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Normalização Normalização Normalização Normalização Aula 1

Normalização - arquitrave.files.wordpress.com · Entende-se por "Acreditação" o procedimento através do qual, ... cada tamanho de folha possui ... alguns possuindo acessórios

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Normalização Normalização Normalização Normalização Aula 1

� Necessidades de normalização

� Normalização e Certificação

Organismos de Normalização� Organismos de Normalização

� Normas de DT

� Formatos de Papel

� Traços e linhas de DT

� Qualidade Gráfica dos traços

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Normalização e CertificaçãoNormalização e Certificação

� O objectivo da normalização é o estabelecimento de

soluções, por consenso das partes interessadas, de

utilização comum e repetida, para problemas reais ou

potenciais, tendo em vista a obtenção de uma optimização

de processos e resultados.de processos e resultados.

� Podemos definir "Norma" como sendo um conjunto de

regras, directrizes ou características, estabelecidas por

consenso e aprovadas por um Organismo de Normalização

reconhecido, aplicáveis numa actividade ou seus

resultados (produtos e/ou serviços).

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Normalização e CertificaçãoNormalização e Certificação

� Entende-se por "Acreditação" o procedimento através do

qual, o Organismo Nacional de Acreditação reconhece a

competência técnica a uma entidade para executar

actividades específicas de avaliação da conformidade e

passar o respectivo certificado.passar o respectivo certificado.

� A "Certificação da Conformidade", é um documento,

emitido de acordo com regras de um sistema de

certificação, que garante que um produto, processo ou

serviço, devidamente identificado, está em conformidade

com uma norma ou outro documento normativo

específico aplicável.

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Organismos de NormalizaçãoOrganismos de Normalização

São Organismos de Normalização Globais:

� ANSI – The American National Standards Institute: Catálogo

electrónico.

BSI Group - British Standards. � BSI Group - British Standards.

� NIST - National Institute of Standards and Technology.

� OASIS – Organization for the Advancement of Structured

Information Standards.

� ISO – International Organization for Standardization - Catálogo

electrónico.

� WSSN - World Standards Services Network.

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Sistema Português da Qualidade (SPQ)Sistema Português da Qualidade (SPQ)

� O "Sistema Português da Qualidade", é a estrutura que

engloba e integra as entidades que congregam esforços

para a dinamização da Qualidade em Portugal,para a dinamização da Qualidade em Portugal,

coordenando três subsistemas: Normalização,

Qualificação e Metrologia. O Organismo Nacional de

Normalização (ONN) é, em Portugal, o Instituto

Português da Qualidade (IPQ)

18-03-2013

docente: dr Artur S. S. Senhor6

Normas PortuguesasNormas Portuguesas

◦ As "Normas Portuguesas" são, regra geral, elaboradas

por Comissões Técnicas Portuguesas de Normalização

(CT) – órgãos técnicos que têm por finalidade a

elaboração de normas e a emissão de parecereselaboração de normas e a emissão de pareceres

normativos em domínios específicos.

◦ Por definição, as NP são, em princípio, voluntárias, salvo

quando exista um diploma legal que converta em

normas de cumprimento obrigatório

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Sistema Português da Qualidade (SPQ)Sistema Português da Qualidade (SPQ)

� São consideradas Normas Portuguesas as:◦ NP (Normas Portuguesas).

◦ NP EN (Aplicações Ferroviárias).

◦ NP EN ISO (Sistemas de Gestão da Qualidade).

◦ NP HD (Sistemas de Designação de Cabos).

◦ NP ENV (Sistemas de Tubagens).◦ NP ENV (Sistemas de Tubagens).

◦ NP ISO (Desenhos Técnicos, Especificações Técnicas, Linhas de Orientação

para a Gestão da Qualidade/Configuração).

◦ NP IEC e NP ISO/IEC (Avaliação de Conformidade).

� Também são consideradas "Normas Portuguesas" todas as

EN, EN ISO, EN ISO/IEC (Gestão da Qualidade de

Laboratórios), por via de adopção.

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Formatos de Formatos de PapelPapelAula 2

Formatos de PapelFormatos de Papel

� O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo de 841mm e 1.189mm, tendo a área de 1m2.

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MargensMargens

Segundo as normas em vigor, cada tamanho de folha possui

determinadas dimensões para suas margens, conforme

tabela a seguir.

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LEGENDAS LEGENDAS

� As legendas ou rótulos identificam os desenhos.

� As legendas incluem sempre um número que

identifica a folha e incluem normalmente áreas

que permitem marcações adicionais. A Norma que permitem marcações adicionais. A Norma

Portuguesa NP-204 (1968) estabelece os tipos de

legenda que devem ser adoptados em cada tipo de

desenho, os campos que devem ser contemplados

assim como as suas dimensões e as espessuras

dos traços a utilizar

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LEGENDAS LEGENDAS

◦ Contém a informação relativa ao desenho, como a

identificação dos projectistas/desenhadores, da empresa

proprietária do desenho, nome do projecto, entre outros.

◦ Localização da legenda

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CONTEÚDO DA LEGENDACONTEÚDO DA LEGENDA

�Zona de identificação e Zona de informação

adicional.

• Zona de identificação (preenchimento obrigatório)

a. Número de registo ou de identificação do

desenhodesenho

b. Título do desenho

c. Nome da empresa proprietária do desenho (ou

abreviatura ou logotipo)

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LEGENDAS LEGENDAS

� Zona de informação adicional (não obrigatória)◦ Informação técnica. – Nesta area, aparecem

representado ou descritos algunas especificacoes

tecnicas relativas ao desenho como a descricao do

material, a testura e os modelos de acabamento..

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LEGENDAS LEGENDAS

1. Designacao ou titulo do desenho; 2. Indicacao complementar do titulo; 3. Data e assinatura dos executantes; 4. Companhia que executou; 5. Numero de registo do desenho; 6. Simblos indicadores de alteracao ou edicoes; 7. Substitui ...; 8. Substituido por...; 9. Escalas adoptadas; 10. Tolerancia para as cotas; 11. Observacoes especiais

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� a – Nome do estudante

� b – Numero do estudante

� c – Data da realizacao

� d – Instutuicao

� e – Titulo do trabalho

� f – Numero do trabalho

� g – Classificacao

� h - Assinatura

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Configuração da folhaConfiguração da folha

Usualmente a região acima da legenda é reservada para

marcas de revisão, para observações, convenções e

carimbos de aprovação de órgãos públicos

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Posição de leituraPosição de leitura

� Como regra geral na representação e leitura de desenhos

deve se observar que os mesmos possam ser lidos da base

da folha de desenho ou de sua direita. As posições inversas

a estas (leitura de cima para baixo ou da esquerda para a

direita) são consideradas “de cabeça para baixo”.

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Estudo dos suportes de desenho Estudo dos suportes de desenho técnicotécnicoAula 3

Material de Material de DesenhoDesenho

Superfície de Desenho

A qualidade das superfícies de desenho é normalmente

medida pela sua gramagem (isto é, peso por metro

quadrado) apresentando-se sob 2 formas:quadrado) apresentando-se sob 2 formas:◦ em rolo ou peça (90 ou 125cm de largura)

◦ em folhas com formatos normalizados

◦ podendo ser de diversos tipos:

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� Papel opaco - pouco utilizado em desenhos definitivos

pela dificuldade que coloca na reprodução de grandes

formatos.

� Papel translúcido (papel vegetal) – utilizado para

desenhos definitivos pela facilidade de reprodução.desenhos definitivos pela facilidade de reprodução.

� Tela – mais resistente e menos sujeito às variações de

humidade e de temperatura que o papel vegetal caiu

actualmente em desuso pelo seu preço elevado.

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� Plástico – utilizado em desenhos definitivos; fácil

reprodução (transparente); resistente e ainda menos

sujeito às variações de humidade e de temperatura que a

tela ocupou o lugar que esta desempenhava há uns anos

atrás; é ainda consideravelmente mais caro que o papel

vegetal.vegetal.

� Papéis especiais – opacos ou translúcidos têm

normalmente um aspecto acetinado devido à baixa

rugosidade para melhor desempenho na utilização com

traçadores de gráficos (plotters).

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Instrumentos de desenhoInstrumentos de desenho

� Pranchetas (mesas para desenho) – construídas com

tampo de madeira macia e revestidas com plástico

apropriado, comummente verde, por produzir excelente

efeito para o descanso dos olhos.efeito para o descanso dos olhos.

� Régua paralela – instrumento adaptável à prancheta,

funcionando através de um sistema de roldanas.

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� Tecnígrafo – instrumento adaptável à prancheta

reunindo, num só mecanismo, esquadro, transferidor,

régua paralela e escala.

� Régua “T” – utilizada sobre a prancheta para traçado de

linhas horizontais ou em ângulo, servindo ainda como

base para manuseio dos esquadros.base para manuseio dos esquadros.

� Esquadros – utilizados para traçar linhas, normalmente

fornecidos em pares (um de 30º/60º e um de 45º).

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� Transferidor – instrumento destinado a medir ângulos.

Normalmente são fabricados modelos de 180º e 360º.

� Escalímetro – utilizada unicamente para medir, não para

traçar.

� Compasso – utilizado para o traçado de circunferências,

possuindo vários modelos (cada qual com a sua função), possuindo vários modelos (cada qual com a sua função),

alguns possuindo acessórios como tira-linhas e alongador

para círculos maiores.

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� Curva francesa – gabarito destinado ao traçado de curvas

irregulares.

� Lápis ou lapiseira – actualmente as mais utilizadas são as

lapiseiras com grafite de 0,5mm e 0,7mm de diâmetro.

� Materiais Complementares: Flanela, escova para limpeza, fita adesiva, borrachaFlanela, escova para limpeza, fita adesiva, borracha

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Traços e linhas de Traços e linhas de DTDTAula 4

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Traços e linhas de DTTraços e linhas de DT

� As espessuras e tipos de traço que devem ser aplicadas

num desenho técnico encontram-se definidas na norma

NP-62.

� A norma fixa grupos de traços, cada um composto por 5

tipos de traço:tipos de traço:

◦ Contínuo grosso

◦ Interrompido

◦ Traço-ponto médio

◦ Traço-ponto fino

◦ Traço contínuo fino

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Traços e linhas de DTTraços e linhas de DT

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Traços e linhas de DTTraços e linhas de DT

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Traços e linhas de DTTraços e linhas de DT

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ASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICO ASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICO

� Precedências� Quando no traçado de projecções há sobreposição de

linhas de diferentes tipos (e portanto de distinto

significado) apenas uma delas pode ser representada.

� Deverá prevalecer o critério das precedências ou seja

deverá ser representado o traço que corresponde à

informação de maior importância na definição do

desenho.

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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico

� Regras de precedência de linhas:

� Arestas e linhas de contorno visíveis (Tipo A).

� Arestas e linhas de contorno invisíveis (Tipo E ou F).

� Planos de corte (Tipo H).

� Linhas de eixo e de simetria (Tipo G)

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� Linhas de eixo e de simetria (Tipo G)

� Linha decentróides(Tipo K).

� Linha de chamada de cotas (Tipo B).

Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico

� Intersecções de linhas

◦ Exemplos de critérios que devem ser seguidos em

relação a alguns casos mais frequentes para uma

correcta definição de arestas ocultas.

◦ Regra geral, o traço interrompido deverá iniciar e

finalizar com um segmento e não com um espaço

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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico

� Representação de centros e eixos

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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico

� No cruzamento de duas ou mais arestas ocultas a

intersecção deverá ser definida com os segmentos

curtos, desde que esse ponto corresponda a extremo

de alguma das arestas

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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico

� Quando uma linha interrompida intersecta uma linha

visível ou invisível a intersecção deverá ser realizada

através do espaço do traço interrompido

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Aspectos gerais do desenho técnicoAspectos gerais do desenho técnico

Coinsidencia de aresta

oculta com o eixo - Deve

ser traçada a aresta

Deve ser traçada a aresta ou

contorno visível quando

sobreposta a uma aresta oculta

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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico

� Nas situações de sobreposição de aresta visível ou oculta

com uma linha de eixo, esta deverá ser traçada mas

apenas, no prolongamento das arestas excedendo a

projecção da peça. Neste caso deverá ser claramente

notada a diferença de espessura dos tipos de traço.

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ASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICOASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICOIntersecçãoIntersecção de de linhaslinhas

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