16
FOTO: SGT REZENDE / CECOMSAER www.fab.mil.br Ano XXXVII Nº 7 Julho, 2014 ISSN 1518-8558 Novo Comando e Controle para Operações Aéreas Com uma nova estrutura de Comando e Controle a Força Aérea Brasi- leira modifica a forma de conduzir suas ope- rações aéreas. Agora, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), por meio do Centro Conjunto de Operações Aéreas, coor- dena os voos de aerona- ves das Forças Arma- das no País. A estreia do novo sistema acontece na Copa do Mundo, com as missões de defesa aérea e de apoio em 12 cidades-sede. Páginas 8 e 9 FOTO: CB V. SANTOS / CECOMSAER Escola de Especialistas de Aeronáutica forma 605 novos sargentos em 23 especiali- dades. Após passarem por cursos de formação atualizados às novidades tecnológicas da FAB, os militares seguem para suas unidades. Em tempos de inverno, é comum relaxar das atividades físicas e até perder a boa forma conquistada. Confira dicas para se exercitar durante os dias frios. Página 10 Esquadrão Carajá re- alizou 12 missões de transporte de órgãos em seis meses. Pron- tidão já permitiu rea- lizar duas missões em menos de 24 horas. Página 6 Nova Central de Vigi- lância Operacional Mó- vel inova na vigilância eletrônica do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Con- trole de Tráfego Aéreo. Página 7 Nova seção do NOTAER traz informações e dicas para garantir operações aéreas seguras. Nesta edição, saiba mais sobre o Relatório ao CENIPA para Segurança de Voo. Página 7 SAÚDE OPERAÇÃO TECNOLOGIA SEGURANÇA DE VOO Acesse o NOTAER através do QR Code ao lado:

NOTAER - Julho de 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Novo Comando e Controle para Operações Aéreas

Citation preview

Page 1: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

: SG

T R

EZEN

DE

/ CEC

OM

SAER

www.fab.mil.br Ano XXXVII Nº 7 Julho, 2014 ISSN 1518-8558

Novo Comando e Controle para Operações AéreasCom uma nova estrutura de Comando e Controle a Força Aérea Brasi-leira modifica a forma de conduzir suas ope-rações aéreas. Agora, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), por meio do Centro Conjunto de Operações Aéreas, coor-dena os voos de aerona-ves das Forças Arma-das no País. A estreia do novo sistema acontece na Copa do Mundo, com as missões de defesa aérea e de apoio em 12 cidades-sede.Páginas 8 e 9

FOTO

: CB

V. S

ANTO

S / C

ECO

MSA

ER

Escola de Especialistas de Aeronáutica forma 605 novos sargentos em 23 especiali-dades. Após passarem por cursos de formação atualizados às novidades tecnológicas da FAB, os militares seguem para suas unidades.

Em tempos de inverno, é comum relaxar das atividades físicas e até perder a boa forma conquistada. Confira dicas para se exercitar durante os dias frios.Página 10

Esquadrão Carajá re-alizou 12 missões de transporte de órgãos em seis meses. Pron-tidão já permitiu rea-lizar duas missões em menos de 24 horas.Página 6

Nova Central de Vigi-lância Operacional Mó-vel inova na vigilância eletrônica do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Con-trole de Tráfego Aéreo.Página 7

Nova seção do NOTAER traz informações e dicas para garantir operações aéreas seguras. Nesta edição, saiba mais sobre o Relatório ao CENIPA para Segurança de Voo.Página 7

SAÚDEOPERAÇÃO TECNOLOGIA SEGURANÇA DE VOO

Acesse o NOTAER através do QR Code ao lado:

Page 2: NOTAER - Julho de 2014

Aeronáutica em movimentoEste é um NOTAER que

mostra uma Aeronáuti ca em movimento. É a inovação de como cumprimos nossa mis-são por meio do Centro Con-junto de Operações Aéreas. É uma Escola de Especialistas que forma, com disti nta com-petência, novos Sargentos para as unidades. É o sucesso dos nossos atletas, sejam eles competi dores em campeona-

tos internacionais ou apenas quem procura manter a forma em meses de inverno.

Mais que fazer, esse jornal mostra como há determinação em fazer bem feito. É o caso da nossa Secretaria de Finanças da Aeronáutica (SEFA), hoje um verdadeiro exemplo dentro do Governo Federal de como gerenciar - e respeitar - os preciosos recursos públicos.

E, numa prova de supe-ração, nossos militares vão bem além do que se espera deles. Em Natal, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno não se contenta com sua dileta missão, e ajuda a preservar a riqueza natural daquela bela parte do nosso Brasil. É esse mesmo padrão de excelência e determina-ção que fazem o Esquadrão

Carajá, em São Paulo, já ter realizado 12 missões de transporte de órgãos somen-te este ano.

Tudo isso e muito mais você encontra nesta edição do NOTAER.

Boa leitura!

Brig Ar Pedro Luís Farcic Chefe do CECOMSAER

2 Julho - 2014

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

CARTA AO LEITOR

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Chefe da Divisão de Comunicação Inte-grada: Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto

Chefe da Subdivisão de Produção e Divul-gação: Tenente-Coronel Aviador André Luís Ferreira Grandis

Chefe da Seção de Divulgação: Major Aviador Rodrigo Alessandro Cano

Chefe da Agência Força Aérea: Major Aviador Bruno Pedra

Editor: Tenente Jornalista João Elias (Regis-tro Profi ssional nº 8933 / RS) e Tenente Jornalista Humberto Leite Repórteres: Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Geraldo Bitt encourt, Ten JOR Gabrielli Siqueira, Ten JOR Evellyn Abelha e Ten JOR Iris Vasconcellos.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Diagramação e Arte: Ten FOT José Mau-ricio Brum de Mello, Sargento Emerson Guilherme Rocha Linares, Sargento Santiago Moraes Moreira, Sargento Marcela Cristi na Mendonça dos Santos.

Revisão: Cel Av Paulo César Andari, Ten Cel Av Cláudio José Lopez David, Ten Cel Av Aloisio Secchin Santos, Ten Cel Av Emerson Mariani Braga.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Comentários e sugestões de pauta so-bre aviação militar devem ser enviados para: [email protected] dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

ERRATA: A foto da capa da edição anterior no NOTAER é uma fotomontagem.

Expediente

ROTINA DIGITALO mundo está vivendo,

ainda hoje, os efeitos das decla-rações de Edward Snowden. Go-vernos fi caram chocados com a revelação de que comunicações foram interceptadas, e que chefes de Estado ti veram suas comunicações monitoradas.

Após essas revelações, muito se falou sobre investi-mentos em sistemas seguros de comunicações, modifica-ções com altos custos em in-fraestruturas, contratações de antivírus, sistemas de de-tecção de invasões, moder-nos sistemas de prevenção.

Nenhuma dessas ati tudes é sufi ciente se não ti ver a coo-peração de todos. A segurança dos recursos computacionais é, à semelhança da Segurança de Voo, uma responsabilidade de todos. A “corrente” da se-gurança é tão forte quanto seu “elo” mais fraco! As ati tudes de todos os envolvidos são fundamentais para salvaguar-dar as informações.

Um exemplo dessas ati tu-des é a escolha de uma senha forte, preferencialmente dife-rente para cada serviço que o usuário utilize nas redes de computadores, como já

tratado no NOTAER de abril de 2011 – “SEGURANÇA NOS MEIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO”.

Outra atitude importante é conhecer e se proteger con-tra as ações de Engenharia Social, também tratado no NOTAER de maio de 2011. Golpes aplicados na Internet são baseados na ingenuida-de das pessoas que, ao rece-berem uma mensagem falsa informam dados sigilosos ou acessam anexos infectados. Esse tipo de ataque é conhe-cido como phishing.

O ataque ocorrido aos serviços de comunicações do

Ministério das Relações Exte-riores na segunda quinzena de maio deste ano uti lizou esse ti po de técnica. Foram envia-das mensagens falsas com anexos maliciosos a endereços do domínio “@itamarati .gov.br”. Contas e senhas indivi-duais foram descobertas e os atacantes obti veram acesso a uma série de documentos, inclusive Classifi cados!

Fazendo um novo para-lelo à Segurança de Voo, um Incidente de Rede, a exem-plo de um acidente aéreo, normalmente se repete, e devemos util izá-los para aumentar a percepção das

ameaças! Você uti liza senhas padrão para acesso às contas on-line? Você uti liza o correio eletrônico para o trato de as-suntos sensíveis relacionados ao trabalho? Se você ti vesse recebido uma mensagem inesperada, acessaria o anexo que poderia estar infectado?

Se respondeu SIM a al-guma das perguntas acima, fique atento! Não permita que um golpe faça de você a próxima vítima. Além disso, siga algumas recomenda-ções do CIAER:

- Use senhas fortes e troque-as com frequência;

- Não acesse anexos de e-mails que não esteja espe-rando; e

- Nunca utilize e-mail para o trâmite de arquivos ou informações sigilosas!

O COMAER mantem uma rede de comunicações se-guras, que atende aos re-quisitos técnicos e legais de salvaguarda de informações classificadas. Utilize exclusi-vamente essa rede para suas comunicações seguras.

Quebre a rotina digital, pense seguro! (Centro de Inteligência da Aeronáutica)

Page 3: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

S: A

CER

VO /

CEC

OM

SAER

Santos Dumont: o inventor que nos inspira

3Julho - 2014

PALAVRAS DO COMANDANTE

Há pessoas especiais neste mundo. São aquelas que

encaram as difi culdades como desafi os e, com inteligência e esforço, transformam os anti gos obstáculos em objeto de soluções. É quando óbices não resistem ao escrutínio da genialidade. Este pode ser o resumo da vida de Al-berto Santos Dumont até em histórias pouco conhecidas, mesmo para nós, homens e mulheres da Aeronáuti ca.

Quando Santos Dumont decidiu construir uma casa em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, o terreno era uma encosta íngreme e muitos amigos duvidaram do projeto. Chamada de “A Encantada”, a residência de verão do inven-tor está lá, até hoje, como uma prova inequívoca da capaci-dade intelectual e do esforço do brasileiro. Não bastando superar o ceti cismo, a inventi -

vidade também surpreendeu, e Santos Dumont instalou ali o que seria o primeiro chuveiro de água quente.

Em 1906, o mais pesado que o ar, o incrível avião, surpreendeu o mundo e, também, trouxe invenções correlatas. Antes, vieram os dirigíveis. Imensos, sensíveis e com tecnologias de ponta para a época, precisavam ser guardados em algum lugar. Resultado? Santos Dumont se tornou o inventor do hangar. O primeiro, com 30 metros de comprimento, 7 de largura e 11 de altura, já demonstrou a difi culdade de manejar os imensos portões. O que fez o brasileiro? Desenvolveu um sistema de rolamentos.

Mesmo quando não cria-va um invento de sua mente genial, Santos Dumont ti nha a visão de tornar o incomum em algo práti co. Foi assim que pe-

diu para o amigo Louis Carti er para adaptar um relógio para usar no pulso, uma solução simples e efi ciente para o pri-meiro de todos os aviadores. Tal feito também revela que o brasileiro era possuidor da habilidade ímpar de saber, também, aproveitar os talen-tos de quem o cercava.

A cada dia 20 de julho, lembramos o nascimento do gênio Santos Dumont. Lem-bramos seus feitos, seus de-senvolvimentos técnicos e as inúmeras histórias do Patrono da Aeronáutica. Santos Du-mont, contudo, deve nos ins-pirar ainda mais. A lembrança do brasileiro deve servir de inspiração para os momentos em que a realidade se mos-trar etérea. É esse o zênite de todo invento: sair do comum e alcançar a superação.

Em nome de Santos Du-mont, superemo-nos!

Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáutica

Page 4: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

: TEN

EN

ILTO

N /

CEC

OM

SAER

4 Julho - 2014

ACONTECE

ANIVERSÁRIO

Parque de Material de Eletrônica do Rio de Janeiro - PAME RJ26/07 - 40 anos

Base Aérea de Recife BARF

24/07 - 73 anos

Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação5º/8º GAV19/07- 43 anos

Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação 1º / 4º GAV29/07 - 67 anos

Comissão de Desportos da Aeronáuti ca - CDA

28/07 - 47 anos

Museu AeroespacialMUSAL

31/07 - 41 anos

Prefeitura de Aeronáuti ca de Curiti ba - PACT

11/07 - 57 anos

Centro de Inteligência da Aeronáuti ca - CIAER

17/07 - 46 anos

Grupo de Apoio de BrasíliaGAP - BR17/07 - 46 anos

Segundo Esquadrãodo Oitavo Grupo de Aviação - 2º/8º GAV15/07 - 41 anos

Centro Logíst ico de Aeronáuti ca - CELOG

13/07 - 9 anos

Hospital de Aeronáuti ca de Recife - HARF

10/07 - 68 anos

FELIZ ANIVERSÁRIO

Pós-Graduação com desconto

Ensino Superior Militar

O Ministério da Defesa fi rmou convênio com o programa de Pós-Graduação a Distância da wPOS, oferecendo condi-ções especiais para militares, servidores e dependentes por meio do Programa Nacional de Bolsas. São cinco mil bolsas de estudo em diversas áreas, com até 50% de desconto.

Estão abertas até o dia cinco de setembro as ins-crições para o XVI SIGE, o Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa. O evento será de 23 a 25 de setembro. Mais informações no endereço eletrônico: www.sige.ita.br Acontece de 23 a 25 de julho o Sexto Encontro Peda-

gógico de Ensino Superior Militar (VI EPESM). O evento vai ser realizado na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O objetivo é promover o debate acerca dos processos de formação dos oficiais militares das Forças Armadas brasileiras, tendo por referência os novos cenários de conflitos e a atuação desses prof iss ionais para atenderem sua desti-nação constitucional de Defesa da Nação.

XVI SIGE

RUMAER

Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo7º ETA04/07 - 31 anos

Quer ver sua unidade no NOTAER? Mande sua notí cia pelo sistema Kataná. Não tem a senha? Cadastre-se pelo e-mail:

[email protected]

Foi prorrogado por mais dois anos a uti lização do uniforme de educação fí sica com camiseta regata branca com o gládio alado. Também foi prorrogado o abrigo Nº 13. Os uniformes poderão ser uti lizados até 5 de junho de 2016.

Campeonatos de ParaquedismoA equipe de salto livre Falcões, formada por militares

da Força Aérea Brasileira, enfrenta dois desafi os este mês. Eles vão parti cipar do Campeonato Lati no-Americano de Precisão, em Cuba, de 14 a 20 de julho e, também, do Campeonato Brasileiro de Formação em Queda Livre, a ser realizado de 27 de julho a 2 de agosto, em Boituva, interior de São Paulo. A equipe Falcões vem conquistando campeo-natos nacionais e internacionais e se tornou uma referência no paraquedismo militar.

Page 5: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

S: S

GT

REZ

END

E / C

ECO

MSA

ER

5Julho - 2014

ENSINO

GESTÃO

Escola de Especialistas forma mais 605 Sargentos

Gerenciamento de custos na Aeronáutica serve de exemplo para outros órgãos públicos

Junho e julho são meses de chegada de novos mi-

litares em unidades de todo o País. No dia 19 de junho, a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) formou mais 605 Sargentos de 23 especialidades diferentes.

A primeira colocada do Curso de Formação de Sar-gentos vai para o Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I). Na ceri-mônia de formatura, a Sar-gento Gabriela Rosa passou o estandarte da EEAR e re-cebeu o Prêmio Força Aérea

Brasileira das mãos do Comandante da Aeronáutica, Te-nente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito. “É uma emo ç ão muito grande estar aqui. Era um sonho que eu tinha desde pequena”, disse a Sargento. Entre os militares do Está-gio de Adaptação à Gradução de Sar-

A metodologia utiliza-da pela Secretaria de

Economia e Finanças da Aeronáuti ca (SEFA) no ge-renciamento de custos é usada como exemplo para outros órgãos públicos. As ações gerenciais contábeis

foram comparti lhadas em junho no II Encontro de Gestão de Custos do Setor Público realizado na Secre-taria do Tesouro Nacional.

O Poder Judiciár io também convidou a SEFA para prestar auxílio ao

Conselho Superior da Justiça do Trabalho. O objetivo é desenvolver, modelar e im-plementar sistema de custos. A apresentação enfatizou a utilização do Sistema de Informações de Custos do Governo Federal (SIC) pelo

Comando da Aeronáutica.O compromisso da Aero-

náutica com a temática de custos e a melhoria da efici-ência com os gastos motiva a SEFA a investir no treina-mento de agentes internos. Em maio, por exemplo, 35

gestores participaram do 1º Estágio de Contabili-dade de Custo. O curso aprimora os profissionais no uso das informações de custos em apoio ao processo decisório das organizações militares.

gentos (EAGS), o primeiro co-locado foi Gabriel Santhiago, que irá servir no Grupamen-to de Apoio à Saúde, no Rio de Janeiro.

A solenidade contou com a presença de familiares, do Alto Comando da Aeronáuti ca e de representantes dos po-deres Executi vo, Legislati vo e Judiciário. Os novos Sargentos cantaram a “Canção do Es-pecialista” e “Adeus Querida Escola”. Também houve a

apresentação do grupo de or-dem unida “Elite Especialista”.

Novo currículoO Comandante da EEAR,

Brigadeiro do Ar Mauro Mar-ti ns Machado, ressaltou que a Escola está em processo de mudança de currículos, de forma a adequar a forma-ção dos Sargentos aos novos equipamentos e tecnologias da Força Aérea Brasileira. “Já atualizamos praticamente todos os currículos”, explicou.

Militares perfi lados em forma de uma divisa de Terceiro Sargento, graduação alcançada com a formatura. Ao lado, a primeira colocada passa o estandarte da Escola a aluno.

Page 6: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

: 4º E

TA

FOTO

: MAJ

ALE

SSAN

DR

O M

ACH

ADO

/ AF

A

FOTO

: BAN

T

6 Julho - 2014

AÇÕES

Exercício de conflito real em Natal

Esquadrão Carajá realizou 12 missões de transporte de órgãos em 2014 Militares da FAB conquistam

ouro, prata e bronze em torneio internacional de Badminton

Cadetes da AFA escalam o Pico das Agulhas Negras pela primeira vez

Militares da Base Aérea de Natal (BANT) parti -

ciparam de um exercício que envolve transposição de obs-táculos, simulação de ataque aéreo inimigo e salvamento e resgate de víti ma, além da marcha de 6 km nos limites da Base. O objeti vo foi garanti r a pronti dão da equipe e manter a capacidade operacional do efeti vo. Nessa missão, todos

Com sede na Base Aérea de São Paulo, o Esqua-

drão Carajá em 2014 ganha destaque com as missões de transporte de órgãos: foram doze somente este ano. Duas missões ocorreram em me-nos de 24 horas, nos dias 6 e 7 de junho.

Naquela sexta (6/6), às 3h20 da manhã, ocorreu a pri-meira decolagem. A missão foi o transporte de um fí gado, de um pâncreas e de um rim de Presidente Prudente (SP) para Ribeirão Preto (SP). Na madrugada do dia seguinte, mais uma vez a unidade foi acionada e transportou um

os militares acionados ti nham que se apresentar em tempo inferior a duas horas.

O acionamento faz par-te do Plano de Reunião da Base e contou com o envol-vimento de diversos esqua-drões, como o Batalhão de Infantaria, o Esquadrão de Intendência, o Esquadrão de Saúde e as Unidades Aéreas Operacionais. “O desempe-

fí gado de Botucatu (SP) para São José dos Campos (SP).

O Esquadrão, equipado com aeronaves C-95 moderni-zadas, mantém uma tripulação de sobreaviso 24 horas por dia. “De todas as missões que realizamos, com certeza a mais grati fi cante é a de ajudar a sal-var vidas”, declarou o Tenente

nho da Base foi positivo e possibilitou a formação de uma tropa de mais de 900 militares, além das centenas de profissionais que traba-lharam na operacionalização dos exercícios propostos, o que demonstrou a adesão massiva do efetivo”, afirma o Comandante da BANT Coronel Aviador André Luis Gomes Monteiro.

Guilherme Vieira da Rocha, um dos tripulantes das missões realizadas.

Também participaram do transporte dos órgãos os Tenentes Ramon Ferreira Lopez e Lucas Henrique de Souza, e os Sargentos Dênis Ribeiro dos Santos e Frede-rico Vilela de Lima.

Pela primeira vez, cadetes da Academia da Força Aérea (AFA) alcançaram o topo do Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros de alti tude. A conquista aconteceu ao término da instrução

de técnicas verti cais realizada pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), do Exército, na região entre os municípios de Itati aia e Resende, no Rio de Janeiro. Catorze cadetes da AFA, incluindo quatro do corpo feminino, parti ciparam do treinamento entre os dias 1 e 7 de junho.

A instrução faz parte de um intercâmbio entre as academias que tem como objeti vo promover a atuação em conjunto dos cadetes. “Visamos à interoperabilidade. É importante os cadetes das forças operarem juntos desde o início da carreira, o que será uma realidade no futuro”, avalia o Major Alessandro Machado, Ofi cial do Corpo de Cadetes da Aeronáuti ca que acompanhou o exercício.

Além de aprimorar as técnicas de escalada, o treinamento envolveu marchas em terreno montanhoso, temperaturas abaixo de zero e poucas horas de sono. Ao término, os cadetes da AFA conquistaram a condição de escalador militar pela AMAN.

Atletas da Força Aé-rea Brasileira foram

destaque no II Mercosul Internacional Series, com-petição organizada pela Confederação Brasileira de Badminton. A Sargento Lu-ana Vicente levou para casa a medalha de ouro na com-peti ção na categoria dupla feminina, ao lado da civil Lohaynny. Outro destaque foi a Sargento Fabiana da Silva, com três medalhas.

A competi ção aconteceu em Foz do Iguaçu (PR) entre

os dias 5 e 8 de junho e reu-niu 93 atletas de 11 países: Brasil, México, Guatemala, Estados Unidos, Dinamarca, Áustria, Escócia, Argenti na, Chile, Suécia e Canadá.

Os at letas da FAB treinam com o apoio da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), e treinam no campus da Uni-versidade da Força Aérea (UNIFA), no Rio de Janeiro. Eles foram incorporados em maio, no projeto de atletas de alto rendimento.

Page 7: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

: SG

T JO

HN

SON

/ C

ECO

MSA

ER

7Julho - 2014

LOGÍSTICA

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

Veículo atua como central de vigilância

Informar para prevenir

A Van da foto é, na verdade, a Central de Vigilância

Operacional Móvel do Segun-do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 2), localiza-do em Curiti ba (PR). O veículo é composto por computador, gravador digital de vídeo (DV-R), câmeras com iluminação a laser e câmeras speed dome IP que fazem a transmissão via rádio para a viatura.

Com a Central de Vigi-lância é possível visualizar e gravar imagens em situações de vigilância de aeronaves, isolamento de perímetro e vigilância em situação de aglomeração de pessoas em um raio de até quatro quilô-metros. O veículo é uti lizado

para auxiliar as ações de comando para tropas deslo-cadas, que podem reagir sa-bendo detalhes da situação. “Nosso Batalhão de Infanta-ria pode apoiar na área de segurança qualquer missão da Força Aérea”, afirma o Comandante do Binfa, Major de Infantaria Marcos Paulo.

Se, por exemplo, a Cen-tral de Vigilância esti ver em missão em Natal, o Coman-dante do CINDACTA 2, em Curitiba, pode ter toda a visualização do que está sendo fi lmado por meio da internet. “É uma autonomia total na parte de vigilância eletrônica”, conclui o Coman-dante Interino do Cindacta II, Coronel José Vagner Vital. A Central grava imagens em um raio de até quatro quilômetros

A Central de Vigilância Operacional Móvel funciona por meio de gerador ou rede elétrica.

Ela foi completamente montada por militares do Batalhão de Infantaria (BINFA) do CINDACTA 2.

O único gasto foi com a compra dos equipamentos que custaram R$ 45 mil ao todo.

Este é o único veículo da FAB pronto para apoiar missões que necessitem de uma central móvel de câmeras de vigilância.

Saiba mais:

Uma das máximas da se-gurança de voo diz que

a prevenção de acidentes ae-ronáuticos exige mobilização geral. Mas há quem se per-gunte: como o cidadão pode contribuir com o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER)? Essa mobilização ocorre na prática?

Sim. Existe um formu-lário on line, próprio para qualquer pessoa relatar si-tuações de risco observadas no ambiente da aviação civil e militar. O nome da ferra-menta que permite o envio de informações é Relatório ao CENIPA para Segurança de Voo (RCSV). Esse informe

é voluntário e não visa punir nenhum envolvido, mas pro-vocar a ação dos responsá-veis pelo gerenciamento do risco apontado.

Muito mais importante para o SIPAER é a informação que vai ajudar a prevenir aci-dentes, não o nome do emis-sor. Preservar a identidade da fonte estimula o relato e afasta as possibilidades de represália nas organizações. Com a certeza do anonimato, mais pessoas contribuem com a segurança de voo.

“A circulação de infor-mações é o que concretiza as ações de prevenção de acidentes aeronáuticos no mundo. Ninguém pode se

omitir quando identificar um problema que multiplique as chances de ocorrer um acidente”, explica o Chefe do CENIPA, Brigadeiro do Ar Dil-ton José Schuck. Ele destaca ainda que o RCSV não serve para denúncia de crimes ou contravenção penal. Ele não tem caráter repressivo, mas preventivo.

Há duas formas de enviar um RCSV. No site do CENIPA (www.cenipa.aer.mil.br) é possível optar por preencher on line ou imprimir o formu-lário e enviar pelo correio, em carta de porte pago. Estatísticas do CENIPA mos-tram que 99% dos relatos chegam via internet.

A partir do recebimento, o CENIPA analisa a informa-ção e comunica o fato ao responsável por diminuir ou eliminar o risco identificado. Esse destinatário pode ser o administrador aeroportu-ário, o órgão regulador da aviação civil, o comandante do esquadrão, o proprietário da empresa aérea, entre ou-tros. Já o emissor recebe uma senha para acompanhar a tramitação do RCSV enviado.

Para concluir o ciclo da prevenção, o CENIPA deve ser informado das ações pre-ventivas adotadas. Quando o assunto relatado no RCSV for repetitivo ou envolver várias organizações, o CENIPA pode

formar um grupo consultivo para discutir o problema e propor solução aplicável a todos os casos.

Esta ferramenta, que in-centiva o envio de relatos voluntários para subsidiar a prevenção de acidentes, está prevista no Anexo 13 da Orga-nização de Aviação Civil Inter-nacional (OACI) desde novem-bro de 2010. Atualmente, 13 países adotam procedimento semelhante ao do CENIPA e fazem parte do Internati onal Confidential Aviation Safety Systems (ICASS).

(Texto do Centro de In-vestigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos)

Page 8: NOTAER - Julho de 2014

OPERAÇÕES

FOTO

: SG

T JO

HN

SON

/ C

ECO

MSA

ER

FOTO

: SG

T JO

HN

SON

/ C

ECO

MSA

ER

8 Julho - 2014

Não é só um prédio novo ou uma forma melhor de

fazer a mesma coisa. A inaugu-ração do novo Centro Conjunto de Operações Aéreas (CCOA) no Comando de Defesa Aeroespa-cial Brasileiro (COMDABRA) re-presenta uma efeti va mudança na maneira de a Força Aérea Brasileira conduzir suas prin-cipais operações e exercícios.

Antes, a cada grande mo-vimento de aeronaves, era necessário criar uma Célula de Operações Aéreas (COA), des-centralizada e com grandes desafi os de comando e con-trole. Agora, todo o trabalho, em qualquer parte do Brasil, pode ser coordenado a parti r

do COMDABRA, em Brasília.Até 2013, o COMGAR era

responsável pelo emprego roti neiro dos meios aéreos, cabendo ao COMDABRA ex-clusivamente a defesa aérea e, no caso de operações, eram ati vadas as Forças Aé-reas Componentes. Agora, o COMDABRA, por meio do CCOA, conduz todas as ope-rações, como transporte de tropa, busca e salvamento, reconhecimento e uso de ae-ronaves não tripuladas.

O que impressiona nas novidades do COMDABRA é a sala de operações correntes, com um telão de 48 metros quadrados à frente de um

time de especialistas, cada um diante de consoles que mostram todo o espaço aéreo brasileiro. No mezanino, uma “sala de decisão” foi criada para autoridades do poder ae-roespacial brasileiro defi nirem os rumos das missões.

Mas o prédio ao lado também tem novidades. Dali, militares das diversas aviações planejam e co-ordenam missões em um mesmo ambiente. O efetivo aumentou e também a diver-sidade de especialidades do COMDABRA, antes repleto de oficiais da aviação de caça e hoje com representantes de todas as áreas. As prin-

cipais vantagens esperadas são o aumento da flexibili-dade, o melhor aproveita-mento de cada aeronave e a redução de custos de missão.

Criado como Núcleo em 1980, o COMDABRA é o único Comando Conjunto perma-nentemente ativado, com militares da Marinha e do Exército atuando diariamen-te. A concepção original da unidade remonta aos tempos da guerra fria, com foco na interceptação de aeronaves invasoras. O novo COMDA-BRA, com o CCOA ativado, é resultado de experiências como o exercício CRUZEX e as operações Ágata.

O novo cérebro das operações aéreas

Page 9: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

: CB

V. S

ANTO

S / C

ECO

MSA

ER

9Julho - 2014

No dia 11 de junho, um dia antes do início da Copa do Mundo, o Ministro da Defesa Celso Amorim visitou o COMDA-BRA e se mostrou bastante sati sfeito com o que viu. “Eu fi quei muito impressionado não só com o equipamento, mas com a coordenação de todas as equipes”, declarou.

De acordo com o Ministro, as novas instalações do COMDABRA também signifi carão muito para a segurança da Copa do Mundo. “O cidadão pode ir tranquilo porque tem al-guém zelando por ele 24 horas por dia e com total efi ciência”, disse. Celso Amorim elogiou a estrutura e também a doutrina desenvolvida pelas três Forças Armadas.

Ministro elogia nova estrutura de comando e controle

Estreia na Copa do MundoA estreia do novo Centro

Conjunto de Operações Aé-reas ocorreu durante a Copa do Mundo de 2014. Desde os dias anteriores ao início dos jogos, começou ali a coor-denação dos voos de apoio. Com o início dos jogos, em 12 de junho, o COMDABRA passou a atuar na vigilância das áreas de exclusão aérea estabelecidas em cada uma das cidades-sede.

Mesmo antes da fase dos jogos simultâneos, já era ne-cessário monitorar o espaço aéreo de mais de uma sede ao mesmo tempo, pois as áreas de exclusão são ati vadas antes do início das partidas e de-sati vadas somente uma hora após o término dos jogos. Do CCOA, militares das três Forças Armadas têm a visualização do espaço aéreo e coordenam a atuação de aviões e de heli-

cópteros que participam no esquema de defesa do espaço aéreo, além das aeronaves que precisam sobrevoar as áreas de segurança durante as parti das.

Com o fi m do torneio, o CCOA irá atuar em exercícios militares e, também, no mo-nitoramento das regiões de fronteira, trabalho já realizado desde a ati vação do COMDA-BRA, nos anos 80.

Page 10: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

S: S

GT

REZ

END

E / C

ECO

MSA

ER

Militares têm mais opção de convênio

10 Julho - 2014

SAÚDE

O processo, que demorava uma semana, agora é feito em uma consulta

Tecnologia 3D melhora atendimentos

A Odontoclínica de Ae-ronáutica de Brasíl ia

(OABR) oferece mais conforto e agilidade em seus atendi-mentos. Dois novos equipa-mentos, com tecnologia 3D, garantem maior rapidez em radiografias, panorâmicas, coroas dentárias, facetas e restaurações cerâmicas.

“Antes, por exemplo, para os pacientes que necessita-vam de uma coroa dentária, a gente moldava o material, fazia o provisório e enviava para o laboratório. Isso levava em torno de uma semana. Hoje, o processo é feito em uma consulta, com a vanta-gem de eliminar a moldagem, que era uma reclamação dos pacientes, além de melhorar o custo-benefício”, explica a Tenente Denti sta Daniella Paula Marti ns.

Isso é possível graças à tecnologia de captação de uma câmera intraoral. Ela escaneia os dentes e trans-fere as imagens em 3D para um computador. Com a mol-dagem virtual dos dentes,

o profissional faz o deline-amento da coroa dentária. A parti r daí, as informações vão para a nova máquina e o equipamento desenha a coroa. Em alguns minutos, a peça fi ca pronta e o denti sta faz, na hora, o acabamento e a cimentação do produto.

“A qualidade final do tratamento depende direta-mente de sua longevidade e da satisfação do profissio-

nal e do paciente. Todos se beneficiam com os avanços tecnológicos”, ressalta o Diretor da OABR, Coronel Dentista Wilson Guilherme da Silva Leão.

O Tenente-Brigadeiro do Ar Cherubim Rosa Filho, já na reserva, aprovou os equi-pamentos. “A gente ganha tempo, conforto e tem um tra-tamento de uma forma muito mais humanizada”, afi rma.

Outros serviçosPara melhorar o atendi-

mento na OABR foi implantada a clínica de dor orofacial e o ser-viço de acupuntura odontológi-ca, voltados para a remissão de sintomas de disfunção arti cular.

Atualmente, a odontoclí-nica possui 33 consultórios, mais as salas de radiologia, acupuntura e dois consultó-rios periféricos, localizados em Santa Maria (DF) e em Taguatinga (DF).

Equipamento 3 em 1Outra novidade disponível

aos pacientes da OABR é o equipamento capaz de reali-zar tomografi as, panorâmica digital e telerradiografia. O aparelho transmite as ima-gens em 3D com nitidez, o que elimina a utilização de películas e uso de produtos químicos para obtenção da imagem. “Nós conseguimos fazer nosso trabalho com uma precisão de medidas, de estrutura óssea e dentária e isso refl ete na qualidade do serviço prestado ao paciente”, afi rma a Tenente Denti sta Bru-na Campo de Freitas.

A Diretoria de Inten-dência da Aeronáuti ca (DI-RINT) credenciou um novo plano de saúde para que os militares possam ter mais opções no momento de fazer um convênio médico--hospitalar. O “Plano Beta Ambulatorial”, da ope-radora Unimed, fornece atendimentos realizados em consultórios ou ambu-latórios, inclusive exames laboratoriais e de imagens.

Além disso, o plano ga-rante também cirurgias de pequeno porte realizadas em ambulatórios, mas não cobre procedimentos que necessitem da internação hospitalar. Por isso, somen-te poderão fazer adesão os militares, pensionistas e seus dependentes inclu-ídos no Sistema de Saúde da Aeronáutica (SISAU/SARAM). Se o militar pre-cisar ser internado, ele será encaminhado para um dos hospitais da Aeronáuti ca.

O Plano Beta Ambu-latorial complementa os outros dois planos de saúde existentes: o “Plano Hospi-talar e Ambulatorial com Obstetrícia” e o “Plano Hos-pitalar com Obstetrícia”.

Com o novo Creden-ciamento, as tabelas de valores do PLASA ti veram tratamentos diferencia-dos: os Planos Alfa e Beta não sofreram reajustes para 2014, mantendo os valores de 2013. Já os valores dos Planos Delta e Ômega foram reduzidos em 5%. Os novos valores foram implantados no con-tracheque do mês de mar-ço, que teve o pagamento depositado em abril.

Page 11: NOTAER - Julho de 2014

11Julho - 2014

MEIO AMBIENTE

A tartaruga de pente tem um papel de destaque no equilíbrio de um ecossis-tema. “Ela é um dos poucos animais que se alimentam de esponja. Além disso, os filhotes das tartarugas se transformam em presas para outros animais, como polvos, crustáceos e peixes. Dessa forma, a tartaruga controla a dinâmica da população”, explica o biólogo Daniel Hen-rique Gil Vieira, do Projeto Tamar no Rio Grande do Norte. A cada mil tartarugas, apenas um ou dois filhotes se tornam adultos.

Para Daniel Henrique, a iniciativa do CLBI para a preservação das tartarugas é exemplar. “Essa abertura de portas, esse acolhimento, deveria servir como inspira-

ção para outras organiza-ções brasileiras. O que é feito aqui é um trabalho de preservação para as futuras gerações”, afirma.

Além das tartarugas de pente, a área do CLBI também abriga raposas, tatus, preás, lagartos, cobras e diversas espécies de aves. A riqueza natural na motivou o CLBI a celebrar convênios com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com o Projeto Tamar. A parti r dessas parcerias, o Centro passou a contar com assesso-ria técnica e profi ssional para assegurar a preservação da biodiversidade. Além disso, professores, alunos e pesqui-sadores passaram a desenvol-ver trabalhos de pesquisa e monitoramento na área.

ati vidade. O Centro apresenta uma das maiores densidades de desova do Atlântico Sul, fato que moti vou a sua trans-

formação, em 2012, em sub--base de Pipa, que é a única base de conservação manti da no Rio Grande do Norte pelo

Projeto Tamar. Em números acumulados, a Barreira já registra 900 ninhos e mais de 60 mil fi lhotes gerados.

Um dos requisitos para o Centro de Lançamento da

Barreira do Inferno (CLBI) po-der realizar com segurança as suas ati vidades é manter pre-servados os nove quilôme-tros de costa que estão situados em seu entorno. Esse fator, fundamental para o cumprimento da missão insti tucional do Centro, também é ideal para a preserva-ção das tartarugas de pente, espécie ameaça-da de exti nção que encontra no escuro da noite das áreas isoladas do CLBI o perfeito refúgio para desovarem.

As áreas preservadas do CLBI possuem 132 ninhos de tartaruga de pente, os quais

têm em média 140 ovos cada. A bióloga Hayane Montenegro, trainee em Educação Am-biental e Monitoramento do Projeto Tamar, explica que a luz das áreas habitadas atrapalha

a desova das tartaru-gas. “Essa iluminação causa desorienta-ção e, desse modo,

elas podem ir para a direção errada. Ao lado da área do CLBI, temos uma praia com ocupação humana e as

tartarugas não desovam lá”, explica.

O trabalho de preservação começou em 2005 e ganhou proporções maiores ao longo do tempo. Atualmente, seis pessoas, entre civis e mili-tares, estão envolvidas na

As áreas preservadas do CLBI possuem 132 ninhos de tartaruga de pente

FOTO

S: C

LBI

A cada mil tartarugas, apenas um ou dois fi lhotes se tornam adultos

suas ati vidades é manter pre-servados os nove quilôme-

fator, fundamental para o cumprimento da missão insti tucional do Centro, também é ideal para a preserva-ção das tartarugas de

Projeto Tamar, explica que a luz das áreas habitadas atrapalha

a desova das tartaru-

a direção errada. Ao lado da área do CLBI, temos uma praia com ocupação humana e as

Base guarda riqueza natural

Barreira do Inferno ajuda o Projeto Tamar

Page 12: NOTAER - Julho de 2014

12 Julho - 2014

MÍDIAS DA FAB

em São José dos Campos (SP). Além de formar engenhei-ros, o local concentra um conjunto de insti tutos que de-senvolvem estratégias para o setor aeroespacial brasileiro.

der o impacto da 1a Guerra Mundial na aviação do Brasil, a infl uência dos franceses na formação da primeira turma de pilotos aviadores e as realizações da década de 1920.

to da modalidade de badminton e também uma reportagem especial sobre a participa-ção da FAB na Copa do Mundo. Não perca!

trole do Espaço Aéreo. Confi ra a operação de tor-res de controle, os centros integrados de controle regionais e o gerenciamento do fl uxo de aeronaves.

a fabricação até a embalagem. Nós acompanha-mos, inclusive, um exercício operacional em que os militares utilizaram esse tipo de alimentação.

No dia 03/07 o pro-grama vai apresen-tar o Departamento de Ciência e Tecno-logia Aeroespacial (DCTA), localizado

O programa do dia 10/07 vai mostrar a segunda parte da história dos 100 anos do Campo dos Afon-sos. Você vai enten-

O C o n exã o va i ser ex ib ido d ia 17/07. Você vai ver uma matéria sobre os atletas de alto rendimen-

No dia 24/07, vai ser exibido o sé-t i m o v í d e o d a campanha institu-cional. O tema é Vigilância e Con-

No programa do dia 31/07, você vai acompanhar todo o processo de pro-dução da ração operacional, desde

O Tenente Aron, do Esquadrão Harpia, nos enviou essa foto dos H-60 Blackhawks que se deslocaram de Manaus para auxiliar no cumprimento de missões em diver-sas cidades-sede da Copa do Mundo. Os militares são capaci-tados, inclusive, para prestar o serviço de alerta com óculos de visão noturna (NVG).

A Seção de Comunicação da Aca-demia da Força Aérea coordenou a visita de cerca de 1.000 crianças das escolas públicas locais à AFA. Essa foto enviada pela equipe foi postada no nosso instagram ofi cial.

O post do Força Aérea Blog sobre os cães de guerra do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Belém foi escrito pela Tenente Ga-briela, elo de comunicação do COMAR 1.

Veja a seguir imagens enviadas pelos Elos do Sistema de Comunicação Social da FAB para serem publicadas em nossas mídias sociais:

Page 13: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

: SG

T JH

ON

SON

/ C

ECO

MSA

ER

FOTO

: SG

T BA

TIST

A / C

ECO

MSA

ER

13Julho - 2014

SAÚDESAÚDE

ESPORTE

Militares praticam Tai Chi Chuan no CINDACTA I

Inverno também é tempo de atividade física

Desde que começou a praticar o Tai Chi Chuan

em outubro do ano passado, a Suboficial Alba Fani já per-cebeu melhoras no seu dia a dia. “Notei maior facilidade de concentração e tornei-me uma pessoa mais ativa, além de estar auxiliando na perda de peso”, ressalta.

Com quase 30 anos de Força Aérea Brasileira (FAB), a militar, ex-prati cante de Ta-ekwondo, é uma das parti ci-pantes do Projeto Equilíbrio, desenvolvido pelo Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 1).

As aulas, de quarenta mi-nutos, ocorrem duas vezes por semana, às terças e quintas-

-feiras, conforme explica a Tenente Anne Giselle Santana Carvalho, uma das idealizado-ras do programa. “O objeti vo é que com essa iniciati va nós possamos contribuir para a qualidade de vida do efeti vo”, explica a ofi cial.

O Tai Chi Chuan surgiu na China no século XVII, como uma arte marcial. Os movimentos suaves ajudam a desenvolver a energia interna, trazendo vários benefí cios para o corpo. “No Brasil, o Tai Chi Chuan está se difundido bastante e sendo uti lizado na área de saúde. A práti ca dessa arte, por exemplo, auxilia no controle do diabetes e da hipertensão”, afirma a médica Silvia Magalhães, pro-fessora voluntária no projeto.

Para quem ainda não conhecia o Tai Chi Chuan as impressões iniciais foram boas. “Relaxa muito e é uma forma interessante de aliviar o estresse”, diz o Sargento Taves Guimarães após sua primeira aula.

O inverno quase sempre é o período do ano em que

muitos deixam de lado a práti ca de educação fí sica. Para piorar, o clima mais frio estimula o apeti te e a busca por alimentos calóricos. O resultado é que a energia “extra” acaba armaze-nada em forma de gordura.

De acordo com o Tenente Carlos Amaral, mestre em educação fí sica, a quanti dade de calorias gasta para realizar exercícios fí sicos é maior em temperaturas baixas. Ainda assim, segundo ele, é possível perder peso mesmo durante o inverno. “A sensação de bem estar provocada pela liberação de hormônios relacionados à práti ca de exercício fí sico tam-bém contribui para o enfrenta-mento de dias frios através da melhora do humor”, diz.

Manter o corpo hidratado antes, durante e depois da ati vidade. A temperatura baixa diminui a percepção de sede, mas, apesar disso, assim como no calor, o corpo perde líquido através da transpiração;

Uti lizar roupas leves para manter uma temperatura corporal confortável;

Aquecer o corpo antes de qualquer ati vidade fí sica. O ideal é iniciar com intensidade baixa durante 10 a 15 min;

É recomendado priorizar a respiração pela cavidade nasal para evitar problemas de infecções respiratórias que são favorecidas pela baixa temperatura;

Após o exercício, não permanecer com a roupa molhada. O ideal é trocar e agasalhar o mais rápido possível.

Dicas para não perder o condicionamento

Page 14: NOTAER - Julho de 2014

Os três irmãos aviadores servem atualmente na mesma unidade

FOTO

: DC

TA

14 Julho - 201414

ORGANIZAÇÕES

Irmãos de arma e de sangue

O Tenente-Coronel Toda, o Tenente-Coronel Hayato,

o Major Kazuhiko e o Capitão Shinji, que faleceu em 2005, seguiram o exemplo do pai. O Sargento da Força Aérea Japonesa Hiroaki Toda desem-barcou no Brasil em 1960, no período pós-guerra, vindo do Japão e aqui consti tuiu família (veja história ao lado).

Os irmãos contam que foram criados ouvindo his-tórias sobre a Força Aérea Japonesa e o lamento do pai por ter que deixá-la. Para o patriarca, a carreira militar era a chance de os fi lhos alçarem voos maiores. “E aí, entra um e o outro se espelha”, diz o Tenente-Coronel Hayato na tentati va de explicar por que todos optaram pela aviação.

O Tenente-Coronel Toda, que herdou o nome de guer-ra do pai por ser o mais ve-lho, foi o primeiro a entrar na FAB. Mas, antes de ser oficial aviador, ele se formou sargento na especialidade de eletrônica e exerceu a profissão durante um ano e meio, na Base Aérea de

Canoas (RS). “Nessa época, o Hayato entrou na Escola Pre-paratória de Cadetes do Ar (EPCAR) e isso me motivou a continuar estudando para também ingressar a Acade-mia da Força Aérea (AFA).

O expediente era até as 16h e, logo após, eu começava a estudar, acompanhado de chimarrão para espantar o frio e o sono. Só parava à meia-noite”, relembra o Tenente-Coronel Toda.

FOTO

: AR

QU

IVO

PES

SOAL

Conheça a história de quatro irmãos descendentes de japoneses

O Sargento da Força Aérea Japonesa, Hiroaki Toda, desembarcou em Santos (SP) em 1960, com a mãe, irmãos, ti o e primos, no momento em que o Ja-pão enfrentava uma crise com a perda de territórios e a ocupação estrangeira durante os sete anos após sua rendição na Segunda Guerra Mundial. Ele re-solveu se estabelecer no município de Registro, no interior do Estado.

Na cidade, casou-se com uma sobrevivente da bomba de Hiroshima, abriu uma pastelaria e se tornou proprietário de uma lavanderia. Ele re-tornou ao Japão na onda dos dekasseguis, mas, em menos de quatro anos estava de volta ao Brasil.

O Sargento da Força Aérea Japonesa

O pai faleceu em 1995, a tempo de ver três filhos receberem suas espadas e faltando apenas um ano para o caçula, Kazuhiko, ser nome-ado aspirante.

“Nosso pai ti nha muito or-gulho. Na época, ele ti nha uma lavanderia e ficava puxando conversa com os fregueses, contando dos fi lhos militares da Aeronáutica. E a gente morria de vergonha. Dizia: - Para com isso, pai”, relembra o Tenente-Coronel Hayato.

Desde 2012, os irmãos Toda servem, coincidentemen-te, no mesmo grande comando da FAB, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespa-cial (DCTA), localizado em São José dos Campos (SP). Nesse mesmo ano, também foi a últi -ma vez que o Tenente-Coronel Hayato visitou os familiares que fi caram no Japão, grande parte agricultores.

“Acho que, apesar do sau-dosismo do meu pai, ele ter vindo para o Brasil foi uma boa escolha, pois, graças a isso, es-tou fazendo o que eu gosto de fazer”, analisa o Ofi cial.

Page 15: NOTAER - Julho de 2014

FOTO

: SG

T BA

TIST

A /

CEC

OM

SAER

15Julho - 2014

MEMÓRIA

Encontre os 7 erros

Resposta

Caça palavras

VANT: Antena, alça do protetor de sistemas da APR.VEÍCULO: Retrovisor, refl etor, girofl ex, barra da janela da porta.PISTA: Balizador de pista.

Encontre os 7 erros

Caça palavrasEncontre os nomes de algumas cidades brasileiras que possuem Bases Aéreas

Page 16: NOTAER - Julho de 2014