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TIME DE CAMPEÕES SAIBA COMO OS MAIORES REPRESENTANTES DO NORDESTE CONSTRUÍRAM SUAS CARREIRAS E SEUS NEGÓCIOS ANO 7 . Nº 27 . MAIO/ JUNHO 2014 - www.portalredebrasil.com.br TECNOLOGIA Facebook se prepara para serviço de tranferência de dinheiro NEGÓCIOS Max Rede comemora sete anos e homenageia fornecedores parceiros ECONOMIA Apas 2014: foco na confiança do setor, no consumidor e no País

Nosso Setor Nacional

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Revista do segmento supermercadista distribuída em todo o país. Saiba mais sobre a área e os investimentos das redes de supermercados.

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TIME DECAMPEÕESSAIBA COMO OS MAIORES REPRESENTANTES DO NORDESTE

CONSTRUÍRAM SUAS CARREIRAS E SEUS NEGÓCIOS

ANO 7 . Nº 27 . MAIO/ JUNHO 2014 - www.portalredebrasil.com.br

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no consumidor e no País

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Diretor Comercial e ExecutivoAntônio [email protected](85) 9128-2458 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim)

Central de [email protected]

Agência ResponsávelÁgora Comunica & RelacionaRua Eduardo Garcia, 23 - Sala 7www.agoracomunica.com

FinanceiroRede Brasil de Negó[email protected]

Projeto Gráfico e DigramaçãoGráfica Editora Tiprogresso

ColaboradoresGabriela de AlmeidaMarcos LutheroProf. Luis MarinsPastor José FlavioDomingos Cordovil

Paraíba:Leandro [email protected]

Portal WebÁgora Comunica & Relaciona

Comercial

Ceará:Claciane Nóbrega [email protected]

Piaui: Milton [email protected]

Paraíba: [email protected]

FotosAntônio Vieira, Auton Coelho e Eládio Queiroz

Logística e DistribuiçãoRede Brasil de Negócios

ImpressãoGráfica Editora Tiprogresso

CARTA DO EDITOR EXPEDIENTE

Nesta edição temos a alegria de home-nagear aqueles que contribuem para levar sempre o me-

lhor produto e o melhor preço às empresas: os representan-tes comerciais. Eles são res-ponsáveis pela intermediação entre os varejista, e os forne-cedores. E por sua dedicação quase que exclusiva, decidi-mos homenageá-los. Na capa, trouxemos cinco dos maiores representantes em atuação no Ceará, são eles Joaci Au-gusto Bezerra, Evandro Ban-deira, José Francisco dos San-tos, Expedito Barbosa Araújo e Rodrigues Silva Júnior. Além disso, a revista Nosso Setor Nacional aborda soluções de inteligência de imagem para entender o comportamen-to do consumidor e otimizar os processos e estratégias de comercialização. Segundo a Alshop, por exemplo, os sho-ppings deverão perder cerca de 11 dias de faturamento no período da Copa que devido ao fechamento das lojas nos dias de jogos. Dicas para as empresas que buscam otimi-zação da operação logística, gestão de entregas e amplia-ção de frota, as apostas sus-tentáveis e Programa de Ras-treamento e Monitoramento de Alimentos (Rama) criada pela Abras em parceria com a Anvisa, também são outros temas discutidos na Revista Nosso Setor Nacional. A re-vista nosso setor esteve entre 5 e 9 de maio acompanhado

Antônio VieiraDiretor Executivo

vários empresários, na 30ª fei-ra de supermercados (Apas) como você pode conferir nas paginas adiante.

No Ceará, uma das em-presas referência no setor de operações logísticas completa 50 anos de existência, e para celebrar a data, conversamos com o proprietário da MReis, Mauricio Reis, que fez uma panorama do mercado desde sua criação até os dias atuais. Na seção Riqueza Cearen-se, trouxemos o universo das Quadrilhas Juninas. Inaugura-ções, aniversários e formações para o setor também podem ser conferidos nesta edição da Nosso Setor Ceará.

E para finalizar, não podí-amos esquecer delas, alguém guiada por Deus para ser a principal responsável por ge-rar nossa existência: às ma-mães, todo o nosso agradeci-mento!

Que Deus te abençoe!Tenha uma ótima!

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NacionalSustentabilidade 11Checklist 14Economia 24Varejo 32Mercado e Negócios 35Capa 50Tecnologia 57Artigo 58Evento 64Homenagem e Reflexão 68

CearáRiqueza Cearense 70Evento 74Histórico 118Artigo 120Café com Convidado 126

ParaíbaRiqueza Paraibana 132Destaque 134Evento 136Agência Sebrae de Notícias 146

SUMÁRIO

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126 Café com ConvidadoMauricio Reis: 50 anos de sucesso à frente da MReis Logística

50CapaProfissão Representante. Saiba como os maiores representantes do Nordeste construíram sua carreira e seus negócios

138EventoParaíba recebeu 4º Encontro de Supermercados do Sertão

132Riqueza ParaibanaMaria Fumaça: um típico transporte paraibano

94EventoACESU promove I Fórum de Fortalecimento do Varejo Cearense

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Indústria e a

água de reuso

Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 22 de março, como o Dia Mundial da Água. A data comemora-

tiva foi instituída com o objetivo de criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elabo-ração de medidas práticas para resolver os problemas hídricos em todo o planeta. Hoje, 22 anos depois, muitas das dificuldades de acesso e tratamento da água continuam a existir, principal-mente em países em desenvolvi-mento, inclusive no Brasil. Aqui, os motivos não são desconheci-dos: ainda falta gestão adequa-da dos nossos recursos naturais, utilização consciente e descarte adequado no pós-consumo. Para se ter uma ideia do cenário bra-sileiro atual, um estudo da Fun-dação Getulio Vargas (FGV), apre-sentado em fevereiro de 2014, apontou que quase 10 milhões de litros de esgoto industrial são despejados por hora, irregular-mente, em rios e córregos da Re-gião Metropolitana de São Pau-lo (RMSP). O volume, de acordo com o cálculo, equivale a 28% do total de efluentes produzidos pe-

las 58.373 indústrias espalhadas em 39 municípios da RMSP.

Considerando a escassez hí-drica da região, o despejo irregu-lar traz prejuízo aos mananciais, tornando mais caro o tratamento da água ou obrigando a ir cada vez mais longe para buscá-la. A solução, portanto, é impedir que a água de efluentes atinja rios e córregos antes de estar apta ao reúso.

Pensando justamente em tor-nar mais sustentável o processo de utilização e descarte dos re-cursos hídricos, empresas têm modificado seus processos in-dustriais, a fim de torná-los mais eficientes. O objetivo é assumir parte da responsabilidade no cuidado com o meio ambiente.

O mundo corporativo já conta com iniciativas consistentes que utilizam de forma consciente os recursos naturais e unem res-ponsabilidade socioambiental ao desenvolvimento econômico. A Braskem, por exemplo, teve uma economia de 6,5 bilhões de litros de água potável com os dois maiores projetos de reuso de água da América Latina: Água Viva, programa desenvolvido em

parceria com a Cetrel, que abas-tece o Polo de Camaçari (BA), e Aquapolo, projeto feito pela Sa-besp (Companhia de Saneamen-to Básico do Estado de São Pau-lo), em parceria com Odebrecht Ambiental, que equipa o Polo Pe-troquímico no Grande ABC, em São Paulo.

Vale lembrar que estamos fa-lando de um recurso vital e os benefícios vão além da economia de água potável, uma vez que implicam na redução do uso de produtos químicos no tratamen-to de água e menor impacto nos recursos hídricos da região onde os projetos estão alocados.

As soluções para os proble-mas ambientais e sociais conti-nuarão sendo discutidas pelos governos do mundo todo. No entanto, não há dúvidas de que as indústrias têm um papel de destaque no crescimento socio-econômico sustentável. Por isto, as empresas precisam optar cada vez mais por iniciativas que be-neficiam comunidades, fornece-dores e clientes e diminuam a di-ficuldade de acesso e tratamento da água.

DCI

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SUSTENTABILIDADEBanco de im

agens

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SUSTENTABILIDADE

Empresas adotam mais negócios sustentáveis

Uma dinâmica que tem atraído a atenção dos comerciantes, princi-palmente com a pers-pectiva sistêmica de

um apagão elétrico e de um ra-cionamento de água, é investir em ações sustentáveis - que de que-bra permitam, no médio e longo prazo, obter redução de custos. Empresas como a administrado-ra de centros de compras Tenco Shopping Centers têm encontra-do o caminho nesse sentido, com projetos que incluem iluminação natural, tratamento de esgoto para reutilização da água para ar condicionado, além de limpeza e irrigação.

Afora isso, analisar inves-timentos em energia limpa como a eólica ou a solar para o funciona-mento dos em-preendimen-tos pode ser determinante para o sucesso dos negócios nos próximos anos, pelo menos para os lojistas de centros de compras, indica o diretor comercial da Ten-

co, Júlio Macedo. "No curto prazo, realmente a questão sustentável custa mais caro. Entretanto, no médio e longo prazo está claro para o mercado que não há outra saída, tanto em termos de retorno sobre o investimento como princi-palmente na aceitação do "produ-to" pelos consumidores, cada vez mais atentos à questão".

A experiência no Rio Grande do Norte foi lembrada pelo executivo, quando referiu-se ao projeto do Mossoró West Shopping, realiza-do com energia limpa. "Mossoró é uma região que venta muito. Aproveitamos essa característica natural e implantamos o sistema

de geração de energia eóli-ca. Ele passou a ser respon-sável pela ali-mentação de todo nosso estacionamen-to, garantindo economia e, ao mesmo tempo, c o l a b o r a n d o com a preser-vação do meio ambiente. Hoje, a Tenco não esta mais neste

projeto, mas foi ela [a empresa] quem iniciou esta ação, dentro do

seu conceito Garden", comentou Macedo. Estimativas do mercado apontam que o empreendimento envolveu investimento de R$ 55 milhões, mas o valor não foi con-firmado pelo executivo.

Outra empresa também da in-dústria de shoppings no País, a Multiplan, com participação mé-dia de 75% nos empreendimen-tos administrados por ela (17), diz que o conceito tornou-se foco na gestão e no desenvolvimento dos negócios. "O mais difícil é viabilizar as novas tecnologias com o custo de investimento e amortização dos projetos", destacou Henrique Wendriner, diretor de operações da Multiplan. Ele acredita que o segmento adota várias práticas ecologicamente corretas, como o reúso de água e a utilização de sis-temas eficientes de energia, como iluminação em Led, vidros low-e (que refletem o calor de volta para a fonte), além da reciclagem de lixo (papelão, alumínio, lâmpadas e ferro).

Na prática, o diretor da empre-sa destaca que há sete anos a Mul-tiplan compra energia produzida por metano em aterro sanitário (usina São João) no mercado livre de energia. "Estamos estudando a compra de energia eólica de um parque na Bahia, assim como a co-locação de fotovoltaicas nos telha-

“Estimativas do mercado

apontam que o empreendimento

envolveu investimento de R$

55 milhões.”

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Empresas adotam mais negócios sustentáveis

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dos dos shoppings". Neste caso, Wendriner discorre sobre o uso de painéis solares, que são utilizados para converter energia da luz do sol em energia elétrica.

Setor supermercadista

Se há um ramo no comércio varejista interessado em novas so-luções para reduzir custos e refle-tir a imagem de sustentabilidade, este certamente é o setor super-mercadista. No caso de haver nos próximos meses racionamento de energia, por conta da falta de chu-vas a boa parte dos reservatórios do País, a Coop (Cooperativa de Consumo) não descarta alugar ge-radores para atender as demandas localizadas, apesar de boa parte das lojas já contar com o equipa-mento. A médio e longo prazo a política é atualizar o maquinário, substituindo-o por outros mais eficientes. A perspectiva da em-presa é investir em torno de R$ 15 milhões nessa área, até o final de 2014.

"Em muitas lojas já iniciamos programas de retrofite [moderni-zação] de equipamentos e insta-lações para redução do consumo de energia e impacto no meio am-biente", disse o engenheiro Mar-co Antonio Feresin, porta-voz da rede. Ele destacou que há estudos

para a aquisição de equipamentos de refrigeração e iluminação, troca de balcões frigoríficos e melhorias nas casas de máquinas de refrige-ração e sistemas de iluminação.

No que diz respeito a reutili-zação de água, o engenheiro ar-gumenta que a captação e arma-zenamento de águas pluviais é lei e a integração desse sistema de armazenamento ao uso na des-carga de banheiros e limpeza de pisos é realidade nos planos da rede composta pela Coop. Ques-tionado a respeito dos custos para adaptar uma unidade ao viés sus-tentável, Feresin ressaltou que in-vestir em equipamentos e instala-ções de menor consumo e custo operacional ajuda na amortização do investimento - mesmo que ele seja até 30% mais caro, em termos de infraestrutura. "O importante é partir de um projeto com conceito de eficiência comprovada, onde seja possível enxergar o retorno."

Incentivos fiscais

Entre os entrevistados, o sen-so comum é de que seria preciso mais incentivos fiscais e linhas de financiamento para quem está atento à nova cultura da luta con-

tra o desperdício. "Seria uma ótima opção para o incremento de ações sustentáveis [mais incentivos fis-cais]. Existem fóruns como o 'Gre-enbuilding Brasil', onde poderiam ser elaboradas propostas para as empresas que adotassem políticas sustentáveis. E poderíamos levar às autoridades competentes rei-vindicações nesse sentido", opinou o engenheiro da Cooperativa de Consumo.

O presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, o professor José Goldemberg tam-bém comentou sobre isso, ao di-zer que não existem incentivos diretos, mas sim linhas de finan-ciamento atraentes para adaptar estabelecimentos ao perfil ecoe-ficiente. "Muitos empresários têm de entender que ao se construir um imóvel sustentável, ele pode custar até 30% mais do que um imóvel tradicional.

Contudo, isso retorna em qua-tro ou cinco anos. Antigamente demorava uma década." Para Gol-demberg, racionalizar o uso da água e evitar os vazamentos são ações determinantes para o suces-so de qualquer negócio.

DCI

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ChECkLISTBanco de im

agensBanco de im

agens

Foi lançando oficialmente durante o Salão Interna-cional do Automóvel de Pequim, que aconteceu entre os dias 21 e 29 de

abril, o DS 6WR que teve uma imagem oficial divulgada pela Citroën.

O novo SUV premium da

montadora possui 4,55m de comprimento, 1,86m de largu-ra e 1,61m de altura, com uma distância entre eixos de 2,73m e rodas de liga leve de 19 polega-das. Além disso, será alimenta-do por um motor e-THP 160 de 160 cavalos de potência ou THP 200 de 200 cv, com transmissão

automática de seis velocidades.O modelo começará a ser

vendido na China no final des-te ano, e deve partir para outros mercados somente em 2015. Ainda não se sabe se o Brasil irá receber o carro.

InfoMoney

Citroën divulga imagem oficial do DS 6WR

FMI vê risco em fuga de capitais do País

O Brasil faz parte do grupo de países emergentes com o maior porcentual de empresas que

podem enfrentar dificuldades para pagar suas dívidas em um cenário de choque internacio-nal, que reúna fuga de capi-tais, queda nos rendimentos e aumento dos custos de finan-ciamento, concluiu estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre estabilidade finan-

ceira global, divulgado em abril.

De acordo com o rela-tório, metade do débito corporativo do Brasil esta-ria "sob risco" na hipótese de séria turbulência exter-na, situação que só seria melhor do que na Índia, Turquia e Argentina, dentro de um universo de 15 emergentes.

O cenário de risco considera um choque que provoque ele-vação de 25% nos gastos com

juros e redução na mesma pro-porção do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, amortiza-ção e depreciação), o que redu-ziria a capacidade das empresas de honrar seus débitos.

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ChECkLIST

Inflação pode ultrapassar o teto de 6,5% em 12 meses, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ad-mitiu que a inflação poderá ultrapassar o teto de 6,5% no acu-

mulado em 12 meses ao longo do ano, embora tenha sido taxativo ao dizer que em 2014, de janeiro a dezembro, o índice de aumentos de preços se limitará ao teto. "O governo estará tomando todas as providências para impedir que isso aconteça".

Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anun-

ciou que o IPCA de março foi o mais elevado para o mês desde 2003, de 0,92%, puxado por alimentos e itens relacionados à Copa do Mun-do. No acumulado de 12 meses, fi-cou em 6,15%, aproximando-se do teto da meta. No entanto, para o ministro, este é o máximo a que a inflação chegou e agora a tendên-cia será de queda.

Após participar de encontro com investidores estrangeiros em Nova York, no banco JP Morgan, o ministro disse que o governo sem-pre se preocupou com a inflação

Rede social mais popular da China fará IPO de US$ 4 bilhões ou mais

Weibo, o microblog chinês que, na maioria das vezes, é comparado com o Twitter, deu o

preço de sua oferta pública inicial: entre US$ 17 e US$ 19 por ação, para levantar até US$ 380 milhões.

Significa que o IPO do Weibo tem uma valorização de aproxima-damente US$ 4 bilhões, mas pode

ser apenas um valor conservador no caminho de ações em um primeiro dia de negociações recente.

Com 130 milhões de usuários ativos mensais, Weibo faturou US$ 188 milhões em 2013, mais do que os US$ 66 milhões do ano anterior. Embora ainda não seja rentável, as perdas líquidas da Weibo reduziram de US$ 102 milhões para US$ 38 milhões. A maioria de sua receita

vem da publicidade, com vendas adicionais através de jogos e outros serviços.

Weibo é subsidiária da Sina Corp., o maior portal web da Chi-na, que se assemelha ao Yahoo!, e da Alibaba, maior site de comérico eletrônico da China. A Sina irá ven-der cerca de 24 milhões de suas 140 milhões de ações da Weibo.

Brian SolomonForbes Brasil

e a combate "tenazmente". Ele re-lacionou o aumento de preços de alimentos a uma causa sazonal, de-vido à seca que prejudicou a pro-dução hortifrutigranjeira. "Alguns produtos subiram de preço agora em março e abril, e a partir daí os preços vão voltar para trás", disse.

Valor Online

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Renault investirá R$ 500 milhões para produção de novos modelos no Brasil

ChECkLIST

O fabricante francês Renault anunciou em abril, que inves-tirá R$ 500 milhões até 2019 na produ-

ção de dois novos modelos de automóveis em sua fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.

A Renault também anunciou a construção de um Centro de Distribuição de peças de veícu-los na cidade de Quatro Barras, também no Paraná, que terá um investimento de cerca de R$ 240 milhões durante os próxi-mos dez anos, nos quais estão incluídas as despesas de opera-

ção, segundo um comunicado.O novo centro de distribui-

ção, com uma área construída de 66 mil metros quadrados, começará suas operações no segundo semestre de 2015 e gerará 250 empregos diretos.

A empresa também anun-ciou que já concluiu, com dois

anos de adiantamento, os in-vestimentos que tinha previsto para o quinquênio 2010-2015, que chegaram a R$ 1,5 bilhão.

No primeiro trimestre do ano, a Renault teve 6,7% de participação nas vendas no Bra-sil e tem como meta chegar a 8% até 2016.

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Seal lança solução de inteligência de imagem para entender comportamento do consumidor nas lojas

A Seal Tecnologia, em-presa que há 25 anos atua no mercado de soluções dedicadas a processos de automa-

ção com código de barras, coleto-res de dados, redes sem fio e RFID, lança a tecnologia de inteligência de imagem. A solução ajuda os varejistas a entender o compor-tamento do cliente dentro da loja e, consequentemente, maximizar suas vendas. Partindo da premis-sa de que as câmeras podem ser utilizadas para além da função de segurança, a solução da Seal tem o objetivo de viabilizar um plane-jamento estratégico focado nas necessidades e preferências do consumidor e, com isso, também

otimiza os processos internos dos comércios.

A solução pode ou não utilizar o sistema de câmeras existente e, em tempo real, demonstra os re-sultados de contagem de pessoas que entram ou saem, análise de tempo de permanência dos clien-tes, gestão de filas, etc.

Otimização dos processos e estratégias de vendas

O monitoramento da movi-mentação do estabelecimento, que tem 95% de precisão, permi-te um levantamento mais preciso da taxa de conversão, mostrando quantas das pessoas que entram na loja realmente finalizam a com-

pra. Com a tecnologia da Seal, podem-se organizar os pontos de venda de acordo com o fluxo de pessoas, além de gerenciar melhor a mão de obra de acordo com os horários de pico. Outra vantagem é que possibilita prever o tama-nho das filas e, assim, evitar que se acumulem. Em pesquisa realiza-da com consumidores no ano de 2012, 25% afirmou que filas lon-gas são o motivo de desistência da compra.

Todas estas possibilidades da solução, permitem um melhor atendimento ao cliente, bem como o aumento das vendas.

Assessoria de Comunicação Seal

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Sem fosfatoA P&G, maior empresa de

bens de consumo do mundo, anuncia que,

em dois anos, eliminará por completo os fosfatos de to-dos os detergentes produzidos pela companhia. O objetivo é oferecer aos consumidores de-sempenho superior em limpeza e maximizar a conservação de importantes recursos da natu-reza. Os detergentes do Brasil não têm fosfatos desde 2007.

DCI

Toyota revela novo Camry 2015

A Toyota apresentou em abril o novo design do Camry 2015. O carro foi exibido no Salão

Internacional do Automóvel de Nova York, que aconteceu nos dias 18 e 27.

De acordo com o site Auto-

blog, o modelo recebeu uma frente mais esportiva com grade cromada. Além disso, o carro re-cebeu um a estrutura reforçada, novos amortecedores, direção elétrica assistida e novo sistema de freios.

Já a versão esportiva XSE tem um design mais chamativo, com

peças pintadas de preto brilhan-te no lugar do acabamento cro-mado, lanternas fumê e rodas de 18 polegadas. Por outro lado, a motorização continua sendo a mesma: 2.5L V6 ou 3.5L atrela-dos à convencional transmissão de seis velocidades.

InfoMoney

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...Da cozinha ao varal

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ChECkLIST

Varejista aposta em caminhão

sustentável

Mais eficiente e aerod inâmico que os modelos atuais, protótipo é fruto dos es-

forços em prol da sustentabili-dade das operações da rede de supermercados

Para uma empresa de vare-jo, o transporte de mercadorias é uma porção importante do negócio, com efeitos no caixa pelo uso intensivo de combustí-vel e também no meio ambien-te pelas emissão de poluentes. Imagine, então, para a maior varejista do mundo?A fim de reduzir sua pegada de carbono,

o Walmart vem trabalhando num projeto audacioso, cha-mado de Wave, sigla para Wal-mart Advanced Vehicle.

Em uma recente reunião de sustentabilidade, a empresa di-vulgou um caminhão conceito que é 20 por cento mais aerodi-nâmico do que sua frota atual e conta com um motor que pode rodar a gás natural, biodiesel e, “potencialmente, novas for-mas de combustíveis ainda em desenvolvimento”.O protóti-po também é feito quase que exclusivamente com fibra de carbono, o que torna o veículo mais leve, com cerca de 4 tone-

ladas, reduzindo o consumo de combustível.

Os testes com o Wave já começaram, mas não há ne-nhuma garantia de que ele vai realmente chegar a rodar nas estradas de fato.No blog oficial da empresa, Doug McMillon, presidente e CEO da Walmart, afirma que, ainda que o veícu-lo não seja incorporado à frota, ele vai permitir testar novas tec-nologias e novas abordagens. “A sustentabilidade está nos ajudando a ver as coisas de no-vas maneiras”, comentou.

Portal Exame

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Venda de itens de higiene e beleza deve subir, informa Abradilan

Distribuidores que aten-dem farmácias e droga-rias esperam que as ven-das de itens de higiene, perfumaria e cosméticos

cresça entre 11% e 20% em 2014, segundo pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de La-boratórios Nacionais (Abradilan). Levantamento com associados apontou que a maioria vê perspec-tivas positivas para as vendas destes produtos no varejo farmacêutico.

Do total de distribuidores con-sultados pela entidade, 48% acre-ditam na alta de cerca de 20% nas vendas enquanto outra fatia me-nor de distribuidores aposta que o

crescimento pode até ser superior.

A Abradilan des-taca que as vendas desses produtos têm apresentado forte expansão, justificada pela demanda, so-bretudo da camada emergente da po-pulação. Os distribuidores vêm aumentando investimentos para atender farmácias e drogarias com estes itens, acrescentou a entida-de.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as vendas de não-

-medicamentos, incluindo higiene e beleza, aumentaram 19,17% em 2013 no varejo farmacêutico. No ano passado, o faturamento com esta categoria foi de R$ 9,331 bilhões, chegando a representar 32,51% das vendas totais de far-mácias e drogarias.

Estado de Minas

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ECONOMIA

Ambev vai investir R$ 3 bi em vendas e marketing neste ano

O mercado de cer-veja, que no ano passado encolheu, deve voltar ao "crescimento nor-

malizado" em dois a três anos. Isso significa repetir uma ex-pansão média anual entre 2,5% e 3% - patamar registrado pelo setor nos últimos dez anos. A avaliação é de João Castro Ne-ves, presidente da Ambev, que trabalha para reverter o quadro negativo de 2013. Para isso, vai

investir na produção cerca de R$ 3 bilhões em 2014 - valor que dobra para R$ 6 bilhões quando são consideradas as áreas de marketing e vendas. É o maior investimento já feito pela companhia no país, equi-valente a 17% da receita apura-da no ano passado.

Em 2013, o volume de cer-veja vendido pela Ambev en-colheu quase 3% - a queda foi de 2,7%, segundo o balanço divulgado em 26 de fevereiro.

"O ano passado foi um desas-tre. Cair 3% é desastroso", dis-se Castro Neves. Mas ele está bem mais otimista em relação a 2014.

Ele lembra que nos últimos dez anos, o mercado de cerve-ja no país cresceu, em volume, entre 2,5% e 3%. "Houve ape-nas dois anos, 2009 e 2010, em que o crescimento ficou na faixa de 8% e 10%", disse. Estes níveis são considerados pontos fora da curva. "Então, voltar a

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crescer 3% é legal", disse Castro Neves.

O encolhimento do merca-do de cerveja - e também o de refrigerante, que caiu 3,7% no ano passado, segundo dados da Receita Federal - reflete, em parte, a economia mais fraca do país. "Mas não podemos depender da questão macro. Precisamos entender", diz o presidente da Ambev.

Ele observa que o ano de 2014 "é totalmente diferente" do de 2013. O câmbio, por exemplo, está mais favorável à importação de insumos. "O ano começou bem, tem Copa. A mensagem aos [funcionários da Ambev] é vamos em frente", diz ele.

Para o setor cervejeiro, ob-serva Castro Neves, "mesmo com o IPCA [a inflação oficial medida pelo IBGE] mais alto, a composição de juros, dólar etc, é mais positiva neste ano do que em 2013."

De fato, segundo dados da Receita Federal, no primeiro tri-mestre do ano a produção de cerveja aumentou 10,5% e a de refrigerantes, 2,3%, em re-lação a igual período de 2013. O verão mais quente ajudou a aumentar as vendas, que na mesma temporada do ano pas-sado haviam recuado.

Neste ano, mesmo com a tabela reajustada de IPI para a cerveja, em vigor desde 1º de abril, o executivo avalia que "a situação macro para o nosso setor é melhor". Mesmo com a carga tributária maior, a Ambev não anunciou aumento de pre-ços - em movimento oposto ao esperado por alguns analistas.

A companhia anunciou em 4 de abril que não reajustará o preço de suas cervejas até o fim da Copa, estendendo o pe-ríodo sem aumentos por mais três meses - a empresa já havia anunciado o "Verão sem Au-mento", que terminou em mar-ço. A iniciativa é considerada pelo presidente da Ambev uma forma de "trazer o consumidor de volta para a cerveja."

Neste mês de abril, as fábri-cas da Ambev estão produzindo as cervejas que serão vendidas na Copa do Mundo - que vai de 12 de junho a 13 de julho. Castro Neves repete a previsão: "Vai ser um verão no inverno". Ele não informa quanto da ca-pacidade instalada está sendo usada agora, mas observa que "estamos usando bem."

A Ambev vem preparando--se para a Copa do Mundo há quatro anos, desde a Copa da África do Sul. Os investimentos em marketing, vendas e even-tos crescem neste ano em relação a 2013.

O valor a ser aplicado em fábricas, caminhões e em centros de distribui-ção, somam cerca de R$ 3 bilhões neste ano, conforme já anunciado pela fabricante de bebidas. "Se formos considerar investimentos em vendas e ma-rketing, esse valor dobra", diz o presidente da Ambev.

Isso significa que os investi-mentos totais feitos pela com-panhia neste ano - consideran-do também anúncios em TV, mesas e cadeiras para bares e eventos, por exemplo - podem ficar na faixa de R$ 6 bilhões ou 17% da receita registrada no ano passado, de R$ 34,8 bilhões. Castro Neves chama a atenção para o fato de que a companhia desde 2009 tripli-cou o valor investido no Brasil.

Falando especificamente de campanhas em TV, Castro Ne-ves cita uma promoção feita no ano passado no programa do Faustão, na Rede Globo. "Nun-ca havíamos feito. Foi bom e estamos repetindo neste ano", afirmou.

Sobre os investimentos na produção, Castro Neves in-forma que deverá inaugurar mais duas fábricas neste ano - em Uberlândia (MG), agora em maio, e em Ponta Grossa (PR), mais para o fim do ano.

No total, a Ambev pos-sui no Brasil 35 fábricas, consideran-do bebidas, m a l t a r i a s e embala-gens. Ele e seu time de execu-tivos estão estudando a demanda e o parque

fabril necessário para os pró-ximos três anos. "Ainda é cedo para dizer se vamos precisar de mais fábricas", disse.

Valor Econômico

“A Ambev vem preparando-se para a Copa do Mundo há quatro anos, desde a Copa da África do Sul.”

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Sucesso no mercado americano, os outlets já foram sinônimo de mico no Brasil. Na dé-cada de 1990, quem

tentou desenvolver esse tipo de empreendimento por aqui teve de voltar atrás e abrir um sho-pping convencional para não

quebrar: nem lojistas, nem con-sumidores estavam preparados para o novo modelo.

Mas o vento virou para quem quer investir em outlets e uma das provas de que os tempos parecem mais promissores neste segmento está na lista de inte-ressados em ter um shopping

de descontos: até quem fez sua reputação no mercado de luxo, passando longe das pechinchas e de grandes liquidações, deci-diu entrar no negócio de outlets.

Primeiro, em 2011, a JHSF, incorporadora que desenvolveu o complexo Cidade Jardim em São Paulo, anunciou um pro-

Pechincha atrai o mercado de luxo

ECONOMIABanco de im

agens

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jeto na rodovia Castelo Bran-co, próximo à cidade de São Roque. Com previsão de inau-guração em julho deste ano, o Catarina Fashion Outlet Shop-ping integra um projeto maior que reúne no mesmo lugar um centro comercial, hotel, salas de escritórios, residências e até um aeroporto. A incorporado-ra não tem outros empreendi-mentos em desenvolvimento.

Agora, quem está investindo pesado em outlets é seu arquir-rival Iguatemi. O grupo, da fa-mília Jereissati, chegou depois, mas com apetite para crescer rápido e demarcar território. Em abril do ano passado, a em-presa, dona do primeiro shop-ping do País - o Iguatemi São Paulo - anunciou sua primeira investida no segmento ao com-prar uma participação de 41% no Shopping Platinum Outlet, em Novo Hamburgo (RS), por R$ 46,2 milhões. O empreen-dimento, da construtora São José, foi inaugurado em setem-bro do ano passado.

O Iguatemi já está desen-volvendo outros dois outlets, um na região metropolitana de Belo Horizonte, em Nova Lima, e outro na ci-dade de Tiju-cas, perto de Florianópolis. "Trabalhamos com a ideia de ter entre cinco e sete empre-endimentos. A ideia é ficar den-tro desse universo", diz Carlos Jereissati, presidente do Grupo Iguatemi. Os outlets serão fei-tos, sempre, em sociedade e te-

rão uma marca própria, a partir do ano que vem, com a inaugu-ração do projeto de Tijucas. Se-guindo a mesma linha dos sho-ppings do Iguatemi, os centros de desconto serão batizados de iFashion Outlet.

Nos próximos três anos, é provável que o grupo inaugure mais shoppings de descontos do que convencionais. Mas Je-reissati sabe que esse é um mer-cado limitado. "Esse segmento deve representar, ao fim dos investimentos, cerca de 10% da nossa receita", afirma o em-presário. "Não é um mercado grande, mas tem muita oportu-nidade. Percebemos que nossos lojistas, que são premium, que-rem um operador com o mes-mo profissionalismo em outlet."

No mercado, os principais competidores estão acompa-nhando de perto o movimento do Iguatemi. O valor do investi-mento, por exemplo, já foi co-locado em xeque. Em média, o grupo vai desembolsar cerca de R$ 140 milhões para fazer um outlet - metade do que costu-ma gastar num shopping con-vencional. "Ainda assim, o valor

parece muito alto para um projeto que se baseia em cus-tos mais baixos para susten-tar os descon-tos", diz André Costa, sócio da consultoria

About, que assessora desenvol-vedores de outlets. Um dos pro-jetos que está sob sua gestão é o de um shopping de descon-tos em Santa Catarina, numa

cidade vizinha a Tijucas, que vai custar R$ 80 milhões. O Iguate-mi diz que seus outlets custam mais porque se enquadram na categoria premium.

Se todos os outlets já anun-ciados saírem do papel na data prevista, o País terá ao menos 14 empreendimentos des-se tipo até o fim do ano que vem, segundo levantamento da About. O avanço do varejo brasileiro é o pano de fundo desse crescimento. A abertura de novas lojas fez com que os fabricantes precisassem de ou-tro meio para vender as sobras, já que os bazares temporários e as liquidações nas lojas pró-prias tornaram-se insuficientes em alguns casos.

Como esse ainda é um negó-cio novo e a receita de sucesso americana não pode ser aplica-da na íntegra por aqui, algumas perguntas sobre o mercado de outlets seguem sem respostas. Quantos empreendimentos desse tipo o País é capaz de su-portar é uma delas. Executivos de grandes empresas de shop-pings divergem sobre esse nú-mero, que varia de 15 a 30.

"O outlet é um canal de es-coamento de mercadoria. Não posso abrir outlet por vontade própria se não houver deman-da do lojista", diz Alexandre Dias, diretor de relações com o varejo da General Shopping - pioneira dos outlets no Brasil. Ela foi a primeira a inaugurar um empreendimento do tipo, em 2009, às margens da Ro-dovia dos Bandeirantes. A meta da General Shopping é ter sete outlets até 2015.

Naiana OscarEstadão

“O avanço do varejo brasileiro

é o pano de fundo desse

crescimento.”

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ECONOMIA

Banco de imagens

Com problemas ao redor do mundo, Coca-Cola apresenta lucro de US$ 10.58 bilhões com queda de 4%

fatores globais como menor vo-lume na Europa, venda de ope-rações de engarrafamento no Brasil e desvalorização da mo-eda da Venezuela. Mas, mes-mo assim, as ações da empresa continuam em alta.

O volume mundial da em-presa cresceu 2% no trimestre graças ao crescimento de países em desenvolvimento e do mer-cado como a China, onde o vo-lume cresceu 12% no trimestre.

“Nosso ritmo de crescimen-to está em constante melhoria e de acordo com nossas expec-tativas, uma vez que o cresci-mento do volume foi de 2% no trimestre”, afirma Muhtar Kent, presidente e CEO da Coca-Cola. “Todos nós da The Coca-Cola Company continuamos con-fiantes em nossa capacidade de cumprir nossas estratégias enquanto fortalecemos ainda mais a nossa base para o cresci-mento rentável e sustentável de longo prazo.”

Um dos outros fatores que afetam o lucro da Coca-Cola foi a desvalorização do bolívar venezuelano: a empresa já ti-nha usado uma taxa de câmbio de 6,3 bolívares para 1 dólar norte-americano, taxa fixada pelo Sistema Complementar de Administração de Moeda Estrangeira da Venezuela, uma mudança que custou à empre-sa US$ 247 milhões durante o primeiro trimestre de 2014.

Após a divulgação dos resul-tados de ganhos, as ações da Coca-Cola aumentaram 3% e o estoque está abaixo de 4,75%.

Maggie McGrathForbes Brasil

A gigante de bebidas Coca-Cola informou que a receita do primeiro trimestre foi de US$ 10,58

bilhões, uma queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, e uma queda de 8% no lucro líquido, que caiu para US$ 1,6 bilhão, graças a

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Banco de imagens

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ECONOMIA

Facebook se prepara para serviço de transferência de dinheiro

Com mais de 1 bilhão de usuários móveis ativos, o Facebook tem o necessário para despertar a inveja em

outros serviços concorrentes, mas pode levar anos até que obtenha uma característica im-portante: confiança.

Em sua mais nova investida na web, o Facebook tem tra-balhado, pelo menos desde o ano passado, em um serviço que permite que os usuários ar-mazenem e transfiram dinheiro pela rede social, de acordo com uma fonte do setor de serviços financeiros.

“O Facebook pensa em ser-viços financeiros em geral, e transferência de dinheiro é uma dessas áreas”, declara uma fonte que prefere não se iden-tificar, acrescentando que há grandes chances de que a rede social tenha sucesso com o ne-gócio. “Eles estão decidindo o que irão fazer.”

A empresa, cuja sede euro-peia está na Irlanda, espera o Banco Central do país aprová-la como uma instituição de mo-eda eletrônica na Europa, de

acordo com o "Financial Times".Esse serviço seria um passo

além da tentativa da empresa de entrar no mercado de bens virtuais para tentar ficar no mesmo nível do PayPal.

A inclusão da rede social em pagamentos eletrônicos não é novidade: o Facebook já obte-ve licenças da Money Services Business (MSB) em 48 Estados dos Estados Unidos, o que lhe dá liberdade para oferecer ser-viços de câmbio ou transmissão de dinheiro.

O verdadeiro desafio do Fa-

cebook é ganhar a confiança dos usuários, dadas as críticas que a empresa recebeu nos úl-timos anos, sem mencionar o mais recente golpe em transa-ções, com base no bug Heart-bleed.

Os usuários ainda precisam ficar mais confortáveis com o Facebook para confiar seus da-dos pessoais. Por isso, pode de-morar um tempo até que eles confiem o seu dinheiro tam-bém.

Parmy OlsonForbes Brasil

Mark Zuckerberg, criador do Facebook

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ECONOMIA

Banco de imagens

O Grupo 3corações, gigante brasileiro que tem atualmen-te 16 marcas de café torrado e mo-

ído, inicia no dia 20 uma das campanhas mais agressivas de sua história.

Em busca do mercado de café monodose - dominado por marcas como Nespresso e Dolce Gusto, ambas da Nestlé, e do qual até então não partici-pava -, a companhia convocou o premiado chef Alex Atala para ser seu embaixador e também garoto-propaganda.

Na TV aberta e fechada, em impressos e também na inter-net, ele vai promover, inicial-mente ao lado da mãe, o café monodose da marca TRES, composto por três modelos de máquinas automáticas (a de entrada custa R$ 449) e 17 cáp-sulas (de café a chá).

Foram, ao todo, quatro anos de projeto, desde o desenvolvi-mento com um fornecedor ita-liano até o lançamento oficial.

A venda será feita nas redes de eletrodomésticos e varejo alimentar, além da internet.

A meta é comercializar 150

mil máquinas até o final do ano.Mas como a 3corações pre-

tende ganhar consumidores potenciais da Nespresso?

"Diferentemente do nosso concorrente, não é um ato de indulgência, mas uma necessi-dade para o dia a dia, seja para o filho de seis anos, para a mu-lher ou para a avó que quer to-mar um espresso, um cappucci-no ou um chá", responde Paulo Guerchfeld, diretor de marke-ting do Grupo 3corações.

Françoise TerzianForbes Brasil

Grupo 3corações contrata Alex Atala para ‘brigar’ com George Clooney

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VAREJO

5 funcionalidades em solução logística de gestão de entregas

Já falamos aqui no blog sobre algumas soluções desenvolvidas para facilitar o trabalho dos ges-tores de operações. Neste post, abordaremos algumas funciona-

lidades em solução logística de gestão de entregas. Em alguns casos, integrá--las em uma única plataforma auxilia no bom funcionamento e agiliza o gerenciamento das operações. Outras vezes, buscá-las de forma separada e com empresas especializadas em di-ferentes soluções pode ser a melhor opção, o que geralmente, traz custos adicionais. Lembre-se: a melhor solu-ção logística sempre será aquela que atende às demandas da sua empresa. As 5 funcionalidades são:

1 Posicionamento de clientesAntes de tudo, é preciso saber a

localização de suas instalações, clien-tes e concorrentes. Essas informações são essenciais para o planejamento de todo o negócio. Para isso, o ges-tor precisa visualizar o posicionamen-to de cada um destes pontos sobre a base de arruamento (bases de mapas digitais de sistema viário) ou sobre a malha rodoviária. Assim, ele consegue marcar as localizações mais relevantes para a empresa, como o modelo utili-zado em algumas empresas por meio de mapas geográficos fixados na pa-

rede e destacado com alguns alfine-tes para representar a localização dos clientes e pontos importantes, só que de forma digital.

2Definição de rotasOtimizar o percurso a ser realizado

pela frota é sinônimo de economia e agilidade nas entregas, além de ga-rantir menor jornada líquida, maior produtividade (entregar mais em menos tempo) e, consequentemen-te, maior satisfação dos clientes. Ao fornecer os pontos de interesse, osof-tware gera uma rota que atende ao critério selecionado: rota mais curta, rota mais rápida, etc.

3Resequenciamento de rotasNem toda definição de rota se

mostra eficiente quando a equipe vai a campo. Sabendo disso, um bom analista de rota entende a importân-cia do replanejamento diário, seja por alterações no trecho identificadas an-tes da saída do veículo, seja por mo-dificações percebidas depois que o veículo já esteja em movimento. Ade-quar a rota à realidade é uma forma de diminuir a jornada líquida e sem-pre mantê-la otimizada, reduzindo custos operacionais.

4Monitoramento de veículosUma boa solução permite identifi-

car, a todo momento, onde o veículo está e por onde passou durante o per-curso. Nos casos em que o valor pago pelo transporte é calculado baseado no quilômetro rodado, ou quando há uma rota pré-determinada, é possí-vel averiguar se houve algum desvio não programado que não tenha sido previsto ou informado pela equipe de entrega. Outra vantagem desse moni-toramento é saber o que está aconte-cendo com sua equipe. Desse modo, a central pode deixar o cliente infor-mado dos problemas e evitar um aba-lo na confiança e na credibilidade da sua empresa por falta de informação.

5Gerenciamento de entregasSoluções de gerenciamento de

entregas permitem a visualização do status da entrega, atrasos, paradas não programadas, almoço e até devo-lução de mercadoria. Todas essas in-formações ficam armazenadas em um único lugar, o que permite o acesso aos dados em tempo real e de forma rápida. Com esses dados reportados pela equipe de entrega em tempo real, a central consegue atuar e rever-ter alguns problemas rapidamente. O que já foi entregue, falta entregar ou até mesmo o que foi devolvido são in-formações primordiais para uma ope-ração logística otimizada.

Axisadman

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Page 33: Nosso Setor Nacional

VAREJO

Otimização da operação logística x ampliação de frota

Já imaginou agregar mais va-lor a um produto e, ao mes-mo tempo, reduzir os custos a fim de aumentar a produ-tividade?

Otimização da operação lo-gística é uma das maneiras mais eficazes para vencer esse desafio, que compreende armazenagem, distribuição e transporte. Neste post, iremos abordar apenas um pilar da cadeia de abastecimento: o transporte.

Uma boa gestão planeja a en-trega de mercadorias desde o ponto de origem até o ponto de consumo. De nada adianta uma entrega rápida se os produtos não estiverem bem acondicionados dentro da carroceria, por exemplo. Para isto devem-se levar em consi-deração algumas variáveis, como, cliente mais próximo, a melhor rota a ser feita, o horário de aten-dimento dos meus clientes, ou

seja, a sequência que devo realizar as entregas. Além de gerenciar e atuar nas paradas não programa-das durante a rota do motorista.

O gestor precisa planejar e co-ordenar o fluxo de informações sobre as operações de transpor-te, além de negociar e estabelecer padrões de recebimento, armaze-namento, movimentação e em-balagens para o transporte. Já o responsável pela rota (analista ou supervisor de rota) é responsável pelo acompanhamento dos pedi-dos e monitoramento das entre-gas, que podem ser realizados por meio de sistemas informatizados.

Em muitos casos, as empresas optam por ampliar a frota para melhorar e aumentar a quanti-dade de entregas, mas isso pode não ser suficiente. É preciso lem-brar que, quando se amplia a fro-ta, custos de operação, tributos e equipe de entrega também au-

mentam. Nesses casos, a otimiza-ção da operação logística pode ser a solução.

Para isso, defina indicadores de operação para controle dos servi-ços. Medir como está a operação hoje e definir onde quer chegar irá facilitar em definir qual o caminho a se seguir. Existem soluções no mercado que auxiliam o gestor e se tornam um diferencial compe-titivo. Lembre-se, que às vezes, o problema não está na quantida-de, mas na qualidade. Otimizar a operação logística significa criar as condições mais favoráveis ou tirar o melhor proveito possível do que já se tem. Em outras palavras: fazer mais com menos, e consequente-mente aumentar a rentabilidade.

E você? Qual a melhor opção para a sua empresa?

Axisadman

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MERCADO E NEGÓCIOSBanco de im

agens

O que funciona para as mulheres no mundo empresarial

Enquanto o avanço das mulheres no mundo corporativo, e em ou-tros setores, tenha de-sacelerado, elas estão

fazendo grandes avanços no mundo empresarial.

O empreendedorismo tem riscos: 50% das pequenas em-presas falham em seus primei-ros cinco anos, apesar das re-compensas. Os homens ainda controlam grande parte do poder e do dinheiro, mas este parece ser o melhor momento para as mulheres, já que muitas delas estão começando empre-sas de capital e crowdfunding.

Os homens simplesmente não entendem os modelos de negócios que as mulheres es-tão criando. Sabendo agora o potencial de crowdfunding, é difícil acreditar que Dane Rin-gelmann, da Indiegogo, e seus cofundadores receberam 92 “nãos” antes de obter um fi-nanciamento externo. Indiego-go recentemente levantou US$ 40 milhões em financiamento no maior investimento de risco do espaço de crowdfunding.

Joan Williams e Rachel Dempsey, autoras do livro “O Que Funciona Para as Mulheres no Trabalho”, em tradução livre,

afirmam que a doutrina atual está focada no que as mulheres estavam fazendo de errado, em vez de corrigir o sistema.

Espera-se que as empresá-rias falem, ajam e mostrem uma imagem de determinada maneira. As mulheres fazem escolhas e não há uma maneira certa de fazer as coisas. “Se co-meçarmos a julgar os compro-missos de cada um, a oportuni-dade para que as mulheres se ajudem mutuamente, desapa-rece”, escrevem Joan e Rachel.

Geri StengelForbes Brasil

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MERCADO E NEGÓCIOS

Shoppings perderão 11 dias de vendas na Copa

Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop)

Banco de imagens

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Se para alguns segmentos da economia a Copa do Mun-do é uma das grandes apos-tas do ano, para quem atua no setor de shopping

centers o evento é esperado com preocupação. Em abril, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) revelou que o Mundial pode fazer com que o varejo perca ao menos 11 dias de faturamento. Nas cida-des em que forem decretados feriados nos dias de jogos, os centros comerciais abrirão por menos tempo (apenas seis ho-ras) e funcionários devem ter folga.

"Em dias de jogos as pesso-as tendem a comprar menos e, notadamente, apenas alguns setores do varejo têm sido be-neficiados pela Copa", disse o presidente da entidade, Nabil Sahyoun. As companhias tam-bém estão se preparando para lidar com possíveis riscos à se-gurança em razão de manifes-tações.

No ano passado, o segmen-to já não cresceu como o es-perado. Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que, em 2013, as vendas no setor regis-traram a menor expansão des-de 2007.

As lojas nos shoppings movi-mentaram R$ 129,2 bilhões no ano passado - 8,6% mais que em 2012. Houve crescimento,

mas a estimativa inicial era de que ele iria beirar os 12%.

A perspectiva para expansão de vendas dos lojistas em 2014 também é pouco animadora. Nabil Sahyoun afirmou que a alta de vendas este ano será "vegetativa". Para ele, o cresci-mento se dará nem tanto por evolução do consumo, mas apenas porque a quantidade de shoppings vai aumentar. Em dezembro, a entidade projetou que as vendas reais neste ano cresceriam 3% (2013).

O desempenho de vendas em janeiro e fevereiro, porém, ficou acima da média esperada para o ano. Houve alta de 6,2% em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior e, em fevereiro, o crescimento foi de 7,5% na mesma comparação. Sahyoun avalia, porém, que os números parecem altos porque a base de comparação em 2013, era fraca.

Vendas acanhadas

A Alshop estima que o cresci-mento de vendas já em março, deve ser mais "acanhado". Os dados do terceiro mês do ano ainda não foram contabiliza-dos, mas a entidade informou que acredita em alta de ven-das entre 3,5% e 4% na com-paração com o mesmo mês de 2013. O desempenho do mês de março foi prejudicado pelo fato de que o carnaval foi mais tarde neste ano.

Na avaliação do presidente da Alshop, a perspectiva é de que o crescimento em março seja provocado sobretudo pela

inauguração de 38 novos sho-ppings. "Não é um crescimento representativo, é vegetativo em razão dessas inaugurações", re-forçou.

A associação espera que 35 novos centros de compras en-trem em operação no Brasil ao longo de 2014. Do total, 29 já têm data de inauguração, a maior parte no segundo se-mestre e 12 deles estão em São Paulo (tanto na capital quanto no interior). O número de no-vos shoppings esperados pela entidade é levemente menor do que os 38 inaugurados em 2013.

Segundo o censo de shop-pings realizado pela Associa-ção e pelo Ibope, hoje o Brasil tem 153 empreendimentos em obras, mas apenas uma fatia com inauguração prevista ainda para 2014. Do total em obras, cerca de 53% estão sendo cons-truídos na região Sudeste.

Interior

Hoje, existem 497 shoppin-gs em funcionamento no País. Em 2010, eram 408. A previsão é de que, ao fim deste ano, o número de empreendimentos desse tipo seja maior em cida-des do interior do que em capi-tais, onde a densidade urbana tem restringindo cada vez mais o lançamento de novos shop-pings.

Ao fim de 2013, segundo a Associação Brasileira de Shop-ping Centers (Abrasce), o País tinha 239 centros comerciais no interior e 258 em capitais.

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Site revela as melhores profissões para 2014

Altos salários, baixo nível de estresse, ambiente de traba-lho agradável e pers-pectivas otimistas

de carreira. Esses são alguns dos requisitos básicos para profissio-nais se sentirem satisfeitos com suas profissões, segundo o site CareerCast.

Com base nisso, foi divulgada anualmente as melhores profis-sões no mercado norte-ameri-cano. Em 2014, a carreira que liderou a lista foi a de matemá-tico. Segundo o levantamento, há grandes oportunidades para esses profissionais - que vão muito além da educação.

“A demanda é muito alta nas empresas, agências gover-namentais e mundiais”, exem-

plificou a reportagem. Nos Es-tados Unidos, um matemático tem uma média de salário anu-al de US$ 101.360 e sua taxa de crescimento é projetada em 23% até 2022.

A segunda melhor aposta para este ano é a carreira de professor universitário. Com uma média salarial de US$ 68.970 por ano, a projeção na carreira é de 19%. O ambien-te de trabalho, no entanto, é o maior atrativo desta profissão, uma vez que apresenta baixo nível estresse.

O site analisou 200 profis-sões e também leva em con-sideração fatores emocionais (sentimento de competitivida-de, pressão no trabalho, níveis de estresse, etc) e fatores físicos

(condições de trabalho e de-mandas físicas). Confira abaixo as 10 melhores profissões para 2014 nos Estados Unidos:

Profissão Salário anual nos EUA

Matemático US$ 101.360

Professor universitário

US$ 68.970

Estatístico US$ 75.560

Atuário US$ 93.680

Audiologista US$ 69.720

Dentista US$ 70.210

Engenheiro de software

US$ 93.350

Analista de sistemas

US$ 79.680

Terapeuta ocupacional

US$ 75.400

Fonoaudiólogo US$ 69.870

Banco de imagens

MERCADO E NEGÓCIOS

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MERCADO E NEGÓCIOS

Levantamento realizado com cem diretores de recursos humanos de empresas brasi-leiras aponta que 39% delas

vão permitir que os funcionários assistam aos jogos da seleção no local de trabalho, enquanto 34% dizem que vão liberar os emprega-dos mais cedo em dias de partida.

A pesquisa, de autoria da em-presa de recrutamento e seleção Robert Half, mostra, ainda, que, segundo 38% dos diretores de RH, as organizações investirão em decoração especial nos dias de jo-gos do Brasil. Bolões (28%), festas temáticas (28%) e "happy hours"

(24%) são as demais ações progra-madas pelas companhias.

De acordo com o levantamen-to, 52% dos diretores de RH acre-ditam que o período da Copa do Mundo trará impacto positivo na motivação e disposição dos co-laboradores, ao passo que 23% apostam em impacto negativo e 20% indicam que não haverá in-terferência.

Para Lucas Nogueira, gerente da divisão de recrutamento tem-porário da Robert Half, a pesqui-sa mostra o esforço das equipes de recursos humanos para reter e motivar talentos, um dos maiores

desafios do setor hoje."Esse tipo de evento permite

que se motive profissionais dentro de casa, uma vez que o brasileiro é muito ligado ao coletivo. Então, a postura das empresas de ver com bons olhos a Copa e contribuir com a participação dos funcio-nários na festa vai nessa direção", explica.

Caso a seleção fique em primei-ro lugar em seu grupo e vá até a final, o Brasil deverá ter cinco jo-gos em dias de semana, incluindo a abertura, em São Paulo, na quin-ta-feira, dia 12 de junho.

Quase 40% das empresas vão liberar funcionários para ver jogos da Copa no trabalho

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MERCADO E NEGÓCIOS

Supermercados do Pará aderem ao Rama

“Queremos ter, nos próximos anos, uma cobertura capaz de retratar a realidade nacional

e manter a consistência do traba-lho, criando uma rotina para que a qualidade do rastreamento seja mantida. Isso depende da partici-pação do maior número de super-mercados e fornecedores", afirma o presidente da ABRAS, Fernando Yamada.

O Pará é o primeiro Estado do Norte e o quinto do Brasil a ade-rir ao Programa de Rastreamento e Monitoramento de Alimentos - RAMA, criado pela ABRAS e de-senvolvido em conjunto com a Anvisa (Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária) e o Ministério da Agricultura.

Na última semana de feverei-ro, a Associação Paraense de Su-permercados (ASPAS) reuniu seus associados para conhecer as dire-trizes do programa, assim como a importância da participação do setor supermercadista na rastrea-

bilidade e monitoramento dos ali-mentos, o apoio às boas praticas e à segurança alimentar.

No evento, o vice-presidente de Relações Institucionais da ABRAS, Marcio Milan, e o consultor téc-nico da Paripassu, Luciano Grassi Tamiso apresentaram as diretrizes e a aplicação prática do RAMA.

"Os supermercados são respon-sáveis por 83% de todo o abasteci-mento no país, a meta é que seus fornecedores estejam alinhados com os protocolos de boas práti-cas definidos pelo PI Brasil, que é o programa de Produção Integra-da do Ministério da Agricultura. O RAMA busca mapear os principais focos de irregularidades e identi-ficar produtores que precisam de orientação técnica de campo, feita pelo governo federal e governos estaduais", explicou Milan.

O sistema de rastreamento, desenvolvido em parceria com a empresa Paripassu, especialista na área, permite identificar a origem

e o caminho percorrido pelo pro-duto até chegar ao consumidor. Segundo Luciano Tamiso, periodi-camente são coletadas amostras nos supermercados participantes e enviadas para a análise de resí-duos agrotóxicos. Os supermerca-dos se responsabilizam pela coleta e envio das amostras para o labo-ratório credenciado pela Anvisa, bem como, pelos custos envolvi-dos neste processo.

A principal vantagem do pro-grama RAMA para o supermerca-dista é participar da rede nacional de monitoramento e ter acesso aos resultados das análises realiza-das no seu estabelecimento e nos demais supermercados participan-tes do programa no Brasil, permi-tindo uma melhor gestão de sua carteira de fornecedores, identifi-cando os de melhor desempenho. "Além de estar adequado às novas exigências legais de rastreamento e monitoramento de agrotóxicos da Anvisa e Ministério Público Fe-

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deral, o supermercadista atende ainda aos anseios de seu consumi-dor de forma muito positiva", disse Milan.

ABRAS deve levar RAMA a todos os Estados

De acordo com Fernando Ya-mada, presidente da ABRAS, a meta é que o programa esteja im-plantado em todos os estados até o final de 2014. "Queremos ter, nos próximos anos, uma cobertura capaz de retratar a realidade na-cional e manter a consistência do trabalho, criando uma rotina para que a qualidade do rastreamen-to seja mantida. Isso depende da participação do maior número de supermercados e fornecedores".

RAMA no Pará tem adesão das quatro maiores redes

No Pará, o RAMA tem uma boa receptividade, segundo o presi-dente da ASPAS, José Oliveira. As quatro maiores redes do estado, Yamada, Líder, Formosa e Nazaré, com operação principalmente em Belém, já aderiram ao programa, com isso, a Paripassu deve iniciar em breve a coleta de amostras de produtos nessas lojas.

Algumas redes de porte médio e pequenas também estão aderin-do, incluindo empresas do interior do Estado. "Não podia ser diferen-te, já que os supermercadistas do Pará têm forte tradição em servi-ços que melhorem a vida do con-sumidor", destacou José Oliveira.

Produtos monitorados atual-mente no RAMA são: abacaxi, al-face, banana, batata, beterraba, cebola, cenoura, chuchu, couve, goiaba, laranja, limão, maçã, ma-caxeira, mamão, manga, maracu-já, milho verde, morango, pepino, pimentão, quiabo, repolho, toma-te e uva. A decisão por manter o trabalho nestes itens ou ampliar o número de produtos monitorados é do próprio supermercado.

O evento foi realizado em feve-reiro, e contou com a presença do presidente da ABRAS, Fernando Yamada, do presidente da ASPAS, José Santos Oliveira, da diretoria da entidade paraense, supermer-cadistas de Belém e do interior do Estado.

Comunicação ASPAS/RedaçãoPortal ABRAS

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MERCADO E NEGÓCIOS

O secretário executi-vo adjunto do Mi-nistério da Fazen-da, Dyogo Oliveira, disse que a eleva-

ção na tributação das bebidas estava prevista e o governo julgou oportuno mantê-la. "Se não fizéssemos o aumento pre-visto, teríamos que compensar essa arrecadação com outras medidas", explicou. Segundo ele, a projeção de arrecadação adicional de R$ 200 milhões com a medida considera as vendas de todo o ano, inclusive na Copa.

Oliveira confirmou que há uma nova elevação nos tributos programada para outubro des-te ano. Na ocasião, os preços dos refrigerantes, que foram

preservados agora, também serão impactados. A alteração publicada em 1º de abril, no Diário Oficial da União atinge cervejas, refrescos, isotônicos e energéticos e deve ter um im-pacto de R$ 0,01 no preço de cada embalagem.

"A medida vale para cerve-jas em qualquer embalagem e para as demais bebidas em em-balagens de lata e vidro. Não há nenhuma alteração para refrigerantes e a tributação da água mineral continua zerada", afirmou.

Segundo ele, a alteração es-tava prevista desde setembro do ano passado e a arrecada-ção de R$ 200 milhões já está no orçamento. "A estimativa de arrecadação de 2014 está man-

tida", completou.De acordo com o secretário,

a alteração de 1,5 ponto por-centual no multiplicador terá impacto de 0,4% no preço dos produtos. "Na maioria dos ca-sos, o impacto será de R$ 0,01 por embalagem", projetou.

Oliveira ressaltou que o au-mento da tributação de bebi-das não está vinculado às ne-cessidades de aporte à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). "São previstas alterações regulares nessa tabela. Os mul-tiplicadores sofrem alteração para a tributação se aproximar da agregação de valor real da cadeia", explicou.

Eduardo Rodrigues, da Agência EstadoO Estado de São Paulo

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Imposto de bebidas terá novo aumento em outubro

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MERCADO E NEGÓCIOS

Novelis lança chapa para latas de bebidas

A Novelis, líder mun-dial em laminados e reciclagem de alu-mínio, anunciou que a Red Hare Brewing

Company será a primeira em-presa no mundo a usar comer-cialmente a evercan, chapa de alumínio de alto teor de material reciclado para latas de bebidas, com certificação independente.

O produto da cervejaria arte-sanal Red Hare será envasado ex-clusivamente em latas fabricadas com a chapa de alumínio ever-can da Novelis, que tem em sua composição o mínimo garantido de 90% de material reciclado. A cerveja deverá chegar às pratelei-ras das lojas no início de maio de 2014, em mercados-chave da re-gião sudeste dos Estados Unidos.

"Este lançamento marca a disponibilidade comercial da primeira lata de alumínio fabri-cada com alto teor de material reciclado certi-ficado no mun-do", disse o pre-sidente e CEO da Novelis, Phil Martens. "Tra-balhamos com a Red Hare para desenvolver uma

cadeia de fornecimento consis-tente para fazer chegar às mãos do consumidor este produto iné-dito na indústria, dando o exem-plo que outras empresas de bebi-das certamente seguirão."

"O alumínio Evercan da No-velis é perfeito para a Red Hare", observou o fundador e CEO da Red Hare Brewing Company, Roger Davis. "A certificação in-dependente do processo de ci-clo fechado por trás da evercan fortalece nosso compromisso de empregar as melhores práticas de negócio sustentável, tornan-do a evercan uma extensão natu-ral da marca Red Hare."

Sustentabilidade

A Red Hare Brewing Com-pany, uma das microcervejarias com crescimento mais rápido

nos Estados Uni-dos, escolheu o alumínio ever-can da Novelis para compor seu compromisso de reduzir a pega-da ambiental da empresa e ao mesmo tempo preservar o fres-cor e aprimorar o sabor de sua

“A reciclagem de alumínio utiliza

95% menos energia e produz

95% menos gases de efeito

estufa.”

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fina cerveja artesanal. A Red Hare foi a primeira cervejaria artesanal no estado da Geórgia a acondi-cionar seus produtos em latas de alumínio, seguindo uma tendên-cia da indústria de microcerveja-rias de migrar o uso de garrafas para latas, com o intuito de ex-pandir sua distribuição e atrair consumidores. Aproximadamen-te 400 cervejarias artesanais em quase todos os estados norte--americanos estão enlatando mais de 1.300 tipos diferentes de cervejas.

"A evercan da Novelis é um excelente modelo de inovação baseado em sustentabilidade, que possibilitará que as marcas de cerveja e o mercado varejista possam avançar em seus pró-prios objetivos sustentáveis de embalar produtos", disse Stuart L. Hart, professor emérito da S.J. Johnson em Empreendimentos Globais Sustentáveis na Universi-dade de Cornell (EUA), fundador

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da Enterprise for a Sustainable World (Empreendimentos para um Mundo Sustentável) e autor de Capitalism at the Crossroads (A Encruzilhada do Capitalismo). "Este lançamento é também um importante catalisador para edu-car outras marcas e os consumi-dores sobre o valor da reciclagem de ciclo fechado do alumínio e motivá-los a contribuir."

A evercan da Novelis está ago-ra disponível para cervejarias em todo o mundo. Instalações de empresas na América do Nor-te, América do Sul e Ásia estão certificadas para produzirem a evercan pela SCS Global Services, líder reconhecida no setor de au-ditoria ambiental.

Os esforços da empresa para aumentar a reciclagem de latas de bebidas é um componente--chave de sua estratégia de che-gar a 80% de conteúdo reciclado

em seus produ-tos até 2020. A Novelis, que já é a maior recicla-dora mundial de alumínio, anun-ciou investimen-tos de cerca de US$ 500 milhões nos últimos dois anos, que per-mitirão dobrar sua capacidade de reciclagem, alcançando 2,1 milhões de toneladas métricas até 2015. A reciclagem de alu-mínio utiliza 95% menos ener-gia e produz 95% menos gases de efeito estufa (GHGs) do que a manufatura a partir de alumínio primário.

O produto

Em janeiro de 2014, uma das

linhas de produ-ção da planta da Novelis, localiza-da em Pindamo-nhangaba (SP), foi certificada para a produção da chapa ever-can no Brasil.(BOX)

Hoje, a No-velis é a única empresa no país

habilitada para a produção de chapas para a lata de bebida. Além disso, a companhia é líder na reciclagem de alumínio e tem papel fundamental na recicla-gem das latas de bebida, tendo alcançado, em 2012, o índice de reciclagem de 70% de latas de alumínio coletadas no Brasil, o que corresponde a cerca de 13,9 bilhões de latas.

Diário do Comércio - MG

“Hoje, a Novelis é a única

empresa no país habilitada para a produção de

chapas para lata de bebida.”

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Uso de cartões se expande no país

No curto espaço de dez segundos em que você ler esta frase, cerca de 2.950 operações com cartões de crédito e

débito terão sido efetuadas pelos brasileiros. Ao final de um minuto, serão 17.694 transações realiza-das, números que impressionam e que não param de crescer. De acor-do com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), a alta no volume de transações em 2013 chegou a 9,3 bilhões de operações, das quais 4,5 bilhões com o cartão de crédi-to e 4,8 bilhões com o de débito, crescimento de 11,6% em relação a 2012. O montante transacionado alcançou R$ 853 bilhões e a pers-pectiva é que atinja R$ 1 trilhão este ano, o que vai representar uma alta de 17,1%.

"O ritmo de consumo não vem sendo afetado no primeiro trimes-tre e a tendência de mudança de hábitos quanto aos meios de paga-mento é irreversível", afirma Marce-lo Noronha, presidente da Abecs. Na média de 2013, os cartões re-presentaram 28% do consumo das famílias brasileiras, sendo que em 2008 o índice era de 18%. Porém, no último trimestre, considerado o mais forte do varejo em função das festas natalinas e de Ano Novo, a participação dos meios eletrônicos superou 30%, fato inédito na his-tória.

Noronha destaca ainda o fenômeno cada vez mais co-mum das compras não presenciais efe-tuadas por meio da internet, o que de-monstra uma pau-

latina quebra de resistência do brasileiro com o modelo de e-com-merce.

No ano passado, o volume de transações chegou a R$ 94,3 bi-lhões, alta de 19,5% ante o ano an-terior. Em 2011, para efeito com-parativo, o montante foi de R$ 65 bilhões. "O brasileiro tem se adap-tado cada vez mais à tecnologia. Hoje, o nosso parque tecnológico em cartões com chips supera até mesmo os Estados Unidos", afirma o executivo.

Segundo dados da Abecs e do Instituto DataFolha, 76% dos bra-sileiros possuem algum tipo de car-tão, incluídos os de loja. A expansão veio em função da ascensão das classes emergentes e a consequen-te bancarização, principalmente nos centros urbanos. A pesquisa apon-tou ainda o uso do cartão nas classes A e B (90%) e na faixa com nível superior de escolaridade (93%), principalmente entre 25 e 44 anos (82%). É presente em 70% dos integrantes da classe C e em 42% junto aos seg-mentos D e E.

Para atender esta demanda, há hoje cerca de 3,8 milhões de ter-minais de captura (as chamadas maquininhas), modalidade ainda hoje alvo de críticas por parte do varejo devido às suas taxas de des-

conto. Mas que, segundo a Abecs, estão em tendência de queda. No caso dos cartões de débito, a taxa média em 2013 ficou em 1,56% sendo que em 2009 girava na faixa de 1,61%; para os cartões de cré-dito o índice ficou em 2,76%, mas já bateu em quase 3% em 2008. "A queda é decorrência de maior competição no setor", diz Noronha, sobre o mercado ainda dominado pelas empresas Cielo e Rede (ex--Redecard).

Com a disseminação do uso do cartão, meios tradicionais como dinheiro, cheque e boleto perdem espaço. O mais resistente é o di-nheiro, principalmente em opera-ções de baixo valor. Desde 2008, vem ocorrendo uma redução no volume de cheques compensados. Segundo o Banco Central, naquele ano passaram pela compensação 1,39 bilhão de cheques; no ano passado, foram 838 milhões. Para Noronha, esta diferença deve se ampliar nos próximos anos, na me-dida em que setores ainda pouco explorados, como os de Saúde e Educação, adotem o uso do cartão

como forma de pa-gamento.

Na medida em que se expande o uso do cartão, o se-tor tem percebido um amadurecimen-

to por parte do consumidor, que cada vez mais utiliza de forma cons-ciente seu meio de pagamento. O índice de inadimplência no cartão de crédito, que chegou a 8,9% no segundo semestre de 2011, fechou 2013 em 6,4%, segundo a Abecs.

Valor Econômico

MERCADO E NEGÓCIOS

“No ano passado, o volume de transações

chegou a R$ 94,3 bilhões, alta de 19,5% ante o ano anterior.”.

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Atacado distribuidor faturou R$ 197 bilhões em 2013, diz ABAD

As vendas reais do setor atacadista apresentaram cres-cimento 4,4% em 2013 e faturamen-

to de R$ 197 bilhões, de acordo com dados do Ranking ABAD/Nielsen 2014, divulgado pela Associação Brasileira de Ataca-distas Distribuidor, em São Pau-lo. Em valores nominais o cres-cimento foi de 10,6%.

Segundo o presidente da ABAD, José do Egito Lopes Fi-

lho, o bom resultado das em-presas em 2013 reflete um ce-nário em que a disposição para o consumo de bens não durá-veis ainda supera a cautela do consumidor. "Em situação de inflação o consumidor substi-tui produtos, pesquisa preços, porque não quer abrir mão do poder de compra, até porque emprego e renda continuam elevados", explica José do Egito.

De acordo com o diretor de atendimento da Nielsen, Olegá-

rio Araújo, o consumidor redu-ziu a alimentação fora do lar, e priorizou as compras no for-mato de vizinhança - lojas com até 20 check-out - que tradicio-nalmente são abastecidos pelo atacado distribuidor.

Para este ano, a expectativa da entidade é de crescimen-to de cerca de 3,5%. "O setor continua otimista, mas vamos manter uma previsão mais pé no chão para este ano", afirma José do Egito.

MERCADO E NEGÓCIOS

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CAPA

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Time de CampeõesSaiba como os maiores representantes do Nordeste construiram suas carreiras e seus negócios

Relacionados a economia e a diversidade de produtos comercializados em deter-

minados estabelecimentos, os representantes comerciais se tornam a cada dia, indispen-sáveis no universo atacadista e varejista.

Regulamentada em dezem-bro de 1965, pela Lei 4886, a

representação comercial atua na intermediação da compra e venda de mercadorias, agen-ciando propostas ou pedidos, para, transmiti-los aos repre-sentados, praticando ou não atos relacionados com a execu-ção dos negócios.

Desde o início do século XX, a atividade de representação já

era desempenhada por muitos, mas foi após a sua regulamen-tação que ocorreu o equilíbrio nas relações entre representa-das e representantes.

Por volta da década de 1950, os avanços da economia e do comércio no Brasil foram de grande importância para o comércio do país. Porém, foi na

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década de 60, quando o pro-cesso de industrialização por importação entrou em crise, já que não havia capital necessá-rio e tecnologia para produção local de produtos, que os in-vestimentos estrangeiros foram negados ao país, gerando uma crise e contribuindo para o gol-pe político-militar de 1964.

Mesmo diante deste cenário turbulento, a classe dos represen-tantes comerciais tornou-se muito importante e de grande influência nas relações mercantis. Após a re-gulamentação da Lei 4886, apro-vada pelo Ministério da Indústria e Comércio, foi instalado em março de 1966, o Conselho Federal dos Representantes Comerciais (CON-

FERE), entidade responsável pela fiscalização e normatização dos 24 COREs (conselhos regionais) em todo o país.

No Ceará, existem 6.785 re-presentantes ativos no Conselho Regional dos Representantes Comerciais (CORECE). Conheça os campeões conhecidos no setor:

Joaci Augusto Bezerra Joaci Bezerra tem 51 anos é casado e pai de três filhos. Nascido no Maranhão, Joaci

chegou à Fortaleza em 1978. Cer-ca de 13 anos depois, em 1991, iniciou seus trabalhos como ven-dedor, em lojas bastantes conhe-cidas pelos fortalezenses, como a sapataria Casa Pio e a Riachuelo. Após suas primeiras experiências com vendas, Joaci entrou para o ramo alimentício quando, entre os anos de 1991 a 2005, trabalhou no Grupo TBA (Alimentos Bona-mezza). Em 2006, Joaci foi con-vidado a integrar a equipe da J.J. Distribuidora, mais conhecida pelo seu produto – o Feijão Precioso. E o convite partiu do próprio geren-te do Grupo Bonamezza!

“Foi no Feijão Precioso que me en-contrei profissionalmente! “Gos-tava muito quando era vendedor nas lojas, mas nada se compara a trabalhar com vendas externas, isso sim me dá bem mais prazer”, afirma o representante, que atua em Fortaleza e na Região Metro-politana. Complementa: “não é difícil ser representante atualmen-te. Difícil é quando não fazemos o que amamos. Tenho certeza que estou na profissão certa. Faço isso com muita paixão!”.

Serviço:Joaci BezerraJ.J. Distribuidora – Feijão PreciosoEmail: [email protected]: (85) 8533-3119

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José Francisco dos Santos

José Francisco dos Santos tem 64 anos, é casado, pai de três filhos e se considera um grande desafiador. Foi ele que trou-

xe, em 2005, para Fortaleza, a marca Elegê e ficou com ela até 2013, quando foi ven-dida para a Perdigão, que contratou equi-pe própria. Após deixar a representação, assumiu o grupo Flamboyant (laticínios) e a Gvinah (queijos). “Adoro desafios! Quan-do trouxe a Gvinah de Castanhal, no Pará, para Fortaleza, foi um grande sucesso. O interessante de pegarmos uma marca até então desconhecida é porque se ela cresce, nós crescemos com ela”, lembra Francisco.

Francisco iniciou no setor de vendas, em 1972, na companhia de cigarros Sou-za Cruz, onde atuou por cinco anos. Em seguida, Francisco ingressou no grupo M. Dias Branco. Em seus mais de 13 anos na empresa, Francisco atuou nas praças de São Luiz, Teresina, Fortaleza, Mossoró, Na-tal, Campina Grande, entre outras.

Atualmente, José Francisco é diretor do Conselho Regional dos Representantes Co-merciais do Ceará (CORECE).

“Todos nós somos vendedores, sejam de produtos ou de serviços. Agora, o mais importante não é a venda em si, é manter a transparência e a credibilidade. Isso sim, é o que nos torna uma referência para o mercado e o que nos motiva a trabalhar!”, finaliza.

Serviço:José Francisco dos Santos Givinarth (queijos) / Flamboyant (laticínios) Email: [email protected]: (85) 9181-5539 / 9982-0539

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Evandro Bandeira

Em 1986, Evandro ingressou na Bombril S.A e assumiu a fun-ção de supervisor de vendas, liderando equipes de vendas e promoções, tanto no Ceará quanto no Pará. Em seguida, ingressou como representante comercial na antiga Alimonda S.A, atual grupo Bunge Alimen-tos, onde ficou até 1992. Entre 1993 e 1998, atuou na equipe de vendas da Orniex S.A. Em 1998, após anos de serviços, Evandro ingressou na M. Vilaça Representações, cujas marcas representadas são Arroz Chi-mango, sabonetes Alma de Flo-res e Senador, fósforos e lâmpa-das Fiat Lux, e papéis higiênicos Floral e LeBlanc.

“Através de uma ação contínua, tento desenvolver e incorpo-rar estes produtos no médio e grande varejo, contando sem-pre com a parceria dos nossos clientes e acreditando no nosso trabalho. Busco me prepar, pla-nejar e me reciclar para enfren-tar os desafios. Sempre apro-veito as oportunidades que o setor oferece” ressalta Evandro Bandeira.

Serviço:Evandro BandeiraM. Vilaça Representações – Alimentos e produ-tos de limpeza Email: [email protected]: (85) 9987-8876

Nascido em Fortaleza, Evandro Bandeira tem 65 anos e atuou, entre os anos de 1968 e 1969, no Exercito Brasileiro. Em 1970, ingressou na antiga Casas Pernambucanas, onde ini-

ciou suas atividades com vendas internas, atuando, posteriormen-te, em vários departamentos na empresa. Em 1974, Evandro foi convidado pela Nestlé para fazer parte do quadro de vendedores da empresa. Em seguida, passou pelas funções de coordenador de promoção, vendedor júnior, atuando em renomados atacados e varejos na época, nos estados do Ceará, Piauí, Maranhão, entre outros. Suas atividades na Nestlé se encerraram em 1985.

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Antonio Rodrigues e Silva Júnior

Rodrigues Júnior, como é mais conhecido pe-los colegas de profissão, foi militar no Exér-cito Brasileiro. Saiu de lá com 34 anos para

assumir a gerência comercial de uma empresa de assistência médica, seu primeiro contato com o ramo de vendas. Alguns anos depois, Rodrigues montou uma representação, a confecção Vila Ro-mana. Em seguida, conheceu aquele que seria seu futuro sócio, o amigo Vitor Hugo de Almeida. Ambos reuniram forças e criaram a Pradma, no segmento de alimentação, em 1988. A sociedade durou 26 anos. Após desfeito o vínculo anterior, Rodrigues criou a 2D Representações, juntamente com o filho Diego Pesqueira Rodrigues, 30 anos. No decorrer do tempo, Rodrigo foi estagiário da empresa e passou por um importante processo de coaching empresarial. Atualmente, a 2D per-manece firme no segmento de representação de produtos alimentícios e com grande prospecção de crescimento para este ano.

“É bom unir a família, pois ela é o esteio de qual-quer negócio. Ela é um suporte e o que pode le-var a gerar um ótimo desempenho em qualquer empresa ou ramo de atuação. Isso para mim foi um acerto, um caminho mais que positivo”, afir-ma Rodrigues.

Serviço:Antonio Rodrigues e Silva Júnior 2D Representações – Produtos alimentícios (JBS – Friboi / Josapar – Arroz Tio João, Linha Biju, leite Suprasoy e Azeite Nova Oliva) Email: [email protected]: (85) 8749-0010

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Expedito Barbosa Araújo

Expedito Barbosa Araújo é daqueles que trabalha com vários tipos de produtos,

mas prioriza a qualidade e sa-tisfação do cliente. Hoje com 57 anos, Expedito entrou no ramo comercial ainda jovem, aos 22, em meados de 79. Sua primeira experiência aconteceu na Ornix, uma empresa paulista do seg-mento de produtos de limpe-za. Em seguida, ingressou na Bombril S/A, passando também pela Colgate e Palmolive. Após alguns anos de atuação em em-presas regionais, Expedito foi supervisor de vendas na Alteza Alimentos. Atualmente, atua nas praças de Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte, representan-do marcas de peso como Baston Aerossol, Cervejaria Imperial, Fraldas Meu Bebê e Arroz Mavil.

”Fidelizar um cliente é um mis-to de várias coisas, que vão da qualidade ao preço, além de ser necessário um bom vendedor. O grande temor dos represen-tantes que estão iniciando é a instabilidade, muitos acham que é fácil, mas não é. É mui-to difícil ser representante hoje porque temos que ser como uma serpente e estar atento a tudo”, justifica o representante.

Serviço:Expedito Barbosa Araújo Baston Aerossol / Cervejaria Imperial / Fraldas Meu Bebê / Arroz MavilEmail: [email protected]: (85) 9982-6965

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TECNOLOGIA

Yahoo quer se tornar o serviço de buscas do iPhone O

Yahoo planeja to-mar o lugar do Google como siste-ma de buscas nati-vo do sistema mó-

vel da Apple, o iOS, utilizado em iPhones e iPads, conforme publicou o site norte-america-no especializado em tecnologia Re/code.

Segundo a publicação, as conversas ainda não foram ini-ciadas, mas a CEO do Yahoo Marissa Meyer já teria prontas as apresentações para fazer aos diretores da Apple e teria entrado em contato com Jony Ive, que comanda a divisão de design da empresa criada por Steve Jobs.

Atualmente, a Apple utiliza o Google como seu serviço de buscas nativo, mesmo que a empresa seja sua rival no setor de smartphones por desenvol-ver o sistema operacional móvel Android.

A fabricante do iPhone, en-tretanto, utiliza os serviços de informação do Yahoo para manter seus aplicativos de Tem-po e de Bolsa de Valores atuali-zados para seus usuários.

"Por enquanto, o foco aqui no Yahoo é conseguir tomar o lugar na busca do iOS", disse uma fonte familiarizada com o assunto. "Provavelmente, con-vencer a Apple vai ser mais difícil do que mostrar apenas algumas figuras bonitas, especialmente porque a Apple tem a ênfase na experiência do consumidor. Mas Marissa quer que isso se torne real de maneira intensa".

Como empecilho à negocia-ção, está o fato de que o Yahoo ainda não tem a tecnologia necessária para suplantar os serviços de busca em sistemas móveis do Google, menciona ainda o Re/code.

Bruno CapelasEstadão

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Gestão do tempo

Com frequência, as cor-rentes que nos aprisio-nam são mais mentais do que físicas. Isso sig-nifica que tudo que vem

acontecendo em nossas vidas não vai mudar a não ser que nós quei-ramos. Isso é o resultado de con-tinuarmos na zona de conforto, é o que diz um dos pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL), “se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo sempre os mesmos resul-tados”.

A ponte para alcançar os objeti-vos, sejam eles quais forem, são os 3Ds – desejo, determinação e dis-ciplina – e o mais importante deles é a disciplina. Na vida, acabamos automatizando as coisas: primeiro nós formamos os hábitos, depois nos tornamos escravos deles. Mas, para quem aprendeu a viver, erros são oportunidades para melhorar e não para se lamentar.

A melhor definição que conhe-ço para o tempo não é time is mo-ney, mas tempo é vida. Se morás-semos no planeta Vênus, o nosso

dia teria 5.832 horas, mas como habitamos no planeta Terra, temos 24 horas por dia e 365 dias por ano. Para conseguirmos organizar as nossas vidas e obter maiores re-sultados, um bom truque é pensar além das 24 horas diárias e am-pliar a visão planejando a semana, que é de 168 horas, ou o mês, que totaliza 720. Pensar só no curto prazo nos limita e ao pensar no tempo semanal, mensal ou anual alteramos os nossos paradigmas com relação ao tempo e algumas coisas que pareciam impossíveis de serem feitas, se tornam possí-veis.

Não saber ou não querer de-legar subtrai o tempo de muitos empreendedores. É uma falta de respeito muito grande dos cen-tralizadores de tarefas para com as pessoas ao seu redor acharem que ninguém sabe fazer as coisas melhor do que eles. Esta atitude rouba a oportunidade das pessoas crescerem e assumirem responsa-bilidades. Para quem acha que é um super-homem ou uma mu-lher-maravilha, com toda certeza

falta-lhe a humildade do filósofo Sócrates, que dizia: “sei que nada sei”. Comece agora a ganhar mui-to tempo. Acabe com esse hábito de querer abraçar tudo! Delegue.

Outro cuidado que devemos ter é com os roubadores de tempo. Com quem e com quê você gasta o seu tempo? Og Mandino em seu clássico livro O Maior Vendedor do Mundo aconselha a se obedecer a máxima: “onde houver pessoas ociosas, ali não me demorarei”.

Os que se acham high tech com frequência também se enrolam na gestão do tempo. Temos que ter cautela com as tecnologias digitais e com as badaladas redes sociais. Estudos sobre o uso do tempo re-velam que uma pessoa normal, ao sair do facebook, leva em média 8 minutos para retomar ao seu ra-ciocínio anterior.

As revistas populares de negó-cios com frequência fazem pes-quisas ou enquetes reveladoras sobre os hábitos dos seus leitores. Veja o que duas delas descobri-ram: primeiro, que 99% por cento das pessoas procrastinam, isto é,

ARTIGOBanco de im

agens

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adiam o que sabem que deveria ser feito. Segundo, 80% dos leito-res revelaram que “enrolam“ du-rante o horário do trabalho. É bem provável que esta pesquisa tenha sido respondida no horário de tra-balho, inclusive.

Organize-se. Tenha cada coisa em seu lugar e tenha um lugar para cada coisa. Segunda Donna Smalinn, “se você não puder en-contrar um objeto em 30 segun-dos é porque ele está no lugar errado”. Para a autora, “ser or-ganizado pode ser um dom para algumas pessoas, mas qualquer um pode se tornar um, pois é uma escolha”.

A vida é curta e isso tem tudo a ver com organização. Tudo que temos são 24 horas diárias e as nossas escolhas. Mais do que pos-samos imaginar, a falta de tempo tem muito a ver com as nossas prioridades. Especialistas na admi-nistração do tempo aconselham a

realização de registros diários para sabermos como estamos gastan-do o nosso tempo. O mesmo que fazemos quando queremos saber para onde está indo o nosso rico di-nheirinho. Já autores mais práticos recomendam um caminho mais curto, porém, aparentemente me-nos preciso, que é a realização de testes disponíveis na internet sobre o uso que fazemos do nosso tem-po. Ambos são válidos e propor-cionam uma boa conscientização e autoaprendizagem. Depois é só comparar com o padrão apontado pelos especialistas como ideal para distribuição do tempo pessoal.

Para as coisas importantes – coisas que produzem resultados, recomenda-se gastar cerca de 70% do tempo. Com as coisas urgentes – as coisas que chegam em cima da hora e não podem ser adiadas, em torno de 20%, e com as coisas ou eventos circunstanciais – tarefas desnecessárias, feitas geralmente

por comodidade ou por serem “so-cialmente” apropriadas, os 10% de tempo restante.

Por mais longa que seja uma viagem, se inicia dando o primei-ro passo. Comece agora mesmo a se policiar para adquirir consciên-cia de como você emprega o seu tempo. Acreditando ou não, so-mos bem menos ocupados do que imaginamos.

Marcos Lutherowww.itnconsultoria.com.br

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Vivemos a era da distra-ção. O excesso de in-formação disponível, a facilidade de acesso, os smartphones e as redes

sociais, tudo nos tira a atenção, nos distrai, leva nosso pensamen-to para longe daquilo que estamos fazendo e devemos fazer. Não conseguimos ter foco!

Nossa mente vagueia de uma informação para outra, de uma foto para outra, de um vídeo para outro, de uma mensagem instan-tânea para outra e aí nos damos conta de que o tempo passou e não fizemos o que deveríamos fa-zer ou cometemos dezenas de er-ros pela falta de atenção e concen-tração em nossa tarefa essencial. Há autores que dizem que durante o nosso trabalho, em mais de 50% do tempo, nossos pensamentos viajam para lugares distantes.

Preocupados com esse desafio, empresas e pessoas têm procurado formas de reeducar a nossa aten-ção. Há empresas como a Google, por exemplo que oferecem cursos de “mindfulness” (uma forma de exercício de meditação para se concentrar naquilo que está fa-zendo). Há mesmo universidades famosas como Harvard, MIT, IN-SEAD, nos Estados Unidos e Eu-ropa que já oferecem cursos que

ensinam como se concentrar e dar total atenção ao momento pre-sente. Esses cursos ensinam desde como controlar a respiração até exercícios simples de meditação dos monges orientais e ocidentais como os beneditinos, por exem-plo. Mosteiros têm se voltado a ensinar pessoas a prestar aten-ção ao que estejam fazendo, às pessoas com quem estejam con-versando, às leituras que estejam fazendo, etc. A verdade é uma só: é preciso reaprender a atenção, a concentração, o foco.

Muitos jovens e adultos se tor-naram viciados nas redes sociais e passam o tempo todo reportando, postando, twitando, o que estão fazendo, mas não se sentem real-mente presentes onde estão. São repórteres de sua vida sem vivê-la com intensidade e foco. Conheço pessoas que não conseguem pas-sar mais de alguns minutos sem checar sua caixa de mensagens, suas páginas nas redes e vivem num mundo da mais alta distra-ção. É preciso reeducar a atenção!

E é preciso reeducar a atenção ao outro, à outra pessoa. Estamos correndo o risco de perder a ca-pacidade de conversar presencial-mente. Entro numa lanchonete e vejo vários jovens, todos com seus smartphones na mão “conversan-

do” com pessoas que não estão à sua frente. Vejo almoços de famí-lia em que todos se voltam para seus celulares e se despedem sem praticamente conversar. Nas em-presas as pessoas estão perden-do a capacidade de se dirigir ao outro e falar. Muitos problemas poderiam ser resolvidos com uma simples troca de opinião verbal, ao vivo, frente a frente em vez de dezenas de mensagem que entu-lham caixas postais e geram desin-formação.

Faça um propósito de prestar atenção no que esteja fazendo e nas pessoas com quem esteja con-versando. Reeduque a sua atenção e você terá mais motivação e mui-to mais sucesso, pois aprenderá o valor da atenção e do foco.

Pense nisso. Sucesso!

ARTIGO

O desafio da atenção

Prof. Luis Marinswww.marins.com.br

Banco de imagens

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COPA DO MUNDO E OS NEGÓCIOS NO BRASILO que devemos saber e esperar do mercado durante o mundial

A ser realizada este ano no Brasil, a Copa do Mundo é um dos maiores e mais impor-tantes eventos mun-

diais. Em apresentações da Fe-deração Internacional de Futebol Associado (Fifa) às entidades bra-sileiras ligadas à classe, ficou claro que o maior legado que o evento trás para seu anfitrião, é a divul-gação gratuita, através da publici-dade e da mídia constante, o que poderá incrementar a imagem do país sede da Copa, colocando-o nos holofotes do mundo inteiro.

Dito de forma incisiva pela Fifa, se o Brasil fosse investir em di-vulgação, com o objetivo de pro-mover seu turismo e investimen-tos internos e externos, teria que adentrar brutalmente nos meios de comunicação internacionais e gastar bem mais. Com a Copa da Mundo, o país anfitrião será, por um longo período, “vitrine” não só na tradicional mídia esportiva, como também num grande uni-verso de reportagens e documen-tários por todos os países, em es-pecial os participantes do torneio.

Esta grande possibilidade pode destacar as belezas naturais, esti-mular o turismo local, investimen-tos estrangeiros e abrir mercados internacionais para os produtos brasileiros. Todavia, existem al-guns rumores de greves e indícios de manifestações populares, crian-do o risco de, ao invés de se elevar positivamente a imagem do país, gerar um aspecto de inseguran-ça e instabilidade, prejudicando a oportunidade de divulgar positiva-

mente o Brasil para o Mundo.Essa realidade cria um forte cli-

ma de incerteza no país, onde o mercado, de maneira geral, não sabe ao certo o que esperar e em que setores poderá crescer duran-te o período. Para se ter uma ideia, até o setor hoteleiro está preocu-pado. Os hotéis, por exemplo, pos-suem normalmente um período de férias como alta estação, porém, com a vinda da Copa, o segmento estão preocupados em ter hóspe-

ARTIGO

Domingos Cordovil

Foto: Divulgação

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des apenas nos dias de jogo já que espera-se que os demais turistas não deverão viajar com receio das altas tarifas durante suas férias em função do mundial.

Negócios na véspera e durante o período da Copa

Para as empresas, que no pri-meiro semestre de 2014 passaram por período recordista em feria-dos, as folgas estipuladas duran-te a Copa poderão se tornar de-sestimulantes para as vendas de maneira geral. Nesse cenário de incerteza, as empresas devem, inicialmente, otimizar os resulta-dos do mês de maio, considerado longo, com apenas um feriado em dia útil e com o Dia das Mães - a segunda maior data do ano em ci-fras de faturamentos no comércio.

Para a época da Copa, resta acreditar na capacidade das equi-pes de vendas para fazer os re-sultados acontecerem, enquanto várias circunstâncias vão contra a expansão do mercado, devido ao longo período de folga e fecha-mento de lojas durante o mundial. Vendedores bem treinados, pre-parados e capacitados são capa-zes de superar cenários adversos e alavancar resultados. Uma boa medida a ser tomada no período será otimizar os dias úteis, criando ações promocionais nos pontos de vendas, para estimular os clientes à fecharem suas compras, como feirões para concessionárias de carro, ofertas relâmpago e demais possibilidades que gerem a satisfa-ção do consumidor e lucratividade para o varejista. Colocar à venda um mix de produtos alusivos a cada estado visando estimular os turistas a comprar. Aqui no Ceará, deve-se dar destaque aos produ-tos genuinamente apreciados em todo o mundo, como a castanha de caju que, com certeza, terá muita saída entre os americanos

e europeus. Produtos como quei-jo coalho, cachaça, rapadura e outros tipicamente nordestinos, poderão ser degustados nos mer-cados e vir a fomentar as vendas, principalmente para os turistas estrangeiros dispostos a provas estas novidades. Restaurantes e comidas prontas deverão esperar, também, um bom aumento de vendas, principalmente os pratos feitos com camarão e lagosta. Acredito que boa parte dos turis-tas não venham ao Brasil somente para o período da Copa, muitos devem prolongar um pouco mais suas estadias durante o período de ferias, gerando oportunidades posteriores para os negócios liga-dos aos serviços de turismo.

O que as grandes empresas estão programando fazer no período pós-Copa?

Grandes indústrias, distribuido-res e varejistas já se programam para o período pós-Copa. No iní-cio de agosto do ano passado, falava-se em lançar campanhas promocionais, novas coleções e a realização de convenções de vendas com desafios e metas que visam envolver toda equipe de vendas. Assim, essas empresas já

iniciavam esse período com o pé direito, com equipes sensibiliza-das, motivadas e comprometidas com os resultados, buscando ga-rantir o crescimento nos meses seguintese. E você o que vai fazer para sua empresa crescer? Motivar e desafiar a sua equipe? Programe suas ações, tenha uma excelente Copa de Mundo e ótimos negó-cios!

PERFIL

Domingos Cordovil é Administrador de Empresas formado pela Universidade Fe-deral do Ceará (UFC), Master Coach pela Flórida Christian University (EUA), especia-lista em Marketing e Varejo, e diretor de Operações Nacionais da Cordovil Consul-tores Associados. Além disso, Cordovil é palestrante, conferencista e consultor Na-cional de empresas como Grupo Ypióca, Diageo, Sucos Jandaia, Alyne Cosméticos, Café Santa Clara, Pão De Forno, Danone, Nestle, Bauduco, Adria – Moinho Dias Branco, Grendene, Distribuidora Solmar, Sebrae, Avipec Distribuidora, Marítimos Pescados , Uniforça, Super Lagoa, Sodine, Cimsal, Cba, Jsb, Sodine, Cdl, Acad, Facic, Lustrar Distribuidora entre outros clientes. Um dos consultores mais requisitados do Brasil para palestras e conferências nos temas varejo, merchandising, motivação e vendas, Domingos Cordovial já realizou treinamentos para mais de 40 mil pessoas em todo o país.

Foto: Divulgação

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O 30º Congresso e Feira de Negócios em Supermerca-dos - APAS, aber-to no Expo Center

Norte, contou com a presença de diversas autoridades, dentre elas o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; o presidente da ABRAS, Fernando Yamada, além de deputados, prefeitos, autoridades e repre-sentantes de entidades de di-versos setores das Associações Estaduais de supermercados em todo o Brasil. A Feira mostrou como é forte a confiança do setor supermercadista paulista e brasileiro, no desenvolvimen-

to do mercado de consumo e no crescimento sustentável do País.

Na abertura do evento, o governador Geraldo Alckmin, falou sobre Confiança - tema do evento deste ano, e da força do setor supermercadista, que é dos maiores empregadores do estado e também do Brasil. "O Estado é um facilitador que atua para ampliar a competiti-vidade, a produtividade e a efi-ciência que esse setor demons-tra diariamente", disse Alckmin.

O presidente da APAS, João Galassi, em discurso, anunciou acordos importantes como a adesão da entidade paulista ao

Pacto Global Rede Brasileira da ONU pela Sustentabilidade, que tem como premissas as melho-res relações do trabalho e o combate a corrupção. Na opor-tunidade, também foi assinado um acordo com a Sabesp, que prevê a participação dos super-mercados nas ações de econo-mia de água, por meio do Pro-grama Supermercado Guardião das Águas. Galassi, também anunciou durante o discurso, o lançamento do Guia Supermer-cado Mais Sustentável.

João Galassi foi homenagea-do durante a abertura da Feira, pois este é seu último ano de mandato. "Nada vence o tra-

APAS 2014: foco na confiança do setor, no consumidor e no País

EVENTO

Foto: Divulgação

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balho feito com Amor", disse o presidente, explicando que a frase da sua mãe sintetiza seu sentimento de dever cumprido na sua gestão.

Fórum do Comércio

O presidente da APAS, em seu discurso, pediu licença ao presidente da ABRAS, Fernando Yamada, para anunciar a inicia-tiva nacional de criar um fórum de entidades do Comércio (va-rejista e atacadista), para juntos fortalecerem seus pleitos. Esse fórum começa a ser articulado pelo próprio Yamada. "Esta mo-bilização junto as nossas coir-mãs cresceu em adesão e está convergindo naturalmente para a proposta mencionada pelo presidente Galassi, de criarmos uma ampla frente de comércio, um fórum unindo todas as en-tidades do comércio de bens, varejistas e atacadistas, junta-mente com suas afiliadas e as-sociações estaduais", destacou.

Yamada explicou ainda, que uma Confederação ou uma Associação Nacional como a ABRAS, por maior expressão

ou grandeza econômica que tenha, só possui um peso relativo, o unitário. "Esse fó-rum resultará numa força coletiva, numa frente única, uma convergência que re-percutirá nas mudanças que almejamos como cidadãos e setor produtivo, contri-buindo para fazer o nosso País permanecer no trilho do crescimento e do desenvolvi-mento econômico", afirmou Yamada.

Redação Portal ABRAS

Foto: Divulgação

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EVENTO

O estudo mostra que, ape-sar da desaceleração da renda, do desemprego e

da inflação - puxada no setor de supermercados por produtos in natura e perecíveis - o desem-penho do setor supermercadis-ta é positivo. Em nível Brasil, o presidente da ABRAS, Fernando Yamada, disse que a projeção de crescimento para este ano é de cerca de 3,5%. O plano es-tratégico da entidade é atingir 6% do PIB e faturamento de R$300 bilhões. "No primeiro se-mestre enfrentamos problemas climáticos e também de mer-cado, mas acreditamos que no próximo, essa situação deve se normalizar. Em que pese a ren-da estar desaquecida teremos a Copa do Mundo, que deve aquecer as vendas. O setor busca sempre um crescimento continuo", disse Yamada.

O estudo mostra que o con-sumidor está optando por pro-dutos in natura, mudando a sua

frequência de idas ao ponto de venda, o valor do ticket médio, e ainda destaca as categorias que trazem oportunidades para os supermercadistas. Revela ainda, que o consumidor está disposto a manter o bem-estar que con-quistou. "Com todas essas mu-danças o cliente não deixou de comprar em nenhuma categoria de produtos, e isso mostra que a renda e o bem-estar não foram

afetados", explicou o presidente da APAS, João Galassi.

O setor supermercadista deve crescer cerca de 15% em valores nominais neste ano e o faturamento deve atingir RS 92 bilhões. No Estado de São Paulo, o setor deve abrir 25 mil novas vagas, com 17 mil lojas.

Redação Portal ABRAS

Estudo mostra mudanças em hábitos de consumo

Brasil: projeção de crescimento para este ano é de cerca de 3,5%

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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O diretor geral dos Merca-dinhos São Luiz e atual presidente da Associa-

ção Cearense de Supermerca-dos (ACESU), Severino Ramalho Neto, participou como pales-trante da maior feira do setor na América Latina, a APAS 2014, que aconteceu entre os dias 05 e 08 de maio.

Ao lado da diretora geral de Recursos Humanos da Google para a América Latina, Mônica Santos, no painel sobre Capi-tal Humano, o gestor cearense apresentou a palestra com o tema “Como Formar um Time Campeão”, abordando a impor-tância na valorização das pes-soas, não como tendência no mercado, mas como realidade.

As duas empresas são distin-tas em suas áreas de atuação, mas semelhantes em seus va-lores. A gigante Google, já re-conhecida mundialmente por trabalhar com seus funcionários de forma diferenciada, onde o ambiente da empresa ficou

mais próximo do lazer ou até mesmo uma espécie de exten-são da casa de cada um, com o simples objetivo de estimular a criatividade através da liber-dade.

Já os Mercadinhos São Luiz, uma empresa regional, provou que o mercado varejista de su-permercados mudou, e o recur-sos humanos é sim a parte vital do setor. Com a preocupação de saber se seus funcionários estão felizes no trabalho, a rede faz uma pesquisa anual para saber o índice de felicidade. E sabe qual foi o resultado? De 2011 para 2013 o índice de felicidade dos colabores passou de 78% para 98%. Os números estão na contramão do setor, onde a rotatividade é muito alta. Seve-rino Neto comemora dizendo que “acha pouco provável que o índice mude este ano, porque não há resultado melhor”.

O método utilizado pelo São Luiz e que tem gerado satisfação entre seus colaboradores, é o

modelo de trabalho 12/36 (tra-balha um dia e folga no outro), além de políticas de benefícios, plano de cargos e carreiras, cos-tumes saudáveis de vida como exercícios físicos e alimentação correta, dentre outros.

Com toda sua simplicidade, o gestor conquistou a plateia que lotou auditório, onde mais de 500 pessoas conferiram as duas palestras do painel, que teve a mediação de João Bran-dão, professor da Fundação Ge-túlio Vargas. O professor refor-çou que tanto a Google como os Mercadinhos São Luiz, são empresas que, além de lidera-rem rankings em suas respecti-vas áreas, atingiram sucesso por “entender que as pessoas são o verdadeiro capital de qualquer negócio”.

Com 1.640 funcionários, o Mercadinhos São Luiz ocupou o primeiro lugar no Ranking Abras 2014.

 Assessoria de Imprensa Acesu

Mercadinhos São Luiz é destaque na APAS

EVENTOFoto: D

ivulgação

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Deus criou a famí-lia como a primeira instituição para dar estrutura à humani-dade, torná-la uma

sociedade de fato. Fomos, pri-meiramente, criados por Deus para termos comunhão com ele e para glorificá-lo; mas Deus também nos criou para sermos criaturas sociais. “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Depende-mos um do outro. A estrutura familiar é a base de todos os relacionamentos para o ser hu-mano. Nela aprendemos que a interação pessoal é necessária para o viver, sobreviver, agir, reagir. A família é um projeto de Deus que se inicia no rela-cionamento conjugal, por isso a escolha de ambos (homem e mulher) para construção de uma família saudável é muito

importante. As nossas escolhas nesse ministério é algo de tan-ta importância que reflete para toda vida. A razão de tantos la-res estarem vivenciando algum tipo de sofrimento, tristezas, separações, tragédias, é devido às escolhas erradas decididas no princípio do relacionamento sentimental, sem a direção de Deus. Nossas escolhas se torna-ram um passo importantíssimo para a construção de uma fa-mília saudável. Lembre-se que a família é um núcleo de convi-vência, unida por laços afetivos que costumam compartilhar do mesmo afeto. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois estes vínculos podem experimentar o encanto do amor, alegria ou tristeza, e dor. Porém, a bíblia afirma cate-goricamente que para a família viver feliz é necessário crermos

que Deus é o edificador. "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edifi-cam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentine-la" (Salmos 127:1). Uma família onde Deus não é o construtor de relacionamentos, mediante aos seus ensinos na sua palavra, é um lar vazio e sem direção.

Pense nisso! Deus nos abençoe.

hOMENAGEM E REFLEXÃO

Família, um Projeto de

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos

céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.”Gênesis 1: 27,28

Deus

Pr. José Flá[email protected]

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ANO 3 - Número 7 | MAIO / JUNHO DE 2014 | WWW.PORTALREDEBRASIL.COM.BR PARAÍBA

4º Encontro dE SupErmErcadoS do SErtão

rIQuEZa paraIBanaMaria Fumaça: um típico transporte paraibano

dEStaQuESupermercado Guedes

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Maria Fumaça: um típico transporte paraibano

O ramal de Campina Grande teve seu primeiro trecho entregue em 2 de outubro de 1907,

entre a Estação de Itabaiana, na linha da Great Western que ligava Recife a Natal, e a cidade paraibana de Campina Grande. Do outro lado do Estado da

Paraíba, entre 1923 e 1926, a Rede de Viação Cearense alcan-çava a cidade de Souza, partin-do de sua linha-tronco que liga-va Fortaleza a Crato, no Ceará, a partir da estação de Arrojado.

De Souza, a RVC avançou até Pombal (1932) e depois a Patos (1944). O trecho de 164 km entre Patos e Campina Grande

somente seria entregue ao trá-fego em 1958, e era justamen-te esta a linha que ligava o Nor-deste Ocidental ao Oriental, ou seja, o Ceará ao resto do Brasil. Hoje, este ramal é um dos mais movimentados em termos de cargueiros, do Nordeste, ligan-do Recife a Fortaleza e dali a São Luiz do Maranhão. O tráfe-go de passageiros no ramal foi desativado nos anos 1980.

A Estação

A Estação de Galante foi inaugurada em 1907 pela Great Western, no trecho Itabaiana--Campina Grande. O trecho da linha saía de Itabaiana para Campina Grande, e o distrito de Galante foi contemplado com este benefício. Desta estação partiu a locomotiva nº 3, que inaugurou no mesmo dia da de Galante a estação ferroviária de Campina Grande. Este ramal li-gando a cidade de Itabaiana até

riqueza ParaiBaNa

Foto: Divulgação

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Campina Grande possibilitou o vínculo desta estação até a ca-pital do estado, facilitando o es-coamento de seu principal pro-duto, o algodão. A estação de Galante, que se chamou Álvaro Machado durante algum tem-po, por volta de 1960 e depois retomou seu nome, está desati-vada desde 1997, pela RFFSA.

Durante o mês de junho, ocorre o famoso passeio junino “trem do forró”. Esta atração consiste em trens de passagei-ros que sai da velha Estação de Campina Grande até a Estação de Galante, que fica no distri-to do mesmo nome, viagem esta animada por “forrozeiros”, atraindo um grande número de turistas para este passeio ferro-viário. O prédio da estação está hoje descaracterizado, tendo recebido um “puxadinho” na parte oposta à plataforma, cla-ramente identificado no dese-

nho e na foto de 2007, abaixo. O conjunto compreende

aproximadamente 440 m² de área coberta abrigando bilhete-ria, residência do agente, caixa d’água e galpão para abrigar equipamentos e operários da CFN responsável pela manu-tenção da linha, cozinha e ba-

nheiros/vestiários. No centro da cidade de Galante, a estação esta localizada num platô que permite visualizar o vale e ao fundo a Pedra de Santo Antô-nio, no município vizinho de Fagundes.

http://www.galantepb.com.br/p/historia.html

Foto: Divulgação

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A voz é mansa, o esti-lo comedido, mas o olhar tem um brilho de vencedor que en-canta o interlocutor.

Sr. Luiz Guedes é um pioneiro na região de Patos, começando a sua vida profissional no mercado da cidade, com estivas e cereais em 1969.

Iniciou em 1974 com a neces-sidade de ampliar o negócio e me-lhorar o atendimento aos clientes, que segundo Luiz, são a razão de ser da empresa. Depois adquiriu as duas residências ao lado da primeira sede do Supermercado e esse passo ampliou as vendas em 50%, imediatamente.

Luiz Guedes é bom em guarda datas, e afirma de pronto que, em 06 de dezembro de 1989, o Su-permercado Guedes passou a fun-cionar no endereço atual, onde coexiste com o Shopping Guedes, com uma área de 20.000m².

“Sempre primamos pelo de-senvolvimento cultural e aca-dêmico das nossas filhas, que condizem a transição dos nossos negócios”, afirma Sra. Socorro Guedes, dentista, que abdicou da profissão inicial, para acompa-

nhar o empreendimento da famí-lia, após dez anos de militância na odontologia.

Liliane, economista, faz a ges-tão financeira do grupo; Leila, administradora e analista de sis-temas, dirige o Shopping e Lícia, psicóloga, coordena a gestão co-mercial do RH do grupo. Todos imprimem um modelo de gestão familiar, mas focada em muito planejamento e harmonia.

Para o futuro, a proposta é ampliar o Shopping, fomentan-do o desenvolvimento da região, com novas lojas e nichos de mer-cado inexplorados. “Precisamos acompanhar o crescimento do mercado regional, que se trans-forma rapidamente em um pólo industrial e educacional na Paraí-ba”, diz Luiz Guedes.

“Seu” Luiz afirma com emo-ção que, começaria tudo nova-mente, na mesma cidade e no mesmo ramo, pois se considera um vendedor nato e Patos deu--lhe a oportunidade de exercitar o empreendedorismo e espírito de oportunidade que lhe é peculiar.

A cidade de Patos cresceu bastante nos últimos anos, e o segmento supermercadista tem

tudo a ver com o desenvolvimen-to do Supermercado Guedes, bem como o Shopping que leva o mesmo nome. Começar um em-preendimento e obter resultados como geração de emprego, renda e, acima de tudo, contribuir com o exemplo familiar e empresarial, fazem do Supermercado Guedes, uma história de sucesso.

Casados desde 28 de janeiro de 1977, Dona Socorro e o Sr. Luiz Guedes, são um exemplo de har-monia, tanto familiar, quanto pro-fissional. As decisões são tomadas em um colegiado formado pelos fundadores e pela nova safra de administradores dos empreendi-mentos, originados posicionamen-tos empresariais bem fundamen-tados.

Fonte: Revista Nordil.

Tradição e Modernidade no Supermercado Guedes

destaque

Sr. Luiz Guedes

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Instituto dos Cegos da Paraíba celebra 70 anos de história com ação cidadã

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC) ce-lebrou, no início de maio, 70 anos de his-

tória, construída com a esperança de cada um dos mais de 11 mil de-ficientes visuais, que encontraram na instituição as possibilidades para superar obstáculos e conquis-tar seu espaço na sociedade. A co-memoração contou também com o Dia de Ação Cidadã, na sede do Instituto. Durante a programação o público pôde participar da festa, que aconteceu na Associação do Pessoal da Caixa Econômica Fede-ral (APCEF), do Culto Ecumênico, e das homenagens aos ex-presi-dentes da Instituição e às mães de alunos e usuários.

O Instituto dos Cegos é uma Organização Não Governamental, de caráter filantrópico e assisten-cial, fundado pela Sra. Adalgisa Cunha, inspirada no Instituto Ben-jamin Constant (RJ). É a primeira escola para pessoas com deficiên-cia visual criada na Paraíba e aten-de crianças, jovens e adultos.

No Instituto, os alunos/usuários receberam diversos atendimentos na área de reabilitação e educa-ção, visando o exercício pleno de cidadania. Atualmente, 200 usu-ários/alunos são atendidos pela ONG, que conta com uma equipe multiprofissional, atendendo a di-versas necessidades da clientela.

“Temos muito que comemorar, pois o Instituto foi e é fundamen-

tal na vida de milhares de pessoas. Só quem precisa realmente sabe a importância de ter onde procurar ajuda”, afirmou o presidente do ICPAC, José Antônio Ferreira Frei-re. Lembrando as muitas dificul-dades financeiras que o Instituto vem passando nos últimos anos, o presidente e a vice-presidente do ICPAC, Ana Lúcia Leite Santos, en-fatizaram a importância da socie-dade ao longo de toda a história da instituição. “Cada doação que recebemos é fundamental para a continuidade do nosso trabalho. Só existimos graças aos muitos amigos que colaboram conosco, seja através do trabalho voluntá-rio ou de contribuição financeira”, complementou Ana Lúcia.

Colabore com o Instituto dos Cegos da Paraíba

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha destina-se a prestar serviços de educação, assistência social, reabilitação visual e social,

formação profissional e inclusão educacional, inserção no mercado de trabalho e, finalmente, a plena inclusão social das pessoas com ce-gueira ou com baixa visão.

Para isso, precisa contar com profissionais especializados, ma-teriais didáticos pedagógicos e de reabilitação visual, além da manu-tenção do prédio. Atualmente, o ICPAC atende cerca de 200 usuários/alunos, entre crianças, adolescentes e adultos com deficiência visual.

Os interessados em colaborar para a manutenção do ICPAC, com contribuições financeiras mensais, esporádicas ou trabalho voluntário, podem entrar em contato através dos telefones (83) 3244-6220 / 3244-7264 / 8814-8540. Doações em dinheiro podem ser realizadas na conta 70575-6, agência 0011-6, Banco do Brasil.

O Instituto dos Cegos da Para-íba Adalgisa Cunha localiza-se na Av. Santa Catarina, n° 396, Bairro dos Estados, João Pessoa – PB.

Assessoria de Imprensa voluntária do ICPAC

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O 4º Encontro de Supermercados do Sertão na cidade de Patos, interior da Paraíba, recebeu

cerca de dois mil visitantes du-rante sua realização. Promovido pela Associação Paraibana de Su-permercados (ASPB) e Associa-ção Paraibana de Atacadistas e Distribuidores (ASPAD), o evento visou promover novos negócios, parcerias, projetos e fortalecer o networking entre os empresários da cadeia produtiva.

Ocorrendo nos dias 23 e 24 de abril, o evento contou com mais de 40 estandes e 25 ex-positores apresentaram cerca de 100 marcas de produtos de diversas categorias: alimentos, bebidas, tecnologias e serviços. A expectativa dos organizado-res foi de receber um público superior a dois mil empresá-

rios e uma geração de negócios em torno de R$ 10 milhões. “Indústrias, atacados, distribui-dores e prestadores de servi-ços participaram do Encontro de Supermercados por entenderem que o ambiente da feira, além de gerar negócios, firma o relacio-namento entre os participantes”, explicou o presidente da ASPB, Cícero Bernardo da Silva.

Palestras

Uma das atrações mais es-peradas durante o encontro foi a palestra “Conheça o Compor-tamento do seu Cliente”, minis-trada pela economista Fátima Merlim, diretora da Connect Shopper, especialista nas áreas de varejo relacionamento das marcas com o consumidor, no auditório do SEBRAE. Fátima fa-lou sobre a importância do co-

nhecimento do consumidor para desenvolver e implementar ações direcionadas; apresentou a dife-rença entre consumidor e sho-pper, entre outros temas.

Durante a abertura, o diretor financeiro do Sebrae Paraíba, Ri-cardo Madruga, falou do cenário econômico atual no Estado. Se-gundo ele, o setor atacadista do Nordeste está crescendo mais do que em outras regiões. “A mu-dança econômica no Brasil tem sido muito rápida e o setor de su-permercados é um dos que mais avançam devido ao associativis-mo, que motiva as redes e faz o empresário se destacar mais rápi-do nos negócios”, enfatizou.

Já o gerente do Sebrae em Pa-tos, Aldo Nunes, acredita que o Encontro é um dos maiores do Sertão e estimula a interatividade entre os empresários, entre ou-tros benefícios. “Temos uma boa

Paraíba recebeu 4º Encontro de Supermercados do Sertão

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parte das redes da Paraíba nesta região do sertão e pretendemos estender o apoio a toda e qualquer iniciativa de associativismo que possa surgir a partir das existentes”, comentou.

O Superintendente da Associação de Supermer-cados da Paraíba (ASPB), Damião Evangelista, falou sobre as redes supermercadistas e de sua participa-ção no evento. Ele disse que o associativismo é ge-rado a partir da união de vários supermercadistas, e é uma prática atual e eficaz. “Temos oito grupos no Estado, cada um com mais de 20 lojas. Hoje, as redes servem de local de aprendizado e troca de experiência. O evento é enriquecedor porque tem palestras que trazem muita informação”.

O Encontro de Supermercados do Sertão tem o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Associação Brasileira de Atacadistas e Dis-tribuidores (Abad), Prefeitura de Patos, do Sebrae Paraíba, Fecomércio PB, Banco do Nordeste, Gráfi-ca JB, São Braz, Rio Grandense Distribuidora, Total norte, Grupo Rio do Peixe e Nordil. A solenidade de abertura do evento, ocorreu às 17h do dia 23 no Centro de Eventos Coliseum Hall, em Patos (PB).

Redação - Natália Lima / Edição - Susana Ferraz

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Um tour pelo 4º Encontro de Supermecardos do Sertão

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Cinco prefeitos paraiba-nos foram os grandes vencedores do Prêmio Prefeito Empreende-dor entregue dia 15 de

maio, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa. A premiação, dividi-da em seis categorias, teve os se-guintes primeiros lugares: Melhor Projeto (Douglas Lucena Medeiros – Bananeiras); Lei Geral implemen-tada (Zenóbio Toscano – Guarabi-ra); Desburocratização (Douglas Lucena Medeiros – Bananeiras); Compras Governamentais (Celso de Morais Andrade Neto – Itapo-roroca); Pequenos Negócios no Campo (Ronaldo Ramos de Quei-roz – Gurjão); Novos Projetos: Francisca Oliveira – Cajazeiras.

Os seis projetos classificados em primeiro lugar, em cada cate-goria na etapa estadual, são fina-listas na etapa nacional do prêmio e apresentaram a Paraíba na sole-nidade de premiação em Brasília, no dia 3 de junho. Nesta oitava edição do Prêmio, 63 prefeituras inscreveram 55 projetos. Desse total, 37 foram habilitados e sele-cionados por uma comissão ava-liadora. Todos esses 37 projetos

foram reconhecidos e os prefeitos receberam certificado.

“Temos o prazer em reconhe-cer todas as prefeituras que tive-ram seus projetos selecionados. São gestores que elaboraram os melhores projetos e implantaram ações em favor do surgimento e do desenvolvimento de pequenos negócios em seus municípios”, disse o superintendente do Sebrae Paraíba, Luiz Alberto Amorim.

O governador do Estado, Ri-cardo Coutinho, compareceu à premiação e destacou a importân-cia da iniciativa do Sebrae e das prefeituras inscritas. “Em nosso Estado há muitos projetos e boas práticas que não são divulgados. Essas experiências precisam se tornar públicas para servirem de exemplo para outros municípios”, destacou o governador. Ele falou ainda da importância das micro e pequenas empresas para o de-senvolvimento econômico do Es-tado e elogiou a grande estrutura montada pelo Sebrae para a Feira do Empreendedor. “Este é o cami-nho do fortalecimento do nosso Estado. O Sebrae tem papel fun-damental para esse crescimento”, completou.

Projetos vencedores

O gestor que teve o melhor projeto selecionado foi o prefeito da cidade de Bananeiras, Dou-glas Lucena Medeiros. O projeto escolhido foi “Bananeiras, Cidade Empreendedora”. Esta categoria foi denominada este ano de Tro-féu Júlio Rafael, como reconhe-cimento ao ex-superintendente do Sebrae Paraíba, falecido ano passado, e que era um grande entusiasta das práticas de gestão pública e incentivo ao empreende-dorismo na Paraíba.

Confira os três primeiros colocados das seis categorias:

- Categoria Lei Geral implementa-da: Zenóbio Toscano - Guarabira (1o lugar); Francisca Oliveira – Cajazeiras (2o lugar); Derivaldo Romão dos Santos – Pedras de Fogo (3o lugar).

- Categoria Desburocratização: Douglas Lucena Medeiros – Ba-naneiras (1o lugar); Francisca Oliveira – Cajazeiras (2o lugar); Derivaldo Romão dos Santos – Pedras de Fogo (3o lugar).

- Categoria Compras Governa-

Prefeitos são premiados por iniciativas empreendedoras

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mentais: Celso de Morais Andrade Neto - Itapororoca (1o lugar); Anderson Monteiro Costa – Esperança (2o lugar); Romualdo Quirino de Sousa – Congo (3o lugar).

- Categoria Pequenos Negócios no Campo: Ro-naldo Ramos de Queiroz – Gurjão (1o lugar); Romualdo Quirino de Sousa – Congo (2o lu-gar); Euda Palmeira Venâncio (3o lugar)

- Categoria Novos Projetos: Francisca Oliveira – Cajazeiras (1o lugar); Ronaldo Ramos de Queiroz – Gurjão (2o lugar); Tatiana Correa de Oliveira – Conde (3o lugar)

- Categoria Melhor Projeto: Douglas Lucena Medeiros – Bananeiras (1o lugar); Acácio Araújo Dantas – Picuí (2o lugar); André Ga-delha Neto – Sousa (3o lugar)

Feira do Empreendedor é aberta em João Pessoa

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Paraíba, Mário Borba, disse que essa é uma das maiores feiras já realizadas. “São cinco feiras que o Sebrae realizou este ano no Brasil. Tenho certeza que a Paraíba receberá o prêmio pelo porte e organização do evento”, comentou. Ele agradeceu ao Governo do Es-tado pelo Centro de Convenções e pela gran-diosidade do evento.

“Os hotéis e empreendimentos que sur-girão aqui ao redor serão incontáveis, num futuro bem próximo. Isso só faz engrandecer as nossas instituições para que o nosso povo tenha um lugar digno de eventos de grande porte e possa concorrer com estados como os do Sudeste”, completou, destacando o agro-negócio como a maior área de exposição.

Já o governador da Paraíba, Ricardo Couti-nho, expressou alegria em patrocinar o even-to. “É um prazer muito grande participar da abertura da Feira, um evento extraordinário. O Centro de Convenções está agregando, até o domingo, cerca de 80 estandes. Isso congrega muitas novidades para os micros e pequenos empreendedores para que a eco-nomia esteja mais antenada com o cenário nacional”, falou.

Ele ainda expressou o agradecimento públi-co ao Sebrae. “É um órgão da sociedade extre-mamente valoroso. Agradeço também a Faepa e a todo o Sistema S. Que a gente possa ter muitos outros eventos nesse espaço”, disse.

Foto: Divulgação

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Microempreendedores individuais injetam R$ 37,5 milhões por mês na economia de João Pessoa

Dos 15 mil microempreen-dedores individuais (MEI) de João Pessoa, cerca de 30% dos empresários desta categoria estão

dando um impulso significativo na economia paraibana. Responsáveis por movimentar mensalmente cerca de R$ 37,5 milhões, esses micro-empreendedores, que até pouco tempo eram informais, têm um fa-turamento médio de R$ 2,5 mil, o equivalente a mais de três salários mínimos. Esses dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelos Se-braes estaduais nas Capitais da re-gião Nordeste, em 2012. Em toda a Paraíba, no entanto, de acordo com o Portal do Empreendedor, em mar-ço de 2014, havia em torno de 53 mil MEI.

Para capacitar e informar sobre direitos e deveres, tanto esses em-presários, quanto quem deseja ini-ciar o seu próprio negócio, o Sebrae irá realizar a Semana Nacional do Microempreendedor Individual. Na Paraíba, serão mais de 100 oficinas e capacitações em 28 municípios. O evento contará com uma grande tenda montada no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa, com a pales-tra show “Tocando Negócios”, com o músico e empreendedor Amazan.

Os microempreendedores indivi-duais fazem parte de uma categoria empresarial formada por trabalha-dores autonomos, como manicures, eletricistas, cabeleireiros, ambu-lantes, costureiras, artesãos dentre outros, que se formalizaram e têm faturamento anual de até R$ 60 mil.

O evento tem o MEI como público--alvo, mas qualquer empreendedor informal ou que deseja iniciar um negócio pode participar.

“Este ano fizemos um esforço para interiorizar as ações da Sema-na do MEI. O Sebrae possui agên-cias regionais em 9 cidades, mas as atividades acontecem em 28 mu-nicípios paraibanos”, disse o supe-rintendente do Sebrae Paraíba, Luiz Alberto Amorim. Ele destacou que os pequenos negócios contribuem para o fortalecimento econômico das cidades, aumentando a renda dos municípios, por isso a importân-cia da constante capacitação.

As atividades da Semana do MEI serão realizadas nas cidades de João Pessoa (Ponto de Cem Reis e Cehap em Mangabeira), Campina Gran-de (Associação dos Moradores nas Malvinas), Pedras de Fogo, Caaporã, Itapororoca, Alhandra, Patos, Ita-poranga, Imaculada, Olho D’Água, Malta, São Mamede, Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, Cachoeira dos Índios, Pombal, São Bento, Catolé do Rocha, Monteiro, Prata, Caraú-bas, Sumé, Guarabira, Bananeiras, Picuí, Sousa, Uiraúna e Aparecida.

Participação de Amazan

Nesta edição do evento, uma das grandes atrações é a partici-pação do músico e empreendedor Amazan, que em 2003, entrou no mundo dos negócios com a abertu-ra da única fábrica de sanfonas ou acordeons profissionais do Brasil. Os instrumentos Leticce são a prova de

que um serviço artesanal pode evo-luir em escala industrial. Localizada em Campina Grande (PB), a empresa possui atualmente 20 funcionários.

Quem é o MEI

A figura jurídica do MEI foi criada pela Lei Complementar 128/08, que inseriu essa categoria empresarial na Lei Geral da Micro e Pequena Em-presa (Lei Complementar 123/06). O MEI garante registro no CNPJ e vá-rios benefícios para o crescimento da atividade econômica, como comprar e vender com nota fiscal, o que pro-porciona melhores preços, vendas para governo, abrir conta em ban-co como pessoa jurídica, ter acesso a crédito com taxas diferenciadas e apoio do Sebrae. Também assegura cobertura previdenciária como apo-sentadoria por idade e por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão para a família.

Podem se formalizar como MEI aqueles que exercem atividades eco-nômicas dentro das 442 categorias catalogadas e que tenham receita bruta de até R$ 60 mil por ano. A formalização é feita gratuitamente, no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br). For-malizado, ele paga uma taxa fixa mensal de 5% sobre o salário mí-nimo para o INSS mais R$ 1,00 de ICMS, se atuar no setor da indústria ou comércio, ou R$ 5,00 se for da área de serviços.

Unidade de Comunicação e Marketing - Sebrae Paraíba.

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aGÊNCia seBrae de NOtÍCias

Projetos focados no de-senvolvimento de solu-ções inovadoras para as necessidades do merca-do e com alto potencial

de crescimento foram inscritos no maior programa de educa-ção voltado para empresas star-tups do Estado, o Start Paraíba. A iniciativa, que tem à frente o Sebrae Paraíba, deve selecionar 20 empresas de João Pessoa e 10 de Campina Grande. Du-rante três meses irão partici-par de uma série de palestras, workshops práticos, sessões de mentoria, ministrados por es-

pecialistas com diferentes ex-pertises e de diversas cidades do país.

O programa é dividido em 10 módulos e, ao longo do pe-ríodo das atividades, as equipes participantes terão que desen-volver e testar o seu produto buscando atingir os melhores resultados possíveis. “O objeti-vo final do programa é estru-turar sua empresa e deixá-la pronta para crescer”, explicou a gestora do Programa Start Paraíba, Danyele Raposo. Ela ressaltou que podem participar empresas iniciantes ou conso-

lidadas, que já possuem pro-tótipo desenvolvido, iniciando a busca por clientes. “A prefe-rência é por empresas de Web, Software ou Mobile, mas serão aceitos projetos de outros seg-mentos. É muito importante que sua empresa possa crescer, aprender e mudar no período de capacitação de 3 meses”, destacou.

Mesmo aqueles que ainda não tem empresa formalizada podem se inscrever, porém é necessário que o objetivo claro seja desenvolver a startup até o final do programa. Um dos

Startups paraibanasganham incentivo

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critérios é que sejam inscritas equipes. “Nós preferimos equi-pes equilibradas, que têm uma ampla gama de habilidades. Por exemplo, um desenvolvedor forte pode adicionar alguém de negócios e/ou experiência no mercado, ou vice e versa. Prefe-rimos times de três pessoas: um visionário, um comercial e um técnico”, ressaltou a gestora do Start Paraíba.

Durante as atividades do programa, os participantes irão trabalhar com metodologias comprovadas que mais se apli-cam ao ambiente de inovação,

como Lean Startup, BM Canvas, Métricas, Customer Develop-ment, Valuation, terão acesso a mentores e consultores com expertises diversos, conhecerão muitas pessoas do mercado e ainda terão a oportunidade de realizar um pitch (apresenta-ções para investidores com du-ração de três a cinco minutos) para um grande número de investidores no Demo Day, que acontece no dia 18 de maio, na Feira do Empreendedor da Pa-raíba.

As inscrições no Start Paraí-ba podem ser feitas através do site www.startpb.com.br. No link “quero me inscrever ago-ra”, será preciso fornecer al-gumas informações pessoais e descrever em poucos caracteres o projeto e as habilidades de cada membro da equipe. Todos os workshops e consultorias presenciais serão realizados em João Pessoa. O calendário das atividades já está no site.

Os projetos selecionados (30 no total) pagarão uma taxa de R$200. O valor original do pro-grama é de R$1 mil por equipe selecionada, mas o Sebrae Pa-raíba está subsidiando 80% do investimento para viabilizar a participação do maior número de projetos.

O projeto

O Start Paraíba teve início no final do ano passado, vai conti-nuar em vigor até 2017 e tem como proposta promover uma série de aportes para quem está iniciando a carreira no mundo tecnológico. Neste período, serão atendidas 150 startups

e serão realizadas ações de fo-mento, apoio e orientação para tornar soluções inovadoras em negócios viáveis.

Startups na feira do empreendedor

As empresas de base tecno-lógica, as startups, terão uma área especial na Feira do Empre-endedor da Paraíba, que acon-tece de 15 a 18 de maio deste ano. O espaço será voltado ao empreendedorismo e à inova-ção, com uma oportunidade para que jovens empresários e empreendedores paraibanos apresentem ideias inovadoras e projetos para jurados e investi-dores.

“A Feira do Empreendedor é um grande evento estadual e uma ótima oportunidade para as startups apresentarem pro-jetos que melhorem as áreas de saúde, educação, inclusão social, cultura, meio ambiente, telecomunicações, entreteni-mento, varejo e e-commerce. Também será um espaço para capacitação, suporte financei-ro e networking”, destacou Danyele Raposo.

Ela acrescentou que, no dia 18, será realizado o primei-ro Demo Day do Estado, um evento composto por pales-tras, pitchs (apresentações para investidores com duração de três a cinco minutos) e painéis de debates sobre modelos de negócios, investimentos, em-preendedorismo. A lista de pa-lestrantes, juízes, bem como as inscrições e submissões de pro-jetos para participar do evento serão divulgados em breve.

Banco de imagens

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