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Norma Jurídica Tributária Tributo como instrumento de preservação ambiental

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Norma Jurídica TributáriaTributo como instrumento de

preservação ambiental

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Norma Jurídica Tributária

Composição: hipótese de incidência tributária; base de cálculo alíquota sujeitos ativo e passivo

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TRIBUTOinstrumento de arrecadação necessário para a realização de despesas públicas;

“Art. 163 - Lei complementar disporá sobre:I - finanças públicas;”“Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,

ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo”; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

Observar os princípios constitucionais tributários já estudados, estrita legalidade, anterioridade, isonomia, capacidade contributiva, não-confisco e outros já amplamente estudados

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TRIBUTO

CTN, Artigo 3º: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

toda prestação pecuniária compulsória; em moeda ou cujo valor nela se possa

exprimir; que não constitua sanção de ato ilícito ; instituída em lei; cobrada mediante atividade administrativa

plenamente vinculada ;

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DIREITOS TRIBUTÁRIO E AMBIENTAL

Ambos devem observar os fundamentos e princípios gerais da Constituição Federal, bem como os seus respectivos princípios específicos por ela determinados; Utilização em conjunto dos 2 ramos do direito supracitados, a fim de viabilizar por meio do Direito Ambiental Tributário, a utilização dos tributos como instrumentos de tutela dos bens ambientais;Necessária a conciliação entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico, observando os princípios gerais constitucionais, para viabilizar o piso vital mínimo necessário a fim de garantir a dignidade da pessoa humana.

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TRIBUTAÇÃO AMBIENTAL

VANTAGENS:

instrumentos eficazes para internalização das externalidades, para contribuir com o princípio do poluidor-pagador e a integração das políticas econômica e ambiental;

proporcionar modificações para que consumidores e produtores mudem de comportamento em relação ao uso de recursos ecoeficientes, para estimular a inovação e as trocas estruturais e para reforçar o cumprimento das disposições normativas. (Não se trata de tolerar a contaminação mediante preço, nem de compensar os danos causados, mas evitar que os danos ocorram);

aumentar a receita tributária;

instrumento de política eficaz para abordar as prioridades ambientais atuais;

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

Roque Antonio Carrazza adota a teoria da classificação tripartida, com fulcro na CF em seu art. 145 – I, II, III, que preceitua que as espécies tributárias são: impostos, taxas e contribuições de melhoria.

A) Imposto;B) Taxa;C) Contribuição de melhoria;

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIASA) IMPOSTO:

Definição: tributo, cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (Artigo 16, CTN)

Principal princípio norteador: não-vinculação do produto arrecadado a fundo, órgão ou despesa. (Artigo 167, IV, da CF)

Luciano Amaro: “os impostos não incorporam em seu conceito a destinação a esta ou aquela atuação estatal, que de alguma forma possa ser referida ao

contribuinte. É justamente a inexistência de tal característica que integra o conjunto de notas distintivas dessa espécie tributária”.

Apesar de a CF ter amparado alguns impostos e lhes conferido natureza típica de tributo ambiental, a exemplo do IPTU, direcionado à viabilização de um bem ambiental, como a cidade, há uma certa dificuldade de se utilizar o imposto como instrumento de tributação do meio ambiente, visto que sua natureza e finalidade contrariam a especificidade que o tributo ambiental requer.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Alternativa: sistema de graduação de alíquotas, isenções e incentivos

fiscais, para aqueles que cooperassem com a preservação ambiental, o que ocorreria de uma forma indireta, já que a regra é não serem vinculados a nenhuma finalidade específica, sob pena de inconstitucionalidade.

Ou seja, a tributação dos recursos, processos ou produtos, cujo uso, produção ou consumo geram poluição é traduzida por cargas tributárias maiores em relação aos que não produzem degradação ambiental, por consequencia, se estimulará comportamentos menos agressivos ao meio ambiente.

Exemplos: 1) Dec. Federal 755/93 – estabeleceu diferentes alíquotas de IPI para certos veículos movidos a gasolina e a álcool. Inicialmente, visou reduzir a dependência brasileira em relação ao petróleo, mas contribuiu para a diminuição dos níveis de poluição, incentivando o consumo de combustíveis menos poluentes.

2) ITR – exclui da base de cálculo as áreas de floresta nativa e outras consideradas de preservação permanente. Isenta-se também a chamada “reserva legal”.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIASB) TAXA:

CTN, Art. 77:“As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou

pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.

Aliomar Baleeiro: “contraprestação de serviço público, ou benefício feito, posto à disposição, ou custeado pelo Estado, em favor de quem a paga, ou se este, por sua atividade, provocou a necessidade de criar-se aquele serviço público”.

Taxa é um tributo de competência tributária comum (União, Estados, Municípios e DF), sua instituição se dá em razão do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.

Instituição de taxa em razão de serviço público prestado atende ao interesse individual do contribuinte, mas no conjunto da prestação desses serviços atenderá ao interesse geral.Obs.: não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos ao que correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Princípio norteador: retributividade.

Deve ser graduada de acordo com a capacidade econômica do contribuinte, bem como com o tipo de estabelecimento, de instalações, de atividades e também o volume de emissões, despejos ou produção de resíduos poluidores.

Deve existir uma relação entre o valor da taxa e o custo dos serviços públicos ambientais prestados.

A imposição de taxa pode funcionar como instrumento de diminuição de degradação ambiental, induzindo os “empreendedores-poluidores” a escolher equipamentos antipoluentes, controlando ou evitando a poluição.

Exemplo: Decreto Paulista 8.468/76 – CETESB estabelece um nível de taxa a ser cobrada para cada unidade de poluição emitida, excedente à meta do nível mínimo de controle determinado. Quanto maior o nível de controle pelo poder público, maior a base da taxação. Com isto, as indústrias ou investem em controle ou pagam a taxa se passarem o padrão de emissão, após a primeira advertência da CETESB.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIASC) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA:

Definição: contribuição de melhoria é um tributo cuja hipótese de incidência é a valorização imobiliária causada por obra pública.

A base de cálculo será o benefício econômico experimentado pelo contribuinte, em razão da obra pública da qual decorreu a valorização imobiliária.

O custo da obra não pode ser considerado para a fixação do critério quantitativo deste tributo. A obra pode custar muito e causar diminuta valorização, ou vice-versa.

Assim, a realização da obra pública por si só não é suficiente para a cobrança do tributo. É necessária a valorização do imóvel, sendo que o montante exigido não poderá exceder à vantagem auferida.

Depreende-se, portanto, que a contribuição de melhoria pressupõe a realização de uma obra pública, bem como é imprescindível a valorização do bem imóvel.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS A lei instituidora da cobrança da contribuição de melhoria

deve ser editada antes da realização da obra pública (cf. artigo 82, do CTN).

A edição “a posteriori” afronta o princípio da irretroatividade, haja vista que é vedada a aplicação de lei nova, que cria ou aumenta tributo, a fato pretérito. A lei não pode retroagir, sendo que a lei que eleger fatos do passado como hipótese de incidência do tributo antes não exigível será inconstitucional (cf. art. 150 – III – “b” e art. 5º - XXXVI, ambos da CF).

Ótica ambiental: a contribuição de melhoria pode constituir o custo de obras públicas que tenham finalidades ambientais, como praças, parques, arborização de logradouros, podendo levar a uma valorização dos imóveis próximos a esses espaços públicos destinados à preservação ambiental.

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INTRUMENTOS TRIBUTÁRIOS

Não podemos deixar de mencionar, como instrumentos na defesa do meio ambiente:

D) CIDE;E) Empréstimo Compulsório;F) Incentivos Fiscais.

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INTRUMENTOS TRIBUTÁRIOSD) CIDE

Uma espécie das contribuições sociais, tributos utilizados como instrumento de alcance de políticas sociais do Estado.

A intervenção estatal no domínio econômico tem por fim implementar os princípios gerais da atividade econômica previstos no Texto Maior (art. 170, da CF) , estabelecendo um regime competitivo no país (princípio da livre iniciativa).

A instituição de contribuição interventiva destina-se a instrumentalizar a atuação estatal no domínio econômico, financiando os custos e encargos pertinentes. Assim, o produto da sua arrecadação deve ser destinado à intervenção específica.

Em relação ao meio ambiente é possível a instituição da CIDE para atender ao bem-estar social de proteção ambiental, pois o bem ambiental pertence a todos, caracterizando-se como bem de natureza difusa, razão pela qual a CIDE como contribuição social que é, configurando-se como instrumento de atuação na área social, é um tributo que se reveste de condições para controlar a atividade econômica a fim de garantir a todos um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

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INTRUMENTOS TRIBUTÁRIOS A CIDE poderá ser utilizada na proteção ambiental quando determinada

atividade econômica desrespeitar o referido princípio, sendo que a intervenção estatal, por meio da CIDE, nas atividades econômicas que degradem o meio ambiente poderá representar a melhor forma de regular essas atividades, pois atingirá apenas os setores que compõem essas atividades econômicas, além de vincular suas receitas para a proteção ambiental.

A base de cálculo será o custo com o desenvolvimento de sistema de precaução, prevenção e reparação do meio ambiente afetado pelas atividades econômicas degradantes.

Exemplo: O artigo 177 – §4º da CF institui a CIDE sobre as atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível, sendo que em seu inciso II – alínea “b” prescreve que os recursos arrecadados serão destinados ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás.

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INTRUMENTOS TRIBUTÁRIOSE) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

Base legal:Artigo 148, CF“A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:I- para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa;II- no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”.Parágrafo único - A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição”.

Requisitos:- despesas extraordinárias decorrentes: calamidade pública, guerra externa ou

iminência;- investimento público de caráter urgente;- observação do princípio da anterioridade tributária, no caso de investimento

público apenas; (contradição no que se refere à urgência do investimento público)

- vinculação da receita à despesa que fundamentou sua instituição;

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INTRUMENTOS TRIBUTÁRIOS Paulo de Barros Carvalho: “calamidade pública é aquela

provocada por agentes da natureza e eventos de caráter socioeconômico que ponham em perigo o equilíbrio do organismo socioeconômico, considerado na sua totalidade”.

Desta forma, como as medidas destinadas a conter ou reduzir os efeitos nefastos que a certa calamidade pública possa causar ao meio ambiente, demanda gastos urgentes, corrobora a não submissão ao princípio da anterioridade.

** A calamidade pública ambiental não é hipótese de incidência de empréstimo compulsório, sim um pressuposto, fato que autoriza o Congresso Nacional a instituí-lo. Ressalte-se que sua instituição é de competência da União, por meio de lei complementar, como dito anteriormente.

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INTRUMENTOS TRIBUTÁRIOS

F) INCENTIVOS FISCAIS

A tributação ativa constitui um importante instrumento na defesa do meio ambiente, no entanto, como sabemos, a carga tributária no Brasil é muito grande e a instituição de mais tributos não é a melhor solução, pois o aumento do custo da produção por meio de imposições fiscais provocam a elevação do preço final dos produtos, os mecanismos tributários devem trabalhar, observando as regras de mercado, a fim de que não sufoquem ainda mais o atual estado da economia nacional.

Não é tributando que se preserva, mas abrindo mão de parte da carga tributária é possível incentivar e conscientizar o empreendedor do problema ambiental, estimulando-o a adquirir e desenvolver novas técnicas de preservação, sem sufocar, assim, o desenvolvimento de suas atividades econômica.

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INTRUMENTOS TRIBUTÁRIOS Definição: estímulo dado aos contribuintes por condutas voltadas à

proteção ambiental ou por induzir os contribuintes a não praticarem condutas poluidoras; para tanto, a pessoa política competente poderá diminuir , retirar ou aumentar a carga tributária do sujeito passivo como forma de atender ao seu escopo.

Vantagens: a)colaboração do Estado como corretor de externalidades negativas;b)maior eficiência na conscientização da necessidade de preservação do meio ambiente (princípio da cooperação).

Conclui-se portanto, que os incentivos fiscais na área ambiental assumem papel preponderante para a realização da tributação extrafiscal, direcionando as condutas dos contribuintes para atingirem os objetivos e princípios assinalados em nossa Constituição Federal.

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TRIBUTAÇÃO AMBIENTAL NO DIREITO COMPARADO A Suécia foi o primeiro país a adotar uma ampla Reforma

Fiscal Verde. A partir de 1991 houve uma considerável diminuição da incidência fiscal sobre as altas rendas, compensando-se através de uma grande gama de imposições fiscais ambientais, principalmente, sobre energia e combustíveis. Foram instituídas taxas diferenciadas sobre automóveis, dióxido de carbono e dióxido de enxofre.

Em seguida, Dinamarca, Noruega e Finlândia promovem reformas tributárias, deslocando a base tributária sobre a renda para as atividades poluentes.

A Grécia sobretaxa veículos poluentes; a Holanda impõe taxas sobre combustíveis, a Alemanha tributa o consumo de energia, bem como impõe, através de incentivos fiscais, o tratamento da água.

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TRIBUTAÇÃO AMBIENTAL NO DIREITO COMPARADOTabela da OCDE (Organização para

o Desenvolvimento e Cooperação Econômicos) que demonstra os tipos de mecanismos econômicos e tributários utilizados em algumas principais nações do mundo, com o objetivo de controlar a poluição.

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Impostos e Taxas

Licenças Comercializáveis

Depósito-reembolso Multas Indenizações Subvenções

Alemanha ●   ●   ●  

Austrália ● ● ●     ●

Áustria ●   ●      

Bélgica ●          

Canadá ● ● ● ● ● ●

Coréia ●   ● ● ● ●

Dinamarca ● ● ●   ● ●

EUA ● ● ●   ● ●

Finlândia ●   ●   ● ●

França ● ●       ●

Grécia ●     ●    

Itália ●   ●      

Japão ●       ● ●

México ●   ●      

Noruega ●   ● ●   ●

Holanda ●   ●     ●

Polônia ● ● ● ●   ●

Suécia ●   ● ● ● ●

Suiça ● ●        

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Conclusão

Os instrumentos tributários são ferramentas valiosíssimas tanto para a obtenção de recursos voltados para atividades de preservação ambiental, assim como elemento indutor de comportamentos de menor impacto ambiental (fiscalidade e extrafiscalidade).

A tributação norteada pelo elemento preservação ambiental corrige os reflexos das externalidades negativas (custos sociais) decorrentes dos processos produtivos ou de consumo de determinados produtos, equiparando as empresas para a competição no mercado de consumo.

Desnecessária a criação de novos tributos e a elevação da altíssima carga tributária já existente. Necessária a elaboração de um sistema de incentivos fiscais, de modo a prestigiar os processos produtivos, bens e produtos com menor impacto ambiental, efetivando-se o valor constitucional preservação do meio ambiente.

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BIBLIOGRAFIA1. Direito Ambiental Tributário – Celso Antonio Pacheco Fiorillo e Renata Marques Ferreira. – Ed. Saraiva2. Hipótese de Incidência Tributária – Geraldo Ataliba – Ed. Malheiros3. Direito Tributário e Meio Ambiente – Cleucio Santos Nunes – Ed. Dialética4. Curso de Direito Tributário – Paulo de Barros Carvalho – Ed. Saraiva5. Tributação Ambiental: A utilização de instrumentos econômicos e fiscais na implementação do direito ao meio ambiente saudável – Ed. Renovar6. Direito Tributário e Meio Ambiente – José Marcos Domingues de Oliveira – Ed. Renovar7. Direito Tributário Ambiental – Paulo Henrique do Amaral – Ed. RT8. Meio Ambiente e Sistema Tributário – Novas Perspectivas – Cláudia Campos de Araújo, Maria Isabel Reis Ferreira, Patrícia Castilho Rodrigues e Simone Marques dos Santos – Senac Ed.9. Curso de Direito Constitucional Tributário – Roque Antonio Carrazza – Malheiros Ed.