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Nova ASGAV v.2

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Projeto Gráfico da revista ASGAV com a segunda opção de capa

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Francke - Comunicação IntegradaAv. Carlos Gomes, 466/conj. 07 - Bela VistaFone/Fax: +55 (51) 3388-7674 www.francke.com.brEditora: Mariza Franck (Reg. Prof. 8611/RS) Redação: Teresa Maria Schembri (Reg. Prof. 6240/25/91RS)e Sérgio GiacomelCapa/Direção de arte: Alex Pauleto da Cunha Mello Comercial: Fabiana Guarienti

Revista ASGAVPublicação da Associação Gaúcha de AviculturaAv. Mauá, 2011 - 9º andarCEP 90030-080 - Porto Alegre / RSFone/Fax: +55 (51) 3228-8844www.asgav.com.brNº 17 - Ano 3 - setembro/2009

DIRETORIA ASGAVDiretoria Executiva: Luiz Fernando Pinedo Ro-man Ross (presidente); Joaquim Goulart Nunes; Nestor Freiberger; Aristides Vogt;Pedro Luiz Ut-zig; Roberto Khel; Daniel Bampi; Paulo Sthal dos Santos; Roberto Moreira; Raul Malmann; Pedro

Carrer (vice-presidentes); Conselho Superior: Rui Eduardo Saldanha Var-gas; Francisco Sérgio Turra; Nery Fruhauf; Arno Kopereck; Elcides Luiz Sebben; Ricardo Mene-zes; Heitor José Müller; Ernani Moresco; Antônio Mário Penz Júnior; Paulo Vicente Sperb; Geraldo Carrer; Otávio Nienow; Hillmar Hollatz; Dirceu Bayer; Conselho Fiscal: Orlando Carrer; Celso Filipp-sen; Ari Gastão Petry; Elimar José Graff; Jose Alfredo Roehe; Diretoria Técnica: Antônio Pettini; José Luiz Kie-ling Franco; Eder Barbon; Mauro Gregory Ferrei-ra (diretores) e José Eduardo dos Santos (secretá-rio executivo ASGAV/SIPARGS).

Uma operação para a avicultura em 2010

foi colocada em marcha pelas lideranças do setor e

orienta que um equilíbrio da produção nacional deva

ficar em patamares condizentes com a reação dos

mercados interno e externo. Ações para evitar erros

clássicos, como o excesso de produção que perturba

o mercado serão aplicadas e monitoradas pelos pró-

prios dirigentes do setor através das instituições que

estes integram. Os entraves têm sido muitos e terão

que ser solucionados para garantir sustentabilidade à

avicultura; é necessário, por exemplo, rever a tribu-

tação perversa de alimentos, o PIS/Cofins, que é de

9,75%. Apesar da crise financeira internacional, que em 2009 não afetou em 100%

a avicultura brasileira (produzindo em 2008 10,966 milhões de toneladas - frango de

corte) e fechou o ano estabilizada, com 10,962 milhões/toneladas. Quanto à exporta-

ção, o Brasil lidera o ranking mundial, repetindo, também, no ano passado, o volume

exportado em 2008, de, aproximadamente, 3,6 milhões de toneladas. As principais

dificuldades enfrentadas pelo setor em 2009 foram relacionadas a crédito, tanto para

a exportação como ao mercado interno. Dificuldades para capital de giro das em-

presas, na exportação, o faturamento teve queda em 2009, em razão da valorização

do real. Em 2008, isso gerou uma receita de US$ 7 bilhões, já em 2009, o valor caiu

para cerca de US$ 6 bilhões e a crise internacional provocou, também, queda no

preço do frango no mercado externo. Os países ficaram com menos dinheiro para

financiar ou para pagar as suas importações. Com o cenário que está se desenhando

em 2010, temos que, todos os elos da cadeia produtiva juntos, trabalharmos para o

crescimento do setor, com doses moderadas e inteligentes de desenvolvimento. Não

é momento de abusos e incrementos de impacto e larga escala, em várias etapas do

ciclo produtivo.

Luiz Fernando P. Roman RossPresidente Asgav/Sipargs

COORDENADOR GERAL: José Eduardo dos Santos

Editorial

Sumário

Expediente

Sustentabilidade

Grãos

Capacitação

Tributos

Avisulat

Especial

Exportação

Ovos

Notícias

Ciência

Meio Ambiente

04

06

08

10

12

16

20

22

24

32

36

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04

As exigências da concorrência mundial estão cada vez mais elevadas e específicas,

principalmente no campo alimentar, recaindo sobre a agroindústria a responsabilidade de

encontrar formas de vencê-las. No setor avícola, por exemplo, um dos focos atualmente

tem sido a modernização dos aviários, como forma de tornar mais produtiva e ao mesmo

tempo sustentável a criação de aves. As integradoras hoje buscam se adaptar a demandas

como rastreabilidade e bem-estar animal, em todas as etapas de produção. É certo que

condições de conforto são diretamente ligadas a um melhor resultado. Então a combina-

ção de modernização dos sistemas precisa estar aliada a novas tecnologias e a condições

para sua aquisição.

“Em geral atendemos o que eles nos pedem, de acordo com as normas e orientação

do MAPA, mas cada um tem seu conceito”, conta o secretário executivo da Anfeas (As-

sociação Nacional dos Fabricantes de Equipamentos Avícolas e de Suínos), Carlos Fuji.

É cada empresa que desenvolve sua linha de produção e criação, a partir de seu projeto

industrial. Apesar da característica do setor de cada um ter seu jeito próprio, Fuji destaca

como tendência de mudança o fim da utilização das gaiolas tradicionais na criação de

aves. Em 2012 deve entrar em vigor na União Europeia a lei que impede os produtores

locais de continuarem usando as gaiolas convencionais, devendo adotar modelo consi-

derado de maior conforto.

“Isso certamente vai se refletir aqui, pois deve haver pressão para que seja exigido

também fora da comunidade e vai incluir o Brasil, certamente”, adianta ele. Além disso,

outras condições de conforto e qualidade das aves e banimento de drogas serão igual-

mente refletidas aqui, a médio e longo prazos, para a produção de ovos; para a carne de

frango, existem aspectos do período de pré-abatimento e espaçamento que irão sofrer

modificações.

O secretário da Anfeas conta que o programa Mais Alimentos, do governo federal,

foi um incremento importante para seu segmento, negociando R$ 10 milhões, de agosto

a dezembro de 2009. O esperado agora é que o Congresso aprove uma prorrogação de

sua vigência. “O programa foi muito positivo, veio numa hora importante, quando o

crédito estava escasso.” Para ele, a medida dá competitividade à pequena propriedade,

“O prOgrama

fOi muitO

pOsitivO, veiO

numa hOra

impOrtante,

quandO O

créditO estava

escassO.”

MERCADO ExIGENTETENDêNCIAS E LINHAS DE CRÉDITO

ESTIMULAM A MODERNIzAçãO DE AVIáRIOS

Sustentabilidade

Page 5: Nova ASGAV v.2

05

sobretudo, a de cunho familiar, ajudando a melhorar a renda e fixar o homem no campo.

“Principalmente nesta época de negócios fracos.”

Estímulo

Uma das formas de estimular a modernização da produção é através da conces-

são de linhas de crédito, como atua o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do

Extremo Sul), que repassa recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-

nômico e Social). Dentre as 66 instituições financeiras credenciadas a operar linhas de

financiamento, o BRDE ocupa 6ª posição em desembolsos no país.

A linha Finame PSI do Programa Mais Alimentos, que permite a compra de má-

quinas, tratores e equipamento, tem um juro de 4,5% ao ano e um limite de crédito por

produtor de R$ 250 mil, ou coletivo de até R$ 750 mil. A linha Pronaf de Agricultura

Familiar tem o limite de R$ 100 mil e juros anuais de 1% a 5%. “Precisamos estimular a

agricultura familiar”, diz o gerente de planejamento, Carlos José Ponzoni.

Ele destaca que um terço das aplicações em agronegócio do banco são direciona-

das às cooperativas produtores ou cooperativas de crédito. “Temos cerca de 4 mil clientes

por ano e a demanda tende a crescer.” Em 2009, o BRDE contratou 6.343 operações,

números que crescem a cada ano. “Os números são históricos, principalmente se con-

siderarmos que foi um ano de forte crise”, aponta ele. “Temos como responsabilidade

promover o desenvolvimento, que passa por modernizar os meios produtivos e ajudar a

fixar o homem no campo, propiciando melhoria nas suas condições de trabalho.”

O banco tem a previsão de trabalhar com um montante geral de R$ 2,2 bilhões em

2010, cerca de R$ 1 bilhão no 1º semestre e R$ 1,2 bilhão no segundo, divididos de forma

igual entre os estados da Região Sul. No ano passado foram R$ 5,6 milhões.

Sustentabilidade

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06

Não devem faltar grãos para abastecer o país

este ano. Conforme o sétimo levantamento do ano

para a produção no ciclo 2009/2010, divulgado em

abril pela Companhia Nacional de Abastecimento

(CONAB), a estimativa de colheita no Brasil atinge a

marca de 146,31 milhões de toneladas. Este é a me-

lhor previsão histórica, que supera em 8,3% a safra

do período anterior – de 135,13 milhões de tonela-

das –, e ultrapassa a produção recorde de 144,14

milhões de toneladas, registrada em 2007/2008.

Acompanhando as tendências nacionais, o

Rio Grande do Sul poderá ter, em 2010, uma safra

recorde de grãos – e, segundo os prognósticos, a

melhor da história do Estado. Os indicativos da CO-

NAB são de que as terras gaúchas devem produzir

neste período 24,01 milhões de toneladas de grãos.

O grande diferencial foi mesmo o clima: o regime

ideal de chuvas beneficiou especialmente as lavou-

ras de milho e soja, as maiores áreas cultivadas.

Os temporais de verão que se abateram so-

bre o Rio Grande e causaram destruição foram os

mesmos que proporcionaram o excelente desenvolvimento do milho, em função da boa

umidade no solo e do calor. Mesmo com uma redução de quase 15% na área plantada, a

cultura deve ter produção 24,3% maior que na colheita anterior, rendendo 5,28 milhões de

toneladas. Já a soja teve um aumento de 4,2% da área de plantio. O estímulo à produção,

graças ao preço favorável do produto no plantio, e a ajuda do clima elevam a estimativa de

produzir 9,54 milhões de toneladas nesta safra – 20,6% a mais que em 2008/2009. As esti-

mativas para os dois grãos estão praticamente definitivas, conforme informa a Companhia.

A safra do arroz no Estado também apresenta indicativos de bons números. Ao con-

trário de milho e soja, o cereal foi prejudicado pelo excesso de chuvas, o que pode acarretar

“se O prOdutOr

nãO plantar,

nãO teremOs

matéria-prima.

O ideal é que O

prOdutOr também

seja remuneradO”

SAFRA DE GRãOSDEVE ATINGIR RECORDE NO BRASIL

Grãos

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07

• Grande resistência a intempéries;

• Transporte com segurança, conforto e ventilação adequada das aves.

• A ausência total de cantos vivos em seus contornos internos, evita lesões no transporte.

Caxias do Sul - RS - Fone: (54) 2101.8700 FILIAL: Pindamonhangaba - SP

Novo site: www.pisani.ind.br

• Gaiola 80Solução ideal para o transporte

de frangos Griller - até 1,4 kg.

• Gaiola 100

em alguma quebra. No mês de abril, quando ocorre a colheita, o Instituto Riograndense do

Arroz (Irga) tinha registrado 75,5% de área colhida, o que representa 796.560 hectares dos

1.054.724 semeados. Na safra anterior, nesta mesma época já haviam sido colhidos 90,3%.

A zona Sul do Estado já apresenta 85% de área colhida. Já a Depressão Central, mais

atingida pelas chuvas, apresenta 55,7%. No Litoral Norte não deverá haver quebra significati-

va de produtividade, diferente de outras regiões que foram mais afetadas pelo excesso de chu-

vas. A média de grãos em casca inteiros por saca de 50 quilos é de 63%, enquanto em outros

locais gira em torno de 57%. Conforme o Irga, o Rio Grande do Sul é o principal produtor de

arroz do Brasil, sendo responsável por 62% da produção nacional. Para a safra de 2009/2010,

cerca de 1,1 milhão de hectares foram semeados. A colheita se estenderá até maio.

Preços de milho e soja continuam baixos

A boa expectativa do país e a tendência de elevada produção de grãos no mundo

inteiro parecem já estar impactando diretamente nos preços para comercialização. Os

valores de cotação dos grãos para venda continuam baixos. A estimativa de preços da

CONAB para a saca de 60kg do milho no Rio Grande do Sul é entre R$ 15,11 e R$ 17.

Para a soja, os valores estão entre R$ 33 e R$ 36.

O milho e a soja são insumos principais na produção avícola. O presidente-exe-

cutivo da Associação dos Produtores e Exportadores de Frango (ABEF), Francisco Turra,

esclarece que a manutenção dos preços dos grãos é que mantém a competitividade.

Grãos

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08

Orientar sobre as vantagens do consumo de ovos é o que se propõe o programa

da Granja Filippsen ao convidar profissionais da saúde para conhecer suas instalações.

Em 17 de dezembro passado, foram recebidos estagiários de Nutrição do Instituto de Car-

diologia de Porto Alegre, e, como explica o gerente Celso Filippsen, já foram recebidas

turmas da Ufrgs, Pucrs e outras universidades.

O grupo recebeu informações sobre ovos enriquecidos com a proteína – a partir

da dieta fornecida às aves que a granja apresenta – da nutricionista Fabiane Michelin,

que faz um estudo voltado para este alimento, em especial sobre o Ômega 3 (incidência

e benefícios). “Nossos ovos são avaliados pelo laboratório de Campinas e têm dado mais

de 260 miligramas, quando a taxa mínima é de 176 miligramas”, diz ele. A avaliação do

ovo enriquecido do sistema Pufa é bimestral – sigla de Poly Unsaturated Fatty Acid do tipo

Ômega 3 ou seja, ácido graxo poliinsaturado. Um ingrediente extraído de vegetais, algas

marinhas e alguns peixes de água fria que, junto com outros nutrientes naturais, é adicio-

nado à ração das aves poedeiras para a produção dos ovos especialmente enriquecidos.

O laudo do resultado também é enviado ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento) que acompanha as verificações.

Pesquisadores avaliaram que a taxa de mortalidade da população de esquimós

da Groenlândia era inferior em relação a outros povos, devido às grandes diferenças nas

dietas dos esquimós que são enriquecidas em Pufa Omega 3, contidas em algas marinhas

e peixes. Por equilibrar o metabolismo, o PUFA pode ter efeitos cardioprotetores, isto é,

que ajudam a prevenir o desenvolvimento do colesterol ruim do sangue (LDL) e melhorar

o funcionamento do sistema circulatório. Os benefícios do PUFA para a saúde humana

foram constatados através de estudos científicos. Pesquisadores japoneses e norte-ame-

ricanos observaram que as pessoas que adotam dietas ricas em peixes, como os povos

orientais e os esquimós, apresentam baixa incidência de doenças cardiovasculares.

Ao incorporar o Pufa aos ovos sua eficácia comprovou-se. Além de reduzir os

níveis de triglicérides no sangue, também inibiu o aumento do nível do colesterol ruim

(LDL), ao mesmo tempo em que reduziu o nível de pressão sanguínea. Outra vantagem

dos ovos enriquecidos é o elevado nível de vitamina E presente (sete vezes maior do que

“O OvO pOr

si só já é

um alimentO

funciOnal

quandO fOrnece

uma série de

nutrientes”

RICO E FUNCIONALORIENTAçãO DE ESPECIALISTAS SOBRE AS

VANTAGENS DE CONSUMIR OVOS ESPECIAIS

Capacitação

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09

num ovo convencional). Também conhecido como Tocoferol, este poderoso antioxidante

retarda os efeitos do envelhecimento precoce, provocado por radicais livres, como polui-

ção, fumo e raios ultravioleta, entre outros.

Os ovos de galinha foram considerados por muito tempo grandes inimigos da ali-

mentação saudável por serem uma grande fonte de colesterol. Contudo, estudos recentes

em Nutrição Humana revelaram que o colesterol pronto (consumido via dieta) tem uma

influência de 5%, no máximo, sobre a elevação do colesterol total do organismo de pes-

soas saudáveis. Esta descoberta alterou o conceito do consumo de ovos junto à Sociedade

de Cardiologia norte-americana e resgata sua característica de alimento saudável, espe-

cialmente quando são enriquecidos.

A Filippsen trabalha com este tipo de ovos especiais desde 2004, alcançando 4,5%

de sua produção. “O ideal é chega a 20% do total em dois anos”, diz Celso, mas há

ainda muita falta de informação no mercado sobre suas possibilidades. Esses ovos têm

um valor agregado maior, porque ofe-

recem mais vantagens. Nos países de

Primeiro Mundo há um alto consumo

deste produto diferenciado, “é um tra-

balho de campo, de formiga, se houves-

se mais granjas divulgando o produto o

mercado seria melhor, pois ele tem um

valor técnico muito grande”, afirma o

gerente. O Japão é um grande produ-

tor e consumidor de ovos enriquecidos

com Omega 3.

O ovo por si só já é um alimen-

to funcional quando fornece uma série

de nutrientes, em especial a colina, que

protege a retina da degeneração macu-

lar. “A sociedade precisa conhecer mais

sobre os alimentos funcionais, a come-

çar pelo ovo”, conclui a nutricionista.

Capacitação

fOtO: profissionais no pro-grama da Granja Filippsen

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10

Infelizmente a profissão perdeu grande es-

paço no passado por ter sido transformada, não

por vontade dos seus profissionais, em mero bra-

ço do Fisco.

Por força disto, este importante instrumen-

to de gestão foi transformado em pesado centro

de custo, ou seja, um mal necessário.

Na prática, o cumprimento das obrigações

fiscais continua sendo a maior taxa de ocupação

do dia a dia do contador, mas existe uma mudan-

ça importante em termos conceituais.

O empresariado brasileiro percebe cada

dia mais que a Contabilidade é instrumento de

transparência e informação da sua empresa, tanto

externa como internamente.

Os bancos exigem, os investidores, fornecedores e clientes avaliam, o empresário

demonstra através da sua escrituração contábil a situação em que se encontra economi-

camente.

Internamente softwares corporativos bem implantados e sistemas de informação

mais ágeis e seguros permitem um replanejamento contínuo das operações e assertivida-

de nas tomadas de decisão.

Planejar não é acertar o alvo de primeira, mas continuamente corrigir a mira. A

Informação Contábil formada pelo Fluxo de Caixa, pelo Custo Integrado, pelo Orçamento

e pelos Balanços Projetados é o monóculo por onde o gestor enxergará o alvo.

Tudo isto exigirá um maior aperfeiçoamento dos contadores e a troca do confor-

tável posicionamento da execução sistemática de tarefas por uma nova Contabilidade,

pensante e alinhada com padrões mundiais.

O desafio é grande, mas a mudança irá oxigenar e revitalizar os profissionais e o

meio acadêmico, resgatando do emaranhado de obrigações legais o ofuscado Profissional

Contábil.

a cOntabilidade

passa a assumir

um nOvO e

impOrtante papel

a partir da

cOnsOlidaçãO

das nOrmas

internaciOnais.

A CONTABILIDADENOS NOVOS TEMPOS

Tributos

Silvio Borba,Contador e Consultor Empresarial

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A Comissão Organizadora do AVISULAT 2010 realizou em março diversas audiências

com instituições que fomentam o agronegócio, do governo estadual e federal. O Evento, que

acontece este ano nos dias 17,18 e 19 de novembro, vai para a segunda edição e promete

integrar a lista dos principais eventos do agronegócio brasileiro, pois alguns diferenciais favo-

recem este projeto, como a união de três segmentos de relevante importância no agronegócio

e a organização e promoção a cargo de entidades comprometidas com as cadeias produtivas.

Dando continuidade na série de audiências que a comissão planejou, na reunião com

o presidente da Fiergs, Paulo Tigre, foi feito pedido oficial de apoio da FIERGS ao AVISU-

LAT2010 e a provável participação do SESI E SENAI, interagindo no Congresso e na Feira do

Evento com seus técnicos, serviços e outras informações de interesse dos setores.

A realização da primeira edição mostrou ao Brasil e ao Estado do Rio Grande do Sul a

necessidade de ações e movimentos estratégicos como o Avisulat, que congrega segmentos

de relevante importância para o agronegócio brasileiro.

As palestras que farão parte da programação oficial do evento serão divulgadas nos

próximos meses e contarão com temas envolvendo a produção, tecnologias, sanidade, meio

ambiente, mercado e comércio exterior, assuntos âncoras do Avisulat 2010.

O evento contará também com uma programação técnico-científica com temas de

interesse dos setores envolvidos, além da mostra e concurso de trabalhos científicos.

A segunda edição do Avisulat contará com a participação de empresários, represen-

tantes, técnicos e funcionários das agroindústrias envolvidas e também com participação de

produtores ligados às atividades de avicultura, suinocultura e laticínios.

Terá a participação especial de Instituições como a FETAG (Federação dos Trabalha-

dores da Agricultura do Rio Grande do Sul), ACSURS (Associação do Criadores de Suínos do

Rio Grande do Sul), FARSUL (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), entidades de

destaque no agronegócio que estão inseridas no projeto AVISULAT 2010 como apoiadores

Premium, uma modalidade de destaque especial no Projeto.

A Feira, que acontecerá paralelamente ao Congresso, deverá contar com fornecedores

“tudO

indica que O

avisulat 2010

cOmplementará a

lista de grandes

eventOs dO

agrOnegóciO

brasileirO.”

COMISSãOORGANIzADORA

INTENSIFICA AçõES DE PARCERIA

Avisulat 2010

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13

de serviços, equipamentos e tecnologias para os setores envolvidos, além de uma área espe-

cial reservada para participação de setores de máquinas e implementos agrícolas.

“Estamos abrindo um espaço e convidando empresas e instituições ligadas à área de

máquinas e implementos agrícolas, pois nosso objetivo é aproximar cada vez mais os setores

consumidores de grãos e similares com os setores que fomentam a produção de grãos no

campo. Assim, iremos planejar melhor as necessidades e demandas de acordo com a estrutu-

ra atual e a projeção de crescimento dos setores envolvidos”, diz Eduardo Santos, coordena-

dor-geral Avisulat 2010.

Até agora, a feira que possui uma área de 5 mil m², já está com 70% de sua área ven-

dida com a adesão de diversos fornecedores, instituições e universidades.

O evento já tem o apoio oficial do governo do Estado do Rio Grande do Sul e institui-

ções bancárias que fomentam o agronegócio, pois o Estado está em plena campanha de reto-

mada do crescimento e destaque no ranking nacional da produção de aves, suínos e lácteos.

Como convidado especial nesta segunda edição o AVISULAT 2010 contará também

com a participação da Indústria de bovinos de corte, através do SICADERGS (Sindicato de

Carnes e Derivados), entidade que representa a categoria no Estado.

Com estas adesões, tudo indica que o AVISULAT 2010 complementará a lista de gran-

des eventos do Agronegócio Brasileiro.

A comissão organizadora deverá desencadear uma série de ações para mobilização

das agroindústrias, cooperativas e produtores que atuam nestes segmentos, e a feira Avisulat

deverá ser um dos momentos de integração e negócios em um período em que as cadeias

produtivas definem seus investimentos para o ano seguinte.

O AVISULAT 2010, será um momento de planejamento e negócios para todos os en-

volvidos nas cadeias produtivas, é no mínimo recomendada a participação no evento, pois as

instituições bancárias que fomentam o agronegócio estarão de plantão para fomentar aquisi-

ções, investimentos e gerar muitos negócios. Informações podem ser acessadas através do site

do Evento: www.avisulat.com.br - fone: (55)-(51) 3067-7002.

Avisulat 2010

fOtO: Fenaparque, emBento Gonçalves

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O AVISULAT 2010 é a melhor oportunidade para conhecer as novas tecnologias e

através das palestras, com técnicos altamente qualificados, adquirir informações para melhor

gerir os seus negócios. No AVISULAT 2010, os participantes terão a oportunidade de obter

informações nas três cadeias de proteína animal: avicultura, suinocultura e laticínios. Também

serve como ponto de partida para ampliação e implantação de novos negócios, oportunidade

de conhecer novos equipamentos, além de obter informações sobre o mercado de carnes e

laticínios no Brasil e no exterior, biossegurança, meio ambiente, defesa sanitária e manejo da

produção e bem estar animal. Portanto, é a mais ampla feira das cadeias de produção animal.

Osmildo P. Bieleski, presidente do SIPS/RS

É com grande orgulho e satisfação que a Associação de Criadores de Suínos do Rio

Grande do Sul é apoiadora Premium do AVISULAT 2010. Queremos, em conjunto com as

outras entidades realizadoras e apoiadoras do evento, bem como com as empresas que vão

expor seus produtos e soluções, atingir os objetivos propostos, beneficiando os milhares de

produtores participantes.

A ACSURS, que tem como prerrogativa defender e promover os suinocultores gaúchos,

seja sócio, econômica ou politicamente, convida-os para o AVISULAT 2010 e II Congresso Sul

Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, com a certeza de que muitas novidades da

suinocultura estão à sua espera, as quais serão apresentadas em nossa bela serra, na capital

brasileira do vinho.

Valdecir Folador, presidente da ACSURS

A segunda edição do Avisulat 2010 está sendo muito bem trabalhada, estamos con-

victos de que este ano deveremos ter um evento melhor ainda do que no primeiro congresso,

onde mesmo no auge dos reflexos da crise internacional financeira, tivemos uma primeira

edição satisfatória e marcante. A proposta do Avisulat é de somar com demais eventos de

destaque do agronegócio brasileiro, unindo todos os elos dos segmentos envolvidos numa

programação técnica, econômica e de conjuntura de interesse de todas as etapas dos ciclos

produtivos. Por ser um ano de retomada e boas perspectivas, é muito importante que tenha-

mos uma participação expressiva daqueles que fazem parte das cadeias produtivas, produto-

res, agroindústrias, cooperativas, entidades, órgãos governamentais, fornecedores de equipa-

mentos, serviços e tecnologias.

Luiz Fernando R. Ross, presidente Asgav/Sipargs

Em 2009 trabalhamos muito as alianças e apoios, tanto que teremos apoiadores Pre-

DEPOIMENTOS

Avisulat 2010

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mium, categoria de destaque dentro do evento e que fazem parte do agronegócio Gaúcho.

Agora em 2010, estamos focados na programação especial das palestras e painéis e na feira,

que está atraindo muitos fornecedores. Posso afirmar que este evento veio para ficar.

Eduardo Santos, Coordenador Geral do Avisulat 2010.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul é uma entida-

de sindical que tem como público representado os agricultores e pecuaristas familiares e os

assalariados rurais. Nessa base de representação estão incluídos os milhares de agricultores

familiares que detêm no RS, segundo o Censo do IBGE – 2006, cerca de 80% do rebanho

de aves, 70% do rebanho de suínos e respondem por 84% da produção leiteira. É inques-

tionável a importância econômica e social destas três atividades não só para o conjunto dos

atores envolvidos diretamente na produção, processamento e comercialização dos produtos,

bem como para a sociedade como um todo. Esta relevância e o acompanhamento que a

FETAG-RS, juntamente com suas comissões e STRs, tem dado a este conjunto de agricultores,

discutindo tendências, problemas e mecanismos de apoio, justificam nosso apoio e presença

no AVISULAT 2010. Entendemos que o evento será um espaço muito positivo para debates,

divulgação de tecnologias, conhecimento e interlocução entre os participantes. Além de orga-

nizar atividades específicas, a Federação estará mobilizando agricultores para participar dos

diferentes momentos do evento.

Elton Weber, presidente da FETAG-RS

O velho sábio Aristóteles disse que “É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se

deve aprender a fazer”. Passados alguns anos, em Roma, Cícero afirmava que “não basta

conquistar a sabedoria, é preciso usá-la”. No nosso dia a dia, recebemos muitas informações

que se transformam em sabedoria: ora captamos mais, ora captamos menos. Mas não é todo

o dia que temos a oportunidade de partilharmos isto; de dividirmos o que captamos a mais e

de suplementarmos o que outros ganharam a mais. AVISULAT 2010 é o local ideal para isto.

É uma enorme fonte de energia, com todas as proteínas animais, onde poderemos alimentar

nosso saber. Não perca este cardápio.

Ronei Lauxen, SICADERGS

É extremamente gratificante quando fazemos uma afirmação e um ano depois rea-

firmamos a sentença convictos da sua importância. Isto aconteceu quando assumimos a

Presidência do Sindilat e elegemos como prioridade o tratamento do conceito CADEIA na

atividade. Afirmamos a importância dos segmentos Produção, Indústria e Varejo totalmente

integrados e transparentes.

O AVISULAT ultrapassa essa fronteira e propicia a integração das atividades. Assim,

Avicultura, Suinocultura e Laticínios se apresentam juntos proporcionando a visão do agrone-

gócio de maior demanda de mão de obra rural do mundo.

Carlos Marcílio Arjonas Feijó, presidente do Sindilat/RS

Avisulat 2010

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Mercados foram abertos e reconquistados nos últimos três anos, permitindo que

o Brasil detenha, hoje, quase um quarto do comércio internacional agrícola, já declarou

o ex-ministro Reinhold Stephanes, antes de se despedir do cargo. E a Abef (Associação

Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos) irá ampliar, em 2010, suas iniciati-

vas destinadas a divulgar no mercado internacional os diferenciais de sustentabilidade,

qualidade e sanidade da avicultura brasileira. “Nosso planejamento estratégico para 2010

prevê a realização, por exemplo, de diversos workshops no exterior, em parceria com a

Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Nossas

ações também incluirão a presença, por exemplo, na Copa do Mundo da áfrica do Sul”,

destacou o Presidente Executivo da Abef, Francisco Turra.

Para ajudar na tarefa, o setor agropecuário terá a consolidação de uma antiga rei-

vindicação: profissionais do setor mantendo entendimentos permanentes com países es-

tratégicos na exportação brasileira. Os adidos agrícolas, nomeados em março, irão com-

por o quadro diplomático nas embaixadas do Brasil na Argentina, Bélgica, Suíça, Rússia,

China, áfrica do Sul, Japão e Estados Unidos.

O país ocupa a terceira posição entre os exportadores mundiais de alimentos, de

acordo com dados divulgados recentemente pela OMC (Organização Mundial do Co-

mércio). O especialista em agricultura será responsável por informações mais qualificadas

nas negociações, principalmente em temas sanitários e fitossanitários.

Em Bruxelas, o adido agrícola acompanhará as negociações dos interesses bila-

terais com os 27 países membros da União Europeia, principal destino das exportações

do agronegócio brasileiro. Em Genebra, terão foco os temas relativos à OMC e outras

entidades,

gOvernO e

segmentO

avícOla

juntam

esfOrçOs para

ampliar mercadO

MARCA BRASILEIRAPELO MUNDO

Especial

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17

organizações multilaterais localizadas naquela cidade. As demais capitais da áfrica, ásia,

América do Norte e Europa representam países com grande interesse comercial para a

exportação de produtos do agronegócio brasileiro. A exceção fica por conta de Buenos

Aires, uma vez que a Argentina é grande fornecedor de produtos agrícolas ao mercado

brasileiro.

“A criação da figura do adido agrícola é o cumprimento do que se tornou uma ban-

deira histórica do agronegócio”, diz o secretário de Relações Internacionais do Agronegó-

cio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Célio Porto. A ideia

de instituir esse cargo é antiga, mas só nos últimos dois anos foi concretizada, a partir do

Decreto nº 6.464, publicado em maio de 2008.

Funcionários de embaixadas do Brasil na Europa também estão recebendo infor-

mações do Agronegócio para conhecer áreas importantes no comércio agropecuário e os

assuntos referentes aos processos que resguardam a qualidade do produto nacional. Com

uma imersão no agronegócio, esses temas passam a ter fluxo mais ágil nessas representa-

ções diplomáticas, contribuindo para uma boa decisão em questões de comércio exterior.

“A abertura de mercados que estão fechados por questões sanitárias exige muita

diplomacia e insistência. Essa é a grande vantagem de ter um adido agrícola. Ele estará

lá (no exterior) o tempo todo para cuidar dessa agenda”, afirma ainda Celio Porto. “O

diálogo direto com as autoridades locais, até para esclarecer questionamentos de rotina,

é muito importante”, acrescenta. Para Turra, ”ter representantes nos principais mercados

de exportação é um marco para a agricultura brasileira”.

O projeto Brazilian Chicken, parceria da Abef com a Apex-Brasil, divulga as qua-

lidades da carne de frango brasileira, mostrando também os cortes produzidos pelas em-

presas daqui. “Nossas granjas e frigoríficos são citados entre os mais modernos do mundo

pelas missões internacionais que visitam o país”, enfatizou Turra. Já os projetos desenvol-

vidos pela Unidade de Imagem e Acesso a Mercados da Apex têm como objetivo melho-

rar o posicionamento de produtos brasileiros no exterior, facilitar o acesso das empresas

brasileiras aos mercados e prospectar oportunidades de negócios de exportação.

As atividades de prospecção e realização de negócios no exterior são organizadas

com o intuito de colocar, frente a frente, empresários brasileiros, com amostras de seus

Especial

“nOssas granjas

e frigOríficOs sãO

citadOs entre Os

mais mOdernOs

dO mundO

pelas missões

internaciOnais

que visitam

O país”

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18

produtos, e potenciais importadores. Tais eventos são planejados de forma a agilizar o

entendimento entre as partes. Informações sobre os produtos ou serviços requeridos, pre-

ços e quantidades, entre outros dados, são levantadas com antecedência, economizando

tempo e facilitando acordos. As missões acontecem em mercados prioritários para o Bra-

sil e oferecem estrutura propícia aos participantes, podendo envolver seminários, visitas

técnicas a centros comerciais, redes de varejo, fábricas, associações setoriais e Câmaras

de Comércio.

A maneira encontrada para fortalecer a Marca Brasil, com foco no público de ne-

gócios, formadores de opinião e, principalmente, no consumidor final, a Apex-Brasil de-

senvolve um trabalho que salienta os principais atributos dos produtos e serviços brasilei-

ros, tais como: design, singularidade, excelência e qualidade. Promove eventos especiais

em parceria com entidades governamentais ou mesmo com grandes redes de lojas de

departamento e supermercados da Europa, Estados Unidos, América Latina e ásia, bem

como desenvolve eventos profissionais para segmentos específicos de mercado, Estas ati-

vidades se tornam um grande atrativo ao utilizarem ícones da cultura, da diversidade e do

comportamento do brasileiro, que se enunciam em tudo o que ele produz.

Nas feiras internacionais, as empresas brasileiras de todos os portes participam dos

eventos e estratégias para a promoção das exportações. Nestas ocasiões, a Apex-Brasil

coordena a participação brasileira, visando ao atendimento aos clientes externos; realiza

atividades diferenciais como degustações, exposições, lançamentos de produtos, coleti-

vas de imprensa, programas de relações públicas e de comunicação visual.

Portfólio

A modernização da legislação e reestruturação

do Sisbov (Sistema de Identificação e Certifica-

ção de Bovinos e Bubalinos), a adoção da

GTA (Guia de Trânsito Animal) eletrônica e

o novo Riispoa (Regulamento de Inspe-

ção Industrial de Produtos de Origem

Animal), o controle da febre aftosa –

reforçam a proposta de que, ainda

este ano, todo o território nacional

se torne livre da doença com vaci-

nação – são fortes argumentos que

apresentam o país com qualidade

sanitária em toda a sua extensão.

O Brasil é o maior exportador e

Especial

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19

responde por 41% do mercado mundial de frango, fornecendo carne de aves para mais de

160 países. Novos mercados são incorporados a cada ano, como Congo e Paquistão, que

não querem apenas comprar o frango brasileiro, mas querem que empresários brasileiros

instalem indústrias de processamento de frango em seus territórios. E as perspectivas são

otimistas: nos próximos dez anos, o consumo de carne que mais aumentará no mundo

será o de frango (24%); seguida de suíno (22%), de ovinos (20%) e de bovinos (18%).

O incremento da demanda mundial de alimentos, em 50 anos, exigirá crescimento

em 100% na oferta, pois população mundial deve dobrar. De acordo com Turra, 70%

desse incremento sairá de tecnologias que aumentam a produtividade.

O Brasil, que já é o maior exportador, será a maior avicultura do planeta, apesar

do crescente protecionismo dos grandes mercados mundiais. Essa visão é compartilhada

pelas duas maiores lideranças do setor, os presidentes da Associação Brasileira de Pro-

dutores e Exportadores de Frango (Abef), Francisco Sérgio Turra, e da União Brasileira de

Avicultura (UBA), Ariel Mendes.

Já o cenário da avicultura brasileira em 2010 dependerá do comportamento do mer-

cado externo, onde são direcionados 30% da produção, dependendo, também, de como

serão as exportações brasileiras de carne bovina, porque acabam se refletindo na produção

de carne de frango. Outro entrave é a questão cambial, o dólar a R$ 1,70 ou R$ 1,80 tira a

competitividade do país na exportação. O câmbio vem diminuindo drasticamente a com-

petitividade do produto brasileiro no mercado internacional e comprimindo sensivelmente

a rentabilidade das empresas do setor. volumes embarcados, 3% a 5%, se o real desvalori-

zar, mas será um ano sem crescimento caso o câmbio se mantenha no patamar atual.

Especial

fOtO: Congresso das Marcas em São Francisco, EUA

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20

As exportações do agronegócio, no último mês, registraram recorde para os meses

de março da série histórica da balança comercial: US$ 6,011 bilhões. Esse valor é 25,5%

superior ao do mesmo período de 2009 e foi puxado pelo incremento dos embarques

de produtos florestais (62,1%), complexo soja (18,3%), complexo sucroalcooleiro (48%),

carnes (24,8%), café (26,2%) e couros e seus produtos (59,6%). O superávit registrado no

mês alcançou US$ 4,872 bilhões. “Esse resultado mostra, mais uma vez, a importância do

agronegócio brasileiro como gerador de superávit comercial e, sobretudo, a pujança do

setor”, frisou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi.

As exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 66,651 bilhões nos

12 meses correspondentes ao período de abril de 2009 a março de 2010, 5,5% abaixo

do valor exportado no período de abril de 2008 a março de 2009, que foi de US$ 70,5

bilhões. As importações foram 7,2% inferiores aos doze meses anteriores com gastos de

US$ 10,430 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12

meses foi de US$ 56,220 bilhões.

As receitas de exportação de carne bovina in natura continuam retomando cresci-

mento e, no terceiro mês do ano, foram 25,2% superiores, passando de US$ 234 milhões

para US$ 293 milhões, com alta de 28,3% no preço médio e redução de 2,4% na quanti-

dade embarcada. As vendas totais das carnes aumentaram 24,8%, passando de US$ 914

milhões em março de 2009, para US$ 1,140 bilhão no mesmo período deste ano.

O complexo soja teve crescimento de 18,3%, totalizando US$ 1,622 bilhão. O va-

lor exportado de soja em grão aumentou 19,7% em relação ao valor registrado em março

de 2009, de US$ 973 milhões para US$ 1,165 bilhão. As vendas externas de farelo de

soja geraram receita de US$ 403 milhões, 46,3% superior à obtida no mesmo período de

2009. Os embarques de óleo de soja apresentaram queda de 55,6%.

O valor das exportações do complexo sucroalcooleiro apresentou crescimento de

48%, passando de US$ 478 milhões para US$ 707 milhões. O total embarcado de açúcar

foi de US$ 667 milhões, 63,9% superior a 2009.

Trimestre - O valor do primeiro trimestre também é recorde para esse período. Entre

janeiro e março de 2010, as exportações totalizaram US$ 14,490 bilhões, o que signifi-

cou crescimento 15% em relação ao valor exportado na mesma época, em 2009. Além

disso, o resultado dos três primeiros meses deste ano superou em 4% o valor registrado no

primeiro trimestre de 2008, ano anterior à crise econômica financeira.

“O cOmplexO

sOja teve

crescimentO

de 18,3%,

tOtalizandO

us$ 1,622

bilhãO.”

BALANçA COMERCIALREGISTRA RECORDE EM MARçO

Exportação

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21

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22

Se depender das expectativas dos produtores para o segmento, o mercado de ovos

brasileiro está prestes a tomar grande impulso em 2010. Tanto no abastecimento interno

quanto para exportação, a tendência é de que o produto ganhe em competitividade e, com

preço estável, mantenha a curva ascendente no consumo e na conquista de novos países.

A relativa baixa dos custos para a produção é fator que vai favorecendo a estabili-

dade do preço do ovo dentro do país. “A realidade hoje é que estamos tendo rentabilidade

porque o preço da matéria-prima – milho e soja – está baixo”, explica Cácio Fracaro, ge-

rente comercial da Globoaves. A expectativa de safra recorde no país também garante certa

tranquilidade no quesito insumos, porém o aviltamento preço para o produtor de grãos

consiste num problema, que pode levar ao desestímulo da plantação destas culturas em

médio prazo.

Outro fator preponderante na manutenção do preço é a absorção do produto para

exportação. Cerca de um terço dos ovos produzidos vão para outros países, o que ajuda na

estabilização da demanda interna. Até abril, o preço da caixa com 30 dúzias estava cotado

a cerca de 40 reais. A tendência é de que o preço se mantenha no mesmo patamar durante

2010.

Problemas de abastecimento são descartados, e outros entraves, como o clima, es-

tão sendo contornados. Fracaro explica que já está ocorrendo a criação de pintainhas de

postura, o que facilmente pode reverter eventuais perdas. “Qualquer quebra de produção

climática, o produto equilibra.”

A crescente elevação da produção de ovos – fruto de modernização da atividade –

também aponta nova perspectiva para ingresso do ovo brasileiro em mercados estrangeiros.

“Acredito que pelo amadurecimento do pessoal do setor, a produção está aumentando para

o segmento externo”, crê Fracaro.

Mundo tem espaço para ovos brasileiros

O segmento de exportação de ovos do país está em ritmo crescente, e com muito

potencial pela frente. Esta é a visão do presidente-executivo da Associação Brasileira de

Exportadores de Frangos (ABEF), Francisco Turra. Ele evita dizer números, mas projeta a

possibilidade de um crescimento célere – até mesmo com a triplicação dos índices atuais.

prOduçãO de

OvOs dO brasil

tem largO

mercadO

em 2010.

prOdutO para

expOrtaçãO deve

crescer

O MUNDO TODOPELA FRENTE

Ovos

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23

“Há um espaço forte para crescer e ter uma performance rápida”, ressalta.

As exportações brasileiras de ovos atingiram, em março deste ano, cerca de 210 mil

caixas de 30 dúzias, conforme os dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEx) do

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Isto representa um aumento

de quase 13% em relação ao mesmo mês de 2009. No entanto, o volume exportado, no

acumulado dos últimos 12 meses, chegou a mais de 1,5 milhão de caixas de 30 dúzias – o

que representa queda de 9,1% em relação a igual período anterior.

O presidente da ABEF destaca que o produto apresenta boa receptividade, e revela

que o consumo do item deve ultrapassar o da carne de frango. Turra afirma ainda que a Fun-

dação das Nações Unidas para o Combate à Fome (FAO) fará um programa para estimular

o consumo de ovos – já que é uma fonte de proteína barata –, o que deve alavancar ainda

mais a participação do produto no cenário mundial.

Como forma de auxiliar neste processo, a ABEF realizou recentemente um encontro

com produtores e exportadores dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná

e São Paulo, para apresentar um projeto para estimular o setor, com o apoio da entidade. A

ideia é utilizar a estrutura da Associação – que conta com escritório em Bruxelas e presença

em 154 países – para fomentar o ingresso do produto, através de feiras e eventos interna-

cionais, além de estratégias de marketing e abertura de mercados. “Esta expertise da ABEF

em ter presença já é indicativo de que com o ovo poderemos ter a mesma abertura do que

teve com o frango”, alega Turra.

Ovos

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24

O número de análises realizadas pela Rede Nacional de Laboratórios Agropecuá-

rios aumentou 165% entre 2007 e 2009. No último ano, foram 23,2 milhões, enquanto

em 2007, os laboratórios oficiais e credenciados na rede realizaram 14,1 milhões de

análises. Os testes são direcionados às áreas de saúde animal e sanidade vegetal, micro-

biológicas, além de resíduos e contaminantes em alimentos, bebidas, leite, Organismos

Geneticamente Modificados (OGMs), agrotóxicos, fertilizantes, sementes e mudas, entre

outros. A maior parte dos exames em 2009 (20,3 milhões) foi encaminhada pela área

animal e 2,8 milhões vegetais ou produtos de origem vegetal.

Hoje são seis Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros). A rede credencia-

da pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também cresceu nos

últimos três anos, com a inclusão de 83 laboratórios, passando de 795 para 878 unidades.

O setor vem ampliando a validação de metodologias desenvolvidas nas áreas de resíduos

e contaminantes, aprimorando a qualidade dos serviços prestados pelos laboratórios. As

33 metodologias foram validadas no ano passado, resultado da parceria do Mapa com o

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que contribuiu

para o reconhecimento do trabalho da rede em âmbito internacional.

A previsão é de que, em 2010, a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários

ultrapasse 900 unidades no País. Os maiores demandantes de ensaios laboratoriais são

a Defesa Sanitária Animal e Vegetal e os Serviços de Inspeção de Produtos de Origem

Animal.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi, afirmou que o governo federal

deve ser parceiro do setor produtivo no desenvolvimento de ações que gerem emprego e

renda. Ele esteve em Garibaldi em fevereiro passado, quando visitou o Frigorífico Nicolini

e foi recebido na CIC (Câmara de Indústria e Comércio) da cidade. “É bom diferenciar o

capital produtivo do capital especulativo. O primeiro tem nosso apoio, já que investe no

ANáLISES EM LABORATóRIOSDO MAPA AUMENTAM 165% EM TRêS ANOS

FRIGORÍFICO NICOLINI RECEBE VISITADO MINISTRO DO TRABALHO

Notícias

Page 25: Nova ASGAV v.2

25

Notícias

país e gera riquezas, enquanto que o segundo não cria

sequer um emprego.”

Durante sua visita à planta industrial do Frigo-

rífico Nicolini, o ministro ficou impressionado pela

qualidade das instalações. “É uma empresa de Primei-

ro Mundo, muito organizada, com investimentos em

equipamentos de proteção ao trabalhador, higieniza-

ção perfeita, dentro dos padrões para exportar e dar

inveja à Europa”, comentou ele. O estabelecimento foi

escolhido devido à reestruturação de suas operações.

Além de Garibaldi, a empresa também conta com uma planta em Nova Araçá.

Após um 2009 tumultuado pela crise financeira e que ainda se reflete nas operações do

grupo, a empresa ingressa em 2010 apostando em sua marca Nicolini. Na finalidade de

ocupar toda a sua capacidade produtiva vem se destacando pela formação de parcerias

de produção com outras empresas do mesmo segmento.

O objetivo é chegar ao varejo com uma leitura melhor do mercado, afirma a di-

reção da empresa. Para isso, montou equipe própria de vendas e lançou um mix de pro-

dutos de aves e suínos. Com certificações do Ministério da Agricultura, o frigorífico está

habilitado para exportar a vários países, mas tem focado sua produção para o Oriente

Médio.fOtO: Nicolini recebeMinistro do Trabalho

Page 26: Nova ASGAV v.2

26

Em reunião realizada no dia 30 de março, na sede da Asgav (Associação Gaúcha

de Avicultura), com a presença de representantes das Indústrias de Aves e Ovos (Asgav/

Sipargs e Abef – Associação Brasileira dos Exportadores de Carne de Frango), Suínos (Sips

– Sindicato da Indústria de Produtos Suínos) e Bovinos de Corte (Sicadergs – Sindicato

da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul) e representantes do

Tecon Rio Grande (Terminal de Containeres), foram discutidas ações para o aumento das

exportações via Porto de Rio Grande.

Também participaram as empresas BRF-Brasil Foods, Doux Frangosul, Alibem,

Cotrijui, Languiru, Agrosul, Frinal, Nicolini, Avicola Carrer, Naturovos e prestadores de

serviço que debateram apresentando as dificuldades e sugestões em relação a um melhor

aproveitamento do terminal. Alguns gargalos, como as dificuldades no acesso ao porto

via hidrovias, o alto custo com pedágios nas estradas e as melhorias na malha ferroviária,

foram levantados.

Com a apresentação das instalações e serviços do TECON, a cargo do diretor-exe-

cutivo Tierry Rios, os participantes puderam avaliar os resultados dos investimentos nas

diversas melhorias no Porto. “Estamos convictos de que a alternativa de viabilizar cada

vez mais as exportações via Porto de Rio Grande trará melhores condições de competiti-

vidade para o agronegócio gaúcho”, disse Luiz Ross, presidente da Asgav/Sipargs.

Com uma plataforma de assuntos a serem trabalhados, foi aprovada pelas entida-

des e empresas presentes a criação de um Comitê Estratégico para tratar e trabalhar os te-

mas que visam a um melhor aproveitamento da estrutura portuária gaúcha e à ampliação

das exportações dos setores envolvidos.

“Estaremos levando ao governo do Estado as sugestões do comitê, pois sabemos

que no planejamento de melhorias da estrutura logística do RS haverá abertura para as

nossas fundamentadas reivindicações”, concluiu Luiz Ross. O Comitê continuará se reu-

nindo sob a coordenação dos executivos das entidades e do TECON Rio Grande. “Os

setores, entidades e empresas presentes nesta reunião demonstraram com esta iniciativa

que realmente buscam expandir seus negócios no mercado internacional”, comentou o

diretor-executivo da Abef, Ricardo Santin.

Notícias

ENTIDADES DO SEGMENTO CARNES FORMAM COMITê ESTRATÉGICO DE LOGÍSTICA

“Os setOres [...]

demOnstraram

cOm esta

iniciativa que

realmente

buscam expandir

seus negóciOs

nO mercadO

internaciOnal”

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27

Notícias

fOtOs: Reunião realizada na sede da Asgav

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28

Votação na Assembleia Legislativa do Projeto de Lei 128/2009 referente ao novo

código sanitário animal do Rio Grande do Sul. A expectativa é de que, através dele, seja

possível mudar o status sanitário para livre de aftosa sem vacinação, o que dará maior

vantagem comercial ao Estado, especialmente em relação ao mercado externo. “O códi-

go traz regras claras e modernas referentes a fiscalização, produção e trânsito de alimen-

tos”, disse o coordenador do projeto, deputado Jerônimo Goergen (PP).

O parlamentar destaca que o projeto deve ampliar o potencial comercial das ca-

deias produtivas gaúchas, já que a grife da sanidade possibilitará a garantia de novos

mercados. “Sanidade é garantia de mercados, por isso precisamos priorizá-la.”

O diretor da Farsul Carlos Simm disse que um dos objetivos do novo documen-

to é proporcionar um reforço em termos de fiscalização, através da normatização de

procedimentos e do fortalecimento da vigilância para evitar eventos sanitários. “Com

profissionais bem capacitados e com regramento claro”, reforça. O dirigente destacou a

importância da criação da Lei de Responsabilidade Sanitária, complementar ao código,

e que obrigaria as prefeituras a fiscalizarem a qualidade dos alimentos produzidos pelo

município. Para ele, essa medida ajudaria ainda a reduzir a informalidade dos abates,

especialmente no caso da bovinocultura de corte e aumento da segurança alimentar.

Representantes dos setores de carne, suínos, leite e aves estiveram reunidos para

avaliar o novo código sanitário. O médico-veterinário responsável pelo Laboratório de

Virologia do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Alexandre de Carvalho

Braga, diz que o principal objetivo do documento é fortalecer a legislação presente. “É

preciso incrementar os recursos dos laboratórios, que sofrem com carência de pessoal e

têm crescente demanda. Temos um trabalho forte na área de influenza aviária, certificado

de granjas de suínos e exames para raiva.” Segundo Goergen foram propostas algumas

alterações como a retirada de artigos duplos, maior envolvimento do conselho de vete-

rinária, regras referentes a doenças exóticas e penalidades mais severas para diferentes

infrações. “Atualizamos alguns pontos e desburocratizamos outros.”

Notícias

NOVO CóDIGO PODE ALTERAR STATUS SANITáRIO DO RIO GRANDE DO SUL

“sanidade é

garantia de

mercadOs,

pOr issO

precisamOs

priOrizá-la.”

Page 29: Nova ASGAV v.2

29

Notícias

Após roteiro de praticamente 15 dias no Brasil, que incluiu vistorias no Rio Grande

do Sul, a missão europeia concluiu em março que o Sistema Brasileiro de Certificação

Sanitária brasileiro dá garantias quanto ao registro, controle, identificação e inspeção

dos animais e seus produtos. A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura a

partir de reunião feita com técnicos em Brasília.

Nas previsões da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricul-

tura, os brasileiros devem consumir em 2010 cerca de 16,870 milhões de toneladas das

carnes bovina, suína e de frango. O maior volume – 46,8% do total – será da carne de

frango, vindo a seguir a carne bovina, com 37,4% do total, e, por fim, a carne suína, com

15,8% do consumo total.

Já o esperado para daqui a 10 anos é um consumo total 28,39% maior que o atual,

percentual que corresponde a um volume da ordem de 21,660 milhões de toneladas.

Então, espera-se que pouco mais da metade desse consumo (50,1%) esteja centrado na

carne de frango, cabendo às carnes bovina e suína participação de, respectivamente,

35,3% e 14,6%.

MISSãO EUROPEIA APRESENTA BALANçO

EM 2020, FRANGO DETERá METADE DO CONSUMO DE CARNES DO BRASIL

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Durante o segundo semestre de 2009, o segmento de aves e suínos vivenciou uma

grande movimentação no mercado, marcada por fusões na agroindústria avícola e suiníco-

la. Essas mudanças, advindas da junção de empresas como Sadia e Perdigão, e da aquisição

da Seara pela Marfrig Alimentos – algumas das mais significativas para o mercado nacional

–, reconfiguraram todo o cenário econômico e trouxeram muitas incertezas aos criadores e

demais fornecedores desta cadeia, que aguardam definições mais claras sobre as consequ-

ências desses processos.

Para o sócio-diretor da GS&M, empresas de consultoria em varejo e consumo, Mar-

cos Gouvêa, esse movimento de concentração traz ao setor de proteína animal e ao varejis-

ta uma adequação de mercado. “Existe uma consolidação do lado do varejo, como existe

também uma consolidação do lado da oferta, isso cria um reequilíbrio de forças”, explica.

Gouvêa acredita que esta movimentação faz com que os players com maior capacidade

de pesquisa, de comunicação e de desenvolvimento de novos produtos sigam competindo.

Desta forma, o consumidor será beneficiado. “A forma básica de competição é oferecer

melhores soluções ao consumidor e procurar entendê-los para antecipar seus desejos.”

Este cenário será um dos focos dos debates durante a AveSui América Latina 2010,

maior feira de aves, ovos e suínos latino-americana, a ser realizada entre os dias 11 e 13

de maio, no Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis (SC). No primeiro dia do

evento, Marcos Gouvêa se reúne com o ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Co-

mércio Exterior e Copresidente do Conselho de Administração da BRF Brasil Foods, Luiz

Fernando Furlan, com o economista e apresentador do programa Manhattan Connection

(transmitido pela GNT), Ricardo Amorim, e com o Presidente e CEO da empresa canadense

de genética suína Genesus Inc, Jim Long, no “Painel Conjuntural de Mercado: as mudanças

no perfil dos mercados avícola e suinícola com a nova economia”.

De acordo com a diretora da AveSui, Andrea Gessulli, no painel conjuntural, que

marca a abertura do Ix Seminário Internacional de Aves e Suínos, os renomados especialis-

tas de mercado usarão seu conhecimento do setor para sinalizar à cadeia algumas defini-

ções a respeito do setor de proteína animal, com uma abordagem bastante direta sobre este

momento de concentração.

Notícias

PóS-FUSõES NA AGROINDúSTRIA SERãO DEBATIDOS DURANTE A AVESUI 2010

“a fOrma básica

de cOmpetiçãO

é Oferecer

melhOres

sOluções aO

cOnsumidOr e

prOcurar

entendê-lO

para antecipar

seus desejOs.”

avesui américa latina 2010Data: 11, 12 e 13 de maio de 2010 •Local: Av. Gustavo Richard, s/n - Florianópolis – SC

E-mail: [email protected] • Site: www.avesui.com

Page 31: Nova ASGAV v.2

31

Notícias

Embora exista uma insegurança por parte de muitos criadores, com receio do esta-

belecimento de um oligopólio em algumas regiões, Andrea acredita que as fusões também

poderão trazer algumas mudanças favoráveis ao setor, a partir do know-how que estas

empresas têm em outras áreas.

A intenção do painel conjuntural, que abrirá a programação da Feira no dia 11 de

maio, será contribuir com informações aos mais diversos elos produtivos dos segmentos de

aves e suínos, mediante este novo cenário dos setores. “Será uma oportunidade ímpar, para

que todos esses atores estejam reunidos para debater as novas configurações deste cenário

e apontar alternativas que fortaleçam estas atividades. Esta é uma das propostas da feira, ao

idealizar estes tipos de discussões”, finaliza Andrea.

O Laboratório de Físico-Química do Unianálises, laboratório de análises da Uni-

vates, vem trabalhando com métodos de referência para a área de alimentação animal,

alimentos e água. Para agilizar o tempo de entrega dos resultados e reduzir o custo dos

serviços, o Unianálises investiu recentemente em nova tecnologia: a tecnologia NIR. Co-

nhecida como infravermelho próximo, é uma técnica baseada na aplicação da matemá-

tica à química analítica (quimiometria), com a integração da espectroscopia, estatística e

computação de dados.

Por ser um equipamento automatizado, o infravermelho próximo dispensa o uso

de reagentes químicos e operações analíticas complementares, como nos métodos con-

vencionais. Dessa forma, o cliente terá acesso rápido aos resultados, com agilidade e

redução de custos.

Considerando que a maioria dos laboratórios internos de indústrias ainda utiliza

técnicas tradicionais de análise, que são mais demoradas e de maior custo, esta técnica

torna-se uma alternativa para as fábricas de farinhas de origem animal, rações, grãos,

farelos e similares, podendo ser terceirizada parte da demanda interna desses produtos

para o Laboratório ou para os demais controles.

Já estão disponíveis pelo NIR as análises de proteína, gordura, cinzas e umidade

em farinhas de origem animal (vísceras, penas, sangue, carne e ossos) e, em breve, os

ensaios de cálcio, fósforo, acidez e cloretos. Mais informações podem ser obtidas pelo

telefone (51) 3714-7027, ramal 5381, com Diego ou Júlia, pelo e-mail [email protected]

ou pelo site www.univates.br/unianalises.

ENTRA EM FUNCIONAMENTO LABORATóRIO DE NUTRIçãO ANIMAL DA UNIVATES

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32

Hoje em dia, grande parte das atividades humanas – empresariais, industriais, ru-

rais e mesmo domésticas – está atrelada à necessidade de uso de energia elétrica. Basta

faltar luz em uma cidade – ou apenas em um bairro – para verificar os transtornos que

causa na vida das pessoas.

Certas atividades, porém, dependem de forma crucial deste fornecimento para

manterem suas rotinas em equilíbrio, como é o caso das granjas avícolas. Elas necessitam

da eletricidade para ativar sistemas, como o de refrigeração e umidificação, nos aviários.

No entanto, o abastecimento provido por parte das concessionárias estatais está sujeito a

falhas, sejam por acidentes ou ocorrências climáticas, ou ainda por desligamentos para

manutenções – embora estes sejam programados.

Com as eventuais interrupções, vêm os problemas. E a mortandade de aves por

falhas de alimentação elétrica é um dos grandes dramas enfrentados pelos avicultores no

país. A exemplo do que ocorreu em Santa Catarina no último verão – quando centenas de

milhares de frangos morreram de calor nas granjas, em virtude de problemas nos cabos de

fornecimento –, diversos outros estados estão sujeitos às mesmas situações e aos mesmos

percalços. Em condição inversa, os frangos podem também sofrer com o frio – e neste

caso, com a necessidade de sistema de aquecimento.

Técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), do segmen-

to de suínos e aves, descrevem em documento as exigências das aves quanto à tempera-

tura, explicando a ocorrência do chamado estresse calórico quando estas condições não

são atendidas. Os animais recém-nascidos necessitam de ambientes entre 32ºC e 35ºC,

e as adultas, de 20ºC a 23ºC. No caso de severidade do clima – como o calor intenso,

ocorrido no último verão no Estado – e em caso de falhas na rede elétrica, os avicultores

que não possuírem geradores para manter os sistemas funcionando na propriedade estão

sujeitos a perdas. Um programa emergencial pode ajudar a evitar as perdas em decorrên-

cia de falhas no fornecimento.

O presidente do Grupo Geradores Stemac, Jorge Luiz Buneder, frisa que a instala-

ção de um sistema emergencial de geradores representa a garantia de renda para o produ-

tor, de forma que ele possa cumprir com suas obrigações. “O avicultor terá duas certezas:

“O avicultOr

terá duas

certezas:

nãO vai ter

perdas

e garantirá sua

renda mensal”

ENERGIA ELÉTRICAGERADORES PODEM SALVAR FRANGOS

(E A SUA GRANJA)

Ciência e Tecnologia

Page 33: Nova ASGAV v.2

33

não vai ter perdas e garantirá sua renda mensal”, afirma.

Para definir que tipo de planta geradora deve ser implantada, o presidente acon-

selha contar com engenheiros especialistas na área de aplicação, que podem definir um

plano com melhor adequação à realidade da granja. “O primeiro passo é analisar a conta

de energia do aviário. E depois, os planos de expansão, de forma a deixar uma margem

para aumento na faixa de geração”, explica. É preciso também definir a localização e o

desenho da sala onde o equipamento será instalado.

Buneder complementa, afirmando que o país vive uma alteração climática na re-

gião Sul, e eventos que não eram comuns – como temporais e ondas de calor – têm ten-

dência de se tornarem mais constantes. “É preciso se prevenir contra estas intempéries”,

alega. Por este motivo, um sistema emergencial representa uma garantia para o produtor.

“Um grupo gerador funciona como uma apólice de seguro”, destaca.

Ciência e Tecnologia

fOtO: Jorge Buneder, presi-dente do Grupo Stemac

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34

Pesquisas importantes nos mais diversos campos vão revolucionar as técnicas exis-

tes na atualidade. A Nanotecnologia é uma delas. O conceito surgiu no final dos anos

1950, mas os primeiros estudos tiveram início em meados do século passado, quando o

Nobel de Física Richard Feynman (1918-1988) propôs em discurso a manufatura de ele-

mentos átomo por átomo. A nanotecnologia e a nanociências constituem uma área emer-

gente do conhecimento científico que terá um impacto elevado no mundo, uma realidade

que enche de esperança e ideias os pesquisadores. Está associada a diversas áreas (como

a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia, engenharia dos

materiais, a indústria e comércio) de pesquisa e produção na escala nanométrica. É uma

área interdisciplinar que envolve o conhecimento e manipulação de materiais com di-

mensões que apresentam propriedades singulares para o desenvolvimento de aplicações

e dispositivos tecnológicos inovadores.

Um nanômetro é a medida de um bilionésimo do metro, ou cerca de 100 mil vezes

menor que um fio de cabelo. Se a área de uma cabeça de alfinete (menos de 1 mm²) fosse

aumentada 25 mil vezes, poderia receber todas as páginas dos 24 volumes da Enciclopé-

dia Britânica nesta superfície. Essa possibilidade de movimentar e empilhar átomos como

peças de um lego permitiu a construção de máquinas, tintas, medicamentos e dispositivos

mais eficientes e com a capacidade de resolver problemas excepcionais.

Na área da saúde humana estão acontecendo grandes progressos dessa tecnologia.

Suas pequenas dimensões permitem combater os patogênos diretamente, com pequenas

quantidades, com grande durabilidade e sem possibilidade de surgirem vírus ou bactérias

resistentes.

A Nasa (agência espacial norte-americana) tem aplicações diversas, como os novos

compostos nanotecnológicos para higienização de ambientes. Testes têm comprovado

a eliminação de Salmonelas, Escherichia Coli, Lysteria, Bordonella, Tuberculose, Parvo-

virose, Gripe H1N1, Pseudomonas, Clostridium, Camphilobacter, Aspergilose e muitos

outros. “Podemos afirmar que dentro dos próximos 10 anos, 20% dos produtos à venda

no mercado usarão componentes nanotecnológicos em suas fórmulas”, diz o diretor de

Pesquisa e Inovação da Innovida, Walterley Neves.

“pOdemOs

afirmar que

dentrO

dOs próximOs

10 anOs, 20%

dOs prOdutOs

à venda nO

mercadO usarãO

cOmpOnentes

nanOtecnOlógi-

cOs em suas

fórmulas”

NOVA TECNOLOGIAREVOLUCIONA PRODUTOS

E CHEGA TAMBÉM AO AGRONEGóCIO

Ciência e Tecnologia

Page 35: Nova ASGAV v.2

35

A Innovida, por exemplo, aposta neste uso e nos últimos três

anos tem empenhado sua capacidade para compreender e aplicar

essa tecnologia no setor agropecuário. “Já visitamos vários produto-

res e realizamos testes de laboratório com centenas de amostras de

‘camas de frango’ e de coletas executadas em objetos, tais como fer-

ramentas utilizadas nos galpões, banheiros, bebedouros, confirman-

do a presença de variações significativas na quantidade e na espécie

das cepas e vírus encontrados. E o produto que estamos trabalhando

tem se mostrado eficiente nas eliminações destes agentes.”

A contaminação pode acontecer no galpão pela presença des-

tes nos bebedouros, comedouros, cercas e pisos e nos caminhões,

nas carrocerias e nas caixas de transporte. E também nos abatedou-

ros, na despenadeira, no chiller e nas câmaras frigoríficas. “Obser-

vamos que os padrões de higiene dos criadouros estão de acordo

com os padrões internacionais, na maioria das vezes. De posse destas informações e com

amostras destas doenças, coletadas diretamente nos locais contaminados, executamos

dezenas de testes em laboratório, aplicando um produto que estamos em fase final de

desenvolvimento, e observamos uma redução fantástica das cepas vivas, 2 horas após

a aplicação. Testamos várias combinações e dosagens, até chegar a uma dose mínima,

segura e econômica.”

Os próximos passos serão

consultar veterinários e técnicos

agrícolas para efetuar testes super-

visionados em pequenas amostras

de criações, com 10 ou 20 frangos

separados dos lotes. “Vamos prepa-

rar relatórios e documentar os re-

sultados para apresentar à Embrapa

(Empresa Brasileira de Pesquisa Agrí-

cola), MAPA (Ministério Agricultura

Pecuária e Abastecimento) e Anvi-

sa (Agência Nacional de Vigilância

Sanitária). Quando então faremos

todos os testes novamente, sob su-

pervisão deles, para só então entrar

no mercado oferecendo uma opção

segura para os produtores”, explica

Neves.

Ciência e Tecnologia

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36

A Resolução Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) 232/2010, publica-

da no DOE (Diário Oficial do Estado), edição 08/04/10, altera e amplia a competência

dos municípios habilitados para as atividades de impacto local, relacionados na Resolu-

ção Consema nº 102/2005. Estará em vigor a partir de 8 de maio de 2010, conforme o

artigo 3º, seguindo decisão tomada pelo conselho.

O secretário de Estado do Meio Ambiente, no uso das atribuições elencadas na

Constituição Estadual, de 03 de outubro de 1989, e Lei Estadual 11.362, de 29 de julho

de 1999, determina:

Resolução Consema nº 232/2010

Altera tipologias de empreendimentos e atividades considerados como de impacto

local, listados na Resolução Consema nº 102/2005, de 24 de maio de 2005. Consideran-

do o disposto nos incisos III, VI, VII, xI do art. 23, e no § 2º, do art. 225 da Constituição

Federal de 1988, no art. 13 da Constituição Estadual;

Considerando a atribuição constante no art. 69 da Lei Estadual nº 11.520/2000

- Código Estadual do Meio Ambiente; Considerando a Resolução CONAMA 237/97 e

Resoluções do Conselho Estadual de Meio Ambiente que disciplinam o licenciamento

ambiental de empreendimentos e atividades de impacto local;

Considerando as ações estratégicas do Governo do Estado do Rio Grande do Sul na

promoção da gestão ambiental compartilhada;

Considerando a natureza, características e complexidade dos empreendimentos

agropecuários que desenvolvem atividades de criações de animais confinados, que vêm

acompanhados de soluções ambientais compatíveis com a produção sustentável; Consi-

derando que as atividades listadas, até determinado porte, produzem efeitos ambientais

eminentemente locais.

RESOLVE:

Art. 1º. O Anexo I da Resolução CONSEMA nº 102/2005 passa a vigorar com a

alteração das seguintes atividades consideradas como de impacto local:

Art. 2º. O órgão ambiental proporá a alteração de portes e a inclusão de empreen-

dimentos e atividades em que os estudos recomendarem que sejam consideradas como

de impacto local.

Art. 3º. Esta Resolução entrará em vigor 30 dias após a data de sua publicação.

Art. 4º. Ficam revogadas as disposições em contrário.

CLASSIFICAçãODE IMPACTO AMBIENTAL

Meio Ambiente

Giancarlo Tusi Pinto, presidente do CONSEMA

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38

Dar destinação correta ao lixo tem sido um grande desafio a vencer em todo o mundo

e em todos os setores sociais. E é um dos grandes pilares da preservação do meio ambiente.

Todo o resíduo é um problema, mas em especial o da Saúde, incluídos na Classe I (nocivo ao

ser humano, animal ou meio ambiente).

Os resíduos Classe I (de acordo com as normas da ABNT, Associação Brasileiras de

Normas Técnicas), denominados como perigosos, são aqueles que, em função de suas pro-

priedades físicas, químicas ou biológicas podem apresentar riscos à saúde e ao meio ambien-

te. São caracterizados por possuírem uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilida-

de, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade.

A legislação aplicada a esta resolução atinge todos os estabelecimentos relacionados

com saúde humana animal ou meio ambiente ou assuntos denominados trabalho de campo.

De acordo com o coordenador nacional da Atitude Ambiental, Carlos Riet, o respon-

sável geral pela geração de resíduo é que deve coletar, segregar e transportar o material e dar

inclusive o destino final. Através dos procedimentos-padrão – acondicionamento no saco

branco leitoso, carregado em transporte apropriado e coleta semanal.

As tecnologias utilizadas no tratamento estão de acordo com a determinação quali-

tativa e quantitativa das propriedades físicas, químicas e biológicas de cada tipo de resíduo.

Normalmente, as técnicas de tratamento resumem-se em: autoclavagem, neutralização, soli-

dificação, encapsulamento, incineração entre outras. A destinação final se dá em aterro indus-

trial classe I, conforme determina as Resoluções nº 358/05 do Conama (Conselho Nacional

do Meio ambiente) e 306/04 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e demais

normas vigentes, não agredindo a saúde pública ou ao meio ambiente.

Atualmente, a cadeia de agroindústria tenta ampliar a parceria para obedecer às reso-

luções do Conama em todas as suas etapas, inclusive na ponta inicial, no produtor/integrado,

que precisa criar cultura de descarte adequado e não enterra ou queimar que pode compro-

meter a qualidade de sua água ou terra e ate mesmo ar.

No Rio Grande do Sul existem aproximadamente 500 unidades agroindústrias ligadas

apenas ao segmento de carnes. Riet cita por exemplo que em uma empresa que possui quatro

unidades são gerados 20 mil quilos em três meses de descarte Classe I. “Um só aviário produz

a cada 33 dias 20 quilos de resíduos que precisam ter uma destinação adequada. Imagine o

que não existe por todo o país em todos os segmentos.”

DESCARTE DE LIxOPRECISA TER DESTINAçãO APROPRIADA

Meio Ambiente

“a legislaçãO

aplicada a esta

resOluçãO

atinge tOdOs Os

estabelecimentOs

relaciOnadOs

cOm saúde

humana animal

Ou meiO ambiente

Ou assuntOs

denOminadOs

trabalhO de

campO.”

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