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NOTÍCIAS DA Uma Publicação da Embaixada da Índia, Brasília Vol. 5 Número 20 India D iscursando na 5ª Cúpula Índia- Brasil-África do Sul (IBAS), realizada em Pretória, na África do Sul de 17 a 19 de outubro, o Primeiro Ministro Dr. Manmohan Singh elogiou a coordenação entre a Índia, o Brasil e a África do Sul para enfrentar o déficit de governança global. Ele também disse que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem de ser ampliado, a fim de refletir a realidade atual e torná-lo re-presentativo e eficaz na resposta aos desafios globais. A cúpu- la na capital sul-africana foi organizada pelo Presidente Jacob Zuma e foi assisti- da pela Presidente do Brasil Dilma Rousseff. O Primeiro Ministro participou de reuniões bilaterais e se reuniu com os dois líderes. “Inicialmente, gostaria de expressar minha profunda gratidão ao Presidente Jacob Zuma, ao governo e ao povo da África do Sul pela excelente organização da 5ª Cúpula do IBAS.” “Quero agradecer aos ministros e ofici- ais e todas as pessoas que contribuíram com seu trabalho para o sucesso deste encontro. Também gostaria dar as boas-vindas à Presidente Dilma Rousseff em sua primeira Cúpula do IBAS. Tenho certeza de que vamos nos beneficiar com sua visão e lide-rança no fortalecimento e na consolidação do Fórum de Diálogo IBAS. A força e influência global de nosso grupo provem do fato de que ele consiste em três grandes democracias em desen- volvimento localizadas em três conti- nentes. Compartilhamos princípios de pluralismo, democracia, tolerância e mul- ticulturalismo. Temos visões semelhantes no que diz respeito a muitas questões globais como a prioridade no programa de desenvolvimento, uma ordem interna- cional justa e equitativa, um mundo multi- polar, um sistema de comércio interna- cional baseado em regras, as mudanças climáticas e a reforma das Nações Unidas. Nossa cooperação é sustentada por três pilares — consulta e coordenação política, cooperação trilateral multi-seto- rial e execução de projetos de desenvolvi- mento em países terceiros através do Fundo Fiduciário do IBAS. O modelo do IBAS é único porque vai além da interação entre governos. Ele atinge a vida dos cidadãos, facilitando o diálogo entre a sociedade civil e outros setores importantes da sociedade. O Fórum IBAS também nos ajudou no fortalecimento de nossas próprias relações bilaterais uns com os outros. Por meio de seus 16 Grupos de Trabalho e seis fóruns pessoa à pessoa, o IBAS reuniu funcionários, técnicos, represen- tantes de empresas, intelectuais e acadêmicos. Apesar da distância geográ- fica entre nós, nossa cooperação tem crescido em todas as áreas. No entanto, há muito mais que o IBAS pode fazer para trazer benefícios tangíveis para nosso povo. Continuação na Página 2 F-1: Primeiro GP da Índia concluído com sucesso P6 $%!& " $% "’%% " $%!& ,$ " ’ " ’ " $$" !%&$" !!" $ !"! ! ! 3#’ " $&2$ ,$ " ’ "’&’$" ( &$&$ 0& "($!!/ " India Índia torna-se um lugar melhor para fazer negócios P5 N o dia 18 de outubro, Índia, Brasil, África do Sul, três países membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, enfatizaram novamente a urgente necessidade de refor- mar o sistema e acrescentar mais membros na alta cúpula, com uma maior partici- pação das economias emergentes. Num comunicado conjunto, emitido após reuniões de alto nível da 5ª cúpula do IBAS entre o Primeiro Ministro Dr. Manmohan Singh, a Presidente brasileira, Dilma Rousseff e o anfitrião, o Presidente Sul- Africano Jacob Zuma, foi declarado que deve haver uma expansão do Conselho de Segurança para ambas as categorias de membros permanentes e não permanentes. No comunicado, oficialmente denomi- nado Declaração de Tshwane, os três lados também discutiram a iniciativa G4 para as reformas das Nações Unidas entre a Índia, o Brasil, a Alemanha e o Japão para o apoio mútuo de suas candidaturas como membros permanentes do CSNU. “A iniciativa foi apoiada por uma ampla coalizão de Estados membros de todos os grupos regionais da ONU. Portanto, eles expressaram a opinião de que o forte apoio deverá ser considerado como a base para uma discussão mais aprofundada nas negociações intergovernamentais em curso sobre a reforma do CSNU, de acordo com o comunicado. Os líderes reafirmaram seu compromis- so de aumentar a participação dos países em desenvolvimento nos órgãos de decisão das instituições multilaterais. Eles ressaltaram a necessidade de uma reforma urgente das Nações Unidas (ONU) para torná-la mais democrática e coerente com a realidade geopolítica atual. Eles ressaltaram principalmente que nenhuma reforma das Nações Unidas seria completa sem uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Tal reforma é de extrema importância para que o CSNU reflita a representatividade e legitimidade de que necessita para enfrentar os desafios contemporâneos, disse o comunicado conjunto. Expressaram satisfação com o papel positivo que os três países do IBAS têm desempenhado na manutenção da segu- rança e paz internacional durante o mandato em curso no Conselho de Segurança. Reafirmaram a vontade e a capacidade para assumir maiores responsabilidades na manutenção da paz e segurança internacionais. Neste contexto, os países do IBAS declararam apoio às outras aspirações mútuas por assentos permanentes num Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado. Os líderes incentivaram as coalizões dos países em desenvolvimento, dedicadas ao processo de reforma do CSNU para parti- cipar ativamente na aceleração das negoci- ações intergovernamentais em curso. Os líderes lembraram o papel fundamental das organizações regionais na resolução de conflitos. Eles exigiram que o CSNU tra- balhe em estreita colaboração com eles. Os líderes também se comprometeram a continuar o trabalho conjunto em fóruns multilaterais para melhorar a coordenação de políticas macroeconômicas por um crescimento contínuo e uma retomada sus- tentável. Como membros do G-20, os países do IBAS reafirmaram seu apoio para que o Grupo seja o principal fórum para a cooperação econômica internacional. Os líderes ressaltaram a importância de man- ter os fluxos de capital a longo prazo para os países em desenvolvimento, a fim de estimular o investimento, especialmente em infraestrutura e incentivaram os Bancos de Desenvolvimento Multilateral e de Desenvolvimento Regional a mobilizar mais recursos e encontrar modos de expandir sua capacidade de crédito para países em desenvolvimento. Os líderes pediram a rápida implemen- tação de metas para a reforma do Fundo Monetário Internacional relativamente ao mandato, representação, escopo, respon- sabilidade de governança, reatividade e orientação de desenvolvimento do Fundo, a fim de garantir que o Fundo seja democrático, reativo e controlável. Eles ressaltaram que a reforma das instituições internacionais deveria ser feita de acordo com os engajamentos do G-20, visando realizar uma distribuição justa de poder de voto entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento que seja consistente com sua participação na economia mundial. $/." %)! 4 -! $% ,$ " ’ * *#!%." " $$" !%&$" $ !"! ! " $%!& ,$ " ’ " ’ $%!& " $% "’%% ! "!$1! "!’!& #$!% ’$!& + 3#’ "

Noticias da India, Vol 5, Número 20 -2011

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Noticias da India - publicação de Embaixada da Índia no Brasil

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Page 1: Noticias da India, Vol 5, Número 20 -2011

N O T Í C I A S D A

Uma Publicação da Embaixada da Índia, Brasília

VVooll.. 55 NNúúmmeerroo 2200IndiaDDiscursando na 5ª Cúpula Índia-

Brasil-África do Sul (IBAS),realizada em Pretória, naÁfrica do Sul de 17 a 19 de

outubro, o Primeiro Ministro Dr.Manmohan Singh elogiou a coordenaçãoentre a Índia, o Brasil e a África do Sulpara enfrentar o déficit de governançaglobal. Ele também disse que o Conselhode Segurança das Nações Unidas tem deser ampliado, a fim de refletir a realidadeatual e torná-lo re-presentativo e eficazna resposta aos desafios globais. A cúpu-la na capital sul-africana foi organizadapelo Presidente Jacob Zuma e foi assisti-da pela Presidente do Brasil DilmaRousseff. O Primeiro Ministro participoude reuniões bilaterais e se reuniu com osdois líderes.

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minha profunda gratidão ao PresidenteJacob Zuma, ao governo e ao povo daÁfrica do Sul pela excelente organizaçãoda 5ª Cúpula do IBAS.” “Quero agradecer aos ministros e ofici-

ais e todas as pessoas que contribuíramcom seu trabalho para o sucesso deste

encontro. Também gostaria dar as boas-vindas à

Presidente Dilma Rousseff em suaprimeira Cúpula do IBAS. Tenho certezade que vamos nos beneficiar com suavisão e lide-rança no fortalecimento e naconsolidação do Fórum de Diálogo IBAS. A força e influência global de nosso

grupo provem do fato de que ele consisteem três grandes democracias em desen-volvimento localizadas em três conti-nentes. Compartilhamos princípios depluralismo, democracia, tolerância e mul-ticulturalismo. Temos visões semelhantesno que diz respeito a muitas questõesglobais como a prioridade no programa de

desenvolvimento, uma ordem interna-cional justa e equitativa, um mundo multi-polar, um sistema de comércio interna-cional baseado em regras, as mudançasclimáticas e a reforma das Nações Unidas.Nossa cooperação é sustentada por

três pilares — consulta e coordenaçãopolítica, cooperação trilateral multi-seto-rial e execução de projetos de desenvolvi-mento em países terceiros através doFundo Fiduciário do IBAS. O modelo do IBAS é único porque vai

além da interação entre governos. Eleatinge a vida dos cidadãos, facilitando odiálogo entre a sociedade civil e outrossetores importantes da sociedade. O Fórum IBAS também nos ajudou no

fortalecimento de nossas própriasrelações bilaterais uns com os outros. Pormeio de seus 16 Grupos de Trabalho eseis fóruns pessoa à pessoa, o IBASreuniu funcionários, técnicos, represen-tantes de empresas, intelectuais eacadêmicos. Apesar da distância geográ-fica entre nós, nossa cooperação temcrescido em todas as áreas. No entanto,há muito mais que o IBAS pode fazerpara trazer benefícios tangíveis paranosso povo.

Continuação na Página 2

F-1: Primeiro GP da Índia concluído com sucesso P6

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Segurança das Nações Unidas, enfatizaramnovamente a urgente necessidade de refor-mar o sistema e acrescentar mais membrosna alta cúpula, com uma maior partici-pação das economias emergentes. Numcomunicado conjunto, emitido apósreuniões de alto nível da 5ª cúpula do IBASentre o Primeiro Ministro Dr. ManmohanSingh, a Presidente brasileira, DilmaRousseff e o anfitrião, o Presidente Sul-Africano Jacob Zuma, foi declarado quedeve haver uma expansão do Conselho deSegurança para ambas as categorias demembros permanentes e não permanentes.No comunicado, oficialmente denomi-

nado Declaração de Tshwane, os três ladostambém discutiram a iniciativa G4 para asreformas das Nações Unidas entre a Índia,o Brasil, a Alemanha e o Japão para oapoio mútuo de suas candidaturas comomembros permanentes do CSNU.“A iniciativa foi apoiada por uma ampla

coalizão de Estados membros de todos osgrupos regionais da ONU. Portanto, elesexpressaram a opinião de que o forte apoiodeverá ser considerado como a base parauma discussão mais aprofundada nas

negociações intergovernamentais em cursosobre a reforma do CSNU, de acordo como comunicado.Os líderes reafirmaram seu compromis-

so de aumentar a participação dos paísesem desenvolvimento nos órgãos dedecisão das instituições multilaterais. Elesressaltaram a necessidade de uma reformaurgente das Nações Unidas (ONU) paratorná-la mais democrática e coerente coma realidade geopolítica atual. Elesressaltaram principalmente que nenhumareforma das Nações Unidas seria completasem uma reforma do Conselho deSegurança das Nações Unidas (CSNU). Talreforma é de extrema importância para

que o CSNU reflita a representatividadee legitimidade de que necessita paraenfrentar os desafios contemporâneos,disse o comunicado conjunto. Expressaram satisfação com o papel

positivo que os três países do IBAS têmdesempenhado na manutenção da segu-rança e paz internacional durante omandato em curso no Conselho deSegurança. Reafirmaram a vontade e acapacidade para assumir maioresresponsabilidades na manutenção dapaz e segurança internacionais. Nestecontexto, os países do IBAS declararam

apoio às outras aspirações mútuas porassentos permanentes num Conselho deSegurança das Nações Unidas reformado. Os líderes incentivaram as coalizões dos

países em desenvolvimento, dedicadas aoprocesso de reforma do CSNU para parti-cipar ativamente na aceleração das negoci-ações intergovernamentais em curso. Oslíderes lembraram o papel fundamental dasorganizações regionais na resolução deconflitos. Eles exigiram que o CSNU tra-balhe em estreita colaboração com eles.Os líderes também se comprometeram a

continuar o trabalho conjunto em fórunsmultilaterais para melhorar a coordenaçãode políticas macroeconômicas por um

crescimento contínuo e uma retomada sus-tentável. Como membros do G-20, ospaíses do IBAS reafirmaram seu apoio paraque o Grupo seja o principal fórum para acooperação econômica internacional. Oslíderes ressaltaram a importância de man-ter os fluxos de capital a longo prazo paraos países em desenvolvimento, a fim deestimular o investimento, especialmenteem infraestrutura e incentivaram os Bancosde Desenvolvimento Multilateral e deDesenvolvimento Regional a mobilizarmais recursos e encontrar modos deexpandir sua capacidade de crédito parapaíses em desenvolvimento. Os líderes pediram a rápida implemen-

tação de metas para a reforma do FundoMonetário Internacional relativamente aomandato, representação, escopo, respon-sabilidade de governança, reatividade eorientação de desenvolvimento do Fundo,a fim de garantir que o Fundo sejademocrático, reativo e controlável. Elesressaltaram que a reforma das instituiçõesinternacionais deveria ser feita de acordocom os engajamentos do G-20, visandorealizar uma distribuição justa de poder devoto entre os países desenvolvidos e emdesenvolvimento que seja consistente comsua participação na economia mundial.

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Page 2: Noticias da India, Vol 5, Número 20 -2011

CCoonnttiinnuuaaççããoo ddaa PPáággiinnaa 11O ano de 2011 teve uma importância

especial por conta do fato de que hojesomos todos membros do Conselho deSegurança das Nações Unidas.Demonstramos nossa coesão e coorde-nação sobre vários assuntos em discussãonas Nações Unidas, principalmente nocontexto dos acontecimentos na ÁsiaOcidental e no Norte da África. A visita de uma delegação do IBAS a

Damasco, em agosto deste ano, e suainteração com a liderança síria demonstraram o papel político que o IBASpode desempenhar. Devemos continuarcom estas práticas. Estamos unidos em nossos esforços para

resolver o déficit de governança global. OConselho de Segurança das Nações Unidasdeve ser ampliado, a fim de refletir a reali-dade atual e torná-lo representativo e efi-caz na resposta aos desafios globais.O Fundo Fiduciário do IBAS é uma ini-

ciativa inovadora. Por meio dele, tivemos apossibilidade de compartilhar nossa expe-riência com outros países em desenvolvi-mento no verdadeiro espírito da coope-ração sul-sul. Devemos reforçar os projetosexecutados no âmbito do Fundo Fiduciárioe trazer de volta seu foco para o que esta-va inicialmente previsto, ou seja, o alívio dafome e da pobreza.Poderíamos considerar novos projetos

em áreas como a agricultura e agro-proces-samento, meio ambiente e energia, incluin-do novos recursos energéticos. Isto vai aju-dar os países que são nossos parceiros aenfrentar os desafios da segurança alimen-tar e energética. Os projetos do FundoFiduciário do IBAS poderiam também sefocalizar na educação e no desenvolvimen-to de competências, que é uma exigência-chave de quase todos os países em desen-volvimento. Apesar da desaceleração

econômica global, nossas três economiasregistraram uma taxa de crescimento cons-tante. Nosso comércio intra-IBAS acumulaquase US$ 20 milhões. Este é um bompresságio para a realização de nossa metade US$ 25 bilhões até 2015, e pode serainda mais ambicioso. A conclusão antecipada do Acordo de

Comércio Trilateral Índia-SACU-Mercosulvai dar um impulso ao comércio sul-sul.Com a conclusão deste acordo trilateral, aÁfrica poderia se tornar uma ponte ligandoa Ásia do Sul e a América Latina. A crise dadívida soberana na Europa e as tendências

de recessão nos motores tradicionais daeconomia global — EUA, Europa e Japão— estão enviando sinais negativos aosmercados mundiais financeiros e de capi-tais que se encontram em dificuldades. Ospaíses em desenvolvimento não podempermanecer isentos dos impactos negativosdestes acontecimentos. Sua capacidade emlidar com os desafios de desenvolvimentotem sido adversamente afetada. Esperamos que medidas iniciais e efeti-

vas sejam tomadas pela Europa e pelas ou-tras economias avançadas para acalmar osmercados financeiros e de capitais, evitan-

do assim que a economia global atinja umadupla recessão. O G-20, do qual somos todos membros,

tem desempenhado um papel importantena continuação do programa de reformadas instituições monetárias e financeiras.Devemos coordenar nossas posições noperíodo preparatório para a Cúpula do G-20 em Cannes, para assegurar que as pri-oridades das economias em desenvolvi-mento sejam devidamente consideradas.Nossa cooperação em questões ambientaise mudanças climáticas é importante. OGrupo BASIC provou ser um fórum eficazpara projetar o ponto de vista do mundoem desenvolvimento. Devemos manter adinâmica de coordenação e consultadurante a fase que antecede Durban. Desejo à África do Sul, sob a liderança

do Presidente Zuma, todo o sucesso para aConferência de Durban. Também desejo àPresidente Dilma Rousseff muito sucessono encontro do Rio+20 na cidade do Riode Janeiro, em junho do próximo ano. Aquestão da divulgação do IBAS é um dositens importantes em nossa agenda. OIBAS tem recebido, merecidamente, umaatenção considerável desde sua criação em2003. É importante consolidar ainda maisnossas realizações e manter a identidadeúnica do IBAS. Devemos preservar osprincípios comuns e valores que defen-demos. A Índia continua empenhada e dis-posta a trabalhar em estreita colaboraçãocom seus parceiros do IBAS num esforçocoletivo para aprofundar nossa cooperação. Tenho imenso prazer em convidar a

todos para a próxima cúpula do IBAS naÍndia, em 2013. Antes de concluir, gostariade cumprimentar sinceramente o povo sul-africano pela preparação do aniversáriopara celebrar os cem anos do CongressoNacional Africano no próximo ano. Meus sinceros agradecimentos.”

2 FOCO Índia NOTÍCIAS DA Índia

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CCondenando uma tendência depedir às missões das NaçõesUnidas para “fazer mais com

menos”, a Índia exigiu uma Reforma doSetor de Segurança (SSR em inglês),visando manter estabilidade na fase deconstrução da paz pós-conflito.“A redução ou retirada prematura das

missões da ONU contra a vontade dospaíses que as acolhem, antes que as insti-tuições nacionais sejam totalmentecapazes de assumir o seu papel sem riscosde recaída em conflito”, disse PreneetKaur, Ministra de Estado das RelaçõesExteriores da Índia, ao Conselho deSegurança das Nações Unidas durantedebate sobre a reforma do setor de segu-rança, 12 de outubro, informou Xinhua.“O papel das Nações Unidas na

Reforma do Setor de Segurança deve serbaseado em sua força maior — imparcia-lidade, igualdade, e não-interferência”,disse ela afirmando que, ao seguir estesprincípios, o sistema das Nações Unidas eas missões autorizadas pelo Conselho deSegurança vão manter o respeito e a con-fiança de todas as partes interessadas.“É também importante reconhecer que

há países que possuem uma vasta expe-riência na implementação do desenvolvi-mento da capacidade do setor de segu-rança em sociedades multi-étnicas, multi-

religiosas e multi-línguas, dando primaziaaos direitos humanos e ao Estado de direito”, declarou a Ministra.Além dos serviços uniformizados, as

Nações Unidas devem também pedir aosgovernos destes países um contingente derecursos humanos em todas as áreas daSSR, visto que eles possuem experiênciassemelhantes e relevantes para vencer osdesafios enfrentados pelos países no pro-grama do Conselho de Segurança, sugeriua Ministra das Relações Exteriores.“A comunidade internacional deve

demonstrar claramente seu poder de per-manência e compromisso em disponibi-lizar recursos necessários para a plenaimplementação dos planos operacionaispara a Reforma do Setor de Segurança”,disse a Ministra Kaur.Os planos operacionais também devem

considerar fatores políticos, sócio-econômicos e culturais dos países emquestão com base nos interesses nacionaisdas partes interessadas, disse ela.A Ministra Kaur enfatizou a importância

de uma SSR eficaz para os países que se

encontram no meio de um conflito ou deconstrução da paz pós-conflito.“Uma Reforma bem sucedida do Setor

de Segurança é vital para manter uma pazduradoura e a estabilidade nos países emconflito ou numa fase de construção dapaz pós-conflito,” disse a Ministra Kaur. “Por outro lado, é geralmente uma falha

na SSR que faz com que alguns paísescontinuem mergulhados em conflitos porlongos períodos”, acrescentou a Ministra.Ela disse que era importante que a SSR

levasse em conta as especificidades e a propriedade nacional de cada país, mesmoquando envolvem instituições internacionaiscomo a ONU ou os países doadores.“Para uma implementação bem sucedi-

da da reforma do setor de segurança, éimperativo reconhecer claramente, no iní-cio, que se trata de um interesse nacionalde um país,” disse a Ministra Kaur. “Como tal, o processo deve ser lidera-

do e pertencer ao estado-nação emquestão,” acrescentou ela. “O processo deve ser conduzido pelas

exigências nacionais e não pelas priori-dades dos doadores”, disse a Ministra.A Ministra Kaur enfatizou a importância

de se ter uma abordagem ampla para osaspectos operacionais da Reforma do Setorde Segurança, pois o setor ultrapassa aesfera da defesa e das forças policiais.

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SSushil Kumar ganhava US$ 120 pormês como operador de computa-dores. Sua casa, que tem 50 anos,

precisava de reformas. A família deviaUS$ 8.500.Mas sua vida, tão semelhante à

existência difícil de tantos outros indi-anos, tomou um rumo diferente e bemmelhor no estilo de Bollywood.A história da riqueza inesperada re-

velada no filme ‘Quem quer ser um mi-lionário?’ (Slumdog Millionaire), vence-dor do Oscar de melhor filmeestrangeiro em 2008, se tornou reali-dade nesta semana quando um fun-cionário do governo, proveniente doleste da Índia, ganhou US$ 1 milhãonum programa de TV. Kumar, o primeiroindiano a ganhar sete vezes em tal com-petição, tornou-se o herói instantâneo

de jovens aspirantes de todo o país quesonham em sair da pobreza.Seu feito reflete o enredo do filme,

em que o personagem Jamal Malik, umrapaz que serve chá e trabalha num cen-tro de chamadas, usa sua malandragem,aprendida na rua, para se tornar ovencedor de um jogo na televisão.Kumar, 27 anos, filho de um cam-

ponês, e sua esposa, Seema, pularam egritaram de emoção quando receberamum cheque de INR 50 milhões, poucomais de US$ 1 milhão, no estúdio detelevisão em Mumbai durante o progra-ma “Quem quer ser um milionário?”O casal se casou há poucos meses,

um casamento arranjado. “Eu gosteidela, mas não foi amor à primeira vista”,disse Kumar, numa entrevista por tele-fone. “Mas ela acabou trazendo sortepara a família. Ela é nossa Lakshmi”,disse ele, referindo-se à deusa dariqueza e prosperidade.Kumar, que assistiu ao filme “Quem

quer ser um milionário”, em cartazdurante um breve período em suacidade natal, disse que pensou que iaganhar algumas rodadas, mas nuncasonhou em levar o prêmio máximo. Nas últimas perguntas, ele hesitou

por um longo tempo, eliminando umasérie de opções em sua mente paradiminuir as probabilidades. “Eu podia tirar algumas conclusões”,

disse ele. “Eu tinha 90% de certeza earrisquei.”“Que dia sensacional,” escreveu em

seu blog o ator Amitabh Bachchan.“Uma incrível façanha.”PPaarraa lleerr aa hhiissttóórriiaa ccoommpplleettaa,, aacceesssseehttp://www.latimes.com/news/nation-

world/world/la-fg-india-slumdog-20111029,0,5838569.story

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MONITOR Mídia 3NOTÍCIAS DA Índia

UUm pouco antes da curva fechadaque desce para o vale deKoottickal, paramos um instante

para admirar a paisagem. E que paisagem!Além da ponta cor-de-rosa de uma torrede igreja, escondida atrás das árvores,tudo o que podíamos ver era uma exube-rante vegetação tropical: noz de betel,coco e bananeiras; florestas de serin-gueiras emergiam do vale e das encostasdas colinas de Peermade. Nuvens paira-vam nas distantes montanhas Vagamon.Um par de borboletas coloridas passaramdançando. Eu podia ouvir o grito de umfaisão. Depois do calor húmido das planí-cies plenas do Kerala, tudo parecia sur-preendentemente fresco.O vale de Koottickal situa-se no coração

da zona da borracha no Kerala. No sopédos Ghats Ocidentais (gigantesca cadeiade montanhas que desce até o sul daÍndia), a paisagem é composta de umalarga faixa de plantações; não apenas deseringueiras, mas também de baunilha,pimenta, abacaxi, tapioca e teca. É umaárea esquecida pelos turistas. Eles apenaspassam pela bem trilhada KK Road, queleva à colina acima de Kottayam até aslagoas costeiras que formam as ‘backwa-ters’ de Kumily, porta de entrada para osantuário da vida selvagem de Periyar. Fizesse caminho sozinha, mas encontrei boasrazões para explorar este lugar.Uma delas é o clima. Seringueiras apre-

ciam temperaturas amenas: mais frio doque nas planícies, mas mais quente e secodo que as plantações de chá em zonas ele-vadas. A outra razão é a beleza das pai-sagens — colinas verdes, terrenos ín-gremes, névoas brancas de manhã subindopelos vales dos rios. Gosto de cidadessimples (Pala, Kanjirapally, Mundakayam)e das igrejas católicas estranhamenteornamentadas com torres e sinos queparecem cobertos com açúcar de confei-

teiro. Graças a um número crescente dehospedarias, comecei a gostar da vida nocampo: passar as noites quentes batendopapo na varanda de um típico bangalô,como a vida que levavam os colonosingleses há mais ou menos um século, eque não mudou muito desde então.No vale de Koottickal, meu marido e eu

ficamos hospedados na casa de um bisne-to de cultivadores do Kerala, GeorgeAbraham Pottamkulam, sua esposa Anju,e as duas filhas Rose e Aby, ainda bebê.Situada na propriedade de 50 acresdenominada Evergreen Estate, rodeadapelas colinas Urumbi e seringueiras del-gadas, a casa tem um estilo de bangalôneo-moderno — com telhado, cubos,curvas, janelas com aberturas laterais, umabrigo para carro estilo de Miami — e foiconstruída pelo pai de George em 1955.George dirige uma pequena agência de

viagens, Stay Homz, especializada em‘turismo rural’. E ele acaba de escrever umlivro sobre a história das plantações no sulda Índia — ‘The Path to the Hills’ à acres-centou, pelo menos, um quilo em minhabagagem. Não há muito que ele não saibasobre seu nativo ‘país da borracha’.À medida que bebíamos uma cerveja

Kingfisher gelada na sombra da varanda,ele nos contava sobre os agricultores colo-niais e os missionários (Bakers, Vincents,Murphys) que ajudaram a criar asprimeiras propriedades de borracha noKerala; sobre as famílias sírio cristãs(Kurians, Pottamkulams, Kottukapallys),que agora possuem a maioria delas, esobre seu avô, que comprou umStudebaker com assentos de pele de leo-pardo (“pele de leopardo real — vocêpode acreditar nisso?”).Muito do que se vê por aqui é típico do

Kerala: casas com telhados planos de con-creto em tons fortes de frutas cítricas,ônibus enferrujados e rangentes, inúmerosestudantes uniformizados, varais amarra-dos em frente das portas das casas, eanúncios na beira da estrada para sedas ,cimento e — novidade na Índia — fundoshedge. Porém, algumas atrações locaisnão são nada típicas.Numa excursão organizada para conhe-

cer a plantação, caminhamos ao longo docaminho de terra vermelha, através dasflorestas de seringueiras, em que cadaárvore é contornada por um tutu de poli-etileno para proteger o látex que escorre eé recolhido num pequeno copo amarradoao tronco. É preciso levantar cedo —antes do amanhecer — para ver os ‘serin-gueiros’ com lanternas amarradas nacabeça, cortando cuidadosamente finastiras de casca para liberar o líquidoleitoso. Se estiver interessado, você podevisitar uma fábrica de látex (ah, o cheirodoce do látex e do ácido fórmico).Em Bharanaganam — nome que imita o

timbre da língua local Malayalam — vocêtambém pode visitar o túmulo de SantaAlphonsa (a primeira e única santa mulherda Índia, canonizada em 2008), e se jun-tar à multidão de peregrinos silenciosos, eaté comprar uma lembrança de SantaAlphonsa no convento da igreja.Com George, visitamos o lugar do des-

canso final de John Joseph ‘JJ’ Murphy, quefundou a primeira plantação comercial deborracha da Índia, em 1902. Ele foi enter-rado perto de Koottickal, num cemitérioem meio ao nada, perto da plantação desua propriedade. “Temos muito que lheagradecer”, disse George, com um tompensativo perto do túmulo do irlandês.PPaarraa lleerr aa hhiissttóórriiaa ccoommpplleettaa,, aacceesssseehttp://www.guardian.co.uk/travel/2011/oct/2

8/kerala-homestays-rubber-plantations-kochi?INTCMP=SRCH

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NNos dias 18 e 19 de novembro, oVice-Ministro indiano dasRelações Exteriores, E.Ahamed, visitou a Palestina

para participar da cerimônia de transfe-rência do novo Centro Poliesportivo,financiado pelo IBAS (Índia, Brasil, Áfricado Sul) em Ramalá. O centro poliesporti-vo é o primeiro projeto concluído pelaAutoridade Nacional Palestina, financiadopelo IBAS. É um presente dos países doIBAS para o povo da Palestina.O Ministro Ahamed foi recebido pelo

Presidente Mahmous Abbas e pelo

Ministro das Relações Exteriores, Dr.Riyad Malki. A liderança palestina agrade-ceu o programa de assistência humanitáriae de desenvolvimento conduzido pelospaíses do IBAS, bem como o apoio àPalestina para ingressar como membropleno nas Nações Unidas e na UNESCO. A Índia, o Brasil e a África do Sul

desenvolvem juntos dois outros projetosna Palestina: a recuperação do Hospital AlQuds (Centro Hospitalar e Cultural daSociedade do Crescente Vermelho) emGaza e a construção de um centro parapessoas com necessidades especiais na

cidade de Nablus. O Fundo IBAS foi cria-do em maio de 2004 para se tornar umimportante mecanismo de cooperação sul-sul. O fundo apóia projetos viáveis ereplicáveis que, baseados nas capacidadesdisponíveis nos países do IBAS e emexperiências bem-sucedidas, contribuemcom as prioridades nacionais de países demenor desenvolvimento, principalmenteos Países Menos Desenvolvidos (LDCs)ou países que emergem de conflitos. Ofundo também busca contribuir paraalcançar os Objetivos de Desenvolvimentodo Milênio das Nações Unidas.

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4 NOTÍCIAS Indianas NOTÍCIAS DA Índia

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AArupia indiana, o real brasileiro,o renmimbi chinês, o rublorusso e o rand sul-africanoforam identificados como as

principais moedas de mercado emer-gentes com potencial para internacional-ização, afirma um documento de trabalhodo Fundo Monetário Internacional.Todas essas economias possuem

importância significativa em termosregio-nais e globais, afirma o relatório deavaliação do staff do FMI, intitulado‘Internacionalização das Moedas de Mer-cados Emergentes: Equilíbrio entre Riscoe Prêmio’, publicado em Washington, em19 de outubro. Apesar dos dados insuficientes, o

papel das moedas dos mercados emergentes nas transações internacionaisparece ter aumentado significativamentenos últimos anos, afirma o documento.Duplicou o uso da rupia e do rublo

em transações de deri-vativos de câmbio,aumentou doze vezes o do renminbichinês e somou 50% o do real brasileiro.

As maiores taxas de crescimentodas economias emergentes em relaçãoàs economias avançadas, principal-mente na última década, fizeram comque os países emergentes fossem responsáveis por cerca de 50% daprodução mundial, contra apenas umquarto em 1971.Enquanto a importância regional da

Índia cresceu modestamente nos últi-mos dez anos, o papel do Brasilaumentou muito em relação a seusprincipais parceiros comerciais docontinente sul-americano. A fatia domercado regional da África do Suldiminuiu e a da Rússia ficou estável,afirma o estudo.Porém, a forte participação das

commodities nos fluxos comerciaisfaz soprar ventos contrários à interna-cionalização das moedas da Índia, Brasile Rússia, observa o relatório.

TTrinta e nove empresas do setor deaviação executiva, que representa65% da frota aérea do segmento,

formaram uma associação para definirnormas do setor e estimular o cresci-mento dos negócios, declarou umresponsável em 21 de outubro. A associ-ação ‘The Business Aircraft Operators’(BAOA), a primeira representaçãoempresarial do setor, providenciará umaplataforma comum para estimular acooperação entre as empresas aéreas,”declarou seu primeiro presidente RohitKapur. A BAOA é composta por impor-tantes empresas indianas, companhiasaéreas privadas e comerciais, fabricantesde motores e estruturas de avião, empre-sas de serviços de manutenção, consertoe revisão (MRO) e outros prestadores deserviços. Kapur salientou que as taxas decrescimento eram estimulantes e que aÍndia deveria se tornar o terceiro maiormercado de aviação no mundo até 2020. “Considerando o enorme potencial do

mercado e a previsão de que a Índiasomará mais de 1.000 aeronaves nospróximos dez anos, há necessidade deuma entidade como a BAOA”, disse ele. O executivo salientou que a aviação

executiva estimulava eficiência e a produ-tividade, graças ao tempo economizado,permitia acesso às áreas não conectadaspelas linhas aéreas regulares, alcançavamúltiplos destinos, prestava serviços àsindústrias extrativas, como minas,petróleo e gás, e ajudava a gerar empre-gos e rendas. Kapur, porém, acrescentouque o setor enfrentava dificuldades refe-rentes à infraestrutura e ao quadro regu-lamentar, além de uma definição inade-quada das normas de segurança e pro-teção, para a qual será solicitada a coo-peração de vários ministérios. “O ritmo de crescimento da aviação

executiva superou a capacidade eminfraestrutura do setor,” disse. A associ-ação BAOA será também reconhecidapelo Conselho Internacional da AviaçãoExecutiva (IBAC em inglês), entidade querepresenta as empresas de aviação exe-cutiva em todo o mundo.

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DDemonstrando ter o segundo me-lhor desempenho depois do SriLanka na Ásia do Sul, a Índia subiu

sete posições e classificou-se no 132° me-lhor lugar para fazer negócios, de acordocom uma pesquisa recente.A China, Índia e a Federação da Rússia

encontram-se entre as 30 economias commaior destaque em termos de aprimora-mento, enquanto 163 economias tornaramseus quadros regulamentares maisfavoráveis aos negócios nos últimos seisanos, observou um relatório do BancoMundial e da Corporação FinanceiraInternacional (CFI).“Os formulários eletrônicos compul-

sórios para obter certificados e pagarimpostos sobre valor agregado, implemen-tados recentemente, facilitaram o paga-mento das taxas para as empresas indi-anas,” segundo o relatório ‘Doing Business2012: Doing Business in a MoreTransparent World’, em 20 de outubro.O relatório avalia as diretrizes que regu-

lam as atividades das empresas domésticas

e classifica as economias em 10 categoriasde regulação de negócios, tais como iniciaros negócios, lidar com a falência, e ocomércio entre fronteiras.O relatório revela que foi o Sri Lanka que

implementou o maior número de reformasentre as oito economias sul-asiáticas, aju-dando a criar um melhor ambiente para osempreendedores.

O país subiu nove lugares no rankingmundial e ocupa agora a 89° posição,mediante uma maior proteção dos investi-dores e a redução dos impostos sobre osnegócios. Na região sul-asiática, as econo-mias de renda baixa e média-baixa doAfeganistão, Butão, Índia e Nepal apri-moraram as regulações aplicáveis aosnegócios locais, observa o relatório. O Butão, que subiu quatro lugares e

ocupa agora 142a posição, lançou recente-mente um serviço de crédito público emodernizou o setor das startups, enquantoo Afeganistão, que se classificou em 160ªposição, facilitou o acesso à rede elétricapara as empresas. O relatório mundialmostra que os governos de 125 economiassobre 183 analisadas implementaram 245reformas de regulamentos aplicáveis àsempresas — 13% de reformas a mais doque no ano anterior.Na África subsaariana, um número

recorde de 36 das 46 economias melho-raram as disposições legais referentes aosnegócios.

AAÍndia vai contratar 100.000 jovensqualificados para executar a ambi-ciosa Missão Índia Verde (GIM em

inglês) visando aumentar de 20% para 33%a cobertura florestal do país em 10 anos,declarou um alto funcionário doDepartamento das Florestas.O Diretor Geral do Departamento das

Florestas da Índia, P. J. Dilip Kumar, disseque para poder lidar com as ameaças damudança de clima, o governo central e osestados decidiram ampliar a cobertura flo-restal em até cinco milhões de hectares noâmbito da missão.Dilip Kumar, que é também Secretário

Especial do Ministério das FlorestasFederais e do Meio-Ambiente, viajou aAgartala para assessorar uma oficinaregional sobre a GIM, em 22 de outubro. “Para facilitar o planejamento, execução

e supervisão da missão no nível de vilare-jos, 100.000 oficiais da guarda florestal(CCF) serão contratados nas comunidades

jovens qualificadas,” disse ele. Avaliado emUS$ 9 bilhões, o plano é uma das oito mis-sões do Plano Nacional sobre MudançasClimáticas, anunciado pelo PrimeiroMinistro Dr. Manmohan Singh em junho de2008.Depois de concluir os trabalhos

preparatórios em 2011-12, a missão ÍndiaVerde será executada nos 12° e 13° PlanosQuinquenais (2012-13 a 2016-17 e 2107-2018 a 2021-22).

“Diante da urbanização maciça e da construção de casas e infraestrutura, par-ques, pastos, pantanais e espaços abertoscorrem o perigo de desaparecer em toda aÍndia. No âmbito da Missão Índia Verde,essas áreas serão protegidas,” disse Kumar.“Leis rigorosas serão decretadas paragarantir uma proteção durável aos espaçosabertos.”Participarão da missão 100.000 comitês

da Joint Forest Management (JFM), mi-lhares de grupos de auto-ajuda, gram-panchayats (assembléias municipais) e oscomitês de cidadãos,” disse Kumar. A missão visa melhorar a vida de três

milhões de pessoas que utilizam os recur-sos da floresta para fins de subsistência. “Essa missão é a primeira iniciativa do

gênero lançada na Índia, com vistas aodesenvolvimento socioeconômico das tri-bos e à proteção dos recursos naturais pormeio de desenvolvimento da gestão parti-cipativa dos recursos naturais,” disse ele.

OOgoverno aprovou um investimen-to de �21 bilhões para criar 21novos parques têxteis de

infraestrutura avançada e tecnologia deúltima geração, declarou o Ministro doComércio e Indústria, Anand Sharma, em27 de outubro. As obras de construçãodos 21 novos parques têxteis serão con-cluídas nos próximos três anos, noâmbito do programa governamental‘Integrated Textiles Parks’. O MinistroSharma afirmou que os novos parquestêxteis devem alavancar um investimentode �90 bilhões. Seguindo o modelo deparceria público-privada, o Programapara Parques Têxteis Integrados fomentanovos projetos de investimentos no setortêxtil, a fim de criar uma infraestrutura declasse internacional para a indústria têxtilindiana. Das 21 unidades aprovadas, seisserão criadas no estado de Maharashtra,quatro no Rajastão, dois no Tâmil Nadue em Andhra Pradesh, e uma em cada umdos estados de Uttar Pradesh, Gujarat,Tripura, Himachal Pradesh, Karnataka,Jammu e Caxemira e Bengala.

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NOTÍCIAS Indianas 5NOTÍCIAS DA Índia

�� �������������&��!������ ������������������ � RReunidos no dia 18 de outubro, em

Pretoria, os três ministros doComércio da Índia, Brasil e África

do Sul decidiram realizar uma reuniãoanual dos Ministros do Comércio dogrupo IBAS (Índia, Brasil, África do Sul)para reforçar as trocas comerciais entreos países membros do IBAS. O Ministroindiano para o Comércio, Indústria eTêxteis, Anand Sharma, propôs a rea-lização da primeira reunião trilateral emNova Delhi, no início de março de 2012.As datas serão definidas oportunamentepelos canais diplomáticos.Segundo os lideres da Cúpula do

IBAS, as tendênciasatuais indicam que ameta de US$ 25 bilhões de volu-me decomércio será supera-da em 2015, o que justificou o otimismoe mais ambições. Elesdesignaram um Grupode Trabalho sobreComércio e Investimento para examinartodas as questões relativas ao comércioem geral, incluindo as barreiras não tarifárias, ligações aéreas e marítimas eoportunidades de investimento. Os trêsministros concordaram em buscar umaoportunidade para se reunir antes da 8ªConferência Ministerial da OMC(MC8), no dias 15-17 de dezembro emGenebra, a fim de coordenar suasposições sobre todas as questões relativas às negociações da OMC e con-versar sobre os possíveis resultados doMC8, bem como o cami-nho a seguirpara avançar a rodada de desenvolvi-mento de Doha.

NNo dia 30 de outubro, o pilotoSebastian Vettel, da Red Bull, fezuma corrida perfeita do início ao

fim, e venceu o primeiro GP de Fórmula 1da Índia. Adrien Sutil da Force India ficouna 9ª posição, enquanto o piloto indianoNarain Karthikeyan conquistou sua melhormarca com a 17ª posição. Vettel venceu a 11ª corrida do campeona-

to mundial depois que Sachin Tendulkar,legenda do críquete indiano, agitou a ban-deira quadriculada que encerrou a corridade 60 voltas no Circuito InternacionalBuddh. Jenson Button da MacLaren-Mercedes encerrou a corrida com 8,4segundos de diferença com o pilotoalemão, enquanto Fernando Alonso daFerrari acabou em terceiro. “Tenho um enorme orgulho em vencer o

primeiro GP da Índia,” declarou Vettel nosistema de radio transmissão da equipe.“Nova pista, novo desafio.” O companheirode Vettel na Red Bull, Mark Webber, pres-sionou muito Alonso, mas chegou em quar-

ta posição, perdendo a terceira colocaçãodepois que o espanhol conseguiu ultra-passá-lo durante o segundo reabastecimen-to. Michael Schumacher; vencedor daMercedes no GP de Petronas, fez uma cor-rida brilhante, conquistou o quinto lugar evenceu seu companheiro Nico Rosberg. Lewis Hamilton da MacLaren teve a sorte

de acabar em sétimo depois de sofrer umacidente incomum com Felipe Massada Ferrari quando Massa cruzou como piloto inglês na curva 14

da volta 25. Massa ganhou um penalty porter obstruído a ultrapassagem de Hamiltonantes de abandonar a corrida na volta 34por uma quebra na suspensão, depois deatingir o meio-fio. Sahara Force India foimais lenta do que o rival Toro Rosso quan-do Sutil completou a corrida obtendo onono lugar depois de Jaime Alguersuari.

Sergio Perez da Sauber classificou-se entreos dez primeiros colocados. Vettel declarou que sua vitória no

primeiro GP da Índia era um dos maioresêxitos de sua carreira e que ele levariamuitas coisas de volta desse país que oinspirou tanto. “Chegar à Índia foi um moti-vo de inspiração. Foi uma experiência deaprendizagem única,” disse Vettel.

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NNo dia 19 de outubro de 2011, oMinistro das Micros, Pequenase Médias Empresas (MPMEs),Virbhadra Singh, participou da

cerimônia de inauguração da conferência‘India Global Summit on MSMEs 2011 —Changing the Indian MSME Landscape’. OMinistro declarou que o setor das MPMEstinha contribuído imensamente para a pros-peridade econômica indiana, permitindo aopaís manter uma taxa constante de cresci-mento, apesar do colapso/declínioeconômico mundial. Virbhadra Singhacrescentou que, embora tenha sido preju-dicado pela depressão econômica mundial,principalmente desde 2008, o desempe-nho do setor foi de certa forma consistente.Ele disse que o setor das MPMEs tinhacomo grande desafio impulsionar o cresci-mento do PIB indiano no período do 12°Plano Quinquenal. Ao comentar o êxito das MPMEs,

Virbhadra Singh afirmou que o setor eracomposto de 26,1 milhões de empresas queempregavam mais de 60 milhões de pes-soas. Com mais de 6.000 diferentes pro-dutos, o setor representa 8% do PIB, 45%da produção industrial total e 40% dasexportações do país. Deve haver uma par-ticipação importante do setor no PIB indi-ano durante o 12 º Plano Quinquenal (2012-13 a 2016-17) para permitir que o paísalcance a taxa de crescimento global pre-vista de 9%, disse ele. Organizada pela Confederação das

Indústrias Indianas (CII) com o apoio doMinistério das Micro, Pequenas e Médias

Empresas, a Cúpula proporcionou umaoportunidade singular para as MPMEs indi-anas que puderam demonstrar suas capaci-dades para uma audiência global, além deabrir novos oportunidades de parcerias,disse o Ministro Singh. O Ministro enfatizou que a única

maneira para manter a competitividade das

MPMEs indianas na conjuntura atual era deadotar a inovação como estratégia de negó-cios. Ele acrescentou que o ConselhoNacional de Inovação foi idealizado peloPrimeiro Ministro para incentivar e pro-mover a inovação em todos os setores daeconomia, principalmente no setor dasMPMEs e que foi também criado um

Conselho Setorial para o setor das MPMEs,que começou a funcionar sob a Presidênciado Secretário (MPME). Ao anunciar aimplementação do Programa Nacional deCompetitividade Manufatureira (NMCP eminglês), o Ministro acrescentou que o pro-jeto previa o estabelecimento de salas denova ferramentas, aumentando a qualidadedo processo e do produto, reduzindo oscustos através de técnicas de manufatura,design clínico, etc. O Ministro Singhexpressou satisfação ao saber que progra-mas específicos, feitos sob medida, tam-bém estavam sendo organizados para odesenvolvimento de competências dos gru-pos socialmente desfavorecidos.Singh disse que o setor das MPMEs era

prioritário para o governo nos principaisprogramas nacionais de desenvolvimento egarantiu à assembleia que o Ministériolevaria em consideração e colocaria emprática as principais recomendações feitasdurante a Cúpula. Afirmando que o gover-no introduziu uma gama de regimes deapoio às iniciativas das MPMEs, o Ministroincentivou os empresários a aproveitartotalmente os sistemas de apoio e esque-mas que tinham sido criados. Notando queas alianças e parcerias globais assumiramimportância fundamental para o crescimen-to das MPMEs, ele disse que o Ministériocontinuaria a incentivar as MPMEs indianasa participar de feiras e exposições interna-cionais. Ele declarou que a presença dedelegados de 47 países na Cúpula foi ummarco importante na direção da coope-ração internacional das MPMEs.

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AAproveitando o formidável sucesso do primeiro GP de Fórmula 1 realizado no país, os organizadores da corrida, JaypeeSports International (JPSI), querem que o Circuito Internacional Buddh (BIC em inglês) se torne o principal centro deesporte automotivo na Ásia do Sul. O BIC foi rapidamente adotado pelas estrelas da F-1, que não vêem a hora de voltar

para disputar uma outra corrida no próximo ano. JPSI investiu US$ 400 milhões para construir a infraestrutura da corrida e obtera autorização da FIA para organizar o GP. O diretor executivo da JPSI, Sameer Gaur, disse que a empresa pretende organizar váriascorridas preparatórias antes da próxima competição mundial de F-1 no ano que vem. “Planejamos varias corridas nos próximos doismeses,” disse ele. O dirigente da F-1, Bernie Ecclestone, disse que a Índia deve ficar muito orgulhosa de ter organizado uma corridatão bem sucedida. O vencedor do primeiro GP da Índia, Sebastian Vettel, disse que os organizadores fizeram um ótimo trabalho paraconstruir o circuito em um lapso de tempo tão curto. “Foi fantástico e tenho muito orgulho de ser o primeiro vencedor aqui.Estamos ainda com fome de vitória. Não falta motivação. Gosto muito do meu trabalho e não queria que o campeonato termi-nasse,” disse o piloto da Red Bull.

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Page 6: Noticias da India, Vol 5, Número 20 -2011

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AAÍndia tornou-se presidente dacomissão regional sul-asiáticadas Nações Unidas para o turis-mo. O Irã exerceu a presidência

da comissão ao longo dos últimos quatroanos. O anúncio foi feito na Conferência daOrganização do Turismo Mundial dasNações Unidas (UNWTO) em Gyeongiu,Coreia do Sul. Ao discursar para os países membros na

Conferência da UNWTO, o Ministro indi-ano do Turismo Subodh Kant Sahai disse:“É um grande privilegio discursar na 19aAssembleia Geral da UNWTO, nesta belacidade costeira de Gyeongiu, no momentoem que a Índia se tornou a presidente dacomissão regional sul-asiática das NaçõesUnidas para o turismo durante os próximos

quatro anos. Isto demonstra a confiançaque os países têm na Índia e nos esforçosrealizados pelo governo indiano no campo

do turismo no país, de modo responsável esustentável em prol de um crescimentoinclusivo, como no mundo inteiro.” O Ministro declarou que “Um turismo

sustentável, seguro e honrável é um dospilares da estratégia indiana e os regimes eprogramas criados pelo governo indianotêm como foco principal o desenvolvimen-to inclusivo, integrado com uma estratégiaglobal de combate à pobreza.A estimativa para o período de 2016-17 é

de que o crescimento no setor ajude a gerarnovos empregos para, aproximadamente,25 milhões de pessoas. Haverá uma capaci-dade adicional de 42 milhões de empregosqualificados apenas no setor hoteleiro.Com esta intenção, estamos incentivando odesenvolvimento de competências no setor,

aproveitando a infraestrutura do setor edu-cacional e de formação pública e privadado país. Também incentivamos nossosinstitutos acadêmicos a criar MoUs emparceria com outros países, a fim de desen-volver níveis acadêmicos de excelência,”disse o Ministro. “Quero pedir a UNWTO que intensifique

seus esforços e providencie apoio aos paí-ses membros, desenvolvendo um quadrode desenvolvimento de competênciasbaseado nas melhores práticas em todo omundo. A Índia incentiva a promoção deum turismo responsável e sustentável e vaiestabelecer Critérios para um TurismoSustentável na Índia, juntamente com indi-cadores para o setor de hospedagem eoperadores de turismo,” disse Sahai.

6 NOTÍCIAS Indianas NOTÍCIAS DA Índia

NNo dia 25 de outubro, o conselhodos ministros aprovou a PolíticaNacional Manufatureira que busca

criar 100 milhões de empregos até 2022,desenvolver grandes zonas industriais cominfraestrutura de nível internacional e ela-borar normas mais flexíveis em termos detrabalho e meio-ambiente.A Comissão Ministerial para os Assuntos

Econômicos, presidida pelo PrimeiroMinistro Dr. Manmohan Singh, aprovou oprojeto que visa aumentar a fatia do setormanufatureiro para 25% do PIB até 2022,contra 16% atualmente.De acordo com o plano, o governo deve

ajudar a criar zonas de interesse nacionalpara investimento no setor manufatureiro epromulgar uma legislação favorável aosinvestimentos para estimular a produçãomanufatureira. “Foi isso que fizeram a

China, a Alemanha, o Japão e agora é a vezda Índia,” declarou o Ministro do Comércioe Indústria Anand Sharma durante areunião ministerial em Nova Delhi.O Ministro disse que “mais de 200 mi-

lhões de pessoas devem integrar o merca-do de trabalho na próxima década e o setormanufatureiro deve oferecer empregos paraquase a metade delas”.O plano prevê intervenções específicas,

em grande parte nas áreas do desenvolvi-mento da infraestrutura industrial, no me-lhoramento do ambiente de negócios pelaracionalização e simplificação de normas,no desenvolvimento de tecnologias ade-quadas, principalmente em tecnologiasverdes para garantir um desenvolvimentosustentável e a qualificação profissional dosjovens indianos.Reagindo à decisão do governo, o

Secretário Geral da Federação Indiana dasCâmaras de Comércio e Indústria (FICCI),Rajiv Kumara, disse que a nova políticadará o impulso necessário ao setor manu-fatureiro indiano.Congratulamo-nos com a proposta de

criar zonas de interesse nacional para aprodução manufatureira e os investimen-tos, de forma a conseguir economias deescala e competitividade internacional. Aênfase dada à auto-regulação nessas zonasdeve diminuir significativamente a carga deconformidade para as unidades de pro-dução,” disse Kumar.O Secretário Geral da FICCI acrescentou

que o projeto deve eliminar os principaisobstáculos relativos à finança, qualificação,tecnologia e regulação nas zonas de manu-fatura, sem prejudicar as unidades exis-tentes.“A Índia tomou uma decisão histórica

que vai revolucionar o setor manufatureirono país,” disse Chandrajit Banerjee,Diretor Geral da Confederação dasIndústrias Indianas.Banerjje acrescentou que essa medida

deve estimular a confiança dos empresáriosindianos. “O momento da decisão tambémé importante e se torna ainda mais signi-ficativo tendo em vista a situação dasempresas indianas e as incertezas daeconomia mundial. O anúncio dessa políti-ca no momento oportuno deve impulsionaro dinamismo da economia, proporcionan-do um impacto positivo de longo prazo nocrescimento,” disse ele.

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� Criar 100 milhões de empregos suple-mentares nos próximos 10 anos

� Aumentar a fatia do setor manufa-tureiro para 25% do PIB até 2022,contra 16% atualmente

� Liberalizar as regras do trabalho e domeio-ambiente

� Procedimento único de aprovação detodas as questões relativas àsunidades industriais

� Criação de zonas de investimentos ede produção manufatureira

� Grandes cidades com infraestruturade nível internacional podem setornar mais autônomas e auto-reguladas

� Mecanismo especial para desenvolverinfraestrutura seguindo o modelo daparceria público-privada

� Introdução de incentivos aos estadospara desenvolver a infraestrutura

� Incentivos às tecnologias verdes� Incentivos fiscais e financeiros para aspequenas e médias empresas

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AAComissão de Concorrência daÍndia (CCI) vai criar regulamen-tos de capacitação necessários

para a reforma dos investimentos diretosestrangeiros nos próximos seis meses. Adecisão foi tomadanuma reunião dealto nível presididapelo PrimeiroMinistro Dr.Manmohan Singhpara discutir as políticas de FDI no setorfarmacêutico e de medicamentos. A reunião, deliberada pelo relatório

do comitê Maira, seguiu a decisão daComissão do Gabinete sobre questõeseconômicas por uma maior transparên-cia na questão das políticas do governoem fusões e aquisições de FDI no setorfarmacêutico. Ao mesmo tempo em quebusca um equilíbrio entre os interessesrelativos à saúde da população, ela visafortalecer a capacidade de produçãodoméstica. Foi decidido que a Índia vai continuar

a permitir FDI sem limites (100%) e semaprovação prévia para novos investimen-tos no setor farmacêutico. Isto vai facili-tar o acréscimo da capacidade de pro-dução, aquisição de tecnologia e desen-volvimento. No que diz respeito aos investimentos

existentes no setor farmacêutico, FDIsserão permitidos por meio da aprovaçãodo Conselho de Promoção deInvestimentos Estrangeiros por umperíodo de até seis meses.

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CCom a proposta de reativar a indús-tria da seda e criar oportunidadesde emprego para os jovens, o go-

verno de Jammu e Caxemira resolveu ofere-cer terras não cultivadas para o cultivo deamoras. O Ministro da Agricultura eSericultura Ghulam Hassan Mir disse: “Hámuitas questões envolvendo terras no esta-do de Jammu e Caxemira, por isso, decidi-mos utilizar o que ainda está disponível.A ideia é utilizar as terras próximas das

rodovias, à margem das estradas ou qual-quer outro lote de terra onde se possaplantar amoreiras, nas quais se instalam oscasulos do bicho da seda.”De acordo com Mir, o departamento vai

formar vários grupos compostos por jovensde vilarejos e oferecer-lhes lotes de terra.“Eles vão receber sementes de amoreiras,bem como apoio para o plantio.”Rehmat Ali, recém-formado, está anima-

do em participar nesta iniciativa.“Tenho certeza de que este pequeno iní-

cio vai nos trazer muito sucesso. Talvez osjovens envolvidos nesta operação possamvalorizar ainda mais a seda da Caxemira,”disse Ali da cidade de Badgam Magam.O ciclo de vida do bicho da seda tem

quatro fases — o ovo, o verme da seda, apupa e a mariposa.

O bicho da seda se alimenta de folhas daamoreira e forma uma capa em torno daqual secreta uma substância de tipo proteí-na através de sua cabeça. Esta fase édenominada casulo, o estado ideal para osprodutores de seda. Os casulos criadospelos fazendeiros são entregues na fábrica,denominada dobadoura, onde a seda édesatada dos casulos e os fios são recupe-rados em meadas.O departamento pretende comprar o

produto destes jovens e fazê-los ganhardinheiro. “A ideia de criar empregos paraos jovens é inovadora. O departamentocomeçou esta iniciativa no km 24 da estra-da para Tangmarg,” disse o Ministro.Gradativamente, o departamento planeja

usar a terra à margem das estradas e nasdivisas do estado. “Precisamos de mais fo-

lhagens para criar os casulos e espero queessa ideia nos ajude a desenvolver maisesta iniciativa,” observou o Ministro.Um grupo de 30 homens já começou a

plantar as amoreiras. Riaz Ahmad, diplo-mado em ciências, é um deles. “Fico feliz em fazer parte deste projeto.

Mesmo com um pequeno rendimento noinício, é muito melhor do que ficar sentadoem casa e se tornar um fardo para os pais.disse Ahmad. Mir declarou que “este pro-jeto vai empregar 150 homens”.“Isto vai ajudar a aumentar a produção da

seda e também a criar empregos para osjovens.” Há uma grande necessidade dereativar a indústria da seda no estado queenfrenta um período nada fácil.” A seda da Caxemira é conhecida interna-

cionalmente por sua excelente qualidade.

Page 7: Noticias da India, Vol 5, Número 20 -2011

TENDÊNCIAS Indianas 7NOTÍCIAS DA Índia

OOss ttecidos técnicos são o setornascente na indústria têxtilindiana, com um volume demercado atual de INR 570 bi-

lhões e uma taxa de crescimento prestesa decolar e passar dos atuais 11% paraquase 20% durante o 12o PlanoQuinquenal. A Índia tem tudo o que épreciso para aproveitar este setor de tec-nologia orientada e proporcionar umagrande oportunidade, tanto como destinode investimento, quanto como um merca-do robusto para tecidos técnicos. Nosúltimos três anos, plenamente conscientedo potencial do setor, o governo tomouvárias iniciativas como a implementaçãodo Regime de Crescimento e Desenvol-vimento de Tecidos Técnicos (SGDTT),inclusão de máquinas grandes para têx-teis técnicos modificados TUFS por 10%de capital de subsídio, etc. Um estudo debase do setor foi concluído com êxito, emais de 60 programas de conscientizaçãoforam organizados em todo o país entre2007-08 e 2010-11.Quatro Centros de Excelência (COEs):

BTRA Mumbai Geotech, SASMIRAMumbai Agrotech, NITRA GhaziabadProtech e SITRA Coimbatore Meditechforam estabelecidos com serviço comple-to para Tecidos Técnicos com o apoiofinanceiro de INR 433,1 milhões.Nos últimos três anos, a Indústria têxtil

indiana registrou várias transições pas-sando de uma recessão global à volatili-dade de preços sem precedentes.Durante os dois anos de desaceleraçãoeconômica, a indústria mostrou umaresiliência significativa na retomada deuma recuperação rápida, assistida poruma série de estímulos fiscal e regimes deplano do governo. O Regime Reestru-turado de Fundos de Atualização deTecnologia (TUFS) recebeu uma con-tribuição de INR 154,04 bilhões, quase odobro dos INR 80 bilhões originalmenteaprovados para o 110 Plano Quinquenal. Oregime para Parques Têxteis Integrados(SITP), projetado para atender as neces-sidades da Índia no desenvolvimento deinfra-estrutura de classe mundial, atraiunovos investimentos de INR 35 bilhões egerou emprego para 350 mil traba-lhadores têxteis. O Regime Integrado deDesenvolvimento de Competências(ISDS) do Ministério dos Têxteis visa for-mar 2,6 milhões de pessoas no períodode cinco anos, para suprir as lacunas decompetências em diversos segmentos da

cadeia de valor têxtil. Vários ou-tros regimes do Ministériocomprovaram o compro-misso do governo parao crescimento destesetor.No entanto, ape-

sar das iniciativas dogoverno, ainda hááreas críticas e lacu-nas que precisam sersupridas. Tendo issoem mente no iníciodeste ano, o Ministériodos Têxteis lançou aMissão de Tecnologia emTecidos Técnicos (TMTT),com duas mini missõespara cinco anos, com umdesembolso de INR 2 bi-lhões. No quadro desta Mini-Missão I,quatro Centros de Excelência (CoE) adi-cionais em matéria de não-tecidos, tec-esporte, tec-indústria e compósitos foramaprovados com instalações como centrosde incubação, suporte às despesas cor-rentes para a contratação de especialistasinternacionais, etc. Estes quatro centrossão: DKTE College em Ichalkaranji,Maharashtra em não-tecidos; PSGCollege em Coimbatore em tec-indústria;ATIRA em Ahmadabad em compósitos eICT em Mumbai em tec-esporte. OsCOEs existentes também serão atualiza-dos de acordo com os novos centros.Mini-Missão II vai se focalizar no

“Apoio ao desenvolvimen-to do mercado domésticoe das exportações de têx-teis técnicos”. Numaestratégia inovadora paraajudar os novos investi-mentos no setor, seráprestado apoio pelo go-verno a empresas recém-criadas, principalmente nosetor de MPME.Incentivos também serãofornecidos para a pesquisade contrato; encontro decompradores e vende-dores e para a partici-pação em exposiçõesinternacionais/semináriossobre tecidos técnicos.Reconhecendo a necessi-dade crítica de normasregulamentares em áreascomo tec-medicina para

saúde e higiene; geotêxteis pararodovias e outras infra-estru-

turas; tec-proteção paranormas de segurançaindustrial, etc., tam-bém serão realizadosestudos/pesquisaspor essa missãopara explorar apossibilidade deimplementar medidasde regulação.O Ministério dos

Têxteis está em contatocom os cinco principais

Ministérios usuários, ou seja,Ministério da Saúde e Bem-EstarFamiliar, Ministério do TransporteRodoviário e Estradas, Ministério daAdministração Interna, Ministério daDefesa e Ministério da Agricultura para aintrodução de medidas de regulamen-tação para o uso de tecidos técnicos. OGabinete do Comissário Têxtil constituiuuma comissão para formular normas paraagrotexteis, geotêxteis, tecidos médicos etecidos de proteção. Padrões estão sendopreparados pela comissão e, conse-quentemente, até agora, cinco relatórios,contendo mais de 14 projetos de normassobre os segmentos acima, foram envia-dos ao Bureau of Indian Standards (BIS)para aprovação e notificação. O BIS estáem processo de finalização de normas.Com o reconhecimento dos tecidos

técnicos como sendo uma área fiável,

todas as principais máquinas necessáriaspara os tecidos técnicos foramenquadradas na lista de concessões detaxas aduaneiras de 5%. Além disso, noquadro do TUFS Reestruturado,máquinas têxteis técnicas específicasreceberam um benefício adicional de 10%de capital de subsídios, além de 5% dereembolso de juros. Até o momento, 487unidades foram regis-tradas no escritóriodo Comissário Têxtil como unidades têx-teis técnicas de produção para aproveitaro subsídio de capi-tal no quadro doTUFS, com um investimento total de INR25,5 bilhões. Produtos têxteis técnicos específicos

também foram incluídos no Regime deProduto Foco. Neste regime, as expor-tações desses produtos são autorizadascom direitos de certificado de créditoequivalentes a 2% de Free on Board(FOB) no valor das exportações.O Ministério também oferece uma

grande oportunidade para a articulaçãode iniciativas no setor de TecidosTécnicos com outros regimes. No quadrodo regime de Parques de TêxteisIntegrados (SITP), o governo prestaassistência de até INR 400 milhões paracriar a infra-estrutura desses parques. Asunidades de tecidos técnicos podem serconfiguradas em qualquer parque oupodem ser reunidas como um parqueseparado. Há cerca de 25 unidadesenvolvidas na fabricação de produtos têx-teis técnicos como tecido de lona, geo-têxteis e têxteis médicos, etc. No quadrodo Regime Integrado de Desenvolvi-mento de Capacidades (ISDS) doMinistério dos Têxtil, 22.000 pessoasserão treinadas em tecidos técnicosdurante 2010-11 e 2011-12, com umesforço financeiro de INR 183 milhões. Há muitas unidades que estão investin-

do agressivamente em tecidos técnicos,como M/s Welspun India Ltd. que estácriando um novo projeto para produtosespeciais, com um investimento de INR1,25 bilhões em Anjar, Gujarat; AlokIndustries assinou um acordo para in-vestir quase INR 2 bilhões na fabricaçãode tecidos técnicos. A Corporação Nacional de Têxteis

(NTC) pretende investir no campo de tec-medicina e geo-tec. Assim sendo, é evi-dente que as oportunidades são enormesno setor de têxteis técnicos.— Rita Menon, Secretaria dos têxteis, Government

of India. (Cortesia: Press Information Bureau)

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Page 8: Noticias da India, Vol 5, Número 20 -2011

8 Viagem e TURISMO NOTÍCIAS DA Índia

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Impresso e Publicado pela Embaixada da Índia, SHIS QL 08, Conj. 08, Casa 01, Lago Sul, Brasília-DF 71620-285, Brasil Tel: 55-61-3248 4006 Fax: 55-61-3248 5486 E-mail: [email protected] Website: www.indianembassy.org.br

EEm breve, os milhares de turistasque chegam em Matheran, apequena estação de invernoperto de Mumbai, vão viajar em

novos e sofisticados vagões do ‘trem debrinquedo’ — com uma visão em 3Ddas colinas, das florestas e da fauna selvagem.Os novos vagões, pintados de branco

e azul-imperial vão oferecer poltronasreclináveis, apoios para os braços, interior agradável, enormes janelas e um tetotransparente.Ao contrário, os antigos vagões, feitos

de madeira e metal, tinham bancosdesconfortáveis e faziam com que aviagem de três horas fosse cansativa,especialmente para os idosos.Um responsável da Central Railway

disse que, após os bem-sucedidos testese provas, serão produzidos mais vagões,com o custo de INR 2,25 milhões porvagão.Até agora, a oficina ferroviária de

Kurduwadi produziu oito vagões. Outrosserão fabricados dentro de um ano.As pessoas que viajam para Matheran

por via rodoviária, a cerca de 90 km deMumbai no distrito de Raigad, devemestacionar seus veículos e percorreralguns quilômetros, a pé ou a cavalo, atéa estação de inverno.Descoberta pelos britânicos em 1850 e

desenvolvida, posteriormente, Matheranestá situada a cerca de 800 metros acimado nível do mar, com vegetação exube-rante e clima frio durante o ano todo.Dizem que o período das monções naárea é ‘mágico’.Foi em 1907 que o industrial Sir

Adamjee Peerbhoy de Mumbai construiua ferrovia em Matheran. Em 2009, a fer-rovia recebeu a visita de uma dele-gação da UNESCO com vistas àinclusão na lista de patrimôniomundial. O relatório da visitaestá sendo aguardado.O funcionário disse que,

após um maior númerotestes de segurança, aCentral Railway pretendeintroduzir mais vagõesno início de 2012, a fim

de transportar mais passageiros na rotaNeral-Matheran-Neral.Embora os novos vagões propor-

cionem mais conforto e espaço para aspernas, a capacidade total vai ser reduzi-da. Por exemplo, na versão antiga, aprimeira e a segunda classe tinham umacapacidade de 24 e 30 passageiros. Nanova versão, ela será reduzida para 20 e24, respectivamente.No entanto, existem planos para acres-

centar um ou dois vagões em cada com-boio para compensar a redução dacapacidade de cada vagão.Hoje, quatro comboios percorrem

diariamente os 20 km na bitola de cali-bre estreito. Nos fins de semana, onúmero aumenta para cinco visandoatender a demanda de passageiros.Os novos vagões são equipados para

recarga de telefones celulares. Os vagõesde primeira classe têm ventiladores,poltronas com capas e cortinas para adi-cionar o conforto aos passageiros.No próximo ano, Central Railway

espera oferecer serviços com, pelomenos, dois conjuntos de novos com-boios, cada um com seis vagões.A estrutura tarifária para os trens com

novos vagões ainda não foi finalizada. “Aprioridade é oferecer às pessoas umaviagem confortável neste belo trecho”,disse um funcionário da ferrovia.

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