. -i . \ \ è

.._ _

\ '

ÜB5SSSBB5ÜI "'""•IM»»

Fortaleza, Quarta-feira 21 de Junho dé 1905

foimal dofcy

cava

AFortaleza, 21 de Junho de 1905.

d Cavacanti

í¥

O alvoroço de alegria, que do-mina-nossos corações, explica-sebem pela volta de WaldemiroCavalcanti, ao logar de honraque occupa no seio de nossopartido.

Sentindo o physico abatido pelolabor insano, foi elle levado porconselhos médicos a procurar, noar vivificador de nossos sertões,novas forças, que lhe permittissemempunhar, com o mesmo ardor,sua penna valorosa e genial, emdefeza de nosso ideal—a regeneração política da Pátria.

Foi elle quem primeiro desfraldou a nossa bandeira, dellepartiu a iniciativa da lucta emque estamos empenhados,e que ju-ramos sustentar custe o que eus-tar; lucta tanto mais renhida, quanto desléaes e traiçoeiros são osnossos adversários, incapazes dese baterem de frente e de usa-rem armas que não a fraude e aperfídia.

E* necessário não esquecern'este momento, já que falamosde iniciativa, o nome de IgnacioSalles, cuja morte todos nós sen-timos como sente-se o desappa-recer eterno de um irmão.

Na Historia da política do Ce-ará será seu nome um marco degloria, porque foi a primeira vozque;'se levantou contra os usur-padores de nossa terra, sendoamparado por Waldemiro Ca-valçãnti, espirito sempre votado 'ás

grandes causas, caractèrrijo, em que não conseguemfazer/mossa aquelles que facíl-mente se amoldam ás exigênciasdas próprias conveniências.

Õ appello patriótico de Wal-demiro Cavalcanti fez echo querepercutiu por toda parte, desdeos pincaros altaneiros de nossasserranias aos fundos verdejantesdos valles, desde os mais longi-quos sertões ás alvas praias denosso littoral, indo abrigar-se nopeito deitados os bons cearenses,q'não vacillaram um só instante em

üHufiiMiua '"**"—'tt-°-wii'ii-n

FOLHETIM (23

corresponder a seu chamamentopor demais dignificante e altru-istico.

Os gemidos do povo foramaté aos ouvidos do decano daimprensa do Norte, moveram asfibras sensitivas de seu grande co-ração, e eis, na liça, J. Brigido, oimpávido lutacdor, cuja energiade animo contrasta bem com osannos da longa existência, consa-grada sempre ao bem estar detodos.

Aos dous elementos, tão gran-des e tão fortes,se juntou umáoutroo coronel Agapito Jorge dos Santosf exímio e valente jornalistaque tanto brilhou na direcçãodeste «Jornal», na ausência de seuredactor chefe.

Waldemiro e J. Brigido repre-sentam a constellação de luz bem-fazeja para onde se voltam con-íiantes as vistas dos opprimidosdo Ceará; são elles a ridente esperança que todos nós nutrimosde ver dar ingresso no lar cearen-se- a paz, o progresso e a ale-*gria.

Waldemiro é o moço de convicções firmes e inabaláveis-, J.Brigido, o velho paladino,cheio defé, amante do pr< »gresso e defensor dos que soffrem.

Hoje que o Ceará é asphyxUdò pela pressão terrível e es ma*gadora de negras perseguições,hoje que vivemos sem garantiase sem leis, bem hajam estes dousbaluartes, que, surdos ao sonidodo ouro, desprezando as commodidades offertadas pela incohe-,rencia e a hypocrisia, affrontam oimperialismo do poder, seguindolhe os passos, apontando lhe oserros e os crimes e dizendo bemalto—Queremos a liberdade paratodos, passo indispensável para oengrandecimento da Nação.

São elles a nossa esperança;prestigiemol-os, porque, em bre-ve, veremos despontar, sem som*brase sem nevoas, o dia, que ai-mejamos, eterno e jubiloso, dafelicidade cearense.

Dr. Moreira da Rocha.

6arimBos de Borracíia

^contecinqentosde \h de novemBro

'^lahfln.i.nniiMu" «tiabeas-eorpuá li

¦¦:¦-. :¦¦¦',

'''íAn ;Í'-.V

ML Aàjm®M

?aeem(&tóa do Ceará)

-r-Iracemla quer te acompanharaté onde acabam os campos dostabajaras, para voltar com o so-cego em seu coração.

Martim,não respondeu. Conti-nuaram a caminhar, e com ellescaminhava a noite; as estretlasdesmaiaram,-°e a frescura da ai-

A Libro-Papelaria t Bivar > ea Casa Menescal, acceitam encommendas.

vorada alegrou a floresta. As rou-pas da manhã, alvas como o aigodão, appareceram no céo.

Poty olhou a matta é parou.Martim comprehendeu e disse aIracema:

—Teu hospede já não pisa oscampos dos tabajaras. E' o ins-tante de separar-te delle.

XVII

Iracema pousou a mão no pei-to do guerreiro branco:

—A filha dos tabajaras já dei-xou os campos de seus pães;agora pôde falar.

—Que segredo guardas emteu seio, virgem formosa do ser-tão ?

—Iracema não pôde mais se-paràr-se do extrangèiro.

—Assim é preciso, filha de

Discurso do deputadoBarbosa Lima

JUIZES EM CONTRADICÇÂO

Uma preliminar do procuradorgeral da ^epuSliea

NO SUPREM TRIBUNALFoi hontem impetrada ao Supremo

Tribunal Federal nov.i ordem do ha-beas-corpus em favor do emídontê se-nador Lauro Sodré. Para justifícal-alevantou-se no tribunal a palavra en-cantadoramente formosa e convincentedo impetrante, o illustre deputado Bar-bosa Lima. Não valeram, porém, nemos fundamentos apresentados na pe-tição nem os argumentos com eloquen-cia inexcedivel desenvolvidos ante amagistratura suprema do paiz.Si, desta feita, não tivemos de assi-gnalar mais um manejo indecoroso d >presidente, tanto Vale dizer que dissonão se carecia; ficou, comtudo, rnarca-da a sessão de hontem pela contradi-cção palpável de alguns juizes e pelaintenção que anima o procurador daRepublica de trancar as portas iO Su-premo Tribunal a novos pedidos deliabeas cor pus para 0 prisioneiro doFloriano.

O sr. Epitacio Pessoa, a cujas, qua:lidados de talento se tem feito semprea merecida justiça, quebrou hontem alinha de louvável superioridade mural,propondo ao tribunal a preliminar denão se conhecer mais de habeas-corpusrequeridos, em favor de réus sujeitos aprocesso militar. Aventada essa idóa,logo que foi apresentado o primeiropedido de habeas cor pus para o seua-dor Lauro Sodró podjria ella tncontrar apoio na jurisprudência, aliás mui-tissimo variável, do tribunal, rirmudapor deliberação dessa natureza quaudoimpetrada aquella garantia cunstitu-cional para o general Carlos Soares.

Esquecido, porém, semelhante julga-do nos pedidos que antecederam ao dehoütem, o refundil-o agora represen-ta manifesta e reprovável disposiçãode constranger o paciente.O que maiB se destacou foi, porém,a cputradicçào em que cabiram os srs.Pindahyba do Mattos, André Cavai-cante e Oliveira iiibeiro, os quaes, ten-do já conhecido de sete pedidos dekaÚeas-corpus, votaram hontem pelapreliminar do procurador da Republica..dUU.U^UjeHE£K.

;™ÍÍ5-1,.

Araken. Torna á cabana de teuvelho pae que te espera.

-—Araken já não tem filha.Martim tornou, com gesto ru-

do e severo:—Um guerreiro da minha ra-

çà jamais deixou a cabana dohospede viuva de sua alegria.Araken abraçará sua filha, paranão amaldiçoar o extrangèiro in-grato.

Curvou a virgem a fronte; ve-lando-se com as longas trancasnegras que se espargiam pelocollo, cruzando ao grêmio os lin-dos braços, recolheu em seu pudor. Assim o roseo cacto, quejá desabrochou em linda flor,cerra em botão o seio perlumado.

—Iracema te acompanhará,guerreiro branco, porque ella jáé tua esposa.

Emquanto o sr. Lúcio de Mendonça,era sessões anteriores, lembruva a dou-trina por elle sustentada e resumidana preliminar de hontem, tendo co-nhecido dos pedidos anteriores só emrespeito á nova jurisprudência aclop-tada, aquelles ministros,, dominadospelo servilismo quo os prendem ao go-verno, limitavam-se a negar o habeas-corpus, sem dar aos seus votos aomenos uma razão compatível com o'bom senso.

Bastou, porém, que o procuradorda Republica opinasse pelo não conhe-cimento do habeas-corpus Lauro Sodrépara que elles viessem contradizer asopiniões já alli manifestadas clara-mente.

Essa nova queda da magistraturasuprema do páiz não destoa do apo-drecimento de caractor que vae mi-uando os alicerces da Republica : portoda a parte é o mesmo servilismo aohomem que pode e manda e tem po-deres, si não para melhorar a situaçãodos que dobram a cerviz, ao menos paraenxertar a pareutela njs cargos publi-cos, bem renumerados.

E' o caso de perguntar: onde estáa consciência dessa gente ?

A sessãoAberta a sessão foi dada a palavraao ministro relator do pedido, dr. Piza

o Almeida, que se limitou a ler a pe-tiçào, solicitando em seguida esclreci-mentos do impetrante.

Teve então a palavra o deputadoBarbosa Lima, que pronunciou o dis-cursu publicado em resumo a seguir:

r AULO, apóstolo dos gentios, o in-comparável discípulo de GaM LIEL,eicreveudo a um dos seus diiectosmissionários animava-o a persistir naindefesa pregação doa divinos princi-pios, dizendo-lhe: <Insta opportune,importune».

Importuno, mas acoroçoado por essasaudável exortação apostólica, volto abater ás portas deste tribunal, bradan-do por justiça como quer se faça a Con-atituição d•, Republica.

Foi este mesmo tribunal quem reconheceu e proclamou, em contrario, aopinião de alguns ministrDs militares,que denegação de habeas-corpus naoConstituo coisa julgada, podendo-ae,ainda, peloa mesmos fuudamentos. rei-terar esse pedido uma e mais vezes.

E quando se recorda que doutrinasfirmadas por accordãos deste egrégiotribunal, poucos mezes depois decaemda categoria de verdades jurídicas, eque essa metamorphose se dá ora porque faltaram á sessão os juizes A e B,ora porque o juiz C modificou o seuvoto e mudou, de opinião: nada maislegitimo duque aocentuarse em novapotiçào a argumentação ;e batalhar-sepor convencer juizes desejosos da acer-tar.

Assim que, em accordão de 18 de

agosto de 1900, decidiu oste tribunalque :

1") O crime de conspiração do art.115 § 2- do Cod, Penal é crime po-litico,

2') Compete á jmlha federal o co-nhecimento de tal crime, som distineçãoentre delinqüentes civis o militares(art. 67 letra i da Constituição;.

E passando da emenda ao texto dessejulgado lô-se:

«Não vencida a preliminar de an-nullar-se a pronunecia na parte relati-va aos réus que suo militares, remet-tondo-se ás autoridades competentes asprovas colhidhs sobre a culpabilidadedos mesmos, sob o fundamento de de-verem elles responder no fora priva-tivo instituído pelo art. 71 da Consti-tuioão; porquanto, sendo político o cri-mede conspiração previsto no art. 115§ 2- do Cod. Penal, compete seu co-nhecimento á justiça federal, conformeé expresso: no art. GO letra i) da ei-tada Coustit.,—que nenhumadistineçãofaz entre delinqüentes civis 4 militarescomo também não a fizia a anteriordisposição contida no art 15. letra ido decr. 818 de 1890, sen Io que a lein. 221 de 1894 regulamentando o. re-ferido as-t. 60, letra- i, apenas excluiuda jurisdicção privativa da justiça fe-dera! o conhecimento dos crimes poli-ticos que somente attentarem contraas autoridades dos Estado, etc.

( ¦•ssignailo.-t) dfanod uninho, JoãoPedro, Lúcio de Mendonça, Macedo.Soares, Berhardino Ferreira, JoãoBarbalha, André Cavalcanti».

Total 7.—Vencidos 3.

1

Martim estremeceu.Os máos espíritos da noite

turbaram p espirito de Iracema.—O guerreiro branco sonha-

va, quando Tupan abandonousua virgem. A filha do pagé trahiu o segredo da jurema.

O christão escondeu as facesá luz.

—Deus!.» clamou seu lábio,tremulo.

Permaneceram ambos mudose quedos.

Afinal, disse Poty:—Os guerreiros tabajaras des-

pertam.O coração, da virgem como o

do extrangeiro ficou surdo á vozda prudência. O sol levantou seno horizonte; e seu ulhar ma-gestuso desceu dos montes áfloresta.

Poty, de pé mudo e quedo

MMWWHtfWl! (Continua).

€chos e noticiasDivisão eleitoral è fará

—t.' Districto—

O primeiro districto terá por st'de a cidadeda Fortaleza e so comporá dos seguintes mu,nicipios: Fortaleza, Porangaba, Redempçáo,Pàcatuba, Aracoyaba, Maranguape, Cascavel,Aquiraz, Deberibe, Mecejana, Soure, S. Joãode Uruburetama, Pentecoste, Guarany, S.Francisco, Itapioóca, S. Bento d'AmontadaParacurd, Trahiry, Acarahit, Camocira, Granja,S. Anna, Palma, Massapê, Mernóca, Sobral, S.Quiteria, Entre-Rios, Tamboril, Ipd, Ipueiras-Campo-ürande, Ibiapina, S. Benedito, Tianguá,Viçosa, Independência, Crathetís e Canindé.

2.* Districto.

O segundo districto terá por sede a cidadedo Iguatú e se comporá dos seguintes munici-pios: Iguatú, Jardim, Porteiras, Brejo dos San-tos, Milagres, Barbalha, Crato, Missão Velha'Aurora, Lavras, kó, Assare, Sabõeiro, S. Annado Cariry, Quixaráj S. Matho.us, Thiihá, Amei-roz, Várzea Alegre, Pergiro, Benjamim Constant,Senador Porapeü, Pedra Branca, Boa Viagem,Quixeramobim, Quixadá, Jaguarilie Mirim, Li-,moeiro, Campos Salles. Uniary, Morada Nova,S. Bernardo das Russas, União, Aracaty, Ca-choeira, Riacho do Sangue, Baturité, Mulungu,Coité, Pacoty e Iracema.

como um tronco decepado, espe-rou que seu irmão quizesse par-tir.

Foi Iracema quem primeiro fa»lou:

Vem; emquanto não pisaresas praias dos potyguaras, tua vi»da corre perigo.

Martim seguiu silencioso a vir-gem, que fugia entre as arvorescomo a selvagem cotia. A tris*teza lhe confrangia o coração jmas a onda de perfumes que dei-xava na brisa a passagem daformosa tabajara, açulava o amorno seio do guerreiro. Seu passoera tardo, o peit >.lhe offegava.

Poty scismava. Em sua cabe-ça de mancebo morava o espiritode um abaetê.

(Continúct-)1I

\ês**-

ilegível

¦

..-.

¦Vi

w;m»w«» aoyrwmwmwi

'. * ' "' •"¦'¦ Vi'v',,'' ';!/-'- •..'i'!"'y1|.' :-:::VV".:'; ''•;',:¦ '-¦ V/Vvv'—v^'"';

* ^.V.'-'!/?'

. . . íp' ' ,

• ¦ -'¦ ;-.'.',v .' ¦ -¦•&'-: '--. ' JORNAL 130. CEARA*MHUUWiAtfiKU

HHH

Festa do Corpo de Deus.Amanha, celebrar-se-á no Cathedral,

com a devida pompa e solemoidadesdo estylo, a festa do Corpo de Deus.

Pontificará o Exmo. Èevmo. Snr.Vigário Geral Monsenhor Bruno deFigueiredo, pregando ao evangelho oillustrado Cura da Sé, Kevmo. Padre

>João A. Furtado.Ao terminar a missa pontificai sahirá

a Procissãosolemne do SS. Sacramento,que percorrerá as ruas das Flores,Major lacundo, Assembléa, Praça doSenador Alencar, lado occidental, ruaFloriano Peixoto a recolher.

Acompanharão a Procissão todo oclero da capital,, ordens Terceiras eirmandade».'

A' orchestra será dirigida pelo hábilmaestro Zacarias Gondim.

O actv começará ás 8 horas damanhã e eucerra-se-á com a bençãosolemne do SS. Sacramento.

£tivfo.s c puBlicaçôesTemos sobre a nossa banca de tra-

balho um nítido e mimoso folheto—Estudos- Americanos—obra posthumade Bias Mendes e que acaba de sereditada por iniciativa de seus irmãoscomo homenagem á memória do mortoquerfclò.

Ef*na phrase do próprio escriptor,«um protesto contra a clamorosa injus-tiça com que de nós e das nossas cou-sas falam os livrot europeus>, sendo jpor tanto seu objecto «illustrar o es-:pirito do povo com a verdadeira li-;cção da nossa historia».

A obra se acha» dividida em treapartes—historia, costumes e lingua.

Na primeira parte oecupa-se o au-tor da nossa antiquissima civilisaçâo,«:vja memória se perde na noite dos

M Salão jfcttlCompleta annos amanhã a sytnpa-

thica educadora mademoiselle Etelvirado Castro Monteiro habilissima pro~fessora de piano e um dos ornamen-tos de nossa sociedade, motivo este'que muito desvanece a sua família,discípulas e amigas.

Vindos de Quixadá chegaram, hon-tem, os nossos distinetos amigos, ma-jor Francisco Joaquim de Brito e seufilho, Pantalião Gomes de Brito, deviagem para o Amazonas.

Feliz viagem lhes desejamos.

Esteve em nossa redaccão, em visita,o nosso amigo Aprigio Quixadá, hon*rado negociante do Ipú, que se achaentre nós a negócios de commercio.

Pela visita que nos fez, agradeci-dos.

yVlajor yWisael j^ioníezumaEste nosso amigo, residente na ei-

dade de Maranguape, nos honrou comsua presença, visitando-nos.

agradecidos.¦ ,"¦ ¦¦¦

De Mulungu estão nesta capital nos-soa dedicados amigos Venancio Cas-tello Branco, P«>mpeu ábilio Cavai-canti, Francisco Alves do Nascimentoe .losé Martins aos quaes o Jornalsaúda affectuosamente.

Com muita satisfação cumprimentamos o ,!ossc prestimôs) amigo Alexandre Correia Lima, proprietário em

tempos e 6 apenas attestada pelos i J}«»<|f > ° ^ é n088° ho9Pede actU"

grandiosas ruínas de que so acha co man "

herto o solo dò Iucatan, sendo as roíuas da cidade de Palenque, que abran

almente.

Foi-nos grato abraçar onosso di-giaarna extensão de sete a oito léguas,; gno amigo Matheus Vianna, residenteconsideradas com razão acima das do om ÇuiXadá.Roma1 na Europa, de falmira na Azia <>.^.e de Thebas najAfrica. j Regressou porá o Quixadá, onde ó

Faz em seguida o estudo dos habi-1 acreditado 00mmerciante o distinetoesteveFausto Cândido que

nesta caoital por alguns dias.tantes primitivos e asaignala, no solo \ m0ç0da America, antes do seu descobri-;mento, três oivij.isaçoés distinetas cujos ^oentros ''eram o México, o Tavantiçuio '

•" •'e a Cufidmamarca. I A tratar de negócios particulares está

Termina por um ligeiro exame dos nesta capital o nosso dedicado amigo,povos selvagens, especialmente os Guilherme Aesumpção, de MecejanaTupis e Tapuias. Cumprimentamol-o.

Na segunda parte, referente aos cos- _^."Glul do Jlmr cPcríeiío"

No próximo Domingo, 25 do corrente

tumes, censura a nossa falta de pátrio-tismo que se revela, sobre tudo, napreferencia immerita que

- damos aquanto é estrangeiro com prejuízo do ! realisar-se-á a eleição da nova Dire-que é nacional. j ctoria desta sympathica Sociedade.

E' tal, diz elle, a influencia do es- ^csjr^r»trangeirismo entre nós que até na in-!strucção da mocidade elle predomina.

Na ultima parte, destinada á litígua,procura explicar os brasileirismoa, las-timando que certas grammaticas con-sideram como erros ou vícios da lia-guagem—«certas construcções brasi-leiras que sendo absolutamente con-trarias á syntaxo portugueza nada temde com mura com esta senão aindacom a tupi de que são legitimas fi-lhas».

E' um livrinho excellente, cuja lei-

Dragas, Palhetas etc.Hoje 9o QUalificarnm eleitores <

dois fidalgos sem renda Júlio da Sil-va Porto e Américo da Silva-Porto,,que ha seis mezes se transferiram pa-ra o município de Senador Pompeu,onde estão negociando em ponto pe-quenino.

,Quera seria o cara-dura que lhedera attestado de residência ?

Qualificaram se também os mendi-gos Antônio Evangelista da Silva(Draga) e Luiz Segismundo da RochaMoreira (Palheta), a quemnaturalmen-te o sr. Sampaio terá distribuído achapo, que creou para os pobres deportas.

Felizmente taes eleitores é questãode quem possa gastar. Esperamosque estas nossas considerações terãocomo resposta mil insultos, que o sr.Accioli manda assignar contra os ho-mens de bom pela gente mais baixada sociedade e a sua «Republic » dááluz com ostentação triumphal.

Pôr o nome do sr. accioli numarelação de homens onde figuram Pa-lheta é Draga e um desaforo que poramor ao sr Accioli produz indigna-ção a gente que toma o café de Pala-cio.

t~ "ÍÇC1 •Cffifc1' *°Geographia moderna

—0 que é zona torrida?r-Uma bella rapariga de. 18 a 20 annos.—E zona temperada ?—O amor dos 3O aos 4O annos.—E zona glacial ?—O amor de dois velhos.—Quantos são os pontos cardeaes ?—Dois: saúde e, dinheiro.—Quaes são as estrellas errantes:—As namoradas..—E as estrellas fixas ?—As mulheres.—Quaes são as nebulosas ?—As sogras.

As victimas lia inpíçaoNos quatro tribunaes permanentes em Portu-

gal celebraram-se 8Í7 autos de fé, em que pa-deceram horrores;Em Lisboa, 356 homens e 22l mulheres

que foram queimados vivos, 7O6 homens e 546mulheres que morreram nos cárceres, e 6.O65homens e 4.989 mulheres que padeceram tor-mentos.

Em Évora foram queimados vivos 234 ho-mens e 2(P mulheres, falleceram nos cárceres801 homens e 667 mulheres, e foram postosa tormentos 6.919 mulheres.

Em Coimbra foram queimados vivos 180homens e 215 mulheres, falleceram nos cárceres630 homens e 720 mulheres e foram postos atormentos 6.248 homens e 7.252 mulheres.

Em Goa foram queimados vivos 82 homense 32 mulheres, falleceram nos cárceres 7^6homens e 227 mulheres e foram postos a Jor-mentos 4.840 homens e I.5I4 mulheres.

Total: 50.011 vitimas.

PharmaciaFraiicezaRUA MAJOR FACÜNDO: N.° 48

da $níouio da Gosfa TfieopEiloPHARMACEUTICO.

Nesta conceituada pharmacia, que acaba de ser completamentereformada, encontra-se um grande sortimento de preparados edrogas, recebidas directamente dos melhores fabricantes da Europa.

as receitas são aviadas com acceio, presteza e todas as re-gras da Pharmacologia moderna.

Dão consulta junto a mesma Pharmacia os distinetos faculta-tivos Drs. Eduardo Salgado, Bruno Valente e Hippolyto de Aze-vedo, os quaes podem ser procuradas de 12 ás 2 horas da tarde

Chama-se attenção para a boa qualidade das drogas com quesão aviadas as formulas médicas.

ZFreçes sacio d.Icos

ficou assiirt eonsti-

tura agrada sobro modo e instrue, ede coração agradecemos a offerta quenos fizeram, de um exemplar.

A 18 do corrente realisou-se a e~leiçãb para a nova. direetoria do CiubIracema, a qua'tuida f"

Presidente, Cel; Guilherme Rocha.1.* Secretario, João Henrique de

Oliveira.2/ dito, Júlio César Machado.Thesoureiro, Antônio Benioio.Directores, Prisco Cruz, Antônio

silves de Carvalho, Luiz Dreiffm, A-dolpho Barroso, Osvaldo Studart etíarlós Montenegro.

Somos gratos pela coriimunicaçãonos dirigiu oi.' Secrotario.

Coronel José Augustoiácha-se nesta eápital o nosso pre-

sado amigo, coronel José .augusto deOliveira, influencia" politica do partidoda opposição, na cidade de Lavras.

Viüitamoho.¦»?»

O sr. Augusto Rocha, de Canindé,em carta circular, communicou-noster sido ali fundada uma bibilhothecaque recebeu o, nome de "^áffonsoCelso da qual é o secretario.

determinada para a tempo to*mar o logar que nella lhes com-petir e acompanhai a.

Recommenda o mesmo Emo.Sr. que tenham limpas e alcati-fadas de flores as ruas, e orna*das as fronteiras de suas casasaquellas por cujos logares passara procissão, como exige a honrae culto supremo devido a JesusChristo Nosso Salvador real-mente presente na Eucharestia.

Fortaleza, 17 de Junho de 1905M.or Bruno Figueredo.

Vigário Geral.

SECÇAO D£ TODOS

Um dos mais notáveis livrs que se tem edi-tado no mundo, é a nistoria da Cerâmica Ori-ental, mandhdo publicar poa William Walters,no3 Estados Unidos, tendo apenas 500 exem-plares, distribuídos aos antigos do auetor e a-madures da arte no Velho Mundo. E* umlivro de notáveis conhecimenros de arte, e quelevou quinze annos a se fazer, custando hojalO.OOÜ libras cada exemplar.

Partilha interessante

AoHDiii0

II

que

llf JOãQ üSS II!abraçamos hontem o nosso digno

amigo, ui«jor João Aesumpção, influeiicia politica no visinho municípiode Mecejàna,

Acha-se ueata capital uoíjso Íllustreamigo e correligionário, capitão Antonio Correia Lima, presticioso chefoppusicionista de Yarzea-Jllogre.

Yindo de Itapipóca acha-se nestacapital, aonde se demorará per algunsdias o nosso devotado amigo 4n sta-cio Alves Braga a quem devemos agentileza de ter vindo até esta rela*cção.

O Jornal, agradecido, retribue.—sa.—

De Guarany acha-se nesta ca-pitai o nosso estimado amigotenente Camillo Ferreira de Almeida, abastado fazendeiro e pre-stigiosa influencia politica naquel-Ia localidade.

Abraçamol-c.

VaccinaoãoRodolpho Theophilo, retirando-setemporariamente desta capital,deixa encarregado do serviço de vaecinação o sr. dr. João da RochaMoreira que vaccinará, todos osdias, em seu consultório, napharmacia The.odorico, de 1 thoras da manhã ás 2 horas da

I tarde.

Conta om jornal inglez que; tendo fallecidono comego deste anno, n'uma cidade da Turquiaum agricultor, pareceu aos seus fdhos imppssivel a execução do testamento paterno e paraisso se aconselharam com o Cadi. Na verdade,o velho turco escrevera que os seus 17 camel-los seriam repartidos'pelos três herdeiros, naseguinte proporção: a metade do legado cabe-ria ao mais velho, ura terço seria dado ao se-gundo e da nona parte ficaria possuidor o ter-ceiro.

O Cadi, depois de reflectir alguns instantes,resolveu o problema de um modo interessante:

Pedindo um camello emprestado a um visi-nho, reuniu no pateo 18 camellos, isto é, osI7 da herança e mais aquelle. E começou apartilha: a metade, 9, ao filho mais velho domorto; o terço,. 6, ao segundo; a nona parte,

[isto é, 2. attribuiu ao mais moço. Sommam•17. Depois disso .devolveu a seu dono o deci-

mo oitavo camellò, que servira apenas para aresolução do pioblema. Os herdeiros

O sr. Mingueira herdou illegal e do-losamento os restos da fortuna docoronel Santos, aasim como a suaGTIIDA, a loiia engeitadinha.

E' o. ultimo período de meu artigojá publicado.

Começarei pela primeira herança.A esposa doTcoronel Santos, no seu

testamento, legava a metade de suafortuna aos.seue sobrinhos ie itimos.

O sr. Mingueira, quando se falia emmortes de ricaços, em testamentos einventários, vê logo a fortuna entrar-lhe sorridente pela porta a dentro econta com a sua herança, ainda rnes-mo que o defunto não lhe seja nemparente e nem amigo.

A sua arma infallivel ê a promessade favores e benefícios, a adulaçáobaixa; e quando não se arranja, em-prega, então, o abuso do podar e daforça, a perseguição e traição.

Ser chefe político n'esta terra émelhor profissão quèa de padre ouadvogado no Amazonas, e fazendeirono 5Jul, no tempo dos escravos.

Ser chefe político aqui é ter direitoa heranças em todos os inventario*; éser deputado, collector, intendente epresidente da câmara ao mesmo tem-po.

O chefe pôde mandar derribar ca-sas e cercas, pode requerer domarca-ções em propriedades alheias, pôdemultar e perdoar a multa.

Ser chefe na Itapipóca, hoje, é terdireito, sem contracto algum, a ser oúnico Magarefe, não consentindo quealguém tenha o seu meio de vida, evender a carne pelo preço que lheconvier.

Ser chefe é ter autorização de pe-dir dinheiro emprestado, sem docu

cisco Braga, gloria e honra da famíliaBraga, hoje miseravelmeote aviltadae degenerada por Mingueira; assimcomo t mbem herdou mais indigna-mente e mais injustamonto ainda oseu nome limpo, honrado e impoliuto,quando náo lhe cabia esse direito!

Isto é uma herança illegd e dolo-sa que vae nodoar o nome respei-tavel do meu tio o capitão DomingosBraga

Dos seus filhos ha um omVo Domin-gos, este legitimamente herdeiro e maismerecedor

Para mim o sr. Mingueira não sechama Domingos Francisco Braga Pi-lho e não passará nunca do nullo,ambicioso e analphabeto DomingosMingueira, e mais nada

Bem, o sr, Mingueira, para o inven-tario do coronel Santos empregou aameaça e a perseguição que nunca lhefaltaram nomeio d'este povo beatiali-sado e pusillanime.A vida não é tão grande cousa; rea-ja-se contra multas absurdas, contra osabusos, contra impostos illegaes ocontra as perseguições.

Ninguém deve fazer-se de mel; atrazde cada porta, um rifle cheio até agarganta.

Respeite se a lei, respeite-se o di-reito, mas para adeante nem umpasso.

Mata-se um, mas não se matam dez.Mas este pobre povo não tem san-

gue, não tem coragem e o sr. Minguei-ra vae fasenio os seus arranjos im-panemente.

N'este inventario mandou comprar,as heranças dos sobrinhos de d. Ma--garida Abvm dos Santos, ameaçandoaos quatro ventos que aquelle quenão vendesse não receberia nada.

Os herdeiros eram cinco, dois su-jeitaram^se á venda forçada de3oo:ooora, cada herança e trez rejeitaram talproposta.

Destes últimos, um era seu amigo efoi mais ou menos bem servido. ¦

(Continua).Itapipóca, 6* de Junho de 1905.

Anastácio Alves Braga.¦.'•«¦..'r.vjint i*ihiliWWIW.JMWWMMjWiMU_iMjL-i-i^_

flionuneiosQnião e Crabalho"

Os proprietários desta acredi-tada Fabrica de redes e tecidos^tem a satisfação de avisar ao pu-blico e especialmente ao com»mercio, que abriram urn deposi-to para venda de seus produ*ctos, á Praça do Ferreira n; 53onde aguardam as ordens de seusnúmeros os. freguezes. , ,

«

nao re- . - j * •clamaram, pois tiveram mais do que podiam | mento, nao podendo assim ser accioesperar.

€dítalQuinta-feira, 22 do mez cor-

rente, Festa do Corpo de Deus,sahirá da Cathedral a Procissãosolemne do S.S. Sacramento ás9 horas da manhã depois daMissa Pontiíicial.

E como devem acompanhal-atodo o Clero, Ordens Terceirase Irmandades, manda S. ExciaRma.' O sr. Bispo Diocesano que

nado.O chefe pode demittir, pôde pren-

der, pôde metter o chicote, pode ma-tar, pôde eifolar e pôde processar.

Ser chefe finalmente é ter 2ooo elei-tores equivalentes a 2ooo escravos. ¦

D'esta arte o chefe é juiz, (menosno tempo do inditoso e honestíssimo srdr. Pagé),é medico, é boticário, é senhoré rei e é Deus; pôde condemnar ápena ultima e pôde perdoar.

A Intendencia é uma propriedadesua.

O Br. Mingueira é o chefe políticoe sr. desta terra, ou melhor desta sen-zala de escravos brancos.

Esta chefia herdou indígnamente

t

compareçam todas antes da hora | de meu tie o capitão Domingos Fraji

Dr. Henrique ThebergeOs operários e machinistaa/das of-

ficina8 da Estrada de Perro de Ba-turité mandam celebrar umajmissa naSé ás 6 1/2 da manhã de sexta feira23 do corrente, pelo eterno repouso daalma de seu pranteado ex-chefe dotrafego, dr. Henrique Theberge, para aqual convidam aos parentes e amigosdo mesmo.

Manifestam seu eternos agrdeci-mento por este acto de religião e ca-ridade,

Fortaleza, 21 de Junho de 1905*

.'::.

&i

ILEGÍVELA

.

'

¦ ¦

¦ ¦

.:-¦• '¦ .'¦¦¦¦ . ¦ ¦.

. ¦¦ . -'r ¦¦ .

,«......' i.-v*. ..- . ¦, ',-..'¦ ..:¦ ;¦-. ¦

JORNAL DO CEARA

4 Balsanio OrientalEste prodigioso e incomparavel medicamento externo que

tem como baze o sueco de precioso arbusto originário do oriente, goza de virtudes especiaes e admiráveis no tratamento do

Beriberi, da Paralysia, da NeYralgiae com especialidade na cura completa do

fazendo desapparecer qualquer dôr, seja ou não rheumatica.Sua efficacia está exhuberantemente provada pelas innumeras

ouras que tem realisado e como

Antirheumaticonão necessita de reclames, pois sua propaganda é feita pelos pro*prios consumidores.

Opinião aa imprensaBalsamo Oriental

V '•¦'-'¦¦

Para o importante annuncio deste prodigioso medicamentoque a acreditada «Pharmacia Rocha» faz inserir na secção competente, chamamos a attenção dos leitores.

Do Oitenta e Nove de Baturité, 12—9—903.

Pela PHARMACIA ROCHA, á Rua Floriano Peixoto n. 38,pos foi enviado um vidro de seu milagroso Balsamo Oriental, um

| uos melhores preparados até hoje conhecidos contra as dores, sejam ou não rheumaticas.

De todas as pessoas que têm appl içado este prodigioso me-dicamento nas enfermidades doloridas, nenhuma houve ainda quede prompto não se curasse.

Podemos garantir ao publico o seu effeito immediato e ef-UDâz.

Da Gazetinha de 20 de Outubro de 19.03.

A conhecida PHARMACIA ROCHA, acaba de nos offerecerum vidro de seu novo preparado «Balsamo Oriental»; útil e efficaz medicamento no tratamento do Rheumatismo, beriberi,paraly-zia, finalmente em todas as dores que torturam a humanidade.

Exclusivamente vegetal, é na verdade um excellente remédiopara o fim a que se destina.

Agradecidos.

Do Porvir da serra de Aratanha.

éÊHB* ^^

DERMOLO remédio das famílias

cura todas as doenças herpeticasDartos, Frieiras, Empigens, Tinha, Herpes, e também golpes,

pancadaSj excoriações, picadas venenozas, bolhas d'agua, dores dedentes e callos, etc. (só para uzo externo).

Com DÉRJ\10Lpoupa-se dinheiro; uma só applicaçãoJe Dermol, mostra os seus eneitos maravilhosos.

O D ERMO L tem uma acção rápida e efficaz nos DartrosEmpigens, Herpes, Frieiras e em toda a manifestação herpetica, emqualquer parte • do corpo. Destroe o germem da doença no própriologar onde se desenvolve e promove insensivelmente a substituiçãoda epiderme.

Feridas, golpes, herpes, dartros bravos,.Picadas, cravos, tinha má (rozacea)—Para curar as doenças deste rolComprem Dermol n'uma qualquer pharmacia••••* ........

fícta-se a venda em Iodas as 'PiWmadas :ator Stoôart, Frsnceza Amorim, Pastear.e Barças

SDR.É0K13ÂMROCHA |% MEDICO %

Especialista em ope- £T rações, partos e molesti- S* ac daa senhor S

Consultas na

**

^ as daa senhoras. f'£ Consultas na «Pharma-» S£ cia Galeno», de 12 ás 2 ^

a qualquer j>

':• : -':- . ¦ .¦ -t:\~ 'í

¦'•"¦.

-^ h. da tarde.X ChamadosX hora.£ Residência Rua 24 de 'Jj*

JJ Maio n.* 160. X

w

•

Galeno-t4

L1NDACÜTKou

OTHESOUROüBELLEZALINDACUTIS conserva a frescura da mocidade, evita as

rugas precoces, tira sardas, pannos, signaes e a mor parte dasmanchas da pelle.

Amacia a epiderme e cura todas as erupções da pelle, eeze-mas, caspas, brotoeja, etc.

Não é só a belleza das moças que se destina a LINDACU-TIS, pois é também indispensável aos homens,

fJos-&&. W6eiros:applica-se no rosto depois de fazer a barba, amacia a epiderme,cura a caspa e as excoriações e preserva de muitas doenças quepodem transmittir-se pelas navalhas.

Os barbeiros que applicam a LINDACUTIS no rosto dosseus freguezes, teem esses cada vez em maior numero e a cazasempre cheia.

_s

ul

Grande reducção em &+.preços de preparados ex- g£trangeiros e receitas me- jCIdicas, attendendo ao cam-.spjlbio E

Sortimento bom, novis- ££sim o. |É

Variedade de ampoulas. |*JÍEspecíficos e maravilha, g£

preços sem competência. |jBorracha e pipos avuU jg£

sos para irrigadores.Seringas para onvido,

nariz e outras applicações.Consultório do opera*»

dor Dr. Manoel Moreira

.•! U' ¦. :¦¦:

#v

& -tf'1•"*.".

ti da Rocha.

I

e24. Praça do Ferreira 24. ¦M

MW$f$nmf$f$f$f$f$f$Wí^MêêtMáMiÊ&ÊiêMã

Gazarino

Barbeiro fino, que freguezes quer,E homem qualquer a quem a navalha cale,Se bem conhecem quanto vale a cutis,E' Lindacutis sempre o que lhes vale

Por intermédio da acreditada «Pharmacia Rocha» fomos pre-sentiados com um vidro de «Balsamo Oriental», antirheumatico eanti-beriberico.

Este precioso medicamento gosa de virtudes especiaes e admi-raveis no tratamento do Beri-beri, Paralyzia e com especialidadena cura completa do Rheumatismo; fazendo desapparecer qualquerdôr, seja ou não rheumatica.

Aconselhamol-o aos que d'elle possam precisar e indicamosso attestados publicados a respeito na 4.* pagina deste jornal.

Do Unitário de 12 de Dezembro de 1903.

A conceituada PHARMACIA ROCHA, á Rua MarechalFloriano Peixoto 38, offereceu-nos um vidro de Balsamo Oriental,importante medicamento externo, anti rheumatico e anti beriberico,cuja efficacia está exhuberantemente provada pelas innumeras pessoas que o têm uzado

Agradecidos.

Do Intransigente de 18 de Dezembro dè 1903.

Gravatas ft nu uimlu

Para a festa de 24 de Junhorecebeu o «Louvre» Praça José(de Alencar n. 31.

7>lC00l de 40 gráos 600 réisa garrafa na «Mercearia SantoAntônio»,—/ftaníeiga a ^S00a libra.—^assa & tomate a3oo réis.-—

Jitoíel de franee,O MELHOR DO CEARA'.

fiano americanoMuito perfeito e elegante, três

pedáes.Vende-se e acceita-se encom~

mendas. Exposição no escriptoriode J. Costa Sousa

Rua Formosa, 52.

fò venda em iodas as ^Earmadas.

BLENOLAcaba de chegar este poderoso remédio,

Especifico das doenças das mucosas dos órgãos genito-urina-rios, nos homens e nas Senhoras.

Pí| do pfiarmaeeutieo 3-®- de^t| pollanda (javalcaníe.í| Medicamento senvegual?| para a cura radical deQ$ qualquer moléstia resul-*M tante de impureza de san-

® A' venda nas pharma- Wcias Rochaj Andrade, Pas- <jÊ

M teur, Franceza e Droga- |SW ria Central. p1U Cazafino gj$ do pfiannaeettíieo 3 % de S

^ollanda (^avakaüíe. Wlnnumeros attesta- §5

dos comprovam a efficaciadeste poderoso depurativovegetal no tratamento dasyphilis, e de todas as mo-lestias das vias urinarias, Wleuchorreas, darthros, ul- §2ceras utérinas, eezemas etc. ®?

A' venda nas pharma-^ cias Rocha,, Andrade, Pas-H teur, Franceza e Droga-$1 ria Central.

iwm

5empre efficaz I 5empre seguroj^iodo de uzar:

t

Nos cazos agudos de blemorrhagias toma-se primeiro o Blenolsó as colheres de sopa (4 ou 6 por dia). Depois, continuando ain-da a tomal-o as colheres sempre puro, applica-se também em in-jecções, á vontade.

Infalível nas Leucorrheia (flores brancas) a Metrite chroníca(inflamação do utero) a Vaginite) a Urethrite, ou qualquer infla-mação ou corrimento das mucosas.

^claa-se a. Trená.si nas^xincipaos ^Fliaxmacias

Albano, Studart, Amorim, Pontes, Borges,Franceza, Pasteur, Theodorico, Andrade e Galeno.

Amola se thesouras navalhas elimpa-se ficando caprichosamentepolidas, na Barbearia Popular, d|Raymundo Nonnato. Travessa Sénador Alencar, junto ao Banco doCeará.

^tos atacadosde dysenferia

Água da Fonte de N. Senhorado Sameiro,—Braga.

Pureza incontestável, segundoanalyses do Laboratório de Ba-ctereologia do Porto, adi ptadapelos governos Inglez, francez eoutros.

Água mineral finíssima, a me-lhor contra a dysenteria, câmarasde sangue, etc.

Vende-se no escriptorio deA, perreira Braga^

í^Í9~S)SÍS)p_ r".:..-.

['y.-.-^.'i-i:^i:'i'¥WM

íMANCHADO

--'««sw» ^r.i.TtT—í-fSf.í^^ç:

,-_,. .....

»i-:iasaM^iSi««jM!^sriG-!!ri.-niitwi\"!X!íiiTi£í

«

JORNAL DO CEARA1

¦ , Dentiçâo das crianças'¦*!¦.

Jtóhum remédio ha que sç compare com aS «fci

1j a

¦Píf* i $H ííí fc

J«1">TI

'.RH

ÍÊ5

MatncariaMatrícariaMatricariaMalricáriaMatricariaMatricariaMatricariaMatricariajyjnfjiipanjnluulllUuilu

MatricariaMatricaria

DE /

E' receitada pelos mais distinetos e conceituados ciinicos doBrazil.

Nacionaes e estrangeiros usam-n-a em suas casas para seusfilhinhos.

Sempre produz efleito seguiu na (lenüçílq.

- Faz os meninos gordos e robustos.

E' recommendada por todos que a usam, desde o pobre até orico.

Tem sido elogiada pelos jornass de todo o Brasil.

Jíí c usada cm todos os Estados do Brasil e no extrangeiro.

E' um remédio de conhecida cfficacia e valor.

Depois da descoberta deste remédio não morrem mais meninosde dentição.

Quem usa uma vez nunca mais deixa de tel-a em casa.

E' fácil de applicar, porque as crianças usam sem repugnância.

jmjtiwnwMWMnijw !«wiinM«wwiróii. j^ii_jiimi«wwiiWM ¦ijim«jméiili_ljj-U___________^__^_

1

Inventor e J^aÈricaníe F. DUTRA•Rua Vieira de Carvalho n. 10—São Paulo

Vende-*.ro em todas as pharmacias e progarias do Jrasil

m • ¦-

S ¦;'•¦<

ÍL./f#

50entóo das crianças

ataria de f. putra3 a 3

3 mezes a 8 annos é que as crianças devem usar a Malricária de F.Dutra. Todas as mães de família que derem a Matricaria aos seus filhosdurante este período podem ficar tranquillas que a dentição se fará sem o me-nor incidente.

Excellente remédio homceopatico para a dentição das crianças, tornando-astranquillas; evita as desordens c O estômago ; corrige as a vacuações; cura a febre,as colicas, e isòrouia e todas as perturbações da dentição.

As crianças que usam a Mf.atricairia não criam v»rmes e tornam-se ale-

gres, fortes c sadias.

Encontra-se em todas as pharmacias e drogariasda capital e do interior.

Inventor e J^aÈricaníe F. DUTRA

Ena Vieira «1c Carvalho n. 10—São Panlo

53Ím

ao

V)I4)-aGV>

&ys&>

BQS1 M

r\ r \/ri am ;V r r iv ¦ ¥:

Qualquer rheumatismo por maispô&inaz, ha de ceder íbrçosamen-te com «este poderoso remédio.

Pharmacia Galeno.

fílBanoGarantimos uma duração pro-

váda de déz (10) anuos.Nova e grande remessa para

o armazém deAlbano & Irmão.

illlilllg£ fortaleza—Ceará &

•A*

fortaleza—Cearáífttia Floriano ^eixoío ti- 38

Casa fundada ha 45annos e vantajosamente

m

üBí

Poesiascompletas

dó Dr. Segundo WanderleyUm volume, brochado 2.000 réis

Vende-se na Livraria «Bivar>

pom Ponto

.

5ilio JWarapongaQuem pretender comprar o

tratar na Praça Jü.sé de Alencar sitio acima pode dirigir-se á Ru;

Aluga-se o da rua S. Pompeu211 becco de D. Pedro. A

conhecida em todo Cea-ra. $8

Dispõe de comple-to de sortimento de

M, drogas, produetos chimi- $Kcos, accessorios para phar-macias e produetos phar-

í§& maceuticos dos mais re3$$ putados fabricantes naci-5§j onaes e estrangeiros.

< Todo receituario é ma-nipulado com drogas de jjf

jjji primeira qualidade, asseio, jjjjíj$j presteza e modecidade em•gí preços.

Recebe directâmente to • íáíf?dos os artigos de seu ra

Ij mo de negocio.

xkkxühkík mmmmi

n. •1. Senador Poropeo rr. 168.

Consultório.Cirúrgico-Dentário

DE% p. íBescrra de Menezes

Cirrrgi&o llentista, formado peleFueuldnde <le Medicina do Rio daJilneiro.

Chegado presentemente doRio de, Janeiro, abriu o seu Consultorio á Rua da Assembléa n.45 (esquina da Formosa) ,ondedá consultas das 7 da manhãás 5 da. tarde.

Dispondo de apparelhos aper-feiçoadissimos e conhecedor dosmais recentes processos da Ci,rurgia-Dentaria, acha-se prompto a executar qualquer trabalhoconcernente á sim profissão, comosejam: Extirpação da polpa dentaria sem a minirna dôr, coroa*de ouro e porcellana BRIDGEWORK, fixas ou moveis, chapasde ouro e vnlcanite, ob turaçõese restaurações á ouro, platinascimento, porcellana, etc. e extrações dentárias, com ou sem anesthesia.

Libro-Papela ria Bivar'1

-DE-

Militão Bivar &C.°Roa Maior Faciio 1.74, Eia fltamta n. 33, e 37

da casa:edições

* "©Alalfio" :

m

w

m

mm

(Coiitracto de anunncios)

Os senhores negocian-tes e fabricantes que de-sejarem publicar annunciosno «Malho», podem enten-

^ der-se com A. Rocha áj§ rua Floriano Peixoto n. 38.

Qualquer annuncio é acompanhado de clichês ea impressão pode ser feitaa cores ou a tinta preta.

A tiragem da revista. w é de 30:000 exemplares,5| de publicação semanal ecg tem alta circulação em3I todo o Brasil.

A Mercearia5anto )\ntonio

Acaba de receber um grandesoi timentode conservas alimenti-cias do acreditado fabricante Brandão Gomes;Como sejam:Presuntos,

Paios,Ervilhas,

Aseitonas(Pretas)do Douro eAseitonas D'elvas

Sardinhasrnanhós.

Conservas, vidro pequenos egrandes.

Massa tomate.Peixes em conservas de to

das qualidades.Manteiga de todas qualidadesAseite doce, em garrafas e em

latas.Chá preto, o melhor do mundo.Biscoitos de todas qualidades,

latas pequenas e grandes.Assucar o mais alvo do mun-

do, $600 o kilo.Louças, vidors, vinhos finos do

Porto e outros artigos de Mer-cearia.

Cartões postaes religiosos efantazia.

Brinquedos para crianças.

COIPETEMCIÁ

de deversos ta-

Apontamentos de Ari- ,thmetica—pelo Engenhei-ro Civil Francisco Mar-condes Pereira, Lente deMathematicas do Lyceudo Ceará, broc. 4$oooene....: 5$ooo

Noções de Arithme-,tica—estudo pratico, porF. Marcondes Pereira, Engenheiro Civil, Lente dearithmetica e álgebra doLyceu do Ceará, obrarecommendada a instruc-ção primaria ; preço, br i$ooo

Resumo da Geogra*phia do Ceará—com map-pa, pelo Professor JoãoGonçalves Dias Sobreira i$ooo

Catechismo da Doutri-na Christã—por D. Joa-quim José Vieira, Bispodesta Diocese $800

Pequeno Catechismo daDoutrina christã $100

Taboada ou Primei-,ras Noções de Arithmc-ttea $100

Cartas de a, b, c ouPrimeiras Noções deLeituras $100

(jaiidoneipo do f|oríe—(cantigas, desafios, ABC,décimas, etc lendas) ele-mentós de Folk-lore bra-sileiro, por J. Rodrigues

2$000

2515000

Hü prèlo--á

de Carvalho 2$ooojVfaiitial dóJl)akas-(jOF-

ptis, formulário pratico, porN. Silva, advogado 2$ooo

F j^ome—Historias dasseccas e fome do Ceará,de Rodolpho Theophilo 3$ooo

€o!!eçâo das Ceis de ètr-'cjanisação da justiça doEsfado—por um advoga-do

Poesias completas -pe-Io Dr Manoel SegundoWan-.lt rtay

Rttior e ^iume—sensa-cional drama em 3 actos,nitidamente impresso, dapenna do Dr Manoel Se-gun<lo Wanderley br. 2$ooo,

íí 'Proviüda — dramaem um prólogo, dois ac-tos e um quadro, peloDr. Manoel Segundo Wan-derley, br 2$ooo

J? fjC&islação /)í\tniieipaldo hsfado do €>eapá—compilada por Cezidio deAlbuqu rque Martins Pe-reira, br.

fô ^ariola 0 ^aceína-ção do Ceará—pelo phar-maceutico Rodolpho The-ophilp; 1 vol. broc. .1 2Í

Mííifias Viagens—peloDr Aderson Ferro, 1 vol.broc. 2$ooo

3$ooo

Sooo

Doções de Cfiimiea ^e-ral—por Francisco Mar-condes Pereira, engenhei-ro civil e lente de Arith-metíca e Álgebra do Ly-ceu dó Ceará, preço

¦Afilhineítea Infauíil—pelo mesmo auctor,v etc.preço „

^Brasileiros e ^orftigue-zes—drama histórico, pe-Io Dr. Manoel SegundoWanderley, preço.

3?s íres 3)aías—dramahistórico commemorativo,pelo mesmo escriptor,preço „.._ :. '..BÉ3Ér-7 -

Neste estabelecimento encontrarão os freguezes, com-pleto sortimento e grande deposito dos artigos abaixo citados:

Etivros para o estudo

v*W

•'-.-:¦•¦':¦ ZiU

Rua Formosa n.'43.

primário, secundário e pre-paratorio, de cursos su-periores, recommendadospela Instrucção Publicado Paiz:

Edvros de Jurjspru-dencia e- Direito, dos es-criptores mais nataveisdo Paiz e Estrangeiro;

Civros de leiítira e orações religiosas ;

Cdvros de liíferaíos pro-zadores e poetas maisnotáveis do Brasil e ou~tros Paizes

^afieis—almasso, por-OBJECTOSpara Escriptorios còmmmerciaes e Repartições Publicas

lendas em grosso e refalfio.

f^èços sem compd-ncia

tuguez, amizade, diploma-ta, dezenho, fantazias lisoe ftorados, para brochu^

ras e encardernações delivros^ assetinado paraobras e commum parajornaes, de seda para flo-res e de algodão paraembrulhos em cores sor-tiadas,

Titlías : preta, roxa, a.zul, verde e encarnada pa.ra escrever, especiaes pa.ra marcar roupas, e im-pressões de jornaes e o-bras •, (jarfões; visita, lu-xo e fantazias para qual-quer uzo.

-

A[OM Esta casa, não acceita encommendas de assignaturasde Jornaes, Revistas de Modas e Litterarias e Scientificas, etc etc.. 5 I L Entregas e entreranto de comprar quaesqüer livros scienti

OOínCrO, H, /•miâ ~°S^ rell^101s05,' V®®*™** históricos, ettm, mediante commissão razoável,

MANCHADO ¦é