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 Noções de Biologia  Níveis Tróficos - Cadeia e Teia Alimentar (1º ano) Cadeia alimentar O equilíbrio ecológico depende diretamente da interação, das trocas e das relações que os seres vivos estabelecem entre si e com o ambiente. Os seres respiram, vivem sobre o solo ou na água, obtêm alimento, aquecem-se com o calor do Sol, abrigam-se, reproduzem-se, morrem, se decompõem etc. Nesses processos, o ar, o solo, a água e a luz solar interagem de forma intensa com as plantas, os animais e os demais seres vivos. Essa interação garante a dinâmica vida da biosfera. A Amazônia, por exemplo, abriga uma rica diversidade biológica que inclui aproximadamente 20% de todas as espécies existentes no planeta. Esse é um fato intimamente relacionado à incidência dos raios solares na região equatorial, à abundância de água e ao sistema de manutenção da umidade e dos nutrientes do solo. Obtendo Energia para Viver Todos os seres vivos precisam de energia para produzir as substâncias necessárias à manutenção da vida e à reprodução. Os seres vivos obtêm a energia basicamente de duas maneiras: Os clorofilados, através da energia do Sol, e os não-clorofilados , a partir da alimentação dos clorofilados. Vamos explicar melhor: A cadeia alimentar é uma sequêncianismos que mostra quem se alimenta de quem. Por exemplo: O ser humano (ser vivo não-clorofilado) ao comer um bife, está mastigando a carne de um boi ( ser vivo não- clorofilado) que se alimentou de capim ( ser clorofilado). O capim obtém a energia para crescer a partir da luz do Sol, em um processo chamado fotossíntese, e por este motivo é chamado deprodutor . Já os organismos não clorofilados são chamados de consumidores . Olhe o esquema abaixo: Produtores Consumidores primários Consumidores secundários Capim Boi Ser Humano Produtores Como exemplos de produtores temos as plantas  e as algas, seres clorofilados, que não se alimentam de outro ser vivo obtendo do Sol a sua energia de que necessita para a fotossíntese.  No processo da fotossíntese, as plantas retiram água e sais minerais do solo pelas raízes. Na maioria das plantas, a água é levada até as folhas através de pequenos tubos, os vasos condutores de seiva bruta. A folha retira também um gás do ar, o gás carbônico. As plantas usam então o gás carbônico, a água e a luz solar absorvida graças à clorofila (pigmento verde presente principalmente nas folhas) para fabricar açúcares. Esse processo é chamado fotossíntese  Não é só o açúcar que você conhece, usado para adoçar o café e os doces, que é fabricado pelas plantas. O arroz, a  batata, a banana, o feijão, o macarrão, ou qualquer outro alimento de origem vegetal, são constituídos de um tipo de açúcar (chamado de amido ) também fabricado pelas plantas no processo da fotossíntese. Além dos açúcares a fotossíntese dá origem ao gás oxigênio. O oxigênio é então lançado no ar ou na água (no caso de  plantas aquáticas). E, por fim, os animais e as plantas usam esse gás e o alimento para produzir energia. 

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Noes de Biologia

Nveis Trficos - Cadeia e Teia Alimentar (1 ano)

Cadeia alimentar

O equilbrio ecolgico depende diretamente da interao, das trocas e das relaes que os seres vivos estabelecem entre si e com o ambiente.Os seres respiram, vivem sobre o solo ou na gua, obtm alimento, aquecem-se com o calor do Sol, abrigam-se, reproduzem-se, morrem, se decompem etc. Nesses processos, o ar, o solo, a gua e a luz solar interagem de forma intensa com as plantas, os animais e os demais seres vivos. Essa interao garante a dinmica vida da biosfera. A Amaznia, por exemplo, abriga uma rica diversidade biolgica que inclui aproximadamente 20% de todas as espcies existentes no planeta. Esse um fato intimamente relacionado incidncia dos raios solares na regio equatorial, abundncia de gua e ao sistema de manuteno da umidade e dos nutrientes do solo.

Obtendo Energia para ViverTodos os seres vivos precisam de energia para produzir as substncias necessrias manuteno da vida e reproduo. Os seres vivos obtm a energia basicamente de duas maneiras: Osclorofilados, atravs da energia do Sol, e osno-clorofilados, a partir da alimentao dos clorofilados.Vamos explicar melhor:A cadeia alimentar uma sequncianismos que mostra quem se alimenta de quem.Por exemplo:O ser humano (ser vivo no-clorofilado) ao comer um bife, est mastigando a carne de um boi (ser vivo no-clorofilado) que se alimentou de capim (ser clorofilado). O capim obtm a energia para crescer a partir da luz do Sol, em um processo chamadofotossntese, e por este motivo chamado deprodutor. J os organismos no clorofilados so chamados deconsumidores. Olhe o esquema abaixo:Produtores Consumidores primrios Consumidores secundriosCapim

Boi

Ser Humano

ProdutoresComo exemplos de produtores temos asplantase asalgas, seres clorofilados, que no se alimentam de outro ser vivo obtendo do Sol a sua energia de que necessita para a fotossntese.No processo da fotossntese, as plantas retiram gua e sais minerais do solo pelas razes. Na maioria das plantas, a gua levada at as folhas atravs de pequenos tubos, os vasos condutores de seiva bruta. A folha retira tambm um gs do ar, o gs carbnico. As plantas usam ento o gs carbnico, a gua e a luz solar absorvida graas clorofila (pigmento verde presente principalmente nas folhas) para fabricar acares. Esse processo chamadofotossntese.No s o acar que voc conhece, usado para adoar o caf e os doces, que fabricado pelas plantas. O arroz, a batata, a banana, o feijo, o macarro, ou qualquer outro alimento de origem vegetal, so constitudos de um tipo de acar (chamado deamido) tambm fabricado pelas plantas no processo da fotossntese.Alm dos acares a fotossntese d origem ao gs oxignio. O oxignio ento lanado no ar ou na gua (no caso de plantas aquticas). E, por fim, os animais e as plantas usam esse gs e o alimento para produzir energia.

Podemos resumir a fotossntese assim:gs carbnico + gua + luz solar -------> acar + oxignio

Esse esquema pode ser lido da seguinte maneira: o gs carbnico se combina com a gua e com a energia da luz solar transformando-se (a seta indica transformao) em acar e oxignio.O acar produzido pela fotossntese recebe o nome de glicose. Quando essa glicose produzida em excesso ela "guardada" pela planta na forma de amido. O amido nada mais do que vrias molculas de glicose ligadas uma as outras.

Osseres clorofiladosso classificados comoprodutoresporque, utilizando diretamente a energia solar, a gua e o gs carbnico, para produzir as substncias necessrias manuteno das suas atividades vitais, garantindo o seu crescimento e a sua reproduo.

Do produtor ao consumidorNas cadeias alimentares encontramos animais que se alimentam de plantas: so chamados animaisherbvoros. Outros animais comem os animais herbvoros: so os carnvoros. E ainda hcarnvorosque comem outros carnvoros e animais que comem tanto as plantas quanto outros animais, sendo chamados deonvoros. Todos esses organismos que se alimentam de outros seres so chamados deconsumidores.

Para simplificar chamamos o primeiro consumidor da cadeia, isto , os animais herbvoros, deconsumidores primrios ou consumidores de primeira ordem. Os animais que vm logo em seguida so classificados comoconsumidores secundrios. Os seguintes soconsumidores tercirios, quaternrios e assim por diante. Podem existir consumidores de quinta ordem ou mais, mas as cadeias no vo muito alm disso.

A Reciclagem da Natureza: Os Decompositores

Papel, latas, garrafas, para fabricar esses e outros materiais o ser humano consome diversos produtos da natureza, como metais e rvores. medida que a populao aumenta, o consumo de matrias-primas tambm cresce, mais rvores so derrubadas, mais minerais so extrados do solo, novas usinas de energia tm de ser construdas.Uma das maneiras de diminuir os problemas que o ser humano provoca na natureza ao extrair tantos recursos seria aumentar a reciclagem, isto , o reaproveitamento de diversos materiais. Com isso, economizamos energia e diminumos a destruio dos recursos naturais. Pense quantas rvores podem deixar de ser abatidas se reciclarmos o papel dos jornais, por exemplo, para fabricar outros papis.Nos ambientes naturais, ocorre um tipo de reciclagem feito por diversos organismos que se alimentam de plantas e animais mortos e tambm de fezes e urina. Os principais organismos que realizam esse trabalho so as bactrias e os fungos (ou cogumelos). So esses organismos que fazem uma fruta apodrecer, por exemplo.Esses seres da mesma forma que os animais e as plantas precisam de energia para as suas atividades. A diferena, porm, que seu alimento so "restos" de outros seres vivos.

Assim, quando parte de uma planta cai no solo ou um animal morre, os acares, as gorduras e as protenas que formam seu corpo so atacados por bactrias e fungos e transformados em gs carbnico, gua e sais minerais pela respirao desses organismos.Por sua vez, essas substncias (o gs carbnico, a gua e os sais minerais) so liberadas para o ambiente e podem ser reaproveitas pelas plantas na construo de aucares, protenas e outras substncias que vo formar seu corpo.Esse processo, realizado principalmente por bactrias e fungos, chamado decomposio. Bactrias e fungos so exemplos de organismos decompositores.Adecomposiofaz a matria que retirada do solo pelas plantas (e aproveitada em seu crescimento) voltar ao solo. Dizemos ento que h um ciclo da matria na natureza: a matria passa do solo para os seres vivos e dos seres vivos para o solo.Imagine o que aconteceria se a decomposio fosse interrompida: cadveres e lixo iriam se acumular e faltariam s plantas diversos minerais necessrios para a sobrevivncia. Consequentemente, sem plantas, os animais tambm no teriam alimento.

Podemos reciclar energia?Uma lmpada transforma energia eltrica em luz. Mas uma parte da energia eltrica transformada tambm em calor: a lmpada esquenta quando est ligada. Um rdio transforma energia eltrica em som, mas ele tambm esquenta, porque uma parte da energia eltrica transferida sob forma de calor para o ambiente.Os seres vivos tambm esto sempre liberando para o ambiente uma parte da energia dos alimentos sob forma de calor. Mas, como voc j sabe, a energia usada pela planta na fotossntese vem da luz do Sol e no do calor gerado pelos organismos.Desse modo ao contrrio do que ocorre com a matria, a energia no completamente reciclada nas cadeias alimentares. De onde, ento, vem a energia? DoSol. o Sol que constantemente fornece, energia sob a forma de luz.Voc pode perceber ento a importncia do Sol: ele a fonte de energia que mantm a fotossntese na Terra e, conseqentemente, todas as formas de vida

A teia alimentar

Na natureza, alguns seres podem ocupar vrios papis em diferentes cadeias alimentares. Quando comemos uma ma, por exemplo, ocupamos o papel de consumidores primrios. J ao comer um bife, somos consumidores secundrios, pois o boi, que come o capim, consumidor primrio.Muitos outros animais tambm tm alimentao variada. Um organismo pode se alimentar de diferentes seres vivos, alm de servir de alimento para diversos outros. O resultado que as cadeias alimentares se cruzam na natureza, formando o que chamamos deteia alimentar.Nas teias alimentares, um mesmo animal pode ocupar papis diferentes, dependendo da cadeia envolvida. Na teia representada no esquema abaixo (siga as setas) o gavio ocupa tanto o papel de consumidor secundrio quanto tercirio.

(Produtores) (Consumidor primrio)(Consumidor secundrio)Plantas, frutos e sementes Pica-PauGavioou(Produtores) (Consumidor primrio) (Consumidor secundrio)(Consumidor tercirio)Plantas, frutos e sementesPica-Pau SucuriGavio

As plantas nunca mudam o seu papel: so sempre produtores. E todos os produtores e consumidores, esto ligados aos decompositores, que permitem a reciclagem da matria orgnica no ambiente.

Acmulo de substncias na cadeia alimentar

No incio dos anos 50, em um lago dos Estados Unidos, foi usado uminseticida, um produto qumico que destri mosquitos. A quantidade aplicada foi mnima.Cinco anos depois, porm, comearam a aparecer mergulhes mortos no lago. Uma pesquisa mostrou que essas aves morreram intoxicadas pelo inseticida. Os pesquisadores descobriram que o inseticida havia entrado na cadeia alimentar. Primeiro, as algas microscpicas do lago absorveram o inseticida; depois, os peixes pequenos se alimentaram dessas algas; os peixes maiores comeram os menores; e por fim, os mergulhes comeram os peixes maiores.O inseticida usado no lago pertencia a um grupo de substncias que permaneceu no ambiente por centenas de anos sem se decompor, ou se decompondo muito lentamente. E, da mesma forma, quando ingeridas, essas substncias em geral demoram bastante para serem eliminadas pelo organismo.Outros exemplos de elementos que o organismo dos seres vivos tem dificuldade em decompor e eliminar so ochumboe omercrio. Se ingeridas com determinada freqncia, essas substncias vo se acumulando no organismo e provocando doenas.

Em certas regies do Brasil, os garimpeiros usam mercrio para separar o ouro da areia. Uma parte do mercrio se espalha na gua e se perde. Resultado: os prprios garimpeiros correm risco de se contaminar diretamente e, alm disso, as guas dos rios tornam-se perigosas, com alta taxa de mercrio. Esse mercrio pode, com o tempo, se depositar no corpo das pessoas que se alimentam de peixes.

Ciclo da gua

A gua apresenta dois ciclos:

Ciclo curto ou pequeno: aquele que ocorre pela lenta evaporao da gua dos mares, rios, lagos e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfcie na forma de chuva ou neve;Ciclo longo: aquele em que a gua passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao ambiente. A gua retirada do solo atravs das razes das plantas sendo utilizada para a fotossntese ou passada para outros animais atravs da cadeia alimentar. A gua volta a atmosfera atravs da respirao, transpirao, fezes e urina.

Ciclo do Oxignio

O ciclo do oxignio se encontra intimamente ligado com o ciclo do carbono, uma vez que o fluxo de ambos est associado aos mesmos fenmenos:fotossntesee respirao. Os processos de fotossntese liberam oxignio para a atmosfera, enquanto os processos derespiraoecombustoo consomem. Parte do O2 da estratosfera transformado pela ao de raios ultravioletas em oznio (O3). Este forma uma camada que funciona como um filtro, evitando a penetrao de 80% dos raios ultravioletas. A liberao constante de clorofluorcarbonos (CFC) leva a destruio da camada de oznio.

Ciclo do Carbono

As plantas realizam fotossntese retirando o carbono do CO2do ambiente para formatao de matria orgnica. Esta ltima oxidada pelo processo de respirao celular, que resulta em liberao de CO2 para o ambiente. Adecomposio e queima de combustveis fsseis (carvo e petrleo) tambm libera CO2no ambiente. Alm disso, o aumento no teor de CO2atmosfrico causa o agravamento do "efeito estufa" que pode acarretar o descongelamento de geleiras e das calotas polares com conseqente aumento do nvel do mar e inundao das cidades litorneas.Efeito estufa

O Efeito Estufa a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera altamente transparente luz solar, porm cerca de 35% da radiao que recebemos vai ser refletida de novo para o espao, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dixido de Carbono, Metano, xidos de Azoto e Oznio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vo reter esta radiao na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorfico dos mesmos.Nos ltimos anos, a concentrao de dixido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve utilizao de petrleo, gs e carvo e destruio das florestas tropicais. A concentrao de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos tambm aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre2 e 6 Cnos prximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza no s ir alterar os climas em nvel mundial como tambm ir aumentar o nvel mdio das guas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poder interferir na vida de milhes de pessoas habitando as reas costeiras mais baixas. Se a terra no fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida.

As condies seriam hostis vida, a qual de to frgil que , bastaria uma pequena diferena nas condies iniciais da sua formao, para que ns no pudessemos estar aqui discutindo-a.

O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ao do dixido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfcie da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estvel no planeta.Ao irradiarem a Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol so absorvidos e transformados em calor, outros so refletidos para o espao, mas s parte destes chega a deixar a Terra, em consequncia da ao refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dixido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e xidos de azoto) tm sobre tal radiao reenviando-a para a superfcie terrestre na forma de raios infravermelhos.Desde a poca pr-histrica que o dixido de carbono tem tido um papel determinante na regulao da temperatura global do planeta.Com o aumento da utilizao de combustveis fsseis (Carvo, Petrleo e Gs Natural) a concentrao de dixido de carbono na atmosfera duplicou nos ltimos cem anos.Neste ritmo e com o abatimento massivo de florestas que se tem praticado ( nas plantas que o dixido de carbono, atravs da fotossntese, forma oxignio e carbono, que utilizado pela prpria planta) o dixido de carbono comear a proliferar levando, muito certamente, a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotes polares e a grandes alteraes a nvel topogrfico e ecolgico do planeta.Ciclo do Nitrognio

O nitrognio se mostra como um dos elementos de carter fundamental na composio dos sistemas vivos. Ele est envolvido com a coordenao e controle das atividades metablicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituda de nitrognio, a grande maioria dos organismos incapaz de utiliz-Io, pois este se encontra na forma gasosa (N2) que muito estvel possuindo pouca tendncia a reagir com outros elementos.Os consumidores conseguem o nitrognio de forma direta ou indireta atravs dos produtores. Eles aproveitam o nitrognio que se encontra na forma de aminocidos. Produtores introduzem nitrognio na cadeia alimentar, atravs do aproveitamento de formas inorgnicas encontradas no meio, principalmente nitratos (NO3) e amnia (NH3+). O ciclo do nitrognio pode ser dividido em algumas etapas:Fixao:Consiste na transformao do nitrognio gasoso em substncias aproveitveis pelos seres vivos (amnia e nitrato). Os organismos responsveis pela fixao so bactrias, retiram o nitrognio do ar fazendo com que este reaja com o hidrognio para formar amnia.Amonificao:Parte da amnia presente no solo, originada pelo processo de fixao. A outra proveniente do processo de decomposio das protenas e outros resduos nitrogenados, contidos na matria orgnica morta e nas excretas. Decomposio ou amonificao realizada por bactrias e fungos.Nitrificao: o nome dado ao processo de converso da amnia em nitratos.Desnitrificao:As bactrias desnitrificantes (como, por exemplo, aPseudomonas denitrificans), so capazes de converter os nitratos em nitrognios molecular, que volta a atmosfera fechando o ciclo.

Rotao de Culturas

Um procedimento bastante utilizado em agricultura a rotao de culturas, na qual se alterna o plantio de no-leguminosas (o milho, por exemplo), que retiram do solo os nutrientes nitrogenados, com leguminosas (feijo), que devolvem esses nutrientes para o meio.Estrutura Celular

Basicamente, uma clula pode ser formada porncleo e organelas mergulhadas em uma substncia gelatinosa conhecida como citoplasma e revestida por uma membrana lipoprotica chamada Membrana Plasmtica.

Em algumas clulas podemos encontrar um revestimento externo membrana plasmtica, como o caso daparede celular. A presena ou quantidade das organelas e do ncleo depender do tipo celular, por exemplo, as bactrias no possuem organizao nuclear, enquanto que clulas da musculatura humana apresentam vrios ncleos.

Membrana Plasmtica

Envoltrio celular presente em todos os tipos de clulas. Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmtica formada por duas camadas de fosfolipdios com protenas mergulhadas.As protenas servem como portes, controlando a entrada de partculas maiores dentro da clula, como aucares, aminocidos e protenas. Ento podemos considerar que a membrana plasmtica possui permeabilidade seletiva, ou seja, apenas algumas substncias passam por ela.

Envoltrios externos membrana plasmtica

Dos envoltrios externos membrana plasmtica temos o glicoclix, a parede celular e as capsulas:

Glicoclix: Presentes em clulasanimaise de muitos protistas. uma camada frouxa de glicdios, associados a lipdios e s protenas da membrana. Possui vrias funes:

*Da maior resistncia para a membrana plasmtica, contraagentesfsicos e qumicos.*Confere as clulas a capacidade de se reconhecerem.*Retm nutrientes e enzimas ao redor da clula.

Parede celular: Presentes na maioria das bactrias, nas cianobactrias, em alguns protistas, nos fungos e nasplantas. uma estrutura semi-rgida e no interfere na entrada e sada de nutrientes da clula. A composio da parede celular vria com o grupo a que pertence:

*Bactrias e cianobactrias: formada por uma substncia comum dos procariontes, as peptideoglicanas, essa substncia formada por aucares associados a aminocidos.*Protoctistas: formada por slica ou celulose.*Fungos: formada basicamente por quitina ou celulose em alguns grupos.*Plantas: formada por celulose e um pouco de suberina e lignina.

Capsula:presente em algumas bactrias, denominadas de capsuladas

Citoplasma

Substancia com consistncia gelatinosa, formada por 85% deguae protenas (microfilamentos e microtbulos).

Organelas presentes no citoplasma ou hialoplasma:

Complexo de Golgiense-Sistema de bolsas achatadas e empilhadas. Armazenam substncias produzidas pela clula, como as protenas.

Ribossomos -Tem a funo de sntese de protenas, encontra-se associado ao reticulo endoplasmtico ou livre no citoplasma.

Mitocndrias tem a forma de bastonete. So responsveis pela respirao celular, produzindo energia para a clula, sob forma de ATP.

Lisossomos -So pequenas vesculas que contm enzimas digestivas. Fazem a digesto intracelular.

Centrolos ou Diplossomos- formado por um conjunto de microtbulos. Tem a funo de orientao do processo de diviso celular.

Retculo endoplasmtico:conjunto de tubos, canais e sacos membranosos, por dentro dos quais circulam substncias fabricadas pela clula. Pode ser agranular ou granuloso (com adeso de ribossomos).

Clios e Flagelos -So expanses da superfcie da clula; os clios so curtos e geralmente numerosos; os flagelos so longos e em pequeno nmero. Tem a funo de movimentao da clula ou do meio lquido.Ncleo: o centro de controle das atividades celulares e onde fica armazenado as caracterstica de uma pessoa (DNA), como cor de olhos e cabelos. Ele revestido pela carioteca.

Peroxssomos:bolsas membranosas (semelhantes aos lipossomos) que contm alguns tipos de enzimas digestivas que degradam as gorduras e os aminocidos. Uma dessas enzimas, a catalase, decompe a gua oxigenada (H2O2), prevenindo leses oxidativas da clula. No fgado atuam na degradao de substncias txicas (lcool, drogas)

Plasmodesmos:pontes citoplasmticas entre clulas vegetais, por onde ocorre a troca de nutrientes.

Vacolos:Exclusivo de plantas e certas algas, nas clulas jovens so numerosos e pequenos, e medida que a clula cresce eles se fundem em um nico e grande vacolo. Em seu interior encontramos sais minerais, carboidratos e protenas. So importantes no controle osmtico e na colorao das flores e folhas.

Plastos:So encontrados em plantas e alguns protoctistas. So responsveis pela fotossntese, colorao de flores e frutos ou pela reserva de amido, leos ou protenas.

Diferena entre clula animal e vegetal

Em muitos vestibulares comum fazer a comparao entre estas clulas, veja as diferenas e em seguida identifique na imagem:

Clula Vegetal-Possui parede celular e cloroplastos, mas NO possui centrolos.

Clula Animal-NO possui parede celular e nem cloroplastos, mas possui centrolos.

RESPIRAO CELULAR

Mitocndrias

So pequenos rgos celulares que tm a forma de gros ou bastonetes. Sua quantidade vai depender da clula que est sendo verificada. A mitocndria uma estrutura que limitada por duas membranas parecidas com a membrana plasmtica. A membrana situada na parte interna possui dobras que levam o nome de cristais mitocondriais. Entre os cristais, encontrada uma soluo que chamada dematriz mitocondrial.

Os cristais mitocondriais possuem a capacidade de elevar o nmero de enzimas, mas sem alterar o tamanho da mitocndria. Na matriz mitocondrial, pode-se encontrar tambm DNA, RNA e ribossomos. Para que se possa retirar energia das ligaes qumicas de uma substncia, necessrio que as molculas com oxignio reajam. Esse processo recebe o nome de combusto. H uma distino entre combusto e respirao, pois a combusto libera muita energia em um pequeno espao de tempo. J na respirao, a liberao de energia ocorre de forma gradual.

Respirao Aerbia

Sntese de ATP

A energia obtida pela respirao utilizada posteriormente e cada parte dessa energia que liberada, utilizada pela molcula de adenosina trifosfato(ATP). Ou seja, um nmero grande de energia, que se encontra na molcula de glicose, transforma-se em quantidades menores de energia, que se encontram nas molculas de ATP. Essas, por sua vez, ficam na clula e vo sendo utilizadas durante o metabolismo de forma a se espalhar por toda a clula.

A sntese ocorre com uma molcula de adenosina difosfato com mais um radical fosfato que est na clula. Com a energia que liberada pela respirao, o fosfato se une ao ADP e forma o ATP e um fosfato cheio de energia. Quando h a necessidade de energia para a realizao de um trabalho, o ATP entrega esse fosfato e se transforma em ADP. Quando a respirao libera energia novamente, ele transforma-se novamente em ATP. O processo de ligar o fosfato com pouca energia ao ADP recebe o nome de fosforilao.

Etapas da Respirao Aerbia

Gliclise

Esse processo acontece no hialoplasma e se trata da quebra da glicose (C6H12O6) em duas molculas de cido pirvico (C3H4O3). Quando ocorre o processo, uma parte da energia gerada pela glicose liberada em quatro partes que produzem quatro molculas de ATP. Como so utilizadas duas molculas de ATP para que a glicose seja ativada, ao fim do processo sobram apenas duas. Ocorre tambm a desidrogenao e so formadas duas molculas de NAD.2H.

Ciclo de Krebs

Esse ciclo acontece na matriz da mitocndria onde duas molculas de cido pirvico (C3H4O3) que so produzidas na gliclise, sero desidrogenadas e descarboxiladas. Enquanto a primeira feita pelas desidrogenases, as descarboxilaes so tiradas de molculas de gs carbnico do cido pirvico e depois so catalisadas pelas descarboxilases. Desse processo, sai uma molcula de NAD.2H e uma de CO2. Essa cadeia que possui dois tomos de carbono, pertencente ao grupo acetila.

No ciclo, o grupo acetila junta-se substncia coenzima A (Co A) e formam o acetil-CoA. Ele, por sua vez, realiza uma ligao com um composto com quatro tomos de carbono, o cido oxalactico, que j est na matriz da mitocndria. A coenzima A no permanece no ciclo. Posteriormente, formado um composto com seis tomos de carbono, o cido ctrico. Esse cido sofre a desidrogenao e a descarboxilao e resulta em substncias intermediarias. No fim, o cido oxalactico regenera-se e retorna matriz.

Cadeia Respiratria

A cadeia respiratria ocorre na membrana interna da mitocndria. Nela, os tomos de hidrognio (eltrons de hidrognio) que foram retirados das cadeias de carbono nas etapas anteriores, sero levados para o oxignio por vrias molculas secundrias. Com a juno do oxignio com o hidrognio, forma-se gua e molculas de ATP. A cadeia respiratria tambm recebe o nome de fosforilao oxidativa, pois a sntese de ATP necessita de um fosfato no ADP e a fosforilao necessita da energia que vem das oxidaes.

Respirao Anaerbia

Fermentao

A fermentao faz a quebra da glicose sem a utilizao do oxignio e faz parte da fonte de energia de alguns organismos. Eles no possuem as enzimas que realizam o ciclo de Krebs e a cadeia respiratria. Com a falta de oxignio, uma outra molcula ter que ser responsvel por receber os tomos de hidrognio. Ao receb-los, gerado o produto final, que pode ser o lcool etlico, cido actico, cido lctico, dentre outros.

Os produtos resultantes da fermentao ficam com energia armazenada e devido a isso, o saldo da fermentao so duas molculas de ATP para cada molcula de glicose.

Classificao dos Seres VivosAsistemtica a cincia dedicada a inventariar e descrever abiodiversidadee compreender asrelaes filogenticasentre os organismos. Inclui ataxonomia(cincia da descoberta, descrio e classificao das espcies e grupo de espcies, com suas normas e princpios) e tambm afilogenia(relaes evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificao dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas so os cientistas que classificam as espcies em outros txons a fim de definir o modo como eles se relacionamevolutivamente.O objetivo da classificao dos seres vivos, chamadataxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificao passou a respeitar as relaes evolutivas entre organismos, organizao mais natural do que a baseada apenas em caractersticas externas. Para isso se utilizam tambmcaractersticas ecolgicas, fisiolgicas, e todas as outras que estiverem disponveis para os txons em questo. a esse conjunto de investigaes a respeito dos txons que se d o nome deSistemtica. Nos ltimos anos tm sido tentadas classificaes baseadas na semelhana entregenomas, com grandes avanos em algumas reas, especialmente quando se juntam a essas informaes aquelas oriundas dos outros campos da Biologia.A classificao dos seres vivos parte da sistemtica, cincia que estuda as relaes entre organismos, e que inclui a coleta, preservao e estudo de espcimes, e a anlise dos dados vindos de vrias reas de pesquisa biolgica.O primeiro sistema de classificao foi o de Aristteles no sculo IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reproduo e por terem ou no sangue vermelho. O seu discpulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.Nos sculos XVII e XVIII os botnicos e zologos comearam a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em caractersticas anatmicas superficiais. No entanto, como a ancestralidade comum pode ser a causa de tais semelhanas, este sistema demonstrou aproximar-se da natureza, e continua sendo a base da classificao atual. Lineu fez o primeiro trabalho extenso de categorizao, em 1758, criando a hierarquia atual.A partir deDarwina evoluo passou a ser considerada como paradigma central da Biologia, e com isso evidncias da paleontologia sobre formas ancestrais, e da embriologia sobre semelhanas nos primeiros estgios de vida. No sculo XX, a gentica e a fisiologia tornaram-se importantes na classificao, como o uso recente da gentica molecular na comparao de cdigos genticos. Programas de computador especficos so usados na anlise matemtica dos dados.Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson, professor aposentado da Universidade de Harvard, onde cunhou o termobiodiversidadee participou da fundao da sociobiologia, ao defender um "projeto genoma" da biodiversidade da Terra, props a criao de uma base de dados digital com fotos detalhadas de todas a espcies vivas e a finalizao do projeto rvore da vida. Em contraposio a uma sistemtica baseada na biologia celular e molecular, Wilson v a necessidade da sistemtica descritiva para preservar a biodiversidade.Do ponto de vista econmico, defendem Wilson, Peter Raven e Dan Brooks, a sistemtica pode trazer conhecimentos teis na biotecnologia, e na conteno de doenas emergentes. Mais da metade das espcies do planeta parasita, e a maioria delas ainda desconhecida.De acordo com a classificao vigente as espcies descritas so agrupadas emgneros.Os gneros so reunidos, se tiverem algumas caractersticas em comum, formando umafamlia. Famlias, por sua vez, so agrupadas em umaordem. Ordens so reunidas em umaclasse. Classes de seres vivos so reunidas emfilos. E os filos so, finalmente, componentes de alguns dos cincoreinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia).

Fungos, Vrus e Bactrias18/11/2011 12h 50Bactrias

As bactrias so organismos unicelulares, sendo em mdia dez vezes menores do que uma clula eucarionte.Costumam possuir uma parede celular rgida que envolve externamente a membrana plasmtica, constituda por uma trama de peptdeos (protenas) interligados a polissacardeos (acares). Essa substncia responsvel pela forma, proteo fsica e osmtica do organismo.

Algumas espcies de bactrias possuem uma cpsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteo extra contra a penetrao de vrus (bacterifagos), resistncia ofensiva dos glbulos brancos (fagocitose), alm de proporcionar adeso quando conjuntas em colnia. Considerando o aspecto estrutural geral, uma bactria basicamente constituda por uma membrana plasmtica. Podendo essa invaginar, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em enzimas respiratrias.

Mergulhados no hialoplasma existem: um nico filamento de DNA circular, contendo todas as informaes (genes) necessrias ao funcionamento biolgico bacteriano; vrios ribossomos dispersos no hialoplasma; e gros de glicognio, utilizados como reservatrio de nutrientes.

O material gentico localiza-se normalmente em uma regio chamada de nucleoide, havendo, em alguns casos, molculas menores de DNA (os plasmdeos), contendo genes que desempenham funes diversas, por exemplo: resistncia a antibiticos e ao txica injetada em bactrias competidoras, induzindo a degradao (morte).

FungosOs fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, compostos por hifas, que nada mais so do que filamentos de clulas que formam uma rede, chamada de miclio. Essa estrutura se estende at o alimento, realizando a absoro de seus nutrientes.Os fungos no possuem clorofila, como nas plantas, por isso no podem realizar fotossntese, ou seja, no so capazes de produzir o seu prprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substncia chamada exoenzima, que praticamente igual uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem molculas orgnicas do ambiente, e ento o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas.Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente.VrusFormados, principalmente, por protenas e cidos nucleicos, os vrus so acelulados e s tm condies de realizar suas atividades vitais quando esto no interior de outras clulas vivas. Assim, so considerados parasitas intracelulares obrigatrios.

Em razo dessas caractersticas peculiares, os vrus no so reconhecidos exatamente como seres vivos. Entretanto, consenso que so sistemas biolgicos, por possurem cidos nucleicos em sua constituio, alm de sistemas de codificao gentica.

O cido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vrus podem possuir os dois. Em relao reproduo, o vrus costumam infectar a clula hospedeira ligando suas protenas virais protena receptora desta. Assim, acontece a multiplicao do material gentico e, utilizando os ribossomos, nucleotdeos, aminocidos e mitocndrias celulares, eles comandam a sntese de protenas e cidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro.

Assim, do origem a novos vrus que, exceto quando ocorrem mutaes, so semelhantes entre si. Esses podero invadir outras clulas que, possivelmente, tero seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivduo com seu organismo infectado apresentar os sintomas tpicos da doena viral que contraiu.Reino dos ProtistasOs protistas so seres vivosunicelulareseeucariontes; portanto possuem ncleo individualizado, envolvido por membrana. Possuem tambmorganelas membranosasdiversas. Nesse grupo incluem-se osprotozoriose asalgas unicelulares.Os ProtozoriosProtozorio uma palavra de origem grega que significa "animal primitivo". Os protozorios receberam esse nome porque, no passado, alguns deles, ao serem estudados, foram confundidos com animais.Os protozorios so sereshetertrofos. Podem viver isolados ou formar colnias, ter vida livre ou associar-se a outros organismos, e habitam os mais variados tipos de ambiente. Algumas espcies so parasitas de seres diversos, at mesmo do ser humano.Tipos de locomoo dos protozoriosExistem vrias espcies de protozorios, e elas podem ser classificadas em vrios grupos. O critrio mais utilizado pelos cientistas para essa classificao otipo de locomoo: Sarcodneosou Rizpodes- so protozorios que se locomovem estendendo pseudpodes, expanses em sua clula que atuam como "falsos ps". As amebas so um exemplo de sarcodneo.Imagem de uma ameba em microscpio eletrnico. Flagelados- so os que "nadam" com auxlio de flagelos (longos filamentos que vibram e permitem a locomoo). Um exemplo de flagelado a giardia.Protozorios flagelados do gneroLeishmaniacausam a leishmanase, doena que afeta 12 milhes de pessoas no mundo Ciliados- so seres que utilizam clios (pequenos filamentos ao longo do corpo) na locomoo, como o paramcio.Ilustrao (a esquerda) e microscopia eletrnica (a direita) de um paramcio. Esporozorios- so protozorios que no possuem estruturas de locomoo. Eles so todos parasitas e causam doenas. Entre eles est o plasmdio, causador da malria.Clulas vermelhas do sangue infectados com oPlasmodium falciparum, causador da malria (nas setas)Para um organismo que no tem estruturas de locomoo para capturar alimento, o parasitismo uma adaptao importante, pois lhe permite sobreviver retirando do ser parasitado os nutrientes de que necessita.Reproduo dos protozoriosA maioria dos protozorios apresenta reproduoassexuada,principalmente porcissiparidade. Mas algumas espcies podem se reproduzirsexuadamente.Observe, no esquema abaixo, a reproduo assexuada de um paramcio:

Um paramcio dividindo-se em dois, reproduo assexuada por cissiparidade.CINCIAS: CLULAS / TECIDOS / RGOS / SISTEMASCINCIAS

CLULA: PEQUENA ESTRUTURA QUE CONSTITUEM TODOS OS SERES VIVOS. SO FORMADAS POR: MEMBRANA, CITOPLASMA E NCLEO.

MEMBRANA: ENVOLVE A CLULA.

CITOPLASMA:REGIO QUE CONTEM UMA SOLUO GELATINOSA EM QUE ESTO IMERSOS DIFERENTES TIPOS DE ORGNULOS QUE EXECUTAM ATIVIDADES DIVERSAS, COMO RESPIRAO, EXCREO, ETC.

NCLEO: COMANDA AS ATIVIDADES CELULARES E QUE REGULA O MECANISMO DA REPRODUO. POSSUI OS CIDOS NUCLEICOS.

CLULA PROCARIONTE: NO APRESENTAM NCLEO ORGANIZADO.

CLULA EUCARIONTE: APRESENTAM NCLEO ORGANIZADO.

OS SERES VIVOS COMO UMA S CLULA SOSERES UNICELULARES. EXEMPLO: AS BACTRIAS

OS SERES VIVOS COM MAIS DE UMA CLULA SOSERES PLURICELULARES. EXEMPLO:OS HUMANOS.

OS VRUS SO OS NICOS SERES QUE NO TEM CLULA.

AS CLULAS SE AGRUPAM E FORMAM OSTECIDOS. ENTO, TECIDO O CONJUNTO DE CLULAS.

EXEMPLOS DE TECIDOS: TECIDO MUSCULAR, TECIDO SSEO, TECIDO NERVOSO, ETC.

O CONJUNTO DE TECIDO FORMAM OSRGOS.

EXEMPLOS DE RGOS: CORAO, PULMES, INTESTINOS, BEXIGA, ETC.

O CONJUNTO DE RGOS FORMAM OSSISTEMAS.

EXEMPLOS DE SISTEMAS: RESPIRATRIO, CARDIOVASCULAR, DIGESTRIO, REPRODUTOR, ETC.SISTEMA TEGUMENTARSISTEMA TEGUMENTARO tegumento comum constitui o manto contnuo que envolve todo o organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. Esse invlucro somente interrompido ao nvel dos orifcios naturais (narinas, boca, olhos, orelha, nus, vagina e pnis) onde se prolonga pela respectiva mucosa.Sob o ponto de vista anatmico o tegumento comum formado por dois planos, o mais superficial denominadoctisoupelee o mais profundo tela subcutnea.Dependentes da ctis encontramos uma srie de estruturas chamadasanexos cutneos, que so os pelos, as unhas e as glndulas (sebceas, sudorferas, ceruminosas, vestibulares nasais, axilares, circumanais e mamas).Funes da pele (resumo):1. Regulao da temperatura corporal, pelo fluxo sanguneo e pelo suor.2. Proteo, barreira fsica, infeces, desidratao e radiao UV.3. Sensibilidade, atravs de terminaes nervosas receptoras de tato, presso, calor e dor.4. Excreo, de gua e sais minerais, componentes da transpirao.5. Imunidade, clulas epidrmicas so importantes para a imunidade.6. Sntese de vitamina D, em funo exposio aos raios UV.7. Absoro de substncias, principalmente gordurosa, como hormnios, vitaminas e medicamentos.Ctisoupele, constituda por duas membranas que se justapem e aderem intimamente e que so aepiderme(por fora) e adermeou crio (por dentro).Epiderme, delgada tnica superficial derivada do ectoderma embrionrio, formada por vrias camadas de clulas achatadas (epitlio pavimentoso estratificado). A camada mais perifrica da epiderme constituda por clulas mais resistentes, queratinizadas, as quais se acham em constante descamao, sendo substitudas pelas subjacentes, do que decorre constante renovao.A epiderme mais espessa ao nvel da palma e da planta e mais delgada nas plpebras, prepcio, pequenos lbios vaginais e escroto.A melanina o principal pigmento epidrmico, controlado pelo hormnio melancito-estimulante (MSH) da adenohipfise (lobo anterior).Dermeoucrio, do latim corium = couro, significando a membrana espessa que resulta aps ter sido curtida a pele de certos animais e que subpe-se epiderme. Constituda de tecido conjuntivo (mesodrmico) denso. Na palma e planta a derme percorrida por cristas e sulcos, utilizveis para identificao individual (papiloscopia ou dactiloscopia). na derme que encontramos a raiz dos pelos e a maioria das glndulas anexas a ainda aqui que termina pelo menos uma das extremidades das fibras musculares dos msculos cutneos da cabea, pescoo, palma, dartos escrotal e grandes lbios, msculo arolo-papilar da mama e eretores dos pelos.Tela subcutneaoutecido celular subcutneo (TCSC), encontrada profundamente derme, formado por tecido conjuntivo frouxo (areolar) e gordura (panculo adiposo). Permite o deslizamento da pele sobre os planos subjacentes, oferece proteo (amortecedor) e constitui-se em verdadeiro sistema de armazenamento de gordura (energia). Em alguns locais o TCSC exguo ou inexistente, como nas plpebras, pavilho da orelha, prepcio, escroto, e pequenos lbios vaginais.Couro cabeludo, um tipo especial de ctis que recobre a calvria caracterizado por duas lminas densas (crio externamente e pericrnio internamente, aderido ao peristeo). Entre essas duas lminas ocorre um tecido frouxo, no gorduroso que o tecido subaponevrtico.Pelos, filamentos flexveis formados por clulas queratinizadas que se implantam na derme. Dividido numa parte externa (haste) e numa raiz.A raiz est contida no folculo piloso, no fundo do qual encontramos uma dilatao chamada bulbo do pelo. Como anexos do pelo temos as glndulas sebceas e os msculos eretores dos pelos.Distribuio dos pelos, chamados lanugem ao nascimento, so substitudos pelos vilos. Denominaes especiais por regio:1. Cabelos, couro cabeludo.2. Superclios, rbitas.3. Clios, nas plpebras.4. Vibrissas, vestbulo nasal.5. Tragos, meato acstico externo.6. Bigode, lbio superior.7. Barba, face.8. Hircos, axilas.9. Pubes, regio pubiana, monte pbico.No h pelos na palma, na planta e no dorso das falanges distais.Os cabelos crescem meio mm por dia.Unhas, lminas queratinizadas que recobrem parcialmente o dorso das falanges distais de mos e ps, com a funo precpua de proteg-las. Duas faces (superficial e profunda) e quatro bordas (laterais, proximal e distal). A face profunda assenta sobre o crio que a esse nvel se chama leito ungueal. A face superficial convexa. A borda proximal constitui a raiz da unha.Glndulas sebceas, vistas com o pelo, situadas junto ao folculo piloso aonde se abre por curto e largo ducto. A contrao do msculo eretor ajuda a expelir o contedo gorduroso. No existem em pele glabra. Nas plpebras encontramos dois tipos de glndulas sebceas modificadas: as glndulas trsicas e as glndulas ciliares sebceas. Na arola mamria tambm encontramos outra modificao dessas estruturas que so as glndulas areolares.Glndulas sudorferas, constitudas por um fino e longo tubo que no incio se enovela, chamado corpo da glndula, profundamente situado no crio, chegando mesmo a ultrapassa-lo atingindo o TCSC. Secretam o suor atravs do poro sudorfero.Glndulas ceruminosas, situadas no meato acstico externo, secretam o cermen.Glndulas vestibulares nasais, localizadas no vestbulo nasal.Glndulas axilares, regio axilar, cujo produto sofre decomposio exalando cheiro prprio e individual, o qual mais acentuado em certas raas ou por ocasio da puberdade.Glndulas circumanais, localizadas na cutis que circunda o nus.Glndulas mamriasoumamas, foram tratadas em sistema genital feminino.O pele dividida em 3 camadas:Epiderme, Derme, Hipoderme.A pele se divide em Fina e Espessa.

Pele FinaPele Espessa

A epiderme da pele espessa dividida em:Pele espessa aquela encontrada nas regies de pele glabraA epiderme da pele espessa dividida em:Extrato crneo (superfcie da pele) Extrato LcidoExtrato GranulosoExtrato EspinhosoExtrato GerminativoPele Fina: Possui 4 extratos celulares na epiderme:A epiderme da pele fina dividida em:Extrato crneo (superfcie da pele)Extrato GranulosoExtrato EspinhosoExtrato GerminativoA epiderme comea com o extrato germinativo, tendo formatos diferentes, pois se tivessem formatos iguais, elas se juntariam fazendo com que a mesmas no se renovassem.Com a renovao do extrato germinativo, as clulas iro subir transformando-se no extrato espinhoso, seguindo o mesmo processo, as clulas iro subir transformando-se no extrato granuloso, seguindo a seqncia transforma-se no extrato crneo (sem ncleo). Por isso que a pele escama ( renovao da pele ), pois a clula no vive muito tempo sem ncleo.As clulas da pele so labeis ( tempo de vida curto, se reproduzem rapidamente ).A Derme dividida em:Vasos SangneosGlndulas SudorparasGlndulas SebceasFolculo EspinhosoVasos LinfticosMelancitosA derme possui muito colgeno e elastina que suporta a epidermeA pele tem vrias funes como:Permeabilidade seletiva H2OProteo dos raios UVB e UVAImpacto mecnicoSensorialSistema imonolgicorgo excretorSistema EndcrinoPERMEABILIDADE SELETIVA DE H2O= A pele e o rins so responsvel pela regulao do lquido corporal. A queratina que se encontra no extrato crneo impede parcialmente que a gua penetre na pele ( absorvendo normalmente poucas quantidades de gua, ou atravs de produtos qumicos ).A pele realiza seleo de substncias que so absorvidas por ela, ou podemos induzir a pele a absoro de produtos atravs daEletroterapia.PROTEO DE RAIOS UVB E UVA= Temos em nosso corpo clulas chamadasde Melancitosque produz melanina. A pele ao receber raios solares UVB e UVA estimulam os Melancitos que produzem a melanina que um protetor natural ( filtro ) da pele, possibilitando a forma seletiva e gradativa da radiao solar.IMPACTO MECNICO= Ajuda a amortecer os impactos externos do corpo.SENSORIAL= Parte sensorial da pele recebe os sinais externos atravs dos sensores corporal que transformam este estmulo em P.A que ir pela medula espinhal at o SNC, que processa e retorna com uma resposta, podendo assim nos moldar conforme o estmulo; Adaptando-se. Os sinais podem ser: Tato, Presso, Vibrao, Sensaes Sexuais, Ccegas, Prurido (coceira), Dor, Frio, Calor, Cinestesia.SISTEMA IMUNOLGICO= A pele conforme as demais partes do corpo tambm possui seu sistema de defesa, tendo a funo de combater os agentes patognicos (micoses, alergias e etc). Para combater seus agentes patognicos a pele recebe do sistema circulatrio oxignio e nutrientes para as clulas de defesa; podendo no local haver vasodilatao e rubor.Clulas de Langehans: So clulas especiais na defesa que captam o agente patognico na superfcie da pele, enviando-o para a derme, que contm vasos linfticos captando o agente patognico que foi pr-transformado por fagocitose, este ser encaminhado pelos canais linfticos at os linfoncitos que destroem o agressor.Tanto a derme como a epiderme possuem as clulas de langehans.ORGO EXCRETORGlndulas SudorparasSuor-Termoregulao-Excreo de produtos qumicos e de dietasGlndulas SebceasSebo-Protege contra agentes patognicos-Sofre menos agresso-Protege de alteraes climticas-Hipermeabilidade (gua)A temperatura do corpo humano geralmente de 36 a 37 graus. Quando a temperatura do ambiente de 40 graus ou superior, e como sempre o processo sempre do mais concentrado para o menos concentrado a pele serve como sensor, que ao aumento da temperatura envia um P.A para o SNC, que por sua vez envia um P.A que estimula as glndulas sudorparas a secretar suor que ir resfriar a pele ( sensorial setorial ) conforme a temperatura normal do corpo.Alm da termoregulao pelo suor, podemos controlar a temperatura atravs do centro vasomotor localizado no hipotlamo (ncleo de controle de temperatura).Ao estmulo do aumento da temperatura a pele manda um P.A para o hipotlamo que envia um sinal para o crtex parietal, que reenvia um outro sinal para o hipotlamo que envia um P.A para as veias que fazem uma vasodilatao nos vasos perifricos da pele, resfriando o sangue, sem aumento do fluxo sangneo.O hipotlamo possui um ncleo composto por neurnios que possuem seus axnios que servem como sensor regulador da temperatura ( fazendo vasodilatao ou vasoconstrio ).Excreo de produtos qumicos:Dependendo de alguns produtos qumicos e da necessidade corporal de absorver as substncias, pode haver quantidade excessiva destes produtos no organismo que secretado pelas glndulas sebceas dependendo da afinidade com a substncia, que vem pelo sistema venoso capilar; quando estas glndulas fazem a troca de CO2e resduos metablicos para O2e nutrientes, estes nutrientes alm de sais minerais, protenas trazem junto os produtos qumicos em excesso que ir entrar em contato com os sebos e o suor, que sero eliminados conforme a secreo das glndulas.SISTEMA ENDCRINO= Ao receber os raios solares a pele forma hormnios (vitamina D3) que ir atuar no intestino grosso atravs da corrente sangnea, que ajuda o intestino na absoro de clcio e fsforo dos alimentos que iro alimentar as clulas do corpo e depositar-se nos ossos.Outra funo do sistema endcrino o estrognio na pele.RANSENIASE= uma mancha na pele onde se perde a sensibilidade ou a funo sensorial da peleO esqueleto humano

Alm de dar sustentao ao corpo, oesqueletoprotege os rgos internos e fornece pontos de apoio para a fixao dos msculos. Ele constitui-se de peas sseas(ao todo 208 ossos no indivduo adulto)e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos msculos.O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:1. Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torcica (em amarelo).2. Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escpulas e clavculas; cintura plvica, formada pelos ossos ilacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

1-Esqueleto axial1.1-Caixa cranianaPossui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenide, nasal, lacrimais, malares ("mas do rosto" ou zigomtico), maxilar superior e mandbula (maxilar inferior).

Observaes: Primeiro- no ossoesfenideexiste uma depresso denominada de sela turca onde se encontra uma das menores e mais importantes glndulas do corpo humano - a hipfise, no centro geomtrico do crnio. Segundo- Fontanela ou moleira o nome dado regio alta e mediana, da cabea da criana, que facilita a passagem da mesma no canal do parto; aps o nascimento, ser substituda por osso.

1.2-Coluna vertebral

uma coluna de vrtebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; dividida em regies tpicas que so:coluna cervical(regio do pescoo),coluna torcica,coluna lombar,coluna sacral,coluna cocciciana(coccix).

1.3-Caixa torcica

formada pela regio torcica de coluna vertebral, osso externo e costelas, que so em nmero de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se renem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, no se fixando ao esterno).

2- Esqueleto apendicular2-1- Membros e cinturas articularesCada membro superior composto de brao, antebrao, pulso e mo. O osso do brao mero articula-se no cotovelo com os ossos do antebrao:rdioeulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e macios, oscarpos. A palma da mo formada pelosmetacarpose os dedos, pelasfalanges.

Cada membro inferior compe-se de coxa, perna, tornozelo e p. O osso da coxa ofmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: atbiae afbula. A regio frontal do joelho est protegida por um pequeno osso circular: artula. Ossos pequenos e macios, chamadostarsos, formam o tornozelo. A planta do p constituda pelosmetatarsose os dedos dos ps (artelhos), pelasfalanges.

Os membros esto unidos ao corpo mediante um sistema sseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A cintura superior se chamacinturatorcica ouescapular(formada pelaclavculae pelaescpulaouomoplata); a inferior se chamacintura plvica, popularmente conhecida comobacia(constituda pelosacro- osso volumoso resultante da fuso de cinco vrtebras, por um par deossos ilacose pelocccix, formado por quatro a seis vrtebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o mero e com ele todo o brao; a segunda d apoio ao fmur e a toda a perna.

Pelve

Os ossos do quadril, sacro e cccix formam uma bacia, chamada de pelve. A pelve feminina a mais arredondada e larga que a masculina, caracterstica que permite uma melhor acomodao durante ser desenvolvimento e o parto.

Juntas e articulaes

Junta o local de juno entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crnio, so fixas; nelas os ossos esto firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadasarticulaes, os ossos so mveis e permitem ao esqueleto realizar movimentos.

Ligamentos

Os ossos de uma articulao mantm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordes resistentes constitudos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos esto firmemente unidos s membranas que revestem os ossos.

Principais doenas relacionadas ao sistema esquelticoA tabela abaixo apresenta os principais problemas relacionados com a ossificao, esqueleto axial e articulaes presentes nos seres humanos.Disturbio em:DoenaCaracterstica

OssificaoRaquitismo Causa: deficincia de vitamina D. Os ossos no so to fortes em decorrncia da falta de calcio e de fsforo. Pernas arqueadase pode ocorrer m-formao na cabea, peito e pelvis

Osteomalacia Desmineralizao dos ossos por falta de vitamina D. Mesmos efeitos do raquitismo.

Osteomielite Doenas infecciosas dos ossos.

Osteoporose Decrscimo da massa ssea. Relacionada com a idade, mas tambm pode ocorrer durante a gravidez. Afeta, principalmente, quadris, coluna, pernas e ps.

Sistema circulatrioO corao e os vasos sanguneos e o sangue formam o sistemacardiovascularoucirculatrio. A circulao do sangue permite o transporte e a distribuio de nutrientes, gs oxignio e hormnios para as clulas de vrios rgos. O sangue tambm transporta resduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.O coraoO corao de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mo fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torcica, entre os dois pulmes. O pice (ponta do corao) est voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso mdio do corao de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da pessoa.Observe o esquema do corao humano, existem quatro cavidades: trio direito e trio esquerdo, em sua parte superior; Ventrculo direito e ventrculo esquerdo, em sua parte inferior.O sangue que entra no trio direito passa para o ventrculo direito e o sangue que entra no trio esquerdo passa para o ventrculo esquerdo. Um trio no se comunica com o outro trio, assim como um ventrculo no se comunica com o outro ventrculo. O sangue passa do trio direito para o ventrculo direito atravs da valva atrioventricular direita; e passa do trio esquerdo para o ventrculo esquerdo atravs da valva atrioventricular esquerda.

O corao humano um rgo cavitrio (que apresenta cavidade), basicamente constitudo por trs camadas: Pericrdio a membrana que reveste externamente o corao, como um saco. Esta membrana propicia uma superfcie lisa e escorregadia ao corao, facilitando seu movimento ininterrupto; Endocrdio uma membrana que reveste a superfcie interna das cavidades do corao; Miocrdio o msculo responsvel pelas contraes vigorosas e involuntrias do corao; situa-se entre o pericrdio e o endocrdio.Quando, por algum motivo, as artrias coronrias ramificaes da aorta no conseguem irrigar corretamente o miocrdio, pode ocorrer a morte (necrose) de clulas musculares, o que caracteriza o infarto do miocrdio.Existem trs tipos bsicos de vasos sanguneos em nosso corpo:artrias,veiasecapilares.ArtriasAs artrias so vasos de paredes relativamente espessa e muscular, que transporta sangue do corao para os diversos tecidos do corpo. A maioria das artrias transporta sangue oxigenado (rico em gs oxignio), mas as artrias pulmonares transportam sangue no oxigenado (pobre em gs oxignio) do corao at os pulmes. A aorta a artria mais calibrosa (de maior dimetro) do corpo humano.VeiasAs veias so vasos de paredes relativamente fina, que transportam sangue dos diversos tecidos do corpo para o corao. A maioria das veias transporta sangue no oxigenado, mas as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmes para o corao. As veias cavas superior e inferior so as mais calibrosas do corpo humano.

No esquema abaixo voc pode ver o caminho percorrido pelo sangue em nosso corpo. Observe-o e acompanhe a explicao.Osangue oxigenado bombeado pelo ventrculo esquerdo do corao para o interior daaorta. Essa artria distribui o sangue oxigenado para todo o corpo, atravs de inmeras ramificaes, como a artria coronria, a artria cartida e a artria braquial.Nos tecidos, o sangue libera gs oxignio e absorve gs carbnico. O sangue no oxigenado e rico em gs carbnico transportado por veias diversas, que acabam desembocando naveia cava superiore naveia cava inferior. Essas veias levam ento o sangueno oxigenadoat o trio direito. Deste, o sangue no oxigenado passa para o ventrculo direito e da transportado at os pulmes pelas artrias pulmonares.Nos pulmes, o sangue libera o gs carbnico e absorve o gs oxignio captado do ambiente pelo sistema respiratrio. Esse fenmeno, em que o sangue oxigenado, chama-sehematose.Ento, o sangue oxigenado retorna ao trio esquerdo do corao, transportado pelas veias pulmonares. Do trio esquerdo, o sangue oxigenado passa para o ventrculo esquerdo e da impulsionado para o interior da aorta, reiniciando o circuito.Num circuito completo pelo corpo, o sangue passa duas vezes pelo corao humano.

Nesse circuito so reconhecidos dois tipos de circulao: apequena circulaoe agrande circulao.Pequena circulao-Tambm chamadacirculao pulmonar, compreende o trajeto do sangue desde o ventrculo direito at o trio esquerdo. Nessa circulao, o sangue passa pelos pulmes, onde oxigenado.Grande circulao-Tambm chamada decirculao sistmica, compreende o trajeto do sangue desde o ventrculo esquerdo at o trio direito; nessa circulao, o sangue oxigenado fornece gs oxignio os diversos tecidos do corpo, alm de trazer ao corao o sangue no oxigenado dos tecidos.Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreenso: Aaortatransporta sangue oxigenado do ventrculo esquerdo do corao para os diversos tecidos do corpo; asveias cavas(superior e inferior) transportam sangue no oxigenado dos tecidos do corpo para o trio direito do corao; asartrias pulmonarestransportam sangue no oxigenado do ventrculo direito do corao at os pulmes; asveias pulmonarestransportam sangue oxigenado dos pulmes at o trio esquerdo do corao.Observe que, pelo lado direito do nosso corao, s passa sangue no oxigenado e, pelo lado esquerdo, s passa sangue oxigenado. No ocorre, portanto, mistura de sangue oxigenado com o no oxigenado.A separao completa entre esses dois tipos de sangue contribui para a manuteno de uma temperatura constante no nosso organismo. Sendo os tecidos irrigados por sangue oxigenado, no misturado com sangue no oxigenado, nossas clulas recebem uma quantidade suficiente de gs oxignio, para queimar uma quantidade de alimentos capaz de fornecer o calor necessrio para manter mais ou menos constante a temperatura do corpo.Faa frio, faa calor, nossa temperatura interna permanece, em condies normais, em torno de 36,5 C.Vasos capilaresOs vasos capilares muito finos (so microscpicos) e permeveis esto presentes nos tecidos do corpo humano, cedendo nutrientes, gs oxignio e hormnios s clulas. Alm disso, recolhem gs carbnico e resduos do metabolismo celular.H capilares arteriais e capilares venosos. As artrias se ramificam sucessivamente, formando vasos de calibres menores chamados arterolas. Estas continuam se ramificando e formam os capilares arteriais. Os capilares venosos, espalhados pelo nosso corpo, juntam-se at formar vnulas. As vnulas vo se unificando at formar as veias. Assim, o sangue circula em nosso organismo por um sistema fechado de vasos, pela continuidade dos capilares venosos e arteriais nos tecidos.Como o corao funcionaTrabalhando como uma espcie de bomba, o corao se contrai e se dilata. Encostando a orelha no peito de um colega, por exemplo, voc dever ouvir facilmente as batidas do corao. A contrao da musculatura do corao chamada sstole, o relaxamento chamado distole. Primeiro ocorre a sstole dos trios: o sangue passa para os ventrculos. Em seguida, ocorre a sstole dos ventrculos: o sangue impelido para as artrias pulmonares e para a aorta. Aps a sstole, ocorre a distole da musculatura cardaca nos trios e nos ventrculos: os trios se enchem de sangue e o processo da sstole recomea.Medindo a presso arterialAlternando-se ordenadamente, asstolee adistoleso responsveis pelo fluxo de sangue dentro dos vasos sanguneos.A presso arterial que se mede a presso exercida pelo sangue sobre as paredes da aorta aps ser lanado pelo ventrculo esquerdo. Ela diferente na sstole e na distole ventricular.A presso arterial mxima corresponde ao momento em que o ventrculo esquerdo bombeia sangue para dentro da aorta e esta se distende. J a presso arterial mnima a que se verifica no final da distole do ventrculo esquerdo.

A presso arterial mxima corresponde a 120 mm de mercrio, enquanto a presso arterial mnima corresponde a 80 mm de mercrio.Estes so os valores normais para a populao. Da falar-se em 120 por 80 ou 12 por 8 para a presso normal.Por meio de um aparelho chamadoesfigmomanmetro, a presso arterial pode ser medida pelo mdico ou profissional habilitado. O valor da presso arterial um dado importante na avaliao das condies de sade do sistema cardiovascular.SangueVoc j sabe que o sangue transporta nutrientes, gases respiratrios, hormnios e resduos do metabolismo. Embora o sangue parea um lquido vermelho completamente homogneo, ao microscpio ptico podemos observar que ele constitudo basicamente de: plasma, glbulos vermelhos, glbulos brancos e plaquetas.O plasma a poro lquida do sangue, contm gua (mais de 90%), protenas e sais minerais diversos, glicose e vitaminas, entre outras substncias.Os glbulos vermelhosOs glbulos vermelhos so tambm denominados eritrcitos ou hemcias. Veja novamente o aspecto dessas clulas na foto ao lado.As hemcias so as mais numerosas clulas sanguneas. No ser humano, existem cerca de 5 milhes delas por milmetro cbito de sangue. Elas so produzidas na medula ssea vermelha dos ossos. No possuem ncleo e apresentam a forma de disco cncavo em ambos os lados. A forma discide e a concavidade em ambos os lados garantem uma superfcie relativamente grande para a captao e a distribuio de gs oxignio.A cor vermelha das hemcias se deve presena do pigmento hemoglobina. O gs oxignio se combina com a hemoglobina, formando a oxiemoglobina. Nos tecidos, essa combinao desfeita e o gs oxignio passa para o interior das clulas. Assim, as hemcias promovem o transporte e a distribuio de gs oxignio para todas as partes do corpo.As hemcias duram cerca de 90 a 120 dias. Aps esse perodo elas envelhecem e morrem e na prpria medula ssea so repostas.

Os glbulos brancosOs glbulos brancos ouleuccitosso as clulas de defesa do organismo que destroem os agentes estranhos, por exemplo, as bactrias, os vrus e as substncias txicas que atacam o nosso organismo e causam infeces ou outras doenas. Leuccito uma palavra composta, de origem grega, que significa clula branca:leucosignifica branco ecito, clula.Os leuccitos constituem o principal agente do sistema de defesa do nosso organismo, denominado tambm desistema imunolgico. No sangue, h de vrios tipos, de diferentes formatos, tamanhos e formas de ncleo. Eles so:neutrfilos, moncitos, basfilos, eusinfilos, linfcitos.

Os leuccitos so maiores que as hemcias, no entanto a quantidade deles no sangue bem menor. Quando o organismo atacado por vrus ou bactrias, o nmero de leuccitos aumenta significativamente. Atuam na defesa do organismo de dois modos: Fagocitose nesse processo, as clulas sanguneas de defesa englobam, digerem e destroem os microrganismos invasores. Fagocitose uma palavra composta de origem grega, formada por fago, que significa comer, digerir, e cito clula. Produo de anticorpos os anticorpos, protenas especiais, neutralizam a ao das substncias txicas produzidas pelos seres invasores ou presentes em alimentos e substncias diversas.Opusque geralmente se acumula no local de um machucado formado pelo conjunto de leuccitos, de microrganismos mortos, e tambm o lquido que sai dos capilares nos pontos infectados, provocando inchao.

Microscopia eletrnica mostrando as hemcias (em vermelho) e um glbulo branco (em branco).O tempo de vida dos leuccitos ou glbulos brancos varia. Em perodo de intensa atuao em defesa do organismo, duram horas e at dias.Anticorpos, vacinas e sorosAs vacinas so produtos constitudos por microorganismos mortos ou atenuados (enfraquecidos) ou, ainda, por toxinas produzidas por esses microorganismos inativadas em laboratrio. Assim, as vacinas contm antgenos incapazes de provocar a doena, mas capazes de induzir o nosso organismo a produzir anticorpos, Dessa forma, se o indivduo, depois de vacinado, entrar em contato com esses microrganismos, o corpo j ter anticorpos suficientes para sua defesa. importante que todas as crianas sejam vacinadas segundo recomendaes mdicas.Nos postos de sade so aplicadas vacinas contra muitas doenas, como a tuberculose, o ttano, a difteria, a coqueluche, o sarampo e a paralisia infantil. necessrio que os pais levem seus filhos para tomarem as vacinas na poca certa. Quando tomadas adequadamente, as vacinas imunizam a pessoa contra s doenas as quais se destinam.

Entretanto, o corpo de uma pessoa pode ser invadido por um microorganismo contra o qual ainda no est protegido. Suponha que a ao desse microorganismo seja rpida e devastadora e que a pessoa no tenha tempo hbil para produzir anticorpos. Nesse caso, preciso que a pessoa receba o soro teraputico, que j contm os anticorpos necessrios inativao dos antgenos.A cincia moderna dispe desoros teraputicoscontra a ao de toxinas produzidas por certos microorganismos (exemplo: soro antitetnico, que combate o ttano, doena causada por um tipo de bactria), e tambm contra toxinas presentes no veneno de certos animais, como cobras peonhentas (soro antiofdico). Assim, enquanto as vacinas contm antgenos e induzem o organismo a produzir anticorpos, os soros j contm anticorpos prontos. As vacinas, graas s clulas de memria, que podem garantir uma imunidade duradoura; os soros curam a doena, proporcionando uma proteo rpida, mas temporria.

As plaquetasAs plaquetas so fragmentos celulares bem menores que as clulas sanguneas, ou seja, menores que as hemcias e os leuccitos. As plaquetas atuam na coagulao do sangue. Quando h um ferimento com rompimento do vaso sanguneo, ocorre uma srie de eventos que impedem a perda de sangue.Acoagulaoou formao de cogulo, que faz parte desse processo, se d quando filamentos de uma protena do plasma transformada, formam uma espcie de rede e impedem a passagem do sangue. O cogulo evita hemorragia, isto , a perda de sangue que pode ocorrer na superfcie do corpo por exemplo, na pele do brao ou da mo ou nos rgos internos, como estmago e intestino. medida que o vaso sanguneo vai se cicatrizando, o cogulo seca e reabsorvido pelo organismo.

Os grupos sanguneosO fornecimento seguro de sangue de um doador para um receptor requer o conhecimento dos grupos sanguneos. Estudaremos dois sistemas de classificao de grupos sanguneos na espcie humana: os sistemasABOeRh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos bsicos de sangue em relao aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguneos. Nas hemcias humanas podem existir dois tipos de protenas: oaglutinognio Ae oaglutinognio B. De acordo com a presena ou no dessas hemcias, o sangue assim classificado: Grupo A possui somente o aglutinognio A; Grupo B possui somente o aglutinognio B; Grupo AB possui somente o aglutinognio A e B; Grupo O no possui aglutinognios.No plasma sanguneo humano podem existir duas protenas, chamadas aglutininas:aglutinina anti-Aeaglutinina anti-B.

Se uma pessoa possui aglutinognio A, no pode ter aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinognio B, no pode ter aglutinina anti-B.Caso contrrio, ocorrem reaes que provocam a aglutinao ou o agrupamento de hemcias, o que pode entupir vasos sanguneos e comprometer a circulao do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa morte.Na tabela abaixo voc pode verificar o tipo de aglutinognio e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguneo:Grupo sanguneoAglutinognioAglutinina

AAanti-B

BBanti-A

ABA e BNo possui

ONo possuianti-A e anti-B

A existncia de uma substncia denominada fator Rh no sangue outro critrio de classificao sangunea. Diz-se, ento, que quem possui essa substncia no sangue Rh positivo; quem no a possui Rh negativo. O fator Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus.Atransfuso de sangueconsiste em transferir o sangue de uma pessoa doadora para outra receptora. Geralmente realizada quando algum perde muito sangue num acidente, numa cirurgia ou devido a certas doenas.Nas transfuses de sangue deve-se saber se h ou no compatibilidade entre o sangue do doador e o do receptor. Se no houver essa compatibilidade, ocorre aglutinao das hemcias que comeam a se dissolver (hemlise). Em relao ao sistema ABO, o sangue doado no deve conter aglutinognios A; se o sangue do receptor apresentar aglutininas anti-B, o sangue doado no pode conter aglutinognios B.

Em geral os indivduosRh negativos (Rh-)no possui aglutininas anti-Rh. No entanto, se receberem sangueRh positivo (Rh+), passam a produzir aglutininas anti-Rh. Como a produo dessas aglutininas ocorre de forma relativamente lenta, na primeira transfuso de sangue de um doador Rh+para um receptor Rh-, geralmente no h grandes problemas. Mas, numa segunda transfuso, dever haver considervel aglutinao das hemcias doadas. As aglutininas anti-Rh produzidas dessa vez, somadas as produzidas anteriormente, podem ser suficientes para produzir grande aglutinao nas hemcias doadas, prejudicando os organismos.Sistema Respiratrio

PorFabiana Santos GonalvesOsistema respiratrioforneceoxignioe remove gs carbnico do organismo, auxiliando as clulas no metabolismo, atuando em conjunto com o sistema circulatrio. O sistema respiratrio tambm esta envolvido com a vocalizao. formado pelo nariz, cavidade do nariz, faringe,laringe, traquia,brnquiose pulmes.

Nariz e cavidade do narizAs duas cavidades por onde o ar entra no sistema respiratrio so chamadas defossas nasais. So separadas por uma cartilagem chamada cartilagem do septo, formando o septo nasal. Os plos no interior do nariz retm as partculas que entram junto com o ar. composto de clulas ciliadas e produtoras de muco. O teto da cavidade nasal possui clulas com funo olfativa. Nesta regio, amucosa bem irrigada e aquece o ar inalado.FaringeA faringe pertence tanto ao sistema respiratrio como aosistema digestrio. Atravs das coanas esta ligada com a cavidade do nariz e atravs das fauces, com a boca. Liga-se com o ouvido mdio pelastubas auditivas. Liga-se tambm com a laringe e com oesfago. Antes de ir para a laringe, o ar inspirado pelo nariz passa pela faringe.LaringeA laringe um tubo cartilaginoso de forma irregular que conecta a faringe com a traquia. Situa-se na parte superior do pescoo. A laringe possui uma estrutura cartilaginosa que chamaepiglote, que trabalha para desviar das vias respiratrias para o esfago os alimentos deglutidos. Caso no ocorra este desvio, o alimento expelido com uma tosse violenta.Na laringe encontramos as cordas vocais, que so pregas horizontais na parede da laringe. Entre as cordas vocais h uma abertura chamada glote e por ela que o ar entra na laringe, provocando uma vibrao nas cordas vocais e produzindo som. Na face anterior do pescoo forma-se a proeminncia larngea, chamada de pomo de Ado, que mais visvel nos homens que nas mulheres.TraquiaA traquia um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de dimetro e suas paredes so reforadas por uma srie de anis de cartilagem que impedem que as paredes se colapsem.A traquia bifurca-se na sua regio inferior, originando os brnquios.O epitlio formado por clulas ciliadas e clulas secretoras. Estes clios servem para remover as partculas e microorganismos que entram com o ar inalado. O muco produzido pelas clulas secretoras serve como uma barreira tambm.PulmoOs brnquios penetram no pulmo atravs do hilo. Esses brnquios ramificam-se vrias vezes, originando osbronquolos, que penetram no lbulo pulmonar e ramificam-se, formando os bronquolos terminais, que originam os bronquolos respiratrios, que terminam nosalvolos pulmonares.

Os pulmes possuem consistncia esponjosa, que est relacionada com a quantidade de sacos alveolares.O formato do pulmo lembra um cone e revestido por uma membrana duplaserosachamadapleura. Os dois pulmes so separados pelo mediastino, local onde est o corao, o esfago,timo, artrias, veias e parte da traquia.Odiafragma um msculo situado abaixo do pulmo, e onde ele se apia. Separa o trax do abdome e est relacionado com os movimentos darespirao.Leis tambm: Principais doenas respiratrias

SISTEMADIGESTRIO

FunesBocaFaringe

EsfagoEstmagoIntestino Delgado

Intestino GrossoPeritniorgos Anexos

FgadoVescula BiliarPncreas

INTRODUOO trato digestrio e os rgos anexos constituem o sistema digestrio. O trato digestrio um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao nus, sendo tambm chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestrio incluem: boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado, intestino grosso, reto e nus.O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadver, de cerca de 9m. Na pessoa viva menor porque os msculos ao longo das paredes dos rgos do trato gastrintestinal mantm o tnus.Os rgos digestrio acessrios so os dentes, a lngua, as glndulas salivares, o fgado, vescula biliar e o pncreas. Os dentes auxiliam no rompimento fsico do alimento e a lngua auxilia na mastigao e na deglutio. Os outros rgos digestrios acessrios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secrees que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposio qumica do alimento.

O trato gastro intestinal um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a extremidade ceflica (cavidade oral) at a caudal (nus).

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FUNES1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manuteno de seus processos vitais.2- Transformao mecnica e qumica das macromlculas alimentares ingeridas (protenas, carbohidratos, etc.) em molculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.3- Transporte de alimentos digeridos, gua e sais minerais da luz intestinal para os capilares sangneos da mucosa do intestino.4- Eliminao de resduos alimentares no digeridos e no absorvidos juntamente com restos de clulas descamadas da parte do trato gastro intestinal e substncias secretadas na luz do intestino.

Mastigao: Desintegrao parcial dos alimentos, processo mecnico e qumico.Deglutio: Conduo dos alimentos atravs da faringe para o esfago.Ingesto: Introduo do alimento no estmago.Digesto: Desdobramento do alimento em molculas mais simples.Absoro: Processo realizado pelos intestinos.Defecao: Eliminao de substncias no digeridas do trato gastro intestinal.

O trato gastro intestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente so:BOCA-FARINGE-ESFAGO-ESTMAGO-INTESTINO DELGADO-INTESTINO GROSSO

rgos Anexos:GLNDULAS PARTIDASGLNDULAS SUBMANDIBULARESGLNDULAS SUBLINGUAISFGADOPNCREAS

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BOCAA boca tambm referida como cavidade oral ou bucal formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da face e so constitudas externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela lngua (importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal como avula, que uma estrutura com forma de letra V e que est suspensa na regio superior e posterior da cavidade bucal.Cavidade Bucal

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Palato Duro e Palato Mole

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Palato Mole

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A cavidade da boca onde o alimento ingerido e preparado para a digesto no estmago e intestino delgado. O alimento mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das glndulas salivares, facilita a formao de um bolo alimentar controlvel. A deglutio iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntria do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe a parte expandida do trato digestrio onde ocorra a fase automtica da deglutio.A cavidade da boca consiste em duas partes: o vestbulo da boca e a cavidade prpria da boca. O vestbulo da boca o espao semelhante a uma fenda entre os dentes e a gengiva e os lbios e as bochechas. A cavidade prpria da boca o espao entre os arcos dentais superior e inferior. limitada lateral e anteriormente pelos arcos alveolares maxilares e mandibulares que alojam os dentes. O teto da cavidade da boca formado pelo palato. Posteriormente, a cavidade da boca se comunica com a parte oral da faringe. Quando a boca est fechada e em repouso, a cavidade da boca completamente ocupada pela lngua.

DentesOs dentes so estruturas cnicas, duras, fixadas nos alvolos da mandbula e maxila que so usados na mastigao e na assistncia fala.Crianas tm 20 dentes decduos (primrios ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundrios.Na poca em que a criana est com 2 anos de idade, provavelmente j estar com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto jovem j est com algo entre 17 e 24 anos de idade, geralmente est presente em sua boca um conjunto completo de 32 dentes permanentes.

Dentes Primrios e Permanentes

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Dentes Permanentes

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

LnguaA lngua o principal rgo do sentido do gosto e um importante rgo da fala, alm de auxiliar na mastigao e deglutio dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandbula.

A raiz a parte posterior, por onde se liga ao osso hiide pelos msculos hioglosso e genioglosso e pela membrana glossohiidea; epiglote, por trs pregas da mucosa; ao palato mole, pelos arcos palato-glossos, e a faringe, pelos msculos constritores superiores da faringe e pela mucosa.O pice a extremidade anterior, um tanto arredondada, que se apia contra a face lingual dos dentes incisivos inferiores.

A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a lngua na linha mediana que forma uma prega vertical ntida, ofrnulo da lngua.No dorso da lngua encontramos um sulco mediano que divide a lngua em metades simtricas. Nos 2/3 anteriores do dorso da lngua encontramos as papilas linguais. J no 1/3 posterior encontramos numerosas glndulas mucosas e folculos linfticos (tonsila lingual).Papilas Linguais- so projees do crio, abundantemente distribudas nos 2/3 anteriores da lngua, dando a essa regio uma aspereza caracterstica. Os tipos de papilas so: papilas valadas, fungiformes, filiformes e simples.Papilas Linguais

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Papilas Linguais

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Msculos da Lngua- a lngua dividida em metades por um septo fibroso mediano que se estende por todo o seu comprimento e se fixa inferiormente no osso hiide. Em cada metade h dois conjuntos de msculos, extrnsecos e intrnsecos. Os msculos extrnsecos so: genioglosso, hioglosso, condroglosso, estiloglosso e palatoglosso. Os intrnsecos so: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical.Msculos da Lngua

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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FARINGEA faringe um tubo que se estende da boca at o esfago.A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos msculos que a revestem externamente, por dentro, o rgo forrado pela mucosa farngea, um epitlio liso, que facilita a rpida passagem do alimento.O movimento do alimento, da boca para o estmago, realizado pelo ato da deglutio. A deglutio facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esfago.Trs estgios:Voluntrio: no qual o bolo alimentar passado para a parte oral da faringe.Farngeo: passagem involuntria do bolo alimentar pela faringe para o esfago.Esofgico: passagem involuntria do bolo alimentar pelo esfago para o estmago.Limites da Faringe:Superior- corpo do esfenide e proo basilar do osso occipitalInferior- esfagoPosterior- coluna vertebral e fscia dos msculos longo do pescoo e longo da cabeaAnterior- processo pterigideo, mandbula, lngua, osso hiide e cartilagens tireide e cricideLateral- processo estilide e seus msculosA faringe pode ainda ser dividida em trs partes: nasal (nasofaringe), oral (orofaringe) e laringea (laringofaringe).Parte Nasal- situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se diferencia da outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre aberta. Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais atravs das coanas. Na parede posterior encontra-se atonsila farngea(adenide em crianas).Parte Oral- estende-se do palato mole at o osso hiide. Em sua parede lateral encontra-se atonsila palatina.Parte Laringea- estende-se do osso hiide cartilagem cricide. De cada lado do orifcio larngeo encontra-se um recesso denominadoseio piriforme.A faringe comunica-se com as vias nasal, respiratria e digestria. O ato da deglutio normalmente direciona o alimento da garganta para o esfago, um longo tubo que se esvazia no estmago. Durante a deglutio, o alimento normalmente no pode entrar nas vias nasal e respiratria em razo do fechamento temporrio das aberturas dessas vias. Assim durante a deglutio, o palato mole move-se em direo a abertura da parte nasal da faringe; a abertura da laringe fechada quando a traquia move-se para cima e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via respiratria.O movimento da laringe tambm simultaneamente puxa as cordas vocais e aumentando a abertura entre a parte larngea da faringe e o esfago. O bolo alimentar passa pela parte larngea da faringe e entra no esfago em 1-2 segundos.Partes e Estruturas da Faringe

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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ESFAGOO esfago um tubo fibro-msculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estmago. Se localiza posteriomente traquia comeando na altura da 7 vrtebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamadahiato esofgicoe termina na parte superior do estmago. Mede cerca de 25 centmetros de comprimento.Partes e Estruturas do Esfago

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A presena de alimento no interior do esfago estimula a atividade peristltica, e faz com que o alimento mova-se para o estmago.As contraes so repetidas em ondas que empurram o alimento em direo ao estmago. A passagem do alimento slido, ou semi-slido, da boca para o estmago leva 4-8 segundos ; alimentos muito moles e lquidos passam cerca de 1 segundo.Ocasionalmente, o refluxo do contedo do estmago para o interior do esfago causa azia (ou pirose). A sensao de queimao um resultado da alta acidez do contedo estomacal.O refluxo gastresofgico se d quando o esfncter esofgico inferior (localizado na parte superior do esfago) no se fecha adequadamente aps o alimento ter entrado no estmago, o contedo pode refluir para a parte inferior do esfago.O esfago formado por trs pores:Poro Cervical: poro que est em contato ntimo com a traquia.Poro Torcica: a poro mais importante, passa por trs do brnquio esquerdo (mediastino superior, entre a traquia e a coluna vertebral).Poro Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fgado, formando nele a impresso esofgica.Pores do Esfago

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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ESTMAGOO estmago est situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriomente ao pncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fgado. parcialmente coberto pelas costelas. O estmago est localizado no quadrante superior esquerdo do abdome (Ver quadrantes abdominais no menu principal), entre o fgado e o bao.O estmago o segmento mais dilatado do tubo digestrio, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatrio entre o esfago e o intestino delgado.A forma e posio do estmago so muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspirao, e o puxa para cima, a cada expirao e por isso no pode ser descrita como tpica.O estmago divido em 4 reas (regies) principais: crdia, fundo, corpo e piloro.Partes e Estruturas do Estmago

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a juno do esfago com o estmago.O corpo representa cerca de 2/3 do volume total.Para impedir o refluxo do alimento para o esfago, existe uma vlvula (orifcio de entrada do estmago - stio crdico ou orifcio esofgico inferior), a crdia, situada logo acima da curvatura menor do estmago. assim denominada por estar prximo ao corao.Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estmago dotado de uma poderosa vlvula muscular, um esfncter chamado piloro (orifcio de sada do estmago - stio pilrico).

Pouco antes da vlvula pilrica encontramos uma poro denominada antro-pilrica.O estmago apresenta ainda duas partes: a curvatura maior (margem esquerda do estmago) e a curvatura menor (margem direita do estmago).Partes do Estmago

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Funes DigestivasDigesto do alimentoSecreo do suco gstrico, que inclui enzimas digestrias e cido hidroclordrico como substncias mais importantes.Secreo de hormnio gstrico e fator intrnseco.Regulao do padro no qual o alimento parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado.Absoro de pequenas quantidades de gua e substncias dissolvidas.

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INTESTINO DELGADOA principal parte da digesto ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro at a juno ilioclica (ileocecal), que se rene com o intestino grosso. O intestino delgado um rgo indispensvel. Os principais eventos da digesto e absoro ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura especialmente adaptada para essa funo. Sua extenso fornece grande rea de superfcie para a digesto e absoro, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades.O intestino delgado retirado numa de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto aps a morte de 9 metros).O intestino delgado, que consiste em duodeno, jejuno e leo, estende-se do piloro at a juno ileocecal onde o leo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.

Duodeno: a primeira poro do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximedamente igual largura de doze dedos (25 centmetros). a nica poro do intestino delgado que fixa. No possui mesentrio. Apresenta 4 partes:1) Parte Superior ou 1 poro - origina-se no piloro e estende-se at o colo da vescula biliar.

2) Parte Descendente ou 2 poro - desperitonizada.Ducto coldoco- provm da vescula biliar e do fgado (bile)Ducto pancretico- provm do pncreas (suco ou secreo pancretica)

Ducto Coldoco e Estruturas Adjacentes

Ducto Coldoco e Estruturas Adjacentes

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

3) Parte Horizontal ou 3 poro4) Parte Ascendente ou 4 poro

Jejuno: a parte do intestino delgado que faz continuao ao duodeno, recebe este nome porque sempre que aberto se apresenta vazio. mais largo (aproximadamente 4 centmetros), sua parede mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o leo.

leo: o ltimo segmento do intestino delgado que faz continuao ao jejuno. Recebe este nome por relao com osso ilaco. mais estreito e suas tnicas so mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.Distalmente, o leo desemboca no intestino grosso num orifcio que recebe o nome destio ileocecal.Juntos, o jejuno e o leo medem 6 a 7 metros de comprimento. A maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo, enquanto a maior parte do leo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o leo, ao contrrio do duodeno, so mveis.Intestino Delgado

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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INTESTINO GROSSOO intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centmetros de dimetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do leo at o nus e est fixo parede posterior do abdmen pelo mesecolo.O intestino grosso absorve a gua com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistncia tpica do bolo fecal.O intestino grosso apresenta algumas diferenas em relao ao intestino delgado: o calbre, as tnias, os haustros e os apndices epiplicos.O intestino grosso mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. A calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal anal.Astnias do clon(fitas longitudinais) so trs faixas de aproxmadamente 1 centmetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extenso. So mais evidentes no ceco e no clon ascendente.Oshaustros do clon (saculaes)so abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais.Osapndices epiplicosso pequenos pingentes amarelados constitudos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no clon sigmide.O intestino grosso dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), clon (ascendente, transverso, descendente e sigmide), reto e nus.A primeira o ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o leo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma vlvula localizada na juno do leo com o ceco -vlvula ileocecal (ilioclica). No fundo do ceco, encontramos oApndice Vermiforme.

A poro seguinte do intestino grosso o