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MOTIVACIONAL De empresário à palestrante motivacional: anos de experiência e muitas histórias. ANO JANEIRO FEVEREIRO 8. Nº 31 - / 2015 - www.portalredebrasil.com.br Classes C, D e E Reúnem 68% dos brasileiros SEBRAE Nova diretoria do SEBRAE Paraíba é eleita ESPECIAL CARNAVAL Vai viajar no Carnaval? Con�ra alguns dos melhores roteiros A B C D E

Nosso Setor Nacional - Edição 31

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Revista do segmento supermercadista, varejista e atacadista.

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MOTIVACIONALDe empresário àpalestrante motivacional:anos de experiência emuitas histórias.

ANO JANEIRO FEVEREIRO8. Nº 31 - / 2015 - www.portalredebrasil.com.br

ClassesC, D e EReúnem 68%dos brasileiros

SEBRAENova diretoria doSEBRAE Paraíba é eleita

ESPECIAL

CARNAVALVai viajar no Carnaval?Con�ra alguns dosmelhores roteiros

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NacionalChecklist 11Capa 12Especial Carnaval 14Artigo 24Motivacional 33Saúde 36Educação 38Sebrae 40Nosso Setor - Paraíba 47Consumidor 48Varejo 50Entrevista 52Saúde 54Seca 56

CearáCapa 61Evento 64Saúde 81Café com Convidado 84Cultura 88Inauguração 91Confraternização 96

SUMÁRIO

Site: www.portalredebrasil.com.br

Email:[email protected]

Periodicidade:Bimestral

Distribuição: Rede Brasil de Negócios

Diretor Executivo:Antônio [email protected](85) 9138-4253 (Claro)(85) 8817-9855 (Oi)(85) 9653-5501 (Tim)

Agência Responsável:Ágora Comunica e RelacionaRua Eduardo Garcia, 23 - Sl 07, Aldeota - Fortaleza/CearáFone: (85) 3224-5093www.agoracomunica.com

Editora-Chefe:Kamila Lopes (JP 2290 - CE)

Estudante de Jornalismo:Gabriel Antônio

Revisão textual:Sérgio Yves (JP 2194 - CE)

Capas (Nacional e Ceará):Elias Sabóia

Fotografia:Antônio Vieira, Shayenne Amorim e Marcos Sancho

Diagramação:Elias Sabóia

Impressão:Gráfica Editora Tiprogresso

Correspondentes

Paraíba:Leandro [email protected]

Comercial

Diretor Comercial (Geral):Antônio [email protected]

Ceará: Glaciane Nó[email protected]

Piauí:Milton [email protected]

Paraíba:[email protected]

CARTA DO EDITOR EXPEDIENTE

“A maioria dos brasileiros pertencem às camadas de menor renda - C, D e E”. A Nosso Setor nacional apresenta essa estratificação do País que se configura pelo novo Critério Brasil, adotado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). A nova métrica, mais minuciosa do que a anterior, está em uso desde

2008, e começa a valer a partir de janeiro de 2015 para todas as pes-quisas de mercado feitas no País. E se fevereiro é mês do tão esperado Carnaval, a revista ainda traz um especial com várias matérias rechea-das de confetes e serpentinas, entre elas, dicas de como se alimentar e cuidar da pele durante a folia. Sem fugir da estética, conversamos com Márcio e Marília Crisóstomo, dois renomados especialistas em couro ca-pilar, que falaram de um pesadelo que assombra muitos marmanjos: a calvície.

Na nossa versão Paraibana, trazemos um levantamento do setor va-rejista que colaborou diretamente para o crescimento do Estado e que, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada em de-zembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou em outubro a terceira maior taxa de crescimento do país, na comparação com o terceiro trimestre de 2013.

No Nosso Setor Ceará, voltamos a falar do Carnaval, desta vez com um roteiro completo dos principais locais da festa, em território cea-rense. Destacamos ainda, as confraternizações de fim de ano da Rede Uniforça e da ACESU, onde ambas realizaram seus levantamentos do que melhor fizeram durante 2014. Já para o casal Itamar e Michele, da Itamar Representações, o ano foi de aniversário da empresa que com-pletou 30 anos, com uma grande festa para amigos, familiares, colabo-radores e empresários do ramo.

Para incrementar, um bate papo interessante com o empresário Mar-cio Maia, da Pomar da Polpa, além de artigos e reflexões, em especial ao de homenagem ao Dia do nosso maior colaborador: você, leitor.

Que Deus te abençoe!

Tenha uma ótima leitura e até a próxima!

33 - MotivacionalDe empresário à palestrante motivacional: anos de experiência e muitas histórias.

64 - EventoItamar Representações comemora 30 anos de sucesso

91 - InauguraçãoSupermercado Telefrango inaugura mais uma loja

Antônio VieiraDiretor Executivo

12 - CapaClasses C, D e E reúnem 68% dos brasileiros

14 - Especial CarnavalVai viajar no Carnaval? Confira alguns dos melhores roteiros!

56 - SecaParaíba: seca reduz produção, encarece produtos e gera escassez no varejo

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CARNAVALVai viajar no Carnaval?Con�ra alguns dosmelhores roteiros

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ChECklIST

Sucos jandaia ultrapassa fronteiras árabes e chega a Dubai

É com imensa satisfação que comunicamos a pre-sença dos Sucos Jandaia em Dubai, localizado nos Emirados Árabes Unidos.

Os negócios na cidade, com apro-ximadamente 2.262.000 habitan-tes, andam em expansão acelera-da. Há novas construções por toda parte e a região parece um cantei-ro de obras. O município muitas vezes é chamado de “Cidade de Dubai” para diferenciá-lo do emi-rado homônimo.

O local é conhecido mun-dialmente pelos seus enormes arranha-céus e largas avenidas, e também por ser extremamente desenvolvido. Estima-se que 30% de todas as gruas usadas na cons-trução civil do mundo estão ali, erguendo prédios e condomínios suntuosos.

E a SUCOS JANDAIA pega caro-

na nesse crescimento! Com expor-tações cada vez maiores, através de um trabalho ostensivo junto com a Sapucaia Ltda, distribuidora exclusiva no mercado Português, a empresa fechou um contrato anu-al e exportou o primeiro container para Dubai, com o objetivo de for-talecer a marca Jandaia e expandir o portfólio de atuação.

Banco de imagens

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CAPA Banco de Imagens

Há mais brasileiros que pertencem às cama-das de menor renda - C, D e E - nas nove re-giões metropolitanas

do País do que às classes mais ri-cas, A e B. Essa é a estratificação do Brasil que se configura pelo novo critério de classificação social da população, o Critério Brasil, adotado pela Associação

Brasileira de Empresas de Pes-quisa (Abep).

A nova métrica, mais minu-ciosa do que a anterior, que está em uso desde 2008, e começa a valer a partir de janeiro de 2015 para todas as pesquisas de mer-cado feitas no País. Pelo novo critério, 68% dos brasileiros são das classes C e D, ante 63% pela estratificação antiga. Em contra-

partida, diminuiu de 37% para 32% a fatia dos mais ricos, que pertencem às classes A e B. "Isso não significa que o brasileiro tenha empobrecido, mas pelo novo critério ficou mais difícil es-tar nas camadas de maior renda. Mudamos a régua", afirma o co-ordenado do Comitê do Critério Brasil, Luís Pilli.

O Critério Brasil de estratifica-

ção social da população foi for-mulado pelos professores brasi-leiros Wagner Kamakura, da Rice University, dos Estados Unidos, e José Afonso Mazzon, da FEA/USP. Pilli explica que a intenção de criar um modelo que consi-dera vários elementos, não ape-nas os valores monetários que as pessoas embolsam, é tentar tirar uma fotografia da renda perma-nente das pessoas. O conceito de renda permanente foi intro-duzido pelo economista ameri-cano Milton Friedman no qual ele considera a renda corrente, isto é o que entra no bolso das pessoas, ajustada às expectati-vas de quem a recebe.

De acordo com esse modelo de estratificação social, são atri-buídos pesos e pontos à popu-lação, de acordo com o acesso a determinados bens e serviços, grau de instrução e uso de servi-ços públicos e tipo de moradia. O coordenador explica que vá-rias mudanças foram feitas em relação ao Critério Brasil hoje vigente para obter um retrato mais próximo da realidade so-cial. Itens como a posse de tele-visor, rádio e aspirador de pó fo-ram eliminados, pois, de acordo com os formuladores do mode-lo, esses bens não refletem mais a posição social.

Em compensação, passaram a ser considerados nessa ava-liação a posse de microcompu-tador, lava-louça, lava roupa, motocicleta, secadora, forno de micro-ondas e acesso a serviços públicos, como saneamento e pavimentação. "Posse de micro-computador e acesso a serviços públicos têm pesos muito gran-des", diz Pilli. Na lista de quesitos foram mantidos itens como a

posse de geladeira, freezer, apa-relho de DVD, automóvel, ba-nheiro, ter empregado domésti-co e o nível de escolaridade do chefe da família.

O coordenador do comitê do Critério Brasil ressalta que al-guns itens que já faziam parte do critério anterior foram manti-dos, mas tiveram o peso aumen-tado. Entre eles, estão o número de banheiros existentes na mo-radia, a quantidade de automó-veis e o número de empregados domésticos.

Por causa do maior número de itens considerados nessa nova métrica, o total de pontos que a classe A pode atingir, se preen-cher todos os quesitos, é 100. Pelo critério anterior, e em vigor atualmente, o total de pontos é 46. Além de agregar novos itens para avaliar a posição socioeco-nômica da população, o novo critério usa uma base de dados mais ampla que permite ter um retrato mais fiel do País.

"O banco de dados mudou: agora passamos a usar a POF (Pesquisa de Orçamento fami-liar) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de abrangência nacional. Antes, era usado o levantamento do Ibope que considerava dados das nove regiões metropolitanas." Pilli ob-serva que, apesar de 40% a 45% do consumo estar concentrado nas nove regiões metropolita-nas, o dinamismo da economia brasileira está andando mais rá-pido fora desses polos.

Dois 'Brasis'

Por causa do universo maior de dados do novo critério, que tem âmbito nacional, só é pos-sível fazer comparações entre

a estratificação social nova e a velha para as nove regiões me-tropolitanas. Segundo Pilli, o que chama atenção pela estra-tificação social no novo critério é que, na prática, existem dois "Brasis" em termos de perfil de classes sociais. Um deles é for-mado pelas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Nessas três regiões, a metade da população pertence à classe C, cerca de 30% são das classes A e B e uma pequena parcela é de classe D. "O Centro-Oeste, por causa da riqueza gerada pelo agronegócio e também em função da capital federal, já se aproxima da estratificação social das regiões mais ricas do País", observa.

Já as Regiões Norte e Nor-deste mostram a outra face do Brasil. De acordo com o novo critério, quase a metade da po-pulação dessas duas regiões são da classe de menor renda, a classe D. Na Região Norte, 42% da população pertence à classe D e no Nordeste essa fatia chega 47%. Já as classes mais ricas, A e B, representam 16% na Região Norte e 13% no Nordeste. "Esses resultados mostram que o Brasil ainda é muito desigual", afirma Pilli, ressaltando, no entanto, que houve nos últimos anos ga-nhos de renda.

Pelo novo critério, no País como um todo, 75% da popula-ção pertence às classes C (48%) e D/E (27%) e um pouco mais de um quarto integra as camadas mais ricas. Por essa métrica, a classe A representa 3% e a classe B responde por 23%. As infor-mações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Revista Exame

Classes C, D e E reúnem 68% dos brasileiros

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ESPECIAl CARNAVAl

O Carnaval é a cele-bração popular maisfamosa do Brasil. A folia é conheci-da em todo o pla-

neta, além de ser aguardada e planejada durante todo o ano por milhões de brasileiros. São inúmeras cidades recheadas de foliões e das mais diversas ma-nifestações, numa festa que, trazida pelos europeus católi-

cos, viu no samba o seu jeito mais brasileiro.

E se você é um desses mi-lhões de brasileiros que já es-tão se programando para viajar no feriadão carnavalesco, saiba que é importante se planejar com antecedência, pois é justa-mente nessa época que os pre-ços das passagens estão mais caros, tanto aéreas quanto ro-doviárias.

Porém, com organização e planejamento é possível esco-lher o local certo para feste-jar na presença dos amigos e familiares. E foi pensando na sua decisão que a revista Nos-so Setor preparou um roteiro com as melhores cidades para conhecer nesse período, inclu-sive com algumas destinadas a quem deseja fugir do passo do samba.

Vai viajar no Carnaval? Confira alguns dos melhores roteiros

Rio de JaneiroCapital do Carnaval brasileiro e, provavelmente, do mundo, o Rio de Janeiro conta com o famoso desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba, na Marquês de Sapucaí. A média de expectadores por ano, no evento, é de quase 80 mil pessoas em cada um dos dois dias de festa. Na cidade são cerca de 500 blocos, espalhados pelos bairros cariocas, tendo como destaques o Monobloco, o Cordão da Bola Preta e os blocos de Ipanema: Simpatia é Quase Amor e Banda de Ipanema, esse último com grande presença da comunidade LGBT.

SalvadorO Carnaval da capital baiana promove o encontro entre as tradições africanas e europeias, visível nas manifestações de rua de Salvador. As comemorações são basicamente concentradas em circuitos, por onde passam os famosos trios elétricos agitando os foliões ao som de muito axé. No pelourinho, um dos cartões postais da cidade, a festa é comandada pelo bloco Batatinha e pela famosa banda de percussão Olodum.

OlindaPernambuco conta com ritmos próprios, além do próprio samba: o maracatu, de influências afri-canas, e o frevo, que mistura andamento das marchinhas e do maxixe com passos inspirados nos golpes da capoeira, entre outros. Em Olinda, o Carnaval pernambucano fica ainda mais original com o desfile dos bonecas gigantes, que chegam a atingir mais de dois metros de altura. Cada bloco costuma ostentar seu próprio boneco, normalmente adornado conforme um tema, que pode ser de criaturas folclóricas, personagens históricos ou até celebridades.

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Recife Em Recife, o frevo é o carro-chefe das comemorações, com a presença de desfiles organizados em clubes e, principalmente, nas ruas. Durante o fim de semana de Carnaval, o Recife Antigo é tomado por cores, passistas e sombrinhas de frevo que vão passando de mão em mão. O destaque é o bloco Galo da Madrugada, considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, segundo o Guinness Book - O Livro dos Recordes.

FortalezaAs comemorações da capital cearense já se iniciam em janeiro, com a animação de vários blocos durante os fins de semana, que constituem o conhecido “Pré-Carnaval” da cidade. A partir da sexta os eventos se espalham pelos bairros, com vários ritmos que embalam a festa, como axé, samba, maracatu e o forró. O aterro da Praia de Iracema é um dos lugares públicos mais disputados, pois conta com uma programação gratuita recheada de grandes artistas.

Ouro PretoA 98 km da capital mineira, Belo Horizonte, Ouro Preto tem a principal festa de Carnaval entre as cidades de Minas Gerais. Os festejos têm seu ápice no feriado da “Terça-Feira Gorda”, quando diver-sos blocos passeiam pelas ladeiras do centro histórico da cidade ao som de marchinhas. O público é essencialmente formado por jovens das universidades locais e de outros estados, como São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Nos outros dias é possível se divertir com as festas das repúblicas estudantis, com programações diversas.

São Luiz do ParaitingaPara os paulistas, a cidade histórica de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, a quase duas horas de viagem da capital São Paulo, concentra o maior e mais tradicional Carnaval de marchinhas. As ruas de paralelepípedos e as casas coloniais da cidade ficam completamente enfeitadas para receberem os festejos, que começam na sexta e vão até a “Terça-Feira Gorda”, praticamente sem pausa.

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CuritibaDiferente de outras capitais brasileiras, Curitiba não mantém nenhuma programação de Carnaval oficial, ficando a data restrita a alguns clubes e casas noturnas que tocam o melhor da música ele-trônica. É por esse motivo que a capital paranaense surge como uma das melhores alternativas para quem quer fugir do samba e da agitação dos foliões. Um exemplo é o PsychoCarnival é um dos principais eventos de rock clássico e psychobillydo mundo, realizado durante os quatro dias carnavalescos. A prefeitura curitibana também promove o Curitiba Rock Festival, que reúne bandas novas e consagradas em vários pontos da cidade.

FlorianópolisPara quem pensa que no Sul do país não tem Carnaval, Florianópolis possui o feriadão mais agitado da região, ainda que o desfile de escolas de samba seja pequeno, com apenas cinco agremiações que desfilam na passarela “Nego Quirido”, no sábado. O local também recebe um desfile de blocos de enredo no domingo. Ganham destaque os blocos de rua, como o Bloco dos Sujos que domina o centro da capital catarinense com as mulheres fantasiadas de homem e vice-versa.

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ESPECIAl CARNAVAl

O que comer para aguentar a maratona do Carnaval?

Curtir o Carnaval no Brasil requer muita energia e muito fôlego. Toda folia dos blocos de rua, das corridas atrás dos trios

elétricos ou dos desfiles nas esco-las de samba, acaba consumindo quase o dia inteiro dos foliões, sem sobrar tempo suficiente para se preocuparem com a alimenta-ção.

Os descuidos podem gerar um grande desgaste físico, baixando a imunidade e debilitando o or-ganismo. É importante saber, que você não deve encarar o momento da refeição como “perda de tem-po”, e sim como forma de recar-regar as energias para continuar

aproveitando a festa.Segundo a nutricionista Jés-

sica Aragão, nesta época os fo-liões perdem bastante líquido e gastam energia por causa da alta temperatura e da movimentação. Para aqueles que gostam de uma cervejinha, o ideal é intercalar um suco ou uma garrafinha de água entre uma latinha e outra. Por conta disso, a regra básica é man-ter o corpo hidratado com sucos de frutas, água de côco ou água mineral. Para curtir a folia com tranquilidade, o consumo de bebi-da alcoólica deve ser moderado e nunca de estômago vazio.

No que diz respeito à alimen-tação, a opção deve ser por itens

ricos em carboidratos (pão, ma-carrão, batata). As verduras e os legumes são alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras e água, por isso, devem ser ingeridos com frequência e variedade. Sendo as-sim, consuma alimentos ricos em vitaminas e minerais e prefira os de fácil digestão: saladas nutriti-vas, carnes grelhadas, cereais inte-grais, iogurte com granola, frutas e sanduíches naturais.

A doutora ainda garante que o ideal é não ficar mais de três horas sem comer. “Mas atenção: evite comidas pesadas e gorduro-sas e que sobrecarregam o fígado, como frituras, feijoada, embutidos e carnes gordas. São alimentos de

difícil digestão, que gera aquela sensação de estômago pesado e moleza” alerta Jéssica.

Para quem vai passar os quatro dias longe de casa, a orientação é fazer pelo menos três refeições diárias, especialmente o café da manhã, para que seu corpo es-teja alimentado e com energia para suportar a maratona de fes-tas. “Lembre-se, não é necessário deixar de curtir a festa para garan-tir a saúde, basta se atentar para estes pequenos fatos que sua folia vai ser muito mais proveitosa e di-vertida”, ressalta a nutricionista.

Para o estudante e folião, Vi-tor Torres, natural de Fortaleza, no cardápio do carnaval a água é o principal ingrediente. O jovem assegura que a hidratação é in-dispensável. “Uma boa hidratação me permite aproveitar ao máximo a movimentação frenética dos blo-cos, principalmente aqui no Ceará, que é um estado de clima quente. Já na alimentação, eu foco bas-tante nas proteínas e carboidratos como macarrão e carnes, já que são alimentos que dão bastante energia. Também sou muito cuida-doso de comer nas ruas, pra não desenvolver nenhuma infecção que comprometa a folia”, conta.

Aqui vão algumas dicas valiosas:

• Tome um café da manhã refor-çado. Sucos naturais, iogurtes, pão integral e frutas ajudam a começar o dia de uma maneira saudável.

• Leve com você alimentos que possam ser consumidos no meio da folia quando a “fome bater”. Uma boa pedida são as barrinhas de cereal.

• Se resolver comer na rua, opte pelos lanches mais leves e evi-te frituras. Sanduíches naturais podem ser bem nutritivos, mas é importante observar se são

feitos na hora e se os alimentos estão armazenados em boas condições.

• Evite consumir alimentos que estragam com facilidade, como maionese, por exemplo. Uma intoxicação alimentar pode prejudicar totalmente o seu fe-

riado carnavalesco.

• O calor está forte? Sorvetes de fruta alimentam e ajudam a re-frescar.

• Mantenha-se sempre hidratado e não abuse do álcool.

Foto: Divulgação

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: Rubens Paiva

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ESPECIAl CARNAVAl

Saiba como cuidar da pele durante a folia.

Sol, praia e mar consti-tuem a mistura perfeita para um bom Carnaval. Durante o feriadão, as praias espalhadas pelo

Brasil ficam sempre recheadas de muita gente. E para desfi-lar pelas areias é importante atentar para a saúde, em espe-cial aos cuidados com a pele. A exposição exagerada ao sol sem proteção e a desidratação, podem trazer sérios problemas durante a diversão.

A pele é o maior órgão do corpo humano, composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela ser-ve de proteção contra agentes externos, como luz solar e o ca-lor, contra agentes infecciosos e agentes químicos.

Os cânceres de pele são muito comuns no Brasil (cerca de 25% dos tumores malignos diagnosticados), e a maioria se dão devido ao excesso de expo-sição aos raios ultravioletas. As patologias podem ser de vários tipos, porém as mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epi-

dermoide) com incidência mais alta, porém menor gravida-de, e os melanomas que, ape-sar de frequência menor, são mais graves por causa do risco de degradação da pele, o que pode levar à morte.

Pessoas com histórico fami-liar na doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas e as que se expõem constantemente ao sol, cons-tituem a parte da população com maior risco para desenvol-vimento da doença.

Portanto, antes de partir para a festa, não se esqueça de passar o protetor ainda em casa, de preferência com fator solar alto, independente da cor da pele. A reaplicação nestas ocasiões também é recomenda-da, principalmente se a transpi-ração for constante.

Aqui vão algumas dicas importantes:

1) Tente manter a sua pele sem-pre hidratada. Lavar o rosto com água fresca de vez em quando durante a folia é im-portante.

2) O protetor solar é indispen-sável! Procure um fator de proteção alto como o 60 para reaplicar poucas vezes durante o dia. Evite tam-bém tomar sol no período de pico de sol, das 10 às 16h.

3) Para as mulheres, aplique um bom hidratante na pele an-tes de fazer a maquiagem, de forma a suavizar os po-ros e fazer a make durar mais tempo.

4) Maquiagens de origem du-vidosa ou que não sejam es-pecíficas para a pele femini-na, podem ser perigosas.

5) Muito cuidado na praia se você mexer com frutas cítri-cas como o limão na expo-sição solar. Mesmo lavando as mãos, você pode ficar com manchas.

6) A limpeza da pele tem muita importância no aspecto fi-nal, principalmente nos últi-mos dias de festança. Hidra-tantes são importantes após a exposição solar.

Foto: Divulgação

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: Luciano Veronezi

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ARTIgO

7 de Janeiro, Dia do LeitorUma homenagem da Revista Nosso Setor à todos os leitores

Escrever é uma das me-lhores formas de eter-nizar o que concebe-mos em nossas mentes. Como escritores não

podemos ser rígidos, e sim flexí-veis, permitindo que cada pes-soa interprete o texto de acordo com as suas próprias histórias e convicções. É aí que nasce o li-vro, de natureza subjetiva e que depende do nosso querer para se tornar significativo, parte de nossas vidas ou referência em atitudes e decisões.

Quando lemos, sentimos o prazer de viajar na linha tê-nue da realidade e ficção, nos envolvendo completamente com o texto, criando situações e imaginando lugares e perso-nagens. O leitor é, portanto, sujeito ativo que traz à vida o amontoado de palavras existen-tes no livro.

E se somos seres pensantes, a criatividade e a aquisição de

conhecimentos obtidos durante a leitura determinam a habilida-de de escrever. Você já deve ter escutado que quanto mais você lê, melhor você escreve.

Nessa hora o mais impor-tante é conhecer a estrutura da língua, dominar as regras gramaticais, além de apren-der palavras novas, tudo fruto da magia inserida no contato com os livros ao longo da vida. A leitura nos proporciona auto-nomia.

E se somos formadores de opinião, durante a leitura, o acúmulo de conhecimento ad-quirido possibilita o fortaleci-mento da nossa capacidade de argumentação e o desenvolvi-mento do nosso espírito crítico. Ao entrarmos em contato com os diferentes temas, discursos e pontos de vista, somos in-duzidos a uma reflexão mais aprofundada e consciente em relação as nossas atitudes, con-ceitos e ações diante do outro, do mundo e de nós mesmos.

E se somos seres produtivos,

o hábito da leitura permite que as pessoas leiam cada vez mais rápido e de modo eficiente. De-senvolvemos a memória, indis-pensável aos estudantes, que precisam internalizar conteúdos de diversas matérias para serem aprovados na escola ou na fa-culdade.

Não caberiam num artigo os tantos benefícios da leitura, porém como diretor executivo de um produto literário, enxer-go nela a mudança significati-va que precisamos. Através do mergulho aos livros nos tor-namos pessoas mais sensíveis, felizes e porque não dizer mais esperançosas.

Aproveito para parabenizar a você, leitor da revista Nosso Setor, pois todo material pro-duzido aqui visa trazer aos seus olhos, algo indispensável na lei-tura: agradabilidade.

Obrigado pela credibilidade.

Antônio Vieira Diretor Executivo da revista Nosso Setor

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Page 14: Nosso Setor Nacional - Edição 31

ARTIgO

Foto: DivulgaçãoA Década

do Varejo

Em 2003, o varejo significava 18,2% do Produto Interno Bruto brasileiro e essa parti-cipação evoluiu para 25,8% em 2013, pois no período de

2004 a 2014 o Compound Annual Growth Rate (CAGR) do PIB foi de 3,9 % e, enquanto o setor industrial evo-luiu nas mesmas bases 2,2%, o setor agropecuário cresceu 2,9% e o varejo restrito cresceu, no mesmo indicador, 6,5%.

Foi, de fato, a década do varejo beneficiado pela transformação es-trutural do mercado, que incorporou uma parcela significativa de consu-midores de menor poder aquisitivo à classe média através da melhoria da renda familiar, da expansão do em-prego, da ampliação do crédito ao consumo e do elevado nível de con-fiança do consumidor.

Um dos mais importantes ele-mentos dessa equação foi o crédito às famílias que evoluiu de R$ 432 bilhões em 2007 para R$ 1.361 bi-lhões até setembro de 2014. Um crescimento de 215%, sem maiores consequências na inadimplência que está medida em 4,2% para atrasos acima de 90 dias, segundo os dados do Banco Central e apesar da elevada taxa de juros quando comparada em termos globais.

Para acompanhar essa evolução da demanda o varejo fez a sua parte criando mais de 350 mil lojas no pe-ríodo, que passaram de 811 mil em 2004 para 1.165 mil em 2013 e em-pregando mais 2,7 milhões funcioná-rios no mesmo período, passando de 3,8 para 6,5 milhões em todo o país.

Neste período, o setor varejista investiu fortemente em novas tecno-logias, buscou e incorporou melhores práticas e estratégias, ampliou con-ceitos e formatos de lojas, evoluiu nos serviços financeiros e desenvol-veu o comércio eletrônico, trazendo

Marcos Gouvêa de Souza é diretor-geral da GS&MD – Gouvêa de Souza. O Grupo atua em áreas como Pesquisas de Mercado, Treinamentos, Eventos, Comércio Eletrônico, Shopping Centers (GS&BW), Pontos Comerciais (BG&H) e Franquias (Bittencourt)

para o país tudo aquilo que pudesse contribuir para sua evolução conceitu-al, estratégica e operacional e, princi-palmente, para atender consumidores cada vez mais maduros e informados, pela expansão dos meios de comuni-cação.

Tudo isso realizado sob pressão de problemas estruturais de infraestrutu-ra, de taxas de juros das mais altas do mundo, excesso de regulamentação nas áreas trabalhista e burocrática que oneram a produtividade e eficiência do setor privado brasileiro e de uma forte expansão de impostos.

No período de 1999 a 2013, o to-tal de impostos pagos no Brasil cres-ceu de R$ 305 para R$ 1.765 bilhões, com forte expansão nos âmbitos fede-rais e menor nos estaduais. Em 1999, esses impostos representavam 28,6 % do PIB e esse percentual cresceu para 36,4% no período, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.

É um cenário que impressiona pela capacidade de crescimento, inova-ção e ousadia do setor varejista que

viveu, sem dúvida, sua melhor déca-da na história econômica do país e, coincidentemente, período em que o IDV- Instituto de Desenvolvimento do Varejo, que completou dez anos em 2014, atuou suportando o repen-sar estratégico do setor e de seus as-sociados, contribuindo decisivamente para o melhor e maior reconhecimen-to da importância socioeconômica do segmento.

A reflexão que não pode ser igno-rada é o quanto mais poderia ser feito em benefício do Brasil, se fossem le-vadas à frente as inadiáveis reformas no plano tributário e trabalhista bem como uma fundamental simplificação e desburocratização, permitindo um maior avanço na competitividade do país para um alinhamento mínimo com outras economias.

Buscar alternativas para viabilizar esse novo salto, apesar do cenário interno adverso de curto prazo, de-veria ser a missão pessoal de quem tenha um mínimo de responsabilida-de e crença num futuro melhor para o país.

ARTIgO

Lojas de conveniência se preparam para a ditadura do saudável

O crescimento nas vendas das lojas de conveniên-cia tem sido maior do que o do varejo total nos Estados Unidos -

entre 2008 e 2013, o aumento anu-al composto das vendas nas mais de 126 mil C-Stores americanas foi de 3,2%, superior portanto aos 2,5% registrados pelo varejo daquele país.

No entanto, este setor deve mu-dar bastante nos próximos anos, in-fluenciado pelos novos anseios dos consumidores. Essa foi a mensagem principal do NACS Show, mega con-venção promovida pela National As-sociation of Convenience Stores em outubro passado, em Las Vegas.

Para começo de conversa, o cres-cimento de concorrentes como dro-garias, restaurantes de comida rápi-da e supermercados de vizinhança tem afetado os negócios e elevado o nível de exigência dos consumido-res, que hoje demandam, além de facilidade e rapidez nas compras, um ambiente agradável, produtos de qualidade e bom atendimento nas lojas de conveniência.

Isso significa que além de boa localização e preços, é preciso me-lhorar também a operação como um todo. Vale dizer que no Brasil os desejos dos consumidores não são tão diferentes assim. Pesquisa do Sindicom revelou que os três atribu-tos mais apreciados pelos brasileiros em lojas de conveniência são, pela ordem, limpeza e organizacão da loja, atendimento e qualidade de produtos.

Voltando aos desafios das C--Stores nos Estados Unidos, não é exagero dizer que, dentre todos, o principal fator de mudança será a

onda da saudabilidade que varre o país e deve mudar bastante o mix dos produtos vendidos por lá. Quer exemplos? Os cigarros, que ainda lideram as vendas em lojas de con-veniência americanas, tem perdido terreno ano após ano.

De outro lado, o hábito da ali-mentação saudável ganha cada vez mais adeptos. Pesquisa da NRA - National Restaurant Association mostrou que 70% dos consumido-res americanos tem maior propen-são a escolher lugares que oferecem comida saudável. Isso significa que alimentos frescos e naturais e bebi-das com propriedades terapêuticas, por exemplo, ampliarão seu espaço nas lojas de conveniência. Como afirmou David Freeman, jornalista que foi um dos keynote speakers da convenção, "consumidores abando-

narão as lojas que não tiverem op-ções saudáveis".

No Brasil, o setor ainda enga-tinha - temos por aqui somente 7 mil lojas de conveniência. Mas as oportunidades são muitas. Afinal, apenas 18% dos nossos postos de combustíveis possuem lojas de con-veniência, enquanto nos Estados Unidos esse índice chega a 86%. Se a expansão do mercado de conveni-ência brasileiro é certa, resta de ou-tro lado uma dúvida - quanto tem-po vai levar até que as tendências apontadas pelo NACS Show deste ano cheguem com força ao nosso país? Eu apostaria em pouco tem-po.

Aliás, em pouquíssimo tempo.

Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da GS&BW. A empresa faz parte da GS&MD – Gouvêa de Souza e trabalha com o setor de Shopping Centers. O Grupo ainda atua em áre-as como Pesquisas de Mercado, Treinamento, Eventos, Comércio Eletrônico, Pontos Comer-ciais (BG&H) e Franquias (Bittencourt)

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JANEIRO/FEVEREIRO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 2726 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 15: Nosso Setor Nacional - Edição 31

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Quem tem medo de 2015?

Mais um ano está acabando, com muitas emoções. Copa do Mundo e eleições, competi-

ções e surpresas, escândalos por todos os lados. Um ano que mui-tos querem esquecer, e que outros não querem que acabe. E como será 2015?

Não quero ser um cavaleiro do Apocalipse, mas ele será mais di-fícil ainda. Teremos que ter ainda mais energia, muita garra e entu-siasmo para vencer os desafios e as emoções que virão. Assim, terá medo de 2015 aquela empresa, aquele empresário e aquele pro-fissional que ficar esperando a “crise” passar e não agir, dentro de suas possibilidades e condi-ções para enfrentá-la, pois, com certeza a crise, mais cedo ou mais tarde, passará e precisamos estar preparados para acelerar quando a neblina passar.

Agora é hora de sentar em cima do caixa. É hora de plane-jar bem investimentos e gastos. É hora de diferenciar ainda mais nossa empresa buscando encantar e surpreender nossos clientes, pois eles, igualmente, estarão mais se-letivos e exigentes. Sei que isso é mais fácil dizer do que fazer. Mas temos que acreditar que não nos resta outro caminho a seguir.

Assim, terão medo de 2015 aquela empresa que ainda estiver inchada, gorda, lenta, burocrati-zada e aquele profissional acomo-

dado, que não investe em si pró-prio, que fica reclamando em vez de agir em direção a seu aperfei-çoamento pessoal e profissional.

Este novo ano nos mostrará com ainda mais clareza a verdade de que os competentes sobrevi-verão, vencerão e terão mais uma vez o gosto da vitória.

Conta uma velha história, que um americano e um japonês (hoje seria um chinês) estavam caçando na África e ficaram sem munição. De repente viram um enorme leão que se aproximava. O japonês ti-rou os sapatos e começou a calçar o seu tênis de corrida. Ao ver o ja-ponês colocando seu tênis, o ame-ricano lhe disse espantado: Você acha que de tênis correrá mais que o leão? Ao que o japonês lhe res-pondeu: Não preciso correr mais que o leão. Preciso apenas correr mais do que você!

Eis aqui uma boa lição para o ano que se inicia. No mundo de hoje, extremamente competitivo, na “selva” em que vivemos, temos que correr, pois para que sobrevi-vamos num mundo em que não é

o maior que vencerá o menor, mas sim o mais ágil que vencerá o mais lento, temos que ter a velocidade necessária para correr mais que nossos concorrentes deixando-os, e não a nós, como presas do mer-cado.

Para isso, temos que decidir com rapidez, empreender novas ideias, enfim, agir. Seja você pa-trão, empregado, profissional libe-ral ou autônomo, o momento não é o de ficar esperando para ver as coisas acontecerem. É hora se ser proativo e não apenas reativo. É hora de acreditar em sua capaci-dade de vencer obstáculos, de cor-rer mais que o leão e de atingir o sucesso e não só sobreviver.

E para correr mais que o leão você tem que estar preparado e com o equipamento certo. Por isso, antes de sair correndo, lem-bre-se de se preparar bem, investir em você, estudar, ler e participar de todas as oportunidades que possam fazer de você um vence-dor.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins é o palestrante mais conhecido do Brasil. Pales-trante famoso por seu desenvolvimento de conteúdo prático e vivencial da rotina de profissionais e de empresas, tendo pu-blicado mais de 20 livros com diversos temas corporativos. É apresentador do programa Motivação & Sucesso da Rede Vida de Televisão, exibido todos os domingos às 19:00h, e do qua-dro "Conexão Direta com Prof.Marins" no programa semanal de TV "Show Business" com João Dória Jr. na BAND.

Foto: Divulgação

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Page 16: Nosso Setor Nacional - Edição 31

ARTIgO

Mensagem de Paz

2014 se foi, e o que nos resta são os momen-tos vitoriosos e falhos, estes últimos que nos ajudaram a ganhar

mais experiência. Não importa o que não alcançamos, o impor-tante é viver o novo momento. O apóstolo Paulo, diz: “quanto a mim, não julgo que o haja al-cançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coi-sas que atrás ficam, e avançan-do para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. C

No primeiro dia de 2015, jun-tamente com os fogos que em-belezam os céus e um show que impressiona aos observadores, iniciamos uma nova etapa com novas oportunidades.

Por isso, te convido a refletir e a escrever um novo capítulo na sua vida. Este é o momento da entrega, entregar o nosso pen-samento e nossa fé em Deus. O Salmista Davi diz em Salmos 37:5 “Entrega o teu caminho ao SE-NHOR; confia nele, e ele o fará”.

Achegar-nos à Deus, e Ele se chegará a nós. Limpar as mãos, purificar os corações. Abrir a Bí-

blia e absorver cada palavra de vida que nos dá. “Porque a Pala-vra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada algu-ma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” - Hebreus 4:12

Porém, somente a regula-ridade na leitura bíblica não é suficiente. É preciso fazer com alegria, prazer e clamar; o Profe-ta Jeremias diz “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jeremias 33.3).

“Através da oração, busque ao Senhor enquanto se pode achar, invoque enquanto está perto, converta-se ao Senhor, para que se compadeça de nós, tornar para Deus, porque Ele é grandioso em perdoar” (Isaias 55.6-7)

Se nesse ano que passou o cansaço e opressão o assolou, é só render-se a Deus e, fazer do verso bíblico de Mateus 11.28 uma realidade de vida: “Vinde a mim, todos os que estais cansa-dos e oprimidos, e eu vos alivia-rei”.

A história abaixo reflete a rea-

lidade na vida de muitas pessoas

E perguntaram para Deus: O que mais te intriga nos seres

humanos? Deus respondeu: Eles fartam-se de ser crianças

e têm pressa por crescer, e depois suspiram por voltar a ser crian-ças...

Primeiro, perdem a saúde para ter dinheiro e logo em se-guida, perdem o dinheiro para ter saúde...

Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presen-te e assim, nem vivem o presente nem o futuro...

Vivem como se fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido!

FELIZ 2015

Filipenses 3.13-14

Foto: Divulgação

Antônio Vieira, Diretor Executivo da revista Nosso Setor

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Page 17: Nosso Setor Nacional - Edição 31

MOTIVACIONAl

De empresário à palestrante motivacional: anos de experiência e muitas histórias.

Filho de uma família humilde de pequenos comerciantes, Eliezio Martinz aprendeu desde cedo a fazer negócios. Já na infância, o atual proprietário da Rede Supervarejo, que conta com mais de 20 lojas espalhadas pelo Estado, começou seus primeiros contatos com a “arte de vender”. Hoje, seu objetivo é alcançar voos maiores na área da palestra motivacional, fruto da sua vasta experiência em gerência de empresa e pessoas.

Aos 9 anos, Sr. Eliezio, assim chamado pelos amigos e funcionários, já vendia doce e jornal na feira. Ainda menino, levantava-se às duas horas da manhã

para negociar mercadorias com grandes comerciantes. Contou com a ex-periência da família, mas foi através do esforço e do cuidado com cada cliente, que o empresário chegou ao sucesso. Apesar das dificuldades financeiras, Eliezio, que é natural de Tamboril, interior do Ceará, sentiu que sua força de vontade era fator culminante para o desenvolvimento de um caráter astuto e empreendedor. “Muitos problemas que passei, geraram em mim um jeito diferente de enfrentar os objetivos. Aquela vontade de crescer mais”, lembra.

A independência chegou logo e com ela as responsabilida-des. Na pré-adolescência, já traçava todos seus objetivos profissionais futuros. As atitudes de organização finan-

ceira se deram ainda cedo, quando a bicicleta utilizada para trabalhar era trocada todo ano. “Isso foi ideia da

minha mãe. Ela dizia que era importante para o de-senvolvimento da minha autoestima. Cumprir metas pequenas me ajudaria a cumprir metas grandes”, conta.

Vendo que seus objetivos eram possantes, seu Eliezio notou que Tamboril era pequena para realizá-los. Era chegada a hora de apostar na capital, Fortaleza, ainda que em empregos de pequeno reconhecimento. A primeira oportuni-dade veio como assistente de contador numa empresa fornecedora de computadores. O em-presário lembra da dificuldade de adaptação a nova realidade metropolitana, chegando a pe-dir ao seu primeiro chefe para dormir na em-presa onde trabalhava.

“Como o aluguel era caro, eu cheguei para meu chefe e pedi para dormir na empresa.

Expliquei para ele que gostaria de economizar dinheiro. Ele disse que só não poderia me dá a chave, pois ainda não tinha confiança em mim,

no caso de roubo ou coisas do tipo. Eu disse que precisava somente do prédio. Apesar

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de sentir na pele as primeiras difi-culdades, eu tinha em mente que precisava passar por aquilo e não me abalava. Inclusive, já não era mais a bicicleta nova, eu já queria uma moto”, diz.

Nos finais de semana, o jovem assistente, por iniciativa própria, coordenava uma equipe de jovens que vigiavam os carros da clientela de um grande restaurante em For-taleza. A liderança própria de um perfil empreendedor começava a ficar explícita. Tais qualidades con-tribuíram para que Eliezio entrasse num novo desafio, dessa vez como vendedor de uma grande distribui-dora a nível nacional.

O talento para venda o fez ga-nhar premiações grandes, como casas, motos e apartamentos. Depois de 10 anos na empresa, a vida mais uma vez lhe exigiu um posicionamento empreendedor. Foi quando nasceu a Rede Super-varejo, levando consigo toda sua experiência. O empresário não se considera um sujeito de sorte e sim atento às oportunidades que a vida lhe proporcionou. “Apesar da vida ter sido generosa, isso não posso negar, eu fiz muito a minha parte, principalmente nas relações que fiz como vendedor”, fala.

Nova fase como palestrante

Foi baseado nos anos de expe-riência e no talento nato de gerir negócios e pessoas, que Eliezio de-cidiu apostar em um novo projeto. O empresário se prepara para ini-ciar a carreira de palestrante moti-vacional, com a primeira palestra já agendada para janeiro de 2015. O tema ainda não foi decidido, mas algo relacionado ao ensino de atitudes práticas de empreende-dorismo visando o sucesso é o que mais tem lhe chamado atenção.

O empresário garante que a pretensão de se tornar um pales-

trante surgiu ao observar as carên-cias do setor pessoal das empresas. A primeira delas é na qualidade do atendimento, que Eliezio conhece bem.“Hoje, atendimento não é só vender. É acompanhar o pré, a ven-da e o pós-venda. Conversar com o cliente, conhecer suas principais demandas para buscar, com exce-lência, o melhor para ele. O consu-midor quando vai comprar já tem 50% de certeza do que vai querer. A outra metade da porcentagem fica por conta da atenção do ven-dedor. É aí que o cliente é fideliza-do, pois é nessa hora que ele deci-de onde vai comprar”, ressalta.

Outra carência observada pelo empresário é acomodação das pessoas devido às campanhas publicitárias incentivadoras do consumismo. Eliezio conta que vê muitas pessoas hoje “felizes” com seus “empreguinhos”, por-que com aquela renda consegue comprar o mínimo que precisa. “As pessoas hoje, são muito mo-tivadas pelo status. Isso compro-mete o pouco crescimento delas, porque a maioria está plenamente satisfeita em poder trocar de car-ro de quatro em quatro anos, em ter um celular de última geração etc. Muitos riam de mim porque tinha um carro simples e até ve-lhinho. Mas não era por acaso. Havia um planejamento. Eu que-ria galgar degraus maiores e não seriam pensamentos instantâneos, frutos do consumismo, que iriam me atrapalhar”, expõe.

Vendo essas dificuldades por parte de muitos vendedores e até mesmo empreendedores, seu Eliezio já prepara tópicos práticos de como reverter a situação, para o lançamento de sua nova fase como palestrante motivacional.

Para encerrar, a revista Nosso Se-tor fez um bate bola rápido com o empresário que falou sobre temas abrangentes e deixou uma mensa-

gem especial para os leitores.

Revista Nosso Setor (RNS): Um sonho?Eliezio Martinz (EM): Ser cada vez mais feliz.

RNS: Um medo?EM: Não alcançar meus objetivos em vida.

RNS: Família?EM: É a base de tudo.

RNS: Deus?EM: É a luz do mundo.

RNS: Ser empreendedor é?EM: Aqui no Brasil é uma escolha.

RNS: Brasil?EM: Um país que promete muito.

RNS: A economia brasileira?EM: Está precisando alavancar.

RNS: Uma mensagem para os leitores?EM: Nós temos que acreditar nos nossos sonhos e temos que ter a dignidade e o respeito em saber que tudo na vida tem um preço. E a conclusão com esse sonho cami-nha lado a lado com o pagamento desse “preço”.

Eliezio Martinz, empresário e palestrante motivacional.

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Page 19: Nosso Setor Nacional - Edição 31

Problema que atormenta a comunidade masculina, a Alopecia Androgenética, conhecida popularmente como Calvície, afeta a tes-

tosterona, hormônio sexual mas-culino, responsável pela queda do cabelo. Embora as mulheres tam-bém a produzam, a quantidade feminina é muito menor.

Ao atingir a raiz do cabelo, a testosterona sofre a ação de um derivado, o DHT. Através dessa rea-ção surgem substâncias que redu-zem a velocidade de multiplicação das células da raiz ou provocam a morte delas. Como consequen-cia, o cabelo fica mais fino e com crescimento mais lento, processo conhecido cientificamente como “miniaturização”.

Em outras palavras, as células do bulbo capilar vão se renovando de baixo para cima e morrem na ponta do fio. Os cabelos, depois de certo tempo, caem e são subs-tituídos por outros, num processo de renovação constante e perma-nente. Porém quando se tem cal-vície, há uma atrofia dos bulbos capilares e os novos fios são im-possibilitados de crescer.

A revista Nosso Setor em con-versa com o médico Márcio Cri-sóstomo, cirurgião capilar e es-pecialista em alopecia (calvície), buscou tirar algumas das dúvidas mais importantes sobre esse pesa-delo do universo masculino, que literalmente, começa na cabeça de muitos marmanjos. O especialista garante que o tema é muito ligado ao universo business, e que muitos empresários o procuram, por sen-tirem vergonha em serem calvos, o que compromete a autoestima.

“A calvície é um tema de interesse público pois mexe com a autoesti-ma e com a vaidade masculina. O cabelo está diretamente ligado ao poder e a segurança profissional e social da pessoa. Já pude conhecer empresários que estavam com bai-xo rendimento nos negócios, por-que tinha vergonha de aparecer em público, de fechar uma reu-nião importante, por terem a sen-sação de envelhecimento oriunda da calvície”, relata.

Doutor Márcio ressalta que sua parte como cirurgião é quando a calvície já está estabelecida, num grau avançado onde o cabelo não consegue mais nascer novamente. Porém, o cabelo da região lateral e posterior não cai durante a vida do paciente, e o processo de trans-plante consiste em transferir os fios para área calva. Existem dois métodos: o primeiro retira uma faixa de couro cabeludo através de um corte e os fios são preparados no microscópio um a um para se-rem implantados de forma natural imitando o crescimento natural do cabelo. Já a outra forma está em tirar fio por fio, implantando posteriormente como na primeira ocasião.

O médico alerta que pacientes com grande área calva precisam de mais de uma cirurgia para que haja total preenchimento. Foi pensando nisso, que ele desenvol-veu uma técnica inédita, reco-nhecida mun-dialmente pela c o m u n i d a d e médica e apre-

sentada em mais de 15 países, onde são unidas as duas técnicas (corte do couro cabeludo e reti-rada fio a fio), permitindo que a cirurgia promova um crescimento total numa única intervenção.

Já para pacientes com uma cal-vície em estado inicial ou médio, o mais indicado é o acompanha-mento clínico, onde existem trata-mentos específicos para promover o crescimento dos fios e amenizar o incômodo. Em entrevista a re-vista Nosso Setor, a doutora Ma-rília Crisóstomo, responsável pelo tratamento clínico da alopecia androgenética, tirou algumas dú-vidas sobre o assunto:

Revista Nosso Setor (RNS): Qual a idade mais comum para se adquirir a calvície?Maria Crisóstomo (MC): 70% dos homens têm algum grau de calvície ao longo da vida, sendo algo evolutivo. Ela já tem o grau determinado geneticamente. Nor-malmente, a calvície será determi-nada na adolescência, no início da puberdade, onde começam a ser desenvolvidas as entradas laterais, comuns na maioria dos homens. Se existe histórico na família, ele já poderá procurar tratamento pra

saber qual o grau que será desen-volvido, isso a partir dos 18 anos, normalmente.

RNS: Algumas pessoas perdem os cabelos por igual, em toda a cabeça e outras ficam com aquele “chapéu de padre” ou entradas nas laterais. Quais são os casos mais comuns?MC: Em torno de 50% dos ho-mens desenvolvem entradas que vão aumentando com o passar do tempo. Depois a região da coroa, conhecido cientificamente como Vértex, vai ficando rarefeita até se juntar com as entradas, culminan-do na calvície total. Isso é deter-minado geneticamente e podem existir outras alterações. Conhece-mos esse Padrão como Graus de Norwood. Já o Padrão Difuso de Ludwig, acomete 35% da comu-nidade masculina, onde a linha anterior não avança, o cabelo é mantido, mas vemos o couro ca-beludo.

RNS: Por que as áreas laterais possuem maior resistência à queda de cabelo, que a área central?MC: Os fios dessas diferentes áre-as do couro cabeludo possuem origem embriológica diferente. A parte lateral posterior da cabeça é mais resistente ao derivado hor-monal DHT. Isso é o que é sensa-cional do transplante. Você tira o cabelo resistente e transplanta na área calva e ele não afina mais e nem entra no processo de minia-turização. Ele é um fio de cabelo normal como qualquer outro, po-rém não tem receptor do hormô-nio causador da alopecia.

RNS: Além dos fatores genéti-

Calvície, o pesadelo do universo masculinoSAÚDE

Márcio Crisóstomo (CREMEC 7.164) é Cirurgião Plástico formado no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy, dedica-se exclusivamente ao Trans-plante Capilar, possui o título de especialista em Restauração Capi-lar emitido nos EUA, é criador da Técnica Combinada para calvícies avançadas, sua maior especialida-de. Marília Crisóstomo (CREMEC 10.321) é Médica Dermatologista, Cirurgiã da equipe do Transplante Capilar, é especialista na Derma-tologia dos Cabelos e do Couro Cabeludo. Fez Pós Graduação em Tricologia Médica em SP e Fello-wship nos EUA e Paris. É Membro de Titular da SBD e sociedades in-ternacionais de Tricologia.

cos, existem fatores extras que contribuem para o surgimento da calvície? MC: O grau de calvície é determi-nado geneticamente. Mas existem fatores que aceleram o desenvolvi-mento do problema. Normalmen-te, esses fatores estão ligados aos estímulos hormonais. Muitos ho-mens vão pra academia, malham em excesso e a testosterona au-menta. Isso acelera o processo e a idade em que eles irão apresentar o quadro: Stress, tratamentos me-dicamentosos, fumo e álcool em demasia também são “gatilhos” para o aceleramento da queda.

RNS: O uso de bonés aperta-dos é um fator contribuinte?MC: Isso é um mito. A calvície é associada a fatores genéticos. Não é o uso de acessórios que vai con-tribuir para queda do cabelo.

RNS: Quais os medicamentos

que podem ser indicados para quem tem queda de cabelos?MC: Os tratamentos mais conhe-cidos e que possuem maior eficá-cia atualmente é Finasterida, que é a medicação via oral que vai di-minuir o nível de DHT, evitando a evolução da calvície, e o Minoxidil que é solução tópica que a gente aplica na região do couro cabelu-do. Ele estimula a micro circulação e colabora para prolongar a fase de crescimento. Vale ressaltar que o tratamento clínico ele tem um período de atuação. A calvície é evolutiva, portanto uma hora o quadro irá se estabilizar e não nas-cerá mais cabelo em determinada região da cabeça. É aí que entra em cena o processo de transplante capilar.

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Começo de ano, época de volta às aulas. E mui-tas crianças, novatas ou veteranas, insistem em não querer voltar à roti-

na da escola. Para evitar maiores traumas, o segredo é o diálogo. Mesmo com todo “chorôrô”, cabe aos pais terem paciência e dispo-sição para preparar os filhos para mais um ano letivo.

Durante as férias, as crianças mudam de ritmo. Acordam mais tarde, fazem as refeições fora de hora. Com a volta às aulas, a ro-tina volta a ser obrigação e, para evitar problemas com o rendi-mento escolar, o ideal é começar a prepará-las na última semana de descanso.

Durante esse período, é impor-tante que a garotada durma ou acorde em horários mais próximos aos que terão de seguir durante o ano. Para aqueles que estudam à tarde também deve ser estipulado um horário para levantar. Nada de trocar o dia pela noite, até mes-mo nas férias. Se os pequenos têm costume de tomar banho antes de ir para a escola, é necessário reto-mar essa rotina. A hora de almo-çar e de jantar também deve voltar gradativamente à de costume.

Ao contrário do que possa pa-recer, a tranquilidade da criança no primeiro dia de aula não depende dela, mas da confiança da mãe. A insegurança de deixar o filho na escola colabora para que o retor-no seja traumático. Para resolver este problema, a mãe deve visitar

a escola antes da matrícula. Nos dias que antecedem o inicio das aulas é interessante levar o filho para que ele conheça a sala que vai estudar. Quando a criança co-nhece o ambiente de ensino junto da mãe, a facilidade de adaptação aumenta, pois as crianças sentem a aprovação do local.

Já para os estreantes na esco-la, o cuidado deve ser em dobro, afinal o primeiro dia de aula, traz muitas novidades, incluindo novo ambiente e pessoas totalmente desconhecidas. A insegurança in-vade a mente dos pequeninos que precisam dos pais para vencer a ansiedade. Além do problema do primeiro dia de aula, outro motivo de preocupação é a troca de es-cola. Neste caso, o problema pode ser mais difícil, pois a criança é retirada de um ambiente onde já está adaptada.

Em conversa com a revista Nos-so Setor, a psicóloga escolar com especialização na primeira infân-

cia, Felícia dos Santos, nos deu algumas dicas práticas de como condicionar as crianças ao retor-no aos livros. Segunda a psicólo-ga mais que o diálogo dos pais, é necessário fazer a criança se sen-tir importante no novo ambiente onde será inserida.

Revista Nosso Setor (RNS): Por que essa fase é tão complicada para muitas crianças? A infân-cia contribui nessa dificuldade de adaptação?Felícia Rodrigues dos Santos (FRS): Acredito que cada ser hu-mano dentro da complexidade de sua subjetividade expressa um repertório de comportamento di-ferenciado no que diz respeito a adaptar-se ao novo. Com as crian-ças não ocorre diferente, a sua reação e os seus subsídios de en-frentamento de lidar com o novo e o desconhecido, vão estar dire-tamente ligados a elementos emo-cionais e afetivos da sua história

EDUCAÇÃO

Sem choro e sem trauma: como orientar as crianças na volta às aulas

de vida. Dentro do contexto psi-cossocial o papel dos pais e o po-sicionamento assertivo deles nesse período determinam em muitas instâncias as reações e os compor-tamentos emitidos pela criança.

RNS: Quais os fatores que po-dem contribuir para o desen-volvimento de traumas rela-cionados à escola?FRS: Trauma é uma ruptura bem significativa e profunda na dimen-são do emocional. A escola é um espaço coletivo legitimo, onde as relações acontecem naturalmente, e um processo de adoecimento dessas relações pode estar ligado a inúmeras abordagens e condu-ções desastrosas no campo da formação plena do individuo. No entanto, especificamente relacio-nado ao período de adaptação é importantíssimo que o ritmo da criança seja respeitado, que ela seja ativa e protagonista desse processo e que toda e qualquer atitude punitiva nessa fase seja minimizada por ambas as partes, família e escola.

RNS: Como os pais podem aju-dar na adaptação ao retorno às aulas?FRS: Considerando que cada fa-mília é um núcleo sistêmico com-plexo e que na particularidade dos seus contextos, possue total condição de elaborar estratégias peculiares as suas expectativas e necessidades, segue algumas di-cas no sentido de complementar e atender as demandas específicas:

Procure estabelecer uma rela-ção de confiança com a pro-posta educacional dessa escola.

Os pais não devem demonstrar sua ansiedade ao filho e, sim, tratar com naturalidade o pri-meiro contato com a escola.

Converse com a criança, ex-

plicando-lhe o que vai ocorrer com ela, sem ocultar dados ou inventar histórias.

Não crie grandes expectativas na criança quanto ao universo escolar. Dê a ela autonomia e liberdade necessárias para des-cobrir o que a escola pode lhe oferecer.

Ao deixar seu filho, na por-ta da escola, evite despedidas longas. Não utilize “artifícios” para distraí-lo quando for em-bora. Mesmo que “abra um berreiro”, é melhor que veja você indo embora, do que pen-se que você sumiu de repente.

É fundamental que os pais não se atrasem para buscar os fi-lhos, para que eles não tenham a terrível sensação de que não voltarão para casa. Os filhos sentem-se mais seguros ao ver os pais à porta da escola.

No período de adaptação esco-lar da criança, seja perseveran-te, não deixe de levá-la à esco-la, mesmo que ela apresente qualquer comportamento re-sistente.

Não mude hábitos da criança durante o período de adapta-ção, tais como tirar suas fraldas ou a chupeta.

Evite fazer qualquer tipo de comparação em relação ao progresso de outras crianças nesse período, pois cada crian-ça é única e o ritmo individual no período de adaptação deve ser respeitado.

RNS: E a escola? Em que pon-tos a equipe escolar: psicólo-gos e professores, podem aju-dar na adaptação da criança?FRS: O período de adaptação é pensado e planejado pela escola. Geralmente nesse período toda a equipe escolar estar voltada a aco-lher, atender e apoiar as crianças em suas necessidades, através de uma programação diversificada que deve contemplar os principais pontos da temática de uma adap-tação assistida. No entanto vale ressaltar que a figura do profes-sor é de fundamental importância para estabelecer um vínculo satis-fatório com a criança possibilitan-do que ela sinta-se segura o su-ficiente para permitir-se interagir com esse novo cenário, entenden-do a sua importância e atribuindo significados a essa sua nova fase.

RNS: Para as que entram em escolas novas, como essas crianças podem ser socializa-das da melhor maneira?FRS: Quanto aos pais, eles devem seguir as dicas que já mencionei anteriormente, fazendo os ajus-tes necessários. Quanto à escola, o ideal é que nesse período tenha profissionais responsáveis em aco-lher a criança, mostrar as instala-ções da escola, apresentar os co-leguinhas e realizar o atendimento individualmente de cada criança recém-chegada, oportunizando um ambiente seguro, interessante e prazeroso.

Felícia Rodrigues dos Santos é psicóloga Clínica Infantil e Escolar com formação em Análise Com-portamental, Avaliação Psicológica, Psicodiagnós-tico, Orientação Profissional e Psicoterapia Breve Focal. Pedagoga especialista em arte educação, docente de cursos de formação, facilitadora de workshops e palestrante com formação pela Febracis. Tem como base de estudos e pesqui-sa: a psicologia infantil, as questões de limites, treinamento de habilidades sociais, e repertórios de comportamento. Orientação a pais, apoio em luto, perdas e separações abruptas na infância.

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SEBRAE

A nova diretoria exe-cutiva do SEBRAE Paraíba foi eleita pelo Conselho De-liberativo Estadual

(CDE) da instituição. O enge-nheiro Walter Aguiar assume a Superintendência, o econo-mista Luiz Alberto Amorim fica à frente da diretoria técnica e o advogado João Monteiro da Franca Neto responderá pela diretoria administrativa-finan-ceira. A presidência do CDE será ocupada pelo presidente da

FIEP, Francisco Buega Gadelha. A nova diretoria toma posse no dia 2 de janeiro, no auditório do SEBRAE, em João Pessoa.

Aprovada por unanimidade entre os 13 membros do conse-lho que representam órgãos fe-derais, estaduais e federações, os novos diretores foram eleitos para o quadriênio 2015/2018. Todos os presentes destacaram a tranquilidade da condução do pleito e ressaltaram o trabalho realizado pela atual diretoria, formada por Luiz Alberto Amo-

rim (Superintendente), Ricardo Madruga (Diretor Administra-tivo-Financeiro) e João Alberto Miranda (Diretor Técnico), e pelo presidente, por oito anos, do Conselho Deliberativo, Má-rio Borba, além de referências a Júlio Rafael, ex-superintenden-te, que faleceu ano passado.

Eleito presidente do CDE, Francisco Buega Gadelha, afir-ma que é uma grande honra presidir o conselho estadual do SEBRAE e, em conjunto, com demais membros e da nova di-

retoria contribuir para o desen-volvimento econômico do Esta-do com o fomento das micro e pequenas empresas. “A Paraíba vive um excelente momento da sua história. No setor da indús-tria, de janeiro a outubro deste ano, o nosso Estado registrou o maior crescimento do país de massa salarial, com o índice de 18,7%. No comércio, é terceiro maior em crescimento no con-sumo. Este bom momento é fa-vorável também para pequenos negócios, os que mais geram emprego e renda no nosso Es-tado”, destacou.

Mário Borba, após oito anos dirigindo o Conselho, agrade-ceu pelo apoio depositado por todo este período e se colocou à disposição para continuar fa-zendo com que a Paraíba ocu-pe um lugar de destaque no desenvolvimento do país.

Para o novo superintenden-te, Walter Aguiar, o SEBRAE tem um papel extremamente importante para o desenvolvi-mento da Paraíba. “Coloco-me à disposição desta instituição para implantar uma gestão par-ticipativa, respeitando as dire-trizes do Conselho. Queremos iniciar um período bastante agregador, aberto às parcerias em todos os níveis, somando a inteligência da UFPB, a força do sistema financeiro, da SUDENE e das federações empresariais”, ressaltou.

Metas do SEBRAE para o próximo ano

Para o ano de 2015, de acor-do com dados do Plano Plu-rianual do SEBRAE Paraíba, a

expectativa é que sejam atendi-das cerca de 30 mil pequenos negócios ao longo do ano. Só de microempreendedores indi-viduais (MEI), a categoria que mais cresce no Estado, projeta--se quase 18 mil atendimentos. Outra importante meta é con-tribuir para implementação da Lei da Micro e Pequenas Empre-sas em 80 cidades.

Atualmente, são cerca de 150 projetos com a missão de promover a competividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fo-mentar o empreendedorismo para fortalecer a economia do Estado. Ainda em 2015, será aberto um ponto de atendi-mento no bairro de Manga-beira, em João Pessoa, além de uma agência em Itaporanga e outra em Santa Rita.

O papel do Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo Na-cional é o órgão colegiado de direção superior do SEBRAE, que detém o poder originário e soberano da entidade e funcio-na como sua assembleia geral;

cabendo-lhe a responsabilidade de gerir os recursos financeiros, decidir sobre políticas, diretrizes e prioridades na aplicação des-tes recursos e promover ações de orientação e fiscalização das diversas ações da Instituição, tudo em conformidade com as normas aplicáveis, em especial com o Estatuto Social.

O Colegiado é composto por 13 Conselheiros titulares e respectivos suplentes, represen-tantes das Entidades Associa-das do SEBRAE, pertencentes aos segmentos público e priva-do, que discutem e deliberam, em reuniões mensais, sobre as matérias submetidas e aco-lhidas para apreciação, com o propósito de estimular e desen-volver o microempreendedor individual e as micro e peque-nas empresas brasileiras.

Na Paraíba, o CDE é com-posto por representantes da Fecomércio, FIEP, Federação da Microempresa, da Agricultura e Pecuária, das Associações Co-merciais, UFPB, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Eco-nômica Federal, Adene, Secre-taria da Indústria e Comércio, FAPESQ e SEBRAE Nacional.

CURRÍCULOS

Walter AguiarNatural de Itabaiana, forma-

do em Engenharia pela UFPB e pós-graduado em Relações Internacionais pela UNB. Tra-balhou nas Construtoras João Fortes Engenharia e Hochtief do Brasil, em São Paulo; Ban-deira de Melo, em Fortaleza--CE; e Construtora Nacional, em Salvador-BA. Já exerceu o

Nova diretoria do SEBRAE Paraíba é eleita

“Atualmente, são cerca de 150 projetos com a missão promover a competividade e o desenvolvimento

sustentável dos pequenos negócios e fomentar o

empreendedorismo para fortalecer a economia do

Estado.“

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cargo de Secretário Adjunto de Abastecimento da cidade de São Paulo (Governo Luíza Erun-dina -1989-2002); de assessor Especial do prefeito de Santos (2003); foi secretário de Plane-jamento e Meio Ambiente da ci-dade de São José dos Campos; chefe de gabinete da Prefeitura de Campina Grande (jan 2003/julho 2003). O engenheiro tam-bém foi diretor do Programa Fome Zero da Secretaria Espe-cial da Presidência da Repúbli-ca de Combate à Fome (2003); assessor Especial da Presidência da República (2004); consultor Especial da Presidência da Cai-xa –DF ( 2004/2006) e assessor da governadora Wilma de Fa-rias (RN), na coordenação da relação do governo estadual com o governo federal em Bra-sília (2009-2010); Secretário de Estado do Governo da Paraíba (2011).

Luiz Alberto Amorim é eco-nomista, pós-graduado em Consultoria Sudene/Cebrae, e atuou como Diretor Técnico Sebrae Alagoas, no período de agosto de 1989 a Julho de 1999, em Maceió (AL); foi ge-rente da Unidade de Desenvol-vimento Territorial, no Sebrae/PB, período de 1999 a 2006; atuou na estruturação de pro-gramas voltados para o desen-volvimento do Turismo no es-paço microrregional no estado da Paraíba originando os pro-jetos Roteiros do Brejo, cami-nhos dos engenhos, caminhos do Padre Ibiapina. Do mesmo modo surgiram projetos do tu-rismo históricos e culturais do Cariri e projeto de roteiro turís-

tico no Seridó e Curimataú. Em João Pessoa e Campina Grande originou o Projeto de Turismo de Eventos; de janeiro de 2007 a dezembro de 2010, assumiu a diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/PB; de ja-neiro de 2011 a junho de 2013, assumiu a diretoria técnica do Sebrae/PB; desde abril, 2013 assumiu o cargo de diretor re-gional titular da ABASE/ Região Nordeste, com mandato até 31 de março de 2015; Em junho de 2013, assumiu a superinten-dência do Sebrae/PB.

João Monteiro da Franca Neto já foi Deputado Estadual, Secretário Chefe da Casa Civil da Prefeitura Municipal de João Pessoa, presidente da EMPASA (Empresa Paraibana de Abaste-cimento e Serviços Agrícolas), presidente do Conselho Fiscal da ABRACEN – (Associação Bra-sileira das Centrais de Abaste-cimento), secretário Adjunto da Ciência e Tecnologia da Pre-feitura de João Pessoa-PB, pre-

sidente da EMPASA (Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas), presidente da Junta Comercial da Paraíba (JUCEP) e atualmente exerce o cargo de Vogal da Junta Comer-cial representando o Governo Federal.

Francisco Gadelha é o 5° pre-sidente eleito da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba- FIEP. Francisco Gadelha assumiu a presidência da FIEP no dia 25 de setembro de 1995 sucedendo a Agostinho Velloso. Atualmen-te também ocupa o cargo de diretor financeiro da Confedera-ção Nacional da Indústria – CNI. É membro efetivo do Conselho da SUDENE/PB e Conselho de Desenvolvimento do Estado da Paraíba. É Engenheiro Civil, com especialidade em transportes, títulos conquistados na Univer-sidade Federal de Pernambuco. O industrial preside a Refinaria de Óleos Vegetais S/A, instalada em Campina Grande, a mais an-tiga indústria da cidade.

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Novos diretores do SEBRAE Paraíba

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SEBRAE

Micro e pequenas empresas pa-raibanas devem ficar atentas a elaboração de

programas obrigatórios para quem têm colaboradores regi-dos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As informa-ções básicas de gestão de se-gurança e saúde no trabalho, por exemplo, são algumas das negligenciadas por empresários que esquecem de providenciar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCM-SO).

Para se ter uma ideia do nú-mero reduzido de empresas paraibanas que têm os progra-mas, um levantamento reali-zado pelo Sebrae Paraíba veri-ficou que das 1.166 empresas que se inscreveram no Prêmio de Competitividade às Micro e Pequenas Empresas (MPE Bra-

sil) em 2013, apenas 21% ti-nham o PPRA e o PCMSO.

“A premiação exige que as empresas com funcionários apresentem os programas. Foi uma surpresa identificarmos que um universo tão restri-to tenham estes documentos. Apesar de ser uma informação de um grupo específico, é uma amostragem das micro e pe-quenas empresas paraibanas”, destacou a analista técnica do SEBRAE Paraíba e gestora do prêmio no Estado, Cláudia Pe-reira.

É importante informar que as empresas que não dispõem deste documento podem ser notificadas e autuadas em uma fiscalização do Ministério do Trabalho. “Além dos riscos le-gais, em relação às infrações, por se tratarem de programas exigidos pela lei 6.514 (1977), que teve sua redação alterada com a criação das Normas Re-gulamentadoras do Ministério

do Trabalho e Emprego pela portaria 3.214 (1978), através da Norma Regulamentadora 7 (PCMSO) e Norma Regula-mentadora 9 (PPRA), as empre-sas correm também o risco do aumento da probabilidade de ocorrência de acidentes de tra-balho, seja ele, típico, trajeto ou doença ocupacional, por não possuírem de fato, um sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho nos setores da em-presa”, explicou o engenheiro de produção e engenheiro de segurança do trabalho, Lean-dro Arruda de Almeida.

O PPRA é importante docu-mento para levantar e minimizar os riscos existentes, que podem ser agentes físicos, químicos ou biológicos, no ambiente de tra-balho. Já o PCMSO monitora, por meio de exames clínicos, a saúde do funcionário, tendo como objetivo identificar de maneira precoce qualquer pro-blema que possa comprometer

Foto: DivulgaçãoProgramas de

gestão de segurança e saúde no trabalho são obrigatórios para empresas

a saúde dele. “Os programas devem ser implementados nas empresas dos diversos ramos de atividades e revisados perio-dicamente (no mínimo uma vez por ano) através de práticas de ações preventivas para minimi-zação ou extinção dos riscos”, esclareceu o engenheiro.

Leandro Arruda destacou que os riscos podem ser de ori-gem física (ruído ou vibrações, por exemplo), origem química (como poeiras e vapores orgâ-nicos), origem biológica (vírus, bactérias) ou até mesmo de ori-gem ergonômica e mecânica, como posturas inadequadas ou arranjos físicos inadequados,

respectivamente.

As empresas com funcio-nários e que não dispõem dos programas estão sujeitas a mul-tas em caso de fiscalização. “A Norma Regulamentadora nº 28 trata das fiscalizações e pena-lidades. O cálculo depende do número de empregados e o do

grau da infração, que vai de 1 a 4. Por exemplo, uma empresa que não tem o PPRA e conta 11 funcionários, pode pagar uma multa com valores entre 2793 e 3334 UFIR (unidade fiscal de referencia)”, ressaltou.

Estão habilitados para ela-borar os programas empresas especializadas em Saúde e Se-gurança , além de trabalho téc-nicos de segurança do traba-lho, engenheiros de segurança do trabalho, médicos do traba-lho, enfermeiros e auxiliares de enfermagem no trabalho. O Se-brae Paraíba, através do Sebra-etec, oferece consultorias para elaboração dos documentos.

“As empresas com funcio-nários e que não dispõem

dos programas estão sujeitas a multas em caso

de fiscalização.“

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