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CRESCIMENTO Setor movimentou R$ 15,5 bilhões em 2017 ENTREVISTA “A superação já está acontecendo”. Carlos Caixeta revela seu otimismo para 2018! EDIÇÃO 91 | 2018 NOVOS ASSOCIADOS TROCAM EXPERIÊNCIAS SOBRE O MERCADO

NOVOS ASSOCIADOS TROCAM EXPERIÊNCIAS SOBRE ......zero a 10 – avaliações superiores às de 2017 (entre 8,1 e 8,3). Outra pesquisa, dessa vez do Observatório do Turismo, mostrou

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CRESCIMENTOSetor movimentou R$ 15,5 bilhões em 2017

ENTREVISTA“A superação já está acontecendo”.Carlos Caixeta revela seu otimismopara 2018!

EDIÇÃO 91 | 2018

NOVOS ASSOCIADOS TROCAM EXPERIÊNCIAS SOBRE O MERCADO

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TEMA

Revista SINDLOC-MG2

MAIS DE 30 UNIDADES ESPALHADAS POR TODO BRASIL

ATENDIMENTO AOS SÁBADOS

30% DE DESCONTO NO RESTAURANTE PORCÃO BH

TABELA EXCLUSIVA PARA OS ASSOCIADOS

ATENDIMENTO SEM AGENDAMENTO

PARCERIA SINDLOC MG E

MAIS INFORMAÇÕES

(31) 3786-0531 (31) 9 9298-0754

Assinar documentosnunca foi tão fácil!

[email protected] | www.infocodigital.com.br | facebook/infocodigital

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Revista SINDLOC-MG 3

EDITORIAL

Em Minas Gerais existem mais de 1.400 locadoras de au-tomóveis. A esmagadora maioria é de micro, pequenas e médias empresas. Estima-se que existam mais de 22 milhões de empreendimentos nessas categorias. De acordo com o Sebrae, a participação dessas entidades na construção do Produto Interno Bruto da Indústria é quase 50%, sendo 22,5% micro e pequenas e 24,5% médias. Porém, a Revista Exame listou as 100 pequenas e médias empresas que mais cresceram no Brasil nos últimos meses e nenhuma era uma locadora de automóvel. Por quê?

É difícil precisar uma resposta para isso, mas é necessário refletir. Estamos falando de um setor que movimentou R$ 15,5 bilhões em 2017. Mas então por que nossas pequenas e médias empresas não crescem? É preciso que o empresário se profissionalize, treine sua equipe, tenha consciência na precificação, saiba lidar com os riscos constantes do seg-mento e, claro, esteja junto ao SINDLOC-MG.

A gente quer se fortalecer juntos. Por isso, nessa edição da Revista SINDLOC-MG, você pode aprender um pouco mais sobre os riscos do setor, ter uma verdadeira aula de gestão e resultados com Carlos Caixeta, saber um pouco a respeito das mudanças recentes do CBT e conhecer mais dos benefícios da entidade.

Ótima leitura para todos!

QUAL O FUTURO DAS PEQUENAS E MÉDIAS LOCADORAS?

Saulo Froes

DIRETOR DE EVENTOS

SINDLOC-MG

EXPEDIENTE

PresidenteMarco Aurélio Gonçalves Nazaré Vice-PresidenteGustavo de Paula Botelho Penna1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroMarcelo Elian Moreira1º Diretor SecretárioAntônio Mansueto Caldeira2º Diretor SecretárioLuís Fernando Memória PortoDiretor Relações Públicas Leonardo Soares Nogueira da SilvaDiretor de Eventos Saulo Tomaz FróesDiretor de Relações InstitucionaisLuiz Henrique Franco JuniorConselho FiscalFrancisco Salles Campos Júnior Flávio Bittencourt TavaresFrederico Fonseca Martins de BarrosCoordenação AdministrativaPatrícia MoraisGerente ComercialLielson Dias Assessoria Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected] ResponsávelLeandro Lopes DRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicaçã[email protected](31) 3261-7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de MinasGerais e do país, agências de turismo,hotéis, autoridades e jornalistasespecializados.Tiragem3.000 exemplaresImpressãoGráfica AtividadeTodos os textos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes. das reportagens.

Rua Pernambuco, 353 - Sala 201 (Pilotis).Funcionários. CEP: 30130-150 - Belo Horizonte, MG.Telefone: (31) 3337-7660. [email protected] www.sindlocmg.com.br

SIGA O SINDLOC-MG

Foto: crédito

Foto: SINDLOC-MG

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Revista SINDLOC-MG4

ÍNDICE

5 NOTAS

6 MERCADOCarnavalde BH: que venha 2019!

POR DENTRO DA LEI

Modernizações na legislação de trânsito: antes tarde do que nunca!

PARCEIROS

Quem quer economizar tempo e dinheiro?

SNLV

Conhecimento à distância

FLÁVIO TAVARES

Mobilidade é qualidade de vida

DICAS

Riscos do Setor: reposição de veículos

REFLEXÃO

Lições do maior estudo sobre felicidade

CONVENÇÃO

Convenção da Abla repensa a representatividade

BENEFÍCIOS

Por que se associar?

NOVOS ASSOCIADOS

Bem-vindos

ARTIGO

STJ amplia o conceito de insumo para fins decrédito PIS e Cofins

POLÍTICA DE TURISMO

Minas Gerais tem Política Estadual de Turismo

TURISMO

Monte Verde é para respirar a vida!

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ANUÁRIO ABLASetor movimentou R$ 15,5 bilhões em 2017

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ENTREVISTACarlos Caixeta

revela seu otimismo para

2018!

EVENTO

EDIÇÃO 91 | 2018

VEJA COMO FOI O PRIMEIRO “CAFÉ COM O ASSOCIADO”

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Revista SINDLOC-MG 5

NOTAS

A equipe da web.TV SINDLOC-MG está produzindo uma série de pequenos vídeos que mostram, na ponta do lápis, as vantagens financeiras de ser um associado do sindicato. Acesse nosso canal no youtube e descubra!

WEBTV

FAZENDO AS CONTAS

Já está em funcionamento a pesquisa oti-mizada de veículos, via web. Uma parceria do SINDLOC-MG, Detran-MG e Prodem-ge. A partir dele, os associados terão acesso de forma produtiva à várias informações como situação do licenciamento, impedi-mentos, multas e relatórios com estatísti-cas da frota. Saiba mais através do e-mail [email protected] ou pelo telefone 31.3337-7660.

PESQUISA

PARCERIA COM DETRAN-MG

Vem aí uma parceria que vai proporcionar produtos e serviços diferenciados em relação às máquinas de car-tão das suas lojas. Em breve, mais informações!

FACILIDADE

SOLUÇÕES EM PAGAMENTOS ELETRÔNICOS

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O prazo para as placas de veículos adotarem o padrão dos países do Mer-cosul vai começar daqui a seis meses, em setembro. Primeiro, a nova placa deverá ser usada nos modelos zero quilômetro. Os veículos usados terão até 2023 para mudar.

EMPLACAMENTO

AGORA VAI?

Foto: Google

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Revista SINDLOC-MG6

MERCADO

Carnaval de BH: que venha 2019!

Não existe mais dúvida! Belo Horizonte é também a capital do carnaval. De acordo com a Belotur, 3,8 milhões de foliões festejaram pelas ruas da capital

nesse 2018. Um número 25% maior em relação a 2017. A festa surpreendeu até os mais otimistas que apostavam em 3,6 milhões de pessoas. E esses números, claro, refletem na economia da cidade. A movimentação financeira atingiu os R$ 641 milhões entre sexta-feira de carnaval e quarta-feira de cinzas.

Em uma eleição do Google, que ouviu mais de 34 mil pessoas, BH atingiu o segundo lugar na preferência dos foliões. Nas ruas, segundo a Belotur, moradores e turistas avaliaram a festa com notas entre 8,3 e 8,6, numa escala de zero a 10 – avaliações superiores às de 2017 (entre 8,1 e 8,3).

Outra pesquisa, dessa vez do Observatório do Turismo, mostrou que a maioria dos visitantes (80,4%) e dos morado-res (77,7%) avaliou que o carnaval superou ou atendeu plena-mente suas expectativas. Entre os visitantes que declararam ter participado em edições anteriores, 77% afirmaram que o evento melhorou e 89% têm intenção de voltar.

A maioria dos visitantes veio do interior de Minas, se-guido pelos estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio de

Foto: DIVULGAÇÃO/BELOTUR

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BALANÇO

Janeiro. O aumento da presença de turistas na cidade foi de 15,5% em relação ao ano passado.

A festa ainda se expandiu em outras bonitas estatísticas. Segundo a Polícia Militar, houve uma redução de 31% nos crimes violentos e de 30% nos furtos. As linhas de ônibus movimen-taram 3,9 milhões de passageiros.

SETOR

No setor de aluguel de carro não foi diferen-te. O SINDLOC-MG realizou uma pesquisa entre os associados e constatou que 87,5% dos empresários acreditam que o grande número de turistas que a cidade recebeu influenciou em resultados positivos para o segmento. 100% dos entrevistados afirmaram que a cidade recebeu bem seus turistas. Assim como todos também concordam que Belo Horizonte estava suficien-temente preparada para recebê-los. “Foi, sem dúvida, uma boa oportunidade de negócios”, afirmou Thacio Santiago Rios, da Otimiza Veí-culos. Ou seja: carnaval de festa e dinheiro no bolso! Que venha 2019!

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Temos pela frente, ao longo de 2018, Copa do Mundo e Eleições. O que esperar desse ano?

Ano de eleição sempre traz algum receio, princi-palmente aos mercados, em relação às perspectivas de futuro, de acordo com os candidatos possíveis. No caso brasileiro, em função do momento de re-cuperação e dos bons níveis de confiança tanto dos empresários quanto das famílias, acredito que será um ano um pouco menos turbulento e com mais força, em especial se os candidatos demonstrarem uma agenda de enfrentamento das dificuldades do país e linhas claras para a construção do futuro.

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ENTREVISTA

Carlos Caixeta é consultor e palestrante. Ele toca em assuntos essenciais para uma empresa, convergindo conceito

e prática cotidiana. No final de 2017, encan-tou a todos ao participar de um evento no SINDLOC-MG que falava sobre gestão e re-sultados. Suas falas assertivas, seu depoimento cuidadoso – um acúmulo de mais de 20 anos como executivo, despertou a vontade de ouvi--lo mais um pouco. Caixeta, que já atuou em consultorias para mais de 150 empresas de vá-rios setores, falou um pouco sobre otimismo para 2018, deu dicas de como iniciar um plane-jamento, detalhou como atuar com liderança e apontou algumas oportunidades de negócios.

O Brasil vive uma crise política que parece nunca ter fim. Em um contexto assim, é pos-sível encontrar otimismo? Onde?

As crises políticas são fatos relativamente nor-mais em economias e países em desenvolvimento. A maioria dos países desenvolvidos passou por crises políticas ao longo do tempo, em razão do amadu-recimento das suas instituições democráticas e do maior acesso da população aos meios de comunica-ção, informações e em especial à internet. Em 2018 o Brasil será um país melhor e iniciará uma recupera-ção mais robusta da economia e de suas condições sociais e de infraestrutura, em especial porque os empresários começam a acreditar mais no contexto de estabilidade sinalizada por uma taxa de juros baixa, o que favorece o preço do dinheiro para novos investimentos e recomposição do caixa, e também em razão da inflação igualmente baixa, favorecendo o sentimento de confiança nas instituições e no futuro.

“A superação já está acontecendo”

Carlos Caixeta

“Em 2018 o Brasil será um país melhor e iniciará uma recuperação mais robusta da economia e de suas condições sociais e de infraestrutura, em especial porque os empresários começam a acreditar mais no contexto de estabilidade sinalizada por uma taxa de juros baixa”

Leandro Lopes

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Então, a superação é possível?

A superação não só é possível como já está acon-tecendo. Felizmente, a economia, os empresários, a pessoa comum e as famílias começam a compreender que a vida precisa seguir em frente e a cada um cabe fazer o seu melhor. O papel do governos é zelar pela estabilidade e prover o país de infraestruturas e condições de educação dignas de um povo que quer estar entre os mais desenvolvidos, nos mesmos níveis dos países mais avançados.

Por onde um associado, preo-cupado em implantar uma estratégia para o ano, deve começar?

Deve começar pelo diag-nóstico da própria em-presa, identificando as forças que o levarão para os resultados

Quem: Carlos CaixetaPerfil: consultor, escritor, palestrante e professor de gestão estratégica, liderança, reputação e venda. Autor de vários artigos e dos livros “DOBRE SEUS RESULTADOS: implemente estratégia, alto desempenho, liderança e decisão profissional” e “DOBRE SUAS RECEITAS: dicas poderosas de marketing, vendas, estratégia e persuasão”

Foto: oestadoes.com.br

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fortes e unidas apoiando as equipes. O direcio-namento estratégico de mercado e dos resultados precisa igualmente estar definido e comunicado, alinhando toda a empresa na direção certa.

Por fim, o que ler, o que ouvir, como se prepa-rar para ser alguém do sucesso no dia a dia?

O sucesso constante pede aprendizado e aper-feiçoamento constantes. Hoje temos vários sites e livros especializados sobre assunto, em especial indico o site do Portal Exame, o site da HSM Educação, o meu site carloscaixeta.com.br (vários conteúdos e arquivos de implementação) e os sites das escolas de negócio como Fundação Getúlio Vargas e Fundação Dom Cabral, onde há vários estudos e artigos muito ricos e direcionadores de ações para resultados. Aproveito para indicar os meus dois livros sobre o tema, o primeiro é o “Dobre suas Receitas” e o segundo é o “Dobre seus Resultados”. Indico também os livros “Feitas para Vencer”, “Feitas para Durar” e “Vencedoras por Opção”, todos do autor Jim Collins.

pretendidos de curto, médio e longo prazo, bem como identificar os pontos de estrangulamento ou fraquezas que dificultarão, ou mesmo impedirão, que ele atinja esses resultados. Recomendo que faça o Diagnóstico Estratégico Competitivo - DEC - que está no site www.carloscaixeta.com.br.

Em suas apresentações você fala muito sobre a impor-tância de um líder. O que um empresário precisa ter para se tornar um?

O líder lidera pelo exemplo. Ser líder é ser capaz de definir resul-tados prioritários, formar e orientar as equipes na direção desses resultados, negociar apoio interno e externo de outros líderes e acompanhar o desempenho, para garantir que o resultado seja o desejado. Periodicamente deve implementar ações corretivas e ações de aperfeiçoamento, sempre focando os resultados.

Olhando o mercado de locação, quais oportunidades você percebe?

Em razão do maior crescimento econômico, o mercado de locação certamente será beneficiado assim como outros mer-cados. Quero destacar que, para aproveitar esse momento de aquecimento do mercado de locação, os empresários precisam estar com um excelente controle econômico-financeiro, equipes lúcidas e conscientes do desafio de crescer com lucro, metas de resultados táticos e estratégicos muito claras, lideranças

“para aproveitar esse mo-mento de aquecimento do mercado de locação, os em-presários precisam estar com um excelente controle econô-mico-financeiro, equipes lúci-das e conscientes do desafio de crescer com lucros”

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TEMA

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As inovações na legislação de trânsito que anteriormente demoravam dé-cadas para acontecer agora parecem

ocorrer a cada dia!

Um grande exemplo disso se deu através da Resolução nº 684/2017 e foi o da implemen-tação da CNHe (eletrônica), sendo que essa possui o mesmo valor jurídico que a do modelo impresso e armazena todas as informações des-se e, uma vez baixada no smartphone, poderá ser acessada até se o condutor não tiver acesso a rede, podendo esse vir a ter problemas ape-nas se o celular estiver descarregado, pois será considerado como se não estivesse portando a CNH, motivo pelo qual será ele autuado de acor-do com o Art. 232 do CTB (Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório (...).

Esclarece-se que a CNH-e (eletrônica) so-mente pode ser gerada para condutores que possuírem a última versão da CNH impressa, pois essa já foi gerada já com o QR Code, sendo que as CNH’s que possuem o QR Code foram emitidas a partir de maio/2017.

Como se não bastasse, o Conselho Nacional de Trânsito – Contran – aprovou a Resolução nº 720/17 e criou o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico – CRL-Ve – e o Certificado de Registro de Veículo Eletrônico – CRVe, que estarão disponíveis em todo o país até o final de 2018 e terão a mesma validade jurídica do CRLV/CRV impressos, mas contam com a facilidade e segurança de poderem ser acessados também através do smartphone.

Serão exigidos para expedição do CRLVe e do CRVe os mesmos requisitos para a expedi-ção do CRLV/CRV impressos, ou seja, esse(s) somente será(ão) expedidos após a quitação dos débitos relativos a tributos, encargos, multas de trânsito e ambientais vinculadas ao veículo, bem como com o devido pagamento

Foto: Divulgação

Luciana Mascarenhas

POR DENTRO DA LEI

Modernizações na legislação de trânsito: antes tarde do que nunca!

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do DPVAT/outros e para solicitar a emissão de CRLVe e do CRVe, o proprietário deverá utilizar sistema do Denatran destinado para tal finalidade, utilizando seu certificado digital.

Uma outra novidade é a Autorização Eletrô-nica para Transferência de Propriedade de Veí-culo - ATPVe, sendo que se o veículo possuir o CRVe, será possível que o proprietário solicite uma ATVPe utilizando seu certificado digital, sendo que a vantagem da ATPVe é que a venda do veículo poderá ser comunicada diretamen-te ao Denatran (através do certificado digital do vendedor) sem a necessidade de compare-cimento ao Detran, devendo tal ser feito no mesmo prazo de 30 (trinta) dias anteriormente exigido pelo CTB.

A Resolução 712/2017 foi quem possibilitou que a comunicação de venda dos veículos fosse realizada pela Internet da forma acima descri-ta, o que poupará e muito o tempo dispendido para tal pelos vendedores, sendo que o Contran visa com isso simplificar o procedimento.

O novo sistema digital passará a valer em 180 dias contados de outubro/2017 e trará as mesmas informações dos documentos físicos, que permanecerão tendo validade.

A Resolução 712/17 também introduziu o pa-rágrafo único ao art. 134 do CTB, que dispõe:

CTB - Art. 134: No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá en-caminhar ao órgão executivo de trânsito do Es-tado dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e da-tado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação.

Parágrafo único. O comprovante de trans-ferência de propriedade de que trata o caput

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poderá ser substituído por documento eletrô-nico, na forma regulamentada pelo Contran.

Outra nova lei editada (essa estadual) foi a de nº 22.437/2016, que definiu que o Detran/MG e os tabelionatos de notas implementarão um sistema eletrônico de comunicação de transfe-rência de propriedade de veículos automotores.

A aludida lei determinou que por solicita-ção expressa do vendedor do veículo, os ta-belionatos de notas deverão comunicar ao Detran/MG a transferência de propriedade do mesmo quando do reconhecimento de firma do comprador na Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo - ATPV, sem que seja pago nenhum valor ao cartório por isso, devendo o tabelião expedir para o vendedor uma certidão para comprovação da comuni-cação de venda.

Dessa forma, o vendedor e o comprador do veículo terão a opção de fazer no próprio car-tório a comunicação de transferência no mo-mento do reconhecimento de firma de ambos na ATPV, quando então o tabelião digitalizará o documento e enviará o comunicado direta-mente ao Detran/MG, com a identificação do novo proprietário.

As vantagens para o vendedor e o comprador são várias, dentre elas: o vendedor não terá que se dirigir ao Detran/MG, ficará isento de res-ponsabilidades por quaisquer multas cometi-das pelo comprador do veículo, bem como por pagamento dos impostos do veículo/outros.

De outra feita o comprador poderá emplacar o veículo com uma maior facilidade, pois terá a garantia da propriedade do veículo, bem como não correrá o risco de tê-lo penhorado por dí-vidas pertencentes ao vendedor.

Finalmente, esclarece-se que a comunicação de venda não exime o comprador dos procedi-

mentos previstos para a transferência de pro-priedade do veículo juntamente ao Detran/MG, bem como que a comunicação de venda na forma de antiga continuará valendo.

Sem dúvida, muitas foram as modernizações na legislação de trânsito no Brasil, o que está facilitando cada vez mais a vida de todos nós!

Luciana Mascarenhas é Sócia fundadora - Es-critório de Advocacia Mascarenhas e Associa-dos (2001) | Especialista em Direito de Trânsito | Pós-Graduada em Direito Público | Consultora do Jornal Estado de Minas | Consultora do Jornal O Tempo | Consultora da Rede Globo | Consultora da TV Rede Minas | Consultora da TV Câmara | Consultora da Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal. Escritório: (31) 3295.2485 | (31) 3082.4787www.advocaciadetransito.com.br

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TEMA

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Seguro Total Frotas . Assistência 24H . Seguro Acidentes Pessoais para Ocupantes de Veículos . Responsabilidade Civil Frotas . Seguro Obrigações Contratuais Seguro Vida Empresa . Seguro Empresarial para Locadoras . Seguros para Funcionários das Locadoras . Desmobilização de Frotas . Regulação de Sinistros

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Na última reunião da Revista SINDLOC-MG, pensou-se em uma pauta que explicasse o ótimo desem-

penho do sindicato no segundo semestre de 2017, com o crescimento de quase 40% do corpo associativo na entidade. Em um determinado momento, o Diretor de Relações Públicas, Leo-nardo Soares, se perguntou: porque as empre-sas, afinal, querem se associar? A gente, claro, foi perguntar a quem está chegando agora.

Por que se associar?

BENEFÍCIOS

“Em um mercado globalizado e competitivo, é fundamental ampliar sua rede de relacionamento, fortale-cer seu negócio e parceiros. Nosso in-tuito de associar é a possibilidade de trocar experiências, parcerias e con-tribuir com o fortalecimento do setor em todos os níveis (político, social e econômico)”.Anselmo Assis, da 4Car Locação de Automóveis.

“ Eu resolvi me associar ao SINDLOC-MG porque toda a empre-sa que quer ter sucesso, ela tem que ter representatividade e não existe representação maior do que ter um sindicato dinâmico e inovador para te representar”.Luiz Antônio Lima, da Stock Locação.

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“Primeiramente gostaríamos de agradecer as oportunidades e con-quistas em que nós da Elo Locações estamos vivenciando neste momento. O SINDLOC-MG veio para aprimorar o nosso crescimento profissional, abrangendo todos os requisitos como informações, novidades no mercado logístico, prestação de serviços onde podemos ter um conhecimento a mais para nossa empresa. O SINDLOC-MG tem como característica o compro-misso e inovação. Nós da Elo Loca-ções gostaríamos de tê-lo como par-cerio. Então, foi nestes caracteres que resolvemos fazer parte da entidade”Sulamita Olívia, da Elo Locações.

“Decidi a filiação ao SINDLOC-MG porque considero importante a união das empresas do setor para viabilizar nosso negócio. Temos muito o que fazer para este segmento, principalmente, na área da legislação. Além disso, as ne-gociações com nossos fornecedores é de suma importância para a redução de custos e despesas”. Thácio Santiago Rios, da Otimiza Veículos.

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ASSOCIADO: Garten Locações de Veículos

CIDADE: Poços De Caldas

ASSOCIADO: Marcelo Barros Empreendimentos

CIDADE: Belo Horizonte

BEMVINDOS

Oito novas empresas chegaram para compor o corpo associativo do SINDLOC-MG! Sejam Bem-Vindas!

ASSOCIADO: Localig Rent a CarCIDADE: Lagoa Santa

ASSOCIADO: 4Car Rent A CarCIDADE: Belo Horizonte

ASSOCIADO: Stock LocaçõesCIDADE: Belo Horizonte

NOVOS ASSOCIADOS

ASSOCIADO: Rem Brasil LocaçõesCIDADE: João Monlevade

ASSOCIADO: Laguna Locadora de Veículos

CIDADE: Nanuque

ASSOCIADO: WL LocadoraCIDADE: Belo Horizonte

4CAR RENTA CAR

LOCALIGRENT A CAR

STOCK LOCAÇÕES

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PARCEIROS

Quem não quer economizar tempo e dinheiro? E chateações? Só quem já ficou horas em uma fila de cartório

sabe bem o que um certificado digital signifi-ca. E, se é para proporcionar economia para o associado, o SINDLOC-MG não perde tempo. Por isso, a entidade firmou a parceria com o Grupo Infoco e, a partir de agora, oferece Cer-tificados Digitais a preços abaixo do mercado.

“O Certificado Digital é um arquivo eletrô-nico que funciona como uma assinatura digital para garantir a autenticidade e troca segura das informações pela internet”, explica Alexandre Oliveira, do Grupo Infoco. Em uma analogia, afirma ele, pode-se comparar um documento assinado com certificado com um documento autenticado e com firma reco-nhecida em car-

Quem quer economizar tempo e dinheiro?Nova parceira do SINDLOC-MG oferece Certificado Digital com preços abaixo do mercado

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tório. “Porém, você faz isso sem precisar sair de onde você está, e o melhor, caso os outros envolvidos na assinatura do documento este-jam em outros estados ou outros países, você não terá que enviar o contrato pelos correios, tornando o processo ágil e extremamente se-guro”, detalha.

Alexandre exemplifica com outro contexto: “Imagine uma situação onde você precisa assi-nar um contrato em que uma das partes está em Belo Horizonte e a outra parte está no Estado do Amazonas, por exemplo? Em simulação no site dos Correios, o prazo seria de quatro dias úteis para o contrato chegar ao destino. Ima-gine que a pessoa que receba o documento leve dois dias para levar o contrato até o cartório para fazer o reconhecimento de firma. Até aqui temos seis dias. Daí, o retorno do documento: mais quatro dias úteis. Temos, então, dez dias para que a documentação retorne. Utilizando o Certificado Digital esta operação não passa de 10 minutos”, afirma.

Atualmente, a Infoco oferece três tipos de

CONHEÇA OS MODELOS DOS CERTIFICADOS

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DELO

SSL

É um certificado em arquivo que fica armazena-do diretamente no computador de quem o com-pra. Tem validade máxima de um ano e pode ser copiado e instalado em mais de uma máquina.

É um certificado em arquivo que obrigato-riamente precisa ser baixado em uma mídia

criptografada (Token ou Smartcard). Tem valida-de de 1, 2 ou 3 anos. Este modelo tem um nível de segurança maior que o modelo A1, pois, a

mídia (Token ou Smartcard) precisa estar fisica-mente na máquina para que possa ser utilizado.

É um certificado para sites, ele garante a autenticidade do site principalmente

para site que fazem e-commerce.

“você faz isso sem pre-cisa sair de onde você está, e o melhor, caso os outros envolvidos na assinatura do docu-mento estejam em ou-tros estados ou outros países, você não terá que enviar o contrato pelos correios”

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certificados que servem tanto para pessoas fí-sicas quanto para jurídicas. E o melhor: uma tabela exclusiva para os associados. “Tivemos o cuidado de analisar os concorrentes para oferecermos o melhor preço”, diz Alexandre. Para os associados, só ganho. Para o Grupo In-foco também. “Ganhamos a confiança de nos unirmos ao maior sindicato de locadoras de automóveis do Brasil, com mais de 20 anos de atuação e que poderá levar o nosso nome ainda mais longe em Minas Gerais”, festeja.

Para fazer a solicitação de certificado, basta entrar em contato pelo telefone 31-3786-0531 ou pelo e-mail: [email protected]. Identifique-se como um associado e tenha acesso a tabela exclusiva. C

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HISTÓRICOA Infoco Certificação Digital já emitiu aproximadamente 30.000 certifica-dos desde a sua fundação. Ao lon-go deste período, atendeu clientes como a Arcelor Mittal, Mendes Júnior, TCE, TRE, vários jogadores do Atlé-tico Mineiro, do Cruzeiro, jogadoras da Seleção Brasileira de vôlei femi-nino, lutadores de MMA do UFC, Plena Alimentos e vários outros.

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Após crescer quase 40% no seu corpo associativo nos últimos meses, o sindicato percebeu que era hora de festejar. Por isso, reuniu parte dos novos filiados

em um café da manhã, na sede do SINDLOC-MG, em Belo Horizonte, para iniciar um diálogo ainda mais próximo, combinando informalidade, network e conteúdo.

O “Café com o associado” aconteceu no dia 22 de março e contou com a presença de mais de 40 pessoas, entre as-sociados, parceiros, amigos e diretores. Com o patrocínio da Infosistemas, Infoco e Satélite Assistência, o presidente Marco Aurélio Nazaré, o diretor Leonardo Soares e o ge-rente comercial Lielson Dias, detalharam sobre os princi-pais riscos do segmento e apontaram os benefícios que os associados têm direito. Além disso, explicaram a missão e a visão atual da entidade.

“Nós reunimos associados da capital e do interior, ouvi-mos suas sugestões e críticas, apontamos os nossos objetivos e informamos a todos sobre todas as vantagens de ser um associado”, resume Marco Aurélio.

Para Lielson Dias, também foi uma oportunidade para os associados se conhecerem, descobrirem alguns produtos e serviços dos patrocinadores e fazerem o network necessá-rio. “É muito importante para o sindicato que as empresas não se percebam como concorrentes. Nosso papel aqui é ajudá-los a encontrar soluções para problemas comuns da

nossa atividade. Foi muito produtivo esse nosso encon-tro”, festeja.

É o que afirmou Anselmo Assis, da 4Car Locação de Automóveis. “Nosso intuito de associar é a possibi-lidade de trocar experiências, parcerias e contribuir

com o fortalecimento do setor em todos os níveis (político, social e econômico)”.

A proposta é que periodicamente esse evento se realize. “Será muito bom conhecer cada associado

e ter a chance de ouvi-los. Queremos realizar outros e outros”, afirma Marco Aurélio.

Veja as fotos de alguns dos presentes no evento!

Foto: Banco de im

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1. CAMILA COSTA, PATRICIA MORAIS E EMERSON CIOTTO | 2. ANSELMO RIBEIRO, MICHELLY FARNESE, EDELSON BRANDÃO E FLÁVIO DE OLIVEIRA 3. GERALDO MAGELA GOMES | 4. JHANSEN HERRERO, LEONARDO SOARES E RODRIGO SANTANA | 5. MAGNO FERNANDES E AILTON NUNES

6. BRUNO ARAUJO E ADRIANO MUNIZ

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7. LUCIANA PRATES | 8. FRANCISCO SALLES E ANTONIO MANSUETO | 9. FLÁVIO BITTENCOURT E DANIEL VIANA | 10. CAMILA COSTA, LIELSON DIAS E PATRICIA MORAIS | 11. LIELSON DIAS E ROGÉRIO SALES

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12. PAULO GUEDES, MARCO AURELIO NAZARÉ E ALEXANDRE OLIVEIRA | 13. MARCELO BARROS | 14. CÁSSIO MAIA, JHANSEN HERRERO, RODRIGO SANTANA E MARCELO ALMEIDA | 15. LEONARDO SOARES | 16. ALEXANDRE OLIVEIRA E LIELSON DIAS

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SNLV

30 Revista SINDLOC-MG

Capacitar uma equipe. Alguém tem dúvida sobre a importância disso para uma empresa? Hoje todos os livros, palestras, videoaulas, treinamentos, cursos,

todos consideram, para o crescimento de uma organização empresarial, o colaborador como peça fundamental no jogo cotidiano dos negócios. Lembre-se: não são as empresas que fazem negócios com os clientes, são as pessoas que fazem negócios com outras pessoas.

Não é por acaso que um levantamento da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento – ABTD – revelou que as empresas brasileiras que mais cresceram nos últimos anos são as que mais investiram em treinamentos para funcionários. Segundo a pesquisa, os brasileiros pas-sam, em média, 47 horas anuais em cursos. Isso quer dizer que os colaboradores das organizações mais vencedoras do país, do ponto de vista do crescimento, passam seis dias da jornada de trabalho em atividades de capacitação.

Conhecimento à distância

Foto: Banco d

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Porém, nem sempre é fácil treinar. Às vezes é preciso que seu colaborador se ausente, às vezes é necessário que ele viaje, às vezes os cursos não são eficientes. É preciso escolher bem. No caso do setor de locação de veículos, essas questões já foram sanadas. A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – Abla, por meio da Universidade Corporativa do Setor de Lo-cação de Veículos – Uniabla, criou, além das atividades presenciais de capacitação, o Ensino à Distância – EAD.

O consultor Carlos Faustino, da CRF Con-sulting Company, responsável pelo desenvol-vimento do projeto, conta que apenas em ja-neiro, quando o EAD foi lançado, as inscrições superaram em mais do que o dobro do planeja-do. “A gente esperava atingir 300 inscrições e, nesse momento, estamos exatamente com 655 inscritos nos cursos”, festeja Faustino.

Atualmente, cinco cursos já estão em anda-mento: atendimento eficaz ao cliente, gestão de frota, gestão em administração e finanças, vendas com qualidade e competências geren-ciais. “Temos participantes de todos os estados do Brasil”, diz.

“O curso facilita a vida dos colaboradores e das empresas. As aulas são realizadas pela in-ternet e algumas atividades no horário e local que seja mais fácil para o funcionário. Isso tor-na tudo mais viável”, explica Faustino. Segundo ele, a meta é formar 2.500 pessoas até o final de 2018. “Pretendemos colocar novos cursos ao longo do ano. Para as atividades existentes, o calendário EAD é eterno. Sempre estará aberto e todas as inscrições tem quatro meses de va-lidade”, detalha Faustino. Para conhecer mais, acesse: www.abla.com.br/uniabla.

5CURSOSem andamento

GESTÃO DE FROTA

ATENDIMENTO EFICAZ AO CLIENTE

GESTÃO EM ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

VENDAS COM QUALIDADE

COMPETÊNCIAS GERENCIAIS

300INSCRITOS

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2.500INSCRITOS

PREVISÃO PARA 2018

PRESENCIALNos últimos três anos, a Uniabla realizou 143 cursos. Em 2017 foram 53 presenciais em 25 estados brasileiros. Mais de 2.600 profissionais foram formados. Em 2018 já

estão previstos 83 cursos presenciais.

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ANUÁRIO ABLA

Em março, a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – Abla, detalhou os dados do segmento ao longo de 2017. O Anuário Abla revela que o setor

teve faturamento bruto de R$ 15,5 bilhões, resultado 12,3% superior aos 12 meses anteriores.

Para o presidente da Abla, Paulo Miguel Júnior, o cresci-mento se dá por duas razões: a terceirização de frotas – que representa 58% dos clientes – que conseguiu quebrar a curva de queda iniciada em 2015, impactando positivamente o resultado; e as viagens de negócios que tinham ficado um pouco “apagadas” nos últimos anos e também voltaram a acontecer.

O número de empresas locadoras em todo o Brasil tam-bém foi ampliado, passando de 11.190 em 2016, para 11.480 em 2017. Segundo o anuário, as locadoras foram responsá-veis por 16,56% dos automóveis e veículos comerciais leves emplacados em 2017. A participação teve um aumento de quase seis pontos percentuais, na comparação com 2016. O resultado concretiza as análises de mercado que identifica-ram as locadoras como o grande “alento” das montadoras na crise.

Isso também possibilitou que as empresas de locação con-seguissem melhores condições de compra e consequente-mente aumentassem e renovassem a frota, que passou de 632.943 em 2016 para 709.033 em 2017. A idade média dos veículos do segmento também variou, indo de 20,7 meses para 18 meses em 2017.

Setor de locação de veículos movimentou R$ 15,5 bilhões em 2017

Segundo Paulo Miguel, neste início de ano o momento segue propício para a negociação com as montadoras, contudo, caso o varejo vol-te a crescer de forma relevante, essa facilidade tende a terminar. “Se aquecer, as montadoras esquecem-se das locadoras”, brinca.

PRECIFICAÇÃO

Porém, um dos dados não é festivo. O Anuá-rio revela também que a recuperação de preço dos contratos de locação não se deu. “Hoje o preço de locação está em níveis de 1994”, afirma Paulo Miguel. De acordo com ele, nos últimos dois ou três anos algumas movimentações de consolidação trouxeram consigo a “canibali-zação” dos preços de locação para conseguir ganhar mercado.

Com informações do DCI e Abla.

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CONVENÇÃO

Ao longo de três dias do mês de março, membros do Conselho Nacional, Conselho fiscal, Abla Jovem e os Diretores Regionais da Associação Brasileira das

Locadoras de Automóveis – Abla – enfrentaram uma pauta extensa durante a Convenção Nacional da entidade que foi realizada em Atibaia, no interior de São Paulo.

O evento marcou a primeira reunião da Nova Diretoria da Abla, que tomou posse dias antes, em São Paulo, durante o lançamento do Anuário Abla, mas também serviu para que fosse apresentado oficialmente o projeto de integração das entidades. O Sistema Nacional de Locação de Veículos – SNLV – irá unificar as entidades representativas do setor (Abla, Fenaloc e SINDLOCs) dentro de um único objetivo e metas, sem que elas percam suas identidades originais. O SNLV irá delinear as ações de cada uma individualmente e principalmente as ações em conjunto do setor.

Além disso, os presentes delinearam novas estratégias de gestão da entidade e realizaram um pequeno planejamento estratégico para os próximos meses. “Foi um momento de reflexão e de busca por formas mais inteligentes de posi-cionamento de mercado”, explica Leonardo Soares, diretor do SINDLOC-MG e diretor regional da Abla.

Também esteve na pauta uma discussão em torno dos desdobramentos do mercado. “Falamos muito sobre as no-vas tendências. Para onde o mercado está caminhando? Ao longo dos últimos anos, alguns modelos de negócio têm surgido e os membros da Abla discutiram quais serão as apostas bem sucedidas. Foi esclarecedor para mim enquanto empresário e a nossa missão agora é levar essa pauta para a discussão em nossas regiões”, afirma Leonardo.

Também estiveram presentes na comitiva de Minas Ge-rais, o presidente do SINDLOC-MG, Marco Aurélio Na-zaré e o diretor Saulo Froes.

Convenção da Abla repensa a representatividade

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STJ amplia o conceito de insumo para fins de crédito PIS e Cofins

ARTIGO

Na quinta-feira, dia 22 de fevereiro de 2018, a 1ª Se-ção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) prolatou decisão favorável aos contribuintes ao definir que

sociedades poderão considerar para fins de crédito PIS e CO-FINS tudo aquilo que for essencial e relevante para o exercício estatutário de sua atividade econômica, seja qual for a etapa.

Com o resultado de cinco a três, ficaram vencidos os mi-nistros Og Fernandes, Benedito Gonçalves e Sérgio Kukina, a decisão fora proferida no recurso especial n° 1.221.170/PR autuado em 2010 em que Anhambi Alimentos Ltda, produ-tora de ração animal, discutia a possibilidade de tomar cré-ditos decorrentes das despesas com água, combustíveis, lu-brificantes, veículos, exames de laboratório, equipamentos de proteção aos funcionários, materiais de limpeza, seguros, viagens, fretes, conduções, propaganda, despesas de vendas e outros. Na prática a decisão determinou às instâncias ordinárias que averiguem se estas despesas se enquadram no conceito de insumo a partir de uma análise concreta.

Sustentou o contribuinte a ilegalidade de duas instruções normativas (IN n° 247/2002 e 404/2004) da Receita Federal do Brasil (RFB) que importaram o conceito de insumo da legislação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o PIS e a COFINS. Ressalta-se que o recurso estava afetado como repetitivo, por conseguinte, deverá ser ob-servado pelos juízes e tribunais salvo as exceções do inciso VI do artigo 489 do Código de Processo Civil vigente.

Até então o Fisco Federal considerava que apenas gera-vam crédito PIS e COFINS a matéria prima, os produtos intermediários, o material de embalagem e outros bens que se alterassem, e desde que fossem diretamente utilizados no processo produtivo da sociedade.

Em suma, a tese vitoriosa foi firmada no voto-vista da ministra Regina Helena Costa proferido em 2015, no qual a magistrada entendeu que a interpretação da RFB res-tringia ilegalmente o conceito de insumo o que violava o princípio tributário da não cumulatividade. Nas palavras da ministra o entendimento do Fisco transformava em ficção o princípio mencionado. Completou a magistrada que o entendimento da RFB sobre o aludido creditamento de insumos é inerente dos tributos que incidem sobre a renda

Adriano Muniz Garcia

Foto: Divulgação

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e o lucro, o que, todavia, não é a hipótese das contribuições mencionadas que têm como base de cálculo o faturamento. “A técnica há de ser a de base sobre a base”, disse, quando proferiu seu judicioso voto.

Acrescentou ainda que devem ser empre-gados os critérios da essencialidade e da rele-vância, já utilizados em algumas decisões do CARF, para balizar a análise do conceito de insumo. "O conceito de insumo deve ser aferi-do à luz dos critérios de essencialidade ou rele-vância, vale dizer, considerando-se a imprescin-dibilidade ou a importância de determinado item, bem ou serviço para o desenvolvimento da atividade econômica desempenhada pelo contribuinte", afirmou a ministra.

Por certo a decisão se baseou em um conceito jurídico de insumo aberto, isto é, aferido caso a caso, o que irá exigir mais atenção das empresas e, por conseguinte, de suas equipes jurídicas e contábeis. É dizer, a classificação da despesa com insumo dependerá de circunstâncias es-pecificas da hipótese concreta, o que implica mais do que nunca em uma análise criteriosa dos insumos e sua essencialidade e/ou relevân-cia para atividade econômica desempenhada.

Na prática, o julgado é festejado pois impõe limites à conceituação restritiva adotada am-plamente pela RFB em sua sanha arrecadató-ria. Neste diapasão, o Fisco Federal asseverou largamente desde 2017 que a decisão do STJ poderá causar impacto de aproximadamente R$50 bilhões aos cofres da União. No entanto, como Fernando Facury Scaff professor de Di-reito Financeiro na USP bem salientou “Não basta alegar o prejuízo, tem que se ater à lei” sob pena de sujeitar os contribuintes a “Um consequencialismo às avessas”.

Em resumo, esta decisão irá beneficiar so-bremaneira o segmento de locação de veí-

culos, uma vez que o Fisco Federal entendia que vários gastos inerentes dessa atividade não eram diretamente empregados em seu processo, por exemplo, as despesas com seguro, sublocação, despachante, rastreamento de veículos, dentre outras.

Adriano Muniz Garcia é sócio proprietário do escritório Araújo, Muniz e Fernandes Sociedade de Advogado graduado em Di-reito na Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduado em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) membro da Associação Brasileira de Direito Tributário Jovem (ABRADT) e atua nos ramos do Direito Civil e do Direito Tributário.

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FLÁVIO TAVARES

Mobilidade é qualidade de vida

Estou observando um novo movimento nos centros ur-banos e há recentes pesquisas que comprovam isso. As pessoas estão saindo da cidade e indo para o interior,

um movimento que chamo de êxodo inverso. Quando paramos para refletir sobre o porquê disso, é difícil não trazer a discus-são para o ambiente corporativo, onde as empresas estão, na maioria dos casos, distantes da casa das pessoas. Em grandes centros, com trânsitos caóticos e mobilidade mais complicada, essa distância acaba sendo um grande desafio. Eu costumo falar que o mundo está ficando mais vintage porque as pessoas estão voltando a resgatar valores que até então não pareciam estar sendo mais relevantes, como, por exemplo, almoçar com a sua família, buscar e levar seu filho na escola.

Parece que as novas gerações estão mais preocupadas com essas questões e esses valores. As pessoas estão fazendo um res-gate de valores passados, com food trucks, comidas orgânicas, compartilhamento. As novas gerações estão nos reaproximan-do das coisas que fazíamos no passado e que a nossa geração deixou de fazer. Na minha época, as pessoas se formavam e queriam ir para grandes centros trabalhar, hoje, as pessoas querem voltar pras suas cidades de origem. E o que eu tenho percebido é que de alguma forma as empresas têm que re-conhecer isso e encontrar soluções. Nós fizemos um evento recentemente que tinha muitas pessoas de RH e pedimos para levantar a mão quem sabia quanto tempo seus colaboradores gastavam com deslocamento e ninguém se manifestou. As em-presas precisam entender que se preocupar com o colaborador envolve se preocupar também com a sua mobilidade.

Quando estamos falando de mobilidade, o ponto não é só deslocamento, engloba praticamente tudo: se você não tem mobilidade você não tem qualidade de vida, não tem tempo para cuidar dos seus filhos, para cuidar da sua saúde. Os dados de São Paulo, hoje, é que o paulistano gasta em média duas horas de deslocamento por dia entre casa e trabalho. Se ele não precisasse gastar tudo isso, ele poderia usar essas horas fazendo academia, almoçando com a família. A mobilidade impacta em todos os outros fatores e o problema das grandes empresas e das grandes cidades é não repensarem esses pontos.

Uma pesquisa da Rede Nossa São Paulo revelou que 80% das pessoas não usariam carro se elas pudessem ter acesso a

Foto: Divulgação

Flavio Tavares

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Flávio Tavares é Diretor de marketing e vendas da GolSat e fundador do Instituto PARAR

um transporte público mais eficiente, ou seja, elas não querem usar carro, mas não tem outra alternativa de deslocamento. Da parte do poder público, é preciso melhorar a infraestrutura dos centros urbanos para facilitar o acesso a serviços, investir em transporte coletivo de qualidade e em outras alternativas de mobilidade. É preciso tornar as cidades mais inteligentes e conectadas.

As empresas, por sua vez, precisam ter um olhar mais sensível às necessidades de seus colaborado-res. E algumas já estão fazendo isso. Um grande banco, por exemplo, mudou sua sede em São Paulo e começou a desenvolver ações pensando na mobilidade de seus colaboradores. Uma das medidas era o horário alternativo e isso já teve uma mudança muito significativa, porque aque-le colaborador que morava longe e gastava duas horas para chegar no trabalho no horário con-vencional começou a sair de casa às 9h e chegar no trabalho em poucos minutos.

Com o PARAR, queremos incentivar as em-presas a refletirem sobre como essas mudanças inteligentes de mobilidade podem reduzir esse tempo de deslocamento e transformar em mais tempo para cuidar da saúde, da família, a ter mais tempo em casa. Se isso não for repensado pelas empresas, esse movimento para o interior vai ser um caminho sem volta.

Acredito que a mobilidade inteligente é a co-luna vertebral das cidades e de uma vida urbana com mais qualidade de vida. Dependemos dela para ter mais acesso e tempo a tudo que preci-samos. Se não temos mobilidade, todas as outras coisas vão ficar para trás.

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38 Revista SINDLOC-MG

DICAS

Você já levou um carro da sua frota para manutenção e ele quase não voltou? Isso acontece com mais frequência do

que a gente imagina. Atualmente, a indústria automobilística canaliza sua força de produção na fabricação de peças para modelos zero qui-lômetro e é cada vez mais comum a ausência de componentes de reposição no mercado. A espera por objetos assim é a principal razão de muitos veículos ficarem parados em pátios e oficinas. E, no setor de aluguel de carro, a matemática é simples: carro parado, prejuízo para a locadora.

No segundo vídeo da série Riscos do Setor, o diretor Saulo Froes, conta um pouco da expe-riência de alguns associados. “Ouvi depoimen-tos de empresários com carros parados há 15 dias, outros há um mês, mas existem casos de um ano de veículo estacionado”, lembra ele. A razão é sempre ausência de peça no mercado. “E quase nunca a concessionária ou montadora sede um veículo reserva. Isso gera um grande prejuízo para o setor, sobretudo, para as em-presas de pequeno e médio porte”.

Saulo lembra de conversar com empresários sobre ter dois ou três automóveis nessa situa-ção. “E, no caso dele, isso representava 10% da frota total da empresa”, lembra. Para Saulo,

Riscos do Setor: reposição de veículos

trata-se de uma situação que exige uma aten-ção das montadoras. “É preciso que elas sejam sensíveis ao problema”, argumenta.

Em casos assim, as empresas constumam acionar um processo jurídico para reaver o prejuízo. “Eu acho que é preciso negociar antes com as montadoras, mas quando as empresas entram com ações, todas ganham. Casos assim, pode-se dizer, que é direito assegurado”.

Se você já enfrentou um problema assim ou está enfrentando, escreva pra gente por meio do [email protected]. Além des-se tema, a série Riscos do Setor abor-da questões como furtos e roubos, súmula 492, tarifas predatórias e multas de trânsito. Para conhecer mais, procure nossa web.TV no youtube ou acesse facebook.com/sindlocminasgerais.

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40 Revista SINDLOC-MG

reflexãoLições do maior estudo sobre felicidade

No final do ano passado o Dr. Robert Waldinger, psiquia-tra, psicanalista, professor na área clínica de psiquiatria na Universidade de Medicina de Harvard, diretor do centro de terapia psicodinâmica no Hospital Geral de Massa-chusetts e diretor do estudo em felicidade mais longo da história, realizado pela Universidade de Harvard, fez uma palestra no TED contando o que eles descobriram até o momento durante os 75 anos de pesquisa (isso mesmo que você leu: 75 anos de estudos!). Durante a pesquisa eles acompanharam a vida de 724 homens de dois gru-pos de diferentes classes e interesses e a pergunta que ele responde nessa palestra é: “O que realmente mantém as pessoas saudáveis e felizes?” Opa, quem nunca quis saber sobre essa ‘pílula mágica’?

Ele conta que atualmente entrevistaram alguns jovens da geração Millenium (anos 80-90) perguntando-os quais eram seus objetivos de vida mais importantes e 80% respondeu que era enriquecer, uns 50% desses mes-mos jovens, disse que era vir a ser famosos. E nos dizem constantemente para nos dedicar ao trabalho, para nos esforçarmos para alcançar mais resultados. Ou seja, nos dá a sensação de que essas são as coisas que devemos alcançar para termos uma vida boa.

Mas no decorrer do estudo, o resultado foi bem diferente. O que eles descobriram até o momento é que as boas relações que temos na vida é o que nos mantém mais felizes e mais saudáveis.

Mariana Rocha, do queroharmonia.com.br

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Abaixo um pouco mais do que ele explica na palestra:

“Aprendemos três grandes lições sobre as relações:

1) Relações sociais são muito boas para nós e que a solidão mata. Acontece que as pessoas que têm mais ligações sociais com família, com amigos, com a comunidade são mais felizes, são fisicamente mais saudáveis e vi-vem mais tempo do que as pessoas que tem menos relações.

A experiência da solidão acaba por ser tóxica. As pessoas que são mais isoladas dos outros do que gostariam, descobrem que são me-nos felizes, a sua saúde piora mais depressa quando chega na meia idade, o seu funcio-namento cerebral diminui mais cedo e vivem menos tempo do que as pessoas que não se sentem sozinhas. E um fato sério é que a qualquer momento mais de 20% de norte--americanos informam que se sentem sós.

2) Não basta o número de amigos que temos, e não se trata de ter ou não um relaciona-mento amoroso, o que conta é a qualidade das nossas relações íntimas. Acontece que viver no meio de conflitos é muito prejudicial para a saúde. Os casamentos altamente con-flituosos, por exemplo, sem grande afeição, revelam-se muito maus para a saúde, pior talvez do que um divórcio.

3) O que a gente descobriu que as boas re-lações, para além de protegerem o corpo, elas protegem o cérebro. Acontece que estar em uma relação segura e bem estabelecida, sabendo que pode contar com o parceiro, mantém a memória mais viva durante mais tempo. Quem não tem esse tipo de relacio-namento, experimentam o declínio de me-mória mais precoce”.

Robert ainda menciona que, não é que to-das as relações serão fáceis, como um mar de rosas, mas é importante saber que você pode contar com a pessoa que está junto com você mesmo nos momentos mais di-fíceis. Os casais podem brigar dia após dia, mas se eles tem essa certeza e segurança que podem contar um com o outro isso os mantém saudáveis, e casais que se sentem inseguros e incertos tem sua saúde extrema-mente prejudicada.

E ele terminou com uma citação de Mark Twain “Não há tempo, tão breve é a vida, para discussões, desculpas, amarguras, prestação de contas. Só há tempo para amar e mesmo para isso é só um instante”.

Conclusão “Uma vida boa se constrói com boas relações”.

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42 Revista SINDLOC-MG

POLÍTICA DE TURISMO

No final do ano passado, o governo de Minas Gerais, enfim, instituiu a Polí-tica Estadual de Turismo. O Projeto

de Lei de número 3.844/16, tem o objetivo de implementar mecanismos destinados ao pla-nejamento, desenvolvimento e estímulo do setor no território mineiro.

O documento, que é resultado de um longo trabalho que envolveu a Secretaria de Estado de Turismo, Conselho Estadual de Turis-mo, representantes da Assembleia Legisla-tiva de Minas Gerais, sociedade civil e da Codemig, busca democratizar o acesso ao turismo, reduzir as disparidades sociais e econômicas de ordem regional, ampliar os flu-xos turísticos, propiciar a prática de turismo sustentável, descentralizar e regionalizar o turismo.

O texto prevê, ainda, a criação do Siste-ma Estadual de Turismo, que terá a missão de propor planos, programas, projetos e ações voltadas para o turismo no estado e para a melhoria contínua da política pública. Além disso, reconhece os circuitos turísticos como representantes da política de regionalização e legaliza o Observatório do Turismo de Minas Gerais como uma ferramenta de pesquisa.

Segundo Leonardo Soares, Diretor do SIN-DLOC-MG e membro do Conselho Estadual de Turismo, a lei esclarece conceitos e estabe-lece macro objetivos. “Além disso, ela aproxima diversas entidades do segmento para atuar em conjunto com os órgãos públicos. Isso é fun-damental. São as entidades que representam

Minas Gerais tem Política Estadual de Turismo

as empresas que vivem o dia a dia do turismo e conhece bem seus problemas e soluções”, afirma.

Para o Secretário de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, a Política Estadual de Turismo é uma certidão de nascimento. “A criação da Lei reafirma coisas óbvias, po-rém, fundamentais. Uma política como essa diz o seguinte: Minas Gerais quer trabalhar para o turismo! Isso dá empo-

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deramento, consistência e seriedade. Veja que contradição. Todo município para participar de qualquer iniciativa governamental precisa ter uma lei própria de turismo e o estado de Minas Gerais não tinha. Muito que bem, fize-mos”, afirma Arrais.

Depois da Lei, vem o decreto, que vai deta-lhar a Lei. “Para uma cidade receber, por exem-plo, ICMS turístico, o município precisa ter o Conselho Municipal de Turismo, o Fundo Municipal de Turismo e Plano de Turismo. Só com isso, a cidade pode receber determinados recursos. Por isso, a Lei e o decreto vão auxiliar as prefeituras a pensar de uma forma organiza-da, com plano e posicionamento de produto”.

Para Gustavo Arrais isso é essencial em um mercado tão competitivo como do turis-mo. “A Lei gera um decreto que detalha e dá um caminho profissional e técnico para atingir vendas em uma área onde o mapa de turismo nacional tem 2.703 cidades se dizendo turísticas. Sem contar o internacional. Enfim, uma lei assim que exige profissionalismo dos municípios é capaz de mudar todo um segmento”, afirma.

Para Leonardo, a Política é resultado dos bons números econômicos do segmento. De acordo com a Secretaria de Turismo de Minas Gerais, o setor movimentou, em 2016, cerca de R$ 17 bilhões e ajudou a garantir 8,3% do total de empregos do Estado. Mais de 26 milhões de turistas viajaram pelo território mineiro. Os dados de 2017 ainda não foram sistematizados. “Agora vamos acompanhar o andamento do processo e ajudar na construção de um turismo fortalecido, unido e ainda mais sustentável”, promete Leonardo.

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TURISMO

É PARA RESPIRAR A VIDA!

MONTE VERDE

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É PARA RESPIRAR A VIDA!

MONTE VERDE

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Revista SINDLOC-MG46

Em um mesmo lugar é possível que seus olhos vejam orquídeas, bromélias, lírios, araucárias, esquilos, tucanos, horizontes, cachoeiras e céu, muito céu. Em um mes-mo lugar é possível fazer caminhada, rafting, pedalar, cavalgar, patinar e até voar. Monte Verde tem tudo isso, mas o melhor a fazer por lá é respirar a vida e relaxar.

O lugar é distrito da cidade de Camanducaia e fica ao sul de Minas Gerais, no alto da Serra da Mantiqueira, a 474 quilômetros de Belo Horizonte. A paisagem é composta por uma combinação entre céu azul, gelo e muito verde, com temperaturas variando entre 28 graus no verão e -10 graus no inverno. Por vezes, é possível acompanhar geadas for-mando lindas paisagens.

A cidade tem uma ótima infraestrutura hote-leira, além de variadas lojas de chocolates, queijos, vinhos, sabonetes, malhas, artigos de lã, couro, sapatos, artesanatos e cerâmicas. Também possui uma vasta gama de restau-rantes com comidas variadas. Atenção para o pinhão, um produto típico local.

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COMO CHEGAR

Utilize a Avenida Amazonas para sair de Belo Horizonte e prossiga até entrar na Rodovia Fernão Dias, rumo a São Paulo; a partir daí, continue sempre em frente, até a cidade de Camanducaia. Entre na cidade de Camanducaia, siga as placas por mais 30 quilômetros até Monte Verde.

TRILHA DA PEDRA REDONDAEIRA

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HISTÓRIAA história do lugar se confunde com a história de Verner Grinberg e sua esposa, Dona Emília. Grinberg é oficialmente o fundador do lugar. Perceba que o sobrenome da família deu o nome à cidade: “grin”, verde, e “berg”, monte. Eles chegaram no Brasil em 1913, junto a outros tantos imigrantes da Letônia e foram morar em 1921 na então recém-fundada Colônia Varpa, próxima à cidade de Paraguaçu Paulista.

Lá, ao se casar com dona Emília Leismeir, resol-ve passar sua lua de mel em Campos do Jordão, região parecida com a sua terra natal; o jovem casal se empolga com o clima de montanha e com as paisagens da Serra da Mantiqueira.

Em 1938, o casal adquire terras em Campos do Jaguari, município de Camanducaia, hoje Monte Verde e inicia a formação de uma fazenda. Com o passar do tempo, muitos de seus amigos e conhecidos começaram a sentir atração pelo lugar. Assim, surgiu Monte Verde.

Com informações do www.monteverde.com.br.

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CACHOEIRA DOS PRETOSUma vez em Monte Verde, aproveite para conhecer a Cachoeira dos Pretos

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CACHOEIRA DOS PRETOS

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TRILHA DO PINHEIRO VELHOPasseio que começa próximo ao Auto Posto Riga e leva até o aeroporto a 1.560 metros de altitute. Essa trilha pode ser percorrida em 15 minutos, com árvores nativas e cen-tenárias, riozinho à beira do caminho, flores e aquela que é, tradicionalmente, a mais antiga araucária de Monte Verde, com mais de 500 anos.

MIRANTEPerto do aeroporto de Monte Verde, a 1.560 metros de al-titude, um mirante oferece vista panorâmica para a cidade com as montanhas em plano de fundo!

PASSEIO DE MONOMOTORConheça Monte Verde de cima, suas belezas naturais e também a vista de cidades vizinhas e belas.

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AERO FLYERMais nova e inusitada atração turística de Monte Verde. Consiste de um avião aposentado an-corado como joia de destaque nos Jardins da Vivie Pousada, o qual, junto da "torre de con-trole" situada ao lado, serve de exclusivíssima acomodação hoteleira na cidade.

RAFTINGEm Monte Verde é realizado no km 13 entre Monte Verde e Camanducaia, no Rio Jaquary, com entrada para o bairro do Quilombo. O rio Jaguary está entre os cinco melhores do Brasil para a prática do rafting, várias corredeiras e cachoeiras que podem chegar a oito metros de altura, com percurso de cerca de sete qui-lômetros de pura adrenalina.

Foto: Ana Paula Hirama

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PASSEIO DE JIPEEscolha o roteiro que deseja para este passeio!

PASSEIO DE QUADRICICLOPara os adultos, os passeios são quase sempre em gru-pos com guias com muita aventura e emoção pelas es-tradas da cidade, e, para as crianças, quadriciclos infantis com pista própria com instrutores no percurso.

Foto:tripadoiss.com.br

AVENIDA PRINCIPAL

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BIKEPedalar é um esporte perfeito em Monte Verde! Quem já tem o pedal como hobbie pode trazer a sua própria bike se preferir, ou ainda alugar bicicletas em alguns locais da cidade.

CAVALO E CHARRETEAlugar cavalos e sair cavalgando pelas redondezas, so-zinho ou acompanhado é algo muito comum em Monte Verde.

PATINAÇÃO NO GELOMonte Verde oferece uma pista de patinação!

TRILHAS PARA OS PICOSAs trilhas podem ser feitas acompanhadas ou não e al-guns passeios incluem em seu trajeto a subida guiada. No entanto não é necessário guia, pois as trilhas já estão prontas e sinalizadas com placas. Em alguns locais foram instalados degraus e pontes, facilitando o acesso, bem como mirantes de madeira, perfeitos para fotos espeta-culares a quase 2.000 metros de altitude.

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CAPELA DO HOTEL MEISSNER

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