Upload
lhp4ever
View
2.852
Download
7
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Microeconomia I Fea - RP
Citation preview
4
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto
Departamento de Economia
Disciplina: REC0215 – Microeconomia I
Docente Responsável: Jaylson Silveira
2. Comportamento do consumidor e demanda
2.1. Teoria da preferência binária
2.1.1. Relações de preferências e função utilidade
Leitura básica: Varian (2006, cap. 3 e 4).
Cesta de consumo: É uma lista de quantidades consumidas pelo consumidor das 2≥n mercadorias
(bens e serviços) existentes, teoricamente tomadas como perfeitamente divisíveis, ou seja,
n
ni xxxxX +ℜ∈= ),,,,,( 21 KK , na qual 0≥ix é a quantidade consumida do i-ésimo bem ou serviço
por unidade de tempo.
Conjunto consumo (espaço de mercadorias): É o conjunto formado por todas as cestas de consumo
que o consumidor pode conceber, sendo elas possíveis de serem adquiridas ou não.
Exemplos de conjunto consumo: Na lousa.
Preferências do consumidor: Pressupomos que o consumidor pode ordenar as cestas de consumo do
seu espaço de mercadorias de acordo com suas preferências comparando-as em pares.
Preferência fraca: se o consumidor afirma que a cesta de consumo ),,,( 21 nxxxX K= é pelo menos
tão boa quanto a cesta de consumo ),,,( 21 nyyyY K= , dizemos que este consumidor prefere
fracamente X a Y e denotamos esta relação por YX~f . Tecnicamente,
~f é uma relação binária
sobre o conjunto consumo.
Indiferença: Se o consumidor afirma que a cesta de consumo ),,,( 21 nxxxX K= é pelo menos tão
boa quanto a cesta de consumo ),,,( 21 nyyyY K= e esta última, por sua vez, é pelo menos tão boa
quanto a cesta de consumo X, então dizemos que o consumidor mostra-se indiferente entre as duas
cestas de consumo. A relação de indiferença é denotada por ~. Em síntese,
) (~~~XYYXYX ff ∧↔ .
5
Preferência estrita: Se o consumidor afirma que a cesta de consumo ),,,( 21 nxxxX K= é pelo
menos tão boa quanto a cesta de consumo ),,,( 21 nyyyY K= e esta última, por sua vez, não é pelo
menos tão boa quanto a cesta de consumo X, então dizemos que o consumidor prefere de maneira
estrita X a Y ou, alternativamente, a cesta de consumo X é estritamente preferida a cesta de
consumo Y. A relação de preferência estrita é denotada por f . Em suma,
)]([~~XYYXYX fff ¬∧↔ .
Axioma da completeza: Para quaisquer cestas de consumo X e Y do espaço de mercadorias, temos
YX~f ou XY
~f (ou ambos).
Axioma da transitividade: Para quaisquer cestas de consumo X, Y e Z do espaço de mercadorias, se
YX~f e ZY
~f , então ZX
~f .
Observação: A propriedade de reflexividade da relação de preferência fraca ~f , ou seja, de que para
qualquer cesta de consumo X no espaço de mercadorias temos XX~f (toda cesta de consumo é
pelo menos tão boa quanto ela mesmo) decorre do axioma da completeza. Com efeito, basta fazer
XY = no enunciado que estabelece o referido axioma.
Conjunto fracamente preferido (com relação a uma cesta de consumo X ): Formado pelas cestas de
consumo pelo menos tão boas quanto a cesta de consumo X, ou seja, pelas cestas de consumo
fracamente preferidas a X. Mais precisamente, }:),,,({)(~21~XYyyyYX n
n fKf +ℜ∈=≡ .
Exemplo de conjunto fracamente preferido com duas mercadorias: Figura 3.1 de Varian (2006, cap.
3).
Curvas de indiferença: São conjuntos formados por todas as cestas de consumo que o consumidor
percebe como indiferentes entre si. Ou seja, a curva de indiferença que contém a cesta de consumo
X é o conjunto de indiferença }~:),,,({)(~ 21 XZzzzZX n
n +ℜ∈=≡ K .
Propriedade das curvas de indiferença: as curvas de indiferença que representam níveis distintos de
preferência não podem se cruzar, ou seja, se YX f então Ø)(~)(~ =∩ YX . Com efeito, suponha,
por absurdo, que )(~ XZ ∈ e )(~ YZ ∈ , isto é, ZX ~ e ZY ~ . Logo, pelo axioma da
transitividade, YX ~ , o que contradiz a premissa de que YX f .
Figura 3.2 de Varian (2006, cap. 3).
6
Exemplos de preferências: Figuras 3.3 a 3.8 de Varian (2006, cap. 3).
Axioma da monotonicidade (não-saciedade): Uma cesta de consumo X com a mesma quantidade de
cada bem da cesta de consumo Y e com uma quantidade superior de pelo menos um bem é
estritamente preferida a Y. Ou seja, para quaisquer cestas de consumo ),,,( 21 nxxxX K= e
),,,( 21 nyyyY K= do espaço de mercadorias, se nn yxyxyx ≥≥≥ ,,, 2211 K e ii yx > para pelo
menos um ni ,,2,1 K= , então YX f .
Implicação do axioma da monotonicidade: As curvas de indiferença são negativamente inclinadas.
Figura 3.9 de Varian (2006, cap. 3).
Axioma da convexidade: O consumidor prefere fracamente cestas de consumo mais balanceadas, ou
seja, as médias são fracamente preferidas aos extremos. Em outros termos, para quaisquer cestas de
consumo ),,,( 21 nxxxX K= e ),,,( 21 nyyyY K= do espaço de mercadorias, se YX ~ então
XYttX~
)1( f−+ para todo ]1,0[∈t .
Primeira implicação da convexidade: Para qualquer cesta de consumo X do espaço de mercadorias,
o conjunto fracamente preferido }:),,,({)(~21~XYyyyYX n
n fKf +ℜ∈=≡ é convexo.
Observação: Um conjunto qualquer S é convexo se para qualquer Syx ∈, temos Syttx ∈−+ )1(
para todo ]1,0[∈t .
Figura 3.10 de Varian (2006, cap. 3).
Axioma da convexidade estrita: O consumidor prefere de maneira estrita cestas de consumo mais
balanceadas, ou seja, as médias são estritamente preferidas aos extremos. Em outros termos, para
quaisquer cestas de consumo ),,,( 21 nxxxX K= e ),,,( 21 nyyyY K= do espaço de mercadorias, se
YX ~ então XYttX f)1( −+ para todo )1,0(∈t .
Taxa marginal de substituição (TMS): Mede a taxa à qual o consumidor está propenso a substituir
um bem por outro. Mais precisamente, a TMS em uma cesta de consumo X é o negativo da medida
numérica da inclinação da curva de indiferença que passa por este ponto X no espaço de
mercadorias. Em particular, em um espaço de mercadorias com dois bens a TMS de bem 2 por bem
1 é dada por:
11
21
12
22
1
21por 2
xx
xx
x
xTMS
−−
−=∆∆
−= ,
7
em que j
ix é a quantidade consumida do bem i na cesta de consumo jX ; e ),( 12
11
1 xxX = e
),( 22
21
2 xxX = são cesta de consumos que pertencem a mesma curva de indiferença, ou seja,
}~:{)(~ 1212 XZZXX +ℜ∈=∈ .
Observações: A taxa marginal de substituição pode ser interpretada como a propensão marginal a
pagar do consumidor. Cabe salientar dois pontos importantes. Em primeiro lugar, o que o
consumidor está propenso a pagar por uma quantidade adicional de um determinado bem depende
apenas de sua própria preferência. Em segundo lugar, o que de fato o consumidor tem de pagar por
uma quantidade adicional de consumo de um bem é determinado pelas forças impessoais do
mercado.
Implicação do axioma da monotonicidade em termos da TMS: Como as curvas de indiferença são
negativamente inclinadas, assim a TMS, como definida anteriormente, é sempre um número
positivo. Ou seja, o consumidor só se mantém indiferente se a redução do consumo de um bem for
compensada pelo aumento do consumo de um outro bem.
Implicação do axioma da convexidade estrita: A TMS é decrescente, ou seja, a taxa à qual um
consumidor com preferência estritamente convexa deseja trocar o bem 2 por 1 diminui à medida
que aumentamos a quantidade do bem 1.
Figura 3.5 de Pindyck e Rubinfeld (2006)
Exercícios: Resolva todas as “Questões de Revisão” propostas por Varian (2006, cap. 3). Resolva
os problemas 1, 2, 3, 4, 5 e 7 das “Questões para Revisão” e os problemas 1, 2 e 3 dos “Exercícios”
propostos por Pindyck e Rubinfeld (2006, cap. 3).
Concepção cardinal da utilidade: A utilidade é considerada uma medida da felicidade ou satisfação
do indivíduo. Há problemas conceituais com esta concepção. Por exemplo, como medir a utilidade
de um indivíduo? Como comparar medidas de utilidade entre indivíduos?
Concepção ordinal da utilidade: A utilidade é vista apenas como um modo de representar as
preferências de um indivíduo. As preferências do indivíduo tornam-se, então, a descrição
fundamental para analisar a escolha individual, enquanto a utilidade constitui apenas uma maneira
de descrever as preferências que é conveniente do ponto de vista analítico.
Função utilidade: É um modo de atribuir um número real a cada cesta de consumo, de maneira que
se atribuam às cestas mais preferidas números mais altos do que os atribuídos às cestas menos
preferidas. Mais precisamente, uma função ℜ→Mu : é uma função utilidade representando a
8
relação de preferência fraca ~f sobre o espaço de mercadorias M se para quaisquer cestas de
consumo ),,,( 21 nxxxX K= e ),,,( 21 nyyyY K= em M tem-se YX~f se, e somente se,
)()( YuXu ≥ .
Observação: A definição de função utilidade acima é diferente, embora equivalente, a definição
encontrada em Varian (2006, cap. 4, p. 57).
Exemplo: Representações equivalentes de uma mesma ordenação de preferências.
Cesta de
Consumo
Ordenação de
Preferências Função utilidade 1 Função utilidade 2 Função utilidade 3 Função utilidade 4
X WX f 3 6 -1 23
W YW~f 2 4 -2 11
Y WY~f 2 4 -2 11
Z ZY f 1 2 -3 0,5
Fonte: Ferguson, C. E. Microeconomia. 14 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990, p. 27.
9
Existência de uma função utilidade: Quando o espaço de mercadorias é finito sempre é possível
encontrar uma função utilidade que represente a ordenação de preferências de um consumidor que
satisfaz os axiomas da completeza e transitividade. Quando o espaço de mercadorias é infinito faz-
se necessário supor que, além de preferências completas e transitivas, o consumidor não apresenta
reversões bruscas de preferência, ou seja, deve satisfazer o seguinte axioma:
Axioma da continuidade: Para qualquer seqüência de pares de cestas de consumo ∞
=1},{ n
nn YX
pertencentes ao espaço de mercadorias tal que nn YX~f para todo ,...2,1=n ; XX n
n=
→∞lim e
YY n
n=
→∞lim , tem-se YX
~f .
Preferências lexicográficas: Considere um consumidor cuja ordenação de preferências é tal que
YX~f se, e somente se, 11 yx > ou se 11 yx = e 22 yx ≥ . Ou seja, o bem 1 tem a mais alta
prioridade na ordenação das preferências. Os conjuntos de indiferença são unitários. Este tipo de
ordenação de preferências apresenta reversões bruscas de preferência. Com efeito, faça
== 0,1
),( 21n
xxX nnn e ( )1,0),( 21 == nnn yyY . Como nn yn
x 11 01
=>= , então nn YX f . Todavia, já
que Xn
Xn
n
n==
=→∞→∞
)0,0(0,1
limlim e YY n
n==
∞→)1,0(lim , temos XY f . O consumidor reverte
bruscamente sua preferência!
Transformação monotônica positiva: uma função ℜ→ℜ:f é dita realizar uma transformação
monotônica positiva se )()( 21 ufuf > sempre que 21 uu > . Note que a função )(⋅f preserva a
ordem dos números 1u e 2u .
Existência de múltiplas funções utilidade: A transformação monotônica positiva de uma função
utilidade é uma função utilidade que representa a mesma ordenação de preferências da função
utilidade original. Formalmente, para qualquer transformação positiva ℜ→ℜ:f , a função
composta ))(()( XufXv ≡ é uma nova função utilidade representando a mesma ordenação de
preferência que a função utilidade original ℜ→Mu : .
Demonstração: Considere duas cestas de consumo quaisquer X e Y do conjunto consumo. Suponha que a função utilidade ℜ→Mu : representa a relação de preferência fraca
~f sobre M, ou seja,
YX~f se, e somente se, )()( YuXu ≥ . Queremos mostrar que ))(()( XufXv ≡ também representa
a relação de preferência fraca ~f sobre M , isto é, YX
~f se, e somente se, )()( YvXv ≥ . Desde que
ℜ→ℜ:f é uma transformação monotônica positiva, segue que ))(())(( YufXuf > sempre que )()( YuXu > . Logo, )()( YuXu ≥ se, e somente se, )())(())((()( YvYufXufXv ≡≥≡ . Enfim,
YX~f se, e somente se, )()( YvXv ≥ , como queríamos demonstrar.
10
Exemplos de funções de utilidade:
• Substitutos perfeitos: 2121 ),( xxxxu +=
0
1
2
3
4
5
x1
0
1
2
3
4
5
x2
0
2.5
5
7.5
10
u
0
1
2
3
4x1
0 1 2 3 4 5
0
1
2
3
4
5
• Substitutos em geral: 2121 ),( bxaxxxu += , em que 0>a e 0>b são constantes
paramétricas.
Valores das constantes paramétricas: 5=a , 1=b .
0
1
2
3
4
5
x1
0
1
2
3
4
5
x2
0
10
20
30
u
0
1
2
3
4
x1
0 1 2 3 4 5
0
1
2
3
4
5
11
• Complementares perfeitos: },min{),( 2121 xxxxu =
0
1
2
3
4
5
x1
0
1
2
3
4
5
x2
0
2
4
u
0
1
2
3
4x1
0 1 2 3 4 5
0
1
2
3
4
5
• Complementares em geral: },min{),( 2121 bxaxxxu = , em que 0>a e 0>b são constantes
paramétricas.
Valores das constantes paramétricas: 2=a , 1=b .
0
1
2
3
4
5
x1
0
1
2
3
4
5
x2
0
2
4
u
0
1
2
3
4x1
0 1 2 3 4 5
0
1
2
3
4
5
12
• Cobb-Douglas: dcxxxxuXu 2121 ),()( == , em que 0>c e 0>d são constantes
paramétricas.
Valores da constantes paramétricas: 2/1=c , 2/1=d .
0
2
4
6
8
x1
0
2
4
6
8
x2
0
2
4
6
8
u
0
2
4
6
8
x1
0 2 4 6 8
0
2
4
6
8
Valores das constantes paramétricas: 2=c , 2/1=d .
0
2
4
6
8
x1
0
2
4
6
8
x2
0
100
200
u
0
2
4
6
8
x1
0 2 4 6 8
0
2
4
6
8
13
• Quase-linear: 2121 )(),()( xxvxxuXu +==
Uma forma funcional específica: 2121 )1ln(),( xxxxu ++=
0
1
2
3
4
5
x1
0
1
2
3
4
5
x2
0
2
4
6
u
0
1
2
3
4x1
0 1 2 3 4 5
0
1
2
3
4
5
Utilidade marginal: A utilidade marginal do bem i, iUM , é a variação da utilidade gerada pela
variação em uma unidade do bem i, ceteris paribus. Em termos matemáticos, pode ser definida
como a taxa média de variação da função utilidade com relação ao bem i, a saber:
ii
niniii
x
u
x
xxxuxxxxuUM
∆∆
=∆
−∆+=
),...,,...,(),...,,...,( 11 .
Ou, em termos contínuos, como a derivada parcial da função utilidade com relação ao bem i, a
saber:
ii
xix
Xu
x
uUM
i ∂∂
≡∆∆
=→∆
)(lim
0, se este limite existir.
Implicação do axioma da monotonicidade em termos de utilidade marginal: Suponha que se dê ao
consumidor uma quantidade adicional do bem i, ou seja, suponha 0>∆ ix , mantendo todas as
quantidades consumidas dos demais bens constantes. Se vale o axioma da monotonicidade, então
),...,,...,(),...,,...,( 11 ninii xxxxxxx f∆+ . Logo, pela definição de função utilidade,
),...,,...,(),...,,...,( 11 ninii xxxuxxxxu >∆+ , ou seja, 0>∆u . Portanto, 0>∆∆
=i
ix
uUM . Em suma, se
vale o axioma da monotonicidade, segue que as utilidades marginais são estritamente positivas.
Taxa marginal de substituição e utilidades marginais: A partir da função utilidade podemos obter a
taxa marginal de substituição do bem 2 pelo bem 1, denotada por 1por 2TMS . Considere um
14
consumidor que está consumindo uma cesta ),( 21 xxX = . Imaginemos uma variação no consumo de
cada bem ),( 21 xx ∆∆ , de maneira que a nova cesta ),( 2211 xxxxX ∆+∆+=′ seja indiferente a cesta X
ou ,equivalentemente, que a utilidade se mantenha constante ( 0=∆u ). Devemos ter, então:
02211 =∆=∆+∆ uxUMxUM .
Logo, a taxa média de variação ao longo da curva de indiferença a qual pertence à cesta X é dada
por:
2
1
1
2
UM
UM
x
x−=
∆∆
.
A 1por 2TMS é, por definição, o módulo desta taxa:
2
1
1
21por 2
UM
UM
x
xTMS =
∆∆
−= .
Façamos o mesmo exercício utilizando as ferramentas do cálculo. O diferencial total da função
utilidade ),( 21 xxu é, por definição:
22
211
1
21 ),(),(dx
x
xxudx
x
xxudu
∂∂
+∂
∂= ,
o qual fornece uma aproximação da variação da utilidade u quando o consumidor passa da cesta de
consumo ),( 21 xxX = para a cesta ),( 2211 dxxdxxX ++=′ . Se o consumidor se mantém na mesma
curva de indiferença, ou seja, sua utilidade se mantém constante, então 0=du . Logo,
0),(),(
22
211
1
21 =∂
∂+
∂∂
dxx
xxudx
x
xxu,
da qual obtemos a derivada da curva de indiferença cuja utilidade associada é ),( 21 xxu :
2
1
2
21
1
21
),(1
2
),(
),(
21UM
UM
x
xxu
x
xxu
dx
dx
xxu
−≡
∂∂
∂∂
−= .
Enfim, a 1por 2TMS pode ser expressa como o módulo desta derivada:
15
2
1
2
21
1
21
1por 2 ),(
),(
UM
UM
x
xxu
x
xxu
TMS ≡
∂∂
∂∂
= .
Exemplos de cálculo da TMS: na lousa.
Exercícios: Resolva todas as “Questões de Revisão” propostas por Varian (2006, cap. 4). Resolva o
problema 8 das “Questões para Revisão” e os problemas 5 e 6 dos “Exercícios” propostos por
Pindyck e Rubinfeld (2006, cap. 3). Resolva os “Problems” 3.1, 3.3, 3.4, 3.8, 3.9 e 3.10 de
Nicholson (2005, cap. 3).