Para Canudo, com o cine-ma nascia a "arte total", "a plástica em movimento", "a alma da modernidade" , já que reunia e conciliava na sua linguagem e expres-são a dimensão plástica da pintura, a arquitectura e a escultura e a dimensão rítmica da dança, a música e a poesia.

Dentro do cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cine-ma documental.

Desde 1929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projec-ções cinematográficas no mundo inteiro foram padro-nizadas para uma veloci-dade de 24 quadros por segundo.

A BeCre está de novo con-vosco para propor activida-des interessantes e divul-gar o mais possível todas as coisas boas da vida…Culturalmente falando, cla-ro!

Agora, vamos continuar sempre juntos, pois a BeCre está on-line, no BECRELENDO, assim pode interagir com a BECRE, onde estiver e quando quiser…

Para este mês o tema geral das nossas activida-

des é a 7ª Arte: O cinema.

Cinema é, na realidade, uma abreviação de "cinematógrafo", do fran-cês “cinématographe”, composto dos elementos gregos " κίνηµα " (movimento) e "

γράϕω" (escrever) é a téc-

nica de projectar fotogra-mas de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento, bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica. Compreende,

portanto, uma técnica, uma forma de comunicação, uma indústria e uma arte.

O cinema é possível graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de Dezembro de 1895, no subter-râneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a pri-meira exibição pública e paga de cinema: uma série de 10 filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham 15 metros de comprimento. Podemos dizer que o conteú-do das películas era docu-mental, já que estas represen-tavam cenas da vida quotidia-na da época.

Como forma de registar acon-tecimentos ou de narrar histó-rias, o cinema é também designado pela expres-são sétima arte, des-de a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911.

D E P O I S D E U M I N Í C I O D E A N O C O M P L I C A D O . . .

NOVIDADES

N O V E M B R O 2 0 0 8

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

N E S T A E D I Ç Ã O :

TTTTEMAEMAEMAEMA DODODODO M M M MÊSÊSÊSÊS 1

FFFFILMESILMESILMESILMES & M & M & M & MÚSICASÚSICASÚSICASÚSICAS & & & &

LLLLETRASETRASETRASETRAS

2

PPPPERSONALIDADEERSONALIDADEERSONALIDADEERSONALIDADE & & & &

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LLLLEITURASEITURASEITURASEITURAS P P P PÚBLICASÚBLICASÚBLICASÚBLICAS/ / / /

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3

EEEEFEMÉRIDESFEMÉRIDESFEMÉRIDESFEMÉRIDES & & & &

EEEEXPOSIÇÕESXPOSIÇÕESXPOSIÇÕESXPOSIÇÕES

3

NOVIDADESNOVIDADESNOVIDADESNOVIDADES 4

B E C R E

L E I O , L E I O … L O G O , E X I S T O E N Ã O D E S I S T O !

Irmãos Lumière

Irmãos Lumière

Irmãos Lumière

Irmãos Lumière

Ricciotto Canudo

Leiria, 25/11/2008 (Lusa) - O primeiro filme português adaptado para pes-soas com limitações sensoriais, "Atrás das nuvens", estreia hoje em Leiria, numa sessão de cinema inclusivo com inter-pretação em Língua Gestual Portuguesa, legendagem e audio-descrição para invi-suais.

Ciclo de cinema dedicado a James Bond

PERSONA

LIDADE &

AUTOR

começou o ano, as come-

morações da efeméride

tiveram início, um pouco

por todo o mundo. No nos-

so folheto encontrará uma

breve biografia, um apon-

tamento sobre a sua obra,

algumas curiosidades e

também uma referência

aos actores que represen-

taram o papel de James

Bond, nas diferentes pelí-

culas desta série.

Com a estreia do 22º e

novo filme Bond, “Quantum

of Solace “, no folheto

mensal da BeCre falamos

do seu criador, neste, que

é, aliás, o ano em que se

comemora o centenário do

seu nascimento. O dia do

nascimento de Ian Fle-

ming, “pai” do famoso

James Bond, agente

secreto 007, ocorreu a 28

de Maio de 1908. Mal

“

Página 2 B O L E T I M I N F O R M A T I V O

Filmes,

Músic

as e L

etras:

BOND, BOND, BOND, BOND,

MY NAME IS MY NAME IS MY NAME IS MY NAME IS

JAMES JAMES JAMES JAMES

IAN FLEMING

Esta actividade da BeCre foi especialmente dedicada aos alunos

do 8º Ano.

É um momento de reflexão sobre as sensações provocadas pelo

cinema, uma sessão de leitura partilhada, cujos textos foram

retirados de obras adaptadas posteriormente ao cinema.

Uma verdadeira descoberta do antes e do depois, do tratamento

literário e visual da mesma obra, cruzando a linguagem literária

com a linguagem cinematográgica.

A nossa exposição sobre Ian Fleming: uma biografia, uma obra e algumas curiosidades…

Ao contrário da actualidade, o primeiro livro que publicou, Casino Royale, foi um fracasso de vendas, mas Ian Lancaster Fleming, que

se estreou na ficção de espionagem com 45 anos, em 1953, não era homem para desistir. O treino como jornalista da agência Reuters,

onde foi repórter, e a experiência como agente dos serviços de informações da marinha britânica durante a II Guerra Mundial fornece-

ram-lhe todo o material para os livros de James Bond – o agente secreto 007. As sucessivas adaptações cinematográficas do herói

anticomunista criado por Fleming no auge da guerra-fria têm contribuído para perpetuar o êxito de vendas num mundo em que as fron-

teiras ideológicas estão cada vez mais diluídas.

Mas o grande responsável pelo fenómeno Bond acabou por ser o presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy,

que, numa entrevista, referiu ter gostado muito de ler From Russia With Love (o quinto volume das aventuras de Bond, editado

em 1957).

Também a vida de Fleming dava um filme. Filho de um deputado do Partido Conservador britânico e neto de um banquei-

ro escocês frequentou a selecta Universidade de Eton e a academia militar de Sandhurst.

A II Guerra Mundial mudou-lhe a vida. Fleming ofereceu-se como voluntário para a marinha, onde funcionou como ele-

mento dos serviços secretos em missões delicadas nos mais diversos palcos do conflito, designadamente na França ocu-

pada pelo exército nazi. Passou também pelo Estoril, onde exercitou a paixão pelo jogo que manteve até morrer, aos 56

anos, em 1964.

O C I N E M A N A E S C R I T A

EEEEFEMÉRIDESFEMÉRIDESFEMÉRIDESFEMÉRIDES & E & E & E & EXPOSIÇÕESXPOSIÇÕESXPOSIÇÕESXPOSIÇÕES: IAN FLEMING A VIDA, A OBRA, A GUERRA FRIA...: IAN FLEMING A VIDA, A OBRA, A GUERRA FRIA...: IAN FLEMING A VIDA, A OBRA, A GUERRA FRIA...: IAN FLEMING A VIDA, A OBRA, A GUERRA FRIA...

O seu Fal@esma estará disponível, brevemente,

on-line…

Com imensas novidades para contar, artigos sempre muito

interessantes, e ainda, alguns passatempos….

Procure! Informe-se! Divirta-se !!!

Página 3  B E C R E

Cantata da Paz

Vemos ,ouvimos e lemos

Não podemos ignorar

Vemos, ouvimos e lemos ,

Não podemos ignorar

Sophia de M.B. .Andresen

N O V I D A D E S

ESTAMOS ON-LINE: becrelendo

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A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL ANOS 80/90. Porto: Asa, 1992

ALVES, Ferreira. Contributos para uma outra prática educativa. 2ª ed. Porto: Asa, 1993

CLAÚDIO, Mário. O prazer da leitura. 1ª ed. Lisboa: Fnac; Lisboa: Teorema, 2008.

FERNANDES, Domingos C. Legislação básica de higiene, segurança e saúde no trabalho. 1ª ed. Porto: Porto, 2008.

FLEMING, Ian. O agente secreto Dr. No. 1ºed. Lisboa: arteplural edições. 2008.

INSTITUTO DE INOVAÇÃO EDUCACIONAL. Inovação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 1990. (3-4)

INSTITUTO DE INOVAÇÃO EDUCACIONAL. Inovação. - Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 1990. (3-12)

INSTITUTO DE INOVAÇÃO EDUCACIONAL. Um projecto educativo: Cadernos área-escola 2. 1ª ed. Lisboa: Instituto de

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MUCHAMORE, Robert. O Recruta. 1ª ed. Porto: Porto, 2007

RODRIGUES, Fernando Carvalho, Didacta Enciclopédia Temática Ilustrada. Lisboa: Prepress, 1995.

TOURNIER, Michael. Sexta-feira ou a vida selvagem. 34 ed. Queluz de Baixo: Presença, 2008.