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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI FACULDADES IDEAU FERTILIDADE DO SOLO, DANOS DE PERCEVEJOS EM SEMENTES E INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DE Fusarium spp. EM SOJA PANISSON, Adriana¹ [email protected] PANISSON, Daiane Eva¹ [email protected] WOIDYLA, Darlan Gerson¹ [email protected] DALLANORA, Fernandes Luiz¹ [email protected] DAMETTO, Regis Fabricio¹ [email protected] MEIRELES, Ronaldo Bernardon² [email protected] SEXTO, Paloma² [email protected] MATTEI, Greice² [email protected] CAMILLO, Maristela Fiess² [email protected] ¹ Discentes do Curso de agronomia, Nível V 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS. ² Docentes do Curso de agronomia, Nível V 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS. RESUMO: Objetivou-se ressaltar a importância da fertilidade do solo, avaliar a incidência em sementes e a severidade em estratos vegetais de Fusarium spp. em soja no final do ciclo e avaliar os danos causados por percevejos em sementes. O experimento foi conduzido na área I do Campus 3 da faculdade IDEAU, Getulio Vargas/RS. Coletou-se amostras de solo de forma homogênea e enviadas a laboratório para realizar análise. O delineamento experimental utilizado foi em esquema fatorial: 4 espécies de fungos x 3 estratos de plantas, com três repetições. Foram coletados sementes, folhas, haste e vagens dos terços inferior, médio e superior de 3 plantas de soja, foram acondicionadas em meio de cultura BDA para a identificação de fungos. Realizou-se a coleta de semente de soja e submetidas ao teste de tetrazólio. O resultado da análise de solo mostrou uma boa CTC, pH ideal, micro e macronutrientes muito bons, saturação por Al muito baixo, não necessitando de calagem. Na avaliação de severidade de doenças em tecidos vegetais constatou-se o desenvolvimento de 4 espécies diferentes de fungos, ___________________________________________________________________________ _______________ Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1

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FERTILIDADE DO SOLO, DANOS DE PERCEVEJOS EM SEMENTES E INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DE Fusarium spp. EM SOJA

PANISSON, Adriana¹[email protected]

PANISSON, Daiane Eva¹[email protected], Darlan Gerson¹

[email protected], Fernandes Luiz¹

[email protected], Regis Fabricio¹

[email protected], Ronaldo Bernardon²

[email protected], Paloma²

[email protected], Greice²

[email protected], Maristela Fiess²

[email protected]

¹ Discentes do Curso de agronomia, Nível V 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.² Docentes do Curso de agronomia, Nível V 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

RESUMO: Objetivou-se ressaltar a importância da fertilidade do solo, avaliar a incidência em sementes e a severidade em estratos vegetais de Fusarium spp. em soja no final do ciclo e avaliar os danos causados por percevejos em sementes. O experimento foi conduzido na área I do Campus 3 da faculdade IDEAU, Getulio Vargas/RS. Coletou-se amostras de solo de forma homogênea e enviadas a laboratório para realizar análise. O delineamento experimental utilizado foi em esquema fatorial: 4 espécies de fungos x 3 estratos de plantas, com três repetições. Foram coletados sementes, folhas, haste e vagens dos terços inferior, médio e superior de 3 plantas de soja, foram acondicionadas em meio de cultura BDA para a identificação de fungos. Realizou-se a coleta de semente de soja e submetidas ao teste de tetrazólio. O resultado da análise de solo mostrou uma boa CTC, pH ideal, micro e macronutrientes muito bons, saturação por Al muito baixo, não necessitando de calagem. Na avaliação de severidade de doenças em tecidos vegetais constatou-se o desenvolvimento de 4 espécies diferentes de fungos, Fusarium spp., Phomopsis spp., Chephalosporium spp., Alternaria spp. nos terços inferior, mediano e superior, sendo que o Fusarium spp. desenvolveu-se de forma mais expressiva nos terços inferior da terceira repetição. Em sementes de soja houve incidência de Alternaria spp. No teste de tetrazólio a germinação das sementes foi de 100% e vigor de 96%, o dano por percevejos foi de 3%. Diante desse resultado pode-se concluir que o lote avaliado é de altíssima qualidade e que o dano por percevejos no nível de 3% não afetou severamente a qualidade dos grãos. E necessário a realização de análise de solo para determinar a fertilidade e análise fitopatológica e entomológica para a identificação de microorganismos e insetos-praga prejudiciais ao desenvolvimento das culturas.

Palavras-chave: Fertilidade do solo, Fusarium spp., tetrazólio, percevejos, Glyicine max.

ABSTRACT: It aimed to highlight the importance of soil fertility, to evaluate the incidence and severity of seeds in plant parts of Fusarium spp. soybean end of the cycle and evaluate the damage caused by bugs in seeds. The experiment was conducted in the I Campus 3 IDEAU college, Getulio Vargas/RS. Collected up soil samples homogenously and sent to laboratory to perform analysis. The experimental design was a factorial design: 4 species of fungi x 3 layers of plants, with three replications. They collected seeds, leaves, stem and pods of lower, middle and upper 3 soybean plants were placed in PDA culture medium for fungi identification. It was

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performed soybean collected and subjected to the tetrazolium. The results of the soil analysis showed a good CTC, ideal pH, micro and macronutrients very good, very low Al saturation and does not require liming. In the assessment of disease severity found in plant tissues is the development of four different species of fungi, Fusarium spp., Phomopsis spp., Chephalosporium spp., Alternaria spp. in t erços lower, middle and upper, and Fusarium spp. It developed more significantly in the lower third of the third repetition. In soybean seeds hear Alternaria spp. In the tetrazolium test seed germination was 100% and 96% of force, damage by bugs was 3%. Given this result can be assessed that the lot is rated very high quality and that the damage by bugs in the 3% level does not severely affect the quality. It is necessary to ralização soil analysis to determine fertility and phytopathological and entomological analysis for the identification of microorganisms and insect pests harmful to crop development.

Keywords: Soil fertility, Fusarium spp., Tetrazolium, bedbugs, Glycine max.

1 INTRODUÇÃO

O solo é o meio principal para o crescimento e cultivo das plantas, e com o aumento

da população e necessidade de maior produção de alimentos é fundamental que o solo esteja

preparado para oferecer tudo que a cultura necessita para expressar o seu máximo potencial

produtivo. Sendo assim, é necessário que contenha os macros e micronutrientes essenciais em

quantidades adequadas, apresentando boas características, físicas e biológicas, livre de

elementos tóxicos. O pH do solo tem influência direta no desenvolvimento dos vegetais, e

cada cultura se adapata melhor em uma certa faixa de pH, podendo ser de caráter ácido ou

básico (MACHADO, 1999).

O procedimento de amostragem de solos é uma prática de grande relevância para

determinar se o solo é ou não fértil, diagnosticando de forma precisa os problemas a serem

corrigidos. Para obter resultados corretos, é necessário que se faça uma correta amostragem.

Começando com a escolha da época que irá ser feita, tipo de amostrador, divisão das glebas

em homogeinidade, número adequado de subamostras, entre outros fatores que são

determinantes para representar a condição real média da fertilidade do solo da área amostrada

(EPAGRI, 2014).

O Brasil vem ocupando lugares de destaque no cenário do agronegócio mundial por

ser um dos maiores produtores de soja (Glycine max), apresentando um expressivo

crescimento no cultivo e consequentemente no senário agroindustrial (AGRIANUAL, 2010 e

FREITAS et al., 2004).

Entre os principais fatores que limitam a obtenção de altas produtividades em soja

estão às doenças e pragas de final de ciclo, e por isso é fundamental que se tenha uma correta

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amostragem de pragas e doenças durante o ciclo, para determinar estratégias de controle e

epidemiologia (EMBRAPA, 2004).

A doença causada pelo fungo Fusarium spp. tem aumentado nas últimas safras. Por se

tratar de um fungo natural de solo e capaz de sobreviver por longos períodos, pela formação

da estrutura chamada clamidósporos, é causador de doenças em muitas espécies de plantas

cultivadas, especialmente em locais de clima tropical e subtropical (MILANESI, 2009). Na

cultura da soja, causa a podridão de raiz, conhecida pelos seguintes nomes: podridão vermelha

da raiz (PVR), síndrome da morte súbita (SMS) e fusariose.

Os sintomas característicos aparecem a partir do florescimento, inicialmente surgem

manchas irregulares, cloróticas entre as nervuras, menores que 1 mm, podendo alcançar

alguns milímetros de diâmetro. Com o progresso da doença, as lesões tornam-se necróticas,

formando a chamada "folha carijó", que é o sintoma característico da doença. Quando a

desfolha é muito severa ocorrendo durante o período de florescimento ou formação de vagens,

pode ocorrer abortamento das mesmas. Quando a infecção ocorre mais cedo e as condições

são favoráveis, as perdas de produtividade são mais acentuadas. Nas raízes, ocorre uma

descoloração marrom dos tecidos da raiz pivotante, deixando a medula branca, podendo se

estender até o caule (ROY et al., 1997).

A incidência e severidade são métodos de avaliação de sintomas e sinais de doenças.

A incidência é definida como a porcentagem (frequência) de plantas ou órgãos vergetais

doentes em uma amostra ou população. A severidade é definida como a porcentagem da área

ou do volume de tecido coberto por sintomas (AMORIM, 1995).

Durante o seu ciclo, a cultura da soja, também pode sofrer ataque de diversos insetos-

pragas, e dentre esses, os percevejos são considerados uma das pragas mais importantes,

devido ao dano que causam diretamente nas sementes, e esses refletem na qualidade de

sementes e consequentemente na redução de produtividade (BELORTE et al., 2003).

Devido aos inúmeros danos que afetam a viabilidade das sementes de soja, o teste de

tetrazólio tem se destacado para essa análise, devido a maior precisão e rapidez. Quando se

submete a esse teste, a semente obtém coloração avermelhada intensa ou branca,

evidenciando os diferentes tipos de danos, como por percevejos, umidade e dano mecânico e

também define o vigor e germinação (GERMANO et al., 2012).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a fertilidade do solo, a incidência em sementes e a

severidade em partes vegetais de Fusarium spp. em soja, assim como os danos causados por

percevejos na qualidade de sementes desta cultura.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Amostragem do solo

Realizou-se a coleta na área de soja I do Campus III da Faculdade Ideau, Getúlio

Vargas/RS. O clima predominante da região é temperado úmido com verões quentes (Cfa),

segundo a classificação de Köppen-Geiger (1936), com as coordenadas de Latitude: 27° 53’

25”, Longitude: 52° 13’ 39” e altitude média de 637 metros.

Coletou-se 15 subamostras de solo, utilizando um trado manual na cultura da soja nas

linhas e entrelinhas da cultura, sendo posteriormente estas homogeneizadas em um balde, para

assim compor a amostra de aproximadamente 500 g, que foi acondicionada em um saco

plástico, identificada, e levada para análise no laboratório de solos da Faculdade.

2.2 Coleta e processamento de sementes e estratos vegetais da soja

2.2.1 Coleta de estratos vegetais de soja

Realizou-se a coleta na área de soja I no Campus III da Faculdade Ideau, Getúlio

Vargas/RS. Foram coletadas folhas, caule (haste) e legume (vagens) dos terços inferior, médio

e superior de 3 plantas de soja escolhidas aleatoriamente, onde foram acondicionadas em

embalagens de papel e armazenadas em local seco e em temperatura ambiente.

2.2.2 Preparo do meio de cultura BDA

Os procedimentos laboratoriais ocorreram do Campus II da faculdade Ideau, Getúlio

Vargas/RS. Para o preparo do meio de cultura BDA (Batata, Dextrose, Ágar), utilizou-se 76 g

de batata descascada, trituradas e lavada em águas, onde foram misturadas em 250 ml de água

destilada e levadas ao fogo até atingir o ponto de ebulição, posteriormente coadas restando

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somente o líquido. Em seguida foram misturados 7,6 g de Ágar e 7,6 g de açúcar,

completando com água destilada até atingir 500 ml de solução. Foi vedado e agitado por 5

minutos, levado a autoclave a 120 ºC, após reduzido ao mínimo por 20 min. Foram

distribuídas o meio de cultura em placas de Petri e levadas a geladeira para solidificar.

2.2.3 Isolamento do tecido verde e preparo de lâminas microscópicas

Realizou-se no laboratório do Campus II da faculdade Ideau, Getúlio Vargas/RS o

isolamento dos tecidos vegetais e preparo das lâminas. O delineamento experimental utilizado

foi em esquema fatorial: 4 espécies de fungos x 3 estratos de plantas, com três repetições.

Para a assepsia do material, foi utilizada uma proveta para dosar 25 ml de água

destilada e 25 ml de álcool (70%), misturados em um béquer e identificado como solução 1.

Em seguida, foram misturados 25 ml de hipoclorito de sódio e 25 ml de água destilada, posto

em outro béquer e identificado como solução 2.

Separou-se lesões causadas por fungos, de cada estrato vegetal coletado, mantendo as

identificadas, onde foram imersas na solução 1, por um minuto, após lavadas com água

destilada, mantidas de 1 a 3 minutos na solução 2 e posteriormente enxaguadas com água

destilada três vezes. Em seguida foram transferidas com pinças para o meio de cultura BDA

nas placas de Petri, o terço inferior, mediano e superior de cada planta e levadas a incubação

por 7 dias.

Após a incubação, procedeu-se com a identificação visual, de acordo com a severidade

de fungos que se desenvolveram. Em seguida foram preparadas lâminas microscópicas para a

identificação da estrutura dos mesmos.

Os dados coletados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e quando esta

apresentou significância, as médias foram comparadas por Tukey a 5% de probabilidade de

erro.

2.2.4 Isolamento de sementes de soja

O isolamento realizou-se no laboratório do Campus II da faculdade Ideau, Getúlio

Vargas/RS, com 3 repetições. Realizou-se a assepsia das sementes, onde foram mantidas por

1 minuto em uma solução de 50 ml de água destilada e 50 ml de hipoclorito de sódio. Em

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seguida foram enxaguadas 3 vezes em água destilada. As mesmas foram mantidas sobre papel

germitest para secar.

Na sequencia foram distribuídas 50 sementes em cada repetição de forma organizada,

em placas de Petri com meio de cultura BDA (Figura 1) e levadas à incubação na geladeira

por 7 dias. Após procedeu-se com a identificação visual, de acordo com a incidência de

fungos que se desenvolveram durante o período de incubação.

Figura 1. Distribuição de sementes de soja nas placas de Petri. Fonte: A. Panisson e F. L. Dalanora. Getulio Vargas/RS, 2016.

2.3 Coleta de plantas de soja para teste de Tetrazólio

Realizou-se a coleta na área de soja I do Campus III da Faculdade Ideau, Getúlio

Vargas/RS. Coletou-se aproximadamente 200 plantas de soja de forma aleatória e em seguida

foram debulhadas em um batedor axial, as sementes foram classificadas pelo tamanho em

peneiras de 5 e 7 mm. Posteriormente, foram conduzidas as amostras para o laboratório.

No teste de tetrazólio foi avaliada a viabilidade, o vigor, os danos por umidade, dano

mecânico e danos por percevejos. As sementes foram submetidas ao teste de tetrazólio, cuja

concentração da solução do sal foi de 0,075%, através do qual as sementes foram avaliadas

individualmente, segundo procedimentos descritos por (FRANÇA NETO et al., 1998).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Fertilidade do solo

Os resultados da análise de solo mostram que a matéria orgánica (MO) do solo está

baixa (Tabela 1), e por esse motivo os níveis de nutrientes, principalmente N, P e S, podem

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ser baixos. O valor do aluminio está muito baixo, não interferindo de forma negativa na

cultura. Os nutrientes no geral estão em conformidade com a necessidade do solo, sendo o

fósforo o único elemento encontrado abaixo do necessário.

Tabela 1. Atributos da análise de solo coletado em área de soja do Campus III.

Prof. da amostra Argila pH

água M.O. Sat. Al P CTC K Ca Mg S

55% 6,8 1,8 0,5 5,4 mg/L

19,6 cmolc/L 85 10,3 7,7 5,2

0-10 cm Classe 2 Alto Baixo M. baixo Baixo Alta Alto Alto Alto Alto

Fonte: Resultado da análise: Laboratório de Solos São Francisco Assis. Interpretação: WOIDYLA, D. G. e PANISSON, A. Getulio Vargas/RS, 2016

Com a análise de solo é possível determinar a habilidade do solo em fornecer

nutrientes às plantas, e também determinar a necessidade de calagem e fertilizantes, além de

diagnosticar problemas de toxidez de alguns elementos, entre outros. Existem quatro etapas

no sistema de análise de solos, primeiramente a amostragem, análise, interpretação e

recomendação, e em cada uma dessas etapas podem ocorrer erros que alteram as

recomendações de fertilizantes e de corretivos. O erro na amostragem do solo é o mais

prejudicial, pois ele não pode ser corrigido nas etapas seguintes. A amostragem do solo é mais

difícil de ser feita em áreas consolidadas no sistema de plantio direto, principalmente com a

utilização da adubação em linha pela maior variabilidade, tanto vertical como horizontal

(CQFS/RS-SC, 2004).

Dentre os atributos do solo que mais influenciam a disponibilidade de nutrientes,

destacam-se: a textura, o pH, a umidade, o teor de matéria orgânica e de óxidos de ferro e

alumínio (THOMAS & COSTA, 2010). Os macronutrientes são os elementos de que as

plantas precisam em maior quantidade. Os macronutrientes primários como nitrogênio,

fósforo e potássio geralmente tornam-se deficientes no solo antes dos demais, devido a seu

uso em quantidades relativamente grandes pelas plantas. Segundo Tanaka et al. (1993), o

fósforo tem importância para a produtividade de plantas, em decorrência de sua participação

nas membranas celulares (fosfolipídeos), nos ácidos nucleicos e como constituinte de

compostos armazenadores de energia, como ATP (trifosfato de adenosina). Os

macronutrientes secundários como cálcio, magnésio e enxofre são exigidos em menores

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quantidades, porém a sua falta compromete significativamente o desenvolvimento da planta

(LOPES, 1998).

Embora um solo produtivo seja composto de menos que 5% de matéria orgânica esta

determina em grande parte a produtividade do solo. Serve como uma fonte de alimento para

microrganismos através de reações químicas, influenciando nas propriedades físicas do solo.

A matéria orgânica apresenta influência no comportamento do solo, nos aspectos físicos,

químicos e biológicos. Conforme os teores e características, alteram a decomposição de

resíduos orgânicos, que dependem de uma série de fatores, como temperatura, aeração, pH e

disponibilidade de água e nutrientes, muitos deles condicionados pelo uso e manejo dos solos

(NASCIMENTO et al., 2010).

A lei do Fator Mínimo de Liebig afirma que a substância mineral em menor

concentração relativa determina o limite para o crescimento e o rendimento. No entanto, o

rendimento não é limitado somente por essa substância mineral. Os elementos devem estar

disponíveis em quantidades suficientes, mas também devem ser absorvidos em proporções

balanceadas (LARCHER, 2006).

Considerando os micronutrientes (Tabela 2) observa-se que estão presentes em altas

quantidades. Conforme Awad & Römheld (2000), normalmente são utilizados em pequenas

quantidades pelas plantas, mas a sua falta pode acarretar em grandes perdas de produtividade.

Sua disponibilidade para as plantas é influenciada pelas características do solo, como à textura

e mineralogia, teor de matéria orgânica, umidade, pH, condições de oxi-redução e interação

entre nutrientes.

Tabela 2. Micronutrientes do solo coletado no Campus III, sob lavoura de soja

Prof. da amostra Zn Fe

(g/dm³) Mn Cu B

0-10 cm 1,5 2 10,9 1,5 0,47

- Alto Alto Alto Alto AltoFonte: WOIDYLA, D. G. e PANISSON, A. Getulio Vargas/RS,2016

Os micronutrientes apresentam função importante na cultura da soja por modularem a

associação simbiótica com bactérias do gênero Bradyrhizobium, sendo essenciais na fixação

biológica do nitrogênio (TAIZ & ZEIGER, 2009).

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Em relação à necessiadde de calagem (Tabela 3), pode se constatar que o solo está

bem corrigido, pois o pH está próximo do neutro (pH 7,0), e a saturação de base (V) está alta,

por esses motivos, não há a necessidade de calagem.

Tabela 3. Necessidade de calagem no solo em função do pH e saturação de bases.

pH Sat. Bases (V%)

Calagem (S/N)

6,8 93 Não

Fonte: WOIDYLA, D. G. e PANISSON, A. Getulio Vargas/RS

Em condições de acidez, a calagem adequada é uma das práticas que promove grandes

benefícios para o solo, sendo favorável na neutralização dos efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe,

elevação do pH, o fornecimento de Ca e Mg, aumento da disponibilidade de macronutrientes

no solo, possibilitando a proliferação de raízes, com reflexos positivos no crescimento da

parte aérea das plantas (LOPES et al., 1991). Segundo Quaggio (2000) e Demattê & Vitti

(1992), devido à baixa solubilidade e à lenta movimentação do calcário ao longo do perfil do

solo, há obrigatoriedade de se fazer distribuição uniforme para garantir o eficiente

aproveitamento de água e de nutrientes contidos nessas camadas.

3.2 Severidade de Fusarium spp. em tecidos vegetais soja

Conforme Reis (2004), de maneira geral, as doenças de final de ciclo estão

intimamente ligadas às condições climáticas, principalmente, temperatura e umidade

(molhamento foliar). A não ocorrência destas condições requeridas pelas plantas pode

desfavorecer o aparecimento das doenças. Essas doenças têm aumentado com o passar dos

anos, promovidas, principalmente, pelo monocultivo da soja e pelo sistema de semeadura

direta.

Na análise identificou-se o desenvolvimento de 4 espécies diferentes de fungos nos

terços inferior, mediano e superior (Tabela 4): Fusarium spp., Phomopsis spp.,

Chephalosporium spp., Alternaria spp.

O Fusarium spp. desenvolveu-se de forma mais expressiva no terço inferior da terceira

planta (repetição), pois a mesma, encontrava-se necrosada, fazendo com que o fungo se

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espalhasse mais facilmente. Conforme Martins (2005), esse fungo pode sobreviver por longos

períodos de forma saprofítica sobre a matéria orgânica do solo. Fronza (2003), cita que o

mesmo é influenciado pelo ambiente, especialmente pela época de semeadura, temperatura e

umidade do solo, temperatura do ar e quantidade de inóculo.

Tabela 4. Severidade de doenças em tecidos vegetais de soja.

Planta 1 Planta 2 Planta 3

Gênero / estratos da planta

Inf. (%)

Med. (%)

Sup.

(%)

Inf. (%)

Med. (%)

Sup. (%)

Inf. (%)

Med. (%)

Sup. (%)

Phomopsis spp. - - - - - - 2 - -

Fusarium spp. 1 1 2 4 5 - 25 15 10

Chephalosporium spp. 10 - 5 5 - 5 7 8 -Alternária spp. 80 30 70 65 20 40 - - 5

Fonte: PANISSON, D. E., DALLANORA, F. L.; PANISSON, A; WOIDYLA, D. G. e DAMETTO, R. F., 2016, Getúlio Vargas/RS, 2016.

Na análise estatística (Tabela 5) constatou-se apenas significância de 5%, na relação

entre as repetições (Fator B), significância de 1% entre os tratamentos (Fator A) e na

interação tratamento X repetições (Fator AxB) e não houve significância entre os estratos da

planta (Bloco).

Tabela 5. Analise estatística.

Causas F (1%) F (5%) Resultado

Fator A 4,8152 3,0489 Significativo (1%)Fator B 5,719 3,4434 Significativo (5%)Int. AxB 3,7583 2,5491 Significativo (1%)Blocos 5,719 3,4434 Não significativo

Fator A: tratamentos; Fator B: repetições; Blocos: subdivisões; Fonte: PANISSON, D. E., DALLANORA, F. L.; PANISSON, A; WOIDYLA, D. G. e DAMETTO, R. F., 2016, Getúlio Vargas/RS, 2016.

De acondo com Roy et al. (1997), as plantas que apresentam esse fungo, encontram-se

espalhadas por toda a lavoura, podendo ocorrer pequenas reboleiras em que as plantas se

apresentam com sintomas mais severos. Roy et al. (1989) e Scherm & Yang (1996), relataram

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que a severidade da doença é influenciada pelas temperaturas mais amenas e que a umidade é

mais importante na fase vegetativa que após a floração.

Segundo Roy (1997), a temperatura ideal para o desenvolvimento do fungo "in vitro" é

de 25 ºC, o que está intimamente relacionada com as temperaturas do solo, ótimas para

desenvolvimento dos sintomas foliares (22 a 24 ºC), enquanto os sintomas radiculares são

mais severos a 15 ºC (SCHERM & YANG, 1996).

O Fusarium spp. identificado em laboratório possui micélio cenocítico (Figura 2). De

acordo com Puhalla (1981), o fungo não apresenta ciclo de vida com fase sexuada e o esporo

possui duas principais formas, que são os microconídios e os macroconídios. Os

microconídios são unicelulares e uninucleados, os macroconídios mais comuns são

multicelulares, mas cada célula possui somente um núcleo. Os esporos sexuais são

denominados ascósporos.

Figura 2. Identificação de Fusarium spp. em microscópio. A) Aumento de 40x; B) Aumento de 400x. Fonte: D. Panisson. Getulio Vargas /RS, 2016.

Os conídios são disseminados pela água no solo e são convertidos em estrutura de

resistência, denominados clamidósporos. Estes, constituiem o inóculo primário da doença e

sua densidade populacional (colônias por gramas de solo) é mais elevada próximo ao período

de colheita (ROY et al., 1997; SCHERM; YANG, 1996).

Hershman et al. (1990) e Hirrel (1983) estudaram a gravidade das perdas ocasionadas

pelo Fusarium spp. e constataram que esse fator depende do estágio em que os sintomas

foliares aparecem e a velocidade com que progridem.__________________________________________________________________________________________

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Segundo os mesmos autores, a doença aparece com bastante severidade na fase

vegetativa ou no início da fase reprodutiva, podendo ocorrer abortamento de flores e vagens,

com a consequente diminuição do número de sementes. Rupe (1989), constatou em um de

seus experimentos, perdas no número de sementes, de vagens e, consequentemente, de

produtividade, quando as plantas inoculadas foram mantidas sob irrigação constante. Quando

o aparecimento dos sintomas ocorre durante a fase de enchimento de grãos, não há uma

redução expressiva no número de grãos, podendo haver diminuição do tamanho e da

densidade (Hershman et al., 1990; Hirrel, 1983).

3.3 Incidência de Fusarium spp. em sementes de soja

Segundo Hartman et al. (1995), o Fusarium spp. causa perdas de produtividade,

diminuindo o número, o tamanho e o peso das sementes produzidas, além de provocar o

aumento da incidência de outros fungos, que afetam a performance das sementes. Esse

aumento é explicado por Von Qualen et al. (1989), pelo fato de as plantas mortas

prematuramente permanecerem no campo até a colheita, aumentando a possibilidade de serem

infectadas.

No presente trabalho não ocorreu incidência de Fusarium spp. nas sementes de soja,

apenas de 2% de Alternaria spp. em cada repetição.

3.4 Danos de percevejos em sementes de soja

Na cultura da soja ocorre um grande complexo de percevejos sugadores que

dependendo do estádio fenológico da cultura pode causar sérios problemas tanto na redução

de produtividade quanto na redução da qualidade de sementes (Figura 4). Normalmente

percevejos sugadores de sementes colonizam a cultura no final do período vegetativo, época

em que os percevejos saem da quiescência ou migram de outras plantas hospedeiras para a

cultura da soja (FERREIRA et al., 2009).

Dentre as várias espécies de percevejos que normalmente são encontrados na cultura

da soja, o percevejo marrom Euchistus heros (Figura 3) é o mais abundante na nossa região,

pois é adaptado á regiões quentes, e no inverno pode ficar em restos culturais, escapando de

ataques de inimigos naturais, sobrevivendo a baixas temperaturas, ficando sem se alimentar

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por meses, essa característica faz com que a cada safra sua população aumente (PANIZZI &

VIVAN, 1997).

Figura 3. Persevejo na soja. A) Danos causados; B) Adulto do percevejo marrom Euchistus heros. Fonte: EMBRAPA, 2002

O problema do percevejo na cultura da soja vem se tornando agravante a cada ano, em

função da ocorrência de elevadas populações, monitoramento não adequado, desenvolvimento

de populações resistentes e aplicação indiscriminada de produtos, o que leva a um

desiquilíbrio e ressurgência mais rápida desse inseto. Por isso é fundamental que

especialmente para lavouras de produção de sementes, se tenha mais atenção e cuidado

durante todo ciclo (SILVA et al., 2009).

Os percevejos adultos são os mais visíveis na cultura da soja, mas existem

levantamentos que mostram que durante a fase de floração até a maturação quase 72% dos

danos causados são de populações de percevejos na forma jovem, ninfas de terceiro, quarto e

quinto instar (Figura 4), que causam danos semelhantes aos causados por adultos (FERREIRA

et al., 2009).

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Figura 4. Percevejos da espécie Euchistus heros; A) Ninfas de terceiro instar; B) Ninfas de quarto instar; C) Ninfa de quinto instar. Fonte: A. Carneiro, 2005

Para produção de sementes os níveis para tomada de decisão de controle devem ser

reduzidos pela metade, comparado ao cultivo destinado a grãos, pois um pequeno ataque pode

resultar em grandes estragos na qualidade da semente. É importante destacar que não é a

quantidade de picadas que vai inviabilizar a semente, mas sim o local da picada, se a lesão for

no hipocótilo a semente perde a germinação, mas se for nos cotilédones afeta o vigor,

sanidade e a emergência, mas não a germinação (TRUMPER & EDELSTEIN, 2008).

Para obter sementes de alta qualidade é necessário que se tenha um controle de

qualidade eficiente. O teste de tetrazólio é uma ferramenta que além de avaliar a viabilidade e

vigor dos lotes de sementes, fornece o diagnóstico das causas pela redução da qualidade, tais

como, dano de percevejos, danos mecânicos e por umidade que são os principais problemas

que afetam a qualidade fisiológica da semente de soja. Na figura 5A e 5B podemos observar

as diferenças expressadas nas sementes sob a solução de tetrazólio (COSTA et al., 2008).

Figura 5. Sementes de soja. A) Semente apresentando altos índices de vigor e viabilidade pelo teste de tetrazólio; B) Semente apresentando danos por percevejo. Fonte: EMBRAPA, 2003.

Para identificar os pontos de origem dos problemas pode-se aplicar o teste em

diferentes etapas do sistema de produção, assim permitindo que medidas sejam aplicadas para

resultar em produção de sementes de alta qualidade (COSTA et al., 2008).

Os resultados do teste realizado (Anexo 1), mostrou que a germinação das sementes

foi de 100% e vigor de 96%, o dano por percevejos foi de 3%. Diante desse resultado pode-se

interpretar que o lote avaliado é de altíssima qualidade e que o dano por percevejos no nível

de 3% não afetou severamente a qualidade, mesmo que o cultivo não era destinado para

produção de sementes.

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4 CONCLUSÃO

A análise de solo depende da correta amostragem na área a ser plantada, sendo uma

prática de grande relevância a fim de determinar a fertilidade do solo e uma correção de forma

mais eficiente, sempre visando o rendimento final da cultura a ser cultivada.

A análise fitopatológica em tecidos vegetais e sementes, possui grande relevância para

a identificação de micro-organismos que se desenvolvem tanto no solo como na planta e que

são prejudiciais para o crescimento e desenvolvimento de culturas de grande escala e de

importância economica mundial.

Devido a importância dos insetos na manutenção do equilíbrio ecológico, faz se

necessário a análise entomológica no reconhecimento e monitoramento de insetos-pragas e os

danos causado por eles.

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ANEXO

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Anexo 1. Resultado do teste de tetrazólio

Fonte: Laboratório de Biotecnologia CebtecAGRO. Coxilha/RS

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