentro do Cristo Redentor. A pri-meira ocorreu em 2013. Em 2014, hou-ve uma tentativa de execução que nãofoi consumada. A pessoa que era o alvodessa tentativa acabou sendo mortamais tarde, quando saiu do hospital.Agora, no início de 2016, ocorreu umanova execução a tiros dentro do CristoRedentor.

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A superintendente do GHC assinala que esse quadro gera um tensionamentoenorme entre os trabalhadores das unidades do grupo. “Rigorosamente, quemdeveria enfrentar esse problema de segurança pública são os entes do Estadoresponsáveis por essa área. Estamos trabalhando para buscar uma articulaçãomaior com essas entidades. Ao mesmo tempo, enquanto responsáveis pela dire-ção da instituição, somos responsáveis também pela segurança dos trabalhadorese dos pacientes. Tomamos, então, a decisão de criar um Grupo de Trabalho espe-cífico para a questão da segurança, convidando especialistas da área como Mar-cos Rolim e o coronel Antonio Carlos Carballo Blanco, que iniciou a implantaçãodas UPPs no Rio de Janeiro, para conversar conosco”, relata Sandra Fagundes.

“Estamos vivendo uma situação nunca vivida antes”

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GOVERNO DILMA

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ntes de subir ao palco para a cerimônia de entrega 2,8 milunidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida,em Salvador (BA), a presidenta Dilma Rousseff recebeu umabraço coletivo de dezenas de mulheres. O gesto coletivo ocor-reu na terça-feira (26).Em seu discurso, Dilma afirmou que aexpressão “revistar programas sociais”, que vem sendo usa-da pelos que pretendem assumir seu mandato após oimpeachment, é um eufemismo para não dizer que cortarãoverba de programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida eo Bolsa Família, que já beneficiou 10,5 milhões de pessoas,com a entrega de 2,6 milhões de unidades habitacionais.

“Querem chegar, sentar na minha cadeira mas sem voto.Esse é que o problema. Isso é muito confortável. Você nãotem que prestar conta para o povo brasileiro, você não tem oque explicar o que eles vão fazer com os programas sociais. Oprograma deles começa com uma coisa muito grave. Eles fa-lam assim: nós vamos revisitar os programas sociais. O que érevisitar os programas sociais? Revisitar programas é dimi-nuir a quantidade de dinheiro que o governo federal investepara diminuir a prestação da casa própria que vocês pagamhoje. Isso se chama revisitar programas sociais”, afirmouDilma, que foi ovacionada com o coro: não vai ter golpe.

Presidenta ganha ‘abraçaço’ ao chegar a Salvador paraentregar 2.800 moradias do Minha Casa Minha Vida

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Roberto Stuckert Filho/PR

presidenta Dilma Rousseff assinou, na quinta-feira (28), noPalácio do Planalto, decreto que permite o uso do nome social e oreconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis etransexuais no âmbito da administração pública federal direta,autárquica e fundacional. Na prática, explica o secretário de Direi-tos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial eDireitos Humanos, Rogério Sottili, as pessoas vão poder usufruirde toda a máquina governamental, inclusive a políticas públicas deinclusão social, sendo tratadas pela identidade de gênero que asrepresentam.

Decreto autoriza uso de nome social no serviço público

ARoberto Stuckert Filho/PR

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Os municípios com médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros poderão contar com os profissionais pormais até três anos. A medida será adotada a partir desta sexta-feira (29), com a assinatura de Medida Provisória pelapresidenta Dilma Rousseff, prorrogando por três anos o prazo que permite a atuação de médicos sem diploma revalidadono Brasil para que continuem atuando no Programa. A MP foi proposta ao governo federal pela Frente Nacional de Prefeitos(FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). Para as entidades, éessencial a permanência dos 7 mil médicos graduados fora do Brasil que encerrariam o período de atuação em 2016.

MAIS MÉDICOS

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ARTIGO

A Precária Cultura Democrática e aRe-Oligarquização do Poder no Brasil*

ILTON FREITAS**

mais recente interrupção da demo-cracia no Brasil se consumou através deum golpe parlamentar, na repugnantesessão do Congresso Nacional de 17/04/2016. O golpe de “um bando de deputa-dos corruptos que deseja cassar o man-dato de uma presidente honesta”, se-gundo o insuspeito porta-voz da elitefinanceira de Wall Street, o The New YorkTimes, em sua edição de 14/04/2016!Lembremos que o primeiro período de-mocrático em nossa história iniciou ape-nas em 1945, e foi interrompido com ogolpe civil-militar de 1964, que depôs opresidente João Goulart. O período atualteve início com a eleição do presidenteCollor, em 1989, e com a reeleição dapresidenta Dilma em 2014. A aprovaçãoda admissibilidade do processo deimpeachment contra a presidente Dilma– sem crime de responsabilidade - indi-ca, portanto, que estamos ante a maisuma efetiva interrupção de um manda-to conferido pelas urnas, isto é, pelasoberania popular! Sendo assim após osepisódios recentes e vexatórios da apro-vação do impeachment de Dilma pelaCâmara, assumimos que nossa demo-cracia continua distante de um deseja-do padrão de maturidade. Isso se deve– em parte - a ausência de uma culturademocrática hegemônica no País. Se nãohá hegemonia de uma cultura democrá-tica, logo o que verificamos é a predo-minância de um imaginário não demo-crático.

Vejamos como essa afirmação podeapoiar-se em evidencias. Desde mea-dos dos anos 90, o institutoLatinobarômetro, com sede em Santia-go, capital do Chile, faz pesquisas so-bre o estado (aprovação/desaprovação)da democracia em todos os países daAmérica Latina. Trata-se de uma pes-quisa abrangente que envolve a avalia-ção das instituições democráticas comoos parlamentos, os partidos, os gover-nos, o judiciário, etc. Entrementes,chama a atenção no extenso questio-nário uma pergunta sobre o apoio à de-mocracia. Pela metodologia da pesqui-sa para avaliar o regime democrático,foram criadas as seguintes categorias:

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*Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21

em 26 de abril de 2016

**Doutor em ciência política pela UFRGS e pes-

quisador associado do Centro de Estudos In-

ternacionais de Governos (CEGOV/UFRGS).

A aprovação daadmissibilidade do processode impeachment contra apresidente Dilma – semcrime de responsabilidade -indica, portanto, queestamos ante a mais umaefetiva interrupção de ummandato conferido pelasurnas, isto é, pela soberaniapopular!

A naturalização da desi-gualdade social constituiuma ideia-força potente quecontamina e impede o de-senvolvimento de uma cul-tura democrática, posto queafronta um dos valores maiscaros à democracia, qualseja, o valor da igualdade!

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os apoiadores, os indiferentes, os au-toritários e os que “não tem opinião”.De 1995 a 2015, foram realizadas de-zoito edições da pesquisa. No caso doBrasil, em apenas três edições osapoiadores da democracia perfizeramum percentual superior a 50% do totalde entrevistados. E em duas, 50%, con-tra 50% dos “não democráticos”. Nasdemais treze edições a somatória dosindiferentes, dos autoritários e dos que“não tem opinião” foi superior ao dosapoiadores da democracia. Portanto, deacordo com a pesquisa, infere-se quena média a maioria dos brasileiros – aolongo da série histórica – demonstra-ram que são indiferentes, autoritáriose que não tem opinião formada sobrese apoiam, ou, não, a democracia.

Considerando que a amostragemrevelada na série histórica das pesqui-sas do Instituto Latinobarômetro este-ja bem fundamentada - em termosconceituais e metodológicos -, a per-gunta que se impõe é a seguinte; porque em nosso País não há uma sólidamaioria de cidadãos apoiadores da de-mocracia? Por que os indiferentes e osautoritários são – em média - majori-tários ante os democratas? As respos-tas a essas indagações não são simples.Há um conjunto de fatores que inter-relacionados auxiliam a compreender amentalidade antidemocrática, ou, indi-ferente à democracia da maioria dosbrasileiros. Alguns dos nexosexplicativos podem ser: 1) a renitente

desigualdade socioeconômica e suasimplicações no imaginário da população,tão bem explicada por Jesse de Souza¹,2) a não universalização dos direitoscivis e do “Estado Legal”, abordada numclássico estudo sobre aredemocratização da América Latina, apartir dos anos 80, por GuillermoO’Donnel² , e 3) a ausência de uma es-fera pública discursiva democrática(aqui reside minha hipótese principal),tema recorrente de cientistas políticosimportantes, como, dentre outros, oprof. Leonardo Avritzer³, da UFMG. Va-mos por partes.

Em que pese a diminuição da desi-gualdade social no Brasil nos últimosanos, demonstrados por índices reco-nhecidos universalmente como o de GINIe o IDH da ONU, as diferenças entre asrendas dos mais ricos e a dos mais po-bres continuam alarmantes. Sobretudona comparação com a maioria dos paí-ses da OCDE. Nos países escandinavosa diferença entre o menor salário e omaior situa-se na razão de um para dez,ou, quinze no máximo. Em nosso Paísas discrepâncias entre o menor salárioe o maior são oceânicas, podendo emalguns casos chegar à razão de um paracem, ou, mais.

Leia mais em http://goo.gl/Ahu67V

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ALEGRETE

Administração Municipal quer ampliara discussão sobre a implantação de cicloviase ciclofaixas na zona urbana. Com esse ob-jetivo, uma audiência pública foi marcadapara o próximo dia 6 de maio no CentroCultural Adão Ortiz Houayek, às 18h30.

Na reunião, a Administração Munici-pal fará a apresentação dos projetos emandamento. “O debate da mobilidadeurbana não pode ficar restrita a gruposespecíficos. Ela deve ter a participaçãode toda a cidade. O diálogo faz parte doprocesso de mudança”, ressalta a vice-

Audiência pública discutirá sistema cicloviário

prefeita Preta Mulazzani.A proposta de debater publi-

camente o assunto nasceu dapolêmica em torno da instalaçãoda ciclofaixa na AvenidaEurípedes Brasil Milano. “Perce-bemos nesse processo o desco-nhecimento da cidade em rela-ção ao assunto. Não é o caso sóda Eurípedes. Queremos quemais pessoas contribuam e par-ticipem da audiência”, convida oprefeito Erasmo Guterres Silva.

Andressa Benites

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ma comitiva formada pelo prefei-to de Tabaí, João Brandão, pela se-cretária de Educação, Vera Palagi,pelo vereador, Anderson Vargas, par-ticipou de reunião com o diretor-pre-sidente da Empresa Gaúcha de Ro-dovias (EGR), Nelson Lídio Nunes. Oprincipal assunto tratado foi medi-das de redução de velocidade de ve-ículos no perímetro urbano da rodo-via RST – 287, que corta o municí-pio. O encontro aconteceu na terça-feira (26), na sede da EGR, em PortoAlegre e, ainda participaram, o dire-tor técnico da Empresa, Milton Cypele o chefe de gabinete do deputadoAdão Villaverde, Inácio Beninca. Umabaixo-assinado, com cerca de 500assinaturas, de pessoas da comuni-dade de Tabaí, pedindo atenção doPoder Público para o problema gera-do pela rodovia foi entregue a Nunes.

Em requerimentos protocoladosno órgão foi pedido uma rótula deacesso na rodovia, próximo ao mo-numento de identificação da cidade,assim como mais sinalização e para-das de ônibus. A comitiva relatousobre os vários casos de acidentes eatropelamentos na via, em destaquea morte de um menino de 12 anos,em um atropelamento, recentemen-te. A secretária Vera Palagi destacou

Comitiva entrega abaixo-assinado aopresidente da Empresa Gaúcha de Rodovias

U a importância deuma lombada ele-trônica no local,pensando principal-mente no trânsitode crianças que es-tudam em escolasàs margens da rodo-via. O prefeito,João Brandão, soli-citou que as placassinalizando faixasde pedestres sejamrenovadas, colocação de tachões na via,assim como relatou o caso de um posteque está caindo pela erosão causadapela água da chuva acumulada na rodo-via. “Seria interessante colocar tachõesna pista, como ação imediata”, pediuBrandão.

O vereador Anderson Vargas infor-mou sobre os acidentes, em númeroelevado nos últimos anos, e falou sobrea revolta da população pedindo medi-das de mais segurança à população. “Aspessoas querem fazer protestos fechan-do a via. Três crianças indígenas mor-reram na BR-386 e medidas foram to-madas para reduzir a velocidade”.

Para o diretor da EGR, Nelson LidioNunes, é um direito da comunidade rei-vindicar melhorarias no momento emque suas vidas começam a ser afeta-

TABAÍ

das. Segundo ele, projetos de redu-tores de velocidade já podem ter sidoenviados para o Daer. “Vou verificaresta situação”, comprometeu-se. Odiretor técnico Milton Cypel lembrouque problemas criados no passado,que agora se agravam, como cons-trução de escolas em frente a rodo-vias. “Acaba não desenvolvendo acidade transversalmente, mas pa-ralelamente as rodovias”. Sugeriuque o município invista em uma pas-sarela e educação dos moradorespara usá-las. Cypel reforçou que umestudo junto ao Daer será feito paraatender a demanda, começando comreforço de sinalização.

Rivail Teixeira

Texto de Rivail Teixeira

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Moradores da Lanceiros Negros prometemresistir ‘até a morte’ contra reintegração de posse| Por Luís Eduardo Gomes

OCUPAÇÃO AMEAÇADA

Manifestação teve início no cruzamento das ruas Andrade Neves e Borges de Medeiros e culminou em atoem frente ao Palácio Piratini, na Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre

oradores da ocupação Lanceiros Ne-gros e representantes de movimentossociais realizaram, na manhã de quinta-feira (28), um ato no Centro de PortoAlegre para demarcar a posição de queirão resistir à reintegração de posse de-terminada em decisão judicial. Os ma-nifestantes bloquearam temporariamen-te as vias Andrade Neves e Borges deMedeiros durante a manhã e encerraramo ato em frente ao Palácio Piratini.

Na última terça-feira (26), o juizRogerio Latorre, da 7ª Vara da FazendaPública, determinou a reintegração ime-diata com comunicação à Brigada Mili-tar, ao Conselho Tutelar e ao Corpo deBombeiros para acompanhar o cumpri-mento da medida. A disputa entre osmoradores e o governo do Estado, pro-prietário do prédio, porém, já se arras-

M ta desde meados de dezembro, quandoo prédio foi ocupado. Uma decisão ju-dicial anterior determinava que a rein-tegração de posse só poderia ser con-cretizada se o Estado oferecesse umaalternativa de moradia para os mora-dores da Lanceiros Negros, o que nãofoi feito. “A impressão que dá é queesse desembargador foi de alguma for-ma provocado a mudar a sua decisão”,afirma Nana Sanches, coordenadora doMovimento Livre nos Bairros, Vilas eFavelas (MLB), que lidera a ocupação.

Após a decisão judicial ser publicadano site do TJ, os moradores realizaramuma assembleia ainda na terça-feira emque foi decidido que não deixarão o pré-dio. “Todas as famílias decidiram porresistir. Nós já começamos a fechar oprédio, comprar mantimentos para fi-

car no prédio fechado. Se a gente pre-cisar ficar uma semana, dez dias, nósvamos ficar”, afirma Nana. “Ninguémquer deixar a qualidade de vida que estáconseguindo ter aqui no Centro. Temfamílias que não tinham refeições to-dos os dias”, complementa, apontandoainda que não há data definida para umaoperação de reintegração, uma vez que,até esta manhã, os moradores não ti-nham sido notificados oficialmente dadecisão judicial.

Os moradores temem, no entanto,que o Estado possa determinar que a Bri-gada Militar conduza com violência umaação de reintegração de posse. “Teme-mos sim, porque a gente não vai sair”.

Leia mais em http://goo.gl/NRbZY5

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Joana Berwanger/Sul21 André Pereira

Na próxima quinta-feira (5), poriniciativa dodeputado TarcisioZimmermann, seráinstalada a FrenteParlamentar e Socialpor um Cais Mauáde Todos

CONVITE

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DICA DE FILME

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O cronista do Correio do Povo Juremir Machado da Silvaescreveu que inicialmente não gostou do filme Truman,estrelado pelo ator argentino Ricardo Darin em duplatalentosa com o excelente Javier Camara. Depois, na saídado cinema, apertou a mão da mulher: “a ficha caiu”.

Para o articulista do jornal da Rede Record, a película ésobre a amizade de Darin e seu pachorrento cão, o Trumando título, um velho bulmastife cruza do buldogue e o mastife.

Devo discordar plenamente: a fita é, sim, sobre a ami-zade. Mas entre Darin e todos os que circundam, a come-çar pelo amigo (o barbudo interpretado por Camara) queviaja do Canadá a Madrid, para demovê-lo da ideia de nãolevar adiante um tratamento contra câncer.

O amigo não encontra um cenário piegas com um ho-mem degradado pela doença terminal. Vê um amigo dignoque não desiste nunca. O filme fala do mesmo modo daamizade de Darin pelo filho que mora em um barco emAmsterdan; pela ex-mulher; pela prima Paula e mesmo porex-colegas de teatro de Madrid onde o filme foi rodado soba direção de Cesc Gay, tão incensado na Europa quantoPedro Almodovar.

Villaverde filosofa que é sobre a amizade diante de umadeterminação natural incontornável da morte. O que agra-va o relacionamento em suas tratativas derradeiras. Masque produz uma despedida profunda e sensível. A fita temchistes maravilhosos que provocam sorrisos de uma plateiaàs vezes constrangida, às vezes receosa de rir da vida,enquanto se vive, na tela, com a dignidade possível.

De todo modo, Darin que oferece, mais uma vez, umaótima interpretação, é um cidadão diferenciado que con-funde seus admiradores sobre seus personagens e sua per-sonalidade.

Costuma recusar reiterados convites para filmar emHollywood perdendo um dinheiro grosso que a mídia nãoentende.

Para que ter mais plata?, ele indaga. E os jornalistasperguntam intrigados: não queres um iate, um jatinho?

Não, diz Darin, posso tomar dois banhos quentes pordia e tenho o suficiente para ser o mais feliz que posso ser.Para que mais?

É a mesma pergunta que ele faz ao médico oncologistano filme.

Se vou morrer porque continuar com este tratamento?Para que mais?

Truman, o cão de Darin

obra “Quarto poder”, de Paulo Henrique Amorim, re-cusada por oito editoras segundo o próprio jornalista, au-tor do blog Conversa Afiada, é imprescindível para se en-tender a história real do Brasil – não a que é contada noslivros oficiais escolares.

Amorim foca, centralmente, a forte influência da mídianos governos e no imaginário da sociedade brasileiraabrangida pelos veículos de comunicação social,entorpecida por uma versão única de defesa dos interes-ses das classes dominantes. Funcionário da Rede Globo,inclusive como correspondente estrangeiro, o jornalistatem uma rica bagagem de acompanhamento de autorida-des e de convivência em bastidores do poder, onde se de-cidiu o destino do país. Amorim garante, por exemplo,que o dono da Globo, Roberto Marinho, governou direta-mente o país, na gestão de José Sarney.

Para ele, “a Globo interdita a democracia e envenena oBrasil”. No dia 20 de abril, diante de um lotado salão doHotel Embaixador, em Porto Alegre, Amorim falou por qua-se duas horas, às vezes divertindo a plateia com tiradasbem humoradas, mas na maioria das intervenções insti-gando a reflexão.

Amorim falou por quase duas horas, às vezes divertin-do a plateia com tiradas bem humoradas mas na maioriadas intervenções instigando a reflexão. Fora a análise maisatualizada, que pode ser vista usualmente no blog Conver-sa Afiada, o resto está no livro O Quarto Poder que contabastidores da história política do país. Nele (que foi recu-sado por oito editoras temerosas da contunência contra osMarinho), Amorim garante que FHC negociava a Petrobrasno FMI com banqueiro estrangeiro antes mesmo de sereleito em troca de apoio ao futuro Plano Real. Diz queRoberto Marinho governou a nação quando Sarney era pre-sidente. E, entre muitas outras histórias, sustentou que aGlobo pratica, até hoje três regras básicas implantadaspor Roberto Marinho. 1. não dar espaço para negros e des-dentados. 2 não mencionar o nome do inimigo (Brizola àépoca) nem se se atirar nos trilhos de trem para salvar avida de uma criança. 3. lembrar sempre que a Glogo étudo que ela é mais pelo que ela não noticiou do que peloquela ela publicou ou transmitiu.

Quarto ouprimeiro poder?

A

| POR ANDRÉ PEREIRA

| POR ANDRÉ PEREIRA

DICA DE LIVRO