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V < '". ¦,;'•:¦':¦¦-,Z Ceará ('¦'¦'•' ¦¦.*"'' PROPRIEDADE DE W. CAVALCANTI & COMPANHIA ':':,"•• ¦ r iíf X\ NO W 6EJI3l5f-J?@^TjlJjEZjI===^uiiila-.feipa, 12 de 'Setembro de 1907. 111. m i ULTIMA MENSAGEM PRESIDENCIAL Ligeiras Considerações VII - I Assumptos da maior re- levancia e de caracter ur- gente obrigaram-nos a in- terromper a ligeira analy- fazendo dol ¥i se que vimos notável documento que con-| tinúa, segundo affirma ô| jornal acciolyno, a desper- tar, á custa dos cofres pu- blicos, a maior lattenção, dentro e fora do paiz, e que, entretanto, pela demonstração feita, se verifica que é simples. mente o attestado irrecu- sáyel da incapacidade mental do actual presiden- te do lOstado. Proseguindo hoje na ar- dua tarefa encetada, não podemos deixar de chamar a attenção dos nossos lei- tores oara a maneira, fa- A. lha, inepta, incongruente, por que. em oito periodos apenas, se encara a magna e importantíssima questão da «saúde publica». Com relação ao appare cimento da febre amarella no município do Quixadá, confessa o governo que as providencias tomadas se limitaram tão somente a circumscrever o terrível mor bus. Não seria mais humano expellir de vez o «terrível morbus», contra o qual se confessa impotente a «Ins- mente, a verdade dos fa- ctos, sempre que d'ahi lhe pode advir algum proveito. Permitia se-nos a trans- cripção dos seguintes tre- chos: «J^-me agradável cou- signar que, a não ser um caso de varíola importado da Parahyba, nenhum ou tro se verifica ha dois an- nos n'esta capital, graças ás medidas postas em pra- tica pelas autoridades sa- nitaruiS)). «O serviço da vaccina- ção continua a s«r feito com toda a regularidade pela repartição de Hygi- ene, a quem o Instituto vaccinogeuico da capital federal forneceu, no anno findo, mil tubos de lym- pka de bôa qualidade.» Avalie o publico o cy- nismo, a fé, com que procede o snr. Accioly nas mínimas cousas, pondo em parallelo as suas aftirma- ções com o que assevera ,em seu relatório o snr. dr. Meton de Alencar, inspe- ctor da repartição de Hy- pho Theophilo sem outro incentivo que a consciência de, assim procedendo, bem merecer dos seus concida- dãos. Dis o qu? o snr. Aceio- ly, sempre cioso dos que se elevam, peio próprio me CARTAS DO IE Uni benemérito lieinlica é o Botafog > da Fortaleza, isto é, o baírio mais bem udificado da capital cearen e. A ü li ti t ri s ctíiUs e meias horas, recimeuto, acima do vulgar, ^ m^0. bjndlM da P™**50 ' Ferreira, puxados por somnoléntas bestas, animada-; pelos relhos e pe- íos «eras l'i> dos coetiuiros e buscam os diveisos arrabUdes d.» cidade : Pwtia, uma nesga de ir percorrida» caminho du Seminário nu a tj da rua CoiiceíQiio; Fernandes Vkira, um dos bairros iiob.es; Aiãgádiço, onde se vO que o nome não e a designa? ção por que se a conhecei' a* cwisas e as pessoas; oaloiiO, pau- rosco arrabalde a que o povo pri- mui vãmente chamava Uuteiro;Mororó, a lembrar antigas tabas; Via Férrea e Estagio, buscando aquella a Es- giene. «Apezar do esforço em- pregado por esta Inspecto- ria não foi possível ainda alcançar nosso desidera- tum. «.Não comparece uma procura cuidadosamente uc- cultar, ainda que, para con- seguil-o, comprometta, meu- tindo descaradamente, o decoro da publica adminis- tração. Entidade nulla e chata, elle é naturalmente infen- so a todo homem de mento excepcional, d'ahi o ódio implacável que vota a Ro- dolpho Theophilo, o extir- pador abnegado da varíola taçàó da listrada de Ferro de Batu- no Ceará, o que em outra íité tísUl a eBUlçà0 á™rbonde* (la 7 Qi companhia Feiro Carril Cearense. qualquer parte lhe valeria ^ boude ^ ^ e ffleia ia eu as bençãOS da próprio gO-' qUilbl dlandmente ao ponto terminal, verno, mas que no Ceará, t|U linha do Bemiiea tomar teite eíú rebaixado á categoria de uo pòpuiar caie ao Pauto Eugênio, reitoria da mais impudente lwroiüu Povüiidür do-'fi10'l)0l!i -0"1* ,-, Liuua menos cie I2 lillios, leado o das ohgarchias, «chaga que.. .. too 1 lilMá vedio annos ue edade. tenta devorar o corpo da. 1(-o1 elü um dtíaSes trajectõs que v. republica», lhe valem ape- ^ primeira vez a figura nazarena nas a suspensão integral de Rodbfpho Theophilo. Nao podia dos vencimentos que per- Stír « a(iUüllL' homein ult0 e inu" ?-., .. . 'Vfo como eu, de cabellos e baiba cebia por emprego vitalício, p ¦ . ',.,,„,,.',,.„ .r . EBáüraiiquiÇttdas, talando pausaiiamentc em cujo exercício prestara üomo a düUlmutr( a um seu vumhu durante mais de vinte an-1 üu banco; e easa desconfiança de lo- nOS OS mais assignalados' do se acçeiitaju quando na manha serviços á causa da instru-; Wltí V1"° úú nu^ f1 hottíl e,n B... !nue .ue a.íi.iv.i hospedado em atutu- cçao puDlica !. . ^ - ^^^ ;íig-m, Não queremos, porém,: ^ illgut;m èra-eii. terminar a analyse desta: t-uras vesesse me tem dado ensejo parte do r,Otavel documetl de tanta satidaçãj ao conhecer ai- to, sem assignalar um facto que deve aqui ficar regista- e pei pectoria de Hygiene», an- \pessoa para ser vaccinada tes que circumscrevel-o, [na Repartição da Hygiene, ficando a infeliz Quixadá sob a ameaça continua de tão funesto hospede ? K que elle alli se man- tém inatacável, prova-o incontestavelmente a recen- te e irreparável perda do eximio agrônomo america no dr. MiltonUnderdoWn que, em commissão do go verno da União, viera ao Ceará. Quanto á tuberculose, as- signala a mensagem a sua progressão ascendente nesta capital, mas nada lembra, nada propõe, con- tra a sua propagação, limi- tando-se á seguinte indi- cação: «Para o assumpto cha «mo vossa exclarecida at- «tenção, pois urge que os «poderes públicos adoptem «medidas efficazes, tendeu- «tes a evitar a propagação «do mal entre nós.» Mais não disse, mostran- do. asFim, que o governo ie para conseguir o pouco ique temos feito, é preciso |andar de porta em porta, á cata de quem queira» ser vaccinado. Além de todo este indifferentismo, parte do nosso trabalho (talvez o maior !) è em pura perda, em conseqüência da lym- pha que nos é enviada do Rio, a qual nem sempre chega-nos em perfeito esta- do de conservação, alte- rando-se pelo mau acon- di cio na mento nos tubos, pelo tempo que está prepa- rada e ainda pelo calor demasiado que supporta em nosso meio. «De todos os pontos do Estado chegam-nos pedidos de lympha vaccinica, sem que possamos attendel-os». Não podíamos apresen- tar desmentido mais for- mal ás mentiras officiaes que pullulam em tão pou- cas linhas. ID' que ao snr. Accioly, do. O snr. dr. Accioly refere- se a medidas postas em pratica pelas autoridades sanitárias para a comple- ta extineção da varíola no Ceará; naturalmente allude ao licenciamento,por'tempo indeterminado e com todos os vencimentos, do inspe - ctor de Hygiene que pro- vavelmente terá levado comsigo o terrível morbus. arreda de si toda a respon- sempre pequenino e ranço- sabilidade, confiando ce j roso, não convinha confes- gamehte a adopção «des-jlSar qae aquillo que nao con- ti $«# Mudou-se para a Rua de D. Pedro, n. 7 ( Praça do Coraçíío de Jesti3 ). que sas medidas efficazes» a sabedoria da sua Assem-' blea. Mas, é quando se refere á varíola que mais se põe em destaque a falta de pudor do velho oligarcha que a- inda não perdeu o vezo de sacrificar, mesmo official- ilguiu fazer a sua reparti- ção de hygiene, apezar dos recursos officiaes e do pes- soai" remunerado de que dispõe, fêl-o a iniciativa in- dividual á custa dos pro- prios recursos, fêl-o a -bôa vontade e o patriotismo de Dr. Piqviet Carneiro 0 illustre profissional que ha tan- tos annos reside neste E*tado, onde tem observado de porto os soffri- mentos dc nosso povo oceasionados por ininterruptas seocas, e envidado todos os seus esforços por mitigal-os, no desempenho da árdua e impor- tante encargo de chefe da cimtnis- são de Açudes, acab;t, de chegar n estacapital.de regresso de sua via- gem ao Riõi aoude tora por chama- do do sr. Ministro da Viação : 0 dr. Piquet Carneiro, um dos mais cultos e compete 11 tes engenheiros dos que estão a frente dos públicos serviços, tem-se feito merecodor da estima e admiração de todos os oea- arenses, em cujo coração o seu do- me oecupa logar distineto como um dos bèmfeitorea do Ceará. isse que me vinha visitar era um be- neineiito uo Cêáia, mais quo i*so um benemérito Ua pátria, Nó,, do sul, pouco conhecemos do iSorte do ncisso Brazil. liomens,eos Lumes, coVas, livros, tudo isso chégá. nos ao ouvido vagamente, apagada- mente. Uo Ceará sabíamos que era terra Uas seccas e de José de Alencar, ou- viiainos lalar de seus homens de ta- íeiuo, cia sua Fadaria Fspirituai, mas si nos peiguuusseui, a nós 00 sul, qttar o melhor romance de Caminha ou de Fratikiin Tavoia, qual o .me- ihor soueto de Antônio oadei ou euromo de Juvenal Ualeiio, qual o melhor trabalho de iiudolpho Theo- phiio licariairus admirado da citação de tantos nomes. b/ que o Urazit é a localidade em muramos e o Kio de Janeiro, A palestra com o illustre cearen- se cia nuturai que versasse sobre a sua eampaulia contra u varíola, cujo iniuio, e conseqüente propaganda se acha claramente expenciiüo no seu ÍIVIO VAltiÕliA K VACCINAÇÃO NO CJiABÁ, um que elle uesoitíve nua e simplesmente os hjrrores da secca cte ld7ci, em que em Fortaleza, em pouco mais Ue dous m^zes, mor- rerram de varíola vuue e sete mil e trezentas esetenta e oito pessoas. Houve um dia, O memorável dia 1U de dezeinbroj em que morreram 1UU4 pessoas I « üste assombroso okituario de um dia, diz elle, encheu de pânico a cantos delle tiveram noticia.» Os clUerraiueulos oram. feitos por uma tumia do sessenta e quatro ho- meus, tiraria, mesmo Ijs retirante?, listas improvisados coveiros, pela in- Sigiiifioãllle diária dc mil reis. comida, aguardente, sujeitavam-se a esse serviço altamente repugnante. Nesse dia, precisamente quando iiàvía a enterrar o maior numero de mortos que o cemitério recebera, iUO-i, faltaram ao serviço doze co- veiras. O administrador, capitão Conrado de Oliveira Cabral, funecionario zc- Dando a boa nova de sua vinda aos nossos amáveis leitores, enviamos I ioso e honesto, redobrou de esforços , nosso» cartão de visit* a,o illustre um homem, fêl-o Roaol- ¦ profissional, e actividade. Era impossível acincoerita edois ho- mens abrirem valas para lautos cor- pos. Embora o terreno de areia e por- tanto de fácil perfuração, embora a diária augmentada e a ração de a- guardente dobrada cora o fim de am- muros ent.:radores, ficaram ás 7 horas da noite, quando os coveiros largaram, por não mais podarem cie cansados, duzentos e trinta cadave- res insepultos. Quando pela manhã voltaram os coveiros a continuar a sua labiita, encontraram itü.-s é urubus cevando- se na carniça humana !... O ambiente estava empestado de fedentína. Homens affeitos aquelle serviço, a lidar com carne podre, a respirar uma athmosphera impregnada do fedor da podridão, estacaram dean- te de tão hediondo espectaculo. Era pseciso muita coragem para pisar aquelle chãojuncado de pedaços de carne humana. Para mais aterrorisar •is testemunhas desta horrível scena, ouvia-se o crócitar dos urubus e o ladrar dos cà'.-s disputando uns dos outros um pedaço de intestino ou um fçangalho de músculo I lim 1888 a secca voltou e com ella a varíola. A populaçãoadvçnticia da Fortaleza era pequena comparada com a tle 1877 e, entre estes 20.000, muitos havia immunisadjs por terem sido atacados deu annos antes. Em 1900 nova secca e com ella a variola. . . Foi então que Rodolpho Theophi- io achando-se ua Bahia, convencido que nada podia o seu e*sforço Junto do governo central, nilo querendo ser um inactivo deante dos solfn- mentos de seus infelizes patrícios; tevcaidtíade levar-lhes um allivio aos seus males, a vaccina àuti-vari- olica.1 Estudou praticamente o methodo da vaccina animal, muaiu-se dos in- strumeutos indispensáveis, fez ac- quisição de viteilos tonnos e emòar- cou para o seu Estado natal. O que foram estes quatro primei- ros annos de luta, dizem as duzentas e cincoenta paginas de seu livro. Tenacidade, constância, amor pro- prio, até a própria fantasia, foram postos em pratica para couvmicur o povo que os remédios pare combutò o mal eram a vaccina e a hygiene. De uma fantasia sua, creada como arma de combate, não podemos ca- tar pqui, tal a simplicidade com que a inventou umaaima aliena ao bem. Antes de mais tiada, é preciso cou- tar que iiodolphoTaeophilo vacci- uou pessoalmente em 11)01—3.585 pessoas ; em li)0á—1.010 ; em lOOü .-^1.384 e em 11)04 --1.083 pessoas, e as commissões por elle creadas no interior 3.851 pessoas. Voltemos, porém; á sua fantasia e demos-lhe a palavra : uOheguei uma vez á porta de uma choupana ; ahi estava sentüdo odouu da casa, um cabra fornidò è uovo, mal encarado e que ma parecia do sertão. Saudei-o. Correspondeu-me res- mungando um b jni dia entre dentes. Pergunta-lhe senão tinha pessoas em casa para vacemar. liespondeu-me de máo mudos, que a vaccina que queria era a de Deus e nem siquer se uignou olhar-me. For este introito, vfi-se com que bicho eu ia tratar e que somma de paciência me seria precisa para atu- ral-9 o vencel-o, Havia de lnimanisal-o, contando-lhe alguma das minhas lendas adrede improvisadas» Conteelhe a historia de Jonner em que eote iigura de um santo anàçho- eta que vivia nas breuhas a fazer penitencias e a obrar milagres. co- mia o maná do ceo que ihe vinha ua/.c; uma pomba, alva como a neve, e que iodas as tardes descia das at- unas à caveiua oune morava o santo. jfcrtc haviu uma cidtde assolada pela variola. O povo delia, muito de- voto, viu que se acabava todo apodre- cendo em vida, fez precca e romã- lias para applacar a cólera de Dens. Todos os dias morriam mais de mil pessoas. A princeza tinha morrido e a rainha estando doente também da peste, o rei botou voz da fama por todo O reino dizendo dar um thesouro a quem lhe salvasse a mulher. A cidade parecia um cemitério, tal era à tristeza e o luto das famílias, Deus então, depois de muitos rogus litencjas do povo, fez descer do céo um anjo Vi caverna do santo ána- chorem para o denar-lhe que íosse á empestadà cidade no outro dia antes de sair o sol. Que nas portas da cida- de encontraria, um curral cheio de vae- cas, que entre estas havia uma alva como a gdmrná, de cornos de prata e peitos cor de rosa. Que esta. novilha da primeira cria, viria acompanhada de um bezerro côr da noite, ao encontro do santo e dean- te delle se ajoelheria, como um vi- vente christão.Tinha uma doença nos peitos, mas uma doença que Deus tinha dado para allivio do gênero nu- mano. O santo, aürahido pela belleza e mansidão do animal, o mira e que a novilha tem na pelle rosada das tetas pequenas bexigas. Então uma voz diz- l!*e :—com o espinho da laranjeira em que foi cruciiioado o marliy n. ae- bastião, advogado da peste, fura aquella esfermidade e o liquido que delia sair apanha e bota em urra con- cha, mais em uma concha que tenha sido lavada nas águas do mar erh maré cheia e vue, em nome de Deus, á cidade, visinha, levar a salvação ao seupovo. Em chegando ali procura as gentes ,. Je todas aa edades, meninos, moços e velhos, ricos e pobres e os livra d* peste, pondo nos braços de cada im aelles o sigual da cruz três vezás, ieito com o üspinho da laranjeira molhado na água da concha. A peste respeitará a todos em que este signal rizeres e a .cidade ikará limpa. O santo fez tudo que o anjo do Se- nhordiísee avanoia retuoti-se da» ter» ras onde o povo entregava 03 braços a vaccina por Deus mandada.» O mestiço ouviu com religiosa at- tenção a fantasia, a mulher também e concluiu-se a historia sendo vaccina- dos e casal e cinco filhos, e com elles oúlras pessoas somo recurso a meios violentos e a medidas obrigatórias. Kur aqui se depreliendü a pertinácia desse homem a quem o governo cio Ceara acaba de violentamente tirar js vencimentos do uma cadeira vila- acia no Lyceu do Ceará ! Durante os três annos de que se oecupa o livro de Rodolpho Theophi- 10, houve apenas dois óbitos oceasio- nados pela variola, e elle, o beneme- rito cearense, continua no seu modesto instituto vaccinogenico, do ijodevard Visconde de Cauhype, a vaccinar e a fornecer a preciosa hm- pha aos que delia necessitam, supe- rior aos botes venenosos dos seus invejosos dttractores. Fortaleza, 15—8-1907. José Piza (d'0 Século) m 'y iXX i x . .'^V.v'4 m ' ,:Í' A. XX lias recreativas -Brevementô! "A. Independência" Temos sobre a nossa banca de trabalho O primeiro uuraero desse iri- terésiante periódico que iniciou a sua publicação no dia 7 de Setembro. üem redigida, sob a direcção de taientosos moços du distinCtá classe caixeirai, «A lucbpeidencia» apresen- t^-ae garridamente para a lu;ta. Agiadüceudo a g«nlil visita da no= vei coíiéga, fazemos-ihe votos aus- piciosos de loii^t e bri.luiuce existea- cia. Casamento Civil Foram aflixadós os proclama» para o casamento de J^ão fíicirdo Gui- marães e D. Emiiia Julia Sampaio; Receberam em matrimônio no car- torio do official do Registro Civil João Pereira da Silva e D. Maria Soares do Nascimento, / \ ,. - - ILEGÍVEL

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    Ceará • ('¦'¦'•' ¦¦.*"''PROPRIEDADE DE W. CAVALCANTI & COMPANHIA ':':,"••

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    NO W 6EJI3l5f-J?@^TjlJjEZjI===^uiiila-.feipa, 12 de 'Setembro de 1907. 111. m

    i ULTIMA MENSAGEM PRESIDENCIALLigeiras Considerações

    VII

    - I Assumptos da maior re-levancia e de caracter ur-

    gente obrigaram-nos a in-terromper a ligeira analy-

    fazendo dol

    ¥i

    se que vimosnotável documento que con-|tinúa, segundo affirma ô|

    jornal acciolyno, a desper-tar, á custa dos cofres pu-blicos, a maior lattenção,dentro e fora do paiz,e que, entretanto, pelademonstração feita, severifica que é simples.mente o attestado irrecu-sáyel da incapacidademental do actual presiden-te do lOstado.

    Proseguindo hoje na ar-dua tarefa encetada, não

    podemos deixar de chamara attenção dos nossos lei-tores oara a maneira, fa-

    A.

    lha, inepta, incongruente,por que. em oito periodosapenas, se encara a magnae importantíssima questãoda «saúde publica».

    Com relação ao apparecimento da febre amarellano município do Quixadá,confessa o governo que as

    providencias tomadas selimitaram tão somente acircumscrever o terrívelmor bus.

    Não seria mais humanoexpellir de vez o «terrívelmorbus», contra o qual seconfessa impotente a «Ins-

    mente, a verdade dos fa-ctos, sempre que d'ahi lhepode advir algum proveito.

    Permitia se-nos a trans-cripção dos seguintes tre-chos:

    «J^-me agradável cou-signar que, a não ser umcaso de varíola importadoda Parahyba, nenhum outro se verifica ha dois an-nos n'esta capital, graçasás medidas postas em pra-tica pelas autoridades sa-nitaruiS)).

    «O serviço da vaccina-ção continua a s«r feitocom toda a regularidadepela repartição de Hygi-ene, a quem o Institutovaccinogeuico da capitalfederal forneceu, no annofindo, mil tubos de lym-pka de bôa qualidade.»

    Avalie o publico o cy-nismo, a má fé, com queprocede o snr. Accioly nasmínimas cousas, pondo emparallelo as suas aftirma-ções com o que assevera,em seu relatório o snr. dr.Meton de Alencar, inspe-ctor da repartição de Hy-

    pho Theophilo sem outroincentivo que a consciênciade, assim procedendo, bemmerecer dos seus concida-dãos.

    Dis o qu? o snr. Aceio-ly, sempre cioso dos quese elevam, peio próprio me

    CARTAS DO IE• Uni benemérito

    lieinlica é o Botafog > da Fortaleza,isto é, o baírio mais bem udificado dacapital cearen e.

    A ü li ti t ri s ctíiUs e meias horas,

    recimeuto, acima do vulgar, ^ m^0. bjndlM da P™**50' Ferreira, puxados por somnoléntasbestas, animada-; pelos relhos e pe-íos «eras l'i> dos coetiuiros e buscamos diveisos arrabUdes d.» • cidade :Pwtia, uma nesga de o» ir percorrida»caminho du Seminário nu a tj da ruadá CoiiceíQiio; Fernandes Vkira, umdos bairros iiob.es; Aiãgádiço, ondese vO que o nome não e a designa?

    ção por que se dá a conhecei' a*cwisas e as pessoas; oaloiiO, pau-rosco arrabalde a que o povo pri-mui vãmente chamava Uuteiro;Mororó,a lembrar antigas tabas; Via Férreae Estagio, buscando aquella a Es-

    giene.«Apezar do esforço em-

    pregado por esta Inspecto-ria não foi possível aindaalcançar nosso desidera-tum.

    «.Não comparece uma só

    procura cuidadosamente uc-cultar, ainda que, para con-seguil-o, comprometta, meu-tindo descaradamente, odecoro da publica adminis-tração.

    Entidade nulla e chata,elle é naturalmente infen-so a todo homem de mentoexcepcional, d'ahi o ódioimplacável que vota a Ro-dolpho Theophilo, o extir-pador abnegado da varíola taçàó da listrada de Ferro de Batu-no Ceará, o que em outra íité tí tísUl

    a eBUlçà0 á™rbonde* (la7 i • companhia Feiro Carril Cearense.

    qualquer parte lhe valeria ^ boude ^ ^ e ffleia ia euas bençãOS da próprio gO-' qUilbl dlandmente ao ponto terminal,verno, mas que no Ceará, t|U linha do Bemiiea tomar teite eíúrebaixado á categoria de uo pòpuiar caie ao Pauto Eugênio,reitoria da mais impudente lwroiüu Povüiidür do-'fi10'l)0l!i -0"1*

    ,- , iuua menos cie I2 lillios, leado odas ohgarchias, «chaga que .. „ „ ..to o 1 lilMá vedio là annos ue edade.tenta devorar o corpo da. 1(-o1 elü um dtíaSes trajectõs que v.republica», lhe valem ape- ^ primeira vez a figura nazarenanas a suspensão integral de Rodbfpho Theophilo. Nao podiados vencimentos que per- Stír « a(iUüllL' homein

    ult0 e inu"?-., .. . 'Vfo como eu, de cabellos e baibacebia por emprego vitalício, p ¦ . ',., ,„,,.',,.„r . BáüraiiquiÇttdas, talando pausaiiamentc

    em cujo exercício prestara üomo a düUlmutr( a um seu vumhudurante mais de vinte an-1 üu banco; e easa desconfiança de lo-nOS OS mais assignalados' do se acçeiitaju quando na manhaserviços á causa da instru-; Wltí V1"° úú nu^ f1

    hottíl e,n... !nue .ue a.íi.iv.i hospedado em atutu-cçao puDlica !. . ^ - ^^^ ;íig-m,

    Não queremos, porém,: ^ illgut;m èra-eii.terminar a analyse desta: t-uras vesesse me tem dado ensejo

    parte do r,Otavel documetl de tanta satidaçãj ao conhecer ai-to, sem assignalar um factoque deve aqui ficar regista-

    e pei

    pectoria de Hygiene», an- \pessoa para ser vaccinadates que circumscrevel-o, [na Repartição da Hygiene,ficando a infeliz Quixadásob a ameaça continua detão funesto hospede ?

    K que elle alli se man-tém inatacável, prova-oincontestavelmente a recen-te e irreparável perda doeximio agrônomo americano dr. MiltonUnderdoWnque, em commissão do governo da União, viera aoCeará.

    Quanto á tuberculose, as-signala a mensagem asua progressão ascendentenesta capital, mas nadalembra, nada propõe, con-tra a sua propagação, limi-tando-se á seguinte indi-cação:

    «Para o assumpto cha«mo vossa exclarecida at-«tenção, pois urge que os«poderes públicos adoptem«medidas efficazes, tendeu-«tes a evitar a propagação«do mal entre nós.»

    Mais não disse, mostran-do. asFim, que o governo

    ie para conseguir o poucoique temos feito, é preciso|andar de porta em porta,á cata de quem queira» servaccinado. • Além de todoeste indifferentismo, partedo nosso trabalho (talvez omaior !) è em pura perda,em conseqüência da lym-pha que nos é enviada doRio, a qual nem semprechega-nos em perfeito esta-do de conservação, alte-rando-se já pelo mau acon-di cio na mento nos tubos, jápelo tempo que está prepa-rada e ainda pelo calordemasiado que supporta emnosso meio.

    «De todos os pontos doEstado chegam-nos pedidosde lympha vaccinica, semque possamos attendel-os».

    Não podíamos apresen-tar desmentido mais for-mal ás mentiras officiaesque pullulam em tão pou-cas linhas.

    ID' que ao snr. Accioly,

    do.O snr. dr. Accioly refere-

    se a medidas postas empratica pelas autoridadessanitárias para a comple-ta extineção da varíola noCeará; naturalmente alludeao licenciamento,por'tempoindeterminado e com todosos vencimentos, do inspe -ctor de Hygiene que pro-vavelmente terá levadocomsigo o terrível morbus.

    arreda de si toda a respon- sempre pequenino e ranço-sabilidade, confiando ce j roso, não convinha confes-gamehte a adopção «des-jlSar qae aquillo que nao con-

    ti $«#Mudou-se para a

    Rua de D.Pedro, n. 7

    ( Praça do Coraçíío deJesti3 ).

    que

    sas medidas efficazes» asabedoria da sua Assem-'blea.

    Mas, é quando se refere ávaríola que mais se põe emdestaque a falta de pudordo velho oligarcha que a-inda não perdeu o vezo desacrificar, mesmo official-

    ilguiu fazer a sua reparti-ção de hygiene, apezar dosrecursos officiaes e do pes-soai" remunerado de quedispõe, fêl-o a iniciativa in-dividual á custa dos pro-prios recursos, fêl-o a

    -bôa

    vontade e o patriotismo de

    Dr. Piqviet Carneiro

    0 illustre profissional que ha tan-tos annos reside neste E*tado, ondetem observado de porto os soffri-mentos dc nosso povo oceasionadospor ininterruptas seocas, e envidadotodos os seus esforços por mitigal-os,no desempenho da árdua e impor-tante encargo de chefe da cimtnis-são de Açudes, acab;t, de chegar nestacapital.de regresso de sua via-gem ao Riõi aoude tora por chama-do do sr. Ministro da Viação :

    0 dr. Piquet Carneiro, um dosmais cultos e compete 11 tes engenheirosdos que estão a frente dos públicosserviços, tem-se feito merecodor daestima e admiração de todos os oea-arenses, em cujo coração o seu do-me oecupa logar distineto como umdos bèmfeitorea do Ceará.

    isse que me vinha visitar era um be-neineiito uo Cêáia, mais quo i*so umbenemérito Ua pátria,

    Nó,, do sul, pouco conhecemosdo iSorte do ncisso Brazil. liomens,eosLumes, coVas, livros, tudo isso chégá.nos ao ouvido vagamente, apagada-mente.

    Uo Ceará sabíamos que era terraUas seccas e de José de Alencar, ou-viiainos lalar de seus homens de ta-íeiuo, cia sua Fadaria Fspirituai, massi nos peiguuusseui, a nós 00 sul,

    qttar o melhor romance de Caminhaou de Fratikiin Tavoia, qual o .me-ihor soueto de Antônio oadei oueuromo de Juvenal Ualeiio, qual omelhor trabalho de iiudolpho Theo-

    phiio licariairus admirado da citaçãode tantos nomes.

    b/ que o Urazit é a localidade emmuramos e o Kio de Janeiro,

    A palestra com o illustre cearen-se cia nuturai que versasse sobre a suaeampaulia contra u varíola, cujoiniuio, e conseqüente propaganda seacha claramente expenciiüo no seuÍIVIO VAltiÕliA K VACCINAÇÃO NOCJiABÁ, um que elle uesoitíve nua esimplesmente os hjrrores da seccacte ld7ci, em que só em Fortaleza,em pouco mais Ue dous m^zes, mor-rerram de varíola vuue e sete mil etrezentas esetenta e oito pessoas.

    Houve um dia, O memorável dia1U de dezeinbroj em que morreram1UU4 pessoas I

    « üste assombroso okituario de umdia, diz elle, encheu de pânico a

    cantos delle tiveram noticia.»Os clUerraiueulos oram. feitos por

    uma tumia do sessenta e quatro ho-meus, tiraria, mesmo Ijs retirante?,listas improvisados coveiros, pela in-Sigiiifioãllle diária dc mil reis. comida,tí aguardente, sujeitavam-se a esseserviço altamente repugnante.

    Nesse dia, precisamente quandoiiàvía a enterrar o maior numero demortos que o cemitério recebera,iUO-i, faltaram ao serviço doze co-veiras.

    O administrador, capitão Conradode Oliveira Cabral, funecionario zc-Dando a boa nova de sua vinda aos

    nossos amáveis leitores, enviamos I ioso e honesto, redobrou de esforços, nosso» cartão de visit* a,o illustreum só homem, fêl-o Roaol- ¦ profissional, e actividade.

    Era impossível acincoerita edois ho-mens abrirem valas para lautos cor-pos.

    Embora o terreno de areia e por-tanto de fácil perfuração, embora adiária augmentada e a ração de a-guardente dobrada cora o fim de am-muros ent.:radores, ficaram ás 7horas da noite, quando os coveiroslargaram, por não mais podarem ciecansados, duzentos e trinta cadave-res insepultos.

    Quando pela manhã voltaram oscoveiros a continuar a sua labiita,encontraram itü.-s é urubus cevando-se na carniça humana !...

    O ambiente estava empestado defedentína.

    Homens affeitos aquelle serviço,a lidar com carne podre, a respiraruma athmosphera impregnada dofedor da podridão, estacaram dean-te de tão hediondo espectaculo. Erapseciso muita coragem para pisaraquelle chãojuncado de pedaços decarne humana. Para mais aterrorisar•is testemunhas desta horrível scena,ouvia-se o crócitar dos urubus e oladrar dos cà'.-s disputando uns dosoutros um pedaço de intestino ouum fçangalho de músculo I

    lim 1888 a secca voltou e comella a varíola. A populaçãoadvçnticiada Fortaleza era pequena comparadacom a tle 1877 e, entre estes 20.000,muitos havia immunisadjs já porterem sido atacados deu annos antes.

    Em 1900 nova secca e com ella avariola. . .

    Foi então que Rodolpho Theophi-io achando-se ua Bahia, convencidoque nada podia o seu e*sforço Juntodo governo central, nilo querendoser um inactivo deante dos solfn-mentos de seus infelizes patrícios;tevcaidtíade levar-lhes um allivioaos seus males, a vaccina àuti-vari-olica. 1

    Estudou praticamente o methododa vaccina animal, muaiu-se dos in-strumeutos indispensáveis, fez ac-quisição de viteilos tonnos e emòar-cou para o seu Estado natal.

    O que foram estes quatro primei-ros annos de luta, dizem as duzentase cincoenta paginas de seu livro.

    Tenacidade, constância, amor pro-prio, até a própria fantasia, forampostos em pratica para couvmicur opovo que os remédios pare combutòo mal eram a vaccina e a hygiene.

    De uma fantasia sua, creada comoarma de combate, não podemos ca-tar pqui, tal a simplicidade com quea inventou umaaima aliena ao bem.

    Antes de mais tiada, é preciso cou-tar que iiodolphoTaeophilo vacci-uou pessoalmente em 11)01—3.585pessoas ; em li)0á—1.010 ; em lOOü.-^1.384 e em 11)04 --1.083 pessoas,e as commissões por elle creadas nointerior 3.851 pessoas.

    Voltemos, porém; á sua fantasia edemos-lhe a palavra :

    uOheguei uma vez á porta de umachoupana ; ahi estava sentüdo odouuda casa, um cabra fornidò è uovo,mal encarado e que ma parecia dosertão.

    Saudei-o. Correspondeu-me res-mungando um b jni dia entre dentes.

    Pergunta-lhe senão tinha pessoasem casa para vacemar. liespondeu-mede máo mudos, que a vaccina quequeria era a de Deus e nem siquer seuignou olhar-me.

    For este introito, vfi-se com quebicho eu ia tratar e que somma de

    paciência me seria precisa para atu-ral-9 o vencel-o,

    Havia de lnimanisal-o, contando-lhealguma das minhas lendas adredeimprovisadas»

    Conteelhe a historia de Jonner em

    que eote iigura de um santo anàçho-eta que vivia nas breuhas a fazer

    penitencias e a obrar milagres. Já co-mia o maná do ceo que ihe vinhaua/.c; uma pomba, alva como a neve,e que iodas as tardes descia das at-unas à caveiua oune morava o santo.

    jfcrtc haviu uma cidtde assolada

    pela variola. O povo delia, muito de-voto, viu que se acabava todo apodre-cendo em vida, fez precca e romã-lias para applacar a cólera de Dens.

    Todos os dias morriam mais de mil

    pessoas.

    A princeza tinha morrido e a rainhaestando doente também da peste, orei botou voz da fama por todo Oreino dizendo dar um thesouro a quemlhe salvasse a mulher.

    A cidade parecia um cemitério, talera à tristeza e o luto das famílias,

    Deus então, depois de muitos roguslitencjas do povo, fez descer do

    céo um anjo Vi caverna do santo ána-chorem para o denar-lhe que íosse á

    empestadà cidade no outro dia antesde sair o sol. Que nas portas da cida-de encontraria, um curral cheio de vae-cas, que entre estas havia uma alvacomo a gdmrná, de cornos de pratae peitos cor de rosa.

    Que esta. novilha da primeira cria,viria acompanhada de um bezerro côrda noite, ao encontro do santo e dean-te delle se ajoelheria, como um vi-vente christão.Tinha uma doença nos

    peitos, mas uma doença que Deustinha dado para allivio do gênero nu-mano.

    O santo, aürahido pela belleza emansidão do animal, o mira e vê quea novilha tem na pelle rosada das tetas

    pequenas bexigas. Então uma voz diz-l!*e :—com o espinho da laranjeira em

    que foi cruciiioado o marliy n. ae-bastião, advogado da peste, furaaquella esfermidade e o liquido quedelia sair apanha e bota em urra con-cha, mais em uma concha que tenhasido lavada nas águas do mar erhmaré cheia e vue, em nome de Deus,á cidade, visinha, levar a salvação aoseupovo.

    Em chegando ali procura as gentes ,.Je todas aa edades, meninos, moços evelhos, ricos e pobres e os livra d*peste, pondo nos braços de cada imaelles o sigual da cruz três vezás,ieito com o üspinho da laranjeiramolhado na água da concha. A pesterespeitará a todos em que este signalrizeres e a .cidade ikará limpa.

    O santo fez tudo que o anjo do Se-nhordiísee avanoia retuoti-se da» ter»ras onde o povo entregava 03 braçosa vaccina por Deus mandada.»

    O mestiço ouviu com religiosa at-tenção a fantasia, a mulher também econcluiu-se a historia sendo vaccina-dos e casal e cinco filhos, e com ellesoúlras pessoas somo recurso a meiosviolentos e a medidas obrigatórias.

    Kur aqui se depreliendü a pertináciadesse homem a quem o governo cioCeara acaba de violentamente tirarjs vencimentos do uma cadeira vila-acia no Lyceu do Ceará !

    Durante os três annos de que seoecupa o livro de Rodolpho Theophi-10, houve apenas dois óbitos oceasio-nados pela variola, e elle, o beneme-rito cearense, lá continua no seumodesto instituto vaccinogenico, doijodevard Visconde de Cauhype, avaccinar e a fornecer a preciosa hm-pha aos que delia necessitam, supe-rior aos botes venenosos dos seusinvejosos dttractores.

    Fortaleza, 15—8-1907.

    José Piza(d'0 Século)

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    lias recreativas-Brevementô!

    "A. Independência"Temos sobre a nossa banca de

    trabalho O primeiro uuraero desse iri-terésiante periódico que iniciou a suapublicação no dia 7 de Setembro.

    üem redigida, sob a direcção detaientosos moços du distinCtá classecaixeirai, «A lucbpeidencia» apresen-t^-ae garridamente para a lu;ta.

    Agiadüceudo a g«nlil visita da no=vei coíiéga, fazemos-ihe votos aus-piciosos de loii^t e bri.luiuce existea-cia.

    Casamento Civil

    Foram aflixadós os proclama» parao casamento de J^ão fíicirdo Gui-marães e D. Emiiia Julia Sampaio;

    Receberam em matrimônio no car-torio do official do Registro CivilJoão Pereira da Silva e D. MariaSoares do Nascimento,

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    ILEGÍVEL

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    O ''Jornal" em juizo'Ml l

    JORNAL DO CEARA'

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    5tS

    A' secretaria da FazemUiforam hoje entregues as se-

    guiut.es petições. v

    «lííustrissiinò Snr. dr. Se-cretario dos Negócios da Fa-zenda.

    Agapito Jtrge dos Santos,advogado, residente nesta ci-dade, para documento seu/,.no

    processo crime por injuriasimpressas que lhe move o snr.dr. Antônio Pinto NogueiraAccioly, presidente do Estado,

    precisa que V. SI lhe mandecertificar o seguinte:

    1? desde que tempo se achafora do exercício do seu car-

    go o snr. dr. Meton de Alen-car, inspector da repartição deHygiene publica; 2'.' em quecaracter, achando-se elle forado Estado, figura o seu nomena folha mensal do pessoalpertencente aquella repartição;3? quanto tem elle percebidomensalmente pelos cofres pu-blicos e em que caracter, des-de que deixou o respectivoexercicio até esta data.

    Pelo deferimentoE. R.M.

    Fortaleza 12 de Setembro de

    1907.Agapito'Jorge dos Santos.

    Ilhn0 Snr. dr. Secretario dosNegócios da Fazenda.

    Diz Agapito Jorg-e dos San-tos, advogado, residente nestacapital, que, para defesa desua liberdade, no píúC-cssc cr:me que contra elle está sendointentado pelo dr. AntônioPinto Nogueira Accioly, pre-sidente do Estado, requèreua essa Secretaria, em data de3 do corrente mez, entres ou-trás cousas o seguinte:

    Por intermédio de quem fo-' ram mandadas vir da Europa,

    pelo dr. Antônio Pinto No-

    gueira Accioly, então presi-dente do Estado as pontes deferro a que se refere a mensa-

    gem presidencial do dr. Pe-

    dro Augusto Borges, de 9 deAgosto de 1900; outro sim, avista de que documentos foiordenado o pagamento dasmesmas pontes.

    Ora, apezar de ter sido defe-rida a petição do requerente,nada lhe foi certificado relati-vãmente aquelles dois itens,

    pelo que vem o requerente in-sistir pela certidão pedida

    E.R. M.

    Com o'nome de Luiz ba-

    ptisou-se, domingo, o filho

    primogênito de nosso pre-zado amigo dr. Thomaz dePaula Pessoa Rodrigues, ha-bil advogado no foro doRio de Janeiro.

    O gentil huiz teve porpadrinhos seu avô maternocoronel I^uiz Andrade Cas-tello, representado pelo nos-so eminente amigo dr. Pau-Ia Rodrigues e da respeita-vel senhora d. Maria Iyuizade Paula Rodrigues, avómaterna, viuva do saudosochefe politico cearense Con-selheiro Rodrigues Júnior.

    O «Jornal do Ceará» al-mêja ao travêso L V. Exc1.1 (izer|cessai- tão anômalo estadocuu as.

    Senador Pinheiro ívlachá-do.

    Rio

    onde tuneciona esta Asso-ciaçào, poentes os senho-res: Barão de Camocim,

    presidente, Maximiauo Bar-bosa, directur.-secretario,Ismael Fiúza, Costa Freire,

    João José, Adolpho Quijxadá, Antônio Porto, José

    Raymundo, José Villar eH .íiandd Cavalcante, havendonume.ro regimental to.iaberta a sessão.

    Lida e -«.pprovada a actda sessão anterior, passou

    As oi ção CommercialCedia, e esentantelegiiirna

    st • l.iboridsãs Üstado ap-1 iu(.le atriotica attitude V.

    , llx . pe ante Senado, com-se ao expediente que cons- j b ^..^ üligar,hias estadu

    v que constituem um en-«ve ao progresso do paiz.

    «I

    iou do segui ite :TELEGRA.Vi IAS: D

    Sfeneral Pinhé o Machadem resposta ao que lhedirigiu esta Associação, dteor seguinte: S-

    «Acctitae meu> '&&i >!e

    A barriga do Cesidio

    directoria que a inauguração l eimentòs tranae dê no anno p. vindouro.

    1—10

    Brevemente £& tlêim recrectivasvrinhr

    . Fortaleza, 12de 1907.

    de setembro

    Agapito Jorge dos Santos.

    Desembarcou hontem do «Olinda»,' ptocendente do Rio, o sr. capitãode corveta Alberto Carlos da Cunha,que vem assumir as funcções decommandante da Escola de Apreu-

    -*dizes Marinheiros deste Estado.S. s. veto em comppnhia de sua

    exma. familia.Aos recemchegados damos as boas

    vindas.

    i Acha-se entre nós, vindo de ViVcosa, onde cm grande proveito paracausa da justiça exerce o elevado

    i cargo de juiz de direito o dr. Olau-1 dio Ildeburque Carneiro Leal Filho,

    um do« poucos magistrados, por-'tanto, quo no Ceará não tSova to-gu solficada de lama.

    | Ao Jornal é sobremodo gratoapresentar-lhe seu cartão de visita

    !¦?'¦¦.-& *•¦•¦ '¦"..'¦ - ¦'¦' ' v ¦

    17''kk' •:

    Smí1:''- ¦

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    2»nnn/TE' ° pvsqo dum volurne'

    .UUU 1 contendo cento e tantaspaginas, das Leitnras recreativas

    FOLHETIM (S3)

    Vaccina animalRodolpho Theophilo continua

    a vaccinar, gratuitamente, etnsua reaideucia no Boulevard doVisconde do Cauhype ü°. 4, to-doa oa dias de uma as quatrohoraa da tarde.

    Porqueiratem augmenlado constaèraveímeuicde volume.

    Foi chamado Mr. de Laveur paraaveriguar a causa desse despropo-sito de barriga.

    —O Pinheirofez aquillo em these...— Enteie? entése o quC?—Entesando a cord» que ha de

    apertar a garganta das oligarchias.

    —Em these, ando em negócios po-liticos.

    —Pois não parece: tejo-OS tão frou-xoí !

    Mr. dê Laveur é apresentado a umofficial de nossa marinha de guerra.

    0 official, summamente cortez :—Creia, que é muita honra para

    mim...Inteirompe Mr. dO Laveur:—Par Dieu ! par Dieu ! toute l'hon-

    re c'est pour moi. Je savais dejáque vous etes un homme três deli-cat ce qui les anglais chament de«genlheman». Depuis, je sais tam-bien qui vous t;tes preparer pourctre au future un Saldagne dê La Ga-me. Cest verité: um Saldagne de LaGame !..

    —Perdão ! Não serei tão preten-cioso a ponto de julgar-me...

    —Oh ! oh ! pas de prétenoion 1pas de prétencion! . .. Dajuis,1'almirant c'est un homme,mort, et vou» ôtes un hommevive 1 Celle-ci est une razon bas-tament grande,- ne coneordez-vous 1

    —Não concordo...- Oh ! oh! ainsi, je ne concorde

    tambien. Mais Je veux dire toujoursqui vous étes U primiér homme dumonde.

    —Não almejo esta distineção, deixeque lhe diga.

    Llp BeneficenteDe ordem do Snr. Director

    Presidente avisa ítoa Snrs. so»cios, que foi concedido um pra"so de 20 dias para o pagamento" relativo á contribuição dof-o«rente mez, cora a multa de25%.

    Findo o praso serão exclu-idos os que não estiverem qui-ce.

    Fortaleza, 11 de de Setembrode 1907.

    João Arruda CâmaraDirector-Thezoureiro

    )\sthmaci(iaDE

    Hora cio Pínnes

    Ultima palavra no tra-tamento da ASTHMA; es-sencial ou symptomatica.

    Cura radicalmente.Vende-se nas boas phar-

    macias.

    l)i. itiiii11..

    os

    Um vidro 000

    T

    ROMANCEPOR

    XXXIII ji—Ri g-omerio5 e Guilhennina,

    aproveitando o ensejo de vircumpriiíieutâl-os pelo feliz re-

    gressb", peço-lhes a felicidadede meu

    "filho, solicitando-lhes

    para elle a mão desta pequena.Ednir sentia forte com mo-

    ção; apartou-se b.andamentedos braços da tia e recostou-seâ mesa para não cair. .Estavadesgostosa, atônita; havia peu-sado etn tudo, em tudo, salvo

    naquelle extemporâneo pedidoque viuha apagar-lhe a ultima

    Original para o «Jornal do Ceará»'' centelha da esperança, dessa, virtude sublime que se lhe es-

    r\ T í"T \ T CH \T ' "1

    i caPava da alma Para ° desesPe"[\ I^J y jij j_\ £3 !ro,como o bolide que sedes-

    prende do espaço e mergulhano oceauo. Em quanto na ima-ginação de Ednir se atrope-lavam aquellas idéas de au-gustia, intimo contentamentose manifestava no semblantede Guilhermina e no do Rigo-merio. Este respondeu á irmã:

    j —Se rainha filha está deacordo, concedemos penhora-doso que nos pedes. Oue di-zes, Ednir?

    i O mancebo aguardava a res-'posta com auciedade; Jacin-! thina, prevendo o assentimen-| to, contemplava sorrindo o en-leio da sobrinha- o nual lheparecia muito natural; Guilher-mina levantara os olhos ao

    averaaVENDE-SE uma bem

    afreguezada na rua MajorFacundo (areias).

    Quem pretender, dirija-se á mesma, a ttatar cornTiburcio Valle, que farátodo e qualquer negocio.

    aos subscriptoresgra mm a que me en ei

    ças es applaudindu ;i.iohadUiuidc puiiiiC.wÂ

    De diversos commen. ¦

    antes de Barbédha pedina*a intervenção det.t.4 Associ-ação perante o governo doEstado afim de q-ie-cfessali a pertubação Ja ordem

    publica*OFFICIOS: Diversos d,

    »dmni$t;rador da Recebe.io-na, communicando as alterações occòrridas na pauUdos gêneros de exportaçà

    di-bdlhijCstè lhe responde»ra k 111 oiticio datado de 4leste, nos seguintes termos:«Recebi o oüicio de V. S.li 31 do mez findo no qual

    ; -de ao Governo do Esta-to, em nome da Associa'

    ção Commercial, providen-cas a bem da paz e da or-J ' n na cidade de Barbalha.:..\\ resposta' cabe-me in-

    .«rmar a essa Associaçãoque, segundo comniunica-ções qu:'. d áíli recebi, a or-dem pubüca se acha resta-belecid\ e n toda comarca.

    Aproveito o ensejo paraetribuiv oa protestos de es-«

    cima e r.u;r

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    ~(

    JOIN-VL-DO CEARA'

    constar eu Manoel Satyrolavrei ajpreuente acta que vaesubscripta pelo presidente edii ector-secretario.

    Ornais útil club da capital !Ü?5?MÍ! iMv?w»"»w«i«»y>^Ji>.-a&-^.^.-ra-£sv>iji.K«fer«l»™

    A

    Leituras recreativas-—E' o titulo dum livro de prosa, quebrevemente sahirá á luz.

    AWdümsJPara quadros

    Recebeu a MERCEARIASÂínTO ANTÔNIO.

    Ruas. Formoza 43, Sena-dor Alencar 9.

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    Relógios americanos—optimos regula-

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    Prestações semanaés, 2$oop com sor-

    teios durante .2 semanas—

    )\tteação ¦Grandes1Club de roupas Militar : !

    t

    O " abaixo assignadó ;

    proprietário d'este club., ten- '

    do em vista milhorar áserie A--do referido clubem beneficio dc s associa-dos resolveu o seguinte/ ,dar o terceiro uniforme >completo, Uòlman, Calça,Kepi, Espada, Talins,fiador, Iluvas, botinas, e.salteiras, |pagando cada sócio 7:000semanal com este j pequenoaugmento de mil reis ficaráo sócio com espada, talins,fiador e luvas.

    Acha-se aberta a inscii-pção á Rua d'Assembléan? 40 e Major Facundo n?63.'

    Fortaleza 10 de Setem-bro de 1907.

    João Pedro Coelho

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    íílmatisl dos Atoniçipios

    Contem notáveis artigos entre os quaes a biographia do saudoso

    que em tão curta vida, deixou, na nossa sociedadade, luminosa esteira de bons

    i exemplos e immaculada virtude.Sabic, doirava.Jhe a sciencia reffulgente aureoh de uma modéstia rigida, cons*!

    ciente, rasistindo sempre a insistência, amistosa dos. seus admiradores que o queiriam em posto mais eivado.

    Sacerdote, derramou em caudaes sobre as almas afflictas, sobre os penitentesque os seus pés lhe pediam o esnselho na indecisão, o comforto nas cruciantes do-

    1 res d'alma, a bondade do seu coração impregnado da doçura da doutrina de Christo! Homem, sustentava em fragel corpo uma alma forte de aceta, temperada na pra! trica das virtudes; devotou alegria, mocidade, a própria vida aos que precisavão. deluz, de carinho de animação.

    fílmanaR Q0S mtiüidpiOS nublicand0,lhe a biographia e estampan-retrato, presta sentido preito a memória desse santo, correspondendo

    1 Leiteira com tampa de imetal do,lhe o

    100 Peças bástantemente assim ao sentimento geral da socidade cearense,

    elegantes, por

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    O melhor, o mais antigo e conhecido purgativoda medicina brasileira.

    Mais de mil attestados firmados pelos mais illus-

    três médicos e altas personagens do paiz, provamexuberantemente a sua grande nomeada, que se impõe

    como o melhor purgativo do mundo.cA maior descoberta da therapeutica brasileira»

    foi como classificou as nossas pilulas o grande medico I

    e notável homem de letras Dr. Jaguaribe Filho.t Pérolas divinas» denominou-as o illustrado Sena-j

    dor Alencar, accrescentando ainda : hoje em dia são Io remédio de minha vida.

    Remédio iníallivel para combater a prisão de ven-tre habitual. Com o seu uso obtém-se desde a acção jpurgativa branda, até a do mais forte drástico,

    con-forme a necessidade e condições de cada doente.

    Compostas unicamente de substancias vege-taes, como se poderá demonstrar pelo exame chimico,sem contar nenhum prodiictò irritante ou nocivo á saú-de, o seu grande consumo, prova ser o remédio mais

    popular do Brasil.A grande acceitação que sempre tiveram as pilu-

    jas do Mattos, a grande procura sempre crescente, queaugmenta dia a dia^ tem despertado a vil ganância deespeculadores pequeninos, sem o menor escrúpulo,nem decoro fis leis do paiz.

    Não é de hnje, mais de longa data, a sórdidacampanha da falsificação das Pilulas do Mattos, mas asde caixinhas caíram redondamente. Não foi de todo |' possivel encontrar acceitação em nenhuma parte. Toda

    propaganda feita neste sentido, tem sido improíiçuaSempre a mesma repulsa, sempre a mesma resis-

    tencia como castigo infligido aos invejosos.Os falsificadores, em desespero de causa, jul«

    gando-se talvez vencidos^ na impossibilidade de pro-seguir" nesta lucta inglória, sem apoio do publico, aban-donaram as caixinhas e lançaram mão dos vidros, come açodaménto de quem procura uma taboa de salvação,o, a todo transe è por toda parte procuram estabelecera confusão e a mistificação para colher proventos emdroveito próprio, com prejuisOdá saúde publica.^

    Porque motivo e com qne direito, os fabricantes.

    de Pilulas do Mattos em caixas, mudaram nas paravidros? .

    A razão é obvia. As pilulas em caixas não tinham

    nenhuma procura, ninguém as comprava, ainda mes

    mesmo pelo preço o mais insignificante.Os seus fabricantes sabiam de viva voz, que em

    toda parte, onde se ofereciam as suas Pilulas em cai-

    xas ouviam sempre e invarialvemente a mesma res..

    posta :—so compramos as de vidros, as de caixas, não

    se vendem, não têm nenhuma procura.E assim atordoados com a lógica dos factos, còm

    a prova esmagadora da verd-de e dos acontecimentos,

    que elles não mais podiam duvidar, não se conformam,

    do com isto não acreditando mesmo a explicação de

    não encontrar ' comprador para seu producto, neste

    afan de procurar subjugar o inimigo, nessa faina inglo-

    ria de pretender desacreditar as verdadeiras Pilulas do

    Mattos, ainda recorreram ao expediente muito commum

    aos despeitados:—desabonar a mercadoria alheia.Deitaram annuncios espalhafatosos nos jornaes do

    Estado, os quaes temos em nosso poder, asseverando

    ao publico que as nossas Pilulas eram chumbadas, portan-to, nocivas á saúde, que as verdadeiras eram as de caixa,

    revelando nesta asserçãfl a falta absoluta de competência

    proficional, julgando, talvez, que falavam a um povo

    ignorante, que tivesse a ingenuidade de acreditar nisto,

    a este mesmo povo que já havia manifestado a sua

    opinião, lançando o seu veredictum, dando a «César o

    que é de César».Esta é que é a verdade.Contra factos não ha argumentos mas, é bem

    certo que «o peor cego é aquelle que não quer ver-»

    Agora estes mesmos Srs abandonam as caixi-

    nhas, lançam mão de vidros chumbados, (usando de sua

    própria expressão) esforçam-se para imitar o mais

    possivel o processo de acondicionameijito de

    nossas pilulas, isto com o maior despudunor e osten-

    tação. Neste modo de proceder, evidencia-se mais

    uma vez a superioridade de nossas pilulas, uma confissão

    tácita de seu valor eo pouco ou nenhum merecimentodas de caixas.

    Por que motivo os fabricantes de .pilulas em cai-

    xas, depois de sua áfiirmatiyã. procurando depreciaras Pilulas do Mattos, passam a usar vidros semelhan-tes aos nossos ?

    Qual o motivo que os obrigou a isto, acc^rretando maiores despesas e trabalho ?

    Qual o seu interesse, vê-se bem claro, que Tprocuram este disfarce, lançaram mão deste meio paradisporem mais facilmente de suas Pílulas, que de outro,modo seria impossível. Isto em vez de nos desaminaré mais uma prova cabal que estes especuladores dãode' que suas pilulas, não se vendiam, não tinham neanhuma saída e que para terem acceitação foi precis-recorrer a um expediente criminoso e illaquear a bôoíé dos incautos,

    Dada esta explicação que está ao alcance de todosé de meu dever vir presurosamente avisar aos meusfreguezes e amigos de que as antigas Pílulas depura-tivas do Cirurgião Mattos, em caixa estão sendosubstituídas por vidros, que sião as mesrríàs, ou iguaesas de caixa, que não se illudám com as apparencias,

    pois «nem tudo que n-luz é ouro.»A formula e o processo de manipulação é o mesmo;

    o que se alterou foi somente o modo de acondiciona-nentp.i E' preciso que todos fiquem sabendo, a bem do

    interesse da saúde publica—qife as pilulas que appare-cem ultimamente em vidros^ são iguaes, ou da mesma

    qualidade, das que se vendiam em caixas. Assim recorri-mendamos que todo cuidado é pouco e pois cautélocom os falsificações.

    As únicas, as legitimas, as verdadeiras Pilulas daMattos, têm a denominação de PILUL \S PURGATUVAS do Cirurgião Mattos.

    São fabricadas por Joaquim d'Alencar Mattos, fi-lho e único successor e preparador das referidas pilulas.

    As únicas que mereceram approvação da Exm.

    Junta de Hygiene do Rio de Janeiro.Cada vidro leva a nossa marca registada e a nossa

    {.assignatura. Todos os vidros que não tiverem estasormalidades serão considerados falsificados,

    Exio-ir como gfarantia, os requesitos acimaestipulados.

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    MUTILADO

    Ptaiacia MottaO pharmaceutieo Turi

    bio Motta communica aopublico e ao corpo medico,que mudou a sua pharma-cia para a Praça José deAlencar n? 4.

    Previne também que oseu estabelecimento passoupor uma grande reformatendo feito acquisição deum variado sortimento dedr.qgàs para a sua manípu-lação e de medicamentosnacionaes e estrangeirosde reputados I fabricantes.A sua manipulação ?erá ex ;ecutada com.. asseioí prom- jptidão e modicidade nos |preços. Tem um bem mon-tado consultório, ond;j o

    publico encg*i:tfará médicosde reputação"Tprmada.

    ^uem. quer?Raymundo do Carmo

    Filho "querendo retirar-se

    para fora do Estado, ven-de seu estabelecimentocom toda a mercadoria oucom parte d'ella, confor-me a vontade do comprador.

    O ponto é bem $règue-zado e muito conhe|ido.

    Quem pre ten der d.irija-se.o mesmo no C'ileameiitolo M ta douro e tm de

    Santa Izabel

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