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Ceará • ('¦'¦'•' ¦¦.*"''PROPRIEDADE DE W. CAVALCANTI & COMPANHIA ':':,"••
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NO W 6EJI3l5f-J?@^TjlJjEZjI===^uiiila-.feipa, 12 de 'Setembro de 1907. 111. m
i ULTIMA MENSAGEM PRESIDENCIALLigeiras Considerações
VII
- I Assumptos da maior re-levancia e de caracter ur-
gente obrigaram-nos a in-terromper a ligeira analy-
fazendo dol
¥i
se que vimosnotável documento que con-|tinúa, segundo affirma ô|
jornal acciolyno, a desper-tar, á custa dos cofres pu-blicos, a maior lattenção,dentro e fora do paiz,e que, entretanto, pelademonstração feita, severifica que é simples.mente o attestado irrecu-sáyel da incapacidademental do actual presiden-te do lOstado.
Proseguindo hoje na ar-dua tarefa encetada, não
podemos deixar de chamara attenção dos nossos lei-tores oara a maneira, fa-
A.
lha, inepta, incongruente,por que. em oito periodosapenas, se encara a magnae importantíssima questãoda «saúde publica».
Com relação ao apparecimento da febre amarellano município do Quixadá,confessa o governo que as
providencias tomadas selimitaram tão somente acircumscrever o terrívelmor bus.
Não seria mais humanoexpellir de vez o «terrívelmorbus», contra o qual seconfessa impotente a «Ins-
mente, a verdade dos fa-ctos, sempre que d'ahi lhepode advir algum proveito.
Permitia se-nos a trans-cripção dos seguintes tre-chos:
«J^-me agradável cou-signar que, a não ser umcaso de varíola importadoda Parahyba, nenhum outro se verifica ha dois an-nos n'esta capital, graçasás medidas postas em pra-tica pelas autoridades sa-nitaruiS)).
«O serviço da vaccina-ção continua a s«r feitocom toda a regularidadepela repartição de Hygi-ene, a quem o Institutovaccinogeuico da capitalfederal forneceu, no annofindo, mil tubos de lym-pka de bôa qualidade.»
Avalie o publico o cy-nismo, a má fé, com queprocede o snr. Accioly nasmínimas cousas, pondo emparallelo as suas aftirma-ções com o que assevera,em seu relatório o snr. dr.Meton de Alencar, inspe-ctor da repartição de Hy-
pho Theophilo sem outroincentivo que a consciênciade, assim procedendo, bemmerecer dos seus concida-dãos.
Dis o qu? o snr. Aceio-ly, sempre cioso dos quese elevam, peio próprio me
CARTAS DO IE• Uni benemérito
lieinlica é o Botafog > da Fortaleza,isto é, o baírio mais bem udificado dacapital cearen e.
A ü li ti t ri s ctíiUs e meias horas,
recimeuto, acima do vulgar, ^ m^0. bjndlM da P™**50' Ferreira, puxados por somnoléntasbestas, animada-; pelos relhos e pe-íos «eras l'i> dos coetiuiros e buscamos diveisos arrabUdes d.» • cidade :Pwtia, uma nesga de o» ir percorrida»caminho du Seminário nu a tj da ruadá CoiiceíQiio; Fernandes Vkira, umdos bairros iiob.es; Aiãgádiço, ondese vO que o nome não e a designa?
ção por que se dá a conhecei' a*cwisas e as pessoas; oaloiiO, pau-rosco arrabalde a que o povo pri-mui vãmente chamava Uuteiro;Mororó,a lembrar antigas tabas; Via Férreae Estagio, buscando aquella a Es-
giene.«Apezar do esforço em-
pregado por esta Inspecto-ria não foi possível aindaalcançar nosso desidera-tum.
«.Não comparece uma só
procura cuidadosamente uc-cultar, ainda que, para con-seguil-o, comprometta, meu-tindo descaradamente, odecoro da publica adminis-tração.
Entidade nulla e chata,elle é naturalmente infen-so a todo homem de mentoexcepcional, d'ahi o ódioimplacável que vota a Ro-dolpho Theophilo, o extir-pador abnegado da varíola taçàó da listrada de Ferro de Batu-no Ceará, o que em outra íité tí tísUl
a eBUlçà0 á™rbonde* (la7 i • companhia Feiro Carril Cearense.
qualquer parte lhe valeria ^ boude ^ ^ e ffleia ia euas bençãOS da próprio gO-' qUilbl dlandmente ao ponto terminal,verno, mas que no Ceará, t|U linha do Bemiiea tomar teite eíúrebaixado á categoria de uo pòpuiar caie ao Pauto Eugênio,reitoria da mais impudente lwroiüu Povüiidür do-'fi10'l)0l!i -0"1*
,- , iuua menos cie I2 lillios, leado odas ohgarchias, «chaga que .. „ „ ..to o 1 lilMá vedio là annos ue edade.tenta devorar o corpo da. 1(-o1 elü um dtíaSes trajectõs que v.republica», lhe valem ape- ^ primeira vez a figura nazarenanas a suspensão integral de Rodbfpho Theophilo. Nao podiados vencimentos que per- Stír « a(iUüllL' homein
ult0 e inu"?-., .. . 'Vfo como eu, de cabellos e baibacebia por emprego vitalício, p ¦ . ',., ,„,,.',,.„r . BáüraiiquiÇttdas, talando pausaiiamentc
em cujo exercício prestara üomo a düUlmutr( a um seu vumhudurante mais de vinte an-1 üu banco; e easa desconfiança de lo-nOS OS mais assignalados' do se acçeiitaju quando na manhaserviços á causa da instru-; Wltí V1"° úú nu^ f1
hottíl e,n... !nue .ue a.íi.iv.i hospedado em atutu-cçao puDlica !. . ^ - ^^^ ;íig-m,
Não queremos, porém,: ^ illgut;m èra-eii.terminar a analyse desta: t-uras vesesse me tem dado ensejo
parte do r,Otavel documetl de tanta satidaçãj ao conhecer ai-to, sem assignalar um factoque deve aqui ficar regista-
e pei
pectoria de Hygiene», an- \pessoa para ser vaccinadates que circumscrevel-o, [na Repartição da Hygiene,ficando a infeliz Quixadásob a ameaça continua detão funesto hospede ?
K que elle alli se man-tém inatacável, prova-oincontestavelmente a recen-te e irreparável perda doeximio agrônomo americano dr. MiltonUnderdoWnque, em commissão do governo da União, viera aoCeará.
Quanto á tuberculose, as-signala a mensagem asua progressão ascendentenesta capital, mas nadalembra, nada propõe, con-tra a sua propagação, limi-tando-se á seguinte indi-cação:
«Para o assumpto cha«mo vossa exclarecida at-«tenção, pois urge que os«poderes públicos adoptem«medidas efficazes, tendeu-«tes a evitar a propagação«do mal entre nós.»
Mais não disse, mostran-do. asFim, que o governo
ie para conseguir o poucoique temos feito, é preciso|andar de porta em porta,á cata de quem queira» servaccinado. • Além de todoeste indifferentismo, partedo nosso trabalho (talvez omaior !) è em pura perda,em conseqüência da lym-pha que nos é enviada doRio, a qual nem semprechega-nos em perfeito esta-do de conservação, alte-rando-se já pelo mau acon-di cio na mento nos tubos, jápelo tempo que está prepa-rada e ainda pelo calordemasiado que supporta emnosso meio.
«De todos os pontos doEstado chegam-nos pedidosde lympha vaccinica, semque possamos attendel-os».
Não podíamos apresen-tar desmentido mais for-mal ás mentiras officiaesque pullulam em tão pou-cas linhas.
ID' que ao snr. Accioly,
do.O snr. dr. Accioly refere-
se a medidas postas empratica pelas autoridadessanitárias para a comple-ta extineção da varíola noCeará; naturalmente alludeao licenciamento,por'tempoindeterminado e com todosos vencimentos, do inspe -ctor de Hygiene que pro-vavelmente terá levadocomsigo o terrível morbus.
arreda de si toda a respon- sempre pequenino e ranço-sabilidade, confiando ce j roso, não convinha confes-gamehte a adopção «des-jlSar qae aquillo que nao con-
ti $«#Mudou-se para a
Rua de D.Pedro, n. 7
( Praça do Coraçíío deJesti3 ).
que
sas medidas efficazes» asabedoria da sua Assem-'blea.
Mas, é quando se refere ávaríola que mais se põe emdestaque a falta de pudordo velho oligarcha que a-inda não perdeu o vezo desacrificar, mesmo official-
ilguiu fazer a sua reparti-ção de hygiene, apezar dosrecursos officiaes e do pes-soai" remunerado de quedispõe, fêl-o a iniciativa in-dividual á custa dos pro-prios recursos, fêl-o a
-bôa
vontade e o patriotismo de
Dr. Piqviet Carneiro
0 illustre profissional que ha tan-tos annos reside neste E*tado, ondetem observado de porto os soffri-mentos dc nosso povo oceasionadospor ininterruptas seocas, e envidadotodos os seus esforços por mitigal-os,no desempenho da árdua e impor-tante encargo de chefe da cimtnis-são de Açudes, acab;t, de chegar nestacapital.de regresso de sua via-gem ao Riõi aoude tora por chama-do do sr. Ministro da Viação :
0 dr. Piquet Carneiro, um dosmais cultos e compete 11 tes engenheirosdos que estão a frente dos públicosserviços, tem-se feito merecodor daestima e admiração de todos os oea-arenses, em cujo coração o seu do-me oecupa logar distineto como umdos bèmfeitorea do Ceará.
isse que me vinha visitar era um be-neineiito uo Cêáia, mais quo i*so umbenemérito Ua pátria,
Nó,, do sul, pouco conhecemosdo iSorte do ncisso Brazil. liomens,eosLumes, coVas, livros, tudo isso chégá.nos ao ouvido vagamente, apagada-mente.
Uo Ceará sabíamos que era terraUas seccas e de José de Alencar, ou-viiainos lalar de seus homens de ta-íeiuo, cia sua Fadaria Fspirituai, massi nos peiguuusseui, a nós 00 sul,
qttar o melhor romance de Caminhaou de Fratikiin Tavoia, qual o .me-ihor soueto de Antônio oadei oueuromo de Juvenal Ualeiio, qual omelhor trabalho de iiudolpho Theo-
phiio licariairus admirado da citaçãode tantos nomes.
b/ que o Urazit é a localidade emmuramos e o Kio de Janeiro,
A palestra com o illustre cearen-se cia nuturai que versasse sobre a suaeampaulia contra u varíola, cujoiniuio, e conseqüente propaganda seacha claramente expenciiüo no seuÍIVIO VAltiÕliA K VACCINAÇÃO NOCJiABÁ, um que elle uesoitíve nua esimplesmente os hjrrores da seccacte ld7ci, em que só em Fortaleza,em pouco mais Ue dous m^zes, mor-rerram de varíola vuue e sete mil etrezentas esetenta e oito pessoas.
Houve um dia, O memorável dia1U de dezeinbroj em que morreram1UU4 pessoas I
« üste assombroso okituario de umdia, diz elle, encheu de pânico a
cantos delle tiveram noticia.»Os clUerraiueulos oram. feitos por
uma tumia do sessenta e quatro ho-meus, tiraria, mesmo Ijs retirante?,listas improvisados coveiros, pela in-Sigiiifioãllle diária dc mil reis. comida,tí aguardente, sujeitavam-se a esseserviço altamente repugnante.
Nesse dia, precisamente quandoiiàvía a enterrar o maior numero demortos que o cemitério recebera,iUO-i, faltaram ao serviço doze co-veiras.
O administrador, capitão Conradode Oliveira Cabral, funecionario zc-Dando a boa nova de sua vinda aos
nossos amáveis leitores, enviamos I ioso e honesto, redobrou de esforços, nosso» cartão de visit* a,o illustreum só homem, fêl-o Roaol- ¦ profissional, e actividade.
Era impossível acincoerita edois ho-mens abrirem valas para lautos cor-pos.
Embora o terreno de areia e por-tanto de fácil perfuração, embora adiária augmentada e a ração de a-guardente dobrada cora o fim de am-muros ent.:radores, ficaram ás 7horas da noite, quando os coveiroslargaram, por não mais podarem ciecansados, duzentos e trinta cadave-res insepultos.
Quando pela manhã voltaram oscoveiros a continuar a sua labiita,encontraram itü.-s é urubus cevando-se na carniça humana !...
O ambiente estava empestado defedentína.
Homens affeitos aquelle serviço,a lidar com carne podre, a respiraruma athmosphera impregnada dofedor da podridão, estacaram dean-te de tão hediondo espectaculo. Erapseciso muita coragem para pisaraquelle chãojuncado de pedaços decarne humana. Para mais aterrorisar•is testemunhas desta horrível scena,ouvia-se o crócitar dos urubus e oladrar dos cà'.-s disputando uns dosoutros um pedaço de intestino ouum fçangalho de músculo I
lim 1888 a secca voltou e comella a varíola. A populaçãoadvçnticiada Fortaleza era pequena comparadacom a tle 1877 e, entre estes 20.000,muitos havia immunisadjs já porterem sido atacados deu annos antes.
Em 1900 nova secca e com ella avariola. . .
Foi então que Rodolpho Theophi-io achando-se ua Bahia, convencidoque nada podia o seu e*sforço Juntodo governo central, nilo querendoser um inactivo deante dos solfn-mentos de seus infelizes patrícios;tevcaidtíade levar-lhes um allivioaos seus males, a vaccina àuti-vari-olica. 1
Estudou praticamente o methododa vaccina animal, muaiu-se dos in-strumeutos indispensáveis, fez ac-quisição de viteilos tonnos e emòar-cou para o seu Estado natal.
O que foram estes quatro primei-ros annos de luta, dizem as duzentase cincoenta paginas de seu livro.
Tenacidade, constância, amor pro-prio, até a própria fantasia, forampostos em pratica para couvmicur opovo que os remédios pare combutòo mal eram a vaccina e a hygiene.
De uma fantasia sua, creada comoarma de combate, não podemos ca-tar pqui, tal a simplicidade com quea inventou umaaima aliena ao bem.
Antes de mais tiada, é preciso cou-tar que iiodolphoTaeophilo vacci-uou pessoalmente em 11)01—3.585pessoas ; em li)0á—1.010 ; em lOOü.-^1.384 e em 11)04 --1.083 pessoas,e as commissões por elle creadas nointerior 3.851 pessoas.
Voltemos, porém; á sua fantasia edemos-lhe a palavra :
uOheguei uma vez á porta de umachoupana ; ahi estava sentüdo odouuda casa, um cabra fornidò è uovo,mal encarado e que ma parecia dosertão.
Saudei-o. Correspondeu-me res-mungando um b jni dia entre dentes.
Pergunta-lhe senão tinha pessoasem casa para vacemar. liespondeu-mede máo mudos, que a vaccina quequeria era a de Deus e nem siquer seuignou olhar-me.
For este introito, vfi-se com quebicho eu ia tratar e que somma de
paciência me seria precisa para atu-ral-9 o vencel-o,
Havia de lnimanisal-o, contando-lhealguma das minhas lendas adredeimprovisadas»
Conteelhe a historia de Jonner em
que eote iigura de um santo anàçho-eta que vivia nas breuhas a fazer
penitencias e a obrar milagres. Já co-mia o maná do ceo que ihe vinhaua/.c; uma pomba, alva como a neve,e que iodas as tardes descia das at-unas à caveiua oune morava o santo.
jfcrtc haviu uma cidtde assolada
pela variola. O povo delia, muito de-voto, viu que se acabava todo apodre-cendo em vida, fez precca e romã-lias para applacar a cólera de Dens.
Todos os dias morriam mais de mil
pessoas.
A princeza tinha morrido e a rainhaestando doente também da peste, orei botou voz da fama por todo Oreino dizendo dar um thesouro a quemlhe salvasse a mulher.
A cidade parecia um cemitério, talera à tristeza e o luto das famílias,
Deus então, depois de muitos roguslitencjas do povo, fez descer do
céo um anjo Vi caverna do santo ána-chorem para o denar-lhe que íosse á
empestadà cidade no outro dia antesde sair o sol. Que nas portas da cida-de encontraria, um curral cheio de vae-cas, que entre estas havia uma alvacomo a gdmrná, de cornos de pratae peitos cor de rosa.
Que esta. novilha da primeira cria,viria acompanhada de um bezerro côrda noite, ao encontro do santo e dean-te delle se ajoelheria, como um vi-vente christão.Tinha uma doença nos
peitos, mas uma doença que Deustinha dado para allivio do gênero nu-mano.
O santo, aürahido pela belleza emansidão do animal, o mira e vê quea novilha tem na pelle rosada das tetas
pequenas bexigas. Então uma voz diz-l!*e :—com o espinho da laranjeira em
que foi cruciiioado o marliy n. ae-bastião, advogado da peste, furaaquella esfermidade e o liquido quedelia sair apanha e bota em urra con-cha, mais em uma concha que tenhasido lavada nas águas do mar erhmaré cheia e vue, em nome de Deus,á cidade, visinha, levar a salvação aoseupovo.
Em chegando ali procura as gentes ,.Je todas aa edades, meninos, moços evelhos, ricos e pobres e os livra d*peste, pondo nos braços de cada imaelles o sigual da cruz três vezás,ieito com o üspinho da laranjeiramolhado na água da concha. A pesterespeitará a todos em que este signalrizeres e a .cidade ikará limpa.
O santo fez tudo que o anjo do Se-nhordiísee avanoia retuoti-se da» ter»ras onde o povo entregava 03 braçosa vaccina por Deus mandada.»
O mestiço ouviu com religiosa at-tenção a fantasia, a mulher também econcluiu-se a historia sendo vaccina-dos e casal e cinco filhos, e com ellesoúlras pessoas somo recurso a meiosviolentos e a medidas obrigatórias.
Kur aqui se depreliendü a pertináciadesse homem a quem o governo cioCeara acaba de violentamente tirarjs vencimentos do uma cadeira vila-acia no Lyceu do Ceará !
Durante os três annos de que seoecupa o livro de Rodolpho Theophi-10, houve apenas dois óbitos oceasio-nados pela variola, e elle, o beneme-rito cearense, lá continua no seumodesto instituto vaccinogenico, doijodevard Visconde de Cauhype, avaccinar e a fornecer a preciosa hm-pha aos que delia necessitam, supe-rior aos botes venenosos dos seusinvejosos dttractores.
Fortaleza, 15—8-1907.
José Piza(d'0 Século)
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lias recreativas-Brevementô!
"A. Independência"Temos sobre a nossa banca de
trabalho O primeiro uuraero desse iri-terésiante periódico que iniciou a suapublicação no dia 7 de Setembro.
üem redigida, sob a direcção detaientosos moços du distinCtá classecaixeirai, «A lucbpeidencia» apresen-t^-ae garridamente para a lu;ta.
Agiadüceudo a g«nlil visita da no=vei coíiéga, fazemos-ihe votos aus-piciosos de loii^t e bri.luiuce existea-cia.
Casamento Civil
Foram aflixadós os proclama» parao casamento de J^ão fíicirdo Gui-marães e D. Emiiia Julia Sampaio;
Receberam em matrimônio no car-torio do official do Registro CivilJoão Pereira da Silva e D. MariaSoares do Nascimento,
/ \,. - -
ILEGÍVEL
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O ''Jornal" em juizo'Ml l
JORNAL DO CEARA'
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í/fc-5.r.lSaT
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5tS
A' secretaria da FazemUiforam hoje entregues as se-
guiut.es petições. v
«lííustrissiinò Snr. dr. Se-cretario dos Negócios da Fa-zenda.
Agapito Jtrge dos Santos,advogado, residente nesta ci-dade, para documento seu/,.no
processo crime por injuriasimpressas que lhe move o snr.dr. Antônio Pinto NogueiraAccioly, presidente do Estado,
precisa que V. SI lhe mandecertificar o seguinte:
1? desde que tempo se achafora do exercício do seu car-
go o snr. dr. Meton de Alen-car, inspector da repartição deHygiene publica; 2'.' em quecaracter, achando-se elle forado Estado, figura o seu nomena folha mensal do pessoalpertencente aquella repartição;3? quanto tem elle percebidomensalmente pelos cofres pu-blicos e em que caracter, des-de que deixou o respectivoexercicio até esta data.
Pelo deferimentoE. R.M.
Fortaleza 12 de Setembro de
1907.Agapito'Jorge dos Santos.
Ilhn0 Snr. dr. Secretario dosNegócios da Fazenda.
Diz Agapito Jorg-e dos San-tos, advogado, residente nestacapital, que, para defesa desua liberdade, no píúC-cssc cr:me que contra elle está sendointentado pelo dr. AntônioPinto Nogueira Accioly, pre-sidente do Estado, requèreua essa Secretaria, em data de3 do corrente mez, entres ou-trás cousas o seguinte:
Por intermédio de quem fo-' ram mandadas vir da Europa,
pelo dr. Antônio Pinto No-
gueira Accioly, então presi-dente do Estado as pontes deferro a que se refere a mensa-
gem presidencial do dr. Pe-
dro Augusto Borges, de 9 deAgosto de 1900; outro sim, avista de que documentos foiordenado o pagamento dasmesmas pontes.
Ora, apezar de ter sido defe-rida a petição do requerente,nada lhe foi certificado relati-vãmente aquelles dois itens,
pelo que vem o requerente in-sistir pela certidão pedida
E.R. M.
Com o'nome de Luiz ba-
ptisou-se, domingo, o filho
primogênito de nosso pre-zado amigo dr. Thomaz dePaula Pessoa Rodrigues, ha-bil advogado no foro doRio de Janeiro.
O gentil huiz teve porpadrinhos seu avô maternocoronel I^uiz Andrade Cas-tello, representado pelo nos-so eminente amigo dr. Pau-Ia Rodrigues e da respeita-vel senhora d. Maria Iyuizade Paula Rodrigues, avómaterna, viuva do saudosochefe politico cearense Con-selheiro Rodrigues Júnior.
O «Jornal do Ceará» al-mêja ao travêso L V. Exc1.1 (izer|cessai- tão anômalo estadocuu as.
Senador Pinheiro ívlachá-do.
Rio
onde tuneciona esta Asso-ciaçào, poentes os senho-res: Barão de Camocim,
presidente, Maximiauo Bar-bosa, directur.-secretario,Ismael Fiúza, Costa Freire,
João José, Adolpho Quijxadá, Antônio Porto, José
Raymundo, José Villar eH .íiandd Cavalcante, havendonume.ro regimental to.iaberta a sessão.
Lida e -«.pprovada a actda sessão anterior, passou
As oi ção CommercialCedia, e esentantelegiiirna
st • l.iboridsãs Üstado ap-1 iu(.le atriotica attitude V.
, llx . pe ante Senado, com-se ao expediente que cons- j b ^..^ üligar,hias estadu
v que constituem um en-«ve ao progresso do paiz.
«I
iou do segui ite :TELEGRA.Vi IAS: D
Sfeneral Pinhé o Machadem resposta ao que lhedirigiu esta Associação, dteor seguinte: S-
«Acctitae meu> '&&i >!e
A barriga do Cesidio
directoria que a inauguração l eimentòs tranae dê no anno p. vindouro.
1—10
Brevemente £& tlêim recrectivasvrinhr
. Fortaleza, 12de 1907.
de setembro
Agapito Jorge dos Santos.
Desembarcou hontem do «Olinda»,' ptocendente do Rio, o sr. capitãode corveta Alberto Carlos da Cunha,que vem assumir as funcções decommandante da Escola de Apreu-
-*dizes Marinheiros deste Estado.S. s. veto em comppnhia de sua
exma. familia.Aos recemchegados damos as boas
vindas.
i Acha-se entre nós, vindo de ViVcosa, onde cm grande proveito paracausa da justiça exerce o elevado
i cargo de juiz de direito o dr. Olau-1 dio Ildeburque Carneiro Leal Filho,
um do« poucos magistrados, por-'tanto, quo no Ceará não tSova to-gu solficada de lama.
| Ao Jornal é sobremodo gratoapresentar-lhe seu cartão de visita
!¦?'¦¦.-& *•¦•¦ '¦"..'¦ - ¦'¦' ' v ¦
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2»nnn/TE' ° pvsqo dum volurne'
.UUU 1 contendo cento e tantaspaginas, das Leitnras recreativas
FOLHETIM (S3)
Vaccina animalRodolpho Theophilo continua
a vaccinar, gratuitamente, etnsua reaideucia no Boulevard doVisconde do Cauhype ü°. 4, to-doa oa dias de uma as quatrohoraa da tarde.
Porqueiratem augmenlado constaèraveímeuicde volume.
Foi chamado Mr. de Laveur paraaveriguar a causa desse despropo-sito de barriga.
—O Pinheirofez aquillo em these...— Enteie? entése o quC?—Entesando a cord» que ha de
apertar a garganta das oligarchias.
—Em these, ando em negócios po-liticos.
—Pois não parece: tejo-OS tão frou-xoí !
Mr. dê Laveur é apresentado a umofficial de nossa marinha de guerra.
0 official, summamente cortez :—Creia, que é muita honra para
mim...Inteirompe Mr. dO Laveur:—Par Dieu ! par Dieu ! toute l'hon-
re c'est pour moi. Je savais dejáque vous etes un homme três deli-cat ce qui les anglais chament de«genlheman». Depuis, je sais tam-bien qui vous t;tes preparer pourctre au future un Saldagne dê La Ga-me. Cest verité: um Saldagne de LaGame !..
—Perdão ! Não serei tão preten-cioso a ponto de julgar-me...
—Oh ! oh ! pas de prétenoion 1pas de prétencion! . .. Dajuis,1'almirant c'est un homme,mort, et vou» ôtes un hommevive 1 Celle-ci est une razon bas-tament grande,- ne coneordez-vous 1
—Não concordo...- Oh ! oh! ainsi, je ne concorde
tambien. Mais Je veux dire toujoursqui vous étes U primiér homme dumonde.
—Não almejo esta distineção, deixeque lhe diga.
Llp BeneficenteDe ordem do Snr. Director
Presidente avisa ítoa Snrs. so»cios, que foi concedido um pra"so de 20 dias para o pagamento" relativo á contribuição dof-o«rente mez, cora a multa de25%.
Findo o praso serão exclu-idos os que não estiverem qui-ce.
Fortaleza, 11 de de Setembrode 1907.
João Arruda CâmaraDirector-Thezoureiro
)\sthmaci(iaDE
Hora cio Pínnes
Ultima palavra no tra-tamento da ASTHMA; es-sencial ou symptomatica.
Cura radicalmente.Vende-se nas boas phar-
macias.
l)i. itiiii11..
os
Um vidro 000
T
ROMANCEPOR
XXXIII ji—Ri g-omerio5 e Guilhennina,
aproveitando o ensejo de vircumpriiíieutâl-os pelo feliz re-
gressb", peço-lhes a felicidadede meu
"filho, solicitando-lhes
para elle a mão desta pequena.Ednir sentia forte com mo-
ção; apartou-se b.andamentedos braços da tia e recostou-seâ mesa para não cair. .Estavadesgostosa, atônita; havia peu-sado etn tudo, em tudo, salvo
naquelle extemporâneo pedidoque viuha apagar-lhe a ultima
Original para o «Jornal do Ceará»'' centelha da esperança, dessa, virtude sublime que se lhe es-
r\ T í"T \ T CH \T ' "1
i caPava da alma Para ° desesPe"[\ I^J y jij j_\ £3 !ro,como o bolide que sedes-
prende do espaço e mergulhano oceauo. Em quanto na ima-ginação de Ednir se atrope-lavam aquellas idéas de au-gustia, intimo contentamentose manifestava no semblantede Guilhermina e no do Rigo-merio. Este respondeu á irmã:
j —Se rainha filha está deacordo, concedemos penhora-doso que nos pedes. Oue di-zes, Ednir?
i O mancebo aguardava a res-'posta com auciedade; Jacin-! thina, prevendo o assentimen-| to, contemplava sorrindo o en-leio da sobrinha- o nual lheparecia muito natural; Guilher-mina levantara os olhos ao
averaaVENDE-SE uma bem
afreguezada na rua MajorFacundo (areias).
Quem pretender, dirija-se á mesma, a ttatar cornTiburcio Valle, que farátodo e qualquer negocio.
aos subscriptoresgra mm a que me en ei
ças es applaudindu ;i.iohadUiuidc puiiiiC.wÂ
De diversos commen. ¦
antes de Barbédha pedina*a intervenção det.t.4 Associ-ação perante o governo doEstado afim de q-ie-cfessali a pertubação Ja ordem
publica*OFFICIOS: Diversos d,
»dmni$t;rador da Recebe.io-na, communicando as alterações occòrridas na pauUdos gêneros de exportaçà
di-bdlhijCstè lhe responde»ra k 111 oiticio datado de 4leste, nos seguintes termos:«Recebi o oüicio de V. S.li 31 do mez findo no qual
; -de ao Governo do Esta-to, em nome da Associa'
ção Commercial, providen-cas a bem da paz e da or-J ' n na cidade de Barbalha.:..\\ resposta' cabe-me in-
.«rmar a essa Associaçãoque, segundo comniunica-ções qu:'. d áíli recebi, a or-dem pubüca se acha resta-belecid\ e n toda comarca.
Aproveito o ensejo paraetribuiv oa protestos de es-«
cima e r.u;r
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JOIN-VL-DO CEARA'
constar eu Manoel Satyrolavrei ajpreuente acta que vaesubscripta pelo presidente edii ector-secretario.
Ornais útil club da capital !Ü?5?MÍ! iMv?w»"»w«i«»y>^Ji>.-a&-^.^.-ra-£sv>iji.K«fer«l»™
A
Leituras recreativas-—E' o titulo dum livro de prosa, quebrevemente sahirá á luz.
AWdümsJPara quadros
Recebeu a MERCEARIASÂínTO ANTÔNIO.
Ruas. Formoza 43, Sena-dor Alencar 9.
Francisco Alves Nogueira.¦ 1 —10
Relógios americanos—optimos regula-
dores—grande solidez—lindos désèmios—
madeira fina e bem acabada—oito dias
de corda dando horas e meias horas—
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os melhores do mundo —
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teios durante .2 semanas—
)\tteação ¦Grandes1Club de roupas Militar : !
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O " abaixo assignadó ;
proprietário d'este club., ten- '
do em vista milhorar áserie A--do referido clubem beneficio dc s associa-dos resolveu o seguinte/ ,dar o terceiro uniforme >completo, Uòlman, Calça,Kepi, Espada, Talins,fiador, Iluvas, botinas, e.salteiras, |pagando cada sócio 7:000semanal com este j pequenoaugmento de mil reis ficaráo sócio com espada, talins,fiador e luvas.
Acha-se aberta a inscii-pção á Rua d'Assembléan? 40 e Major Facundo n?63.'
Fortaleza 10 de Setem-bro de 1907.
João Pedro Coelho
vantágenA inscrinçcão para a serie G acha-se aber-
unicamente na casa
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Pharmacia AndradeNesta acreditada PHARMACIA sâo encontrados a.
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Jfilixir Depurativo—deRodrigues de Andrade, approvadopela Inspectoria de llygifiio---ii'iiiodiojá experimentado e conhecido pelasua grande effieacia no rheumatismo,da syphilis e em todas as moléstias jno sangue e da pelle. E' ligeiramentelaxativo, auxiliando as funeções dofígado, estômago e intestinos.
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Solução ikiiiti^jSfér.yosa—de Rodrigues de Andrade, remédiotambem appi'; vacioe conhecido comosuperior suçççdanép das soluçõespoly-broinürétadas, mes como Lar-royenne, Uatldvy, «te, no tratamentodá'opi,epsiii (ataques de gotla), çònyul ¦soes, hysteria, angina ilo peito, pai-p'itações,tónteiras gastralgias, eólicas,insomnias,melaiici]oliaM,hypoconclrio-:',irritabilidades, etc. Não produz fatu-lendas nem syrnptomas de fbrornis-mo,> como vertigens, esquecimentos,etc.
Xarope Peitoral Bal-samico- de Rodrigues de Andradecalmante e expectorante, efficaz nastosses, constipações, resfriamentos,catharros, bronchites, pneumonias,influenzas, pleurizes, asthraas, coque-luches, anginas, rouquidões, hemo*ptises, e quaesquer affecções dow
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7 n t n n n/Üa)UUUUm apparelho para jan-
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Para 1908tar e chá de granito bran-co debuchado,de:30 Pratos rasos para mesa18 « fundos « •«18 « rasos « sobre-
mesa12 chicaras para café
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i Bule porá café1 Bule «t chá1 Molheira1 MantegueiraiAssucareiaro
Cobertos ovaesTerrina redonda
1 Concha para á mesm i1 Fructeira '
Acha-se exposto á venda oellissima edição da LIVRARIA ARAÚJO.
íílmatisl dos Atoniçipios
Contem notáveis artigos entre os quaes a biographia do saudoso
que em tão curta vida, deixou, na nossa sociedadade, luminosa esteira de bons
i exemplos e immaculada virtude.Sabic, doirava.Jhe a sciencia reffulgente aureoh de uma modéstia rigida, cons*!
ciente, rasistindo sempre a insistência, amistosa dos. seus admiradores que o queiriam em posto mais eivado.
Sacerdote, derramou em caudaes sobre as almas afflictas, sobre os penitentesque os seus pés lhe pediam o esnselho na indecisão, o comforto nas cruciantes do-
1 res d'alma, a bondade do seu coração impregnado da doçura da doutrina de Christo! Homem, sustentava em fragel corpo uma alma forte de aceta, temperada na pra! trica das virtudes; devotou alegria, mocidade, a própria vida aos que precisavão. deluz, de carinho de animação.
fílmanaR Q0S mtiüidpiOS nublicand0,lhe a biographia e estampan-retrato, presta sentido preito a memória desse santo, correspondendo
1 Leiteira com tampa de imetal do,lhe o
100 Peças bástantemente assim ao sentimento geral da socidade cearense,
elegantes, por
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O melhor, o mais antigo e conhecido purgativoda medicina brasileira.
Mais de mil attestados firmados pelos mais illus-
três médicos e altas personagens do paiz, provamexuberantemente a sua grande nomeada, que se impõe
como o melhor purgativo do mundo.cA maior descoberta da therapeutica brasileira»
foi como classificou as nossas pilulas o grande medico I
e notável homem de letras Dr. Jaguaribe Filho.t Pérolas divinas» denominou-as o illustrado Sena-j
dor Alencar, accrescentando ainda : hoje em dia são Io remédio de minha vida.
Remédio iníallivel para combater a prisão de ven-tre habitual. Com o seu uso obtém-se desde a acção jpurgativa branda, até a do mais forte drástico,
con-forme a necessidade e condições de cada doente.
Compostas unicamente de substancias vege-taes, como se poderá demonstrar pelo exame chimico,sem contar nenhum prodiictò irritante ou nocivo á saú-de, o seu grande consumo, prova ser o remédio mais
popular do Brasil.A grande acceitação que sempre tiveram as pilu-
jas do Mattos, a grande procura sempre crescente, queaugmenta dia a dia^ tem despertado a vil ganância deespeculadores pequeninos, sem o menor escrúpulo,nem decoro fis leis do paiz.
Não é de hnje, mais de longa data, a sórdidacampanha da falsificação das Pilulas do Mattos, mas asde caixinhas caíram redondamente. Não foi de todo |' possivel encontrar acceitação em nenhuma parte. Toda
propaganda feita neste sentido, tem sido improíiçuaSempre a mesma repulsa, sempre a mesma resis-
tencia como castigo infligido aos invejosos.Os falsificadores, em desespero de causa, jul«
gando-se talvez vencidos^ na impossibilidade de pro-seguir" nesta lucta inglória, sem apoio do publico, aban-donaram as caixinhas e lançaram mão dos vidros, come açodaménto de quem procura uma taboa de salvação,o, a todo transe è por toda parte procuram estabelecera confusão e a mistificação para colher proventos emdroveito próprio, com prejuisOdá saúde publica.^
Porque motivo e com qne direito, os fabricantes.
de Pilulas do Mattos em caixas, mudaram nas paravidros? .
A razão é obvia. As pilulas em caixas não tinham
nenhuma procura, ninguém as comprava, ainda mes
mesmo pelo preço o mais insignificante.Os seus fabricantes sabiam de viva voz, que em
toda parte, onde se ofereciam as suas Pilulas em cai-
xas ouviam sempre e invarialvemente a mesma res..
posta :—so compramos as de vidros, as de caixas, não
se vendem, não têm nenhuma procura.E assim atordoados com a lógica dos factos, còm
a prova esmagadora da verd-de e dos acontecimentos,
que elles não mais podiam duvidar, não se conformam,
do com isto não acreditando mesmo a explicação de
não encontrar ' comprador para seu producto, neste
afan de procurar subjugar o inimigo, nessa faina inglo-
ria de pretender desacreditar as verdadeiras Pilulas do
Mattos, ainda recorreram ao expediente muito commum
aos despeitados:—desabonar a mercadoria alheia.Deitaram annuncios espalhafatosos nos jornaes do
Estado, os quaes temos em nosso poder, asseverando
ao publico que as nossas Pilulas eram chumbadas, portan-to, nocivas á saúde, que as verdadeiras eram as de caixa,
revelando nesta asserçãfl a falta absoluta de competência
proficional, julgando, talvez, que falavam a um povo
ignorante, que tivesse a ingenuidade de acreditar nisto,
a este mesmo povo que já havia manifestado a sua
opinião, lançando o seu veredictum, dando a «César o
que é de César».Esta é que é a verdade.Contra factos não ha argumentos mas, é bem
certo que «o peor cego é aquelle que não quer ver-»
Agora estes mesmos Srs abandonam as caixi-
nhas, lançam mão de vidros chumbados, (usando de sua
própria expressão) esforçam-se para imitar o mais
possivel o processo de acondicionameijito de
nossas pilulas, isto com o maior despudunor e osten-
tação. Neste modo de proceder, evidencia-se mais
uma vez a superioridade de nossas pilulas, uma confissão
tácita de seu valor eo pouco ou nenhum merecimentodas de caixas.
Por que motivo os fabricantes de .pilulas em cai-
xas, depois de sua áfiirmatiyã. procurando depreciaras Pilulas do Mattos, passam a usar vidros semelhan-tes aos nossos ?
Qual o motivo que os obrigou a isto, acc^rretando maiores despesas e trabalho ?
Qual o seu interesse, vê-se bem claro, que Tprocuram este disfarce, lançaram mão deste meio paradisporem mais facilmente de suas Pílulas, que de outro,modo seria impossível. Isto em vez de nos desaminaré mais uma prova cabal que estes especuladores dãode' que suas pilulas, não se vendiam, não tinham neanhuma saída e que para terem acceitação foi precis-recorrer a um expediente criminoso e illaquear a bôoíé dos incautos,
Dada esta explicação que está ao alcance de todosé de meu dever vir presurosamente avisar aos meusfreguezes e amigos de que as antigas Pílulas depura-tivas do Cirurgião Mattos, em caixa estão sendosubstituídas por vidros, que sião as mesrríàs, ou iguaesas de caixa, que não se illudám com as apparencias,
pois «nem tudo que n-luz é ouro.»A formula e o processo de manipulação é o mesmo;
o que se alterou foi somente o modo de acondiciona-nentp.i E' preciso que todos fiquem sabendo, a bem do
interesse da saúde publica—qife as pilulas que appare-cem ultimamente em vidros^ são iguaes, ou da mesma
qualidade, das que se vendiam em caixas. Assim recorri-mendamos que todo cuidado é pouco e pois cautélocom os falsificações.
As únicas, as legitimas, as verdadeiras Pilulas daMattos, têm a denominação de PILUL \S PURGATUVAS do Cirurgião Mattos.
São fabricadas por Joaquim d'Alencar Mattos, fi-lho e único successor e preparador das referidas pilulas.
As únicas que mereceram approvação da Exm.
Junta de Hygiene do Rio de Janeiro.Cada vidro leva a nossa marca registada e a nossa
{.assignatura. Todos os vidros que não tiverem estasormalidades serão considerados falsificados,
Exio-ir como gfarantia, os requesitos acimaestipulados.
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A conchiir-se a inscripção dos sócios para o «Clubde jóias permanente». Fazem parte dos prêmios; Relo-
gios «Omega» de ouro, 18 quilates, para. homens esenhoras—correntes «inglezas» de ouro, de l^ quilates,massiças, ellos direitos ou torcidos, foscas ou polidascom medalhão no centro ou cassoleta.
Chatilaines para senhoras lo,
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J&. JL S O Jcr'—DE—"'Jromo/ormio Composto
(Formula do Dr.'' duardo Salgado)MODIFICADO B PREPAKADO
iStO PHARMÀCBUTICO
àÜTOHIO BA:C0STA THIOPHIIÒ •
Tem-te obtido com este medicamento extraordinário resulta»do no tratamento de todos oa casos de Tosse, Rouquidão, Ca-tharro pulmonar, asthma Lai ungite, Tosse nervosa, Fraquezapulmonar com escarros sangüíneos influeza, etc.' O melhor remédio para a cura do coqueluche das creanças
Poderoso calmante e desifectante das via/3 respiratórias.Diminue e supprimc a febre doa tuberculosos.
FiMO-ín /Adultos: 3 colheres das de sopa por diajJ\JuCi jcreancas: 3 " " " c^**
DEPOSITO/.1 6PEafmacia fmmem
48, RUA MAJOR FACUNCO, 48CEARA'—FORTALEZA
Yendfj-BQ tambomaw gharmaoiaB Raeteur^ontea^ Albauo
MUTILADO
Ptaiacia MottaO pharmaceutieo Turi
bio Motta communica aopublico e ao corpo medico,que mudou a sua pharma-cia para a Praça José deAlencar n? 4.
Previne também que oseu estabelecimento passoupor uma grande reformatendo feito acquisição deum variado sortimento dedr.qgàs para a sua manípu-lação e de medicamentosnacionaes e estrangeirosde reputados I fabricantes.A sua manipulação ?erá ex ;ecutada com.. asseioí prom- jptidão e modicidade nos |preços. Tem um bem mon-tado consultório, ond;j o
publico encg*i:tfará médicosde reputação"Tprmada.
^uem. quer?Raymundo do Carmo
Filho "querendo retirar-se
para fora do Estado, ven-de seu estabelecimentocom toda a mercadoria oucom parte d'ella, confor-me a vontade do comprador.
O ponto é bem $règue-zado e muito conhe|ido.
Quem pre ten der d.irija-se.o mesmo no C'ileameiitolo M ta douro e tm de
Santa Izabel
¦'f-'v'P~C¦--.:';
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