23
1 Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas Coordenação técnica: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia Equipe responsável: Amintas Brandão Jr. Carlos Souza Jr. Dezembro, 2016 Deleted: Atualizado em

Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo …seeg.eco.br/wp-content/uploads/2017/01/2016-12-15-NotaMe...4 Figura 1. Limite dos biomas brasileiros. Fonte: Adaptado de MCT, 2010

  • Upload
    buidung

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

1

NotaMetodológicaSetorMudançadeUsodoSoloeFlorestas

Coordenaçãotécnica:InstitutodoHomemeMeioAmbientedaAmazônia

Equiperesponsável:AmintasBrandãoJr.CarlosSouzaJr.

Dezembro,2016 Deleted: Atualizadoem

2

Sumário

1. Introdução...............................................................................................................................3

1.1Escopodosetor.........................................................................................................................3

1.2Descriçãodosetor.....................................................................................................................3

1.3Processosquegeramemissões................................................................................................5

1.4Quadrodosetoresubtemasxgasesaplicáveis......................................................................5

2.MétododeCálculo.......................................................................................................................6

2.1.Fórmuladecálculo-IPCC/Inventário....................................................................................6

2.1.1Mudançadeusodosolo.................................................................................................6

2.1.2.Queimaderesíduos.......................................................................................................6

2.1.3Calagemdesolos............................................................................................................7

2.1.4.Remoções.......................................................................................................................7

2.2.SEEG:abordagemparacalcularasemissões..........................................................................7

2.2.1.Emissõesbrutaspordesmatamento.............................................................................8

2.2.2.Emissõesporqueimaderesíduos................................................................................10

2.2.3Emissõesporcalagemdesolos.....................................................................................11

2.2.4.Remoções.....................................................................................................................11

2.3.Dadosdeníveldeatividadenecessárioserespectivasfontes............................................12

2.4.Fatoresdeemissãoutilizados...............................................................................................12

2.5.Mododerecepçãodosdados..................................................................................................13

2.6.Sequênciadetratamentodosdados.....................................................................................13

2.7.Softwaresutilizados...............................................................................................................13

3.QuadrodeQualidadedosDados...............................................................................................13

4.DiferençasparaoInventárioeEstimativasdeEmissõesOficiais...............................................15

5.Resultados..................................................................................................................................16

6.Bibliografia.................................................................................................................................23

Deleted: 12

3

1. IntroduçãoNestedocumentoapresentamososprocedimentosmetodológicosparacalcularasestimativasanuaisdeemissõesdegasesdeefeituoestufa(GEE)paraosetordemudançadeusodaterraeflorestas,cobrindooperíodode1990a2015.AsprincipaisnovidadesemrelaçãoasversõesanterioresdoSEEGéaadoçãodosdados de emissão e remoção publicados noTerceiro InventárioNacional de Emissões deGEE. Para asestimativas a metodologia empregada é baseada na utilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia eInovação(MCTI,2013).1.1EscopodosetorOsetordemudançadousodaterraeflorestasapresentaasemissõesdegasesdeefeitoestufa(GEE)ligadasaoprocessosdeconversãodosestoquesdebiomassaematériaorgânicaexistentesacimaeabaixodosolo.Essesprocessosocorremem temposdistintose estãoassociadosàperdade carbonoparaaatmosferaatravésdaoxidaçãoeaquantidadedecalcárioconsumidanaagriculturadopaís(MCTI,2013).Paragerarasestimativasdosetor,sãonecessáriasduasinformaçõesprincipais:mapasdecoberturadosoloeinformaçõessobreabiomassaexistente.OsmapasdecoberturadosoloabrangemtodooBrasilesãoproduzidosapartirdeimagensdesatéliteparapelomenosdoispontosnotempo.Essesmapassãoutilizadosnocálculodasáreasdemudançaentreascategoriasdecoberturadosolo.Osdadosdebiomassasãogeradosapartirdeamostrasdecampo(namaioriadoscasos)ouapartirdedadosdisponíveisnaliteraturaouimagensdesatélite.OpassoseguinteéusarequaçõesmatemáticasqueconvertemasáreasdemudançacalculadasapartirdosmapasdecoberturadosoloememissõesdeGEEapartirdosmapasdebiomassa.NoBrasil,osmapasdetalhadosdecoberturadosolosãoproduzidospelosInventáriosNacionais,enquantoosdadosdebiomassavêmdaliteraturaeinformaçõessecundárias.Naausênciadosmapasdecoberturado solo dos inventários, são utilizados dados de desmatamento que representam mais de 95% dacontribuiçãodeemissões.OSEEGutilizouosdadosdedesmatamentoproduzidospeloInstituoNacionaldePesquisasEspaciais(Inpe)eFundaçãoSOSMataAtlânticapara1990-2015queestãoacessíveisnainternet.1.2DescriçãodosetorO Brasil é coberto por seis biomas (Figura 1) (MCT, 2010). Cada bioma possui condições específicasquanto ao tipo de vegetação, solo, condições climáticas e pressão humana. Essas característicasinfluenciamosestoquesdecarbonoexistentesesuacontribuiçãonasemissõesdopaís.Porexemplo,obiomaAmazôniapossuiumaltoestoquedecarbonomédioporhectare(100tC/haaproximadamente)efrequentementesofrepressõesdedesmatamento. Issosignificaqueasemissõesdedióxidodecarbono(CO2)dessebiomasãosignificativasquandocomparadascomasdosoutrosbiomasbrasileiros.

4

Figura1.Limitedosbiomasbrasileiros.Fonte:AdaptadodeMCT,2010Osmaiores biomas brasileiros são aAmazônia (49%da extensão do país), o Cerrado (24%) e aMataAtlântica(13%).OsbiomasCaatinga,PampaePantanalcobremos14%restantesdoterritórionacional.

• Bioma Amazônia (4.1 milhões de km²). Concentrando uma vasta biodiversidade, o biomaAmazôniaabrangenoveEstadosbrasileirose contémomaiorestoquedecarbono florestaldoBrasil(valormédiovariando,segundoaliteratura,entre100toneladasdecarbonoporhectaree132 toneladasde carbonoporhectare).Omapeamentododesmatamento, realizadopelo Inpeatravés do Projeto Prodes, contabilizou até 2013mais de 700mil quilômetros quadrados dedesmatamentonobiomaAmazônia(20%daáreadobioma)associadosapressõesdaagriculturaepecuária. Iniciativasdo governo federal e dos governos estaduais têmajudadoa controlarodesmatamentonaregião.OdesmatamentonaAmazôniavemdiminuindoataxasgradativas,em2015,porexemplo, a redução foide78%emrelaçãoa2004, iníciodasprincipaismedidasdecontroleambientalnaregião.

• Bioma Cerrado (2 milhões de km²). Localizado na região central do Brasil, o Cerrado é osegundomaior bioma do País. Nele estão localizadas as três maiores bacias hidrográficas daAméricadoSul (Amazônica/Tocantins, SãoFranciscoePrata) (Ibama,2013).Alémdisso, essaregiãoéconsideradaasavanacommaisbiodiversidadenomundo(MMA,2013).Maisde11milespécies de plantas nativas já foram catalogadas nessa área, além de inúmeras espécies demamíferos,peixes,répteiseanfíbios.Apesardesuaimportância,oCerradovemsofrendováriaspressõeshumanas,relacionadasprincipalmenteàagriculturaepecuária–e,maisrecentemente,àproduçãodecarvãovegetal.Até2009,quasemetadedobiomaencontrava-sedesmatado(Ibama,2013).

• BiomaMataAtlântica(1.1milhãodekm²).Oterceiromaiorbiomabrasileiropossuisomente12,5%desuacoberturadeflorestaoriginal(MMA,2013).ObiomaMataAtlânticaédeextremaprioridade para a conservação da biodiversidade, com milhares de espécies endêmicas jácatalogadas.Maisde120milhõesdepessoasvivemnessebioma,quetambémconcentra70%doProduto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A pressão humana está associada à ampliação deinfraestruturaeaprocessosindustriais.

• BiomaCaatinga(844milkm²).Representando11%doterritórionacional,aCaatingapossuiumagranderiquezaembiodiversidade.Alivivem27milhõesdepessoas(MMA,2013).Apressãohumana sobre o bioma, região de grande carência social, está associada a atividades

5

agrossilvopastoris e industriais. Até 2009, aproximadamente 46% da sua área encontrava-sedesmatada(Ibama,2013).

• BiomaPampa(176milkm²).ObiomaPamparepresenta2%daáreabrasileira.RestritoaoRioGrandedoSul,representa63%daáreadoEstado(MMA,2013).Possuigrandeimportânciaparaabiodiversidadeassociadaàfauna.Emrelaçãoàpressãohumana,apecuáriaextensivaesoja,têmsidoasprincipaisatividadedaregião.Até2008,aproximadamente54%daáreadobiomaPampaencontrava-sedesmatada(Ibama,2013).

• BiomaPantanal(150milkm²).Amaiorextensãoúmidacontínuadoplanetaencontra-senobiomaPantanal.Éobiomamaispreservadodopaís,mantendo86%dasuacoberturaflorestalnativa(MMA,2013).Essaregiãoéconsideradaoberçáriodeváriasespéciesderepteiseabrigaem abundância espécies consideradas ameaçadas em outros biomas. A pressão humanapredominanteéaagropecuária(especialmentenaregiãodoPlanalto).

1.3ProcessosquegeramemissõesOsseguintesprocessosgeramemissõesnosetordeusodosolo:

i. MudançadeUsodoSolo.Asemissõesocorremquandoéalteradaacoberturaparaumusodesolo demenor biomassa por hectare (IPCC, 2003). Por exemplo, a conversão de floresta parapastagemouagriculturageraemissõesdeCO2pelaperdadeestoquesdecarbononaqueimada.Deformasemelhante,podehaversequestrodeCO2daatmosferaquandoaconteceaconversãoparaumtipodeusocommaiorestoquedecarbonoporhectare(umapastagemconvertidaemlavoura,porexemplo).

ii. Queima de Resíduos. Emissões por queima de biomassa florestal para lenha ou para usomadeireirotambémgeramemissõesdeoutrosGEEs,comoNO2eCH4.(essesgasespossuemmaiscapacidadedeaceleraroefeitoestufadoqueodióxidodecarbono)Taisemissõestambémforamcontabilizadasnessaestimativa.

iii. CalagemdosSolos.Acalagemconsistenoprocessodeaplicaçãodecalcário(CaCO3)oudolomita(CaMg(CO3)2)aosoloparamelhorarsuafertilidade.Nosolo,seuscátions(Ca++ouMg++)interagemcom os íons de hidrogênio (H+) dos coloides do solo, reduzindo sua acidez. Entretanto, obicarbonato gerado nesse processo (2HCO3) pode reagir, produzindo CO2 e água (H2O)(IPCC,2003).

Alémdosprocessosquegeramemissões,háremoçõesdeCO2daatmosferaporunidadesdeconservação(UCs)eterrasindígenas(TIs).Essasremoçõesocorremduranteafotossíntese,pelafixaçãodecarbono(C)eliberaçãodeoxigênio(O2)(IPCC,2003).OcálculodasremoçõesdecarbonoporUCseTIsestádeacordocomametodologiadoIPCC,porsetrataremdeflorestasmanejadas(MCTI,2013).Nãoforamincluídasaquioutrasfontesderemoções,comoflorestasremanescentesemáreasprivadasouterraspúblicasforadeUCeTI.1.4QuadrodosetoresubtemasxgasesaplicáveisFontedeEmissão CO2 CH4 NO2 HFCs CF4 C2F6 SF6 NOx CO NMVOC

TransiçãodeusodoSolo

Queimaderesíduos

AplicaçãodeCalcário

6

2.MétododeCálculo2.1.Fórmuladecálculo-IPCC/Inventário2.1.1MudançadeusodosoloOGuiadeBoasPráticasdoIPCC(2003)eorelatóriodoMCTIde2010calculaasemissõespormudançadousodosolousandoduasabordagens,dependendodotipodetransiçãodeuso.No“métododeincrementoseperdas”sãoconsideradosvaloresmédiosdemudançadeestoquesdecarbonoporunidadedeáreadatransição.Dessaforma,asemissõestotaissãocalculadaspelasomadasemissõeseabsorçõesdecarbono:

Onde::Mudançasnoestoquedecarbono,emtoneladasporhectare.

:Incrementoseperdasanuaisdecarbono,emtoneladasporhectare/ano.A:Áreadeterra,emhectares.Ijk:índicesquecorrespondemaotipodeclima(i),tipodevegetação(j),epráticademanejo(k).No “método das duasmedições de estoques de carbono” as emissões são calculadas considerando osvaloresdosestoquesmédiosdecarbononoinícioenofinaldoperíododoinventário,esãodadaspor:

Onde::Mudançasnoestoquedecarbonoemtoneladasporhectare.

:Estoquesdecarbonodoreservatórionostemposnoinícioefinaldoperíodoconsiderado.:anodeinícioefimdoperíodoconsiderado.

Paraestimativadasmudançasnosestoquesdecarbonodosolo,oIPCCusaestimativasbaseadasemdadosgeraissobreperdadosestoquesdecarbonodosolodurante20anos.

Onde:ESi:MudançasnosestoquesdeCdosolonopolígonoi.:Áreademudançadopolígonoi.

:Estoquemédiodecarbonodosolo.:fatoresdemudançadecarbonodosolo. :

intervalodetempoemanos.Naequação,cada onde e são fatoresdealteraçãonosestoquespelousoda terra, pelo regimedemanejo epelas adições referentes à transição, respectivamente.Os valoresde

e estãodisponíveisnorelatórioparacadaumadastransiçõesconsideradas.2.1.2.QueimaderesíduosAmetodologia do IPCC (2003) usa as seguintes equações para estimar as emissões deNO2 e CH4 porqueimadebiomassaflorestal:

7

2.1.3CalagemdesolosApesar do processo de emissão de CO2 por calagem acontecer durante o período de alguns anos, ametodologia básica assume que as emissões ocorrem no ano de aplicação, sendo calculadas pelamultiplicaçãodaquantidadedomaterialaplicadopeloseurespectivofatordeemissão,comonaequaçãoabaixo:

Onde:

:Carbonoemitidoporcalagem(tonC/ano):Quantidadedecalcárioaplicadonacalagem(ton/ano):Fatordeemissãodocalcário:Montantededolomitaaplicadanacalagem(ton/ano):Emissãodecarbonodadolomita

2.1.4.RemoçõesAsremoçõesporunidadesdeconservaçãoeterrasindígenassãocalculadasusandoaequaçãodo“métododosincrementoseperdas”oupelo“métododasduasmediçõesdecarbono”,comodescritonaseção2.1.1,dependendodosdadosdisponíveis(Figura2).Dessaforma,asabsorçõesutilizamasmesmasequaçõesapresentadas,sendoasabsorçõesequivalentesaemissõesnegativasdeCO2.

Figura2.ÁreasProtegidasutilizadasparacalcularasremoções.2.2.SEEG:abordagemparacalcularasemissõesNãofoipossívelreplicarametodologiaadotadanascomunicaçõesnacionaisdeemissõesdegasesdeefeitoestufa(MCT,2010;Funcate,2010)devidoà limitaçãodosdadosdisponíveis.Essaabordagemsegueasrecomendações metodológicas do IPCC (2003) e, para tanto, requer mapas de cobertura do solodetalhados,bemcomoinformaçõesprecisasdebiomassa.NoprojetoSEEG,elaboramosumroteiroeumaferramentaeletrônicanoMicrosoftAccessparacalcularasemissões,replicandoàriscaametodologiaaplicadanascomunicaçõesnacionais.Umlimitante,noentanto,éaexistênciaedisponibilidadededadoscomasmesmascaracterísticasdosutilizadosnoinventáriodeemissões.Paracontornaresselimitante,seguimosametodologiadecálculodeestimativaadotadapeloMCTI(2013).EssemétodoestimaasemissõesdeGEEapartirdedadosdedesmatamento.Alémdisso,

8

estimamosaalocaçãodasemissõesporEstado.Nasseçõesseguintes,explicamosopassoapassoparareplicarométododoMCTI,bemcomoaabordagempararealizaraalocaçãodasemissõesnosestados.2.2.1.EmissõesbrutaspordesmatamentoOmétodoparaseestimarasemissõespormudançadeusodaterraeflorestasfoibaseadonoutilizadopeloMCTIparaasemissõesde2006a2010(MCTI,2013).Essametodologiafoiadotadadevidoàcarênciade dados de cobertura do solo com características suficientes para reproduzir a metodologia do 2oInventárioBrasileiro,quecobriuoperíodode1994a2002.Ametodologiaadotadaimplicaqueasemissõesanuaisforamcalculadasusandoaseguinteequação:

Onde:

:emissõesbrutasdeCO2equivalentenoanot,t=2006,...,2012. :áreadesmatadanoanot,t=2006,...,2012. :taxadedesmatamentoanualnoperíodode1994a2002.

:emissõesanuaisbrutasmédiasdeCO2equivalentenoperíodode1994a2002.Essa equaçãoassumequeas emissões sãoproporcionais à área anualdesmatada.Verificou-seque,noperíodode1994a2002,houvealtacorrelaçãoentreaáreatotaldesmatadaeasemissõestotaisdeCO2equivalente(Figura3).Esseresultadoteveboacompatibilidadecomosresultadosdoinventário(MCTI,2013).

Figura3.RelaçãoentreodesmatamentoeasemissõesdeCO2entre1990e2002(dadosdeMCTI,2013).NocasodoSEEGosseguintespassosforamrealizados:

• Identificaçãodasemissõesbrutasdo3oInventárioBrasileiroparacadabioma.o O terceiro inventário nacional de emissões atualizou os mapas de uso do solo dos

inventáriosanterioreseincluiestimativasparaosanosde2005(somenteAmazônia)e2010(todososbiomas).Dessaformaosperíodoscobertoscommapasdetalhadosdeusodo solo são: (i) Amazônia: 1994-2002; 2002-2005; 2005-2010; (ii) Todos os outrosbiomas:1994-2002;2002-2010.Apartirdorelatóriodereferênciadoterceiroinventárioidentificamos o total de emissões brutas por bioma para os períodos descritosanteriormente.

R²=0,9793

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

10000 15000 20000 25000 30000Desmatamento(km2)

9

o Paracalcularasemissõesbrutasdecadabioma,consideramosasomatóriadosvalorespositivosdastabelasexistentesnoanexodorelatóriodereferência.Porexemplo,paraobiomaAmazônia,asomatóriadasemissõesbrutasentre1994(agostode1993ajulhode1994) e2002 (agostode2001a julhode2002) foi de8.570.835.000tCO2, commédiaanualde1.071.354.375tCO2(Tabela1).

Tabela 1. Emissões brutas de dióxido de carbono por bioma para os períodos disponíveis noterceiroinventário.

Biomas1994-2002 2002-2005 2005-2010

Total(tCO2) Média(tCO2/ano) Total(tCO2) Média

(tCO2/ano)Total

(tCO2/ano)Média

(tCO2/ano)

Amazônia 8.570.835.000 1.071.354.375 5.413.157.800 1.804.385.933 3.910.447.900 782.089.580

Outrosbiomas2002-2010

Total(tCO2) Média(tCO2/ano)

Caatinga 225.707.200 28.213.400 299.106.600

37.388.325

Cerrado 1.880.215.000 235.026.875 2.306.084.100

288.260.513

MataAtlântica 996.584.700 124.573.088 2.607.515.400

325.939.425

Pampa 38.562.200 4.820.275 173.805.800

21.725.725

Pantanal 176.982.300 22.122.788 142.465.400

17.808.175

Fonte:MCTI,2015.

• Cálculodamédiaanualdedesmatamentoparaosperíodosmapeadospeloinventário.Opasso seguinte foi estimar a média do desmatamento anual em hectares para os biomas nosmesmoperíodomapeadosnoinventário.Essamédiafoicalculadaapartirdosdadossecundáriosdedesmatamentopublicamentedisponíveisparaosbiomas(Tabela2).

Tabela2.Médiaanualdedesmatamentoparaoperíodode1994a2002.Biomas 1994-2002(ha/ano) 2002-2005(ha/ano) 2005-2010(ha/ano)Amazônia1 1.914.138 2.406.067 1.066.240

2002-2010Caatinga2 570.600 255.151Cerrado2 1.123.463 1.239.628MataAtlântica2 214.300 39.283Pampa2 4.715 35.515Pantanal2 80.750 58.199Fonte:(1).Prodes(INPE);(2)PMDBBS.

• Cálculodarelaçãoentreodesmatamentomapeadoanualmentenosbiomascomasmédiasparaosperíodosdoinventário.Paracalcularessaproporçãoprimeirofoiorganizadoabasededadosanuaisdedesmatamentopublicamentedisponíveisparacadabioma.ParaocasodobiomaAmazônia,utilizou-sedadosdoMonitoramentodaFlorestaAmazônicaporSatélite(Prodes).ParaosoutrosBiomasutilizou-seosdadosdoProjetodeMonitoramentodoDesmatamentodosBiomasBrasileirosporSatélite(PMDBBS),doIbama.EspecificamenteparaobiomaMataAtlânticaforamutilizados os dadosda Fundação SOSMataAtlântica para os anos de 2010 a 2015.A tabela 3apresentaosanosea fontededadosdedesmatamentoque foramutilizadosnoSEEGparaosbiomasbrasileiros,tambémincluímosumaanálisedaqualidadedosdadosdisponíveis(escalade1a3).

10

Tabela3.Dadosdedesmatamentodisponíveisparaoperíodode2006a2015.Bioma 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte

Amazônia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Prodes

Caatinga 2 2 2 1 3 3 3 3 3 PMDBBS

Cerrado 2 2 2 1 1 1 3 3 3 PMDBBS

MataAtlântica

2 2 2 1 3 3 3 3 3 PMDBBS

3 3 3 3 1 1 1 1 1 SOSMataAtlântica

Pampa 2 2 2 1 3 3 3 3 3 PMDBBS

Pantanal 2 2 2 1 3 3 3 3 3 PMDBBS

1 Dadoanualdedesmatamento

2 Estimativademédiaanualdedesmatamento

3 Dadoinexistente–nestecasorepetimosoúltimodadodisponível

Apartirdosdadosdatabela3calculou-seaproporçãododesmatamentodetectadoanualmenteporbiomaem relação àmédiadedesmatamentopar aosperíodosdo inventário ilustradosna tabela 2. Isso estáexemplificadonatabela4.Tabela4.Exemplodecálculodaproporçãoentreodesmatamentoanualeamédiaanualreferenteaoperíododoinventário.

Bioma Dado 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Amazônia

Desmatamento(ha) 700.000 641.800 457.100 589.100 501.200 620.700

Proporçãododesmatamentoanualmédio(2005-2010)

66% 60% 43% 55% 47% 58%

• Estimativadeemissõesbrutas(tCO2).Estimou-seasemissõesbrutasapartirdamultiplicação

entreasproporçõesdedesmatamentodecadabiomacomasemissõesanuaisbrutasdatabela1.Atabela5apresentaumexemplodasemissõesbrutasdobiomaAmazôniaparaoperíodo2010-2015.

Tabela5.Estimativasdeemissõesbrutas(tCO2)dobiomaAmazôniaparaoperíodo2010-2015apartirdosdadodedesmatamentodoProdes(INPE).

Bioma Dado 2010 2011 2012 2013 2014 2015

AmazôniaEmissõesbrutas(tCO2)

513.451.668 470.761.829 335.283.939 432.106.253 367.631.394 455.284.929

2.2.2.EmissõesporqueimaderesíduosAsemissõesdemetano(CH4)eóxidonitroso(N2O)estãoassociadasaocarbonoemitidopelaqueimadelenha emadeira extraída, bem como ao carbono vegetal produzido (MCTI, 2013). Foramutilizados os

11

dadosdecarbonodelenhapublicadospeloBalançoEnergéticoNacional(BEN)paraestimarasemissõesdessesgases.Aseguinteequaçãofoiutilizada:

:emissõesdeCO2porqueimaderesíduos(tCO2e).

:EstoquedeCarbono(tC).:fatordeemissãoassociadoàqueimaderesíduos.

2.2.3EmissõesporcalagemdesolosAsemissõesdedióxidodecarbonoporcalagemforamcalculadasusandoaseguinteequação:

OsdadosdecalcárioforamgeradospelaAssociaçãoBrasileiradosProdutoresdeCalcário(Abracal)eofatordeemissãode0,44tCO2/tCaCO3foiutilizadoparaestimarasemissõesdedióxidodecarbonopelacalagem.2.2.4.Remoções

• ÁreasProtegidas(unidadesdeconservaçãoeterrasindígenas)As remoções de emissões para o setor demudança de uso da terra são calculadas a partir das áreasprotegidas (unidades de conservação e terras indígenas), consideradas áreas de floresta manejada,segundooMCTI(2013).Nãoestãonocálculoasreservasparticularesdopatrimônionatural.Oprimeiropassofoiestimarfatoresderemoçãomédioapartirdasmatrizesdetransiçãodoterceiroinventário.ParacalcularosfatoresfoiutilizadosomenteasregiõesdepersistênciadeFlorestaManejada,equivalenteàsáreas protegidas . Para a Amazônia o fatormédio de remoção foi de 1.35 tCO2e/ha/ano para todo operíodo,naCaatinga0.57tCO2e/ha/anoparaasáreasprotegidascriadasaté2002e0.36tCO2e/ha/anopara as criadas a partir de 2002. No Cerrado, os fatores foram 0.88 tCO2e/ha/ano para as florestasprotegidasdefinidasaté2002e1 tCO2e/ha/anoparaasdepoisde2002.NaMataAtlânticao fatorderemoçãofoiconstanteeiguala1.02tCO2e/ha/ano.NoPampaosvaloresforam1.57tCO2e/ha/anoparaaté2002e1.55tCO2e/ha/anoparadepoisde2002.FinalmentenoPantanal,até2002utilizou-seofatorde0.94tCO2e/ha/anoe0.92tCO2e/ha/anoparadepoisde2002.EssesfatoresderemoçãoforamentãomultiplicadospelaextensãodasáreasprotegidascriadasanualmentepeloICMBioeFUNAI.

• FlorestassecundáriasAs estimativas de remoções por floresta secundária foram feitas em duas etapas principais. Primeirocalculou-seum fatorede remoçãomédioanual apartirdaáreasdepersistênciade floresta secundáriapublicadasnoterceiroinventárionacional(MCTI,2015).Atabela5apresentaessesfatoresderemoçãoparatodososbiomasbrasileiros. Porexemplo,paraobiomaAmazôniacercade109milhõesdetCO2eforam removidos por áreas que floresta secundária que persistiram entre 1994 e 2002. Essas áreasocupavamum totalde751milhectares.Combinando-se essesdois valores estimou-seum fatormédioanualde-18,19tCO2epelapersistênciadasflorestassecundárias.Opassoseguinterealizadofoiestimarumavariaçãolinearentreasáreasdeflorestasecundáriaparaosperíodosdoinventário.Opassofinal,foiaplicarofatorderemoçãomédioapartirdasáreasdeflorestasecundáriacalculadasnopassoanterior.Tabela5.Fatoresderemoçãoporflorestasecundáriacalculadosapartirdoterceiroinventário.Biomas Remoçõespor

FlorestaSecundária 1994-2002 2002-2005 2005-2010

Amazônia

tCO2e -109.279.300,00 -156.188.100,00 -376.110.700,00Ha 751.094,90 2.862.684,70 4.136.114,40tCO2e/ha/ano -18,19 -18,19 -18,19

2002-2010

Caatinga

tCO2e 0,00 -11.797.900,00Ha 0,00 670.333,60tCO2e/ha/ano 0,00 -2,20

Cerrado

tCO2e 0,00 -39.502.700,00Ha 0,00 782.955,30

tCO2e/ha/ano 0,00 -6,31

MataAtlânticatCO2e 0,00 -104.051.400,00Ha 0,00 663.029,60

12

tCO2e/ha/ano 0,00 -19,62

Pampa

tCO2e 0,00 -1.665.400,00Ha 0,00 32.258,90

tCO2e/ha/ano 0,00 -6,45

Pantanal

tCO2e 0,00 -2.127.700,00Ha 0,00 26.186,40tCO2e/ha/ano 0,00 -10,16

• MudançadeUsodaTerra

NessaversãodoSEEGtambémcalculou-seasremoçõesporoutrostipodealteraçãodeusodaterra.Essefator foi calculado somente para todas as outras remoções fora de áreas protegidas e persistência defloresta secundária. Essas estimativas também foram calculadas a partir das matrizes de transiçãodisponíveisnoterceiroinventário(MCTI,2015).Atabela6apresentaosfatoresderemoçãomédioqueforamcalculados.Essesfatorespermaneceremconstantesnasérietemporal1990-2015calculadaparaoSEEG.Tabela6.Remoçãomédiaassociadosàalteraçõesdousodaterra.Biomas Remoçãopor

MudançadeUsodaTerra 1994-2002 2002-2005 2005-2010

Amazônia tCO2e -31.857.300,00 -5.851.200,00 -26.306.800,00 tCO2e/ano -3.982.162,50 -1.950.400,00 -5.261.360,00

2002-2010

Caatinga tCO2e -26.636.200,00 -195.590.800,00 tCO2e/ano -3.329.525,00 -24.448.850,00Cerrado tCO2e -51.980.800,00 -244.973.300,00 tCO2e/ano -6.497.600,00 -30.621.662,50

MataAtlântica tCO2e -61.854.300,00 -365.172.400,00 tCO2e/ano -7.731.787,50 -45.646.550,00

Pampa tCO2e -4.479.900,00 -60.548.500,00 tCO2e/ano -559.987,50 -7.568.562,50

Pantanal tCO2e -661.200,00 -2.053.400,00 tCO2e/ano -82.650,00 -256.675,00

2.3.DadosdeníveldeatividadenecessárioserespectivasfontesPara as emissões brutas, utilizou-se os dados de desmatamento gerados por fontes secundárias epublicamenteacessíveis(Tabela3).Entretanto,comexceçãodobiomaAmazônia,nãohádadosparatodooperíodoparaosdemaisbiomas.Nessescasos,utilizamosodadodoúltimoanodisponívelnasestimativasdas emissões para os demais anos. Para as remoções por áreas protegidas, os dados utilizados foramgeradospeloInstitutoChicoMendesdeConservaçãodaBiodiversidade(ICMBio)eFundaçãoNacionaldoÍndio(FUNAI).Asremoçõespor florestasecundáriaeporalteraçõesdeusodosolo foramestimadasapartirdoterceiroinventárionacional(MCTI,2015).2.4.FatoresdeemissãoutilizadosOsfatoresdeemissõesparaosetordemudançadousodosolosãorepresentadospor incrementosouperdasmédiasdeestoquedecarbonoporhectaredeáreasobmudança.Utilizamososdadosdorelatóriodereferência(MCTI,2015)paraobterfatoresdeemissõesparaatransiçãodeflorestapordesmatamentoparacadabioma.Os fatoresdeemissõesmédios foramcalculadosapartirdetodasasemissõesbrutasgeradasno3oInventárioBrasileiro(Tabela1),deacordocomoprocedimentoaplicadonoItem2.2.1.As emissões das demais transições de uso da terra foram assumidas proporcionais às emissões datransiçãodeflorestapordesmatamento.Esseprocedimentotambémimplicanospressupostosdequeosestoquesatuaismédiosdebiomassaflorestalnasáreasdedesmatamentoatualforaminvariáveisaolongodotempo,edequeascontribuiçõesrelativasdecadatransiçãoparaasemissõestotaispermaneceramconstantes.Essespressupostospodemserevitadoscomousodedadosdetalhadosdemudançadousodaterra,quandoestesestiveremdisponíveis.

13

2.5.MododerecepçãodosdadosOs dados espacialmente explícitos de nível de atividade foram obtidos diretamente do site do Ibama(http://siscom.ibama.gov.br/monitoramentobiomas)eProdes(www.inpe.br/prodes)eestãodisponíveispara acesso gratuito no formato shapefile (.shp). Além disso, usamos os dados de públicos dedesmatamentopublicadospelaFundaçãoSOSMataAtlântica.\2.6.SequênciadetratamentodosdadosOsdadosdedesmatamentoforamorganizadosemumambientedesistemadeinformaçõesgeográficas(SIG) para cálculo de área. Para cada bioma utilizou-se o sistema de projeção indicado pelo projetoPMDBBS.2.7.SoftwaresutilizadosOsoftwareArcGisfoiusadoparaobterosresumosdeáreatotaldesmatadaparacadabioma.OMicrosoftExcelfoiusadonatabulaçãoecálculodasemissõestotais.Adicionalmente,oMicrosoftAccessfoiusadoparadesenvolverumbancodedadosparareproduzirametodologiausadanoinventário,quepodeserusadoparamelhorarasestimativasquandomaisdadosestiveremdisponíveis.3.QuadrodeQualidadedosDadosDadaacomplexidadedoscálculosnecessáriosparaconsolidaroSistemadeEstimativasdeEmissõesdeGasesdoEfeitoEstufaedevidoàopçãodeusarapenasdadosdisponíveisde formapúblicaegratuita,considerou-se necessário divulgar uma avaliação da qualidade dos dados. Assim, qualquer usuário ouleitorpodeaferiraconfiabilidadedecadacálculoeeventualmentecontribuirparaaumentararobustezdosdados.ATabelaseguir,qualificaosdadosSEEG1990-2015esegueaseguintelegenda: Tabela7.LegendautilizadaparaqualificarosdadosdoSEEG1990-2015.

Aspecto Valores

TIER

1 Tier1doIPCC-fatoresglobais

2 Tier2doIPCC-fatoresnacionaisouregionais

3 Tier3doIPCC-fatoresespecíficosporplanta

EXISTÊNCIADEDADODEATIVIDADE

1

DadosexistentesparacálculodeacordocomTierdo2oInventário(incluidadosexistentesemassociaçõesdeclasse,mesmoquenãoseja público). Dados que só existem nas empresas ou agenteseconômicosespecíficosnãoserãoconsiderados.

2 Dadosincompletos

3 Dadosnãoexistentes

DISPONIBILIDADEDEDADOSDEATIVIDADE

1 Dadosdisponíveisdeformapúblicaegratuita

2 Dados disponíveis com alguma restrição (pago; em local físicoespecifico,oudisponívelapenasmediantesolicitaçãoespecífica)3 Dadosnãodisponíveis

FATORESDEEMISSÃO

1 Fatorexplícito,comreferência

2 FatorimplícitocomcorrelaçãoR2maiorouiguala0,7

3 FatorimplícitocomcorrelaçãoR2menorque0,7

NECESSIDADEDEAPRIMORAMENTO

1 Semnecessidadedeaprimoramento

2 NecessidadedeaprimoramentodemétodoOUobtençãodosdadosparacálculo

3 Necessidade de aprimoramento demétodo E obtenção de dadosparacálculo

QUALIDADEGERALDODADO

1 Dadoconfiável;capazdereproduzir2OInventario

2 Dado confiável para estimativa; inventário pode gerar diferençassignificativas3 Dadopoucoconfiáveloudedifícilavaliação

Alémdatabelageraldaqualidadededados,estimamostambémaqualidadedainformaçãodisponívelparaalocaçãodasemissõesporEstado(Tabela8).

14

Tabela 8. Legenda da qualidade de dados utilizada para alocação das emissões para a escalaestadualnoprojetoSEEG1990-2015.

Aspecto Valores

OCORRÊNCIADEALOCAÇÃO

1 Alocaçãopossívelde todaemissãonacionalnosEstados(não ficaresíduo/montantenãoalocado)

2 Alocaçãoparcialmentepossível.Partedasemissõesnacionaisnãofoialocada.3 Alocaçãoparaosestadosnãofoipossível

CRITÉRIODEALOCAÇÃO

1 Critériodealocaçãoestádiretamenterelacionadocomosfatoresdeemissão

2 Critériodealocaçãousafatoresindiretoscomaltacorrelaçãocomosfatoresdiretos.

3 Critériodealocaçãousafatoresindiretoscombaixacorrelaçãocomfatoresdiretos.

EXISTÊNCIADEDADODEATIVIDADE

1

DadosexistentesparacálculodeacordocomTierdo2oInventário(incluidadosexistentesemassociaçõesdeclasse,mesmoquenãopúblicos). Dados que só existem nas empresas ou agenteseconÔmicosespecíficosnãoserãoconsiderados.

2 dadosincompletos

3 dadosnãoexistentes

DISPONIBILIDADEDEDADOSDEATIVIDADE

1 dadosdisponíveisdeformapúblicaegratuita

2 dados disponíveis com alguma restrição (pagos; em local físicoespecifico,oudisponívelapenasmediantesolicitaçãoespecifica)3 dadosnãodisponíveis

FATORESDEEMISSÃO

1 fatorexplícito,comreferência

2 fatorimplícitocomcorrelaçãoR2maiorouiguala0,7

3 fatorimplícitocomcorrelaçãoR2menorque0,7

NECESSIDADEAPRIMORAMENTO

1 semnecessidadedeaprimoramento

2 necessidadedeaprimoramentodemétodoOUobtençãodosdadosparacálculo

3 necessidade de aprimoramento de método E obtenção de dadosparacalculo

QUALIDADEGERALDAALOCAÇÃO

1 dadoconfiável;capazdereproduzir2oinventario

2 dado confiável para estimativa; inventário pode gerar diferençassignificativas3 dadopoucoconfiáveloudedifícilavaliação

AtabelacomaqualidadededadosestarádisponívelnositedoSEEGemformatodeplanilhacomentada,explicandoasrazõesparaclassificações(2)e(3)decadadado.Estatabelavisaqualificarosdadosqueapresentamosquandocomparadocomaqualidadedosdadosdoinventário. Considerando dados de nível de atividade, há dados apenas para a transição floresta-desmatamento, para os biomas Amazônia e Mata Atlântica. Para os demais biomas não há dadosdisponíveisanualmentedepoisde2011.Nessescasos,repetimosovalordoúltimoanocujosdadosestãodisponíveis.Comousamosfatoresimplícitosdealtacorrelaçãocomosvaloresdoinventário.Entretanto,reforçamosqueaprecisãodasestimativaspodeseraumentadasignificativamentesedadosespacialmenteexplícitosdedesmatamentoestiveremdisponíveisparaosdemaisbiomas.Aprecisãotambémpodeseraumentadasemapasespacialmenteexplícitosdebiomassaforemutilizadosemconjuntocomosdadosespacialmenteexplícitosdedesmatamento.Entretanto,paraesseinventário,oprocedimento para obtenção dos fatores de emissões foi considerado a partir das estimativas dedesmatamentorepresentarammaisde80%dasemissõespormudançadousodaterrae,provavelmente,aindaconstituemamaiorpartedasemissõesatuais.

15

4.DiferençasparaoInventárioeEstimativasdeEmissõesOficiaisNossasestimativassãodiferentesemrelaçãoàsestimativasdoMCTI(2015)nosseguintesaspectos:

• As emissões são apresentadas no Inventário (MCTI, 2015) com valores líquidos sem segregar

emissão e remoção. Calculamos as emissões e remoções das emissões de forma segregada eapresentamosasemissõesemvários formatosnabasedeconsultadedados.:Emissõesbrutas,emissõeslíquidas,emissõesliquidasemremoçõesporáreasprotegidas.

• Apresentamosporpadrãoapenasasemissõesbrutasdedesmatamento.OMCTI(2015)calculouasemissõeslíquidas(emissõesmenosremoções).NanossaestimativacalculamosasremoçõesporunidadesdeconservaçãoeterrasindígenasparafinsdecomparaçãocomasemissõesdoMCTI;noentanto,apresentamosasemissõesbrutas;

• Utilizamos os dados de desmatamento anual da Fundação SOS Mata Atlântica que suprem a

ausênciadosdadosoficiaisdoPMDBBSparaessebioma;

• Paraasestimativasderemoçõesadotamosumareduçãode3.5%dototalderemoçãoporáreasprotegidas(terraindígenaouunidadedeconservação).EssevalorfoicalculadoapartirdeumaestimativadodesmatamentomédioencontradonasáreasprotegidasdobiomaAmazônia.

16

5.ResultadosTabela9.EmissõesdetCO2e(GWP,AR2)poralteraçõesdousodosolo,1990-2015.

Alteraçõesdousodosolo 1990 1995 2000 2005 2010 2015

Amazônia 768.476.432 1.626.449.865 1.020.120.281 1.425.920.346 513.451.668 455.284.929

AC 30.783.834 67.612.493 30.615.922 44.395.963 18.997.712 19.364.463

AM 29.104.716 118.321.863 34.254.011 58.119.715 43.643.392 52.225.370

AP 13.992.652 503.735 - 2.474.775 3.887.563 1.833.756

MA 61.567.668 97.668.709 59.608.696 69.143.713 52.225.370 15.330.200

MT 225.001.840 581.590.576 356.476.795 535.826.279 63.888.057 117.433.731

PA 273.696.268 439.089.411 373.379.918 442.384.775 276.530.398 157.923.063

RO 93.470.913 264.740.970 137.967.546 243.277.880 31.907.354 75.550.745

RR 8.395.591 12.313.534 14.160.564 9.974.093 18.777.661 11.442.637

TO 32.462.952 44.608.574 13.656.828 20.323.152 3.594.162 4.180.964

Caatinga 11.817.390 28.213.400 28.213.400 40.467.877 28.149.670 28.149.670

AL 251.752 601.046 601.046 862.110 349.484 349.484

BA 3.228.565 7.708.030 7.708.030 11.056.010 9.354.014 9.354.014

CE 2.946.859 7.035.472 7.035.472 10.091.326 6.450.291 6.450.291

MA 69.178 165.160 165.160 236.897 473.599 473.599

MG 256.032 611.262 611.262 876.763 222.146 222.146

PB 722.451 1.724.814 1.724.814 2.473.987 1.346.503 1.346.503

PE 1.571.848 3.752.706 3.752.706 5.382.692 2.458.405 2.458.405

PI 1.844.283 4.403.129 4.403.129 6.315.626 5.992.079 5.992.079

RN 814.451 1.944.460 1.944.460 2.789.035 1.438.820 1.438.820

SE 111.969 267.321 267.321 383.431 64.329 64.329

Cerrado 185.559.232 221.687.844 221.687.844 329.558.549 150.432.499 168.513.485

BA 20.210.663 24.145.704 24.145.704 35.756.580 16.697.385 23.322.855

DF 183.218 218.890 218.890 325.553 111.618 53.949

GO 21.589.158 25.792.594 25.792.594 38.361.005 13.802.986 14.898.007

MA 32.335.752 38.631.563 38.631.563 57.456.244 36.828.658 30.476.884

MG 19.471.249 23.262.325 23.262.325 34.597.766 12.191.963 16.755.752

MS 15.601.864 18.639.566 18.639.566 27.722.395 7.217.047 7.250.765

MT 38.384.119 45.857.555 45.857.555 68.203.371 17.902.862 18.554.665

PI 9.189.243 10.978.400 10.978.400 16.328.037 22.794.994 30.049.247

PR 1.091 1.303 1.303 1.938 25.114 48.135

RO 17.449 20.847 20.847 31.005 1.395 1.395

SP 1.969.591 2.353.073 2.353.073 3.499.696 75.807 113.246

TO 26.605.835 31.786.024 31.786.024 47.274.958 22.782.670 26.988.583

MataAtlântica 47.256.972 58.167.435 51.846.935 379.182.642 125.984.885 152.925.936

AL - - - 553.148 - 116.161

BA 8.085.334 - - 58.910.214 32.052.134 39.121.360

CE - - - - - -

ES 2.233.364 2.607.722 1.968.871 10.233.230 987.368 165.944

GO 84.289 75.569 394.123 3.318.885 1.327.554 207.430

MG 5.608.405 10.341.368 14.074.492 125.702.780 51.724.827 46.953.929

MS 1.552.659 487.713 2.122.335 8.297.213 489.536 4.414.117

PB - - - 1.106.295 - 49.783

17

Alteraçõesdousodosolo 1990 1995 2000 2005 2010 2015

PE - - - 2.350.877 - 265.511

PI - - - - - 47.103.279

PR 1.655.549 9.836.798 20.672.854 74.951.492 13.474.674 7.708.111

RJ 3.555.245 16.319.481 476.087 5.808.049 1.020.557 99.567

RN - - - 691.434 - -

RS 5.749.080 3.347.720 1.307.349 23.370.484 7.733.003 331.889

SC 11.557.453 7.315.108 4.964.322 45.496.386 15.042.847 5.791.455

SE - - - 7.190.918 - 82.972

SP 7.175.596 7.835.955 5.866.503 11.201.238 2.132.384 514.427

Pampa - 204.485 204.485 22.215.771 20.262.927 20.262.927

RS - 204.485 204.485 22.215.771 20.262.927 20.262.927

Pantanal 26.848.708 22.492.642 22.492.642 21.822.019 5.766.643 5.766.643

MS 9.380.420 7.858.495 7.858.495 7.624.192 2.729.716 2.729.716

MT 17.468.288 14.634.147 14.634.147 14.197.827 3.036.927 3.036.927

Total(tCO2e)GWP,AR2 1.039.958.734 1.957.215.672 1.344.565.588 2.219.167.204 844.048.291 830.903.589

Tabela10.EmissõesdetCO2e(GWP)porqueimaderesíduosflorestais,1990-2015.

Queimaderesíduosflorestais 1990 1995 2000 2005 2010 2015

Amazônia 28.169.035 59.618.644 37.393.214 46.997.185 17.302.004 15.341.934

AC 1.128.403 2.478.383 1.122.248 1.463.255 640.174 652.533

AM 1.066.853 4.337.170 1.255.604 1.915.579 1.470.670 1.759.861

AP 512.910 18.465 - 81.567 131.001 61.793

MA 2.256.805 3.580.114 2.184.998 2.278.921 1.759.861 516.588

MT 8.247.598 21.318.605 13.066.903 17.660.402 2.152.864 3.957.215

PA 10.032.526 16.095.126 13.686.499 14.580.646 9.318.365 5.321.602

RO 3.426.241 9.704.263 5.057.296 8.018.243 1.075.196 2.545.866

RR 307.746 451.361 519.065 328.738 632.759 385.588

TO 1.189.952 1.635.158 500.600 669.835 121.114 140.888

Caatinga 4.903.423 11.706.665 11.706.665 6.826.052 4.748.238 4.748.238

AL 104.460 249.394 249.394 145.419 58.950 58.950

BA 1.339.638 3.198.315 3.198.315 1.864.909 1.577.819 1.577.819

CE 1.222.748 2.919.248 2.919.248 1.702.188 1.088.024 1.088.024

MA 28.704 68.530 68.530 39.959 79.886 79.886

MG 106.236 253.633 253.633 147.891 37.471 37.471

PB 299.769 715.682 715.682 417.308 227.126 227.126

PE 652.211 1.557.121 1.557.121 907.943 414.680 414.680

PI 765.254 1.827.003 1.827.003 1.065.309 1.010.734 1.010.734

RN 337.943 806.820 806.820 470.450 242.698 242.698

SE 46.460 110.920 110.920 64.677 10.851 10.851

Cerrado 18.198.058 21.741.243 21.741.243 35.029.760 15.989.918 17.911.800

BA 1.982.089 2.368.004 2.368.004 3.800.673 1.774.815 2.479.056

DF 17.968 21.467 21.467 34.604 11.864 5.734

GO 2.117.280 2.529.516 2.529.516 4.077.505 1.467.160 1.583.554

MA 3.171.213 3.788.652 3.788.652 6.107.195 3.914.628 3.239.479

MG 1.909.573 2.281.369 2.281.369 3.677.500 1.295.920 1.781.019

MS 1.530.097 1.828.009 1.828.009 2.946.696 767.121 770.705

18

Queimaderesíduosflorestais 1990 1995 2000 2005 2010 2015

MT 3.764.385 4.497.316 4.497.316 7.249.539 1.902.949 1.972.231

PI 901.202 1.076.667 1.076.667 1.735.556 2.422.948 3.194.024

PR 107 128 128 206 2.669 5.116

RO 1.711 2.044 2.044 3.296 148 148

SP 193.161 230.769 230.769 371.993 8.058 12.037

TO 2.609.272 3.117.301 3.117.301 5.024.996 2.421.638 2.868.697

MataAtlântica 1.667.882 2.052.954 1.829.879 1.129.574 375.305 455.562

AL - - - 1.648 - 346

BA 285.363 - - 175.492 95.482 116.541

CE - - - - - -

ES 78.824 92.037 69.489 30.484 2.941 494

GO 2.975 2.667 13.910 9.887 3.955 618

MG 197.942 364.987 496.743 374.465 154.087 139.874

MS 54.799 17.213 74.905 24.717 1.458 13.150

PB - - - 3.296 - 148

PE - - - 7.003 - 791

PI - - - - - 140.319

PR 58.431 347.179 729.625 223.278 40.141 22.962

RJ 125.478 575.978 16.803 17.302 3.040 297

RN - - - 2.060 - -

RS 202.907 118.154 46.141 69.620 23.036 989

SC 407.907 258.179 175.210 135.532 44.812 17.253

SE - - - 21.422 - 247

SP 253.255 276.561 207.052 33.368 6.352 1.532

Pampa - 4.103 4.103 897.636 818.731 818.731

RS - 4.103 4.103 897.636 818.731 818.731

Pantanal 2.010.608 1.684.397 1.684.397 1.762.745 465.819 465.819

MS 702.468 588.496 588.496 615.869 220.502 220.502

MT 1.308.141 1.095.902 1.095.902 1.146.876 245.318 245.318

Total(tCO2e)GWP,AR2 54.949.006 96.808.007 74.359.502 92.642.952 39.700.016 39.742.084

19

Tabela3:EmissõesdetCO2e(GWP)porcalagem,1990-2015.

Calagem 1990 1995 2000 2005 2010 2015

Estados 5.103.428 5.395.368 8.717.368 7.474.412 9.640.620 13.474.341

AL 17.750 26.400 35.200 - - 32.804

BA 71.856 65.164 329.252 118.096 389.620 400.687

ES 26.998 57.728 181.236 64.900 73.480 124.973

GO 533.533 519.200 1.122.000 857.208 1.035.188 1.021.814

MA 71.795 79.200 167.200 37.400 149.600 178.401

MG 617.017 778.624 1.314.148 993.476 1.633.104 1.792.055

MS 221.682 171.600 357.984 394.548 748.396 1.221.850

MT 493.008 340.428 1.363.912 1.287.880 1.672.000 2.617.615

NA 33.235 55.880 134.552 532.576 764.720 504.729

PE 22.463 26.400 40.480 70.400 - 33.508

PR 773.656 814.880 1.005.268 762.124 1.248.236 1.954.186

RS 785.101 612.480 881.892 379.808 - 1.312.611

SC 241.959 354.904 262.240 264.000 268.444 286.620

SP 1.126.600 1.479.280 1.462.164 1.475.716 1.486.232 1.472.499

TO 66.776 13.200 59.840 236.280 171.600 519.988

Total(tCO2e)GWP,AR2 5.103.428 5.395.368 8.717.368 7.474.412 9.640.620 13.474.341

Tabela11.EmissõestotaisdetCO2e(GWP),1990-2015.

Emissõestotais 1990 1995 2000 2005 2010 2015

AlteraçõesdeUsodoSolo 1.039.958.734 1.957.215.672 1.344.565.588 2.219.167.204 844.048.291 830.903.589

Amazônia 768.476.432 1.626.449.865 1.020.120.281 1.425.920.346 513.451.668 455.284.929

Caatinga 11.817.390 28.213.400 28.213.400 40.467.877 28.149.670 28.149.670

Cerrado 185.559.232 221.687.844 221.687.844 329.558.549 150.432.499 168.513.485

MataAtlântica 47.256.972 58.167.435 51.846.935 379.182.642 125.984.885 152.925.936

Pampa - 204.485 204.485 22.215.771 20.262.927 20.262.927

Pantanal 26.848.708 22.492.642 22.492.642 21.822.019 5.766.643 5.766.643

Calagem 5.103.428 5.395.368 8.717.368 7.474.412 9.640.620 13.474.341

Nãoalocadonosestados 5.103.428 5.395.368 8.717.368 7.474.412 9.640.620 13.474.341

ResíduosFlorestais 54.949.006 96.808.007 74.359.502 92.642.952 39.700.016 39.742.084

Amazônia 28.169.035 59.618.644 37.393.214 46.997.185 17.302.004 15.341.934

Caatinga 4.903.423 11.706.665 11.706.665 6.826.052 4.748.238 4.748.238

Cerrado 18.198.058 21.741.243 21.741.243 35.029.760 15.989.918 17.911.800

MataAtlântica 1.667.882 2.052.954 1.829.879 1.129.574 375.305 455.562

Pampa - 4.103 4.103 897.636 818.731 818.731

Pantanal 2.010.608 1.684.397 1.684.397 1.762.745 465.819 465.819

Total(tCO2e)GWP,AR2 1.100.011.168 2.059.419.047 1.427.642.458 2.319.284.567 893.388.927 884.120.015

20

Tabela12.RemoçõesdetCO2e(GWP)poráreasprotegidas(unidadesdeconservaçãoeterrasindígenas),1990-2015.Remoçãopor

áreasprotegidas 1990 1995 2000 2005 2010 2015

Amazônia -174.670.292 -181.743.389 -192.566.079 -227.923.396 -276.129.972 -277.212.717

AC -6.680.616 -6.680.616 -6.886.115 -9.544.183 -9.573.485 -9.573.485

AM -72.543.302 -74.416.293 -78.503.915 -93.579.097 -108.334.715 -109.348.032

AP -4.203.321 -4.203.321 -5.403.740 -10.564.678 -13.759.796 -13.759.796

MA -2.053.074 -6.434.656 -6.435.135 -6.555.923 -6.552.137 -6.552.137

MT -12.994.961 -12.994.961 -13.880.096 -14.441.552 -14.710.857 -14.714.304

PA -51.478.820 -51.490.785 -54.987.057 -65.228.549 -92.695.425 -92.761.284

RO -9.360.824 -10.167.382 -10.785.861 -11.942.349 -12.338.965 -12.339.087

RR -15.349.042 -15.349.042 -15.638.811 -15.997.179 -18.094.746 -18.094.746

TO -6.332 -6.332 -45.350 -69.886 -69.846 -69.846

Caatinga -434.422 -549.999 -2.806.822 -1.835.965 -2.343.116 -2.350.671

AL -6.869 -6.869 -6.869 -4.336 -8.288 -8.679

BA -223.437 -333.490 -899.121 -596.131 -1.057.894 -1.058.172

CE -53.291 -53.291 -566.576 -366.570 -381.503 -384.543

MA - -5.092 -8.601 -5.429 -14.326 -14.326

MG -19.346 -19.346 -36.780 -23.215 -35.691 -35.691

PB -83 -83 -83 -832 -832 -832

PE -69.551 -69.551 -255.163 -183.481 -185.928 -189.736

PI -61.077 -61.077 -1.032.429 -651.787 -651.835 -651.835

RN -769 -1.201 -1.201 -4.184 -4.391 -4.391

SE - - - - -2.428 -2.465

Cerrado -10.191.294 -12.349.056 -16.185.118 -23.237.895 -24.806.766 -24.844.050

BA -110.126 -373.341 -522.696 -823.958 -1.990.163 -1.992.408

DF -212.026 -215.973 -227.842 -637.484 -637.951 -637.951

GO -273.927 -276.679 -446.222 -1.846.976 -1.885.184 -1.888.991

MA -1.032.594 -2.048.755 -2.191.889 -3.031.385 -3.253.420 -3.253.510

MG -619.312 -990.906 -1.191.303 -1.896.503 -1.950.852 -1.975.466

MS -416.385 -416.385 -535.539 -620.106 -631.895 -632.859

MT -4.640.629 -4.872.443 -5.589.900 -6.687.734 -6.758.987 -6.759.503

PI -119.101 -119.170 -647.779 -1.000.061 -1.000.524 -1.000.524

PR - -179.780 -179.780 -205.780 -206.507 -206.507

RO -33.837 -33.837 -33.837 -38.731 -38.731 -38.731

SP -431.476 -511.929 -511.929 -723.901 -725.091 -725.890

TO -2.301.881 -2.309.859 -4.106.402 -5.725.275 -5.727.462 -5.731.710

MataAtlântica -4.345.890 -5.892.931 -8.513.132 -9.348.469 -10.210.119 -10.817.073

AL -54.059 -54.059 -183.099 -191.691 -191.871 -191.871

BA -222.574 -534.602 -721.759 -851.369 -1.049.940 -1.050.687

ES -88.144 -98.675 -101.522 -124.313 -151.018 -156.096

GO - - - - -958 -958

MG -392.939 -560.663 -1.017.722 -1.152.425 -1.185.702 -1.580.606

MS -147.218 -147.218 -951.426 -953.083 -956.941 -961.014

PB -42.853 -50.977 -51.140 -51.352 -52.017 -52.017

PE -6.751 -6.751 -47.711 -47.790 -109.363 -111.884

PR -564.094 -1.212.409 -1.545.146 -1.575.069 -1.646.243 -1.731.571

21

Remoçãoporáreasprotegidas 1990 1995 2000 2005 2010 2015

RJ -361.927 -370.332 -396.332 -634.875 -778.758 -848.733

RN -12.252 -14.152 -59.922 -60.194 -60.216 -60.216

RS -152.188 -161.737 -259.178 -261.767 -262.116 -262.116

SC -242.853 -259.161 -338.189 -428.174 -438.167 -443.770

SE -4.010 -4.010 -4.010 -12.367 -13.306 -14.110

SP -2.054.027 -2.418.185 -2.835.975 -3.003.999 -3.313.503 -3.351.423

Pampa -100.289 -597.023 -759.997 -754.341 -754.366 -754.601

RS -100.289 -597.023 -759.997 -754.341 -754.366 -754.601

Pantanal -388.022 -388.022 -492.987 -679.432 -691.242 -691.242

MS -200.077 -200.077 -304.942 -299.952 -311.525 -311.525

MT -187.945 -187.945 -188.044 -379.480 -379.717 -379.717

Total(tCO2e)GWP,AR2 -190.130.210 -201.520.421 -221.324.136 -263.779.498 -314.935.580 -316.670.354

Tabela13.RemoçõesdetCO2e(GWP)porflorestassecundárias,1990-2015.

RemoçãoporFlorestaSecundária 1990 1995 2000 2005 2010 2015

Amazônia -13.659.913 -13.659.913 -13.659.913 -52.062.700 -75.222.140 -75.222.140

AC -21.166 -21.166 -21.166 -413.510 -2.553.383 -2.553.383

AM -724.352 -724.352 -724.352 -2.566.910 -10.040.269 -10.040.269

AP -55 -55 -55 -10.697 -248.490 -248.490

MA -1.289.441 -1.289.441 -1.289.441 -7.021.175 -5.812.802 -5.812.802

MT -2.574.587 -2.574.587 -2.574.587 -9.554.120 -17.508.685 -17.508.685

PA -7.098.815 -7.098.815 -7.098.815 -24.418.888 -27.216.481 -27.216.481

RO -834.512 -834.512 -834.512 -5.228.965 -7.904.216 -7.904.216

RR -294.938 -294.938 -294.938 -510.566 -1.173.173 -1.173.173

TO -822.046 -822.046 -822.046 -2.337.869 -2.764.640 -2.764.640

Caatinga - - - -1.644.428 -1.474.738 -1.474.738

AL - - - -36.715 -26.191 -26.191

BA - - - -531.263 -465.631 -465.631

CE - - - -301.120 -262.243 -262.243

MA - - - -5.281 -5.281 -5.281

MG - - - -81.021 -73.756 -73.756

PB - - - -126.245 -116.650 -116.650

PE - - - -168.505 -155.525 -155.525

PI - - - -220.486 -206.453 -206.453

RN - - - -165.860 -157.943 -157.943

SE - - - -7.932 -5.065 -5.065

Cerrado - - - -4.934.862 -4.934.862 -4.934.862

BA - - - -1.429.617 -1.429.617 -1.429.617

DF - - - - - -

GO - - - -415.206 -415.206 -415.206

MA - - - -1.005.919 -1.005.919 -1.005.919

MG - - - -862.102 -862.102 -862.102

MS - - - -142.084 -142.084 -142.084

MT - - - -453.698 -453.698 -453.698

22

RemoçãoporFlorestaSecundária 1990 1995 2000 2005 2010 2015

PA - - - - - -

PI - - - -172.210 -172.210 -172.210

PR - - - -435 -435 -435

RO - - - - - -

SP - - - -116.818 -116.818 -116.818

TO - - - -336.773 -336.773 -336.773

MataAtlântica - - - -13.006.425 -13.006.425 -13.006.425

AL - - - -26.758 -26.758 -26.758

BA - - - -505.603 -505.603 -505.603

ES - - - -140.991 -140.991 -140.991

GO - - - -54.301 -54.301 -54.301

MG - - - -3.388.615 -3.388.615 -3.388.615

MS - - - -382.915 -382.915 -382.915

PB - - - - - -

PE - - - -804 -804 -804

PR - - - -5.015.556 -5.015.556 -5.015.556

RJ - - - -9.103 -9.103 -9.103

RN - - - -36.155 -36.155 -36.155

RS - - - -425.799 -425.799 -425.799

SC - - - -1.404.714 -1.404.714 -1.404.714

SE - - - - - -

SP - - - -1.615.112 -1.615.112 -1.615.112

Pampa - - - -208.175 -208.175 -208.175

RS - - - -208.175 -208.175 -208.175

SC - - - - - -

Pantanal - - - -265.963 -265.963 -265.963

MS - - - -33.805 -33.805 -33.805

MT - - - -232.157 -232.157 -232.157

Total(tCO2e)GWP,AR2 -13.659.913 -13.659.913 -13.659.913 -72.122.552 -95.112.302 -95.112.302

Tabela14.RemoçõesdetCO2e(GWP)pormudançadeusodaterra,1990-2015.RemoçõesporMudança

deUsodaTerra 1990 1995 2000 2005 2010 2015

Amazônia -3.982.163 -3.982.163 -3.982.163 -1.950.400 -5.261.360 -5.261.360

Caatinga -3.329.525 -3.329.525 -3.329.525 -24.448.850 -24.448.850 -24.448.850

Cerrado -6.497.600 -6.497.600 -6.497.600 -30.621.663 -30.621.663 -30.621.663

MataAtlântica -7.731.788 -7.731.788 -7.731.788 -45.646.550 -45.646.550 -45.646.550

Pampa -559.988 -559.988 -559.988 -7.568.563 -7.568.563 -7.568.563

Pantanal -82.650 -82.650 -82.650 -256.675 -256.675 -256.675

Total(tCO2e)GWP,AR2 -22.183.713 -22.183.713 -22.183.713 -110.492.700 -113.803.660 -113.803.660

23

6.BibliografiaFUNCATEFuncate-FundaçãodeCiência,AplicaçõeseTecnologiaEspaciais.2010.Emissõesdedióxidodecarbono no setor uso da terra,mudança do uso da terra e florestas. Segundo inventário brasileiro deemissõesantrópicasdegasesdeefeitoestufa.RelatóriodeReferência.

Ibama,2013.ProjetodeMonitoramentodoDesmatamentodosBiomasBrasileirosporSatélite–PMDBBS.Disponívelem:siscom.ibama.gov.br/monitoramentobiomas.Acessadoem:10deoutubrode2013.

INPEInpe–InstitutoNacionaldePesquisasEspaciais.2012.ProjetoPRODES–MonitoramentodaFlorestaAmazônicaporSatélite.Disponívelem:www.obt.inpe.br/prodes;Acessadoem:09deoutubrode2013.

IPCC–IntergovernmentalPanelonClimateChange,2003.Goodpracticeguidanceforlanduse,land-usechange and forestry. Disponível em: http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp/public/gpglulucf/gpglulucf_files/GPG_LULUCF_FULL.pdf.

MCT–MinistériodaCiênciaeTecnologia.2010.SegundaCcomunicaçãoNnacionaldoBrasilàConvenção-QuadrodasNaçõesUnidassobreMudançadoClima.

MCTI–MinistériodaCiênciaeTecnologiaeInovação.2013.EstimativasanuaisdeemissõesdegasesdeefeitoestufanoBrasil.Relatóriotécnico.

MCTI–MinistériodaCiênciaeTecnologiaeInovação.2015.RelatóriodeReferencia:SetorUsodaTerra,MudancadoUsodaTerraeFlorestas.TerceiroInventarioBrasileirodeEmissoeseRemocoesAntropicasdeGasesdeEfeitoEstufa.RelatorioTecnico.MinisteriodaCiencia,TecnologiaeInovacao-MCTI.

MMA–MinistériodoMeioAmbiente.2013.Biomas.Disponívelem:www.mma.gov.br/biomas.Acessadoem:10deoutubrode2013.