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WANDERLEY GIL Cartórios vão orientar eleitores para evitar transtornos no cadastro biométrico POLÍTICA O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda- feira, 9 de novembro de 2015 Ano XL, Nº 8859 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 Advogados defendem propostas na disputa pela presidência da OAB Moradores voltam a reclamar dos mesmos problemas Essa semana o Bairros em Debate retorna, pela segunda vez nesse ano, ao loteamento Itaparica. Segundo os mora- dores, apesar de promessas, melhoria que é bom, nada. En- quanto isso, mesmo sem perder as esperanças, o sentimento de quem vive ali é de esquecimento. BAIRROS EM DEBATE KANÁ MANHÃES Única área de lazer do bairro, praça é reflexo do abandono Eleição para a 15ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Macaé é disputada por profissionais experientes que defendem a ética e a transparência na condução da representação de uma das instituições mais respeitadas no país PÁG. 10 Desde 2013, a cidade recebeu vá- rias obras, contudo, a do bairro, que foi iniciada ainda na gestão passada, não foi concluída. O lo- teamento foi contemplado com pavimentação, rede de água e es- goto e também com macrodre- nagem, só que tudo isso foi en- tregue sem ser concluído. PÁG. 8 Macaé adere a sistema de combate a fraudes nas eleições Eleitores macaenses que desejam estar aptos a votar no próximo pleito municipal, em outubro de 2016, já podem aderir ao sistema que promoverá maior segurança e eficiência ao programa eleitoral do país: o cadastramento biométrico. Através do registro digital, o cidadão dará o primeiro passo para combater fraudes na decisão que garantirá o futuro político e administrativo da cidade. PÁG. 3 Cadastramento biométrico já é realizado nos Cartórios da 109ª e da 254ª Zonas Eleitorais Pacto por Macaé fortalece incentivos UFRJ oferece vagas para pós- graduação ÍNDICE TEMPO GERAL EDUCAÇÃO POLÍTICA Diálogo com a indústria garante planejamento para reaquecer a economia PÁG. 3 Inscrições podem ser feitas até o próximo dia 4 de dezembro PÁG. 9 DIVULGAÇÃO KANÁ MANHÃES Novo mercado oferece boas oportunidades para empresários Vagas são para Macaé Festival de Food Truck vai fomentar novo setor Evento gastronômico acontece entre os dias 27 e 29 deste mês PÁG. 13 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 33º C Mínima 20º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA GERAL GERAL CADERNO DOIS PM recupera carro roubado em Macaé Cientistas preveem drama climático no país FGV inicia curso de MBA em Macaé Lecy Pessoa brilha no cenário artístico Informação da inteligência ajudou a achar veículo PÁG. 6 Especialistas apontam projeção pessimista para o Brasil PÁG. 12 Vagas são para Gerenciamento de Projetos PÁG. 11 Artista plástica macaense apresenta novas obras CAPA DIVULGAÇÃO Edgar Santacruz defende a construção da sede própria da OAB DIVULGAÇÃO François Pimentel busca elevação da comarca de Macaé DIVULGAÇÃO Fabiano Paschoal trabalha pela criação da 63ª Subseção KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES NÚMERO DE HOMICÍDIOS CRESCE EM MACAÉ SEMANA GLOBAL ESTIMULA INICIATIVAS EDUCAÇÃO BÁSICA PASSA POR AVALIAÇÃO POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 EDUCAÇÃO, PÁG.9

Noticiário 08 11 15

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Page 1: Noticiário 08 11 15

WANDERLEY GIL

Cartórios vão orientar eleitores para evitar transtornos no cadastro biométrico

POLÍTICA

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015Ano XL, Nº 8859Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,50

Advogados defendem propostas na disputa pela presidência da OAB

Moradores voltam a reclamar dos mesmos problemas

Essa semana o Bairros em Debate retorna, pela segunda vez nesse ano, ao loteamento Itaparica. Segundo os mora-dores, apesar de promessas, melhoria que é bom, nada. En-quanto isso, mesmo sem perder as esperanças, o sentimento de quem vive ali é de esquecimento.

BAIRROS EM DEBATE

KANÁ MANHÃES

Única área de lazer do bairro, praça é reflexo do abandono

Eleição para a 15ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Macaé é disputada por profissionais experientes que defendem a ética e a transparência na condução da representação de uma das instituições mais respeitadas no país PÁG. 10

Desde 2013, a cidade recebeu vá-rias obras, contudo, a do bairro, que foi iniciada ainda na gestão passada, não foi concluída. O lo-teamento foi contemplado com pavimentação, rede de água e es-goto e também com macrodre-nagem, só que tudo isso foi en-tregue sem ser concluído. PÁG. 8

Macaé adere a sistema de combate a fraudes nas eleições

Eleitores macaenses que desejam estar aptos a votar no próximo pleito municipal, em outubro de 2016, já podem aderir ao sistema que promoverá maior segurança e eficiência ao programa eleitoral do país: o cadastramento biométrico. Através do registro digital, o cidadão dará o primeiro passo para combater fraudes na decisão que garantirá o futuro político e administrativo da cidade. PÁG. 3

Cadastramento biométrico já é realizado nos Cartórios da 109ª e da 254ª Zonas Eleitorais

Pacto por Macaé fortalece incentivos

UFRJ oferece vagas para pós-graduação

ÍNDICETEMPO

GERAL EDUCAÇÃOPOLÍTICA

Diálogo com a indústria garante planejamento para reaquecer a economia PÁG. 3

Inscrições podem ser feitas até o próximo dia 4 de dezembro PÁG. 9

DIVULGAÇÃO KANÁ MANHÃES

Novo mercado oferece boas oportunidades para empresários Vagas são para Macaé

Festival de Food Truck vai fomentar novo setorEvento gastronômico acontece entre os dias 27 e 29 deste mês PÁG. 13

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 33º CMínima 20º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA GERAL GERAL CADERNO DOIS

PM recupera carro roubado em Macaé

Cientistas preveem drama climático no país

FGV inicia curso de MBA em Macaé

Lecy Pessoa brilha no cenário artístico

Informação da inteligência ajudou a achar veículo PÁG. 6

Especialistas apontam projeção pessimista para o Brasil PÁG. 12

Vagas são para Gerenciamento de Projetos PÁG. 11

Artista plástica macaense apresenta novas obras CAPA

DIVULGAÇÃO

Edgar Santacruz defende a construção da sede própria da OAB

DIVULGAÇÃO

François Pimentel busca elevação da comarca de Macaé

DIVULGAÇÃO

Fabiano Paschoal trabalha pela criação da 63ª Subseção

KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

NÚMERO DE HOMICÍDIOS CRESCE EM MACAÉ

SEMANA GLOBAL ESTIMULA INICIATIVAS

EDUCAÇÃO BÁSICA PASSA POR AVALIAÇÃO

POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 EDUCAÇÃO, PÁG.9

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015

CidadeEDIÇÃO: 300 PUBLICAÇÃO: 31 DE OUTUBRO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

No fim de semana prolongado milhares de pessoas fazem visitas aos cemitérios

Segunda-feira é dia de Finados e não esta-rão funcionando as repartições públicas, o comércio, a indústria e os bancos. Será dia de visita aos cemitérios, quando parentes e ami-gos vão reverenciar os mortos, levando flores para colocar nas sepulturas ou acender velas em intenção às almas.

Prefeito veta projeto que complementa salário dos servidores

O prefeito Emir Mussi vetou mais um projeto originado na Câmara Municipal, que estabele-cia o direito aos servidores da complementa-ção salarial quando estivessem afastados para tratamento de saúde pelo INAMPS. Ele consi-derou a matéria inconstitucional, porque a Lei Orgânica dos Municípios em seu artigo 87 es-tabelece que “cabe exclusivamente ao Prefeito a iniciativa das leis que versem sobre matéria financeira.

Juiz toma posse na Segunda Vara

O Juiz José Carlos Pinheiro da Costa, ao retor-nar das férias no próximo dia 3, terça-feira, toma-rá posse na Segunda Vara Criminal de Macaé em solenidade a ser realizada às 13h, na presidência do Tribunal de Justiça. Ele solicitou permuta, que

foi aceita pelos Desembargadores, devendo o Ma-gistrado Walter Cabral de Souza responder pela 1ª Vara de Competência Civil.

Bacia Terrestre explorada pela Petrobrás atinge Macaé

Utilizando uma equipe sísmica operada pela Ge-ophysical Services Inc., a Petrobrás iniciou dia 27 estudos geofísicos na Bacia Terrestre, na área de São Tomé, abrangendo também grande parte deste Município. O Superintendente do Distrito de Ex-ploração do Sudeste, Dr. José Dimas Dultra Simões, informou que os trabalhos têm como finalidade o reconhecimento de estruturas potencialmente por-tadoras de hidrocarbonetos.

Em mais um dia de paralisação dos fun-cionários da Petro-

bras, dados atualizados apontam os efeitos da greve que segue sem pre-visão de terminar. Desde segunda-feira (2), um gru-po liderado pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), bloqueia o acesso de carretas ao Porto de Im-betiba, através da portaria da Unidade de Operações Bacia de Campos (UO -BC), na Praia Campista. O Sindipetro-NF acom-panha também a parali-sação dos profissionais da

companhia nas unidades de produção situadas na Bacia de Campos. Ontem, de acordo com o Sindica-to, 30 plataformas tiveram operações reduzidas em função da greve. Em ter-ra firme, o Terminal de Cabiúnas (Tecab), maior polo de processamento de gás natural do Brasil, localizado na Zona Norte do Município, também já está sob controle de equi-pes de contingência for-madas pela companhia. A Petrobras confirmou na terça-feira (3) que a para-lisação já afeta a produção do petróleo no país

Protesto barra operações

4° Circuito do Camarão 2015, promovido pelo Polo Gastronômico Praia dos Cavaleiros. O evento, que conta com apoio da Prefeitura de Macaé, começa na próxima sexta-feira (13) e segue até o dia 22

NOTA

WANDERLEY GIL

Encontro debate aplicação do ECA na escola

Na tarde de ontem (5), repre-sentantes da secretaria municipal de Educação, Procuradoria Geral do Município, Conselho Tutelar e o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Ado-lescente (CMDDCA) se reuniram com objetivo de promover o pri-meiro encontro focado na discus-são sobre a atuação dos profissio-nais de ensino público dentro do ambiente escolar. Buscando como parâmetro as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o fórum tem como objetivo definir diretrizes acadêmicas e sociais pa-ra a atuação de professores diante do comportamento dos alunos. O encontro foi organizado após o in-cidente com aluno de sete anos, da Escola Municipal Paulo Freire.

KANÁ MANHÃES

Guto Garcia conduziu encontro

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015 3

PolíticaTRANSPARÊNCIA

Macaé adere a sistema digital de combate à fraude nas eleiçõesA partir de dezembro, os mais de 150 mil eleitores do município poderão agendar cadastro biométrico na 109a e ao 254a Zonas dos Cartórios ligados ao TREMárcio [email protected]

De forma espontânea, elei-tores macaenses que de-sejam estar aptos a votar

no próximo pleito municipal, em outubro de 2016 já podem aderir ao sistema que promove-rá maior segurança e eficiência ao programa eleitoral do país: o cadastramento biométrico. Através do registro digital, o ci-dadão dará o primeiro passo pa-ra combater fraudes na decisão que garantirá o futuro político e administrativo da Capital Nacio-nal do Petróleo.

Hoje o sistema já está dispo-nível para cidadãos que tiram o Título de Eleitor, aos que solici-tam a segunda via e em casos de transferência de domicílio eleito-ral. Porém, a partir de dezembro, o cadastro biométrico poderá ser agendado para os demais eleito-res da cidade, de acordo com a disponibilidade dos Cartórios que representam a 109ª e 254ª Zonas Eleitorais de Macaé.

Na última quinta-feira (5), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) emitiu para todos os Cartórios Eleitorais do Esta-do as instruções que definem as normas para a realização do agendamento para o cadastro biométrico.

Em Macaé, os dois Cartórios das Zonas Eleitorais já recebe-ram os equipamentos para a informatização dos dados dos eleitores, composto por câmera fotográfica, leitor de digitais e o coletor de assinatura digital do eleitor.

"O cadastro biométrico ainda não é obrigatório em nosso Esta-

do. O sistema também não mu-dará as regras para que o eleitor possa registrar seu voto nas pró-ximas eleições, que consistem na apresentação de um documento de identificação com foto e o Tí-tulo de Eleitor", explicou a chefe da 254ª Zona Eleitoral, Brunella Pagotto.

Já neste ano, 652 eleitores foram cadastrados no sistema biométrico na 254ª Zona do Car-tório Eleitoral da cidade.

"O Título de Eleitor não será modificado. O eleitor que aderir ao cadastro biométrico terá re-gistrada as 10 digitais e também a foto que será armazenada em nosso banco de dados", explicou Brunella.

O Cartório da 254ª Zona Eleitoral registra a inscrição de eleitores macaenses aptos a votar nas 193 sessões eleitorais, distribuídas em 21 locais de vo-

tação, espalhadas pela região en-tre a Aroeira e todos os bairros e comunidades situados no setor Norte da cidade, localizados en-tre a Ponte Ivan Mundim até o distrito de Cabiúnas.

O procedimento não é obriga-tório, porém, o Tribunal Regio-nal Eleitoral recomenda que os eleitores façam o cadastramen-to biométrico o quanto antes. O objetivo é evitar filas no futuro e possibilitar a votação em 2016 com urnas biométricas.

No entanto, em outubro deste ano, apenas dois equipamentos foram enviados para cada um dos Cartórios das Zonas Elei-torais da cidade. No momento, os sistemas são utilizados para promover o atendimento ao pú-blico que busca a atualização dos dados junto ao TRE.

"Hoje realizamos apenas o cadastramento biométrico em

casos de revisão dos dados do eleitor, como a transferência de títulos, a mudança de dados pes-soais e em caso de primeira via", apontou William Dias, chefe do Cartório da 109ª Zona Eleitoral de Macaé.

De acordo com o TRE, ainda não está programada para Ma-caé o processo de recadastra-mento dos eleitores, conforme já realizado em outras partes do país. A medida exige um grande aparato de equipamentos e ser-vidores da justiça eleitoral, o que ainda não dispõem os Cartórios das Zonas Eleitorais da cidade.

Ao concentrar o maior per-centual do eleitorado macaense, o Cartório da 109ª Zona Eleito-ral registra eleitores aptos a vo-tar nas 237 sessões, distribuídas em 38 pontos de votação, situa-dos nos setores Centro e Sul da cidade, além da região serrana.

WANDERLEY GIL

Eleitores podem agendar cadastro biométrico para evitar filas nos Cartórios Eleitorais

Município registra 151 mil eleitoresEm setembro deste ano, Macaé passou a registrar um total de 151.884 eleitores aptos a votar no próximo pleito mu-nicipal.

De janeiro a setembro, cerca de 40 pessoas passaram a in-tegrar as zonas eleitorais espa-lhadas pelo município, através de registros feitos na 254ª e na 109ª Zonas Eleitorais de Macaé.

Desde a última eleição mu-nicipal, em 2012, até setembro

deste ano, Macaé registrou um crescimento de 7,8 mil novos eleitores.

Já das eleições regionais re-alizadas em 2014, até o tercei-ro trimestre deste ano, Macaé passou a contar com novos 964 eleitores.

Porém, neste ano, Macaé registra 2.387 eleitores que podem ter o Título cancelado pelo Tribunal Regional Eleito-ral (TRE). Este é o caso dos fal-

tosos aos últimos três pleitos e que ainda não regularizaram sua situação junto aos Cartórios Eleitorais da cidade.

Também neste ano, 2.273 eleitores tiveram o Título can-celado em função de pendências com o TRE.

Atualmente, o município pos-sui 15.322 eleitores filiados a um dos 31 partidos políticos em atu-ação na cidade.

Neste caso, o PSDB lidera o

número de eleitores filiados, registrando um total de 3.785 militantes.

O PTN está em segundo lu-gar, registrando 3.209 eleitores filiados.

O PMDB, partido do prefeito Dr. Aluízio Júnior, possui 1.674 eleitores filiados.

Já o PT, que perdeu o maior número de vereadores na Câ-mara, possui 382 eleitores fi-liados.

Legislativo pode elevar para 21 o número de cadeiras que irão compor o Legislativo a partir de 2017

NOTA

Pacto por Macaé fortalece pacote de incentivos �scais

AVANÇO

Nesta semana, a secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Tu-rismo e a equipe do Centro In-tegrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentá-vel avaliaram o resultado da câmara de diálogo promovida com a indústria o¦shore, atra-vés da proposta de construção do Pacto pelo Desenvolvimento

Secretaria de Desenvolvimento Econômico avalia resultados de projeto

Integrado (PDI) de Macaé.O encontro realizado no dia

22 de outubro marcou o lan-çamento oficial do pacote de incentivos fiscais às grandes empresas do petróleo sediadas na cidade, uma proposta apre-sentada pelo governo, com ob-jetivo de reaquecer o mercado o¦shore e garantir a preserva-ção do emprego de trabalhado-res da cidade.

Para Vandré Guimarães, se-cretário municipal de Desenvol-vimento Econômico, o pacote de incentivos fiscais é mais um fruto da relação institucional

criada pelo governo junto à in-dústria.

"O governo buscou, através do diálogo com a indústria, uma solução para o atual cenário de

retração de negócios do setor de óleo e gás. Essa é a proposta do Pacto pelo Desenvolvimento Integrado da cidade", defendeu o secretário.

WANDERLEY GIL

Vandré defende diálogo como premissa para a restruturação econômica da cidade

PONTODE VISTAQue o país está em crise não há dúvidas para ninguém, por-que todos sentem na pele as consequências do desarranjo econômico, social e político. Que em Brasília - a ilha da fan-tasia - também as lideranças políticas que comandam os po-deres constituídos estão batendo cabeça, ninguém duvida.

Nos quatro cantos da cidade, a pergunta que não quer calar: quem vai enfrentar nas urnas em outubro de 2016, o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio Junior, que pretende ser candidato à reeleição?

Tem gente que não entende porque o prefeito - que “dorme de olhos abertos” - amanhece bem cedo visitando pontos distintos da cidade, observando o que acontece, o que é necessário e, depois, tomando medidas às vezes contraditórias, atira no que viu e acerta no que não viu. Tem assessores do governo que não conseguem acompanhar o ritmo frenético do chefe e...

Um cidadão que também observa tudo e acompanha com lupa a administração, perguntou: “Por que, igual ao Centro de Convenções, o prefeito não reforma o Ginásio de Esportes Maurício Bittencourt, palco de grandes eventos, em vez de pagar R$ 30 mil de aluguel por uma quadra apenas para ser local de jogos de basquete? No fim das contas, tal medida significaria R$ 360 mil por ano de economia.

Até domingo.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo prefeito e pelo Ministério Público para acabar com o nepotismo, utilizado mesmo em “linhas cruzadas” para beneficiar parentes e amigos, não vai fazer diferença nenhuma. Todas as acomodações já foram feitas, e agora só entra na lista de demitidos os que não rezarem na cartilha do chefe. Abram os olhos...

Recriação de “monstro”

Matando o inimigo?

Que a reforma política iniciada com velocidade na Câmara dos Deputa-dos, criando regras para as eleições de 2016, acabou frustrando a população, prevalecendo os arranjos de interesse pessoal de cada congressista, também foi um fiasco, idem. Que desde a ree-leição da presidente Dilma Rousse¦ foi instalada uma enorme crise no país, pelo fato de ela ter prometido e não entregue o que prometera na campanha, até o ex-presidente Lu-la reconheceu publicamente. Que no lastro da campanha, a operação Lava-Jato começou a mostrar as vísceras do maior escândalo de cor-rupção que já houve no Brasil, e com as ações desenvolvidas pelos atores - diretores da Petrobras, empreitei-ros e políticos - prometendo a des-coberta de outros como a Operação Zelotes (dinheiro surrupiado através de lobistas que chegaram até a alterar Medidas Provisórias para beneficiar empresas e empresários), na qual es-tão envolvidos, segundo revelações do Ministério Público Federal e da Polí-cia Federal, os filhos do ex-presidente Lula e, também ele, que declarou esta semana em entrevista ao “SBT Brasil” que “não teme ser preso”, são fatos

que ao longo da atual legislatura vão deixando mais estupefatos os cida-dãos brasileiros. Agora, ainda para que nem todos pensem que tudo está ótimo, o que vem deixando o povo de cabelo em pé, mesmo, é o tal do ajus-te fiscal desencadeado pelo governo desde que, no final do ano passado, a presidente Dilma indicou e nomeou o ministro da Fazenda Joaquim Le-vy. A tesourada nos benefícios dos trabalhadores mexeu com aqueles que lutam no dia a dia para manter este país em movimento. Os peque-nos empresários, então, nem se fala. A carga tributária continua sendo am-pliada, e depois de apresentar um or-çamento para 2016 com déficit de R$ 52 bilhões, os ajustes foram elevando os valores e a estimativa hoje é de que chegue a R$ 118 bilhões. E, de onde ti-rar este dinheiro para tapar o buraco? Com a palavra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que já sentenciou ser a CPMF “tributo que é um imposto que todo mundo paga. Se gasta mais, o contribuinte paga mais”, considerado um monstro, e não deixa de ser. Será que os deputados e senadores vão aprovar? Como em Brasília acontece de tudo...

Bem, pelo menos, o que está aberta-mente colocado no jogo do xadrez po-lítico é um quadro que, dependendo do pouco tempo que resta, os quatro pré-candidatos que até agora admitiram concorrer pela oposição, apresentem suas plataformas e comecem a buscar apoio nas bases para minar o forte es-quema em que o prefeito está formando para continuar a colocar em prática o seu plano de governo para esta gestão que, em parte, está esquecido. Os pré-candidatos de oposição, que até agora admitiram lutar para tirar Dr. Aluízio da cadeira e das mãos dele a poderosa ca-neta, são: o vice-prefeito Danilo Funke que deixou o Partido dos Trabalhadores e se filiou à Rede de Marina Silva; André Longobardi, empresário bem sucedi-do que está filiado ao PR, e conta com o apoio do ex-governador Garotinho; o vereador Igor Sardinha, que também deixou o Partido dos Trabalhadores e filiou-se ao PRB, do bispo e senador Marcelo Crivela; e, por último, o vere-ador Chico Machado, que também mi-gra do PMDB, atualmente sob a batuta do prefeito Dr. Aluízio, para o PSB do senador Romário, e obteve mais de 30 mil votos quando candidato a deputado estadual, deixando de ser eleito por cau-

sa da “traição” do ex-prefeito Riverton Mussi que, mesmo considerado inele-gível, também foi candidato. Mas, qual a estratégia dos personagens, segundo afirmações de todos eles? Partir para a pré-candidatura. Ao se aproximar a convenção, “quem tiver mais apoio elei-toral, comprovadamente baseado em pesquisa, será o candidato de oposição. Ou seja, um dos quatro (ou mais, caso apareçam novos nomes), a intenção é apoiar quem estiver melhor nas pesqui-sas”. Bem, ainda vão contar com outro aliado. O ex-prefeito Riverton Mussi, agora no PT do B, que pretende apoiar e dar as cartas disponíveis para desalojar Dr. Aluízio. Mas, enquanto isso aconte-ce nos bastidores, Dr. Aluízio vem, se-gundo algumas lideranças empresariais e políticas, “comendo pelas beiradas e, na prática, matando os inimigos”. Ele não pretende endividar o governo com empréstimos, vai continuar com a aus-teridade acabando com vantagens in-devidas, realizando obras e, com apoio do governo estadual, plantar uma nova gestão para continuar mudando a cara de Macaé. O jeito é acompanhar o dia a dia para saber como será o Carnaval de 2016 porque, depois, virão as Olimpía-das e as eleições.

PONTADAS

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Enquanto aguarda do governo federal uma posição definitiva sobre a restruturação de investimentos no segmento de óleo e gás, através da elevação da compe-titividade do petróleo brasileiro, o mercado o�shore no país encara hoje mais um episódio na história de declínio das atividades que tornaram o Brasil uma das grandes potências econômicas mundiais.

Planejar e estimular o desenvolvimento econômico, social e sustentável de Macaé representa a respon-sabilidade de assumir a participação em um governo onde a premissa é o compromisso com o município e com o cidadão que busca qualidade de vida através da eficiência e da capacidade técnica do serviço público.

Conflitos

Responsabilidades

A paralisação das atividades dos funcionários da Petrobras, que declararam greve geral na últi-

ma segunda-feira (2), eleva o grau de instabilidade econômica e política das atividades do setor, um com-bustível a mais para as incertezas que ainda pairam sobre o futuro das operações de óleo e gás em Macaé.

Em parte, a 'Pauta pelo Bra-sil' proposta pelos sindicatos que representam os funcionários da estatal busca soluções para o re-aquecimento das atividades do petróleo nacional, seguindo metas destacadas também pela indústria consolidada na região do emirado do petróleo fluminense.

A necessidade da retomada de investimentos em diversos proje-tos abandonados pela companhia, em virtude do enfraquecimento do caixa da empresa, 'assaltado' pela corrupção, faz parte de um dos atos proclamados por profissionais que possuem grande participação na elevação da Petrobras como uma das maiores petrolíferas do mundo.

A política de desinvestimento anunciada pela nova diretoria da empresa é criticada pelos profissio-nais que dividiram dedicação, co-nhecimento, evolução e lucro com a companhia que, por décadas, foi o

sonho para milhares de trabalhado-res brasileiros.

No entanto, alguns pontos le-vantados pelos petroleiros vão de encontro à pauta levantada pela in-dústria, que também é dependente da sobrevivência da Petrobras para se manter no país.

A visão conservadora sobre as regras de exploração de petróleo, mantida no marco regulatório do pré-sal, pode render ao país mais um ano de atraso para o processo de re-cuperação do fôlego de investimen-tos no mercado, diante do volume de recursos, um total de US$ 700 bilhões, prospectado pelas grandes empresas offshore, que enxergam no Brasil um grande potencial de negócios.

A indústria o�shore divide com os petroleiros a posição de perso-nagens, ou seriam vítimas, de um sistema político/administrativo falido, que fez o país perder um ano, sem que qualquer reação fos-se adotada pelo poder concentrado no Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

Enquanto isso, reações isoladas sobre o atual cenário de retração do mercado nacional já dão base para visões não muito positivas para o futuro econômico e social no país.

Esse trabalho é pau-tado por mim pela dedicação, pela le-

aldade e por convicções construídas na base da ex-periência, seja na vivência diante das demandas diá-rias de um município que é referência nacional em indicadores econômicos, seja no diálogo criado com o setor que promoveu mo-dificações profundas no cotidiano da cidade e que hoje se coloca à disposição de buscar soluções pa-ra frear os efeitos de um cenário que promove im-pactos diretos na vida de grande parte da população macaense.

A o longo dos últimos 40 anos, Macaé se tornou a cidade com maior voca-ção para as operações do petróleo nacional, alcan-çando uma realidade eco-nômica e social em escala estadual e até federal, o que representa o tamanho do efeito provocado pela instabilidade do mercado offshore, diante de fatores políticos e do mercado in-ternacional.

Esse novo cenário exi-ge do poder público um imediatismo necessário para buscar soluções que possam, ao menos, fre-ar os aspectos negativos provocados pela retração de negócios e políticas de desinvestimentos criadas diante de um futuro de in-

certezas sobre qual cami-nho o mercado do petró-leo brasileiro assumirá, a partir do equilíbrio dos valores de negociação do barril de óleo bruto co-mercializado no mercado internacional.

Embora os aspectos que envolvam a dinâmica do petróleo sejam complexos para muitos olhos, a popu-lação da nossa cidade traz, em sua essência, a relação pessoal com um mercado que encontra em Macaé o potencial de se reaquecer, de seguir caminhos que sejam positivos não ape-nas para a nossa cidade, mas para o Estado e para o país.

Esta é a nossa fonte de diálogo buscado com ins-tituições que analisam a dinâmica do petróleo a nível nacional e interna-cional. Esta é a negocia-ção que criamos junto ao governo do Estado para ajudar o município a se tornar o polo de recupe-ração econômica regional. E este também é o nosso principal objetivo de es-treitar a nossa relação com a indústria que fez de Macaé a base da pujança e da soberania do petróleo brasileiro.

Vandré Guimarães, Secre-tário municipal de Desenvolvi-mento Econômico, Tecnológico e Turismo

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Agência de trabalho disponibiliza 34 vagas para operador de caixa

GuerraNas próximas semanas, o plenário Naciff Salim Selem, do Palácio Natálio Salvador Antunes se transformará em um verdadeiro campo de batalha, dividindo trincheiras entre a bancada do governo e o bloco de oposição. A guerra será travada pelas discussões relativas a dois projetos polêmicos do governo: a proposta de incentivo fiscal a empresas offshore e a Lei Or-çamentária Anual (LOA) de 2015. As matérias precisam ser votadas até dezembro, para que sejam aplicadas em 2016.

Dança das cadeirasDos 17 vereadores que formam a atual compo-sição do Legislativo, sete mudaram de partido. Maxwell Vaz foi para o Solidariedade após se desfiliar do PT, partido que expulsou Guto Gar-cia, também ex-integrante do PSB, hoje sem partido. Igor Sardinha deixou o PT e foi para o PRB junto com Amaro Luis, que deixou o PSB, ex-partido de Cesinha, que assinou com o PROS. Chico Machado saiu do PMDB e foi para o PSB. Manoel da Malvinas deixou o PR e está sem partido.

Força Não restam dúvidas que o PMDB será o par-tido com a maior força eleitoral em Macaé, no pleito de 2016. Antes da reforma política, que estendeu para junho do próximo ano o prazo para filiação partidária, o grupo peemedebista registrou a expressiva migração de lideranças políticas que acompanharam os passos do prefeito Dr. Aluízio Júnior. Porém, dois nomes fortes da gestão municipal ainda não assina-ram com a legenda. Será que vão?

Vazio Já o Rede Sustentabilidade não conseguiu fis-gar nenhum figurão de mandato no Legislativo para o seu quadro municipal. Partido que aco-lheu o vice-prefeito Danilo Funke, hoje sofre resistência de militantes que apoiaram Marina Silva nas últimas duas eleições para a presi-dência da República, remanescentes do PV e do PSB. Porém, com a vigência da reforma política, a legenda tem até 2016 para definir seu quadro. Será que o deputado federal Ales-sandro Molon vai atrair aliados?

Fiel da balançaDois partidos históricos da política local dese-nham projetos que podem se tornar o 'fiel da balança' na composição eleitoral, do próximo ano. O PSDB busca em sua raiz o resgate de antigos nomes fortes da política local, promo-vendo uma unanimidade não alcançada nas eleições de 2012. Já o PPS segue a mesma convicção de eleições anteriores, abrindo portas para nomes estratégicos que possuem relação direta com a administração municipal.

Respeito A presença do senador Marcelo Crivella (PRB) nas homenagens póstumas ao ex-secretário municipal de Mobilidade Urbana e ex-pre-sidente do PRB municipal, Jorjão Siqueira, realizadas na terça-feira (3), foi destacada por lideranças políticas da cidade. Crivella fez questão de dar o último adeus ao amigo que dividiu pensamentos e ideologias políticas, em uma trajetória marcada por sucessos e fracassos. Que o respeito e a dignidade sejam sempre preservados!

Cidadão MacaenseJá o senador Romário (PSB) ganhou nesta se-mana o título de Cidadania Macaense, institu-ído através do decreto legislativo 1.156/2015, publicado pela Câmara de Vereadores no últi-mo dia 4, quarta-feira. A honraria foi concedida pelo vereador Chico Machado, novo militante do Partido Socialista Brasileiro a convite do próprio senador e campeão mundial de futebol. Romário entra para o hall de líderes de parti-dos condecorados com a mais alta honraria de Macaé.

Transparência IPassada a euforia gerada pela reformulação do Portal da Transparência da prefeitura, as dis-cussões na cidade ainda giram em torno das incorporações. Com duas decisões judiciais distintas sobre o caso, fica complicado prever o que será definitivo sobre o processo que perpetua, no vencimento-base de servidores, gratificações distribuídas pelo governo com base em critérios políticos. Afinal, o salário do servidor é da conta de todos os contribuintes do município.

Transparência IIAnunciada no mês passado, a reformulação do Portal da Transparência da Câmara de Ve-readores ainda não ocorreu. Hoje, o site da Casa apresenta algumas informações sobre a gestão do Legislativo, mas não segue a atuali-zação necessária para a busca de informações sobre matérias aprovadas na semana, assim como propostas antigas. Além disso, dados sobre a folha e a relação dos assessores dos vereadores também não estão disponíveis.

Deflagrada nesta semana, a greve dos funcionários da Petrobras ganha forte simbologia, estando presente na Unidade de Operações Bacia de Campos (UO-BC). Gênese do mercado offshore no país, as instalações da estatal em Macaé representam a evolução das atividades que registram retração em virtude de uma série de fatores, que estão atrelados à corrupção e à necessidade de modernização das regras de exploração de óleo e gás no país.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015 5

PolíciaPRECONCEITO RACIAL INFANTIL

Crianças também são vítimas de preconceitos raciais

Meninas, meninos e jovens negros encabeçam os piores ín-dices com relação à preservação de direitos fundamentais, nosso país busca a construção de um cenário mais igualitário com o desenvolvimento de projetos objetivando “Direitos da Crian-ça e do Adolescente e a Promo-ção da Igualdade Racial”.

EXISTE PRECONCEITO RACIAL CONTRA CRIANÇAS?

Ao analisar dados sobre a vio-lação dos direitos humanos da infância à adolescência, a po-pulação negra protagoniza um triste quadro. Crianças e ado-lescentes negros em nosso país estão mais expostos ao trabalho infantil, à evasão escolar, à vio-lência dentro e fora de casa e ao cumprimento de medidas sócio educativas, entre outros. Por es-sa razão, estão mais distantes de atingir a efetivação de seus di-reitos quando comparados aos brancos. No próximo dia 10 de dezembro, a Declaração Uni-versal de Direitos Humanos completa 68 anos. O texto traz artigos que versam sobre uma realidade pouco conhecida por jovens negros que geralmente têm sua “liberdade” cerceada, as “oportunidades” negadas e a “segurança” negligenciada. Esta triste realidade é histórica em nosso país, podemos obser-var nossa literatura folclórica do século XVIII, o Saci Pererê, que por influência da mitologia Africana, era uma criança "ne-gra e travessa", fazendo tudo para perturbar as pessoas, este havia perdido uma perna lu-tando capoeira. Bem como em 1928, a clássica obra de Mário de Andrade, Macunaíma, uma criança "negra e preguiçosa", tendo como frase característi-ca "Ai que preguiça"; um anti-herói Brasileiro.

COMO CONSTATAR ESTA REALIDADE?

Por exemplo, ao analisarmos o conceito de liberdade, com base nos adolescentes cumprin-do medidas sócio-educativas, percebe-se que o perfil desses jovens retrata o preconceito que se repete em todo o país: a maioria é de negros, moradores da periferia, e não frequenta escola. Ao considerar as opor-tunidades, percebe-se que a condição econômica precária das famílias, empurra crianças e adolescentes cada vez mais cedo para o mercado de traba-lho, objetivando completar a renda familiar; levando à eva-são escolar e ceifando opções futuras. Há mais de um milhão de crianças e adolescentes, en-tre 6 e 14 anos, trabalhando no Brasil, dessas em média 35% são brancas e 65% negras. Neste contexto, o trabalho doméstico surge historicamente revelando a triste relação de gênero e raça: 80% das crianças e dos adoles-centes envolvidos em trabalho doméstico no Brasil são meni-nas negras. 70% das crianças e adolescentes, pedintes de rua, que vemos diariamente nos es-quinas ou semáforos de trânsito são meninos negros.

QUAL A SEGURANÇA QUE O ESTADO FORNECE AO JOVEM NEGRO?

O direito à segurança ao jo-vem negro, toma dimensões emergenciais, quando dados estatísticos da Unicef, mostram que a chance de uma criança ou adolescente negro ser as-

Nesta semana o Tenente-coronel Ramiro Campos aborda um tema atual e suas consequências na vida das crianças

sassinado é 3,7 vezes maior em comparação aos brancos. Esse repugnante dado formata um cenário no qual a cor da pele é fator decisivo da privação ou violação de Direitos Funda-mentais básicos assinalados na Constituição Federal como cláusula Pétrea, Tratados Inter-nacionais de direitos humanos, Estatuto da Criança e Adoles-centes (ECA) e demais legisla-ções. Desse modo, a prática do racismo infantil é considerada uma violência que deve ser en-tendida como uma forma de maus-tratos no que se refere a crianças e adolescentes negros.

O RACISMO CONTRA A CRIANÇA PROVOCA EFEITOS COLATERAIS?

Sim, ao lançarmos um olhar mais subjetivo, percebemos outros efeitos do racismo em crianças e adolescentes, tais co-mo: baixa autoestima, negação da própria imagem, sentimento de angústia e revolta, dificulda-de no relacionamento, queda no desempenho escolar, entre outros fatores negativos; desta forma urge a necessidade de políticas públicas, para impe-dir que os direitos de crianças e adolescentes negros, sejam violados pelo racismo. Tendo como único objetivo, incidir positivamente nesta realida-de. Podemos observar que este preconceito é natural e muitas vezes inconsciente. Certa vez estava no interior de uma co-munidade em nosso município de Macaé, e observei um grupo de aproximadamente 8 crian-ças que brincavam de "polícia- ladrão", na divisão do grupo, automaticamente as crianças negras se intitulavam ladrões e as brancas policiais. Em outra ocasião fui visitar um orfanato no município de Campos, ob-servei que as crianças brancas, se preocupavam mais com su-as vestimentas e apresentação pessoal, em detrimento das negras que permaneciam em um canto do pátio de visitação onde estavam. Gostaria de dei-xar bem claro que estas duas experiências que vivenciei, não quero dizer que sejam regras, muito pelo contrário, gostaria que fossem casos isolados.

QUAL SUA OPINIÃO PARA O FIM DO RACISMO INFANTIL?

Sempre digo em minhas pa-lestras ou colunas que "Criança feliz, é criança inserida na dota-ção orçamentária para efetiva-ção de políticas públicas a seu favor". Não adianta imaginar-mos que o fim deste racismo se realizará sem investimentos fi-nanceiros altos; educar o jovem hoje, e evitar punir o adulto. A educação para um jovem inicia-se com uma boa dieta alimen-tar, com todos os suplementos necessários, continua ao longo do dia com uma boa escola que motive o aluno, e termina em casa com um bom repouso, para recuperação de sua energia que foi dissipada ao longo do dia, isso custa caro, é utopia achar-mos que o Estado em todas suas esferas Federal, Estadual e Municipal, vai garantir gra-tuitamente este apoio. Por fim, temos que fortalecer os Conse-lhos Tutelares e outros profis-sionais do sistema de garantia de direitos de crianças e adoles-centes que são essenciais para a transformação desse quadro que priva direitos de crianças e jovens negros, uma vez que estes profissionais têm a opor-tunidade de fazer um trabalho de acompanhamento cotidiano dessas crianças e tentar garan-tir que de fato sejam tão livres e iguais em seus direitos como os demais grupos que compõem a sociedade.

Por conta das obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário do Subsistema Centro, o trânsito será alterado na próxima semana em algumas vias dos bairros Glória, Novo Cavaleiros, Granja dos Cavaleiros e Cancela Preta, além da Linha Verde.

NOTA

Carro é encontrado dias após ter sido roubado

VEÍCULO RECUPERADO

Informações passadas pela Sala de Operações levou a polícia até o veículo

Policiais militares con-seguiram recuperar um ve-ículo que foi roubado em Ma-caé. O carro estava trancado no bairro Sol y Mar.

DIVULGAÇÃO PM

Veículo foi rebocado para a 123ª DP

VIOLÊNCIA

Casos de homicídios são registrados em duas semanasDados do ISP mostram que a 123a Delegacia de Polícia tem registrado média de cinco assassinatos por mêsLudmila [email protected]

Nas últimas semanas, três casos de homicídios fo-ram registrados em áre-

as diferentes de Macaé. Duas das vítimas eram mulheres e apresentavam marcas de tiros, uma delas também tinha mar-cas de espancamento e sinais de violência sexual. O outro ca-so aconteceu com um homem que foi alvejado enquanto esta-va sentado em uma lanchonete.

Os casos reafirmam a preocu-pação da população com a onda de crimes no município. A vio-lência tem sido um dos princi-pais medos dos macaenses que se sentem inseguros em realizar até atividades rotineiras.

Mesmo diante das diversas reclamações e denúncias dos moradores de todas as áreas da cidade, o problema tem persisti-do e a violência tem aumentado. O fato é observado principal-mente pelos dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pú-blica (ISP), que mostra mensal-

mente o aumento de crimes na cidade.

O crime de homicídio sempre teve uma média de ocorrências na Delegacia Legal entre quatro a sete homicídios por mês. Con-tudo, com os recentes casos, ca-da vez mais comuns, acredita-se que o próximo balanço divulga-do pelo órgão deva apresentar um aumento significativo.

Os últimos dados divulga-dos pelo ISP, para a área do 32º BPM, são referentes ao mês de setembro que teve cinco casos, número menor que o mês de agosto, que apresentou sete ocorrências de homicídio.

Os índices de criminalidade da “Capital Nacional do Petró-leo” continuam apresentando um aumento da violência no município. Só no mês de se-tembro a 123ª DP registrou 810 ocorrências, número equivalen-te a todos os tipos de crimes, já em agosto, foram 781 casos.

As reclamações permanecem a mesma, mais patrulhamento da Polícia Militar pelos bairros da cidade. Enquanto o proble-

ma não é solucionado, maca-enses buscam por alternativas próprias para tentar evitar serem as próximas vítimas da violência na cidade.

RECENTES CASOSDE HOMICÍDIOS

Nesta semana, no dia 5 de novembro, uma jovem de 21 anos foi encontrada morta com marcas de tiros, espancamentos a pauladas e sinais de violência sexual, no bairro Virgem Santa.

Segundo as informações, a mulher teria saído com o na-morado e não retornado à sua residência. Após divulgação de que um corpo de mulher havia sido encontrado na Virgem San-ta, o pai seguiu até o local e fez o reconhecimento.

Os peritos que estavam na cena do crime informaram que a Polícia trabalha com a suspei-ta de crime passional. Segundo eles, a vítima teria sido morta às margens do rio e o corpo ar-rastado para o matagal, onde foi encontrada.

Já no dia 27 de outubro, o cor-po de uma mulher com marcas de tiros foi encontrado em uma ciclovia, no bairro Visconde de Araújo.

Outro caso recente aconte-ceu na tarde de 29 de outubro, no bairro Cajueiros, próximo a uma escola do município. Dois homens estavam sentados em uma lanchonete, quando pesso-as que estavam em um veículo em alta velocidade efetuaram vários disparos em direção ao comércio.

De acordo com populares, que presenciaram a cena, foram rea-lizados cerca de 15 a 20 disparos de arma de fogo contra os dois homens que estavam no local. Vários tiros atingiram a fachada do estabelecimento, inclusive o quadro de luz. Além disso, o pa-ra-brisa de um carro que estava estacionado em frente à escola, também foi atingido.

As duas vítimas foram alve-jadas, um dos homens morreu a caminho do hospital e o outro segue internado no Hospital Público Municipal (HPM).

KANÁ MANHÃES

Caso de jovem morta na Virgem Santa chocou a população por conta da brutalidade do crime

A localização do veículo che-gou através da Sala de Opera-ções, que enviou a moto-patru-lha até o local. No endereço, os policiais encontraram o carro trancado e sem nenhum sus-peito próximo, sendo constata-do que o veículo era produto de roubo, registrado na 123ª DP no dia 4 de novembro. O carro foi rebocado para a delegacia.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

Leandro Gama Alvitos Especialista em Direito Público

Leandro Gama Alvitos

NOTA

Conta de luz acumula alta de 49,03% até outubro, aponta IBGE

NOVAS REGRAS PARA ARMAS DE FOGO

Esta semana, a Comissão es-pecial que trata da revisão das normas relativas à questão das armas de fogo aprovou o Estatuto de Controle de Armas de Fogo. O texto aprovado é um substitutivo ao Projeto de Lei 3722/12 e ou-tros 47 projetos apensados.

Inovando na natureza jurídica dos atos de concessão/autoriza-ção da propriedade e do porte de armas de fogo, o Estatuto de Controle de Armas de Fogo asse-gurará a todos os cidadãos - que

cumpram os requisitos mínimos definidos por lei - o direito de possuir e portar armas de fogo para legítima defesa ou proteção do próprio patrimônio. No atual Estatuto do Desarmamento, o in-teressado, além da apresentação de documentos, precisa declarar a efetiva necessidade da arma de fogo, o que permite a avaliação de critérios de conveniência e oportunidade por parte do órgão expedidor da licença, que pode negar o pedido.

A IDADE MÍNIMA E AS AUTORIDADESAs novas regras também in-

terferem no requisito da idade mínima para a aquisição de ar-mas de fogo, reduzindo de 25 para 21 anos. De acordo com o texto, os requisitos para adquirir uma arma de fogo de uso permi-tido permanecem quase os mes-mos, com exceção da idade que, como dito, será reduzida. Assim, as condições passarão a ser as se-guintes: o interessado em adqui-rir a arma deverá ter mais de 21 anos de idade, deverá apresentar

comprovantes de residência e de emprego, além de precisar ates-tar com documentos e laudos de profissionais ou instituições credenciadas ser dotado de ca-pacidade técnica e psicológica para o manejo e uso da arma a ser adquirida.

Outra inovação interessante é a extensão do porte para outras autoridades, além das já previs-tas hoje, tais como deputados, senadores e agentes de segu-rança socioeducativos.

POLÍCIAS CIVIS E MILITARES PODERÃO EMITIR REGISTRO DE ARMAS

Uma alteração substancial nas regras, apontada como sendo uma das principais mu-danças é a previsão para que as polícias civis e militares dos es-tados e do Distrito Federal pos-sam emitir registros de armas de fogo para cidadãos civis, em regime de compartilhamento com o Departamento de Polícia Federal, que é responsável pelo Sistema Nacional de Armas (SI-NARM). Atualmente, o Estatuto

do Desarmamento determina que somente a Polícia Federal pode conceder o registro de ar-mas a cidadãos civis.

O prazo do Certificado de Re-gistro e Licenciamento de Arma de Fogo que, atualmente, preci-sa ser renovado a cada três anos também sofrerá uma grande al-teração, e passará a não existir mais, na medida em que o Cer-tificado, com as novas regras, passará a ser permanente.

DESENVOLVIMENTO

Semana Global de Empreendedorismo começa nesta segunda-feiraEvento será voltado para homens e mulheres de negócio do municípioGuilherme Magalhã[email protected]

Começa nesta segunda-feira (9) em Macaé a terceira edição da Semana Global

de Empreendedorismo. Voltada principalmente para micro e pe-quenos empresários, o evento irá até a próxima quinta-feira (12), com uma vasta programação de profissionais de diversos ramos de negócio, que promoverão workshops, palestras e oficinas. E o que é melhor: tudo totalmente de graça.

Organizado no município por meio da Secretaria de Desenvol-vimento Econômico, Tecnológi-co e Turismo, a iniciativa faz par-te de um movimento internacio-nal que acontece todos os anos durante o mês de novembro, e envolve atualmente cerca de 160 países, buscando fortalecer a cul-tura empreendedora, conectan-do, capacitando e inspirando as pessoas para os negócios.

De acordo com a prefeitura, a palestra de abertura no Teatro Municipal será ministrada por “um dos mais conhecidos pales-trantes do país”, Jussier Rama-

lho, que abordará conceitos de marketing pessoal e empresarial, mostrando a relação entre o tra-balho e o sucesso.

Já no dia (10), o principal atra-tivo da programação será a pa-lestra "Criando o Trabalho que Você Ama e Contribuindo para um Mundo Melhor, que aconte-cerá às 19h, no auditório Cláudio

WANDERLEY GIL

Evento acontecerá em vários locais da cidade

Ulpiano, Cidade Universitária. Por lá, a empreendedora e escri-tora Alana Trauczynski contará como fez a transição da carreira de hotelaria em Las Vegas para a de escritora no Brasil, e logo após criou um projeto de negócio di-gital com o propósito de ajudar centenas de pessoas.

Para fechar o evento, no dia

AUMENTO DA PUNIÇÃO PARA POSSE E PORTE IRREGULARES

Outra sensível modificação é a que trata do acirramento das penas atualmente previstas no Estatuto do Desarmamento em relação à posse, ao porte e às de-mais infrações ligadas a armas de fogo.

Na hipótese da posse ou do porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, a pena - que é de 3 a 6 anos de reclusão - foi majorada para 8 a 12 anos. A nova proposta agrava também as penas defini-das para a posse irregular de ar-

ma de fogo de uso permitido que passa dos atuais 1 a 3 anos para 2 a 3 anos de detenção. Já para o porte ilegal de arma de uso permitido foi mantida a pena de detenção de 2 a 4 anos para o réu primário, mas modificada, em caso de reincidência, para 4 a 8 anos de detenção. O tráfico internacional de arma de fogo também sofreu aumento, sendo que a pena atual, que é de 4 a 8 anos, passará para o mínimo de 12 e o máximo de 20 anos.

12, a palestrante convidada será a empreendedora Shelly Satler, que irá abordar "Empreende-dorismo na Venda Direta". O encontro acontece na sede da Casa do Empreendedor, onde também haverá a cerimônia de encerramento com a celebra-ção de R$ 2 milhões em créditos concedidos do Programa Macaé Acredita em Você.

Além da programação prin-cipal, durante os quatro dias do evento serão realizadas diversas atividades em vários pontos da cidade e da região serrana. En-tre as ações programadas estão o lançamento do aplicativo Viva Oportunidade, uma ferramenta voltada para empreendedores que atuam na área de serviços e workshops sobre "Nota Fiscal Eletrônica de Serviços", entre outras.

Para participar de qualquer um dos eventos da programação é necessário fazer reserva da vaga por meio do site da prefei-tura (macae.rj.gov.br), na Casa do Empreendedor - localizada na Avenida Agenor Caldas, 261, na Imbetiba -, ou pelo telefone (22) 2772-1779.

EVENTO

Programaçãocompleta

9 DE NOVEMBRO● LGESTÃO de Salão de Beleza

(SEBRAE)Local: Macaé Facilita Córrego do Ouro, Horário: 9h às 18h

● WORKSHOP de Licenciamento Ambiental (SEMA) Local: Auditório do Paço Municipal, Horário: 10h

● ABERTURA do Evento Local: Teatro Municipal de Macaé, Horário: 18h30

10 DE NOVEMBRO ● GESTÃO de Salão de Beleza (SEBRAE) Local: Macaé Facilita Córrego do Ouro Horário: 9h às 13h

● WORKSHOP de Marketing Pessoal (SEBRAE) Local: Associação Comercial e Industrial de Macaé Horário: 14h

● BOAS Práticas em Alimentos (AMVISA) Local: Casa do Empreendedor Horário: 15h

● PALESTRA: Criando Trabalho que Você Ama e Contribuindo Para um Mundo Melhor Local: Auditório Cláudio Ulpiano - Cidade Universitária Horário: 19h

11 DE NOVEMBRO ● PALESTRA: Crescimento através do Planejamento Tributário: do microempreendedor ao microempresário (AMACON) Local: Auditório do Paço Municipal Horário: 10h

● WORKSHOP: Entendendo Custos, Despesas e Preços de Vendas de Finanças (SEBRAE) Local: Associação Comercial e Industrial de Macaé Horário: 14h ● BOAS Práticas em Salão de Beleza (AMVISA) Local: Casa do Empreendedor Horário: 15h

● WORKSHOP: Desmistificando a NFC-E - Nota Fiscal Eletrônica de Venda ao Consumidor Local: Casa do Empreendedor Horário: 19h

12 DE NOVEMBRO ● WORKSHOP REGIN - Alvará Online (SEMFAZ) Local: Auditório do Paço Municipal Horário: 10h

● PALESTRA: Empreendedorismo na Venda Direta Local: Casa do Empreendedor Horário: 15h

● CERIMÔNIA de Encerramento Local: Casa do Empreendedor Horário: 17h

APREENSÃO DE ARMA DE FOGOAinda de acordo com o texto

substitutivo, as armas que fo-rem apreendidas e entregues aos órgãos públicos, antes de serem destruídas serão oferecidas para o aproveitamento de instituições

e órgãos públicos da federação onde foi efetuada a apreensão. Atualmente, o estatuto prevê a destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às For-ças Armadas.

REDUÇÃO DE RESTRIÇÕESOutra novidade do substitutivo

é o fim da restrição da aquisição de armas de fogo por pessoas que respondam a inquérito policial, a processo criminal ou que sejam condenadas por crimes culposos, crimes não intencionais. Se for aprovado, diferente do atual Es-tatuto, pessoas nessas condições poderão comprar e portar armas de fogo, de igual forma, desde que preencham os demais requisitos legais.

Trata-se, pois, de um tema que

envolve uma enorme polêmica no que tange à questão da segurança pública e individual dos cidadãos. Legiões posicionam-se contrária ou favoravelmente às alterações, e um grande debate retorna ao seio social, assim como ocorreu quan-do da aprovação do Estatuto do Desarmamento. Esperamos que a discussão atinja a maturidade su-ficiente para que atenda o clamor da sociedade, e possa conferir uma maior efetividade e cumprimento da Lei.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015

BAIRROS EM DEBATE Itaparica

Moradores voltam a reclamar dos mesmos problemasSituado na Zona Norte, loteamento Itaparica aguarda a conclusão das obras de infraestrutura inacabadasMarianna [email protected]

Essa semana o Bairros em De-bate retorna, pela segunda vez nesse ano, ao loteamento

Itaparica. Segundo os moradores, apesar de promessas, melhoria que é bom, nada. Enquanto isso, mesmo sem perder as esperanças, o sentimento de quem vive ali é de esquecimento.

Desde 2013, a cidade recebeu várias obras, contudo, a do bair-ro, que foi iniciada ainda na gestão passada, não foi concluída. O lote-amento foi contemplado com pa-vimentação, rede de água e esgoto e também com macrodrenagem, só que tudo isso foi entregue sem ser concluído.

O loteamento, que foi criado há um pouco mais de 10 anos, fica localizado na Estrada do Imburo, a poucos minutos da Linha Azul. Apesar de ser uma área rural, a região tem sofrido um forte cres-cimento habitacional.

O que diz a prefeitura

Segundo a prefei-tura, o bairro Itaparica está com as obras de infraestrutura que in-cluem rede de esgoto, rede de água pluvial, rede de água potável e pavimentação em paralelepípedo com meio-fio. No momen-to, ela está aguardan-do a desapropriação d e u m a á r e a p a r a finalizar as obras re-ferentes ao esgota-mento sanitário. Já a secretaria de Serviços Públicos informou que o bairro está no crono-grama para receber as obras necessárias e que irá realizar a lim-peza de ruas e terre-nos públicos.

Por fim, a Empresa de Iluminação Pública informou que já foi so-licitado um orçamento para realizar o trabalho de iluminação da pra-ça da localidade de Itaparica.

KANÁ MANHÃES

Obras de drenagem e esgoto estão aguardando a conclusão desde 2012

Área de lazer está inacabadaA obra de urbanização do loteamento Itaparica também incluía a construção de uma praça. Apesar de ter de fato saí-do do papel, assim como o resto, ela também ficou inacabada. Pa-ra se ter ideia, o local ainda não conta com parquinho para as crianças.

De acordo com os moradores, além do Itaparica, essa área de lazer é a única opção para quem vive na Ajuda de Cima, Santo Amaro e Vale Verde. “A nossa praça é, sem dúvidas, uma das nossas maiores prioridades hoje. Precisamos que seja feito o reforço na iluminação e que seja construído o parquinho infantil, que até hoje não foi colocado”, explica o presidente da Asso-ciação de Moradores, Cristiano.

ALAGAMENTOS GERAM MUITOS TRANSTORNOS

Apesar de ter rede de macro-drenagem, basta chover para os

moradores ficarem apreensivos. Mesmo com o escoamento rápi-do, tal medida não tem impedi-do os alagamentos, que sempre trazem prejuízos para quem vive ali.

“Quando chove algumas ru-as na parte baixa alagam. Isso não era para acontecer porque o bairro recebeu obras de in-fraestrutura. O problema é que não foram concluídas. Sem ter para onde escoar, acaba ocasio-nando as enchentes”, relata o presidente.

Em abril, a prefeitura infor-mou que estava em andamento um estudo que contempla toda parte de urbanização da locali-dade. Isso inclui as questões do alagamento e da conclusão da praça.

ESGOTO A CÉU ABERTO

Enquanto as obras de sanea-mento não chegam à região do loteamento, a população sofre

com o esgoto correndo a céu aberto nas suas portas. Isso ocorre porque a manutenção na rede não é feita regularmen-te, o que causa o entupimento e, consequentemente, o transbor-damento para as ruas.

“A rede termina em uma caixa próximo da praça. Parece que is-so foi uma medida temporária, pois havia um impasse com a Petrobras para a passagem da tubulação. O ideal seria que a rede fosse ligada a uma Estação de Tratamento”, diz Cristiano.

De acordo com a prefeitura, o esgotamento sanitário da lo-calidade está incluído na PPP (Parceria Público Privada) en-tre a Odebrecht Ambiental, a prefeitura e a Esane e pela pro-ximidade com o Parque Aero-porto a localidade será atendida dentro do Subsistema Aeropor-to. As obras já estão programa-das, com prazo para iniciarem em 2016. Única opção de lazer da região, praça é reflexo do abandono

Limpeza de terrenos baldiosApesar de o bairro não so-frer muito com o problema de entulhos e a coleta de lixo ser realizada normalmente, alguns terrenos baldios es-tão até hoje tomados pelos m a t a g a i s. O s m o r a d o r e s contam que o problema de entulho é controlado no lo-teamento Itaparica por eles mesmos, que fazem cons-tantemente a fiscalização, a fim de evitar que o bairro acumule muitos materiais

de construção.Além das áreas privadas, o

problema também acontece em áreas públicas. Na praça, onde recebe o serviço de ca-pina, parte dela sofre com o matagal. Outra reivindicação é para que seja feita a limpe-za dos bueiros e galerias, já que elas contribuem para os alagamentos. “Pedimos a Se-limp para que dê um reforço no nosso bairro com um mu-tirão de limpeza”, pede.

Moradores pedem mutirão de limpeza

Redutores na Estrada do Imburo Andar pela Estrada do Im-buro, via que liga o loteamento à Linha Azul, pode ser um pe-rigo, tanto para quem passa de carro e moto, quanto para quem anda a pé. Mesmo com alguns redutores, os moradores con-tam que muitos motoristas abusam dos limites de velocida-de, colocando a vida dos outros em risco.

“Tem tido muitos casos de atropelamento. Recentemen-te um menino de seis anos, que mora na minha rua, foi atrope-lado quando descia do ônibus escolar. Ele foi pego por um carro e até hoje sofre sequelas disso, pois teve que colocar pi-nos. Também já houve casos de uma senhora e um cobrador de ônibus que foram vítimas da imprudência de alguns condu-tores irresponsáveis”, reclama Cristiano.

A Secretaria de Mobilidade Urbana explica que já realizou ações na Estrada do Imburo, com reforço da sinalização. In-clusive, sobre a instalação dos redutores de velocidade, além dos que já foram instalados em outros pontos da via, outras so-licitações que chegaram ao ór-gão também foram incluídas no cronograma para a análise téc-nica que define a viabilidade da instalação, inclusive na altura das localidades da Itaparica e de

Santo Amaro. Além disso, será avaliada também a necessidade do reforço na sinalização hori-zontal e vertical no local.

Enquanto isso, cabe aos mo-toristas respeitarem as regras para evitar acidentes. O Códi-go de Trânsito Brasileiro (CTB) ressalta que deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito “nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja inten-sa movimentação de pedestres”

é considerada uma infração gravíssima. O infrator poderá ser multado.

Já o Art. 311 prevê que “tra-fegar em velocidade incom-patível com a segurança nas proximidades de escolas, hos-pitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, ge-rando perigo de dano” a pena passa a ser de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, ou multa.

População relata alto índice de atropelamentos na Estrada do Imburo

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015 9

Geral Defesa Civil oferece cursos para servidores e população. "Primeiros Socorros" e "Prevenção e Combate a Incêndio" são as modalidades oferecidas. Mais informações nos telefones: (22) 2765-5528 e (22) 2757-4046.

NOTA

PROVA BRASIL

Educação básica passa por avaliação em todo país Nota da prova é usada pelo Inep para calcular o IDEB. As provas serão aplicadas para alunos do 5o e 9o anosJuliane Reis [email protected]

O Instituto Nacional de Es-tudos e Pesquisas Educa-cionais (Inep) iniciou na

terça-feira (3), em todo país, a aplicação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Bási-ca (Saeb). De acordo com o Mi-nistério da Educação (MEC), a previsão é de que cerca de cinco milhões de estudantes do 5º e 9º anos das escolas públicas de 5.460 municípios participem da avalia-ção. O resultado da nota é usado para calcular o Índice de Desen-volvimento da Educação Básica (Ideb).

De acordo com o MEC, a afe-rição, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), abrange, este ano, a Prova Brasil e a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e ambas contem-plam testes de leitura e de mate-mática e devem ser encerradas até o dia 13 próximo.

Segundo o órgão, os resulta-dos do Saeb oferecem subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas pú-blicas de educação básica e a Ava-liação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), mais conhecida como Prova Brasil, é censitária e nesta edição, envolve mais de 4,8 milhões de estudantes do quinto e do nono anos (quarta e oitava séries), matriculados em escolas públicas municipais, estaduais e

KANÁ MANHÃES

federais. A aplicação ocorre em 5.460 municípios e envolve uni-dades de ensino com no mínimo 20 estudantes nas séries (anos) avaliadas.

Já a Avaliação Nacional da Edu-cação Básica (Aneb), considerada pelo MEC de caráter amostral, se-rá aplicada em 1.415 municípios, para mais de 180 mil estudantes de 3,8 mil escolas, matriculados em instituições públicas e parti-culares no quinto e no nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental e na terceira (ou quarta) série do ensino médio regular.

Além dos alunos, professores, diretores e aplicadores também respondem a questionários con-textuais, que servem como instru-mentos de coleta de informações sobre aspectos da vida escolar, nível socioeconômico e cultural, formação profissional, práticas pedagógicas e formas de gestão.

Em Macaé, de acordo com o Secretário de Educação, Guto Garcia, as provas serão aplicadas entre os dias 17 e 19 deste mês.

Segundo o setor de imprensa da instituição, na cidade a avaliação poderá ser aplicada nos dias 17, 18, 19, 24, 25 e 26, conforme data agendada pelo diretor da unidade escolar junto à coordenação geral da prova. Um total de 4.221 alunos participarão e deste número 2.641 estudantes são do 5º ano e 1.580 são do 9º ano. No total quarenta e duas escolas municipais vão apli-car a prova.

ESPECIALIZAÇÃO

UFRJ Macaé oferece vagas para pós-graduação em Humanidades

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Professor Aloísio Teixei-ra está com inscrição aberta pa-ra o primeiro processo seletivo do novo curso de pós graduação oferecido pelo campus, a especia-lização Latu Sensu em "Humani-dades na Contemporaneidade". Os interessados podem se inscre-ver até o dia 4 de dezembro pelo [email protected] ou na Secretaria de Pós Gra-duação lato Sensu em Humani-dades na Contemporaneidade - Polo Cidade Universitária - Bloco B, às quintas e sextas-feiras, das 17h às 20h30.

As inscrições foram abertas no último dia 3 e podem ser feitas até o próximo dia 4 de dezembro

O processo seletivo será reali-zado por meio de análise curri-cular e carta de intenção, seguida de entrevista. O público-alvo são bacharéis e licenciados em ins-tituições de ensino superior de qualquer área de conhecimento, devidamente credenciadas no MEC. As aulas serão realizadas no Campus da UFRJ, no Polo da Cidade Universitária - Granja dos Cavaleiros e na sede do NUPEM, no polo Barreto.

O curso de caráter multidisci-plinar é o primeiro curso voltado para a área de humanas do Cam-pus, e tem como objetivo geral ins-trumentalizar teórica e metodolo-gicamente, os profissionais para a construção de pesquisas que dialoguem sobre o tema, criando condições para que a consciência reflexiva seja constantemente revista e atualizada, por meio da pesquisa e da construção de tra-balhos críticos e éticos.

KANÁ MANHÃES

As aulas serão realizadas no Campus da UFRJ, no Polo da Cidade Universitária e na sede do NUPEM, no Polo Barreto

Entre os objetivos específicos da especialização estão: capacitar os profissionais para que tenham condições de promover o diálogo entre as áreas do conhecimento; instrumentalizar os profissionais na teoria dos processos intersub-jetivos, nas diferentes formações culturais e simbólicas (re)produ-zidos na atualidade; complemen-tar a formação de profissionais das diversas áreas das ciências humanas e sociais, no sentido de aprimorar suas percepções sobre o processo de funcionamento da sociedade atual; habilitar os pro-fissionais em novas ferramentas teóricas para compreenderem a nova lógica cultural e a produção subjetiva predominante na con-temporaneidade; analisar criti-camente os novos processos de subjetivação, suas peculiaridades e singularidades das novas forma-ções no contexto da urbanização e metropolização.

MAIS UMA EDIÇÃO

Nupem sediou V Edição do Curso de Biologia de Artrópodes Vetores

O Núcleo em Ecologia e De-senvolvimento Socioambiental de Macaé (Nupem) encerrou na última semana a V edição do curso de Biologia de Artrópodes Vetores (CBAV). As atividades promovidas por pesquisado-res do Instituto de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular a partir de interação estabelecida pelo Laboratório Integrado de Bioquímica Ha-tisaburo Masuda foram rea-lizadas entre os dias 19 e 31 de outubro e reuniu renomados

Evento com apoio da Faperj reuniu profissionais, alunos de pós-graduação de toda América, e servidores do CCZ de Macaé

profissionais.Neste ano o evento contou

com a participação de 24 alu-nos de pós-graduação de toda América Latina, além da par-ticipação de 15 servidores do Centro de Controle de Zoono-ses da Prefeitura de Macaé que participaram como ouvintes do Curso.

De acordo com a direção do Nupem, o curso contou com a coordenação do Prof. Carlos Logullo (UENF), Leonardo Abreu (NUPEM-UFRJ-Ma-caé), Rodrigo Nunes da Fon-seca (NUPEM-UFRJ), Camila Waltero, aluna do PPG-PRO-DBIO-UFRJ-Macaé, Itabajara Vaz (UFRGS), Fernando Gen-ta (IOC-Fiocruz), Sirlei Da¯re (USP).

O curso, cuja primeira edição foi realizada em 2011 visa con-

DIVULGAÇÃO

O curso visa contribuir para a formação e treinamento dos alunos dos mais diversos grupos de pesquisa na área

tribuir para a formação e treina-mento dos alunos provenientes dos mais diversos grupos de pesquisa na área, de forma inte-grada e multidisciplinar, e é pro-movido pelo Instituto Nacional em Ciência e Tecnologia de En-tomologia Molecular (INCT) e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Co-ordenação de Aperfeiçoamen-to de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A iniciativa visa ainda a for-mação de recursos humanos altamente especializados para entendimento/compreensão da biologia de artrópodes vetores (barbeiro, mosquito, carrapa-tos...) que transmitem doenças para humanos e animais.

Em Macaé, de acordo com a Prefeitura, as provas poderão ser aplicadas entre os dias 17 e 26

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ELEIÇÕES

Advogados disputam a presidência da 15ª Subseção da OABEleições acontecem no dia 16 de novembro e estão concorrendo três chapas

Ludmila [email protected]

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da 15ª Subseção, se prepara pa-

ra as eleições à presidência, que acontece no dia 16 de novem-bro. Na corrida pelo cargo estão três candidatos, o advogado Dr. Edgar Santacruz, Dr. Fabiano Paschoal e o atual presidente, Dr. François Pimentel.

Nesta matéria, os advogados falam sobre suas trajetórias profissionais, sobre a campa-nha, suas principais propostas e o que esperam para o próxi-mo triênio, caso eleitos.

DR. EDGAR SANTACRUZ (Formado em Ciências So-

ciais Jurídicas, pela Universi-dade Federal do Rio de Janei-ro (UFRJ), antiga Faculdade Nacional de Direito, no ano de 2000. Veio para Macaé no início de 2001, se estabeleceu e abriu seu próprio escritório de advocacia.

Em 2003-2004 fez uma pós-graduação com especialização na Advocacia Criminal; já em 2010, entrou para Membro da Comissão de Prerrogativas, sendo que em sua segunda gestão foi nomeado como Pre-sidente Interino da Comissão, exercendo a função até o mês de abril de 2014, quando pediu o seu desligamento, na atual gestão.

- Campanha:Semanalmente, o grupo se

reúne para as colocações e de-cisões com todos os participan-

tes. As pautas são em prol de to-do o grupo dos advogados, não havendo questões de cunho de promoção pessoal.

“Ética e transparência. Todos empenhados com o mesmo destaque para todos os direto-res, respeitando a campanha dos demais”, disse Dr. Edgar.

- Principais Propostas: O candidato frisou que seu

desejo é dar continuidade às conquistas que a Drª Andréa Meirelles realizou. Entre elas, a sede própria da 15ª Subseção da OAB, feito conquistado jun-tamente com Wadih Damous, na época presidente da OAB-RJ.

* Garantia das prerrogativas com implantação de atendi-mento 24 horas;

* Reconquista do terreno e construção da sede própria da 15ª subseção;

* Dar continuidade na luta pela transformação de Macaé em Entrância Especial;

* Reestruturação e criação das novas comissões objetivas e atuantes em Macaé e Região;

* Criar mecanismo para am-pliação das salas da OAB nos tribunais, proporcionando condições dignas de trabalho para os advogados de Carape-bus, Conceição de Macabu e Quissamã.

* Implantação de plantões dos membros da diretoria e das comissões para atendimento aos advogados;

- Meta:“O que a nossa chapa espera

é um fortalecimento profis-sional para que o advogado se

sinta amparado no dia a dia da advocacia, sentindo orgulho de pertencer ao quadro da ins-tituição”, explicou Dr. Edgar Santacruz.

DR. FRANÇOIS PIMENTELFormado em Direito, pela Fa-

culdade de Direito de Campos (FDC), no ano de 1999. Mora em Macaé há 35 anos e é ad-vogado há 13, administra seu próprio escritório de advoca-cia exercendo a função na área criminal e da família.

Faz parte da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB) des-de 2010, já participou de duas campanhas eleitorais para a presidência da 15ª Subseção, em 2009 e 2012, sendo eleito no último ano como vice-pre-sidente. No início do ano de 2014, com o licenciamento da então presidente Andréa Mei-relles, se tornou presidente, com seu mandato há 20 meses.

- Campanha: Com reuniões semanais, um

grupo de advogados trabalha em função da campanha. É um grupo que entende que está sendo feito um bom tra-balho nos últimos seis anos e que deseja que o bom trabalho continue, para não correr o ris-co de ver tudo o que já foi feito se perder.

“É um grupo que entende que a OAB não pode ter vínculo com a política partidária e por isso me apoiam, porque sou um candidato independente. Não tenho qualquer tipo de víncu-lo, sou 100% OAB”, frisou Dr. François.

- Principais Propostas: “As minhas propostas são

poucas, porém são exequíveis. Com a minha experiência de seis anos de OAB, eu sei o que dá ou não para ser feito. A prin-cipal proposta é a construção da sede própria, eu possuo para tal, a exclusividade do apoio da OAB/RJ e da Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro (CA-ARJ)”, ressaltou Dr. François.

* Construção de um Mestra-do em Macaé

* A manutenção do trans-porte gratuito do advogado

* Continuação da qualifica-ção dos advogados

* Elevação da Comarca de Macaé em Entrância Especial

* Continuar na luta pelas prerrogativas dos advogados

- Meta:“O mais importante é que

a OAB continue sendo uma instituição independente”, finalizou Dr. François.

DR. FABIANO PASCHOAL Nascido em Macaé, em 1978,

foi criado no Morro São Jor-ge. Em 1992, aos 14 anos, veio a oportunidade de estagiar na 15ª Subseção OAB-Macaé e encantou-se com as possibili-dades da profissão. Formou-se pela Faculdade de Direito de Campos (FDC).

Em 2010, após 18 anos ser-vindo à OAB-Macaé, e com a carteira da instituição há quatro, se tornou sócio pro-prietário da Empresa Porto, Motta e Paschoal. Hoje, Dr. Fabiano atua especificamen-

te nas áreas Cível, Família e Trabalhista.

- Campanha: Nos reunimos duas vezes

ao mês com a participação maciça dos advogados que aderem à nossa campanha. Uma campanha que cresce a cada dia com novos adeptos, inclusive, aqueles que já admi-nistraram a Entidade, sendo o nosso grupo o único que tem a participação de todos os ex-presidentes apoiando a nossa Chapa. Além das reuniões, é realizado o trabalho do corpo a corpo com os colegas, as visi-tas aos órgãos públicos.

“Nós somos uma equipe, o Dr. Fabiano como presidente e em tese tem uma responsa-bilidade maior, ele não tem feito nada sozinho. A ideia dele é formar uma equipe agora em campanha e prin-cipalmente quando ele for eleito. Então, ele não toma nenhuma conduta sem que todos estejam de acordo. Ele quer que todos deem suas opi-niões e participem, porque é uma história que ele não quer construir sozinho, embora se-ja um ideal dele, é uma histó-ria que ele deseja dividir com todos”, frisou Drª Ana Agleice Poncio (Vice-Presidente).

- Principais Propostas: “Diante do quadro que esta-

mos vivenciando nos últimos anos quanto à morosidade da Justiça e do descaso das au-toridades do Judiciário com a população e com os advo-gados, além de cada vez mais uma advocacia que vem sen-

do desvalorizada, a nossa pro-posta é justamente minimizar esses problemas, elevando a qualidade dos serviços judi-ciários”, disse Dr. Fabiano.

* Dinamizar o trabalho da Escola Superior de Advocacia (ESA) no aprimoramento dos advogados e estagiários atra-vés de palestras e seminários, estendendo o seu raio de ação para os cursos de pós-gradua-ção e mestrado;

* Diminuição significativa dos preços das xerox e scanner (até 30 folhas, escaneamento totalmente gratuito) nas Salas dos Advogados;

* Buscar meios de atendi-mento personalizado aos ad-vogados no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, a fim de facilitar o cumpri-mento de mandados judiciais;

* Criação da 63ª Subseção de Carapebus/Quissamã;

* Buscar soluções dos pro-blemas do Judiciário junto aos magistrados das respecti-vas varas da Justiça Estadual, Federal e do Trabalho, notada-mente quanto à agilização no andamento dos feitos, a partir de respostas dos advogados a questionários que, periodica-mente, serão distribuídos.

- Meta: “A omissão que vem acon-

tecendo por muito tempo na Comarca resulta numa Chapa que possa realmente traduzir em uma efetiva participação na OAB. Por isso, quem está comigo tem o mesmo desejo, ‘Eu quero mais ordem’”, expli-cou Dr. Fabiano.

DIVULGAÇÃO

Dr. Edgar Santacruz

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Dr. François Pimentel

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Dr. Fabiano Paschoal

“O que a nossa chapa espera é um fortalecimento profissional para que o advogado se sinta amparado no dia a dia da advocacia, sentindo orgulho de pertencer ao quadro da instituição”.DR. EDGAR SANTACRUZ

““O mais importante é que a OAB continue sendo uma instituição independente”.DR. FRANÇOIS PIMENTEL

“A omissão que vem acontecendo por muito tempo na Comarca resulta numa Chapa que possa realmente traduzir em uma efetiva participação na OAB. Por isso, quem está comigo tem o mesmo desejo, ‘Eu quero mais ordem’”DR. FABIANO PASCHOAL

DR. EDGAR SANTACRUZ

Conhecendo o candidato

●FORMADO em Ciências Sociais Jurídicas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), antiga Faculdade Nacional de Direito, no ano de 2000. Veio para Macaé no início de 2001, se estabeleceu e abriu seu próprio escritório de advocacia.

●EM 2003-2004 fez uma pós-graduação com especialização na Advocacia Criminal; já em 2010, entrou para Membro da Comissão de Prerrogativas, sendo que em sua segunda gestão foi nomeado como Presidente Interino da Comissão, exercendo a função até o mês de abril de 2014, quando pediu o seu desligamento, na atual gestão.

DR. FRANÇOIS PIMENTEL

Conhecendo o candidato

●FORMADO em Direito, pela Faculdade de Direito de Campos (FDC), no ano de 1999. Mora em Macaé há 35 anos e é advogado há 13, administra seu próprio escritório de advocacia exercendo a função na área criminal e da família.

●FAZ parte da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) desde 2010, já participou de duas campanhas eleitorais para a presidência da 15ª Subseção, em 2009 e 2012, sendo eleito no último ano como vice-presidente. No início do ano de 2014, com o licenciamento da então presidente Andréa Meirelles, se tornou presidente, com seu mandato há 20 meses.

DR. FABIANO PASCHOAL

Conhecendo o candidato

●NASCIDO em Macaé, em 1978, foi criado no Morro São Jorge. Em 1992, aos 14 anos, veio a oportunidade de estagiar na 15ª Subseção OAB-Macaé e encantou-se com as possibilidades da profissão. Formou-se pela Faculdade de Direito de Campos (FDC).

●EM 2010, após 18 anos servindo à OAB-Macaé, e com a carteira da instituição há quatro, se tornou sócio proprietário da Empresa Porto, Motta e Paschoal. Hoje, Dr. Fabiano atua especificamente nas áreas Cível, Família e Trabalhista.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015 11

ESPECIALIZAÇÃO

FGV inicia MBA em Gerenciamento de Projetos em Macaé Interessados em ingressar no curso ainda podem se inscrever. As aulas são realizadas na Fafima

A importância da gestão de projetos no cenário empresarial brasileiro é

crescente. Gerenciar a empresa por meio de metodologias liga-das a projetos tornou-se uma solução cada vez mais utilizada por organizações que necessi-tam garantir os seus investi-mentos e a sua manutenção no mercado. A FGV, ciente dessa necessidade, trouxe para Ma-caé a 21ª turma do MBA em Ge-renciamento de Projetos, que se iniciou no dia 26 de outubro, às 18h10, na FAFIMA.

COORDENADOR ACADÊMICO DA FGV MBA E PÓS-GRADUAÇÃO SÃO A MESMACOISA?

Na verdade ambas devem ser cursadas após o aluno concluir sua graduação. Termina aí a si-milaridade. Quando se pensa em MBA, logo vem à cabeça ad-quirir conhecimento por meio da troca de experiência entre professores e alunos e entres os próprios alunos, pois se espera que sejam profissionais de mer-cado e possam trazer o frescor dos seus conhecimentos e téc-nicas recém-descobertas para serem somadas ao que os pro-fessores trazem de toda a sua bagagem profissional.

Isso torna o MBA um produto muito mais atraente, visto que a ênfase maior da “pós-gradua-ção” seria na complementação dos estudos iniciados na gradu-ação, sem que todo este lado da bagagem profissional fosse leva-da em consideração com tanto peso. Este é o curso completo, pois associa teoria com prática e com as disciplinas que permi-tem que o aluno saia da sala de aula completamente capacitado para conduzir um projeto, ad-ministrando recursos humanos, financeiros, tecnológicos e po-dendo tomar decisões focadas no caminho das organizações.

O cenário é de crise e é neste momento que os profissionais devem procurar se aprimorar cada vez mais, e a marca FGV em um certificado de MBA po-de proporcionar esta diferença. Além de ser uma instituição com mais de 60 anos de exis-tência, este período sempre foi marcado por conquistas junto ao empresariado e junto à aca-

demia, fazendo com que seus ex-alunos consigam galgar pos-tos elevados em organizações importantes.

SOBRE O CURSO DE MBA EM GERENCIAMENTO DEPROJETOS

Os módulos são conduzidos através de aulas expositivas, abordando os aspectos teóricos

e exemplos práticos, incluindo exercícios e simulações, dis-cussão dirigida e apresentação de casos. O relacionamento interpessoal e os trabalhos em equipe desenvolvidos ao longo do curso contribuem de forma decisiva para o crescimento dos indivíduos como líderes gesto-res e negociadores, qualidades indispensáveis ao executivo moderno.

CURRICULUM VITAE RESUMIDO

Agliberto Alves Cierco, é Doutor em Engenharia Oce-ânica pela UFRJ, Mestre em Engenharia de Produção pela UFRJ, Engenheiro Mecânico / Produção pela UCP, Pós-gra-duado em Análise de Sistemas (UFJF), Engenharia Econômica (UFRJ), International Marke-ting (NYU), Business Adminis-tration (Ohio), certificado como Certified ScrumMaster ( CSM ) e certificado como PMP pelo PMI. Tradutor e co-autor de diversos livros, ex-examinador do PNQ e Prêmio SESI de Qua-lidade-RJ. Tem vivência de 36 anos em análise e avaliação de projetos de investimentos, pro-dução, logística, planejamento, gestão de áreas de apoio e admi-nistração da qualidade, tendo coordenado a implementação e perpetuação de processos orga-nizacionais, incluindo pesquisa e implantação de novas tecno-logias, além de treinamento gerencial. É coordenador aca-dêmico executivo de MBAs na

FGV desde 1997.

PROFESSORESOs professores que ministram

aulas em Macaé são os mesmos do Rio de Janeiro, de São Paulo e de todo o Brasil, com formação acadêmica de excelente nível aliado à vantagem de terem a experiência prática por estarem no mercado vivenciando o dia a dia das empresas.

DEPOIMENTO DOS ALUNOS“O MBA em Gerenciamentos

de Projetos da FGV adota me-todologias de ponta e voltada às boas práticas. Consegue-se isto com o corpo docente diferen-ciado, oriundo de negócios de empreendedorismo ou empre-sas que adotam GP.”, Guilherme Provenzano Zimmermanno Pós- Graduação em Geren-ciamento de Projetos (FGV) / Graduação em Administração de Empresas (PUC-Rio) Em-preendedorismo, Auditor SGI (ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001), PQRio e PNQ

¨Tive o prazer de ter estudado no Curso de Gerenciamento de Projetos da FGV, onde foi fun-damental para que eu pudesse alcançar certificação PMI, re-comendo os cursos de Pós gra-duação da FGV pela excelência no ensino e principalmente pelo nível e profissionalismo de todos os funcionários da instituição, fato este que me levou a continuar como aluno em novo MBA (Gestão em-presarial). Posso afirmar que a

Fundação Getulio Vargas é uma instituição seria e que preza pe-la qualidade do ensino com um corpo docente de altíssimo nível acadêmico¨, Marcelino Lanes Gomes Engenheiro de Planeja-mento PMP( UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA)

"Antes de ingressar no MBA de Gerenciamento de Projetos pela FGV, já sabia que estava fazendo a coisa certa se um dia o fizesse. Essa certeza se dava devido ao fato de que o esse curso de pós graduação era completo e alavancador, além da instituição que o ministra, a FGV, ser a mais conceituada do país. No entanto, ao par-ticipar da turma 15 do MBA em Macaé, pude realmente comprovar minhas certezas, e ainda ter a oportunidade de ter contato com uma equipe administrativa da instituição que é realmente eficiente e que faz o aluno se sentir bem am-parado. Só tenho a agradecer a todo o corpo docente pelo co-nhecimento adquirido e a todos da conveniada pelo excelente tratamento. Espero que muitos possam ter a experiência que tive junto a FGV Macaé, para que esses sentimentos de reali-zação e gratificação possam ser mais abrangentes em todos que pleiteiam um curso de MBA", Gabriel Krieger Azzolini Ocea-nografia (UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ) Cursando Pós-Graduação em Gerencia-mento de Projetos FGV.

DIAS/HORÁRIO/RECESSOS As aulas serão realizadas na

FAFIMA, quinzenalmente, às segundas e terças-feiras, às 18h10min, com recesso nos meses de janeiro e julho.

DIFERENCIAL DOSCURSOS DA FGV

Alunos e ex-alunos têm a pos-sibilidade de cursar um módulo internacional de 40 horas, op-cional, com tradução simultâ-nea e acompanhamento de um coordenador brasileiro. Aos alunos que participarem deste módulo será concedido um cer-tificado de MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL emitido pela FGV.

Além disso, os cursos de MBA da FGV fazem parte de um ex-clusivo projeto de "Ascensão Acadêmica", onde o aluno eli-mina créditos na obtenção da certificação de MBA Pleno, sem precisar se ausentar do país por dois anos.

DIVULGAÇÃO

Os módulos do curso são conduzidos através de aulas expositivas, abordando os aspectos teóricos e exemplos práticos

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Martinho Santafé

Secas violentas impedirão o parque hidrelétrico de gerar energia para aten-

der à população e tornarão fúteis investimentos bilioná-rios em barragens na Amazô-nia. Culturas como a soja po-derão ter redução de até 39% em sua área. A elevação do nível do mar deixará exposto a alto risco de destruição um patrimônio imobiliário de até R$ 124 bilhões apenas na ci-dade do Rio de Janeiro. Mais idosos morrerão por ondas de calor, especialmente no Nor-te e no Nordeste

As más notícias vêm do maior estudo já realizado sobre impactos da mudança climática no Brasil. Trata-se do “Brasil 2040 - Alternativas de Adaptação às Mudanças Climáticas”, encomendado pela Secretaria de Estudos Estratégicos da Presidên-cia da República a diversos grupos de pesquisa do país e divulgado recentemente na página do extinto ministério na internet. O Ministério do Meio Ambiente, que herdara o estudo após a demissão de seus idealizadores pela SAE em março, se prepara para publicá-lo nos próximos dias.

O trabalho busca entender como o clima poderá variar no Brasil nos próximos 25, 55 e 85 anos, de forma a em-basar políticas públicas de adaptação em cinco grandes áreas: saúde, recursos hídri-cos, energia, agricultura e infraestrutura (costeira e de transportes).

Os cenários para os diversos setores foram construídos a partir de dois modelos cli-máticos globais usados pelo IPCC, o painel do clima das Nações Unidas, e regionali-zados para o Brasil pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesqui-sas Espaciais).

Esses modelos são grandes simulações da Terra, onde são incluídas variáveis como vento, oceanos e florestas. Alimentando-os com dados sobre a taxa de emissões de gases de efeito estufa, eles conseguem estimar como o clima vai variar nas próximas décadas ou séculos.

Os modelos do IPCC têm a vantagem de enxergar o pla-neta inteiro, porém são “mí-opes”: eles dividem o mundo em células de 200 km x 200 km, grandes demais para permitir investigar variações climáticas dentro de uma re-gião geográfica menor ou um país. O que o Inpe fez foi usar dois desses modelos e aumen-tar sua resolução para 20 km x 20 km, dando um zoom na América do Sul. Isso permitiu montar pela primeira vez ce-nários detalhados de chuva e temperatura para as próximas décadas no Brasil.

Dois modelos foram utiliza-dos: o britânico HadGEM-2 e o japonês Miroc-5. Por uma questão de personalidade matemática, por assim dizer, ambos “enxergam” o clima no futuro de jeitos diferentes: o britânico tende a apontar um mundo mais seco no futuro, enquanto o japonês vê um mundo mais chuvoso.

Cada modelo, por sua vez, foi rodado em dois cenários de emissão de gases de efeito estufa do IPCC, as chamadas “trajetórias representativas de concentração”: o RCP 8,5, que assume que a humani-dade não fará nada para con-trolar as emissões de CO2; e o RCP 4,5, que assume esfor-ços limitados de controle de emissões, mas ainda fora da

trajetória dos 2oC considera-dos o limite máximo “seguro” de aquecimento.

BRASIL MAIS QUENTE E MAIS SECO

O que a modelagem revelou foi que, em todos os cenários, o Brasil de 2040 será um pa-ís mais quente e mais seco. As temperaturas médias nos meses mais quentes do ano podem subir até 3ºC em rela-ção às médias atuais no Cen-tro-Oeste. A região Sul tende a ficar mais chuvosa, enquanto o Sudeste, o Centro-Oeste e partes do Norte e Nordeste te-riam reduções nas chuvas, em especial nos meses de verão.

O primeiro efeito disso é uma redução na vazão dos rios que abastecem a maior parte da população brasileira, como mostraram os estudos sobre recursos hídricos do “Brasil 2040”.

Um grupo liderado por Francisco de Assis Souza e Eduardo Martins, da Univer-sidade Federal do Ceará e da Fundação Cearense de Me-teorologia, usou os dados de chuva para construir um mo-delo de vazão - não é possível estimar quanto um rio enche ou seca apenas olhando para a média de chuvas.

O resultado é dramático pa-ra quem acha que o Sudeste do Brasil já sofreu o suficiente com falta d’água e ameaça de racionamento de energia nos últimos três anos: no melhor cenário, vários rios de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, To-cantins, Bahia e Pará terão re-duções de vazão de 10% a 30%.

Transpostos para as usinas hidrelétricas, os dados de va-zão trazem um desafio para o setor de energia no Brasil: as mais importantes usinas do país - Furnas, Itaipu, Sobra-dinho e Tucuruí - teriam re-duções de vazão de 38% a 57% no pior cenário.

Na Amazônia, região eleita pelo governo a nova fronteira

da hidroeletricidade no país, as quedas também seriam significativas, como adian-tou o Observatório do Clima (OC) em abril: a vazão de Belo Monte cairia de 25% a 55%, a de Santo Antônio, de 40% a 65%, e a da usina planeja-da de São Luís do Tapajós, de 20% a 30%.

À exceção de São Luís, a maioria das novas usinas na Amazônia é a fio d’água, ou seja, não possui grande reser-vatório. Isso significa que seu fator de capacidade, ou seja, a quantidade de energia cons-tante gerada ao longo do ano, é reduzido, já que a vazão dos rios amazônicos varia enor-memente entre a estação da seca e a da chuva. Belo Monte, por exemplo, tem um fator de capacidade de cerca de 40%, que, reduzido à metade, daria à hidrelétrica de R$ 30 bilhões um fator de capacidade menor que o de usinas eólicas - para as quais os planejadores ener-géticos brasileiros e a presi-dente Dilma Rousse± torcem o nariz, já que essas usinas não são capazes de gerar “energia firme” nos períodos sem ven-to.

No total, a geração hidre-létrica cai de 8% a 20% no país. “O planejamento ener-gético precisa ser revisto ur-gentemente à luz dos dados do ‘2040’, sob pena de a so-ciedade enterrar bilhões de reais em projetos que não se pagam”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do OC.

CENÁRIOS PARA HIDRELÉTRICAS

Os dados de Martins e Sou-za foram utilizados por uma equipe de pesquisadores da Coppe-URFJ liderada por Ro-berto Schae±er para analisar o que acontece com a eletricida-de do Brasil nos próximos 25 anos caso se confirmem os ce-nários de mudança do clima.

O grupo usou em sua análi-se, por sua vez, dois modelos

computacionais: um deles le-va em conta a matriz energéti-ca, a demanda por eletricidade e o crescimento do PIB para estimar o comportamento do sistema elétrico brasileiro - que fontes crescem na ma-triz, que fontes diminuem, de acordo com o custo e o fator de capacidade. O outro mo-delo simula como as usinas hidrelétricas e termelétricas operam no mundo real de acordo com a disponibilidade de água nos reservatórios.

A principal conclusão do estudo de Schae±er e colegas é filosófica: o planejamento elétrico no Brasil não poderá mais ser feito como vem sen-do. Hoje, os responsáveis pelo setor no governo trabalham segundo a filosofia do “esta-do estacionário” de variáveis climáticas, ou seja, o compor-tamento dos rios no futuro seguirá o comportamento do passado. “Não dá mais para fazer isso. O futuro não vai obrigatoriamente repetir o passado”, disse Schae±er.

A análise dos pesquisadores mostra que, em todos os cená-rios analisados, há uma queda na vazão das principais bacias hidrográficas brasileiras, que empurra o sistema elétrico para uma situação de dese-quilíbrio estrutural: o siste-ma não dá conta de atender a demanda, provocando cortes de carga - em português claro, apagões.

Sem medidas de corte de emissões (ou seja, no RCP 8,5), no pior cenário, a vazão dos reservatórios cai 30% e o risco de déficit em alguns anos se aproxima de 100% - a mar-gem considerada “segura” pe-lo governo para evitar apagões é de 5%. No melhor cenário, a queda de vazão das hidrelé-tricas chega a 10%, e o risco de déficit, a 60% em alguns anos. O custo de operação do sistema, que leva em conta inclusive o acionamento de térmicas, sobe em oito vezes

no melhor cenário e em 16,7 vezes no pior.

A consequência do colapso das hidrelétricas é o aumento do uso de carvão mineral e gás natural na matriz brasileira, o que tanto aumenta o custo de operação do sistema quanto as emissões de carbono, agravan-do ainda mais o efeito estufa. Outra consequência pode ser o retorno das usinas com grandes reservatórios, em es-pecial na região Sul, onde vai chover mais. Os resultados surpreenderam até os pesqui-sadores. “Se isso acontecer, o país para se não tiver um se-guro”, disse Schae±er.

Parte desse “seguro” não depende apenas do Brasil: é o corte de emissões dentro de um acordo global do clima. Segundo o estudo, somente o custo de expansão do sistema elétrico cairia em R$ 122 bi-lhões entre o cenário RCP 8,5 (sem mitigação da mudança do clima) e o cenário RCP 4,5 (com mitigação).

O “seguro” que cabe ao pa-ís contratar, segundo o pes-quisador, é a adaptação do sistema. E a melhor maneira de adaptar, curiosamente, é reduzindo emissões: aumen-tando em muito a eficiência energética e o uso de renová-veis, de modo a reduzir a de-pendência de termelétricas fósseis e de hidrelétricas, e colocando um preço nas emis-sões de carbono.

AGRICULTURA EM RISCOOs relatórios sobre agricul-

tura, elaborados por equipes da Embrapa e do Agroicone, também são pessimistas. Eles mostram que a maior aposta da ministra Kátia Abreu (Agri-cultura) para a futura expan-são da produção no país, o chamado Mapitoba (uma zona de cerrados entre Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), po-de virar um mico na mão de investidores.

Uma das análises aponta pa-

ra a tendência de desvaloriza-ção das terras por decorrência das mudanças na produção e aumento do risco climático. Em Pernambuco, as terras podem perder até 43% do seu valor. No Pará, a perda pode ser de até 36%.

No estado do Maranhão, as perdas podem variar de 2% a 16%, no Tocantins de 14% a 26% e de 3% a 14% no Piauí. Um dos cenários aponta va-lorização das terras na Bahia, mas esse estado também po-de ter perdas de 5% no valor das terras.

Os impactos das mudanças do clima na agricultura po-dem levar a perdas de área agriculturável em quase to-das as culturas avaliadas - o efeito mais grave deve recair sobre a área de cultivo de so-ja, com perdas de até 39%. O feijão, arroz e milho safrinha podem ter redução de área cultivável de 26%, 24% e 28%, respectivamente.

No caso da cana-de-açúcar, as áreas cultiváveis podem aumentar, por ser um gênero que precisa de calor, em espe-cial para a produção de etanol. Porém, o cultivo deve migrar para regiões que hoje são mais frias. A produção de mandioca deve sair do Nordeste, muito seco, e migrar para áreas de Cerrado e Amazônia. O cau-pi, ou feijão-de- corda, já está migrando do Nordeste para o Centro-Oeste.

A pesquisa sugere que a pró-pria dinâmica do mercado vai ser uma das medidas de adap-tação: a redução de áreas aptas para produção deve afetar os preços das commodities agrí-colas; as regiões de maior apti-dão produtiva devem respon-der positivamente, enquanto outras regiões deverão perder produção; haverá impactos sobre os preços ao produtor e ao consumidor final; novos equilíbrios de oferta, deman-da e preços serão gerados, in-fluenciando na produção.

Cientistas preveem drama climático no país em 2040O alerta é do Observatório do Clima (OC): daqui a apenas 25 anos, o Brasil poderá ter seu cotidiano e sua economia transformados - para pior - pela mudança do clima

DIVULGAÇÃO

Secas violentas impedirão o parque hidrelétrico de gerar energia para atender à população e tornarão fúteis investimentos bilionários em barragens na Amazônia

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TURISMO

Festival de Food Truck pretende fomentar a economiaEvento gastronômico acontece entre os dias 27 e 29 de novembro na Orla de Imbetiba

Marianna [email protected]

Com boa parte da receita oriun-da da exploração de petróleo, Macaé vive hoje o desafio de

driblar a crise investindo em outros setores, entre eles, podemos desta-

car o turismo. Uma das maneiras de tornar a cidade atrativa, tanto para quem vive aqui ou visita o município, é através da promoção de diversos tipos de eventos. Um deles é o 1º Festival de Food Truck, que acontece entre os dias 27 e 29 de novembro, na Orla de Imbetiba.

A expectativa da organização é de atrair um público de cerca de 20 mil pessoas nos três dias de evento. Além dos macaenses, são esperadas pessoas de várias regiões do estado, o que pode be-neficiar também a rede hoteleira, a segunda maior do estado.

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Expectativa da organização é de atrair um público de 20 mil pessoas

Realizado pela iniciativa pri-vada, o evento conta com apoio da Prefeitura de Macaé. “A gente não poderia deixar de abraçar esse projeto, ainda mais por se tratar de um evento que é hoje uma tendên-cia mundial e está em alta no país. E Macaé, por ser uma cidade tão especial, com uma qualidade de infraestrutura para esse tipo de evento, não poderia ficar de fora. Ela se destaca por ser a primeira na região a organizar um festival desse tipo. Isso prova que ela tem um cenário perfeito para a reali-zação de qualquer tipo de evento, pois conta com vários itens ao seu favor, como as redes hoteleira e

gastronômica. O município já está acostumado a produtos de quali-dade, o que faz de seu público mais exigente. O Food Truck é apre-ciado por pessoas que gostam de uma boa culinária”, ressalta o sub-secretário de Turismo, Leonardo Anderson da Silva, que acrescenta que essa é uma oportunidade para Macaé mostrar que é mais do que petróleo e gás. “Esse é o grande vi-és. Trabalhar o turismo como uma opção de diversificação da nossa economia”, completa.

Além de ser o primeiro a ser realizado em toda a região, o 1º Festival de Food Truck também quer fugir do óbvio trazendo uma

grande estrutura para o bairro de Imbetiba. “Já existe um festival gastronômico no Cavaleiros e a Imbetiba acabou de ser revitaliza-da. É um espaço que antigamente era o ponto de encontro da cidade. Isso permite você resgatar essa es-sência do encontro dos eventos e das famílias na orla do bairro. Essa região tem vários pontos positivos, como o fato de estar situado próxi-mo ao Centro, o que facilita o aces-so da população. É realmente um evento que precisa ser acessível a todos. Essa foi uma das maiores preocupações que tivemos quando conversamos com os organizado-res”, explica Leonardo.

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