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Normas Técnicas para Formatação de Trabalhos de Conclusão de Curso e de Dissertações de Mestrado da Faculdade de Comunicação Social da UFJF Juiz de Fora, 2° Semestre de 2006 Preparação e redação Profª. Marise Pimentel Mendes Revisão e formatação Prof. Nilson Assunção Alvarenga

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Com base nas normas NBR 14724, NBR 6024, NBR 6027, NBR 6028, NBR 10520, NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora estabelece as seguintes normas para todos os Trabalhos de Conclusão de Curso (monografia), bem como para as Dissertações de Mestrado.

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SUMÁRIO

1. ESPECIFICAÇÕES FÍSICAS E TIPOGRÁFICAS 4

2. REDAÇÃO: ESTRUTURA – SEÇÕES 6

2.1. ELEMENTOS COMPONENTES DO TRABALHO CIENTÍFICO 6 2.2. ESPECIFICAÇÕES TIPOGRÁFICAS E DE FORMATAÇÃO PARA

AS PARTES DO TRABALHO 11

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 3.1. AUTORIA 12 3.2. TÍTULO 16 3.3. EDIÇÃO 17 3.4. LOCAL 17 3.5. EDITORA 18 3.6. DATA 19 3.7. DESCRIÇÃO FÍSICA DA PUBLICAÇÃO 20 3.8. ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS 21

4. SISTEMA DE CHAMADA DE AUTORES NO TEXTO 22 5. NOTAS EXPLICATIVAS 25

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1 ESPECIFICAÇÕES FÍSICAS E TIPOGRÁFICAS Papel

Papel branco, formato A4 (210mmX297mm), impresso apenas numa face. Tipografia

# Times New Roman, cor preta, corpo 12. # Obs.: para citações de mais de 3 linhas (ver abaixo), diminuir o tamanho para corpo 10.

# Texto justificado, com exceção das referências bibliográficas; # Parágrafos com tabulação de 2 cm em relação à margem esquerda # Para as citações de mais de 3 linhas, recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, com letra

menor que a do texto utilizado (corpo 10) e sem aspas Margens

# Margem esquerda: 3 cm # Margem Superior: 3 cm # Margem direita: 2 cm # Margem inferior: 2 cm

Entrelinhas

# Espaço 2 (duplo) no correr do texto # Espaço 1 (simples) nas citações de mais de 3 linhas e outras matérias de texto recorrido (como

em resumo e epígrafes) # 2 espaços duplos para separar os títulos das subseções do texto que os precede e sucede

Numeração das páginas

# Número de páginas no canto superior direito da lauda # Posição: 2 cm da borda; # Em algarismos arábicos; # Obs.: contam-se as laudas a partir da folha de rosto; porém os números de página devem

aparecer apenas a partir da primeira página de texto (Introdução) Hífens e travessões

# Hífen para separar sílabas e como traço de união de elementos de palavras compostas, além de separar, enfaticamente, elementos significativos valorizados pelo autor (ex.:, re-nascimento; pré-texto); início de fala, nos diálogos;

# Travessão de seis traços (underline): entrada bibliográfica de capítulo ou de outro texto, indicando repetição de autoria (ex.: ROSA, João Guimarães. Buriti. In: ______. Noites do sertão.); indicando, no início de uma entrada de Referência, a mesma autoria que a da entrada imediatamente anterior. Ex.: MANN, Thomas. Dr. Fausto. ... ______. A montanha mágica. ...

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Colchetes

Usa-se [ ] para inserir no texto sinais, termos, expressões, interpolações, acréscimos e/ou comentários não pertencentes ao discurso do autor citado Ex.: [ ], [!], [?], [o grifo é nosso], [o grifo é do autor]); Usa-se [...] para suprimir parte significante do texto citado, no início, no meio ou no fim de uma citação

Barras

Usa-se / : # na notação bibliográfica relativa à continuidade de tempo nos volumes abrangendo mais de um

número de periódico (ex.: v.3, n.11/12, p.3-9, nov./dez. 1979.); # citação de versos corridos (ex.: De tudo, ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e

sempre, e tanto/ Que mesmo...); Aspas

Usa-se " " antes e depois ao incorporar ao texto corrente em:

# citações breves de até 3 linhas, com letra, palavra, frase ou texto escrito, ao contrário das citações longas que vão sem aspas em bloco destacado do texto;

# significado de um termo sendo definido; # termos usados com significação diferente e apelidos e termos de gíria, usados pela primeira

vez, mas sem aspas nas vezes seguintes (também pode ser usado o itálico); # Obs.: nas citações dentro de citações, usam-se aspas simples (apóstrofos);

Itálico

Termos ou expressões para destacar estrangeirismos (light, ad hoc) Itálico ou negrito

Para dar ênfase a expressões ou trechos do texto

Obs. 1: NÃO usar itálico, nem sublinhado nem aspas em

- Apelidos de atletas (Pelé); - Nomes artísticos (Chacrinha - Abelardo Barbosa); - Pseudônimos de escritores (Tristão de Athayde - Alceu Amoroso Lima); - Nomes de conjuntos artísticos (The Beatles); - Nomes de marcas de produtos comerciais e industriais (açúcar Neve); - Nomes de firmas, marcas, associações ou repartições nacionais ou estrangeiras

(Petrobrás, Light, UNESCO); - Termos estrangeiros já vernaculizados (habeas-corpus, gol, menu); - Nomes estrangeiros em compostos vernáculos (fecho-éclair);

Obs. 2: IMPORTANTE: NÃO usar itálico em

- Citações de mais de 3 linhas em bloco recorrido e com entrelinha menor que a das linhas do texto.

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2 REDAÇÃO: ESTRUTURA – SEÇÕES 2.1 ELEMENTOS COMPONENTES DO TRABALHO CIENTÍFICO Capa

Nome da instituição/no alto; nome do autor/no alto; título – e subtítulo, quando houver – na parte central; local e data/embaixo – obrigatório. Modelo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Cinema Digital e Vanguardas Cinematográficas: O que é Realmente Novo no Cinema Contemporâneo

Juiz de Fora Dezembro de 2006

Lombada

Opcional

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Folha de rosto Nome do autor (centrado ao alto da folha); título (no centro da página em tipo maior) e subtítulo, se houver, precedido de dois pontos; nota de apresentação da monografia (alinhada do meio da página para a margem direita, em espaço simples), com natureza (tese, dissertação, TCC/trabalho de conclusão de curso, TGI/trabalho de graduação interdisciplinar), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido), nome da Instituição, área de concentração; nome do orientador e co-orientador se houver; local e data – obrigatório. Modelo ilustrativo para o caso de Trabalho de Conclusão de Curso (para o caso de Dissertação de Mestrado, trocar a descrição “obtenção de grau de Bacharel em Comunicação Social” por “obtenção do título de Mestre em Comunicação Social”):

Nome do Autor

Cinema Digital e Vanguardas Cinematográficas: O que é Realmente Novo no Cinema Contemporâneo

Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado como requisito para obtenção de grau de Bacharel em Comunicação Social na Faculdade de Comunicação Social da UFJF Orientador: Nome do Orientador

Juiz de Fora Dezembro de 2006

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Errata

Indica emenda e erros que escaparam à revisão - opcional Folha de aprovação

Nome do autor; título do trabalho e subtítulo se houver; natureza, objetivo, nome da instituição e área de concentração; data de aprovação; nome, titulação, Instituição a que pertence e assinatura dos componentes da banca examinadora; data de aprovação e assinatura dos membros componentes da banca colocadas após a aprovação do trabalho- obrigatório Modelo ilustrativo para o caso de Trabalho de Conclusão de Curso (para o caso de Dissertação de Mestrado, trocar a descrição “obtenção de grau de Bacharel em Comunicação Social” por “obtenção do título de Mestre em Comunicação Social”):

Nome do Autor

Cinema Digital e Vanguardas Cinematográficas: O que é Realmente Novo no Cinema Contemporâneo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção de grau de Bacharel em Comunicação Social na Faculdade de Comunicação Social da UFJF Orientador: Nome do Orientador

Trabalho de Conclusão de Curso / Dissertação aprovado (a) em 12/12/2006 pela banca composta pelos seguintes membros: _______________________________________________

Prof. Dr. Manoel de Barros (UFJF) – Orientador _____________________________________________________

Prof. Dr. Luiz Ruffato (UFJF) - Convidado

_____________________________________________________

Prof. Dr. Ruy Guerra (Universidade Gama Filho - RJ)

Conceito Obtido _______________________________________

Juiz de Fora Dezembro de 2006

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Dedicatória

Texto, geralmente curto, no qual o autor presta alguma homenagem ou dedica seu trabalho a alguém - opcional

Agradecimentos

Manifestação de reconhecimento a pessoas e instituições que, de alguma forma, colaboraram para a execução do trabalho - opcional

Epígrafe

Citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da obra; pode ocorrer também no início de cada capítulo ou de partes principais; com referência; alinhada do meio da página para a margem direita – opcional

Resumo

Na língua original; apresentação concisa e seletiva de partes de um texto, redigido de forma cursiva e objetiva, no presente do indicativo, na 3a pessoa do singular, na voz ativa, em apenas um parágrafo, reproduzindo as informações mais significativas, como objetivos, técnicas de abordagem, descobertas, valores numéricos e conclusões; entre 150 e 500 palavras; palavras-chave e/ou descritores, separadas por ponto, até três termos – obrigatório

Apresentação e/ou prefácio

Textos expositivos sobre a publicação; o prefácio contém explicações mais detalhadas sobre o conteúdo da obra; a apresentação é uma exposição mais genérica; podem ser escritos pelo próprio autor ou por outra pessoa - opcional

Listas

Rol de elementos ilustrativos ou explicativos; podem ser: de ilustrações (relações de gráficos, fórmulas, lâminas, organogramas, fluxogramas, figuras, na mesma ordem em que são citadas na publicação, com indicação da página onde estão localizadas; identificadas na parte inferior, em algarismos arábicos, com respectivo título e/ou legenda explicativa e fonte); de tabelas (relação das tabelas na mesma ordem em que são citadas na publicação, com indicação da página onde estão localizadas); de abreviaturas e siglas (relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que correspondem, escritas por extenso; na primeira vez que aparecem no texto, por extenso, com abreviação entre parênteses a partir da segunda); de símbolos (relação de sinais convencionais utilizados no texto seguidos dos respectivos significados) – opcional

Sumário

Numeração das principais divisões de um documento; mesma ordem e grafia em que se sucedem no interior do trabalho; primeira seção em maiúsculas e negrito; segunda seção em maiúsculas, sem negrito; terceira seção em minúsculas e negrito; quarta seção em minúsculas e itálico; e quinta seção em arial normal; deve indicar o número correspondente às partes, o título e a respectiva paginação (o número da primeira página ou os números das páginas inicial e final); a palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada na primeira seção (maiúsculas e negrito); os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou os sucede por dois espaços duplos - obrigatório

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Introdução

Enunciado geral e preciso do assunto, contendo exposição do trabalho, argumentos, objetivos, alcance, métodos e materiais de pesquisa utilizados; a revisão de literatura, quando houver, deve ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica, conforme a evolução do assunto; a redação deve ser feita depois de pronto o trabalho (durante a redação, novos e inesperados caminhos podem surgir, alterando o quadro das pretensões iniciais) – obrigatório

Desenvolvimento

Exposição ordenada e pormenorizada do assunto, dividido em seções e sub-seções de acordo com a estrutura; parte principal da comunicação científica; tem por objetivo desenvolver a idéia principal, analisando-a, ressaltando os pormenores mais importantes, discutindo hipóteses divergentes, expondo a própria hipótese e demonstrando-a; proporcionalidade entre as partes do trabalho; coesão entre os capítulos: arcabouço coerente, claro e demonstrativo; todas as partes do desenvolvimento devem ser pertinentes à conclusão a que se pretende chegar; cada aspecto do problema escolhido deve conduzir ao seguinte, numa gradual apresentação dos elementos da demonstração (para a unidade do texto) – obrigatório

Conclusão

Deve incluir resposta à problemática proposta, objetivo ou hipótese, importância, síntese, projeção, repercussão e encaminhamento – obrigatório

Referências

Relação de fontes bibliográficas utilizadas e consultadas pelo autor do texto, que são listadas em ordem alfabética se o sistema de chamada for autor/data; espaço simples no corpo da referência e espaço duplo entre uma e outra; não utilizar recurso do Word de justificar, apenas alinhar a margem esquerda – obrigatório

Glossário

Relação alfabética de termos que necessitem definição (por não ter sido feita no texto após a primeira vez em que se usam) seguida de sua conceituação, não sendo necessária a referência ao texto - opcional

Apêndice

Elaborado pelo autor, como entrevistas, questionários ou outros formulários, para coleta de dados da pesquisa objeto do trabalho; cada apêndice deve ser colocado em uma página, em maiúsculas, referenciado através de letras seqüenciais - opcional

Anexo

Elaborado por outros autores, também devendo ser colocado cada um em uma página, em maiúsculas, referenciado através de letras seqüenciais - opcional

Índice

Indice remissivo é a relação alfabética de palavras-chave de tópicos, nomes, locais, instituições, eventos etc., e sua localização no texto - opcional

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Observação: Glossário, Apêndice, Anexo e Índice referem-se a documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, nem sempre elaborados pelo próprio autor, trazendo informações esclarecedoras que não são incluídas no texto para não prejudicarem a seqüência lógica da leitura.

2.2 ESPECIFICAÇÕES TIPOGRÁFICAS E DE FORMATAÇÃO PARA AS PARTES DO TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 MEIOS DE COMUNICAÇÃO 2.1 TELEVISÃO 2.1.1 Telejornal 2.1.1.1 Jornal Nacional 2.1.1.1.1 Política 2.1.1.1.2 Saúde 2.1.1.1.3 Esportes 2.1.1.1.4 Cultura 2.1.1.1.5 Economia 2.1.1.2 Jornal Record 2.1.1.3 Jornal da Band 2.1.2 Telenovela 2.2 RÁDIO 3 CONCLUSÃO 4 REFERÊNCIAS

Título de Capítulos: MAIÚSCULAS + NEGRITO Título de Seções: MAIÚSCULAS Título de subseções: Negrito Título de sub-subseções: Itálico Título de seções dentro de sub-subseções: Normal Lembre-se : há dois espaços duplos (2 enters) antes e depois de um título de seções e subseções (título de capítulos: dois espaços duplos apenas depois)

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3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

# Aconselhável somente obras que foram efetivamente mencionadas no texto do projeto; # A entrada se faz pela Autoria e, na falta de informações sobre esta, pelo título (em

destaque: itálico ou negrito): # A referência deve ser alinhada à esquerda, não havendo qualquer diferença de

tabulação da segunda ou próximas linhas em relação à primeira. Por exemplo: MACHADO, Arlindo. A linearização da história. In: ______. Pré-cinemas e pós-cinemas. Campinas: Papirus, 1992. p. 54-86. 3.1 AUTORIA Autoria individual, de publicações consideradas no todo:

# Pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não (recomenda-se o mesmo padrão para abreviação de nomes e sobrenomes na mesma lista de referências). Exemplo:

CAPARELLI, Sérgio. Comunicação de massa sem massa. São Paulo: Summus, 1986.

# Pelo último sobrenome e o indicativo de parentesco. Exemplo:

GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre: Tchê Ed., 1987.

# Pelos dois últimos sobrenomes, quando o Autor é espanhol - o sobrenome paterno vem

antes do materno, sendo a entrada feita pelo sobrenome paterno seguido do materno, separados por vírgula do nome. Exemplo:

GARCÍA LORCA, Federico. Obras completas. Madri: Aguilar, 1969.

# Em meio eletrônico (acrescentando elementos específicos, que possibilitem localização

e recuperação, como, por exemplo, o endereço eletrônico). Exemplo:

ALENCAR, José de. Ubirajara. [s.n.t]. Disponível em: <http://www. vestibabom.com.br>. Acesso em: 30 nov. 2000. ISBN 0681006447.

Autoria individual, de parte das publicações:

# Como capítulos, partes etc. Exemplo:

CANCLINI, Néstor García. As identidades como espetáculo multimídia. In: ______. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. p.139-153.

# em meio eletrônico. Exemplo:

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ALENCAR, José de. O guerreiro. In: ______. Ubirajara. [s.n.t] cap.3. Disponível em: <http://www. vestibaboom.com.br>. Acesso em:30 nov. 2000. ISBN 0681006447.

Autoria dupla ou tripla

Referência aos nomes de todos, na ordem em que constam da publicação, separados por ponto-e-vírgula. Exemplo:

MARTÍN-BARBERO, Jesús; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Ed. Senac, 2004.

Autoria múltipla (mais de 3 autores)

Exemplo:

# indicação apenas do primeiro, acrescentando-se a expressão latina et al. (e outros): LAZZAROTTO, Gisley R. et al. Comunicação e controle social. Petrópolis: Vozes, 1991.

Observação: em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), em que a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, pode-se indicar todos;

# pelo nome do responsável intelectual de uma obra com documentos elaborados por

vários autores (quando conste da folha de rosto) com sua qualificação abreviada e entre parênteses (organizador – Org.; coordenador – Coord.; compilador – Comp.; adaptador – Adapt.; editor – Ed.) . Exemplo:

PARENTE, André (Org.). Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Ed. 34. 1993.

Autoria repetida indicada por travessão de 6 traços (underline) no início

Exemplo: LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. ______. O que é o virtual? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996.

Repetição de autor e ordem na Bibliografia

# ordenar pela data (crescente ou decrescente: ex.: 1953-1960 ou 1960-1953); com a mesma data, segue-se a ordem alfabética e acrescenta-se letras (a, b, c) logo após o ano:

VIRILIO, Paul. A máquina de visão. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1994. ______. A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade, 1996a. ______. Velocidade e política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996b.

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Repetição de autor e de título da obra

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. ______. ______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938.

Autoria não repetida

COMAY, Rebecca. O fim de partida de Benjamin. In: BENJAMIN, Andrew, OSBORNE, Peter. (Orgs.). A filosofia de Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. p.259-298.

Trabalho acadêmico (teses, dissertações, monografias etc.):

Exemplo:

ALENTEJO, Eduardo. Catalogação de postais. 1999. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina Catalogação III, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

FERREIRA, Tatiana Toledo. Música para se ver. 2005. 105 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social) – Faculdade de Comunicação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2005.

Artigos em revistas

Exemplo:

FIGUEIRA, Paulo Roberto. A nova ambiência eleitoral e seus impactos na comunicação política. Lumina: revista da Faculdade de Comunicação da UFJF, Juiz de Fora: Ed. UFJF, v.5, n.4, p.67-77, jul./dez. 2002.

Artigo em jornais

Exemplo:

MOTTA, Cláudio. Peça de escultura roubada na Barra. O Globo, Rio de Janeiro, 9 nov. 2006. Caderno Rio, p.20.

Trabalho apresentado em evento:

Exemplo:

HAGEMEYER, Rafael Rosa. Comunicação, cultura e imaginário. In: INTERCOM SUL, 2006, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR, 2006. p.67.

RIBEIRO, José Luiz. Medusa no espelho: reflexos da crítica. In: ENCONTRO REGIONAL DE COMUNICAÇÃO, 1., 2003, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: UFJF, 2003. 1 CD-ROM.

SILVA, R. N., OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anais/ anais.educ/ce04.htm. Acesso em: 17 jan. 1999.

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Normas Técnicas para Trabalhos de Conclusão de Curso - FACOM-UFJF 15

Em documento sonoro (no todo e em parte)

BUARQUE, Chico. Carioca. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2006. 1 CD e 1 DVD. JOBIM, Tom; MORAES, Vinícius de. Eu não existo sem você. Intérprete: Maria Bethânia. In: BETHÂNIA, Maria. Que falta você me faz. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2005. 1 CD, faixa 14.

SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991, 2 cassetes sonoros. Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP.

Em documento iconográfico

FRAIPONT, E. Amílcar II. O Estado de São Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. P. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-Cola. MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm X 50 cm. Coleção particular.

Autoria é assumida, quando não haja atribuição individual:

# Pela entidade que (na folha de rosto) promove a edição:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

# Eventos como um todo:

ENCONTRO REGIONAL DE COMUNICAÇÃO, 4., 2006, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: UFJF, 2006. 1 CD-ROM.

# Pela nação em suas publicações oficiais:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p.16. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em: http://wwww.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html. Acesso em: 29 nov. 1998.

# Pelo título da obra (em maiúsculas a primeira palavra nacional e o monossílabo, a

preposição e/ou artigo que eventualmente a precedem):

ENCICLOPÉDIA Barsa. 15.ed. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1979, 16v. DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993.

O DESCOBRIMENTO do Brasil. Fotografia de Carmem Souza. Gravação de Marcos Lourenço. São Paulo: CERAVI, 1985. 31 diapositivos, color. + 1 cassete sonoro (15 min), mono.

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# Pelo título do periódico ou da seleção:

LUMINA. Juiz de Fora: Ed. UFJF, v.5, n.2, jul./dez. 2002. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO. São Paulo: INTERCOM, v.27, n.1, jan./jun. 2004. ISNN 0102-6453.

# Pelo título do artigo (jornais e revistas):

EXCLUSÃO digital ainda atinge maioria dos brasileiros, mostra pesquisa. O Globo, Rio de Janeiro, 9 nov. 2006, Caderno Economia, p. 28.

CURSO de Publicidade e Propaganda lidera concorrência na Fuvest. Folha Online. 9 nov. 2006. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u19080.shtml>. Acesso em: 9 nov. 2006.

O FASCÍNIO do crime. Época, Rio de Janeiro: Ed. Globo, n. 430, 14 ago. 2006, p. 28.

# Imagem em movimento:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete. A LIBERDADE é azul. Direção: Krzystof Kieslowski. São Paulo: Look Filmes, 1994. 1 fita de vídeo (97 min.), VHS, son., color., legendado. Tradução de: Bleu. AMADEUS. Direção: Milos Forman. Produção: Saul Zaentz. Intérpretes: F. Murray Abraham; Tom Hulce; Elizabeth Berridge; Simon Callow; Roy Dotrice; Christine Ebersole; Jeffrey Jones; Charles Kay. Produtores executivos: Michael Hausman e Bertil Ohlsson. Direção de fotografia: Miroslav Ondricek. Roteiro: Peter Shaffer. Música: Neville Marriner. [S.l.]: Warner Home Video – Brasil c1998. 1 DVD (160 min.), widescreen, color., legendado.

3.2 TÍTULO

Título e sub-título

Reproduzidos como figuram no documento, separados por dois-pontos:

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997.

Títulos e sub-títulos muito longos

Neste caso é possível a omissão de partes não essenciais que não sejam as primeiras palavras (indicando-se a omissão com reticências):

OLIVEIRA, Ester Abreu V. de. Um estudo de Jorge Luis Borges... América Hispânica. Rio de Janeiro: UFRJ, ano V., n.7, p 157-76, jan./jun., 1992.

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Título em mais de uma língua

Neste caso, registra-se o primeiro; opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o do primeiro pelo sinal de igualdade:

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL= REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-. Bimensal. ISSN 0035-0362.

Periódico com título genérico

Incorpora-se o nome da entidade autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes:

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviário Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.

Inexistência de título

Deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do documento, entre colchetes:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii.

Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros)

Podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento:

VIRILIO, Paul. Velocidade e política. Prefácio de Laymert Garcia dos Santos. Tradução de Celso M. Paciornik. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

3.3 EDIÇÃO

Quando há indicação de edição

Transcrevê-la em abreviaturas dos números ordinais e da palavra edição:

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. Emendas e acréscimos à edição

Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada:

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.

3.4 LOCAL Dois lugares diferentes de uma única editora

Transcreve-se só o primeiro indicado na folha de rosto. Exemplo:

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

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Lugares diferentes de uma coedição

Devem ser todos transcritos (separados por ponto e vírgula): Petrópolis: Vozes; São Paulo: EDUSP, 1978.

Publicação sem lugar na folha de rosto

Indica-se por [S.l.] ou inserindo a cidade identificada em outro lugar ou outra parte entre colchetes: [São Paulo];

Homônimos de cidades

Nestes casos, acrescenta-se o nome do estado, do país:

Viçosa, AL; Viçosa, MG; Viçosa, RJ. 3.5 EDITORA Nome da Editora vem na folha de rosto

Deve ser transcrito como vem na folha de rosto (abreviando-se os prenomes e suprimindo-se, quando não necessários à identificação, os elementos comerciais):

Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981. Porto: Ed. Porto, 1936. São Paulo: Perspectiva, 1980.

Duas editoras

Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades); se forem três, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque:

Petrópolis: Vozes; São Paulo: EDUSP, 1978.

Nome do editor como autor

Não se transcreve o nome do editor que apareça na entrada como autor:

MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, Rio de Janeiro. Catálogo geral de pintura brasileira. Rio de Janeiro, 1968.

Editora não indicada na folha de rosto

A publicação sem editora na folha de rosto indica-se por [s.n.]; quando local e editor não puderem ser identificados na publicação, abrevia-se ambas as expressões entre colchetes: [S.l.: s.n.].

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3.6 DATA Data indicada na edição

A data (publicação, distribuição, impressão, apresentação de um trabalho etc.) deve vir sempre em algarismos arábicos

Data não indicada na edição

Se a data não pode ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes: [1971 ou 1972] um ano ou outro [1969?] data provável [1973] data certa, não indicada no item [ca. 1960] data aproximada [entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos [197-] década certa [197-?] década provável [18--] século certo [18--?] século provável

Datas de diferentes volumes de uma mesma obra

Das datas de diferentes volumes de uma obra transcrevem-se a primeira e a última separadas por hífen:

BALZAC, Honoré de. A comédia humana. Porto Alegre: Globo, 1940-1955, 17v.

Datas de edições com publicação em curso

Em listas e catálogos, para coleções de periódicos em curso de publicação, indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e espaço:

GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985- . Mensal

Com publicação periódica

Indicam-se as datas inicial e final do período de edição, quando se tratar de publicação encerrada:

DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria, 1957-1968. Mensal.

Mês de publicação

Os meses devem ser indicados de forma abreviada (com exceção do mês de maio), no idioma original da publicação:

VIEIRA, Eduardo. Shakespeare para executivos. Época, Rio de Janeiro: Ed. Globo, n. 418, 22 maio 2006. p.70-71.

O FASCÍNIO do crime. Época, Rio de Janeiro: Ed. Globo, n.430, 14 ago. 2006.

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3.7 DESCRIÇÃO FÍSICA DA PUBLICAÇÃO Número de páginas

Pode-se registrar o número da última página ou folha (anverso e verso, como nos trabalhos acadêmicos), respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos):

FELIPE, Jorge Franklin Alves. Previdência social na prática forense. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1994. viii, 236 p.

Documento com mais de uma unidade física (mais de um volume)

Indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.:

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. Petrópolis: Vozes, 1990. 3 v. Número de volume bibliográfico diferente do número de volumes físicos

Se o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físicos, indica-se primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido do número de volumes físicos:

SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1996. 5 v. em 3.

Parte de publicação

Em partes de publicações (capítulo, artigo etc. dentro de um livro, p.ex.), mencionam-se os números de folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura f. ou p., ou indica-se o número do volume, precedido da abreviatura v., ou outra forma de individualizar a parte referenciada:

CANCLINI, Néstor García. As identidades como espetáculo multimídia. In: ______. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997, p.139-153.

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. Petrópolis: Vozes, 1990. v 1.

CANCLINI, Néstor García. A encenação do popular. In: ______. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 1997. cap. 5.

Publicação não numerada ou com paginação irregular

Publicação não paginada ou com numeração de páginas irregular, indica-se essa característica: MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo um metamodelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular.

Séries e coleções

Indicam-se entre parênteses, separados por vírgula da numeração, em algarismos arábicos, se houver: BUITONI, Dulcília Schroeder. Imprensa feminina. São Paulo: Ática, 1986. (Princípios, 41).

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Notas

Quando necessário à identificação, incluir informações complementares, ao final de referência, sem destaque tipográfico:

LAURENTI, R. Mortalidade pré-natal. São Paulo: Centro Brasileiro de Classificação de Doenças, 1978. Mimeografado.

3.8 ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

As referências dos documentos (livros, artigos, etc.) citados em um trabalho devem ser ordenadas alfabeticamente, no final do trabalho.

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4 SISTEMA DE CHAMADA DE AUTORES NO TEXTO

Regras gerais de apresentação:

# especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas; este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgulas e precedido(s) pelo termo que o(s) caracteriza, de forma abreviada;

# nas citações indiretas (paráfrase), a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

SISTEMA AUTOR-DATA

# citações diretas de até 3 linhas, entre aspas duplas (aspas simples para indicar citação no interior da citação);

# citações diretas com mais de 3 linhas, destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado, e sem aspas;

# citações indiretas, sem aspas; As chamadas no texto (autor-data-página; título-data-página, instituição responsável-data-página) devem obedecer à forma adotada na referência, com relação à escolha da entrada: Como nos aponta Lévy (1996, p.43), "O hipertexto, hipermídia ou multimídia interativo levam adiante, portanto, um processo já antigo de artificialização da leitura." Há que se considerar, então, a leitura artificial: "O hipertexto, hipermídia ou multimídia interativo levam adiante, portanto, um processo já antigo de artificialização da leitura." (LÉVY, 1996, p.43). “Daí a peculiar cumplicidade com o melodrama de um público que – ‘escrito para os que não sabem ler’, dirá Pexerecourt – não procura palavras na cena, mas ações e grandes paixões.” (MARTIN-BARBERO, 1997, p.158-159). Para Pierre Lévy (1996, p.40), o leitor que usa a tela de computador é mais atuante que o leitor que utiliza o suporte do papel. Para Pierre Lévy (1996), o leitor que usa a tela de computador é mais atuante que o leitor que utiliza o suporte do papel. Pierre Lévy (1996, p.41-41) estabelece assim uma relação entre leitura e virtualização:

Pode-se dizer que um ato de leitura é uma atualização, já que a interpretação comporta uma parte não eliminável de criação. A hipercontextualização é o movimento inverso da leitura, no sentido em que produz, a partir de um texto inicial, uma reserva textual e instrumentos de composição graças aos quais um navegador poderá projetar uma quantidade de outros textos.

Há, portanto, uma relação complexa entre leitura e virtualização:

Pode-se dizer que um ato de leitura é uma atualização, já que a interpretação comporta uma parte não eliminável de criação. A hipercontextualização é o

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movimento inverso da leitura, no sentido em que produz, a partir de um texto inicial, uma reserva textual e instrumentos de composição graças aos quais um navegador poderá projetar uma quantidade de outros textos. (LÉVY, 1996, p.41-42).

Coincidência de sobrenomes

Quando houver coincidência de sobrenome de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso:

(BARBOSA, C., 1958) ! (BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, O., 1959) ! (BARBOSA, Celso, 1965)

Diversas obras de um mesmo autor

# As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências: (VIRILIO, 1996a) (VIRILIO, 1996b)

# Citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos

diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula:

(SODRÉ, 1989, 1991, 1995) (SODRÉ, MORIN, ECO, 1991, 1995, 2000)

# Citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética:

(SODRÉ, 1991; MORIN, 1995; ECO, 2000);

Citação de um autor por meio da citação feita por outro autor

Neste caso, deve-se usar a expressão apud (= citado por, conforme, segundo). Exemplo 1:

A língua é um sistema de signos [...] o principal destes sistemas. Pode-se, então, conceber uma ciência que estude a vida dos signos no seio da vida social [...] chamá-la-emos de Semiologia. Ela nos ensinará em que consistem os signos, que leis os regem. Como tal ciência não existe ainda, não se pode dizer o que será; ela tem direito, porém, à existência: seu lugar está determinado de antemão. A Lingüística não é senão uma parte dessa ciência geral; as leis que a Semiologia descobrir serão aplicáveis à Lingüística [...]. (SAUSSURE, 1972, p.24 apud ROCHA, 1995, p.77).

Exemplo 2:

Para Daniel Bell (1969 apud MARTIN-BARBERO, 1997, p.192), os meios de comunicação de massa se amalgamaram nas sociedades com uma classe dirigente omissa e instituições nacionais sem clara definição.

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Obras sem indicação de autoria ou responsabilidade Identificar pela primeira palavra do título seguida de reticências, seguida da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação direta, separados por vírgula e entre parênteses:

“A finalidade da campanha, com o slogan ‘Arma legal só com registro federal’, é alertar sobre a obrigação do registro, prevista no Estatuto do Desarmamento.” (RECADASTRAMENTO..., 2006, p. 8).

Referindo-se a:

RECADASTRAMENTO de armas vai até julho. O Globo, Rio de Janeiro, 27 nov. 2006. Caderno O País, p. 8.

Obs.: Se iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte:

Pesquisadores discutem a real localização para o lar do herói grego Ulisses. Assim, talvez não seja Ítaca sua terra natal, e sim Cefalônia. (UM OUTRO...)

Referindo-se a :

UM OUTRO lar para Ulisses. O Globo, Rio de Janeiro, 12 out. 2006. Caderno Ciência e Vida, p. 40

Ênfase em trechos da citação

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los, indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada:

“[...] a telenovela latino-americana testemunhava as dinâmicas internas de uma identidade cultural plural.” (MARTÍN-BARBERO, 2004, p. 119, grifo nosso). “Entre a radionovela e a telenovela colombianas, é necessário situar o desenvolvimento do teleteatro e o auge da comédia satírica musical.” (MARTÍN-BARBERO, 2004, p. 123, grifo do autor).

Texto original em língua estrangeira citado com tradução

Quando a citação incluir texto que foi traduzido do original, deve-se incluir, após a chamada da citação, antes de fechar o parênteses a expressão “tradução nossa”

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

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5 NOTAS EXPLICATIVAS Numeração

A numeração das notas de rodapé contendo explicações julgadas importantes mas não desejadas no corpo do texto é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte do trabalho (não se inicia a numeração a cada página)

Ex.: A corrupção e a guerra são temas preferenciais representados na mídia.5

__________ 5Sobre esta questão, ver também Martín-Barbero (2004, p.98).

A indicação da numeração das notas pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo (sobrescrito), após a pontuação que fecha a frase em relação à qual se queira acrescentar comentário.

Ex.: Para André Bazin, o cinema moderno é essencialmente realista (6) ou: Para André Bazin, o cinema moderno é essencialmente realista6

Casos especiais

Notas explicativas devem ser utilizadas também nos seguintes casos:

# Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão “informação verbal”, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

Ex.:

A mobilização representa a grande ferramenta para o desenvolvimento da comunicação no Terceiro Setor (informação verbal)7. __________ 7 Informação obtida na palestra O desafio da comunicação para a mobilização social na sociedade democrática, proferida pelo professor Márcio Simeone, da UFMG, no IV Encontro Regional de Comunicação, na Facom/UFJF, em outubro de 2006.

# Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé:

Ex.:

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)8. __________ 8 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002.