Nsci 94 Bombeiros Santa Catarina

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ESTADO DE SANTA CATARINA POLCIA MILITAR CORPO DE BOMBEIROS CENTRO DE ATIVIDADES TCNICAS

NORMAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIOS

Decreto Estadual n 4.909, de 18 Out 1994

1992 Revisada e Ampliada

Capa: Eng Roberta Cordeiro Pereira Impresso: EDEME Indstria Grfica e Comunicao S.A. Fone (0482) 34-1122 Fax (0482) 34-1857 Florianpolis SC

Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca Pblica do Estado

S231n

Santa Catarina. Polcia Militar. Corpo de Bombeiros. Normas de segurana contra incndio / Corpo de Bombeiros. 2. ed. rev. e ampl . Florianpolis: EDEME, 1992. 144p.

1. Incndios Preveno I. Ttulo.

CDD 18 628.92

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COMISSO DE REVISO, ATUALIZAO E ESTUDO DO CB

Maj Luiz Antnio Cardoso Cap Joo Duarte Vidal 1 Ten Carlos Augusto Knihs 1 Ten Dirceu Antnio Oldra 1 Ten Cludio Gomes Eng Joo Carlos Souza Eng Maria Bernadete Santos Cabuss Eng Rosa Maria Corra Glavam Silveira Eng Rozeli de Sousa Matos Oliveira

ENTIDADES DE CLASSE QUE APS ESTUDO APRESENTARAM SUGESTES ACE AREA Associao Catarinense de Engenheiros Associao Regional de Engenheiros, Arquitetos e Agrnomos Itaja AEAMVI Associao dos Engenheiros e Arquitetos do Mdio Vale do Itaja SINDUSCON Sindicato da Indstria da Construo Civil de Blumenau

EQUIPE DE APOIO Sub Ten Neri Aristeu Dias de Oliveira 3 Sgt Suzete de Oliveira Truppel Machado 3 Sgt Jos Andrino Mafiolete 3 Sgt Edicio Silva 3 Sgt Antonio Rita dos Santos 3 Sgt Armando Macedo Lopes Filho Cb Joo Loureno da Silva Machado Jorge Paulino da Silva Filho

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SUMRIO CAP I DA ORGANIZAO DA ATIVIDADE DE SEGURANA CONTRA INCNDIO SEO I Da atividade tcnica SEO II Da tramitao de expedientes CAP II DA CLASSIFICAO DE OCUPAO DAS EDIFICAES CAP III DOS SISTEMAS DE SEGURANA CAP IV CLASSIFICAO DOS RISCOS DE INCNDIOS CAP V PROTEO POR EXTINTORES SEO I Capacidades extintoras SEO II rea de proteo SEO III Do caminhamento SEO IV Da sinalizao e localizao SEO V Do tipo e da quantidade de extintores CAP VI SISTEMA HIDRULICO PREVENTIVO SEO I Das canalizaes SEO II Dos reservatrios SEO III Dos hidrantes SEO IV Dos abrigos de mangueiras SEO V Das linhas de mangueiras SEO VI Do hidrante de recalque SEO VII Da reserva tcnica de incndio CAP VII INSTALAES DDE GS COMBUSTVEL SEO I Tipos de instalaes SEO II Central de gs SEO III Da canalizao de gs SEO VI Do dimensionamento das canalizaes SEO V Dos abrigos de medidores SEO VI Das vlvulas reguladoras SEO VII Adequao de ambientes SEO VIII Do teste de estanqueidade SEO IX Simbologia CAP VIII SADAS DE EMERGNCIA SEO I Das condies SEO II Local para resgate areo SEO III Passarela SEO IV Porta corta fogo SEO V Portinholas CAP IX PAREDES CORTA-FOGO CAP X ELEVADOR DE EMERGNCIA CAP XI DISPOSITIVO PARA ANCORAGEM DE CABOS CAP XII PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS SEO I Das condies de instalaes SEO II Dos captores SEO III Dos condutores de descida SEO IV Do aterramento SEO V Gaiola Faraday ou proteo Faraday SEO VI Estruturas contendo lquidos e gases inflamveis basicamente autoprotegidas CAP XIII ILUMINAO DE EMERGNCIA

06 06 06 07 08 15 16 16 17 17 17 18 19 19 20 22 23 24 25 25 26 26 27 30 33 34 35 36 41 41 41 41 47 48 49 50 50 51 52 53 53 54 56 59 60 61 614

SEO I SEO II SEO III SEO IV SEO V SEO VI SEO VII SEO VIII SEO IX SEO X CAP XIV SEO I SEO II SEO III SEO IV SEO V CAP XV CAP XVI SEO I SEO II SEO III SEO IV CAP XVII SEO I SEO II SEO III SEO IV CAP XVIII CAP XIX SEO I SEO II SEO III SEO IV CAP XX SEO I SEO II SEO III SEO IV CAP XXI SEO I SEO II SEO III CAP XXII CAP XXIII CAP XXIV

Projeto de instalao do sistema Da localizao das fontes Das fontes alimentadoras Das luminrias de emergncia Dos condutores e eletrodutos Da autonomia e das condies de iluminamento Das instalaes especiais Da instalao e manuteno Das medies e aferies Da iluminao de sinalizao e orientao SISTEMA DE ALARME E DETECO Dos sistemas Do projeto Da fonte de alimentao Da instalao Do acionamento SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMTICOS SISTEMA FIXO DE GS CARBNICO Central de cilindros Canalizaes Dispositivos de comando e disparo Acessrios SISTEMA DE GUA NEBULIZADA DE ALTA VELOCIDADE Reservatrio dgua Canalizao Dispositivo de deteco automtico, sinalizao e alarme Dos ensaios CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS INSTALAES INDUSTRIAIS DE LQUIDOS INFLAMVEIS Das condies Parque para armazenamento de combustveis lquidos Instalaes para reabastecimento de lquidos inflamveis Armazenamento em recipientes fechados no interior de edifcios DEPSITO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE EXPLOSIVOS Normas para Construo Normas sobre Armazenagem Fiscalizao e segurana Das tabelas de quantidades e distncias ARMAZENAMENTO DE RECIPIENTES DE GLP Definies Condies gerais de armazenamento Condies de segurana para o armazenamento CALDEIRA ESTACIONRIA A VAPOR HIDRANTES URBANOS PROTEO FLORESTAL DE MATAS NATIVAS E REFLORESTAMENTO CAP XXV DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS - ANEXOS

61 62 62 64 64 64 66 66 67 68 68 68 69 69 70 70 71 73 73 74 74 75 75 75 76 77 78 78 79 79 81 83 84 85 85 87 88 88 90 90 91 92 93 94 95 96 97

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CAPTULO I Da organizao da atividade de Segurana Contra Incndio SEO I Da atividade tcnica Art. 1 - As presentes normas tm por finalidade fixar os requisitos mnimos nas edificaes e no exerccio de atividades, estabelecendo Normas e Especificaes para a Segurana Contra Incndios, no Estado de Santa Catarina, levando em considerao a proteo de pessoas e seus bens. Art. 2 - Quando se tratar de tipo de ocupao das edificaes ou de atividades diferenciadas das constantes nas presentes Normas, o Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina poder determinar outras medidas que, a seu critrio, julgar convenientes Segurana Contra Incndios. Art. 3 - No Estado de Santa Catarina, compete ao Comando do Corpo de Bombeiros, por meio do seu rgo prprio, CENTRO DE ATIVIDADES TCNICAS (CAT), normatizar e supervisionar o cumprimento das disposies legais relativas s medidas de Segurana Contra Incndios. 1 - As Sees de Atividades Tcnicas (SAT) supervisionaro o cumprimento das disposies legais baixadas pelo CAT, nas reas dos SGI (Subgrupamentos de Incndio). 2 - As Sees de Combate a Incndio (SCI), fora da Sede do respectivo SGI, devero proceder ao exame dos dispositivos de Segurana Contra Incndios, expedir certificado de aprovao de vistorias em edificaes no que se refere s condies de Segurana Contra Incndios e supervisionar a rede de hidrantes pblicos.

SEO II Da tramitao de expedientes Art. 4 - A documentao relativa Segurana Contra Incndios dever tramitar obedecendo a seguinte ordem: I - Quando se tratar de construo - Apresentao ao Corpo de Bombeiros, atravs de ofcio em modelo prprio: a) No mnimo dois jogos de plantas, contendo unicamente os dispositivos de Segurana Contra Incndios e um jogo do projeto Arquitetnico devidamente assinado pelo proprietrio ou representante e o responsvel tcnico pelo projeto. b) Segunda via da Guia de Recolhimento da Taxa de Prestao de Servios, referente Taxa de Exames dos Sistemas de Segurana, devidamente quitada; c) Planilha contendo os clculos do desempenho dos sistemas de segurana. d) ART do responsvel tcnico pelo projeto preventivo. II - Quando se tratar de reformas ou alteraes em edificaes dispondo de Segurana Contra Incndios, aprovada pelo Corpo de Bombeiros - Apresentao ao Corpo de Bombeiros de: a) Ofcio solicitando exame das Alteraes dos Sistemas de Segurana Contra Incndios, citando quais as alteraes propostas; b) No mnimo dois jogos de plantas, contendo unicamente os Sistemas de Segurana Contra Incndios, e um jogo do projeto Arquitetnico, devidamente aprovados pela Prefeitura. c) Segunda via da Guia de Recolhimento de Taxa de Prestao de Servios, referente Taxa de Exame dos Sistemas de Segurana (Alterao), devidamente quitada; d) Devero ser apresentados os clculos do desempenho dos sistemas de segurana, no caso de terem sofrido alteraes;6

e) Os desenhos indicativos da construo devero ser apresentados com a seguinte correo: 1) parte existente - trao cheio - preto; 2) partes a construir ou renovar - tracejado vermelho; 3) partes a demolir ou retirar - pontilhado amarelo. f) ART do projeto de reforma. III - Quando se tratar de Edificaes Antigas: a) Apresentao de ofcio, solicitando vistoria dos sistemas e Segurana Contra Incndios, encaminhando dois jogos de plantas, contendo os sistemas determinados nos Laudos de Exigncias; b) Apresentao da ART do Projeto Preventivo. c) Segunda via da Guia de Recolhimento da Taxa de Prestao de Servio, referente Taxa de Exames dos Sistemas de Segurana, devidamente quitada. IV - Quando se tratar de matas nativas e reflorestamento: a) Apresentao do projeto ao Corpo de Bombeiros, atravs de ofcio em modelo adotado pelo CB; b) Segunda via da guia de recolhimento de taxas de prestao de servios, referente a taxa de exame dos sistemas de segurana, devidamente quitada; c) Planilha contendo os clculos hidrulicos dos 02 (dois) hidrantes menos favorveis do sistema hidrulico preventivo, quando houver; d) ART do responsvel tcnico pelo projeto preventivo. Art. 5 - Os ofcios s sero recebidos pelo Corpo de Bombeiros quando assinados pelo proprietrio do imvel ou do estabelecimento, ou procurador legalmente constitudo. Art. 6 - Qualquer alterao nos Sistemas ou na edificao depender de prvia apreciao por parte do Corpo de Bombeiros. Art. 7 - Quando a edificao no tiver bem definida a sua ocupao, para efeito de exame ser a edificao enquadrada na classificao do maior Risco. Art. 8 - Informaes sobre os Sistemas de Segurana de edificaes e outros estudos especficos devero ser acompanhados, se necessrio, de desenhos e plantas. Art. 9 - O Atestado de Exame dos Sistemas de Segurana, Atestado de Vistoria, Pareceres, Informaes e outras solicitaes devero ser emitidos no prazo mximo de 20 dias, a contar da data de entrada do expediente junto ao Corpo de Bombeiros. 1 - Caso haja decorrido 06 meses da liberao do Atestado de Exame dos Sistemas de Segurana e a edificao ainda no tiver a sua construo iniciada, o Atestado dever ser renovado e os Sistemas devero ser ajustados s normas em vigor. Da mesma forma que interrupes na construo, superiores a 06 meses, determinaro a reviso dos Sistemas, para que no fiquem defasados. 2 - Quando concluda a edificao, o interessado dever encaminhar ao Corpo de Bombeiros ofcio, solicitando Vistoria dos Sistemas de Segurana, para fins de Habite-se, bem como ART do responsvel tcnico pela execuo dos sistemas.

CAPTULO II Da Classificao de Ocupao das Edificaes Art. 10 - Para determinao de medidas de Segurana Contra Incndios, as edificaes sero assim classificadas: I - Residencial:7

a) Privativa (multifamiliar); b) Coletiva (pensionatos, asilos, internatos e congneres); c) Transitria (hotis, apart-hotis, motis e congneres); II - Comercial (mercantil e comercial); III - Industrial; IV - Mista (residencial e comercial); V - Pblica (quartis, secretarias, tribunais, consulados e congneres); VI - Escolar (escolas, creches, jardins e congneres); VII - Hospitalar e laboratorial; VIII - Garagens; IX - De reunio de pblico (cinemas, teatros, estdios, igrejas, auditrios, salo de exposies, boates, clubes, circos, centro de convenes, restaurantes e congneres); X - Edificaes Especiais: a) Arquivos; b) Cartrios; c) Museus; d) Bibliotecas; e) Estaes de Rdio, TV; f) Centros de Computao; g) Subestao Eltrica; h) Centrais telefnicas/telecomunicaes; i) Postos para reabastecimentos de combustveis; j) Terminais Rodovirios; k) Oficina de conserto de veculos automotores. XI - Depsito de inflamveis; XII - Depsito de explosivos e munies.

CAPTULO III Dos Sistemas de Segurana Art. 11 - Os Sistemas de Segurana sero apresentados com as especificaes previstas no captulo que trata de cada sistema e ainda obedecendo aos seguintes itens: I - As plantas tero dimenses mnimas de 395 mm x 297 mm; e mximas de 840 mm x 594 mm e sero dobradas de modo a ficarem reduzidas ao tamanho de 185 mm x 297 mm no formato A-4 da ABNT; II - As escalas mnimas sero de: a) 1:500 para plantas gerais esquemticas de localizao; b) 1:100 para plantas de situao; c) 1:50 ou 1:100 para as plantas baixas, conforme a rea do pavimento representado; d) 1:20 para detalhes; e) 1:100 para fachadas e corte, se o edifcio projetado tiver altura superior a 30m e 1:50 para os demais casos; III - O projeto de segurana contra incndio no poder ser apresentado em projeto arquitetnico ou junto dos demais projetos complementares. IV - No caso de edificaes localizadas em elevaes, encostas vales ou bases irregulares, a planta de situao dever indicar o relevo do solo ou da base por meio de curva de nvel de 5 em 5 metros; V - Na planta de situao, sero exigidos o registro e a identificao dos logradouros e edificaes limtrofes, num afastamento mnimo de 10 metros;

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VI No caso de edificaes cuja arquitetura prejudique o alcance normal da operacionalidade de uma escada telescpica, poder ser exigida a planta de situao e a dos perfis dos logradouros e das fachadas das edificaes vizinhas. VII - Os Sistemas de Segurana sero apresentados em cpias heliogrficas ou fotocpias, no sendo aceitas as cpias escurecidas de fotocopiativas, nem mesmo originais; VIII - Os Sistemas de Segurana devero ser apresentados sem rasuras ou emendas. A retificao ou correo poder ser feita por meio de ressalva, com tinta vermelha, devidamente rubricados pelo responsvel tcnico do respectivo projeto. Art. 12 - Os sistemas sero exigidos de conformidade com a classificao de ocupao das edificaes e respectivos riscos. Art. 13 - Nas edificaes RESIDENCIAIS PRIVATIVAS multifamiliares: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, desde que utilize aparelho tcnico de queima, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750m2, ser exigido proteo por Pra-Raios; VI - Com mais de 20 m de altura ser exigido Sistema de Alarme, Iluminao de Emergncia e Sinalizao para Abandono do Local; VII - Com mais de 20m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 14 - Nas edificaes RESIDENCIAIS COLETIVAS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, desde que utilize aparelho tcnico de queima, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas, Sadas de Emergncia; V - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2 ser exigida proteo por Pra-Raios; VI - Independente da rea total construda ser exigido Iluminao de Emergncia; VII - Com 3 ou mais pavimentos ou rea igual ou superior a 750m2, ser exigido Sistema de Alarme e Sinalizao para Abandono de Local; VIII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 15 - Nas edificaes RESIDENCIAIS TRANSITRIAS: I Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - O conjunto de unidades isoladas ou agrupadas em blocos, com rea total construda igual ou superior a 750 m2, dever dispor de proteo por Sistema Hidrulico; IV - Independente da rea total construda ou da altura, ser exigido Gs Centralizado, desde que utilize aparelho tcnico de queima; V - Sero exigidas Sadas de Emergncia;9

VI - Independente da rea total construda ou da altura, devero dispor de Iluminao de Emergncia nas reas de circulao e nas Sadas de Emergncia; VII - Com exceo da unidade residencial independente e com sada diretamente para o exterior, ser exigida Sinalizao que auxilie o Abandono do Local; VIII Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigida proteo por Pra-Raios; IX - Excetuando-se as edificaes isoladas com um pavimento ou duplex, ser exigido Detector de Incndio e Sistema de Alarme; X - Com altura igual ou superior a 30 m devero dispor de Sistema de Sprinklers; XI - Com mais de 20m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 16 - Nas edificaes COMERCIAIS: I - Com rea superior a 50 m2 ou com carga de fogo igual ou superior a 25 kg/m2, devero dispor de Proteo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - Independente da altura ou da rea total construda, quando funcionarem instalaes que utilizem aparelho tcnico de queima, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Com rea construda igual ou superior a 200 m2, desde que no existam sadas e/ou aberturas dando diretamente para o exterior, ser exigida a instalao de Iluminao de Emergncia; VI - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigida proteo por Pra-Raios; VII - Com rea igual ou superior a 750m2, devero dispor de Sistema de Alarme, Sinalizao para Abandono de Local e Iluminao de Emergncia nos ambientes, nas reas de circulao e nas sadas de emergncia; VIII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; IX - Que se destinarem ao armazenamento, manipulao e manuteno de recipientes de GLP ficam sujeitas, ainda s determinaes em captulos especficos; X - Destinadas distribuio, abastecimento ou venda a varejo de combustveis e de lubrificantes para qualquer fim, ficam sujeitas a outras determinaes especificadas em captulo prprio. Art. 17 - Nas edificaes INDUSTRIAIS: I Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - O Sistema Hidrulico ser obrigatrio para instalaes com 750 m2 ou mais e sero estabelecidos conforme as especificaes das presentes normas; III - Que faam uso de aparelhos tcnicos de queima, devero dispor de Gs Centralizado; IV - Com mais de 750 m2 de rea total construda ser exigido: Sistema de Iluminao e Emergncia; Sinalizao que auxilie o Abandono de Local; e Sistema de Alarme; V - Com 4 ou mais pavimentos ou rea superior a 750 m2, ser exigida proteo por PraRaios; VI - Setores que apresentam manipulao e/ou guarda de produtos formadores de gases explosivos, devero ter as mquinas e outros equipamentos geradores de carga eletrostticas devidamente aterrados; devero ter tambm as instalaes eltricas prova de exploso; VII - Com mais de um pavimento ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero dispor de paredes Corta-Fogo, desde que a carga incndio mdia seja superior a 120 kg/m2. VIII - Sero exigidas Sadas de Emergncia; IX - Com mais de 20m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos.

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Art. 18 - Nas edificaes MISTAS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III Desde que faa uso de aparelho tcnico de queima de gs, ser exigido Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2 ser exigida Proteo por Pra-Raios; VI - Dever ser instalada Iluminao de Emergncia nas circulaes e nos ambientes comerciais, quando a carga incndio mdia for superior a 60 Kg/m2; VII - Com rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema de Alarme e Sinalizao para Abandono do Local; VIII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 19 - Nas edificaes PUBLICAS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - Que faam uso de aparelhos tcnicos de queima devero dispor de Gs Centralizado; IV - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750m2, devero dispor de instalao de Pra-Raios; V - Sero exigidas Sadas de Emergncia; VI - Com rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema de Alarme, Iluminao de Emergncia e Sinalizao para Abandono do Local; VII - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 20 - Nas edificaes ESCOLARES: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 04 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sis tema Hidrulico Preventivo; III - Ser exigido Gs Centralizado, quando houver o funcionamento de aparelho tcnico de queima; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Com 04 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2 devero dispor de proteo por Pra-Raios; VI - Com mais de 20m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; VII - Com rea total construda, superior a 1.500 m2, ser exigido Sistema de Alarme; Sinalizao que auxilie o Abandono do Local e Iluminao de Emergncia, nas salas e nas circulaes, com exceo das edificaes onde a sala de aula possua sada diretamente para o exterior. Art. 21 - Nas Edificaes HOSPITALARES; Laboratrios e similares: I - Independente da rea total construda ou da altura, ser exigido Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero ser protegidas por Sistema Hidrulico Preventivo; III - Sero exigidas Sadas de Emergncia;11

IV - Com mais de 15m de altura, considerando-se o critrio usado para exigncia de escadas, devero dispor de Elevadores de Segurana; V - Com 750 m2 ou mais, devero dispor de Sinalizao que auxilie o Abandono do Local, Detectores de Incndio, Iluminao de Emergncia e Sistema de Alarme; VI - Independente da rea total construda dever haver Sistema de Alarme e Iluminao de Emergncia nos corredores, escadas de servio e em locais de reunio de pessoas; VII - Que faam uso de aparelhos de queima, devero dispor de Gs Centralizado; VIII - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero dispor de proteo por Pra-Raios; IX - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; X - Que dispuserem de caldeiras, devero observar os requisitos que lhes so especficos. Art. 22 - Nas EDIFICAES GARAGENS: I obrigatrio o emprego de Sistema Preventivo por Extintores, qualquer que seja a rea construda; II - Com 04 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo; III - Desde que utilizem aparelhos tcnicos de queima, devero dispor de Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Com rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero dispor de Iluminao de Emergncia, Sinalizao que Auxilie o Abandono do Local e Detectores de Incndio; VI - Quando dispuser de oficinas de conserto e depsitos devem possuir duas sadas em extremos opostos; VII - As instalaes eltricas, nas salas de trabalho das oficinas que constituem riscos especiais, devem ser prova de exploso; VIII - No interior das garagens, em recintos fechados, proibida a instalao de bombas e tanques de combustveis automotores; IX - Com mais de 2.500 m2 devem dispor de acessos independentes, sinalizao que auxilie o Abandono de Local, indicando as Sadas de Emergncia; X - Devero dispor de uma proteo (anteparo) no mnimo com 20 cm de altura e com um afastamento mnimo de 50 cm da parede, quando forem elevadas; XI - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devem dispor de proteo por Pra-Raios; XII - Com mais de um pavimento ou rea total construda igual ou superior a 750 m2 devem dispor de Sistema de Alarme e Iluminao de Emergncia; XIII - Devero ser previstos corredores para circulao com largura mnima de 1,5 m e paredes externas com aberturas protegidas para ventilao, guarnecidos por elementos vazados. XIV - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos. Art. 23 - Nas edificaes destinadas REUNIO DE PBLICO ou estabelecimentos para Reunio de Pblico instalados em edificaes com outros fins: I - Ser obrigatrio o emprego de Sistema Preventivo por Extintores, independente da rea total construda e da altura; II - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devem dispor de Sistema Hidrulico Preventivo; III - Que fizerem uso do aparelho tcnico de queima, devem dispor de Gs Centralizado; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Independente da rea total construda e da altura, obrigatria a Sinalizao que auxilie o Abandono do Local, indicando as Sadas de Emergncia; VI - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devem dispor de proteo por Pra-Raios;12

VII - Devem dispor de Iluminao de Emergncia independente da rea total construda e da altura; VIII - Com 4 ou mais pavimentos ou rea total construda superior a 750 m2, devem dispor de Detectores de Incndio e Sistema de Alarme; IX - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos; X - Espetculos em locais de grande concentrao de pblico, que no disponham de adequados meios de preveno, a critrio do Corpo de Bombeiros, somente podero ser realizados com a presena de guarda de Bombeiro Militar, mediante solicitao obrigatria do interessado ou responsvel, com um mnimo de 10 dias de antecedncia; XI - Nos teatros, cinemas, auditrios, boates e sales diversos ser ainda exigido: a) Todas as peas de decoraes (tapetes, cortinas e outros), assim como cenrio e outras montagens transitrias devero ser incombustveis ou tratadas com produtos retardantes ao do fogo; b) Os sistemas de refrigerao e calefao sero devidamente instalados, no sendo permitido o emprego de material de fcil combusto; c) Quando o escoamento de pblico, de um local de reunio, se fizer atravs de corredores ou galerias, estes possuiro uma largura constante e compatvel com o nmero de pessoas a escoar; d) As circulaes, em mesmo nvel dos locais de pblico, at 500 m2, tero largura mnima de 2,50 m. ultrapassando esta rea, o excedente ser calculado em funo da tabela do Anexo F; e) As exigncias e especificaes previstas no captulo especfico das Sadas de Emergncia; f) Entre as filas de cadeiras de uma srie, dever existir um espao mnimo de 90 cm, de encosto e, entre as sries de cadeiras dever existir um espao e no mnimo, 1,20 m de largura; g) O nmero mximo de assentos por fila ser de 15 e por coluna de 20, constituindo sries de 300 assentos no mximo; h) Sero permitidas sries de assentos que terminem junto s paredes, devendo ser mantido um espao de no mnimo, 1,20 cm de largura; i) Para o pblico haver sempre, no mnimo, uma porta de entrada e outra de sada do recinto, situados em pontos distantes, de modo a no haver sobreposio de fluxo, com larguras mnimas de 2 m. A soma das larguras de todas as portas equivaler a uma largura total correspondente a 1 m para cada 100 pessoas; j) Os locais de espera tero rea equivalente, no mnimo, a 1 m2 para cada 8 pessoas; k) Nos teatros, cinemas e sales terminantemente proibido guardar ou armazenar material inflamvel ou fcil combusto, cenrios em desuso, sarrafos de madeira, papis, tintas e outros materiais, sendo admitido, nica e exclusivamente, o indispensvel para o espetculo; l) Quando a lotao exceder a 500 lugares, sero sempre exigidas rampas para o escoamento do pblico; m) O guarda-corpo ter altura mnima de 1,10 m; n) Nos cinemas, a cabine de projeo estar separada de todos os recintos adjacentes por meio de portas corta-fogo leves e na parte da parede que separa a cabine do salo, no haver outra abertura, seno as necessrias janelas de projeo e observao. As de observao podem ter no mximo 250 cm2 e as de projeo, o necessrio passagem de feixe de luz do projetor, ambas possuiro um obliterador de fechamento em chapa metlica de 2 cm de espessura. O p direito da cabine, medindo acima do estrado ou estribo, no poder, em ponto algum, ser inferior a 2 m; o) Nos cinemas, s sero admitidos na cabine de projeo os rolos de filmes necessrios ao programa do dia, todos os demais estaro em seus estojos, guardados em armrios de material incombustvel, em local prprio; p) Nos teatros, a parede que separa o palco do salo ser do tipo corta-fogo, com a bocade-cena provida de cortinas contra incndios, incombustvel e estanque fumaa; a descida dessa cortina ser feita na vertical e se possvel automaticamente. As pequenas aberturas, interligando o palco e o salo, sero providas de portas corta-fogo leves;13

q) Nos teatros, todos os compartimentos da caixa tero sada direta para a via pblica, podendo ser atravs de corredores, halls, galerias ou ptios, independentes das sadas destinadas ao pblico; r) Os teatros, cinemas, auditrios, boates e sales diversos, tero suas lotaes declaradas nos respectivos Atestados de Vistorias, expedidos pelo Corpo de Bombeiros; s) Os estdios tero os seguintes itens como exigncias: 1) As entradas e sadas devero atender aos requisitos para as Sadas de Emergncia; 2) Outras medidas previstas sero exigidas, quando necessrias, a critrio do Corpo de Bombeiros; XII - Os parques de diverses tero que atender, ainda, os seguintes requisitos: a) Sero incombustveis os materiais a serem empregados nas coberturas e barracas; b) Haver, obrigatoriamente, vos de entrada e de sada, obedecendo proporo de lm para cada 500 pessoas; c) A capacidade mxima de pblico permitida no interior dos parques de diverses ser proporcional a 1 pessoa para cada metro quadrado de rea livre circulao. XIII - Os circos devero obedecer ainda o seguinte, com relao ao material e montagem, com cobertura ou no: a) Haver, no mnimo, um vo de entrada e outro de sada do recinto, independentes e situados em pontos distantes de modo a no haver sobreposio de fluxo; b) A largura dos vos de entrada e sada ser na proporo de l m para cada 100 pessoas, no podendo ser inferior a 3 m; c) A largura das circulaes ser na proporo de 1 m para cada l00 pessoas, no podendo ser inferior a 2 m; d) A capacidade mxima de espectadores permitida ser na proporo de 2 pessoas por metro quadrado; e) Quando a cobertura for de lona, ser tratada, obrigatoriamente, com substncia retardante ao fogo; f) Os circos sero construdos de material tratado com substncia retardante ao fogo; os mastros, tirantes e cabos de sustentao sero metlicos; g) As arquibancadas sero de estrutura metlica, admitindo-se os assentos de madeira. Art. 24 - Nas edificaes ESPECIAIS: I - Independente do nmero de pavimentos ou da rea total construda, devero dispor de Sistema Preventivo por Extintores; II - Com 3 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, ser exigido Sistema Hidrulico Preventivo, desde que disponham de reas cuja carga de fogo exija; III - Devem dispor de Gs Centralizado, desde que faam uso de aparelhos tcnicos de queima; IV - Sero exigidas Sadas de Emergncia; V - Com 3 ou mais pavimentos ou rea total construda, igual ou superior a 750 m2, ser exigida proteo por Pra-Raios; VI - Com 3 ou mais pavimentos ou rea total construda igual ou superior a 750 m2, devero dispor de Sinalizao que auxilie o Abandono de Local, Sistema de Alarme e Iluminao de Emergncia; VII - Setores de riscos especiais devero dispor de Detectores de Incndio; VIII - Dependendo do tipo de ocupao, a edificao dever dispor de sistemas tais como: Sprinkler, CO2 ou Mulsyfire; IX - Todo material inflamvel ou explosivo dever ser armazenado em local prprio e externo edificao; X - Com mais de 20 m de altura devero dispor de pontos para Ancoragem de Cabos.

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Art. 25 - Nas edificaes para DEPOSITO DE INFLAMVEIS: I - Independente da rea fsica ou construda ou da tancagem do parque, ser exigido o Sistema Preventivo por Extintores; II - Com rea total construda, igual ou superior a 750 m2 devero dispor de Sistema Hidrulico Preventivo; III - Parques de armazenamento com volume superior a 30 m3 devero dispor de Sistema Hidrulico Preventivo; IV Parques de armazenamento devero dispor de proteo por Pra-Raios, independente da rea; V - Devero observar outros requisitos previstos em captulo especfico. Art. 26 - Nas edificaes DEPOSITOS DE EXPLOSIVOS E MUNIES: I - Independente da rea construda, devero dispor de Sistema Preventivo por Extintores; II - Depsitos com rea superior a 100m2 devero dispor de Sistemas Hidrulico Preventivo, com sistema de hidrantes externos duplos de 21/2; III - Independente da rea construda, o depsito dever ser protegido por Pra-Raios; IV - Independente da rea construda, nos depsitos de armamento, munies, equipamentos e materiais diversos para um efetivo previsto, a instalao dever ser coberta por extintores, instalados fora do compartimento; pelo Sistema Hidrulico Preventivo das demais edificaes e ficar dentro do cone de proteo do Pra-Raios; V - As edificaes ficam tambm sujeitas aos requisitos previstos em captulo especfico.

CAPTULO IV Classificao dos riscos de incndios Art. 27 - Para efeito de determinao dos nveis de exigncias dos sistema de segurana contra incndios, as edificaes sero classificadas em funo da ocupao, da localizao e da carga de fogo: I - RISCO LEVE - edificaes classificadas como: a) Residencial b) Pblica c) Escolar d) Reunio de Pblico e) Comercial f) Mista Considera-se como Risco Leve tambm as edificaes Comerciais quando em um nico pavimento ou, quando edificaes Mistas, com via de circulao independente daquela que serve o fluxo residencial, e que comportem Carga de Fogo mdia estimada menor do que 60 kg/m2 (quando se tratar de vrias instalaes comerciais numa mesma edificao, considera-se para efeito de carga computada, o somatrio delas). II - RISCO MDIO - edificaes classificadas como: a) Hospitalar/Laboratorial b) Garagens c) Comercial d) Industrial e) Mista f) Especiais Considera-se como Risco Mdio tambm as edificaes Comerciais, Industriais ou Mistas quando instaladas em mais de um pavimento, com acessos dando em vias de circulao comum (nas mistas, quando houver a sobreposio de fluxos comercial - residencial) e com Carga de Fogo mdia estimada entre 60 e 120 Kg/m2.15

III - RISCO ELEVADO - edificaes classificadas como: a) Comercial b) Industrial c) Mista d) Especiais Quando o somatrio das unidades comerciais da edificao mista e as demais comportarem Carga de Fogo estimada, maior do que 120 Kg/m2. Pargrafo nico - O dimensionamento da carga de fogo da edificao dever ser apresentado de acordo com os elementos de clculo constante no anexo A.

CAPTULO V Proteo por Extintores Art. 28 - O sistema dever apresentar os extintores locados em planta baixa, com o uso de simbologia prpria e o registro da capacidade extintora. Pargrafo nico - Os detalhes genricos devero apresentar a cota de instalao dos aparelhos e as sinalizaes. Art. 29 - Os extintores empregados no Sistema Preventivo podero ser do tipo manual ou sobre-rodas, observando o prescrito neste captulo. Art. 30 - O nmero mnimo de extintores necessrios para um Sistema Preventivo, depende: I - Do risco do Incndio II - Da adequao do agente-extintor classe de incndio do local a proteger; III - Da capacidade extintora do agente-extintor; IV - Da rea e do respectivo caminhamento necessrio a distribuio dos extintores. V - Da ocupao. SEO I Capacidades extintoras Art. 31 - Os extintores so divididos em CAPACIDADE EXTINTORA e a condio mnima para que constitua uma C-E, obedece a critrios de tipo e quantidade de agente-extintor: I - Espuma: Capacidade extintora igual a 10 litros; II - Gs Carbnico: Capacidade extintora igual a 4 Kg; III - P Qumico: Capacidade extintora igual a 4 Kg ( base de Bicarbonato de Sdio); IV - gua: Capacidade extintora igual a 10 litros. 1 - Admite-se o emprego de Ps Especiais com menores Capacidades Extintora. 2 - Entende-se por carreta aquele extintor sobre-rodas, provido de mangueira com 5 m de comprimento no mnimo e equipada com difusor ou esguicho, com as seguintes capacidades mnimas: a) Espuma: um extintor de 50 litros; b) Gs Carbnico: um extintor de 30 Kg; c) P Qumico: um extintor de 20 Kg ( base de Bicarbonato de Sdio); d) gua: um extintor de 50 litros. Art. 32 - Sero observados os requintes para as mangueiras dos Extintores de gua de 3 a 6 mm e de P Qumico de 10 a 13 mm, observando-se que as conexes devero ser de metal no oxidante e as mangueiras resistentes s intempries, sendo que no podero sofrer reduo do dimetro, quando submetidas a um esforo de tenso.16

SEO II rea de proteo Art. 33 - Cada Capacidade Extintora protege uma rea mxima de: I - Risco Leve - 500 m2 II - Risco Mdio - 250 m2 III - Risco Elevado - 250 m2 SEO III Do caminhamento Art. 34 - Os extintores devem ser, tanto quando possvel, eqidistantes e distribudos de forma a cobrir a rea do risco respectivo e que o operador no percorra, do extintor at o ponto mais afastado, um caminhamento de: I - Risco Leve - 20 m; II - Risco Mdio - 15 m; III - Risco Elevado - 10 m. Art. 35 - O caminhamento ser medido atravs de acessos e reas para circulao, observando-se os obstculos. SEO IV Da Sinalizao e Localizao Art. 36 - A localizao e a sinalizao dos extintores obedecero aos seguintes requisitos: I - A probabilidade do fogo bloquear o seu acesso ser a menor possvel; II - Boa visibilidade e acesso desimpedido; III - Com exceo das edificaes residenciais multifamiliar ou quando os extintores forem instalados no hall de circulao comum, dever ser observado: a) Sobre os aparelhos, seta ou crculo vermelho com bordas em amarelo, e quando a viso for lateral dever ser em forma de prisma. b) Sobre os extintores, quando instalados em colunas, faixa vermelha com bordas em amarelo, e a letra E em negrito, em todas as faces da coluna. IV - Com exceo das edificaes residenciais multifamiliares, dever ser instalado sob o extintor, a 20 cm da base do extintor, crculo com a inscrio em negrito PROIBIDO DEPOSITAR MATERIAL, nas seguintes cores: a) Branco com bordas em vermelho; b) Vermelho com bordas em amarelo; c) Amarelo com bordas em vermelho. V - Nas edificaes industriais, depsitos, garagens, galpes, oficinas e similares, sob o extintor, no piso acabado, dever ser pintado um quadrado com 1 m de lado, sendo 0,10m de bordas, nas seguintes cores: a) Quadrado Vermelho com borda em amarelo; b) Quadrado Vermelho com borda em branco; c) Quadrado Amarelo com borda em vermelho. VI - Os extintores portteis devero ser afixados de maneira que menhuma de suas partes fique acima de 1,70m do piso acabado e nem abaixo de 1,00m, podendo em escritrios e reparties pblicas ser instalados com a parte superior a 0,50m do piso acabado, desde que no fiquem obstrudas e que a visibilidade no fique prejudicada; VII - A fixao do aparelho dever ser instalada com previso de suportar 2,5 vezes o peso total do aparelho a ser instalado;17

VIII - Sua localizao no ser permitida nas escadas (junto aos degraus) e nem em seus patamares; IX - Os extintores nas reas descobertas ou sem vigilncia, podero ser instalados em nichos ou abrigos de lato ou fibra de vidro, pintados em vermelho com a porta em vidro com espessura mxima de 3 mm, em moldura fixa com dispositivo de abertura para manuteno e devero ter afixados na porta instrues orientando como utilizar o equipamento - Deve haver tambm dispositivo que auxilie o arrombamento da porta, nas emergncias e instrues quanto aos estilhaos do vidro. SEO V Do tipo e da quantidade de extintores Art. 37 Quando houver diversificao de riscos numa mesma edificao, os extintores devem ser colocados de modo adequado natureza do fogo a extinguir, dentro de sua rea de proteo. Art. 38 - Quando a edificao dispuser de riscos especiais, tais como: I - Casas de Caldeiras II - Casas de Fora Eltrica III - Queimadores IV - Casas de Mquinas V - Galerias de Transmisso VI - Pontes Rolantes (Casas de Mquinas) VII - Escadas Rolantes (Casas de Mquinas) VIII - Cabines Rebaixadoras IX - Casas de Bombas. Devem as mesmas ser protegidas por Capacidades Extintoras, adequadas natureza do fogo a extinguir e cobrir o risco, independente da proteo geral da edificao. Pargrafo nico - Os extintores devero ser locados e instalados na parte externa dos abrigos dos riscos especiais. Art. 39 - Em edificaes com mais de um pavimento, exigido o mnimo de duas Capacidades Extintoras para cada pavimento, mesmo que em rea inferior ao exigido para uma capacidade extintora. Pargrafo nico - Permite-se a existncia de apenas uma Capacidade Extintora nas edificaes residenciais privativas com uma Unidade Residencial por pavimento e nos giraus, mezaninos, galerias ou riscos isolados, quando a rea for inferior a 50 m2. Art. 40 - Quando a edificao for comercial (Mercantil e/ou escritrio), possuindo lojas independentes e onde a porta principal no der acesso circulao comum da edificao, onde estiver instalado o sistema de segurana contra incndio, para cada loja ou sala dever ser previsto, no mnimo, uma Capacidade Extintora. Art. 41 - Para reas superiores a 400 m2, com risco de incndio Elevado obrigatrio o emprego de extintores manuais e extintores sobre-rodas (carretas). Art. 42 - Os extintores sobre-rodas s devem ser localizados em pontos centrais da edificao e sua rea de cobertura restrita ao pavimento onde se encontram. Art. 43 - O extintor sobre-rodas s cobrir os pontos de rea que permitir o seu livre deslocamento.18

Art. 44 - No permitida a proteo unicamente por extintores sobre-rodas (carretas) podendo ser, no mximo, at a metade da proteo total correspondente ao risco. Art. 45 - Quando a edificao dispuser de extintores sobre-rodas, s ser computada, no mximo, a metade da carga para efeito de clculo da Capacidade Extintora. Pargrafo nico - As distncias a serem percorridas pelo operador sero acrescidas da metade dos valores constantes para os caminhamentos dos extintores manuais. Art. 46 - Somente sero aceitos os extintores manuais ou sobre-rodas que possurem a identificao do fabricante e os selos de marca de conformidade emitidos por rgos oficiais, sejam de vistoria ou de inspeo, respeitadas as datas de vigncia e devidamente lacrados.

CAPTULO VI Sistema Hidrulico Preventivo Art. 47 O Sistema Hidrulico Preventivo sob comando ou Automatizado, dever ser locado em planta baixa, apresentado em esquema vertical ou isomtrico, com os detalhes e especificaes do sistema e apresentar planilha com os clculos hidrulicos, devendo constar do projeto, as presses e vazes reais verificadas nos esguichos dos hidrantes mais desfavorveis. 1 - Nas adues, por bombas as especificaes do conjunto moto-bomba e os detalhes de alimentao eltrica e acionamento devero constar do projeto. 2 - Quando se tratar de conjunto de unidades isoladas, agrupadas ou em blocos independentes com rea inferior a 750 m2, ser computada a rea do conjunto para efeito da exigncia do Sistema Hidrulico Preventivo. SEO I Das canalizaes Art. 48 - A canalizao do Sistema poder ser em tubo de ferro fundido ou galvanizado, ao preto ou cobre e as redes subterrneas exteriores edificao, podero ser com tubos de cloreto de polivinila rgido, fibro-cimento ou categoria equivalente. Nas instalaes internas as tubulaes devero ser enterradas a pelo menos 1.20 m de profundidade, observando-se a construo de um nicho com as dimenses mnimas de 0,25 x 0,30 m, guarnecido por tampa metlica pintada de vermelho, onde estar instalada a conexo FG x PVC. Pargrafo nico - Em qualquer situao a resistncia da canalizao dever ser superior a 15 Kg/cm2 e o dimetro interno mnimo de 63 mm, devendo ser dimensionados de modo a proporcionar as presses e vazes exigidas por normas nos hidrantes hidraulicamente menos favorveis. Art. 49 - As canalizaes, quando se apresentarem expostas, areas ou no, devero ser pintadas de vermelho. Art. 50 - As canalizaes do SHP podero ser alimentadas por barrilete. Pargrafo nico - Devem as canalizaes do SHP terminar no hidrante de recalque. Art. 51 - As conexes e peas do sistema devem suportar a mesma presso prevista para a canalizao. Pargrafo nico - Dever ser procedida ancoragem das juntas e/ou outras ligaes em canalizaes subterrneas, com o fim de absorverem os eventuais golpes de ariete, principalmente em sistemas automatizados.19

SEO II Dos reservatrios Art. 52 - O abastecimento do Sistema Hidrulico Preventivo poder ser feito: I - Por Reservatrio Superior: a) A aduo ser feita por gravidade, sendo permitida a interposio de Booster Pump no sistema by pass de acionamento automtico ou manual, entre o reservatrio e os hidrantes menos favorveis, em instalaes no interior da edificao proteger, obedecendo os seguintes requisitos: 1) Estar instalada em compartimentos que permitam uma altura mnima de 4 m, medidos entre a parte inferior do fundo do reservatrio e o hidrante hidraulicamente menos favorvel; 2) Dispor de botoeiras junto aos hidrantes menos favorveis, guarnecidas por abrigos do tipo quebra-vidro, instalado entre 1,20 e 1,50 m do piso acabado; 3) Ser alimentadas por redes independentes e ligadas a um moto-gerador ou a uma bomba de combusto interna com partida automtica. b) A canalizao do SHP deve ser instalada de modo a ter a sua tomada de admisso no fundo do reservatrio (tomada simples ou em colar); c) A canalizao para o consumo predial deve ser instalada com sada lateral, de modo a assegurar a RTI; d) Em reservatrios com clulas independentes, admite-se a sada para consumo pelo fundo do reservatrio; e) Abaixo do reservatrio, a canalizao do SHP dever ser dotada de registro de manuteno no mesmo dimetro da canalizao; f) Abaixo do registro de manuteno dever ser instalada vlvula direcional, no mesmo dimetro da canalizao, de maneira a bloquear o recalque; g) Tanto o registro, quanto a vlvula, devero ser instalados de modo a facilitar o acesso, o exame visual e a manuteno; h) No caso de haver mais de uma prumada no sistema, e essas se intercomunicarem, dever haver a possibilidade de isol-las por meio de registro de paragem, no sendo permitida a instalao de registro nas colunas; i) Os reservatrios devem ser dotados de dispositivos para acesso a vistoria interna; j) A prumada no SHP apresentar nos pavimentos ou setores um ou mais hidrantes; k) A canalizao para limpeza do reservatrio dever ser metlica, at a altura do registro, que tambm dever ser metlico. II - Por Reservatrio Inferior: a) Devero estar situados em locais que permitam o acesso desembaraado e ter espao para manobras de bombas de incndio; b) Admite-se como reservatrio, mananciais naturais desde que assegurem a permanncia do sistema; c) As bombas devero ser dimensionadas a fim de garantir as vazes mnimas, em funo da classe de risco e o funcionamento de: 1) 1 Hidrante: quando instalado 1 hidrante; 2) 2 Hidrantes: quando instalados de 2 a 4 hidrantes; 3) 3 Hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes; 4) 4 Hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes. d) Ser exigida presso dinmica mnima de: 1) Risco Leve - 4,0m CA 2) Risco Mdio - 15,0m CA 3) Risco Elevado - 45,0m CA A presso residual mnima no hidrante mais desfavorvel ser alcanada considerando em funcionamento simultneo tantos hidrantes, conforme especificado anteriormente; e) O sistema dever ter o seu funcionamento assegurado por um moto gerador ou uma bomba de combusto interna com partida automtica;20

f) As bombas devero ser instaladas em compartimentos prprios, que permitam fcil acesso, espao interno para manuteno e oferea proteo contra a ao das chamas; g) As bombas devem ser de acoplamento direto, sem interposio de correias ou correntes; h) As bombas devem ser instaladas em carga e possuir dispositivos de escorva automtica, com injeo de retorno permanentemente aberto, com dimetro de 6 mm, ou dispor de outros recursos de modo a garantir a coluna na tomada de admisso. i) As bombas eltricas devero dispor de redes independentes com chave para desarme no quadro de entrada, sinalizada de modo a diferenci-la de outras chaves. j) Os condutores do circuito eltrico devem ser protegidos por eletrodutos e possurem traado que os preserve de danos pelo calor e/ou das chamas, de eventuais danos mecnicos, agentes qumicos e da umidade. k) As bombas devem ter instaladas nas canalizaes, dispositivos que absorvam as vibraes fora de freqncia, criadas, principalmente, quando na sada da inrcia ou da reposio de carga; l) As bombas afogadas devem ter um registro de paragem instalado na tomada de admisso e prximo bomba, dispositivo para registros de presso negativa; m) As bombas instaladas em mananciais naturais, devem dispor junto vlvula de p, de um sistema de ralos e filtros para evitar a entrada de detritos que possam causar danos ao balanceamento hidrulico e/ou mecnico do empeler ou rotor; n) Em sistemas automatizados, quando da entrada de bombas em funcionamento, esta deve ser anunciada em monitor com alarme visual/sonoro, instalado preferencialmente em ponto(s) de vigilncia ou controle; o) O tempo de comutao da fonte, para a entrada do moto-gerador ou moto-bomba de combusto interna, no deve ser superior a 5 segundos; p) As casas de bombas devem ser amplas para facilitar a manuteno e bem ventiladas de modo a facilitar a dissipao do calor gerado pelos motores; q) Os motores de combusto interna, do gerador e das bombas, devem ter suas tomadas de descarga dirigidas para o exterior; r) A autonomia mnima para os motores do gerador e das bombas de 2 horas sob a carga mxima do sistema; s) Na sada da bomba ser obrigatrio a colocao de registro de manuteno e vlvula direcional para bloqueio de recalque; t) O sistema deve dispor de canalizao para teste, com dispositivos para os seus desarmes manuais; u) As bombas devem ter, na casa de bombas, dispositivos para os seus desarmes manuais; v) No mesmo reservatrio dever estar acondicionada a gua para consumo da edificao, observando-se as alturas das tomadas de admisso das bombas, de modo a assegurar a RTI; w) No caso de impossibilidade tcnica de construo, plenamente comprovada, admitir-se, o desmembramento do reservatrio inferior no mximo em 04 unidades interligadas pelo fundo, em sistema de vasos comunicantes, com dimetro mnimo de 15 cm; x) O reservatrio dever possuir dispositivos antivrtice; y) As tomadas de admisso das bombas sero independentes. III - Por Castelo Dgua: a) Os reservatrios elevados do tipo Castelo Dgua podero ser montados em estruturas independentes da edificao ou edificaes que o sistema ir proteger ou instalado em cota dominante do terreno; b) O sistema, partindo desses reservatrios, poder alimentar a rede de hidrantes internos e/ou externos, observando-se as condies mnimas de presso e vazo; c) Admite-se o emprego de Booster Pump, observando-se as condies estabelecidas para o uso de bombas. Art. 53 - Os hidrantes podero ser concebidos com instalaes internas e/ou externas.21

Pargrafo nico - Os hidrantes devero sempre ocupar lugares de modo a se proceder a sua localizao no menor tempo possvel. SEO III Dos hidrantes Art. 54 - O hidrante dever ser instalado, preferencialmente, dentro do abrigo de mangueiras, de modo que seja permitida a manobra e substituio de qualquer pea. 1 - Em instalaes de risco Mdio e Elevado os hidrantes devem ser sinalizados, com um quadrado de cor amarela ou vermelha com 1 m de lado, pintado no piso e com as bordas de 10 cm, pintados na cor branca; 2 - Os hidrantes devem ser dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo. Art. 55 - Para as edificaes de risco Leve, os hidrantes tero sada singela, enquanto nas edificaes de risco Mdio ou Elevado, tero sada dupla. 1 - Os hidrantes externos podero ser instalados em anteparas de alvenaria de tijolos, junto dos abrigos de mangueiras. 2 Quando os hidrantes externos forem instalados separados dos abrigos, estes no podero distar mais de 5m um do outro. Art. 56 - Quando externos, os hidrantes devem ser localizados tanto quanto possvel afastados das paredes da edificao, no podendo, no entanto, distar mais de 15m. Art. 57 - Edificaes que adotem ticos como rea de lazer ou ocupao residencial em cobertura (Duplex), desde que inexista rea comum para circulao, ser dispensada a exigncia de hidrante, devendo, no entanto, haver a cobertura do hidrante do pavimento anterior, observando-se as condies de presso e vazo. Art. 58 - Em edificaes cujos pavimentos so em desnveis, admitir-se- uma s prumada, desde que hidrante menos favorvel seja instalado no nvel mais desfavorvel, observando o que se determina para vazo e presso residual mnimas. Art. 59 - No haver exigncia de colocao de hidrantes de parede nos mezaninos e sobrelojas que possuam at 100 m2 de rea, desde que os hidrantes do pavimento assegurem a proteo, conforme o estabelecido no caminhamento. Pargrafo nico - Considerando a diferena de cota da dependncia a proteger com o hidrante do pavimento, dever ser observado o que determinam as normas quanto a presso residual mnima. Art. 60 - Para instalaes industriais, facultada a instalao de carretis com mangueiras semi-rgidas, apresentada em carretel axial ou em oito, com comprimento mximo de 20 m e o dimetro de 19 mm. 1 - Os carretis devem estar permanentemente ligados s tomadas dguas. 2 - Na extremidade da mangueira semi-rgida deve ser instalado um esguicho de vazo regulvel, com sada efetiva de 6,35mm ou 9,52mm. Art. 61 - Os hidrantes sero dotados de registro de comando no mesmo dimetro da canalizao na qual estiverem instalados. 1 - Os hidrantes devero estar situados em locais de fcil acesso; 2 - Os hidrantes devem ter o centro geomtrico da tomada dgua variando entre as cotas de 1,20 e 1,50 m, tendo como referencial o piso acabado;22

3 - Os hidrantes podem apresentar adaptador Rosca X Storz, com reduo para 38 mm, nos sistemas de edificaes de Risco Leve. Art. 62 - Os hidrantes no podero ser instalados em rampas, em escadas e nem seus patamares. Art. 63 - O nmero de hidrantes de uma edificao determinado pela cobertura proporcionado pelas mangueiras. Art. 64 - Em edificaes onde a razo vertical predominante, haver em cada pavimento pelo menos um hidrante. Art. 65 - Quando a aduo do sistema for gravitacional, a presso dinmica no hidrante hidraulicamente menos favorvel, medido no requinte, no poder ser inferior a: I - 0,4 Kg/cm2 para edificaes de risco leve; II - 1,5 Kg/cm2 para edificaes de risco mdio; III - 4,5 Kg/cm2 para edificaes de risco elevado. Art. 66 - Em todos os casos, considerar o funcionamento de: I - 1 Hidrante : quando instalado 1 hidrante; II - 2 Hidrantes: quando instalados de 2 a 4 hidrantes; III - 3 Hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes; IV - 4 Hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes. Art. 67 - Adota-se para o clculo da vazo o coeficiente de descarga (Cd) igual a 0,98. Art. 68 - Adota-se para os dimensionamentos a frmula de Hanzen Willians, com o valor do coeficiente de rugosidade de 120 para as canalizaes e de 140 para as mangueiras com revestimento interno de borracha. SEO IV Dos abrigos de mangueiras Art. 69 - Os abrigos tero, preferencialmente, forma paralelepipedal, com as dimenses mximas de 0,90 m de altura, por 0,70 m de largura, por 0,20 m de profundidade, para as instalaes de risco Leve. 1 - Para instalaes de risco Mdio e Elevado devero ser observadas dimenses que permitam abrigar com facilidade os lances de mangueira determinados para cada projeto. 2 - As portas dos abrigos devero dispor de viseiras de vidro com a inscrio INCENDIO, em letras vermelhas com as dimenses mnimas: trao de 0,5 cm e moldura de 3 x 4 cm. 3 - A porta do abrigo dever possuir dispositivos para ventilao, de modo a evitar o desenvolvimento de fungos e/ou liquens no interior dos abrigos. 4 - Em edificaes residenciais, quando separado do hidrante de parede, o abrigo de mangueira no poder ser instalado a mais de 3 m de distncia. Art. 70 - Os abrigos de mangueiras podero ser dotados de dispositivos de fechamento chave, devendo observar: I - As dimenses devem atender s exigncias das normas; II - Os dispositivos utilizados devem permitir a rpida abertura dos abrigos; III - A chave (ou outro dispositivo que possibilite a abertura) deve estar situada ao lado do abrigo de mangueiras;23

IV - O abrigo para a chave deve possuir dimenses mnimas de 0,10 x 0,15 x 0,04 m; V - A parte frontal do abrigo da chave deve ser envidraada, contendo informaes quando a sua destinao e forma de acion-la; Pargrafo nico - Os abrigos podero tambm dispor de fachada envidraada, devendo observar: a) Fachada em moldura, que no reduza as dimenses internas do abrigo de mangueiras destinado a acomodar a mangueira que o caminhamento exija; b) Ser em vidro com espessura mxima de 3 mm; c) Dispor de identificao com a inscrio incndio em cor amarela, meia porta; d) Deve apresentar no tero mdio inferior, instrues quanto ao uso do equipamento, ressaltando, particularmente, a necessidade de ser quebrado o vidro para acesso e uso do hidrante e cuidados com relao aos estilhaos; e) Os abrigos devem ter rea para ventilao, com o objetivo de evitar o desenvolvimento de liquens e/ou fungos, igual a 10% da rea envidraada, na parte superior e inferior; f) Possuir afixado ao abrigo dispositivo para auxiliar no arrombamento da fechadura, de forma a se apresentar bem identificado; g) Ter drenagem, atravs de orifcios com pingadeiras, na parte inferior do abrigo; h) Deve possuir dispositivo ou permitir a sua abertura para manuteno ou vistoria. Art. 71 - Dispensa-se o uso de abrigo de mangueiras, quando na instalao existir o uso de mangueiras semi-rgidas, acondicionadas em carretel (axial) disposto em forma de roldana, fixada em suporte parede. SEO V Das linhas de mangueiras Art. 72 - As linhas de mangueiras, dotadas de juntas de unio, tipo Storz, no podero ultrapassar o comprimento mximo de 30 m. 1 - Quando o caminhamento mximo for de 30 m, as mangueiras devero ser em dois lances de tamanhos iguais. 2 - As mangueiras devero ser previstas de modo a no existirem reas brancas. 3 - As mangueiras devero resistir presso mnima de 8,5 Kg/cm2. Art. 73 - Os dimetros mnimos das mangueiras e os requintes a serem adotados nos esguichos obedecero aos valores: Risco Leve Mdio e Elevado Dimetro Mangueiras 38 mm (1 ) 63 mm (2 ) Dimetro requinte 13 mm (1/2) 25 mm (1)

Pargrafo nico Os esguichos para os riscos Mdio e Elevado podero ser do tipo vazo regulvel, dotado de haste coaxial. Art. 74 - As mangueiras devem ser flexveis, de fibra resistente umidade e com revestimento interno de borracha. Art. 75 - As mangueiras podero ser dotadas de esguicho de vazo regulvel, em substituio ao esguicho com requinte, desde que a presso residual, medida no esguicho, atenda s exigncias de presso mnima.

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Art. 76 - Em parques de armazenamento e/ou depsito de lquidos inflamveis com risco Mdio e Elevado, os esguichos devero ser do tipo vazo regulvel. Art. 77 - As mangueiras devero estar acondicionadas nos abrigos, de modo a facilitarem o seu emprego imediato. SEO VI Do hidrante de recalque Art. 78 - O hidrante de recalque ser localizado preferencialmente junto via pblica, na calada ou embutido em muros ou fachadas, observando-se as mesmas cotas para instalao dos hidrantes de parede. Pargrafo nico - O hidrante poder ser instalado junto via de acesso de veculos, via de circulao interna, de modo a ser operado com facilidade e segurana e em condies que lhe permitam a fcil localizao. Art. 79 - O hidrante de recalque ser dotado de vlvula angular com dimetro de 63 mm, dotado de adaptador RxS de 63 mm com tampo cego. 1 - O abrigo do hidrante de recalque dever ser em alvenaria de tijolos ou em concreto, com as dimenses mnimas de 0,50 x 0,40 x 0,40 m, dotado de dreno ligado canalizao de escoamento pluvial ou com uma camada de 0,05 m de brita no fundo, de modo a facilitar a absoro da gua, quando a ligao do dreno com a canalizao no puder ser efetuada. 2 - A borda superior do hidrante de recalque no pode ficar abaixo de 0,15 m da tampa do abrigo, e o hidrante dentro do abrigo, instalado em uma curva de 45, deve ocupar uma posio que facilite o engate da mangueira, no provocando quebra com perda de carga. 3 - A tampa do abrigo do hidrante de racalque ser metlica com as dimenses mnimas 0,40 x 0,30 m e possuir a inscrio INCENDIO. 4 - O hidrante de recalque poder ser instalado em um nicho (quando for em paredes), observando as dimenses de 0,40 x 0,50 x0,20 m, projetando a sada para frente; deve constar a inscrio incndio na viseira da porta em fibra de vidro, com eixo pivotante; deve dispor de dreno em pingadeiras. Art. 80 - Em edificaes residenciais proibido o uso de vlvula de reteno que impea a retirada de gua do sistema, atravs do hidrante de recalque. 1 - permitida a interligao de duas ou mais colunas em um nico hidrante de recalque, no caso de conjuntos residncias em blocos, desde que os reservatrios elevados se apresentem na mesma cota e com a mesma altura. 2 - Nas indstrias, um hidrante externo, tipo industrial - coluna, poder substituir o registro de recalque. SEO VII Da reserva tcnica de incndio Art. 81 - A reserva tcnica de incndio ser dimensionada de tal forma que fornea ao sistema uma autonomia mnima de 30 minutos. 1 - No dimensionamento da reserva tcnica de incndio, devero ser consideradas as seguintes vazes: a) Risco Leve - A vazo no hidrante mais favorvel, acrescido de 2 minutos por hidrante excedente a quatro: b) Risco Mdio e Risco Elevado - As vazes nos hidrantes mais desfavorveis, considerando em uso simultneo: 1) 1 Hidrante : quando instalado 1 hidrante;25

2) 2 Hidrantes: quando instalados de 2 a 4 hidrantes; 3) 3 Hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes; 4) Hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes; e acrescer 2 minutos por hidrantes excedente a quatro. 2 - Em edificaes de risco leve, a RTI mnima deve ser de 5000 L. 3 - A RTI, quando em reservatrio subterrneo, ser o dobro da previso para a do reservatrio elevado, para todas as classes de risco. Art. 82 - Admite-se o desmembramento da RTI em reservatrio elevado em clulas separadas com unidades equivalentes, desde que estas sejam interligadas em colar ou barrilete e abasteam o mesmo sistema. Pargrafo nico - Quando o Reservatrio for inferior e em clulas separadas, estas tero que ser desmembradas em unidades equivalentes. Art. 83 - Blocos de edificaes podero ter suas prumadas alimentadas por um nico reservatrio elevado (superior ou em Castelo dgua), desde que este comporte as RTI mnimas para cada um dos blocos. CAPTULO VII Instalaes de gs combustvel canalizado (Gs Centralizado) Art. 84 - As instalaes de Gs devero ser apresentadas em projeto de segurana contra incndios, constando no mesmo: locao, planta baixa e cortes; detalhes construtivos da canalizao (gambiarra, rede de distribuio interna primria e secundria), Abrigo dos Medidores Central de Gs; Esquema isomtrico (em escala ou cotado); Planilha de clculo para o dimensionamento das canalizaes e da Central de Gs. Art. 85 O Gs utilizado em aparelhos tcnicos de queima, como combustvel para fins industriais ou domsticos (produo de energia, aquecimento, coco, secagem de roupas, iluminao e outros), obedecer ao que preceitua este captulo. SEO I Tipo de Instalaes Art. 86 - As instalaes de Gs combustvel, para as edificaes referidas no captulo III, sero as do tipo apresentadas abaixo: I - Instalao Industrial: a que utiliza tanque de armazenamento com capacidade a um s consumidor e que se destina a atender o consumo mensal superior a 600 kg; II - Instalao Especial: aquela cujos recipientes tm a capacidade de carga individual no superior a 200 kg, podendo servir a um ou mais consumidores e que destinada a atender o consumo mensal at 600 kg; III - Instalao Coletiva: a que atender a vrios consumidores em conjunto, utilizando tanques fixos ou baterias de cilindros de 45 kg ou 90 kg; IV - Instalao Domstica: aquela cujos recipientes tm capacidade de carga individual no superior a 45 kg e que se destina a atender o consumo mensal at 200 kg. V - Instalao pblica: aquela cuja alimentao feita diretamente da rede de distribuio pblica. Pargrafo nico - As denominaes referidas nos itens anteriores, devem entender-se como instalao tipo, o que significa que uma indstria pode utilizar uma instalao domstica, do26

mesmo modo que um particular pode servi-se de uma instalao especial ou de quaisquer combinaes que satisfaam os demais requisitos. SEO II Central de gs Art. 87 - Central de gs a denominao dada ao local em que as instalaes - tipos so montadas para consumo. Art. 88 - A Central de Gs poder utilizar gs armazenado em tanques estanques (de superfcie ou subterrneo) ou em baterias de cilindros. 1 - Os tanques ou cilindros sero ligados rede de distribuio primria por meio de gambiarra que dispor de vlvulas de paragem de fecho rpido para cada bateria. 2 As Centrais que usarem cilindros, tero estes ligados ao tredolet, atravs de pigtail de cobre ou borracha, com dimetro aproximado de 6,4 mm. 3 - Em cada tredolet haver uma vlvula de reteno. Art. 89 - A central dever apresentar conjunto para controle e manobra. 1 - O detalhe construtivo do conjunto deve atender s seguintes caractersticas: a) O abrigo com as dimenses mnimas de 0,30 x 0,60 x 0,20m, devendo ser instalado a uma altura mnima de 1,00m do piso externo e sobreposto na prpria parede da central de gs; b) Dispor de aberturas para ventilao na parte inferir do abrigo e/ou nas laterais; c) Tampa do abrigo em vidro temperado com espessura mxima de 2mm, com os seguintes dizeres: EM CASO DE INCENDIO, QUEBRE O VIDRO E FECHE O REGISTRO, em letras nas cores amarelas e nas dimenses: trao com 0,5 cm e moldura com 2 x 3 cm; d) A tampa poder ser estanque ou com sistema de fechamento atravs de chaves; e) Admite-se o emprego de vidro comum na tampa do abrigo, desde que atenda aos requisitos: 1) atender as caractersticas e especificaes anteriores; 2) no possuir massa de vedao; 3) ser fixado somente em quatro pontos; 4) acrescentar a seguinte inscrio: CUIDADO VIDRO ESTILHAANTE, em letras nas cores amarelas e nas dimenses: trao de 0,2 cm e moldura 1 x 2 cm, sendo que o espao vertical dever ser maior entre textos. 2 - Neste abrigo devero ser instalados, de acordo com o fluxo de gs, as seguintes peas: a) Vlvula de 1 Estgio; b) Manmetro para controle da presso na rede primria de gs. O mesmo dever possuir graduao que permita uma leitura com preciso; c) Registro de Paragem (fecho rpido); d) T plugado, com reduo para , para teste de estanqueidade da canalizao. 3 - Para conjunto de edificaes: a) Quando no dispuser de central de GLP individual para cada bloco, ser exigida a instalao de um registro de fecho rpido com o mesmo dimetro da canalizao na rede primria de gs, localizado no acesso principal (hall ou circulao) de cada edificao, com boa visibilidade e fcil acesso; b) O abrigo com as dimenses mnimas de 0,30 x0,60 x 0,20m, para proteo do registro, ser instalado a 1,00 m do piso acabado e embutido na parede; c) Tampa em vidro temperado ou comum, com as mesmas caractersticas e especificaes do conjunto para controle e manobras, porm, com todas as letras nas seguintes dimenses: trao de 0,2 cm e moldura 1 x 2 cm.27

Art. 90 - A Central deve obedecer a um afastamento mnimo da projeo vertical do corpo da edificao, levando-se em considerao a quantidade de gs, de acordo com a tabela abaixo. Quantidade de GLP de 091 kg a 179 kg de 180 kg a 359 kg de 360 kg a 539 kg de 540 kg a 719 kg de 720 kg a 899 kg Afastamento mnimo 0,50 m 1,00 m 1,50 m 2,00 m 2,50 m

Pargrafo nico - Acima de 899 kg de GLP, para cada 180 kg excedente, ser exigido mais meio metro de afastamento. Art. 91 - A central no poder ser instalada em: I - Fossos de iluminao e ventilao; II - Garagens e subsolos; III - Cota negativa levando em considerao o logradouro pblico; IV - Local de difcil acesso. Art. 92 - No uso de caldeiras dever ser observado: I - Somente ser permitida a instalao de central de gs para caldeiras em edificaes residenciais transitrias e hospitalares. II - As caldeiras devem ser instaladas em edificaes prprias, apresentando as seguintes caractersticas: a) Distar no mnimo 1,00 da projeo vertical do corpo da edificao; b) Ter abrigo construdo em alvenaria; c) Apresentar espao interno que permita a circulao em torno do equipamento, de pelo menos 0,80 m; d) Possuir porta metlica com venezianas, devendo ter eixo vertical com sentido de abertura, obrigatoriamente, de dentro para fora; e) Apresentar sinalizao afixada porta em letras amarelas, nas dimenses: trao 2 cm e moldura de 10 por 14 cm, indicando: caldeira. III - Poder utilizar o gs acondicionado na central quando esta tiver sido dimensionada para esse fim; caso contrrio o gs a ser empregado na caldeira fica sujeito s presentes normas, quanto ao abastecimento. Art. 93 - A edificao que utilizar GLP com capacidade total inferior ou igual a 90 kg, no necessitar da respectiva central de gs, devendo ser observado: I - Cabine de proteo construda em alvenaria ou concreto; II - O local deve ser ventilado; III - Deve estar situado em cota igual ou superior ao nvel do piso onde o mesmo estiver situado; IV - Na porta deve possuir rea para ventilao; V - Recipiente deve ser instalado no lado externo da edificao; VI - Local de fcil acesso. Art. 94 - A central de gs no poder ser construda com um afastamento menor de que, 1,50 m de fossos ou ralos de escoamento de gua ou esgoto, de caixas de rede de luz e telefone, caixa ou ralo de gordura ou ventilao, da fossa, do sumidouro.

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Art. 95 - A Central que empregar tanques estanques, dever dispor de cerca protetora de tela galvanizada com 2,50 m de altura e com afastamento mnimo dos tanques, da ordem de 3 m para cada 600 kg de gs. Art. 96 - As centrais devero ser constitudas de 2 baterias, sendo uma ativa e outra reserva. Art. 97 - O dimensionamento de cada bateria dever ser feito em funo: I - Do somatrio das potncias nominais dos aparelhos tcnicos de queima; II - Do grau de simultaneidade; III - Nmeros de horas dirias de queima; IV - Dos nmeros de dias de uso; V - De acordo com a tabela de consumo (anexo B). Pargrafo nico - Permite-se a instalao independente de Central de Gs em unidade residencial e/ou comercial, quando a edificao possuir um pavimento ou for duplex. Art. 98 - A edificao que empregar GLP com capacidade total superior a 90 kg, dever dispor de abrigo para Central de Gs, seguindo as especificaes: I - Teto de concreto com 10 cm de espessura, com declividade mnima para escoamento de gua; II - As paredes devero ser do tipo corta-fogo, com tempo de resistncia igual a 4 horas, no podendo ser construda com tijolos vazados; III - As portas devero dispor, na parte inferior, de venezianas, com a distncia de 8 mm entre as placas, devendo ser de eixo vertical pivotante, abrindo no sentido do fluxo de sada com as dimenses de 0,90 x 1,70 m, com encaixe em quadro incombustvel; IV - As portas da central, quando de madeira, devero ter espessura mnima de 4,5 cm, com revestimento metlico de 1,0 cm, nas duas faces; V - Nas paredes laterais e frontais do abrigo, a cada metro linear devem haver aberturas para ventilao, preferencialmente cruzadas, ao nvel do piso e do teto, nas dimenses de 15 x 10 cm, devidamente protegidas por telas quebra-chamas, com malhas mnimas de 2,0 mm e mximas de 5,0 mm; VI - O piso do abrigo ter no mnimo 5,0 cm de espessura e ser em concreto; VII Os recipientes sero dispostos sobre estrado de madeira tipo grade; VIII Os abrigos tero altura mnima de 1,80 m, medida na parte mais baixa do teto, e largura com espao livre mnimo de 0,90 m; IX - Quando houver edificaes frontais, vizinhas Central, numa distncia inferior a 10 m, dever existir um muro com altura mnima de 2 m, na extrema entre a edificao e a Central; X - A Central no poder ser edificada em locais onde o piso fique em desnvel, e os cilindros fiquem instalados em rebaixos, nichos ou recessos abaixo do nvel externo. Art. 99 - Dever ser afixada no abrigo da Central a inscrio CUIDADO CENTRAL DE GS, de forma legvel (letras na cor preta sobre fundo amarelo). Pargrafo nico - Nas centrais, com tanques estanques, devero existir, presos tela, cartazes com a inscrio CUIDADO CENTRAL DE GS, observadas as mesmas caractersticas previstas para o abrigo dos transportveis. Art. 100 - A proteo por extintores no abrigo da Central, dever ser feita conforme quadro abaixo, de acordo com a capacidade extintora (CE):

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Quantidade de GLP - At 360 Kg - De 361 kg at 720 kg - De 721 kg at 1080 kg

Total de CE 01 02 03

1 - A partir da 1.081 kg de gs, para cada 360 kg excedente, ser exigido mais 01 CE. 2 - As CE que protegem a Central de GLP no podem ficar a descoberto. Art. 101 - A cada 5 metros de comprimento do abrigo da Central, sero exigidas, no mnimo, duas portas, com as dimenses e caractersticas j especificadas, instaladas preferencialmente em pontos diferentes. Art. 102 - O abrigo da Central no poder ter sua(s) porta(s) voltada(s) para a projeo vertical da edificao, quando a menos de 10 m de distncia. Pargrafo nico - No poder, tambm, ser construda de modo a oferecer riscos edificao de terrenos vizinhos ou vias pblicas. Art. 103 - No podem ser colocadas as aberturas de ventilao que, em relao ao piso externo e outros ambientes, comprometerem a segurana da edificao, quer por acmulo de gs ou por pontos de ignio. Art. 104 - A Central que dispuser de iluminao artificial dever atender aos requisitos: I - Ter a instalao prova de exploso; II - Ter os interruptores instalados em local externo edificao. Art. 105 - Quando houver compartimentao na Central de GLP em mais de uma clula, somente sero consideradas como independentes se: I - As clulas forem separadas por parede corta-fogo, cega, com resistncia mnima ao fogo de 4 horas; II - No possurem capacidade total inferior a 360 kg; III - Cada clula possuir porta independente e de fcil acesso; IV - As portas no podero ficar no mesmo alinhamento. V - O nmero de capacidades extintoras, quando tratar-se de centrais compartimentadas, feito para a soma total da quantidade de GLP. SEO III Da canalizao de gs Art. 106 - Para a execuo das redes de instalao de gs, so admitidos os seguintes tipos de materiais: I - Tubos de conduo de ao, com ou sem costura, preto ou galvanizado; II - Tubos de conduo, com ou sem costura, preto ou galvanizado, classe mdia; III - Tubos de conduo de cobre, com ou sem costura; IV - Tubos de conduo de lato, sem costura; V - Conexes de ferro malevel, preto ou galvanizado; VI - Conexes de ao forjado; VII - Conexes de cobre; VIII - Mangueiras flexveis de PVC, desde que se destinem ligao de fogo, forno, aquecedores e secadoras. Pargrafo nico - Os mesmos devero atender s especificaes das respectivas Normas.

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Art. 107 - Os dimetros nominais admitidos, referidos dimenso interna para tubo rgido e a externa para o tubo semi-rgido sero: I - Tubulao exposta: aproximadamente 9,5 mm; II - Tubulao embutida: aproximadamente 12,7 mm. Art. 108 - As ligaes da prumada e demais ligaes, sero feitas com o emprego de roscas, flanges, soldas de fuso ou brasagem, com material de fuso acima de 540 C. Art. 109 - Nos tubos semi-rgidos, as ligaes devem ser feitas com emprego de conexes soldadas ou sobrepostas. Pargrafo nico - Para canalizao com dimetro menor ou igual a 1, quando as ligaes forem feitas atravs de soldas, dever ser acrescido em o dimetro da mesma. Art. 110 - Tubos semi-rgidos embutidos sero revestidos com tubos rgidos de ao, com a proteo contra danos por agentes fsicos. Pargrafo nico - Nos pontos terminais dos tubos de revestimento que se situam no interior das edificaes, sero obliterados os espaos compreendidos entre eles e os tubos condutores de gs, a fim de impedir, efetivamente a conduo para o interior das edificaes. Art. 111 - Somente devem ser empregados tubos sem rebarbas externas e sem defeitos de estruturas e de roscas. Art. 112 - As roscas devem ser cnicas ou macho-cnica e fmea paralela e a elas aplicado um vedante, tal como fita pentatetrafluor etileno, ou ainda vedantes compatveis com o gs combustvel, no sendo permitido o uso de fios de cnhamo. Art. 113 - As canalizaes no podem passar em: I - Dutos de lixo, de ar condicionado, da guas pluviais; II - Reservatrios de gua; III - Incineradores de lixo; IV - Poos de elevadores; V - Compartimentos de equipamentos eltricos VI - Subsolos ou pores com p direito inferior 1,20 m, entre-pisos, tetos rebaixados ou qualquer compartimento de dimenses exguas; VII - Compartimentos no ventilados; VIII - Compartimentos destinados a dormitrios; IX - Poos de ventilao capazes de confinar o gs proveniente de eventual vazamento; X - Qualquer vazio ou parede contgua a qualquer vo formado pela estrutura ou alvenaria, mesmo que ventilado; XI - Ao longo de qualquer tipo de forro falso, salvo se for ventilado por encamisamento, cuja dimenso seja igual ou superior a 50 mm do dimetro da rede de gs; XII - Pontos de captao de ar para sistemas de ventilao; XIII - Dutos de ventilao. Art. 114 -A rede de distribuio no deve ser embutida em tijolos vazados ou outros materiais que permitam a formao de vazios no interior da parede. Art. 115 - A ligao dos aparelhos de utilizao deve ser feita por meio de conexes rgidas, interpondo-se um registro do tipo fecho rpido a cada aparelho, em local de fcil acesso; e a rede de modo a permitir isolar-se ou retirar-se o aparelho sem a interrupo do abastecimento de gs aos demais aparelhos da instalao predial. Quando o aparelho de utilizao for deslocvel, ou a31

ligao for submetida a vibraes, permitido, o uso de mangueiras flexveis, para a ligao, desde que: I - A mangueira permanea com as suas extremidades rigidamente fixadas por braadeiras metlicas; II - Tenha no mximo os seguintes comprimentos: 0,8 m, quando para uso de residncia; III - Ter dimetro de 9,3 mm aproximadamente e suportar a presso entre 0,02 a 0,03 2 Kg/cm ; IV - Haja um registro de fcil acesso na parte terminal da tubulao rgida; V - O material da mangueira atenda s especificaes desta Norma; VI - A mangueira no atravesse paredes, pisos ou outras divises do compartimento, permanecendo suas extremidades no mesmo local ou compartimento em que for empregada. Art. 116 - Os terminais de canalizao, destinados ligao dos aparelhos tcnicos de queima, sero afastados da parede, pisos ou forros da edificao. Art. 117 - Os terminais devem projetar-se no mnimo 5,0 cm acima dos pisos terminados, no sendo ocupados, nessas medidas, as roscas ou flanges de ligao; e, no mnimo 3,0 cm fora das paredes ou forros terminados, de modo a permitir uma operao desembaraada de ferramentas adequadas para a ligao dos aparelhos. Art. 118 - Toda a canalizao dever ser suportada adequadamente, de modo a no ser movida acidentalmente da posio em que for instalada. Pargrafo nico - A canalizao no deve passar por pontos que as sujeitem a tenses inerentes estrutura da edificao. Art. 119 - As canalizaes no podem servir de apoio e devem ser dispostas de forma tal que as gotas de gua de condensao de outras redes no possam afet-las. Art. 120 - As bifurcaes de redes distribuidoras devem ser dispostas de modo a ser interceptadas isoladamente. Art. 121 - As canalizaes s podero ser cobertas pela alvenaria depois de convenientemente testadas. Art. 122 - Redes internas acabadas, mas ainda no ligadas, ou postas fora de funcionamento, devem ser vedadas em todas as extremidades de entrada e sada de gs, por intermdio de Caps ou Plugs. Art. 123 - As canalizaes devem: I - Ser perfeitamente estanques; II - Ter um caimento de 0,1% no sentido do ramal geral de alimentao; III - Ter um afastamento mnimo de 0,30 m das tubulaes de outra natureza e dutos de cabo de eletricidade; IV - Ter um afastamento das demais tubulaes de gs igual a, no mnimo, um dimetro da maior das tubulaes contguas; V - Ter um afastamento, no mnimo, de 2,0 m de pra-raios e seus respectivos terras. Art. 124 - As canalizaes podero circundar externamente os poos de elevadores e/ou pontos semelhantes. Art. 125 - As canalizaes no podero ser embutidas em paredes ou lajes de caixas dgua; no podero ficar em contato com dutos de ar condicionado ou ventilao.32

Art. 126 - As canalizaes, quando se apresentarem expostas, devero ser pintadas em cor de alumnio. Art. 127 - As canalizaes instaladas em locais com possvel probabilidade de ataque s mesmas (piso, solos), devero sofrer um tratamento especial, de acordo com as caractersticas do local onde forem instaladas. SEO IV Do dimensionamento das canalizaes Art. 128 - A potncia nominal de cada aparelho de utilizao a ser empregada nos clculos deve ser fornecida pelo fabricante do aparelho e registrado em projeto. Pargrafo nico - Na falta de registro de potncia nominal, sero adotados os valores da tabela, abaixo relacionados:

Tabela 1 - Potncias Nominais dos aparelhos de utilizao. Aparelho de Utilizao Aquecedor de gua Fogo Forno de fogo Forno de parede Banho-maria Chapa Secadora Modelos Residenciais (Kcal/min) 380 35 cada queimador 45 80 100 Modelos Comerciais (Kcal/min) 120 cada queimador 120 120 120 -

Art. 129 - O dimensionamento da rede de distribuio interna feito em funo da potncia nominal dos aparelhos de utilizao ligados rede. Art. 130 - Cada trecho da canalizao ser dimensionado computando-se a soma das potncias nominais dos aparelhos por ele servido, obtendo-se na tabela do anexo C a potncia a ser adotada para determinao do dimetro. Pargrafo nico - As instalaes de consumidores industriais, comerciais e institucionais exigem estudo especfico que pode levar ao uso de potncias adotadas superiores s apresentadas na tabela 1; estas sero analisadas segundo as prprias caractersticas. Art. 131 - O dimensionamento da rede secundria feito em funo do valor da potncia computada e do comprimento da tubulao em que se est considerando. Com estes valores entramos na tabela do anexo D. Art. 132 - Os trechos de tubulaes que alimentam todos os aparelhos de utilizao de uma mesma economia, no podem ser dimensionados para uma potncia inferior a 500 Kcal/min (potncia computada). Art. 133 - O comprimento considerado em cada trecho que se est calculando expresso em nmeros inteiros de metros, sendo a aproximao feita para mais.

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Art. 134 - Nos dimensionamentos se poder usar interpolaes lineares, com o fim de reduzir determinados dimetros. Art. 135 - A perda de carga mxima admitida para toda a rede interna igual a 15 mm H2O. Art. 136 - O dimensionamento da rede primria feito em funo da frmula:

C = 0,018 . W .

D5 1+ 9,15 + 0,0118 xD D

H L

Sendo que foi considerado: I - O valor do poder calorfico do gs de referncia de 9000 Kcal/m3. II - Densidade do gs de referncia - 0,6 III - C = consumo ou soma das potncias nominais dos aparelhos de utilizao abastecidos pelo trecho da rede. IV - D = dimetro em cm. V - H = perda de carga mxima admitida em mm H2O. VI - L = comprimento do trecho da tubulao em m. 9000 VII - W = ndice de woobe. W = 0,6 VIII - Arbitra-se um valor para o dimetro da canalizao e calcula-se o consumo (C). Com o resultado do consumo, faz-se uma comparao com o valor de consumo obtido na tabela do anexo C. Se o valor calculado for menor do que o obtido, refaz-se os clculos at quando o valor calculado for igual ou maior do que o encontrado. SEO V Dos Abrigos de Medidores Art. 137 - As instalaes prediais devem dispor de abrigos de medidores. Art. 138 - A localizao dos abrigos de medidores dever obedecer s seguintes condies: I - Estar situado em rea comum; II - Possuir fcil acesso; III - No podem ser instalados em compartimentos que tenham outras destinaes; IV - No poder ser instalado em escada, nem em seus patamares, podendo, no entanto, ser instalado em compartimento a nvel dos patamares, respeitando a letra anterior; V - No podero ser instalados na antecmara e/ou nas sadas de emergncias. Art. 139 - no interior dos abrigos s podem ser instalados os registros de corte do tipo fecho rpido, os reguladores e os medidores. Pargrafo nico - Quando houver iluminao artificial, esta dever ser prova de exploso. Art. 140 - Os medidores de um pavimento devem estar racionalmente agrupados e no menor nmero de locais possveis. Pargrafo nico - A locao de um grupo de medidores deve ser semelhante para todos os pavimentos, devendo os grupos homlogos ser alimentados por uma nica prumada.34

Art. 141 - As portas dos abrigos dos medidores no podero dispor de sistema de fechamento que impea, dificulte ou retarde qualquer acesso aos registros de corte de fornecimento. Art. 142 - Os abrigos dos medidores devero possuir sinalizao na porta; e, nos medidores, a identificao da unidade a que esto servindo. Art. 143 - Os abrigos devero apresentar as dimenses mnimas para um medidor de 0,60 x 0,60 x 0,20 m. 1 - Para cada medidor a mais instalado na posio horizontal ser acrescido 0,30 m. 2 - Para cada medidor a mais instalado na posio vertical ser acrescido 0,40 m. 3 - Os abrigos devero estar instalados entre cotas de 0,20 a 1,60 m, tendo como referencial o piso acabado. 4 - Quando a edificao no possuir medidor, as dimenses mnimas do abrigo para a instalao de um regulador de 2 estgio sero: 0,20 X 0,40 X 0,20 m. Art. 144 Os abrigos devem apresentar as tampas das caixas devidamente ventiladas, observando-se uma rea equivalente a um dcimo de sua rea. A rea ventilada deve ser apresentada em forma de venezianas, na parte inferior. Art. 145 - A entrada da canalizao de gs nos abrigos de medidores dever ser feita pela parte superior. Art. 146 - A alimentao para as economias dever ser feita pela parte inferior dos abrigos de medidores.

SEO VI Das vlvulas reguladoras Art. 147 - Na rede de distribuio externa, prximo gambiarra, na rea de armazenamento, deve haver uma vlvula de 1 estgio (de alta presso), dotada de manmetro e que dever ser regulada entre 0,35 a 1 Kg/cm2. Art. 148 - No abrigo do(s) medidor(es) ser instalado, entre o registro de corte do tipo fecho rpido e o medidor, outra vlvula reguladora, a de 2 estgio que regular a presso do gs para os limites 0,02 a 0,03 Kg/cm2. Art. 149 - No se permite a utilizao de presso superior a 1,3 Kg/cm2 no interior das instalaes. Art. 150 - quando a presso de sada do recipiente de gs for igual a do aparelho tcnico de queima, poder ser usada a vlvula de estgio nico. Pargrafo nico - Quando o aparelho de utilizao tiver um consumo at 240,8 kcal/mim de gs, pode-se utilizar a vlvula de estgio nico devendo obedecer a tabela abaixo, onde os comprimentos mximos da tubulao do regulador at o aparelho, sero: I - Tubo de cobre 3/8 - no mximo at 03 m II - Tubo de ao - no mximo at 15 m III - Tubo de ao - no mximo at 30 m

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SEO VII Adequao de ambientes Art. 151 - As dependncias que contiverem somente fogo e forno, devem possuir uma rea total til de ventilao permanente de, no mnimo, 200 cm2, observando o seguinte: I - Uma superior, comunicando-se diretamente para o exterior da edificao ou para o poo de ventilao, situada a altura mnima de 1,50 m em relao ao piso acabado; II - Outra inferior, situada at o mximo de 0,80 m de altura em relao ao piso do compartimento. A abertura inferior deve possuir uma rea de 25% e 50% da rea total das aberturas; III - As aberturas de ventilao, quando providas de grades venezianas ou equivalentes, devem oferecer uma rea til de ventilao especificada anteriormente; IV - As venezianas devem ter uma distncia mnima de 8 mm entre as placas. Art. 152 - Banheiros, salas e dormitrios no podem receber aparelhos de aquecimento a gs em seu interior. Art. 153 - As cozinhas podem receber aquecedores da gua a gs, desde que atendam as seguintes condies: I - A somatria das capacidades dos equipamentos no exceda a 320 Kcal/min; II - O volume no seja inferior a 10 m3; III - O aquecedor no pode ser instalado acima de fogo; IV - A rea de ventilao total da cozinha seja no mnimo de 600cm2 obedecendo s condies para a ventilao anterior. V - No estejam conjugados com sala/dormitrio. Art. 154 - Nas reas de servio podem ser instalados aquecedores de gua desde que atendam s seguintes condies de volume de ar: Volume (m3) Menor que 3,5 3,5 a 6 6a8 8 a 12 12 a 16 Mais de 16 Capacidade mxima (Kcal/min) Proibido a instalao 75 150 200 300 400

1 - O volume da cozinha pode ser somado ao da rea de servio, para efeito de clculo de volume, somente se existir ventilao permanente mnima de 200 cm2, atendendo ao item II do Art. 151, em sua divisria. 2 - A rea de ventilao total da rea de servio seja, no mnimo, 600 cm2 e obedea s condies citadas no item I do Art. 151. Art. 155 - Os aquecedores de gua no podem ser instalados no interior de boxes, nem to pouco acima de banheiras com chuveiros. Pargrafo nico - Excetuam-se os chuveiros com aquecimento a gs com potncia nominal inferior a 75 Kcal/min, quando os queimadores destes estiverem a uma altura superior a 10 cm em relao altura mxima da divisria ou cortinas do box ou da banheira e que tenham certificado de qualidade ou marca de conformidade. Art. 156 - Quando os queimadores dos aparelhos forem hermeticamente isolados do ambiente onde esto instalados, recebendo do exterior o comburente necessrio combusto e36

expelindo os produtos de combusto para o exterior, no so aplicadas as exigncias dos artigos anteriores. Pargrafo nico - Os aparelhos isolados do ambiente devem ficar fora da projeo que passa por basculantes e janelas. Art. 157 - Todo aquecedor deve possuir chamin individual com tiragem natural. Art. 158 - Aos aparelhos que j possuam incorporados dispositivos para o estabelecimento do equilbrio aerodinmico entre a corrente de menor densidade e o ar exterior, dispensa-se a construo de defletor. Art. 159 - A exausto de todo aquecedor deve possuir um defletor, ligando a chamin primria secundria; o defletor deve possuir as dimenses conforme grfico, constante no anexo H. (em mm). A B C D E F G H I J K L M 75 57 137.5 175 95 17.5 110 75 37.5 62.5 17.5 37.5 57.5 100 100 180 237.5 125 251 50 100 50 67.5 25 50 75 125 125 235 270 132.5 57.5 200 125 57 100 22.5 60 57.5 150 150 292 300 140 47.5 255 150 62.5 112.5 67.5 100 100 200 200 394 395 177.5 67.5 330 20